UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE ENFERMAGEM MÓDULO DE SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ESTUDO DE CASO Petrolina - PE 2009 JACQUELINE KRIS SANTOS MOURA KALLYANNA SYMARA DIAS E SOUZA ESTUDO DE CASO: Prematuridade Estudo de caso solicitado pela professora Aisiane Cedraz, como requisito de avaliação do estágio no Dom MalamIMIP, do módulo Saúde da Criança e do Adolescente do 6º período de Enfermagem. Petrolina - PE 2009 SUMÁRIO I. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE........................................................................................ 03 II. HISTÓRIA CLÍNICA.............................................................................................................. 03 III.ESTUDO DE DIAGNÓSTICO............................................................................................... 04 IV. EVOLUÇÃO DO PACIENTE............................................................................................... 07 V. EXAMES REALIZADOS........................................................................................................ 07 VI. ESTUDOS DAS MEDICAÇÕES........................................................................................... 08 VII. SAE........................................................................................................................................ 10 VIII. PROGNÓSTICO............................................................................................................... 12 IX. INDICAÇÕES PARA ALTA............................................................................................. 14 X.CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................ 14 REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 16 I. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Nome: M. C. S Enf/Leito: Clinica Pediátrica/ Berçário externo-05 Idade: 8 dias Sexo: Feminino Naturalidade: Bodocó Procedência: Ouricuri Endereço: Sitio Siriema II. HISTÓRIA CLÍNICA História da Doença Atual RN, DN:26/03/2009, IG: 28 semanas, 1º gemelar, Peso: 1.290 kg, RNMPB, Prematuro extremo, RNPT-AIG. Encaminhado ao setor de Berçário Externo do Hospital Dom Malam- IMIP, pela Emergência Pediátrica, apresentando EGR e dispnéia leve. Antecedentes Patológicos Pessoais História da gravidez: primipara, realizado 09 consultas PN, intercorrências ausentes. Parto Normal, 2º gemelar foi a óbito a caminho do hospital. Antecedentes Patológicos Familiares Irmão da genitora e sobrinho foram a óbito com diagnóstico de Prematuridade. Alergias Não apresentou alergias. Estado Vacinal Ausência de administração de vacinas. III. ESTUDO DE DIAGNÓSTICO Diagnóstico de Base Prematuridade: O neonato prematuro, o clássico de alto risco,é aquele que nasce antes de completar 37 semanas de gestação. A mortalidade e a morbidade neonatal são bem maiores nessa situação. Muitos RN de alto risco, exigem cuidados em unidades de cuidados intensivos neonatais, além de pessoal médico e de enfermagem altamente capacitados e presente 24 h/dia,a UCI neonatal deve oferece completo suporte vital, equipamento de reanimação e monitorização e extenso serviço auxiliar de apoio. O nascimento de um neonato prematuro é mais provável em qualquer uma das seguintes condições maternas: idade extrema (abaixo de 19 e acima de 34 anos),condição sócio-econômica ruim, estado nutricional precário, pré-natal deficiente, doenças crônicas, trauma pré-parto ,infecções, hipertensão induzida pela gravidez, anomalias uterina ou incompetência dada cérvice, história de parto prematuro prévio, raça, gemelaridade. Características de RN prematuro: O peso varia de 2.500 a 700g, no mínimo. Geralmente a perda fisiológica é maior que os a termo e sua recuperação é tardia. A pele é fina, transparente e avermelhada, devido a escassez do tecido adiposoe a superficialidade da rede capilar. Apresenta lanugem protetora e pequena quantidade de vérnix caseosa. A cabeça é maior que os segmentos do corpo, as fontanelas são pequenas e as suturas poço salientes. A face é miúda e enrugada, os olhos proeminentes e a língua protusa. Os pavilhões auriculares são pequenos, moles e afastados da cabeça. O tórax é pouco desenvolvido, com pouca musculatura intercostal, ausência de tumefação mamária.O abdome é plano ou distendido e o coto umbilical espesso. Ao nascer pode apresentar discreto edema de MMII, devido a retenção hídrica. Nos meninos, os testículos podem está fora da bolsa escrotal e nas meninas o clitóris é de tamanho exagerado, sobressaindo-se entres os pequenos lábios edemaciados. Possui uma labilidade térmica significativa, devido a escassez do tecido subcutâneo e a relação superfície corporal/ambiente. É extremamente susceptível ao desenvolvimento de SARA, causada pela deficiência do surfactante que leva a atelectasia progressiva dos alvéolos pulmonares devido a imaturidade pulmonar. O SI é extremamente imaturo, predispondo a infecções. A hemorragia intracraniana ocorre facilmente devido aos traumas do parto, hipoxias graves e fatores iatrogênicos. Apresenta hiperbilirrubinemia com mais facilidade, devido a deficiência enzimática ao nível hepático, onde há pequena produção de albumina para combinar com a bilirrubina não conjugada. A barreira hematencefélica é mas permeável e tem escassez de tecido adiposo, facilitando a impregnação cerebral por bilirrubina fisiológica. O ducto arterial é de fundamental importância na circulação fetal e este deve fechar-se após o nascimento através do aumento da pressão de oxigênio e da maturidade fetal. Portanto, é altamente susceptível à manutenção deste ducto, causando aumento do fluxo sanguíneo pulmonar e diminuição do mesmo para o resto do organismo. Apresenta também algumas deficiências da imaturidade, como reflexo de sucção e de deglutição débeis, incompleto fechamento do cárdia, favorecendo a regurgitação, menor capacidade gástrica, digestão e absorção insuficientes, causando inúmeras perturbações digestivas. Desde que as condições clínicas, peso e idade gestacional do prematuro permitam, deve-se iniciar a alimentação com 6 h de vida, 2 a 3ml/kg de água glicosada a 10 ou 20% e repetir a cada 2 h. O leite deverá ser iniciado com 12 h de vida nos mesmos volumes citados anteriormente. No prematuro com peso < que 1.000g, a alimentação parenteral é normalmente a escolhida. Outros Diagnósticos Icterícia: A icterícia é um problema clínico mais freqüente no período neonatal. A idade do aparecimento, o grau de icterícia e a condição do lactente são importantes na determinação da causa e significado da icterícia. A hiperbilirrubina fisiológica é definida como hiperbilirrubinemia não-conjugada, que se manifesta em RNs a termo no 3º dia ou logo após e desaparece antes dos 10 dias. É provocada por aumento da carga de bilirrubina e de uma deficiente conjugação e excreção hepática da bilirrubina. Os mesmos fatores podem levá-la a níveis muito elevados nos prematuros. A icterícia nãofisiológica é devida a uma anormalidade da produção do metabolismo ou da excreção da bilirrubina. É manifestada por icterícia clínica (bilirrubina > que 7) nas primeiras 36 horas de vida, uma bilirrubina total acima de 15 e bilirrubina direta acima de 1,5 a 2,0 ou por uma icterícia clínica após 2 semanas nos prematuros.(Graef e Cone,1 986). O início de icterícia clínica ocorre quando os índices de bilirrubina são inferiores a 5 ou 7 mg/100ml. A icterícia da pele não é um indicador confiável dos níveis séricos de bilirrubina. O tratamento é feito através da fototerapia pela exposição dos neonatos a luz convencional, utilizada para fragmentar a bilirrubina. É decorrente de: a)Taxa de hemólise aumentada b)Taxa de conjugação diminuída c)anormalidades de excreção e absorção d)Anormalidades da barreira hematencefálica Os lactentes com icterícia deverão ser submetidos à dosagem periódica dos níveis séricos de bilirrubina indireta,devido aos riscos especiais de perdas auditivas sensorioneural e de icterícia nuclear ou Kernicterus – alterações patológicas do SNC, manifestadas por lertagias, déficit alimentar, reflexo de moro debilitado ou incompleto, choro fraco e agudo. A apnéia, PCR, e as confusões caracterizam o episódio terminal. Os lactentes sobreviventes apresentam déficit motor intenso, incluindo hipotonia, espasticidade e atetose (Kempe e cols,1986).O indíce de bilirrubina que representa o risco de lesão cerebral depende de fatores como prematuridade, presença de acidose, hipoxia, hipoalbuminemia, elevação de ácidos graxos livres, em consequência do jejum, infusão de lipídeos, sepse acompanhada de lipólise aumentada,hipoglicemia. As Indicações para Fototerapia são representadas pela hiperbilirrubinemia nãoconjugada (indireta), prematuros pequenos ou equimosados, acidose metabólica, IR com hipoxemia, anóxia neonatal, hipoglicemia, hipotermia, hipoalbuminemia, hemólise com hematócrito < que 45%. Os efeitos colaterais causam os seguintes sinais e sintomas: aumento da perda hídrica pela pele, (aproximadamente 1 a ,5 ml /kg/h), de exposição à fototerapia; erupção cutânea, devido a fotossensibilização da pele aos raios de luz; aumento do número de evacuações, com fezes amolecidas e esverdeadas, devido a presença de produtos de fotodegradação; a urina pode aparecer mas escura, pois os produtos de degradação são hidrossolúveis e podem ser filtrados pelos glomérulos renais; hipertermia, Irritabilidade, bronzeamento. As complicações inculem síndrome do bebê-bronze, queimaduras, desidratação, degeneração da retina, reconhecimento tardio de sintomas graves. IV. EVOLUÇÃO DO PACIENTE Admissão até o momento 26/03-RNPM, acianótico, MV s/ ronco, abdome pouco distendido, passado sonda orogástrica, aberta, drenado líquido claro, solicitado internamento na paciente, em incubadora. 27/03-RNPM, sob Hood, hipocorado, em uso de venóclise, aceita dieta por gavagem (Administração de alimentos no estômago, através de uma sonda gástrica), funções fisiológicas presentes, evacuação meconial. 28/03-Evoluindo sonolento, em uso de CPAP, eupnéico, evacuações presentes, diurese em pouca quantidade, cor amarelada, algia ao urinar, SOG aberta, sem eliminar secreção, abdome globoso + edema generalizado. 29/03-Melhora do edema 31/03-Dispnéico,SOG aberta, eliminando secreções amareladas c/ rajas de sangue. Exame físico realizado RN no 8º DIH por PM em companhia da genitora, 8° DV, em BA, REG, mucosas hipocoradas (+/IV+), turgor e elasticidade diminuídos, anictérico, acianótico. eupnéico, SaO2 93%. Ativo moderado, reativo, FAN, face simétrica, SOG fechada, tórax simétrico, MV+ s/RA, abdome plano e flácido, coto umbilical em fase de mumificação, genitália sem anormalidades, membros com mobilidade. Venóclise MSD infundindo solução de eletrólitos sob BI, em fototerapia. Extremidades aquecidas. Dieta por SOG, apresentando resíduo gástrico. Eliminações fisiológicas presentes. Evolui sem suporte ventilatório e oxímetro de pulso. SSVV: FC=140bpm, T=36 C, FR=40 ipm. V. EXAMES REALIZADOS Hemograma e Sumário de Urina O hemograma é um exame realizado que avalia as células sanguíneas de um paciente, enquanto o sumário de urina serve para identificar alterações a nível renal e externo, vagina e ânus. HEMÁCIAS 5,46milhões HEMOGLOBINA 20,2%(15 a 23) HEMATÓCRITO 54,9% LEUCÓCITOS 5.500/mm (5000 a 10.000) PLAQUETAS 97.000 ml (130.000 a 370.000) UREIA 53 mg/dl (15a 50) CREATININA 0,8 mg/dl (0,3 a 1,4) Interpretação dos exames Achados anormais: -Plaquetas: Uma contagem diminuída de plaquetas (trombocitopenia) pode resultar de medula óssea aplástica ou hipoplástica; uma doença infiltrativa de medula óssea, como, por exemplo, carcinoma ou leucemia; hipoplasia megacariocítica; trombopoiese infecciosa proveniente de deficiência de ácido fólico ou vitamina B12; acúmulo de plaquetas em um baço aumentado; destruição aumentada de plaquetas devido à drogas ou desordens imunes; coagulação intravascular disseminada; síndrome de Bernard-Soulier; ou lesões mecânicas às plaquetas. -Uréia: quando os valores de uréia estão aumentados: insuficiência renal ( falência aguda e crônica dos rins ) , tumores , infarto do miocárdio , trauma , infecções, etc. VI. ESTUDO DAS MEDICAÇÕES Medicações Utilizadas Ranitidina Mecanismo de ação: antagonista H 2 especifico, de ação rápida e relativamente duradoura. Inibe a secreção basal e estimulada de ácido, reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo de ácido e pepsina da secreção gástrica. Reação adversa: sonolência, constipação, diarréia, leucopenia, granulocitopenia, trombocitopenia. Cuidados de Enfermagem: -Após a diluição (soro glicosado 5% ou soro fisiológico 0,9%), a droga permanecerá estável durante 48h à temperatura ambiente; - Hidratar adequadamente o paciente e relatar reações adversas. Aminofilina Mecanismo de ação: causa broncodilatação, aumentando a capacidade vital. Reação adversa: insônia, convulsão, aumento da FC, hipotensão, diarréia, urticária. Cuidados de Enfermagem: -Monitorizar freqüência respiratória e cardíaca, controlar a FC no decorrer da infusão. Caso a FC > 180bpm, não administrar e comunicar ao plantonista médico -Não associar a droga a outros medicamentos na mesma seringa ou na mesma infusão; -Hidratar adequadamente o paciente e relatar reações adversas. Vitamina K Mecanismo de ação: fator anti-hemorrágico que promove a formação hepática da atividade da protombina. Reação adversa: hipotensão transitória após administração, dispnéia, diaforese, eritema. Cuidados de Enfermagem: -A ausência da resposta ao tratamento com vitamina K pode ser inicio de deficiência no fator de coagulação; -Monitorizar TP para determinar o efeito da dosagem. Protivit Multivitamínico Sulfato Ferroso Hidratação Venosa: Glicose, NaCl, KCl, Glutonato de cálcio. Medicação relacionada com a patologia, sinal e/ou sintoma RANITIDINA: profilaxia de úlcera péptica ou hemorragia digestiva AMINIFILINA: utilizado na redução dos episódios de apnéia neonatal, por melhorar a função respiratória relacionado ao desenvolvimento incompleto dos alvéolos e deficiência de surfactante, estando sujeito ao desconforto respiratório. VITAMINA K: anti-hemorrágico, administrado devido ao sangramento gástrico. PROTIVIT: multivitamínico utilizado como aporte adequado de vitaminas para o preamturo. SULFATO FERROSO: profilaxia em relação à anemia. HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA: realizada com finalidade de restaurar as perdas e suprir a quantidade necessária para o aumento da massa corporal relacionado ao baixo peso do RN. VII. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Diagnóstico de enfermagem - Risco para Integridade da Pele Prejudicada Prescrições: - Mudar de decúbito a cada 3 a 4 horas; - Usar emolientes (vaselina, óleo mineral e lanolina) de 12/12h para se evitar o ressecamento de pele; - Na troca de fraudas usar somente água morna; - Usar protetores de pele à base de material suave antes de colocar fita adesiva, para fixar sondas, cateteres e tubos endotraqueais. Prescrições para Fototerapia: - Retirar toda a roupa da criança, proteger as gônadas com as fraldas - Proteger os olhos do RN, com máscara , gaze, faixa crepe - Observar o estado de hidratação da pele (turgor, prega abdominal frouxa, pele seca) - Realizar balanço hídrico rigoroso - Controlar peso diariamente -Observar características da urina -Interromper a foto durante procedimentos como: banho, técnicas de enfermagem e visita da mãe. Sempre que a mãe for ver a criança retirar a proteção dos olhos para permitir a interação natural e a movimentação ocular. Diagnóstico de enfermagem - Risco para Déficit de Volume de Líquidos Prescrições: - Utilizar plásticos para contenção de calor no berço de calor radiante; - Fazer balanço hídrico. Diagnóstico de enfermagem - Nutrição Alterada: menos do que as necessidades corporais Prescrições: - Observar cuidados com a dieta SOG: medir o resíduo gástrico, administrar a dieta por gavagem sob a ação da gravidade e no final introduzir 1 ml de água destilada, trocar a sonda de 48/48h e anotar data e hora; - Pesar o RN uma vez ao dia; - Orientar a mãe para ordenha da mama, mantendo-se o suprimento diário de leite materno para o neonato. Diagnóstico de enfermagem -Risco para Infecção Prescrições: - Proceder lavagem rigorosa das mãos antes e após o manuseio do RN; - Utilizar medidas de assepsia na realização dos cuidados; - Manter barreira cutânea intacta: trocar fraldas frequentemente, reduzir o banho, usar sabonetes neutros; - Evitar uso de anéis e de outras jóias. Diagnóstico de enfermagem - Crescimento e desenvolvimento alterados relacionado com a imaturidade funcional, estresse ambiental e falta de estimulação adequada. Prescrições: - Reduzir luz ambiente e níveis de ruído; - Prevenir agitação e gasto energético, evitando procedimentos e manipulações desnecessarios; - Estabelecer comunicação enfermeiro- pais; - Incorporar ao pais nos cuidados do bebê, estimulando a colaborarem nas ações facilitadoras da adaptação do prematuro e reconhecerem os sinais de alarme. VIII. PROGNÓSTICO RN apresentando uma possível normalidade nos índices de bilirrubina, não podendo ser confirmado pela ausência de resultado do exame. Observado que existe resíduo gástrico, faz-se necessário nutrição parenteral. Evolui sem dispnéia, mas teria que obter valores das pressões parciais de O2 e CO2 através de gasometria para verificar o perfil ácido-básico. Ao resultado do hemograma ficou comprovado diminuição significativa do número de plaquetas ocasionado trombocitopenia, sendo indicativo para ocorrência de hemorragia intracraniana. Deveria estar sendo administrado antibióticos, porque o sistema imunológico imaturo predispõe a infecções. Dessa forma, o paciente possui prognóstico ruim, podendo evoluir para óbito, devido as complicações referente ao diagnóstico de base (Prematuridade) relacionado com o esvaziamento gástrico, sistema respiratório, imunológico e hematológico. IX.INDICAÇÕES PARA ALTA De acordo com o quadro clinico apresentado pelo RNPT a indicação para alta deverá ocorrer quando apresentar equilíbrio hidroeletrolico, aumento de peso conseqüente da absorção alimentar, sendo necessário administração da dieta por NPT. A ausência de sangramento no TGI finaliza as indicação de alta do berçário em que se encontra o RN. X.CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização do Estudo de Caso é de fundamental importância para aprendizagem do discente por proporcionar a compreensão da patologia com a medicação utilizada e exames realizados. A Sistematização da Assistência de Enfermagem ao ser elaborada através da história clinica e de acordo com a evolução diária do paciente, faz com que o aluno desenvolva o raciocínio voltado para o plano de cuidado específico relacionado com os diagnósticos identificados. Concluímos que o estágio, juntamente com a assistência prestada pela docente, foi muito produtivo ao permitir a junção dos conhecimentos científicos à prática viabilizando o crescimento na área de Saúde da Criança em uma Clinica Pediátrica/ Berçário externo. REFERENCIAS SCHMITZ, E.M.R. A Enfermagem em Pediatria Puericultura. São Paulo: Atheneu, 2005. KENNER, Carole. Enfermagem Neonatal. 2º ed. Rio de Janeiro: Reichman Affonso, 2001. GOLDENZWAIG, N.R. Administração de Medicamentos na Enfermagem. 6°ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. JENSON, H.B. et al. Tratado de Pediatria. 17° ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2005.