1 Biodiversity in the Urucu Petroleum Province Biodiversidad en la Provincia Petrolera de Urucu 2 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU José Sérgio Gabrielli de Azevedo Presidente President Presidente Renato de Souza Duque Diretor Executivo de Serviços Guilherme de Oliveira Estrella Diretor Executivo de Exploração e Produção Executive Director of Service Director Ejecutivo de Servicios Executive Director of Exploration and Production Director Ejecutivo de Exploracíon y Producción Carlos Tadeu da Costa Fraga Gerente Executivo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello (CENPES) Executive Manager of Research and Development Center Leopoldo A. Miguez de Mello (CENPES) Gerente Ejecutivo del Centro de Investigación y Desarrollo Leopoldo A. Miguez de Mello (CENPES) Ricardo Castello Branco Gerente Geral do P&D Gás, Energia Desenvolvimento Sustentável Gas, Energy, Sustainable Development R&D General Manager Gerente General de I&D de Gas, Energía y Desarrollo Sustentable Christovam Penteado Sanches Gerente-Executivo da Exploração e Produção Norte-Nordeste North-Northeast Exploration and Production Executive Manager Gerente Ejecutivo de Explotación y Producción Norte-Nordeste Joelson Falcao Mendes Gerente Geral da Unidade de Negócio da Amazônia General Manager of Amazon Business Unit Gerente General de la Unidad de Negocio de la Amazonía Thais Murce Mendes da Silva Coordenadora do Programa Tecnológico de Mitigação de Mudanças Climáticas Pedro Penido Duarte Guimarães Coordenador do Programa Tecnológico de Meio Ambiente Coordinator of the Technological Program for Climate Change Mitigation Coordinadora del Programa Tecnológico de Mitigación de Cambios Climáticos Coordinador del Programa Tecnológico de Medio Ambiente Viviana Canhão Bernades G. Coelho Gerente da Avaliação Monitoramento Ambiental Rivaldo Alves Bernardes Gerente do Ativo de Produção Urucu Environmental Technology Program Coordinator Urucu Production Asset Manager Environmental Assessment and Monitoring Manager Gerente de Evaluación y Monitoreo Ambiental Gerente del Activo de Producción de Urucu Instituições Parceiras Partens Instituicions Instituciones Luis Manuel Rebelo Fernandes Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP Presidente President Presidente Ima Célia Guimarães Vieira Museu Paraense Emílio Goeldi – MPEG Diretora Director Directora Adalberto Luis Val Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônica – INPA Diretor Director Director Marco Antonio Zago Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq Presidente President Presidente Alex Bolonha Fiúza de Mello Universidade Federal do Pará – UFPA Reitor Rector Chancellor 3 4 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Coordenação geral General coordination Coordinación general Sirayama de Oliveira Ferreira Lima Produção Editorial Publishing production Producción editorial Marcello Cardoso Monnerat, Paulo Rubens Cabral Projeto gráfico Design Proyecto gráfico Folio Criação www.foliocriacao.com.br Editoração Designers Designers Mauro Carvalho, Raphael Heide Tratamento de imagem Image treatment Tratamiento de la imagen Raphael Heide Revisão de texto em português Text revision in Portuguese Revisión de texto en portugués Cláudio Figueiredo Tradução em inglês Translation/English Versión en inglés Alfredo Chaves Revisão de texto em inglês Text revision in English Revisión de texto en inglés Cory Bunyard Tradução/revisão em espanhol Translation/text revision in Spanish Versión/revisión de texto en español Primacy Translations Revisão editorial Editorial review Revisión de proyeto gráfico Jauá Editora Ilustrações em papel vegetal Acervo da coleção de obras raras do Museu Paraense Emilio Goeldi Transparent paper illustrations Emilio Goeldi Paraense Museum Collection of Rare Works Ilustraciones en papel vegetal Acervo de la Colección de Obras Raras del Museo Paraense Emilio Goeldi Dados Internacionais de Catalogação e Publicação (CIP) B615 Biodiversidade na Província petrolífera de Urucu / Organizado por Sirayama de Oliveira Ferreira Lima... [et al.]. – Rio de Janeiro : PETROBRAS. CENPES, 2008. 194 p. : il. ; 27 cm. Bibliografia: p. 179-181 ISBN 978-85-99891-04-9 1. Biodiversidade. 2. Amazônia. 3. Província petrolífera de Urucu (AM). 4. Impacto ambiental. 5. Indústria do petróleo. I. Lima, Sirayama de Oliveira Ferreira. CDD 333.9516 Foto da Capa Cover Photo Foto de Cubierta M. Chicaoka, 2006 Tamaquaré (Plica plica - Tropiduridae) 5 Biodiversity in the Urucu Petroleum Province Biodiversidad en la Provincia Petrolera de Urucu Organizadores Organizers Organizadores Sirayama de Oliveira Ferreira Lima Marlúcia Bonifácio Martins Ana Lúcia da Costa Prudente Luciano Fogaça Assis Montag Marcello Cardoso Monnerat Paulo Rubens Cabral Denise de Almeida Pires do Rosário Rio de Janeiro, 2008 6 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU ENERGIA E MEIO AMBIENTE É complexo o desafio que as empresas de energia precisam superar neste século XXI: por um lado, têm a obrigação de integrar ao sistema uma população de mais de 1 bilhão de pessoas que hoje vive à sua margem, sem fontes modernas de energia para se locomover, cozinhar, conservar alimentos, iluminar casas, escolas e hospitais. E para tal, é necessário que haja oferta de energia abundante e acessível a todos, em termos físicos e econômicos. Por outro lado, a sociedade exige que esta oferta seja feita sem agravar os problemas ambientais, em especial os de alcance planetário, como as mudanças climáticas, a pressão sobre os recursos hídricos e a perda da biodiversidade. E é nesse contexto que a Petrobras se posiciona de modo corajoso ao explicitar sua visão de futuro: ser, em 2020, uma das cinco maiores empresas de energia do mundo, e a preferida dos públicos de interesse. Ou seja: o resultado empresarial só fará sentido para nós se, ao alcançá-lo, conseguirmos ter o respeito e a preferência dos clientes, dos acionistas, dos empregados, das pessoas que vivem próximas das nossas instalações, daquelas que são potencialmente afetadas pelas nossas operações ou pelos nossos produtos. Em outras palavras, queremos ser reconhecidos pela sociedade em geral como a mais respeitável dentre as empresas de energia. Para se propor um alvo tão arrojado, é necessário acreditar, como a Petrobras acredita, que responsabilidade ambiental e social não são de modo algum conflitantes com o resultado econômico. E nossa crença não é baseada somente nos sólidos princípios éticos que norteiam nossa atuação: ela vem também da práxis. Foi o que demonstramos a nós mesmos e à sociedade em mais de vinte anos de operação responsável na província de Urucu. E foi o que reafirmamos, a partir do final da década passada, ao transformarmos a Petrobras na referência mundial em termos de respeito ao meio ambiente, prevenção de acidentes, cuidado com a saúde e segurança da sua força de trabalho. Resultados obtidos ao mesmo tempo em que levávamos a empresa a alcançar valores inéditos de mercado, atingindo o patamar máximo de credibilidade na comunidade financeira internacional. 7 E para nós, como maior empresa brasileira, o valor simbólico da Amazônia é inestimável. Não admitimos nada menos que a excelência no que se refere ao cuidado ambiental em qualquer das nossas operações na região. Por isso criamos, este ano, o Centro de Excelência da Petrobras na Amazônia (CEAP), que vai coordenar, de modo sinérgico, a atuação das mais importantes instituições de pesquisa do país em projetos ambientais de alto interesse para a empresa, para a região e para o Brasil. O Centro de Pesquisas da Petrobras, em parceria com a Unidade de Negócios da Amazônia, vem estabelecendo e implantando padrões de ecoeficiência e sustentabilidade para as atividades de exploração e produção na Amazônia que serão referências mundiais de excelência. Daí a importância da publicação deste Biodiversidade na Província Petrolífera de Urucu. Produto da cooperação de longo prazo de pesquisadores das sete instituições que compõem a Rede CTPetro Amazônia com profissionais da Petrobras, o livro, com seu magnífico tratamento gráfico, colocará um público mais amplo em contato com a extraordinária riqueza da biodiversidade amazônica. E, para aqueles diretamente envolvidos com a atuação da Petrobras na região, servirá a um só tempo como subsídio para a elaboração de planos e programas de gestão ambiental essenciais às nossas operações, fornecendo a base de conhecimento necessária à preservação da biodiversidade na área de interesse, e como registro histórico para comparações que, no futuro, confirmarão que fomos capazes de produzir na província de Urucu sem provocar qualquer efeito adverso aos ecossistemas sensíveis existentes na região. Ricardo Castello Branco Gerente Geral de P&D de Gás, Energia e Desenvolvimento Sustentável 8 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU ENVIRONMENT AND ENERGY Energy enterprises must face a complex challenge during the XXI century. On one hand they are obliged to meet the needs of over 1 billion people presently without the benefit of modern sources of energy for cooking and food conservation, for lighting, transportation, schools, or hospitals. To succeed, there must be an abundant and accessible physical supply of energy that can be exploited economically, for all. On the other hand, society demands that the energy be supplied without adding to the already severe environmental problems such as climate change, water shortage and diminishing biodiversity . operations in the region. That is why we founded, this year, the Petrobras Center of Excellency in Amazonia – CEAP, to coordinate the synergy of the country´s most renowned research institutions working on environmental projects of interest for the region, for the country, and for the enterprise. And that is why the Petrobras Research Center and the Amazonia Business Unit came together in a partnership to establish and install patterns (standards) of sustainability and ecoefficiency for its exploration and production activities in the Amazon region which can serve as world references of excellency. Petrobras faces the future with a corageous vision: it intends to be one of the five leading energy enterprises in the world by 2020, as well as the public´s favourite. We shall only consider that our enterprise achieved its goal when we obtain respect from those who live near our installations and are potentially affected by our products, as well as public, consumer, shareholder, and employee preference. That is, we want to be recognized as the most respectable energy enterprise by society as a whole. These are the reasons for the publication of “Biodiversity in the Urucu Petroleum Province” and its importance. It is the product of long term cooperation between the seven institutions that form the CTPetro Amazon Network with Petrobras staff. The book, which has a magnificent graphic effect (presentation), will allow the general public to see the extraordinary wealth in Amazonian biodiversity. And, for those who are involved with Petrobras´activities in the region, it wil subsidize project and program development for environmental management, essential for our operations, supplying the fundamental knowledge needed for preservation of biodiversity in the indicated areas. It will serve as a historical register for future comparisons as well, to confirm whether we were capable of production without adverse effects on the sensitive ecossystems existing in the Urucu province. One must believe, to propose such a daring mark, as Petrobras does, that social and environmental responsibility and positive economic results are not contradictory. Our belief is founded on praxis itself and on solid ethical principles which guide our actions. During more than twenty years of responsible operation in the Urucu province, we have become aware of and shown society, this attitude. It was ascertained, as of the end of the last decade, when we made Petrobras world reference in respect for the environment, accident prevention, health care and employee safety, while we led the enterprise to expand its markets and reach higher levels of credibility in the international finance community. The Amazon region has inestimable symbolic value for the largest Brazilian enterprise. That is why only excellence will serve the cause of caring for the environment in any of our Ricardo Castello Branco Gas, Energy, Sustainable Development R&D General Manager 9 ENERGÍA Y MEDIO AMBIENTE Es complejo el desafío que las empresas de energía han de credibilidad en la comunidad financiera internacional. superar en este Siglo XXI: por una lado, tienen la obligación de integrar una población de más de 1.000 millones de personas Y para nosotros, como la mayor empresa brasileña, el valor que hoy viven al margen del sistema, y que no disponen de simbólico de la Amazonia es inestimable. Por ello no admitimos fuentes modernas de energía para desplazarse, para cocinar, nada menos que la excelencia en lo que se refiere al cuidado para conservar alimentos o para alumbrar sus casas, escuelas ambiental en cualquiera de nuestras operaciones en la región. y hospitales. Y para ello se necesita que haya una oferta de Por ello creamos, este año, el Centro de Excelencia de Petrobras energía abundante y accesible a todos, en términos físicos y en la Amazonia – CEAP, que coordinará, de manera sinérgica, la económicos. Por otro lado, la sociedad exige que esta oferta actuación de las más importantes instituciones de investigación se realice sin contribuir con el agravamiento de los problemas del país en proyectos ambientales de alto interés para la ambientales, específicamente los de alcance planetario, como empresa, para la región y para Brasil. Por ello, en una asociación los cambios climáticos, la presión sobre los recursos hídricos y entre el Centro de Investigaciones de Petrobras y la Unidad de la pérdida de la biodiversidad. Negocios de la Cuenca del Solimões, estamos estableciendo e implantando estándares de ecoeficiencia y sustentabilidad para Es en este contexto que Petrobras asume una posición valerosa las actividades de explotación y producción en la Amazonía que al revelar su visión de futuro: la de ser, en 2020, una de las serán referencias mundiales de excelencia. cinco mayores empresas de energía del mundo, y la preferida de los públicos de interés. Es decir: el resultado empresarial sólo Y por ello la publicación de “Biodiversidad en la Provincia Petrolera tendrá sentido para nosotros si, al alcanzarlo, logramos tener de Urucu” es tan importante. Producto de la cooperación de el respeto y la preferencia de los clientes, de los accionistas, largo plazo de los investigadores de las siete instituciones de los empleados, de las personas que viven próximas a que componen la Red CTPetro Amazonia con profesionales nuestras instalaciones, de aquéllos potencialmente afectadas de Petrobras, el libro, con su magnífico tratamiento gráfico, por nuestras operaciones o por nuestros productos. En otras permitirá al lector en general tener un estrecho contacto con palabras, queremos ser reconocidos como la más respetable la extraordinaria riqueza de la biodiversidad amazónica. Y, entre las empresas de energía por la sociedad en general. para aquellos directamente involucrados con la actuación de Petrobras en la región, servirá como subsidio para la Para proponerse un objetivo tan arrojado es necesario creer, así elaboración de planes y programas de gestión ambiental como Petrobras cree, que responsabilidad ambiental y social no esenciales a nuestras operaciones, proporcionando la base de están de ningún modo en conflicto con el resultado económico. Y conocimiento necesaria a la preservación de la biodiversidad nuestra creencia no se basa solamente en los sólidos principios en el área de interés, y al mismo tiempo como registro histórico éticos que orientan nuestra actuación: ésta viene también de para comparaciones que, en el futuro, confirmarán lo que la praxis. Es lo que demostramos a nosotros mismos y a la hemos sido capaces de producir en la provincia de Urucu sin sociedad en más de 20 años de operación responsable en la provocar ningún efecto adverso a los ecosistemas sensibles provincia de Urucu. Y es lo que reafirmamos, desde fines de existentes en la región. la década pasada, al transformar a Petrobras en la referencia mundial que es hoy, en términos de respeto al medio ambiente, prevención de accidentes, y cuidado con la salud y la seguridad de su fuerza laboral, al tiempo que llevamos a la empresa a alcanzar valores inéditos de mercado y el nivel máximo de Ricardo Castello Branco Gerente Geral de P&D de Gas, Energía y Desarrollo Sostenible 10 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU O HOMEM E SEU TERRITÓRIO Como será a sociedade deste planeta daqui a 25 anos? Poucos acertarão se quiserem descer a detalhes do cotidiano, das ferramentas, dos utensílios, das facilidades com que crianças, homens e mulheres contarão para seu conforto, seu lazer, sua formação e para exercer sua atividade produtiva. Mas todos estão certos de que está a nascer uma nova forma de cidadania, a cidadania da informação e da comunicação e que as tecnologias de que disporemos consolidará a atuação do cidadão global, antenado e informado, em tempo real, a respeito de tudo o que estará a acontecer entre os dois pólos e em todas as longitudes. Não parece haver dúvidas de que as unidades nacionais permanecerão fortes e inabaláveis, pois, o homem e seu território, nas palavras e conceitos do geógrafo Milton Santos, é que formam as nações, as nacionalidades em todas as suas faces culturais, éticas, econômicas, religiosas. O novo cidadão global de meados deste século repousará sua atenção e sua ação sobre a ética das relações sociais e do respeito e preservação dos ambientes naturais em que plantas e animais habitam e perpetuam suas espécies. Vamos nos ater, aqui, ao quesito ambiental, objeto deste livro. Em poucas palavras, o cidadão do futuro estará permanente e inteiramente comprometido com a exterminação da miséria e com a preservação do meio ambiente. Será um lutador, um combatente que usará a informação e a comunicação como armas, em tempo real, para que suas exigências sejam atendidas por governos, governantes, empresas e empresários, instituições de todos os tipos e seus responsáveis. Usará seu poder de compra e investimento para fazer valer sua opinião e suas posições a respeito destas questões. Em relação ao chamado setor produtivo, como o petrolífero, o cidadão global – brasileiro, tcheco, australiano, coreano, panamenho, islandês – enfim de todas as nacionalidades, atuará de forma direta na escolha para o consumo de produtos originários de todas as operadoras do mundo. As empresas serão julgadas de forma contínua, ininterrupta e imediata pelos consumidores-cidadãos que decidirão comprar ou evitar, adquirir ações ou redirecionar seus investimentos, consumir ou rejeitar bens de consumo que tragam a marca desta ou daquela produtora e distribuidora de petróleo e derivados, até sua linha de produção mais a jusante de seu processo industrial. Ainda mais porque todos os habitantes deste planeta estarão conscientes de que, mesmo não sobrevivendo sem a energia e os produtos da nossa atividade petroquímica, são as empresas petrolíferas que produzem os combustíveis fósseis de maior impacto no meio ambiente global e que, justamente por isso, deverão ser muito mais cobradas por sua responsabilidade social. Este comportamento – ainda que acanhado pelas próprias ineficiências tecnológicas atuais – já é nitidamente visível, em muitas ocasiões. Está na lembrança de todos o boicote nos E.U.A. e Canadá, em 1989, aos produtos de um gigante da indústria petrolífera responsável pelo derramamento de petróleo no canal de Valdez, no Alaska. Tremeu a poderosa corporação, sofreu severos impactos de imagem, despendeu bilhões de dólares na tentativa de remediação e limpeza da área e conseguiu livrar-se, afinal, após 2 anos de “inferno astral”. Mas esteve à beira de uma crise financeira, provavelmente catastrófica se ocorresse nos dias atuais, e certamente falimentar, caso se repita daqui a poucos anos. Fica inquestionável, portanto, a imperativa necessidade de as empresas petrolíferas se conscientizarem de que sua responsabilidade, como colaboradora concreta da preservação e restauração do meio ambiente terrestre, será o mais 11 importante fator de sustentabilidade corporativa. E que o super consciente consumidor-cidadão, permanentemente ligado à informação global, em tempo real, é que será o juiz, é quem decidirá, em última análise, a própria existência das corporações. Não foi por menos que a Petrobras, em sua última revisão de Plano Estratégico, colocou em sua “visão” para 2025 a expressão “de ser a preferida dos seus públicos de interesse”. Inserida profundamente nesta questão, como um dos maiores patrimônios naturais do planeta, estão as florestas tropicais e dentre elas, a Floresta Amazônica é, de longe, aquela na qual se concentram as atenções de todos os cidadãos conscientes da Terra. Um gigantesco e complexo ecossistema equatorial super-úmido, extremamente sensível a mudanças climáticas, abrangendo vários territórios nacionais, a Floresta Amazônica com certeza, é ainda muito pouco conhecida. Fauna e flora escondem espécies e gêneros ainda não identificados pela comunidade científica mundial. Não será exagero imaginar concretamente que espécies, talvez gêneros de animais e plantas tenham sido extintos ou estejam à beira da extinção antes mesmo de serem conhecidos pelos pesquisadores de todo o mundo. O conhecimento da Floresta Amazônica é, portanto, premissa básica, fundamental para a preservação deste vasto sistema ecológico, iniciativa imprescindível para que a humanidade presente e futura continue a desfrutar deste monumental e majestoso patrimônio natural, cuja existência é crítica para a manutenção do clima do nosso planeta, mesmo até para a preservação da existência do Homo sapiens sapiens sobre a Terra. Esta publicação é uma contribuição da Petrobras, uma das maiores e mais importantes empresas de energia do mundo que opera um grande processo industrial encravado na Floresta Amazônica. Biodiversidade na Província Petrolífera de Urucu contribui para avançarmos no conhecimento deste extenso território verde que cobre regiões de vários países da América do Sul. É a Petrobras cumprindo seu compromisso sócio-ambiental com os cidadãos deste País e deste planeta. Guilherme de Oliveira Estrella Diretor Executivo de Exploração e Producão 12 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU MAN AND HIS TERRITORY How will our planet’s social relations be in 25 years? Few of us will guess the details of daily events – the tools, utensils and facilities at one’s disposal to make life easier for men, women and children, more comfortable and leisurely, as well as more practical for one’s professional activities. But we are sure that a new form of citizenship is being born, information and communication-based citizenship, and that the technologies we will have at our disposal will coin the model of the global citizen, logged-on and well informed, in real time, of everything going on between the two poles and in all longitudes. There doesn’t seem to be any doubt that national units will remain strong and unshakeable because “man and his territory”, as the geographer Milton Santos would say, form nations and nationalities composed of cultural facets: ethical, economic or religious. The new mid-century global citizen will direct his attention and action to ethics in social relations and to respect and preservation of natural environments where plants and animals live and perpetuate their species. Let’s focus on the environmental factor, our object in this book. The citizen of the future will be entirely and permanently devoted to exterminating misery and preserving the environment. He will fight, information and communication in arms, in real time, for his demands to be recognized by governments and their governors, enterprises and their executives, and by institutions of all kinds and their managers. He will use his buying power to ascertain his opinion and his positions. Regarding the production sector, such as the petroleum production sector, the global citizen – whether Brazilian, Australian, Korean, Panamanian, Irish, all nationalities alike – will be a direct actor and choose products from operators all over the world. Enterprises will be judged, constantly and immediately, by consumer citizens who will decide to buy or avoid buying, buy bonds or redirect investments, consume or reject goods with traces of certain brands of petroleum producers and distributors, going all the way to the final products of its industrial process. Ever more so, since all citizens on the planet will be aware that although they may not survive without energy and other products derived from our petrochemical activities, petroleum enterprises are responsible for the largest impact on the environment caused by fossil fuels, and for this reason must be charged for their share of social responsibility. This behavior can already be observed with some frequency, although rather timidly because of present-day technological shortcomings. Many still remember the boycotts in USA and Canada, in 1989, to goods produced by a giant of the petroleum industry, because of an oil spill in the Valdez Canal in Alaska. The powerful enterprise trembled and suffered severe damage to its image; spent billions of dollars trying to remedy the situation and clean the area, before it finally freed itself from two years of disgrace. Although it underwent a heavy financial crisis, nevertheless, had it been today it probably would have been catastrophic, or even mean bankruptcy had it happened a few years in the future. There is no question of the imperious demand that petroleum enterprises become aware of their responsibilities, and effectively collaborate to preserve and restore the world’s natural environment, being certain that this is the way to corporative sustainability. The super-conscious and permanently linked to global real-time information consumer will be the judge, he will decide, ultimately, as to the existence of such corporations. This serves to explain why, in the last edition of its Strategic Plan, Petrobras included in its Vision of 2025, the expression “Be its public’s favorite.” Deeply linked to this question is the state of one of the greatest heritages of our planet, the tropical forests in the world, the Amazon Rain Forest in particular, the region on which the attention of all conscious citizens is focused. It is a gigantic and yet unknown, complex equatorial super-humid ecosystem, extremely sensitive to climatic variations, ranging over various national territories. Its fauna and flora conceal unidentified species and genera. We can safely assume that some of these are already on the verge of extinction before even having been submitted to scientific inquiry and description and announced to the world. Knowledge pertaining to the Amazon Forest is fundamental for its preservation, an initiative which must necessarily be undertaken, so humanity, present and future, may continue to cherish this monumental and majestic natural heritage. Its existence is critical to the maintenance our planet’s climate, and thence to the survival of Homo sapiens sapiens on Earth. This publication is a contribution from Petrobras, one of the largest and most important energy enterprises in the world, which operates a great industrial compound in the Amazon Forest. iodiversity in the Urucu Petroleum Province contributes to knowledge concerning this huge green territory that covers the regions of various countries in South America. This is Petrobras, fulfilling its social and environmental duty to our country’s citizens and to the citizens of the world. Guilherme de Oliveira Estrella Executive Director of Exploration and Production 13 EL HOMBRE Y SU TERRITORIO ¿Cómo será la sociedad de este planeta de aquí a 25 años? Pocos acertarían al querer entrar en detalles de lo cotidiano, de las herramientas, de los utensilios, de las facilidades que niños, hombres y mujeres dispondrán para su comodidad, recreación, formación y para ejercer su actividad productiva. Pero todos están seguros de que está por nacer una nueva forma de ciudadanía, la ciudadanía de la información y de la comunicación, y que las tecnologías a nuestro alcance consolidarán la actuación del ciudadano global, actualizado e informado, en tiempo real, a respecto de todo lo habrá de suceder entre los dos polos y en todas las longitudes. Parece no haber duda de que las unidades nacionales permanecerán fuertes e inamovibles pues, “el hombre y su territorio”, en las palabras y conceptos del geógrafo Milton Santos, son los que constituyen las naciones, las nacionalidades en todos sus aspectos culturales, éticos, económicos y religiosos. El nuevo ciudadano global de mediados de este siglo dirigirá su atención y su acción a la ética de las relaciones sociales y al respeto y la preservación de los ambientes naturales, donde plantas y animales habitan y perpetúan las especies. Atengámonos, aquí, al aspecto ambiental, objeto de este libro. En pocas palabras, el ciudadano del futuro estará permanente y completamente comprometido con la eliminación de la miseria y con la preservación del medio ambiente. Será un luchador, un combatiente que usará la información y la comunicación como armas, en tiempo real, para que sus exigencias sean llevadas a cabo por gobiernos, gobernantes, empresas y empresarios, por instituciones de todo tipo y sus responsables. Usará su poder de compra e inversión para hacer valer su opinión y sus posiciones a respecto de esos asuntos. Con relación al llamado sector productivo, como el petrolero, el ciudadano global – brasileño, checo, australiano, coreano, panameño, islandés – en fin, de todas las nacionalidades, actuará de manera directa en la elección para el consumo de productos oriundos de todas las operadoras del mundo. Las empresas serán juzgadas de forma continua, ininterrumpida e inmediata por los consumidores ciudadanos que decidirán comprar o evitar, adquirir acciones o reorientar sus inversiones, consumir o rechazar bienes de consumo que lleven la marca de esta o aquella productora y distribuidora de petróleo y derivados, alcanzando la línea de producción más primaria en su proceso industrial. Incluso porque todos los habitantes de este planeta serán conscientes de que, aun sin poder sobrevivir sin la energía y los productos de nuestra actividad petroquímica, son las empresas petrolera las que producen los combustibles fósiles de mayor impacto en el ambiente global y que, justamente por eso, deberán ser mucho más exigidas con relación a su responsabilidad social. Este comportamiento – aun atenuado por las propias ineficiencias tecnológicas actuales – ya es nítidamente visible en muchas ocasiones. Todos recordamos el boicot en los EE.UU. y Canadá, en 1989, a los productos de un gigante de la industria petrolera responsable por el derrame de petróleo en el canal de Valdez, en Alaska. La poderosa corporación fue sacudida hasta los cimientos, sufrió severos impactos en su imagen, gastó miles de millones de dólares en tentativas de remediación y limpieza del área, y logró salir adelante después de 2 años de “infierno astral”. Pero estuvo al borde de una crisis financiera, probablemente catastrófica si ocurriera en los días actuales, y una bancarrota segura, si se repitiera dentro de algunos años. Es incuestionable, por lo tanto, la necesidad imperativa de que las empresas petroleras tomen consciencia de que sus responsabilidades, como colaboradoras concretas en la preservación y restauración del medio ambiente terrestre, será el factor más importante de sustentabilidad corporativa. Y que el consumidor ciudadano super consciente, permanentemente conectado a la información global, en tiempo real, es quien será el juez y quien decidirá, en última instancia, la propia existencia de las corporaciones. No en vano Petrobras, en su última revisión del Plan Estratégico, colocó en su “visión” para 2025 la expresión “de ser la preferida de sus públicos de interés”. Profundamente inmerso en este asunto, como uno de los mayores patrimonios naturales del planeta, están las selvas tropicales y entre ellas, la Selva Amazónica es por lejos aquella donde se concentran las atenciones de todos los ciudadanos conscientes de la Tierra. Gigantesco y complejo ecosistema ecuatorial super húmedo, extremadamente sensibles a los cambios climáticos, abarcando varios territorios nacionales, la Selva Amazónica seguramente es aun muy poco conocida. Su fauna y su flora esconden especies y géneros todavía no identificados por la comunidad científica mundial. No es exagerado imaginar concretamente qué especies, tal vez géneros de animales y plantas se hayan extinguido o estén al borde de la extinción, antes incluso de ser conocidos por los investigadores de todo el mundo. El conocimiento de la Selva Amazónica es por lo tanto, premisa básica, fundamental para la preservación de este vasto sistema ecológico, iniciativa imprescindible para que la humanidad presente y futura continúe disfrutando de este monumental y majestuoso patrimonio natural, cuya existencia es crítica para el mantenimiento del clima en nuestro planeta, incluso para preservación de la existencia misma del Homo sapiens sapiens sobre la Tierra. Esta publicación es una contribución de Petrobras, una de las mayores y más importantes empresas de energía del mundo que opera un gran proceso industrial enclavado en la Selva Amazónica. Biodiversidad en la Provincia Petrolera de Urucu contribuye para avanzar en el conocimiento de este extenso territorio verde que cubre regiones de varios países de Sudamérica. Es Petrobras cumpliendo su compromiso socio ambiental con los ciudadanos de este País y de este planeta. Guilherme de Oliveira Estrella Director Ejecutivo de Explotación y Producción 14 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Sumário Summary Sumario 17 Introdução Introduction Introducción 25 Histórico e Conservação History and Preservation 37 Meio Físico Physical Environment 45 Flora 101 Fauna Medio Físico Reseña Histórica y Conservación 15 157 Listagem das Espécie List of Species Lista de las Especies 186 Bibliografia Bibliography Bibliografía 191 Autores Authors Autores 193 Créditos Fotográficos Photo Credits Créditos Fotográficos 195 Agradecimentos Acknowledgments Agradecimientos 16 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU 17 INTRODUÇÃO A organização de projetos em Redes Temáticas Cooperativas é um instrumento utilizado na atualidade para maximizar a eficiência do uso dos recursos financeiros, humanos e de infraestrutura na área de ciência e tecnologia nacional. Dentro do Programa de Fundos Setoriais do Petróleo, em 2001 foi organizado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um edital para pesquisas nas Regiões Norte e Nordeste. Treze redes foram contempladas, sendo uma para a região Norte (Amazônia) e outras doze atuando no Nordeste brasileiro. A Rede Norte, denominada Rede CTPetro Amazônia “Tecnologias para a recuperação de ecossistemas e conservação da biodiversidade na Amazônia brasileira”, tem como proposta intensificar a troca de informações, conhecimentos, intercâmbio de profissionais, treinamento e capacitação, além de obter e divulgar novos conhecimentos que permitam identificar, avaliar, eliminar ou minimizar os efeitos negativos ao meio ambiente, das atividades de prospecção e transporte do gás natural e petróleo na Amazônia brasileira. Esta Rede é formada por cooperação das seguintes instituições de ensino superior e de ciência e tecnologia da Amazônia: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG); Embrapa Amazônia Ocidental (Embrapa/CPAA); Universidade Federal do Amazonas (UFAM); Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A estrutura e a organização são compostas por um projeto administrativo, dois temáticos (PT1 – Dinâmica de clareiras sobre impacto da exploração petrolífera e PT2 – Técnicas de regeneração artificial em clareiras abertas pela exploração e transporte de petróleo e gás natural) e dois integradores (PI1 – Caracterização e análise da dinâmica do solo e PI2 – Análise de sensibilidade ambiental e previsão de impactos). As atividades de pesquisa da Rede concentram-se na Base Operacional Geólogo Pedro de Moura (BOGPM), bacia do Rio Urucu, município de Coari, estado do Amazonas, Brasil. Esta região apresenta uma grande variação de ambientes, com uma alta heterogeneidade ambiental e singularidade na composição e riqueza de espécies animais e vegetais, sendo considerada uma região importante para a biodiversidade amazônica. 18 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU O projeto PT1 gera conhecimento e metodologia de diagnóstico para subsidiar a recuperação de clareiras causadas pela atividade da indústria petroleira na bacia do Rio Urucu. Para chegar a estes objetivos foram realizados inventários da fauna e flora, caracterização da estrutura e dinâmica das comunidades de animais e vegetais, estudos dos processos de colonização e recolonização da fauna e flora, identificação de indicadores bioecológicos que permitam monitorar o grau de recuperação florestal e o monitoramento do microclima na região. A equipe de pesquisadores envolvidos no projeto utiliza-se de um sistema de inventário estruturado para a avaliação da biodiversidade local. Tais inventários consistem na padronização e explicitação dos métodos de coleta de dados biológicos, de forma a permitir comparações entre os estudos existentes para os diversos grupos taxonômicos. A padronização dos métodos exige a integração de ecólogos e sistematas para a geração de novas idéias e novos métodos analíticos. Essa metodologia permite potencializar as informações contidas nos dados coletados no campo e nos acervos científicos zoológicos e botânicos. A realização desses inventários é hoje essencial para diagnosticar a biodiversidade amazônica, principalmente frente à grande riqueza de espécies e ao alto grau de desconhecimento existente sobre a região. O inventário estruturado permite não só reconhecer as espécies presentes, como também estimar de forma comparável a riqueza e diversidade locais, sempre considerando padrões de distribuição das espécies, de forma a caracterizar de maneira mais eficiente raridades e endemismos, contribuindo para a elaboração de planos de ação em conservação, formas de uso da biodiversidade e estabelecimentos de unidades de conservação. Os grupos envolvidos procuraram coletar os dados, na medida do possível nas mesmas áreas, com o objetivo de integração dos dados bióticos e abióticos. O método de inventário compreende técnicas qualitativas e quantitativas, que permitem a obtenção do maior número possível de dados biológicos, levando em consideração as particularidades de cada grupo-alvo. O estabelecimento de um protocolo mínimo de amostragem que integre os diferentes componentes da fauna exigiu uma grande diversificação das técnicas utilizadas, uma vez que parâmetros como história natural, hábitat e comportamento são variáveis que podem interferir na amostragem. Para o inventário faunístico foram enfocados os grupos-alvo compostos por aranhas, dípteros, heterópteros, peixes, répteis e aves. 19 REDE CTPETRO AMAZONIA Para os inventários florísticos foram selecionadas clareiras naturais e artificiais, através de amostragem por transecto. A composição da flora foi analisada pelo número de indivíduos por família dos grupos de mono e dicotiledôneas. Após a identificação das espécies, foram estudados os parâmetros de estrutura, diversidade e posição sociológica. Para estudar o microclima, a estratégia de trabalho teve por base duas escalas espaço-temporais. Uma escala envolveu o estudo microclimático de propriedades bióticas e abióticas na interação água-solo-planta-atmosfera e outra regional, em que foram analisadas as séries climatológicas de precipitação, evaporação, temperatura do ar, velocidade e direção do vento, umidade relativa, insolação e distribuição de radiação solar. Este livro sintetiza os resultados obtidos entre os anos de 2004 e 2006 e representa a integração de conhecimento científico da equipe de pesquisadores que atuam na região, estando estruturado em cinco capítulos. No primeiro capítulo é apresentando um histórico da ação da Petrobras na bacia do Rio Urucu e, no segundo capítulo, uma caracterização física da BOGPM. A biodiversidade da Província Petrolífera de Urucu é apresentada nos dois capítulos subseqüentes, sendo a flora e a fauna descritas e ilustradas. O último capítulo foi reservado à lista preliminar de espécies animais e vegetais nativas registradas na região. O material exposto neste livro apresenta, de forma inédita, dados sobre a biodiversidade da região e aponta para a grande importância das ações de conservação desenvolvidas pela Petrobras na bacia do Rio Urucu e seu entorno, apoiadas mais recentemente por esta rede de pesquisa. 20 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU INTRODUCTION The organization of projects into Cooperative Thematic Networks is an instrument presently used to maximize the efficiency of financial, human and infrastructure resources in the national science and technology domain. In 2001, within the Program of Sectorial Funds of Petroleum, Financier of Studies and Projects (FINEP) and the National Advisory Board of Scientific and Technological Development (CNPq) sent out a proclamation supporting research in the North and Northeastern Regions of Brazil. Thirteen networks were considered, one for the North (Amazon region) and twelve others for the Northeast of Brazil. The Northern Network, called CTPetro Amazon Network “Technologies for recuperation of ecosystems and conservation of biodiversity in the Brazilian Amazon,” proposes to intensify the exchange of information and knowledge, professional personnel exchange programs, training and qualification, and, furthermore, to obtain and divulge new developments that allow for the identification, evaluation and elimination or minimization of negative effects to the environment which are a result of prospecting and transporting natural gas and petroleum in the Brazilian Amazon region. This network is the result of cooperation between the following institutions recognized for superior education in the field of science and technology in the Amazon: National Research Institute of Amazônia (INPA); Emilio Goeldi Paraense Museum (MPEG); Embrapa Amazônia Occidental (Embrapa/ CPAA); Federal University of Amazonas (UFAM); Federal University of Pará (UFPA); Federal Rural University of Amazônia (UFRA); and Amazonas State University (UEA). The structure and organization come from one administrative project, two thematic projects (PT1 – Dynamics of cleared areas in relation to the impact of petroleum exploration and PT2 – Artificial regeneration techniques for cleared areas opened for exploration and transportation of petroleum and natural gas) and two integrated projects (PI1 – Characterization and analysis of soil dynamics and PI2 - Analysis of environmental sensitivity and impact forecast). INTRODUCCIÓN La organización de proyectos en Redes Temáticas Cooperativas es un instrumento utilizado en la actualidad para maximizar la eficiencia del uso de los recursos financieros, humanos y de infraestructura en el área de Ciencia y Tecnología nacional. Dentro del Programa de Fondos Sectoriales del Petróleo, en 2001 fue organizado por FINEP y CNPq un llamado para investigaciones en la Regiones Norte y Noreste. En ese llamado trece redes fueron contempladas, siendo una para la región Norte (Amazonia) y otras doce actuando en el Noreste brasileño. La Red Norte, denominada Red CTPetro Amazonia “Tecnologías para la recuperación de ecosistemas y conservación de la biodiversidad en la Amazonia brasileña”, tiene como propuesta intensificar el intercambio de informaciones, conocimientos, intercambio de profesionales, entrenamiento y capacitación, además de obtener y divulgar nuevos conocimientos que permitan identificar, evaluar, eliminar o minimizar los efectos negativos al medio ambiente, de las actividades de prospección y transporte de gas natural y petróleo en la Amazonia brasileña. Esta Red está formada por la cooperación de las siguientes Instituciones de Enseñanza Superior y de Ciencia y Tecnología de la Amazonia: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Museo Paraense Emílio Goeldi (MPEG); Embrapa Amazônia Ocidental (Embrapa/CPAA); Universidade Federal do Amazonas (UFAM); Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA); y Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Su estructura y organización está compuesta por un proyecto administrativo, dos temáticos (PT1 – Dinámica de claros bajo el impacto de la explotación petrolera y PT2 – Técnicas de regeneración artificial en claros abiertos por la explotación y el transporte de petróleo y gas natural), y dos integradores (PI1 – Caracterización y análisis de la dinámica del suelo y PI2 – Análisis de sensibilidad ambiental y previsión de impactos). 21 The network’s research activities are concentrated in the Geologist Pedro de Moura Operational Base (BOGPM), Urucu River basin, Coari Municipality, Amazonas State, Brazil. This region presents a large variety of environments, with high environmental heterogeneity and singularity in the richness and composition of animal and plant species, and is thus considered important region for biodiversity in the Amazon. Las actividades de investigación de la Red se concentran en la Base Operacional Geólogo Pedro de Moura (BOGPM), cuenca del Río Urucu, Municipio de Coari, Estado de Amazonas, Brasil. Esta región presenta una gran variedad de ambientes, con una alta heterogeneidad ambiental y singularidad en la composición y riqueza de especies animales y vegetales, siendo considerada una región importante para la biodiversidad amazónica. Project PT1 generates knowledge and diagnostic methodology to subsidize the recuperation of areas cleared for the petroleum industry’s activities in the Urucu River Basin. In order to reach this objective, inventories of flora and fauna, characterization of the structure and dynamics of animal and plant communities, studies of colonization and re-colonization by fauna and flora, identification of bioecological indicators which allow monitoring of the degree of forest recovery and monitoring of the regional microclimate were done. El proyecto PT1 genera conocimiento y metodología de diagnóstico para subsidiar la recuperación de claros causados por la actividad de la industria petrolera en la cuenca del Río Urucu. Para realizar estos objetivos fueron realizados inventarios de fauna y flora, caracterización de la estructura y dinámica de las comunidades de animales y vegetales, estudios de los procesos de colonización y recolonización de la fauna y flora, identificación de indicadores bioecológicos que permitan monitorear el grado de recuperación forestal y el microclima en la región. 22 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU The research team involved in the project uses a system of inventory built to evaluate local biodiversity. Such inventories consist of standardization and explanation of the methods of biological data collection in order to allow comparisons between the various existing studies of the diverse taxonomical groups. The standardization of the methods demands integration between ecologists and systematists for the generation of new ideas and new analytic methods. This methodology allows for the potential of the information contained in the data collected in the field and in the zoological and botanical scientific quantities. El equipo de investigadores involucrados en el proyecto utiliza un sistema de inventario estructurado para la evaluación de la biodiversidad local. Tales inventarios consisten en la normalización y explicación de los métodos de recolección de datos biológicos, de forma de permitir comparaciones entre los estudios existentes para los diversos grupos taxonómicos. La normalización de los métodos exige la integración de ecólogos y taxónomos, para la generación de nuevas ideas y nuevos métodos analíticos. Esta metodología permite potenciar las informaciones contenidas en los datos recolectados en el campo y en los acervos científicos zoológicos y botánicos. These inventories are essential to diagnose Amazon biodiversity, considering the great species richness and the enormous lack of knowledge of the region. A structured inventory allows one not only to recognize the species that are present, but also to estimate, by comparison, the local species richness and diversity, always taking into consideration the distribution patterns of different species in order to characterize more efficiently rarity and endemism, and contributes to the development of conservation action plans, biodiversity use and of establishment of conservation units. La realización de estos inventarios es hoy esencial para diagnosticar la biodiversidad amazónica, principalmente frente a la gran riqueza de especies y al alto grado de desconocimiento existente sobre la región. El inventario estructurado permite no sólo reconocer las especies presentes, como también estimar de forma comparable la riqueza y la diversidad local, siempre considerando patrones de distribución de las especies, de forma de caracterizar de manera más eficiente rarezas y endemismos, y contribuyendo para la elaboración de planes de acción en conservación, formas de uso de la biodiversidad y establecimientos de unidades de conservación. The groups involved attempted to collect data, through measurement of the same areas when possible, in order to integrate biotic and abiotic data. The inventory method includes quantitative and qualitative techniques that allow for the collection of the greatest amount of biological data, considering the particularities of each target group. The establishment of a minimum sample protocol that integrates the different components of fauna demanded a great diversity of techniques, since parameters such as natural history, habitat and behavior are variables that can interfere in the sampling. In the fauna inventory the focus was set on the target groups composed of spiders, dipterans, heteropterans, fish, reptiles and birds. For the flora inventories, natural and artificial clearings were selected through transect sampling. The composition of flora was analyzed by the number of individuals per family, from the dicotyledon and monocotyledon groups. Once the species Los grupos involucrados buscaron recolectar los datos, en la medida de lo posible, en las mismas áreas, con el objetivo de integrar los datos bióticos y abióticos. El método de inventario comprende técnicas cualitativas y cuantitativas, que permiten la obtención del mayor número posible de datos biológicos, tomando en consideración las particularidades de cada grupo objetivo. El establecimiento de un protocolo mínimo de muestreo que integre los diferentes componentes faunísticos exigió una gran diversificación de las técnicas utilizadas, una vez que parámetros como historia natural, hábitat y comportamiento son variables que pueden interferir en el muestreo. Para el inventario faunístico se enfocaron los grupos-objetivo compuestos por arañas, dípteros, heterópteros, peces, reptiles y aves. Para los inventarios florísticos se realizaron muestreos en claros naturales y artificiales, a través de muestreo por transecto. La composición florística fue analizada por el número de were identified, other parameters such as structure, diversity and sociological position were studied. The strategy employed to study the microclimate was based on two spatial-temporal scales. One scale involved the microclimatic study of biotic and abiotic properties considered the interaction of water-soil-plant-atmosphere and another regional climate analysis of precipitation, evaporation, air temperature, wind speed and direction, relative humidity and solar radiation distribution. This book consists of five chapters, which synthesize the research results obtained from 2004 to 2006, and represents the integration of scientific knowledge produced by the research team working in the region. In the first chapter the history of Petrobras’ work in the Urucu River basin is presented and, in the second chapter, a physical characterization of the BOGPM. The biodiversity of the Petroleum Province of Urucu appears in the two subsequent chapters, with illustrations of flora and fauna. The last chapter has been reserved for a preliminary list of native animal and plant species registered in the region. This book assembles and presents, for the first time, data on the region biodiversity and demonstrates the importance of preservation efforts employed by Petrobras in the Urucu River basin and entourage, more recently supported by this research network. 23 REDE CTPETRO AMAZONIA individuos por familia de grupos de mono y dicotiledóneas. Se analizaron los parámetros de estructura, diversidad y posición sociológica, después de la identificación de las especies. Para estudiar el microclima la estrategia de trabajo tuvo por base dos escalas espacio-temporales. Una escala involucró el estudio microclimático de propiedades bióticas y abióticas en la interacción agua-suelo-planta-atmósfera y otra regional, en la cual se analizaron las series climatológicas de precipitación, evaporación, temperatura del aire, velocidad y dirección del viento, humedad relativa, insolación y distribución de radiación solar. Este libro sintetiza los resultados obtenidos entre los años 2004 y 2006 y representa la integración de conocimiento científico del equipo de investigadores que actúa en la región, estando estructurado en cinco capítulos. En el primer capítulo se presenta una reseña histórica de la acción de Petrobras en la cuenca del Río Urucu y en el segundo capítulo, una caracterización física de la BOGPM. La biodiversidad de la Provincia Petrolera de Urucu se presenta en los dos capítulos siguientes, siendo la flora y la fauna descritas e ilustradas. El último capítulo se reservó para la lista preliminar de especies animales y vegetales nativas registradas en la región. El material expuesto en este libro presenta en forma inédita datos sobre la biodiversidad de la región y apunta para la gran importancia de las acciones de conservación desarrolladas por Petrobras en la cuenca del Río Urucu y su entorno, apoyado más recientemente por esta red de investigación. 24 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU 25 HISTÓRICO E CONSERVAÇÃO A aliança entre desenvolvimento econômico, conservação ambiental e eqüidade social, que constitui o desafio da sustentabilidade, foi buscada desde a descoberta da Província Petrolífera de Urucu pela Petrobras, no município de Coari (AM), em 1986, no coração do Bioma Amazônico, o maior domínio de florestas tropicais remanescentes do planeta. Desta forma, à epopéia da busca por petróleo na Amazônia, seguiu-se o grande esforço para garantir a preservação ambiental desde a fase de planejamento das operações de exploração e produção de óleo e gás da Petrobras na Amazônia. A busca por petróleo na Amazônia remonta ao ano de 1917, porém os primeiros indícios de óleo e gás foram encontrados apenas em 1925, o que levou à intensificação das pesquisas. A criação da Petrobras, em 1953, inaugurou uma nova era da pesquisa, porém todas as descobertas revelavam-se subcomerciais. Contudo, somente em 1978 ocorreu a primeira descoberta significativa de gás natural, no município de Carauari, às margens do Rio Juruá, no estado do Amazonas, e, em julho de 1986, foram descobertos indícios de petróleo associados a outra grande reserva de gás natural, desta vez nas proximidades das cabeceiras do Rio Urucu, um pequeno rio de águas avermelhadas, próximo ao divisor de águas das bacias do Juruá e do Purus, contrariando as previsões teóricas, graças à capacitação e ao desempenho de técnicos da Petrobras. A possibilidade de escoar o petróleo, ao contrário do que acontecia com o gás natural, deu impulso ao processo de produção, iniciando o planejamento para o desenvolvimento da atividade e para a construção da Base de Operação Geólogo Pedro de Moura (BOGPM). A BOGPM constitui o único Ativo de Produção de petróleo e gás da Petrobras na Região Amazônica e pertence à Unidade de Exploração e Produção da Amazonia (UN-AM). A BOGPM situa-se numa área isolada, a 680km a sudoeste de Manaus, no município de Coari (AM), e, atualmente, compreende mais de 60 poços produtores, distribuídos em três campos, denominados de Rio Urucu (RUC), Leste do Rio Urucu (LUC) e Sudoeste do Rio Urucu (SUC). A produção média de petróleo em Urucu é de 56,5 mil barris por dia, enquanto a de gás natural é de 9,7 milhões de metros cúbicos por dia. Esse volume faz do Amazonas o segundo produtor terrestre de petróleo e o terceiro produtor nacional de gás natural, e, do município de Coari, o maior produtor terrestre. O petróleo de Urucu é de alta qualidade, resultando em seu aproveitamento 26 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU especialmente para a produção de gasolina, nafta petroquímica, óleo diesel e GLP (gás de cozinha). O processamento de GLP, que supera 1,5 mil toneladas diárias, equivale a 115 mil botijões de 13kg. A BOGPM possui uma infra-estrutura formada por instalações industriais, aeroporto, portos, estradas, alojamentos, refeitórios, escola, áreas de lazer, esporte e telecomunicações para garantir o conforto das quase duas mil pessoas que trabalham em regime embarcado. A Base de Urucu é auto-suficiente em energia e o gás natural, que é produzido junto com o petróleo, é o principal componente de sua matriz energética. A energia elétrica é gerada por quatro turbogeradores locais e fornecida para a área industrial do Pólo Arara, os alojamentos, a iluminação das vias e demais instalações. Os veículos são abastecidos principalmente com gás natural veicular e diesel produzido no próprio local, sendo que há um estudo piloto em andamento para a substituição de pelo menos 5% do diesel por biodiesel. O comprometimento com a preservação ambiental e com as comunidades na área de influência da atividade esteve presente desde o início da concepção da atividade e, para subsidiar o planejamento, foram convidados dez eminentes cientistas de diversas áreas do conhecimento ambiental. As recomendações oriundas desta consultoria de notáveis para minimizar os impactos sociais e ambientais da atividade de exploração e produção foram consolidadas no Plano Diretor de Gerenciamento Ambiental para a Região Amazônica, no qual foi contemplado o ciclo de vida da atividade, com a incorporação da preocupação ambiental e social nas fases de implementação, operação, descomissionamento e pósdescomissionamento. O Plano Diretor foi estruturado em diretrizes gerais de gerenciamento ambiental, programas específicos para a Região Amazônica e na orientação para um sistema de monitoramento. As diretrizes recomendavam a utilização dos melhores recursos tecnológicos, materiais e humanos para evitar e controlar impactos ambientais e sociais negativos, a articulação com o poder público para atendimento das populações nas áreas de influência, a avaliação prévia de impactos para planejamento adequado e a garantia da sustentabilidade dos benefícios sociais gerados pela atividade quando ela for encerrada. As diretrizes também contemplavam a elaboração de planos de contingência, incentivo e apoio a atividades de pesquisa visando à ampliação do conhecimento científico 27 ˜ ´ HISTORICO E CONSERVAÇAO sobre a região, transferência a partes interessadas das informações, potencializando o desenvolvimento econômico, social e a preservação ambiental, e com a conscientização da força de trabalho para atuação responsável e em harmonia com as diretrizes. Na implantação e na operação do empreendimento, foram definidas diversas ações concretas com base no Plano Diretor de Gerenciamento Ambiental. As medidas implementadas para evitar assentamentos e abertura de acessos na floresta foram a construção das instalações em área isolada, o trabalho em sistema de confinamento, com turnos de 14 dias de atividades e 21 dias de folga, com transporte aéreo dos trabalhadores, a racionalização na abertura de estradas internas e implantação de projetos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas com apoio de instituições científicas. Outras ações foram a realização de estudos prévios de impacto ambiental para o Complexo Inicial de Urucu, Oleoduto Urucu-Tefé, aeroporto, acessos e demais estruturas para apoio dos serviços de exploração, produção e transporte, gerenciamento de resíduos e efluentes, a proibição da caça e da pesca, o controle de vetores de doenças nas áreas de trabalho, a priorização de contratação de trabalhadores das cidades vizinhas e o desenvolvimento de projetos sociais compensatórios. Da mesma forma, o sistema de monitoramento foi implantado e os resultados das pesquisas realizadas fornecem informações para a gestão ambiental da área. Os principais impactos ambientais potenciais da instalação e operação da Base de Operações Geólogo Pedro de Moura (BOGPM) e das atividades de exploração e produção relacionam-se à infra-estrutura física, como a construção de instalações, de estradas de circulação interna e acessos aos poços de óleo e gás, às áreas de poços e às jazidas que fornecem matéria-prima para a construção das estradas e acessos, e à poluição, como os riscos de acidente, de contaminação com resíduos, efluentes e emissões atmosféricas. Os programas sociais e ambientais, planejados antes do início das atividades, em conjunto com os estudos ambientais e o procedimento de licenciamento ambiental, vêm garantindo o adequado gerenciamento ambiental da área. Pelo desempenho ambiental na BOGPM, a Petrobras foi a primeira empresa de petróleo do mundo a receber simultaneamente os certificados ISO 14.001 e BS 8800. Contudo, a gestão dos impactos sociais e ambientais não é um processo estanque e, além das medidas rotineiras de aprimoramento das operações, a Petrobras iniciou, em 2006, um grande processo de revisão de suas atividades de exploração e produção na Amazônia, buscando o aprimoramento dos seus processos com o objetivo de estruturar, à luz das concepções e tecnologias mais avançadas, o novo Plano Diretor de Sustentabilidade. Para subsidiar o novo Plano Diretor foi realizado um diagnóstico social e ambiental da BOGPM – no qual foram identificados os aspectos que podem ser aprimorados – e elaboradas as “Diretrizes de Sustentabilidade para a Atividade de Exploração e Produção da Petrobras na Amazônia”, as quais foram submetidas a uma consulta a entidades e personalidades com reconhecida atuação na construção de uma sociedade ecológica, econômica e socialmente sustentável, especialmente na Região Amazônica. A elaboração do Plano Diretor de Sustentabilidade tem como temas prioritários a proteção da biodiversidade, a ecoeficiência das atividades e operações, o controle de contingências e a interface social, econômica e cultural das atividades de exploração e produção, as quais incluem todo o suporte logístico necessário, como transporte aéreo, terrestre e fluvial, o suprimento e a infra-estrutura. Em relação à gestão de impactos sobre a biodiversidade na BOGPM, as principais preocupações relacionam-se aos efeitos diretos sobre os hábitats, decorrentes da abertura de clareiras para a construção de poços e obtenção de material de empréstimo para construção e manutenção de estradas, dutos e instalações, uma vez que todas as precauções são tomadas para prevenir contaminações químicas, por meio de uma gestão eficiente de efluentes líquidos, resíduos sólidos e emissões atmosféricas. Assim, a recuperação das áreas degradadas é extremamente importante para a redução destes impactos e para garantir a proteção da biodiversidade. O processo de recuperação de áreas em Urucu envolve uma 28 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU relação permanente entre a Petrobras e os diversos grupos de pesquisa que atuam no local ao longo destes 20 anos. As pesquisas desenvolvidas na unidade subsidiam a definição das bases ecológicas do processo de recuperação, a seleção das espécies que serão produzidas no viveiro e utilizadas nos plantios, as técnicas de controle de erosão e manejo do solo, as metodologias para o plantio, o número de mudas, os grupos ecológicos e proporção das espécies, bem como o aprimoramento das práticas de coleta e beneficiamento de sementes e produção de mudas no viveiro. Para a recomposição das clareiras abertas para exploração e produção, há um viveiro com aproximadamente 86 mil mudas de espécies nativas da Região Amazônica e constitui a base do programa de replantio intensivo que pode chegar a mais de mil mudas plantadas por dia. São 60 espécies diferentes, sendo que, para algumas delas, a multiplicação em viveiro é obtida em larga escala. Essas espécies foram selecionadas pelos pesquisadores contemplando os diferentes grupos ecológicos, considerando as características de velocidade de crescimento, tolerância à insolação e às condições de solo. Na BOGPM, além do plantio inicial, é feita a manutenção e, sempre que necessário, o adensamento do plantio, com a introdução de espécies secundárias, na medida em que aumenta o sombreamento e as características do solo ficam mais favoráveis. A eficácia das técnicas que potencializam os processos naturais depende das condições de conservação do entorno. Neste particular, as áreas degradadas da bacia do Rio Urucu estão em vantagem, por estarem inseridas em uma matriz florestal consideravelmente bem preservada. Atualmente, existe um convênio entre a Petrobras e a Rede CTPetro Amazônia, que congrega sete instituições científicas com pesquisas sobre a dinâmica de clareiras, impactos das clareiras sobre o solo e corpos hídricos, desenvolvimento de técnicas de restauração das áreas abertas pela exploração e produção e transporte de óleo e gás natural, com uma caracterização da biodiversidade. Os resultados contribuem para a avaliação das ações de redução de impactos, permitindo a revisão das técnicas e o aprimoramento dos processos. Estes estudos são de extrema importância para o conhecimento da biodiversidade e do estado de conservação desta região após vários anos de operação. Os levantamentos de fauna e flora realizados na bacia do Rio Urucu trouxeram contribuições e avanços no estudo da biodiversidade em vários aspectos, como a coleta e registro de grupos megadiversos e/ou mal amostrados na Amazônia, no Brasil e na região neotropical, diminuindo lacunas de conhecimento dos respectivos grupos para a região da Amazônia oriental, como aranhas, insetos, peixes, répteis, aves e plantas (mono e dicotiledôneas). O grau de conservação da área, considerando a biodiversidade local e na escala de paisagem, indica que a região mantém-se bem preservada. Isto significa que as ações planejadas para minimizar os impactos indiretos, ou seja, as atividades de extração do petróleo e gás em si, obtiveram sucesso até o momento em relação à redução de impactos sobre a biodiversidade, pois a região ainda retém a diversidade original de suas plantas e animais, com poucos elementos exógenos registrados. Os resultados dos estudos desenvolvidos na BOGPM revelam que esta área ainda é bastante íntegra e de grande importância para a conservação da biodiversidade amazônica. Tantos os dados deste projeto e dos projetos de pesquisa já realizados, como os futuros projetos previstos para a área, relacionados ao desdobramento das diretrizes de sustentabilidade e ao Plano Diretor de Sustentabilidade, permitirão que as operações da Petrobras na região incorporem, cada vez mais, medidas para a conservação da biodiversidade nas suas áreas de influência. HISTORY AND CONSERVATION 29 ˜ ´ HISTORICO E CONSERVAÇAO RESEÑA HISTÓRICA Y CONSERVACIÓN The alliance between economic development, environmental conservation and social equity, which constitute the challenge of sustainability, has been sought since the discovery of the Petroleum Province of Urucu by Petrobras, in the Coari Municipality (AM) in 1986, in the heart of the Amazonian Biome, the largest domain of tropical forest remaining on Earth. Thus, the epic search for petroleum in the Amazon region was followed by a great effort to guarantee environmental preservation from the beginning of Petrobras’ planning of exploration and production of oil and gas in the Amazon. La alianza entre desarrollo económico, conservación ambiental y equidad social, que constituyen el desafío de la sustentabilidad, fue buscada desde el descubrimiento de la Provincia Petrolera de Urucu por parte de Petrobras, en el Municipio de Coari (AM), en 1986, en el corazón del Bioma Amazónico, el mayor dominio de selvas tropicales remanentes del planeta. De esta forma, a la epopeya de la búsqueda por petróleo en la Amazonia le siguió un gran esfuerzo para asegurar la preservación ambiental desde la fase de planificación de las operaciones de explotación y producción de petróleo y gas de Petrobras en la Amazonia. The quest for petroleum in the Amazon region began in 1917, but the first signs of its existence was only found in 1925, leading to more intense studies. The foundation of Petrobras in 1953 opened a new research era, but early discoveries proved to be commercially unprofitable. It was only in 1978, on the banks of the Jurua River in the Carauari Municipality in the Amazon State, that the first significant discovery of natural gas was made. Then, in July 1986, contrary to theoretical hypotheses and thanks to Petrobras technicians, signs of petroleum associated with another large natural gas reserve were found, this time near the source of the Urucu River, a small river with red water not far from the watershed of the Jurua and Purus basins. The possibility of draining the petroleum, contrary to what happened to natural gas, instigated the production process and led to the planning and construction of the Geologist Pedro de Moura Operation Base (BOGPM). La búsqueda por petróleo en la Amazonia se remonta al año 1917, aunque los primeros indicios de petróleo y gas fueron encontrados sólo en 1925, lo que llevó a la intensificación de las investigaciones. La creación de Petrobras, en 1953, inauguró una nueva era en la búsqueda, aunque todos los hallazgos se revelaron sub-comerciales. Sin embargo, sólo en 1978 tuvo lugar el primer descubrimiento significativo de gas natural, en el municipio de Carauari, a las márgenes del Río Juruá, en el Estado de Amazonas, y en julio de 1986, se descubrieron indicios de petróleo asociados a una otra gran reserva de gas natural, esta vez en las proximidades de las cabeceras del Río Urucu, pequeño río de aguas rojizas próximo al divisor de aguas de las cuencas del Juruá y del Purus, contrariando las previsiones teóricas, gracias a la capacitación y al desempeño de técnicos de Petrobras. La posibilidad de transportar el petróleo, al contrario de lo que sucedía con el gas natural, dio impulso al proceso de producción, iniciando la planificación para el desarrollo de la actividad y para la construcción de la Base de Operación Geólogo Pedro de Moura (BOGPM). The BOGPM is Petrobras’ only active petroleum and gas production asset in the Amazon region and belongs to the Amazonia Basin Exploration and Production Unit (UN-AM). The BOGPM is located in an isolated area, 680km southeast of Manaus, in the Municipality of Coari (AM) and, at present, is comprised of over 60 productive wells distributed in three fields: Urucu River (RUC), East Urucu River (LUC) and Southeast Urucu River (SUC). The daily petroleum production average is 56.5 thousand barrels, while the natural gas La BOGPM constituye el único Activo de Producción de petróleo y gas de Petrobras en la Región Amazónica y pertenece a la Unidad de Explotación y Producción de la Amazonia (UN-AM). La BOGPM se sitúa en un área aislada, a 680 km al suroeste de Manaus, en el Municipio de Coari (AM), y actualmente comprende más de 60 pozos productores, distribuidos en 30 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU production is 9.7 million cubic meters. That volume makes the Amazon State the second largest petroleum producer and third natural gas producer in Brazil. Together they make the Coari Municipality the largest national land production site. Urucu produces high quality petroleum, used mainly for gasoline, petrochemical naphta, diesel oil and LPG (liquefied petroleum gas – “cooking fuel”). Over 1.5 thousand tons of LGP are processed daily, the equivalent of 115 thousand 13 kg pressurized steel bottles. The BOGPM’s infrastructure includes industrial plants, an airport, ports, roads, housing, mess halls, a school, and recreational, sports and telecommunication facilities, to provide comfort for the almost two thousand workers on shift there. The Urucu Base is self-sufficient in terms of energy needs and the natural gas, produced along with petroleum, is the main component of the energy matrix. Electrical energy is produced by four local turbo-generators and furnished to the Arara Industrial Pole area, living quarters, street lighting and other installations. Vehicles run mainly on natural gas and diesel produced locally, and there is a study underway to substitute at least 5% of the diesel by biodiesel. The commitment to the local communities and environmental preservation has been present from the beginning, and ten eminent scientists from diverse areas of environmental sciences were invited to participate in the planning. Recommendations arising from this consultancy, to diminish social and environmental impact from exploration and production, were drawn up in the Amazon Region Environmental Management Directive Plan, in which the lifecycle of the activities were contemplated and environmental and social care was present during all phases: implementation, operation, end of commission, and post end of commission. The Directive Plan included general directives for environmental management, specific programs for the Amazon region and orientations for monitoring systems. The directives set guidelines for use of the best technological, human and material resources to ward off and control negative environ- tres campos, denominados de Río Urucu (RUC), Este de Río Urucu (LUC) y Suroeste del Río Urucu (SUC). La producción promedio de petróleo en Urucu es de 56,5 mil barriles por día, mientras que la de gas natural es de 9,7 millones de metros cúbicos por día. Este volumen hace del Amazonas el segundo productor terrestre de petróleo y el tercer productor nacional de gas natural, y del municipio de Coari, el mayor productor terrestre de Brasil. El petróleo de Urucu es de alta calidad resultando en su aprovechamiento especialmente para la producción de gasolina, nafta petroquímica, diesel y GLP (gas de cocina). El procesamiento de GLP, que supera las 1,5 mil toneladas diarias, equivale a 115 mil envases de 13 kg. La BOGPM posee una infraestructura formada por las instalaciones industriales, aeropuerto, puertos, carreteras, alojamientos, comedores, escuela, áreas de recreación, deporte y telecomunicaciones para asegurar el confort de los casi dos mil trabajadores que trabajan en régimen de embarcado. La Base de Urucu es autosuficiente en energía, y el gas natural producido junto con el petróleo es el principal componente de su matriz energética. La energía eléctrica es generada por cuatro turbogeneradores locales y suministrada al área industrial del Polo Arara, alojamientos, iluminación de vías y demás instalaciones. Los vehículos son abastecidos principalmente con gas natural vehicular y el diesel se produce en el propio local, siendo que hay un estudio piloto en proceso para la substitución de por lo menos 5% del diesel por biodiesel. El compromiso con la preservación ambiental y con las comunidades en el área de influencia de la actividad estuvo presente desde el inicio de la concepción de la actividad y, para subsidiar la planificación, fueron invitados diez eminentes científicos de diversas áreas del conocimiento ambiental. Las recomendaciones oriundas de esta consultoría de notables para minimizar los impactos sociales y ambientales de la actividad de explotación y producción fueron consolidadas en el Plan Director de Gestión Ambiental para la Región Amazónica, en el cual se contempló el ciclo de vida de la actividad, con la incorporación de la preocupación mental and social impact. They proposed articulation with public authorities to provide care for the population within the areas under Petrobras influence. They also set preliminary evaluation measures to foresee possible impact to develop reaction measures accordingly. Finally, they served to guarantee the sustainability of social benefits gained during the flourishing activity once it ended. The directives also foresaw elaboration of contingency plans, support and incentive given to research to widen scientific knowledge about the region, and transfer of information to the interested parties, acting as a catalyst for economic and social development as well as for environmental preservation. They considered the need to develop conscience in the task force to act in a responsible way and follow the guidelines printed in the directives. During the installation and operation of the enterprise, various concrete measures were defined, based on the Directive Plan of Environment Management. These measures included avoiding settlements and the opening of access through the forest by placing the buildings in an isolated area, working in confinement with 14-day shifts in alternation with 21-day intervals, by offering air transportation for all employees, by rationalizing road construction within the premises and by participating in reforestation of depleted areas in cooperation with scientific institutions. Other initiatives included prior environmental impact studies for the Initial Urucu Complex, Urucu-Tefe Oil Duct, airport, access and other structures to support exploration, production and transportation, residue and effluent management, prohibition of hunting and fishing, control of disease vectors in the work areas, priority to contracting manpower from neighboring towns and the development of compensatory social projects. A monitoring system was also installed so the research results could provide information for the environmental management of the area. The main potential environmental impacts related to the construction and operation of the Geologist Pedro de Moura Operation Base (BOGPM) with its exploration and production activities are related to physical infrastructure, such as the construction of the installations and internal roads and 31 ˜ ´ HISTORICO E CONSERVAÇAO ambiental y social en las fases de implementación, operación, desmantelamiento y post desmantelamiento. El Plan director se estructuró en directrices generales de gestión ambiental, programas específicos para la región amazónica y en la orientación para un sistema de monitoreo. Las directrices orientaban a la utilización de los mejores recursos tecnológicos, materiales y humanos para evitar y controlar impactos ambientales y sociales negativos, articulación con el poder público para atención de las población en las áreas de influencia, la evaluación previa de impactos para la planificación adecuada, garantía de sustentabilidad de los beneficios sociales generados por la actividad cuando ésta sea clausurada. Las directrices también contemplaban la elaboración de planes de contingencia, incentivo y apoyo a actividades de investigación apuntando a la ampliación del conocimiento científico sobre la región, transferencia a partes interesadas de las informaciones, potenciando el desarrollo económico, social y la preservación ambiental, y con la concienciación de la fuerza de trabajo para actuación responsable y en armonía con las directrices. En la implantación y también en la operación del emprendimiento, se definieron diversas acciones concretas con base en el Plan Director de Gestión Ambiental para la Región Amazónica. Las medidas implementadas para evitar asentamientos y apertura de accesos en la selva fueron la construcción de las instalaciones en área aislada, el trabajo en sistema de confinamiento, con turnos de 14 días de actividades y 21 días de licencia, con transporte aéreo para los trabajadores, racionalización en la apertura de carreteras internas e implantación de proyectos de reforestación y recuperación de las áreas degradadas con apoyo de instituciones científicas. Otras acciones fueron la realización de estudios previos de impacto ambiental para el Complejo Inicial de Urucu, Oleoducto Urucu – Tefé, aeropuerto, accesos y demás estructuras para apoyo de los servicios de explotación, producción y transporte, la gestión de residuos y efluentes, la prohibición de la caza y de la pesca, el control de vectores de enfermedades en las áreas de trabajo, la prioridad en 32 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU accesses to oil and gas wells, as well as the areas where the wells are located and the deposits which supply the crude elements for the construction of roads and access routes. Alongside this are problems related to pollution, such as the risk of accidents, contamination by residues or effluents and atmospheric emissions. The social and environmental program planning, which anteceded the beginning of the activities, along with studies of the environment and the environmental licensing procedures have converged to guarantee adequate environmental management of the area. For its performance at BOGPM regarding the environment, Petrobras was the first petroleum enterprise in the world to receive simultaneously the ISO 14.001 and BS 8800 certificates. Social and environmental impact management, however, is an ongoing process and so, besides the routine improvement operations, in 2006, Petrobras began an extensive revision of its exploration and production activities in the Amazon region, seeking to improve its procedures in order to structure, in light of the most modern technological advancements, a new Directive Plan of Sustainability. A social and environmental diagnosis was carried out to subsidize a new Directive Plan for the BOGPM - in which aspects that could be improved were indicated - and “Sustainability Directives for Petrobras Exploration and Production Activities in the Amazon Region” were drawn up. These were submitted to individual experts and institutions la contratación de trabajadores de las ciudades vecinas y el desarrollo de proyectos sociales compensatorios. De igual manera, el sistema de monitoreo fue implantado y los resultados de las investigaciones realizadas proporcionan informaciones para la gestión ambiental del área. Los principales impactos ambientales potenciales de la instalación y operación de la Base de Operaciones Geólogo Pedro de Moura (BOGPM) y de las actividades de explotación y producción se relacionan a la infraestructura física, como la construcción de instalaciones, de carreteras de circulación interna y accesos a los pozos de petróleo y gas, las áreas de pozos y los yacimientos que suministran materia prima para la construcción de las carreteras y accesos, y a la contaminación, como los riesgos de accidente, de contaminación con residuos, efluentes y emisiones atmosféricas. Los programas sociales y ambientales, planificados antes del inicio de las actividades, conjuntamente con los estudios ambientales y el procedimiento de licenciamiento ambiental, viene asegurando la adecuada gestión ambiental del área. Por el desempeño ambiental en la BOGPM, Petrobras fue la primera empresa de petróleo del mundo en recibir simultáneamente los certificados ISO 14.001 y BS 8800. Con todo, la gestión de los impactos sociales y ambientales no es un proceso estacionarios y, además de las medidas rutinarias de mejoramiento de las operaciones, Petrobras inició en 2006 un gran proceso de revisión de sus actividades de explotación y producción en la Amazonia, buscando el mejoramiento de sus procesos y con el objetivo de estructurar, a la luz de las concepciones y tecnologías más avanzadas, el nuevo Plan Director de Sustentabilidad. Para subsidiar la elaboración del nuevo Plan Director se realizó un diagnóstico social y ambiental de la BOGPM,- en el cual se identificaron los aspectos que pueden mejorarse, - y elaboradas las “Directrices de Sustentabilidad renowned for their efforts to build an economically and socially sustainable green environment, mainly in the Amazon region. Themes given priority during the elaboration of the Directive Plan of Sustainability were: protection of biodiversity, ecoefficiency of activities and operations, contingency control, and control over social, economic and cultural interfaces of exploration and production activities, which include all necessary logistic support, such as air, land and fluvial transportation, supplies and infrastructure. The BOGPM’s main concerns with management of impacts on biodiversity are linked to the direct effects on habitats arising from the opening of clearings for well construction and extraction of substrate for road, duct and installation maintenance, since every precaution is taken to prevent chemical contamination by an efficient management of liquid effluents, solid residues and atmospheric emissions. Thus, recovering deteriorated areas is extremely important to reduce negative impacts and to guarantee that the biodiversity is protected. The recovery process of deteriorated areas in Urucu involves a permanent relationship between Petrobras and the various research groups working in Urucu over the last 20 years. Researches in the unit contribute to determine the basis of ecological recovery process, the selection of species to be produced in the plant nurseries and used in planting, soil erosion control and management techniques, planting methodology, the number of seedlings to be reared, ecological groups and species ratio, as well as the improvement of methods for collecting and processing the seeds and production in the nursery. There is a nursery with approximately 86 thousand native seedlings from the Amazon region to restore the clearings opened for exploration and production purposes. It is the basis of the intensive reforestation program that reaches one thousand units per day. Sixty species are produced in the nurseries, some on a large scale. The species were selected by researchers regarding the different ecological groups, considering characteristics such as growth, speed and tolerance to sun exposure and soil conditions. At the BOGPM, besides planting the seedlings, there is a follow up with maintenance and, if necessary, the plantings may 33 ˜ ´ HISTORICO E CONSERVAÇAO para la Actividad de Explotación y Producción de Petrobras en la Amazonia”, las cuales fueron sometidas a una consulta con entidades y personalidades con reconocida actuación en la construcción de una sociedad ecológica, económica y socialmente sustentable, especialmente en la Región Amazónica. La elaboración del Plan Director de Sustentabilidad tiene como temas prioritarios la protección de la biodiversidad, la ecoeficiencia de las actividades y operaciones, el control de contingencias y la interfase social, económica y cultural de las actividades de explotación y producción, las cuales incluyen todo el soporte logístico necesario, como transporte aéreo, terrestre y fluvial, el suministro y la infraestructura. Con relación a la gestión de impactos a la biodiversidad en la BOGPM, las principales preocupaciones se relacionan con los impactos directos sobre los hábitats, derivados de la apertura de claros para la construcción de pozos y obtención de material de préstamo para construcción y mantenimiento de carreteras, la construcción de carreteras, ductos e instalaciones, una vez que todas las precauciones son tomadas para prevenir contaminaciones químicas, por medio de una gestión eficiente de efluentes líquidos, residuos sólidos y emisiones atmosféricas. Así, la recuperación de las áreas degradadas es extremadamente importante para la reducción de estos impactos y para asegurar la protección de la biodiversidad. El proceso de recuperación de áreas degradadas en Urucu involucra una relación permanente entre Petrobras y los diversos grupos de investigación que han actuado en Urucu a lo largo de estos 20 años. Las investigaciones desarrolladas en la unidad subsidian la definición de las bases ecológicas del proceso de recuperación, la selección de las especies que serán producidas en el vivero y utilizadas en los plantíos, las técnicas de control de erosión y manejo de suelo, las metodologías para el plantío, el número de mudas, los grupos ecológicos y proporción de las especies, así como el mejoramiento de las prácticas de recolección y tratamiento de semillas y producción de mudas en el vivero. Para la recomposición de los claros abiertos para explotación y producción, hay un vivero con aproximadamente 86 34 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU be made denser by the introduction of secondary species as the shade augments and soil conditions become more favorable. The efficiency of these techniques that enhance natural processes depends on the state of conservation of the surrounding areas. The deteriorated areas of the Urucu River, for instance, have the advantage of being situated in a considerably well-preserved forest matrix. There is now an agreement between Petrobras and the CTPetro Amazonia Network, assembling seven scientific institutions with research on the dynamics of cleared areas, the impact of the clearings on soil and water bodies and on development of restoration techniques in areas cleared for exploration and production or for oil and natural gas transportation, with biodiversity characterization. The results serve to evaluate the impact-reducing procedures, contributing to techniques review and procedures refining. mil mudas de especies nativas de la región amazónica y constituye la base del programa de replantío intensivo que puede llegar a más de mil mudas plantadas por día. Son 60 especies diferentes, siendo que, para algunas de ellas, la multiplicación en vivero se obtiene en larga escala. Estas especies fueron seleccionadas por los investigadores contemplando los diferentes grupos ecológicos, considerando las características de velocidad de crecimiento, tolerancia a insolación y a las condiciones del suelo. En la BOGPM, además del plantío inicial, se realiza el mantenimiento y, siempre que es necesario, el adensamiento del plantío, con la introducción de especies secundarias, en la medida que aumenta el sombramiento y las características del suelo se hacen más favorables. La eficacia de las técnicas que potencian los procesos naturales depende de las condiciones de conservación del entorno. En este sentido, las áreas degradadas de la cuenca del Río Urucu están en ventaja, por estar incluidas en una matriz forestal considerablemente bien preservada. Actualmente, existe un convenio entre Petrobras y la Red CTPetro Amazonia, que congrega siete instituciones científicas con investigaciones sobre la dinámica de claros, impactos de los claros sobre suelo y cuerpos hídricos, desarrollo de técnicas de restauración de las áreas abiertas por la explotación, producción y transporte de petróleo y gas natural, con una caracterización de la biodiversidad. Los resultados contribuyen para la evaluación de las acciones de reducción de impactos, permitiendo la revisión de las técnicas y el mejoramiento de los procesos. The results of the studies are of extreme importance for knowledge in the field of biodiversity and state of conservation of this region after several years in operation. The fauna and flora surveys in the Urucu River basin have brought many contributions of information for biodiversity studies in various ways such as collecting and recording mega diverse groups or poorly sampled groups in a Neotropical zone and reducing the gaps of what is known of these groups: spiders, insects, fishes, reptiles, birds and plants (mono and dicotyledons). Considering local biodiversity and the landscape scale, the degree of area preservation indicates that the region is well preserved. This means that actions planned to reduce indirect impact caused by activities related to petroleum and gas extraction have been successful, so far, in reducing impact on biodiversity. The region, thus, still maintains its original diversity of plants and animals with few exogenous elements registered. The results obtained from the studies carried out by the BOGPM show that the area is still very much preserved and is very important for the maintenance of biodiversity in the Amazon region. Data from this project, from prior research projects and future projects already designed, related to the deployment of the sustainability directives of the Directive Plan of Sustainability, will allow Petrobras operations in the region to include more and more conservation measures to guarantee biodiversity preservation in Petrobras’ influence zone. 35 ˜ ´ HISTORICO E CONSERVAÇAO Estos estudios son de extrema importancia para el conocimiento de la biodiversidad y del estado de conservación de esta región después de varios años de operación. Los levantamientos de fauna y flora realizadas en la cuenca del Río Urucu trajeron contribuciones y avances en el estudio de la biodiversidad en varios aspectos como, la recolección y registro de grupos megadiversos y/o mal muestreados en la Amazonia, en Brasil y en la región neotropical, disminuyendo las lagunas de conocimiento de los respectivos grupos para la región de la Amazonia oriental, como arañas, insectos, peces, reptiles, aves y plantas (mono y dicotiledóneas). El grado de conservación del área, considerando la biodiversidad local y en la escala de paisaje, indica que la región se mantiene bien preservada. Esto significa que las acciones planificadas para minimizar los impactos indirectos, o sea, las actividades de extracción de petróleo y gas en sí mismas, obtuvieron éxito hasta el momento con relación a la reducción de impactos sobre la diversidad, pues la región aún retiene la diversidad original de sus plantas y animales, con pocos elementos exógenos registrados. Los resultados de los estudios desarrollados en la BOGPM revelan que esta área es aún bastante íntegra y de gran importancia para la conservación de la biodiversidad amazónica. Tanto los datos de estos proyectos y de los proyectos de investigación ya realizados, como los futuros proyectos previstos para el área, relacionados al desdoblamiento de las directrices de sustentabilidad y al Plan Director de Sustentabilidad, permitirán que las operaciones de Petrobras en la región incorporen, cada vez más, medidas para la conservación de la biodiversidad en sus áreas de influencia. 36 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU 37 MEIO FÍSICO A Base Operacional Geólogo Pedro de Moura (BOGPM), comumente chamada de Base Petrolífera de Urucu (4º30´S / 64º30´W), fica a 653km em linha reta de Manaus, localizada na bacia do Rio Urucu, afluente da margem direita do Rio Solimões, no município de Coari, no estado do Amazonas. A bacia do Rio Urucu está encaixada no interflúvio dos rios Juruá e Purus, em uma grande área de baixada, com muitas áreas alagadas intercaladas por trechos de terra firme. A rede hidrográfica é formada por uma infinidade de rios, igarapés, córregos e nascentes. Esta bacia pertence à Região Hidrográfica Amazônica, que detém 74% dos recursos hídricos superficiais do país. A bacia do Rio Urucu apresenta um ciclo sazonal de distribuição da precipitação bem característico, alternando uma estação seca de junho a novembro com uma estação chuvosa de dezembro a maio. O período chuvoso representa 66,1% da precipitação total anual. A média da distribuição da precipitação anual é em torno de 2.300mm, ou seja, aproximadamente 2.300 litros de chuva por metro de chuva são despejados anualmente nessa região, o que contribui para equilíbrio do ciclo hidrológico. O balanço hídrico representa a diferença entre a água que entra (precipitação) e a água que sai do solo, rios e floresta, para a atmosfera, pelo processo de evapotranspiração. Assim, quando há mais chuva do que evapotranspiração, há mais água disponível no solo e vice-versa. O período em que há mais água disponível, ou seja, em que o balanço fica positivo, estende-se de janeiro a junho e de novembro a dezembro, perfazendo 921,5mm. Já o período que apresenta deficiência de água no solo, perdura de julho a outubro. O Quadro 1 apresenta este balanço, mostrando que em Urucu há maior disponibilidade de água do que deficiência e destaca também a pequena variação das temperaturas médias do ar entre os meses do ano, oscilando entre 25,2ºC e 26,2ºC. Com base nas informações apresentadas no Quatro 1 (página 43), é possível realizar o balanço hídrico e a classificação climática para a bacia do Rio Urucu, usando-se o método clássico de Thornthwaite & Matter. Segundo este método, Urucu é do tipo B4rA’a’, que significa clima úmido, megatérmico, com pequena deficiência de água no período seco. 38 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Os solos da BOGPM têm como material de origem os sedimentos da Formação Solimões. De acordo com o Mapa Exploratório de Solo elaborado pelo Projeto RADAMBRASIL (1978), no local ocorrem duas associações de classes de solos predominantes. A primeira é a associação de Podzólico Vermelho Amarelo Álico e Podzólico Vermelho Amarelo Plíntico. A outra associação possui como classes de solos: Laterita Hidromórfica Álica, Podzólico Vermelho Amarelo Álico plíntico e Hidromórfico Cinzento Álico. A Laterita Hidromórfica (Plinthaquult) tem como característica solos pouco profundos de terrenos baixos, onde há ocorrência localizada de ferro que atua como agente cimentante, com potencial consolidação irreversível. O solo Podzólico Vermelho Amarelo (Paleudult) apresenta um aumento significativo nos teores de argila na parte mais profunda. Todas as classes citadas são solos minerais com pouca matéria orgânica e apresentam baixa retenção de nutrientes. A maioria dos solos possui uma alta saturação por alumínio e textura argilosa. Em relação à geomorfologia, na BOGPM existem as seguintes formas de relevo: as planícies e os terraços fluviais, as superfícies aplainadas, as colinas e os interflúvios tabulares. As planícies são formas de acumulação de sedimentos onde ocorre a permanência temporária ou permanente da lâmina da água. Os terraços possuem topografia plana eventualmente sulcadas por pequenos cursos d´água, com declive voltado para o leito fluvial. Enquanto que as superfícies aplainadas são formadas por processos antigos de flutuações climáticas dotadas de uma baixa densidade de drenagem e baixa dissecação. Tanto as colinas como os interflúvios são formas de relevo muito dissecadas com alta densidade de drenagem, encostas íngremes e fundos dos vales configurados em “V”. A condição climática da bacia do Rio Urucu, tais como, temperatura, precipitação, umidade e balanço hídrico, associada a diferentes formas de relevo e de solo locais, tornam o ambiente favorável para o desenvolvimento e o crescimento de uma vegetação de floresta tropical com grande diversificação e abundância de espécies. As características do meio físico são importantes pela sua interação com os elementos bióticos, nos ciclos de nutrientes e da água que influenciam na sustentabilidade dos sistemas naturais. 39 ´ MEIO FISICO 40 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU PHYSICAL ENVIRONMENT The Geologist Pedro de Moura Operation Base (BOGPM), known as the Urucu Petroleum Base (4º30’S/ 64º30’W), is 653Km from Manaus, following a straight line, in the Urucu River Basin, a right-margin affluent of the Solimoes River, Coari District, State of Amazonas. The Urucu River basin lies between the Jurua and Purus Rivers in a large lowland area with many flooded parts separated by nonflooded zones. The hydrographic network consists of a myriad of rivers, canals (igarapés), creeks and springs. The basin is a part of the Amazon Hydrographic Region with 74% of Brazil’s hydric resources. The Urucu River basin has a strongly characteristic seasonal precipitation distribution cycle. The dry season lasts from June through November, while the rainy season is from December to May, 66,1% of the total annual precipitation falling during the rainy season. The average annual precipitation distribution is around 2,300mm, which is approximately 2,300 liters of rain per square meter, poured annually on this region, contributing to the balance of the hydrologic cycle. Hydrologic balance is the amount of water that enters the system (precipitation) and the water which leaves the soil, rivers and forest into the atmosphere by evapotranspiration. In this way, when there is more rain than evapotranspiration, more water is available in the soil, and vice-versa. The period when there is more water, and a positive balance, is between January and June and from November to December, with a total of 921.5mm. On the other hand, the season presenting water deficiency extends from July to October. Table 1 shows this balance and demonstrates that there is a larger availability of water than deficiency in Urucu and highlights the small average temperature variation during the months of the year, wavering between 25.2ºC and 26.2ºC. MEDIO FÍSICO La Base Operacional Geólogo Pedro de Moura (BOGPM), comúnmente llamada Base Petrolera de Urucu (4º30´S/64º30´W), se situa a 653Km en línea recta de Manaus, localizada en la Cuenca del Río Urucu, afluente de la margen derecha del Río Solimões, en el Municipio de Coari, en el Estado de Amazonas. La cuenca del Río Urucu está situada en el interfluvio de los Ríos Juruá y Purus, en una gran área de llanura, con muchas áreas inundadas intercaladas por tramos de tierra firme. La red hidrográfica está formada por una infinidad de ríos, arroyos, canales y nacientes. Esta cuenca pertenece a la Región Hidrográfica Amazónica, que posee 74% de los recursos hídricos superficiales del país. La cuenca del Río Urucu presenta un ciclo estacional de distribución de precipitaciones bien característico, alternando una estación seca de junio a noviembre, y una estación lluviosa de diciembre a mayo. El período lluvioso representa 66,1% de la precipitación total anual. El promedio de la distribución anual está en torno de los 2.300mm, o sea, aproximadamente 2.300 litros de lluvia por metro cuadrado son vertidos anualmente en esta región, lo que contribuye para el equilibrio del ciclo hidrológico. El balance hídrico representa la diferencia entre el agua que entra (precipitación) y el agua que sale del suelo, ríos y selva, para la atmósfera, por el proceso de evapotranspiración. Así, cuando hay más lluvia que evapotranspiración, hay más agua disponible en el suelo y viceversa. El período en que hay más agua disponible, o sea, el balance es positivo, se extiende enero a junio y de noviembre a diciembre, resultando en 921,5mm. Ya el período que presenta deficiencia de agua en el suelo, perdura de julio a octubre. Cuadro 1 presenta este balance, mostrando que en Urucu hay mayor disponibilidad de agua que deficiencia y destaca también la poca variación de las temperaturas medias del aire entre los meses de año, oscilando entre 25,2ºC y 26,2ºC. With the information presented in this table one can describe the hydric balance and climatic classification for the Urucu River basin by applying the classical Thornthwaite & Matter method. According to this method, Urucu is B4rA’a’, which means a humid, megathermal climate with a slight water deficiency during the dry period. The BOGPM original soil materials are sediments from the Solimoes Formation. According to the Soil Exploration Map plotted during the RADAMBRASIL Project (1978), in that area there are two main associations of classes of soil: the first is the association of Podzólico Vermelho Amarelo Álico and Podzolico Vermelho Amarelo Plíntico, while the second association is composed of Laterita Hidromórfica Álica, Podzólico Vermelho Amarelo Álico plíntico and Hidromórfico Cinzento Álico. Laterita Hidromórfica (Plinthaquult) will qualify shallow soils from lowlands, with occurrence of iron acting as a cement agent with irreversible consolidation potential. Podzólico Vermelho Amarelo(Paleudult) presents a significant rise in quantity of clay in the deepest area. All classes cited are mineral soils with little organic matter and present low nutrient retention. Most soils possess high aluminum saturation levels and clay texture. The geomorphology of the BOGPM describes the following relief: river terraces and plains, pediplain surfaces, 41 ´ MEIO FISICO Con base en las informaciones presentadas en esta tabla, es posible realizar el balance hídrico y la clasificación climática para la Cuenca del Río Urucu, usando el método clásico de Thornthwaite & Matter. Según este método, Urucu es del tipo B4rA’a’, que significa clima húmedo, megatérmico, con pequeña deficiencia de agua en el período seco. Los suelos de la BOGPM tienen como material de origen los sedimentos de la Formación Solimões. De acuerdo con el Mapa Exploratorio de Suelo elaborado por el Proyecto RADAMBRASIL (1978), en el local ocurren dos asociaciones de clases de suelos predominantes: la primera es la asociación de Podzólico Vermelho Amarelo Álico y Podzólico Vermelho Amarelo Plíntico, la otra asociación posee como clases de suelos: Laterita Hidromórfica Álica, Podzólico Vermelho Amarelo Álico plíntico e Hidromórfico Cinzento Álico. La Laterita Hidromórfica (Plinthaquult) son suelos poco profundos de terrenos bajos, donde hay ocurrencia localizada de hierro que actúan como agente cimentante, con potencial consolidación irreversible. Los suelos Podzólico Vermelho Amarelo (Paleudult) presentan un aumento significativo en los niveles de arcilla en la parte más profunda. Todas las clases citadas son suelos minerales con poca materia orgánica y presentan baja retención de nutrientes. La mayoría de los suelos posee una alta saturación por aluminio y textura arcillosa. 42 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU hills and tabular interfluves. The plains are accumulation forms of sediments where temporary or permanent stream occurs. The terraces have plain topography, eventually sculptured by small courses of water, where as the pediplains were formed by the action of ancient climatic changes that have low draining density and low dissection The hills and interfluves are relief forms highly dissected and with high density of draining, steeps slopes and bottom of valleys with V-shaped. The climatic conditions existing in the Urucu River basin, considering temperature, precipitation, humidity and hydric balance in association with different relief forms, create a favorable environment for the growth of vegetation of the tropical forest type, with ample diversification and abundance of species. The characteristics associated with the physical environment are important because they interact with the biotic elements of the nutrient and water cycles, and influence the sustainability of the natural systems. Con relación a la geomorfología, en la BOGPM existen las siguientes formas de relieve: las llanuras y las terrazas fluviales, los pediplanos, las colinas y los interfluvios tabulares. Las llanuras son formas de acumulación de sedimentos donde ocurre la permanencia temporaria o permanente de agua. Las terrazas poseen topografía plana, eventualmente surcadas por pequeños cursos de agua, con taludes orientados para el lecho fluvial. Mientras que las superficies pediplanadas están formadas por procesos antiguos de fluctuaciones climáticas y posuen una baja densidad de drenaje y baja desecación, las colinas como los interfluvios son formas de relieve muy desecadas con alta densidad de drenaje, taludes pronunciados y con los fondos de los valles configurados em “V”. La condición climática de la cuenca del Río Urucu, tal como, temperatura, precipitación, humedad y balance hídrico asociada a diferentes formas de relieve y de suelo locales, hacen el ambiente favorable para el desarrollo y crecimiento de una vegetación de selva tropical con gran diversidad y abundancia de especies. Las características del medio físico son importantes por su interacción con los elementos bióticos, en los ciclos de nutrientes y del agua que influencian la sustentabilidad de los sistemas naturales. Meses Months Meses Tar (ºC) Prp (mm) Etp (mm) Bal. hídrico (mm) 25,5 293,5 126,7 + 166,8 25,6 243,4 117,0 + 126,4 25,6 283,7 128,0 + 155,7 25,6 291,8 123,0 + 168,8 25,5 226,4 123,3 + 103,1 Janeiro January Enero Fevereiro February Febrero Março March Marzo Abril April Abril Quadro 1 – Médias mensais de temperatura do ar (Tar), precipitações pluvial (Prp), evapotranspiraçnao potencial (Etp) e resultados do balanço hídrico (Bal. hídrico) para Urucu - AM, na média climatológica de 2000 a 2005. *Somatória dos excedentes hídricos e deficiências hídricas, respectivamente. Maio May Mayo Table 1 – Average monthly air temper- Junho June Junio 25,3 140,7 116,3 + 24,4 potential evapotranspiration (Etp) and Julho July Julio 25,2 94,7 120,3 - 25,7 25,9 85,2 129,0 - 43,8 Urucu – AM, for the climatological aver- *Sum of hydric excess and deficiency, Setembro Septemer Septiembro hydric balance results (Bal. hidrico) for ages from 2000 to 2005. Agosto August Agosto ature (Tar) pluvial precipitation (Prp) 26,0 125,4 128,0 - 2,6 26,2 125,6 137,0 - 11,4 26,1 198,5 131,0 + 67,5 respectively. Outubro October Octubre Novembro November Noviembro Quadro Dezembro December Diciembre 25,8 TOTAL 25,7 240,8 132,0 + 108,8 temperatura del aire (Tar), precipitación pluvial 2.349,6 1.511,7 Total Total + 921,5* 1– Promedios mensuales de (Prp), evapotranspiración potencial (Ttp) y resultados del balance hídrico (Bal. Hídrico) para Urucu – AM, en el promedio climatológico de 2000 a 2005. -83,5* * Sumatorias de los excedentes hídricos y deficiencias hídricas, respectivamente. 43 ´ MEIO FISICO 44 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU 45 FLORA FLORA As florestas cobrem em torno de um terço da superfície terrestre. São os maiores, mais complexos e produtivos ecossistemas da Terra. Seus componentes dominantes são as árvores, os arvoretos e os arbustos. As árvores pertencem a um grande número de gêneros e espécies de diferentes famílias. As Florestas Úmidas Neotropicais são consideradas as mais ricas em espécies no mundo, com padrões de distribuição de espécies influenciados principalmente pela variação ambiental da região. Essas variações estão ligadas a fatores como a quantidade de chuvas, a formação de mosaicos de solos e a variedade de tipos de hábitat que, associados à dinâmica da floresta, contribuem para a diversidade e distribuição das espécies vegetais. As Florestas Tropicais possuem processos dinâmicos de regeneração. A queda das árvores de dossel, no interior da floresta, provoca a formação de clareiras naturais, de tamanhos variados, que são ocupadas por novos indivíduos de diferentes espécies. A variação na intensidade deste processo no espaço e no tempo dá origem a um mosaico de diversas ilhas de outros tipos de vegetação. Esse processo é considerado um mecanismo de manutenção da diversidade de plantas nas florestas tropicais e constitui a base para a renovação da composição florística ao proporcionar condições ambientais especiais, principalmente no que diz respeito à maior intensidade luminosa, acompanhada de maiores temperaturas e menor umidade, formando ambientes preferenciais para a colonização e a manutenção de populações vegetais dependentes dessas condições em ao menos um dos estádios de seu ciclo de vida, o que garante a conservação destas espécies. Para conhecer a diversidade da floresta é necessário estudar a sua dinâmica de sucessão, identificando as espécies que iniciam o processo de colonização e as que se desenvolvem em diversos estágios, até atingir o dossel. A região da bacia do Rio Urucu tem uma vegetação caracterizada por floresta alta e densa de terra firme. Este capítulo reúne estudos sobre a composição florística de áreas florestais, clareiras naturais e antrópicas da Base Petrolífera de Urucu. Até o presente foram registradas 913 espécies vegetais, sendo 807 dicotiledôneas pertencentes a 69 famílias e 106 monocotiledôneas, pertencentes a 7 famílias. 46 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Entre as dicotiledôneas, destacou-se a família Leguminosae, considerada uma das famílias mais naturais do sistema botânico, descendendo de um ancestral comum. Possui várias formas de vida vegetal (árvores, arbustos, ervas e lianas) e é composta de três sub-famílias, Caesalpinoideae, Papilionoideae e Mimosoideae. Sua distribuição é documentada para todos os continentes, porém sua maior riqueza está concentrada nos trópicos. Na região de Urucu esta família concentrou a maior riqueza específica, representada por 129 espécies. A segunda família mais bem representada foi Sapotaceae, composta por 58 espécies de árvores, caracterizadas pela presença de látex, geralmente brancos em todas as partes da planta. Possui algumas espécies cultivadas por seus frutos comestíveis, como o abiu e o sapoti, e tem ampla distribuição nos trópicos, com a maior concentração de exemplares na Amazônia. Na seqüência, encontram-se as Chrysobalanaceae (54 espécies), Melastomataceae (43 espécies) e Lecythidaceae (41 espécies). Estas cinco famílias juntas detêm aproximadamente 40% de todas as espécies amostradas na região. Dentre as monocotiledôneas, as famílias que apresentaram maior número de espécies nativas foram as Araceae (48 espécies) e Arecaceae, família das palmeiras (34 espécies). As duas detiveram 68% das espécies amostradas, as demais famílias registradas com espécies exclusivamente nativas foram Bromeliaceae, Heliconiaceae, Cyclantaceae e Smilaceae. A família Orquidaceae não foi estudada neste trabalho, apesar de ocorrer na região. A maioria das monocotiledôneas registradas até o momento possui distribuição ampla na Amazônia, porém algumas peculiaridades podem ser destacadas, como as Araceae Alloschemone occidentallis (Poepp.) Engl. & K. Krause, encontradas apenas na região do Urucu, Rio Madeira e Santa Isabel do Rio Negro, e Anturium moonenii Croat com a primeira ocorrência registrada para a Amazônia brasileira. A região de estudo apresenta uma flora exuberante muito rica em espécies, importantes para a preservação da biodiversidade, com alto valor econômico e estético, em especial no seu sub-bosque, como é o caso de muitas espécies de valor ornamental, destacando-se as famílias Araceae, Bromeliaceae, Heliconiaceae e Orquidaceae. Atualmente, estudos florísticos na Amazônia sugerem que a diversidade de plantas cresce no sentido leste-oeste. A região do Urucu, que está na porção Ocidental, apresenta uma diversidade específica quase inigualável, com grande número de espécies representadas por poucos indivíduos, com presença marcante de espécies raras, ameaçadas e outras só assinaladas para aquela região. 47 FLORA Forests cover approximately one third of our planet’s surface. They are the Earth’s largest, most complex and productive ecosystems. The dominant elements are trees, arboretum and shrubs. Trees encompass a great number of genera and species from different families. Las selvas cubren alrededor de un tercio de la superficie terrestre. Son los mayores, más complejos y productivos ecosistemas de la tierra. Sus componentes dominantes son los árboles y los árbustos. Los árboles pertenencen a un gran número de géneros y especies de diferentes familias. The Neotropical rain forests are considered to be the richest in the world for their variety of species, and the distributions patterns of its species are influenced mainly by environmental variation in the region. These variations are related to factors such as rainfall distribution, formation of soil mosaics and variety of habitats. Together with forest dynamics, they contribute to the diversity and distribution of the plant species. Las Selvas Húmedas Neotropicales son consideradas las más ricas en especies en el mundo, con patrones de distribución de especies influenciados principalmente por la variación ambiental de la región. Estas variaciones están vinculadas a factores como la cantidad de lluvias, la formación de Tropical forests have dynamic regeneration processes. The fall of canopy trees in the midst of a forest forms natural clearings of different sizes, which will later be occupied by new individuals of different species. The variations in intensity of this process, in time and space, create a mosaic of islands with a variety of vegetation types. Las Selvas Tropicales poseen procesos dinámicos de regeneración. La caída de árboles de dosel, en el interior de la selva, provoca la formación de claros naturales, de tamaños variados, que son ocupadas por nuevos individuos de especies diferentes. La variación en la intensidad del proceso en el espacio y en el tiempo da origen a un mosaico de diversas islas de otros tipos de vegetación. This process is considered to be the main mechanism for maintaining plant diversity in tropical forests and is the basis of flora composition renewal. During the process, special environmental conditions, such as greater light intensity, higher temperature and lower humidity create environments which will be colonized by vegetation requiring these conditions during part of its life span, thus guaranteeing the preservation of the species. In order to understand the existing diversity in the forest, the succession dynamics must be studied, identifying the species that initiate the process of colonization and those that develop in diverse stages until they finally reach the canopy. The Urucu River basin region is characterized by tall dense jungle on dry soil. This chapter presents studies of flora composition in the forest and in the natural or man-made clearings of the Urucu Petroleum Base. Until now, 913 plant species have been recorded, of which 807 are dicotyledons mosaicos de suelos y la variedad de tipos de hábitats que, asociados a la dinámica de la selva contribuyen para la diversidad y distribución de las especies vegetales. Este proceso es considerado un mecanismo de mantenimiento de la diversidad de plantas en las selvas tropicales y constituye la base para la renovación de la composición florística, al proporcionar condiciones ambientales especiales, principalmente en lo que respecta a la mayor intensidad luminosa, acompañada de mayores temperaturas y menor humedad, formando ambientes preferenciales para la colonización y mantenimiento de poblaciones vegetales dependientes de estas condiciones en, por lo menos, uno de los estadios de su ciclo de vida, lo que garantiza la conservación de estas especies. Para conocer la diversidad de la selva es necesario estudiar su dinámica de sucesión, identificando las especies que inician el proceso de colonización y las que se desarrollan en los diversos estadios, hasta alcanzar el dosel. La región de la cuenta del Río Urucu tiene una vegetación caracterizada por selva alta y densa de tierra firme. Este 48 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU from 69 families and 106 are monocotyledons belonging to 7 families. Among the dicotyledons there is a preponderance of the Leguminosae family, considered one of the most natural groups in the botanical system, descending from a common ancestor. It includes various forms of plant life (trees, shrubs, herbs and lianas) and consists of three sub-families, Caesalpinoideae, Papilionoideae, and Mimosoideae. Its distribution has been documented on every continent, but its richness is most concentrated in the tropics. The family has the largest species richness in the Urucu region, represented by 129 species. The second most represented family was Sapotaceae, comprising 58 tree species characterized by the presence of latex, usually white, found in all parts of the plant. Some species are grown for their edible fruits, such as the abiu and sapoti, which are widely distributed in tropical regions with a higher concentration in the Amazon region. The other well represented families are: Chrysobalanaceae (54 species), Melastomataceae (43 species) and Lecythidaceae (41 species). These five families hold approximately 40% of all species sampled in the region. Within the monocotyledons, the families that represented the largest number of native species are the Araceae (48 species) and Arecaceae, the palm tree family (34 species). Together, they represent 68% of the sampled species, the remainder of the native species belonging to the Bromeliaceae, Heliconiaceae, Cyclantaceae and Smilaceae families. The Orquidaceae family was not studied for the present publication, although it is present in the region. The majority of the monocotyledons recorded at this time are largely distributed in the Amazon region, but some peculiarities can be pointed out, such as the Araceae Alloschemone occidentallis (Poepp.) Engl. & K. Krause, found only in the Urucu region, Madeira River and Santa Isabel of Rio Negro, and Anturium moonenii Croat which was recorded for the first time in the Brazilian Amazon region. The region studied here presents an exuberant flora very rich in species important for the preservation of biodiver- capítulo reúne estudios sobre la composición florística de áreas forestales, claros naturales y antrópicas de la Base Petrolera de Urucu. Hasta el presente fueron registradas 913 especies vegetales, siendo 807 dicotiledóneas pertenecientes a 69 familias y 106 monocotiledóneas, pertenecientes a 7 familias. Entre las dicotiledóneas, se destacó la familia Leguminosae, considerada una de las familias más naturales del sistema botánico, descendiendo de un ancestral común. Posee varias formas de vida vegetal (árboles, arbustos, hierbas y lianas) y está compuesta por tres sub-familias, Caesalpinoideae, Papilionoideae y Mimosoideae. Su distribución está documentada para todos los continentes, aunque su mayor riqueza está concentrada en los trópicos. En la región de Urucu esta familia concentró la mayor riqueza específica, representada por 129 especies. La segunda familia mejor representada fue Sapotaceae, compuesta por 58 especies de árboles, caracterizada por la presencia de látex, generalmente blanco en todas las partes de la planta. Posee algunas especies cultivadas por sus frutos comestibles, como abiu y sapoti. Esta tiene amplia distribución en los trópicos con mayor concentración de ejemplares en la Amazonia. En la secuencia, se encuentra las Chrysobalanaceae (54 especies), Melastomataceae (43 especies) y Lecythidaceae (41 especies). Estas cinco familias juntas poseen aproximadamente 40% de todas las especies muestreadas en la región. Entre las monocotiledóneas las familias que presentaron mayor número de especies nativas fueron las Araceae (48 especies) y Arecaceae, familia de las palmeras (34 especies). Las dos tuvieron 68% de las especies muestreadas, las demás familias registradas con especies exclusivamente nativas fueron Bromeliaceae, Heliconiaceae, Cyclantaceae, y Smilaceae. La familia Orquidaceae no fue estudiada en este trabajo, a pesar de presentarse en la región. La mayoría de las monocotiledóneas registradas hasta el momento tienen amplia distribución en la Amazonia, aunque pueden ser destacadas algunas peculiaridades como las Araceae Alloschemone occidentallis (Poepp.) Engl. & K. Krause, encontrada sólo en la región del Urucu, Río Madeira y sity and of great economic and esthetic value, especially in the sub-forest, such as many species with ornamental value, mainly the Araceae, Bromeliaceae, Heliconiaceae and Orquidaceae families. At present, flora studies in the Amazon region suggest that the diversity of plants increases from east to west. The Urucu region, located in the occidental portion, presents an almost unequaled specific diversity, with a great number of species represented by a few individuals, with the remarkable presence of rare, endangered, and endemic species. 49 FLORA Santa Isabel do Rio Negro, y Anturium moonenii Croat con la primera ocurrencia registrada para la Amazonia brasileña. La región de estudio presenta una flora exuberante muy rica en especies, importantes para la preservación de la biodiversidad, con alto valor económico y estético, especialmente en su sub-bosque, como es el caso de muchas especies de valor ornamental, destacándose las familias: Araceae, Bromeliaceae, Heliconiaceae y Orquidaceae. Actualmente, estudios florísticos en la Amazonia sugieren que la diversidad de plantas crece en sentido Este – Oeste. La región de Urucu, que están en la fracción Occidental presenta una diversidad específica casi inigualable, con gran número de especies representadas por pocos individuos, con presencia marcante de especies raras, amenazadas y otras sólo señaladas para aquella región. 50 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Dicotiledôneas Dicotyledons Dicotiledóneas Família Annonaceae Family Annonaceae (Soursop Family) Familia Annonaceae Nome da espécie Guatteria recurvisepala R.E. Fr. Species Guatteria recurvisepala R.E. Fr. Nombre de la especie Guatteria recurvisepala R.E. Fr. Nome popular Envieira Common name Envieira Nombre popular Cirricillo Árvore de porte médio, com ramos cilíndricos e negros. Suas folhas são pecioladas, simples e alternas. Apresenta flores com sépalas e pétalas cobertas com pêlos marrons. Polinizada por besouros. Ocorre de maneira esparsa na floresta densa de terra firme, em solos argilosos e arenosos, portanto é importante sua conservação local. Medium-sized tree with cylindrical black branches. Its leaves are petiolated, simple and alternate. The flowers present sepals and petals covered with brown hairs. Pollinated by beetles. Occur scattered in dense terra firme forests, on clay or sandy soil and their preservation is, therefore, important. Árbol de porte medio, con ramas cilíndricas y negras. Sus hojas son pecioladas, simples y alternas. Presenta flores con sépalos y pétalos cubiertos por pelos marrones. Polinizada por escarabajos. Ocurre de manera repartida en la selva densa de suelos arcillosos y arenosos, por lo tanto es importante su conservación local. Família Apocynaceae Nome da espécie Odontadenia cognata Woodson Trepadeira encontrada na copa das árvores, lenhosa com ramos cilíndricos e esverdeados. As folhas são pecioladas, simples e opostas. Apresenta flores tubulares amarelas e botões verdes claro, com presença de látex branco abundante. Esta espécie é possivelmente polinizada por borboletas e mariposas. Apresenta ampla distribuição, porém é sensível a qualquer intervenção antrópica. Numerosa em floresta de várzea com solos argilosos. Family Apocynaceae (Dogbane or Milkweed Family) Species Odontadenia cognata Woodson Creeping vine usually found on treetops, fibrous with cylindrical greenish bark. Its leaves are petiolated, simple and alternate. Presents tubular yellow flowers and light green buds; white latex abundantly present. Species pollinators are probably butterflies and moths. Large distribution but very sensitive to human intervention. Abundant in seasonally flooded forests with argillaceous soils. Familia Apocynaceae Nombre de la especie Odontadenia cognata Woodson Enredadera encontrada en la copa de los árboles, leñosa con ramas cilíndricas y verdosas. Las hojas son pecioladas, simples y opuestas. Presenta flores tubulares amarillas y pimpollos verde claro, con presencia de látex blanco abundante. Especie posiblemente polinizada por mariposas. Presenta amplia distribución, aunque es sensible a cualquier intervención antrópica. Numerosa en bosques inundados con suelos arcillosos. 51 FLORA 52 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Bignoniaceae Nome da espécie Anemopaegma floridum Mart. ex DC. Trepadeira lenhosa com ramos estriados, folhas compostas com gavinhas. Apresenta flor tubular amarela com lóbulos brancos e botões florais esverdeados. Possivelmente polinizada por borboletas e mariposas. Espécie com preferência por ambientes com alta luminosidade, como a copa das árvores. É abundante na floresta de várzea. Pode ser usada na ornamentação de cercas vivas e caramanchões. Family Bignoniaceae (Trumpet-Creeper Family) Species Anemopaegma floridum Mart. ex DC Woody lianas with ridged branches, compound leaves with tendrils. Tubular yellow flowers with white lobes and green flower buds. Butterflies and moths may be responsible for pollination. The species prefers environments with high exposure to light, as tree canopy. Abundant in seasonally flooded forests. Can be used to ornament hedges or summerhouses. Familia Bignoniaceae Nombre de la especie Anemopaegma floridum Mart. ex DC Enredadera leñosa con ramas estriadas, hojas compuestas con zarcillos. Presenta flor tubular amarilla con lóbulos blancos y pimpollos verdosos. Posiblemente polinizada por mariposas. Especie con preferencia por ambientes con alta luminosidad como la copa de los árboles. Es abundante en bosques inundados. Puede ser utilizada en la ornamentación de cercas vivas y enramadas. Família Bignoniaceae Family Bignoniaceae Familia Bignoniaceae Nome da espécie Arrabidaea florida A. DC. Species Arrabidaea florida A. DC. Nombre da especie Arrabidaea florida A. DC. Trepadeira lenhosa de copa de árvore. Apresenta folhas compostas, flor tubular e botões florais, ambos de cor lilás. Possivelmente polinizada por borboletas e mariposas. Devido à sua exuberância e quantidade de flores produzidas, esta espécie pode fornecer alimento não só para os seus polinizadores, como também para outros tipos de insetos. É abundante em floresta densa de terra firme e em florestas secundárias, sobre solos argilosos. Podem também ser freqüentes em margens de estradas. Woody lianas found on treetops. Compound leaves and lilac tubular flowers and buds. Butterflies and moths may be responsible for pollination. Due to its vigor and large amount of flowers, this species offers a reward of nectar for pollinators as well as other insects. They are abundant in dense upland terra firme forests and in secondary forests, on argillaceous soil. They are often found along roadsides. Nombre popular Laurel 53 FLORA Enredadera leñosa de copa de árbol. Presenta hojas compuestas, flor tubular y pimpollos florales, ambos de color lila. Posiblemente polinizada por mariposas. Debido a su exuberancia y cantidad de flores producidas, esta especie puede proporcionar alimento no sólo para sus polinizadores, como también para otros tipos de insectos. Es abundante en selva densa de tierra 54 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Bignoniaceae Family Bignoniaceae Familia Bignoniaceae Nome da espécie Arrabidaea nigrescens Sandw. Species Arrabidaea nigrescens Sandw. Nombre de la especie Arrabidaea nigrescens Sandw. Nome Popular Guaranarana Common name Guaranarana Nombre popular Bejuco de mono, bejuco de cucharón Trepadeira lenhosa, com folhas compostas e gavinhas. Apresenta flor tubular lilás e botões florais esbranquiçados. Possivelmente polinizadas por borboletas e mariposas. É abundante em floresta densa de terra firme. Utilizada na ornamentação de cercas vivas e caramanchões. Woody liana with compound leaves and tendrils. It presents tubular lilac flower and white buds. It is possibly pollinated by butterflies and moths. It is abundant in dense upland terra firme forests. Can be used to ornament hedges or summerhouses. Enredadera leñosa, con hojas compuestas y zarcillos. Presenta flor tubular lila y pimpollos blanquecinos. Posiblemente polinizada por mariposas. Es abundante en selva densa de tierra firme. Utilizada en la ornamentación de cercas vivas y enramadas. 55 FLORA Família Bignoniaceae Family Bignoniaceae Familia Bignoniaceae Nome da espécie Jacaranda copaia (Aublet) D. Don. Species Jacaranda copaia (Aublet) D. Don. Nombre de la especie Jacaranda copaia (Aublet) D. Don. Subespécie spectabilis (Mart. ex A. DC) Gentry Subspecies spectabilis (Mart. ex A. DC) Gentry Subespecie spectabilis (Mart. ex A. DC) Gentry Nome popular Pará-pará, caroba Common name Pará-pará, caroba Nombre popular Copaya Árvore de dossel com folhas duplamente compostas. Apresenta flores tubulares, lilases na parte externa e branca na parte interna. Possivelmente polinizada por vespas e abelhas. É abundante em floresta primária de terra firme e floresta secundária (capoeira). A germinação de suas sementes necessita de muita luz, que é uma característica de espécies pioneiras. Possui madeira leve que é utilizada pela população amazônica no preparo de balsas, carpintaria e caixotaria. Canopy trees with double compound leaves. Flowers are tubular, lilac on the external portion and white inside. Possible pollinators could be bees and wasps. Abundant in dense forest with dry, nutrient poor soil and in secondary forest (brushwood) Seed germination requires large amounts of light, which is a characteristic of pioneer species. Its lightweight wood is used by local Amazonian population to build rafts, in carpentry and for crates. Árbol de dosel con hojas doblemente compuestas. Presenta flores tubulares, lila en la parte externa y blanca en la parte interna. Posiblemente polinizada por avispas y abejas. Es abundante en selva primaria de tierra firme y selva secundaria (barbecho). La germinación de sus semillas necesita mucha luz, lo que es una característica de especies pioneras. Posee madera leve utilizada por la población amazónica en la preparación de balsas y carpintería. 56 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Bignoniaceae Family Bignoniaceae Familia Bignoniaceae Nome da espécie Paragonia pyramidata (L. Rich.) Bur. Species Paragonia pyramidata (L. Rich) Bur. Nombre de la especie Paragonia pyramidata (L. Rich.) Bur. Trepadeira lenhosa de copa de árvore, com ramos cilíndricos e delgados. Folhas compostas, com um par de folíolos e gavinha delgada, saindo da base do folíolo. Apresenta flor tubular e botões florais, ambos de cor lilás. Possivelmente polinizada por vespas e abelhas. Devido à inflorescência ser vistosa, esta espécie é visitada não só pelos seus polinizadores, como também por outros insetos. Abundante em floresta primária de terra firme e floresta secundária (capoeira). Woody liana found on tree tops, with lean cylindric branches. Compound leaves, 2-foliate, slim tendril sprouting from leaflet base. Tubular lilac flowers and buds. Possible pollinators could be bees and wasps. Due to a spectacular inflorescence, this species is sought not only by its pollinators but also by other insects. Abundant in areas of primary terra firme forests and secondary forests (brushwood). Enredadera leñosa de copa de árbol, con ramas cilíndricas y delgadas. Hojas compuestas con un par de folíolos y zarcillo delgado, saliendo de la base del folíolo. Posiblemente polinizada por avispas y abejas. Debido a la inflorescencia vistosa, esta especie es visitada no sólo por sus polinizadores, como también por otros insectos. Abundante en selva primaria de tierra firma y selva secundaria (barbecho). 57 FLORA Família Boraginaceae Family Boraginaceae (Borage Family) Familia Boraginaceae Nome da espécie Cordia nodosa Lam. Species Cordia nodosa Lam. Nombre de la especie Cordia nodosa Lam. Nome popular Grão-de-galo Common name Grão-de-galo Nombre popular Grano de gallo Planta arbustiva. Apresenta folhas simples com pêlos finos e curtos na face superior e áspera na face inferior. Frutos cobertos por pêlos translúcidos e brilhantes, consumidos por pequenos animais. Abundante em floresta primária de terra firme e floresta secundária (capoeira). Shrub with simple leaves with short fine hairs on superior side and coarse on underside. Its fruit are covered by shiny translucent hairs and are coveted by small animals. Abundant in areas of primary terra firme forests and secondary forests (brushwood). Planta arbustiva. Presenta hojas simples con pelos finos y cortos en la cara superior y áspera en la cara interior. Frutos cubiertos por pelos traslúcidos y brillantes, consumidos por pequeños animales. Abundante en selva primaria de tierra firme y selva secundaria (barbecho). 58 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Chrysobalanaceae Family Chrysobalanaceae (Cocoa Plum Family) Familia Chrysobalanaceae Nome da espécie Parinari montana Aublet Species Parinari montana Aublet Nombre de la especie Parinari montana Aublet Nome popular Castanha-de-cutia Common name Castanha-de-cutia Nombre popular Toñeca propia Árvore de dossel. Apresenta folhas simples e alternas, com a face superior verde escuro e inferior marrom aveludado. Os ramos apresentam muitos pêlos. Os frutos fazem parte da dieta de grandes roedores. Suas sementes são dispersas por cutias e pacas. Ocorre em floresta densa de terra firme. Canopy trees. Simple and alternate leaves with a dark green front side and velvet brown back side. The branches have many hairs. Fruit are part of the diet of large rodents. Its seeds are scattered by pacas and cutias. Can be found in dense terra firme forests. Árbol de dosel. Presenta hojas simples y alternas, con la cara superior verde oscuro e inferior marrón aterciopelado. Las ramas presentan muchos pelos. Los frutos forman parte de la dieta de grandes roedores. Sus semillas son dispersadas por agutís y guantas. Ocurre en selva densa de tierra firme. Família Combretaceae Nome da espécie Combretum laurifolium Mart. Trepadeira com folhas simples e opostas. Inflorescência do tipo cacho composto, em que os ramos vão crescendo da base para o ápice, assumindo uma forma de pirâmide. Frutos secos. Family Combretaceae (Indian Almond Family) Species Combretum laurifolium Mart. Liana with simple alternate leaves. Inflorescences in compound clusters, where the branches grow from the base to the apex in a pyramidal form. Dry fruit. Familia Combretaceae Nombre de la especie Combretum laurifolium Mart. Enredadera con hojas simples y opuestas. Inflorescencias de tipo racimo compuesto, donde las ramas van creciendo de la base para el ápice, asumiendo una forma de pirámide. Frutos secos. 59 FLORA 60 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Euphorbiaceae Family Euphorbiaceae (Euphorb Family) Familia Euphorbiaceae Nome da espécie Mabea paniculata Spr. ex Benth. Species Mabea paniculata Spr. ex Benth. Nombre de la especie Mabea paniculata Spr. ex Benth.. Arbusto com folhas simples e alternas. Presença de látex leitoso. Flores em cacho de forma piramidal. Fruto tipo cápsula tri-lobada, com três sementes. Shrub with simple alternate leaves bearing milky latex. Flowers in a pyramidal cluster. Capsulated, tri-lobed fruit with three seeds. Arbusto con hojas simples y alternas. Presencia de látex lechoso. Flores en racimo de forma piramidal. Fruto tipo cápsula trilobada, con tres semillas. 61 FLORA Família Gesneriaceae Family Gesneriaceae (African Violet Family) Familia Gesneriaceae Nome da espécie Codonanthopsis ulei Mansfeld Species Codonanthopsis ulei Mansfeld Nombre de la especie Codonanthopsis ulei Mansfeld Epífita de ramos delgados com folhas simples, alternas e carnosas. Flores alvas, com manchas lilases e botões florais brancos. Possivelmente polinizada por beija-flores ou borboletas. Epífita de sub-bosque, associada a ninhos de formigas. Amplamente distribuída na Amazônia, freqüente em floresta densa de terra firme, baixio e campinarana. Epiphytic, thin stems with simple, alternate and thick leaves. White flowers with lilac stains and white buds. Hummingbirds and butterflies are probable pollinators. Epiphyte of sub forests, associated with ant nests. Largely distributed in the Amazon region, frequently found in dense terra firme forest, sand banks and prairies. Epífita de ramas delgadas con hojas simples, alternas y carnosas. Flores blancas, con manchas lilas y pimpollos florales blancos. Posiblemente polinizada por colibríes o mariposas. Epífita de sub-bosque, asociada a nidos de hormigas. Ampliamente distribuida en la Amazonia, frecuentemente en selva densa de tierra firme, bajío y campinarana. 62 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Hippocrateaceae Family Hippocrateaceae (Hippocratea Family) Familia Hippocrateaceae Nome da espécie Cheiloclinium belizense (Standl.) AC. Specie Cheiloclinium belizense (Standl.) AC. Nombre de la especie Cheiloclinium belizense (Standl.) AC. Liana with simple, alternate leaves. Axillary inflorescences, dichotomously branched. Perfumed flowers usually white, cream or green, with winecolored base of petals. Woody, dry and globular fruit,, 4 to 5cm in diameter, either pale orange or brown. Liana con hojas simples y alternas. Inflorescencia axilar con ramificación dicotómica. Sus flores perfumadas pueden ser blancas, crema o verdes, con la base de los pétalos de color vino. Fruto escamoso, seco y globoso de 4 a 5cm de diámetro, color café o anaranjado pálido. Cipó com folhas simples e alternas. Inflorescência axilar com ramificação dicotômica. Suas flores perfumadas podem ser brancas, cremes ou verdes, com a base das pétalas cor de vinho. Fruto escamoso, seco e globoso de 4 a 5cm de diâmetro, cor café ou alaranjado pálido. 63 FLORA Família Lauraceae Family Lauraceae (Avocado Family) Familia Lauraceae Nome da espécie Aniba affinis (Meisn.) Mez. Species Aniba affinis (Meisn.) Mez Nombre de la especie Aniba affinis (Meisn.) Mez Nome popular Louro Common name Louro Nombre popular Laurel Árvore de dossel, com ramos delgados, folhas simples e alternas. Frutos verdes azulados, possivelmente dispersos por tucanos ou pequenos roedores, fazem parte da dieta de várias espécies de animais habitantes de dossel. Rara em floresta densa de terra firme. Canopy tree, thin branches with simple, alternate leaves. Bluish-green fruits, possibly scattered by toucans and small rodents, are part of the diet of various species inhabiting the canopy. Found rarely in dense terra firme forest. Árbol de dosel, con ramas delgadas, hojas simples y alternas. Frutos verde azulados, posiblemente dispersados por tucanes o pequeños roedores, forman parte de la dieta de varias especies de animales habitantes de dosel. Rara en selva densa de tierra firme. 64 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Lauraceae Nome da espécie Ocotea canaliculata (Rich.) Mez. Nome popular Louro-preto-abacate, louro-pimenta Árvore com até 7m de altura. Inflorescência cor ferrugem e flores com pétalas brancas e perfumadas. Family Lauraceae Species Ocotea canaliculata (Rich.) Mez. Common name Louro-preto-abacate, louro-pimenta Tree reaches 7 meters. Rust-colored inflorescence and perfumed flowers with white petals. Familia Lauraceae Nombre de la especie Ocotea canaliculata (Rich.) Mez. Nombre popular Laurel comino Árbol con hasta 7 m de altura. Inflorescencia color herrumbre y flores con pétalos blancos y perfumados. 65 FLORA Família Lecythidaceae Family Lecythidaceae (Brazil Nut Family) Familia Lecythidaceae Nome da espécie Eschweilera atropetiolata S. A. Mori Species Eschweilera atropetiolata S.A. Mori Nombre de la especie Eschweilera atropetiolata S. A. Mori Nome popular Matamatá-branco Common name Matamatá-branco Nombre popular Matamatá-branco Árvore de dossel, de ramos negros e delgados. Suas folhas são simples e alternas. Apresenta flores com pétalas brancas, capuz amarelo, cálice marrom avermelhado e botões florais verde-amarelados. Possivelmente polinizadas por abelhas. O tronco pode ser utilizado na fabricação de estacas e mourões. Freqüente em floresta densa de terra firme. Canopy tree with thin dark branches. Simple, alternate leaves. Flowers with white petals, yellow hood, reddish cuplike calyx and yellow-green buds. Possibly most important pollinators are bees. Timber may be used for posts and stakes. Abundant in terra firme forests. Árbol de dosel, de ramas negras y delgadas. Sus hojas son simples y alternas. Presentan flores con pétalos blancos, capuchón amarillo, cáliz marrón rojizo y pimpollos florales verde amarillentos. Posiblemente polinizada por abejas. El tronco puede ser utilizado en la fabricación de estacas y postes. Frecuente en selva densa de tierra firme. 66 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Leguminosae Family Leguminosae Familia Leguminosae Subfamília Caesalpinioideae Subfamily Caesalpinioideae Subfamilia Caesalpinioideae Nome da espécie Heterostemon ellipticus Mart ex Benth. Species Heterostemon ellipticus Mart ex Benth. Nombre de la especie Heterostemon ellipticus Mart ex Benth. Common name Ingarana Nombre popular Ingarana Sub canopy tree with dark branches. Compound leaves and alternate leaflets. Flowers with lilac petals and sepals. Probably pollinated by humming birds. Found in dense terra firme forest, near river margins or natural canals. Árbol de subdosel, con ramas ennegrecidas y hojas compuestas y folíolos alternados. Sus flores poseen pétalos y sépalos lilas. Posiblemente polinizada por colibríes. Ocurre en selva densa de tierra firme, próxima a márgenes de ríos y arroyos. Nome popular Ingarana Árvore de subdossel, com ramos enegrecidos. Apresenta folhas compostas e folíolos alternos. Suas flores possuem pétalas e sépalas lilases. Possivelmente polinizada por beija-flores. Ocorre em floresta densa de terra firme, próxima às margens de rios e igarapés. 67 FLORA Família Leguminosae Family Leguminosae Familia Leguminosae Subfamília Caesalpinioideae Subfamily Caesalpinioideae Subfamilia Caesalpinioideae Nome da espécie Dimorphandra macrostachya Benth. Species Dimorphandra macrostachva Benth. Nombre de la especie Dimorphandra macrostachya Benth. Nome popular Ataná, arariuba, arara branca Common name Ataná, arariuba, arara branca Nombre popular Fava ataná Árvore de 35 a 40m de altura com folhas compostas e alternas. Inflorescência em forma de espiga de 20 a 40cm de comprimento, com flores com pétalas em forma de espátula. Fruto tipo baga, retos e lenhosos. Espécie de floresta de terra firme. Tree reaching 35 to 40 meters with compound alternate leaves. Spicate inflorescence, 20 to 40 centimeters long, its flowers have spatula shaped petals. Pod-shaped fruit with hard seed coat. Found in dense terra firme forest. Árbol de 35 a 40m de altura con hojas compuestas y alternas. Inflorescencia en forma de espiga de 20 a 40 cm de longitud, con flores con pétalos en forma de espátula. Frutos tipo baya, rectos y leñosos. Especie de selva de tierra firme. 68 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Leguminosae Family Leguminosae Familia Leguminosae Subfamília Caesalpinioideae Subfamily Caesalpinioideae Subfamilia Caesalpinioideae Nome da espécie Tachigali myrmecophila (Ducke) Ducke Species Tachigali myrmecophila (Ducke) Ducke Nombre de la especie Tachigali myrmecophila (Ducke) Ducke Common name Tachi preto Nombre popular Tachi preto Tree with short tabular roots (sapopemas), black bark and compound, alternate leaves with three pairs of foliates with golden hairs. Yellow-flowered inflorescence. Domatia at leaf base may shelter ants. Árbol con raíces tabulares (sapopemas) cortas, con la cáscara del tronco negra. Presenta hojas compuestas, alternas con tres pares de folíolos con pelos dorados. Inflorescencia con flores amarillas. Ocurrencia de domaceas en la base de las hojas, que pueden servir de abrigo para hormigas. Nome popular Tachi preto Árvore com raízes tabulares (sapopemas) curtas, com a casca do tronco preta. Apresenta folhas compostas, alternas com três pares de folíolos com pêlos dourados. Inflorescência com flores amarelas. Ocorrência de domáceas na base das folhas, que podem servir como abrigo para formigas. 69 FLORA 70 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Leguminosae Family Leguminosae Familia Leguminosae Subfamília Mimosoideae Subfamily Mimosoidea Subfamilia Mimosoideae Nome da espécie Inga calantha Ducke Species Inga calcantha Ducke Nombre de la especie Inga calantha Ducke Nome popular Ingá-peluda Common name Ingá-peluda Nombre popular Ingá-peluda Arvoreta com ramos pilosos, folhas compostas com quatro pares de folíolos alternos também com pêlos. Os frutos jovens são densamente cobertos de pêlos dourados. Geralmente, suas sementes são dispersas por primatas. Desempenha o papel de espécie pioneira, sendo indicada na recuperação de áreas degradadas. Ocorre em floresta secundária aberta. Small tree with hairy branches, compound leaves, with four pairs of alternate leaflets with many hairs. Young fruit is densely covered with golden hair. Seeds generally spread by primates. Indicated for recovery of deteriorated areas, acting as a pioneer species. Found in open secondary forests. Arboleta con ramas pilosas, hojas compuestas con cuatro pares de folíolos alternos también con muchos pelos. Los frutos jóvenes son densamente cubiertos de pelos dorados. Generalmente, sus semillas son dispersadas por primates. Desempeña el papel de especie pionera, siendo indicada en la recuperación de áreas degradadas. 71 FLORA Família Leguminosae Family Leguminosae Família Leguminosae Subfamília Mimosoideae Subfamily Mimosoidea Subfamilia Mimosoideae Nome da espécie Inga nobilis Willdenow Species Inga nobilis Willdenow Nombre de la especie Inga nobilis Willdenow Nome popular Ingá-xixica Common name Ingá-xixica Nombre popular Guabo Árvore de sub-bosque com folhas compostas. Botões florais verdes claros e flores com numerosos falsos estames de cor branca, ultrapassando a corola. Possivelmente polinizada por insetos. Seus frutos são comestíveis, consumidos principalmente por primatas. Ocorre em floresta de várzea, principalmente ao longo das margens dos rios. Espécie importante para a recuperação de áreas degradadas. Sub-forest tree with compound leaves. Light green flower buds and flowers with a number of false white stamen that go beyond the corolla. Possible pollinators are insects. Edible fruit, generally consumed by primates Can be found in lowland, seasonally flooded forests, mainly along river margins. Species is important for recuperation of deteriorated areas. Árbol de sub-bosque con hojas compuestas. Pimpollos florales verde claros y flores con numerosos falsos estambres de color blanco, sobrepasando la corola. Posiblemente polinizada por insectos. Sus frutos son comestibles, consumidos principalmente por primates. Ocurre en bosques inundados, principalmente a lo largo de las márgenes de los ríos. Especie importante para la recuperación de áreas degradadas. 72 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Leguminosae Family Leguminosae Família Leguminosae Subfamília Mimosoideae Subfamily Mimosoidea Subfamilia Mimosoideae Nome da espécie Parkia panurensis Bentham ex H. C. Hopkins Species Parkia panurensis Bentham ex H.C. Hopkins Nombre de la especie Parkia panurensis Bentham ex H. C. Hopkins Nome popular Faveira Common name Faveira Nombre popular Casabe murciélago Árvore de dossel e sub-bosque, normalmente com raízes tabulares (sapopemas). Ramos resistentes, com folhas opostas e duplamente compostas. As flores masculinas são avermelhadas e as femininas amareladas. Apresenta frutos marrons com hastes. Possivelmente polinizada por morcegos. Suas sementes são utilizadas como alimento por pequenos roedores. Freqüente nas florestas de baixio e campinarana. Ranges from canopy to sub forest tree, usually with tabular roots (sapopemas). Resistant branches, with opposite, double-compound leaves. Masculine flowers are red and feminine flowers are yellow. Brown fruit with stems. Seeds serve as food for small rodents. Frequent in sand bank and lowland forests. Árbol de dosel y sub-bosque, normalmente con raíces tabulares (sapopemas). Ramas resistentes, con hojas opuestas y doblemente compuestas. Las flores masculinas son rojizas y las femeninas amarillentas. Presentan frutos marrones con tallos. Posiblemente polinizada por murciélagos. Sus semillas son utilizadas como alimento por pequeños roedores. Frecuente en selvas de bajío 73 FLORA 74 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Leguminosae Family Leguminosae Familia Leguminosae Subfamília Papilionoideae Subfamily Papilionoidea Subfamilia Papilionoideae Nome da espécie Taralea oppositifolia (Willd) Aubl. Species Taralea oppositifolia (Willd) Aubl. Nombre de la especie Taralea oppositifolia (Willd) Aubl. Nome popular Cumarurana, muiracandeia, cumaru-da-praia. Common name Camarurana, muiracandeia, cumaru-da-praia Nombre popular Almendrillo Árvore de dossel com folhas compostas e alternas. Apresenta inflorescência terminal com flores de cálice tubular e corola lilás com a pétala superior larga e pequena reentrância no ápice. Fruto ovóide levemente comprimido. Espécie com ocorrência rara, geralmente em baixio, e de ampla distribuição na Amazônia. Canopy tree with compound, alternate leaves. Terminal inflorescence, flowers with tubular calyx, lilac corolla with a wide superior petal ending in an invagination. Slightly compressed, oval shaped fruit. Rare species, generally in sand banks, and amply distributed throughout the Amazon region. Árbol de dosel con hojas compuestas y alternas. Presentan inflorescencia terminal con flores de cáliz tubular y corola lila, con el pétalo superior ancho, presentando una pequeña entrada en el ápice. Fruto ovoide levemente comprimido. Especie de rara ocurrencia, generalmente en bajío, y de amplia distribución en la Amazonia. 75 FLORA Família Marcgraviaceae Family Marcgraviaceae (Shingle Plant Family) Familia Marcgraviaceae Nome da espécie Norantea guianensis Aublet Species Norantea guianensis Aublet Nombre de la especie Norantea guianensis Aublet Nome popular Rabo-de-arara Common name Rabo-de-arara Nombre popular Rabo-de-arara Hemiepífita lenhosa, com folhas simples, opostas e alternas. Brácteas de cor laranja, transformadas em nectários em forma de sacos. Possui flores e botões florais vermelhos. Os frutos quando jovens são esverdeados. Possivelmente é polinizada por beija-flores e suas sementes são dispersas por aves que se alimentam da polpa que as envolve. Ocorrem em todos os sistemas amazônicos. Hemiepiphytic lianas or shrubs with often slender stems and simple, opposite, alternate leaves. Orange bracteal transformed into bag-shaped nectaries. Red buds and flowers. The young fruit are greenish in color. Possibly pollinated by humming birds and the seeds are dispersed by birds who eat the nourishing pulp of the fruit. Occur in all Amazonian systems. Hemiepífita leñosa, con hojas simples, opuestas y alternas. Brácteas de color naranja, transformadas en nectarios en forma de bolsas. Posee flores y pimpollos florales rojos. Los frutos jóvenes son verdosos. Posiblemente es polinizada por colibríes y sus semillas son dispersadas por aves que se alimentan de la pulpa que las envuelve. Ocurren en todos los sistemas amazónicos. 76 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Melastomataceae Family Melastomataceae (Black Mouth Family) Family Melastomataceae (Black Mouth Family) Nome da espécie Miconia tomentosa (Rich.) D.Don. ex DC. Species Miconia tomentosa (Rich.) D.Don. ex DC. Nombre de la especie Miconia tomentosa (Rich.) D.Don. ex DC. Arbusto com até 3m de altura. Possui folhas simples e opostas, com a face dorsal com cor de ferrugem. Sua inflorescência apresenta cálice floral róseo e pétalas rosa claro com lobos brancos, estames falciformes roxos. Apresenta frutos tipo baga de cor rosada quando imaturos. Three meter tall shrub. Simple, opposite leaves, rusty-colored underside. Inflorescence presents pink flower calyx with pink-colored petals, subtended by white bracts, purple falciform stamens. Fruit are pinkish berries when young. Arbusto con hasta 3m de altura. Posee hojas simples y opuestas, con la cara dorsal de color herrumbre. Su inflorescencia presenta cáliz floral rosado y pétalos rosa claro con lóbulos blancos, estambres falciformes morados. Presenta frutos tipo baya de color rosado cuando no están maduros aun. 77 FLORA Família Meliaceae Family Meliaceae (Mahogany Family) Familia Meliaceae Nome da espécie Guarea grandifolia DC. Species Guarea grandifolia DC. Nombre de la especie Guarea grandifolia DC. Arbusto de sub-bosque, com ramos marrom-claros e folhas compostas. Possui fruto capsular de cor vermelha, com manchas brancas e sementes carnosas. Esta espécie contribui na oferta de frutos e sementes para vários animais que desempenham papel de dispersores. Ocorre de maneira esparsa no subbosque da floresta de terra firme. Understory shrub with light brown branches and compound leaves. Capsular red fruit with white stains and fleshy seeds. The species offers fruit and seeds to many animals that contribute to their dispersal. Sparsely scattered in the understory of terra firme forests. Arbusto de sub-bosque, con ramas marrón claro y hojas compuestas. Posee fruto capsular de color rojo, con manchas blancas y semillas carnosas. Esta especie contribuye con la oferta de frutas y semillas para varias especies de animales que desempeñan el papel de dispersores. Ocurre de manera repartida en el sub-bosque de la selva de tierra firme. 78 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Ochnaceae Family Ochnaceae Family Ochnaceae Nome da espécie Cespedesia sprucei Tiegh. Species Cespedesia sprucei Tiegh. Nombre de la especie Cespedesia sprucei Tiegh. Árvore de dossel. Possui grandes raízes tabulares (sapopemas) e ramos cilíndricos. Suas folhas são simples com até 25cm de comprimento, coriáceas e com margens serrilhadas. Apresentam flores com pétalas amarelas, sépalas verdes e botões florais amarelos. Espécie pouco conhecida quanto à sua ecologia e polinizadores. Canopy tree. Large tabular roots (sapopemas) and cylindrical branches. Simple leaves reaching 25 centimeters long, coarse, generally with serrated margins. Flowers with yellow petals, green sepals and yellow flower buds. Little is known about its ecology and pollinators. Árbol de dosel. Posee grandes raíces tabulares (sapopemas) y ramas cilíndricas. Sus hojas son simples con hasta 25 cm de longitud, coriáceas y con bordes en forma de sierra. Presentan flores con pétalos amarillos, sépalos verdes y pimpollos florales amarillos. Especie poco conocida en cuanto a su ecología y polinizadores. 79 FLORA Família Passifloraceae Family Passifloraceae (Passion Flower Family) Familia Passifloraceae Nome da espécie Passiflora longiracemosa Ducke Species Passiflora logiracemosa Ducke Nombre de la especie: Passiflora longiracemosa Ducke Nome Popular Maracujá-poranga Common name Maracujá-poranga Nombre popular Maracujá-poranga Trepadeira lenhosa de copa de árvores. Suas folhas são simples e alternas. Possui flores tubulares vistosas, de cor salmão com corona amarela, reunidas em glomérulos e dispostas ao longo dos ramos. Possivelmente polinizada por beija-flores. Espécie que ocorre em várzea e com distribuição restrita a algumas áreas da Amazônia. Apresenta potencial para utilização em paisagismo. Woody treetop liana with simple alternate leaves. Showy tubular, salmon-colored flowers with yellow corolla, reunited in glomerules deposited along the branches. Possibly pollinated by hummingbirds. Species can be found only in certain Amazonian lowlands. Can be used in landscaping. Enredadera leñosa de copa de árbol. Sus hojas son simples y alternas. Posee flores tubulares vistosas, de color salmón, con corona amarilla, reunidas en glomérulos y dispuestas a lo largo de las ramas. Posiblemente polinizada por colibríes. Especie que ocurre en bosque inundado y con distribución restringida a algunas áreas de la Amazonia. Presenta potencial para utilización en paisajismo. 80 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Rubiaceae Family Rubiaceae (Coffee or Quinine Family) Familia Rubiaceae Nome da espécie Psychotria humboldtiana (Cham. & Schltdl.) Müll. Arg. Species Psychotria humboldtiana (Cham. & Schiltdl.) Müll. Arg. Nombre de la especie Psychotria humboldtiana (Cham. & Schltdl.) Müll. Arg. Arbusto de sub-bosque, com ramos quadrangulares. Suas folhas são simples e opostas. Possui bráctea vermelha-rosada e flores brancas. Espécie freqüente em baixio e campinarana, porém pouco conhecida quanto à sua ecologia e seus polinizadores. Sub-forest shrub with quadrangular branches and simple, opposite leaves. Its bracts are reddish-pink and its flowers are white. Frequently found on sand banks and seasonally flooded lowlands. Little is known of its ecology or pollinators. Arbusto de sub-bosque, con ramas cuadrangulares. Sus hojas son simples y opuestas. Posee bráctea rojo-rosado y flores blancas. Especie frecuente en bajío y campinarana, aunque poco conocida en cuanto a su ecología y sus polinizadores. 81 FLORA 82 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Rubiaceae Family Rubiaceae Familia Rubiaceae Nome da espécie Psychotria spectabilis Steyerm. Species Psychotria spectabilis Steyerm. Nombre de la especie Psychotria spectabilis Steyerm. Arvoreta de sub-bosque, com ramos esverdeados pilosos. Suas folhas são simples e opostas. Possui brácteas laranja-avermelhada e flores tubulares avermelhadas. Ocorre de forma esparsa em floresta de terra firme. Sua ecologia é pouco conhecida, principalmente quanto aos seus polinizadores. Small tree of the understory with hairy green branches and simple, opposite leaves. Its bracts are red-orange with tubular red flowers. Sparsely distributed in terra firme forest. Little is known of its ecology, especially pollinators. Arbolete de sub-bosque, con ramas verdosas pilosas. Sus hojas son simples y opuestas. Posee brácteas naranja rojizo y flores tubulares rojizas. Ocurre de forma repartida en selva de tierra firme. Su ecología es poco conocida, principalmente en cuanto a sus polinizadores. 83 FLORA Família Rubiaceae Family Rubiaceae Familia Rubiaceae Nome da espécie Psychotria poeppigiana Muell. Arg. Species Psychotria poeppigiana Muell. Arg. Nombre de la especie Psychotria poeppigiana Muell. Arg. Arbusto com até 3m de altura. Suas folhas são simples e opostas. Possui inflorescência terminal com pedúnculo de 1,5 a 8cm de comprimento. Apresenta brácteas vermelhas, de 3 a 6cm de comprimento, com corola amarela. Seus frutos são carnosos e azulados quando maduros, contendo uma semente de 10 a 12mm de comprimento. This shrub reaches 3 meters in height and has simple, opposite leaves. Terminal inflorescence with 1,5 to 8cm long peduncle. Colorful red bracts, 3 to 6cm long and yellow corolla. Fleshy blue fruit when ripe, containing one seed, 10 to 12mm. long. Arbusto con hasta 3m de altura. Sus hojas son simples y opuestas. Posee inflorescencia terminal con pedúnculo de 1,5 a 8 cm de longitud. Presenta brácteas rojas, de 3 a 6 cm de longitud, con corola amarilla. Sus frutos son carnosos y azulados cuando están maduros, conteniendo una semilla de 10 a 12 mm de longitud. 84 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Verbenaceae Family Verbenaceae (Verbena Family) Familia: Verbenaceae Nome da espécie Petrea volubilis L. Species Petrea volubilis L. Nombre de la especie Petrea volubilis L. Nome Popular Viuvinha Common name Viuvinha Nombre popular Capitán lila, lazo de amor Trepadeira lenhosa, com ramos cobertos por lenticelas. Suas folhas coriáceas são simples e opostas. Possui flores vistosas de cor lilás. Espécie freqüente em todos os ambientes e com ampla distribuição na Amazônia. Utilizada para ornamentação. Woody liana, branches covered with lenticels. Its rough leaves are simple and opposing. Showy lilac flowers. Species can be frequently found in all environments and is widely distributed in the Amazon region. Used as an ornamental flower. Enredadera leñosa, con ramas cubiertas por lenticelas. Sus hojas coriáceas son simples y opuestas. Posee flores vistosas de color lila. Especie frecuente en todos los ambientes y con amplia distribución en la Amazonia. Utilizada para ornamentación. 85 FLORA Família Vochysiaceae Family Vochysiaceae (Vochysia Family) Familia Vochysiaceae Nome da espécie Qualea acuminata Spruce ex Warm. Species Qualea acuminata Spruce ex Warm. Nombre de la especie Qualea acuminata Spruce ex Warm. Canopy tree with dark branches and simple leaves. Terminal inflorescence with tubular white flowers and purple flower buds. Pollinated by butterflies. Its fruits are dispersed by water. Frequently found in seasonally flooded lowland forests in the Amazon. Árbol de dosel, con ramas ennegrecidas, hojas simples. Flores tubulares blancas dispuestas en el ápice de las ramas y pimpollos florales púrpura. Polinizada por mariposas. Frutos dispersados por el agua. Frecuente en bosques inundados de la Amazonia. Árvore de dossel, com ramos enegrecidos, folhas simples. Flores tubulares brancas dispostas no ápice dos ramos e botões florais púrpura. Polinizada por borboletas. Frutos dispersos pela água. Freqüente em floresta de várzea da Amazônia. 86 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Vochysiaceae Family Vochysiaceae Familia Vochysiaceae Nome da espécie Vochysia floribunda Mart. Species Vochysia floribunda Mart Nombre de la especie Vochysia floribunda Mart. Árvore de dossel. Possui ramos com poucos pêlos e folhas semicoriáceas. Flores amarelas com esporas. Freqüente em floresta de várzea, porém pouco conhecida quanto à sua ecologia e seus polinizadores. Canopy tree. Branches with some hairs and semi-leathery leaves. Yellow flowers with spurs. Frequently found in lowland forest but little is known of its ecology and pollinators. Árbol de dosel. Posee ramas con pocos pelos y hojas semi-coriáceas. Flores amarillas con esporas. Frecuente en bosques inundados, aunque poco conocida en cuanto a su ecología y polinizadores. 87 FLORA Monocotiledôneas Monocotelydons Monocotiledóneas Família Araceae Family Araceae (Aroid or Philodendron Family) Familia Araceae Nome da espécie Anthurium gracile Croat Species Anthurium gracile Croat Nombre de la especie Anthurium gracile Croat Planta epífita. Possui folhas lanceoladas com ápice e base atenuados e pecíolos longos. Suas raízes servem como ninho de formigas. As infrutescências pendentes, com bagas vermelhas, são estratégicas para dispersão. Potencial para utilização no paisagismo e na ornamentação. Epiphytic plant. Leaves are lanceolate, tapering towards apex and base, long petioles. Its roots serve as nests for ants. Pendant like infructescences with red berries are a dispersal strategy. Potential for use in landscaping and as an ornamental plant. Planta epífita. Posee hojas lanceoladas con ápice y base atenuados y pecíolos largos. Sus raíces sirven como nido de hormigas. Las infructescencias pendientes, con bayas rojas, son estrategias para dispersión. Potencial para uso en paisajismo y ornamentación. 88 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Araceae Nome da espécie Monstera adansonii var. klotzchiana (Schott) Madison Planta hemiepífita com inflorescência vistosa. Possui lâmina foliar perfurada e brilhosa quando adulta. Ocorre geralmente em áreas úmidas, apresentando melhor desenvolvimento associada a árvores de grande porte. Sua folhagem é utilizada para ornamentação. Family Araceae Species Monstera adansonii var. klotzchiana (Schott) Madison (Windowleaf) Hemiepiphytic plant, generally associated to large trees in humid areas, showy inflorescence. Shiny leaf blades may have large fenestrations in adult plant and are used in ornamentation. Familia Araceae Nombre de la especie Monstera adansonii var. klotzchiana (Schott) Madison Planta hemiepífita con inflorescencia vistosa. Posee lámina foliar perforada y brillosa cuando es adulta. Ocurre generalmente en áreas húmedas, presentando mejor desarrollo asociado a árboles de gran porte, su follaje es utilizado para ornamentación. 89 FLORA Família Araceae Family Araceae Familia Araceae Nome da espécie Philodendron fragrantissimum (W.J. Hooker) G. Don. Species Philodendrum fragrantissimum (W.J. Hooker) G. Don. Nombre de la especie Philodendron fragrantissimum (W.J. Hooker) G. Don. Planta hemiepífita. Possui a primeira folha de um broto apical persistente e fibroso. A inflorescência com bráctea vermelha é uma estratégia para atrair besouros polinizadores. Com grande ocorrência em áreas de terra-firme e várzea. É utilizada no paisagismo e em arranjos florais. Hemiepiphytic plant. The first leaf of the apical shoot is persistent and fibrous. Inflorescence with colorful red bracts, a strategic attraction for pollinator beetles. Frequent in terra firme and seasonally flooded lowland regions. Used in landscaping and for floral arrangements. Planta hemiepífita. Tiene la primera hoja de un brote apical persistente y fibroso. La inflorescencia con bráctea roja es una estrategia para atraer a los escarabajos polinizadores. Con gran ocurrencia en áreas de tierra firme y bosque inundado. Se utiliza en paisajismo y en arreglos florales. 90 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Araceae Family Araceae Familia Araceae Nome da espécie Philodendron solimoesense A.C. Smith Species Philodendrum solimoesense A.C. Smith Nombre de la especie Philodendron solimoesense A.C. Smith Common name Ambé Nombre popular Huambé Hemi epiphytic plant, usually found in treetops. Aerial roots with rust-colored, pungent, strongly scented sap. Pollinated by beetles. Species is often used in tropical garden landscapes. Planta hemiepífita generalmente encontrada en copas de árboles. Raíces aéreas que al partirse liberan un mucílago color herrumbre de fuerte aroma. Es polinizada por escarabajos. Es una especie muy utilizada en paisajismo de jardines tropicales. Nome popular Ambé Planta hemiepífita geralmente encontrada em copas de árvores. Raízes aéreas que, quando partidas, liberam uma mucilagem cor de ferrugem de aroma forte. É polinizada por besouros. É uma espécie muito utilizada no paisagismo de jardins tropicais. 91 FLORA 92 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Araceae Family Araceae Familia Araceae Nome da espécie Philodendron tortum M.L. Soares & Mayo Species Philodendrum tortum M.L. Soares & Mayo Nombre de la especie Philodendron tortum M.L. Soares & Mayo. Planta hemiepífita, muitas vezes encontrada na mesma árvore suporte associada às bromélias. Possui a primeira folha de um broto apical torta. Apresenta folha cor verde-oliva com lobos em forma de pena. Planta com potencial ornamental. Hemiepiphytic plant, often found associated with bromeliads on same tree support. The first leaf of the apical shoot is twisted. Olive green leaves derived from a continuous blade that splits into leaflets. Potential ornamental plant. Planta hemiepífita, muchas veces encontrada en el mismo árbol soporte asociado a las bromelias. Posee la primera hoja de un brote apical torcida. Presenta hoja color verde oliva con lóbulos en forma de pluma. Planta con potencial ornamental. Família Araceae Family Araceae Familia Araceae Nome da espécie Philodendron venezuelense Bunting Species Philodendrum venezuelense Bunting Nombre de la especie Philodendron venezuelense Bunting Planta hemiepífita de dossel, mas muitas vezes encontrada no chão devido à queda da árvore suporte ou por causa do seu excesso de peso. A primeira folha do broto apical de cor marrom é persistente e resistente. Suas folhas, em forma de seta e com margens onduladas são exuberantes. Possui várias inflorescências, também exuberantes. Utilizada em jardins externos. Hemiepiphytic canopy plant, often found on the ground due to the fall of its tree support or excessive weight. The first leaf of the apical shoot is persistent and fibrous. Exuberant lanceolate leaves with undulated blade. Various exuberant inflorescences. Often found in gardens. Planta hemiepífita de dosel, aunque muchas veces es encontrada en el suelo debido a la caída del árbol soporte o por causa de su exceso de peso. La primera hoja del brote apical de color marrón es persistente y resistente. Sus hojas, en forma de flecha y bordes ondulados son exuberantes. Posee varias inflorescencias, también exuberantes. Utilizada en jardines externos. 93 FLORA 94 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Bromeliaceae Family Bromeliaceae (Bromeliad Family) Familia Bromeliaceae Nome da espécie Guzmania lingulata (L.) Mez Species Guzmania lingulata (L.) Mez Nombre de la especie Guzmania lingulata (L.) Mez Epífita herbácea, muitas vezes encontrada no chão, formando populações terrestres, devido à queda da árvore suporte. As brácteas, que variam do vermelho intenso ao rosa claro, são eretas e envolvem as flores. O arranjo de suas folhas é em forma de “tanque” e esta estrutura cria micro-hábitats para bactérias, larvas de insetos, ninhos de formigas e pequenos sapos. Freqüentemente polinizada por beija-flores. Abundante em floresta densa de terra firme. Epiphytic herb, often found on the ground in clusters due to fall of tree support. Erect, intense red to pink bracts envelop the flower. Tank-type leaf disposition, forming a basin that creates a microclimate for bacteria, larvae and insects, as well as small frogs. Frequently pollinated by hummingbirds. Abundant in dense terra firme forests. Epífita herbácea. Muchas veces encontrada en el suelo, formando poblaciones terrestres, debido a la caída del árbol soporte. Las brácteas que varían del rojo intenso al rosa claro, son erectas y envuelven las flores. El arreglo de sus hojas es en forma de “tanque”. Esta estructura crea micro hábitats para bacterias, larvas de insectos, nidos de hormigas y pequeños sapos. Frecuentemente polinizada por escarabajos. Abundante en selva densa de tierra firme. 95 FLORA 96 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Bromeliaceae Family Bromeliaceae Familia Bromeliaceae Nome da espécie Guzmania vittata (Mart. ex. Schult. F.) Mez Species Guzmania vittata (Mart. ex. Schult. F.) Mez Nombre de la especie Guzmania vittata (Mart. ex. Schult. F.) Mez Nome popular Zebrinha Common name Zebrinha Nombre popular: Guzmania Epífita herbácea, muitas vezes encontrada no chão devido à queda da árvore suporte. Suas folhas dispostas em forma de rosetas são verdes com listras horizontais marrons. Apresenta flores com pétalas brancas. Possivelmente polinizada por insetos. A inflorescência em forma de roseta, propícia um micro-hábitat excelente para sobrevivência de outras formas de vida vegetal e animal. Ocasional em floresta primária de terra firme e rara na bacia do Rio Urucu. Epiphytic herb, often found on the ground due to fall of tree support. Green leaves forming basal rosette with horizontal brown stripes. Flowers with white petals. Possibly pollinated by insects. Rosette inflorescence creates a wonderful microclimate for various other life forms. Occasional in primary terra firme forest and rare in the Urucu River Basin. Epífita herbácea, muchas veces encontrada en el suelo debido a la caída del árbol soporte. Sus hojas dispuestas en forma de rosetas son verdes con rayas horizontales marrones. Presenta flores con pétalos blancos. Posiblemente polinizada por insectos. La inflorescencia en forma de roseta, propicia un micro hábitat excelente para supervivencia de otras formas de vida vegetal y animal. Ocasional en selva primaria de tierra firme y rara en la cuenca del Río Urucu. 97 FLORA Família Heliconiaceae Family Heliconiaceae (Heliconia Family) Familia Heliconiaceae Nome da espécie Heliconia lasiorachis L. Andersson Species Heliconia lasiorachis L. Andersson Nombre de la especie Heliconia lasiorachis L. Andersson Erva terrestre com aproximadamente 2m de altura, evidente no sub-bosque. Apresenta brácteas vistosas de cor vermelha e flores verdes, coberta de pêlos incolores. Possui frutos jovens verdes amarelados. É polinizada por beija-flores e rara em floresta densa de terra firme. Inflorescência muito utilizada na ornamentação de jardins e arranjos florais. Land herb approximately 2 meters high, evident in the understory. Showy red bracts and green flowers, covered with colorless hairs. Young fruit are yellow green. Pollinated by hummingbirds. Rarely found in dense terra firme forest. Inflorescence much used in garden ornamentation and floral arrangements. Hierba terrestre con aproximadamente 2m de altura, evidente en el sub-bosque. Presenta brácteas vistosas de color rojo y flores verdes, cubierta de pelos incoloros. Posee frutos jóvenes verde amarillentos. Es polinizada por colibríes y rara en selva de tierra firme. Inflorescencia muy utilizada en ornamentación de jardines y arreglos florales. 98 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Heliconiaceae Family Heliconiaceae Familia Heliconiaceae Nome da espécie Heliconia velutina L. Andress Species Heliconia velutina L. Andress Nombre de la especie Heliconia velutina L. Andress Nome popular Bico-de-tucano Common name Bico-de-tucano Nombre popular Platanillo Erva terrestre com aproximadamente 1,5m de altura, evidente no sub-bosque. Apresenta brácteas rosa-avermelhadas e flores verde-amareladas, coberta de pêlos incolores. Suas brácteas acumulam água, propiciando micro-hábitat para larvas de insetos. É polinizada por beija-flores e rara no subbosque na floresta densa de terra firme. Inflorescência muito utilizada na ornamentação de jardins e em arranjos florais. Terrestrial herb, approximately 1.5 meters high, evident in sub-forests. Red-pink bracts and yellow-green flowers, covered with colorless hairs. Bracts accumulate water, creating a microclimate for insect larvae. Pollinated by hummingbirds. Rare in the understory of dense terra firme forest. Hierba terrestre con aproximadamente 1,5m de altura, evidente en el subbosque. Presenta brácteas rosado rojizas y flores verde amarillentas, cubiertas de pelos incoloros. Sus brácteas acumulan agua propiciando un micro hábitat para larvas e insectos. Es polinizada por colibríes y rara en el sub-bosque en la selva densa de tierra firme. Inflorescencia muy utilizada en la ornamentación de jardines y en arreglos florales. 99 FLORA 100 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU 101 FAUNA FAUNA A Bacia Amazônia, com seus sete milhões de quilômetros quadrados, detém uma das maiores biodiversidades do planeta e a sua fauna é considerada uma das maiores reservas de biomassa viva do mundo. A grande diversidade ecológica presente na Amazônia é uma das causas que interferem no grau de conhecimento da fauna. Segundo o “Primeiro Relatório para a Convenção da Diversidade Biológica”, somente no Bioma Amazônia foram classificadas 34 unidades fisiográficas, 23 eco-regiões, três regiões zoogeográficas e 18 bacias hidrográficas. A megadiversidade de alguns grupos zoológicos, associada à escassez de especialistas e/ou pesquisas concentradas em algumas regiões, faz com que o número de espécies seja subestimado e ocasiona lacunas de conhecimento para a Bacia Amazônica. O estudo da fauna realizado na Base Petrolífera de Urucu teve como grupos alvos invertebrados (como moscas varejeiras, moscas de frutas, percevejos e aranhas) e vertebrados (como peixes, répteis e aves). Os resultados dos inventários faunísticos contribuíram de forma significativa para o conhecimento da região oriental da Amazônia, ampliando o conhecimento biogeográfico; identificando o uso de recursos, tipos de ambiente, hábitos e composição de guildas de alguns grupos; registrando novas ocorrências e novas espécies para a ciência; estimando a riqueza local e abundância das espécies e ampliando os acervos científicos das instituições envolvidas. O nível de conhecimento dos grupos alvos estudados na Base de Urucu foi diferenciado, principalmente pelo status de conhecimento atual de cada grupo, que será apresentado a seguir. A fauna de moscas varejeiras está representada por 1.020 espécies em todas as regiões biogeográficas, sendo que apenas 100 delas estão presentes na região Neotropical. Na Amazônia, já foram registradas 23 espécies de moscas varejeiras, sendo 14 da família Calliphoridae e 9 da família Mesembrinellidae. O primeiro estudo sobre a fauna de moscas califorídeas na Base de Urucu foi efetuado em 1996, quando sete espécies foram listadas, incluindo duas espécies invasoras (Chrysomya putoria e C. albiceps). No presente estudo foram inventariadas 9 espécies de Calliphoridae, 5 de Mesembrinellidae e 14 de Sarcophagidae. Assim como ocorreu em 1996, as espécies exóticas foram raras na região, repetindo-se o registro de C. albiceps e o novo registro de C. megacephala. 102 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Mais de 2 mil espécies da família Sarcophagidade são conhecidas no mundo, mas as informações sobre as espécies que compõem a fauna de sarcofagídeos da Amazônia são escassas. A partir do estudo em Urucu, a espécie Peckia (Euboettcheria) subducta foi registrada pela primeira vez na Bacia Amazônica e a espécie Tricharaea (Sarcophagula) ramirezi teve seu primeiro registro para o Brasil. A família Drosophilidae, popularmente conhecida como mosca-de-fruta, é composta por aproximadamente 3.800 espécies presentes em praticamente todas as regiões do mundo, exceto os círculos polares. Na região Neotropical ocorrem cerca de 720 espécies e na Amazônia estima-se que o número de espécies esteja em torno de 170. Para a Base Petrolífera de Urucu foram registradas, até o momento, 22 espécies de drosofilídeos, sendo a maioria nativa da região e estreitamente associadas às áreas florestadas. Esta família diferencia-se das moscas-de-fruta da família Tephritidae por freqüentarem substratos em diferentes estados de decomposição. Os tefritídeos alimentam-se principalmente de frutos verdes, enquanto que os drosofilídeos têm preferência por frutos já maduros e em fase de decomposição no solo. Dentre as espécies da floresta foram registradas duas novas ocorrências para a Amazônia: Drosophila anulosa, do grupo canalinea, e D. neomorpha, do grupo cardini. Algumas espécies invasoras foram detectadas para as áreas de clareiras (D. malerkotliana, D. ananassae e Scaptodrosophila latifasciaeformis), entretanto, essas ocorrências não são consideradas preocupantes do ponto de vista ecológico, uma vez que o número de indivíduos foi baixo, significando que estas espécies estão mais associadas às áreas desmatadas e com interferência humana. Com base nos registros de drosofilídeos, pode-se perceber que a área de Urucu, apesar de apresentar certo impacto pela presença de clareiras de poços e jazidas, encontra-se ainda em bom estado de preservação. Tratando-se da fauna de percevejos, a família Pentatomidae é composta atualmente por mais de 4.100 espécies, sendo que destas, pouco mais de 600 são registradas para o Brasil. O número total de espécies na Amazônia é desconhecido, mas devem ocorrer aproximadamente 300 espécies conhecidas e centenas de espécies ainda não descritas. Pouco se sabe sobre a fauna de Pentatomidae que ocorre na bacia do Rio Urucu, sendo que o único material conhecido da região foi coletado no início dos anos 90 e está atualmente em estudo. Duas espécies novas foram descritas (Edessa amazonica e Antiteuchus exiguus), entretanto, pelo menos uma dezena de espécies aguarda descrição, incluindo uma pertencente a um gênero novo. Este material foi obtido com armadilha luminosa e apresenta uma pequena sobreposição com as espécies coletadas nas expedições de 2005 e 2006, que usaram técnicas de rede para coleta em áreas abertas. Assim, foram reconhecidas até o momento cerca de 70 espécies, sendo 28 identificadas em nível específico. Destas, várias são amplamente distribuídas na Amazônia e quatro delas são claramente indicadoras de áreas alteradas, ocorrendo em quase todo o Brasil. Não podemos dizer ao certo quantas espécies de aranhas existem na Amazônia, embora se estime que haja cerca de 1.000 na área da Amazônia legal. No maior estudo efetuado na Bacia Amazônica, em termos de esforço e variedades de técnicas de coleta, realizado na Reserva Adolfo Ducke, em Manaus (AM), foram listadas 506 morfoespécies de aranhas. Desta forma, as 393 morfoespécies de aranhas encontradas na base de Urucu constituem um número expressivo. Destas, apenas 47 espécies já foram identificadas até o nível específico, pois a atividade é dificultada pela falta de estudos sobre a taxonomia da maioria das famílias de aranhas, bem como pela carência de especialistas no Brasil. Duas espécies (Enna igarape e E. bonaldoi) da família Trechaleidae foram recentemente descritas com base em material coletado em 2003. Além disso, outras duas espécies novas de Corinnidae estão em processo de descrição. De acordo com uma análise de estimativa de riqueza de espécies feita a partir dos dados já coletados na base de Urucu, cerca de 250 espécies de aranhas ainda podem vir a ser registradas para a região, totalizando aproximadamente 640. 103 FAUNA Estudos do final da década de 80 indicam que o número estimado de espécies de peixes de água doce neotropicais estaria em torno de 5 mil espécies. Entretanto, estimativas mais recentes indicam um número impressionante de cerca de 8 mil espécies de peixes para o neotrópico, e a Bacia Amazônica detém uma parte expressiva deste total, contabilizando mais de 1.500 espécies. Esses números destacam a Bacia Amazônica como a maior em riqueza de espécies de peixes do mundo. No entanto, ainda é grande o desconhecimento taxonômico dessa fauna, sendo estimado que cerca de 40% das espécies ainda não estejam descritas. A ictiofauna da bacia do Rio Urucu, até o presente momento, é composta por 117 espécies/morfoespécies de peixes ósseos, estando 81 destas devidamente identificadas até o nível específico. A composição taxonômica segue o padrão amazônico com a dominância dos Characiformes (52% das espécies), que inclui as piabas, aracus, piranhas e traíras; seguido pelos Siluriformes (24% das espécies), que engloba os acaris e bagres. Dentre as espécies encontradas destacamos duas novas ocorrências para a Amazônia brasileira (Denticetopsis praecox e Gasteropelecus sternicla), o registro de uma espécie rara em acervos ictiológicos do mundo (Thalassophryne amazonica) e uma nova espécie de Corydoras. Em 1979, foram listadas 550 espécies de répteis para a Bacia Amazônica, sendo 62% destes endêmicos. Para a região de Manaus, foram registradas em 1998 cerca de 100 espécies de répteis Squamata (serpentes, lagartos e anfisbênias). Nos estudos realizados em Urucu foram registradas 53 espécies de répteis, sendo 11 de lagartos, uma de anfisbênia (cobrade-duas-cabeças), 39 de serpentes e duas de jacarés. Foram registradas seis famílias de lagartos: Polychrotidae, Tropiduridae, Gekkonidae, Gymnophthalmidae, Teiidae e Scincidae. Das nove famílias de serpentes que ocorrem na América do Sul, seis estão presentes em Urucu: Typhlopidae, Aniliidae, Boidae, Colubridae, Viperidae e Elapidae. Embora não tenham sido utilizados métodos adequados para coleta de jacarés, exemplares de jacaré-coroa (Paleosuchus trigonatus) e jacaréaçu (Melanosuchus niger) foram avistados em áreas alagadas da região. Na década de 80, as aves, juntamente com os primatas, foram os primeiros animais a serem estudados de forma sistemática na região da bacia do Rio Urucu. Após três anos de estudos, foram registradas 377 espécies de aves para a região, um número elevado quando se considera a relativa uniformidade da vegetação da área, caracterizada pelo predomínio de florestas de terra-firme e pela baixa representatividade de formações florestais sazonalmente alagadas. Os resultados desse projeto permitiram a identificação de duas espécies de aves consideradas novas para a ciência, cujas descrições estão sendo preparadas por pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Além da identificação de novas espécies, os estudos revelaram que a avifauna local ainda se encontra em excelente estado de conservação e que as intervenções humanas em curso até agora não prejudicaram esse grupo animal. 104 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU The seven million square kilometers of the Amazon Basin shelter one of the biggest biodiversities on the planet, and its fauna is considered one of the largest living biomass reserves in the world. The huge ecological diversity in the Amazon region is a factor one must consider in terms of the overall knowledge concerning local fauna. According to the “First Report for the Biological Diversity Convention”, in the Amazon biome alone, 34 physiographical units, 23 eco-regions, 3 zoogeographic regions and 18 hydrographic basins were classified. The megadiversity of some zoological groups, the shortage of research specialists and/or the concentration of research in only some areas lead to an underestimation of the number of species present and leave blanks in the scientific knowledge about the Amazon Basin. The fauna study carried out in the Urucu Petroleum Base concentrated on the following groups: invertebrates (such as blowflies, fruit flies, stink bugs and spiders) and vertebrates (such as fish, reptiles and birds). The results of the fauna inventories contributed significantly to knowledge of the eastern region of the Amazon, widening biographical knowledge; identifying the use of resources, types of environments, habits and guild composition of some animal groups; registering new occurrences and new species for science; estimating local richness and abundance of species and contributing to the scientific collections of those institutions that participated in the study. The level of the knowledge of the target-groups studied at Urucu Base varied, mainly due to the status of current knowledge of each group, which will be presented as follows. The blowflies are represented by 1,020 species in all the biogeographic regions, but only 100 are present in the Neotropical region. In the Amazon region, 23 species of blowflies have been recorded, 14 of which belong to the Calliphoridae family and 9 to the Mesembrinellidae family. The first study on the caliphorids at the Urucu Base was done in 1996, with 7 species recorded, including two invasive species (Chrysomya putoria and C. albiceps). In the present inventory, 9 species of Calliphoridae, 5 of Mesembinellidae and 14 of Sarcophagidae were recorded. The presence of exotic species was, once again, rare, in the region, as was the case in 1996. C. albiceps La Cuenca Amazónica con sus siete millones de km2 posee una de las mayores biodiversidades del planeta y su fauna es considerada una de las mayores reservas de biomasa viva del mundo. La gran diversidad biológica presente en la Amazonia es uno de los aspectos que interfieren en el grado de conocimiento de la fauna. Según el “Primer Informe para la Convención de la Diversidad Biológica” sólo en el Bioma Amazonia fueron clasificadas 34 unidades fisiográficas, 23 ecorregiones, tres regiones zoogeográficas y 18 cuencas hidrográficas. La megadiversidad de algunos grupos zoológicos asociada a la escasez de especialistas y/o investigaciones concentradas en algunas regiones, resulta en número subestimado de especies y ocasionan lagunas de conocimiento para la Cuenca Amazónica. El estudio de la fauna realizado en la Base Petrolera de Urucu tuvo como grupos objetivo, invertebrados (como moscas verdes, moscas de frutas, chinches y arañas) y vertebrados (como peces, reptiles y aves). Los resultados de los inventarios faunísticos contribuyeron en forma significativa para el conocimiento de la región Oriental de la Amazonia, ampliando el conocimiento biogeográfico; identificando el uso de recursos, tipos de ambiente, hábitos y composición de guildas de algunos grupos, registrando nuevas ocurrencias y nuevas especies para la ciencia; estimando la riqueza local y abundancia de las especies; y ampliando los acervos científicos de las instituciones involucradas. El nivel de conocimiento de los grupos objetivo estudiados en la Base de Urucu se diferenció, principalmente por el status de conocimiento actual de cada grupo, que se presentará a continuación La fauna de moscas verdes está representada por 1.020 especies en todas las regiones biogeográficas, siendo que sólo 100 de ellas están presentes en la región Neotropical en la Amazonia, ya fueron registradas 23 especies de moscas verdes, siendo 14 de la familia Calliphoridae y nueve de la familia Mesembrinellidae. El primer estudio sobre la fauna de moscas califóridas en la Base de Urucu fue realizado en 1996, cuando se listaron siete especies, incluyendo dos especies invasoras (Chrysomya putoria y C. albiceps). En el presente estudio se inventariaron nueve especies de Calliphoridae, cinco de Mesembrinellidae y 14 de Sarcophagidae. Al igual que en 1996, las especies exóticas fueron raras en la región, repitiéndose el registro de C. albiceps y el nuevo registro de C. megacephala. was registered again, and a new register for C. megacephala was made. Over 2,000 species of the Sarcophagidae family are known in the world, but information on the species within the Sarcophagidae family in the Amazon region is scarce. In the study at Urucu, the presence of Peckia (Euboettcheria) subducta was recorded for the first time in the Amazon Basin and Tricharaea (Sarcophagula) ramierzi for the first time in Brazil. The Drosophilidae family, commonly known as the fruit fly, is composed of approximately 3,800 species, present in practically all regions of the world, except on the polar circles. In the Neotropical region there are nearly 720 species and, in the Amazon region, there are an estimated 170 species. At the Urucu Petroleum Base, until now, 22 species of drosophilids have been recorded, the greater part native and strongly associated to forest areas. This family differs from the fruit flies of the Tephritidae family in that they can be found on substrates in different stages of decomposition. The Tephritidae feed mainly on immature fruits, while the drosophilids prefer ripe fruit beginning to decompose on the ground. Two new occurrences were recorded in the Amazon forest: Drosophila anulosa from the Canalinea group and D. neomorpha, from the cardini group. Some invasive species were detected in clearings (D. malerkotliana, D. ananassae and Scaptodrosophila latifasciaeformis). These occurrences are not considered alarming from the ecological point of view, since the number of individuals was low, indicating that these species were mainly associated with cleared land and human interference. Based on the reports of drosophilids, one may conclude that although there is certain impact in the Urucu area, due to clearings for wells and extraction, it is still well preserved. Regarding the stinkbug population, the Pentatomidae family is presently composed of over 4,100 species, of which a little over 600 have been recorded in Brazil. The total of species in the Amazon region is unknown, but one may assume there are approximately 300 known species and, probably, hundreds more not yet described. Little is known about the Pentatomidae fauna in the Urucu River basin, the only information collected so far dates back to the early 90s and is currently being studied. Two new species have been de- 105 FAUNA Más de 2.000 especies de la familia Sarcophagidae son conocidas en el mundo, pero las informaciones sobre las especies que componen la fauna de sarcofágidos de la Amazonia son raras. A partir del estudio en Urucu, la especie Peckia (Euboettcheria) subducta fue registrada por primera vez en la Cuenca Amazónica y la especie Tricharaea (Sarcophagula) ramirezi tuvo su primer registro para Brasil. La familia Drosophilidae, popularmente conocida como mosca de la fruta, está compuesta por aproximadamente 3.800 especies presentes en prácticamente todas las regiones del mundo, con excepción de los círculos polares. En la región Neotropical ocurren cerca de 720 especies y en la Amazonia se estima que el número de especies sea de alrededor de 170. En la Base Petrolera de Urucu se registraron, hasta el momento, 22 especies de drosofilidos, siendo la mayoría nativa de la región y estrechamente asociadas a las áreas de selva. Esta familia se diferencia de las moscas de la fruta de la familia Tephritidae por frecuentar substratos en diferentes estados de descomposición. Los tefrítidos se alimentan principalmente de frutos verdes, mientras que los drosofilidos tienen preferencia por frutos ya maduros y en fase de descomposición en el suelo. Entre las especies de selva se registraron dos nuevas ocurrencias para la Amazonia: Drosophila anulosa del grupo canalinea y D. neomorpha del grupo cardini. Se detectaron algunas especies invasoras para las áreas de claros (D. malerkotliana, D. ananassae y Scaptodrosophila latifasciaeformis), sin embargo, estas ocurrencias no son consideradas preocupantes desde el punto de vista ecológico, puesto que el número de individuos fue bajo, significando que estas especies están más asociadas a las áreas deforestadas y con interferencia humana. Con base en los registros de drosofilidos, se puede ver que el área de Urucu, a pesar de presentar cierto impacto por la presencia de claros de pozos y yacimientos, se encuentra aun en buen estado de preservación. Tratándose de la fauna de chinches, la familia Pentatomidae está compuesta actualmente por más de 4.100 especies, siendo que de éstas, poco más de 600 son registradas para Brasil. El número total de especies en la Amazonia es desconocido, pero deben ocurrir cerca de 300 especies conocidas y centenas de especies aun no descritas. Poco se sabe sobre la fauna de Pentatomidae que ocurre en la cuenca del Río Urucu, siendo que el único material conocido de la región fue recolectado en el inicio de los 106 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU scribed – Edessa amazonica and Antiteuchus exiguus –and at least 10 species await description, including one from a new genus. The samples were collected with light traps and there is a slight overlap with species collected in 2005 and 2006 using nets in open areas. Up to now around 70 species have been recognized, 28 of which were identified at the species level. Several of these species are widely distributed in the Amazon region and four of them clearly indicate altered areas, occurring all over Brazil. It is hard to precise the number of species of spiders in the Amazon region although an estimated 1,000 species exist within the legal Amazonian region. A total of 506 morphospecies of spiders were recorded in the largest study carried out in the Amazon basin, in terms of collecting effort and sampling technical variety, carried out the Adolfo Ducke Reserve in Manaus (AM). Thus, the 393 morphospecies of spiders found in Urucu Base constitutes an impressive number. Only 47 of these have been identified at the species level, because work advances slowly due to the lack of information on the taxonomy of most families of spiders, as well as the lack of specialists on the subject in Brazil. Two species (Enna igarape and E. bonaldoi), from the Trechaleidae family, were recently described using material collected in 2003. Besides these, two other new Corinnidae species are presently being described. According to an analysis of species richness estimative based on data collected in the Urucu Base, about 250 species of spiders may remain to be recorded in the region, bringing the total up to 640. Studies carried out in the late 80’s indicate that the estimated amount of fresh water Neotropical fish would be approximately 5,000 species. However, recent studies bring that estimate up to an impressive 8,000 species for the Neotropical region, and the Amazon Basin shelters an impressive 1,500 of these. These numbers place the Amazon Basin as the richest in the world in terms of variety of species. However there still exists a great lack of taxonomic knowledge of this fauna, and it is believed that 40% of those species have not yet been described. Up to now, the ichtyofauna in the Urucu River basin is composed of 117 species/morphospecies of bony fish, 81 of which are duly classified at the species level. The taxonomic composition follows the same pattern as the Amazon region’s pattern, with the Characiform species – including pia- años 90 y está actualmente en estudio donde dos especies nuevas fueron descritas (Edessa amazonica y Antiteuchus exiguus). Por otro lado, hay por lo menos una decena de especies que aguarda descripción, incluyendo una perteneciente a un género nuevo. Este material se obtuvo con trampa luminosa y presenta una pequeña sobreposición con las especies recolectadas en las expediciones de 2005 y 2006 que usaron técnicas de red para la recolección en áreas abiertas. De esta manera, fueron reconocidas hasta el momento cerca de 70 especies, con 28 identificadas en nivel específico. De ellas, varias especies son ampliamente distribuidas en la Amazonia y cuatro de ellas son claramente indicadoras de áreas alteradas, ocurriendo en casi todo Brasil. No podemos decir con exactitud cuántas especies de arañas existen en la Amazonia, aunque se estima que haya cerca de 1.000 especies en el área de la Amazonia legal. En el mayor estudio efectuado en la cuenca amazónica, en términos de esfuerzo y variedades de técnicas de recolección, realizada en la Reserva Adolfo Ducke, en Manaus (AM), fueron listadas 506 morfoespecies de arañas. De esta forma, las 393 morfoespecies de arañas encontradas en la base de Urucu constituyen un número expresivo. De ellas, sólo 47 ya fueron identificadas hasta el nivel específico, pues la actividad se ve dificultada por la falta de estudios taxonómicos de la mayoría de las familias de arañas, así como por la carencia de especialistas en Brasil. Dos especies (Enna igarape y E. bonaldoi) de la familia Trechaleidae fueron recientemente descritas con base en material recolectado en 2003. Además de ello, otras dos especies nuevas de Corinnidae están en proceso de descripción. De acuerdo con un análisis de estimativa de riqueza de especies de los datos ya recolectados en la base de Urucu, cerca de 250 especies de arañas aun pueden ser registradas para la región, totalizando aproximadamente 640. Estudios del final de la década de 80 indican que el número estimado de especies de peces de agua dulce neotropicales estaría en torno de las 5.000 especies. Aunque, estimativas más recientes indican un número impresionante de cerca de 8.000 especies de peces para el Neotrópico, y que la Cuenca Amazónica poseería una parte expresiva de ese total. Contabilizando más de 1.500 especies. Estas cifras destacan la Cuenta Amazónica como la mayor en riqueza de especies de peces del mundo. Sin embargo, aun es grande el desconocimiento taxonómico de esta fauna, estimándose que cerca de 40% de las especies aun no estén descritas. La ictiofauna de la cuenca del Río Urucu, hasta el presente bas, aracus, piranhas and trairas – predominating, with 52% of the species, followed by the Siluforms – including catfish and acaris – with 24 % of the total. Among the species that were identified, two new occurrences for the Brazilian Amazon were detected (Denticetopsis praecox and Gasteropelecus sternicla), and the report of a rare species in ichthyological collections of the world (Thalassophryme amazonica), as well as a new species of Corydoras. In 1979, 550 species of reptiles were listed in the Amazon basin, 62% of which are endemic. In 1998, nearly 100 species of Squamata reptiles were identified in the Manaus area (snakes, lizards and amphisbaenians). In studies carried out in Urucu, 53 species of reptiles were recorded, 11 of which were lizards, one amphisbaena (worm lizard), 39 snake species and 2 caiman. Six lizard families were recorded: Polychrotidae, Tropiduridae, Gekkonidae, Gymnophthalmidae, Teiidae and Scincidae. Of the nine snake families found in South America, six exist in Urucu: Typhlopidae, Aniliidae, Boidae, Colubridae, Viperidae, and Elapidae. Although adequate methods for caiman sampling were not employed, specimens of Paleosuchus trigonatus (jacaré-coroa) and Melanosuchus niger (jacaré-açu) were sighted in wetlands in the area. In the 80s, birds and primates were the first animals studied in a systematic way in the Urucu River basin. After 3 years of studies, 377 species of birds were recorded in the area, a high number if one considers the relative uniformity of the vegetation in the region, predominantly with terra firme forests, with few seasonally flooded forest formations. The results of this study allowed for the identification of two new species of birds, which descriptions are being prepared by researchers from the Emilio Goeldi Paraense Museum and the Amazon National Research Institute. Besides identifying new species, studies revealed that the local bird fauna is still in an excellent state of preservation and that human intervention, currently underway, has not yet harmed this animal group. 107 FAUNA momento, está compuesta por 117 especies/morfoespecies de peces óseos, estando 81 de éstas debidamente identificadas hasta el nivel específico. La composición taxonómica sigue el patrón amazónico con predominancia de los Characiformes (52% de las especies), que incluye las camiguanas, “bogas”, “pirañas” y “tarariras”; seguidos por los Siluriformes (24% de las especies), que engloba las “carachamas” y los “bagres”. Entre las especies encontradas destacamos dos nuevas ocurrencias para la Amazonia brasileña (Denticetopsis praecox y Gasteropelecus sternicla), el registro de una especie rara en acervos ictiológicos del mundo (Thalassophryne amazonica) y una nueva especie de Corydoras. En 1979, fueron listadas 550 especies de reptiles para la Cuenca Amazónica, siendo 62% de éstos endémicos. Para la región de Manaus, se registraron en 1998 cerca de 100 especies de reptiles Squamata (serpientes, lagartos y anfisbénidos). En los estudios realizados en Urucu se registraron 53 especies de reptiles, siendo 11 de lagartos, una de anfisbénidos (culebra ciega). 39 de serpientes y dos de caimanes. Se registraron seis familias de lagartos, Polychrotidae, Tropiduridae, Gekkonidae, Gymnophthalmidae, Teiidae y Scincidae. De las nueve familias de serpientes que ocurren en Sudamérica, seis están presentes en Urucu: Typhlopidae, Aniliidae, Boidae, Colubridae, Viperidae y Elapidae. Aunque no hayan sido utilizados métodos adecuados para recolección de caimanes, ejemplares de yacaré coroa (Paleosuchus trigonatus) y caimán negro (Melanosuchus niger) fueron avistados en áreas inundadas de la región. En la década de 80, las aves, conjuntamente con los primates, fueron los primeros animales a ser estudiados de forma sistemática en la región de la cuenca del Río Urucu. Después de tres años de estudios, fueron registradas 377 especies de aves para la región, un número elevado cuando se considera la relativa uniformidad de vegetación del área, caracterizada por el predominio de selvas de tierra firme y por la baja representatividad de formaciones selváticas inundadas estacionalmente. Los resultados de este proyecto permitieron la identificación de dos especies de aves consideradas nuevas para la ciencia, cuyas descripciones están siendo preparadas por investigadores del Museo Paraense Emílio Goeldi y el Instituto Nacional de Investigaciones Amazónicas. Además de la identificación de nuevas especies, los estudios sobre las aves revelaron que la avifauna local todavía se encuentra en excelente estado de conservación y que las intervenciones humanas en curso, hasta ahora no perjudicaron este grupo animal. 108 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Anfisbênias Amphisbaenians Anfisbénido Família Amphisbaenidae Family Amphisbaenidae Familia Amphisbaenidae Nome da espécie Amphisbaena fuliginosa Species Amphisbaena fuliginosa Nombre de la especie Amphisbaena fuliginosa Nome popular Cobra-de-duas-cabeças Common name Worm Lizard Nombre popular Culebra ciega Apresenta corpo cilíndrico, preto com manchas brancas. Não possui patas, característica que as leva a ser confundidas com serpentes. Por isso, é popularmente conhecida como cobra-de-duas-cabeças. Por ter hábito subterrâneo, apresenta olhos pequenos e alimenta-se de pequenos invertebrados. Black cylindrical body with white patches. Do not have legs, which often leads them to be mistaken for snakes, hence their common name in Portuguese, which means two-headedsnake. Due to its underground living habit, it has small eyes and feeds on small invertebrates. Presenta cuerpo cilíndrico, negro con manchas blancas. No tiene patas, característica que las lleva a ser confundidas con serpientes. Por eso, es conocida popularmente como culebra ciega. Por tener hábito subterráneo, presenta ojos pequeños y se alimenta de pequeños invertebrados. 109 FAUNA Aranhas Spiders Arañas Família Araneidae Family Araneidae Familia Araneidae Nome da espécie Micrathena schreibersi Species Micrathena schreibersi Nombre de la especie Micrathena schreibersi Nome popular Aranha-espinhosa Common name Thorny spider Nombre popular Araña espinosa Aranha com projeções abdominais muito fortes, que são confundidas com espinhos ou chifres. Essas projeções servem para que a aranha não seja predada por vespas solitárias. Constroem teias e se alimentam de insetos alados. Apresentam coloração chamativa e as fêmeas são bem maiores que os machos. Very strong abdominal projections are often mistaken for thorns or horns and serve to prevent the spiders from predated by solitary wasps. Weave webs and feed mainly on winged insects. Showy colors; females are larger than males. Araña con proyecciones abdominales muy fuertes, que son confundidas con espinas o cuernos. Estas proyecciones sirven para que la araña no sea depredada por avispas solitarias. Construyen telas y se alimentan de insectos alados. Presntan coloración llamativa y las hembras son bastante mayores que los machos. 110 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Ctenidae Family Ctenidae Familia Ctenidae Nome da espécie Ancylometes rufus Species Ancylometes rufus Nombre de la especie Ancylometes rufus Nome popular Aranha-de-solo Common name Aranha-de-solo Nombre popular Aranha-de-solo Aranha de grande porte com oito olhos e carapaça de cerca de 5cm de comprimento. Dentro dos artrópodes é considerada uma predadora de topo, podendo predar pequenos vertebrados Large spider with eight eyes and 5cm long carapace. Among arthropods it is considered a appex predator and is able to feed even on small vertebrates. Araña de gran porte con ocho ojos y coraza de cerca de 5 cm de largo. Dentro de los artrópodos es considerada una depredadora de cima de cadena alimentaria, pudiendo depredar pequeños vertebrados. 111 FAUNA Família Zodariidae Family Zodariidae Familia Zodariidae Nome da espécie Tenedos hoeferi Species Tenedos hoeferi Nombre de la especie Tenedos hoeferi Espécie típica de serapilheira. Não fazem teias, utilizando estratégias de busca ativa para capturar suas presas. Pode ser reconhecida pelo característico padrão de manchas brancas no abdômen e por detalhes da morfologia da genitália. Dentro do gênero, é espécie mais comum na Amazônia Brasileira, tendo sido registrada em diversas localidades nos estados do Pará, Amapá, Amazonas e Acre. Typical ground spider; does not weave webs, uses active hunting strategies to capture their prey. Can be recognized by its characteristic pattern of white spots on its abdomen and certain morphological details on its genitals. It is the most common spider of the genus in the Brazilian Amazon and has been spotted in different parts of the states of Para, Amapa, Amazonas and Acre. Especie típica de hojarasca. No hacen telas, utilizan estrategias de búsqueda activa para la captura de sus presas. Pueden reconocerse por el patrón característico de manchas blancas en el abdomen y por detalles de la morfologia de los genitales. Dentro del género, es la especie más común en la Amazonia Brasileña, siendo registrada en diversas localidades en los estados de Pará, Amapá, Amazonas y Acre. 112 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Aves Birds Aves Família Pipridae Family Pipridae Familia Pipridae Nome da espécie Pipra rubrocapilla Species Pipra rubrocapilla Nombre de la especie Pipra rubrocapilla Nome popular Cabeça-encarnada Common name Red-headed manakin Nombre popular Saltarín de cabeza roja Mede cerca de 10cm de comprimento e pesa aproximadamente 12g. Utiliza-se de pequenos vôos para alcançar frutos de que se alimenta. Essa espécie realiza uma elaborada corte com exibições das partes coloridas para atrair as fêmeas. Ocorre em quase toda a Amazônia ao sul do Rio Amazonas e com uma população disjunta na Mata Atlântica. Approximately 10cm long and weighing approximately 12g. Feeds on small fruit, which it picks during short flights. Elaborate exhibition of colorful feathers to attract females during courtship. Found throughout most of Amazon south to the Amazon River, with a disjunct population in the Atlantic Forest. Mide cerca de 10cm de longitud y pesa aproximadamente 12g. Se vale de pequeños vuelos para alcanzar los frutos de los que se alimenta. Esta especie realiza un cortejo elaborado con exhibiciones de las partes coloreadas para atraer a las hembras. Ocurre en casi toda la Amazonia al sur del Río Amazonas y con una población separada en la Mata Atlántica. 113 FAUNA 114 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Thraupidae Family Thraupidae Familia Thraupidae Nome da espécie Dacnis cayana Species Dacnis cayana Nombre de la especie Dacnis cayana Nome popular Saí-azul Common name Blue Dacnis Nombre popular Mielerito azul Mede aproximadamente 15cm de comprimento. Espécie de hábito gregário vivendo em pequenos bandos de 2 a 4 indivíduos. Frequentemente associados a bandos mistos nas copas de árvores. Alimenta-se de frutas, insetos e néctar. Ocorre desde o norte da Colômbia até o Uruguai, e em todo o Brasil. Approximately 15cm long. Gregarian habits, lives in groups of 2 to 4 individuals. Frequently associated with mixed bands living in treetops. Feeds on fruit, insects and nectar. Found from the north of Colombia to Uruguay and all over Brazil. Mide aproximadamente 15 cm de longitud. Especie de hábitos gregarios, vive en pequeños grupos de 2 a 4 individuos. Frecuentemente asociado a grupos mixtos en las copas de los árboles. Se alimenta de frutas, insectos y néctar. Ocurre desde el norte de Colombia hasta Uruguay, y en todo Brasil. 115 FAUNA Família Trochilidae Family Trochilidae Familia Trochilidae Nome da espécie Thalurania furcata Species Thalurania furcata Nombre de la especie Thalurania furcata Nome popular Beija-flor-tesoura-verde Common name Fork-tailed Woodninph Nombre popular Picaflor zafiro Esse beija-flor mede 10cm de comprimento aproximadamente e pesa cerca de 6g. Alimenta-se de pequenos insetos e néctar. Tem ampla distribuição no Brasil habitando matas úmidas, várzeas e capoeiras antigas. Approximately 10cm long and 6g in weight. Feeds on small insects and nectar. Spread all over Brazil, living in humid forests, lowland seasonal flooded areas and old brush. Este colibrí tiene aproximadamente 10 cm de longitud y pesa cerca de 6 g. Se alimenta de pequeños insectos y néctar. Tiene amplia distribución en Brasil habitando bosques húmedos, bosques inundados y antiguos matorrales. 116 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Troglodytidae Family Troglodytidae Familia Troglodytidae Nome da espécie Cyphorhinus arada Species Cyphorhinus arada Nombre de la especie Cyphorhinus arada Nome popular Uirapuru-verdadeiro Common name Musician Wren Nombre popular Cucarachero musical Mede em torno de 15 centímetros de comprimento e pesa aproximadamente 20g. Espécie insetívora que normalmente acompanha as formigas-correição no interior de florestas de terra firme e várzeas. Possui um canto melódico o que fez desse pássaro um dos mais famosos e místicos do país. Ocorre em quase toda a Amazônia. Approximately 15cm long and 20g in weight. Insect eating species, usually follows army ants in upland terra firme forests and lowlands. Melodic chant made this bird famous and mystical. Found practically all over the Amazon region. Mide cerca de 15 cm de longitud y pesa aproximadamente 20g. Especie insectívora que normalmente acompaña las hormigas guerreras en el interior de selvas de tierra firme y bosques inundados. Posee un canto melódico que hace de este pájaro uno de los más famosos y místicos del país. Ocurre en casi toda la Amazonia. 117 FAUNA Família Tyrannidae Family Tyrannidae Familia Tyrannidae Nome da espécie Corythopis torquatus Species Corythopis torquatus Nombre de la especie Corythopis torquatus Nome popular Estalador-do-norte Common name Ringed Antpipit Nombre popular Mosquero terrestre norteño Mede aproximadamente 10cm de comprimento e pesa cerca de 15g. Tem o hábito de bater o bico provocando um estalo, daí a origem de seu nome popular. Habita o chão das matas de terra firme em busca de artrópodes, sempre solitário ou aos pares. Ocorre em quase toda a Amazônia até o norte do Mato Grosso e o oeste do Maranhão. Approximately 10cm long and 15g in weight. Has the habit of snapping its beak, making a peculiar sound which gives it its name. Lives on the ground in upland terra firme forests searching for arthropods. Found alone or in pairs. Found all over the Amazon region, to the north of Mato Grosso and the west of Maranhao. Mide cerca de 10 cm de longitud y pesa aproximadamente 15 g. Tiene el hábito de golpear con el pico provocando una crepitación característica. Habita el suelo de bosques de tierra firme en busca artrópodos, siempre solitario o de a pares. Ocurre en casi toda la Amazonia hasta el norte de Mato Grosso y el oeste de Maranhão. 118 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Insetos Insects Insectos Família Calliphoridae Family Calliphoridae Familia Calliphoridae Nome popular Mosca varejeira Common name Blowfly Nombre popular Mosca verde As moscas da família Calliphoridae são vulgarmente conhecidas como moscas varejeiras e apresentam cor verde ou azul metálico brilhante. Alimentam-se de restos animais e vegetais em decomposição, mas as larvas de algumas espécies podem se instalar na pele e feridas de homens e animais, causando as miíases, vulgarmente conhecidas como bicheiras. As moscas adultas podem também transportar microorganismos que causam doenças como diarréias, febre tifóide e outras. Por isso são importantes sob o ponto de vista médico-sanitário e veterinário. Estão quase sempre associadas a ambientes antropizados, sendo um indicador da interferência humana sobre os ambientes naturais. The flies from the Calliphoridae family, known as blowflies, are a flashy metallic green or blue. They feed on decomposing animal and plant remains but the larvae of some species may breed in the skin or wounds of men and animals, causing maggot-infested wounds. Adult flies may transmit diseases such as diarrhea, typhoid fever and others, giving them medical and veterinary importance. Usually found in human altered environments, serving as an indicator of human interference in natural environments. Las moscas de la familia Calliphoridae son vulgarmente conocidas como moscas verdes y presentan color verde o azul metálico brillante. Se alimentan de restos de animales y vegetales en descomposición, pero las larvas de algunas especies pueden instalarse en la piel y en las heridas de hombres y animales, causando myasis, vulgarmente conocidas como bicheras. Las moscas adultas pueden también transportar microorganismos que causan enfermedades como diarrea, tifus y otras. Por eso son importantes desde el punto de vista médico sanitario y veterinario. Casi siempre están asociadas a ambientes antropizados, siendo un indicador de la interferencia humana sobre los ambientes naturales. Lucilia eximia Paralucilia adespota Cochliomyia macellaria Chloroprocta idioidea Hemilucilia semidiaphana 119 FAUNA 120 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Drosophilidae Family Drosophilidae Nome do gênero Drosophila Genus Drosophila Nome popular Mosca da fruta Common name Fruit-fly Os drosofilídeos são moscas pequenas, amarelas, marrons ou pretas e com olhos vermelhos brilhantes. O corpo e asas podem ter manchas formando desenhos, que às vezes diferenciam machos e fêmeas. A diferenciação entre espécies é usualmente feita pelo aparelho genital masculino. As fêmeas de diferentes espécies podem apresentar variações em seu ovipositor. Alguns são transparentes e imperceptíveis, outros podem ser longos e serreados. Geralmente, as variações no ovipositor estão ligadas ao tipo de local onde as fêmeas põem seus ovos, pois as serrinhas servem para escavar o fruto antes de introduzir os ovos. Apesar de serem chamadas de moscas de fruta, essas não têm só os frutos como fonte de alimento e local de criação. Algumas espécies podem usar flores, enquanto outras põem seus ovos em cogumelos. Como estas espécies têm nos materiais vegetais em decomposição sua principal fonte de alimento, elas são classificadas como saprófitas. Os insetos saprófitos auxiliam na decomposição da matéria orgânica no solo e por isso são de grande importância para o funcionamento dos ecossistemas. Além disso, são muito sensíveis às condições específicas do ambiente onde vivem e por isso podem ser utilizados como indicadores do estado de preservação de uma área. Na pesquisa realizada em Urucu, foram identificadas 26 espécies típicas da floresta intacta, que serviram para comprovar o grau de preservação e a alta biodiversidade da região. The drosophilids are small, yellow, brown or black flies with bright red eyes. The body may have different colored patches forming patterns which may distinguish male and female. The differences in species are usually detected in the male genital organs. Females from different species may present differences in their ovipositor – some are transparent and hard to be seen, others may be long and serrate. The differences in the ovipositor are usually linked to where the females lay their eggs, the saw-like teeth aiding to escavate the fruit before introducing the eggs. Although they are called fruitflies, they do not feed or reproduce exclusively on fruit. Some species may use flowers, while others deposit their eggs on mushrooms. Also classified as saprophytes when they feed on decomposing organic matter, they are very important for the ecosystem. Very sensitive to specific environmental conditions; can be used as indicators of the state of preservation of an environment. In the Urucu study 26 species living in untouched forest habitat served to indicate preservation and high regional biodiversity. Familia Drosophilidae Nombre del género Drosophila Nombre popular Mosca de la fruta Los drosofilidos son moscas pequeñas, amarillas, marrones o negras y con ojos rojos brillantes. El cuerpo y las alas también pueden tener manchas formando diseños, que a veces diferencian los machos de las hembras. La diferenciación entre especies se suele hacer por el aparato genital masculino. Las hembras de diferentes especies pueden presentar variaciones en su ovipositor. Algunos son transparentes e imperceptibles, otros pueden ser largos y en forma de sierra. Generalmente, las variaciones en el ovipositor están vinculadas al tipo de local donde las hembras ponen sus huevos, pues las sierras sirven para excavar el fruto antes de introducir los huevos. A pesar de ser llamadas moscas de la fruta, éstas no tienen sólo los frutos como fuente de alimentos y local de cría. Algunas especies pueden usar flores, mientras que otras ponen sus huevos en hongos. Como la principal fuente de alimento de estas especies son materiales vegetales en descomposición, éstas son clasificadas como saprófitas. Los insectos saprófitos auxilian en la descomposición de la materia orgánica en el suelo y por ello son de gran importancia para el funcionamiento del ecosistema. Además de ello, son muy sensibles a las condiciones específicas del ambiente donde viven y por eso pueden utilizarse como indicadores del estado de preservación de un área. En al investigación realizada en Urucu, se identificaron 26 especies típicas de la selva intacta, que sirvieron para comprobar el grado de preservación y la alta biodiversidad de la región. Drosophila neomorpha Drosophila sturtevanti Drosophila willistoni Neotanygastella sp 121 FAUNA 122 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Mesembrinella bicolor Eumesembrinella quadrilineata Eumesembrinella randa Família Mesembrinellidae Family Mesembrinellidae Familia: Mesembrinellidae Nome popular Mosca varejeira de mata Common name Blow-fly Nombre popular Mosca verde As espécies da família Mesembrinellidae podem ser consideradas como as moscas varejeiras de floresta. São atraídas tanto por frutos em decomposição como por restos animais. São moscas grandes, com cerca de 2 a 3cm e geralmente possuem o abdômen azul ou verde metálico. O tórax marrom brilhante pode ser liso ou com listras claras bem evidentes. A família possui cerca de 15 espécies registradas para a Amazônia. Todas as espécies são restritas ao ambiente de mata e sua presença é um bom indicador da integridade do ecossistema. The species belonging to the Mesembrinellidae family may be considered as the forest blow-fly. They are attracted to decomposing fruits and animals. They are large flies, 2 to 3cm long, usually with metallic blue or green abdomen. The bright brown thorax may be plain or with light stripes. There are 15 species registered in the Amazon region. All species are exclusive to the forest environment and serve as good indicators of the ecosystem’s integrity. Las especies de la familia Mesembrinellidae pueden ser consideradas como moscas verdes de selva. Son atraídas por frutos en descomposición así como por restos de animales. Son moscas grandes, con cerca de 2 a 3 cm y generalmente poseen el abdomen azul o verde metálico. El tórax marrón brillante puede ser liso o con rayas claras bien evidentes. La familia posee cerca de 15 especies registradas para la Amazonia. Todas las especies están restrictas al ambiente de bosque y su presencia es un buen indicador de la integridad del ecosistema. 123 FAUNA Família Pentatomidae Family Pentatomidae Familia Pentatomidae Nome da espécie Antiteuchus pallescens Species Antiteuchus pallescens Nombre de la especie Antiteuchus pallescens Nome popular Percevejo-do-mato Common name Stink bug Nombre popular Chinche hediondo Apresentam o corpo arredondado e achatado dorso-ventralmente, de 12 a 15mm de comprimento. Possuem coloração marrom, com nítida pontuação escura. Cabeça grande, com aparelho bucal inserido atrás da linha dos olhos. Várias espécies deste gênero vivem em grupos na base dos frutos jovens de cacaueiros. Round body, 12 to 15mm long, flattened dorso-ventrally. Brown, clear dark spots. Large head, mouth inserted behind the line of the eyes. Various species belonging to this genus live in groups at the base of young cocoa fruit. Presentan el cuerpo redondeado y achatado dorsoventralmente, de 12 a 15 mm de longitud. Posee coloración marrón, con nítidos puntos oscuros. Cabeza grande, con aparato bucal insertado detrás de la línea de los ojos. Varias especies de este género viven en grupos en la base de los frutos jóvenes de cacaoteros. 124 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Pentatomidae Family Pentatomidae Familia Pentatomidae Nome da espécie Chinavia ubica Species Chinavia ubica Nombre de la especie Chinavia ubica Nome popular Percevejo-verde Common name Stink Bug Nombre popular Chinche verde Corpo ovalado de 15 a 20mm de comprimento e coloração geral verde clara. Vivem em plantas de baixo e médio porte que crescem na área de transição entre o campo e a mata. Estão fortemente associadas a espécies das famílias Passifloraceae e Leguminosae. Ocorre em grande parte do Brasil e algumas espécies são consideradas pragas da cultura de soja no país. Oval shaped, 15 to 20mm long, light green color. Dwell in small to medium-sized plants growing in the transition area between field and brush , strongly associated to species belonging to Passifloraceae and Leguminosae families. Found in most parts of Brazil, some species are considered plagues in the cultivation of soybeans in the country. Cuerpo ovalado de 15 a 20mm de longitud y coloración general verde clara. Vive en plantas de bajo y medio porte que crecen en el área de transición entre el campo y el bosque. Están fuertemente asociadas a especies de las familias Passifloraceae y Leguminosae. Ocurre en gran parte de Brasil y algunas especies son consideradas plagas del cultivo de soja en el país. 125 FAUNA Família Pentatomidae Family Pentatomidae Familia Pentatomidae Nome da espécie Mormidea collaris Species Mormidea collaris Nombre de la especie Mormidea collaris Nome popular Percevejo-do-campo Common name Stink bug Nombre popular Chinche del prado Corpo ovalado de 6 a 9mm de comprimento. Possuem coloração dorsal negra com uma área amarelada na parte anterior e algumas manchas brancas esparsas e coloração ventral verde clara. Vivem em áreas abertas onde se alimentam de sementes de espécies de capins e podem ser encontradas em plantações de arroz. Ocorrem por todo o Brasil e são bons indicadores de áreas antropizadas. Oval shape, 6 to 9mm long. Black back with yellow on top and a few white spots, light green ventral color. Live in open spaces and feed on grass seeds; can be found in rice plantations. Found all over Brazil and indicate human altered areas. Cuerpo ovalado de 6 a 9mm de longitud. Posee coloración dorsal negra con un área amarilla en la parte anterior y algunas manchas blancas repartidas y coloración ventral verde clara. Viven en áreas abiertas donde se alimentan de semillas de especies de pasto y pueden ser encontradas en plantaciones de arroz. Ocurren en todo Brasil y son buenos indicadores de áreas antropizadas. 126 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Pentatomidae Family Pentatomidae Familia Pentatomidae Nome da espécie Oebalus ypsilongriseus Species Oebalus ypsilongriseus Nombre de la especie Oebalus ypsilongriseus Nome popular Percevejo-do-campo Common name Stink bug Nombre popular Chinche vaneador Corpo alongado e estreito de 8 a 12mm de comprimento. Possui coloração marrom clara, com uma área amarelada na parte dorsal que lembra um “Y”, característica que dá nome à espécie. Apresenta dimorfismo sazonal de cor: indivíduos que nascem no final do verão são mais pálidos e não apresentam o “Y” muito visível, já os indivíduos que nascem na primavera apresentam coloração marcante e um “Y” amarelo. Vive em áreas de campo e se alimenta de sementes de capim. Devido a esta característica, se tornou uma importante praga de arroz no Brasil, principalmente na região Sul. Long, thin body, 8 to 12mm long. Light brown, “Y”-shaped yellow form on back gives it its name. Seasonal color dimorphism: individuals born late in summer, are paler and do not present a clear “Y”, individuals born in spring have a clear yellow “Y”. Live in fields and feed on grass seeds. This habit makes it one of the most significant rice plagues in Brazil, mainly in the south. Cuerpo alargado y estrecho de 8 a 12 mm de longitud. Posee coloración marrón clara, con un área amarillenta en la parte dorsal que recuerda una “Y”, característica que da nombre a la especie. Presenta dimorfismo estacional de color: individuos que nacen al final del verano son más pálidos y no presentan la “Y” muy visible, ya los individuos que nacen en primavera presentan coloración marcante con una “Y” amarilla. Vive en áreas de campo y se alimenta de semillas de pasto. Debido a esta característica, se volvió una importante plaga de arroz en Brasil, principalmente en la región Sur. 127 FAUNA 128 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Lagartos Lizards Lagartos Família Scincidae Family Scincidae Familia Scincidae Nome da espécie Mabuya nigropunctata Species Mabuya nigropunctata Nombre de la especie Mabuya nigropunctata Corpo cilíndrico e alongado, com membros bem desenvolvidos e cauda longa. Apresenta dorso marrom com faixa lateral escura de cada lado do corpo. Prefere os locais moderadamente ensolarados e utiliza como abrigo e lugar de reprodução espaços sob casca de árvores, buracos sob rochas, troncos caídos e cupinzeiros. Sua dieta é composta por pequenos invertebrados. Cylindrical, long body, well-developed limbs and long tail. Brown back with dark lateral stripe on each side of the body. Prefers moderately sunny habitats and finds shelter and reproduction area under tree bark, holes under rocks, fallen trunks and termite nests. Feeds on small invertebrates. Cuerpo cilíndrico y alargado, con miembros bien desarrollados y cola larga. Presenta dorso marrón con franja lateral oscura de cada lado del cuerpo. Prefiere locales moderadamente soleados. Utiliza como abrigo y locales de reproducción, espacios bajo la corteza de árboles, agujeros bajo rocas, troncos caídos y termiteros. Su dieta está compuesta por pequeños invertebrados. Família Teiidae Family Teiidae Familia Teiidae Nome da espécie Ameiva ameiva Species Ameiva ameiva Nombre de la especie Ameiva ameiva Nome popular Calango Common name Amazon race runner Nombre popular Jausi Apresenta coloração esverdeada no dorso e cabeça e ombros marrons, com pequenos pontos negros. A parte dorsal e lateral das patas posteriores, assim como a parte posterior da cauda, tem coloração azulada. Possui cauda longa, corpo e membros robustos. O item mais importante de sua dieta são os invertebrados. Green back and head, brown shoulders with small black spots. Blue back, sides of hindquarters and end of tail. Long tail, strong body and limbs. Feeds mainly on invertebrates. Presenta coloración verdosa en dorso y cabeza, y hombros marrones, con pequeños puntos negros. La parte dorsal y lateral de las patas posteriores, así como la parte posterior de la cola, presenta coloración azulada. Posee cola larga, cuerpo y miembros robustos. El ítem más importante de su dieta son los invertebrados. 129 FAUNA 130 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Tropiduridae Family Tropiduridae Familia Tropiduridae Nome da espécie Uranoscodon superciliosus Species Uranoscodon superciliosus Nombre de la especie Uranoscodon superciliosus Nome popular Tamaquaré Common name Tamaquaré Nombre popular Tamaquaré Lagarto de pequeno porte com coloração marrom ou cinza escuro que favorece sua camuflagem. Apresenta a cabeça bem destacada do corpo, membros posteriores bem delgados e alongados com cauda longa e afilada. Encontrado em florestas primárias e secundárias próximo a cursos d’água e florestas de igapó. Escapa de predadores saltando na água e por isso desenvolveu uma boa habilidade natatória. Small, brown or grey lizard, easily camouflaged. Head is easily differentiated from body, long, thin back, limbs and tail. Found in primary and secondary forests near water and in Amazonian flood land. Escapes from predators jumping into the water; has good swimming skills. Lagarto de pequeño porte, con coloración marrón o gris oscuro que favorece su camuflaje. Presenta la cabeza bien destacada del cuerpo, miembros posteriores bien delgados y alargados con cola larga y afilada. Encontrados en selvas primarias y secundarias próximas a cursos de agua y bosques inundados. Escapan de depredadores saltando en el agua y por eso desarrollaron una gran habilidad natatoria. 131 FAUNA 132 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Tropiduridae Family Tropiduridae Familia Tropiduridae Nome da espécie Plica plica Species Plica plica Nombre de la especie Plica plica Nome popular Tamaquaré Common name Tamaquaré Nombre popular Tamaquaré Apresentam coloração dorsal verde com manchas escuras de tamanhos variados. A cauda apresenta uma coloração cinza com manchas transversais claras. Possui membros desenvolvidos, o que facilita sua locomoção em árvores. Green back with dark patches of different sizes. Gray tail with light transversal stripes. Strong limbs make movement on trees easier. Presenta coloración dorsal verde con manchas oscuras de tamaños variados. La cola presenta una coloración gris con manchas transversales claras. Posee miembros desarrollados lo que facilita su locomoción en árboles. 133 FAUNA Família Polychrotidae Family Polychrotidae Familia Polychrotidae Nome da espécie Anolis punctatus Species Anolis punctatus Nombre de la especie Anolis punctatus Lagarto de pequeno porte com dorso esverdeado e pequenos pontos brancos formando listras transversais, nem sempre visíveis. Uma característica marcante desses lagartos é apresentar uma prega alaranjada na região da garganta. O principal item de sua dieta são os invertebrados. Small-sized green-backed lizard with white spots forming transversal stripes (not always visible). An orange fold on the throat is their distinctive characteristic. Feed mainly on invertebrates. Lagarto de pequeño porte, con dorso verdoso y pequeños puntos blancos formando rayas transversales, no siempre visibles. Una característica marcante de estos lagartos es presentar un pliegue anaranjado en la región de la garganta. El principal ítem de su dieta son los invertebrados. 134 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Peixes Fish Peces Família Crenuchidae Family Crenuchidae Familia Crenuchidae Nome da espécie Ammocryptocharax elegans Species Ammocryptocharax elegans Nombre de la especie Ammocryptocharax elegans Nome popular Piaba Common name Piaba Nombre popular Voladorita Espécie de pequeno porte com menos de 10cm de comprimento padrão (ponta do focinho ao inicio da nadadeira caudal). Segundo trabalhos de pesquisadores do INPA, a espécie costuma ficar parada em meio às plantas submersas. Possui a capacidade de mudar de cor conforme o tipo de ambiente e variações de luz no igarapé, como tática de defesa e, principalmente, de caça. Small fish, less than 10cm long (tip of the nose to beginning of caudal fin). According to INPA researches, they tend to stand still amid submerged plants. Change color according to the environment and light variation, mainly for self-defense and hunting purposes. Especie de pequeño porte, con menos de 10 cm de longitud estándar (punta de la nariz hasta el inicio de la aleta caudal). Según trabajos de investigadores del INPA, la especie suele quedarse parada en medio de las plantas sumergidas. Tiene capacidad para cambiar de color de acuerdo con el tipo de ambiente y las variaciones de luz en el arroyo, como táctica de defensa y, principalmente, de caza. 135 FAUNA Família Lebiasinidae Family Lebiasinidae Familia Lebiasinidae Nome da espécie Copella nigrofasciata Species Copella nigrofasciata Nombre de la especie Copella nigrofasciata Nome popular Piaba Common name Piaba Nombre popular Urquisho Apresenta faixa horizontal escura sobre o corpo e uma mancha vermelha logo acima desta faixa. É passível de ser explorada legalmente como espécie ornamental ou de aquariofilia. Algumas espécies do gênero apresentam um complexo sistema de acasalamento onde macho e fêmea saltam fora da água até as folhas próximas da superfície, onde depositam e fecundam seus ovos. Dark horizontal stripe along body with a red spot above it. Can be legally sold as ornamental species for aquariums. Some species present a complex courtship system where the male and female jump onto leaves near water surface to deposit and fertilize the eggs. Presenta franja horizontal oscura sobre el cuerpo y una mancha roja encima de esta franja. Esta especie es pasible de ser explotada legalmente como especie ornamental o de acuariofilia. Algunas especies del género presentan un complejo sistema de apareamiento en el cual el macho y la hembra saltan fuera del agua hasta las hojas próximas de la superficie, donde depositan y fecundan sus huevos. 136 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Lebiasinidae Family Lebiasinidae Familia Lebiasinidae Nome da espécie Nannostomus marginatus Species Nannostomus marginatus Nombre de la especie Nannostomus marginatus Nome popular Peixe-lápis Common name Peixe-lápis Nombre popular Pez lápiz Apresentam três faixas longitudinais escuras, conferindo grande beleza e por conseqüência adquirindo grande importância na aquariofilia. Three longitudinal dark stripes decorate this species which is much appreciated by aquarium lovers. Presenta tres franjas longitudinales oscuras que le otorgan gran belleza, y en consecuencia, mucha importancia en acuariofilia. 137 FAUNA Família Curimatidae Family Curimatidae Familia Curimatidae Nome da espécie Cyphocharax helleri Species Cyphocharax helleri Nombre de la especie Cyphocharax helleri Nome popular Branquinha Common name Branquinha Nombre popular Branquinha Não possuem dentes, assim como as outras espécies da família. É uma espécie detritívora, habitante dos fundos dos rios com pouca correnteza. Toothless family, feeds on detritus on the bottom of rivers with little current. No tiene dientes, así como las otras especies de la familia. Es una especie detritívora, habitante de los fondos de los ríos con poca corriente. 138 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Cetopsidae Family Cetopsidae Familia Cetopsidae Nome da espécie Denticetopsis praecox Species Denticetopsis praecox Nombre de la especie Denticetopsis praecox Nome popular Candiru-açu Common name Candiru-açu Nombre popular Candiru-açu Pode ser distinguido de outros membros do gênero pelo padrão da coloração, composição dos dentes e a presença de linha lateral completa. A ocorrência na bacia do Rio Urucu amplia a distribuição dessa espécie para o Brasil, sendo os registros anteriores somente para o Alto Rio Negro na Venezuela. Can be distinguished from other members of the genus by the color pattern, teeth and presence of a complete lateral stripe. Its occurrence in the Urucu River expands its distribution area, previously recorded only in the Alto Rio Negro in Venezuela. Puede distinguirse de otros miembros del género por el patrón de la coloración, composición de los dientes y la presencia de línea lateral completa. La ocurrencia en la cuenca del Río Urucu amplía la distribución de esta especie en Brasil, siendo los registros anteriores solamente para el Alto Río Negro y en Venezuela. 139 FAUNA Família Gasteropelecidae Family Gasteropelecidae Familia Gasteropelecidae Nome da espécie Gasteropelecus sternicla Species Gasteropelecus sternicla Nombre de la especie: Gasteropelecus sternicla Nome popular Peixe-borboleta Common name Peixe-borboleta (Hatchetfish) Nombre popular Pechito Os membros dessa família possuem um corpo comprimido com regiões peitoral e abdominal circulares. Esta área de seu corpo contém um grupo de músculos peitorais bem desenvolvidos que podem compor 25% de seu peso. Esses músculos são importantes na fuga contra os predadores, permitindo que a espécie salte pequenas distâncias fora da água. Espécie muito popular no aquarismo. Alimenta-se somente perto da superfície, principalmente de insetos terrestres alados. Their bodies are compressed with round pectoral and abdominal regions. They have well-developed pectoral muscles, responsible for 25% of their weight. These muscles serve to escape from predators by allowing them to jump out of the water for short distances. This species is very popular with aquarium lovers. Feed only near the surface, mainly on small, winged terrestrial insects. Los miembros de esta familia poseen un cuerpo comprimido con regiones pectoral y abdominal circulares. Esta área de su cuerpo contiene un grupo de músculos pectorales bastante desarrollados que pueden componer 25% de su peso. Estos músculos son importantes en la fuga de otros depredadores, permitiendo que la especie salte pequeñas distancias fuera del agua. Especie muy popular en acuarismo. Se alimenta solamente cerca de la superficie del agua, principalmente de insectos terrestres alados. 140 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Erythrinidae Family Erythrinidae Familia Erythrinidae Nome da espécie Hoplias malabaricus Species Hoplias malabaricus Nombre de la especie Hoplias malabaricus Nome popular Traíra ou sulamba Common name Traíra or sulamba Nombre popular Tararira Essa família tem como característica marcante a presença de dentes caniniformes, a ausência de nadadeira adiposa e uma nadadeira caudal arredondada. As traíras são carnívoras, com comportamento sedentário e ampla distribuição na América do Sul e Central. Entre os especialistas não há consenso quanto à taxonomia dentro do gênero Hoplias, com divergências sobre o número de espécies. Main characteristics of this family are the presence of canine-type teeth, lack of adipose fin and round caudal fin. Carnivorous, sedentary behavior. Ample distribution in South and Central America. Specialists do not agree as to their taxonomy within the Hoplias genus and number of species. Esta familia tiene como características marcantes la presencia de dientes caninos, la ausencia de aleta adiposa y de una aleta redondeada. Las tarariras son carnívoras, con comportamiento sedentario y amplia distribución en Sudamérica y Centroamérica. Entre los especialistas no hay consenso en cuanto a la taxonomía dentro del género Hoplias, con divergencias sobre al número de especies. 141 FAUNA Família Anostomidae Family Anostomidae Familia Anostomidae Nome da espécie Leporinus affinis Species Leporinus affinis Nombre de la especie Leporinus affinis Nome popular Aracu ou amani Common name Aracu or amani Nombre popular Boga Apresenta coloração amarelada, com 8 ou 9 faixas escuras transversais sobre o corpo e três faixas na cabeça. A região inferior da cabeça é geralmente avermelhada e as nadadeiras são amareladas. Em geral as espécies da família são onívoras, com tendência à carnivoria, consumindo principalmente insetos. São encontradas nas margens de rios, em locais com fundo arenoso e com pedras. São importantes para a pesca de subsistência local. Yellow-colored with 8 or 9 transversal stripes along the body and 3 stripes on the head. The inferior part of the head is usually red and the fins are yellow. The species in this family are usually omnivorous, with carnivorous tendency, feeding mainly on insects. Found near river banks where the bottom is sandy and rocky. Important for local subsistence fishing. Presenta coloración amarillenta, con 8 o 9 franjas oscuras transversales sobre el cuerpo y tres franjas en la cabeza. La región inferior de la cabeza es generalmente rojiza y las aletas son amarillentas. En general las especies de la familia son omnívoras, con tendencia a carnívoras, consumiendo principalmente insectos. Se encuentran a las márgenes de los ríos, en locales con fondo arenoso y con piedras. Son importantes para la pesca de subsistencia local. 142 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Characidae Family Characidae Familia Characidae Nome da espécie Moenkhausia latissima Species Moenkhausia latissima Nombre de la especie Moenkhausia latissima Nome popular Piaba Common name Piaba Nombre popular Sardina Esta espécie tem como característica marcante a presença de uma mancha escura alongada horizontalmente. Poucos dados ecológicos estão disponíveis, sabendo-se somente que se alimentam de insetos e pequenos peixes. Dark long horizontal stain is its main characteristic. Little ecological information. Known to feed on insects and small fish. Esta especie tiene como característica marcante la presencia de una mancha oscura alargada horizontalmente. Hay pocos datos ecológicos disponibles, sabiéndose solamente que se alimentan de insectos y pequeños peces. 143 FAUNA Família Auchenipteridae Family Aucheniptreridae Familia Auchenipteridae Nome da espécie Tatia creutzbergi Species Tatia creutzbergi Nombre de la especie Tatia creutzbergi Nome popular Cachorrinho-de-padre Common name Cachorrinho-de-padre Nombre popular Novia Esta espécie apresenta manchas arredondadas sobre o corpo. Membros do gênero estão presentes em rios de médio porte (5m de largura), de águas claras ou levemente turvas e de corredeira moderada. Round stains cover the body. Members of the genus can be found in mediumsized, clear or slightly muddy-watered rivers (5m wide) with slow current. Esta especie presenta manchas redondeadas sobre el cuerpo. Miembros del género están presentes en ríos de medio porte (5 m de ancho), de aguas claras o levemente turbias o de corriente moderada. 144 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Batrachoididae Family Batrachoididae Familia Batrachoididae Nome da espécie Thalassophryne amazonica Species Thalassophryne amazonica Nombre de la especie Thalassophryne amazonica Os peixes do gênero possuem um dos mais perfeitos aparatos de veneno, permitindo que seja injetado sob pressão. Possuem as nadadeiras dorsal, caudal e anal contínuas, como se fossem uma. Vivem no fundo areno-lodoso, em águas lentas de até 1m de profundidade. The fishes in this genus have one of the most perfect poison apparatus to inject poison under pressure. Continuous dorsal, caudal and anal fins, as if they were just one fin. Bide in 1m deep muddy-sand, slow-flowing water. Los peces del género poseen uno de los más perfectos dispositivos de veneno, permitiendo que sea inyectado a presión. Posee las aletas dorsal, caudal y anal continuas como si fueran una sola. Viven en el fondo arenoso lodoso, en aguas lentas de hasta 1m de profundidad. 145 FAUNA Serpentes Snakes Serpientes Família Aniliidae Family Aniliidae Familia Aniliidae Nome da espécie Anilius scytale Species Anilius scytale Nombre de la especie Anilius scytale Nome popular Cobra coral falsa, cobra-de-duas-cabeças Common name Red Pipesnake Nombre popular Falsa coral Present alternating black and red rings, which may lead to confusion with the coral snake. Land snake with fossorial habits, sometimes found in water. Feed mainly on fossorial vertebrates such as amphisbaenians or aquatic, such as fishes. Presenta alternancia de anillos negros y rojos, característica que la confunde con una serpiente coral. Ocupa principalmente ambiente terrestre, con hábito fosorial y, eventualmente, ambiente acuático. Los principales ítems de su dieta son vertebrados fosoriales, como anfisbénidos, y acuáticos, como peces. Apresentam alternância de anéis pretos e vermelhos, característica que faz ser confundida com uma cobra coral. Ocupa principalmente ambiente terrestre, com hábito fossorial e, eventualmente, o ambiente aquático. Os principais itens de sua dieta são vertebrados fossoriais, como anfisbênias, e aquáticos, como peixes. 146 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Boidae Family Boidae Familia Boidae Nome da espécie Epicrates cenchria Species Epicrates cenchria Nombre de la especie Epicrates cenchria Nome popular Jibóia-vermelha, surucucu-de-fogo, salamanta, suaçu Common name Rainbow Boa Nombre popular Boa arco iris Triangular head. Red-brown with black circles and patches on its body. Land snake, camouflaging itself in leaves, sometimes in trees. Nocturnal or diurnal habits; feeds on small vertebrates. Presenta cabeza triangular. Posee coloración marrón rojiza con círculos y manchas negras por el cuerpo. Posee hábito terrestre donde se camufla entre el follaje, y eventualmente arborícola, de hábitos diurnos o nocturnos. Se alimenta de pequeños vertebrados. Apresenta cabeça triangular. Tem coloração marrom-avermelhada com círculos e manchas negras pelo corpo. Possui hábito terrestre onde se camufla entre o folhiço e, eventualmente, arborícola, de hábitos diurnos ou noturnos. Alimenta-se de pequenos vertebrados. 147 FAUNA Família Boidae Family: Boideae Familia Boidae Nome da espécie Corallus hortulanus Species Corallus hortulanus Nombre de la especie Corallus hortulanus Nome popular Suaçuboia, cobra-de-veado Common name Amazon Tree Boa Nombre popular Boa arborícola Serpente de médio porte que apresenta variação da coloração de acordo com a idade, variando do amarelo ao alaranjado. Apresenta fossetas labiais bem evidentes. Habita florestas e pode ser encontrada durante o dia dormindo enrolada em galhos e bainha de folhas de palmeiras. Muito comum ao longo de cursos d’água e tem como principais itens de sua dieta pequenos vertebrados. Medium-sized snake, color changes with age from yellow to orange. Evident labial fossae. Live in forests and can be found sleeping during the day, coiled on branches or palm leaves. Very common along waterways, feeds mainly on small vertebrates. Serpiente de porte medio que presenta variación de coloración de acuerdo con la edad, variando del amarillo al anaranjado. Presenta fosetas labiales bien evidentes. Habita selvas y puede ser encontrada durante el día durmiendo enroscada en ramas y hojas de palmeras. Muy común a lo largo de cursos de agua y tiene como principales ítems de su dieta pequeños vertebrados. 148 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Colubridae Family Colubridae Familia Colubridae Nome da espécie Chironius fuscus Species Chironius fuscus Nombre de la especie Chironius fuscus Nome popular Sacaibóia, cobra-cipó Common name Olive Whipsnake Nombre popular Afaninga Apresenta coloração cinza na região dorsal e amarela na ventral e olhos bem desenvolvidos. Possui hábito semi-arborícola e terrestre sendo exclusivamente diurna. Alimentase de pequenos vertebrados. Em situações de perigo, retorce o corpo e vibra a cauda. Gray dorsal and yellow ventral regions, well-developed eyes. Exclusively diurnal, with terrestrial and semi-arboreal habits. Feeds on small vertebrates. When in danger will coil its body and rattle its tail. Presenta coloración gris en la región dorsal y amarilla en la ventral, y con ojos bien desarrollados. Tiene hábito semi-arborícola y terrestre siendo exclusivamente diurna. Se alimenta de pequeños vertebrados. En situaciones de peligro retuerce el cuerpo y hace vibrar la cola. 149 FAUNA Família Colubridae Family Colubridae Familia Colubridae Nome da espécie Leptodeira annulata Species Leptodeira annulata Nombre de la especie Leptodeira annulata Nome popular Cobra dormideira, surucucu-facão Common name Common Cat-Eyed Snake Nombre popular Culebra ojo de gato Coloração amarelada com manchas negras no dorso, o que leva em algumas regiões a ser chamada de surucucu-facão. Apresenta o corpo delgado e cauda longa. A cabeça e os olhos são bem destacados do corpo. Indivíduos jovens diferenciam-se dos adultos pela coloração branca na região posterior da cabeça. Possuem hábitos noturnos ou crepusculares. Durante o dia são comumente encontradas dormindo em galhos ou bainhas de folhas de palmeiras, em matas primárias e secundárias (capoeira). Em caso de se sentir em perigo, é comum esta espécie realizar descarga cloacal (defecar). Alimentase de pequenos lagartos e anfíbios. Yellow with black dorsal spots. Long body, thin tail. Head and eyes distinct from body. Young individuals differ in color from adults, with white region on back of head. Crepuscular and nocturnal habits. Often found sleeping on branches and sheathes of palm leaves during the day, in primary or secondary forests (underbrush). When in danger, will give a cloacal discharge (defecate). Feed on small lizards and amphibians. Coloración amarillenta con manchas negras en el dorso, lo que lleva en algunas regiones a ser llamada “surucucu-facão”. Presenta cuerpo delgado y cola larga. La cabeza y los ojos están bien destacados del cuerpo. Los individuos jóvenes se diferencian de los adultos por la coloración blanca en la región posterior de la cabeza. Poseen hábitos nocturnos o crepusculares. Durante el día son comúnmente encontradas durmiendo en ramas y hojas de palmeras, en bosques primarios y secundarios (matorral). Cuando se siente en peligro, es común que esta especie realice descarga cloacal (defecar). Se alimenta de pequeños lagartos y anfibios. 150 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Colubridae Family Colubridae Familia Colubridae Nome da espécie Leptophis ahaetulla Species Leptophis ahaetulla Nombre de la especie Leptophis ahaetulla Nome popular Cobra-cipó, cobra-verde Common name Green tree snake Nombre popular Culebra verde Serpente diurna, arborícola, com corpo delgado e cauda longa. Ocorre tanto em vegetação primária quanto em áreas alteradas, utilizando a vegetação para forragear e dormir. Alimentase principalmente de anfíbios e pequenos lagartos. Quando ameaçada, ergue-se e abre a boca para intimidar o predador. Arboreal and diurnal snake, thin body and long tail. Found in primary vegetation as well as in altered areas, using the vegetation as forage and to sleep. Feeds on small amphibians and lizards. When in danger, rises and opens its mouth to intimidate predators. Serpiente diurna, arborícola, con cuerpo delgado y cola larga. Ocurre tanto en vegetación primaria como en áreas alteradas, utilizando la vegetación para alimentarse y dormir. Se alimenta principalmente de anfibios y pequeños lagartos. Cuando es amenazada, se levanta y abre la boca para intimidar al depredador. 151 FAUNA 152 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Colubridae Family Colubridae Familia Colubridae Nome da espécie Liophis typhlus Species Liophis typhlus Nombre de la especie Liophis typhlus Nome popular Cobra-verde, cobra-de-capim Common name Velvety Swampsnake Nombre popular Culebra olivácea Serpente de pequeno porte. Apresenta coloração dorsal com gradientes do verde claro ao marrom, com manchas negras em forma de “V”. Possui escamas supralabiais e ventre claro. Small snake, dorsal colors going from green to brown with dark ”V”-shaped spots. Supra-labial scales and light abdomen. Serpiente de pequeño porte. Presenta coloración dorsal con gradientes del verde claro al marrón, con manchas negras en forma de “V”. Posee escamas supralabiales y vientre claro. 153 FAUNA Família Elapidae Family Elapidae Familia Elapidae Nome da espécie Micrurus spixii Species Micrurus spixii Nombre de la especie Micrurus spixii Nome popular Cobra-coral verdadeira Common name Coral snake Nombre popular Serpiente coral Serpente peçonhenta de médio porte com dentição proteróglifa. Apresenta três anéis pretos alternadas por anéis vermelhos e brancos. Quando ameaçadas, achatam o corpo, enrolam a cauda, escondem a cabeça e realizam movimentos bruscos. Possui importância médica, pois acidentes com corais verdadeiras são muito perigosos e podem deixar seqüelas graves. Poisonous medium-sized proteroglyphous snake. Present 3 black rings alternating with red and white rings. When in danger, flatten their body, curl their tail, hide their head and execute sudden movements. Medical importance – coral snake bites are very dangerous and may leave serious sequels. Serpiente venenosa de medio porte con dentición proteroglifa. Presenta tres anillos negros alternados por anillos rojos y blancos. Cuando se sienten amenazadas achatan el cuerpo, enroscan la cola, esconden la cabeza y realizan movimientos bruscos. Tienen importancia médica pues accidentes con serpientes coral son muy peligrosos y pueden dejar secuelas graves. 154 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Família Viperidae Family Viperidae Familia Viperidae Espécie Lachesis muta Species Lachesis muta Especie Lachesis muta Nome popular Surucucu verdadeira, surucucu-pico-de-jaca Common name Amazon Bushmaster Nombre popular Cuaima Large-sized poisonous snake, the largest in the Neotropical region. Yellow with irregular black diamondshaped spots on dorsal and lateral parts of body. Fosseta loreal and bristled caudal scales. Crepuscular and nocturnal habits. Feeds preferably on mammals. Serpiente venenosa de gran porte, considerada la mayor serpiente venenosa de la región Neotropical. Presenta coloración amarillenta con manchas negras en forma de rombos irregulares en la región dorsal, que se extienden hasta la región lateral del cuerpo. Posee foseta loreal y porción terminal de la cola con escamas erizadas tiene hábito crepuscular y nocturno. Se alimenta preferentemente de mamíferos. Serpente peçonhenta de grande porte, considerada a maior serpente peçonhenta da região neotropical. Apresenta coloração amarelada com manchas negras em forma de losangos irregulares na região dorsal, que se estendem até a parte lateral do corpo. Possui fosseta loreal e porção terminal da cauda com escamas eriçadas. Tem hábito crepuscular e noturno. Alimenta-se preferencialmente de mamíferos. 155 FAUNA Família Viperidae Family Viperidae Familia Viperidae Espécie Bothrops atrox Species Bothrops atrox Especie Bothrops atrox Nome popular Jararaca, jararaca-do-rabo-branco, combóia Common name Common Lancehead Nombre popular Cuatronarices Poisonous solenoglyphous snake. Color gradient going from dark gray to brown, for easy camouflage in forest ground. Dorsal diamond-shaped and rectangular patterns, reaching the ventral region. Light gray abdomen with black spots. Presents Fosseta loreal. When in danger vibrates its tail as a warning signal. Very common in the Amazon region and adapts easily to different environments. Diet includes invertebrates and vertebrates. Serpiente venenosa de medio porte dentición solenoglifa. Presenta coloración con gradiente del gris oscuro al marrón, propiciando su camuflaje en el suelo de la selva. Región dorsal con diseños trapezoidales y rectangulares que se extienden hasta la región ventral. Vientre gris claro con puntos negros. Foseta loreal presente. Cuando es amenazada suele hacer vibrar la cola en señal de alerta. Muy común en la Amazonia, por su gran facilidad de adaptación a diversos ambientes. Dieta variada incluyendo invertebrados y vertebrados. Serpente peçonhenta de porte médio com dentição solenóglifa. Apresenta coloração com gradiente do cinza escuro ao marrom, propiciando sua camuflagem no chão da floresta. Região dorsal com desenhos trapezoidais e retangulares que se estendem até a região ventral. Ventre cinza claro com pontos negros. Fosseta loreal presente. Quando ameaçada, costuma vibrar a cauda em sinal de alerta. Muito comum na Amazônia, pela sua grande facilidade de adaptação a diversos ambientes. Dieta variada incluindo invertebrados e vertebrados. 156 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU 157 LISTAGEM DE ESPÉCIES LISTAGEM DE ESPÉCIES LIST OF SPECIES LISTA DE ESPECIES A lista de espécies da flora e fauna da bacia do Rio Urucu, apresentada a seguir, é composta de 1.551 espécies, sendo 913 espécies da flora (807 dicotiledôneas e 106 monocotiledôneas) e 638 espécies da fauna (aves, aranhas, insetos, peixes e répteis). Os grandes grupos de flora e fauna, com suas respectivas famílias e espécies, estão organizados em ordem alfabética. As espécies que apresentam fotos nos capítulos Flora e Fauna estão destacadas em vermelho. The following list presents 1551 species of flora and fauna recorded in the Urucu River basin: 913 species of flora (807 dicotyledons and 106 monocotyledons) and 638 species of fauna (birds, spiders, insects, fish and reptiles). The large flora and fauna groups, along with their families and species, are organized in alphabetical order. The species accompanied by photos in the chapters on Flora and Fauna are printed in red. La lista de especies de la flora y fauna de la cuenca del Río Urucu presentada a continuación está compuesta de 1551 especies, siendo 913 especies de flora (807 dicotiledóneas y 106 monocotiledóneas) y 638 especies de fauna (aves, arañas, insectos, peces y reptiles). Los grandes grupos de flora y fauna, con sus respectivas familias y especies están organizados en orden alfabético. Las especies que presentan fotos en los capítulos de flora y fauna están destacadas en rojo. 158 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Flora Dicotiledôneas Acanthaceae Mendoncia hoffmannseggiana Nees Anacardiaceae Anacardium giganteum W. Hancock ex Engl. Tapirira guianensis Aubl. Anacardium tenuifolium Ducke Thyrsodium paraense Huber Thyrsodium spruceanum Benth. Annonacaeae Ana xagorea acuminata (Dun.) A. DC. Duguetia marcgraviana Mart. Guatteria schomburgkiana Mart. Anaxagorea phaeocarpa Mart. Duguetia stelechantha (Diels) R.E. Fr. Guatteria scytophylla Diels Annona ambotay Aubl. Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. Guatteriopsis blepharophylla (Mart.) R.E. Fr. Annona coriacea Mart. Guatteria cf. recurvisepala R.E. Fr. Onychopetalum amazonicum R.E. Fr. Annona guaricensis Pittier Guatteria chrysopetala (Steudel) Miq. Oxandra euneura Diels Annona tenuipe R. E. Fr. Guatteria discolor R.E. Fr. Oxandra xylopioides Diels Bocageopsis multiflora (Mart.) R.E. Fr. Guatteria guianensis (Aubl.) R.E. Fr. Pseudoxandra polyphleba (Diels) R.E. Fr. Duguetia calycina Benoist Guatteria insculpta R.E. Fr. Unonopsis guatterioides (A. DC.) R.E. Fr. Duguetia cauliflora R.E. Fr. Guatteria megalophylla Diels Unonopsis rufescens (Baill.) R.E. Fr. Duguetia echinophora R.E. Fr. Guatteria olivacea R.E. Fr. Unonopsis stipitata Diels Duguetia flagellaris Huber Guatteria poeppigiana Mart. Xylopia amazonica R.E. Fr. Duguetia macrophylla R.E. Fr. Guatteria procera R.E. Fr. Xylopia benthamii R.E. Fr. Anysophylleaceae Anisophyllea manausensis Pires & W.A.Rodrigues Apocynaceae Aspidosperma spruceanum Benth.ex Müll. Arg. Odontadenia puncticulosa (Rich.) Pulle Couma macrocarpa Barb. Rodr. Odontadenia cognata Woodson Himatanthus attenuatus (Benth.) Woodson Parahancornia cf. peruviana Monach. Aspidosperma excelsum Benth. Himatanthus sucuuba (Spruce & Müll. Arg.) Woodson Rhigospira quadrangularis (Müll. Arg.) Miers Aspidosperma oblongum A. DC. Lacmellea aculeata (Ducke) Monach. Tabernaemontana angulata Mart. ex Müll. Arg. Aspidosperma obscurinervium Azambuja Lacmellea arborescens (Müll. Arg.) Markgr. Aspidosperma schultesii Woodson Lacmellea floribunda (Poepp.) Benth. Ambelania acida Aubl. Aspidosperma araracanga MarcondesFerreira Aspidosperma desmanthum Benth. ex Müll. Arg. Araliaceae Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire, Steyerm. & Frodin Bignoniaceae Anemopaegma floridum Mart. ex DC. Arrabidaea triplinervia (Mart. ex DC.) Baill. ex Bureau Pleonotoma jasminifolia (Kunth) Miers Arrabidaea cinnamomea (A. DC.) Sandwith Callichlamys latifolia (Rich.) K. Schum. Paragonia pyramidata (L. Rich.) Bur. Arrabidaea florida A.D.C. Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don subsp. spectabilis (Mart. ex A. DC.) A.H. Gentry Tabebuia barbata (E. Mey.) Sandwith Arrabidaea nigrescens Sandwith Jacaranda obtusifolia Bonpl. Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson Arrabidaea trailii Sprague Memora allamandiflora Bureau ex K. Schum. Bixaceae Bixa arborea Huber Bombacaceae Scleronema micranthum (Ducke) Ducke Bombacopsis macrocalyx (Ducke) A. Robyns Catostemma sclerophyllum Ducke Bombacopsis nervosa (Uittien) A. Robyns Matisia ochrocalyx K. Schum. Bombax longipedicellatum Ducke Quararibea guianensis Aubl. Cordia exaltata Lam. Cordia goeldiana Huber Cordia scabrifolia A. DC. Cordia fulvescens I.M. Johnst. Cordia nodosa Lam. Cordia sellowiana Cham. Boraginaceae Burseraceae Crepidospermum goudotianum (Tul.) Triana & Planch. Crepidospermum rhoifolium (Benth.) Triana & Planch. Protium decandrum (Aubl.) Marchand Protium robustum (Swart.) D.M.Porter Protium divaricatum subsp. divaricatum Engl. Protium sagotianum Marchand Dacryodes cuspidata (Cuatrec.) D.C. Daly Protium giganteum var. giganteum Engl. Protium spruceanum (Benth.) Engl. Dacryodes microcarpa Cuatrec. Protium hebetatum D.C.Daly Protium tenuifolium (Engl.) Engl. Dacryodes nitens Cuatrec. Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand Tetragastris altissima (Aubl.) Swart Dacryodes peruviana (Loes.) H.J. Lam Protium opacum Swart Tetragastris panamensis (Engl.) Kuntze Dacryodes roraimensis Steyerm. & Maguire Protium paniculatum Engl. Trattinnickia burserifolia Mart. Protium altsonii Sandwith Protium pilosissimum Engl. Trattinnickia rhoifolia Willd. Protium apiculatum Swart Protium pilosum (Cuatrec.) D.C. Daly Caryocaraceae Anthodiscus amazonicus Gleason & A.C. Sm. Caryocar glabrum (Aubl.) Pers. Caryocar villosum (Aubl.) Pers. Cecropiaceae Cecropia distanchya Huber Coussapoa orthoneura Standl. Pourouma melinonii Benoist Cecropia ficifolia Warb. ex Snethl. Pourouma bicolor Mart. Pourouma minor Benoist Cecropia leucocoma Miq. Pourouma cucura Standl. & Cuatrec. Pourouma ovata Trécul Cecropia palmata Willd. Pourouma ferruginea Standl. Pourouma tomentosa Mart. Ex Miq. Cecropia purpurascens C. C. Berg Pourouma formicarum Ducke Pourouma villosa Trécul Cecropia sciadophylla Mart. Pourouma guianensis Aubl. 159 LISTAGEM DE ESPÉCIES 160 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Celastraceae Goupia glabra Aubl. Maytenus myrsinoides Reissek Chrysobalanaceae Couepia bracteosa Benth. Licania apetala (E.Mey.) Fritsch Licania licaniiflora (Sagott) S.F.Blake Couepia canomensis (Mart.) Benth.ex Hook. f. Licania blackii Prance Licania longistyla (Hook. F.) Fritsch Couepia elata Ducke Licania bracteata Prance Licania macrophylla Benth. Couepia excelsa Ducke Licania canescens Benoist Licania marleneae Prance Couepia glabra Prance Licania caudata Prance Licania membranacea Sagot ex Laness. Couepia guianensis Aubl. Licania densiflora Kleinhoonte Licania micrantha Miq. Couepia obovata Ducke Licania discolor Pilg. Licania oblongifolia Standl. Couepia robusta Huber Licania egleri Prance Licania octandra (Hoffmanns ex Roem. & schult.) Kuntze Couepia spicata Ducke Licania elata (Pilg.) Pilg. ex L. Williams Licania pallida Spruce ex Sagot Hirtella bicornis Mart. & Zucc. Licania emarginata Spruce ex Hook. f. Licania parviflora Benth. Hirtella duckei Huber Licania floribunda Benth. Licania reticulata Prance Hirtella elongata Mart. & Zucc. Licania heteromorpha Benth. Licania rodriguesii Prance Hirtella eriandra Benth. Licania hirsuta Prance Licania silvae Prance Hirtella excelsa Standl.ex Prance Licania hypoleuca Benth. Licania sothersiae Prance Hirtella latifolia Prance Licania klugii Prance Licania sprucei (Hook. F.) Fritsch. Hirtella racemosa Lam. Licania kunthiana Hook. f. Licania urceolaris Hook. f. Hirtella rodriguesii Prance Licania laevigata Prance Parinari excelsa Sabine Hirtella schultesii Prance Licania latifolia Benth. ex Hook. f. Parinari montana Aubl. Clusiaceae Calophyllum brasiliense Cambess. Rheedia gardneriana Planch. & Triana Vismia cauliflora A.C. Sm. Caraipa punctulata Ducke Rheedia macrophylla (Mart.) Planch. & Triana Vismia glaziovii Ruhland Clusia columnaris Engl. Symphonia globulifera L. f. Vismia Japurensis Reichardt Clusia insignis Mart. Tovomita cephalostigma Vesque Vismia macrophylla Kunth Moronobea coccinea Aubl. Tovomita weddelliana Planch. & Triana Cochlospermaceae Cochlospermum orinocense (Kunth) Steud. Combretaceae Combretum laurifolium Mart. Buchenavia ochroprumna Eichler Terminalia amazonia (J.F. Gmel.) Exell Buchenavia congesta Ducke Buchenavia parvifolia Ducke Terminalia pauciflora Tul. Buchenavia grandis Ducke Buchenavia viridiflora Ducke Connaraceae Connarus fasciculatus (DC.) Planch. Rourea cuspidata Benth. ex Baker Convolvulaceae Maripa reticulata Ducke Cucurbitaceae Gurania acuminata Cogn. Dichapetalaceae Tapura amazonica Poepp. Tapura singularis Ducke Dilleniaceae Davilla latifolia Casar. Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl. Davilla nitida (Vahl.) Kubitzkii Doliocarpus magnificus Sleumer Doliocarpus amazonicus Sleumer Pinzona coriacea Mart. & Zucc. Tetracera willdenowiana Steud Elaeocarpaceae Sloanea cf. brevipe Benth. Sloanea floribunda Spruce ex Benth Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. Sloanea eichleri K. Sckum Sloanea grandiflora Sm. Sloanea inermis Ducke Erythroxylaceae Erythroxylum micranthum Bong. ex Peyr. Euphorbiaceae Alchornea discolor Poepp. Gavarretia terminalis Baill. Mabea piriri Aubl. Alchornea glandulosa subsp. Glandulosa Poepp. Glycydendron amazonicum Ducke Mabea speciosa Müll. Arg. Carpotroche crispidentata Ducke Hevea brasiliensis (Willd. Ex A. Juss.) Müll. Arg. Maprounea guianensis Aubl. Casearia decandra Jacq. Hevea guianensis Aubl. Micrandra rossiana R.E. Schult. Codonanthe calcarata (Miq.) Hanst. Hieronyma laxiflora (Tul.) Müll. Arg. Neoptychocarpus apodanthus (Kuhlm.) Buchheim Codonautopsis agreggata (Mart.) Hoehne Jatropha gossypiifolia L. Pausandra macropetala Ducke Conceveiba guianensis Aubl. Mabea angustifolia Spruce ex Benth. Phyllanthus niruri L. Conceveiba martiana Baill. Mabea caudata Pax & K. Hoffm. Pogonophora schomburgkiana Miers ex Benth. Croton lanjouwii Jabl. Mabea montana Müll. Arg. Sagotia guianensis Lanj. Drypetes acacia Steyerm. Mabea nitida Spruce ex Benth. Senefeldera macrophylla Ducke Drypetes variabilis Uittien Mabea paniculata Spruce ex Benth. 161 LISTAGEM DE ESPÉCIES 162 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Gesneriaceae Codonanthopsis ulei Mansfeld Hippocrateaceae Cheiloclinium belizense (Standl.) AC. Salacia impressifolia (Miers.) A.C. Sm. Salacia juruana Loes. Humiriaceae Endopleura uchi (Huber) Cuatrec. Saccoglotis guianensis Aubl. Vantanea guianensis Aubl. Humiriastrum colombianum (Cuatrec.) Cuatrec. Saccoglotis guianensis Benth. Vantanea parviflora Lam. Humiriastrum excelsum (Ducke) Cuatrec. Schistostemon macrophyllum (Benth.) Cuatrec. Icacinaceae Discophora guianensis Miers Lacistemaceae Lacistema aggregatum (P.J. Bergius) Rusby Lacistema grandifolium Schnizl. Lacistema pubescens Mart. Lauraceae Acrodiclidium aureum Huber Licaria canella (Meisn.) Kosterm. Ocotea canaliculata (Rich.) Mez. Aniba acácia Kubitzki Licaria guianensis Aubl. Ocotea caudata (Nees) Mez Aniba affinis (Meisn.) Mez Mezilaurus duckei van der Werff Ocotea cernua (Nees) Mez Aniba canelila (Kunth) Mez Nectandra amazonum Nees Ocotea cujumari Mart. Aniba guianensis Aubl. Nectandra globosa (Aubl.) Mez Ocotea glomerata (Nees) Mez Aniba hostmanniana (Nees) Mez Ocotea acácia (Meisn.) Mez Ocotea grandifolia (Nees) Mez Aniba megaphylla Mez Ocotea aciphylla (Nees) Mez Ocotea rubra Mez Aniba parviflora (Meisn.) Mez Ocotea argyrophylla Ducke Ocotea scabrella van der Werff Aniba terminalis Ducke Ocotea brachybotrya (Meisn.) Mez 163 LISTAGEM DE ESPÉCIES Lecythidaceae Bertholletia excelsa Bonpl. Eschweilera chartaceifolia S. A. Mori Eschweilera rodriguesiana S. A. Mori Cariniana decandra Ducke Eschweilera collina Eyma Eschweilera sagotiana Miers Cariniana micrantha Ducke Eschweilera coriacea (DC) S.A.Mori Eschweilera subglandulosa (Steud. Ex O. Berg) Miers Corythophora alta R. Knuth Eschweilera cyathiformis S.A. Mori Eschweilera tenuifolia (O. Berg.) Miers Corythophora rimosa W.A. Rodrigues Eschweilera decolorans Sandwith Eschweilera tessmannii R. Knuth Couratari guianensis Aubl. Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith Eschweilera wachenheimii (Benoist) Sandwith Couratari oligantha A.C. Sm. Eschweilera itayensis R. Knuth Lecythis chartacea O. Berg Couratari stellata A.C. Sm. Eschweilera juruensis R. Knuth Lecythis corrugata Poit.subsp.rosea (Spr.ex Berg) S.A. Mori Eschweilera albiflora (DC.) Miers Eschweilera longipedicellata S.A. Mori Lecythis holcogyne (Sandwith) S.A. Mori Eschweilera apiculata (Miers) A.C. Sm. Eschweilera micrantha (O. Berg.) Miers Lecythis jarana (Huber ex Dicke) A.C. Smith Eschweilera atropetiolata S.A. Mori Eschweilera ovata (Cambess.) Miers Lecythis parvifructa S.A. Mori Eschweilera bracteosa (Poepp. Ex O. Berg) Miers Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers Lecythis poiteaui O. Berg Eschweilera carinata S.A. Mori Eschweilera pedicellata (Rich.) S.A. Mori Lecythis retusa Spruce ex O. Berg. Eschweilera cf. apiculata (Miers) A.C.Sm. Eschweilera rankiniae S.A. Mori Leguminosae Caesalpinioideae Acacia leiandra Benth. Dimorphandra macrostachya Benth Peltogyne paniculata Benth. Bauhinia cinnamomea DC. Dimorphandra parviflora Benth. Peltogyne venosa (M. Vahl) Benth. Bauhinia coronata Benth. Elizabetha duckei Huber Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby Bauhinia guianensis Aubl. Heterostemon ellipticus Benth. Sclerolobium guianense Benth. Bauhinia stenocardia Standl. Hymenaea adenotricha Ducke Sclerolobium paniculatum Vogel Campsiandra comosa Benth. Hymenaea courbaril L. Sclerolobium paraense Huber Campsiandra comosa var. laurifolia (Benth.) Cowan Macrolobium acaciifolium (Benth.) Benth. Senna alata (L.) Roxb. Copaifera cf. guyanensis Desf. Macrolobium angustifolium (Benth.) Cowan Senna reticulata (Willd.) H.S. Irwin & Barneby Copaifera multijuga Hayne Macrolobium gracile Benth. Senna silvestris (Vell.) H.S. Irwin & Barneby Crudia acacia Benth. Macrolobium huberianum Ducke Tachigali myrmecophila (Ducke) Ducke Dialium guianense (Aubl.) Sandwith Macrolobium limbatum Benth. Tachigali paniculata Aubl. Dimorphandra gigantea Ducke Macrolobium microcalyx Ducke Tachigali venusta Dwyer 164 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Leguminosae Mimosoideae Abarema adenophorum (Ducke) Barneby & J.W. Grimes Abarema auriculata (Benth.) Barneby & J.W. Grimes Abarema campestris (Benth.) Barneby & J.W. Grimes Inga crassiflora Ducke Inga velutina Willd. Inga disticha Benth. Macrosamanea spruceana (Benth.) Killip ex Record Inga edulis Mart. Mimosa rufescens Benth. Abarema jupunba (Willd.) Britton & Killip Inga glomeriflora Ducke Parkia decussata Ducke Abarema laeta (Benth.) Barneby & J.W Grimes Inga gracilis Jungh. ex Miq. Parkia igneiflora Ducke Abarema piresii Barneby & J.W. Grimes Inga ingoides (Rich.) Willd. Parkia multijuga Benth. Dinizia excelsa Ducke Inga lateriflora Miq. Parkia nitida Miq. Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. Inga laurina (Sw.) Willd. Parkia panurensis Spruce ex H. C. Hopkhins Inga alba (Sw.) Willd. Inga nobilis Willd. Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp. Inga bicoloriflora Ducke Inga panurensis Benth. Parkia velutina Benoist Inga brachyrhachis Harms Inga paraensis Ducke Pseudopiptadenia suaveolens (Miq.) J.W. Grimes Inga brevialata Ducke Inga pezizifera Benth. Stryphnodendron foreroi Martins Inga bullatorugosa Ducke Inga punctata Willd. Stryphnodendron guianense (Aubl.) Benth. Inga calantha Ducke Inga semialata (Vell.) Mart. Zygia juruana (Harms) L. Rico Inga capitata Desv. Inga splendens Willd. Zygia racemosa (Ducke) Barneby & J.W. Grimes Inga chrysantha Ducke Inga stipularis DC. Zygia ramiflora (Benth.) B. & E. Inga cinnamomea Benth. Inga thibaudiana DC. Leguminosae Papilionoideae Andira micrantha Ducke Hymenolobium excelsum Ducke Pterocarpus rohrii Vahl. Andira trifoliolata Ducke Hymenolobium flavum Kleinhoonte Pueraria phaseoloides (Roxb.) Benth. Bowdichia nitida (Spruce) ex Benth. Hymenolobium petraeum Ducke Swartzia arborescens (Aubl.) Pittier Bowdichia virgilioides Kunth. Machaerium acutifolium Vogel Swartzia cf. reticulata Ducke Cedrelinga cateniformis (Ducke) Ducke Machaerium ferox (Mart. ex Benth.) Ducke Swartzia laurifolia Benth. Dalbergia riparia (Mart.) Benth. Machaerium macrophyllum Benth. Swartzia panacoco (Aubl.) Cowam Dalbergia volubilis Roxb. var. cuspidigera Hoehne Machaerium madeirense Pittier Swartzia polyphylla DC. Derris amazonica Killip. Machaerium multifoliolatum Ducke Swartzia racemosa Benth. Derris trifoliata Lour Monopteryx inpae W.A. Rodrigues Swartzia recurva Poepp. Dialium guianense (Aubl.) Sandwith Ormosia coccinea (Aubl.) Jacks. Swartzia ulei Harms Dioclea macrocarpa Huber Ormosia flava (Ducke) Rudd Taralea oppositifolia Aubl. Diplotropis purpurea (Rich.) Amshoff Ormosia holerythra Ducke Vatairea erythrocarpa (Ducke) Ducke Diplotropis purpurea var. brasiliensis (Tul.) Amshoff Ormosia paraensis Ducke Vatairea sericea (Ducke) Ducke Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. Platymiscium ulei Harms Dipteryx rosea Spruce ex Benth. Pterocarpus officinalis Jacq. 165 LISTAGEM DE ESPÉCIES Linaceae Hebepetalum humiriifolium (Planch.) Ducke Roucheria punctata (Ducke) Ducke Loganiaceae Potalia amara Aubl. Strychnos amazonica Krukoff Strychnos cf. rondeletioides Spruce ex Benth Malpighiaceae Banisteriopsis pubipetala (A. Juss.) Cuatrec. Byrsonima frondosa A. Juss. Byrsonima amazonica Griseb. Byrsonima japurensis A.Juss. Byrsonima duckeana W.R. Anderson Mascagnia macrodisca (Triana & Planch.) Nied. Mascagnia sepium (A. Juss.) Griseb. Marcgraviaceae Norantea guianensis Aubl. Norantea guianensis var. japurensis (Mart.) Bedel Melastomataceae Adelobotrys klugii Wurdack Miconia ciliata (Rich.) DC. Miconia punctata (Desr.) D. Don ex DC. Adelobotrys rotundifolia Triana Miconia elata (Sw.) DC. Miconia regelii Cogn. Bellucia axinanthera Triana Miconia grandiflora Cogn. Miconia sessilifolia Naudim Bellucia dichotoma Cogn. Miconia gratissima Benth. Ex Triana Miconia tomentosa (Rich.) D.Don. ex DC. Bellucia grossularioides (L.) Triana Miconia hypoleuca (Benth.) Triana Mouriri angulicosta Morley Clidemia alternifolia Wurdack Miconia ícus Benth. Mouriri brachyanthera Ducke Clidemia bullosa DC. Miconia lateriflora Cong. Mouriri cauliflora Mart. Ex DC. Henriettella sylvestris Gleason Miconia longispicata Triana Mouriri collocarpa Ducke Loreya ovata O. Berg ex Triana Miconia longistyla Seem. Mouriri dimorphandra Morley Maieta guianensis Aubl. Miconia nervosa (Sm.) Triana Mouriri ficoides Morley Miconia abbreviata Markgr. Miconia nervosa (Sm.) Triana Mouriri lunatanthera Morley Miconia affinis DC. Miconia phaeophylla Triana Myrmidone macrosperma (Mart.) Meisn. Miconia biglandulosa Gleason Miconia platypoda Gleason Tococa guianensis Aubl. Miconia bracteata (DC) Triana Miconia prancei Wurdack Miconia chrysophylla (Rich.) Urb. Miconia prasina (Sw.) DC. Meliaceae Carapa guianensis Aubl. Guarea pubescens (Rich.) A.Juss. Trichilia rubra C. DC. Trichilia silvatica C. DC. Guarea grandifolia DC. Guarea silvatica C. DC. Guarea guidonia (L.) Sleumer Trichilia guianensis Klotzsch ex C. DC. Guarea macrophylla Vahl Trichilia micrantha Benth. 166 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Menispermaceae Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith Abuta rufescens Aubl. Sciadotenia paraensis (Eichl.) Diels. Abuta panurensis Eichler Monimiaceae Siparuna cristata (Poepp. Et Endl.) A. DC. Siparuna decipiens (Tul.) a.DC. Siparuna guianensis Aubl. Moraceae Brosimum guianense (Aubl.) Huber Helianthostylis sprucei Baill. Perebea mollis (Poepp. & Endl.) Huber Brosimum lactescens (S. Moore) C.C. Berg. Helicostylis elegans (J.F. Macbr.) C.C.Berg Pourouma guianensis subsp. Guianensis Aubl. Brosimum lactescens (S. More) C.C.Berg. Helicostylis scabra (J.F. Macbr.) C.C.Berg Pourouma minor Benoist. Brosimum parinarioides Ducke Helicostylis tomentosa (Poepp.& Endl.) Rusby Pourouma ovata Trécul Brosimum potabile Ducke Maquira guianensis Aubl. Pseudolmedia laevigata Trécul Brosimum rubescens Taub. Maquira sclerophylla (Ducke) C.C.Berg. Pseudolmedia laevis (R.&P.) Macbr. Brosimum utile (Kunth) Oken ex J. Presl Naucleopsis caloneura (Huber) Ducke Pseudolmedia laevis (Ruiz & Pav.) J.F. Macbr. Clarisia ilicifolia (Spreng.)Lanj. & Rossberg Naucleopsis krukovii (Standl.) C.C. Berg Pseudolmedia murure Standl. Clarisia racemosa Ruiz & Pav. Naucleopsis macrophylla Miq. Sorocea muriculata Miq. Fícus caballina Standl. Naucleopsis ulei (Warb.) Ducke Ficus paraensis (Miq.) Miq. Perebea guianensis Aubl. Myristicaceae Iryanthera dialyandra Ducke Iryanthera paraensis Huber Virola calophylla (Spruce) Warb. Iryanthera juruensis Warb. Iryanthera polyneura Ducke Virola carinata (Benth.) Warb. Iryanthera laevis Markgr. Iryanthera sagotiana (Benth.) Warb. Virola divergens Ducke Iryanthera lancifolia Ducke Iryanthera tricornis Ducke Virola elongata (Benth.) Warb. Iryanthera macrophylla (Benth.) Warb. Iryanthera ulei Warb. Virola loretensis A.C. Sm. Iryanthera paradoxa (Schwacke) Warb. Osteophloeum platyspermum (Spruce ex A.DC). Warb. Virola venosa (Benth.) Warb. Myrsinaceae Cybianthus macrophyllus Miq. Myrtaceae Calyptranthes crebra McVaugh Eugenia diplocampta Diels Myrcia deflexa (Poir.) DC. Calyptranthes cuspidata DC. Eugenia omissa Mc Vaugh Myrcia eximia DC. Calyptranthes densiflora Poepp. Ex O. Berg Eugenia patrisii Vahl Myrcia fallax (Rich.) DC. Eugenia anastomosans DC. Eugenia stipitata Mc Vaugh Myrciaria floribunda (H. West. Ex Willd.) O. Berg Eugenia coffeifolia DC. Myrcia atramentifera Barb. Rodr. Psidium guajava L. Eugenia cumini (L.) Druce Myrcia bracteata (Rich.) DC. Nyctaginaceae Neea floribunda Poepp & Endl. Neea oppositifolia Ruiz & Pav. Neea venosa (Choisy) Lundel Neea madeirana Standl. Ochnaceae Cespedesia sprucei Tiegh. Ouratea discophora Ducke Ouratea paraensis Huber Minquartia punctata (Radlk.) Sleumer Olacaceae Cathedra acuminata (Benth.) Miers. Heisteria densifrons Engl. Heisteria ovata Benth. Curupira tefeensis G.A. Black Heisteria duckei Sleumer Minquartia guianensis Aubl. Dulacia candida (Poepp.) Kuntze Heisteria insculpta Sleumer Minquartia punctata (Radlk.) Sleumer Heisteria barbata Cuatrec. Heisteria laxiflora Engler Opiliaceae Agonandra silvatica Ducke Passifloraceae Passiflora glandulosa Cav. Passiflora nitida Kunth Passiflora riparia Mart. ex Mast. Passiflora longiracemosa Ducke Piperaceae Peperomia nematostachya Link Piper cf nigrispicum C.DC. Piper baccans (Miq.) C. DC. Piper cf. piresii Kunth. Piper bullatilimbum C. DC. Piper hostmannianum (Miq.) C. DC. Piresia goeldii Swallen Polygalaceae Bredemeyera myrtifolia A.W.Benn. Metaxia rostrata (H.B.K.)Presl Coccoloba pichuana Huber Securidaca diversifolia (L.) S.F. Blake Triplaris americana L. Quiinaceae Lacunaria cf opositifolia Pires Lacunaria jenmanii (Oliv.) Ducke Quiina florida Tul. Lacunaria crenata (Tul.) A.C. Sm. Lacunaria pulchrinervis Ducke Quiina pteridophylla (Radlk.) Pires Lacunaria grandiflora Ducke Quiina amazônica A.C. Sm. Rhamnaceae Ampelozizyphus amazonicus Ducke Rhizophoraceae Cassipourea peruviana Alston Sterigmapetalum obovatum Kulhm. 167 LISTAGEM DE ESPÉCIES 168 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Rubiaceae Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. Ex DC Palicourea corymbifera (Müell. Arg.) Standl. Psychotria mathewsii Standl. Amaioua corymbosa Kunth Palicourea lasiantha K. Krause Psychotria nudiceps Standl. Amaioua guianensis Aubl. Palicourea quadrifólia (Rudge) DC. Psychotria pacimonica Müell. Arg. Duroia aquática (Aubl.) Bremek. Palicourea roseiflora K. Schum. & K. Krause Psychotria podocephala (Müll. Arg.) Standl. Duroia macrophylla Huber Psychotria brachybotrya Mull. Arg. Psychotria poeppigiana Mull. Argl.subsp. Barcellana (Müll. Arg.) Steyerm. Duroia saccifera (Mart. Ex Roem. & Schult.) Hook. F. ex Schumann Psychotria cincta Standl. Psychotria prancei Steyerm. Genipa americana L. Psychotria egensis Müell. Arg. Psychotria spectabilis Steyerm. Kutchubaea insignis Fisch. Ex DC. Psychotria humboldtiana (Cham. & Schltdl.) Müll. Arg. Psychotria variegata Steyerm. Pagamea macrophylla Spruce ex Benth. Psychotria klugii Standl. Remijia glomerata Huber Palicourea amapaensis Steyerm. Psychotria majaruniensis Standl. Sickingia tinctoria (Kunth.) K. Schum. Sabiaceae Ophiocaryon manausense (W.A. Rodrigues) Barneby Sapindaceae Cupania hirsuta Radlk. Paullinia caloptera Radlk. Talisia longifolia (Benth.) Radlk. Cupania hispida Radlk. Paullinia latifolia Benth. ex Radlk. Talisia macrophylla (Mart.) Radlk. Matayba elegans Radlk. Paullinia pinnata L. Talisia marleneana (Guarim) Acev.-Rodr. Matayba oligandra Sandwith Talisia eximia K.U. Kramer Talisia reticulata Radlk. Sapotaceae Achrouteria pomifera Eyma Manilkara surinamensis (Miq.) Dubard. Pouteria espuria (Ducke) Pittier Chromolucuma rubriflora Ducke Micropholis acutangula (Ducke) Eyma Pouteria eugeniifolia (Pierre) Baehni Chrysophyllum amazonicum T.D. Penn. Micropholis acutangula (Ducke) Eyma Pouteria filipes Eyma Chrysophyllum auratum Miq. Micropholis casiquiarensis Aubrév. & Pellegr. Pouteria gabrielensis (Gilly ex Aubrév.) T.D.Penn. Chrysophyllum lucentifolium Cronquist. subsp. pachycarpum Pires & T.D. Penn. Micropholis cyrtobotrya (Mart. ex Miq.) Baill. Pouteria gongrijpii Eyma Chrysophyllum prieurii A. DC. Micropholis egensis (A. DC.) Pierre Pouteria guianensis Aubl. Micropholis guyanensis (A. DC.) Pierre Pouteria hispida Eyma Micropholis madeirensis (Baehni) Aubrév. Pouteria jariensis Piers & T. D. Penn. Micropholis mensalis (Baehni) Aubrév. Pouteria jenmanii (Pittier) Sandwith Chrysophyllum sanguinolentum (Pierre) Baehni Chrysophyllum ucuquirana-branca (Aubrév. & Pellegr.) T.D. Penn. Ecclinusa abbreviata Ducke Ecclinusa bacuri Aubrév. & Pellegr. Micropholis splendens Gilly ex Aubrév. Pouteria krukovii (A.C.Sm.) Baehni Ecclinusa balata Ducke Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre Pouteria lasiocarpa (Mart.) Radlk. Ecclinusa guianensis Eyma Micropholis williamii Aubrév. & Pellegr. Pouteria opposita (Ducke) T.D.Penn. Ecclinusa ramiflora Mart. Pouteria anibifolia (A.C.Sm.) Baehni Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni Ecclinusa spuria Ducke Pouteria anomala (Pires) T.D. Penn. Pouteria petiolata T.D. Penn Elaeoluma schomburgkiana (Miq.) Baill. Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. Franchetella crassifolia (Radlk.) Pires & W.A. Rodrigues Pouteria cladantha Sandwith Pouteria reticulata (Engl.) Eyma Manilkara amazonica (Huber) A. Chev. Pouteria crassiflora Pires & T.D. Penn. Pouteria retinervis T.D. Penn. Pouteria torta (Mart.) Radlk. Manilkara bidentata (A. DC.) A. Chev. Pouteria cuspidata (A. DC.) Baehni Manilkara cavalcantei Pires & W.A. Rodrigues ex T.D. Penn. Pouteria egregia Sandwith Manilkara paraensis (Huber) Standl. Pouteria elegans (A. DC.) Baehni Simaroubaceae Picramnia magnifolia J.F. Macbr. Simarouba amara Aubl. Simaruba polyphylla (Cav.) Thomas Sterculiaceae Sterculia elata Ducke Sterculia speciosa K. Schum. Theobroma speciosum Willd. Ex Spreng. Sterculia frondosa Rich. Theobroma glaucum H. Karst. Theobroma subincanum Mart. In Buchner Sterculia pruriens (Aubl.) K. Schum. Theobroma grandiflorum (Willd. Ex Spreng.) K. Schum. Theobroma sylvestre Aubl. Ex Mart. In Buchner Luehea cymulosa Spruce ex Benth Lueheopsis rosea (Ducke) Burret Tiliaceae Luehea speciosa Willd. Ulmaceae Ampelocera edentula Kuhlm. Mollia speciosa Mart. 169 LISTAGEM DE ESPÉCIES 170 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Verbenaceae Petraea martiana Schauer Petrea volubilis L. Vitex sprucei Briq. Petrea insignis Schauer Viloaceae Leonia cymosa Mart. Paypayrola grandiflora Tul. Rinorea passoura Kuntze Leonia glycycarpa Ruiz & Pav. Rinorea guianensis Aubl. Rinorea racemosa (Mart.) Kuntze Paypayrola confertiflora Tul. Rinorea neglecta Sandwith Vochysiaceae Erisma bicolor Ducke Qualea acuminata Spruce ex Warm. Vochysia floribunda Mart. Erisma fuscum Ducke Qualea paraensis Ducke Vochysia splendens Spruce ex Warm. Erisma uncinatum Warm. Vochysia expansa Ducke Vochysia vismiifolia Spruce ex Warm. Monocotiledoneas Araceae Alloschemone occidentallis (Poepp.) Engl. & K. Krause Heteropsis tenuispadix G.S. Bunting Philodendron linnaei Kunth. Anthurium bonplandii G.S. Bunting Monstera adansonii Schott Philodendron maximum K. Krause Anthurium clavigerum Poepp. Monstera obliqua Miq. Philodendron megalophyllum Schott Anthurium eminens Schott Monstera spruceana (Schott) Engl. Philodendron muricatum Willd. ex Schott Anthurium gracile (Rudge) Schott Montrichardia arborescens (L.) Schott Philodendron ornatum Schott Anthurium moonenii Croat. Philodendron applanatum G. M. Barroso Philodendron pedatum (Hook.) Kunth Anthurium plowmanii Croat. Philodendron asplundii Croat & M.L.C. Soares Philodendron platypodum Gleason Anthurium sinuatum Benth. ex Schott Philodendron billietiae Croat Philodendron revillanum Croat Anthurium trinerve Miq. Philodendron brevispathum Schott Philodendron rudgeanum Schott Dieffenbachia elegans A.M.E. Jonker & Jonker Philodendron elaphoglossoides Schott Philodendron solimoesense A.C. Sm. Dieffenbachia gigantea Verschaff. Philodendron fragrantissimum (Hook.) G.Don. Philodendron sphalerum Schott Dieffenbachia picta Schott Philodendron goeldii G.M. Barroso Philodendron surinamense (Miq.) Engl. Heteropsis flexuosa (Kunth) G.S. Bunting Philodendron gracile Schott Philodendron tortum M.L.C. Soares & Mayo Heteropsis oblongifolia Kunth Philodendron guttiferum Kunth. Philodendron venezuelense G.S. Bunting Heteropsis spruceana Schott Philodendron hopkinsianum M.L.C. Soares & S. Mayo Philodendron wittianum Engl. Heteropsis steyermarkii G.S. Bunting Philodendron hylaeae G.S. Bunting Rhodospatha oblongata Poepp. Arecaceae Astrocaryum aculeatum G. Mey. Bactris tomentosa Mart. . Hyospathe elegans Mart. Astrocaryum gynacanthum Mart. Chamaedorea cf. pauciflora Mart. Iriartella setigera (Mart.) H. Wendl. Astrocaryum jauri (Mart.) Henderson. Euterpe oleracea Mart. Lepidocaryum tenue Mart. Astrocaryum murumuru Mart. Euterpe precatoria Mart. Mauritia flexuosa L.f. Astrocaryum sociale Barb. Rodr. Geonoma aspidiifolia Spruce Mauritiella aculeata (Kunth) Burret Astrocaryum vulgare Mart. Geonoma leptospadix Trail Maximiliana maripa (Aubl.) Drude Bactris acanthocarpa Mart Geonoma macrostachys Mart. Oenocarpus bacaba Mart. Bactris concinna Mart. Geonoma maxima var. chelidonura (Spruce) Henderson Oenocarpus bataua Mart. Bactris elegans Barb. Rodr. Geonoma maxima var. maxima Henderson Oenocarpus mapora H. Karst. Bactris hirta Mart. Geonoma maxima var. spixiana (Mart.) Henderson Socratea exorrhiza (Mart.) H. Wendl. Bactris maraja Mart. Geonoma piscicauda Dammer Bactris simplicifrons Mart. Geonoma stricta (Poit.) Kunth. Bromeliaceae Anans ananassoides (Baker) L.B. Sm. Guzmania lingulata (L.) Mez Billbergia venezuelana Mez Guzmania lingulata var.minor (Mez) L.B. Sm. & Pittendr. Guzmania vittata (Mart. Ex Schult.f.) Mez Cyclanthaceae Cyclanthus bipartitus Poit. Ex A. Rich. Diplosia karataefolia Rich. Scleria bracteata Cav. Evodianthus funifer (Poir.) Lindm. Heliconiaceae Heliconia acuminata Rich. Heliconia lasiorachis L. Andersson Heliconia velutina L. Andersson Heliconia bihai (L.) L. Marantaceae Calathea acuminata Steyerm. Ichnanthus pallens (Sw.) Munro ex. Benth. Orthoclada laxa (Rich.) P. Beauv. Pariana radiciflora Sagot ex Döll Ischnosiphon arouma (Aubl.) Korn. Ichnanthus panicoides P. Beauv. Ischnosiphon leucophaeus (Poepp. & Endl.) Köern. Olyra longifolia H.B.K. Monotagma juruanum Loesn. Orthoclada laxa (Rich.) P. Beauv. Smilacaceae Smilax siphilitica Humb. & Bonpl. ex Willd. 171 LISTAGEM DE ESPÉCIES 172 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Fauna Anfisbênia Amphisbaenidae Amphisbaena fuliginosa Linnaeus, 1758 Aranhas Araneidae Alpaida bicornuta (Taczanowski, 1878) Cyclosa longicauda (Taczanowski, 1878) Parawixia kochi (Taczanowski, 1873) Alpaida delicata (Keyserling, 1892) Kapogea sexnotata (Simon, 1895) Parawixia tarapoa Levi, 1992 Alpaida leucogramma (White, 1841) Micrathena clypeata (Walckenaer, 1805) Spilasma duodecimguttata (Keyserling, 1879) Argiope argentata (Fabricius, 1775) Micrathena pungens (Walckenaer, 1842) Wagneriana lechuza Levi, 1991 Chaetacis aureola (C. L. Koch, 1836) Micrathena schreibersi (Perty, 1833) Wagneriana silvae Levi, 1991 Cyclosa fililineata Hingston, 1932 Micrathena triangularispinosa (De Geer, 1778) Wagneriana undecimtuberculata (Keyserling, 1865) Corinnidae Abapeba taruma Bonaldo, 2000 Stethorrhagus lupulus Simon, 1896 Ctenidae Ancylometes amazonicus Simon, 1898 Ctenus crulsi Mello-Leitão, 1930 Phoneutria fera Perty, 1833 Ancylometes rufus (Walckenaer, 1837) Ctenus inaja Höfer, Brescovit & Gasnier, 1994 Phoneutria reidyi (F. O. P.-Cambridge, 1897) Centroctenus auberti (Caporiacco, 1954) Ctenus villasboasi Mello-Leitão, 1949 Ctenus amphora Mello-Leitão, 1930 Ctnenus minor F. O. P.-Cambridge, 1897 Hersiliidae Ypypuera crucifera (Vellard, 1924) Miturgidae Teminius insularis (Lucas, 1857) Nephilidae Nephila clavipes (Linnaeus, 1767) Oxyopidae Tapinillus longipes (Taczanowski, 1872) Pholcidae Carapoia ocaina Huber, 2000 Mesabolivar aurantius (Mello-Leitão, 1940) Metagonia samiria Huber, 2000 Scytodidae Scytodes auricula Rheims & Brescovit, 2000 Scytodes romitti Caporiacco, 1947 Theridiidae Coleosoma acutiventer (Keyserling, 1884) Thwaitesia bracteata (Exline, 1950) Thomisidae Onocolus echinatus (Taczanowski, 1873) Trechaleidae Trechalea macconnelli Pocock, 1900 Zodariidae Tenedos hoeferi Jocqué & Baert, 2002 Aves Accipitridae Accipiter superciliosus (Linnaeus, 1766) Harpagus bidentatus (Latham, 1790) Morphnus guianensis (Daudin, 1800) Busarellus nigricollis (Latham, 1790) Harpia harpyja (Linnaeus, 1758) Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) Buteo nitidus (Latham, 1790) Ictinia plumbea (Gmelin, 1788) Spizaetus melanoleucus (Vieillot, 1816) Buteo platypterus (Vieillot, 1823) Leptodon cayanensis (Latham, 1790) Spizaetus ornatus (Daudin, 1800) Buteogallus urubitinga (Gmelin, 1788) Leucopternis albicollis (Latham, 1790) Spizaetus tyrannus (Wied, 1820) Chondrohierax uncinatus (Temminck, 1822) Leucopternis kuhli Bonaparte, 1850 Elanoides forficatus (Linnaeus, 1758) Leucopternis schistaceus (Sundevall, 1851) Alcedinidae Ceryle torquatus (Linnaeus, 1766) Chloroceryle amazona (Latham, 1790) Chloroceryle aenea (Pallas, 1764) Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) Chloroceryle inda (Linnaeus, 1766) Anatinae Cairina moschata (Linnaeus, 1758) Nomonyx dominica (Linnaeus, 1766) Anhingidae Anhinga anhinga (Linnaeus, 1766) Apodidae Chaetura cinereiventris Sclater, 1862 Chaetura spinicaudus (Temminck, 1839) Chaetura viridipennis Cherrie, 1916 Panyptila cayennensis (Gmelin, 1789) 173 LISTAGEM DE ESPÉCIES 174 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Aramidae Aramus guarauna (Linnaeus, 1766) Ardeidae Ardea alba Linnaeus, 1758 Butorides striata (Linnaeus, 1758) Pilherodius pileatus (Boddaert, 1783) Ardea cocoi Linnaeus, 1766 Cochlearius cochlearius (Linnaeus, 1766) Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783) Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) Egretta thula (Molina, 1782) Bucconidae Bucco capensis Linnaeus, 1766 Malacoptila semicincta Todd, 1925 Notharchus hyperrhynchus (Sclater, 1856) Bucco macrodactylus (Spix, 1824) Micromonacha lanceolata (Deville, 1849) Notharchus ordii (Cassin, 1851) Bucco tamatia Gmelin, 1788 Monasa morphoeus (Hahn & Küster, 1823) Nystalus striolatus (Pelzeln, 1856) Chelidoptera tenebrosa (Pallas, 1782) Monasa nigrifrons (Spix, 1824) Malacoptila rufa (Spix, 1824) Nonnula ruficapilla (Tschudi, 1844) Capitonidae Capito auratus (Dumont, 1816) Eubucco richardsoni (Gray, 1846) Caprimulgidae Chordeiles minor (Forster, 1771) Nyctidromus albicollis (Gmelin, 1789) Podager nacunda (Vieillot, 1817) Lurocalis semitorquatus (Gmelin, 1789) Cardinalidae Cyanocompsa cyanoides (Lafresnaye, 1847) Saltator maximus (Statius Muller, 1776) Cathartidae Cathartes aura (Linnaeus, 1758) Coragyps atratus (Bechstein, 1793) Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758) Cathartes melambrotus Wetmore, 1964 Charadriidae Vanellus cayanus (Latham, 1790) Columbidae Columbina passerina (Linnaeus, 1758) Leptotila rufaxilla (Richard & Bernard, 1792) Geotrygon montana (Linnaeus, 1758) Patagioenas plumbea (Vieillot, 1818) Conopophagidae Conopophaga aurita (Gmelin, 1789) Patagioenas subvinacea (Lawrence, 1868) 175 LISTAGEM DE ESPÉCIES Corvidae Cyanocorax violaceus Du Bus, 1847 Cotingidae Cephalopterus ornatus Geoffroy Saint-Hilaire, 1809 Lipaugus vociferans (Wied, 1820) Cotinga cayana (Linnaeus, 1766) Phoenicircus nigricollis Swainson, 1832 Gymnoderus foetidus (Linnaeus, 1758) Querula purpurata (Statius Muller, 1776) Xipholena punicea (Pallas, 1764) Cracidae Aburria cumanensis (Jacquin, 1784) Ortalis guttata (Spix, 1825) Penelope jacquacu Spix, 1825 Mitu tuberosum (Spix, 1825) Cuculidae Coccycua minuta (Vieillot, 1817) Neomorphus pucheranii (Deville, 1851) Crotophaga ani Linnaeus, 1758 Piaya cayana (Linnaeus, 1766) Crotophaga major Gmelin, 1788 Piaya melanogaster (Vieillot, 1817) Tapera naevia (Linnaeus, 1766) Dendrocolaptidae Deconychura longicauda (Pelzeln, 1868) Dendrocolaptes picumnus Lichtenstein, 1820 Xiphocolaptes promeropirhynchus (Lesson, 1840) Deconychura stictolaema (Pelzeln, 1868) Glyphorynchus spirurus (Vieillot, 1819) Xiphorhynchus elegans (Pelzeln, 1868) Dendrexetastes rufigula (Lesson, 1844) Hylexetastes stresemanni Snethlage, 1925 Xiphorhynchus guttatus (Lichtenstein, 1820) Dendrocincla fuliginosa (Vieillot, 1818) Lepidocolaptes albolineatus (Lafresnaye, 1845) Xiphorhynchus obsoletus (Lichtenstein, 1820) Dendrocincla merula (Lichtenstein, 1829) Nasica longirostris (Vieillot, 1818) Xiphorhynchus ocellatus (Spix, 1824) Dendrocolaptes certhia (Boddaert, 1783) Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) Emberizidae Arremon taciturnus (Hermann, 1783) Sporophila angolensis (Linnaeus, 1766) Sporophila lineola (Linnaeus, 1758) Paroaria gularis (Linnaeus, 1766) Sporophila bouvronides (Lesson, 1831) Sporophila nigricollis (Vieillot, 1823) Eurypygidae Eurypyga helias (Pallas, 1781) Falconidae Daptrius ater Vieillot, 1816 Ibycter americanus (Boddaert, 1783) Falco rufigularis Daudin, 1800 Micrastur gilvicollis (Vieillot, 1817) Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758) Micrastur mirandollei (Schlegel, 1862) Chamaeza nobilis Gould, 1855 Formicarius analis (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) Micrastur ruficollis (Vieillot, 1817) Formicariidae Formicarius colma Boddaert, 1783 176 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Fringillidae Euphonia chrysopasta Sclater & Salvin, 1869 Euphonia minuta Cabanis, 1849 Euphonia rufiventris (Vieillot, 1819) Euphonia laniirostris d’Orbigny & Lafresnaye, 1837 Furnariidae Ancistrops strigilatus (Spix, 1825) Philydor erythrocercum (Pelzeln, 1859) Xenops minutus (Sparrman, 1788) Automolus infuscatus (Sclater, 1856) Philydor erythropterum (Sclater, 1856) Xenops tenuirostris Pelzeln, 1859 Automolus ochrolaemus (Tschudi, 1844) Philydor ruficaudatum (d’Orbigny & Lafresnaye, 1838) Hyloctistes subulatus (Spix, 1824) Xenops milleri (Chapman, 1914) Galbulidae Galbula cyanescens Deville, 1849 Galbula dea (Linnaeus, 1758) Jacamerops aureus (Statius Muller, 1776) Galbula cyanicollis Cassin, 1851 Heliornithidae Heliornis fulica (Boddaert, 1783) Hirundinidae Atticora fasciata (Gmelin, 1789) Progne chalybea (Gmelin, 1789) Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817) Neochelidon tibialis (Cassin, 1853) Progne tapera (Vieillot, 1817) Tachycineta albiventer (Boddaert, 1783) Icteridae Cacicus cela (Linnaeus, 1758) Psarocolius bifasciatus (Spix, 1824) Icterus cayanensis (Linnaeus, 1766) Psarocolius viridis (Statius Muller, 1776) Sturnella militaris (Linnaeus, 1758) Momotidae Baryphthengus martii (Spix, 1824) Electron platyrhynchum (Leadbeater, 1829) Nyctibiidae Nyctibius aethereus (Wied, 1820) Nyctibius grandis (Gmelin, 1789) Odontophoridae Odontophorus gujanensis (Gmelin, 1789) Odontophorus stellatus (Gould, 1843) Opisthocomidae Opisthocomus hoazin (Statius Muller, 1776) Nyctibius leucopterus (Wied, 1821) Parulidae Phaeothlypis fulvicauda (Spix, 1825) Phalacrocoracidae Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789) Picidae Campephilus melanoleucos (Gmelin, 1788) Celeus grammicus (Natterer & Malherbe, 1845) Piculus chrysochloros (Vieillot, 1818) Campephilus rubricollis (Boddaert, 1783) Celeus torquatus (Boddaert, 1783) Piculus flavigula (Boddaert, 1783) Celeus elegans (Statius Muller, 1776) Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) Veniliornis affinis (Swainson, 1821) Celeus flavus (Statius Muller, 1776) Melanerpes cruentatus (Boddaert, 1783) Pipridae Chiroxiphia pareola (Linnaeus, 1766) Lepidothrix coronata (Spix, 1825) Piprites chloris (Temminck, 1822) Dixiphia pipra (Linnaeus, 1758) Machaeropterus striolatus (Bonaparte, 1838) Tyranneutes stolzmanni (Hellmayr, 1906) Heterocercus linteatus (Strickland, 1850) Pipra rubrocapilla Temminck, 1821 Polioptilidae Polioptila guianensis Todd, 1920 Ramphocaenus melanurus Vieillot, 1819 Psittacidae Amazona farinosa (Boddaert, 1783) Ara severus (Linnaeus, 1758) Gypopsitta barrabandi (Kuhl, 1820) Amazona ochrocephala (Gmelin, 1788) Brotogeris chrysoptera (Linnaeus, 1766) Pionites leucogaster (Kuhl, 1820) Ara ararauna (Linnaeus, 1758) Brotogeris cyanoptera (Pelzeln, 1870) Pionus menstruus (Linnaeus, 1766) Ara chloropterus Gray, 1859 Deroptyus accipitrinus (Linnaeus, 1758) Pyrrhura lucianii (Deville, 1851) Ara macao (Linnaeus, 1758) Forpus modestus (Cabanis, 1848) Touit purpuratus (Gmelin, 1788) Psophiidae Psophia leucoptera Spix, 1825 Rallidae Aramides cajanea (Statius Muller, 1776) Laterallus exilis (Temminck, 1831) Laterallus viridis (Statius Muller, 1776) Ramphastidae Pteroglossus beauharnaesii Wagler, 1832 Pteroglossus mariae Gould, 1854 Ramphastos vitellinus Lichtenstein, 1823 Pteroglossus inscriptus Swainson, 1822 Ramphastos tucanus Linnaeus, 1758 Selenidera reinwardtii (Wagler, 1827) Rynchopidae Rynchops niger Linnaeus, 1758 177 LISTAGEM DE ESPÉCIES 178 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Scleruridae Sclerurus caudacutus (Vieillot, 1816) Sclerurus mexicanus Sclater, 1857 Scolopacidae Actitis macularius (Linnaeus, 1766) Bartramia longicauda (Bechstein, 1812) Tringa solitaria Wilson, 1813 Strigidae Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788) Megascops usta (Sclater, 1858) Glaucidium hardyi Vielliard, 1990 Pulsatrix perspicillata (Latham, 1790) Strix huhula Daudin, 1800 Thamnophilidae Cercomacra cinerascens (Sclater, 1857) Myrmeciza hyperythra (Sclater, 1855) Pygiptila stellaris (Spix, 1825) Cercomacra serva (Sclater, 1858) Myrmoborus leucophrys (Tschudi, 1844) Rhegmatorhina melanosticta (Sclater & Salvin, 1880) Cymbilaimus lineatus (Leach, 1814) Myrmoborus myotherinus (Spix, 1825) Schistocichla leucostigma (Pelzeln, 1868) Dichrozona cincta (Pelzeln, 1868) Myrmotherula axillaris (Vieillot, 1817) Sclateria naevia (Gmelin, 1788) Frederickena unduligera (Pelzeln, 1868) Myrmotherula brachyura (Hermann, 1783) Terenura humeralis Sclater & Salvin, 1880 Gymnopithys salvini (Berlepsch, 1901) Myrmotherula haematonota (Sclater, 1857) Thamnomanes caesius (Temminck, 1820) Hylophylax naevius (Gmelin, 1789) Myrmotherula hauxwelli (Sclater, 1857) Thamnomanes saturninus (Pelzeln, 1878) Hylophylax poecilinotus (Cabanis, 1847) Myrmotherula leucophthalma (Pelzeln, 1868) Thamnophilus aethiops Sclater, 1858 Hypocnemis cantator (Boddaert, 1783) Myrmotherula longipennis Pelzeln, 1868 Thamnophilus amazonicus Sclater, 1858 Megastictus margaritatus (Sclater, 1855) Myrmotherula menetriesii (d’Orbigny, 1837) Thamnophilus murinus Sclater & Salvin, 1868 Myrmeciza fortis (Sclater & Salvin, 1868) Myrmotherula sclateri Snethlage, 1912 Thamnophilus schistaceus d’Orbigny, 1835 Myrmeciza hemimelaena Sclater, 1857 Phlegopsis erythroptera (Gould, 1855) Chlorophanes spiza (Linnaeus, 1758) Eucometis penicillata (Spix, 1825) Tangara callophrys (Cabanis, 1849) Cissopis leverianus (Gmelin, 1788) Habia rubica (Vieillot, 1817) Tangara chilensis (Vigors, 1832) Cyanerpes caeruleus (Linnaeus, 1758) Hemithraupis flavicollis (Vieillot, 1818) Tangara mexicana (Linnaeus, 1766) Cyanerpes cyaneus (Linnaeus, 1766) Lamprospiza melanoleuca (Vieillot, 1817) Tangara schrankii (Spix, 1825) Cyanerpes nitidus (Hartlaub, 1847) Lanio versicolor (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) Tangara velia (Linnaeus, 1758) Thraupidae Cyanicterus cyanicterus (Vieillot, 1819) Piranga rubra (Linnaeus, 1758) Tersina viridis (Illiger, 1811) Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) Ramphocelus carbo (Pallas, 1764) Thraupis episcopus (Linnaeus, 1766) Dacnis flaviventer d’Orbigny & Lafresnaye, 1837 Tachyphonus cristatus (Linnaeus, 1766) Thraupis palmarum (Wied, 1823) Dacnis lineata (Gmelin, 1789) Tachyphonus surinamus (Linnaeus, 1766) Threskiornithidae Mesembrinibis cayennensis (Gmelin, 1789) Tinamidae Tinamus tao Temminck, 1815 Tinamus guttatus Pelzeln, 1863 Crypturellus undulatus (Temminck, 1815) Crypturellus cinereus (Gmelin, 1789) Crypturellus variegatus (Gmelin, 1789) Crypturellus soui (Hermann, 1783) Tinamus major (Gmelin, 1789) Iodopleura isabellae Parzudaki, 1847 Pachyramphus marginatus (Lichtenstein, 1823) Tityra cayana (Linnaeus, 1766) Laniocera hypopyrra (Vieillot, 1817) Pachyramphus minor (Lesson, 1830) Tityra semifasciata (Spix, 1825) Pachyramphus castaneus (Jardine & Selby, 1827) Schiffornis turdina (Wied, 1831) Tityridae Trochilidae Amazilia versicolor (Vieillot, 1818) Heliodoxa aurescens (Gould, 1846) Phaethornis ruber (Linnaeus, 1758) Anthracothorax nigricollis (Vieillot, 1817) Heliothryx auritus (Gmelin, 1788) Thalurania furcata (Gmelin, 1788) Campylopterus largipennis (Boddaert, 1783) Phaethornis hispidus (Gould, 1846) Threnetes leucurus (Linnaeus, 1766) Chlorostilbon mellisugus (Linnaeus, 1758) Phaethornis malaris (Nordmann, 1835) Topaza pyra (Gould, 1846) Florisuga mellivora (Linnaeus, 1758) Phaethornis philippii (Bourcier, 1847) Troglodytidae Campylorhynchus turdinus (Wied, 1831) Microcerculus marginatus (Sclater, 1855) Cyphorhinus arada (Hermann, 1783) Thryothorus genibarbis Swainson, 1838 Troglodytes musculus Naumann, 1823 Trogonidae Pharomachrus pavoninus (Spix, 1824) Trogon melanurus Swainson, 1838 Trogon violaceus Gmelin, 1788 Trogon curucui Linnaeus, 1766 Trogon rufus Gmelin, 1788 Trogon viridis Linnaeus, 1766 Turdidae Turdus albicollis Vieillot, 1818 179 LISTAGEM DE ESPÉCIES 180 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Tyrannidae Attila cinnamomeus (Gmelin, 1789) Myiarchus ferox (Gmelin, 1789) Ramphotrigon ruficauda (Spix, 1825) Attila citriniventris Sclater, 1859 Myiobius barbatus (Gmelin, 1789) Rhynchocyclus olivaceus (Temminck, 1820) Attila spadiceus (Gmelin, 1789) Myiodynastes maculatus (Statius Muller, 1776) Rhytipterna simplex (Lichtenstein, 1823) Cnipodectes subbrunneus (Sclater, 1860) Myiopagis caniceps (Swainson, 1835) Sirystes sibilator (Vieillot, 1818) Conopias parvus (Pelzeln, 1868) Myiopagis gaimardii (d’Orbigny, 1839) Terenotriccus erythrurus (Cabanis, 1847) Contopus virens (Linnaeus, 1766) Myiophobus fasciatus (Statius Muller, 1776) Todirostrum chrysocrotaphum Strickland, 1850 Corythopis torquatus (Tschudi, 1844) Myiornis ecaudatus (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) Tolmomyias assimilis (Pelzeln, 1868) Elaenia parvirostris Pelzeln, 1868 Myiozetetes luteiventris (Sclater, 1858) Tolmomyias poliocephalus (Taczanowski, 1884) Empidonomus varius (Vieillot, 1818) Neopipo cinnamomea (Lawrence, 1869) Tyrannopsis sulphurea (Spix, 1825) Griseotyrannus aurantioatrocristatus (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) Ochthornis littoralis (Pelzeln, 1868) Tyrannulus elatus (Latham, 1790) Hemitriccus griseipectus (Snethlage, 1907) Onychorhynchus coronatus (Statius Muller, 1776) Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819 Hemitriccus minimus (Todd, 1925) Ornithion inerme Hartlaub, 1853 Tyrannus savana Vieillot, 1808 Hemitriccus minor (Snethlage, 1907) Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) Tyrannus tyrannus (Linnaeus, 1766) Legatus leucophaius (Vieillot, 1818) Platyrinchus coronatus Sclater, 1858 Zimmerius gracilipes (Sclater & Salvin, 1868) Lophotriccus vitiosus (Bangs & Penard, 1921) Platyrinchus platyrhynchos (Gmelin, 1788) Mionectes oleagineus (Lichtenstein, 1823) Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 1783) Vireonidae Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) Hylophilus ochraceiceps Sclater, 1859 Vireo olivaceus (Linnaeus, 1766) Hylophilus hypoxanthus Pelzeln, 1868 Hylophilus thoracicus Temminck, 1822 Vireolanius leucotis (Swainson, 1838) Crocodilianos Alligatoridae Melanosuchus niger (Spix, 1825) Paleosuchus trigonatus (Schneider, 1801) Insetos Calliphoridae Chloroprocta idioidea (Robineau-Desvoidy, 1830) Hemilucilia segmentaria (Fabricius, 1805) Cochliomyia hominivorax (Coquerel 1858) Hemilucilia semidiaphana (Rondani, 1850) Cochliomyia macellaria (Fabricius 1775) Lucilia eximia (Wiedemann, 1819) Paralucilia adespota Dear, 1985 181 LISTAGEM DE ESPÉCIES Drosophilidae Drosophila annulosa Vilela & Bachli,1990 Drosophila impudica Duda,1927 Drosophila prosaltans Duda,1927 Drosophila canalinea Patterson & Mainland,1944 Drosophila magalhaesi Mourão & Bicudo,1967 Drosophila sellata Sturtevant,1942 Drosophila cardini Sturtevanti,1916 Drosophila nebulosa Sturtevant, 1916 Drosophila sturtevanti Duda, 1927 Drosophila neomorpha Heed & Wheeler,1957 Drosophila tropicalis Burla & Cunha,1949 Drosophila dacunhai Mourão & Bicudo,1967 Drosophila equinoxialis Dobzhansky,1946. Drosophila fumipennis Duda,1925 Drosophila paulistorum Dobzhansky & Pavan, 1949 Drosophila polymorpha Dobzhansky and Pavan,1943 Drosophila willistoni Sturtevant,1916 Neotanygastrella brasiliensis Duda 1925 Mesembrinellidae Eumesembrinella 1805) quadrilineata (Fabricius, Eumesembrinella randa (Walker, 1849) Mesembrinella batesi Aldrich, 1922 Mesembrinella bicolor (Fabricius, 1805) Mesembrinella bellardiana Aldrich, 1922 Pentatomidae Abascantus lobatus Stål, 1864 Edessa amazonica Fernandes & Doesburg, 2000 Loxa melanita Eger, 1978 Alcaeorrhynchus grandis (Dallas, 1851) Edessa bubalus (Lepeletier & Serville, 1825) Loxa virescens Amyot & Serville, 1843 Antiteuchus exiguus Fernandes & Grazia, 2006 Edessa limbolaria Stål, 1872 Loxa viridis (Palisot de Beauvois, 1805) Antiteuchus macraspis (Perty, 1834) Edessa loxdalli Westwood, 1835 Mormidea collaris Dallas, 1851 Antiteuchus pallescens Stål, 1868 Edessa rufomarginata (De Geer, 1773) Mormidea maculata Dallas, 1851 Chinavia runaspis (Dallas, 1851) Edessa rugifera Stål, 1872 Neotibilis compascens (Bergroth, 1914) Chinavia ubica (Rolston, 1983) Edessa trabeata Burmeister, 1835 Neotibilis fulvicornis (Walker, 1867) Colpocarena complanata (Burmeister, 1835) Eurystethus macroconus Ruckes, 1966 Oebalus ypsilongriseus (De Geer, 1773) Dinocoris gibbus (Dallas, 1852) Eurystethus parvulus Ruckes, 1966 Phoeacia gibba (Fieber, 1851) Nephochaetopteryx pallidiventris Townsend, 1934 Oxysarcodexia fringidea (Curra & Walley, 1934) Peckia (Euboettcheria) subducta (Lopes, 1935) Peckia (Pattonella) intermutans (Thomson, 1869) Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann, 1830) Oxysarcodexia thornax (Walker, 1849) Peckia (Squamatodes) ingens (Walker, 1849) Peckia (Euboettcheria) collusor (Curran & Walley, 1934) Peckia (Squamatodes) trivittatus (Curran, 1927) Sarcophagidae Oxysarcodexia amorosa (Schiner, 1868) Sarcodexia lambens (Townsend, 1892) Sarcofahrtiopsis cuneata (Townsend, 1935) Tricharaea (Sarcophagula) occidua (Fabricius, 1794) Tricharaea (Sarcophagula) ramirezi (Lopes, 1990) 182 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Lagartos Gekkonidae Coleodactylus amazonicus (Andersson, 1818) Gymnophthalmidae Leposoma osvaldoi Ávila-Pires, 1995 Leposoma snethlageae Ávila-Pires, 1995 Polychrotidae Anolis fuscoauratus Duméril & Bibron, 1837 Anolis ortonii Cope, 1869 Anolis punctatus Daudin, 1802 Scincidae Mabuya nigropunctata (Spix,1825) Teiidae Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758) Tropiduridae Plica plica (Linnaeus, 1758) Plica umbra (Linnaeus, 1758) Peixes Acestrorhynchidae Acestrorhynchus falcatus (Bloch, 1794) Acestrorhynchus falcirostris (Cuvier, 1819) Leporinus affinis Günther, 1864 Leporinus friderici (Bloch, 1794) Acestrorhynchus microlepis (Schomburgk, 1841) Anostomidae Auchenipteridae Tatia creutzbergi (Boeseman, 1953) Batrachoididae Thalassophryne amazonica Steindachner, 1876 Callichthyidae Corydoras Gr. Arcuatus Corydoras blochi Nijssen, 1971 Pseudanos gracilis (Kner, 1858) 183 LISTAGEM DE ESPÉCIES Cetopsidae Denticetopsis praecox Ferraris & Brown, 1991 Helogenes marmoratus Günther, 1863 Characidae Astyanax abramis (Jenyns, 1842) Jupiaba abramoides (Eigenmann, 1909) Moenkhausia latissima Eigenmann, 1908 Brachychalcinus copei (Steindachner, 1882) Jupiaba anteroides (Géry, 1965) Moenkhausia sanctaefilomenae (Steindachner, 1907) Bryconops alburnoides Kner, 1858 Jupiaba asymmetrica (Eigenmann, 1908) Myleus asterias (Müller & Troschel, 1844) Bryconops caudomaculatus (Günther, 1864) Jupiaba zonata (Eigenmann, 1908) Myleus rubripinnis (Müller & Troschel, 1844) Bryconops inpai Knöppel, Junk & Géry, 1968 Microschemobrycon casiquiare Böhlke, 1953 Phenacogaster pectinatus (Cope, 1870) Hemigrammus ocellifer (Steindachner, 1882) Moenkhausia collettii (Steindachner, 1882) Tetragonopterus argenteus Cuvier, 1816 Hyphessobrycon copelandi Durbin, 1908 Moenkhausia dichroura (Kner, 1858) Hyphessobrycon vilmae Géry, 1966 Moenkhausia intermedia Eigenmann, 1908 Chilodontidae Chilodus punctatus Müller & Troschel, 1844 Cichlidae Crenicichla hemera Kullander, 1990 Crenicichla regani Ploeg, 1989 Crenicichla inpa Ploeg, 1991 Krobia guianensis (Regan, 1905) Satanoperca jurupari (Heckel, 1840) Crenuchidae Ammocryptocharax elegans Weitzman & Kanazawa, 1976 Elachocharax pulcher Myers, 1927 Ammocryptocharax minutus Buckup, 1993 Melanocharacidium nigrum Buckup, 1993 Crenuchus spilurus Günther, 1863 Microcharacidium eleotrioides (Géry, 1960) Microcharacidium weitzmani Buckup, 1993 Curimatidae Cyphocharax helleri (Steindachner, 1910) Cyphocharax notatus (Steindachner, 1908) Cyphocharax pantostictos Vari & Barriga S., 1990 Cyphocharax plumbeus (Eigenmann & Eigenmann, 1889) Doradidae Physopyxis lyra Cope, 1871 Erythrinidae Hoplerythrinus unitaeniatus (Spix & Agassiz, 1829) Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) Cyphocharax vexillapinnus Vari, 1992 184 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Gasteropelecidae Carnegiella strigata (Günther, 1864) Gasteropelecus sternicla (Linnaeus, 1758) Hemiodontidae Hemiodus semitaeniatus Kner, 1858 Heptapteridae Mastiglanis asopos Bockmann, 1994 Myoglanis koepckei Chang, 1999 Nemuroglanis pauciradiatus Ferraris, 1988 Hypopomidae Steatogenys duidae (La Monte, 1929) Steatogenys ocellatus Crampton, Thorsen & Albert, 2004 Lebiasinidae Copella nigrofasciata (Meinken, 1952) Nannostomus digrammus (Fowler, 1913) Nannostomus marginatus Eigenmann, 1909 Nannostomus beckfordi Günther, 1872 Nannostomus eques Steindachner, 1876 Nannostomus trifasciatus Steindachner, 1876 Loricariidae Farlowella oxyrryncha (Kner, 1853) Limatulichthys griseus (Eigenmann, 1909) Farlowella platoryncha Retzer & Page, 1997 Loricaria cataphracta Linnaeus, 1758 Rineloricaria lanceolata (Günther, 1868) Pimelodidae Pimelodus albofasciatus Mees, 1974 Polycentridae Monocirrhus polyacanthus Heckel, 1840 Polycentrus schomburgkii Muller & Troschel, 1849 Synbranchidae Synbranchus marmoratus Bloch, 1795 Trychomycteridae Ituglanis amazonicus (Steindachner, 1882) Ochmacanthus reinhardtii (Steindachner, 1882) Paracanthopoma parva Giltay, 1935 185 LISTAGEM DE ESPÉCIES Serpentes Aniliidae Anilius scytale (Linnaeus, 1758) Boidae Boa constrictor Linnaeus, 1758 Corallus hortulanus (Linnaeus, 1758) Epicrates cenchria (Linnaeus, 1758) Colubridae Atractus alphonsehogei Cunha & Nascimento, 1983 Hydrops martii Wagler, 1824 Pseustes poecilonotus (Günther, 1858) Atractus latifrons (Günther, 1868) Hydrops triangularis (Wagler, 1824) Pseustes sulphureus (Wagler, 1824) Atractus torquatus (Duméril, Bibron & Duméril, 1854) Imantodes cenchoa (Linnaeus, 1758) Rhinobothryum lentiginosum (Scopoli, 1785) Chironius exoletus (Linnaeus, 1758) Leptodeira annulata (Linnaeus, 1758) Siphlophis compressus (Daudin, 1803) Chironius fuscus (Linnaeus, 1758) Liophis reginae (Linnaeus, 1758) Spilotes pullatus (Linnaeus, 1758) Chironius multiventris (Schmidt & Walker, 1943) Liophis typhlus (Linnaeus, 1758) Tantilla melanocephala (Linnaeus, 1758) Chironius scurrulus (Wagler, 1824) Oxybelis fulgidus (Daudin, 1803) Xenodon rhabdocephalus (Wied, 1824) Dendrophidion dendrophis (Schlegel, 1837) Oxyrhopus formosus (Wied, 1820) Xenopholis scalaris (Wucherer, 1861) Dipsas catesbyi (Sentzen, 1796) Oxyrhopus petola (Linnaeus, 1758) Xenoxybelis boulengeri (Procter, 1923) Drepanoides anomalus (Jan, 1863) Philodryas viridissimus (Linnaeus, 1758) Helicops angulatus (Linnaeus, 1758) Pseudoboa coronata Schneider, 1801 Elapidae Micrurus spixii Wagler, 1824 Typhlopidae Typhlops brongersmianus Vanzolini, 1976 Viperidae Bothrops atrox (Linnaeus, 1758) Lachesis muta (Linnaeus, 1766) 186 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Bibliografia Bibliography Bibliografía AB’SABER, A.N. 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Flora Amaral, Ieda Leão do; Bastos, Maria de Nazaré; Formiga, Kianny Martins; Gurgel, Ely Simone Cajueiro; Lima Filho, Diógenes de Andrade; Matos, Francisca Dionízia de Almeida; Oliveira, Ingrid Regina Pereira; Oliveira, Rina Fátima Maranhão; Rocha, Antônio Elielson Souza; Santos, João Ubiratan M. dos; Silva e Silva, Ary Eduardo; Soares, Maria de Lourdes Fauna Prudente, Ana Lúcia da Costa; Montag, Luciano Fogaça de Assis; Martins, Marlúcia Bonifácio; Aleixo, Alexandre Padovan; Bonaldo, Alexandre Bragio; Carvalho-Filho, Fernando da Silva; Dantas-Santos, Marcos Pérsio; Dias, Sidclay Calaça; Espósito, Maria Cristina; Fernandes, José Antônio Marin; Santos-Costa, Maria Cristina dos; Tavares, Darlan Feitosa; Wosiacki, Wolmar Benjamin Listagem de espécies List of species Lista de Especies Montag, Luciano Fogaça de Assis; Prudente, Ana Lúcia Costa; Martins, Marlúcia Bonifácio; Aleixo, Alexandre Padovan; Amaral, Ieda Leão do; Bastos, Maria de Nazaré; Bastos, Nayane do Carmo; Bonaldo, Alexandre Bragio; Candiani, David F.; Carvalho-Filho, Fernando da Silva; Costa, Joana Cristina Evagelista; Dantas-Santos, Marcos Pérsio; Dias, Sidclay Calaça; Espósito, Maria Cristina; Fernandes, José Antônio Marin; Formiga, Kianny Martins; Furtado, Ivaneide da Silva; Gurgel, Ely Simone Cajueiro; Lo-Man-Hung, Nancy França; Lima-Filho, Diógenes de Andrade; Maschio, Gleomar Fabiano; Matos, Francisca Dionízia de Almeida; Mendonça, Marina Barreira; Oliveira, Ingrid Regina Pereira; Oliveira, Rina Fátima Maranhão; Pena, José Antonio Nunes; Poletto, Fabiola; Rendeiro, Ana Carolina; Rocha, Antônio Elielson Souza; Santos, João Ubiratan M. dos; Santos-Costa, Maria Cristina dos; Silva, Ary Eduardo Silva e; Soares, Maria de Lourdes; Sousa, José Roberto Pereira; Tavares, Darlan Feitosa; Whittaker, Andrew; Wosiacki, Wolmar Benjamin. 192 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Créditos Fotográficos Photo Credits Créditos Fotográficos Solo de Floresta em Urucu Forest Soil in Urucu Suelo de selva en Urucu M. Chikaoka p. 03 Vista aérea da Floresta Amazônia Aerial View of Amazon Forest Vista aérea de la Selva Amazônica Banco de Imagens da Petrobras (BIP) p. 6, 44, 186 Bianca de Castro Leyen p. 18 e 19 Floresta na Bacia do Rio Urucu (AM) Forest in Urucu River basin (AM) Selva de la Cuenca do Rio Urucu (AM) Banco de Imagens da Petrobras (BIP) p. 16, 21, 34 Rio Urucu (AM) Urucu River (AM) Río Urucu (AM) Foto de Satélite IKonos 2001 p. 14 e 15 Banco de Imagens da Petrobras (BIP) p. 36, 37, 38, 41, 42, 49, 100 Vista aérea da Base de Operações Geólogo Pedro de Moura (BOGPM) Aerial View of Geologist Pedro de Moura Operation Base (BOGPM) Vista aérea de la Base de Operación Geólogo Pedro de Moura (BOGPM) Banco de Imagens da Petrobras (BIP) p. 24 Aranha nativa da Bacia do Rio Urucu Urucu River Basin native spider Arãna nativa de la Cuenca del Río Urucu M. Chikaoka p. 26 Zygosepalum lindenii orquídea nativa da Bacia do Rio Urucu Urucu River Basin native orchid Orquídea nativa de la Cuenca del Río Urucu Banco de Imagens da Petrobras (BIP) p. 32 Flora M.L.Soares p. 51, 52, 56, 57, 61, 63, 65, 66, 70, 71, 73, 75, 77, 78, 79, 81, 82, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 91, 92, 93, 95, 96 M. Chikaoka p. 59, 60, 62, 64, 67, 69, 74, 76, 83 I.L.Amaral p. 54, 58 I.R. Oliveira p. 53 Fauna C.F. Maschio p. 108, 145, 146, 152, 153, 154, 155 C.S.Dias p. 109, 111 L.T.Miglio p. 110 M.Chikaoka p. 119, 121, 122, 131, 132, 133, 151 M.P.Dantas-Santos p. 113, 114, 115, 116, 117 J.A.M. Fernandes p.123, 124, 125, 127 M.C. dos Santos-Costa p. 128, 129, 147, 148, 149 L.F.A. Montag p.134, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144 193 LISTAGEM DE ESPÉCIES 194 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Agradecimentos Acknowledgments Agradecimientos Bianca de Castro Leyen Bruno César Ladeira Celio Roberto Jonck Fernando Luiz Prado de Moura Gislaine Garbelini Inês Cristina Oliva Guimarães Jorge Eduardo Paes Santos José Nazareno Rodrigues dos Santos Kristine Cabral Gomes Luiz Antônio de Oliveira Luiz Fabiano Nericke Correia de Sá Luis Fernando Maia Nery Marcelo Benites Ranuzia Maria Patricia Curbelo Fernandez Marinus S. Hoogmoed Nelson Cabral de Carvalho Paulo Negrais Carneiro Seabra Rosane Beatriz J. Aguiar Figueiredo Simone da Rocha Bastos Talita de Azevedo Aguiaro Pereira Teresa Cristina Sauer de Ávila Pires Vanessa Pereira dos Santos Wilson Santarosa 195 LISTAGEM DE ESPÉCIES 196 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU 197 LISTAGEM DE ESPÉCIES 198 ´ ´ BIODIVERSIDADE NA PROVINCIA PETROLIFERA DE URUCU Impresso no ... em paple couchê 170gr fonte Lucida Sans 2008