Pa r t e 2 : Um a Sa la da de Pa dr õe s
Além dos padrões para CDs de m úsica e CDs de dados, foram criados com o passar
do t em po v ários out r os padrões de CD, dest inados a difer ent es aplicações. Apesar da
m ídia usada em t odos ser a m esm a ( no caso o CD : - ) a m aneira com o os dados são
organizados é difer ent e. Cada um dest es padrões acabou r ecebendo com o nom e
um a cor; o padrão de CD de áudio original por ex em plo, é cham ado de " Red Book"
ou livro v erm elho, enquant o o padrão de CDs de dados é cham ado de " Yellow Book "
ou livro am ar elo. Par ece que ninguém sabe exat am ent e de onde surgiu a idéia de
dar o nom e de um a cor a cada padrão, m as m uit as pessoas dizem que os apelidos
surgiram por causa da cor da capa usada nos m anuais que descreviam as
especificações de cada padrão.
Re d Book : Est e foi o padrão original para CDs de áudio, desenv olvido em um a
parceria ent r e a Philips e a Sony, publicado em 1980. Conhecido com o " Com pact
Disk digit al Audio" ou CD- DA. Além do form at o de gravação de áudio, o Red Book
t roux e as especificações físicas do CD- ROM ( núm er o de t rilhas e set ores, capacidade
m áxim a, et c.) que são usadas at é hoj e.
Ye llow Book : Est e nada m ais é do que o padrão para CDs de dados que vim os
ant eriorm ent e. Assim com o o Red Book, est e foi desenv olvido at ravés da parceria
ent re a Philips e a Sony e publicado em 1983. O Yellow Book original previa dois
m odos de gravação, o m odo 1 e o m odo 2. A diferença é que enquant o no m odo 1
t em os r eservados 288 byt es em cada set or para os códigos de cor reção de er ros, no
m odo 2 t odos os 2352 byt es do set or são usados para grav ar dados ( com o nos CDs
de áudio) . A idéia era usar o m odo 2 par a grav ar CDs que arm azenassem dados
com o im agens e vídeo, onde a cor rupção de alguns bit s não causasse m aiores
problem as.
Em 1985, um a par ceria ent re vários fabricant es criou o I SO 9660, um a padronização
para CDs de dados, que est abelecia o uso do m odo 1 com o padrão ent r e várias
out ras especificações. Com o o I SO 9660 era com pat ível com vários sist em as
operacionais, t ornou- se rapidam ent e o padrão da indúst ria.
Apesar de sua univer salidade, o I SO 9660 t inha a grave lim it ação de perm it ir nom es
de arquivos de no m áxim o 8 caract eres ( com o no DOS) . Para quebrar est a lim it ação,
out ros fabricant es criar am ext ensões para o I SO 9660 original, que perm it iam nom es
de arquivos longos. Por ém , ao cont rário do I SO que é universal, cada um dest es
padrões pode ser lidos dent ro de um sist em a operacional em part icular: a ext ensão
que perm it e nom es longos dent r o do Windows cham ada- se " Joilet " a que se dest ina
ao Unix cham a- se " Rock Ridge" enquant o a " Apple Ext ensions" dest ina- se aos Macs.
Gr e e n Book : Est e padr ão t am bém é cham ado de CD I nt erat ivo, ou CD- I , e foi
desenvolvido em 1986 novam ent e pela par ceria Philips e Sony. Est e form at o foi
desenvolvido para ser usado em CDs de m ult im ídia, que t roux essem gr áficos, t ext o,
im agens e sons e pudessem ser visualizados usando um apar elho especial ligado à
TV. Est e form at o nunca foi m uit o usado e hoj e est á ext int o.
Or a n ge Book : Est e é o conj unt o de especificações par a CDs gr aváv eis e CDs
regraváv eis, e t raz vários r ecur sos út eis para a gravação de CDs, com o por exem plo,
a possibilidade de gravar CDs m ult iseção, ou sej a, ao invés de gravar t odo o CD de
um a vez e fechar a TOC, é possível gravar alguns arquivos de cada v ez, at é
com plet ar o espaço livre do CD. A TOC é deixada em abert o, e fechada apenas
quando o espaço livre do CD se esgot a. Tenha em m ent e alguns drives de CD- ROM,
especialm ent e os ant igos não conseguem ler CDs m ult iseção.
W hit e Book : Est as são as especificações para os Vídeo CDs, que nada m ais são do
que CDs norm ais, que arm azenam vídeo no for m at o MPEG ao invés de m úsica. Os
vídeo CDs podem ser vist os em DVD- Players, ou ent ão usando o CD- ROM do m icro e
um program a que exiba film es em MPEG, com o o Movie Player do Windows.
Cada Vídeo CD pode ar m azenar aproxim adam ent e 1 hora de film e, por ém com um a
qualidade bem inferior à do DVD, algo par ecido com a qualidade de um a fit a HVS
com um . Apesar de ser em raros no Brasil, os Vídeo CDs são r elat ivam ent e com uns no
Japão e Est ados Unidos, onde vários t ít ulos são lançados nest e form at o.
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Parte 2: Uma Salada de Padrões Além dos padrões para CDs de