INDÚSTRIA GRÁFICA PEQUENAS Impressão offset em formato ¼ de folha torna-se uma das principais tendências do mercado devido à rapidez na produção e menores custos 62 Novembro/Dezembro 2003 | www.professionalpublish.com.br por Fabíola Tarapanoff INDÚSTRIA GRÁFICA NOTÁVEIS oucos trabalhos e o compasso de espera. O ano de 2003 foi marcado por essas palavras-chave que influenciaram fortemente as gráficas, levando-as a retardar os investimentos e a buscar soluções mais adequadas para o mercado atual. Com a estagnação da economia, foram poucas as empresas gráficas que puderam investir em impressoras de ½ folha ou página inteira. A maioria buscava menores custos, maior rapidez e menor risco de investimento, o que levou os empresários a buscarem formatos offset em tamanhos pequenos, de ¼ de folha. Apesar da crise aparente, o setor gráfico movimenta atualmente 5,28 bilhões de dólares anuais e a previsão segundo especialistas é de que nos próximos cinco ou seis anos dobre para aproximadamente 10 bilhões de dólares ao ano. A busca pelos formatos pequenos promete agitar o mercado ainda mais em 2004 não só em nações em desenvolvimento como o Brasil, mas em outros países como Estados Unidos, asiáticos e europeus, onde a tendência se confirma. Em comparação com os formatos de ½ folha e folha inteira, o formato ¼ de folha oferece uma série de benefícios. Um grande nicho do mercado necessita de tiragens menores, buscando um público mais segmentado e retorno mais garantido. Essas tiragens podem ser de mil até dez mil, bem diferente das grandes tiragens solicitadas para equipamentos de ½ folha e folha inteira. Outro fator importante é a relação custo-benefício, pois as impressoras de pequeno formato, além de exigirem investimentos mais baixos, necessitam de equipamentos de pré-impressão e de acabamento também menores. Além disso, envolvem também menor número de pessoas na produção. Conseguese, dessa forma, oferecer preços melhores ao cliente e ser mais competitivo e rentável. Como o ajuste dos equipamentos é mais rápido, o tempo de máquina parada é menor e conseqüentemente, e obtêm mesmas margens de faturamento que as gráficas que investem em ½ folha e folha inteira e as despesas são reduzidas. P Novembro/Dezembro 2003 | www.professionalpublish.com.br Uma das maiores polêmicas em relação ao offset em pequenas tiragens é se as impressoras digitais não podem fazer o mesmo trabalho com custo ainda mais reduzido. Apesar da ligeira vantagem das impressoras digitais em relação às impressoras offset quanto ao custo, tiragens acima de 1.500 cópias tem preços semelhantes. Outro ponto importante é o paradigma do público em geral que a digital não tem a qualidade de impressão e definição da offset. Porém a impressão offset faz sentido quando nos referimos à repetibilidade, sem envolvimento de personalização e aplicação de dados variáveis, campo mais favorável para a digital. No entanto, pode-se buscar a personalização em offset por meio de sistemas instalados na fase de acabamento, com impressora de jato de tinta, em que é possível fazer pequenas aplicações de endereçamento, nome do destinatário e data, no caso de uma revista, por exemplo. Na verdade, são tecnologias complementares, não-excludentes, de acordo com o objetivo que cada cliente busca em trabalho de impressão. Para cortar custos e obter mais agilidade na etapa de pré-impressão, muitos apontam para as soluções de CTPs de gravação em chapas de poliéster de menores custos ou mesmo equipamentos CTPress (impressoras offset com gravação de chapas internamente). Não se pode esperar que a resposta definitiva seja dada no ano que vem, na tão aguardada Drupa, mas pode ser um norteador das tendências para os próximos anos. 63 INDÚSTRIA GRÁFICA RYOBI (IPP - Intergráfica Print & Pack) sintonizada com o mercado Ryobi, empresa japonesa representada no Brasil pela IPP (Intergrafica Print & Pack), vem desde a década de 90, apostando em pequenas e médias tiragens. Ela segue justamente a tendência mundial representada por países como Estados Unidos e dos continentes asiático e europeu. Segundo o gerente de Vendas da Linha Ryobi no Brasil, Antonio Benedito Furlan, outros fabricantes previam uma tendência oposta, há cinco ou dez anos, de que as tiragens aumentariam. Esse quadro se reverteu e o que se verifica hoje é o aumento no número de clientes que pedem pequenas tiragens de cada trabalho. “A indústria gráfica está com mais trabalhos e tiragens cada vez menores”, explica Furlan. “Isso é mais visível no segmento promocional, onde mais gráficas atuam, mas também está presente em outros segmentos como o editorial. Ninguém está imprimindo mais do que 5 mil livros em cada edição”, comenta. Ele diz que a Ryobi seguiu a tendência de mercado japonês do just-in-time, ou seja, entregar o produto na hora que o cliente necessita. De acordo com Furlan, as gráficas devem investir em máquinas modernas com colocação semi-automática de chapa, em programas e recursos de CIP 3 (linguagem de comunicação entre equipamentos de pré-impressão, impressão e acabamento), que permitem maior rapidez no ajuste de máquina. E é justamente esse o diferencial que as impressoras da Ryobi para pequenos formatos apresentam, segundo o gerente de Vendas. “A Ryobi apostou nisso e deu certo”, diz. Ele analisa que nas décadas de 60, 80 e 90 o tempo de ajuste chegava até uma hora e meia. Hoje os ajustes são feitos muito mais rapidamente, em questões de minutos. A Em relação ao segmento de ¼ de folha a Ryobi apresenta soluções em impressão que imprimem de 3 a 13 mil folhas por hora. Ele destaca entre os produtos da empresa para pequenos formatos as impressoras 524HE e 3304HA. “São impressoras de setup rápido, aceitam chapa de gravação de poliéster e alumínio, comando à distância, CIP3 ou CIP4, pré-registro, além de acerto longitudinal, lateral e vertical, com o equipamento em movimento”, analisa. Já foram vendidas mais de 200 modelos no Brasil e podem apresentar de uma a 12 unidades de impressão, segundo Furlan. As impressoras Ryobi com tecnologia de comando à distância dos tinteiros e acertos de registros, aliadas às modernas platesetters existentes no mercado, facilitam e diminuem muito o tempo de setup de cada trabalho impresso. Quanto a potencial ameaça da impressão digital em relação aos pequenos formatos de offset, Furlan é cético. “A impressão digital é um processo em desenvolvimento e não será uma inimiga, vai entrar para somar e não para dividir”, comenta. “Os dois nichos vão trabalhar como aliados”, prevê. Ryobi www.ryobi-group.co.jp IPP- Intergrafica Print & Pack Representante da Ryobi no Brasil www.intergrafica-online.com.br Tel.: (11) 5522-5999 Ficha Técnica Ryobi 524HE Formato máximo de papel: 520 X 375 mm Área máxima de impressão: 505 X 350 mm Unidades de impressão: 4 Produtividade máxima por hora: 11.000 64 Novembro/Dezembro 2003 | www.professionalpublish.com.br INDÚSTRIA GRÁFICA AB DICK (Alphaprint) velocidade de digital com custo de offset ada vez mais os clientes querem trabalhos para ontem e a única forma de se integrar a esse processo é tendo impressoras de pequenos formatos extremamente competitivas.” A afirmação do diretor comercial da Alphaprint, Alberto Freitas, reflete o que os clientes buscam atualmente: pequenas tiragens e com qualidade. O formato ¼ de folha vêm se apresentando como uma das alternativas mais procuradas por ser uma tecnologia de baixo custo e com tempo de acerto reduzido. “Não adianta ter uma impressora que produza 15 mil por hora, se você demora 40 minutos para fazer o acerto de máquina e iniciar a impressão”, explica. “Você tem de ter uma máquina que produza 10 mil impressos por hora e um tempo de acerto de no máximo oito minutos, não mais do que isso”, diz Freitas. De acordo com o diretor Comercial, inicialmente a tendência mundial era que a impressão digital supriria a lacuna. Mas esse tipo de impressão mostrou-se cara em comparação com a offset e não atingiu sua qualidade de impressão. A Alphaprint buscou então unir o melhor de ambas em suas soluções de impressão para pequenos formatos: “A velocidade de digital com custo do offset”. O gerente de produtos da Área de Pequenos Formatos, Marcos Prado, explica melhor esse movimento do mercado. “O que tem acontecido é a digitalização da pré-impressão, agilizando o processo para que a matriz chegue na offset por um processo digital”, explica. “A partir daí a forma de impressão passa a ser convencional”, diz. Em relação à importância do CTP nas gráficas, Freitas acredita que vai ser um equipamento obrigatório para toda empresa que quiser ser competitiva. “A chapa de CTP de poliéster permite uma resolução de 2.400 dpi com 175 li- “C nhas, o que não se consegue com uma impressora digital”, compara. Em sete minutos, se produz até quatro chapas offset processadas e punchadas, tem-se um tempo de acerto da impressora dependendo do número de impressões e a impressão é finalizada. “Dessa forma, o cliente pode chegar na gráfica com o arquivo digital e em pouco mais de uma hora pode sair com 2 mil impressos”. De acordo com Freitas, o principal segmento a ser atingido pelas impressoras offset de pequenos formatos é o promocional. Com a redução das verbas das agências e conseqüentemente das tiragens, as impressoras offset de pequenos formatos tornam-se extremamente importantes nesse segmento. Um outro mercado que pode vir a ser atraente é o de pequenas tiragens de livros e apostilas. Outra solução em impressão oferecida pela AB Dick, nas suas impressoras mais modernas, é o CIP3, que oferece a possibilidade de acerto automático dos tinteiros da impressora offset, aproveitando os dados da pré-impressão sem a interferência do operador. Uma tecnologia mais rápida, com mais acertos e menos erros. Segundo Freitas, o destaque da AB Dick para o formato de ¼ de folha é o modelo Titan 8204A-I, com quatro unidades de impressão e tempo de acerto bastante reduzido. AB Dick www.abdick.com Alphaprint Representante da AB Dick no Brasil www.alphaprint.com.br Tel.: (11) 3816-4747 Ficha Técnica Titan 8204A-I Formato máximo de papel: 520 X 365 mm Área máxima de impressão: 505 X 350 mm Unidades de impressão: 4 Produtividade máxima por hora: 10.000 Novembro/Dezembro 2003 | www.professionalpublish.com.br 65 INDÚSTRIA GRÁFICA HEIDELBERG soluções específicas para cada cliente Heidelberg enxerga a tendência de utilização de formatos ¼ não só como brasileira, mas também mundial. Segundo dados da empresa, ela detém 45% desse segmento, considerando todo o parque instalado. Para atender essa crescente demanda por produtos desse segmento, que já atinge 75% do mercado, a Heidelberg fornece modelos específicos para cada cliente, afirma o gerente de produtos para pequenos formatos (¼ de folha), Carlos Chahestian. Um desses produtos é a Speedmaster SM 52, impressora com colocação de chapa automática, controle de produção, sistema de lavagem de blanqueta automática, sistema de numeração, corte, saída e serrilha, que se apresenta como uma solução moderna para o mercado. Chahestian entende que a busca por formatos pequenos ocorre devido a tiragens menores, de 1.000 a 3 mil folhas e por representar um menor risco de investimento em um cenário econômico em ritmo de espera. “O cliente procura esse formato e não o de ½ folha porque espera rentabilidade e margens de lucros mais sustentáveis para a empresa”, analisa. As impressoras de formato pequeno necessitam de equipamentos de pré-impressão menores, assim como dobradeiras e guilhotinas de menor porte, exigindo menor investimento do que impressoras maiores. O custo-benefício também é melhor, pois há menos pessoas inseridas na produção e menor capital investido, assim como a depreciação. No entanto, o gerente de produtos acredita que a qualidade não é mais um diferencial em nenhum formato e as de ¼ de folha atingiram o mesmo patamar de qualidade das impressoras de ½ folha e folha inteira para aplicações comerciais. O principal segmento que se utiliza do formato ¼ de folha é o promocional, na impressão de folhetos e panfletos, com tiragens de até 3 mil impressos. A 66 Chahestian acredita que o mercado vai necessitar de equipamentos de gravação de chapas para pequenos formatos, mas eles precisam ser mais baratos e compactos para tornar o produto viável. A procura não será mais pelo CTP de gravação de chapa em poliéster, térmico, mas sim o violeta e o ultra-violeta. Ele calcula que o número de equipamentos desse tipo no Brasil ainda é pequeno, de apenas 100 comparados com os 800 a 900 CTPs presentes na Alemanha. “O pequeno gráfico não procura ainda arriscar em máquinas muito sofisticadas, pois teme o risco cambial e de investimento”, comenta. Em relação à disputa entre impressoras digitais e em pequeno formato offset, ele acredita que há espaço para os dois, pois os segmentos estão bem definidos. Porém, se o cliente necessitar de qualidade superior, o offset ainda oferece mais recursos. “Os tons de pele são uma dificuldade na impressão digital, pois ela não atinge todas as passagens deixando uma sombra por falta de resolução”, explica. O pequeno formato também ganha no quesito repetibilidade, porém perde quanto à questão de utilização de dados variáveis, possível na impressão digital. Heidelberg www.heidelberg.com.br Tel.: (11) 5525-4500 Ficha Técnica Speedmaster SM 52 Formato máximo de papel: 375 X 520 mm Área máxima de impressão: 360 X 520 mm Unidades de impressão: 1, 2, 4, 5 ou 6 Produtividade máxima por hora: 15.000 Novembro/Dezembro 2003 | www.professionalpublish.com.br INDÚSTRIA GRÁFICA KBA soluções para qualquer tiragem iragens reduzidas são uma tendência cada vez mais evidente e de alcance global”. A declaração do diretor-presidente da KBA Brasil, Juscelino Prado, mostra que essa é uma realidade muito presente no Brasil e no mundo. De acordo com Prado, os mercados mudaram, assim como as pessoas e as estratégias das empresas que compram impressos, pois os gastos com produtos gráficos estão mais enxutos e as mídias mais direcionadas. Com uma demanda assim, a tecnologia gráfica evoluiu e apresentou boas soluções sem comprometer a qualidade. Para Prado, a indústria gráfica brasileira composta por 15 mil companhias, tem perfil de empresa familiar, de pequeno porte, com máquinas mais defasadas e de formato pequeno. As empresas de maior porte, com equipamentos mais atualizados e de formatos maiores, estão concentradas no Sul e no Sudeste do País e atuam principalmente, nos segmentos editorial e de embalagem. Há uma grande quantidade de empresas nesse setor que apresentam grande concorrência entre si e margens reduzidas. O diretor-presidente vê o momento atual como um período de investimentos mais escassos, mas ele acredita que as companhias crescerão de forma saudável e voltarão a investir em novas tecnologias. A KBA oferece tecnologia de impressão offset plana desde formatos pequenos - como é o caso da Genius 52 (52 X 36 cm), até gigantes como a Rapida 205 (150 X 205 cm). As impressoras da linha Rapida podem imprimir tanto em papel, plástico e cartão graças à sua tecnologia e podem ter configurações com secadores IR/Ar Quente e unidades de verniz para enobrecimento dos impressos em linha e com tintas híbridas. “T As soluções em impressão offset em pequenos formatos e tiragens reduzidas disponíveis são a tecnologia offset a seco (waterless) nos seguintes modelos: a Genius 52 (36 X 52 cm), com possibilidade de quinta cor ou verniz para imprimir papel, cartão ou plástico, e a 46 Karat (32 X 46 cm), com sistema de gravação de chapas no interior da máquina. Entre as soluções com sistema de gravação em chapa dentro da impressora (CTPress), a KBA oferece a 46 Karat (32 X 46 cm) de quatro cores e com sistema de gravação integrado e controle à distância. Quanto à relação custo-benefício, Prado diz que em todo investimento tecnológico deve-se avaliar bem essa questão. “O que o gráfico deve fazer é beneficiar-se do diferencial que pode oferecer com determinada tecnologia e tirar o melhor proveito para que o retorno seja em um tempo plausível”, explica. Ele cita como exemplos de benefícios da tecnologia da KBA o tempo reduzido de setup e entrega rápida do pedido com as impressoras offset a seco, a ausência de regulagem por zonas; operação por uma única pessoa; possibilidade de enobrecimento com verniz em linha; ocupação de uma área de apenas 9 m², variedade de substratos como papel, cartão ou plástico. Segundo Prado, a Genius contempla esses benefícios e muitos outros, que são um grande diferencial competitivo para empresas de pequeno e médio portes. KBA www.kba.com.br Tel.: (11) 6915-0111 Ficha técnica Genius 52 Formato máximo de papel: 360 X 520 mm Área máxima de impressão: 340 X 500 mm Unidades de impressão: 5 Produtividade máxima por hora: 8.000 Novembro/Dezembro 2003 | www.professionalpublish.com.br 67 INDÚSTRIA GRÁFICA KOMORI (Gutenberg) soluções para todas as necessidades edução de tiragens no Brasil e no resto do mundo. Essa é a tendência que o gerente Comercial da Gutenberg, Melvyn Saco, aposta para seus clientes. “Inclusive nos países em desenvolvimento está acontecendo mais rápido”, destaca Melvyn. De acordo com o gerente, a Komori oferece soluções nesse segmento desde impressos comerciais, editoriais, etiquetas até promocionais. No entanto, alerta que o número de impressos comerciais produzidos pelas gráficas apresentou uma forte queda. “Houve uma redução nesse tipo de impresso, pois as próprias empresas estão procurando economizar utilizando impressoras a laser”, analisa. O destaque da companhia para tiragens offset em pequenos formatos é a Komori Lithrone 20. Segundo dados da Gutenberg, representa 35% do setor de máquinas novas offset. Em relação ao segmento de pequenos formatos, a impressora tem 15% de participação no mercado. O produto apresenta uma gama de duas a seis cores com possibilidade de aplicação de verniz em linha no formato máximo de 36 X 52 cm. De acordo com Melvyn, o sistema de gravação de chapa dentro da impressora (CTPress) está disponível apenas em máquinas Komori para formato folha inteira, que apresentam de 4 a 10 unidades de impressão. R Ficha Técnica Para o gerente Comercial, a impressão digital com personalização, one-to-one, é mais eficaz que a convencional, permitindo um retorno maior por parte do consumidor. “No processo offset convencional tecnicamente não é possível fazer produção personalizada”, explica. “Pode-se agregar informações como impressora de jato de tinta (inkjet) na saída, mas não é tão eficaz quanto a impressão digital”, comenta. Ele acredita que a relação entre cliente e gráfica deve ser de oportunidade, buscar atender ao consumidor com qualidade e confiabilidade. “O gráfico tem de investir em tecnologia com setup rápido de máquina”, diz. “Precisa ter um conjunto de bons fatores para explorar a questão custo-benefício”. Com a redução dos custos dos hardwares dos equipamentos de CTP de gravação de chapas metálicas, Melvyn espera que a inovação se estenda para os formatos de ¼ de folha. “O CTP é o boom da indústria gráfica e proporciona melhor qualidade com redução de custo e aumento de agilidade”, conclui. Komori www.komori.com Gutenberg Representante da Komori no Brasil www.gutenberg.com.br Tel.: (11) 3225-4400 Lithrone 20 Formato máximo de papel: 360 X 520 mm Área máxima de impressão: 340 X 510 mm Unidades de impressão: 2, 4, 5 ou 6 Produtividade máxima por hora: 13.000 68 Novembro/Dezembro 2003 | www.professionalpublish.com.br INDÚSTRIA GRÁFICA OMNIPOL união da criatividade brasileira com a tecnologia do leste europeu demanda por pequenas tiragens é uma tendência mundial, que hoje o mercado brasileiro está acompanhando.” A constatação é de Marco Antônio de Souza, assistente da diretoria da Omnipol. Segundo Souza, o mercado brasileiro está seguindo uma tendência que ocorre em todo o mundo, que é a procura de impressoras de formato ¼ de folha e de ½ folha. Ele diz que este ano o cenário brasileiro se caracterizou por apresentar poucos investimentos e que a previsão é que haverá uma retomada na compra de impressoras em 2004. A Omnipol foi instalada no Brasil em 1938 e desde então tem acompanhado o desenvolvimento industrial e comercial do país. A companhia conta com o respaldo da TRANSAKTA S.A, sua principal acionista, empresa de Praga (República Tcheca). Seus ramos de atuação são os segmentos de representação, importação, distribuição e comercialização de produtos originários das repúblicas Tcheca e Eslováquia ou do mercado nacional como rolamentos em geral, impressoras offset planas de folha, guilhotinas e assistência técnica. A Ominpol é representante das máquinas ADAST no Brasil e oferece equipamentos standard e as opções de acessórios para compor o equipamento ficam a critério do cliente. Entre os destaques das impressoras da Omnipol estão a ADAST DOMINANT, linhas 806 e 705, que suportam formatos de papel de 360 mm até 740 mm, com uma a seis unidades de impressão. A ADAST DOMINANT 705 é um dos modelos mais vendidos e utiliza folhas no tamanho de 660 mm x 485 mm (formato americano) e sua velocidade de impressão é de 10 mil páginas por hora. Um dos seus benefícios é a possibilidade de utilização de formatos de ½ folha ou ¼ de folha. O modelo ADAST DOMINANT 846A foi lançado na Fiepag (Feira Internacional de Papel e Indústria Gráfica) em março deste ano e vem apresentando boa saída. Esse modelo apresenta tiragem de 12 mil páginas por hora e suporta folhas de tamanho 520 mm x 740 mm (meia-folha padrão germânico). O seu diferencial é apresentar a mesma qualidade de impressão das concorrentes com preço mais atrativo. As impressoras ADAST também dispõem de controle à distância do equipamento (Inkflow) e outros recursos somente nas impressoras de quatro unidades ou mais, de acordo com a impressão do cliente. Alguns opcionais da linha ADAST são: secador infra-vermelho, colocação de chapas semi-automática, lavadora de blanqueta, unidade de verniz para acabamento, podem ser acoplados com dispositivo de “A Novembro/Dezembro 2003 | www.professionalpublish.com.br serrilha, picote e enumerador, além de permitir o uso de cilindro de reversão (frente-verso e frente-frente). Entre os produtos mais pedidos, ele diz que varia conforme a demanda local. Na região Nordeste a maior parte dos pedidos é de produtos promocionais e de divulgação e nas grandes capitais do Sudeste, como Rio e São Paulo, os consumidores apresentam solicitações diversas, de apostilas a folders. E essa tendência de pequenas tiragens deve continuar? De acordo com o assistente da diretoria da companhia, ela ainda deve estar muito presente no mercado brasileiro porque “a procura por equipamentos automatizados tem crescido devido à agilidade das impressoras que o mercado exige”. “O empresário hoje quer um equipamento sofisticado e que conseqüentemente acaba tendo um custo mais alto, mas dessa forma ele atinge de maneira mais específica às necessidades desse mercado”, avalia. Omnipol Tel.: (11) 3611-8300 www.omnipol.com.br Ficha técnica Adast Dominant 846A Formato máximo de papel: 520 X 740 mm Área máxima de impressão: 508 X 735 mm Unidades de impressão: 4 Produtividade máxima por hora: 12.000 69