CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL O Técnico de Turismo Ambiental e Rural é o profissional que participa na aplicação de medidas de valorização do turismo em espaço rural, executando serviços de receção em alojamento rural e de informação, organização e animação de eventos. O Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural vem dar resposta necessidades de um mercado profissional em expansão e a possibilidade de colaborar na gestão e dinamização de empresas e unidades de turismo em espaço rural. Cada vez mais pessoas têm optado por produtos turísticos que contemplem o contacto com a natureza e realização de atividades ao ar-livre. O turismo rural tem sido apontado por diversas vezes como um dos segmentos estratégicos de geração de emprego e crescimento económico em Portugal. As atividades fundamentais a desempenhar por este técnico são: Proceder ao levantamento de recursos e potencialidades turísticas locais e regionais; Colaborar na divulgação da oferta turística local e regional; Participar na divulgação do património gastronómico local e regional, contribuindo para o desenvolvimento de marcas e de produtos endógenos; Proceder à promoção e animação de espaços naturais e zonas rurais; Participar na sensibilização e preservação ambientais e culturais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das populações; Organizar e dinamizar a animação turística, nomeadamente com atividades de turismo de natureza, entre outras; Colaborar na gestão e dinamização de empresas e unidades de Turismo em Espaço Rural; Proceder ao atendimento e acompanhamento de clientes, identificando as suas preferências e orientando as suas escolhas. O Técnico de Turismo Ambiental e Rural poderá, entre outras, desempenhar funções ao nível de: Empresas de Turismo em Espaço Rural; Autarquias (departamentos de turismo, postos de turismo, etc.); Parques de campismo; Áreas Protegidas (Parques Naturais, Reservas, etc.); Pousadas da Juventude; Unidades Hoteleiras; Agências de Viagens; O Técnico de Turismo Ambiental e Rural poderá, entre outras, desempenhar funções ao nível de: Empresas e Associações de Animação Cultural; Agente de Turismo Ambiental e Rural; Empreendedores (pessoas que querem trabalhar no seu próprio negócio); Organização de atividades turísticas ambientais… O TER consiste no conjunto de atividades, serviços de alojamento e animação a turistas, em empreendimentos de natureza familiar, realizados e prestados mediante remuneração, em zonas rurais. Decreto-Lei nº. 54/2002 de 11 de Março Decreto-Regulamentar nº. 13/2002 de 12 de Março O TER apresenta caraterísticas próprias, pouco tendo em comum com as modalidades convencionadas em Turismo. PRINCIPAIS OBJECTIVOS Oferecer a quem procura a oportunidade de reviver as práticas, valores e tradições culturais e gastronómicas das sociedades rurais, beneficiando da sua hospedagem e de um acolhimento personalizado. FATORES CHAVE Níveis crescentes de instrução da população; Interesse crescente pelo património; Aumento dos tempos de lazer; Melhoria das infraestruturas de acesso e das comunicações; Maior sensibilidade para as questões ligadas à saúde e ao seu relacionamento com a natureza e abertura e recetividade às questões ecológicas; MELHORIA DA ECONOMIA RURAL ATRAVÉS DO CONTRIBUTO PARA: O TER é uma atividade geradora de desenvolvimento económico para o mundo rural por si só; A diversificação das atividades ligadas à exploração agrícola; Conservação e a melhoria da natureza e do ambiente paisagístico; A sobrevivência de pequenos agregados populacionais; O apoio à arte e artesanato rural; A dinamização de iniciativas culturais; Recuperação do património histórico; A revitalização das coletividades, através do surgimento de novas dinâmicas, ideias e iniciativas. O TER enquanto contributo para o desenvolvimento do Turismo de Natureza Preservação e Conservação da Natureza Rentabilização dos Recursos Naturais de Forma Sustentada Através de Recuperação do património natural, paisagístico, cultural, histórico e arquitectónico da região em que se insere; Preservação das caraterísticas regionais; Aumento do rendimento das populações locais; Interação entre os restantes sectores económico-sociais governativos locais, regionais e centrais de forma a evitar a urbanização das respectivas regiões; Fixação da população local; Crescimento da oferta de emprego;