LIMA NETO, IS; QUEIRÓZ, MA; SILVEIRA, LM; SILVA, ML. Reação de germoplasma de melancia ao oídio no Vale
Reação de progênies de melancia ao oídio no Vale do São Francisco.
do São Francisco. 2010. Horticultura Brasileira 28: S2642-S2647.
Reação de progênies de melancia ao oídio no Vale do São Francisco.
Izaias da Silva Lima Neto1; Manoel Abilio de Queiróz2; Lindomar Maria da Silveira3;
Maria Luciene da Silva4
1
2
3
4
UFV - DFT – Viçosa – MG; UNEB – DTCS, Juazeiro – BA; UFERSA, Mossoró – RN; UFPE – Departamento
de Genética, Recife – PE, [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected]
RESUMO
O cultivo da melancia é praticado em
quase todo o Brasil, especialmente pela
agricultura familiar, gerando emprego e renda
e contribuindo para a fixação do homem no
campo. A cultura da melancia, no Nordeste
brasileiro, é praticada em cultivo de sequeiro
e também em condições irrigadas. Todavia,
em algumas regiões como no Vale do São
Francisco doenças como o oídio
(Podosphaera xanthii) limitam o processo
produtivo em determinadas épocas do ano.
Já se tem no mercado cultivar comercial
resistente, todavia, sabe-se que a introdução
de genótipos resistentes nos campos de
cultivo gera uma pressão de seleção sobre o
patógeno favorecendo o desenvolvimento de
novas raças. Assim, o presente estudo
objetivou a avaliação da reação de 12
progênies derivadas de subamostras do
Banco Ativo de Germoplasma de
Cucurbitáceas da Embrapa Semi-Árido e
duas testemunhas (variedades comerciais
suscetíveis), visando a identificação de novas
fontes de resistência a oídio que possam ser
introduzidas em linhagens-elite da cultura. O
experimento foi conduzido no Campo
Experimental do Departamento de Tecnologia
e Ciências Sociais (DTCS) da Universidade
do Estado da Bahia (UNEB), que fica
localizado em Juazeiro – BA, de agosto a
novembro de 2006. A reação das progênies
ao oídio foi avaliada por meio da ocorrência
natural do patógeno, quantificando-se a
percentagem de plantas com incidência da
doença aos 53 e 87 dias após o transplantio.
Verificou-se efeito significativo das progênies
testadas quanto a reação ao oídio nas duas
avaliações realizadas, evidenciando a
existência de variabilidade genética entre as
mesmas. A progênie 4 foi identificada como
uma nova fonte de resistência ao oídio. Foram
obtidas sementes provenientes de
autofecundação de todas as progênies, as
quais se encontram armazenadas em câmara
fria (10 ºC e 40% umidade relativa).
Palavras-chave: Citrullus lanatus,
melhoramento de melancia, Podosphaera
xanthii.
ABSTRACT
Reaction of watermelon progenies to
powdery mildew in the São Francisco
Valley.
The watermelon crop is practiced in
almost the country of Brazil, particularly be
small farmers, generating job and income and
contributing for settlement of farmers in the
countryside. The watermelon crop, in
Northeast of Brazil is practiced in dry land
farming and also under irrigation. However,
in some regions as it occurs in São Francisco
Valley, diseases as the powdery mildew
(Podosphaera xanthii) impose problems in the
productive process in some seasons of the
year. There is a commercial variety resistant
to powdery mildew, but it is known that the
introduction of resistant genotypes in
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 2642
Reação de progênies de melancia ao oídio no Vale do São Francisco.
cultivated fields give rise a selection pressure
favoring the development of new races.
Therefore, this work had the objective to
evaluate the reaction of 12 progenies derived
from accessions of the Cucurbit Germplasm
Bank for the Northeast of Brazil which is
located at the Embrapa Semiárido, PetrolinaPE. It were used two checks (commercial
susceptible varieties) in order to identify new
sources of resistance to powdery mildew
which can be introduced into advanced lines
of the crop. The experiment was carried out
at the Experimental Field of the Department
of Technology and Social Sciences (DTCS)
of the State University of Bahia (UNEB), in
Juazeiro-BA, from August to November 2006.
The reaction of the progenies to powdery
mildew was evaluated through naturally
occurring pathogen, quantifying the
percentage of plants with incidence of the
disease at 53 and 87 days after transplanting.
It was verified significant effect of the
progenies evaluated regarding the powdery
mildew reaction in the two evaluations carried
out, indicating the existence of the genetic
variability among them. The progeny number
four was identified as a new source of
powdery mildew resistance. It was obtained
selfed seeds of all progenies, which were
stored in cold chamber (10° C and 40% of
relative humidity).
Keywords: Citrullus lanatus, watermelon
breeding, Podosphaera xanthii.
O cultivo da melancia [Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum & Nakai] representa uma
importante alternativa de emprego e renda no Brasil, especialmente em sistema de agricultura
familiar. Estima-se que em 2006 a área plantada superou 93.000 ha, com uma produção
total de 1.946.912 t de frutos e produtividade média de 19,5 t/ha (IBGE, 2006).
No Vale do São Francisco, a melancia é cultivada durante todo o ano, todavia em
determinados períodos do ano tem-se uma maior incidência de doenças importantes para a
cultura, como o oídio. Lima e Costa (2001), realizando a diagnose de doenças nas culturas
do melão, melancia e abóbora, como parte dos trabalhos desenvolvidos pela Clínica
Fitossanitária da Embrapa Semi-Árido, Petrolina-PE, no período de 1998 a 2000, ressaltaram
que apesar do oídio ter sido verificado em apenas duas amostras, a incidência dessa doença
em melão, abóbora e melancia nesta região é alta, principalmente no segundo semestre do
ano, quando as condições ambientais são favoráveis à ocorrência da infecção.
Esta doença tem como agente etiológico a espécie Podosphaera (sect. Sphaeroteca)
xanthii (Castag.) U. Braun & N. Shish., sendo caracterizada pelo aparecimento de um
crescimento branco e pulverulento correspondente a micélio, conidióforos e conídios do
fungo. Kurozawa et al. (2005), afirma que a doença é favorecida por clima seco e o
desenvolvimento do fungo é favorecido por umidade relativa próxima a 95% e temperaturas
entre 20 e 25 ºC. Segundo Stadnik et al. (2001), com exceção das raízes, as demais partes
das plantas podem ser infectadas pelo oídio. Folhas severamente afetadas tornam-se marrons
e ressecadas de modo que, sob condições ideais para o desenvolvimento do fungo pode
ocorrer um desfolhamento prematuro da planta, que por sua vez perdem o vigor e tem sua
produção prejudicada tanto quantitativa quanto qualitativamente.
Para o controle do oídio normalmente utiliza-se aplicações químicas que além de
onerar o custo de produção da lavoura, representa risco à saúde humana e de contaminação
do ambiente.
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 2643
Reação de progênies de melancia ao oídio no Vale do São Francisco.
No âmbito do controle genético tem sido desenvolvidos programas de melhoramento
que visem a obtenção de cultivares resistentes por diferentes instituições públicas e privadas.
Para as condições do Vale do São Francisco foi lançada pela Embrapa Semi-Árido a variedade
tipo Crimson Sweet ‘BRS Opara’, a qual possui resistência monogênica ao oídio. Esta
variedade foi desenvolvida utilizando-se como genitor doador do alelo de resistência uma
subamostra pertencente ao Banco Ativo de Germoplasma de Cucurbitáceas, que fica
localizado na própria instituição. Todavia, sabe-se que a introdução de genótipos resistentes
nos campos de cultivo gera uma pressão de seleção sobre o patógeno favorecendo o
desenvolvimento de novas raças.
Fazza (2006) relatou a ocorrência de pelo menos duas raças fisiológicas (0 e 1) na
cultura da melancia no estado de São Paulo e, para o melão a existência das raças 1, 2 e 3
infectando esta cultura no Nordeste brasileiro. Embora ainda não se tenha estudos que
evidenciem a existência de diferentes raças fisiológicas infectando a cultura da melancia no
Vale do São Francisco, torna-se necessário o desenvolvimento de atividades de prémelhoramento que se antecipem ao fato de uma possível superação de resistência da
variedade atual, visando tornar os programas de melhoramento mais eficientes.
Assim, considerando a ampla variabilidade genética de melancia existente no Nordeste
brasileiro (Queiróz, 1993) em que parte representativa da mesma encontra-se preservada
no Banco Ativo de Germoplasma de Cucurbitáceas da Embrapa Semi-Árido, o presente
estudo objetivou a avaliação da reação de progênies derivadas deste germoplasma visando
a identificação de novas fontes de resistência a oídio que possam ser introduzidas em
linhagens-elite da cultura.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido no Campo Experimental do Departamento de Tecnologia
e Ciências Sociais (DTCS) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), que fica localizado
em Juazeiro – BA, de agosto a novembro de 2006. Foram avaliadas 12 progênies
endogâmicas, provenientes de subamostras do Banco Ativo de Germoplasma de
Cucurbitáceas da Embrapa Semi-Árido, que fica localizado em Petrolina – PE. Utilizou-se
como testemunhas, as variedades comerciais Sugar Baby e Charleston Gray.
As mudas foram produzidas em bandejas plásticas e foram transplantadas para o
campo com 27 dias após o semeio. O solo foi preparado de forma convencional e as progênies
alocadas em delineamento experimental em blocos ao acaso, com três repetições e cinco
plantas por parcela, cultivadas no espaçamento de 3 m x 0,8 m. Foram efetuados os tratos
culturais e fitossanitários necessários à cultura, exceto a aplicação de fungicidas e a irrigação
foi sob infiltração por sulco. Durante o ciclo efetuou-se uma caracterização climática do
ambiente, registrando-se temperatura, umidade relativa, precipitação, velocidade do vento e
radiação solar global. No período de floração foram feitas polinizações controladas visando
a obtenção de sementes com pureza genética destas progênies.
A reação das progênies ao oídio foi avaliada por meio da ocorrência natural do
patógeno, quantificando-se a percentagem de plantas com incidência da doença aos 53 e
87 dias após o transplantio, uma vez que essa doença apresenta expressividade uniforme,
tornando-se de fácil reconhecimento.
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 2644
Reação de progênies de melancia ao oídio no Vale do São Francisco.
Os dados obtidos (em percentagem) foram previamente transformados para raiz de
(x + 1) (Ferreira, 2000) e submetidos à análise de variância. Utilizou-se o teste de ScottKnott, ao nível de 5% de probabilidade, para a comparação entre as médias das progênies.
Todas as análises foram realizadas no aplicativo computacional em genética e estatística
Genes (Versão 2009.7.0) (Cruz, 2006).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Verificou-se, pelo teste F, ao nível de 1% de probabilidade, efeito significativo das
progênies testadas quanto a reação ao oídio nas duas avaliações realizadas, evidenciando
a existência de variabilidade genética entre as mesmas. As condições climáticas prevalecentes
no período experimental, caracterizadas por valores moderados de umidade relativa e
temperatura e baixa precipitação (Tabela 1), possibilitaram a expressão do oídio de forma a
permitir a nítida distinção entre progênies suscetíveis e resistentes, embora a umidade relativa
média do ar tenha ficado bem abaixo do valor de 95% que é preconizado por Kurozawa et al.
(2005) como sendo favorável ao desenvolvimento do fungo. Esta mesma condição
epidemiológica, favorecendo a expressão do oídio, já foi observada por Cardoso et al. (2001)
no Estado do Amazonas.
Quanto à reação das progênies ao oídio, a aplicação do teste de Scott-Knott permitiu
a formação de dois grandes grupos, em ambas as avaliações (Tabela 2). Na avaliação
realizada aos 53 dias após o transplantio, observou-se que poderiam ser identificadas pelo
menos seis progênies (4, 5, 8, 9, 10 e 11), nas quais nenhuma planta apresentava sintoma
da doença. Por outro lado, aos 87 dias após o transplantio, observou-se uma alteração
bastante considerável nesse quadro, com algumas destas progênies passando a expressar
elevada percentagem de plantas suscetíveis, a exemplo das progênies 5 e 10, que na segunda
avaliação apresentaram 60% de plantas com sintomas da doença. Cohen et al. (2004) afirmam
que as respostas de espécies da família cucurbitácea ao oídio podem ser afetadas por
fatores ambientais tais como intensidade luminosa, temperatura e umidade, bem como pela
idade e estado nutricional das plantas. Esse fato torna nítido que a realização de duas ou
mais avaliações ao longo do ciclo da cultura confere maior acurácia e confiabilidade ao
processo de identificação de fontes de resistência à doença.
Considerando as duas avaliações realizadas observa-se que a progênie 4 foi a única
que não apresentou nenhuma planta infectada pela doença ao longo do ciclo, enquanto que
as cultivares comerciais apresentaram percentagem de plantas infectadas superior a 83% e
outras três progênies mostraram-se altamente suscetíveis, com 100% de plantas com
sintomas, aos 87 dias após o transplantio (Progênies 1, 2 e 12).
Desta forma, a progênie 4 possui forte indicação de resistência, cuja natureza genética
precisa ser confirmada por meio de experimentos posteriores, podendo ser inserida no grupo
de genótipos que tem sido identificados como fontes de resistência ao oídio (Araújo et al.,
1987; Dias et al., 1989; Lima Neto et al., 2007) e que se encontram preservados no Banco
Ativo de Germoplasma de Cucurbitáceas da Embrapa Semi-Árido. Outras progênies como
3, 8 e 9, apesar de terem mostrado segregação de plantas suscetíveis e resistentes, merecem
ser investigadas com maior detalhe, uma vez que apresentaram na segunda avaliação apenas
33,33% de plantas infectadas por oídio, o que é um indicativo da presença de freqüência
alélica favorável à resistência. A segregação observada em dez dos genótipos avaliados
explica,
emv. parte,
altos valores
do coeficiente
Hortic.
bras.,
28, n. 2os
(Suplemento
- CD Rom),
julho 2010 de variação experimental observado.S 2645
Sabendo que para o fungo P. xanthii há registros de ocorrência de raças fisiológicas
Reação de progênies de melancia ao oídio no Vale do São Francisco.
para outras regiões de cultivo de melancia e para outras espécies da família cucurbitácea
(Fazza, 2006), a identificação da progênie 4 como uma nova fonte de resistência a este
patógeno na cultura da melancia constitui-se numa importante estratégia para tornar os
programas de melhoramento mais eficientes mediante uma possível superação da resistência
da cultivar comercial atual.
Foram obtidas sementes provenientes de autofecundação de todas as progênies, as
quais se encontram armazenadas em câmara fria (10 ºC e 40% umidade relativa).
AGRADECIMENTOS
O primeiro autor agradece à CAPES pela concessão de bolsa. Os autores agradecem
o suporte da UNEB, da Embrapa Semi-Árido e aos Srs. Gilberto A. da Silva e Joelson A. dos
Santos pela contribuição prestada nas atividades de campo.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, JP; SOUZA, RC; QUEIRÓZ, MA; CANDEIA, JA. 1987. Avaliação de germoplasma
de melancia em Petrolina – PE, visando resistência ao oídio (Sphaeroteca fuliginea). In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 27. Anais... Curitiba: SOB. p. 48.
CARDOSO, MO; BOHER, B; ÁVILA, AC; ASSIS, LAG. 2001. Doenças das cucurbitáceas no
Estado do Amazonas. Manaus: Embrapa Amazônia Ocidental, Circular Técnica 9. 14p.
COHEN, R; BURGER, Y; KATZIR, N. 2004. Monitoring physiological races of Podosphaera
xanthii (syn. Sphaeroteca fuliginea), the causal agent of powdary mildew in cucurbits: factors
affecting race identification and the importance for research and commerce. Phytoparasitica,
32: 174-183.
CRUZ, CD. 2006. Programa Genes: Estatística experimental e matrizes. Viçosa: UFV. 285p.
DIAS, RCS; ARAUJO, JP; QUEIRÓZ, MA. 1989. Resistência de populações de Citrullus ao
oídio (Sphaeroteca fuliginea). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 29.
Anais... Recife: SOB. p. 52.
FAZZA, AC. 2006. Caracterização e ocorrência de agentes causais de oídio em cucurbitáceas
no Brasil e reação de germoplasma de meloeiro. Piracicaba: ESALQ – USP. 60p. (Tese
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 2646
Reação de progênies de melancia ao oídio no Vale do São Francisco.
Tabela 1. Caracterização climática do ambiente para avaliação da reação de genótipos de
melancia ao oídio (P. xanthii) em condições de campo (Climatic characterization of the
environment for evaluation of the response of watermelon genotypes to powdery mildew (P.
xanthii) in field conditions). UNEB/DTCS, Juazeiro–BA, 2010.
Informações climáticas
Período
(ago./nov.2006)
(1)
(1)
(2)
T
(º C)
Média
Amplitude
(2)
UR
(%)
(3)
(3)
(5)
Vv
(m/s)
RSG
2
(MJ/m /dia)
38,3
-
2,4
-
20,0
-
26,1
50,9
20,4-32,9 28,9-74,3
T = temperatura; UR = umidade relativa; P = precipitação;
(1)
(2)
radiação solar global ( T = temperature; RU = relative humidity;
(5)
RSG = solar radiation).
(4)
P
(mm)
(4)
(5)
Vv = velocidade do vento; RSG =
(4)
P = precipitation; Vv = wind speed;
(3)
Tabela 2. Percentagem média de plantas infectadas por oídio (P. xanthii) em condições de
campo para avaliação da reação de progênies de melancia ao patógeno (Percentage of
plants infected with powdery mildew (P. xanthii) in field conditions to assess the reaction of
the watermelon progenies to pathogen). UNEB/DTCS, Juazeiro–BA, 2010.
Progênie
53 DAT
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Sugar Baby
Charleston Gray
Média
C.V. (%)
(1)
(1)
53,33 a
53,33 a
6,67 b
0,00 b
0,00 b
46,67 a
20,00 b
0,00 b
0,00 b
0,00 b
0,00 b
86,67 a
73,33 a
60,00 a
28,57
51,32
87 DAT
100,00 a
100,00 a
33,33 b
0,00 b
60,00 b
66,67 b
80,00 a
33,33 b
33,33 b
60,00 a
50,00 b
100,00 a
88,89 a
83,33 a
63,49
37,09
(1)
Dias após o transplantio ( Days after transplanting).
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 2647
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Reação de progênies de melancia ao oídio no Vale do São