UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul DeTec – Departamento de Tecnologia Bacharelado em Informática: Sistemas de Informação Disciplina: Laboratório de Sistemas II Coordenação: Prof. Reneo Prediger Projeto: Protótipo de um Editor de Diagramas e Interfaces de Execução para uma Ferramenta de Modelagem Arquitetural de Sistemas Computacionais Acadêmico: Eleonor Vinícius Dudel Mayer Orientador: Prof. André S. Lemos Co-Orientador: Prof. Eder N. Mathias Ijuí, Fevereiro de 2005 Sumário Bacharelado em Informática: Sistemas de Informação.................................................1 SUMÁRIO...............................................................................................................................3 1. OBJETIVOS.....................................................................................................................4 2. JUSTIFICATIVAS...........................................................................................................5 3. METODOLOGIA............................................................................................................6 4. CRONOGRAMA..............................................................................................................7 5. REFERÊNCIAS...............................................................................................................8 1. Objetivos Este trabalho parte de uma notação diagramática cuja característica é a de permitir a representação de sistemas computacionais em forma puramente arquitetural. A notação diagramática proposta, presume a existência de um editor de diagramas suficientemente flexível para que se possa aliar visibilidade, acessibilidade e eficiência ao projeto arquitetural. É preciso também contar com uma representação interna, que faça o papel de interface entre a representação visual dos diagramas, e o componente executor que produz o funcionamento propriamente dito dos sistemas. Ao editor deve então ser adicionado um gerador destas representações internas, que devem ser simultaneamente eficientes do ponto de vista de execução interna dos diagramas, e da atualização da representação gráfica durante a execução. A representação interna encapsula o executor do sistema que está sendo modelado. Opera com um protocolo em duas fazes, sendo uma a fase de requisições, ao final da qual o sistema adquire estabilidade topológica, e a outra a fase de transições, em que o sistema muda de estado. 2. Justificativas Para além do espectro de aplicações mais sofisticadas, a proposta das linguagens de programação visual dataflow pode ser uma alternativa para a introdução de noções básicas de ciência da computação, tanto para o público em geral – inclusive no espaço da escola – como para o público universitário, e até mesmo em cursos de informática ou computação. Já há várias décadas são cogitadas alternativas ao modelo proposto por John von Neumann, e que veio a ser o paradigma por excelência dos sistemas computacionais. Ocorre que, para todos os fins práticos, este modelo permanece sendo hegemônico, por razões que têm como fundamento a inércia natural à adoção de novos padrões quando uma cultura tecnológica está amplamente estabelecida. Sem ter a intenção de por em questão esta realidade conjuntural, o presente trabalho pretende buscar um espaço novo para a aplicação da concepção de sistemas dataflow, que é o espaço da educação e do desenvolvimento de uma cultura informática mais diversificada. Lembramos que, de certo modo, uma máquina de von Neumann pode ser pensada como um caso particular de arquitetura de fluxo de dados, de modo que nosso trabalho não vai na direção de propor necessariamente uma alternativa à tradição do ensino de arquiteturas de computação, mas de propor-lhe um outro ponto de partida. Idealmente, este novo ponto de partida pode significar uma ampliação do público alvo, caso se perceba que, sob esta nova forma, a noção de arquitetura de computadores torna-se mais acessível ao público leigo interessado. 3. Metodologia Para o desenvolvimento do Projeto do Núcleo, adotar-se-á a Metodologia de Engenharia de Software TMO, que dá suporte a todo o ciclo de vida deste projeto. Produzir-se-á organizadamente de acordo com a coleção predefinida de técnicas e convenções notacionais propostas pela TMO. Fez-se essa escolha devido a abordagem baseada em objetos da metodologia, que produz objetos limpos, de fácil entendimento, boa testabilidade, manutenção e ampliação. A estruturação do projeto e desenvolvimento da documentação seguem os mesmos padrões. O projeto então, será implementado utilizando-se da Linguagem de Programação Java. Ela não somente nos fornece ótimas interfaces que permitem a codificação de todas as funcionalidades desejadas para o núcleo, como também dispõe de ferramentas como as que automatizam o trabalho de documentação do sistema, manutenção do sistema e, possíveis mudanças de paradigmas de desenvolvimento. Observa-se também que a implementação do projeto na Linguagem de Programação Java proporciona ao usuário, e mesmo aos envolvidos no desenvolvimento, uma independência de plataforma, o que é notável. 4. Cronograma ETAPA 1 AGO SET OUT NOV DEZ XXXX XX 2 3 XXXX X X XXXX XXXX X 4 Etapas: 1. Análise do Sistema; 2. Elaboração do Projeto; 3. Implementação do Ambiente; 4. Elaboração do Relatório; X XXXX X 5. Referências LEMOS, André S.; A Maquina Criança – O Ensino Fundamental em uma Cultura Tecnológica; Contexto Educação – Revista de Educación em América Latina y el Caribe: Ciências, Tecnologia e Educação; Ano 18, No. 69, p. 85-112; Unijuí, 2003; JOHNSTON, Wesley M.; HANNA, J. R. Paul; MILLIAR, Richard J.; Advanced in Dataflow Programming Languages; ACM Computing Surveys; Vol. 36, No. 1, p. 1-34; University of Ulster; 2004; ZANIN, Fabio A.; TIBOLA, Leandro R.; LANGSCH, Carla W. 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