Uma dura realidade: a importância do trabalho
interdisciplinar
Autoras: Adriana Ferreira
Natália Cristina Sales de Paula
Rejane Silveira Mendes
Palavras chaves: Anemia falciforme, trabalho interdisciplinar, AVE
Introdução
•A doença falciforme
atenção pela equipe multiprofissional
integralidade do cuidado.
•C.O.A. é acompanhado desde 1997 pelo hemocentro, quando tinha 4 anos.
• Foi diagnosticado com anemia falciforme (HbSS) aos 14 meses.
•No ano de 2011, com 17 anos, ocorreu o primeiro AVE, clinicamente evidente.
• Nos anos seguintes ocorreram mais 5 episódios.
•Os déficits motores e, principalmente, cognitivos foram agravando.
Descrição
•
C.O.A. teve o último episódio de AVE em 2015
da vida.
•
Acompanhamento pela equipe multiprofissional:
rebatimentos em todos os aspectos
• Hematologista: novas formas de tratamento para prevenir novos episódios.
• Psicologia: evidenciando fala/pensamento descontínuo. Mas, alguns temas se
repetem, tais como a falta de ocupação (“não tô fazendo nada”), o desejo de
morrer (“é mais fácil morrer”) e o desejo de ser “normal”. O paciente deseja
continuar vivendo, não deseja é continuar vivendo com as restrições e
sofrimentos advindos da doença.
• Serviço Social: encaminhamentos para a rede de serviços a fim de buscar a
reinserção social do jovem e a viabilização do acesso aos serviços de saúde,
buscando a complementação do tratamento realizado.
Considerações finais
•Após a intervenção da equipe, mudança na postura familiar perante a C.O.A..
•Importância do trabalho em equipe na perspectiva interdisciplinar.
•Nenhuma profissão detém o conhecimento necessário para responder as necessidades do
usuário em toda sua complexidade.
•Portanto, no acompanhamento às pessoas com doença falciforme faz-se mister o trabalho
das equipes multiprofissionais, sob a primazia da interdisciplinaridade, na busca pela
efetivação da qualidade de vida.
Referências bibliográficas
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