8 ECONOMIA Jornal DA Madeira Segunda-feira, 3 novembro 2014 Decathlon quer abrir uma loja na Madeira Venda de veículos na RAM abrandou Paulo Camacho [email protected] A Decathlon mantém o interesse em investir na Madeira. A empresa já esteve a estudar vários locais no Funchal para a futura implantação de uma loja. Uma fonte da Decathlon adiantou ao Jornal da Madeira que estão atualmente a trabalhar num projeto para a capital madeirense, pese embora sublinhe que ainda se encontra em fase embrionária. Daí considerar prematuro falar mais sobre o projeto neste momento. No entanto, um dos lugares de que se fala como possível localização da loja na Madeira será nas imediações do MadeiraShopping. Uma loja que poderá potenciar, ao que conseguimos apurar, 40 novos postos de trabalho. A empresa, com sede em Villeneuve d’Ascq, surgiu em França, em 1976, altura que abriu a primeira loja nas redondezas de Lille. O conceito inovador, na época, era de oferecer uma larga gama de produtos desportivos de livre escolha e a preço baixo. A Decathlon encontra-se em Portugal desde 2000, ano em que abriu a primeira loja na Amadora. Hoje tem 22 lojas em Portugal, um centro logístico e mais de 1.000 colaboradores. A grande missão da rede francesa passa por despertar o desejo e tornar acessível ao maior número de pessoas o prazer e os benefícios de praticar qualquer tipo de desporto. Por isso mesmo, tornou-se como que uma rede de centros comerciais do desporto, onde o consumidor encontra tudo o que precisa para praticar o desporto que mais gosta, quer seja para se divertir ou para A Decathlon está empenhada em abrir uma loja semelhante a esta na Madeira. A EMPRESA DISPÕE DE MUITAS MARCAS PRÓPRIAS E DISPONIBILIZA AOS CONSUMIDORES PRODUTOS PARA A PRÁTICA DE APROXIMADAMENTE 70 MODALIDADES DESPORTIVAS POR LOJA. ALÉM DISSO, MANTÉM RELACIONAMENTOS COM DESPORTISTAS QUE DÃO A OPINIÃO ACERCA DAS CARATERÍSTICAS E BENEFÍCIOS DOS PRODUTOS. competir profissionalmente. A estratégia de venda da empresa está baseada no auto-atendimento, disponibilizando grande variedade e diversidade de produtos para todos os tipos de desportos, com tudo o que envolve a sua prática, além de oferecer simuladores para experimentar produtos, provocando uma maior experiência de compra. Em qualquer uma das lojas da rede os consumidores encontram como principais diferenças a grande variedade de produtos desportivos para praticantes de todos os níveis, a grande relação custo-benefício dos produtos e uma equipa de vendas dedicada ao desporto, capaz de oferecer consultoria especializada. Atualmente, a Decathlon, que pertence ao grupo Oxylane, e que atua em toda a cadeia desportiva, desde a pesquisa, passando pelo projeto, conceção, produção e logística, até chegar ao ponto de venda, tem cerca de 660 lojas em 20 países. Além das lojas físicas tem igualmente vendas online. Oferece 35 mil produtos para mais de 50 milhões de consumidores, vendendo aproximadamente 400 milhões de artigos anualmente. No 3.º trimestre de 2014, as Conservatórias registaram a venda de 3.089 veículos automóveis (novos e usados), 81,9% dos quais ligeiros de passageiros e 17,0% ligeiros de mercadorias (onde se incluem também os mistos). Registou-se ainda a venda de 33 pesados, cerca de 1,1% do total. Face ao mesmo período do ano passado, contabilizaram-se menos 66 registos, o que se traduziu numa quebra homóloga de 2,1%. Tendo em conta os primeiros nove meses de 2014 e a comparação com idêntico período do ano passado, a diminuição é de 7,5%. Foi naturalmente na Conservatória do Funchal onde se procedeu ao maior número de registos de vendas de automóveis novos e usados no trimestre em referência, mais precisamente 67,5% do total (2 084). Ao invés, no município menos populoso da Região – o Porto Moniz – encontrase a Conservatória onde menos transações se registaram no 3.º trimestre de 2014 (16). PC Portalimo revela dados de outubro O portal imobiliário nacional Portalimo acaba de revelar que a procura em outubro, referente ao concelho do Funchal, divide-se praticamente entre as moradias, com 46%, e pelos apartamentos, com 44 por cento. Uma inversão ligeira em relação a dados de outro portal, do 1.º semestre do ano, que publicamos na página 5 deste suplemento. Por tipologia, os T3 ficaram na frente, com 37%. Os T2 atrairam 20% das pesquisas, os T1, 15%, e os T4, 11 por cento. PC Segundo o último estudo sobre os desvios do IVA, estima-se em cerca de 177 mil milhões de euros o montante das receitas de IVA perdidas em 2012, devido ao não cumprimento das regras ou à não cobrança do imposto. Isto equivale a 16 % das previsões totais de receitas do IVA de 26 EstadosMembros. O estudo sobre os desvios do IVA inclui informações pormenorizadas sobre a diferença entre os montantes do IVA devidos e os efetivamente cobrados em 26 Estados-Membros em 2012. Inclui igualmente valores atualizados para o período de 2009-2011, a fim de refletir um aperfeiçoamento da metodologia utilizada. São, além disso, apresentadas as principais tendências nos desvios em matéria de IVA, assim como uma análise do impacto que o clima económico e as decisões políticas tiveram nas receitas do IVA. Algirdas Semeta, comissário responsável pela Fiscalidade, declarou: «Os desvios do IVA constituem essencialmente um indicador da eficácia – ou da falta de eficácia - das medidas de aplicação e de controlo do cumprimento em matéria de IVA em toda a UE. Os dados divulgados mostram que ainda há muito por fazer. Os Estados-Membros não podem permitir perdas de receitas a esta escala. Têm de reforçar a sua ação e adotar medidas decisivas para recuperar estes dinheiros públicos. A Comissão, por seu lado, continua centrada numa reforma fundamental do sistema de IVA, a fim de o tornar mais robusto, mais eficaz e menos propício à fraude.» Os desvios do IVA são o resultado da diferença entre as previsões de receitas do IVA e o IVA efetivamente cobrado pelas autoridades nacionais. Embora o não cumprimento contribua significativamente para a quebra das receitas, os desvios do IVA não são imputáveis apenas à fraude. O não pagamento de IVA resulta também, nomeadamente, de falências e insolvências, de erros estatísticos, de pagamentos em atraso e da evasão lícita. JM Estudo confirma perdas de milhões em receitas de IVA Países “perderam” 16% das previsões no IVA em 2012.