PROJETO DE ADEQUAÇÃO DE UMA PEQUENA PROPRIEDADE RURAL NO MUNICÍPIO DE GUAPIARA-SP. Autor: NILSON ROSA DE OLIVEIRA. Guapiara, 2012. RESUMO O objetivo deste trabalho foi a elaboração de um projeto para a adequação ambiental de uma pequena propriedade rural no município de Guapiara - SP, para que ela possa contribuir com a preservação e conservação do meio ambiente. O trabalho baseou-se na Resolução Conama n. 001/94; na SMA-Resolução n. 08/2008 e SMA-44/2008, e principalmente na lei federal 4.771 de 15 de setembro de 1965, que constitui o Código Florestal Brasileiro. Entre os assuntos abordados neste trabalho, destaca-se a questão do uso do solo na propriedade, a área de Preservação Permanente e a Reserva Legal. As pesquisas e estudos realizados durante o andamento deste trabalho contribuíram para a tomada de decisão na recuperação das áreas da propriedade que apresentavam irregularidades e também auxiliaram na elaboração do projeto, na construção de tabelas, croquis, cronogramas de atividades, na metodologia proposta e nos orçamentos apresentados. Dessa forma, buscando o equilíbrio entre o cumprimento da legislação ambiental brasileira e a obtenção dos resultados positivos para a questão da produção agrícola, associada à conservação do meio ambiente. Palavras-chave: recuperação, agrofloresta, APP. ABSTRACT The objective of this study was to elaborate a project for the environmental suitability of a small farm in the municipality of Guapiara-SP, so that it can contribute to the preservation and conservation of the environment. The work was based on CONAMA Resolution n. 001/94; The SMA-Resolution n.08/2008 and SMA-44/2008, and especially in the federal law of 4.771 September 15, 1965, that constitutes the Brazilian forest code. Among the topics discussed in this paper, we highlight the issue of land use on the property, the área of Permanent Preservation and Legal Reserve. The research and studies conducted during the course of this work contributed to the decision making in the recovery of large areas of the property that had irregularities and also assisted in the preparation of the project, constructing tables, sketches, schedules of activities, the proposed methodology and budgets submitted. Thus, seeking a balance between compliance with Brazilian environmental of legislation and obtaining positive results for the question of agricultural production, associated to the conservation of the environment. 1. INTRODUÇÃO A legislação ambiental nacional e internacional reconhece que ao proteger o direito coletivo dos sujeitos que têm sua sobrevivência atrelada à proteção do meio ambiente, tutela também o direito difuso de toda a sociedade ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Deste modo, o Código Florestal permite, de forma excepcional, o múltiplo uso florestal pela agricultura familiar camponesa, considerando suas práticas como de interesse social. Segundo Prioste é fato que o Código Florestal não tem sido respeitado e suas principais diretivas de conservação ambiental, principalmente quanto à observância da Reserva Llegal e Áreas de Preservação Permanente, não se realizaram satisfatoriamente na prática. (PRIOSTE, 2009). Segundo Attanasio et al 2006, originalmente mais de 80% da área do Estado de São Paulo era recoberta por florestas, no entanto, o intenso processo de ocupação do interior paulista conduzido pela expansão da agricultura levaram, nos últimos 150 anos, a uma drástica redução dessa cobertura que hoje corresponde à cerca de apenas 7% da área do Estado. Embora as florestas serem protegidas legalmente desde a década de 60, nem mesmo as áreas de preservação permanente foram poupadas nesse processo de degradação. Os remanescentes de florestas existentes hoje no Estado correspondem, em geral, a pequenas manchas de floresta, de poucos hectares, circundados pela agricultura, parcialmente degradados pela extração de madeiras, pela caça e pela ação recorrente de incêndios. Assim, o pouco que restou não está efetivamente preservado e o isolamento dessas plantas e animais, nessas pequenas manchas podem levar várias espécies à extinção. (ATTANASIO, et al. 2006). A agricultura intensiva, realizada inadequadamente, causa grandes impactos ambientais. No Brasil, em 1965, foi lançado o Novo Código Florestal Brasileiro. Determina que as propriedades rurais devem se adequar em relação a Reserva Legal e Área de Preservação Permanente. (ARRAES, 2007). Segundo a SMA-08/2008 a recuperação de áreas degradas e mata ciliar é uma das etapas de um programa de adequação ambiental de propriedades agrícolas, que visa basicamente ao atendimento à legislação florestal vigente (Lei nº 4.771/65) e se constitui no estabelecimento de ações que resultem na conservação, manejo e/ou restauração das Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal. (SMA08/2008). A APP, segundo o Código Florestal, no Art. 2º. e 3º. da Lei n. 4771/65, é uma área protegida coberta ou não por vegetação nativa, com funções ambientais de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. De acordo com o artigo 2º desta lei, a largura da faixa de mata ciliar a ser preservada está relacionada com a distância de margem à margem do curso d’água. E a faixa mínima a ser preservada é de 30 metros em cada margem, porém, essa largura pode variar bastante. Segundo a Lei Federal n. 4.771/65, no Art. 2°, consideram-se de preservação permanente, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: a) Ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será: 1 - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; variando de acordo com a largura dos rios; b) também consideram-se Área de Preservação Permanente ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais; Nas nascentes, "olhos d'água", num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura; No topo de morros, montes, montanhas e serras; Nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, Nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; Nas bordas dos tabuleiros ou chapadas e em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação. (BRASIL. Lei n. 4771/65, CÓDIGO FLORESTAL). Conforme o Código Florestal, Lei 4771/65. Artº. 16, segundo a Medida Provisória 2166-67/2001, Reserva Legal é a área localizada no interior da propriedade ou posse rural, que deve ser mantida com a sua cobertura vegetal nativa, seja de florestas ou outras formas de vegetação, por ser necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, ao abrigo e proteção da fauna e flora nativas, à conservação da biodiversidade e reabilitação dos processos ecológicos. A legislação atual estabelece um percentual mínimo de acordo com cada região, como por exemplo: 80% de reserva legal para as propriedades rurais localizadas em áreas de florestas na Amazônia Legal; Para as propriedades rurais localizadas em áreas de cerrado da Amazônia Legal, o percentual de reserva legal é de 35% e nos demais ecossistemas e regiões do país, o percentual de reserva legal é de 20% do total da propriedade. Segundo o Art. 16. § 8º. a área de reserva legal deve ser averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel, no registro de imóveis competente, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, de desmembramento ou de retificação da área, com as exceções previstas neste. Segundo o Art. 16. § 9º. A averbação da reserva legal da pequena propriedade ou posse rural familiar é gratuita, devendo o Poder Público prestar apoio técnico e jurídico, quando necessário. Como cita o Art. 1°. § 2o , I Pequena propriedade rural ou posse rural familiar: é aquela explorada mediante o trabalho pessoal do proprietário ou posseiro e de sua família, admitida a ajuda eventual de terceiro e cuja renda bruta seja proveniente, no mínimo, em oitenta por cento, de atividade agroflorestal ou do extrativismo, cuja área não supere: Trinta hectares, se localizada no Estado de São Paulo, variando de acordo com as diferentes regiões do país. (BRASIL. Lei n. 4471, de 15 de Setembro de 1965. Código Florestal, INCLUÍDO PELA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.166-67, DE 2001). O objetivo deste trabalho é elaborar um projeto de adequação em uma pequena propriedade no município de Guapiara SP, e contribuir com informações para a preservação dos recursos hidricos, da paiságem, estabilidade geológica, preservação da biodiversidade e proteção do solo. Dessa forma, espera-se diagnosticar as irregularidades da propriedade e definir metodologias de recuperação baseado nas exigências legais visando a adequação ambiental e legal da propriedade. 2. MATERIAL E MÉTODOS A área em estudo está situada no bairro do Paiól Grande no município de Guapiara, na região Sudoeste do Estado de São Paulo, localizado a 260 km da capital paulista, São Paulo, e à mesma distância (260 km) da capital paranaense, Curitiba. Com limites com as cidades ao Norte: Itapeva, Nordeste Capão Bonito, Sul Iporanga e Apiai, Leste Ribeirão Grande e Oeste Ribeirão Branco. Guapiara está localizada a uma latitude de 24º11’06”Sul e a uma longitude de 48º31’58” Oeste, estando a uma altitude de 750 metros, com área totalizando 408 km². Conforme classificação climática de Köppen-Geiger, o município está enquadrado na classificação (Cwa), que apresenta um clima subtropical temperado-úmido com verão temperado, e invernos menos secos. As temperaturas variam com mínima de 14ºC e máxima de 26º C, apresentando uma temperatura média de apoximadamente 21,5ºC, com precipitação pluvial anual chegando a 1405.6 mm. 2.1. Aspectos físicos do município. As principais atividades econômicas, segundo a Prefeitura, são ligadas à olericultura, fruticultura de clima temperado, cereais, carne bovina e de pequenos animais. A principal produção agrícola é de milho, frutas, legumes e hortaliças, com destaque às culturas de pêssego e tomate, conforme os dados na (Tabela 1 abaixo). Nos anos de 1946 e 1947 a produção agrícola do Município destacou-se por sua produção de tomate e embora o perfil agrícola venha sofrendo várias transformações, essa cultura ainda ocupava a terceira maior área plantada em 2004. Tabela 1: Produção Agrícola no Município de Guapiara / IBGE Produtos Caqui Laranja Maçã Pêra Pêssego Arroz Cebola Feijão Milho Tomate Fonte: IBGE 2004. Área em ha Produção média/ha Produção Anual 42 12 20 17 410 25 100 210 1.600 280 22.000 kg/ha 14.083 kg/ha 6.000 kg/ha 306 kg/ha 28.000 kg/ha 1.200 kg/ha 14.000 kg/ha 900 kg/ha 3.000 kg/ha 60.000 kg/ha 924 toneladas 169 toneladas 120 toneladas 18.000 toneladas 11.480 toneladas 30 toneladas 1.400 toneladas 189 toneladas 4.800 toneladas 16.800 toneladas 2.2. Histórico da área de estudo A propriedade em estudo situada no município de Guapiara - SP, está localizada no Bairro do Paiol Grande. Sua área mede 32.342,50 m² atingindo uma área de aproximadamente 3.2 ha. Segundo o relato do Agricultor Osvaldo Lima, conhecido como Vardinho lima morador há 70 anos vizinho da propriedade em estudo, por volta dos anos 58 a 60 a área da propriedade era totalmente coberta por vegetação nativa e era de posse do proprietário Jose Antunes Alexandre, que em meados dos anos de 1958 e 1960 permitiu o arrendamento da terra para que fosse utilizada para o plantio da cultura de tomate que estava ganhando lugar no mercado produtor na época. Após o arrendamento a área da propriedade com mata nativa foi parcialmente suprimida respeitando apenas os 15 metros na margem do rio São José, que segundo ele era o que a lei permitia na época. Na margem esquerda do rio São José, onde foram deixadas somente os 15 metros encontra-se hoje uma faixa de vegetação de 142,5x123,5 m, que corresponde a uma área de 17.598,75 m² de floresta, aumento este que provavelmente tenha ocorrido ao longo desses anos através da sucessão natural Figura 1. RIO SÃO JOSÉ Figura 1: Área da propriedade com fragmento de mata à margem esquerda do rio São José. Google mapas, Guapiara SP, 2012. Imagem editada por (Nilson Rosa). 2.3. Diagnóstico da área. O fragmento florestal à margem esquerda do rio São José de Guapiara apresenta característica de vegetação primária devido à altura das árvores superiores a 30 metros com diâmetro variando entre 30 a 150 cm, conforme a resolução conjunta entre CONAMA e SMA nº 01, de 1994. Nas bordas do fragmento, onde ocorreu supressão de vegetação apresenta-se o estágio proveniente de regeneração natural, conforme as características observadas na área, diâmetro médio de 20 cm e árvores com altura entre 4 a 20 metros e sub-bosque apresentando plantas novas em fase de desenvolvimento Figuras 2 e 3. Figura 2: apresentando as características da vegetação no interior do fragmento. (Fotografada e editada por Nilson Rosa. 2012). Figura 3: apresentando as características da vegetação nas bordas do fragmento. (Fotografada e editada por Nilson Rosa. 2012). No centro do fragmento ocorre uma área que sofre alagamento na época de cheia do rio. Este fator pode interferir na ocorrência da germinação de novas plântulas e no desenvolvimento das espécies na área. Na figura 4: a), b), c), d), observa-se o aspecto do local. a) b) c) d) Figura4: a) Efeito de borda no interior do fragmento; b) Área apresentando vegetação rasteira; c) Área sem ocorrência de vegetação arbórea; d) Solo com característica de alagamento. (Imagens fotografadas e editadas por Nilson Rosa. 2012). Parte da área da propriedade é utilizada para plantio de culturas agrícolas: milho, feijão, pepino, ervilha, abóbora, vagem, couve flor e tomate. O restante da área encontra-se coberto com vegetação de gramíneas da espécie Urochloa decumbens sem pastoreio de animais Figura 5. Figura 5: Área da propriedade com culturas agrícola e pastagem. (Fotografada por Nilson Rosa. 2012). 3. RESULTADO DA PESQUISA. 3.1. Propostas para adequação da propriedade. Conforme o diagnóstico da área, serão adotadas duas medidas de recuperação dentro desta propriedade. Uma delas será a utilização do sistema agroflorestal próximo à borda do fragmento denominada de (área1), medindo 125 x 40 m chegando num total de 5.000 m², utilizando o sistema de manejo de espécies florestais consorciado com culturas agricolas de diferentes ciclos de produção, como citado na SMA 44/2008. E o outro metodo à ser utilizado será o de enriquecimento na área do interior do fragmento denominada de (área 2), medindo 25 x 70 m totalizando 1750 m². Neste método serão utilizadas as espécies nativas da região e a metodologia será definida segundo a SMA08/2008 Figura 6. Figura 6: Demarcação da área 1 e 2 dentro da propriedade para a recuperação. Google mapas, Guapiara SP. 2012 (Editada por Nilson Rosa. 2012). 3.2. Área 1 agrofloresta. Segundo as normas da legislação vigente este método é permitido na pequena propriedade para beneficiar o agricultor familiar que deseja recuperar ou recompor sua área de APP ou RL. Além de cumprir com a legislação ambiental o mesmo pode se beneficiar dos produtos retirados do sistema agroflorestal. A espécie pioneira a ser utilizada na implantação é a Mimosa scrabella conhecida como bracatinga. Pertencente a família das Fabaceae é uma espécie de uso comercial e que pode ser manejada como uma alternativa para a geração de renda a partir da utilização da madeira para energia, também é útil como mourões para cercas, palanques para a sustentação das culturas agricolas e para utilização na construção civil como vigas ou caibros na cobertura de casas. A introdução da bracatinga na área será com o sistema de plantio direto com capinas e coroamento somente no local de abertura das covas para diminuir os custos de implantação inicial, fazendo o plantio das mudas da bracatinga em linha, com espaçamentos de 4,0 x 4,0 metros entre plantas e entre linhas com coveamento de 0,30 x 0,30 x 0,30 m, a condução será feita com o uso de capina manual, com coroamento de 0,50 à 1,0 m em volta das mudas para não gerar impactos com a utilização de herbicidas no controle de plantas daninhas e o controle de formigas será feito utilizando íscas para controlar a infestação. No segundo ano desta cultura serão introduzidas nas entrelinhas algumas culturas agrícolas utilizando a prática de rotação de cultura para aproveitamento dos espaços e desta forma diminuir a incidência de plantas daninhas, contribuindo com o aumento da matéria orgânica no solo e melhor manutenção da área a ser recuperada. Desta maneira, será minimizado o uso de produtos agrotóxicos na área, diminuindo os custos e viabilizando a implantação do sistema de recuperação de área destinada à produção agricola anteriormente. O preparo do solo nas entrelinhas será feito com o método tradicional que utiliza a tração animal, fazendo o revolvimento do solo com custos baixos e com impactos reduzidos. Após esta etapa será introduzida nas entrelinhas a cultura de feijão que é uma leguminosa forrageira fixadora de nitrogênio no solo com espaçamentos de 0,40 x 0,40 m. Também serão aproveitados os espaços entre as plantas de bracatinga na linha de plantio para introduzir a cultura do milho com espaçamento de 0,50 m, respeitando o espaço de 0,50 m da linha da cultura. No segundo semestre, fazer o preparo do solo com a utilização de enxadas e introduzir a cultura de cenoura nas entrelinhas com espaçamento de 0,30 x 0,20 m, e no inicio do mês de setembro semear entre as plantas da bracatinga na linha de plantio a cultura de amendoim que não requer muita exigência nos tratos culturais e que também vai contribuir para fixação de nutrientes no solo, fazendo o coveamento e plantio direto com espaçamentos de 0,60 m, permitindo assim a cobertura do solo em períodos de seca e frio. Para a condução das culturas agrícolas será utilizado o método de capina manual e a colheita será manual. Este método adotado para o plantio da bracatinga com a rotação de culturas agrícolas será mantido até o 4° ano após a implantação do projeto, depois serão introduzidas no 5º ano outras culturas nas entrelinhas da bracatinga, tais como, a Mandioca que é utilizada na alimentação e o Bactris gasipaes Kunth conhecido como Pupunha da familia das Arecaceae utilizado para alimentação por seus frutos e palmitos apresentarem um alto poder nutritivo e, além disso, pode ser utilizado também como artesanato. A introdução da pupunha na área será com plantio direto através de mudas, com espaçamentos de 1,5 x 3,0 m e com coveamentos de 0,30 x 0,30 x 0,30 m. Entre as plantas da pupunha e da bracatinga será introduzida a mandioca com plantio direto, com espaçamentos de 0,60 m e com coveamento de 10 cm de profundidade Tabela 2, e a condução será realizada com capinas manuais e com coroamento e será feito o controle de formigas utilizando íscas granuladas. 3.3. Cronograma de atividades do projeto de adequação. Tabela 2: Contendo informações sobre as atividades agroflorestal propostas para a recuperação na área. ESPÉCIES ANO ESPAÇAMENTO 1 2 3 4 5 6 7 8 X X X X X X X X Bracatinga 4,0 x 4,0 m Feijão 0,40 x 0,40 m X X X Milho 0,50 m X X X Cenoura 0,30 x 0,20 m X X X Amendom 0,60 m X X X Pupunha* 1,5 x 3,0 m X X X X Mandioca 0,60 m X X X X 9 10 11 12 X X X X *O ciclo da pupunha permanece após o 12º ano. (Elaboração Nilson Rosa. 2012). 3.4. Croqui da área com agrofloresta (verão: bracatinga, milho e feijão no 1º, 2º, 3º e 4º ano da implantação). [ 4 X 4 4,0x4,0 metros ♣ ♣ ϔϔϔϔϔϔ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ♣ ϔϔϔϔϔ *0,50 m ]→ da linha de plantio. ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo o o o o oo o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o oooooooo ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo o o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o oooooooooooooooo ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo 0,50 m ♣ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ϔϔϔϔϔ ♣ 0,50 m ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo o o o o oo o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o oooooooo ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo o o o o o o o o o o o o oo o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o oooooooooooooooo ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo 0,50 m ♣ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ϔϔϔϔϔϔ ♣ ϔϔϔϔϔ ♣ Figura7: Demonstra o croqui da área com as espécies que serão implantadas no verão. (Elaboração Nilson Rosa. 2012). ♣ (Bracatinga com espaçamento 4x4 m). o (Feijão com espaçamento 0,40x0,40 m). ϔ (Milho com espaçamento 0,50 m). [ (Indica o espaçamento de 4,0x4,0 m entre plantas e entre linhas). *0,50 m (Indica a faixa respeitada entre a linha de plantio e a cultura intraduzida na área). 3.5. Croqui da área com agrofloresta (inverno: bracatinga, amendoim e cenoura) no 1º, 2º, 3º e 4º ano. [ 4 X 4 4,0x4,0 metros ♣ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ♣ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ♣ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ♣ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ♣ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ♣ *0,50 m]→ da linha de plantio. ꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋ ꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋ ꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋ 0,50 m ♣ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ♣ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ♣ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ♣ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ♣ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ♣ 0,50 m ꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋ ꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋ ꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋꞋ 0,50 m ♣ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ♣ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ♣ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ♣ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ♣ ɤ ɤ ɤ ɤ ɤ ♣ Figura 8: Demonstra o croqui da área com as espécies que serão implantadas no inverno. (Elaboração Nilson Rosa. 2012). ♣ (Bracatinga com espaçamento 4x4 m). ɤ (Amendoim com espaçamento 0,60 m). ꞋꞋ(Cenoura com espaçamento 0,30 x 0,20). [ (Indica o espaçamento de 4,0x4,0 m entre plantas e entre linhas). *0,50 m (Indica a faixa respeitada entre a linha de plantio e a cultura introduzida na área). 3.6. Croqui da área com agrofloresta contendo a bracatinga, mandioca e pupunha, à partir do 5º, 6º, 7º e 8º ano da implantação. [ 4 x 4 4,0x4,0 metrosz ♣ ♣ שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ * 0,50 m ]→ da linha de plantio. Ѱשּ שּ שּ שּѰ שּ שּ שּשּѰ שּשּ שּ שּѰשּ שּ שּשּѰ שּשּ שּ שּѰשּ שּ שּѰ Ѱשּ שּ שּ שּѰשּ שּ שּ שּѰשּ שּ שּ שּѰשּ שּ שּשּѰ שּשּ שּ שּѰשּ שּ שּѰ Ѱ שּ שּ שּשּѰשּ שּ שּ שּѰשּ שּ שּ שּѰשּ שּ שּשּѰ שּשּ שּ שּѰשּ שּ שּѰ 0,50 m ♣ ♣ שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ 0,50 m Ѱשּ שּ שּ שּѰ שּ שּ שּשּѰ שּשּ שּ שּѰשּ שּ שּשּѰ שּשּ שּ שּѰשּ שּ שּѰ Ѱשּ שּ שּ שּѰשּ שּ שּ שּѰשּ שּ שּ שּѰשּ שּ שּשּѰ שּשּ שּ שּѰשּ שּ שּѰ Ѱ שּ שּ שּשּѰשּ שּ שּ שּѰשּ שּ שּ שּѰשּ שּ שּשּѰ שּשּ שּ שּѰשּ שּ שּѰ 0,50 m ♣ ♣ שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ ♣שּ שּ שּ Figura 9: Demonstra o croqui da área com as espécies que serão implantadas após o 5º ano. (Elaboração Nilson Rosa. 2012). ♣ (Bracatinga com espaçamento 4x4 m). ( שּMandioca com espaçamento 0,60 m). Ѱ (Pupunha com espaçamento 1,5 x 3,00 m). [ (Indica o espaçamento de 4,0 x 4,0 m entre plantas e entre linhas). *0,50 m (Indica a faixa respeitada entre a linha de plantio e a cultura introduzida na área). 3.7. Tabela de custos do sistema agroflorestal Tabela 3: com custos dos insumos e manejo agrofloredtal *Tarefa= 12,5 m² = 156,25 m².**D/H– dias/homem. (Elaboração Nilson Rosa. 2012). Itens INSUMOS Mudas de bracatinga Feijão carioca perola /sementes Milho robusto / sementes Cenoura nantes / sementes Amendoim Mandioca Pupunha Ísca para formiga / granulado SERVIÇOS Análise do solo Coveamento e plantio da bracatinga Preparo do solo / 2º ano Plantio do feijão Plantio do milho robusto / sementes Preparo do solo para plantio da cenoura Semeadura da cenoura / e ralhagem Plantio do amendoim Coveamento e plantio da mandioca Coveamento e plantio da pupunha Mão-de-obra total / capina / coroamento Unid Quant. Unid Kg Kg Kg Kg m³ Unid Kg 313 30 18 0,300 gr 18 1 835 3 Amostra **D/H *Tarefa **D/H **D/H **D/H **D/H **D/H **D/H **D/H **D/H 1 4 36 6 6 3 9 6 10 5 45 Valor Unitário R$ 2,00 4,00 3,00 0,18 / gr 2,90 10,00 1,25 5,00 Subtotal = Valor Total R$ 626,00 120,00 54,00 54,00 52,20 10,00 1.043,75 15,00 1.977,95 45,00 25,00 10,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 45,00 100,00 360,00 150,00 150,00 75,00 225,00 150,00 250,00 125,00 1.125,00 Subtotal = Total geral = 2.755,00 4.732,95 3.8. Área 2 enriquecimento. Na área do interior do fragmento deve-se utilizar o sistema de enriquecimento utilizando espécies nativas adaptadas para solos hidromórficos, segundo a resolução SMA-08/2008. A escolha das espécies será segundo o Artigo 11 desta mesma resolução, observando as seguintes recomendações: Proteger a área a ser recuperada, eliminando-se qualquer fator que impessa a sobrevivência e o crescimento das plantas; eliminar as espécies-problemas e utilizar espécies não pioneiras, priorizando-se de espécies nativas da flora regional ameaçada ou criticamente em perigo de extinção, bem como o uso de espécies zoocóricas. A implantação do sistema de enriquecimento será no inverno e serão utilizadas 30 espécies nativas da região e o número de mudas a serem introduzidos na área será de 292 mais um porcentual de 10% para reposição das mudas que não se desenvolverem totalizando 322 mudas, distribuidas em linhas com espaçamentos de 3x2 m, sendo que 22 delas são de dispersão zoocóricas e o restante apresenta outras formas de dispersão conforme indicadas na tabela 4 abaixo. 3.9. Lista de espécies nativa da mata atlântica (SMA-08/2008). Tabela 4: com informaçoes das espécies conforme a SMA 08/2008. (Elaboração Nilson Rosa. 2012). Nome: científico Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart. Machaerium acutifolium Benth. Calophyllum brasiliense Guarea guidonia (L.) Sleumer Guarea macrophylla Vahl Trichilia pallida Sw Ficus glabra Vell. Aspidosperma cylindrocarpon Müll. Aspidosperma polyneuron Müll. Arg. Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. Ex Mart. Euterpe edulis Mart. Syagrus romanzoffiana (Cham.) Chorisia speciosa A. St.-Hil. Cordia ecalyculata Vell. Maytenus aquifolia Mart Actinostemon concolor (Spreng.) Citronella paniculata (Mart.) Lacistema hasslerianum Chodat Nectandra cissiflora Nees Nectandra falcifolia (Nees) Ocotea elegans Mez Myroxylon peruiferum L. F. Ormosia arborea (Vell.) Rapanea loefgrenii Mez Blepharocalyx salicifolius (Kunth.) Campomanesia guazumaefolia (Cambess.) Eugenia uniflora L. Gallesia integrifolia (Spreng.) Ilex paraguariensis A. St.-Hil. Roupala brasiliensis Klotzsch Nome: popular Salta-martim Bico-de-pato / Jacarandá Guanandi, Olandi, Gulandim. Marinheiro / Cedrão Café-bravo / Marinheiro-do-brejo Baga-de-morcego Figueira Peroba-poca / Peroba-rosa Peroba-rosa Macaúba / Palmeira-macaúba Palmito-juçara / Palmiteiro Jerivá / Palmeira-jerivá Paineira / Paineira-rosa Café-de-bugre / Claraíba Maytenus Laranjeira-do-mato Falsa-congonheira Espeteiro-do-campo / Coari Canela-de-cheiro / Canela fedorenta Canela / Canela-d’água / Canelinha Canela-sassafrás-do-campo Cabreúva / Cabreúva-vermelha / Olho-de-cabra Pororoca Murta / Murta-brasileira Sete-capotes / Araçá-do-mato Pitanga / Pitangueira Pau- d'alho Erva-mate Carvalho-brasileiro / Carvalho rosa Dispersão QA QA QA VU QA EN EN VU ZOO ANE ZOO ZOO ZOO ZOO ZOO ANE ANE ZOO ZOO ZOO ANE ZOO ZOO AUT ZOO ZOO ZOO ZOO ZOO ANE AUT/ZOO ZOO ZOO ZOO ZOO ANE ZOO ANE A metodologia para o desenvolvimento das operações são as que se seguem: Antes do plantio, fazer a retirada das espécies invasoras ou plantas daninhas, fazendo roçadas rente ao solo para evitar a competição com as espécies nativas introduzidas na área; Utilizar o método de plantio direto das mudas fazendo a limpeza apenas no local onde será feito o coveamento, com objetivo de não causar impactos na área total do fragmento; Fazer o coroamento no local das covas respeitando o espaço de 50 cm a 1,0 m de diâmetro e em seguida fazer a abertura das mesmas com dimensões de 30x30x30 cm. O plantio será em linha com distribuição aleatória das espécies em diferentes locais da área de recuperação, com espaçamento 3,0 x 2,0 m. O replantio das mudas mortas será feito após 30 dias do plantio e a condução será com capina manual, fazendo o coroamento das plantas e controle de formigas. O monitoramento será feito por 3 anos após o plantio com visitas semestrais na área recuperada para avaliar o desenvolvimento das plantas quanto ao tamanho e diâmetro. 3.10. Cronograma de atividades do projeto de adequação. Tabela 5: apresenta as atividades para implantação do método de enriquecimento na área. *ATIVIDADES 1 ANO 1 Mês Limpeza da área com roçadas Coveamento e coroamento Plantio direto das espécies Replantio Capina com coroamento Monitoramento **ATIVIDADE 2 1 2 3 4 5 X X X X X 6 7 8 9 10 11 12 X X X X Mês 1 2 3 4 X X ANO 2 e 3 5 6 7 X 8 9 10 11 12 Monitoramento X X *Atividades 1 inicio da implantação; ** Atividade 2 após a implantação. (Elaboração Nilson Rosa. 2012). 3.11. Croqui da área com o método de enriquecimento (Plantio no inverno). 3X2 m 3,0x2,0 metros [ שּξ ȹ ɤ ϡ ɤ ♣ ϔ ȹ ♠ עξ ϟ ϓ שּϒ ѱ ♣ϡϠ Ѱ ♣ ϔ שּ צѰ ץϓ ♣ ξ ȹ ϟ ѱϠ ♠ ץϡ ♣ ϟ שּξ ȹ ȹ ɤ ϡ ɤ ♣ ȹ ♠ϡϠ Ѱ ♣ שּ צξ ϟ ♣ ѱ ɤϡ ♠ שּξ ȹ ϔϠ צ ♣ ץϡ ♣ ɤ ȹ ♠ שּξ ȹ עϟ ϔ שּϒ ѱ ♣ ϡ ϔ שּѰ שּξ ȹ ץϓ שּξ ȹ ♣ ξ ȹ ϟ ѱ Ϡ ♠ϡ ♣ ξ שּξ ȹ ɤ ϡ ɤ ♣ ϔȹ ♠ϡ Ѱ שּ עξ ϟϓ שּϒ ѱ ♣ ξ צ ♣ ɤȹϠ ξ ♣ ξ ϡ ♣ ϠѰ שּɤ שּξ ȹ עξ ♠ϡϠ Ѱ ξ ϡ ץϓ ϡϠ Ѱ ♣ שּξ שּȹ ϟ ѱϠ ♠ ץϡ ♣ ϟ ϓ ξ ȹ Figura 10: Croqui com a distribuição das espécies de forma aleatória com espaçamento de 3,0 x 2,0 m. (Elaboração Nilson Rosa. 2012). 3.12. Tabela de custos do método de enriquecimento. Tabela 6: apresenta os custos para a implantação do modelo de recuperação na área ** D/H– dias/homem (Elaboração Nilson Rosa. 2012). ITENS UNID. QUANT. Valor Unitário R$ Unid. 322 2,00 644,00 Subtotal = 644,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 50,00 50,00 25,00 250,00 INSUMOS Mudas de espécies nativas Valor Total R$ SERVIÇOS Limpeza da área com roçadas Coveamento e coroamento Plantio das espécies Replantio das mudas Mão-de-obra total / capina / coroamento **D/H **D/H **D/H **D/H **D/H 1 2 2 1 10 Subtotal = Total geral = 400,00 1044,00 3.13. Custo total para a implantação do projeto Tabela 7: Apresentando os custos finais para recuperação da área (Elaboração Nilson Rosa. 2012). Custos com o sistema Agroflorestal. 4.732,95 R$. Custos com o método de Enriquecimento. 1.044,00 R$. Total geral = 5.776,95 R$. 3.14. Aspecto geral da área de estudo após a adequação da propriedade. Figura 11: apresentando o aspecto final da área após a implantação. (Elaboração Nilson Rosa. 2012). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS As medidas estabelecidas na elaboração deste projeto de adequação ambiental estão baseadas no estudo da legislação Ambiental Brasileira, em estudos aplicados por professores em sala de aula na Fatec de Capão Bonito e nas pesquisas feitas fora do ambiente de estudo. As pesquisas contribuiram de forma significativa para a tomada de decisão sobre qual metodologia de recuperação utilizar na propriedade em estudo e também auxiliaram na elaboração das tabelas, croquis e no levantamento dos custos apresentado neste projeto. Os custos apresentados neste projeto correspondem desde o inicio até a última etapa de implantação do sistema agroflorestal e também se referem a todas as etapas de utilização do método de enriquecimento. Portanto o ensino e as pesquisas foram as bases para a elaboração deste projeto auxiliando na aplicação de algumas medidas de prevenção que seriam necessárias para não causar impactos na área a ser recuperada, visando à adequação ambiental, produção com mínimos impactos e o sucesso deste trabalho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARRAES, N. M. Meio “Ambiente e Agricultura: Noque as Fazendas devem se Adequar.” 2007. Disponível em: < http://www.feagri.unicamp.br/destaques/arquivociencia_arte2007/ciencia_artes.pdf > acesso em: 20/03/2011. ATTANASIO, C. M. et al. Adequação Ambiental de Propriedades Rurais Recuperação de Áreas Degradadas Restauração de Matas Ciliares. 2006. Disponível em: < http://www.esalq.usp.br/gerd/recuperacao/apostilatecnicolerffinal1.pdf >. acesso em: 14/03/2011. BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n. 001, de 31 de janeiro de 1994. Define o que deve ser considerado como vegetação primária e secundária de Mata Atlântica no Estado de São Paulo. Disponível em: < http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/Sigam2/repositorio/222/documentos/RES_CONA MA_1994_001.pdf > acessado dia 10/04/2012. BRASIL. Lei n. 4771, de 15 de Setembro de 1965. Institui o novo Código Florestal. Publicada no Diário Oficial. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=311 > acesso em: 15/01/2012. BRASIL. Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo. Resolução n. 08, de 31 de janeiro de 2008. Fixa a orientação para o reflorestamento heterogêneo de áreas degradadas e dá providências correlatas. Disponível em: < http://www.ibot.sp.gov.br/pesquisa_cientifica/restauracao_ecologica/resolucao_SMA08 -31.1.2008.pdf >. Acesso em: 24/04/2012 BRASIL. Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo. Resolução n. 44, de 30 de junho de 2008. Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais. Disponível em: < http://www.ambiente.sp.gov.br/legislacao/estadual/resolucoes/ResolucaoSMA-0442008.pdf. Acesso em: 24/04/2012. VIEIRA Prioste. F. G, et al. Mudanças na Legislação Ambiental e os Reflexos na Agricultura Familiar Camponesa e Povos e Comunidades Tradicionais: Subsídios Técnicos e Políticos Para o Debate. 2009. Disponível em: < http://www.boelllatinoamerica.org/downloads/estudo_sobre_codigo_florestall.pdf > acesso em: 03/03/2012.