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ISSN 1518-2371
@dministração da Educação
Instituto de Pesquisas e Administração da Educação
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INDICE
Editorial
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Remuneração dos profissionais da educação: 17 séculos de controle pelo Poder
Público
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João Roberto Moreira Alves
O Pensamento Único nas Organizações
8
Wagner Siqueira
A importância do líder para a educação nas empresas
Ubirajara Neiva
Pós-graduação interdisciplinar
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13
Quadro de conceitos de referência para as bases de dados do Ministério da
Educação sobre educação superior
15
Dicas para envolver alunos com baixo desempenho
20
Exemplos de estratégias que não devem ser adotadas por sua empresa
Fatos e destaques no processo de gestão
educacional
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Normas para publicação em @dministração da Educação
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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Perfil Institucional
O Instituto de Pesquisas e Administração da Educação é uma organização social de iniciativa
privada que tem como objetivo o desenvolvimento da qualidade da educação. Atua nas áreas de
Administração da Educação, Informações Educacionais, Direito Educacional, Tecnologia em
Educação,Educação a Distância e Pesquisas Educacionais.
@dministração da Educação
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Publicação do Instituto de Pesquisas e Administração da Educação registrada no Cartório do registro Civil das
Pessoas Jurídicas do Rio de Janeiro sob o nº 3071, Livro A 04, em 10 de outubro de 1989
Exemplares arquivados na Biblioteca Nacional de acordo com Lei nº 10.944, de 14 de dezembro de 2004 (Lei do
Depósito Legal).
ISSN (International Standard Serial Number) nº 1518-2371 conforme registro no Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT (Centro Brasileiro do ISSN), vinculado ao Ministério de Ciência e
Tecnologia.
Editora do Instituto de Pesquisas e Administração da Educação cadastrada no ISBN (International Standard
Book Number) sob o nº 85927 conforme registro na Biblioteca Nacional.
Permitida a reprodução e disseminação, desde que citada a fonte.
Editor Responsável - João Roberto Moreira Alves
Consultores: Achilles Moreira Alves Filho; Agostinho Bacha Rizzo; Alexandre Domene Kuaik; Augusta Isabel
Junqueira Fagundes; Aurora Eugênia de Souza Carvalho; Bruno Lannes Aguiar Pacheco; Cayo Vinicius Honorato da
Silva; Cleiton Evandro Corrêa Pimentel; Cristiano George Campos Heinzel; Dalton da Silva e Souza ; Danilo Figueira
Gonçalves; Daruiz Castellani; Eduardo Desiderati Alves; Heloisa Teixeira Argento; Heraldo Pereira Duarte; Joice
Raddatz; José Alexandrino Neto; Juan Marcos A. Yañez; Luciano Santos da Silva; Luis Felipe Camêlo de Freitas; Luiz
Kelly Martins dos Santos; Marcia Romana de Oliveira Grassi; Marinaldo Baia Corrêa; Silvailde de Souza Martins da
Silva; Mathias Gonzalez de Souza; Mônica Ferreira de Melo; Neuza Maria Thomaz; Ney Stival; Roberto Desiderati
Alves; Roger Bédard; Sergio Henrique de Alcântara; Silvia Maria Pinheiro Bonini Pereira; Simone Marie Itoh de
Medeiros Teresa da Silva Rosa; e Wagner Digenova Ramos.
Edição e Administração
Instituto de Pesquisas e Administração da Educação
Av. Rio Branco, 156 - Conjunto 1.926 - CEP 20040-901 -Rio de Janeiro - RJ - Brasil
http://www.ipae.com.br- e-mail:[email protected]
FICHA CATALOGRÁFICA
@dministração da Educação
- Nº 1 (fev. 1995). - Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas e
Administração da Educação - N.1 ; 29.5 cm - Bimestral
Publicação do Instituto de Pesquisas e Administração da Educação.
1. Educação - periódico I . Instituto de Pesquisas e Administração
da Educação. CDU37.312(05)
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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Editorial
A revista @dministração da Educação traz na presente edição três artigos que destacam a
Remuneração dos profissionais da educação ao longo de 17 séculos, o Pensamento único nas
organizações e a Importância do lider para a educação nas empresas.
Dentro de sua linha de mesclar artigos científicos com orientações de caráter prático, traz na
seqüência estudo sobre a Pós-graduação interdisciplinar que começa a ganhar corpo no Brasil.
Um outro trabalho destaca o quadro de conceitos de referência para as bases de dados do
Ministério da Educação sobre educação superior.
Outra matéria dá “dicas” para envolver alunos com baixo rendimento. Ressalta ainda exemplos
de estratégias que não devem ser adotados pelas empresas.
Por fim, na seção “Fatos e destaques no processo de gestão educacional” apresenta um estudo
difundido sobre as “universidades sob o domínio dos fundos”.
A linha editorial do periódico tem essa virtude de transmitir ensinamentos de autores
renomados e orientações que auxiliam no cotidiano da gestão de entidades mantenedoras,
estabelecimentos mantidos e dos profissionais que atuam no setor educacional.
(*) João Roberto Moreira Alves
IPAE 218 (09/11)
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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Remuneração dos profissionais da educação: 17
séculos de controle pelo Poder Público
João Roberto Moreira Alves (*)
Resumo: O artigo destaca aspectos históricos sobre a baixa remuneração dos
profissionais da educação, desde a antiguidade até os dias de hoje. Mostra os
critérios usados ao longo dos anos e evidencia a necessidade de novas políticas
públicas que permitam o pagamento condigno aos docentes nas escolas
públicas e particulares.
Palavras chave: História da Educação, remuneração ao magistério, políticas
públicas para a educação.
A fixação de preços para remuneração aos profissionais da educação, tão evidente nos dias de
hoje, data de longa época.
No ano 301, era imperador de Roma, Diocleciano. Governante com personalidade dominadora
e contraditória, deu inicio a um longo e sombrio período de violência e que se estendeu por vários
anos. Ordenou a perseguição dos cristãos, muito embora se mostrasse tolerante quanto à religião.
Promoveu grande mudanças no Império e, no terreno econômico e financeiro, tentou estabilizar o
poder da moeda, face à inflação então existente. Criou um novo padrão monetário, substituindo o
"nummo" - moeda de cobre, pelo "denaro", que era de prata.
Baixou o famoso "Edito do Máximo", fixando os valores máximo dos bens, serviços e salários
e prescreveu a pena de morte para os que vendessem suas mercadorias por uma cifra superior à
estabelecida.
Aliás, o controle de preços não era novidade no Mundo Antigo, pois surgiu há 37 séculos. As
primeira notícias que se tem na história remontam à Babilônia, com o "Código de Hamurabi", que
disciplinava honorários profissionais de médicos, veterinários, barbeiros e mestres-de-obra. Não
chegou, contudo, a contemplar o valor dos profissionais da educação.
O intervencionismo na área de educação se deve, entretanto, a Deocleciano.
O pagamento dos professores, artesãos e advogados era avaliado de acordo com o tempo ou o
serviço listados após o preâmbulo do Edito.
Os serviço dos professores eram detalhados em três categorias, com valores mensais
determinados por aluno e, com os seguintes parâmetros: professor de leitura: 0,217; professor de grego
e latim: 0,808 e professor de oratória: 1,080.
Para fins de referência vale comparar com valores de outros serviços profissionais: o pedreiro
e o decorador de paredes ganhavam, por dia, respectivamente, 0,217 e 0,651.
Comparando-se os itens da tabela de preços máximos vê-se, claramente, a baixa valorização
dos docentes. Um dia de trabalho de um pedreiro equivalia a um mês de aulas de leitura e escrita.
Passaram-se os séculos e a história se repete.
No Brasil diversas tentativas foram feitas, não para fixar os "máximos", como ocorria na
Roma antiga, mas sim para determinar os "mínimos" padrões financeiros de pagamento dos
educadores.
Ao longo de mais de quinhentos anos de educação brasileira somente em 2008 uma lei federal
criou o piso. A lei 11.738, de 16 de julho daquele ano, determinou que o piso salarial profissional
nacional para os profissionais do magistério público da educação básica seria de R$ 950,00 mensais,
para a formação em nível médio, na modalidade Normal.
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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Segundo a norma, o piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do
magistério público da educação básica, para a jornada de, no máximo, quarenta horas semanais.
Por profissionais do magistério público da educação básica entendem-se, hoje, aqueles que
desempenham as atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou
administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais, exercidas
no âmbito das unidades escolares de educação básica, em suas diversas etapas e modalidades, com a
formação mínima determinada pela legislação federal de diretrizes e bases da educação nacional.
Não obstante ser um valor ínfimo, se comparado com sua importância para o desenvolvimento
do País, cinco Estados recorreram ao Supremo Tribunal Federal para que fosse tornada sem validade a
disposição.
O STF negou o pleito e decidiu que é constitucional a fixação do piso salarial para professores
da rede pública de ensino. A maioria dos ministros entendeu que o piso deve ser composto apenas pelo
vencimento básico, sem levar em consideração os benefícios adicionais, como vale-refeição e
gratificações.
O Relator do processo, o ministro Joaquim Barbosa, chegou a afirmar que "Duvido que não
haja um grande número de categorias de servidores, que não esta, que tenha rendimentos de pelo
menos 10, 12, até 15 vezes mais que esse piso. Para essas categorias, jamais essas questões
orçamentárias são levadas em conta".
Atualmente, o piso dos professores é de R$ 1.187,97 mensais para 40 horas por semana.
Dificilmente o País terá progresso qualitativo na educação se não encontrar meios para
retribuir melhor os professores, especialmente das redes públicas estaduais e municipais.
Exemplo de outras Nações precisam ser seguidos. As demonstrações dadas, especialmente
pelos Tigres Asiáticos, permitiram reversões de quadros antes desoladores.
Os recentes resultados do ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mostraram
que passamos da posição 85 para a 84, o que muito nos envergonha.
Uma das principais razões desse quadro é o baixo investimento no setor.
O Brasil está, ainda, atrás de 19 países da América Latina, mesmo sendo o principal líder
econômico do Continente Sul Americano.
O estudo, feito pelo Programa das Nações Unidas para a Educação (Pnud), ressaltou que o
número médio de estudos está estacionado em 7,2 anos (o mesmo nível que o Zimbábue, que ocupou a
última posição em 2010).
A mostra destaca que o Brasil, seguindo o atual ritmo, precisa de 31 anos para alcançar o
patamar hoje ocupado pela Noruega, que é a primeira do IDH.
Possuímos todas as condições para reverter esse quadro. O primeiro passo terá que ser,
naturalmente, decidir pelo aumento dos níveis salariais dos professores.
(*) Presidente do Instituto de Pesquisas e Administração em Educação
.
IPAE 219 (09/11)
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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O pensamento único nas organizações
Wagner Siqueira (*)
Resumo: A importância das reflexões sobre as formas de pensamento das
organizações não governamentais é destacado no artigo que também aborda um
conjunto de medidas capazes de permitir um melhor processo de gestão das
empresas de todos as categorias e regiões do país.
Palavras chave: Administração empresarial; Organizações Não Governamentais;
gestão nas empresas.
A privatização da sociedade civil, umbilicalmente vinculada à profissionalização das grandes ONGs
internacionais, traz em seu bojo o florescimento de um novo risco à democracia nos tempos modernos,
ou seja, o ovo da serpente do totalitarismo: o espírito crítico da sociedade se circunscreve à hegemonia
de um pensamento único, percebido equivocadamente como a quintessência do consenso na sociedade
em que vivemos.
Há um paradoxo intrínseco nesse enorme equívoco, que precisa ser devidamente desvendado. Ele se
particulariza numa interação cada vez mais promíscua entre as próprias ONGs, os governos e as
macro-organizações globalizadas. Vejamo-lo explicitamente nos itens a, b, c, abaixo descritos:
a) As grandes ONGs internacionais mobilizam uma enorme gama de recursos humanos, financeiros e
institucionais que efetivamente contribuem para fazer existir a globalização como um enredo político
de forças controversas; mas, igualmente; se constitui num generoso espaço de exposição em torno do
qual os técnicos e especialistas se dedicam com afinco. Quando participam de diferentes fóruns
internacionais esses experts têm todo o interesse de não destruir esse novo espaço de exposição dos
quais são importantes e badalados protagonistas, vale dizer, passam a dispor de poder e de influência,
de reconhecimento e de prestígio na cena mundial. Aparecem como os porta-vozes da sociedade civil
organizada.
b) Concomitantemente, forja-se uma capilaridade crescente e permanente entre a sociedade civil e o
aparelho de Estado: os melhores especialistas de defesa dos direitos dos cidadÍ ?os, por exemplo, que
combatem ferozmente as empresas privadas por suas práticas indevidas de desrespeito à cidadania,
podem alguns anos mais tarde, sem o menor constrangimento, colocar-se a serviço das mesmas
empresas que antes combatiam com tanto denodo.
Esta circunstância objetiva alimenta as razões de justificativas, os networks e os lobbies, e está na
origem e no limite do poderoso desenvolvimento e da espetacularização dos formadores de opinião
pública no mundo empresarial, sustentados por organizações partícipes líderes da sociedade de
mercado.
c) Para legitimar o desejo de universalização e de homogeneização de pensamento e ação, tanto as
organizações empresariais quanto as ONGs, os governos e as grandes fundações globais recrutam
quadros entre os melhores cérebros universitários e os intelectuais também dos países emergentes e do
terceiro mundo.
O paradoxo é que a enormidade de meios e de recursos utilizados para questionar os efeitos nocivos da
globalização contribua para plasmar a universalização e a hegemonia do pensamento único no mundo
organizacional.
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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Os mesmos que trabalham hoje no núcleo central do aparelho do Estado e nas funções periféricas de
governo podem ser encontrados amanhã também trabalhando nas grandes fundações internacionais,
as quais, aliás, fomentam e financiam os movimentos sociais e propugnam pela responsabilidade
social das organizações, pela ética empresarial, pelas empresas cidadãs e pelo desenvolvimento
sustentável. São os mesmos que exercem papéis e funções paradoxais, porque contraditórios e
incompatíveis, em diferentes situações organizacionais. Ora nos governos, ora nas ONGs e ora nas
fundações.
Assim, a ideologia que irriga e fecunda os formadores de opinião no universo das relações
empresariais e na sociedade civil se desenvolve de forma sutil e clandestina no mundo acadêmico e
nas práticas organizacionais, na formulação de teorias de gestão e na sua implementação.
Esta interação paradoxal contribui efetivamente para a uniformização ou a estandardização das
oportunidades no campo mundial de formação dos dirigentes públicos, dos quadros gerenciais
privados, e dos líderes das organizações constitutivas da sociedade civil em suas diferentes nuances.
O discurso edulcorado dessas elites oriundas de tal interação promíscua exala um perfume de
modernidade e de espontaneidade capaz de seduzir parcelas substantivas da opinião pública. E assim
propaga-se o equivoco de que o sistema cede e se humaniza. Ledo engano!
Temo que esteja em marcha sorrateira a universalização de um pensamento único apenas capaz de
promover respostas puramente cosméticas aos dramas do desenvolvimento sustentável e da
preservação ambiental.
Sob o influxo da ação de numerosas ONGs em todo o mundo, cada vez mais contidas e cooptadas ,
normalmente financiadas por grandes instituições fundacionais globais, como, por exemplo, as
fundações Soros, Rockefeller, Ford ou Gates, que são os braços operacionais de proteção social ou de
benemerência da sociedade de mercado, a sociedade civil perde voz e vez, arrefece a sua capacidade
de luta e obscurece a consciência de sua verdadeira realidade. A sociedade civil se torna, assim,
simplesmente instrumental ou funcional para o domínio e o controle dos grandes acionistas
majoritários da economia globalizada.
Freqüentemente são os mesmos participantes das ONGs que denunciam, sob grande repercussão na
imprensa, as violações aos direitos humanos ou os crimes ambientais e que, paralelamente, como
protagonistas do debate mundial participam bem mais contidos e circunspectos dos fóruns
internacionais, legitimando a construção de uma versão mais condescendente do liberalismo da
sociedade de mercado. Ora, é justamente a economia de mercado a fonte e a origem, a razão de ser dos
excessos praticados pelas organizações empresariais em todo o mundo.
Os laboratórios intelectuais e as pesquisas acadêmicas da sociedade do conhecimento a serviço do
mercado buscam moldar a globalização de uma feição mais humanizada. Em verdade, com os
resultados que obtêm, legitimando os processos e as práticas existentes, terminam por se constituir em
cortinas de fumaça e álibis que contribuem para deslegitimar as reais críticas e os questionamentos ao
mercado como o inimputável condottieri da vida humana moderna. Cada vez mais privam o homem de
sua forma humana, reduzindo-o a uma mera dimensão de variável econômica.
Ao fim e ao cabo os formadores de opinião, queridinhos da mídia na sociedade do espetáculo, tendem
a pasteurizar as idéias progressistas de transformação da realidade, contribuindo com suas ações e
omissões para a manutenção do establishment e do status quo.
Passam a idéi a e fazem crer que o capitalismo possua a capacidade de se auto-reformar suavemente,
sob base voluntária e consensual. E mais ainda: em perfeita harmonia, sob consenso pactual, com os
consumidores e o desenvolvimento sustentável, os conselheiros da ética empresarial, que normalmente
se apresentam como consultores, mentores ou professores de administração, os ativistas dos
movimentos sociais globalizados, os políticos tradicionais e os governos. No mais das vezes, querem
incorporar a tal consenso pactual as próprias vítimas das ilicitudes empresariais, sempre através de
modestas indenizações financeiras ou das chantagens de ameaça das perdas de emprego pela
relocalização das plantas industriais.
Tudo isso, obviamente, contribui para a contenção e o abaixamento do tom dos protestos nas ruas e a
praticidade objetiva das denúncias e das ações judiciais contra as ilicitudes produzidas pela ação
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empresarial danosa. Pior ainda: amiúde os formadores de opinião são inteiramente cooptados com a
cumplicidade do silêncio conveniente.
Essa astúcia estratégica da sociedade de mercado se estende, por certo, à interminável novela da falsa
e verdadeira luta contra a corrupção e os circuitos escabrosos dos dinheiros sujos das multinacionais.
Mas ai vai outra dimensão da mesma problemática da má contribuição dos formadores de opinião para
a homogeneização de um pensamento único, portanto totalitário, na cena mundial imposta ao universo
da sociedade e particularmente ao mundo das organizações. Lados opostos da mesma moeda, facetas
distintas de uma mesma realidade, uma situação reforça a outra.
(*) Administrador e Presidente do Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro
IPAE 220 (09/11)
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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A importância do líder para a educação nas
empresas
Ubirajara Neiva (*)
Resumo: A liderança é fundamental em todos os segmentos. Nesse artigo são
destacados os múltiplos papéis do educador e sua atuação nas empresas. Destaca
as novas tecnologias que afetam significativamente as práticas adotadas por micro,
pequenas, médias e grandes corporações.
Palavra chave: Administração de empresas; liderança; processos gerenciais.
Hoje quero falar um pouco sobre um assunto crítico. O papel do líder como educador nas empresas. É
fato que os últimos tempos vêm exigindo muito das lideranças, já que são muitas as demandas de
mercado, internas, novas tecnologias e outros fatores que tornam a posição de líder cada vez mais
complexa. E é fato também que a tendência é que o cenário continue assim. E nesse rol de exigências,
a meu ver, uma das mais importantes, senão a principal, está a representatividade dessa figura para
seus liderados como um espelho de comportamento e conduta, um norteador de carreiras.
A literatura classifica vários tipos de líderes como de linha, de rede, executivos, mas para mim, em
qualquer que seja a área, as pessoas necessitam mesmo desse líder educador. Aquele que pratica a
gestão do compartilhamento e incentivo à formação continuada. E sempre há a pergunta: como é
possível um líder educador em um ambiente de tensão e competitividade?
De acordo com Senge (2000), os líderes são de fato aqueles que desempenham um papel dentro das
organizações que permita a tensão criativa, ou seja, que tenham a capacidade de identificar a energia
que é gerada coletivamente na organização e canalizar essa energia em prol daquilo que determina
como o melhor rumo para a empresa e as pessoas, conforme suas análises da realidade. Esses líderes
seriam, então, não somente gestores de processos, mas principalmente, norteadores de seus liderados
para as melhores formas de se fazer, se aprender e se criar o futuro. É o desafio de entender a dinâmica
que a atividade impõe e transformar esses desafios em oportunidades de aprendizado contínuo.
Uma outra classificação encontrada na literatura que vem de encontro a esse meu pensamento sobre o
líder educador fala do líder coach, que assume o compromisso de apoiar as pessoas a alcançarem
objetivos, sempre valorizando as habilidades e possibilidades de cada um. E em tempos de constantes
mudanças, a ação desse líder é fundamental em vários aspectos:
- Acompanhar o desempenho de seus liderados e primar pelo exercício constante do feedback,
valorizando os pontos positivos e orientando sobre como melhorar comportamentos ainda conflitantes
com a cultura que se espera criar na organização;
- Estar preparado para adaptar o repertório em face da diversidade que existe na empresa. Cada pessoa
tem um perfil e necessidades específicas. Ao líder coach cabe entender o estilo de seus liderados e,
com base nisso, direcionar sua orientação e a definição de responsabilidades;
- Delegar é um ponto crítico e não se pode auxiliar um liderado e proporcionar crescimento a ele, se as
responsabilidades atribuídas não são realizáveis. Assim, o líder precisa estar atento às habilidades de
cada um, suas limitações e, juntamente com o liderado, traçar um plano de desenvolvimento que seja
executável, em prazos também reais e possíveis;
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- Dar exemplo e encorajar também é fundamental. Estar engajado nas ações de educação e,
principalmente, encorajar a iniciativa e a independência, o valor da colaboração para a sedimentação e
“blindagem” do conhecimento organizacional. Estimular a troca de idéias, sugestões e soluções de
sucesso. Isso gera confiança e referência no líder como um incentivador do desenvolvimento de cada
pessoa.
Para quem trabalha com educação corporativa, o suporte e participação dos líderes é uma das melhores
estratégias para bons resultados. E isso independe do nível hierárquico da liderança. Enquanto se
desenvolvem e se aplicam programas e ações de educação, das mais diversas formas e modalidades, a
atuação simultânea dos líderes vai dar legitimidade e validar essas ações na ponta.
Como é a sua vivência em relação a isso na sua empresa?
Compartilhe conosco suas experiências!
(*) Gestor de Educação Corporativa e Relacionamento
IPAE 221 (09/11)
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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Pós-graduação interdisciplinar
Encarregada de gerir e avaliar a pós-graduação estrito senso e de divulgar sua produção
científica, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vem registrando
um crescimento significativo dos cursos interdisciplinares de mestrado e doutorado em instituições
públicas, privadas e confessionais. Eles cresceram mais de seis vezes, nos últimos 12 anos - eram 34,
em 1998, e são 313, atualmente.
Esse crescimento vem ocorrendo em todos os campos do conhecimento. Nas ciências exatas,
por exemplo, alguns cursos de pós-graduação estrito senso incluíram história, sociologia e cultura
entre as disciplinas oferecidas. Na área de ciências biológicas, há programas de mestrado e doutorado
que oferecem filosofia, ética, epistemologia, antropologia e inclusão social como matérias obrigatórias
ou optativas. E, nas ciências humanas, foram incorporadas aos currículos disciplinas como
matemática, administração e tecnologia.
Na rede pública estadual e federal, as universidades recém-criadas lançaram novas unidades e
estão optando, em sua grande maioria, por cursos multidisciplinares. É esse o caso do câmpus da
Universidade de São Paulo na zona leste. Criada há seis anos, a USP Leste oferece mestrado
acadêmico somente em áreas novas, tais como sistemas de informação, modelagem de sistemas
complexos, mudança social e participação política e tecnologia têxtil e moda. Nas universidades
federais, a prioridade tem sido dada a programas de pós-graduação em Gestão Ambiental,
Agroenergia, Poder Judiciário e inclusão social, Vigilância Sanitária e Tecnologia, Cultura e
Sociedade.
"Não se consegue mais imaginar equipes de pesquisa de ponta que não sejam
multidisciplinares", diz Vahn Agopyan, pró-reitor de pós-graduação da USP. "A forma tradicional
como os sistemas universitários dividiram os campos da natureza e das atividades sociais não dão mais
conta da complexidade de situações enfrentadas pela sociedade contemporânea", afirma Euclides de
Mesquita Neto, pró-reitor de pós-graduação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
"Algumas áreas demandam conhecimento profundo de vários profissionais, entre acadêmicos,
pesquisadores e pessoas que atuam no mercado, o que contribui para seu avanço", explica Adelaide
Faljoni-Alario, titular de bioquímica e biofísica da UFABC e coordenadora adjunta do comitê
interdisciplinar da Capes.
A mudança dos projetos pedagógicos da pós-graduação estrito senso e o crescimento dos cursos
de mestrado e doutorado de caráter interdisciplinar decorrem do avanço da tecnologia e da
globalização econômica. Com o afrouxamento dos limites do conhecimento, o desenvolvimento de
novas fontes de energia e a diversificação da economia, propiciados pela expansão da informática,
algumas profissões tradicionais desapareceram e outras surgiram. E, à medida que o mercado de
trabalho se tornou mais flexível e mutante, as universidades se viram obrigadas a criar cursos
superiores novos e específicos - como bioinformática, engenharia de energias renováveis e
agroecologia, ao lado dos cursos tradicionais, como direito, administração e ciências sociais, que
proporcionam uma formação clássica e generalista.
Esse processo começou timidamente nas duas últimas décadas do século 20, com a criação de
cursos tecnológicos, com menor duração e menor abrangência acadêmica, para atender a demandas de
mão de obra qualificada em alguns setores da atividade econômica. E ganhou corpo na primeira
década do século 21, com o surgimento de bacharelados não convencionais, em áreas como
biodiversidade, gestão sanitária, proteção ambiental e agroenergia. E, à medida que os cursos de
graduação com esse perfil se consolidaram, a criação de mestrados e doutorados interdisciplinares se
tornou inevitável.
A reestruturação da pós-graduação estrito senso é um fenômeno que vem ocorrendo há muito
tempo no mundo inteiro. Entre nós, essa mudança é decisiva para que o desenvolvimento do Brasil
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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não seja afetado pelo déficit de pessoal com formação superior e qualificado nas principais áreas da
economia.
IPAE 222 (09/11)
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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Quadro de conceitos de referência para as bases de
dados do Ministério da Educação sobre educação
superior
O Ministério da Educação criou um quadro de conceitos para subsidiar as instituições de
ensino superior nos processos de credenciamento, autorizações e suas renovações.
Os mesmos são os seguintes:
1. Mantença da instituição
1.1. Mantenedora - pessoa jurídica que provê os recursos necessários ao funcionamento da
instituição de ensino e a representa legalmente.
1.2. Mantida - instituição de ensino superior que realiza a oferta da educação superior.
2. Categoria administrativa da instituição
2.1. Pública
2.1.1. Federal- instituição mantida pelo Poder Público federal, com gratuidade de matrículas e
mensalidades;
2.1.2. Estadual- instituição mantida pelo Poder Público estadual, com gratuidade de matrículas
e mensalidades;
2.1.3. Municipal- instituição mantida pelo Poder Público municipal, com gratuidade de
matrículas e mensalidades;
2.2. Privada
2.2.1. com fins lucrativos - instituição mantida por ente privado, com fins lucrativos;
2.2.2. sem fins lucrativos não beneficente- instituição mantida por ente privado, sem fins
lucrativos; pode ser confessional ou comunitária, conforme o art. 20 da LDB;
2.2.3. beneficente: instituição mantida por ente privado, sem fins lucrativos, detentora de
Certificado de Assistência Social, nos termos da legislação própria. Pode ser confessional ou
comunitária.
2.3. Especial (art. 242 da Constituição Federal)- instituição educacional oficial criada por lei
estadual ou municipal e existente na data da promulgação da Constituição Federal, que não seja total
ou preponderantemente mantida com recursos públicos, portanto não gratuita.
3. Organização acadêmica da instituição
3.1. Faculdade- categoria que inclui institutos e organizações equiparadas, nos termos do
Decreto n° 5.773, de 2006;
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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3.2. Centro universitário- dotado de autonomia para a criação de cursos e vagas na sede, está
obrigado a manter um terço de mestres ou doutores e um quinto do corpo docente em tempo integral;
3.3. Universidade- dotada de autonomia na sede, pode criar campus fora de sede no âmbito do
Estado e está obrigada a manter um terço de mestres ou doutores e um terço do corpo docente em
tempo integral;
3.4. Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologiapara efeitos regulatórios, equipara-se a
universidade tecnológica;
3.5. Centro Federal de Educação Tecnológica- para efeitos regulatórios, equipara-se a centro
universitário.
4. Tipos de cursos e graus
4.1. Graduação - cursos superiores que conferem diplomas, abertos a candidatos que tenham
concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo, conferindo
os graus de Bacharelado, Licenciatura ou Tecnologia.
4.1.1. Bacharelado - curso superior generalista, de formação científica ou humanística, que
confere ao diplomado competências em determinado campo do saber para o exercício de atividade
profissional, acadêmica ou cultural, com o grau de bacharel.
4.1.2. Licenciatura- curso superior que confere ao diplomado competências para atuar como
professor na educação básica, com o grau de licenciado.
4.1.3. Tecnologia - cursos superiores de formação especializada em áreas científicas e
tecnológicas, que conferem ao diplomado competências para atuar em áreas profissionais específicas,
caracterizadas por eixos tecnológicos, com o grau de tecnólogo.
4.2. Pós-graduação stricto sensu- cursos de educação superior compreendendo os programas
de mestrado e doutorado acadêmico ou profissional, que conferem diploma aos concluintes.
4.3. Especialização ou pós-graduação lato sensu- programas abertos a candidatos diplomados
em cursos de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino, observada a carga
horária mínima e requisitos fixados nas normas próprias, e conferem certificados aos concluintes.
4.3.1. Residência médica- programa de pós-graduação lato sensu, especialização na área
médica, caracterizado como treinamento em serviço.
4.3.2. Residência multiprofissional em saúde- programa de pós-graduação lato sensu,
especialização nas áreas de saúde distintas da medicina, caracterizados como treinamento em serviço.
4.4. Extensão- programa de formação da educação superior, voltado a estreitar a relação entre
universidade e sociedade, aberto a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas
instituições de ensino, que confere certificado aos estudantes concluintes. Compreende programas,
projetos e cursos voltados a disseminar ao público externo o conhecimento desenvolvido e
sistematizado nos âmbitos do ensino e da pesquisa e, reciprocamente, compreender as demandas da
comunidade relacionadas às competências acadêmicas da instituição de educação superior.
5. Turnos de oferta dos cursos
5.1. Matutino - curso em que a maior parte da carga horária é oferecida até às 12h todos os
dias da semana;
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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5.2. Vespertino - curso em que a maior parte da carga horária é oferecida entre 12h e 18h
todos os dias da semana;
5.3. Noturno - curso em que a maior parte da carga horária é oferecida após as 18h todos os
dias da semana;
5.4. Integral - curso ofertado inteira ou parcialmente em mais de um turno (manhã e tarde,
manhã e noite, ou tarde e noite) exigindo a disponibilidade do estudante por mais de 6 horas diárias
durante a maior parte da semana.
6. Temporalidade dos cursos
6.1. Periodicidade - intervalo de tempo em que se organizam as atividades de ensino
perfazendo a carga horária determinada pelo projeto pedagógico do curso para um conjunto de
componentes curriculares. Usualmente semestral ou anual; em casos específicos, justificados pelas
características do projeto pedagógico, pode ter outro regime, como trimestral ou quadrimestral.
6.2. Integralização - duração do curso, prazo previsto para que o estudante receba a formação
pretendida; o tempo total deve ser descrito em anos ou fração.
7. Modalidade dos cursos
7.1. Presencial- modalidade de oferta que pressupõe presença física do estudante às atividades
didáticas e avaliações;
7.2. A distância- modalidade educacional na qual a mediação nos processos de ensino e
aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com
estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.
8. Locais de oferta
8.1. Campus - local onde se oferece uma gama ampla de atividades administrativas e
educacionais da instituição, incluindo espaços para oferta de cursos, bibliotecas, laboratórios e áreas
de prática para estudantes e professores, e também reitorias, pró-reitorias, coordenação de cursos,
secretaria, funcionamento de colegiados acadêmicos e apoio administrativo.
8.2. Unidade - local secundário da instituição, onde se exercem apenas atividades educacionais
ou administrativas.
8.3. Campus sede - local principal de funcionamento da instituição, incluindo os órgãos
administrativos e acadêmicos centrais, a oferta dos cursos e as demais atividades educacionais. Para
fins regulatórios, o Município em que se situa a sede da instituição delimita o exercício de
prerrogativas de autonomia, no caso de universidades e centros universitários.
8.4. Campus fora de sede - local secundário de funcionamento da instituição, fora do
Município onde se localiza a sede da instituição e se oferecem cursos e realizam atividades
administrativas. É restrito às universidades e depende de credenciamento específico, em regra não
gozando de prerrogativas de autonomia.
8.5. Unidade educacional na sede - local secundário de oferta de cursos e atividades
educacionais no Município em que funciona a sede da instituição;
8.6. Unidade educacional fora de sede - local secundário de oferta de cursos e atividades
educacionais em Município distinto daquele em que funciona a sede da instituição, incluindo fazendas,
hospitais e qualquer outro espaço em que se realizem atividades acadêmicas, conforme previsão no ato
de credenciamento do campus fora de sede.
8.7. Unidade administrativa - local secundário de realização de atividades exclusivamente
administrativas.
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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8.8. Núcleo de educação a distância (EAD) - unidade responsável pela estruturação da oferta
de EAD na instituição, compreendendo as atividades educacionais e administrativas, incluídas a
criação, gestão e oferta de cursos com suporte tecnológico, bem como a administração, produção de
materiais didáticos e recursos próprios da EAD. Aplica-se, ao Núcleo de EAD, para fins regulatórios,
no que couber, a disciplina correspondente ao campus sede.
8.9. Pólo de apoio presencial de EAD- unidade operacional para o desenvolvimento
descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados
a na modalidade de educação a distância.
8.10. Agrupador - endereço principal de um campus ou unidade educacional, que agrega
endereços vizinhos ou muito próximos, no mesmo município, no qual as atividades acadêmicas ou
administrativas se dão com algum nível de integração.
9. Docentes
9.1. Tempo integral - docente contratado com 40 horas semanais de trabalho na mesma
instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a estudos, pesquisa, trabalhos de
extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de estudantes.
9.2. Tempo parcial - docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais de trabalho
na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e
orientação de estudantes.
9.3. Horista - docente contratado pela instituição exclusivamente para ministrar aulas,
independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadrem nos outros regimes de
trabalho acima definidos.
9.4. Núcleo docente estruturante- conjunto de professores da instituição responsável pela
formulação do projeto pedagógico do curso, sua implementação e desenvolvimento, composto por
professores com titulação em nível de pós-graduação stricto sensu, contratados em regime de trabalho
que assegure preferencialmente dedicação plena ao curso, e com experiência docente.
10. Estudantes
10.1. Matrícula- vínculo de estudante a curso superior.
10.1.1. Matrícula ativa- vínculo de estudantes a curso superior, que corresponde à realização
de disciplinas ou atividades previstas no projeto pedagógico ou ainda à conclusão do curso no ano de
referência.
10.1.2. Matrícula não ativa - vínculo formal de estudante a curso superior, sem
correspondência com atividades acadêmicas.
10.2. Matriculado- estudante vinculado formalmente a curso superior. Atributo referido ao
estudante, diferentemente do conceito de matrícula, atributo referido ao curso.
10.3. Ingressante- estudante que efetiva a matrícula inicial no curso.
10.3.1. por processo seletivo- estudante que efetiva a primeira matrícula no curso, após
aprovação em processo seletivo;
10.3.2. por outras formas de ingresso que dispensam processo seletivo- estudante que efetiva a
matrícula no curso na condição de portador de diploma de curso superior ou em virtude de mudança
de curso dentro da mesma instituição, transferência de outra instituição, ou acordo internacional, como
PEC-G.
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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10.4. Concluinte - estudante que tenha expectativa de concluir o curso no ano de referência,
considerando o cumprimento de todos os requisitos para a integralização do curso em todos os
componentes curriculares.
10.5. Inscrito - estudante que se inscreve para participar de processo seletivo de ingresso em
curso superior.
10.6. Desistente -estudante que interrompe o vínculo formal com o curso em que estava
matriculado.
11. Vagas
11.1. vagas autorizadas- número de lugares destinados ao ingresso de estudantes em curso
superior, expressas em ato autorizativo, correspondente ao total anual, que a instituição pode distribuir
em mais de um processo seletivo. No caso das instituições autônomas, consideram-se autorizadas as
vagas aprovadas pelos colegiados acadêmicos competentes e regularmente informadas ao Ministério
da Educação, na forma do art. 28 do Decreto 5.773, de 2006;
11.2. vagas oferecidas- número total de vagas disponibilizadas nos processos seletivos
constantes dos editais expedidos pela instituição..
IPAE 223 (09/11)
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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Dicas para envolver alunos com baixo
desempenho
Os professores da Cochrane Collegiate Academy, na Carolina do Norte, Estados Unidos,
desenvolveram um modelo de instrução chamado “Aprendizado Alternativo” (Alternative Learning
em inglês) para alunos que apresentam baixo desempenho em sala de aula.
O método é uma junção das suas 10 melhores práticas chamadas de “não negociáveis”. Os
professores tentam colocá-las em prática em todas as lições, todos os dias. Confira a seguir:
1) Pergunta essencial:
Qual é o objetivo pretendido com a lição? Lembre-se de fixar apenas uma questão essencial por
aula e os alunos devem ser capazes de responder a essa pergunta até o final da lição. Com essa
questão, os professores precisam ser bem específicos sobre o que eles querem que os alunos façam e
qual é o nível máximo de aprendizado. Os estudantes têm que ser capazes de analisar e aplicar o
conteúdo, não apenas responder a questão com “sim” ou “não”.
2) Estratégia de ativação:
É uma estratégia que estimula os estudantes ativamente, pensando ou fazendo uma conexão com
o material que está sendo apresentado no dia. Faça uma conexão do conteúdo com o mundo exterior
para ver o quanto seus alunos já sabem ou se lembram.
Com a tecnologia disponível atualmente, uma boa opção são os videoclipes. Os estudantes
adoram ver seus vídeos e desenhos favoritos como material de estudo. À primeira vista, eles não
sabem o que vai acontecer. Então, se focam apenas no vídeo, mas depois que o professor fornece a
conexão os estudantes começam a se interessar pelo conteúdo.
3) Vocabulário relevante:
Vocabulário relevante deve estar presente nas suas lições. Mas mantenha seu vocabulário
limitado ao que os seus estudantes são capazes de lidar. E tenha certeza de que as palavras estão sendo
usadas no contexto correto. Seus alunos devem interagir com as palavras.
Os professores precisam saber o que é mais importante e efetivo. O vocabulário pode ser
ensinado por meio de recursos gráficos, experiências dos alunos ou o que você acreditar que pode
melhorar o desempenho dos seus alunos.
4) Tempo limitado:
Sua aula deve ter um tempo limitado. Depois de 12 a 15 minutos de palestra, envolva os alunos
em alguma atividade, mesmo curta, que dure apenas alguns minutos.
Os alunos não são capazes de manter a atenção por tempos muito longos, por isso, sua aula deve
ser fragmentada. É importante envolver os alunos em atividades diferentes da rotina. Depois de dois
ou três minutos que eles estiverem em uma atividade, retome o assunto por mais alguns minutos.
5) Gráficos organizadores:
O uso de gráficos organizadores permite que os alunos classifiquem informações de forma
visual, além de rever informações mais antigas.
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
21
Os alunos precisam ser capazes de conceituar as informações que lhes estão sendo oferecidas. O
gráfico é um modo agradável para o estudante fazer isso. Ao olhar para informações organizadas é
mais fácil fixar a informação. E ao estudar o aluno prefere olhar para um gráfico bem organizado do
que ler um caderno com milhares de anotações.
6) Movimente os estudantes:
Se movimentar é uma necessidade dos estudantes. Em algum ponto durante a instrução eles
necessitam de movimento. Isso garante que eles estejam ativamente engajados.
Esse é, provavelmente, o maior desafio dos professores, porque pode ser intimidante colocar os
estudantes em movimento. Mas é possível colocar os estudantes para se movimentar de várias formas,
especialmente porque alunos não gostam de ficar sentados.
7) Pensamentos de ordem superior:
Apresente aos alunos pelo menos três pensamentos de ordem superior durante a aula. Faça
perguntas desafiadoras, que coloquem seus alunos para pensar.
A forma de apresentar essas perguntas é diferente e as respostas podem indicar o nível de
aprendizado dos seus alunos. A pergunta, que deve ser feita de forma igual para todos os seus alunos,
pode ser respondida de formas diferentes por um aluno avançado e um mais lento.
8) Resuma:
Resuma para aproximar as lições do fim. Essa será a sua oportunidade de avaliar a capacidade
dos seus alunos de responder efetivamente as questões essenciais, além de perceber se será necessário
desenvolver melhor essa habilidade.
Os professores devem procurar maneiras criativas de fazer com que os alunos respondam a
questão essencial do início da aula. A capacidade do aluno de responder essa questão de forma
objetiva é uma maneira de o professor analisar o nível de aprendizagem do aluno. Esse é o momento
em que o professor sabe se já pode avançar com o conteúdo ou se deve retroceder nas informações
passadas.
9) Rigor:
As aulas devem ser rigorosas. As atividades devem ser desafiadoras e se moverem em um ritmo
acelerado. Não dê aos alunos a oportunidade de ficarem entediados, nem períodos de tempos ociosos.
Toda aula deve trazer uma lição ativa.
Os professores precisam levar seus alunos para o nível mais alto de conhecimento. Fique no pé,
estabeleça tempo para que as atividades sejam realizadas e maximize o tempo de aprendizado.
10) Foco no aluno:
Todas as suas lições devem ser focadas nos alunos, no seu sucesso. Os caminhos pelos quais os
estudantes são instruídos devem deixar isso claro. A tecnologia pode ser uma aliada nisso, já que
proporciona aos alunos habilidades únicas e relevantes para a aplicação no mundo real. Isso deve ser
uma parceria: se você tem 100% de eficácia no seu plano de ensino, os alunos aprendem.
O professor deve ser um facilitador do aprendizado e não o doador de todo o conhecimento. É
necessário ensinar os alunos a pensarem de forma crítica ao longo da vida, essa é a missão do
professor.
IPAE 224 (09/11)
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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Exemplos de estratégias que não devem ser adotadas
por sua empresa
As estratégias de negócios podem confundir a cabeça das pessoas e tirar o sono de muitos
profissionais que não estão acostumados a planejar a implementação de ações ou até mesmo cumprir
com as metas da área e da própria empresa.
A pior parte de uma estratégia é bolar uma idéia e criar um plano de presença de marca que
possa distinguir sua empresa diante dos demais concorrentes. O que costuma ser estranho, no entanto,
é que poucos gerentes e supervisores sabem o que a palavra estratégia realmente significa.
Para a maioria das pessoas, estratégia pode ser sinônimo de procura de emprego, porém o termo
é usado para nomear um plano de ações que devem ser tomadas para levantar a imagem de uma
companhia e trazer novos investimentos para a área.
Confira aqui oito exemplos de estratégias que não devem ser adotadas pelas empresas:
1) Estratégia da esperança
É usada em diversos casos: “Espero que não chova no dia do evento”, “espero que o cliente não
compre o produto inferior ao meu”, “espero que meu chefe não veja os meus erros”, entre outros
exemplos.
2) Estratégia sem um único objetivo
É quando um executivo ou uma empresa não mantêm uma estratégia fixa para a empresa ou um
plano elaborado para um longo período, movendo a equipe sempre para um lado diferente.
3) Estratégia da manteiga
Esse termo é usado por alguns executivos para falar de uma empresa que aposta em várias idéias
ao mesmo tempo e não centraliza ou não foca em um só objetivo, enfraquecendo as ações como um
todo.
4) Visão grandiosa
Muitos administradores de empresas costumam ter uma visão grandiosa do futuro e não se
concentram em ações objetivas dentro da área, o que pode gerar sustos no futuro caso as empresas
menores apostem em ações específicas para atacar a concorrência.
5) A grande macarronada
Neste tipo de estratégia as empresas colocam tempo e dinheiro em diversos tipos de idéias para
ver qual delas pode surtir algum efeito.
6) Alternativas
Fazer um investimento em um banco qualquer ou comprar uma empresa que está em dividas
pode arruinar os planos que a sua companhia tinha traçado para o futuro.
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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7) Idéia boa, porém mal executada
Mesmo com uma idéia incrível e um plano detalhado de como fazer a empresa crescer, tudo
pode ir pelo ralo se os diretores da companhia não souberem administrar a execução da estratégia e o
gerenciamento da mesma.
8) Ficar no que já é
Muitas empresas costumam perder dinheiro com chefes que não querem aplicar novas idéias e
novas estratégias no ambiente de trabalho, preferindo permanecer no cenário atual.
IPAE 225 (09/11)
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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Fatos e destaques no processo de gestão
educacional
A revista @dministração da Educação destaca, nesta edição, estudo difundido pelo Estado de
São Paulo:
Universidades sob o domínio dos fundos
A rede mineira Kroton Educacional fechou o maior negócio da história do setor no Brasil: a
compra da rede de ensino Iuni, do empresário Altamiro Galindo, por R$ 422 milhões. Foi o primeiro
grande movimento desde que o fundo Advent entrou no controle, em junho passado, ao comprar
metade da holding que controla a companhia. Em apenas nove meses, a Kroton, com 42,2 mil alunos,
saiu da oitava para a quarta posição no ranking dos maiores grupos educacionais do ensino superior do
País (por número de alunos). O salto quase instantâneo é fruto do estilo agressivo dos fundos de
participação em empresas (private equity). A entrada da Advent no setor reforça uma tendência
iniciada pelo Pátria Investimentos sete anos atrás, quando o fundo comprou parte da Anhanguera
Educacional. Hoje, entre os cinco maiores grupos educacionais privados do Brasil, quatro estão
ligados a fundos de private equity.
Por enquanto, a única exceção é a Unip, do empresário João Carlos Di Genio. Não por falta de
tentativa dos fundos. Além da Advent e do Pátria, a Estácio tem participação da GP Investimentos e a
americana Laureate tem como acionista o fundo KKR, um dos maiores do mundo.
O anúncio da compra da Kroton pôs fim à primeira missão do presidente Luiz Kaufmann, pelo
fundo para comandar a empresa, já com um foco especial na aquisição. Mas é agora, segundo o
executivo, que o trabalho vai ficar mais pesado. "Adquirir é muito mais fácil do que integrar. Embora
tenha sido uma aquisição, do ponto de vista operacional é uma fusão. Não tem comprador e
comprado", diz Kaufmann. "É um processo tenso, tumultuado. Principalmente porque a natureza
humana detesta mudança", completa.
A nova estrutura da companhia tem executivos dos dois times. Entre eles, Rodrigo Galindo,
filho do fundador da Iuni, que tocava a rede da família e assumiu o cargo de diretor executivo de
Ensino Superior na nova companhia. Seu pai, Altamiro Galindo, também passou a fazer parte do
Conselho de Administração. Em muitos casos, são os processos desenvolvidos pela empresa adquirida
que irão prevalecer. O sistema orçamentário, por exemplo, vai ser 100% Iuni. O modelo acadêmico
também vai sofrer interferência da rede mato-grossense.
Os cinco meses de gestão Kaufmann já reúnem alguns exemplos de que o termo "apego" não
define o estilo do executivo. Um dos primeiros passos do presidente foi fazer uma série de ajustes nas
provisões da Kroton. "Ao olhar os números, recomendei que a gente fizesse uma limpeza imediata de
absolutamente tudo. O mercado iria cobrar isso. E a Advent concordou". O resultado foi uma
"limpeza" de R$ 44 milhões de ajustes não recorrentes, que fez a companhia terminar 2009 no
prejuízo.
Kaufmann também começou a se desfazer de algumas aquisições feitas pela empresa
anteriormente, como a Universidade Capixaba de Ensino Superior (UCES). "O barato sai caro. Na
Iuni, pagamos cerca de R$ 11 mil por aluno. A Kroton fez aquisições por R$2 mil, R$3 mil por aluno.
Em contrapartida, o resultado foi um horror. A gente está arrumando, mas leva tempo", diz Kaufmann.
"Ao contrário do que achavam, eles não conseguiram recuperar essas entidades."
Com o aumento da concorrência e a queda na rentabilidade média, as instituições vão correr
ainda mais atrás da possibilidade de economia em escala. E como começar uma faculdade do zero
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
25
pode levar até dois anos, em função dos processos exigidos pelo Ministério da Educação, a aquisição é
a forma mais rápida de crescer.
IPAE 226 (09/11)
@dministração da Educação – n° 70 Ano 12
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Normas para publicação na @dministração da
Educação
O Instituto de Pesquisas e Administração da Educação é uma organização social de iniciativa
privada que tem como objetivo o desenvolvimento da qualidade da educação. Desde sua fundação, em
23 de fevereiro de 1973, a entidade atua em todo o território nacional, associado a milhares de
unidades educacionais.
O Instituto também edita publicações técnicas e periódicas, sendo a maioria eletrônica,
disponibilizada através da Internet.
Dentre seus periódicos há quatro que circulam bimestralmente como revistas científicas:
• Atualidades em Educação (ISSN nº 0103 – 071X)
• Revista do Direito Educacional (ISSN nº 0103 – 717X)
• Revista Brasileira de Educação a Distância (ISSN nº 0104 – 4141)
• Administração da Educação (ISSN nº 1518- 2371)
O Instituto tem seu registro no ISBN sob o número 85927 e seus periódicos são devidamente
arquivados na Biblioteca Nacional.
Todas as revistas são abertas à contribuição de autores nacionais e estrangeiros e as normas para
submissão de artigos são as seguintes:
• Os artigos devem enfocar temas atuais e serem preferencialmente inéditos, isto é, sem ter
ocorrido publicações em outra revista;
• Deverão conter um mínimo de 6 e um máximo de 15 páginas;
• Os autores devem observar os aspectos de direitos autorais, não trazendo nos conteúdos
transcrições de obras que tenham copyright ou que estejam acima dos limites permitidos pela
legislação vigente. Quando ocorrer citações deverão conter na Bibliografia os dados dos autores,
conforme critérios da ABNT;
• Os textos devem ser remetidos digitados, podendo haver o encaminhamento através do e-mail
[email protected] .
• Os autores deverão enviar, à parte, um currículo resumido;
• Ao submeterem os artigos os autores aceitam tacitamente as condições e normas do Instituto,
estando ciente de que não haverá remuneração pelos mesmos;
• O Instituto apreciará no prazo máximo de quarenta e cinco dias os artigos e informará se
foram aceitos ou não. Caso não sejam aceitos os autores ficam liberados para apresentação à outras
entidades;
• Os autores, cujos trabalhos sejam aceitos, terão seus nomes incluídos entre os Colaboradores
da Revista e a síntese de seus currículos será disponibilizada no site do Instituto. Poderão também vir a
serem convidados para participar de foros eletrônicos e /ou presenciais realizados pela entidade;
• Os artigos deverão ser apresentados em português e /ou espanhol;
• Os artigos podem ser feitos por grupos de autores, não excedendo a três;
• O Instituto disponibilizará gratuitamente para seus colaboradores as edições das quatro
revistas supracitadas, através da Internet;
• Ocorrendo a citação de siglas deve haver a especificação das mesmas no próprio texto ou final
do trabalho;
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• As citações em língua estrangeira e as que forem transcrições devem ser apresentadas entre
aspas;
• O Instituto se reserva no direito de alterar as presentes normas sempre que necessário. As
mesmas serão disponibilizadas no site www.ipae.com.br .
(normas vigentes desde 21 de janeiro de 2010)
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Setembro / Outubro