Ajudas à Navegação LUZ DE SECTORES LUZES DE SECTORES PEL LUCES DE SECTORES PEL LUZ DE SECTOR Uma luz de sector é um dispositivo de Ajudas à Navegação que mostra LUZ DE SECTOR cores diferentes quando se observa desde distintas localizações. A cor da luzaode sectoresinformação es un dispositivo luzUna indica observador direccional.de Ayudas a la Navegación que muestra colores diferentes cuando se observa desde distin- tasluz ubicaciones. color de la luz indica al inumeráveis observadorvantagens: información Uma de sector deElalta precisão proporciona direccional. podem substituir dezenas de boias ao largo de um canal, ou trabalhar em conjunto com as boias existentes melhorando a segurança do canal. Para umUna enfiamento, uma únicade lanterna PEL guardaproporciona uma das duas balizas e, luz de sectores alta precisión innumerables além disso, o puede sinal é de uma qualidade Umaaluz acrescenta ventajas: sustituir decenassuperior. de boyas lo PEL largo de un casegurança a um porto, os navios a alinhar-se com a entrada a uma nal, o trabajar enajudando conjunto con las boyas existentes mejorando distância de até 5 del milhas, dia ePara noite.una enfilación, una sola linterna PEL la seguridad canal. ahorra una de las dos balizas y, además, la señal es de una calidad superior. Una PEL añade seguridad a un puerto, ayudando VOCABULÁRIO DASluzLUZES DE SECTOR a los buques a alinearse con la entrada a una distancia de hasta 5 millas, día y noche. DIVERGÊNCIA HORIZONTAL (OU SUBTENSA) É o ângulo total projectado no plano horizontal. O feixe de luz produzido VOCABULARIO DE LUCES SECTORpara que fique com uma pela óptica é de secção circular masDE é disfarçado secção rectangular. DIVERGENCIA HORIZONTAL (O SUBTENSA) Es el ángulo total proyectado en el plano horizontal. El haz de luz DIVERGÊNCIA VERTICAL producido por la óptica es de sección circular pero se enmascara A divergência vertical é o ângulo total projectado no plano vertical. A para quevertical se quede coné una sección rectangular como puede divergência indicada válida para a largura total do feixe se de luz. ver en el diagrama Devido à forma como seinferior. disfarça o feixe de luz, a divergência vertical é sempre inferior à subtensa horizontal. DIVERGENCIA VERTICAL La divergencia vertical es el ángulo total proyectado en el plano LIMITE DE RESOLUÇÃO vertical. La divergencia vertical indicada es válida para la anchura Nas fronteiras entre sectores de cores distintas, existe um ângulo de total del haz de luz. Debido a la manera en que se enmascara el incerteza dentro do qual não se pode distinguir a cor da luz. O limite de haz de éluz, la divergencia vertical inferior a la subtensa resolução o ângulo mínimo dentro do es qualsiempre pode ocorrer uma transição horizontal. completa e bem perceptível. RESOLUCIÓN DE LÍMITE PRECISÃO DO SECTOR En las fronteras entre sectores de colores distintos, existe un ánDependendo das tolerâncias das lentes, filtros de montagem de el gulo de incertidumbre dentro del cuale sistemas no se puede distinguir lentes, a posição real de um limite pode estar deslocada do alinhamento color de la luz. La resolución del límite es el ángulo mínimo dentro desejado. A precisão do sector é o ângulo de erro entre o alinhamento ideal del cual ocurre una transición completa y bien perceptible. e o alinhamento real. EXACTITUD DE SECTOR Dependiendo de las tolerancias de las lentes, filtros y sistemas de montaje de las lentes, la posición real de un límite puede estar desplazada de la alineación deseada. La exactitud del sector es el ángulo de error entre la alineación ideal y la alineación real. Sección del haz proyectado antes de enmascarar Sección del haz proyectado después de enmascarar INTENSIDAD Y ALCANCE La intensidad es la cantidad de luz, medida en candelas, emitida por una INTENSIDADE E ALCANCE luz en una dirección específi El alcance también depende A intensidade é a quantidade de luz, ca. medida em candelas, emitida por umade condiciones de visibilidad llamadas ‘transmisividad atmosférica’ y ladecantidad de luz numa direcção específica. O alcance também depende de condições luz de chamada fondo. Para condiciones de ‘transmisividad atmosférica’ visibilidade “ transmissividade atmosférica” e da quantidade de constanluz de fundo. Para condições de “transmissividade atmosférica” constantes, tes, un aumento de intensidad supone un aumento en el alcance. um aumento de intensidade supõe um aumento no alcance. LÍMITE OSCILATORIO LIMITE OSCILAÇÃO Las DE luces PEL se pueden servir opcionalmente con un conjunto de límites As luzes PEL podem utilizadas,hasta opcionalmente, com um adicionales conjunto de sin añadir oscilatorios quesergeneran cuatro sectores limites oscilatórios até quatro sectores sem adicionar colores (sólo que congeram tres sectores: blanco, adicionais rojo y verde). MÉTODO DE SOMBRA Um sector de cor pode ser criado colocando um filtro de vidro ou acrílico de cor na óptica de uma lanterna. Este processo cria uma sobra de luz de cor. Este método é adequado quando os limites bem definidos são desnecessários. Utilizando este método o ângulo de incerteza é grande. Dentro deste ângulo de transição que, normalmente é entre 1º e 2º, a cor de luz é ambígua e a intensidade pode variar. Cada vez que o alternador de lâmpadas actua ou quando o equipamento de manutenção muda as lâmpadas, as novas lâmpadas ficam em posições ligeiramente diferentes, modificando o alinhamento dos limites do sector. OBSERVACIONES SOBRE LA INTEGRIDAD DE COLOR OBSERVAÇÕES INTEGRIDADE DA COR para utilizar en linternas de El blanco y SOBRE el rojo A son colores satisfactorios O branco e o encarnado são satisfatórios utilizar color nas lanternas de señalización marítima. Si hace faltapara un tercer es necesario prestar sinalização marítima. Se fizer falta uma terceira cor é necessário prestar atención a que este color se mantenga consistente en condiciones climaatenção para que esta cor se mantenha consistente em condições climáticas tológicas menos favorables. menos favoráveis. El amarillo escor unadequada color adecuado su distinción O amarelo não éno uma porque aporque sua distinção do brancodel é blanco es difícil, particularmente utilizando de de filamento a baja tensión. difícil, particularmente utilizando lâmpadaslámparas de filamento baixa tensão. A névoa pode ser um problema para lanternas com luz de cor, ao luz dispersar La niebla puede ser un problema para linternas con de color, al dismaispersar a luz de onda curta a (azul) luz com a onda comprida más la luz de (azul) onda que corta que la luz mais con una onda más larga (encarnado). um componente de roja luz encarnada (rojo). Si Se hayhouver un componente signifisignificativo cativo de luz en una linterna azul, numa lanternaoazul, amarela ou verde e esta for observada em condições de amarilla verde y esta es observada en condiciones de niebla, el rojo névoa, o encarnado pode ser a cor predominante. Este fenómeno já causou puede ser el color predominante. Este fenómeno ya ha causado accidenacidentes de navegação marítima. As lanternas de cor púrpura não devem tes de navegación marítima. Las linternas de color moradas no deberían ser utilizadas para estas aplicações. ser utilizadas para estas aplicaciones. Há muitos filtros verdes e azul/verdes tanto de vidro como de acrílico que Haypassar muchos filtros verdes y azul/verdes tanto de vidrioprestar como de acrílico deixam quantidades elevadas de luz encarnada. Deve-se que àdejan pasar cantidades roja. Hay quenão prestar atenatenção escolha dos materiais paraelevadas assegurarde queluz a luz encarnada ción a la elección de para asegurar luz roja passe. É recomendável quemateriales não se utilize mais do que que três la cores numano pase. Es lanterna de sectores: no encarnado, branco verde. Se fizeren falta criação de recomendable utilizar más deetres colores unaa linterna de sectores: maisrojo, de três sectores recomenda-se utilização de limites blanco y verde. Si haceafalta la creación deoscilatórios. más de tres sectores se recomienda la utilización de límites oscilatorios. OBSERVAÇÕES SOBRE OSOBRE LIMITE DE OBSERVACIONES LARESOLUÇÃO RESOLUCIÓN DE LÍMITE Quando o observador passa depasa um sector outro adjacente, a mudança el cambio Cuando el observador de una sector a otro adyacente, de cor deve ser abrupto. Um límite entre sectores turvos não podem dar no puede de color debe ser abrupto. Un límite entre sectores borroso informação precisa ao observador a tomar decisão dar información precisa ale obriga-o observador y uma le obliga a subjectiva tomar una decisión sobre a sua posição. A lanterna PEL com a sua alta definição de limites subjetiva sobre su posición. La linterna PEL con su alta definición de oferece informação precisa ‘digital’, em comparação com uma mudança límites ofrece información precisa ‘digital’, en comparación a un cambio vago ‘analógico’. Recomendamos a utilização de limites de oscilação que vagoinformação ‘analógico’. Se objectiva recomienda la utilización de límites que prestem cíclica, e simples de interpretar, sempreoscilatorios que información cíclica,mais objetiva sencilla de interpretar, donde seja presten necessário uma interpretação gradualy emuy proporcional. sea necesaria una información más gradual y proporcional. Os sistemas ópticos como os que utilizam a luz PEL são tão precisos que não existem de ópticos incerteza como na transição do utilizan sector. Normalmente, uma Los ângulos sistemas los que la luz PEL son tan precisos mudança completa de cor ocorre num minuto deen arco, distância que no hay ángulos de incertidumbre la uma transición delateral sector. Normalde 2,7m a uma 5 milhas náuticas. mente, undistância cambiodecompleto de color ocurre en un minuto de arco, una De noite, quando um navio está no enfiamento de uma lanterna PEL é possível ver a projecção luminosa da lanterna sobre a estructura da ponte. De noche, cuando un buque está en la enfilación de una linterna PEL es Se o navio estiver no enfiamento num limite entre sectores, o observador ver la proyección luminosa la linterna estructura del podeposible ver claramente dois sectores de cor de diferente com osobre limitelabem puente. Si el buque está enfi lado en un límite entre sectores, el observadefinido. MÉTODO DE PROJEÇÃO As luzes de sector PEL utilizam o método de “projeção”. Este sistema funciona da mesma forma que um projector de dispositivos ou películas, mas focalizado no infinito. Uns filtros de cristal de cor com as bordas polidas encaixam perfeitamente um ao lado do outro para dividir o raio em sectores de distintas cores. O sistema condensador recolhe a luz emitida pela lâmpada e distribui-a uniformemente pelo filtro. O seu uso permite maximizar a eficiência energética com este tipo de óptica, umas lâmpadas que projectam uma grande proporção de luz em duas direcções opostas. Uma imagem de saída do filtro é projectada para o infinito. Os limites do sector podem ter a aparência de estarem desfocados a curta distância, mas estarão perfeitamente definidos nas distâncias operacionais. As pequenas mudanças de posição da lâmpada podem afectar a intensidade, mas não modificam a posição dos limites graças ao sistema de lentes de projecção. O conjunto de lentes da objectiva e os filtros definem a subtensão total (divergência horizontal). Utilizam-se diferentes sistemas de objectivas para criar diferentes lanternas com a máxima eficiência. No geral, as subtensas mais pequenas, requerem lentes objectivas maiores e barris mais longos. O sistema óptico de uma luz de sectores PEL produz uma luz de intensidade quase 100% uniforme ao longo da subtensa e a resolução dos limites é melhor que um minuto de arco (1/60º). Este ângulo é tão pequeno como quanto o olho humano pode distinguir. TRATAMENTO DA LUZ FILTROS DE COR Uma lanterna PEL utiliza cor para transmitir informação ao observador sobre a sua posição angular relativa à luz. O processo de colorir a luz implica filtrar muitas cores, permitindo apenas a passagem da cor desejada. dor puede ver claramente dos sectores de color diferente con el límite bien definido. DIVERG ENCI A HORIZON TAL ©2009 ALMARIN EQUIPOS Y SERVICIOS PORTUARIOS, SL ©2009 ALMARIN www.almarin.es C/ Costa Brava, 25-29. Local nº 13 | 08030 Barcelona T +34 933 601 101 | F +34 933 601 102 | E [email protected] www almarin es ©2014 ALMARIN www.almarin.es Se o filtro não bloqueia a maior parte das cores desejadas (seleccionados por comprimento de onda), com névoa a luz pode mudar de cor. Se a selecção da onda é demasiado estreita então passa muito pouca quantidade de luz e existe uma perda demasiado grande de intensidade. Vega conclui, segundo a sua experiência no manuseamento destes equipamentos, que a transmissão óptima de filtros coloridos é 25%. Vega utiliza cristal óptico “Schott” – OG 590 para encarnado (27% transmissividade), e BG23 para azul-verde (24% transmissividade). BG23 transmite pouca luz encarnada. FILTROS DE DENSIDADE NEUTRA PARA O SECTOR BRANCO É uma lanterna de sectores de cor encarnada, branco e verde, a luz do sector branco é quatro vezes mais intensa a luz dos sectores de cor. Se não existe luz de fundo pode ser apropriado utilizar um filtro de densidade neutra para reduzir a intensidade do sector branco a uns 25%, ficando os três sectores com intensidades aparentemente iguais. O filtro de densidade neutra irá reduzir a intensidade de saída da luz, mas não mudará a sua cor. Com níveis de luz de fundo moderado, utiliza-se um filtro de densidade neutra de 50% porque a luz de fundo nocturna é normalmente de cor branca. Com este processo, os três sectores terão intensidades aparentemente iguais. cores (só com três sectores: branco, encarnado e verde). distancia lateral de tan sólo 2,7m a una distancia de 5 millas náuticas. DIVERGENCIA VERTICAL CRIAÇÃO DE UMA LUZ SECTORIZADA Edifício MICAL, Estrada de Manique 1896 | 2645-550 Alcabideche T.: +351 21 469 20 24 | E.: [email protected] | www.lindley.pt FILTROS NOCTURNOS Se uma lanterna de sectores é utilizada dia e noite, a intensidade durante o período nocturno deverá ser reduzido para manter um contraste ou alcance equivalente. Reduz-se a intensidade para que a intensidade nocturna seja entre 1 a 10% da intensidade diurna. Esta redução é mais do que se pode alcancar ao diminuir a tensão da lâmpada sem que o filamento fique laranja e interromper o ciclo de uma lâmpada de halogêneo ou tungsténiohalogêneo. Nas lanternas PEL 6, um filtro nocturno de densidade neutra é automaticamente inserido ao anoitecer para reduzir a intensidade. Os filtros nocturnos podem ter uma transmissividade mínima de 5%. A redução de tensão também se pode utilizar para reduzir a intensidade luminosa da lâmpada, até um mínimo de 20%. Combinando estes dois processos alcançamos uma redução total de até 1% para a lanterna em modo nocturno (20% x 5% = 1%). CAMADAS ANTI-REFLEXO As camadas anti-reflexo aplicadas às lentes e filtros aumentam a luz transmitida pelos mesmos. Normalmente, as luzes do sector PEL tem 10 superfícies ópticas. A aplicação desta camada melhora a eficiência do conjunto. As lanternas PEL 6 têm capas anti-reflexo em todas as superfícies excepto nas que estão expostas ao exterior ou na lâmpada. As camadas podem-se danificar muito facilmente e quando se danificam o resultado é pior que não ter nenhuma capa. As camadas anti-reflexo só se aplicam em lanternas PEL 3 quando é necessário um aumento de desempenho. MASCARAMENTO DA LUZ DISPERSA Pelo menos 5% da luz dispersa-se pela superficie externa da última lente e, sobretudo, se esta estiver limpa. Isto pode ser significativo, particularmente em lanternas PEL 6 com 5º de subtensa ou inferior. O navegador pode pensar que está dentro do feixe da luz quando na realidade não é assim. As lanternas PEL 3 de subtensa baixa são mascaradas com uma extensão de barril para evitar este fenómeno. Esta solução não é práctica para as lanternas PEL 6. Opcionalmente podem-se montar uns painéis laterais a uma certa distância da última lente. LÂMPADAS USADAS EM LUZES DE SECTOR PEL A luz de sector PEL utiliza um condensador óptico para capturar a luz da lâmpada. Este sistema condensador recolhe a luz de dois cones de 120º com o vértice comum no centro da lâmpada. Na PEL 6 utilizam-se lâmpadas que emitem luz principalmente em duas direcções, serie M, que alcançam um aumento de intensidade de 41% por cima de uma lâmpada de filamento vertical. Ajudas à Navegação A luz do sector PEL está limitada pela dimensão do filamento da lâmpada. Quanto maior seja o filamento, maior tem que ser a óptica para capturar a luz de uma forma eficiente. As lanternas PEL 6 estão limitadas às lâmpadas da série M de 250W. Usar uma lâmpada de maior potência não irá supor uma lanterna mais potente, porque o filamento é demasiado grande. O custo de um sistema óptico maior para uma lâmpada mais potente é o factor limitativo. LIMITAÇÕES DO FLASH COM LÂMPADAS DE SERIE M As lâmpadas da série M são ideais para obter a máxima eficiência de uma lanterna PEL. Não obstante, o filamento compacto e de baixa tensão têm características operacionais que devem ser tomadas em conta. Os filamentos têm uma resistência muito baixa quando estão frios e isto provoca um pico de corrente de cada vez que as lâmpadas são acesas. Este pico pode ser até dez vezes superior à corrente da lâmpada com a sua temperatura estabilizada. Os alternadores de lâmpadas e controladores têm que estar preparados para suportar estas correntes. A unidade CALC 2000 limita esta corrente de pico a 100amperes. As lâmpadas de serie M requerem tempo para aquecer e arrefecer devido à inércia térmica criada pela massa metálica de filamento. Isto limita o flash mais curto da seguinte forma: M32 M28 M36 12 V 12 V 24 V 50Watts 1,0 seg. 100Watts 1,5 seg. 250Watts 2,0 seg, A relação entre intensidade eficaz e intensidade pico de uma lâmpada de flashes pelo processo de aceso e apagado Com um período de flash mais curto de “t” é proporcional a t/(t+a) (Blondel-Rey-Douglas). O factor “a” ligado à retenção das imagens na retina Blondel-Rey é uma constante. Logicamente, a utilização de um flash mais longo favorece a intensidade eficaz e o alcance. DURAÇÃO DA LÂMPADA E O CONTROLO DA TENSÃO Quase todas as lanternas PEL têm baterias como fonte de energia, como recomendação da Vega. As baterias podem ser recarregadas a partir da rede ou através de sistemas fotovoltaicos. Não obstante, a tensão das baterias com frequência ultrapassa o recomendado pelo fabricante e isso reduz a sua vida útil (2000 horas). Para evitar reduzir a sua vida útil, o controlador CALC usado em todas as lanternas PEL aplica “pulse-widht-modulation” (PWM) a energia transmitida à lâmpada, reduzindo a tensão “DC rms” se for necessário para assegurar que não ultrapassa a potência da lâmpada. Quando está activo, a tensão medida na lâmpada por um voltímetro não será uma representação da tensão real rms. Os voltímetros que medem AC rms também não podem ler a tensão. A melhor forma de fazê-lo é mediante um osciloscópio. FONTE DE ENERGIA – PICOS DE TENSÃO EQUILIBRIO ENTRE INTENSIDADE E DIVERGÊNCIA HORIZONTAL As fontes de energia são fabricadas com elementos indutivos que trabalham em conjunto com um elemento condensador para suavizar as pulsações DC. Sob condições normais de operação, estes indutores acumulam uma grande quantidade de energia que é descarregada em forma de pico de tensão quando há um corte no circuito. Quanto maior é a divergência horizontal, menor é a intensidade. Um aumento na divergência horizontal supõe uma divergência vertical superior. Duplicar a subtensa reduzirá a intensidade a um quarto. Deve-se sempre usar a divergência horizontal mais baixa possível para que cumpra com os requisitos. Se é necessário uma divergência horizontal ou uma intensidade superior, recomendamos o uso de duas lanternas ou uma lanterna de fabricação especial. PROTECÇÃO TEMPORAL Inicialmente as baterias têm capacidade suficiente para absorver estes picos de energia, consequentemente, os picos chegam às lanternas. Em contraste, com a degradação das baterias, esta capacidade de absorção reduz-se e pode haver problemas. SELECÇÃO DE ÂNGULOS DE SECTOR Se o objectivo é criar uma linha de enfiamento, a forma mais simples de escolher os ângulos é usando pontos de controlo. Estes normalmente serão naturais como, por exemplo, a boca de um porto ou a largura da dragagem de um canal no extremo oposto da lanterna. Dever-se-ia considerar a embarcação mais larga que tem que passar pelo ponto de controlo e considerar que há que deixar uma margem para as embarcações que passam na direcção oposto. Nesse ponto, pode-se definir o limite do sector central (normalmente o branco pode ser muito estreito, incluindo inferior a 0,5º). USAR SÓ CARREGADORES DO TIPO SMR Não se deveriam usar carregadores de baterias que trabalham por indução para as lanternas PEL (ou outros sistemas semelhantes). Vega recomenda o uso de transformadores do tipo “Switch Mode Regulators” de boa qualidade para as suas lanternas. ALCANÇAR A MÁXIMA VIDA ÚTIL Muitas lanternas PEL funcionam com mais de 20 anos tão bem como as lanternas originais que tem 35 anos. A vega presta serviço de reconstrucção de lanternas, que inclui o polimento das ópticas, actualização electrónica e renovação de tratamento da superfície do corpo. O custo do serviço é pequeno em relação ao preço de uma lanterna nova. PROTECÇÃO CONTRA A ENTRADA DA HUMIDADE A chave na maximização da vida útil é a protecção contra a entrada da humidade (esta ocorre sempre que o usuário abre a lanterna para a sua inspecção e manutenção). As lanternas são à prova-de-água e testadas na fábrica até 4 PSI. Os sacos de sílica devem mudar-se sempre que se abra a lanterna. Estes sacos absorverão a humidade que entra ao abrir a lanterna. É aconselhável minimizar as inspecções internas a cada 3 meses, sendo o normal e recomendável a cada 6 meses. Cada lanterna vem com o seu manual de usuário onde se recomendam os períodos de manutenção. Para maximizar a vida da lanterna pode-se construir uma simples cobertura deixando que só a ponta do barril esteja exposta às tempestades. Esta cobertura protege-a de excrementos de pássaro e limita as variações de temperatura ao manter a lanterna à sombra. COMO SELECCIONAR A SUA LANTERNA DE SECTORES PEL Não existe um modelo de lanterna de sector para todas as aplicações porque cada porto marítimo tem um canal com características únicas. É necessário uma variedade de subtensas e intensidades. É conveniente usar uma única lanterna de dia e de noite com variações de intensidade 350 vezes maiores de dia. Também é muito útil poder fazê-lo com energia solar, já que a lanterna PEL dispõe desta flexibilidade. DOIS MODELOS BASE Existem dois modelos de luz de sectores PEL: a PEL 6 e a PEL 3. Ambas estão disponíveis com uma gama de subtensas desde 3.5º até 25º. A PEL 3 foi concebida para trabalhar de noite e utiliza lâmpadas de até 100W; também se podem usas lâmpadas de 10W, mínimo para quando se precisa de pouca intensidade ou existe a necessidade de economizar energia. A PEL 6 tem um sistema óptico maior para poder trabalhar de dia e de noite. Utilizam uma lâmpada de 250W e a intensidade é automaticamente reduzida de noite. REDUÇÃO DE INTENSIDADE NOCTURNA Com todas as lanternas PEL existem 6 opções de redução de tensão (a tensão de noite é de 100%). PEG.R1©2014 ALMARIN Os carregadores de baterias que funcionam conectados à rede e a outros tipos de fontes de energia têm de estar protegidos dos picos de tensão, já que existem problemas com o uso de fontes de energia com alta inércia para circuitos de baixa tensão como as da sinalização marítima. O problema cria-se quando existe um corte no circuito, por exemplo, apagase a lâmpada ou esta chega ao final da sua vida; nesta situação há uma redução rápida da corrente que pode criar grandes tensões momentâneas (100-200V). Estas elevadas tensões podem danificar os controladores preparados para trabalhar entre 12 e 24V. COMPONENTES INDUTIVOS Nota: Reservamo-nos o direito de alterar estas especificações sem pré-aviso devido à nossa política de desenvolvimento contínuo do equipamento. Não obstante, as lanternas PEL 3 utilizam as lâmpadas habituais em lanternas marítimas (com base pré-focada) se a potência desejada não estiver disponível na serie M. ©2014 ALMARIN www.almarin.es A PEL 6 também reduz a intensidade por meio de um filtro nocturno com uma transmissividade entre 5 e 50%. Quando se reduz a intensidade nocturna através de um filtro nocturno e redução de tensão, a transmissão final é o produto dos dois métodos. 5. Limites oscilatórios – Sim ou Não Esta opção é útil em aplicações muito críticas, onde o aviso precoce de desvios de um limite ou aproximações a outros é vantajoso. Em localizações onde a poupança de energia é fundamental, esta opção torna-se menos atractiva devido à necessidade de ter flashes muito longos para poder interpretar o sinal oscilante. Para mais informações ver o documento de limites oscilatórios. 6. Determinação dos sectores individuais A maior parte das aplicações tem três sectores, encarnado, branco e verde. As cores especificam-se lendo da esquerda para a direita quando se vem desde o mar até à lanterna. 7. Verificação da divergência vertical A melhor forma de fazer isto é desenhar uma secção vertical do feixe de luz. Identificar a distância mínima necessária pelo navegador e contar com alturas distintas da ponte dos navios. Este processo também pode ajudar a definir a altura do plano da lanterna. 8. Especificar o ritmo de flash As lanternas PEL usam o controlador CALC 2000, que está pré-programado por defeito com 256 caracteres. Não esquecer que algumas lâmpadas têm períodos de aceso e apagado mínimos e que não se deve flashar lanternas com limites oscilatórios. 9. Definir redução de intensidade para modo de noite Quando uma PEL se utiliza de dia e de noite, a redução de intensidade nocturna é habitual. A intensidade nocturna é uma percentagem de intensidade diurna. A redução da intensidade através da redução da tensão é relativamente simples e pode se fazer in situ, mas a redução através de filtro só se pode fazer através da mudança do mesmo. 10. Sector Branco de intensidade reduzida, Sim ou Não A intensidade do sector branco pode ser reduzida em 50% através de um filtro de densidade neutra para uniformizar as intensidades dos três sectores. 11. Capas anti-reflexo Para situações em que se selecciona uma PEL 3 e se necessita de um pouco mais de intensidade. SEQUÊNCIA DE ESPECIFICAÇÃO DA LANTERNA PEL 1. Só de noite ou dia e noite O primeiro passo a determinar é se a lanterna é necessária de dia. Geralmente, utiliza-se uma lanterna PEL 3 se só se precisar de um sinal nocturno e uma lanterna PEL 6 se também se quer sinalizar de dia. Em alguns casos de alcance muito curto pode-se utilizar a PEL 3 de dia, mas a redução á noite só se faz através da redução da tensão. 2. Determinação da intensidade necessária Para este passo há que saber o alcance necessário e utilizar as tabelas recomendadas pela IALA, em conjunto com o cálculo que considera a transmissividade e a luz de fundo. 3. Selecção de divergência horizontal Conforme já vimos, existe um equilíbrio entre a subtensa e a intensidade. Utilizar as tabelas no documento específico de cada lanterna para optimizar a solução. 4. Selecção da lâmpada A potência máxima da lâmpada na lanterna PEL 3 é de 100W. A lâmpada M 28 oferece os melhores resultados mas também são adequadas lâmpadas mais pequenas para intensidades inferiores. Para a lanterna PEL 6, a lâmpada M 28 é standard ainda que se possam usar lâmpadas de potência inferior. Edifício MICAL, Estrada de Manique 1896 | 2645-550 Alcabideche T.: +351 21 469 20 24 | E.: [email protected] | www.lindley.pt 12. Conexões Interconexões a outras unidades como, por exemplo, sincronização de lanternas, controladores especiais, monitorização.