Unidade: Escola de Química Parecer: Aceito Código nº:. 3440 Tipo de Apresentação: Oral Área Temática: Petróleo e Gás Natural Título: ESTUDO TÉRMICO E REOLÓGICO DE LIGANTES ASFÁLTICOS NANOMODIFICADOS Autor(es): Rodrigo da Cunha Lucchesi - CNPq/PIBIC Orientador(es): Cheila Gonçalves Mothé - Docente Michelle Gonçalves Mothé - Docente Resumo: Nos últimos anos uma área de grande interesse de pesquisa na pavimentação tem sido a modificação de ligantes asfálticos para se obter um asfalto de melhor qualidade. Um dos principais modificadores utilizados têm sido os polímeros, que de fato agregam ao asfalto maior resistência a trincas térmicas e deformações permanentes. Entretanto, a busca por materiais que apresentam maior resistência a deformação e que aumentam o tempo de vida do pavimento estão sendo cada vez mais procurados e, que possam também ser associados a polímeros. As argilas surgem como uma opção para isso, como a montmorilonita. Sendo um tipo de argila natural, a montmorilonita é um mineral de baixo custo e abundante, podendo ser utilizada como modificador de polímeros. Sabe-se da compatibilidade da montmorilonita com polímeros, por isso é possivel estudar os efeitos da modificação não só da argila pura, mas com misturas de polímeros com argila. Algumas argilas, como a caulinita, já apresentaram resultados positivos quanto na modificação de ligantes asfálticos. Entretanto, os efeitos da nanomodificação por montmorilonita, apesar de promissores, não possuem ainda muito estudo. O objetivo deste trabalho foi analisar por ensaios oscilatórios no reômetro DSR da marca Bohlin e por analise térmica em um SDT Q600 da marca TA Instruments amostras de ligantes asfálticos com dois tipos de montmorilonita: C e D. Assim foram estudadas 4 amostras de ligantes asfálticos de refinarias brasileiras com os seguintes modificadores: 2% Montmorilonita do tipo D, 2% Montmorilonita do tipo D (envelhecido em estufa RTFOT), SBR + Montmorilonita do tipo C, além do ligante convencional. Algumas das propriedades que estão sendo avaliadas são os módulos de complexo (G*) em função da frequência, determinando as características viscosas e elásticas das amostras. Resultados preliminares mostraram que a adição de montmorilonita tipo D causa um aumento do ponto de amolecimento e nos valores de viscosidade dinâmica e rotacional. Ocorre também um aumento na faixa do grau de penetração para o ligante nanomodificado com MMT do tipo D envelhecido em estufa RTFOT. A adição de 4% de Cloisite acarretou menos envelhecimento de curto e longo prazo do que a amostra não aditivada. As curvas abaixo mostram que em regiões de médio e alto módulo (temperaturas de serviço baixas e intermediárias) o ligante modificado com 4% de Cloisite envelhecido apresentou menor módulo complexo ( mesmo enrijecimento) e menor ângulo de fase (mais elasticidade). Na analise térmica, todas as amostras apresentaram apenas um estágio de decomposição. Dos ligantes modificados, o ligante com SBS + MMT tipo C teve o maior resíduo (16%) a 1000°C.