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Autoavaliação gera mais
Sob todos os ângulos analisados, a
São Judas sempre revela um bom
desempenho diante dos órgãos oficiais
de avaliação que compõem o MEC,
destacando-se entre as melhores
universidades privadas
de São Paulo. Esse resultado
é fruto do esforço conjunto que
tem na Comissão Própria
de Avaliação (CPA) um
importante ponto de apoio.
Certamente você já ouviu falar em Avaliação Institucional, mecanismo pelo
qual conferimos se uma universidade oferece ensino de qualidade. Mas,
afinal, como é feita a avaliação? Esse processo teve início no final dos
anos 1990, com o antigo “Provão”, e foi aperfeiçoado com a implantação
do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes),
vinculado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep), órgão do MEC responsável por organizar e difundir
essas informações.
Para que a Avaliação Institucional se realize, o Sinaes não só estabelece critérios rigorosos de análise
de dados como define três modalidades fundamentais de avaliação.
ƒƒ Avaliação dos Cursos de Graduação, quando o
MEC faz a análise curso a curso.
ƒƒ Avaliação de Desempenho dos Estudantes
(Enade), que checa o conhecimento dos alunos
em dois momentos: quando inicia e ao finalizar
o curso.
ƒƒ Avaliação das Instituições de Educação Superior,
que mapeia a universidade. Aqui, se encaixa a
Autoavaliação.
Olhar externo e interno
A Avaliação das Instituições de Educação Superior é realizada a partir de
duas perspectivas:
ƒƒ Avaliação interna, por meio da Autoavaliação.
ƒƒ Avaliação Externa, em que uma comissão técnica
é nomeada pelo MEC/INEP para fazer visitas
periódicas às universidades.
Toda universidade, por lei, deve realizar a Autoavaliação, estabelecendo regras e critérios, seguindo
os mesmos passos que uma comissão externa seguiria. Deve tomar como base as dez dimensões
institucionais previstas pela legislação e que incluem, entre outros aspectos, a política da universidade
para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização;
a comunicação da universidade com a sociedade; a infraestrutura física; o planejamento e a avaliação,
especialmente no que diz respeito a processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional.
Para atender à legislação, foi constituída na São Judas uma Comissão
Própria de Avaliação (CPA), formada por representantes da comunidade
acadêmica e civil. Segundo o professor Antônio José da Silva, diretor do
Centro de Pesquisa e coordenador da CPA, esse instrumento é de grande
importância para a melhoria da qualidade de ensino na Universidade e
também no atendimento aos alunos e à comunidade. A Comissão, no
entanto, não surgiu apenas para que se cumprisse a lei. Ela deu forma e
aprimorou algumas das autoavaliações que a São Judas já realizava, antes
dessa obrigatoriedade. A Pesquisa de Satisfação de Curso, voltada aos
alunos, é um desses instrumentos de avaliação que durante muitos anos
ajudou a direção e a coordenação dos cursos a aperfeiçoar a educação
oferecida. Com a instituição da CPA, foi dado importante salto, ao aliar à
pesquisa outros instrumentos de avaliação.
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JORNAL DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS
qualidade para você
Estimular melhorias
Renovada a cada dois anos, a Comissão tem
como responsabilidade apontar fragilidades e
estimular o aperfeiçoamento contínuo de todas
as áreas que integram a Universidade.
Esse mapeamento é realizado nos laboratórios,
biblioteca, setores administrativos e também
nos cursos. Isso se dá a partir da proposição de
ferramentas para avaliar a qualidade dos projetos
pedagógicos, em um trabalho que envolve a
direção e a coordenação dos cursos.
Outra das funções da CPA é acompanhar a comissão de avaliação
externa do MEC/INEP. Um exercício que não é encarado com receio pela
equipe da CPA, já que as críticas são vistas como uma oportunidade
para a melhoria da educação e dos serviços.“Fiquei bastante satisfeito
em acompanhar os técnicos do MEC e saber que o Indicador de
Responsabilidade Social da São Judas é um dos mais elevados. Esse é um
legado do Prof. Alberto Mesquita de Camargo, que sempre se preocupou
com o aspecto humanitário da formação. Conheço e acompanho os
trabalhos desenvolvidos pela Universidade há 25 anos e sei disso, mas
é diferente ouvir de uma pessoa de fora. Isso dá visibilidade ao que as
pessoas realizam aqui com tanto amor”, afirma o Padre Júlio Lancellotti,
responsável pela Paróquia de São Miguel Arcanjo, vizinha à Universidade, e
representante da Comunidade Civil na CPA.
Aperfeiçoamento contínuo
O grande objetivo da Autoavaliação é a reflexão em busca da melhoria do ensino. Portanto, quem
ganha com o processo é, em primeiro lugar, o aluno.
Novos mecanismos de aperfeiçoamento são gerados e garantem professores mais qualificados,
laboratórios bem equipados, biblioteca atualizada, cursos mais próximos da realidade, currículos
modernos, integração entre Ensino-Pesquisa-Extensão, diálogo constante entre academia e sociedade,
políticas de bom atendimento.
O fato de a CPA ser composta por representantes da comunidade
acadêmica e civil (veja quadro ao lado) traz, ainda, uma visão mais ampla
do papel desempenhado pela Universidade e pelos futuros profissionais.
Mas a boa formação não é apenas passaporte para o mundo do trabalho.
É também a garantia de desenvolvimento de uma nação. Um país que
investe e exige das instituições uma educação de qualidade está formando
profissionais capazes de enfrentar os novos desafios que se apresentam,
inclusive com um olhar voltado à questão da sustentabilidade.
O Brasil é um país com um grande potencial de recursos. A recente descoberta do Pré-sal é apenas um
exemplo diante do imenso capital gerado pelas condições naturais brasileiras. “Se não tivermos cidadãos
conscientes e preparados tecnicamente para assumir postos-chave, corremos o risco de continuar a ser
um país exportador de commodities ou matérias-primas. E, o que é pior, fazer mau uso do dinheiro obtido
com nossas riquezas. A boa formação, aliada à visão de sustentabilidade, trará benefícios enormes para
nós e para as gerações que virão. A partir daí, criamos um círculo virtuoso: gerar conhecimento, refletir,
aperfeiçoar e usar o conhecimento a favor do bem comum”, conclui o professor Silva.
Conheça os membros da CPA
Representantes da Comunidade
Acadêmica:
ƒƒ Prof. Antônio José da Silva, coordenador
e representante do corpo docente
ƒƒ Tamiris Ciuccio, aluna do 4o ano de
Comunicação Social/Jornalismo
ƒƒ Marisa Severiano da Silva, representante
do corpo técnico-administrativo
Representantes da Comunidade Civil:
ƒƒ Marcos Antônio Gonçalves, consultor
pedagógico e diretor presidente da HM
Consultoria e Treinamento
ƒƒ Saul Ribeiro Filho, membro do Rotary
Club Alto da Mooca
ƒƒ Padre Júlio Lancelotti, pároco da Igreja
de São Miguel Arcanjo
Secretária da CPA:
ƒƒ Fernanda Cristiane Troque, funcionária
da São Judas
Saiba mais acessando o Portal www.usjt.br e
visite o Portal Universo Sustentável.
outubro_2010
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