A Construção de uma Obra apresenta A Construção de uma Obra C AI X A Cu l t u r a l Re c i fe 1 0 de J u l h o a 1 6 d e Ag o s to d e 2 0 1 5 J uly 10 to August 16, 2015 C AI X A Cu l t u r a l S a l va d o r 9 de D eze m b ro d e 2 0 1 5 a 3 1 d e J a n e iro d e 2 0 1 6 D ecemb er 9 to Januar y 31, 2016 A CAIXA é uma empresa pública brasileira que prima pelo respeito à diversidade, e mantém comitês internos atuantes para promover entre os seus empregados campanhas, programas e ações voltados para disseminar idéias, conhecimentos e atitudes de respeito e tolerância à diversidade de gênero, raça, opção sexual e todas as demais diferenças que caracterizam a sociedade. A CAIXA também é uma das principais patrocinadoras da cultura brasileira, e destina, anualmente, mais de R$ 60 milhões de seu orçamento para patrocínio a projetos culturais em espaços próprios e espaços de terceiros, com mais ênfase para exposições de artes visuais, peças de teatro, espetáculos de dança, shows musicais, festivais de teatro e dança em todo o território nacional, e artesanato brasileiro. Os projetos patrocinados são selecionados via edital público, uma opção da CAIXA para tornar mais democrática e acessível a participação de produtores e artistas de todas as unidades da federação, e mais transparente para a sociedade o investimento dos recursos da empresa em patrocínio. Com o patrocínio a exposição Portinari – a construção de uma obra, a CAIXA contribui para promover e difundir a cultura nacional e retribui à sociedade brasileira a confiança e o apoio recebidos ao longo de seus 154 anos de atuação no país, e de efetiva parceira no desenvolvimento das nossas cidades. Para a CAIXA, a vida pede mais que um banco. Pede investimento e participação efetiva no presente, compromisso com o futuro do país, e criatividade para conquistar os melhores resultados para o povo brasileiro. Caixa Econômica Federal CAIXA is a Brazilian public enterprise that distinguishes itself by its respect to diversity by promoting campaigns, programs and actions among its employees, focused on disseminating ideas, knowledge and respect to the diversity of gender, race, sexuality, and all differences that characterize society. CAIXA is also one of the major supporters of Brazilian culture, appropriating annually over R$60 million from its budget for the sponsorship of cultural projects in its own exhibition halls and other galleries, emphasizing visual art exhibitions, theatrical productions, dance performances, musical shows, and theatrical and dance festivals throughout the country, as well as Brazilian handicrafts. The sponsored projects are selected via public notices, a CAIXA option to provide more accessibility to producers and artists all over the country, making the investments of the company’s resources more transparent to society. In this way, CAIXA contributes toward the promotion and diffusion of national culture, reciprocating to society the trust and support received over its 153 years of activities in the country and effective partnership in the development of our cities. To CAIXA, life requires more than a bank. It requires investment and effective participation in the present, commitment to the future and creativity to achieve the best results for the Brazilian people. Caixa Econômica Federal The Making of an Art Piece Portinari is present in every single one of his graphite strokes seen on a wide variety of surfaces that served as his attempt to conceive only what would truly touch him while trying to execute and impress, not just the pictorial saga that currently represents one of the greatest Brazilian artistic heritage legacies, but a Portinari eager to remain true to his feelings. A C onst ruçã o d e u m a Obra P ortinari está vivo em cada traço de grafite que buscou desenhar sobre as mais diversas superfícies produzindo apenas aquilo que o sensibilizava na pura determinação de buscar realizar e comover, não essa saga pictórica que hoje representa um dos maiores legados do patrimônio artístico brasileiro, mas a si próprio, na ânsia de manter-se fiel ao seu sentimento. As cores vinham a seguir, uma a uma, misturadas ao sabor da ampliação de um rascunho quase sempre monocromático que já identificava os claros e escuros que a intuição do artista propunha; uma atividade lúdica, decidida, constituída, inicialmente, através de suaves cinzas e marcantes pretos, cores que o velho e adorado lápis escondia internamente. Os estudos a óleo, maquetes, esboços e desenhos que integram a coleção aqui reunida, revelam a alma e a construção da obra de Portinari. Cada desenho é um trabalho concluído, pedaços preciosos de um artista singular, momentos únicos na realização de um homem que buscou originalidade na própria poesia do homem, interpretado e seguido que foi por tantos artistas e intelectuais do seu tempo. Colors would come to life later, one by one, mixed to the flavors of boundless sketches often monochromatic, which could already identify light and dark contrasts proposed by his intuition; a ludic and determined activity initially composed of soft greys and striking blacks, colors his old and beloved crayon had always hidden. A nossa história, portanto, aqui, fielmente contada, começa a partir de um exemplar raro, amarelado pelo tempo, transformado em personagem de um roteiro inconfundível, produzido num papel obtido sabe-se lá aonde, em qual comércio, naquele maio de 1920 quando Portinari começou a conquistar o direito de desenhar o seu país. Portinari, certamente, gostaria de ser visto, pelo seu público, como um fiel operário da arte a reconstruir Pixinguinha; os colecionadores de pássaros; os espantalhos; os chutadores de bola; os homens negros; as mulheres das colheitas; as crianças no sobe e desce das gangorras; as famílias que se retiravam dos sertões, e tudo mais que o seu pincel flagrava, piedosamente, como se fosse uma câmera fotográfica, transformando telas de linho, folhas de compensado, pedaços de madeira, paredes, muros, e principalmente os papéis que encontrava pelo caminho, em clamor contra as desigualdades sociais. Luiz Fernando Dannemann Curador Oil studies, models, sketches, and drawings that comprise the collection gathered here reveal the soul and the making of Portinari’s work. Each drawing represents an art piece that has been finalized, precious pieces of a singular artist, unique moments of fulfillment during the quest for originality in his own poetry. Portinari was interpreted and followed by many artists and intellectuals of his time. Our history begins with a rare, time-yellowed art sample that has been transformed into a character from an unmistakable script, materialized on a piece of paper of unknown source on that May of 1920, when Portinari started drawing his country. Undoubtedly, Portinari would have preferred to be perceived by his audience as a true art worker, able to portray Pixinguinha, bird lovers, scarecrows, ball kickers, black man, farm women, kids playing in teeter-totters, emigrants leaving the “sertões”, or anything else his brush could mercifully capture, almost as if it was a photo camera, transforming linen screens, plywood sheets, wood and wall fragments, but mostly the many pieces of paper he would find along the way, into an outcry against social inequalities. Luiz Fernando Dannemann – Curator A primeira Missa – 1948 Null a grafite/papel – 27 x 49cm Coleção Particular Estudo para o painel “Primeira Missa do Brasil” Menino com Arapuca – 1933 Null a grafite/papel – 14 x 16,5cm Estudo para os desenhos “infância”, “menino com arapuca” e para a pintura “menino sentado” Coleção Particular Menino com Arapuca – 1933 Desenho a grafite/papel – 13,5 x 20cm Coleção Particular Músicos – 1959 Desenho a nanquim, bico-de-pena, e nanquim pincel/papel 34,2 x 24,2cm Coleção Particular Plantando bananeira – 1955 Desenho a grafite/papel – 25 x 31cm Coleção Particular Retrato de Jorge Amado – 1934 Null a grafite/papel – 38 x 28cm Estudo para a pintura “Retrato de Jorge Amado” Coleção Particular Retrato de Beatriz Llambi-Campbell – 1934 Pintura a óleo/papel – 49 x 39cm Coleção Particular Retrato de Antonio Bento – 1932 Pintura a óleo/tela – 73 x 60cm Coleção Particular Retrato de Christiane Lacerda Soares – 1958 Pintura a óleo/madeira – 80 x 62cm Coleção Particular Retrato de Elza Rabello – 1934 Pintura a óleo/tela – 47 x 37,5cm Coleção Particular Retrato de Biatrice Portinari – 1920 Desenho a carvão/ papel – 50 x 33cm Coleção Particular Cristo e Adultera – 1920 Null a carvão/papel – 63 x 45cm Coleção Particular Baseado na escultura “Cristo e a adúltera” de Rodolfo Bernardelli Flautista – 1933 Desenho a grafite/papel – 36 x 25cm Coleção Particular Estudo para o desenho e a pintura “O flautista” Nobre e Religioso – 1952 Desenho a grafite, lápis de cor e nanquim bicode-pena sobre papel – 29 x 14,5cm Coleção Particular Estudo para o painel “Chegada de Dom João VI à Bahia” s obr e a ob ra “Café” A obra “Café” de Candido Portinari, pertencente ao Museu Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, é reconhecida como sendo um ícone da cultura brasileira. Com ela o artista ganhou a segunda menção honrosa do Carnegie Institute, em Pittsburgh, no ano de 1935, idêntica distinção obtida por Salvador Dalí e Kokoschka. Da tela despontam, magistralmente, trabalhadores negros colhendo e carregando sacos de café, na época, o principal produto de exportação do país. About the artwork “Café” (Coffee) Candido Portinari’s “Café” (Coffee), showcased permanently at the Museu Nacional de Belas Artes in Rio de Janeiro, is a well-known Brazilian icon. The artwork granted Portinari his second honorable mention at the Carnegie Institute, in Pittsburgh, in 1935, an award also received by Salvador Dalí and Kokoschka. Black workers masterfully emerge from the screen, picking and loading bags of coffee, Brazil’s main export product at the time. Trabalhadores – 1935 Desenho a carvão /papel – 108 x 135,5cm Coleção particular Estudo para a pintura “Café” Espantalho Técnica – 1947 Desenho a crayon/papel – 34,5 x 24,5cm Coleção Particular Espantalho – 1949 Desenho a grafite e crayon/papel – 34,8 x 27cm Coleção Particular Estudo para a gravura “Espantalho” Espantalho – 1946 Pintura a aquarela, guache, grafite/papel – 17 x 12cm Coleção Particular Preparando Enterro na Rede – 1958 Desenho a grafite e crayon/papel – 34 x 48,5cm A Coleção Particular Homem com chapéu – 1948 Gravura-monotipia – 39 x 29cm Coleção Particular Grupo com Homem Doente – 1958 Desenho a lápis de cor/papel – 27 x 38cm Coleção particular Moringa – 1939 Desenho a carvão/papel kraft – 85 x 149cm Coleção Particular Transporte de Café – 1960 Desenho a grafite/papel – 12 x 9,5cm Coleção Particular Auto retrato – 1957 Desenho a naquin e bico-de-pena/papel – 19 x 15,5cm Coleção Particular A Cidade Assassina – 1954 Desenho a nanquim, bico-de-pena/papel – 18 x 18cm Coleção Particular Fuga para o Egito – 1955 Desenho a grafite e crayon/papel – 30 x 23,5cm Coleção Particular Menino Morto – 1944 Null a óleo/papel – 69,5 x 87,5cm Coleção Particular Estudo para painel “Criança morta” – série retirantes Guer ra e Pa z “A Guerra e Paz são as duas grandes páginas da emocionante comunicação que o filósofo/pintor, Candido Portinari, entrega à humanidade; mensagens puras, sem concessões retóricas ou demagógicas encontráveis nas obras de artistas panfletários ou políticos. São mensagens essenciais que liberam a imaginação de quem as recebe e o faz ingressar no universo da arte pela arte e que só pode ser transmitida por quem faz da sua vida o meio, o instrumento, para se chegar a isso”, assim escreveu Enrico Bianco, um dos fiéis e incansáveis colaboradores do mestre na confecção deste épico durante o ano de 1955. “Homens e mulheres de guarda-chuva na tarde enlameada subiam a escadaria e penetravam no salão em penumbra. Eis que uma explosão, do fundo, os cegava. Fora o tambor dos passos na madeira, nenhum outro ruído, entretanto, se ouvia, salvo o da luz em vibração modulada, mas paroxística, oferecendo-se como espetáculo”, assim escreveu, emocionado, Carlos Drummond de Andrade naquele março de 1956 referindo-se ao impacto causado nas 10 mil pessoas que foram assistir a exibição dos painéis no Teatro Municipal, por iniciativa do presidente Juscelino Kubitschek, antes de partirem para abrigar a sede da ONU em Nova Iorque. War and Peace “Guerra e Paz (War and Peace) consist of two significant pages of an exhilarating connection Candido Portinari, philosopher and painter, establishes with humanity; pure messages, free of rhetoric or demagogic concessions found in the art work of pamphleteers or political artists. They are essential messages, able to set free their audience’s imagination and invite that same audience into the “Art for art’s sake” universe. Only those who live their lives as the media, the resource, are truly capable of expressing that philosophy”, wrote Enrico Bianco, one of the loyal and unwearying collaborators to the Master in 1955. “In a muddy afternoon, men and women holding umbrellas climbed the stairs that led to a dark hall. In the background, an explosion blinded them all. Except for the loud noise of steps cracking the wood flooring, nothing else could be heard; and the paroxysmal, modulated lighting would provide an spectacle in itself”, as Carlos Drummond de Andrade emotionally described in March of 1956, referring to the impact caused by an audience of ten thousand people, gathered at Teatro Municipal, eager to attend the exhibit made possible through President Juscelino Kubitschek’s initiative. Later on, those very same paintings would grace the halls of ONU, in New York. Guerra – 1952 Desenho a grafite, crayon/papel – 57 x 40cm Coleção Particular Paz – 1952 Desenho a grafite, crayon/papel – 58,5 x 38,5cm Coleção Particular Fera – 1955 Desenho a grafite e sanguínea/papel – 27 x 20cm Coleção Particular Mãe com filho morto – 1955 Desenho a grafite, crayon e sanguínea/papel – 32,5 x 34,5cm Coleção Particular Cabeça de gato – 1955 Desenho a caneta-tinteiro/papel – 25,5 x 20cm Coleção Particular Menino Morto – 1955 Desenho a sépia, crayon e grafite/cartolina – 14,5 x 41cm Coleção Particular Mãe com filho – 1955 Desenho a grafite, crayon e crayon colorido/papel – 24 x 42cm Coleção Particular A morte cavalgando – 1955 Desenho a grafite e guache/papel – 19,8 x 32,3cm Coleção Particular Mãe com filho morto – 1955 Desenho a grafite/papel – 30x25cm Coleção Particular Mulher e criança chorando – 1955 Desenho apastel e grafite/cartolina – 32,7 x 22,7cm Coleção Particular Mulher – 1955 Desenho a grafite e lápis de cor/papel – 32,5 x 15cm Coleção Particular Cabeça de mulher – 1955 Desenho a grafite/papel – 23 x 21cm Coleção Particular Mulher chorando – 1955 Desenho a grafite/papel – 50 x 37cm Coleção Particular Mão – 1955 Desenho a grafite/papel – 25 x 25cm Coleção Particular Pulando Carniça – 1951 Painel de azulejos – 30 x 30 cm Coleção Particular Parte do painel de azulejos “Pulando Carniça” – obra executada para decorar uma das fachadas externas do ginásio de esportes do conjunto residencial do Pedregulho no RJ – projeto do arquiteto Afonso Eduardo Reidy. Favela – 1960 Pintura a guache/cartão 19,5 x 15,5cm Coleção Particular Sacas de Algodão – 1938 Desenho a carvão/papel Kraft – 95 x 62 cm Coleção Particular Pernas – 1939 Desenho a carvão/papel kraft – 54,5 x 135cm Coleção Particular Crianças brincando – 1957 Desenho a grafite/papel – 29 x 42cm Coleção Particular Marcel Gontrau – 1960 Desenho a grafite, caneta-tinteiro e crayon colorido/papel 25,8 x 18,5cm Coleção Particular Cangaceiro – 1955 Desenho a carvão/papel – 66,5 x 59cm Coleção Particular São João Batista – 1957 Gravura-serigrafia/papel – 23,6 x 13,5cm Coleção Particular Escravos – 1943 Desenho a carvão, grafite, guache e aquarela/papel – 12 x 21cm Coleção Particular Estudo para baixo relevo; não executado. Obra encomendada por Raymundo Ottoni de Castro Maya. Nossa Senhora – 1941 Desenho a carvão e grafite/papel – 64 x 28 cm Coleção Particular Garimpo – 1941 Desenho a grafite e aquarela/papel – 46 x 44cm Coleção Particular Estudo não utilizado para a pintura mural “Descoberta do ouro” Colheita de café – 1957 Desenho a pastel e grafite /papel – 22,5 x 21cm Coleção Particular Duas índias Carajás – 1960 Desenho a grafite, nanquim bico-de-pena, crayon, e crayon colorido/papel – 27,2 x 21,2cm Coleção Particular Colheita de café – 1960 Desenho a grafite/papel – 11,5 x 13cm Coleção Particular Anchieta – 1951 Pintura a guache/cartão – 8,5 x 32cm Coleção Particular Garimpeiros Desenho a grafite e lápis de cor sobre papel – 11,5 cm x 8,8 cm Coleção Particular Sobr e a Pampulha “O s nítidos esboços a lápis, visíveis a olho nu, deixados assim pelo artista, comprovam a intenção da obra em ser um misto de desenho e pintura, articulados na consciência do modernismo. Podemos ver ainda uma ligação simbólica entre este modo plástico expressionista e a intenção da angústia do tema. Um é usado como reforço do outro. Portinari conseguiu adequar sabiamente, nesta obra, a expressão plástica da forma ao conteúdo angustioso do drama representado, sem cair na banalidade. Diante disto, a grande semelhança de alguns personagens do drama portinaresco com aqueles da obra de Picasso fica então em plano secundário. Muito mais importante é o conhecimento, por parte dele, dos poderes expressivos do automatismo surrealista e, ao mesmo tempo, a segurança em transpor para o moderno sua admiração pelos clássicos, principalmente os primitivos renascentistas italianos”, assim escreveu o historiador Marco Elizio de Paiva, referindo-se ao conjunto artístico, produzido por Portinari, que guarnece a igreja da Pampulha em Belo Horizonte. Portinari and “Pampulha” “Sharp pencil sketches, visible to the naked eye, left that way by the artist, prove that the purpose of the artwork is to mix drawing and painting, articulated in modernism awareness. We can also witness a symbolic link between this expressionist mode and the anguished intention of the theme. One is used to support the other. Portinari was able to blend in this artwork the plastic expression of the form and the distressing content of the drama represented without appealing to banality. The similarities between some of Portinari’s characters and Picasso’s are nonrelevant. He aims to emphasize his expressive knowledge on surrealist automatism and masters how to transpose his admiration for classicism into modernism, especially some of the primitive Italian Renaissance artists”, wrote historian Marco Elizio de Paiva, referring to the artistic composition, created by Portinari, that graces the Pampulha church, in Belo Horizonte. Cabeça de São Francisco – 1944 Desenho a nanquim e aguada de nanquim/papelão – 52 x 40cm Coleção Particular Estudo para painel de azulejos “São Francisco de Assis” Pé – 1944 Desenho a nanquim e aguada de nanquim/papelão – 27 x 47cm Coleção particular Estudo para painel de azulejos “São Francisco de Assis” São Francisco – 1944 Desenho a grafite/papel vegetal – 17 x 42cm Coleção Particular O Portinar i que s ai da tela N o momento em que tudo já parecia encerrado, eis que surge um elemento mágico e intrigante em torno do grande legado de Candido Portinari a revirar suas origens mais compulsivas, quando outro artista plástico – escultor dos mais valorosos – autorizado pelo Projeto Portinari, resolve dialogar com alguns personagens sagrados que habitavam as obras mais consagradas do grande mestre. E assim Sergio Campos conseguiu algo que parecia impossível, modelar uma das figuras que Portinari havia criado na sua forma mais primitiva, descobrindo um novo jeito de entender o artista, agora revelado em toda a sua circunferência. O escultor apresentou a obra tal como deveria ter sido avistada na imaginação do mestre, na plenitude da sua criação. E depois surgiram outras e outras, e a inspiração de Portinari que já parecia interrompida, ressurgiu em meio a um tórrido clarão de bronze O projeto de produzir esculturas inspiradas em alguns personagens existentes na sua obra fazia parte dos planos de Portinari naquele início dos anos 60, um ideal interrompido com o seu desaparecimento prematuro aos 59 anos de idade. Passados Cinquenta anos é possível apreciar, em primeira mão, a realização deste sonho. A Portinari who leaves the painting canvas At the very moment all seemed concluded, a magical and intriguing element ignites Candido Portinari’s extensive legacy, revealing his most compulsive origins, when another artist – and most valuable sculptor, authorized by Portinari’s Project, decides to establish a dialogue with some of the sacred characters who inhabit the most renowned artwork conceived by the great master. That was how Sergio Campos could achieve something deemed impossible, which was to reshape one of the characters Portinari had created in his most primitive inspiration as a way to further investigate his persona. The sculptor introduced his art the same way it should be conceived by the master’s imagination. Many others followed, and Portinari’s inspiration came alive amid a torrid glow of bronze. The project that included the creation of sculptures inspired by some existing characters was one of Portinari’s plans in the early 60’s, an idea sadly interrupted by his premature death at the age of 59. Fifty years later, we can witness firsthand the realization of his dream. Sergio Campos Cabeça de São Francisco Escultura em Bronze – 61 cm x 46cm Coleção Particular Sergio Campos Menina Chorando Escultura em Bronze – 102 x 46 x 30cm Coleção Particular Sergio Campos Menina com Sombrinha Escultura em Bronze – 88 x 54 x 35 cm Coleção Particular Sergio Campos Menino do Tabuleiro Escultura em Bronze – 97 x 56 x 28 cm Coleção particular Sergio Campos Carneirinho Escultura em Bronze – 60 x 30 x 29cm Coleção Particular Portinari Pequeno Flautista Escultura de bronze – 95 x 68 x 40cm Coleção Particular Sergio Campos Menina com Tranças Escultura em Bronze Tamanho: 96 x 34 x 21cm Coleção Particular Sergio Campos Colona Sentada Escultura em Bronze – 85 x 70 x 58cm Coleção Particular Sergio Campos Menino com Carneiro no Colo Escultura em Bronze – 113 x 62 x 30cm Coleção Particular Sergio Campos Menino Plantando Bananeira Escultura em Bronze – 70 x 60 x 35 cm Coleção Particular Sergio Campos Menina Sentada Escultura em Bronze – 56 x 42 x 36cm Coleção Particular Presidenta da República [President of republic] Dilma Vana Rousseff Ministro da Fazenda [Minister of finance] Joaquim Levy Presidenta da CAIXA [President of CAIXA] Miriam Belchior Concepção e Curadoria Conception and Curated by Luiz Fernando Dannemann Cenografia e Design de Luz Scenography and Light design Adriana Milhomem – Luz em Formas Coordenação Administrativa Administrative coordination Patrícia Ferreira Direção Geral General Direction Victoria Dannemann Fotografo Photography Mario Grisolli Realização Realization Dannemann Produções Coordenação de Produção Production coordination Luiz Prado Design Gráfico Graphic design Bruno Masello C AIX A Cultural Recife Av. 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