Prezado(a) aluno(a):
Para que a Secretaria da Educação possa melhorar o ensino, precisamos saber realmente o que
você sabe. Por isso, estamos lhe entregando um Caderno de Prova que contém questões de
Leitura e de Matemática. A finalidade dessa aplicação é de melhorar o ensino de sua escola.
Assim, você deve responder a ela com muito cuidado, não deixando questões em branco,
procurando realmente mostrar o que sabe sobre o conteúdo avaliado, considerando esta prova,
enfim, como instrumento importante que lhe trará benefícios. Antes de dar suas respostas, leia as
instruções abaixo.
INSTRUÇÕES GERAIS
1) As questões da prova estão numeradas e apresentam diferentes alternativas de resposta para
você escolher.
2) Antes de responder a cada questão, é importante que você pense sobre as alternativas.
3) Para cada questão, escolha uma única resposta e marque-a no Caderno de Prova.
4) Responda a todas as questões.
5) Após responder a todas as questões, marque suas respostas na Folha de Respostas.
6) Use lápis preto ou caneta preta.
7) Confira se o seu nome está pré-identificado na Folha de Respostas.
8) Para cada questão da Folha de Respostas, preencha o espaço correspondente à letra que
indica a resposta que você assinalou no Caderno.
9) Exemplo: Se, na questão 1, você escolheu a letra A, marque sua resposta da seguinte
maneira:
01
A
B
C
D
Escreva, na capa do Caderno de Prova, seu nome completo, o nome da sua escola, o nome da
sua turma e o seu Número Triângulo (número que aparece em sua Folha de Respostas entre
dois triângulos).
10) A Folha de Respostas não poderá ser devolvida em branco, nem deverá ser rabiscada,
amassada, alterada ou rasurada.
11) Em caso de dúvida ou engano, solicite ajuda ao(a) professor(a).
Obrigado!
O SINO E O SONO
Pareceu-me ouvir um sino bater: consultei o relógio. Uma hora da madrugada! Para
quem quer sair do hotel, aí pelas sete horas, é preciso aproveitar o tempo e dormir bem.
(Eu tenho uma amiga que sempre verifica de que são feitos os colchões dos hotéis.
Penso nisto porque este não me parece muito cômodo.)
A noite me infunde um sentimento de infinita humildade: entre as outras orações,
cada um de nós podia dizer ainda: “Deus, recebe-me em Teus braços, toma conta de
mim, sou, na Tua vontade, como um pássaro caído no mar!” Mas é curioso: neste quarto
de hotel essas palavras e esses sentimentos não produzem aquele efeito de aconchego e
ternura que parecem palpáveis no ambiente da minha casa! Até as paredes são
diferentes em sensibilidade – penso. E fecho os olhos pensando.
(É verdade que eu não uso travesseiro. Mas seria difícil usar travesseiros como
estes. De que serão feitos? Aquela minha amiga examina os travesseiros, também.)
O sino torna a bater. Ah! Estamos perto de um relógio que marca todos os quartos
de hora! Meu Deus, como o tempo voa! É preciso dormir antes que seja uma hora e
meia...
(Mas esta cama acaba logo ali ... Se eu medisse um metro e oitenta, não me seria
possível ocupá-la! Que coisa estranha: no infinito da noite e do sono, este limite de
madeira, ameaçador! Mas uma noite passa depressa, não tem importância. No entanto,
como é difícil descansar assim!)
(Novamente o sino bate: uma hora e meia!)
Recordo vários métodos de conciliar o sono. Deixar o corpo solto como um vestido
abandonado. Ir pensando em coisas cada vez mais distantes: a rua, a cidade, a estrada, o
país, o Mundo, o espaço, a eternidade ...
(Mas o sino bate uma hora e quarenta e cinco minutos!)
Continuo a recordar. Como se dorme mais facilmente? Sobre o lado direito ou o
esquerdo? Ah, onde foi que eu li que é bom pensar nas pontas dos pés, para desviar a
circulação etc. ... etc.? E quem disse que é bom tomar um copo de leite morno com
bolachas, ao deitar, para o sono vir mais depressa?
(O sino bate duas horas.)
Duas horas! Agora dormirei com certeza. Já estou cansada de lutar com o
comprimento da cama, com os pensamentos sobre a arte de dormir ... Fechai-vos, olhos
meus, e esqueçamos tudo ...
(Ah, mas o sino bate duas e um quarto!)
Que idéia, construir-se um hotel em cima de um sino! E este sino onde fica? Abro a
janela para ver. O sino está na minha frente. É um gigantesco relógio, que me fita com
todos os seus números e ponteiros. Belo de ver. Belo de ouvir, também. Mas...
(E são duas e meia ...)
E não há nada a fazer, o sino vai batendo de quarto em quarto, de hora em hora,
todas as horas da noite ... três, quatro, cinco ...
Talvez Olavo Bilac tenha pousado por aqui, alguma vez, e, desistindo de dormir,
tenha tomado de um papel e começado a escrever:
“No ar sossegado um sino canta,
Um sino canta no ar sombrio ...”
É quase sempre assim: sobre uma adversidade, abre-se a flor da poesia. O som da
poesia. Um sino muito alto, no meio da noite, no meio do sono ...
MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho. (crônicas). 25 ed. Rio de Janeiro: Record, 2002, p.109 – 111.
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
5
01. O texto deixa claro que a narradora pretende dormir e
(A)
(B)
(C)
(D)
fica com saudade de seu lar.
busca hospedar-se em um chalé.
incomoda-se com barulhos externos.
hospeda-se próximo à casa da amiga.
02. Os parágrafos se sucedem intercalados por trechos entre parênteses, recurso pelo
qual a narradora
(A)
(B)
(C)
(D)
expressa o aborrecimento que lhe causa o sino.
transcreve a fala de outro personagem.
insere comentários paralelos.
desenvolve narrativa central.
03. No período “Que idéia, construir um hotel em cima de um sino!”, o trecho grifado e o
ponto de exclamação ressaltam sentimentos de
(A)
(B)
(C)
(D)
perplexidade e discordância.
admiração e júbilo.
conivência e resistência.
repúdio e aceitação.
04. O tratamento dado ao tema e o modo como as informações são organizadas
permitem classificar o texto como uma
(A) crônica reflexiva, que avalia criticamente um assunto polêmico , apresentando
opiniões e argumentos.
(B) crônica narrativa, que recupera condensadamente fatos e impressões
experimentados por um sujeito.
(C) crônica jornalística, que comenta objetivamente um acontecimento relevante da
atualidade.
(D) crônica de viagem, que relata detalhadamente as descobertas de uma experiência de
deslocamento.
05. Pode-se dizer que o que motivou a escrita da crônica foi a
(A)
(B)
(C)
(D)
6
amizade.
humildade.
novidade.
adversidade.
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
POEMA N. 9
A ciência pode classificar e nomear os órgãos de um
sabiá,
mas não pode medir seus encantos.
A ciência não pode calcular quantos cavalos de força
existem
nos encantos de um sabiá.
Quem acumula muita informação perde o condão de
adivinhar: divinare.
Os sabiás divinam.
BARROS, Manoel de. Livro sobre o nada. 10 ed. Rio de Janeiro: Record, 2002, p.53.
06. Em “mas não pode medir seus encantos.”, 3º. verso, o termo sublinhado refere-se a
(A)
(B)
(C)
(D)
ciência.
sabiá.
órgãos.
cavalos.
07. No último verso, o verbo “divinam” é um neologismo criado pelo poeta para sugerir
(A)
(B)
(C)
(D)
a natureza superior dos seres irracionais.
que todo sabiá adivinha os encantos dos homens.
que sabiá e homem possuem o mesmo dom divino.
a ausência de conhecimento lingüístico nos animais.
08. O texto de Manoel de Barros é um poema, que apresenta
(A)
(B)
(C)
(D)
nove estrofes e nove versos.
refrão e rimas externas.
nove versos e três estrofes.
três versos e dois refrãos.
09. Nos versos “Quem acumula muita informação perde o condão de /
adivinhar: divinare.”, o poeta pretende dizer que
(A)
(B)
(C)
(D)
o racionalidade supera a sensibilidade.
a quantidade importa mais que a qualidade.
nos homens a divindade confunde-se com o conhecimento.
o conhecimento em excesso pode anular um dom divino.
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
7
10. No texto, o poeta deixa subentendida uma oposição entre
(A)
(B)
(C)
(D)
sabiá e cavalo.
ciência e poesia.
adivinhação e cálculo.
afirmação e dúvida.
ABELHAS CONTRA ARMAS DE GUERRA
Enxames de abelhas treinadas são a esperança mais recente para combater uma
praga que infesta dezenas de países, as minas terrestres. Tais armas estão entre as
perversas invenções do homem. Custam poucos dólares, mas para removê-las são
necessários milhares de dólares e, muitas vezes, o custo de vidas humanas. Há milhares
de mutilados, muitos deles crianças, em dezenas de países. Num artigo na revista
científica “Optics Express”, o americano Joseph Shaw e seus colegas contam como
treinaram abelhas para encontrar minas com 97,5% de acurácia. Eles desenvolveram um
sistema a laser que marca e identifica as abelhas rapidamente. As abelhas, na verdade,
aprendem a reconhecer o cheiro de uma substância presente nas minas e que é inserida
numa mistura doce com a qual são alimentadas. Segundo Shaw, o olfato dos insetos é
melhor que o de cães e o risco de acidentes é reduzido a quase zero.
Revista O Globo. Rio de Janeiro, n. 55, ago. 2005, adaptado, p. 50.
11. No texto, afirma-se que
(A)
(B)
(C)
(D)
muitas crianças ficam mutiladas em função de minas terrestres.
muitos países gastam milhões de dólares fabricando minas terrestres.
o emprego de laser para desarmar minas terrestres é barato.
o cheiro das abelhas propicia o desarmamento de minas terrestres.
12. O texto deixa subentendido que
(A)
(B)
(C)
(D)
a utilização de abelhas é um processo rápido e eficaz.
minas terrestres são uma esperança de combate às abelhas.
jornalistas americanos treinaram abelhas para a pesquisa.
cães reduzem o risco de acidentes com abelhas.
13. A única opção que apresenta informações do texto dispostas na ordem
“fato / conseqüente opinião sobre ele” é
(A)
(B)
(C)
(D)
8
treinamento de abelhas / esperança no combate às minas terrestres.
perversidade dos homens / mau-trato às abelhas.
mutilação de crianças / cura com sistema a laser.
acurácia no olfato das abelhas / substituição de abelhas pelos cães.
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
14. Leia as seguintes afirmações sobre o texto:
I. O autor utiliza aspas para destacar um conceito ou expressão de caráter científico, cujo
significado possa ser inacessível a um leitor comum.
II. A referência a uma revista científica de prestígio internacional confere credibilidade ao
texto, reforçando a veracidade das informações divulgadas.
Sobre as afirmações acima, é pertinente dizer que
(A)
(B)
(C)
(D)
ambas são incorretas.
apenas I é correta.
apenas II é correta.
ambas são corretas.
15. Considerando as principais informações presentes no texto, um outro título pertinente
para ele é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Novas armas de guerra a custo zero.
Insetos treinados combatem erros humanos.
Países reúnem-se para discutir uso de minas.
Acidentes com abelhas cambatidos a laser.
UM ALERTA
Como todos os furacões, o Katrina, que está provocando mortes e destruição em
larga escala em Nova Orleans e outras cidades americanas, tem sua origem na
evaporação da água dos oceanos, sob ação do calor do sol. O vapor que se forma sobe e
se condensa novamente ao encontrar camadas atmosféricas mais frias. A condensação é
um processo que libera calor; em resultado, o ar em volta é aquecido e passa a subir
também. De maneira semelhante ao que acontece com a água que desce por um ralo,
este ciclo ascendente forma um movimento giratório que pode ganhar a intensidade de
um furacão quando determinados fatores adicionais estão presentes.
Parece natural imaginar que, com o aquecimento global, furacões mais fortes e
mais freqüentes se formarão; e, de fato, cientistas americanos, por meio de simulações
em computador, concluíram que isso tende a acontecer. Naturalmente, não se pode
afirmar que a violência do Katrina já seja efeito do aumento da temperatura do planeta: é
impossível estabelecer relação de causa e efeito em casos isolados.
Mas não deixa de ser irônico que o país cujo governo decidiu rejeitar o Protocolo
de Kioto – que até hoje é a única tentativa séria, ainda que tímida, de conter a emissão de
dióxido de carbono e outros gases do efeito estufa, responsável pelo aquecimento global
– esteja agora sendo atingido com tanta violência por um furacão que bem pode ter sua
origem nesse mesmo aquecimento.
E a ironia é dupla, pois o departamento que constatou a correlação entre a
intensidade dos furacões e o aquecimento dos mares, e que monitora as condições
atmosféricas e oceânicas, é ligado ao Departamento de Comércio do próprio governo dos
Estados Unidos.
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
9
Por certo que o problema não é apenas americano, é de todo o mundo. Mesmo
efeitos indiretos, como o aumento de preços do petróleo, atingem praticamente todos os
países. Mas como os EUA são, de longe, o maior emissor de gases do efeito estufa, se a
devastação causada pelo Katrina servir para conscientizar o governo americano de que é
preciso rever sua posição, então os efeitos do furacão não terão sido inteiramente
destrutivos.
“Opinião”. O Globo. Rio de Janeiro, 30 ago. 2005, p. 6.
Informação auxiliar:
Protocolo de Kioto: acordo firmado entre vários representantes das nações do mundo, em reunião na
cidade japonesa de Kioto, em 1997, comprometendo-se a reduzir, em 5,2%, as emissões de gases
poluentes, com base no nível de emissões registrado em 1990. Pretende-se que os países
industrializados, os que mais respondem pelo efeito estufa, tomem medidas efetivas de redução da
emissão dos gases poluentes, que ameaçam florestas, aumentam o calor no mundo, causam enchentes e
furacões. Curiosamente, os EUA, o país mais industrializado do planeta e que responde por 25% da
emissão desses gases, recusou-se a assinar o documento.
16. O autor afirma que o Katrina
(A)
(B)
(C)
(D)
tem provocado poucas mortes e alguma destruição.
origina-se da evaporação da água dos oceanos.
resulta da condensação de camadas atmosféricas frias.
forma um movimento linear de grande intensidade.
17. A ironia à que o autor se refere no terceiro parágrafo do texto deve-se à possível
relação verificada entre uma
(A)
(B)
(C)
(D)
coincidência histórica e uma tentativa modesta.
emissão responsável e um efeito original.
violência notável e uma séria rejeição.
decisão arbitrária e uma ocorrência natural.
18. Dentre os efeitos do Katrina que atingem outros países, além dos Estados Unidos, o
autor destaca
(A)
(B)
(C)
(D)
10
a ação do calor do sol.
a emissão de gases do efeito estufa.
o aumento no preço dos combustíveis.
o aumento na temperatura dos mares.
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
19. O trecho do texto no qual o autor avalia ser possível encontrar algo de positivo na
devastação causada pelo Katrina nos EUA é:
(A) “se /.../ servir para conscientizar o governo americano de que é preciso rever sua
posição, então os efeitos do furacão não terão sido internamente destrutivos.”
(B) “a ironia é dupla, pois o departamento /.../ que monitora as condições atmosféricas e
oceânicas é ligado ao /.../ próprio governo dos Estados Unidos.”
(C) “o país cujo governo decidiu rejeitar o protocolo de Kioto /.../ esteja agora sendo
atingido com tanta violência por um furacão.”
(D) “não se pode afirmar que a violência /.../ seja efeito do aumento da temporada do
planeta /.../ em casos isolados.”
20. Considerando as idéias apresentadas, um outro título pertinentepara o texto é
(A)
(B)
(C)
(D)
países se rebelam contra decisão dos EUA.
aquecimento global gera devastação em várias nações.
tragédia nos EUA pode levar governo a reavaliação.
fatores adicionais levam a aumento de preços do petróleo.
21. No texto, o trecho que serve para ilustrar a tese de que “é impossível estabelecer
relação de causa e efeito em casos isolados “ é:
(A) “com o aquecimento global, furacões mais fortes e mais freqüentes se formarão”.
(B) “até hoje é a única tentativa séria, ainda que tímida, de conter a emissão de dióxido
de carbono e outros gases do efeito estufa.”
(C) “este ciclo ascendente forma um monumento giratório que pode ganhar a intensidade
de um furacão.”
(D) “não se pode afirmar que a violência do Katrina já seja efeito do aumento da
temperatura no planeta.”
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
11
Revista Época, nº 369. Rio de Janeiro, 13/06/2005.
12
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
22. Segundo o texto, o 6º Prêmio Itaú-Unicef destinou-se a projetos que
(A)
(B)
(C)
(D)
levavam as crianças a freqüentar várias escolas.
reconheciam a força das ONGs e da sociedade.
promoviam educação integral e cidadania.
reuniam adolescentes em redes de formação.
23. No texto, o uso dos verbos fazer e inscrever no modo imperativo
(A)
(B)
(C)
(D)
evita participação de leitores interessados.
estabelece uma interlocução mais direta com o leitor.
esclarece os critérios de seleção aos vencedores do concurso.
reforça o perfil da premiação.
24. A imagem que acompanha o texto verbal da propaganda ilustra:
(A)
(B)
(C)
(D)
os temas que serão avaliados e premiados.
as crianças e adolescentes inscritos no concurso.
a atuação das ONGs no desenvolvimento da educação artística.
algumas situações de aprendizagem das crianças e adolescentes, além da escola.
25. No trecho “A criança freqüenta várias escolas. A escola é só uma delas.”, a palavra
grifada reforça a idéia de que
(A)
(B)
(C)
(D)
a escola é o único ambiente destinado à aprendizagem freqüente.
existem ambientes que a criança freqüenta mas onde não aprende.
existem vários ambientes nos quais a criança pode aprender.
a criança aprende apenas em ambientes isolados.
26. A expressão mais adequada para sintetizar o tema e a finalidade do texto é:
(A)
(B)
(C)
(D)
sociedade e realidade.
educação e participação.
crianças e adolescentes.
redes e projetos.
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
13
01. Uma possível expressão para o termo geral da seqüência 1,3,7,15,.... é:
(A) an = 2n – 1
(B)
an = 2n – 1
(C) an =
n
–1
2
(D) an = 2n-1– 1
02. Dada a sequência definida por: an = −3 + 4(n − 1) , o sexto termo é:
(A) 10
(B) 11
(C) 13
(D) 17
03. Qual o termo geral da Progressão Aritmética -15, -9, -3, 3, .......?
(A)
(B)
(C)
(D)
an = -15 + (n + 1).6
an = -15 + (n - 1).3
an = -15 + (n - 1).6
an = -15 + (n + 1).3
04. Um Professor de Educação Física sugeriu a um nadador que adotasse o programa
de condicionamento para o Estilo Livre (sua especialidade de competição), conforme
ilustrado na tabela abaixo, durante 10 dias seguidos sempre acrescentando 200m a
cada dia. Quantos quilômetros terá o atleta nadado, ao final desses 10 dias?
Dia
1º
2º
3º
Estilo Livre
600 metros
800 metros
1 000 metros
•
•
•
•
•
•
(A) 15 km
(B) 10 km
Dado: Sn =
(C) 5,4 km
a1 + an
.n
2
(D) 3,6 km
05. Dada a progressão geométrica 2,8,32,128,... o sexto termo é:
(A) 2048
(B) 1024
(C) 512
(D) 256
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
15
06. Qual o valor da soma dos dez primeiros termos da Progressão Geométrica
1/3, -1/6, 1/12, ......?
(A)
(210 + 1) / 3
(B)
(-2-10 - 1) / 9
(C) 2 (2-10 - 1) / 9
(D) -2(2-10 - 1) / 9
Dado: Sn =
a1 (q n − 1)
q −1
07. Dada a função
o valor mínimo de f(x) é:
(A) -2
(B) -1
(C) 0
(D) 2
08. O conjunto imagem da função f(x) = 2senx − 3 é o intervalo
(A) [-1,1]
(B) [-3,-1]
(C) [-5,-1]
(D) [-5,-3]
09. Entre os gráficos abaixo, o que pode representar a função y = sen x é:
(A)
(C)
16
(B)
(D)
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
10. A figura abaixo mostra o gráfico da função f ( x) = cos x . O número a assinalado no
eixo das abcissas é:
(A)
π
2
(B)
π
(C)
3π
2
(D)
2π
11. No final de um programa de televisão ficaram 5 candidatos. Um será escolhido
campeão e outro será vice-campeão. O número de resultados possíveis para os dois
premiados é:
(A) 9
(B) 10
(C) 20
(D) 25
12. Quantos números entre 10 e 99 possuem os dois algarismos distintos?
(A) 72
(B) 81
(C) 89
(D) 90
13. De quantos sabores diferentes pode-se preparar um suco, usando-se três frutas
distintas entre abacaxi, acerola, goiaba, laranja, maça, mamão e melão?
(A) 21
(B) 35
(C) 210
(D) 5040
⎧ 4x + 6 y = 16
⎩6x + 9 y = 26
14. Considere o sistema ⎨
A única alternativa correta é:
(A)
(B)
(C)
(D)
o sistema é impossível.
x = 2 e y = 1 é uma solução do sistema.
x = 1 e y = 2 é a única solução do sistema.
existem infinitas soluções deste sistema.
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
17
⎧3 x + 5 y = 81
pode ser representado por:
⎩ x + 2 y = 31
15. O sistema ⎨
⎡3 5⎤ ⎡ x ⎤ ⎡81⎤
(A) ⎢
⎥⎢ ⎥ = ⎢ ⎥
⎣1 2⎦ ⎣ y ⎦ ⎣31⎦
⎡ x ⎤ ⎡3 5⎤ ⎡81⎤
(B) ⎢ ⎥ ⎢
⎥=⎢ ⎥
⎣ y ⎦ ⎣1 2⎦ ⎣31⎦
⎡3 1⎤ ⎡ x ⎤ ⎡81⎤
(C) ⎢
⎥⎢ ⎥ = ⎢ ⎥
⎣5 2⎦ ⎣ y ⎦ ⎣31⎦
⎡ x ⎤ ⎡3 1 ⎤ ⎡81⎤
(D) ⎢ ⎥ ⎢
⎥=⎢ ⎥
⎣ y ⎦ ⎣5 2⎦ ⎣31⎦
16. Considere a sistema de três equações e três incógnitas representado a seguir na
forma matricial:
⎡ 1 2 3 ⎤ ⎡ x ⎤ ⎡1 ⎤
⎢
⎥⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 3 5 7 ⎥ ⎢ y ⎥ = ⎢4⎥ .
⎢⎣2 4 6⎥⎦ ⎢⎣ z ⎥⎦ ⎢⎣2⎥⎦
Podemos afirmar que:
(A)
(B)
(C)
(D)
18
(4, 0, –1) é uma solução.
o sistema tem uma única solução.
o sistema é impossível.
o sistema é indeterminado.
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
17. A embalagem de certo chocolate tem a forma de um prisma triangular reto, e as
medidas em centímetros de suas arestas estão na figura a seguir:
A área total dessa embalagem é, aproximadamente:
Dado: A área de um triângulo equilátero de
lado l é igual a
(A)
(B)
(C)
(D)
l
2
3
4
210cm2
236cm2
254cm2
275cm2
18. Uma caixa de leite tipo “longa vida” contém um litro de leite. Sua base tem
dimensões 6,3cm e 9,6cm. Lembrando que 1 l =1000 cm3, sua altura mede,
aproximadamente:
(A)
(B)
(C)
(D)
15,0cm
15,8cm
16,5cm
17,2cm
19. Sobre o poliedro representado na figura abaixo, podemos afirmar que:
I)
II)
III)
o número de vértices(V), faces(F) e arestas(A), satisfaz à relação F + V = A + 2
o poliedro possui 8 vértices
o poliedro possui somente duas faces quadrangulares
(A)
(B)
(C)
(D)
apenas I é verdadeira
apenas I e III são verdadeiras
apenas II e III são verdadeiras
apenas I e II são verdadeiras
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
19
20. A planificação abaixo corresponde ao sólido:
(A)
(B)
(C)
(D)
21. Um lustre é sustentado por meio de dois fios, medindo 2m e 3m, presos a ganchos
fixados no teto e situados a 4 m de distância um do outro, conforme indicado na
figura. O cosseno do ângulo formado pelos dois fios é:
Dado: Para qualquer triângulo ABC,
a2= b2 + c2 -2bc cosA
4m
2m
3m
(A) –1/4
(B) –1/2
(C)
1/2
(D)
1/4
20
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
22. A figura abaixo apresenta o desempenho das vendas obtidas pela Companhia Delta
entre os anos de 1995 e 2001.
Com base nessas informações, qual o percentual (aproximado) a mais nas vendas, obtido
pela Companhia Delta em 1998 em relação a 1995?
(A) 43%
(B) 60%
(C) 75%
(D) 100%
23. Um prédio residencial possui 3 blocos. A tabela abaixo mostra, para cada bloco, o
valor do condomínio, o número de apartamentos e o número de apartamentos que
não pagaram a última cota condominial.
Bloco
A
B
C
Preço/Condomínio Aptºs em dia Aptºs em atraso
R$100,00
68
12
R$150,00
45
5
R$200,00
57
3
Total
80
50
60
O percentual total de moradores em atraso é aproximadamente de:
(A) 5%
(B) 10%
(C) 15%
(D) 20%
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
21
24. Na festa junina de sua escola, o Diretor quer organizar um bingo para distribuir entre
os vencedores os brinquedos recebidos por doação. Para isso, ele dispõe de 9
bolinhas numeradas de 1 a 9 e precisa, agora, confeccionar cartelas que contenham
5 números diferentes entre os numerados nas bolinhas, para que os alunos possam
realizar suas apostas. O número total de cartelas diferentes que podem ser
confeccionadas é:
(A) 100
(B) 126
(C) 144
(D) 210
25. Em uma rifa, os bilhetes são numerados de 1 a 100 e apenas um número será
sorteado. Pedro comprou todos os números que são múltiplos de 7. A probabilidade
de Pedro ganhar o prêmio é de:
(A) 12%
(B) 14%
(C) 18%
(D) 20%
26. Em uma prova de múltipla escolha com 4 opções em cada questão, um aluno não
sabe responder a 3 questões. Ele então vai marcar ao acaso uma opção em cada
uma dessas três questões. A probabilidade de que ele erre as três é de:
(A) 42%
22
(B) 48%
(C) 54%
(D) 60%
SARESP 2005 – noite – 2a série EM
Download

2ª Série