revisão Qual é a melhor via de parto para o feto a termo em apresentação pélvica? What is the best mode of delivery for full-term fetus in breech presentation? Ernesto Antônio Figueiró-Filho1 Ili Breda2 Lílian Rezende Coelho2 Palavras-chave Apresentação pélvica Cesárea Parto normal Saúde materno-infantil Keywords Breech presentation Cesarean section Natural childbirth Maternal and child health Resumo A apresentação pélvica é a segunda apresentação mais comum nos fetos a termo. Existem muitas discrepâncias em relação à conduta frente à apresentação pélvica, tanto em respeito à versão cefálica externa quanto à via de parto. Este estudo de revisão sistemática, realizado entre março e maio de 2010, selecionou artigos de acordo com o nível de evidência baseado na classificação da Associação Médica Brasileira. Estudos que compararam a cesárea eletiva com o parto vaginal em gestações a termo em apresentação pélvica observaram que a morte perinatal ou neonatal ou a morbidade neonatal grave reduziram com a cesárea eletiva. Outros estudos encontraram uma alta incidência de deficiência infantil pós-natal em crianças nascidas depois de um trabalho de parto e os nascidos por cesariana eletiva e que estavam em apresentação pélvica. Nos casos com apresentação pélvica bem selecionados para o parto vaginal, a morbidade fetal não foi significativamente alta, e a morbidade materna diminuiu significativamente. Estudos mostram pior evolução neonatal nos partos vaginais quanto ao índice de Apgar ao nascimento. Concluiu-se que uma política de cesárea programada em comparação com o parto vaginal programado, se associa com uma diminuição da mortalidade perinatal ou neonatal e/ou morbidade neonatal, à custa de um leve aumento da morbidade materna em curto prazo. Abstract The breech is the second most common presentation in fetuses at term. There are many discrepancies in relation to conduct front of breech presentation, both in respect to external cephalic version on the delivery route. This systematic review conducted between March and May 2010 selected items according to the level of evidence-based classification of the Brazilian Medical Association. Studies that compared elective caesarean section with vaginal delivery in term pregnancies in breech presentation observed that perinatal or neonatal death or severe neonatal morbidity decreased with elective caesarean section. Other studies found a high incidence of infant postnatal disabilities in children born after a labor and those born by elective cesarean delivery and who were in breech presentation. In cases with well-selected breech presentation for vaginal delivery, fetal morbidity was not significantly high, and maternal morbidity decreased significantly. Studies have shown worse outcomes in vaginal deliveries as neonatal Apgar score at birth. We concluded that a policy of planned cesarean section compared with planned vaginal delivery is associated with a decrease in perinatal mortality or neonatal and/ or neonatal morbidity, the expense of a slight increase in short-term maternal morbidity. Doutor em Tocoginecologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) – Ribeirão Preto (SP), Brasil; Professor Adjunto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) – Campo Grande (MS), Brasil 2 Acadêmicas da Faculdade de Medicina da UFMS – Campo Grande (MS), Brasil Endereço para correspondência: Ernesto Antônio Figueiró-Filho – Rua Nagib Ourives, 175 – Carandá Bosque I – CEP 79032-424 – Campo Grande (MS), Brasil – e-mail: [email protected] 1 Figueiró-Filho EA, Breda I, Coelho LR Introdução A apresentação pélvica é a segunda apresentação mais comum nos fetos a termo, correspondendo a 3,3% das gestantes com 37 semanas ou mais1(B). Entre os fatores que se têm associado a apresentação pélvica se incluem: nuliparidade, parto prévio em apresentação pélvica, anormalidades uterinas, pelve estreita, uso de anticonvulsivantes, placenta prévia, placenta baixa implantada, oligodrâmnio ou polidrâmnio, pernas fetais extendidas, gestação múltipla, parto pré-termo, cordão umbilical curto, diminuição da atividade fetal, retardo de crescimento intrauterino, anomalias fetais e morte fetal. Existem muitas discrepâncias em relação à conduta frente à apresentação pélvica, tanto em respeito à versão cefálica externa quanto à via de parto2(A). A interpretação dos estudos observacionais que compararam os resultados de um parto pélvico vaginal e um parto na apresentação cefálica é confundida pelo fato de que a apresentação pélvica, por si só parece ser marcador de mal prognóstico perinatal3(A). O parto pélvico por via vaginal é um parto de dificuldades crescentes e exige que na sua assistência estejam presentes um obstetra experiente, anestesista e neonatologista, e que as parturientes sejam bem selecionadas quando se opta pela via vaginal. Devido a essa dificuldade, durante muito tempo sua classificação como melhor via de parto foi controversa1,4(B). A cesárea de rotina na apresentação pélvica é largamente realizada. No entanto, desfechos ruins após o nascimento de bebê, por meio de parto cesáreo pélvico, podem resultar mais frequentemente de condições subjacentes que levam à apresentação pélvica do que de lesões durante o parto. Sendo assim, embora não haja consenso na literatura, o parto cesáreo vem sendo realizado com mais frequência já há alguns anos1,3,5(A). Considerando a grande importância do tema proposto para a saúde materno-fetal, fez-se necessária a realização de revisão sistemática como fonte de orientação aos obstetras para seguimento das gestações em apresentação pélvica. Metodologia Estudo de revisão sistemática na qual se realizou busca nos sites da Cochrane, Bireme, SciELO, PubMed, utilizando as palavras-chaves: “parto pélvico”, “apresentação pélvica”, “vias de parto”, “peso fetal” e “apresentação pélvica”; e “parto na apresentação pélvica”. Durante o período de busca, de março a junho de 2010, foram encontrados 44 artigos; destes, foram selecionados 17, sendo 6 revisões sistemáticas, 2 meta-análises e 9 estudos observacionais a respeito do assunto. Optou-se apenas por utilizar artigos de níveis de evidência A e B. A classificação dos níveis de evidência para categorização dos trabalhos citados 652 FEMINA | Dezembro 2010 | vol 38 | nº 12 na revisão foi baseada na classificação proposta pela Associação Médica Brasileira como citado a seguir: A- Estudos experimentais ou observacionais de melhor consistência (meta-análises ou ensaios clínicos randomizados). B- Estudos experimentais ou observacionais de menos consistência (outros ensaios clínicos não randomizados ou estudos observacionais ou estudos caso-controle). C- Relatos ou séries de casos (estudos não controlados). D- Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em consensos, estudos fisiológicos ou modelos animais. Discussão Ensaios clínicos randomizados que compararam a cesárea eletiva com o parto vaginal em gestações únicas de termo em apresentação pélvica observaram que a morte perinatal ou neonatal (excluindo anomalias fetais) ou a morbidade neonatal grave reduziram com a cesárea eletiva [risco relativo (RR) 0,33; intervalo de confiança de 95% (IC95%): de 0,19 a 0,56], porém essa redução foi menor em países com taxas nacionais altas de mortalidade perinatal. Além disso, a cesárea eletiva associou-se a um aumento pequeno na morbidade materna em curto prazo (RR: 1,29; IC95%=1,03-1,61) e, após três meses do parto, as mulheres alocadas para submeter-se à cesárea eletiva relataram menos incontinência urinária (RR: 0,62; IC95%=0,41-0,93); mais dor abdominal (RR: 1,89; IC95%=1,292,79); e menos dor perineal (RR: 0,32; IC95%=0,18-0,58)5(A). Outros estudos encontraram uma alta incidência de deficiência infantil pós-natal em casos de apresentação pélvica de feto único a termo (19,4%), tanto para as crianças nascidas depois de um trabalho de parto como para os nascidos por cesariana eletiva6(A). Portanto, os resultados poucos satisfatórios após um parto vaginal em apresentação pélvica pode ser devido aos quadros clínicos subjacentes que causam esse tipo de apresentação e não a danos durante o parto3(A). A atenção durante o trabalho de parto, os métodos de parto empregados e a competência dos auxiliares de parto também podem influenciar sobre o resultado. Em uma revisão de dois estudos clínicos randomizados e sete estudos de coorte, a diferença no risco de lesão perinatal ou morte entre o parto vaginal e a cesárea programada foi de 1,1%3,7(A). Nos casos com apresentação pélvica bem selecionados para o parto vaginal, a morbidade fetal não foi significativamente alta, e a morbidade materna diminuiu de forma importante8(B). Em um estudo de coorte do tipo retrospectivo, estudaram-se 843 partos assistidos em unidades obstétricas e se avaliou que apresentações anômalas (qualquer outra que não a cefálica fletida) foram reconhecidas como fator de risco para cesariana. Neste estudo, a apresentação pélvica foi revelada como fator de risco para cesariana. A maior incidência de cesariana na apresentação pélvica tem Qual é a melhor via de parto para o feto a termo em apresentação pélvica? sido justificada pelo maior risco perinatal, visto que outros estudos caracterizaram maior morbidade e mortalidade perinatal quando a apresentação pélvica foi conduzida pela via vaginal9(B). Baseando-se em um estudo descritivo e exploratório, constatou-se que as indicações médicas mais frequentes para realizar cesárea foram a cesárea anterior, seguida por sofrimento fetal e apresentação pélvica10(B). Em um estudo para avaliar a associação entre idade gestacional, peso e valor de Apgar em recém-nascidos extraídos em apresentação pélvica, foi analisada a morbimortalidade materna e neonatal de 343 gestações. A morbidade materna neonatal nos casos atendidos por cesárea foi baixa, independentemente da apresentação pélvica, e não houve mortalidade. O resultado perinatal dos atendidos por via vaginal com apresentação pélvica completa e incompleta não mostraram diferenças em relação aos atendidos por cesárea11(B). Porém, estudos recentes mostram pior evolução neonatal nos partos vaginais quanto ao índice de Apgar ao nascimento, relatando aumento em até três vezes na incidência de nota menor que sete nessa via de parto1(B). Em relação à apresentação pélvica e cefálica, após avaliar os resultados obstétricos e perinatais em casos de fetos em apresentação pélvica, a termo, nascidos de pacientes com partos vaginais prévios, comparando-os a fetos a termo, em apresentação cefálica; os resultados permitiram concluir significativas diferenças para as seguintes variáveis: peso do recém-nascido (3.091±538 versus 3.250±497; p<0,01), parto vaginal (63,8 versus 95,0 por cento; p<0,0001), cesárea (36,2 versus 5,0%; p<0,0001) e índice de Apgar <4 e <7 no primeiro minuto (p<0,0001)12(B). Em 1994, realizou-se no Canadá um workshop com o objetivo de desenvolver um protocolo para critérios de seleção de mulheres com apresentação pélvica no termo, para se planejar um parto vaginal e se fazer seguimento intraparto das mulheres em que essa via de parto pode ser considerada. Secundariamente, essa reunião planejou a realização de um ensaio clínico randomizado incluindo mulheres com apresentação pélvica no termo, comparando cesárea eletiva com parto vaginal em mulheres selecionadas. Os resultados desse consenso mostraram que paridade e idade das mulheres não devem ser critérios de exclusão para parto vaginal. Por outro lado, hiperextensão da cabeça e peso fetal estimado superior ou igual a 4.000 g devem ser critérios para a realização de parto cesárea13(A). Tradicionalmente, a prematuridade associada à apresentação pélvica é uma indicação para parto cesáreo, proporcionalmente pelo maior volume do polo cefálico em relação ao pélvico em idades gestacionais precoces. O limite de idade gestacional ou de peso fetal estimado em que a cesárea teoricamente traria benefícios em termos de saúde perinatal é bastante discutível e controverso. É conhecida, entretanto, a tendência de se permitir parto vaginal em fetos pélvicos muito pequenos e/ou muito prematuros14(A). Acredita-se na possibilidade de redução da apresentação pélvica ao parto e no risco de cesárea, através da versão cefálica externa (rotação manual do feto pelo abdome da mãe). Artigo de revisão, em que se avaliaram cinco estudos incluindo no total 392 mulheres para avaliar os efeitos do manejo postural na apresentação pélvica no final da gestação, não encontrou diferença de efeito da versão cefálica externa sobre a taxa de nascimentos em apresentação pélvica, tanto no subgrupo em que foi tentado a versão como no grupo em geral (RR: 0,95; IC95%=0,81-1,11). Também não houve diferenças em relação à cesárea e aos escores de Apgar inferiores a sete no primeiro minuto15(A). Recomendações finais A incidência de cesariana vem crescendo ao longo do tempo desde o início do século, quando era de 0,6% na Maternidade de Chicago em 1910, sofrendo um aumento de cinco vezes (3%) em 1928. Em anos subsequentes aumentou de forma dramática nos Estados Unidos da América, elevando-se de 4,5% em 1965 para 16,5% em 1980, e atingindo o máximo de 24,7% em 1988, o que não foi acompanhado por todos os países9(B). Após estudo de revisão, concluiu-se que uma política de cesárea programada em comparação com o parto vaginal programado conforme protocolo clínico, para apresentação pélvica de feto único a termo, se associa com uma diminuição da mortalidade perinatal ou neonatal e/ou morbidade neonatal, à custa de um leve aumento da morbidade materna em curto prazo2,3(A). Comparando o risco de morte materna, segundo o tipo de parto, vários estudos nacionais e internacionais revelam maior morbimortalidade materna entre as mulheres submetidas à cesárea, devido a infecções puerperais, acidentes e complicações anestésicas16(B). Para reduzir os problemas associados com o parto em apresentação pélvica, pode-se considerar uma política ativa de versão cefálica externa a termo. Em segundo lugar, os partos por cesárea em apresentação pélvica podem demorar para que haja a versão espontânea. A tentativa da versão cefálica externa reduz a possibilidade de apresentação pélvica no parto, porém nem sempre há êxito2(A). O permanente ensino e treinamento dos especializandos na seleçao dos casos para a via vaginal, a conduçao criteriosa e monitorada do parto transpélvico com uso das manobras de auxílio, quando necessárias, representam a mais importante contribuiçao do obstetra para minimizar o trauma fetal17(B). Em pacientes selecionados e com médicos treinados para esse fim, o parto vaginal é uma boa opção, porém deve-se informar as mulheres dos riscos do parto vaginal em apresentação pélvica8(B). Após análise dos 17 artigos selecionados, 6 artigos que comparam a melhor via de parto para o feto em apresentação FEMINA | Dezembro 2010 | vol 38 | nº 12 653 Figueiró-Filho EA, Breda I, Coelho LR pélvica concluíram ser a cesárea a melhor forma de resolução da gestação. Sete artigos também indicaram a cesárea como melhor via de parto, porém de forma indireta, devido à inespecificidade para comparar as vias de parto. Apenas um artigo foi conclusivo a respeito de o parto vaginal ser a melhor via de parto para o feto pélvico. Três artigos concluíram ser indiferente em relação ao parto vaginal ou cesárea na resolução da gestação de fetos em apresentação pélvica (Tabela 1). A persistência no ensino e treinamento prático da assistência ao parto na apresentação pélvica é de fundamental importância, pois existem casos de urgência/emergência obstétrica a exemplo da gestante admitida em período expulsivo, ou o segundo gemelar que muda de apresentação. Em tais situações a técnica de nascimento é muito semelhante a da cesárea em que o feto está em apresentação pélvica, levando a um desfecho favorável da gestação. Tabela 1 – Análise de estudos a respeito da melhor via de parto para o feto em apresentação pélvica Autores Ano Tipo de estudo Evidência Conclusão Faúndes et al. 1991 observacional B inconclusivo Hannah 1994 revisão sistemática A inconclusivo Gifford et al.7 1995 meta-análise A indiferente Danielian et al. 1996 meta- análise A indiferente Silva Filho 1996 observacional B cesárea Neri et al.8 1997 observacional B parto vaginal Hofmeyer14 1997 revisão sistemática A inconclusivo Aquino et al.4 2000 observacional B inconclusivo 11 2001 observacional B indiferente Hofmeyer et al. 2001 revisão sistemática A cesárea Cunha9 2002 observacional B cesárea Oliveira et al. 2002 observacional B cesárea Madi et al. 2004 observacional B inconclusivo Bernardes et al.1 2005 observacional B cesárea Hofmeyer 2008 revisão sistemática A inconclusivo Hofmeyer et al.3 2008 revisão sistemática A cesárea Hofmeyer et al. 2008 revisão sistemática A inconclusivo 16 13 6 17 Vázquez et al. 5 10 12 15 2 Indiferente: indica que não houve diferenças na conclusão do autor em relação à melhor via de parto ser cesárea ou parto vaginal, demonstrando a necessidade de estudos mais consistentes em relação ao assunto. Inconclusivo: indica que os artigos avaliados não são específicos no estudo comparativo entre as melhores vias de parto, porém, citam as vantagens e desvantagens de cada via de parto, indicando que a cesárea é a melhor forma de resolução de uma gestação de feto em apresentação pélvica. Cesárea: após revisão, concluiu-se que a cesárea é a melhor via de parto para o feto a termo em apresentação pélvica. Parto vaginal: após revisão, concluiu-se que o parto vaginal é a melhor via de parto para o feto a termo em apresentação pélvica. Leituras suplementares 654 1. Bernardes LS, Bunduki V, Zugaib M. Via de parto na apresentação pélvica a termo. Femina. 2005;33(5):359-63. 9. 2. Hofmeyr GJ. Intervenciones para facilitar la versión cefálica externa para la presentación podálica a término. En: La Biblioteca Cochrane Plus, 2008;2. Oxford: Update Software Ltd. 10. 3. Hofmeyr GJ, Hannah ME. Cesárea programada para parto en presentación podálica a término. En: La Biblioteca Cochrane Plus, 2008;2. Oxford: Update Software Ltd. 4. Aquino MMA, Garcia GM, Rodrigues TMC, Mesquita MRS, Cecatti JG, Neto CM. Conduta Obstétrica na Apresentação Pélvica. RBGO. 2000;22(8):519-23. 5. Hofmeyr GJ, Hannah M. Planned caesarean section for term breech delivery. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 1, Art. No. CD000166, 2001. 6. Danielian PJ, Wang J, Hall MH. Long term outcome by method of delivery of fetuses in breech presentation at term: population based follow up. BMJ. 1996;312(7044):1451-53. 11. 12. 13. 14. 15. 7. Gifford DS, Morton SC, Fiske K, Kahn K. A meta-analysis of infant outcomes after breech delivery. Obst Gynecol. 1995;85:1047-54. 16. 8. Neri Ruiz ES, Valerio Castro E, Cárdenas Arias R, Navarro Milla C. Pelvic presentation, always cesarean? Ginecol Obstet Mex. 1997;65:474-7. 17. FEMINA | Dezembro 2010 | vol 38 | nº 12 Cunha AA, Portela MC, Amed AM, Camano L. Modelo Preditivo para Cesariana com Uso de Fatores de Risco. RBGO. 2002;24(1):21-8. Oliveira SMJV, Riesco MLG, Miya CFR, Vidotto P. Tipo de parto: expectativas das mulheres. Rev Latino-am Enfermagem. 2002;10(5):667-74. Vázquez JA, Villanueva LA, Lara FG, Martínez AH, García LE. Asociación entre edad gestacional, peso y valor de apgar en recién nacidos extraídos en presentación pélvica. Ginecol Obstet Mex; 2001.69(3):122-5. Madi JM, Rombaldi RL, Morais EN, Araújo BF, Madi SRC, Tessari DT, et al. Apresentação pélvica na gestação de termo em pacientes com partos vaginais prévios. Rev Bras Ginecol Obstet. 2004;26(10):781-6. Hannah WJ. The Canadian Consensus on breech management at term. J Soc Obstet Gynecol Can. 1994;16:1839-48. Hofmeyer GJ. External cephalic version at term. Fetal and Maternal Medicine Review. 1993;5:213-22. Hofmeyr GJ, Kulier R. Versión cefálica mediante manejo postural para presentación podálica. En: La Biblioteca Cochrane Plus, 2008;2. Oxford: Update Software Ltd. Faúndes A, Cecatti JG. A operação Cesárea no Brasil. 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