TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR QUEM É QUEM (Autor não identificado) Era uma vez uma empresa que tinha 4 (quatro) funcionários chamados: Todo Mundo Alguém Qualquer Um e Ninguém. Havia um importante trabalho a ser feito e Todo Mundo estava certo de que Alguém o faria. Qualquer um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez... Alguém ficou zangado por isso, pois era um trabalho de Todo Mundo. Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazê-lo, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo não o faria. A estória termina com Todo Mundo culpando Alguém, quando realmente Ninguém poderia responsabilizar Qualquer Um. PARA REFLETIR: Quem sou eu? Tenho assumido minhas responsabilidades no grupo? Exijo dos outros algo que posso fazer? Faço tudo sozinho, inclusive o que não é da minha responsabilidade? Deixo de fazer algo que não me cabe, mesmo que o grupo não alcance seus objetivos? RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR O CISNE, A PIRANHA E O CARANGUEJO (Ivan Krilov) Um cisne, uma piranha e um caranguejo resolveram reunir as forças para arrastarem um carrinho. A estrada muito fácil e o carrinho muito leve, tornavam-lhes leve a tarefa. Os três bichinhos puseram mãos à obra, mas o carrinho não saía do lugar. Era possível aquilo? SIMPLES: O cisne queria voar, a piranha lutava para alcançar o rio e o caranguejo tratava de caminhar gradativamente para trás. PARA REFLETIR: É possível existir um grupo quando os objetivos dos seus membros são diferentes? O que caracteriza um grupo? O que caracteriza um agrupamento? Como lidar com as diferenças individuais? RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR AUTO-REFLEXÃO* É muito interessante lembrarmos a história de um clube que estava prestes a falir e os sócios se reuniram nas esquinas, nos bares, nas praças e em qualquer lugar para apontar os culpados. Cada qual gritava mais alto que o culpado só poderia ser “fulano”. Conversa vai, conversa vem, e a situação só piorava. O tempo passava e nada da solução. Até que o diretor do clube resolveu marcar o dia do enterro da Instituição. Todos se assustaram. Mas ficaram curiosos para verem a “cara do defunto”. No dia e hora marcada, os sócios e até não sócios, lá estavam para a solenidade do velório. No meio do salão colocaram um enorme caixão preto aberto, e o diretor organizou a fila dos presentes para o último adeus. Muitas flores e muitas expectativas. A medida que foi dada a ordem para olharem dentro do caixão, a decepção foi muito grande. O corpo do “defunto” estava coberto, mas no lugar do rosto havia apenas um espelho, e cada um se mirava no mesmo, levava um susto e saia pensativo. Serviu de lição a idéia, pois em pouco tempo o clube “ressuscitou” e ninguém mais esqueceu que a responsabilidade era de cada um. __________ * BOECHAT, Ivone. Escola. Doce Escola. 1987. RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR SOBRE “GANSOS E EQUIPES” (Autor não identificado) Quando você vê gansos voando em formação “V”, você pode ficar curioso, quanto às razões pelas quais eles escolhem voar desta forma. A seguir, algumas descobertas feitas pelos cientistas: 1. FATO: à medida em que cada ave bate suas asas, ele cria uma sustentação para a ave seguinte. Voando em formação “V”, o grupo inteiro consegue voar pelo menos 71% a mais do que se cada ave voasse isoladamente. VERDADE: pessoas que compartilham uma direção comum e um senso de equipe, chegam ao seu destino mais depressa e facilmente, porque elas se apoiam na confiança uma das outras. 2. FATO: sempre que um ganso sai fora de formação, ele repentinamente sente a resistência e o arrasto de tentar voar só e rapidamente retorna à formação, por tirar vantagem do poder de sustentação da ave imediatamente à frente. VERDADE: existe força, poder e segurança no grupo, quando viajando na mesma direção com pessoas que compartilham um objetivo comum. 3. FATO: quando o ganso líder se cansa, ele reveza indo para a traseira do “V”, enquanto um outro ganso assume a ponta. VERDADE: é vantajoso o revezamento, quando se necessita fazer um trabalho árduo. 4. FATO: os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente a manter o ritmo e a velocidade. VERDADE: todos nós necessitamos ser reforçados com apoio ativo e encorajamento. 5. FATO: quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem da formação e o seguem para ajudar e proteger. Eles o acompanham até a solução do problema e, então, reiniciam a jornada os três ou juntam-se a outra formação, até encontrarem o seu grupo original. VERDADE: precisamos ser solidários nas dificuldades. RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR A SERPENTE E O VAGALUME (Autor desconhecido) Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vagalume. Este fugia rápido, com medo da feroz predadora e a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada... No terceiro dia, já sem forças o vagalume parou e disse à cobra: - Posso lhe fazer 3 perguntas ? - Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar... - Pertenço a sua cadeia alimentar ? - Não. - Eu te fiz algum mal ? - Não. - Então, porque você quer acabar comigo? - Porque não suporto ver você brilhar... PARA REFLETIR: Compare a lenda acima com o que acontece na sua vida pessoal e profissional. Como se processa a inveja no seu grupo? Que estratégias são utilizadas na relação com pessoas invejosas? Discuta a postura do vagalume e da cobra e compare com os papéis existentes no seu grupo RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR OS RATOS E AS ALTURAS (Autor desconhecido) Ratos não resistem às alturas. Logo após a 1ª guerra mundial, um jovem piloto inglês lançou-se à arrojada aventura de dar a volta ao mundo num frágil avião monomotor. Já lá em cima percebeu que havia um rato a bordo e que este poderia, roendo a lona de revestimento, destruir a leve estrutura do aparelho. Diante disso pensou em voltar. Mas lembrou que ratos não resistem às grandes altitudes. Ao voar cada vez mais alto, notou que o barulho cessava pouco a pouco. Assim é a vida... Quando os “ratos” ameaçarem destrui-lo por inveja, calúnia ou maledicência, voe mais alto! Se o agridem...voe mais alto! Se o ofendem...voe mais alto! Se o acusam... voe mais alto! Se o criticam...voe mais alto! Se lhe fazem injustiças...voe mais alto! E lembre-se, “ratos” não resistem às alturas! PARA REFLETIR: Como você e seu grupo lidam com as agressões, ofensas acusações, críticas e injustiças? Contribuo para melhorar ou para piorar as relações no grupo? RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR OS SAPINHOS1 (Autor não identificado) Numa certa feita os sapinhos tinham que se submeter a uma corrida. Uma multidão torcia e vibrava dizendo: - Não vão conseguir...não vão conseguir! Os sapinhos atônitos pelos gritos da multidão iam desistindo, mas um deles teimosamente subia tranqüilo sem esforços e venceu a competição. É Claro que todos desejavam saber porque aquele sapinho havia tido tanto sucesso. Acabaram descobrindo que era SURDO! MORAL DA HISTORIA: Quando desejamos fazer alguma coisa, que necessite de esforço, garra e coragem não devemos dar ouvido aos pessimistas e negativistas que acham que nada vai dar certo. Sejamos surdos aos apelos negativos e ouçamos apenas a nossa voz. 1 capturado em 21/01/2002 às 11:24h do site http://www.psicologia.org.br/internacional/amps.htm RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR SÓCRATES, SEMPRE ATUAL O CASO DAS “TRÊS PENEIRAS” Certo dia, alguém veio ao encontro de Sócrates para falar-lhe de um amigo. E começou dizendo: “Imagine, Sócrates, o que seu amigo fez. Preciso contar-lhe antes que você saiba pelos outros”. “Pára”, disse-lhe Sócrates. “O que você quer me comunicar já passou pelo crivo das três peneiras?” “Que três peneiras são essas e o que elas têm a ver com aquilo que quero dizer-lhe?” Sócrates então propôs passar aquilo que o interlocutor queria contar pela primeira peneira: A Verdade “Vamos ver se passa pela primeira. Você averiguou se tudo o que você quer dizer corresponde à verdade? Está comprovado? É verdadeiro?” “Não” respondeu o outro. “Eu só ouvi dizer. O pessoal disse...” “Você só ouviu dizer?”, espantou-se Sócrates. Mas agora vamos ver a segunda peneira: A Bondade”. Continuou o filósofo. Aquilo que você quer me contar – e que não foi comprovado ainda – ao menos é bom?” “Bom não é. Pelo contrário. Ele fez....!” “Então”, retrucou imediatamente Sócrates, “aquilo que não é comprovado nem bom!...” “Vamos por último ver se ao menos passa pela terceira peneira: A Necessidade. Será que aquilo que te preocupa é tão necessário ?” “Necessário também não é”, disse o outro. “mas...” Sócrates sorriu sabiamente e disse: “Se aquilo que você quer contar a respeito de meu amigo não é verdade, nem bom e muito menos RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR necessário, então enterre e esqueça para que não envenene a mim e a você mesmo”. CONSTRUINDO PONTES (Autor não identificado) Dois irmãos moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro. Durante anos percorreram uma estreita, porem comprida estrada que corria ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessa-lo e desfrutarem um da companhia do outro. Apesar do cansaço, faziam-no com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido, explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por longas semanas de total silêncio. Numa manha, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta. Ao abri-la, notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro em sua mão. "Estou procurando por trabalho"- disse ele. "Talvez você tenha um pequeno serviço aqui e ali. Posso ajuda-lo?" "Sim!" - disse o fazendeiro - "Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda alem do riacho? E' de meu vizinho, na realidade, meu irmão mais novo. Brigamos muito e não mais posso suporta-lo. Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você me construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não mais precise vê-lo. "Acho que entendo a situação"- disse o carpinteiro - "Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixara satisfeito". Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu. O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra, ao mesmo tempo que o fazendeiro retornava. Porem, seus olhos não podiam acreditar no que viam: não havia qualquer cerca! Em seu lugar estava uma ponte que ligava um lado do riacho ao outro. Era realmente um belo trabalho, mas, enfurecido, exclamou: "você e muito insolente em construir esta ponte após tudo que lhe contei" No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao erguer seus olhos para a ponte mais uma vez, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com seus braços abertos. No instante permaneceu imóvel de seu lado do rio. Depois, num impulso, correu em direção do outro, abraçando-se e chorando no meio da ponte. Emocionados, viram o carpinteiro arrumando suas ferramentas e partindo. RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR "Não, espere!"- disse o mais velho - "Fique conosco mais alguns dias. Tenho muitos outros projetos para você" E o carpinteiro respondeu: "Adoraria ficar. Mas tenho muitas outras pontes para construir." A MANEIRA DE DIZER AS COISAS Uma sábia e conhecida anedota árabe diz que, certa feita, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho. –“Que desgraça, senhor! Exclamou o adivinho. Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade”. – Mas que insolente” – gritou o sultão, enfurecido. “Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!” Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe: ”Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parente!. A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado: - “Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro”. –“Lembra-te meu amigo” – respondeu o adivinho – “que tudo depende da maneira de dizer... Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas. A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta. Mas se a envolvemos em RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceita com facilidade. A Borboleta Azul (Autor não identificado) Havia um viúvo que morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes. Suas filhas sempre faziam-lhe muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não fazia a mínima idéia da resposta. Como pretendia oferecer a melhor educação para suas filhas, enviou-as para passar as férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina. Este, por sua vez, respondia todas as perguntas sem hesitar. Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder. Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã: - Dessa vez o sábio não vai saber a resposta! - O que você vai fazer? - perguntou a outra menina. - Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. Vou perguntar para o sábio se a borboleta está viva ou morta. - Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar para o céu. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e assim matá-la. Como conseqüência, qualquer resposta que o velho nos dar vai estar errada. As duas meninas foram, então ao encontro do sábio, que encontrava-se meditando sob um eucalipto na montanha. A menina aproximou-se e perguntou: - Tenho aqui uma borboleta azul . Diga-me sábio, está ela viva ou morta? Calmamente o sábio sorriu e respondeu: - Depende de você... ela está em suas mãos. Assim é a nossa vida, é o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém porque algo deu errado. O insucesso é apenas uma oportunidade de começar novamente com mais inteligência. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). Nossa vida está em nossas mãos - como uma borboleta azul - cabe a nós escolher o que fazer com ela, só a nós; não deixe ninguém interferir nisso. RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR A fábula das Ferramentas Autor desconhecido Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças. Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou mas, por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: "Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremonos em nossos pontos fortes". A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos. Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!! RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR A RATOEIRA Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos: - Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! Porém, a galinha, que ciscava, levantou a cabeça e disse que não lhe dizia respeito, pois ela não corria perigo por causa da ratoeira. O cordeiro foi sarcástico, dizendo que ia orar pela alma dos ratos. O boi mal deu ouvidos a um animalzinho tão insignificante. Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se na casa um barulho característico: a ratoeira aprisionara sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que a armadilha havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Achando que uma canja confortaria sua esposa, o fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal - a galinha. Como a mulher continuava mal, amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o cordeiro. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou o boi para alimentar todo aquele povo. Na próxima vez em que você ouvir um companheiro dizer que está diante de um problema e acreditar que isso não lhe diz respeito, lembre-se: quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ EFICIENTE PROJETO SERVIDOR RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATENDIMENTO AO PÚBLICO