Professor/a: Fabiene Araújo Disciplina: Produção Textual Aluno/a: ________________________________________ 3ª Série - Turma: ___ - ENSINO MÉDIO No: ______ Data: ____/____/2012 ESTUDANDO PARA O ENEM PROPOSTA 07 TEXTO I: 2012: Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos Débora Spitzcovsky Dados da Rede de Conhecimento ONU-Energia apontam que, atualmente, mais de 1,4 bilhão de pessoas de todo o mundo não possui acesso à eletricidade e cerca de um bilhão tem acesso intermitente, ou seja, não contínuo, o que acarreta problemas de saúde, déficit educacional, destruição ambiental e atraso econômico. Para chamar a atenção da população mundial para este problema e, assim, fomentar ações que possam ajudar a mudar essa realidade, a ONU – Organização das Nações Unidas – proclamou que 2012 será o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. O anúncio faz parte de uma iniciativa maior – também batizada de Energia Sustentável para Todos (Sustainable Energy for All, em inglês) –, comandada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que, até o ano de 2030, pretende alcançar três grandes objetivos. São eles: – assegurar que todos tenham acesso a serviços modernos de energia; – reduzir em 40% a intensidade energética global e – aumentar em 30% o uso de energias renováveis em todo o mundo. Para isso, a iniciativa espera receber apoio de governos, empresas do setor privado, ONGs e sociedade civil, que pode acessar o site do Sustainable Energy for All e participar ou propor ações que garantam a universalização da energia sustentável. Faça parte desse movimento! Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br Texto II As fontes de energia são de fundamental importância, em especial na atual sociedade capitalista. Essas substâncias, após serem submetidas a um processo de transformação, proporcionam energia para o homem cozinhar seus alimentos, aquecer e iluminar o ambiente etc. Contudo, foi com o advento das Revoluções Industriais, juntamente com a intensificação do processo de urbanização, que a utilização das fontes energéticas teve um aumento extraordinário. O atual modelo capitalista é altamente dependente de recursos energéticos para o funcionamento das máquinas industriais e agrícolas; os automóveis também necessitam de combustíveis para se deslocarem; e a urbanização aumentou a demanda de eletricidade. Diante desse cenário, o consumo de energia aumentou de forma significativa, fato que tem gerado grandes problemas socioambientais. Isso porque a maioria das fontes utilizadas é de origem fóssil (carvão, gás natural, petróleo), e sua queima libera vários gases responsáveis pela poluição atmosférica, pelo efeito estufa, pela contaminação dos recursos hídricos, entre outros fatores nocivos ao meio ambiente. Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/fontes-energia.htm TEXTO III Crônica Sobre Sustentabilidade, Conservação e Plantio Direto** Fernando Penteado Cardoso* O título desta crônica repete palavras e conceitos que são encontrados quase todos os dias quando a agropecuária moderna é discutida e analisada. Vale entender o que significam e como se inter-relacionam nas infindáveis dissertações sobre o assunto. Vale saber como pensam os especialistas que, por todo o mundo, se preocupam e se ocupam da matéria. Ocorre-me relembrar a carta de Madri resultante dos trabalhos do “I Congresso Mundial sobre Agricultura de Conservação”, realizado naquela cidade em Outubro de 2001. Esse documento, originado das discussões de renomados técnicos e cientistas de todo o mundo, conclui que nada existe melhor do que “a terra imperturbada recoberta de resíduos” para chegar à sustentabilidade da agropecuária através da conservação do solo. Tempos atrás ousei formular uma definição calcada nos conceitos admitidos por todo o mundo: “Agricultura sustentável é aquela que apresenta viabilidade econômica, persegue a eficiência, protege o meio ambiente e persiste no futuro”. Embora a definição seja de certa forma abrangente, na realidade, quando se pensa em sustentável, vem logo a imagem de algo estável, duradouro, persistente. Sendo assim, para termos uma agropecuária sustentável é preciso que seja, antes de tudo, constante, o que pressupõe um solo de fertilidade conveniente e permanente. Quando se tratar de terras fracas de origem ou esgotadas pelo cultivo, essa fertilidade começa pelo melhoramento do solo, para então se cuidar de sua conservação. Cumpre melhorar primeiro, para conservar depois. Não tem o menor sentido a preocupação de se conservar o que existe naturalmente, pois os solos fracos, além de antieconômicos, não têm condições de beneficiar a sociedade através da produção de alimentos, fibras e energia. A tese ambientalista de se conservar a natureza padece da generalização de se manter o que não é conveniente para o homem. Há que moldar a natureza em favor da humanidade e, nesse caso, nada mais significativo do que a recuperação dos 15 milhões de hectares de solos originalmente pobres de campo nativo e de cerrado, seguida de um aproveitamento sustentável, digo permanente, através do plantio direto. Vamos rever todos esses assuntos por ocasião do II Congresso Mundial de Agricultura Conservacionista (Foz do Iguaçu, Ag. 2003). Certamente os produtores, agrônomos e técnicos terão orgulho em mencionar o exemplo do Brasil, com seus 19 milhões de hectares sob plantio direto na palha. Dois grandes desafios deverão ser enfrentados pelos participantes do II Congresso, dentre muitos outros. Refirome à produção e manutenção da palha nas regiões de clima com curta estação de chuvas seguida de estiagem quente, como o Sudoeste da Bahia e o Sul do Maranhão/Piauí. Lembro-me também das plantadeiras de facão que perturbam menos o solo e deixam as sementes em íntimo contato com a terra. A solução destes e de outros problemas virão aperfeiçoar o sistema de plantio direto na palha, a melhor tecnologia até hoje desenvolvida para uma efetiva melhoria e conservação do solo, condição fundamental para uma agricultura sustentável. *Eng. Agr. Sênior, Pres. da “Fundação Agrisus - agricultura sustentável”. **Transcrito da Revista Plantio Direto, Passo Fundo/RS Com base nos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o seguinte recorte temático: No Brasil, como garantir energia sustentável para todos? Apresente proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista e suas propostas, sem ferir os direitos humanos. Utilize entre 25 e 30 linhas. 2