STREAMING INOVAÇÃO É UM PROCESSO DIÁRIO e não uma meta Com um know-how invejável e uma equipa diversificada, a Digital Azul tem primado por revolucionar a sociedade através do conceito do streaming. Mas a sua presença no mercado tecnológico não passa apenas por aí. Com uma ampla gama de serviços, exercem funções na produção e pós-produção de programas televisivos, realização de guiões, entre outras áreas. E o futuro passará por continuar a expandir as suas competências. Quem o diz é João Tocha, CEO da marca. em mãos diferentes projetos que integram numerosas áreas, como produção e pós-produção de programas televisivos e radiofónicos, documentários e filmes institucionais; realização de guiões; adaptação de programas para linguagem gestual em diferentes idiomas; aluguer de equipamentos; entre outras vertentes. O que podem adiantar-nos sobre esta diversidade que caracteriza a Digital Azul? O conceito do streaming veio revolucionar a capacidade de transmitir dados multimédia nos diferentes meios de comunicação. De que modo a Digital Azul contribui para esta evolução tecnológica? Através da simplicidade e da clareza de processos e custos. Este é o contributo chave que a Digital Azul tem dado a esta revolução tecnológica, abrindo portas a diversos clientes, que podem utilizar estas tecnologias com confiança. Cultivámos desde sempre uma relação com os nossos clientes baseada num compromisso: se estamos a apresentar-lhes um determinado serviço ou uma solução tecnológica é porque funcionam. Esta premissa de confiança estendeu-se naturalmente às tecnologias de streaming, permitindo que muitos clientes do mercado nacional começassem a utilizá-las sem que partissem do princípio de que eram algo muito complicado ou um “bicho-de-sete-cabeças”. O streaming veio não apenas desenvolver o método de partilha de dados, mas também permitir que os direitos de autor possam ser assegurados. Enquanto equipa especializada nesta área, qual é a vossa opinião sobre esta situação específica? De que forma os diferentes profissionais podem contar com este conceito no sentido de ver os seus trabalhos valorizados e sem a existência de cópias ilegais? As tecnologias de streaming permitem, antes de mais, uma maior proximidade entre o autor e a audiência, através da partilha em larga escala, e ainda com a possibilidade de os direitos de autor estarem assegurados. É um passo gigantesco, sem dúvida, na valorização do trabalho do autor e da sua defesa contra o acesso e a partilha ilegais. Neste contexto, o espectador pode, por exemplo, assistir em direto a uma transmissão e pagar através do sistema Pay-per-View. É, na nossa opinião, uma relação justa e contribui para a sustentabilidade financeira do autor. Naturalmente que nenhum sistema é perfeito e todos sabemos que proliferam na Web sistemas de streaming que transmitem conteúdos desportivos de forma ilegal, mas isso não deve desvalorizar a face boa desta tecnologia. Possuem atualmente um serviço especializado de Webcast e streaming que apoia os diferentes mass media em Portugal. O que podem os interessados esperar da Digital Azul neste contexto? Acima de tudo, podem esperar soluções completas e uma desmistificação da utilização destas tecnologias, permitindo adaptá-las aos seus negócios e projetos de forma rápida e eficiente. Este mindset faz a diferença em qualquer setor, mas é particularmente importante na tecnologia pelo ruído que existe habitualmente na comunicação A Digital Azul teve, nestes últimos três anos, um enorme crescimento, apesar da conjuntura económica desfavorável. Aumentámos a nossa equipa de trabalho e, no pico da crise, mudámos de instalações: construímos novos estúdios no centro de Lisboa, passámos a ter um estúdio de filmagens com 67 metros quadrados, outro estúdio de som com características excelentes, uma pós-produção vídeo e um armazém. Reforçámos serviços técnicos, desenvolvidos especificamente para dar resposta às nossas equipas de exteriores e à nossa área de aluguer. Temos condições únicas porque foram pensadas de raiz para dar resposta a uma grande diversidade de trabalhos e também aos desafios que os nossos clientes nos lançam. JOÃO TOCHA com o cliente. É por isso também que garantimos todo o circuito, desde equipas, equipamentos, câmaras para captação multicâmara de um evento até à distribuição em direto pela internet. Tudo com um único interlocutor. A marca preza não só por garantir a qualidade dos equipamentos e trabalhos, mas também pelo trabalho de uma equipa com o know-how necessário para manter o rigor e a excelência. Como se caracterizam os profissionais Digital Azul? O que vos distingue de outras equipas de profissionais a trabalhar na mesma área? Distingue-nos a elevada experiência, a coesão e os diferentes perfis que se complementam e enriquecem o produto. Esta equipa tem trabalhado junta nos mais diversos contextos e assumido os mais diversos desafios. A multidisciplinaridade dela é, a meu ver, extremamente interessante e dá-me muito gosto trabalhar assim. Temos pessoas do setor do marketing e da comunicação, das tecnologias de informação, do broadcast e da televisão, do som e da imagem, da publicidade e da saúde. É também uma equipa com pessoas de diversas nacionalidades. Esta diversidade de pessoas e conhecimentos permite uma abordagem pluridisciplinar, criativa e informada, que é essencial para que a Digital Azul preste um serviço diferenciado e sustentado, ao nível das produtoras internacionais de referência. Além dos serviços em Webcast e streaming, têm 70 Ao longo dos 11 anos de existência, têm cooperado com marcas, personalidades e canais televisivos bem conhecidos da sociedade portuguesa. O que permitiu atingirem este sucesso, de forma a que estas entidades confiassem nos vossos serviços? Além das características da nossa equipa e do nosso posicionamento no mercado, creio que o que faz realmente a diferença é a preocupação constante em procurar efetivamente entender o que os nossos clientes querem e necessitam. Já são mais de quatro mil trabalhos em 11 anos com este racional criativo. A Novaga foi criada em 1985 e em 2004 desdobrou-se, permitindo o nascimento da Digital Azul. O que trazem desses tempos? De que modo a Digital Azul é enriquecida por surgir de uma empresa com experiência de décadas? Herdámos uma forte tradição de inovação constante, aliada à criatividade, e isto é aplicado a todos os setores em que estamos envolvidos. A Novaga foi a primeira empresa privada em Portugal a ter carros de exteriores e a fazer as primeiras transmissões televisivas em direto para as televisões privadas. Desde essa altura, já participámos em algumas centenas de transmissões. O rigor e a exigência do direto televisivo obrigou-nos, de certa forma, a desenvolver uma determinada postura. E é essa mesma postura - a de rigor, de extremo profissionalismo e clareza - que aplicamos no streaming. Tal como um direto televisivo de uma estação nacional ou internacional, com milhares de espetadores. Ainda como Novaga, foram a primeira empresa a trabalhar em Portugal as áreas de locução e dobragem. De que forma impulsionaram este mercado a nível nacional? O mercado das dobragens era um mercado fechado e inexistente fora do setor público. As primeiras equipas da Novaga foram as responsáveis por criar as metodologias de trabalho e formar os atores e os primeiros profissionais técnicos. Muitas destas metodologias de trabalhos disseminaram-se no mercado e são hoje amplamente utilizadas. No entanto, o facto de termos estado presentes na definição dos métodos de trabalho permitiu-nos desenvolver um olhar crítico sobre os mesmos e estar sempre um passo à frente no processo de inovação, que, aliás, é incentivada pelo nosso pioneirismo. Um bom exemplo é o nosso “Voice Bank”, que, como o nome indica, é uma base de dados de vozes disponível online. Foi lançada há pouco tempo, mas já contém centenas de registos de locutores. Os nossos clientes podem, de forma muito rápida e fácil, ouvir e selecionar as vozes de acordo com o tom, o género ou a nacionalidade que pretendem, escolher a voz certa para os seus projetos e submeter o pedido online. Este é um claro exemplo de inovação no setor da “Voz” e um reflexo da experiência que acumulámos na área. Têm atualmente cooperado com Angola. Que projetos têm desenvolvido neste país? Qual é o futuro desta aposta? Em Angola temos desenvolvido projetos em diversas áreas desde a formação, produção de programas televisivos, streaming, documentários à locução. É notória, nos últimos anos em Angola, uma procura crescente de serviços no setor audiovisual. A nossa postura em Angola é uma postura de continuidade, com vista ao longo prazo. É um país onde, apesar dos muitos problemas existentes, é possível assistir a uma evolução e ao desenvolvimento das condições da população. Assumimos neste mercado uma postura onde valorizamos a formação de equipas locais e utilizamos o nosso know-how nesse sentido. Temos trabalhado em parceria com diversas empresas privadas e é mesmo uma sensação fantástica participar efetivamente nessa evolução. Além do mercado angolano, têm apostado fortemente na expansão da Digital Azul. Em que outros países é possível ver a marca a operar? Que projetos têm em mente a nível internacional? No mercado internacional, além de Angola, a Digital Azul opera principalmente em Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Brasil e Canadá. 71 Em qualquer um destes países, temos clientes regulares em diversas áreas, incluindo a do streaming. Nos últimos anos, temos reforçado a vocação expansionista da Digital Azul, através da oferta de serviços de produção, pós-produção e aluguer além-fronteiras. Queremos, a curto prazo, reforçar ainda mais esta aposta no mercado internacional. Qual é o futuro desta marca, que tem revolucionado e desenvolvido o mercado português? O que podemos esperar da vossa equipa? Queremos, no futuro, manter-nos fiéis à nossa matriz de inovação e de relacionamento com os clientes. Estamos atualmente a implementar toda uma estrutura em 4K, o que é um exemplo claro desta aposta. Estar permanentemente a investir em novos equipamentos, em novos métodos de trabalho e na procura constante de soluções inovadoras e diferenciadas para os nossos clientes é um trabalho contínuo e exigente. Porém, não temos dúvidas de que este é o caminho certo para nós.