Universidade Federal de Minas Gerais Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Área de Concentração: Engenharia de Potência EEE934 – Variações e Flutuações de Tensão (http://www.cpdee.ufmg.br/~selenios/variacao.htm) Caracterização das VTCD´s Prof. Selênio Rocha Silva Departamento de Engenharia Elétrica - UFMG - Abril de 2013 - AMT 1. DEFINIÇÕES 1.1. Variações de Tensão de Curta Duração VTCD = “VTCD é um evento aleatório de tensão caracterizado por desvio significativo, por curto intervalo de tempo, do valor eficaz da tensão. Calcula-se o valor eficaz da tensão a partir da média quadrática dos valores instantâneos da tensão, em período mínimo de meio ciclo e máximo de um ciclo. A VTCD refere-se normalmente à tensão fase-neutro e é descrita monofasicamente pelos parâmetros amplitude e duração.” (PROREDE, 2009) AMT 1. DEFINIÇÕES 1.1. Variações de Tensão de Curta Duração • Amplitude da VTCD = “Valor extremo do valor eficaz da tensão em relação à tensão nominal do sistema no ponto considerado, enquanto perdurar o evento”; Duração da VTCD = “Intervalo de tempo decorrido entre o instante em que o valor eficaz da tensão em relação à tensão nominal do sistema no ponto considerado ultrapassa determinado limite e o instante em que a mesma variável volta a cruzar este limite”; Referência a um “consumidor”, uma barra do sistema ou a um ponto do sistema!! Variação Momentânea de Tensão: Interrupção, Afundamento e Elevação Momentânea de Tensão; Variação Temporária de Tensão: Interrupção, Afundamento e Elevação Temporária de Tensão; EMT 1. DEFINIÇÕES 1.1. Variações de Tensão de Curta Duração Interrupção Momentânea de Tensão (IMT) = Valor eficaz da tensão inferior a 0,10 pu da tensão nominal durante intervalo de tempo inferior ou igual a três segundos; Afundamento Momentânea de Tensão (AMT) = Valor eficaz da tensão superior ou igual a 0,10 pu e inferior a 0,90 pu da tensão nominal durante intervalo de tempo com duração superior a 1 ciclo (16,67 ms) e inferior ou igual a três segundos; Elevação Momentânea de Tensão (EMT) = Valor eficaz da tensão superior a 1,10 pu da tensão nominal durante intervalo de tempo com duração superior a 1 ciclo (16,67 ms) e inferior ou igual a três segundos; IMT 1. DEFINIÇÕES 1.1. Variações de Tensão de Curta Duração Interrupção Temporária de Tensão (ITT) = Valor eficaz da tensão inferior a 0,10 pu da tensão nominal durante intervalo de tempo com duração superior a 3,0 segundos e inferior ou igual a 3 minutos; Afundamento Temporária de Tensão (ATT) = Valor eficaz da tensão superior ou igual a 0,10 pu e inferior a 0,90 pu da tensão nominal durante intervalo de tempo com duração superior a 3,0 segundos e inferior ou igual a 3 minutos; Elevação Temporária de Tensão (ETT) = Valor eficaz da tensão superior a 1,10 pu durante intervalo de tempo duração superior a 3,0 segundos e inferior ou igual a 3 minutos; 1. DEFINIÇÕES 1.1. Variações de Tensão de Curta Duração Afundamentos X Interrupções: Afundamentos: maior incidência; Interrupções são locais X Afundamentos são globais. Diferença de foco entre concessionária e consumidor: Para a concessionária: distúrbio típico de 250 a 500ms; Para o consumidor: distúrbio produz parada típica de 6 horas de produção!! 1. DEFINIÇÕES 1.2. Afundamentos Momentâneos de Tensão Redução no valor eficaz da tensão para 90% a 10% do valor nominal e com duração entre 1 ciclo e 3 segundos. Um AMT é caracterizado por: 1 – tempo de duração [ciclos ou segundos]; – ângulo de deslocamento (phase angle jump) [o]; – ponto na curva onde começa o AMT [o]; – elevado desequilíbrio trifásico; – recuperação de tensão Voltage in pu – amplitude [%]; 0.5 0 -0.5 -1 0 2 4 Time in cycles 6 1. DEFINIÇÕES 1.2. Afundamentos Momentâneos de Tensão Os AMT’s são a principal causa de distúrbios (68% dos eventos) e grandes responsáveis por perdas na produção. Pesquisas indicam que : Mais de 62% dos distúrbios são AMTs com duração < 30 ciclos; Um estudo em 2 indústrias: AMTs > 80% e duração > 12 ciclos irão causar trip em ASD’s de processos contínuos. Em geral, não provocam danos aos equipamentos, mas interrompem processos industriais inteiros, com perdas de qualidade, especificação de produtos e no tempo para a retomada da produção. Nos E.U.A. estima-se que os gastos acumulados com problemas de qualidade de energia vão de US$ 20 a US$ 100 bilhões por ano, sendo de US$ 10 mil a US$ 1 milhão por evento, e US$ 3 a US$ 100 mil por evento, por consumidor . No Brasil, estima-se que tais prejuízos possam chegar a US$ 2 bilhões por ano. 1. DEFINIÇÕES 1.2. Afundamentos Momentâneos de Tensão Falta Trifásica Falta Fase-Terra 1. DEFINIÇÕES 1.2. Afundamentos Momentâneos de Tensão Trifásicas 19% Bifásicas 20% Monofásicas 61% 1. DEFINIÇÕES 1.2. Afundamentos Momentâneos de Tensão Partida de Grandes Motores Energização de Transformadores 1. DEFINIÇÕES 1.2. Afundamentos Momentâneos de Tensão Magnitude (%) 100 80 50 Origens de AMTs e Interrupções Momentâneas de Tensão Faltas na Distri- Motores e Trafos buição Vizinha Faltas na Trans- Faltas na Distrimissão buição Local Interrupções 0,1 1,0 Duração em segundos 1. DEFINIÇÕES 1.2. Afundamentos Momentâneos de Tensão Cálculo do Valor Eficaz: A cada ciclo ou semi-ciclo: Vrms N 1 N 2 v i i 1 N = número de amostras por ciclo & vi = valor instantâneo da tensão Janela móvel com amostragem de um ciclo ou de um semi-ciclo. Vrms (k ) i k 1 N 2 v i i k N 1 A janela móvel deve ter duração sempre múltipla inteiro de um semi-ciclo 1. DEFINIÇÕES 1.2. Afundamentos Momentâneos de Tensão 1 Voltage in pu Voltage in pu 1 0.8 0.6 0.4 0.6 0.4 0.2 0.2 0 0 0.8 2 4 Time in cycles N= 256 - 1 ciclo 6 0 0 2 4 Time in cycles N= 128 - 1/2 ciclo 6 1. DEFINIÇÕES 1.2. Afundamentos Momentâneos de Tensão Cálculo da Componente Fundamental da Tensão: Esta componente pode ser obtida por algoritmo FFT usando amostras de um ciclo ou de um semi-ciclo (emulando o outro semi-ciclo simétrico): Vfund t 2 T t T v().e jw o d Onde wo =2/T e T= período da frequência fundamental Quando emulando o outro semi-ciclo temos o seguinte conjunto de dados: v1, v2, …., vN/2, -v1, -v2, ….., -vN/2 1. DEFINIÇÕES 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 1 2 3 4 Time in cycles Um ciclo 5 6 Magnitude of fundamental component in pu Magnitude of fundamental component in pu 1.2. Afundamentos Momentâneos de Tensão 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 1 2 3 4 Time in cycles Um semi-ciclo 5 6 1. DEFINIÇÕES 1.2. Afundamentos Momentâneos de Tensão Cálculo do Pico da Tensão Esta componente pode ser obtida pelo seguinte algoritmo usando amostras de um ciclo ou de um semi-ciclo: v(t ) 1 Voltage in pu Vpico max 0 T 0.8 0.6 0.4 0.2 0 Quando a duração do afundamento 0 é de apenas um ciclo, os métodos anteriores podem apresentar erros significativos. 2 4 Time in cycles 6 1. DEFINIÇÕES 1.3. Variação de Fase Angular Onda normal AMT com variação de ângulo 1. DEFINIÇÕES 1.4. Ponto de Início do AMT 90o 0o AMT em 0o AMT em 90o 1. DEFINIÇÕES 1.5. Duração do Afundamento Tempo de Abertura de Faltas Proteção de sistemas de transmissão e sub-transmissão: Proteção rápida e disjuntores rápidos; Relés de distância e relés diferenciais: sistema malhado Proteção de sistemas de distribuição: Proteção de sobre-corrente: necessidade de coordenação e atrasos Tempos típicos de abertura: fusíveis limitadores de corrente: menor que 1 ciclo; fusíveis de expulsão: 10 - 1000 ms; relés de distância com disjuntores rápidos: 50 - 100ms relés de distância: 100-200ms e 200-500ms; relés diferenciais: 100-300ms; relés de sobrecorrente: 200-2000 ms. 1. DEFINIÇÃO 1.5. Duração do Afundamento Tempo de Abertura de Faltas: Nível de Tensão Melhor 525 kV 33 ms 345 kV 50 ms 230 kV 50 ms 115 kV 83 ms 69 kV 50 ms 34,5 kV 100 ms 12,47 kV 100 ms Típico 50 ms 67 ms 83 ms 83 ms 83 ms 2 segs 2 segs Pior 83 ms 100 ms 133 ms 167 ms 167 ms 3 segs 3 segs 1. DEFINIÇÃO 1.5. Duração do Afundamento Medição da Duração do Afundamento: Dependência do nível de referência (threshold); Crítico em afundamentos de curta-duração; Transitório de recuperação da tensão é mais lento que o de afundamento, principalmente na existência de motores elétricos no circuito. Tensão eficaz Referência 1 Referência 2 Medidor 1 Medidor 2 Duração 1. DEFINIÇÃO 1.5. Duração do Afundamento 2. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO DE TENSÃO 2.1. Introdução Transmissão Sub-Transmissão Distribuição Carga 2. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO DE TENSÃO 2.2. Modelo Trifásico Equilibrado Modelo Divisor de Tensão: VAMT ZF E FALTA ZF E ZS ZF Zs CARGA VAMT= Tensão residual na barra VAMT Onde Zs é a impedância do sistema (função de sua potência de curto-circuito); ZF é a impedância do ponto de falta ao PCC; Se ZF se deve a linha de transmissão de comprimento l e impedância por comprimento z; VAMT z.l E Z S z.l lcrítico Z S VAMTcrit z E VAMTcrit Conceito de “área de vulnerabilidade” 2. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO DE TENSÃO 2.2. Modelo Trifásico Equilibrado Conceito de “área de vulnerabilidade” VAMT lcrítico z.l E Z S z.l Z S VAMTcrit z E VAMTcrit 2. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO DE TENSÃO 2.2. Modelo Trifásico Equilibrado Influência da seção do condutor: Efeito da relação R/X do condutor; Efeito do tipo de linha de transmissão (aéreas ou subterrâneas, alta ou baixa tensão) Influência da presença de transformadores Impedância do transformador acresce a impedância ZF e produz afundamentos mais moderados; Níveis de Faltas: Se Sfalta é a potência de curto-circuito no ponto de falta e Spca é a potência de curto-circuito no PCC então: S falta V n2 ZS ZF S pcc V n2 ZS VAMT 1 S falta S pcc 2. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO DE TENSÃO 2.2. Modelo Trifásico Equilibrado Distância crítica: Considerando relações R/X iguais em Zs e ZF tem-se: Considerando número de afundamentos em um alimentador é proporcional ao seu comprimento e como o comprimento crítico é proporcional a V/(1-V), o número de afundamentos é proporcional a esta relação: lcrítico Z S VAMTcrit z E VAMTcrit No. de AMT’s Amplitude do AMT 2. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO DE TENSÃO 2.2. Modelo Trifásico Equilibrado Cálculo de Fase Angular Influência da Fonte (ZS): Vsag ZF E ZF ZS XF 1 X F X S tg tg R R R S F F 1 Phase-angle jump in degrees 0 750 MVA -10 200 MVA 75 MVA -20 -30 -40 0 10 20 30 40 Distance to the fault in kilometers 50 2. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO DE TENSÃO 2.3. Cálculo do Afundamento em Sistemas Não-Radiais Influência de geradores locais: Minimiza os afundamentos em redes fracas; Aumenta a potência de curto-circuito da barra: impacto na capacidade de curto dos disjuntores; Z4 (1 Vsag ) (1 Vpcc ) Z3 Z 4 2. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO DE TENSÃO 2.3. Cálculo do Afundamento em Sistemas Não-Radiais Efeito dos Loops da Sub-transmissão: p(1 p)Z12 Vsag Z 0 (Z1 Z 2 ) pZ 1Z 2 p(1 p)Z12 Onde p=0 falta na fonte; p=1 falta na carga 2. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO DE TENSÃO 2.3. Cálculo do Afundamento em Sistemas Não-Radiais Sistemas Complexos com várias malhas: V Z I I falta ( 0) F V Z ff Vk V (0) k Z kf .I falta V (0) k Z kf Z ff .VF( 0 ) 3. CÁLCULO DO AMT EM DESEQUILÍBRIOS 3.1. Falta Fase - Terra: Zs1 ZF1 VAMT1 I1 E Zs2 ZF2 VAMT2 I2 Zs0 ZF0 VAMT0 I0 VAMT 1 E Z s1 I1 VAMT 2 Z s 2 I 2 VAMT 0 Z s 0 I 0 VAMTa VAMT 1 VAMT 2 VAMT 0 VAMTb a 2VAMT 1 aVAMT 2 VAMT 0 VAMTc aVAMT 1 a 2VAMT 2 VAMT 0 3. CÁLCULO DO AMT EM DESEQUILÍBRIOS 3.1. Falta Fase - Terra: 3. CÁLCULO DO AMT EM DESEQUILÍBRIOS 3.1. Falta Fase - Terra: Sistema solidamente aterrado: (ZS1=ZS2=ZS0) VAMTa Z S1 E 1 E 3 ( Z F1 Z F 2 Z F 0 ) Z S1 Vb a 2 E Vc aE As tensões nas fases sem curto não são afetadas pela falta. 3. CÁLCULO DO AMT EM DESEQUILÍBRIOS 3.1. Falta Fase - Terra: Sistema aterrado por impedância:( ZS1=ZS2≠ZS0 e considerando ZF1=ZF2) VAMTa E 2Z S1 Z S 0 E (2Z F 1 Z F 0 ) (2Z S1 Z S 0 ) VVMTb a 2 E VVMTc aE Z S 0 Z S1 E (2Z F 1 Z F 0 ) (2 Z S 1 Z S 0 ) Z S 0 Z S1 E (2Z F 1 Z F 0 ) (2Z S 1 Z S 0 ) As tensões nas fases sem curto apresentam queda na direção da sequência zero, podendo ocorrer elevações de tensão. 3. CÁLCULO DO AMT EM DESEQUILÍBRIOS 3.1. Falta Fase - Terra: Componente de sequência zero: A componente de sequência zero é raramente importante para a tensão “AMT” nos terminais de um equipamento: Os afundamentos no mesmo alimentador de um equipamento é raro; Durante a transferência de níveis de tensão, os transformadores normalmente bloqueiam as componentes de tensão de sequência zero; Quando os afundamentos ocorrem no mesmo nível de tensão em que os equipamentos estão conectados, estes estão ligados em delta, e as componentes de sequência zero são bloqueadas; Ao considerar as tensões de sequência zero bloqueadas, a tensão resultante nas três fases valem: 3Z S1 VAMTa E E (2Z F 1 Z F 0 ) (2Z S1 Z S 0 ) VAMTb a 2 E VAMTc aE 3. CÁLCULO DO AMT EM DESEQUILÍBRIOS 3.1. Falta Fase - Terra: 0.8 0.6 1 Falta fase-terra Single-phase fault Sag magnitude in pu Sag magnitude in pu 1 AMT (em p.u.) Falta trifásica fault Three-phase 0.4 0.2 0 0 10 20 30 40 Distance to the fault in kilometers Distância do ponto de falta em km Sistema solidamente aterrado (baixos ZS1, ZS2 e Zs0) 50 0.8 0.6 AMT (em p.u.) Falta trifásica fault Three-phase Single-phase Falta fase-terrafault 0.4 0.2 0 0 5 10 15 Distancedo to ponto the fault in kilometers Distância de falta em km 20 Sistema aterrado por resistência (altos ZS1, ZS2 e Zs0) 3. CÁLCULO DO AMT EM DESEQUILÍBRIOS 3.1. Falta Fase - Terra: 1.5 Imaginary part of voltage Voltage magnitude in pu AMT (em p.u.) 1.5 Nonfaulted phases Fases sem falta 1 0.5 0 0 Faulted phase Fase em falta 5 10 15 Distance to the fault in kilometers Distância do ponto de falta em km 20 1 0.5 0 -0.5 -1 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 Real part of voltage Parte real das tensões 1 3. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO EM DESEQUILÍBRIOS 3.2. Falta Fase - Fase: As tensões de sequência no PCC são: VAMT 1 E Z s1 I1 VAMT 2 Z s 2 I 2 VAMT 0 Z s 0 I 0 VAMTa VAMT 1 VAMT 2 VAMT 0 VAMTb a 2VAMT 1 aVAMT 2 VAMT 0 VAMTc aVAMT 1 a 2VAMT 2 VAMT 0 3. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO EM DESEQUILÍBRIOS 3.2. Falta Fase - Fase: 1 Va 1,0 (a a ) Z S1 Vb a 2 Z F 1 2 Z S1 2 2 (a a 2 ) Z S1 Vc a 2 Z F 1 2 Z S1 Imaginary part of voltage Considerando ZS1=ZS2 e ZF1=ZF2: (a 2 a )( Z F 1 Z F 2 ) Vb Vc ( Z F 1 Z F 2 ) ( Z S1 Z S 2 ) 0.5 0 -0.5 -1 -0.5 0 0.5 Real part of voltage 1 3. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO EM DESEQUILÍBRIOS 3.3. Falta Fase - Fase - Terra: Tensões de sequência no PCC: VAMT 1 E Z s1 I1 VAMT 2 Z s 2 I 2 VAMT 0 Z s 0 I 0 VAMTa VAMT 1 VAMT 2 VAMT 0 VAMTb a 2VAMT 1 aVAMT 2 VAMT 0 VAMTc aVAMT 1 a 2VAMT 2 VAMT 0 3. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO EM DESEQUILÍBRIOS 3.4. Afundamentos Desequilibrados - Casos Típicos: Considerações: Avaliação dos afundamentos nos terminais dos equipamentos consumidores; Impedâncias de sequência positiva e negativa idênticas; A componente de sequência zero não se propaga para os equipamentos consumidores; As correntes de carga, durante a falta são desprezíveis. Conexões nos Transformadores: Transformadores estrela-estrela (neutros aterrados): Não há alteração; Transformadores que bloqueiam componente de sequência zero: trafos estrelaestrela (um ou ambos não aterrados), delta-delta, delta-zig-zag; Transformadores que alteram as tensões de fase e de linha: delta-estrela, estreladelta, estrela-zig-zag; O efeito da defasagem imposta pela conexão do trafo não afeta o afundamento. Logo, Yd11 e Yd1 é a mesma coisa para fins de cálculo do afundamento de tensão. 3. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO EM DESEQUILÍBRIOS 3.4. Afundamentos Desequilibrados - Casos Típicos: 3. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO EM DESEQUILÍBRIOS 3.4. Afundamentos Desequilibrados - Casos Típicos: 3. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO EM DESEQUILÍBRIOS 3.4. Afundamentos Desequilibrados - Casos Típicos: 3. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO EM DESEQUILÍBRIOS 3.4. Afundamentos Desequilibrados - Casos Típicos: 3. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO EM DESEQUILÍBRIOS 3.4. Classificação: Falta Trifásica Tipo A Tipo A Carga Estrela ou Triângulo 3. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO EM DESEQUILÍBRIOS 3.4. Classificação: Falta Fase-Neutro Tipo B Tipo B Carga Estrela Tipo C Carga Triângulo 3. CÁLCULO DO AFUNDAMENTO EM DESEQUILÍBRIOS 3.4. Classificação: Falta Fase-Fase Tipo C Tipo C Carga Estrela Tipo D Tipo D Carga Triângulo