TÍTULO: ENSINO DE BIOLOGIA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
DA BAIXADA FLUMINENSE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Aluno: MIRIA SIMÕES ARAÚJO
Colaboradores:
Orientador: JOÃO RODRIGUES MIGUEL
Curso / Instituição de Ensino Superior: MESTRADO EM ENSINO DE CIÊNCIAS: BIOLOGIA
Introdução / Objetivos / Material e Métodos / Conclusões / Resultados / Referências Bibliográficas
Alguns Municípios da Baixada Fluminense contam com Unidades de Conservação (UCs) que, segundo a legislação
apresentam, como algumas das suas finalidades, a realização de pesquisas científicas e a promoção da educação
ambiental (SILVEIRA, 2014). Integram esta lista o Município de Nova Iguaçu com o Parque Natural Municipal de
Nova Iguaçu (PNMNI) e o de Duque de Caxias que, dentre outras, tem o Parque Natural Municipal da Taquara
(PARNAMTA). Este trabalho tem por finalidade apresentar o “Potencial Didático” dessas (UCs). Para a realização das
atividades estabeleceu-se contato com as secretárias de Meio Ambiente e Urbanismo, das respectivas prefeituras para
que fossem dadas as autorizações para as pesquisas e para coleta de material botânico. Para facilitar o deslocamento nas
trilhas e localização das espécies vegetais contratou-se um mateiro. Do mesmo modo, equipamentos e materiais de
pesquisa e de coleta de material Botânico foram adquiridos. O PNMNI localizado no Maciço do Gericinó, que também
abriga as unidades de conservação do Mendanha e do Gericinó nos Municípios do Rio de Janeiro e de Nilópolis,
respectivamente, é um ponto de interesse geológico. Foi identificado como área de intenso vulcanismo com 72 milhões
de anos (PIMENTEL, 2001) e pode ser utilizado por professores e pesquisadores como fonte de conteúdo
geomorfológicos. Além disso, apresenta trilhas bem delimitadas, que podem ser caracterizadas como “Trilhas
Interpretativas” (Jascone & Miguel, 2014). O PARNAMTA, localizado no bairro da Taquara, 3º distrito de Duque de
Caxias, estabelece limite com a Área de Proteção Ambiental de Petrópolis (APA Petrópolis) e com o REBIO do Tinguá
e tornou-se uma área de visitação do mico Leão Dourado, animal reintegrado às matas do Estado do Rio. Nos planos de
manejo dessas (UCs) e como resultado das pesquisas, comprovou-se que elas apresentam instrumentos suficientes para
ilustrar os planos de cursos dos diferentes níveis de formação escolar. Atividades que vão além da sala de aula,
representam um estímulo ao aprendizado. O fato de serem realizadas em (UCs) próximas a residência dos discentes,
além de facilitar o deslocamento, podem desenvolver nos mesmos uma consciência preservacionista, pois eles são
sensibilizados a cuidar do que “pertence” à eles. Estas unidades apresentam características próprias em relação ao seu
acervo natural. Os dois parques, por estabelecerem limites com outras UCs se constituem em verdadeiros corredores
ecológicos. As duas (UCs) devem estabelecer a conscientização da população do entorno para tentar solucionar
problemas de caça, desmatamento e de conservação do patrimônio. Para a manutenção desta riqueza é necessário mais
investimento dos gestores com apoio às iniciativas educacionais e culturais, com maior fiscalização, visando a proteção
desses monumentos naturais e dos discentes e gestores educacionais que as visitam (FAPERJ; FUNADESP).
Referências Bibliográficas
JASCONE, C.E.S. & MIGUEL, J.R. Implantação de trilha interpretativa como recurso pedagógico para a educação
ambiental no Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu na Baixada Fluminense, RJ – Brasil. Anais IV Encontro
Nacional de Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente, Niterói/RJ, 2014.
PIMENTEL, A.P.Ma.. et al. Plano de manejo do Parque Municipal de Nova Iguaçu. SEMUAM (Secretaria Municipal
de Urbanismo e Meio Ambiente) de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, 2001, 47.
SILVEIRA,
A.
Unidades
de
conservação
de
proteção
integral.
WWF.
Disponível
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/unid/protint/ acesso em 10/05/2014.
em
Bolsa de Iniciação Científica (IC):
O resumo deverá conter obrigatoriamente apenas 1(uma) página.
PROPEP 2014
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