O CUIDADO NO TRABALHO EM SAÚDE E SUA RELAÇÃO COM O
MOVIMENTO DE HUMANIZAÇÃO
Jonas, Marcela Fonseca1
Lira, Clarice França2
Cavalcanti, Joseane da R. Dantas3
Morais, Gilvânia Smith da Nóbrega4
Resumo: O exercício do cuidado humano visa contribuir para a melhoria da qualidade de
atenção ao indivíduo no processo de saúde de maneira que a atenção em saúde satisfaça o
usuário. Na ausência de um cuidado humanizado em saúde a partir do qual as necessidades
específicas do paciente deixam de ser satisfeitas, o cliente torna-se impotente e fragilizado
diante da doença e hospitalização. Sabemos que o ambiente físico, os recursos materiais e
tecnológicos são importantes, porém não mais significativos do que a essência humana que
torna a equipe capaz de criticar e construir uma realidade mais humana, menos agressiva e
hostil para os clientes. No intuito de expandir a compreensão sobre o cuidado humano em
saúde o presente estudo tem como objetivo discutir a relação entre o cuidar no trabalho em
saúde e o movimento de humanização. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que para a
sua efetivação levou-se em consideração as seguintes etapas operacionais: levantamento
bibliográfico, análise e interpretação dos textos reunidos, seleção do material bibliográfico,
construção preliminar do trabalho e redação final do estudo. A humanização se apresenta
com uma política prioritária do setor saúde atualmente em implementação em nosso país
que visa contribuir para a melhoria da assistência à saúde. A assistência humanizada no
âmbito da saúde envolve entender cada pessoa em sua singularidade, satisfazendo suas
necessidades específicas, criando condições para que o cliente possa exercer sua vontade
de forma autônoma. Entendemos que humanização é usar da nossa humanidade para cuidar
da humanidade do outro, isso implica em envolvimento, em cuidar do paciente de forma
ampla. Sob esse prisma, com destaque para um cuidar humanizado em saúde, os
profissionais devem unir o conhecimento teórico-prático aos aspectos sociais, éticos,
culturais e afetivos, não se restringindo às atribuições tecnicistas, mas respeitando o ser
humano quanto a sua cultura e individualidade. É notória a importância de adotar a
humanização nos serviços de saúde, o que se baseia em um conjunto de princípios e
diretrizes visando melhorar a assistência, modificando o atendimento e resgatando o
respeito à vida humana, levando-se em conta as circunstâncias sociais, éticas, educacionais
e psíquicas em todo relacionamento humano.
Palavras-chave: Assistência à Saúde. Trabalho. Humanização da Assistência.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1
Relatora. Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande–
Campus Cuité - Paraíba.
2
Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem da UFCG –Campus Cuité. Cuité- Paraíba.
3
Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem da UFCG –Campus Cuité. Cuité - Paraíba.
4
Orientadora. Professora do Curso de Graduação em Enfermagem da UFCG- Campus. Cuité - Paraíba.
O cuidado é um traço permanente, e desde os primórdios os povos já
mostravam essa característica como sendo aspecto natural do ser humano. Com o passar
dos tempos esse cuidar foi se tornando cada vez mais amplo no intuito de proporcionar
bem-estar.
Conforme Corbani, Bretas e Matheus (2009, p. 349) o cuidado compreende
“um fenômeno existencial básico” a partir do qual o ser humano visa à comodidade, seja
de forma individual ou coletiva, e é isso que nos torna humano. Ainda nesse contexto, o
cuidar é uma forma de relacionamento com o outro ser a quem valorizamos e nos sentimos
comprometidos e responsáveis; é servir e oferecer ao outro, nossos talentos, preparos e
escolhas.
Pensando nos elementos do cuidado (amor, solidariedade e respeito) sabe-se
que o cuidar é um processo interativo, que ocorre entre o ser que cuida e aquele que é
cuidado, e se condensa por meio da disponibilidade, confiança, receptividade e aceitação,
promovendo o crescimento mútuo (CASTANHA; ZAGONEL, 2005).
Segundo Viera (1999, p.31), “o cuidado é um fenômeno culturalmente
construído”, pois cada cultura tem suas próprias maneiras de definir o cuidado.
Antigamente o conceito do cuidado era visto pelas pessoas como uma forma caridosa e
religiosa, atualmente o cuidar passou a ser visto de forma ampliada devendo o ser cuidado
ser visto de forma holística incluindo corpo físico, pensamentos e emoções, necessidades
espirituais bem como influências ambientais e externas caracterizando um cuidado
humanizado e integral.
No âmbito da saúde o cuidar integral é de responsabilidade de uma equipe de
profissionais, com destaque para a enfermagem que tem como essência o cuidado, e tem o
propósito de desenvolver técnicas e habilidade que facilitem o cuidado humanizado,
preservando a dignidade do ser humano. O exercício do cuidado humano visa contribuir
para a melhoria da qualidade de atenção ao indivíduo no processo de saúde-doença e
recuperação do paciente, essa assistência colabora para que novos modelos sejam
adotados, de maneira que a atenção à saúde satisfaça o usuário.
Na ausência de um cuidado humanizado em saúde a partir do qual as
necessidades específicas do paciente deixam de ser satisfeitas, o cliente torna-se impotente
e fragilizado diante da doença e hospitalização, acarretando problemas afetivo-emocionais,
perda da vontade de viver e dificuldade de recuperação das forças vitais.
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Alguns fatores contribuem para a desumanização ao cliente, dentre eles
destaca-se o avanço tecnológico da medicina; a ênfase na doença que passa a ser um objeto
de estudo/trabalho e não no ser humano; a especialização da medicina e da enfermagem e
as condições de trabalho que acabam por restringir o contato com o cliente, o que gera
atitudes desumanas perpetradas pelos profissionais de saúde e que denotam desamor, falta
de carinho, respeito, e atenção; violência; humilhação, enfim, acaba por oferecer uma
assistência de baixa qualidade ser doente.
Quando um cliente critica em profissional de saúde que no processo de cuidar
não estabelece uma relação empática e de reciprocidade a partir de um encontro genuíno
entre cuidador e ser cuidado, o mesmo está sinalizando para a importância de um cuidado
afetivo-emocional que por sua vez implica em amar, em exercitar a responsabilidade, o
respeito e utilizar conhecimentos técnico-científicos numa atitude humanística em
detrimento de um cuidado técnico, frio, distante e mecânico.
Sob esse enfoque a humanização do cuidado em saúde implica na capacidade
de oferecer atendimento de qualidade, ampliar o processo de comunicação, tornar-se
humano, dar estado ou condições humanas mantendo uma relação de reciprocidade,
confiança, respeito e responsabilidade com o ser paciente (DESLANDES, 2004).
A partir do exposto observa-se que uma assistência humanizada promove o
resgate de um cuidado autêntico e compromissado com o ser humano, ao mesmo tempo em
que oportuniza o equilíbrio entre o fazer técnico e a habilidade pessoal (DIAS; MOTTA,
2004). No intuito de expandir a compreensão sobre o cuidado humano em saúde o presente
estudo tem como objetivo discutir a relação entre o cuidar no trabalho em saúde e o
movimento de humanização.
CAMINHO METODOLÓGICO
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que segundo Marconi e Lakatos (2008)
é um estudo formal que utiliza pensamentos reflexivos sobre a temática abordada em
textos adquiridos tanto em livros como em artigos, que requer uma análise científica,
constituindo um caminho que visa conhecer a realidade e buscar respostas para as questões
sugeridas.
Para a realização deste estudo as autoras levaram em consideração as seguintes
etapas operacionais: levantamento bibliográfico, análise e interpretação dos textos
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reunidos, seleção do material bibliográfico, construção preliminar do trabalho e redação
final do estudo.
Inicialmente realizou-se um levantamento bibliográfico de textos relacionados
a temática do trabalho proposto, para tanto utilizou-se o acervo pessoal das pesquisadoras
bem como artigos dispostos na base de dados Scielo – Scientific Electronic Library Online
– além disso usou-se o arquivo literário da Biblioteca Central da Universidade Federal de
Campina Grande – Campus Cuité.
Uma vez concluído o levantamento bibliográfico procedeu-se a análise e
interpretação dos textos reunidos a partir de uma leitura atenta e minuciosa que possibilitou
a seleção do material bibliográfico relacionado ao objetivo da pesquisa proposta.
Em seguida houve a elaboração de um esboço do trabalho em que foram
identificadas lacunas no que se refere a estrutura e aos aspectos conceituais o que permitiu
a redação final deste estudo.
Para a realização desta pesquisa foi levado em consideração às observâncias
éticas dispostas na Resolução 311/2007 do Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, a
qual regulamenta o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, especialmente no
que se refere ao capítulo III - do ensino da pesquisa e da produção técnico-científica; e ao
capítulo IV - da publicidade.
REVENDO A LITERATURA
A humanização em saúde é uma das políticas prioritárias do setor da saúde
atualmente em implementação em nosso país. Existe uma relação da humanização com a
saúde, pois promover saúde e humanizar a atenção à saúde, são trabalhos a longo prazo,
dinâmicos e intimamente relacionados com o contexto em que se desenvolvem.
No campo da atenção em saúde o termo humanização tem sido utilizado com
diferentes significados e entendimentos. O conceito vem se modificando no decorrer dos
últimos anos, confundindo-se historicamente, nas fases iniciais, com a luta por direitos dos
pacientes/usuários. As práticas humanizadoras em saúde se iniciam nos anos de 1970 por
meio da discussão e luta sobre os “direitos do paciente”. A primeira declaração de direitos
dos pacientes a ser reconhecida pela literatura foi emitida pelo Hospital Mont Sinai, em
Boston/USA, em 1972. Um ano depois, a associação americana de hospitais lança a
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Patient´s Bill of Rights (Carta dos Direitos dos Pacientes), que foi posteriormente revisada
em 1992 (FORTES, 2004).
A humanização na atenção à saúde teve fundamento na Declaração
Universal dos Direitos Humanos, que afirma em seu artigo 1º: “Todos os
seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros
em espírito de fraternidade (FORTES, 2004, p.31).
A idéia do cuidado humanizado em saúde tem seu esboço inicial no Brasil
juntamente com os movimentos de reforma sanitária, nas Conferências de Saúde e em
grupos militantes que, a partir da década de 80, começaram a ganhar força e notoriedade
frente à luta da conquista de vários direitos para todos os cidadãos. Mas, é somente no ano
de 2000 que o Ministério da Saúde regulamenta o Programa Nacional de Humanização da
Assistência Hospitalar (PNHAH) e tem o referido tema incluído nas discussões da XI
Conferência Nacional de Saúde realizada no mesmo ano. O Programa Nacional de
Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), sugere novos atos com o objetivo de
modificar os protótipos de assistência aos clientes no ambiente hospitalar público; visando
um atendimento humanizado ao usuário. Contudo,
Diante da necessidade de mudanças no atendimento do SUS, o Ministério
da Saúde criou a Política Nacional de Humanização (PNH) ou Política de
Humanização da Atenção da Gestão em saúde no SUS (Humaniza SUS).
A partir dessa proposta, a humanização passa a ser definida como uma
política e não mais um programa, norteando princípios e modos de operar
no conjunto das relações dos diferentes atores da rede SUS. Com a
implementação da PNH, o Ministério da Saúde espera consolidar quatro
marcas específicas: redução das filas e tempo de espera; conhecimento
por parte dos usuários, dos profissionais que cuidam de sua saúde;
garantia de informações ao usuário por parte das unidades de saúde e
garantia de gestão participativa das unidades de saúde aos seus
trabalhadores e usuários, assim como educação permanente aos
trabalhadores (SIMÕES et al, 2007, p.441).
A humanização como forma de política teve gênese no governo de Fernando
Henrique Cardoso, a partir do implante do Programa Nacional de Humanização tendo
continuidade no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, onde recebeu incrementos e
alcançou maiores dimensões, momento este em que esse Programa passa a ser uma Política
Nacional de Humanização (REIS; MARAZINA; GALLO, 2008).
A humanização em saúde ainda tem um grande caminho a percorrer, e para que
ela atinja seus objetivos, e não seja apenas uma política que se propõe, mas uma vivência
real; os gestores, os profissionais e os usuários têm de lutar por essa causa e contribuírem
com seu papel de agentes disseminadores desse valor que é a humanização.
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Dicionários definem a palavra humanizar como: tornar humano, civilizar, dar
condição humana. Portanto, é possível dizer que a humanização é um processo que se
encontra em constate transformação e que sofre influência do contexto em que ocorre,
sendo promovida pelo próprio homem (SIMÕES et al., 2007).
Humanizar refere-se à possibilidade de uma transformação cultural da
gestão e das práticas desenvolvidas nas instituições de saúde, assumindo
uma postura ética de respeito ao outro, de acolhimento do desconhecido,
de respeito ao usuário entendido como um cidadão e não apenas como
um consumidor de serviços de saúde (FORTES, 2004, p.32).
A assistência humanizada na atenção à saúde envolve entender cada pessoa em
sua singularidade, satisfazendo suas necessidades específicas, e, assim, criando condições
para que o cliente possa exercer sua vontade de forma autônoma. Segundo Rech (2003
apud Fortes 2004. p. 31), “humanizar é tratar as pessoas levando em conta seus valores e
vivências como únicos, evitando quaisquer formas de discriminação negativa, de perda da
autonomia, enfim, é preservar a dignidade do ser humano”.
Entendemos que humanização é usar da nossa humanidade para cuidar da
humanidade do outro, isso implica em envolvimento, em cuidar do paciente de forma
ampla, não esquecendo as questões sociais, biológicas, psicológicas, culturais e espirituais
(CORBANI; BRETAS; MATHEUS, 2009).
A humanização do ambiente de trabalho é um subproduto da necessidade
de incorporar o amor nas relações profissionais e interpessoais; é a
administração dos ressentimentos. Entendida, ainda, como a capacidade
de se colocar no lugar do outro, a equipe passa a cuidar do cliente com
respeito e dignidade [...]. (AMESTOY; SCHWARTZ; THOFEHRN,
2006, p.446).
Na busca de cuidar humanizado em saúde não se torna suficiente apenas um
atendimento acolhedor, solícito e com profissionais educados, envolve também a
resolutividade das ações, a qualificação dos profissionais (SOUSA et al., 2008).
[...] A humanização é, em suma, um processo de transformação da cultura
organizacional que necessita reconhecer e valorizar os aspectos
subjetivos, históricos e socioculturais dos clientes e profissionais, para
melhorar as condições de trabalho e a qualidade da assistência, por meio
da promoção de ações que integrem valores humanos aos valores
científicos (BACKES; KOERICH; ERDMANN, 2007, p.3).
Sob esse prisma, com destaque para um cuidar humanizado em saúde, os
profissionais devem unir o conhecimento teórico-prático aos aspectos sociais, éticos,
culturais e afetivos, que foram estabelecidos no ato de suas práticas; pois através dessa
atitude os mesmos conseguem obter uma nova compreensão dos princípios e valores que
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regem a humanização, não se restringindo às atribuições tecnicistas, respeitando o ser
humano quanto a sua cultura e individualidade (BETTINELLI et al., 2004).
A humanização deve fazer parte da filosofia dos serviços de saúde. O ambiente
físico, os recursos materiais e tecnológicos são importantes, porém não mais significativos
do que a essência humana. Esta, sim, irá conduzir o cuidado, o pensamento e as ações da
equipe tornando-o capaz de criticar e construir uma realidade mais humana, menos
agressiva e hostil para os clientes.
Além disso, é fundamental o apoio e aderência dos gestores públicos e
privados das instituições ligadas ao setor saúde, bem como a maior participação dos
usuários no controle social atuando como protagonistas dos processos que envolvem a
formulação e implementação de ações humanizadoras em saúde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A temática relacionada à humanização é bastante abordada na literatura e nos
últimos anos houve grandes avanços em pesquisas e estudos, contudo é possível afirmar
que estes ainda são considerados mínimos se comparados com os problemas, necessidades
e dificuldades presentes nas instituições de saúde de todo o país.
A humanização do cuidado em saúde tem sido enfatizada recentemente e, de
forma lenta tem mudado significativamente a forma de assistência, de cuidado e de
atendimento aos usuários dos serviços de saúde, auxiliando de forma indireta no
aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para a humanização não é suficiente que os profissionais de saúde tenham
conhecimento sobre essa política, faz-se necessário a implementação e exercício desta
proposta na área da saúde incluindo toda a equipe formadora da instituição. Assim, a
capacitação dos trabalhadores e a avaliação contínua de ações humanizadoras possibilitam
um processo de conscientização no intuito de vivenciar o processo de humanização em
saúde. Com ênfase em cuidar humanizado em saúde cada profissional deverá ofertar um
cuidado que perpasse pelo acolhimento, amor e compaixão pelo cliente caracterizando um
cuidado genuíno (AMESTOY; SCHWARTZ; THOFEHRN, 2006).
Contudo, além de um cuidado autêntico e integral, a humanização também
possibilita o exercício da autonomia por parte do paciente a partir do qual o profissional de
saúde leva em consideração o respeito à vontade do cliente garantindo sua participação
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ativa e efetiva no seu processo terapêutico. No intuito de garantir essa autonomia o
profissional deve ter conhecimento, conscientização e implementar ações a fim de
contribuir para uma melhor assistência, possibilitando ao cliente a livre decisão e aceitação
das intervenções terapêuticas.
Adotar estratégias humanizadoras baseadas em um conjunto de princípios e
diretrizes visa ainda melhorar a assistência, modificando o atendimento, levando a redução
de filas e tempo de espera; conhecimento por parte dos usuários sobre sua patologia,
tratamento e prognóstico, conhecimento por parte dos pacientes dos profissionais que
cuidam de sua saúde; garantia de informações ao usuário por parte das unidades de saúde e
garantia de gestão participativa das unidades de saúde aos seus trabalhadores e usuários,
assim como educação permanente aos trabalhadores.
Assim, no que rege o movimento de humanização, diante das considerações
apresentadas compreendemos que a mesma promove o resgate do respeito à vida humana,
levando-se em conta as circunstâncias sociais, éticas, educacionais e psíquicas em todo
relacionamento humano além de permitir uma assistência digna e respeitosa.
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