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QUINTA-FEIRA, 13 DE OUTUBRO DE 2011
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ideias &
O VALE
DIRETOR RESPONSÁVEL FERNANDO SALERNO
EDITOR-CHEFE HÉLCIO COSTA
EDITORA-EXECUTIVA SHEILA FARIA
CHEFE DE REPORTAGEM MARCOS MEIRELLES
CIRCULAÇÃO
Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, Litoral Norte de São Paulo
e no Sul de Minas Gerais
ENDEREÇO
Av. Samuel Wainer, 3735 - Jardim Augusta
São José dos Campos - SP - CEP 12216-710
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EDITORIAL
CenárioÁrido
ELEIÇÕESMUNICIPAIS DE2012 PODEM
REPETIRNOMES, PARTIDOSE IDEIAS
Com o fim da temporada de filiações, o
cenário político nas principais cidades da
região indica poucas mudanças para a
disputa eleitoral de 2012. Ao contrário do
que ocorre nas capitais, não há novos
nomes em evidência e a tendência é de
repetição dos embates estabelecidos nas
últimos quatro ou oito anos.
Em São José, PSDB e PT prometem polarizar mais uma vez a disputa pela prefeitura
e é grande a possibilidade de o eleitor
reencontrar nas urnas eletrônicas políticos que viraram figuras carimbadas nas
eleições municipais. Outros partidos, como o PV e o PSB, falam em lançar candidatos próprios à prefeitura, mas estão mais
preocupados em garantir uma boa bancada na Câmara.
Em Taubaté, com a primeira eleição municipal em dois turnos, percebe-se a mesma
tendência de polarização, com os nomes
do padre Afonso Lobato (PV) e do advogado Bernardo Ortiz Júnior (PSDB). Outros
candidatos serão apresentados, certamente, mas será difícil para legendas como PT,
PPS ou PSD conquistar espaço junto a um
eleitorado bastante sedimentado.
Em Jacareí, o prefeito Hamilton Ribeiro
Mota (PT), pré-candidato à reeleição, já
costura seu arco de alianças e vê a oposição tatear no escuro em busca de nomes
que possam fazer frente a 12 anos de
administração do PT.
Para os eleitores, o cenário não parece
animador. Considerando-se os nomes ventilados até o momento e as estratégias
anunciadas, existe o risco de a eleição
municipal apresentar os mesmos políticos, os mesmos partidos, as mesmas
ideias. Mas a cobrança de projetos e propostas consistentes para as cidades pode
fazer da eleição municipal de 2012 um
momento importante de exercício da cidadania e de avanços sociais.
Desde já, é preciso que o eleitor observe a
montagem da política de alianças e o trabalho de elaboração das propostas de governo para os municípios. Afinal, é o futuro da
região que estará em jogo em 2012.
Alberto Alves Marques Filho
Secretário de Educação de São José dos Campos
Oprofessor mais valorizado
A
sociedade brasileira vem ampliando
o entendimento
sobre a importância estratégica da educação
infantil e do ensino fundamental na formação de nosso povo. E está também sintonizada com a necessária adequação aos tempos modernos,
que exigem novas competências pessoais e profissionais.
Neste sentido, São José dos
Campos, mais uma vez, está
na vanguarda. Nossa rede municipal é considerada destaque no cenário nacional.
O trabalho competente de
nossos educadores no dia a
dia das escolas faz a diferença. Para valorizar ainda mais
estes profissionais e acompanhar as mudanças sociais, a
administração municipal propôs novas regras para a evolução das carreiras docentes.
Elas têm como eixo central a
avaliação do mérito (pessoal e
cumprimento de metas). O
aumento de salário dos futuros servidores da área será de
acordo com o esforço e a assiduidade, além da avaliação
anual e das novas titulações.
Para os atuais professores,
a evolução na carreira continua conforme o plano atual:
mudanças de referência (10%)
a cada três anos, adicional por
tempo de serviço (1%) a cada
ano e sexta parte (16,66%)
após 20 anos, além do prêmio
por 22 anos e uma nova
titulação.
O Horário de Trabalho Coletivo não será obrigatório devido às diversas situações especiais de duplo vínculo de trabalho. Essa medida foi tomada
após ouvir mais de 1.000 servidores da área em dezenas de
reuniões realizadas.
Hoje, mais ou menos 80%
dos professores fazem Horário de Trabalho Coletivo, com
gratificação adicional de 20%
sobre o salário. Esse benefício será mantido no Plano de
Carreira. Foi uma questão de
sensibilidade da prefeitura,
após ouvir os profissionais.
Outro ponto importante do
projeto de lei é a assiduidade,
que comporá a avaliação final
dos servidores ao lado das notas de avaliação pessoal e institucional. Alguns itens já foram revistos e serão reconsiderados.
Uma sugestão incorporada
ao projeto foi a integração de
uma parte das aulas excedentes à jornada de trabalho, com
o aumento do salário-base
atrelado à aposentadoria.
O trabalho das comissões
formadas democraticamente
para avaliação do projeto resultou em sugestões que serviram para aperfeiçoar o Plano
de Carreira dos novos servidores. Ao ouvir toda a equipe da
rede municipal, com a participação ativa dos professores e
gestores, a prefeitura valorizou o diálogo como ferramenta para buscar o consenso.
Nesse momento, estamos
em fase final de análise das
sugestões entregues por todas as comissões e organização das mudanças consensuais para subsidiar os deba-
tes na Câmara.
Ao final, temos certeza de
que o processo trará o devido
aperfeiçoamento do projeto
de lei, o que ajudará na busca
por melhores resultados de
aprendizagem de nossos alunos, que é o objetivo de todos:
professores, gestores, poder
público e sociedade.
Projetos importantes, como a estruturação do currículo central da rede, o programa
de reforço pedagógico e apoio
ao professor (que já existe no
ciclo do primeiro ao quinto
ano) e os esforços para a manutenção da cultura de paz
nas escolas (círculos restaurativos) – certamente ajudarão,
no médio prazo, a elevarmos
ainda mais a qualidade da formação de nossas crianças e
nossos adolescentes.
Isso, claro, com a figura
central do professor, que faz
toda diferença. Em reconhecimento pela capacidade de moldar o futuro, aproveito para
desejar um ótimo Dia do Professor a todos os educadores.
Roberto Schoueri Júnior
Médico geriatra e diretor do Hospital Reger em São José dos Campos
Qualidadede vidana terceiraidade
Q
ualquer falha
mais grave em
nossa circulação
e, em pouco tempo nos tornamos alguns quilos
de matéria inanimada. Viver é
um milagre.
Qualquer falha em nosso
sistema muscular e a força da
gravidade imediatamente nos
joga ao chão. Caminhar é um
milagre.
Um problema mais sério
em nosso sistema nervoso e
tornamo-nos um corpo que
não pensa, que não sabe de si.
Vencidas todas as improbabili-
A FRASE
dades, com muita sorte, prudência e apoio mútuo e podemos nos encontrar, num determinado momento, como velhos. A velhice, improvável,
não vem de repente. A sorte e
a prudência estiveram presentes em inúmeros momentos.
Quando escolhemos bons
caminhos, bons alimentos,
boas companhias e ativamente nos afastamos dos perigos
mais prováveis, demos ouvidos ao nosso instinto de preservação por dias, meses e
anos a fio.
Desse fenômeno nunca nos
damos conta. Nem aos 50, 60,
70 ou 80 anos. Bem, de uma
forma ou de outra, um dia temos que reconhecer que a velhice chegou. E com ela as mazelas, as dores, a solidão e, o
pior, a proximidade da morte,
do fim da vida.
A vida é rara, o lógico e certo é a morte. Assim como para
quem anda, o certo é cair.
Com esse raciocínio, saber da
morte é tão importante quanto saber da lei da gravidade,
da atração dos corpos. Ajuda
a se posicionar, a aproveitar
melhor os momentos e a relati-
vizar as frustrações.
Se a vida é um milagre e,
portanto, a morte pode nos
encontrar a qualquer momento, todos os dias devemos nos
considerar privilegiados pois,
com todos os sofrimentos e
preocupações, ainda assim
temos a possibilidade de pensar e resolver problemas, conflitos, entraves e temos a capacidade de ter esperança em
dias melhores.
Sempre é tempo de retomar o caminho da aceitação e
da compreensão do fenômeno do tempo.
[email protected]
Fax (12)3909-3910
HUMOR
por Rico
"É natural que o partido
tenha um cabeça de
chapa, porque está
sucedendo uma gestão na
prefeitura"
GUILHERME AFIF DOMINGOS (PSD)
VICE-GOVERNADOR, SOBRE A
DISPUTA PELA PREFEITURA DE SP
CARTA DO LEITOR
Av. SamuelWainer,3.735
CEP12216710- S.JosédosCampos
Vereadores
Ao contrário do que muitos
possam imaginar, a imagem
dos nossos vereadores de São
José dos Campos não muda
com a revogação de seus supersalários.
Supostamente
redimidos
com a sociedade, eles não se
dão conta de que a atitude de
conversão, neste caso específico, os coloca como políticos
frágeis, com políticos volúveis e de uma vulnerabilidade
inconteste.
Os vereadores agem sob o sabor da brisa, decidem sob o
que já está decidido e revogam o que já está revogado na
vontade popular.
São José dos Campos, pela grandeza que tem, precisa de uma
Câmara ativa, forte, dinâmica e
inteligente.
São José precisa de uma Câmara de vereadores que tenha autonomia nas decisões e não necessite que a cada momento o
povo tenha que dizer o que é
certo e o que é errado.
ANTONIO ROBERTO CORRÊA
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Romeiros
Discordo da leitora Maria Helena Camocardi no que se refere
aos romeiros que transitam "erradamente" pelo acostamento
de uma rodovia federal, no caso
a Rodovia Presidente Dutra, in-
do em direção ao Santuário Nacional de Aparecida.
Pelo Código Nacional de Trânsito, é proibido que pessoas (pedestres) circulem pelo acostamento, pois o acostamento é
local especificamente destinado para ser usado por veículos
que estão em pane ou mesmo
para o trafego de viaturas de
socorro.
As autoridades devem, sim, é
não permitir que os romeiros
coloquem suas vidas e a de outros em risco.
Se um romeiro quer agradecer
uma graça obtida, que ele doe
alguns dias de seu tempo, ajudando dentro de uma instituição de crianças, de uma institui-
ção idosos e de doentes.
Pois o próprio Jesus Cristo disse: "Se ajudares ao pequenino,
ao que sofre, a Mim estarás ajudando".
O romeiro deve fazer isso e não
sair pela rodovia, com a mídia
do lado. Digo isto pois, infelizmente, sempre teremos motoristas que abusam e não respeitam os acostamentos, as faixas
de pedestres, etc.
WILSON NOGUEIRA
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Celebridades
O jornal O VALE faz uma enquete no seu site perguntando se eu
votaria em celebridades do Vale do Paraíba, como ex-jogado-
res, ex-BBBs e etc.
Respondo sim e não. O ora deputado federal Jean Wyllys (PSOLRJ), um ex-BBB, aproveitou sua
estadia na casa do programa da
TV Globo para contribuir com a
consciência da população sobre
o preconceito contra homossexuais e a necessidade de nós
banirmos todas as práticas
homofóbicas.
Ele usou sua presença para defender uma tese e obteve sucesso, tanto que foi eleito. Eu votaria em alguém do BBB que defendesse uma tese compatível com
minhas convicções, por exemplo, sobre preservação do meio
ambiente.
Mas votar em ex-BBB apenas
pela carinha bonita ou pelo corpo sexy explorado pela TV jamais eria uma falta de responsabilidade cívica. Quanto a jogadores de futebol, digo o mesmo. Se
fosse um Pelé, com seu exemplo digno dentro e fora dos campos, votaria sim. Mas em outro
só porque é jogador, não.
JOSÉ RENATO AZEVEDO LUZ
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Asopiniõesemitidas pelos
colunistaseleitores são de
responsabilidadedeles
próprios,enão traduzem o posicionamento
de OVALE
ASCARTAS DEVEMCONTER
IDENTIFICAÇÃO, TELEFONE E
ENDEREÇO.AS CARTAS PODERÃOSER
RESUMIDASPELA REDAÇÃO
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