Ajudas à Navegação
LUZ DE SECTORES
LUZES DE SECTORES PEL
LUCES DE SECTORES
PEL
LUZ DE SECTOR
Uma luz de sector é um dispositivo de Ajudas à Navegação que mostra
LUZ DE SECTOR
cores diferentes quando se observa desde distintas localizações. A cor da
luzaode
sectoresinformação
es un dispositivo
luzUna
indica
observador
direccional.de Ayudas a la Navegación
que muestra colores diferentes cuando se observa desde distin-
tasluz
ubicaciones.
color
de la luz
indica al inumeráveis
observadorvantagens:
información
Uma
de sector deElalta
precisão
proporciona
direccional.
podem
substituir dezenas de boias ao largo de um canal, ou trabalhar em
conjunto com as boias existentes melhorando a segurança do canal. Para
umUna
enfiamento,
uma únicade
lanterna
PEL guardaproporciona
uma das duas
balizas e,
luz de sectores
alta precisión
innumerables
além
disso, o puede
sinal é de
uma qualidade
Umaaluz
acrescenta
ventajas:
sustituir
decenassuperior.
de boyas
lo PEL
largo
de un casegurança
a um porto,
os navios
a alinhar-se
com a entrada
a uma
nal, o trabajar
enajudando
conjunto
con las
boyas existentes
mejorando
distância
de até 5 del
milhas,
dia ePara
noite.una enfilación, una sola linterna PEL
la seguridad
canal.
ahorra una de las dos balizas y, además, la señal es de una calidad superior. Una
PEL añade
seguridad a un puerto, ayudando
VOCABULÁRIO
DASluzLUZES
DE SECTOR
a los buques a alinearse con la entrada a una distancia de hasta
5 millas, día y noche.
DIVERGÊNCIA HORIZONTAL (OU SUBTENSA)
É o ângulo total projectado no plano horizontal. O feixe de luz produzido
VOCABULARIO
DE
LUCES
SECTORpara que fique com uma
pela
óptica é de secção
circular
masDE
é disfarçado
secção rectangular.
DIVERGENCIA HORIZONTAL (O SUBTENSA)
Es el ángulo total proyectado en el plano horizontal. El haz de luz
DIVERGÊNCIA VERTICAL
producido por la óptica es de sección circular pero se enmascara
A divergência vertical é o ângulo total projectado no plano vertical. A
para quevertical
se quede
coné una
sección
rectangular
como
puede
divergência
indicada
válida
para a largura
total do
feixe se
de luz.
ver en
el diagrama
Devido
à forma
como seinferior.
disfarça o feixe de luz, a divergência vertical é
sempre inferior à subtensa horizontal.
DIVERGENCIA VERTICAL
La divergencia vertical es el ángulo total proyectado en el plano
LIMITE DE RESOLUÇÃO
vertical. La divergencia vertical indicada es válida para la anchura
Nas fronteiras entre sectores de cores distintas, existe um ângulo de
total del haz de luz. Debido a la manera en que se enmascara el
incerteza dentro do qual não se pode distinguir a cor da luz. O limite de
haz de éluz,
la divergencia
vertical
inferior
a la
subtensa
resolução
o ângulo
mínimo dentro
do es
qualsiempre
pode ocorrer
uma
transição
horizontal.
completa e bem perceptível.
RESOLUCIÓN DE LÍMITE
PRECISÃO
DO SECTOR
En las fronteras
entre sectores de colores distintos, existe un ánDependendo
das tolerâncias das
lentes,
filtros
de montagem
de el
gulo de incertidumbre
dentro
del
cuale sistemas
no se puede
distinguir
lentes, a posição real de um limite pode estar deslocada do alinhamento
color de la luz. La resolución del límite es el ángulo mínimo dentro
desejado. A precisão do sector é o ângulo de erro entre o alinhamento ideal
del cual ocurre una transición completa y bien perceptible.
e o alinhamento real.
EXACTITUD DE SECTOR
Dependiendo de las tolerancias de las lentes, filtros y sistemas
de montaje de las lentes, la posición real de un límite puede estar
desplazada de la alineación deseada. La exactitud del sector es el
ángulo de error entre la alineación ideal y la alineación real.
Sección del haz proyectado
antes de enmascarar
Sección del haz proyectado
después de enmascarar
INTENSIDAD Y ALCANCE
La intensidad
es la cantidad de luz, medida en candelas, emitida por una
INTENSIDADE
E ALCANCE
luz
en
una
dirección
específi
El alcance
también
depende
A intensidade é a quantidade
de luz, ca.
medida
em candelas,
emitida
por umade condiciones de
visibilidad
llamadas
‘transmisividad
atmosférica’
y ladecantidad de
luz numa
direcção
específica.
O alcance
também depende
de condições
luz de chamada
fondo. Para
condiciones de
‘transmisividad
atmosférica’
visibilidade
“ transmissividade
atmosférica”
e da quantidade
de constanluz de
fundo.
Para condições
de “transmissividade
atmosférica”
constantes,
tes,
un aumento
de intensidad
supone un
aumento en
el alcance.
um aumento de intensidade supõe um aumento no alcance.
LÍMITE OSCILATORIO
LIMITE
OSCILAÇÃO
Las DE
luces
PEL se pueden servir opcionalmente con un conjunto de límites
As luzes
PEL podem
utilizadas,hasta
opcionalmente,
com um adicionales
conjunto de sin añadir
oscilatorios
quesergeneran
cuatro sectores
limites
oscilatórios
até quatro sectores
sem adicionar
colores
(sólo que
congeram
tres sectores:
blanco, adicionais
rojo y verde).
MÉTODO DE SOMBRA
Um sector de cor pode ser criado colocando um filtro de vidro ou acrílico
de cor na óptica de uma lanterna. Este processo cria uma sobra de luz
de cor. Este método é adequado quando os limites bem definidos são
desnecessários. Utilizando este método o ângulo de incerteza é grande.
Dentro deste ângulo de transição que, normalmente é entre 1º e 2º, a cor
de luz é ambígua e a intensidade pode variar. Cada vez que o alternador
de lâmpadas actua ou quando o equipamento de manutenção muda as
lâmpadas, as novas lâmpadas ficam em posições ligeiramente diferentes,
modificando o alinhamento dos limites do sector.
OBSERVACIONES SOBRE LA INTEGRIDAD DE COLOR
OBSERVAÇÕES
INTEGRIDADE
DA COR para utilizar en linternas de
El blanco y SOBRE
el rojo A
son
colores satisfactorios
O branco
e
o
encarnado
são
satisfatórios
utilizar color
nas lanternas
de
señalización marítima. Si hace faltapara
un tercer
es necesario
prestar
sinalização marítima. Se fizer falta uma terceira cor é necessário prestar
atención a que este color se mantenga consistente en condiciones climaatenção para que esta cor se mantenha consistente em condições climáticas
tológicas
menos favorables.
menos
favoráveis.
El amarillo
escor
unadequada
color adecuado
su distinción
O amarelo
não éno
uma
porque aporque
sua distinção
do brancodel
é blanco es
difícil,
particularmente
utilizando
de de
filamento
a baja tensión.
difícil,
particularmente
utilizando
lâmpadaslámparas
de filamento
baixa tensão.
A névoa
pode ser
um problema
para lanternas
com
luz de cor,
ao luz
dispersar
La niebla
puede
ser un problema
para
linternas
con
de color, al dismaispersar
a luz de
onda
curta
a (azul)
luz com
a onda
comprida
más
la luz
de (azul)
onda que
corta
que
la luz mais
con una
onda más larga
(encarnado).
um componente
de roja
luz encarnada
(rojo). Si Se
hayhouver
un componente
signifisignificativo
cativo de luz
en una linterna azul,
numa
lanternaoazul,
amarela
ou verde
e esta for observada
em condições
de
amarilla
verde
y esta
es observada
en condiciones
de niebla,
el rojo
névoa, o encarnado pode ser a cor predominante. Este fenómeno já causou
puede ser el color predominante. Este fenómeno ya ha causado accidenacidentes de navegação marítima. As lanternas de cor púrpura não devem
tes de navegación marítima. Las linternas de color moradas no deberían
ser utilizadas para estas aplicações.
ser utilizadas para estas aplicaciones.
Há muitos filtros verdes e azul/verdes tanto de vidro como de acrílico que
Haypassar
muchos
filtros verdes
y azul/verdes
tanto de
vidrioprestar
como de acrílico
deixam
quantidades
elevadas
de luz encarnada.
Deve-se
que àdejan
pasar
cantidades
roja.
Hay quenão
prestar atenatenção
escolha
dos materiais
paraelevadas
assegurarde
queluz
a luz
encarnada
ción
a la elección de
para
asegurar
luz roja
passe.
É recomendável
quemateriales
não se utilize
mais
do que que
três la
cores
numano pase. Es
lanterna
de sectores: no
encarnado,
branco
verde.
Se fizeren
falta
criação de
recomendable
utilizar más
deetres
colores
unaa linterna
de sectores:
maisrojo,
de três
sectores
recomenda-se
utilização
de limites
blanco
y verde.
Si haceafalta
la creación
deoscilatórios.
más de tres sectores se
recomienda la utilización de límites oscilatorios.
OBSERVAÇÕES
SOBRE OSOBRE
LIMITE DE
OBSERVACIONES
LARESOLUÇÃO
RESOLUCIÓN DE LÍMITE
Quando
o observador
passa depasa
um sector
outro adjacente,
a mudança el cambio
Cuando
el observador
de una sector
a otro adyacente,
de cor
deve
ser
abrupto.
Um
límite
entre
sectores
turvos
não
podem
dar no puede
de color debe ser abrupto. Un límite entre sectores
borroso
informação
precisa ao observador
a tomar
decisão
dar información
precisa ale obriga-o
observador
y uma
le obliga
a subjectiva
tomar una decisión
sobre a sua posição. A lanterna PEL com a sua alta definição de limites
subjetiva sobre su posición. La linterna PEL con su alta definición de
oferece informação precisa ‘digital’, em comparação com uma mudança
límites ofrece información precisa ‘digital’, en comparación a un cambio
vago ‘analógico’. Recomendamos a utilização de limites de oscilação que
vagoinformação
‘analógico’.
Se objectiva
recomienda
la utilización
de límites
que
prestem
cíclica,
e simples
de interpretar,
sempreoscilatorios
que
información
cíclica,mais
objetiva
sencilla de interpretar, donde
seja presten
necessário
uma interpretação
gradualy emuy
proporcional.
sea necesaria una información más gradual y proporcional.
Os sistemas ópticos como os que utilizam a luz PEL são tão precisos que não
existem
de ópticos
incerteza como
na transição
do utilizan
sector. Normalmente,
uma
Los ângulos
sistemas
los que
la luz PEL son
tan precisos
mudança
completa
de cor ocorre
num minuto deen
arco,
distância
que no
hay ángulos
de incertidumbre
la uma
transición
delateral
sector. Normalde 2,7m
a uma
5 milhas náuticas.
mente,
undistância
cambiodecompleto
de color ocurre en un minuto de arco, una
De noite, quando um navio está no enfiamento de uma lanterna PEL é
possível ver a projecção luminosa da lanterna sobre a estructura da ponte.
De noche, cuando un buque está en la enfilación de una linterna PEL es
Se o navio estiver no enfiamento num limite entre sectores, o observador
ver la proyección
luminosa
la linterna
estructura del
podeposible
ver claramente
dois sectores
de cor de
diferente
com osobre
limitelabem
puente.
Si
el
buque
está
enfi
lado
en
un
límite
entre
sectores,
el observadefinido.
MÉTODO DE PROJEÇÃO
As luzes de sector PEL utilizam o método de “projeção”. Este sistema
funciona da mesma forma que um projector de dispositivos ou películas,
mas focalizado no infinito. Uns filtros de cristal de cor com as bordas polidas
encaixam perfeitamente um ao lado do outro para dividir o raio em sectores
de distintas cores.
O sistema condensador recolhe a luz
emitida pela lâmpada e distribui-a
uniformemente pelo filtro. O seu
uso permite maximizar a eficiência
energética com este tipo de óptica,
umas lâmpadas que projectam uma
grande proporção de luz em duas
direcções opostas.
Uma imagem de saída do filtro é projectada para o infinito. Os limites do
sector podem ter a aparência de estarem desfocados a curta distância, mas
estarão perfeitamente definidos nas distâncias operacionais. As pequenas
mudanças de posição da lâmpada podem afectar a intensidade, mas não
modificam a posição dos limites graças ao sistema de lentes de projecção.
O conjunto de lentes da objectiva e os filtros definem a subtensão total
(divergência horizontal). Utilizam-se diferentes sistemas de objectivas para
criar diferentes lanternas com a máxima eficiência. No geral, as subtensas
mais pequenas, requerem lentes objectivas maiores e barris mais longos.
O sistema óptico de uma luz de sectores PEL produz uma luz de intensidade
quase 100% uniforme ao longo da subtensa e a resolução dos limites é
melhor que um minuto de arco (1/60º). Este ângulo é tão pequeno como
quanto o olho humano pode distinguir.
TRATAMENTO DA LUZ
FILTROS DE COR
Uma lanterna PEL utiliza cor para transmitir informação ao observador
sobre a sua posição angular relativa à luz. O processo de colorir a luz implica
filtrar muitas cores, permitindo apenas a passagem da cor desejada.
dor puede ver claramente dos sectores de color diferente con el límite
bien definido.
DIVERG ENCI A HORIZON TAL
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©2009
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Brava,
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www almarin es
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Se o filtro não bloqueia a maior parte das cores desejadas (seleccionados por
comprimento de onda), com névoa a luz pode mudar de cor. Se a selecção
da onda é demasiado estreita então passa muito pouca quantidade de luz e
existe uma perda demasiado grande de intensidade.
Vega conclui, segundo a sua experiência no manuseamento destes
equipamentos, que a transmissão óptima de filtros coloridos é 25%.
Vega utiliza cristal óptico “Schott” – OG 590 para encarnado (27%
transmissividade), e BG23 para azul-verde (24% transmissividade). BG23
transmite pouca luz encarnada.
FILTROS DE DENSIDADE NEUTRA PARA O SECTOR BRANCO
É uma lanterna de sectores de cor encarnada, branco e verde, a luz do
sector branco é quatro vezes mais intensa a luz dos sectores de cor.
Se não existe luz de fundo pode ser apropriado utilizar um filtro de densidade
neutra para reduzir a intensidade do sector branco a uns 25%, ficando os
três sectores com intensidades aparentemente iguais. O filtro de densidade
neutra irá reduzir a intensidade de saída da luz, mas não mudará a sua cor.
Com níveis de luz de fundo moderado, utiliza-se um filtro de densidade
neutra de 50% porque a luz de fundo nocturna é normalmente de cor branca.
Com este processo, os três sectores terão intensidades aparentemente
iguais.
cores (só com três sectores: branco, encarnado e verde).
distancia lateral de tan sólo 2,7m a una distancia de 5 millas náuticas.
DIVERGENCIA
VERTICAL
CRIAÇÃO DE UMA LUZ SECTORIZADA
Edifício MICAL, Estrada de Manique 1896 | 2645-550 Alcabideche
T.: +351 21 469 20 24 | E.: [email protected] | www.lindley.pt
FILTROS NOCTURNOS
Se uma lanterna de sectores é utilizada dia e noite, a intensidade durante o
período nocturno deverá ser reduzido para manter um contraste ou alcance
equivalente. Reduz-se a intensidade para que a intensidade nocturna
seja entre 1 a 10% da intensidade diurna. Esta redução é mais do que se
pode alcancar ao diminuir a tensão da lâmpada sem que o filamento fique
laranja e interromper o ciclo de uma lâmpada de halogêneo ou tungsténiohalogêneo.
Nas lanternas PEL 6, um filtro nocturno de densidade neutra é
automaticamente inserido ao anoitecer para reduzir a intensidade. Os
filtros nocturnos podem ter uma transmissividade mínima de 5%. A redução
de tensão também se pode utilizar para reduzir a intensidade luminosa
da lâmpada, até um mínimo de 20%. Combinando estes dois processos
alcançamos uma redução total de até 1% para a lanterna em modo nocturno
(20% x 5% = 1%).
CAMADAS ANTI-REFLEXO
As camadas anti-reflexo aplicadas às lentes e filtros aumentam a luz
transmitida pelos mesmos. Normalmente, as luzes do sector PEL tem 10
superfícies ópticas. A aplicação desta camada melhora a eficiência do
conjunto. As lanternas PEL 6 têm capas anti-reflexo em todas as superfícies
excepto nas que estão expostas ao exterior ou na lâmpada. As camadas
podem-se danificar muito facilmente e quando se danificam o resultado é
pior que não ter nenhuma capa. As camadas anti-reflexo só se aplicam em
lanternas PEL 3 quando é necessário um aumento de desempenho.
MASCARAMENTO DA LUZ DISPERSA
Pelo menos 5% da luz dispersa-se pela superficie externa da última lente e,
sobretudo, se esta estiver limpa. Isto pode ser significativo, particularmente
em lanternas PEL 6 com 5º de subtensa ou inferior. O navegador pode
pensar que está dentro do feixe da luz quando na realidade não é assim.
As lanternas PEL 3 de subtensa baixa são mascaradas com uma extensão
de barril para evitar este fenómeno. Esta solução não é práctica para as
lanternas PEL 6. Opcionalmente podem-se montar uns painéis laterais a
uma certa distância da última lente.
LÂMPADAS USADAS EM LUZES DE SECTOR PEL
A luz de sector PEL utiliza um condensador óptico para capturar a luz da
lâmpada. Este sistema condensador recolhe a luz de dois cones de 120º
com o vértice comum no centro da lâmpada. Na PEL 6 utilizam-se lâmpadas
que emitem luz principalmente em duas direcções, serie M, que alcançam
um aumento de intensidade de 41% por cima de uma lâmpada de filamento
vertical.
Ajudas à Navegação
A luz do sector PEL está limitada pela dimensão do filamento da lâmpada.
Quanto maior seja o filamento, maior tem que ser a óptica para capturar a
luz de uma forma eficiente. As lanternas PEL 6 estão limitadas às lâmpadas
da série M de 250W. Usar uma lâmpada de maior potência não irá supor
uma lanterna mais potente, porque o filamento é demasiado grande. O
custo de um sistema óptico maior para uma lâmpada mais potente é o
factor limitativo.
LIMITAÇÕES DO FLASH COM LÂMPADAS DE SERIE M
As lâmpadas da série M são ideais para obter a máxima eficiência de uma
lanterna PEL. Não obstante, o filamento compacto e de baixa tensão têm
características operacionais que devem ser tomadas em conta. Os filamentos
têm uma resistência muito baixa quando estão frios e isto provoca um
pico de corrente de cada vez que as lâmpadas são acesas. Este pico pode
ser até dez vezes superior à corrente da lâmpada com a sua temperatura
estabilizada. Os alternadores de lâmpadas e controladores têm que estar
preparados para suportar estas correntes. A unidade CALC 2000 limita esta
corrente de pico a 100amperes.
As lâmpadas de serie M requerem tempo para aquecer e arrefecer devido
à inércia térmica criada pela massa metálica de filamento. Isto limita o flash
mais curto da seguinte forma:
M32 M28
M36
12 V
12 V 24 V
50Watts 1,0 seg.
100Watts 1,5 seg.
250Watts 2,0 seg,
A relação entre intensidade eficaz e intensidade pico de uma lâmpada de
flashes pelo processo de aceso e apagado Com um período de flash mais
curto de “t” é proporcional a t/(t+a) (Blondel-Rey-Douglas). O factor “a”
ligado à retenção das imagens na retina Blondel-Rey é uma constante.
Logicamente, a utilização de um flash mais longo favorece a intensidade
eficaz e o alcance.
DURAÇÃO DA LÂMPADA E O CONTROLO DA TENSÃO
Quase todas as lanternas PEL têm baterias como fonte de energia, como
recomendação da Vega. As baterias podem ser recarregadas a partir da rede
ou através de sistemas fotovoltaicos. Não obstante, a tensão das baterias
com frequência ultrapassa o recomendado pelo fabricante e isso reduz a
sua vida útil (2000 horas).
Para evitar reduzir a sua vida útil, o controlador CALC usado em todas as
lanternas PEL aplica “pulse-widht-modulation” (PWM) a energia transmitida
à lâmpada, reduzindo a tensão “DC rms” se for necessário para assegurar
que não ultrapassa a potência da lâmpada. Quando está activo, a tensão
medida na lâmpada por um voltímetro não será uma representação da
tensão real rms. Os voltímetros que medem AC rms também não podem ler
a tensão. A melhor forma de fazê-lo é mediante um osciloscópio.
FONTE DE ENERGIA – PICOS DE TENSÃO
EQUILIBRIO ENTRE INTENSIDADE E DIVERGÊNCIA HORIZONTAL
As fontes de energia são fabricadas com elementos indutivos que trabalham
em conjunto com um elemento condensador para suavizar as pulsações DC.
Sob condições normais de operação, estes indutores acumulam uma grande
quantidade de energia que é descarregada em forma de pico de tensão
quando há um corte no circuito.
Quanto maior é a divergência horizontal, menor é a intensidade. Um
aumento na divergência horizontal supõe uma divergência vertical superior.
Duplicar a subtensa reduzirá a intensidade a um quarto. Deve-se sempre
usar a divergência horizontal mais baixa possível para que cumpra com os
requisitos. Se é necessário uma divergência horizontal ou uma intensidade
superior, recomendamos o uso de duas lanternas ou uma lanterna de
fabricação especial.
PROTECÇÃO TEMPORAL
Inicialmente as baterias têm capacidade suficiente para absorver estes
picos de energia, consequentemente, os picos chegam às lanternas. Em
contraste, com a degradação das baterias, esta capacidade de absorção
reduz-se e pode haver problemas.
SELECÇÃO DE ÂNGULOS DE SECTOR
Se o objectivo é criar uma linha de enfiamento, a forma mais simples de
escolher os ângulos é usando pontos de controlo. Estes normalmente serão
naturais como, por exemplo, a boca de um porto ou a largura da dragagem
de um canal no extremo oposto da lanterna. Dever-se-ia considerar a
embarcação mais larga que tem que passar pelo ponto de controlo e
considerar que há que deixar uma margem para as embarcações que
passam na direcção oposto. Nesse ponto, pode-se definir o limite do sector
central (normalmente o branco pode ser muito estreito, incluindo inferior
a 0,5º).
USAR SÓ CARREGADORES DO TIPO SMR
Não se deveriam usar carregadores de baterias que trabalham por indução
para as lanternas PEL (ou outros sistemas semelhantes). Vega recomenda o
uso de transformadores do tipo “Switch Mode Regulators” de boa qualidade
para as suas lanternas.
ALCANÇAR A MÁXIMA VIDA ÚTIL
Muitas lanternas PEL funcionam com mais de 20 anos tão bem como as
lanternas originais que tem 35 anos. A vega presta serviço de reconstrucção
de lanternas, que inclui o polimento das ópticas, actualização electrónica
e renovação de tratamento da superfície do corpo. O custo do serviço é
pequeno em relação ao preço de uma lanterna nova.
PROTECÇÃO CONTRA A ENTRADA DA HUMIDADE
A chave na maximização da vida útil é a protecção contra a entrada da
humidade (esta ocorre sempre que o usuário abre a lanterna para a sua
inspecção e manutenção). As lanternas são à prova-de-água e testadas na
fábrica até 4 PSI.
Os sacos de sílica devem mudar-se sempre que se abra a lanterna. Estes
sacos absorverão a humidade que entra ao abrir a lanterna. É aconselhável
minimizar as inspecções internas a cada 3 meses, sendo o normal e
recomendável a cada 6 meses. Cada lanterna vem com o seu manual de
usuário onde se recomendam os períodos de manutenção.
Para maximizar a vida da lanterna pode-se construir uma simples cobertura
deixando que só a ponta do barril esteja exposta às tempestades. Esta
cobertura protege-a de excrementos de pássaro e limita as variações de
temperatura ao manter a lanterna à sombra.
COMO SELECCIONAR A SUA LANTERNA DE SECTORES PEL
Não existe um modelo de lanterna de sector para todas as aplicações
porque cada porto marítimo tem um canal com características únicas. É
necessário uma variedade de subtensas e intensidades. É conveniente usar
uma única lanterna de dia e de noite com variações de intensidade 350
vezes maiores de dia. Também é muito útil poder fazê-lo com energia solar,
já que a lanterna PEL dispõe desta flexibilidade.
DOIS MODELOS BASE
Existem dois modelos de luz de sectores PEL: a PEL 6 e a PEL 3. Ambas estão
disponíveis com uma gama de subtensas desde 3.5º até 25º. A PEL 3 foi
concebida para trabalhar de noite e utiliza lâmpadas de até 100W; também
se podem usas lâmpadas de 10W, mínimo para quando se precisa de pouca
intensidade ou existe a necessidade de economizar energia. A PEL 6 tem um
sistema óptico maior para poder trabalhar de dia e de noite. Utilizam uma
lâmpada de 250W e a intensidade é automaticamente reduzida de noite.
REDUÇÃO DE INTENSIDADE NOCTURNA
Com todas as lanternas PEL existem 6 opções de redução de tensão (a
tensão de noite é de 100%).
PEG.R1©2014 ALMARIN
Os carregadores de baterias que funcionam conectados à rede e a outros
tipos de fontes de energia têm de estar protegidos dos picos de tensão, já
que existem problemas com o uso de fontes de energia com alta inércia para
circuitos de baixa tensão como as da sinalização marítima.
O problema cria-se quando existe um corte no circuito, por exemplo, apagase a lâmpada ou esta chega ao final da sua vida; nesta situação há uma
redução rápida da corrente que pode criar grandes tensões momentâneas
(100-200V). Estas elevadas tensões podem danificar os controladores
preparados para trabalhar entre 12 e 24V.
COMPONENTES INDUTIVOS
Nota: Reservamo-nos o direito de alterar estas especificações sem pré-aviso devido à nossa política de desenvolvimento contínuo do equipamento.
Não obstante, as lanternas PEL 3 utilizam as lâmpadas habituais em
lanternas marítimas (com base pré-focada) se a potência desejada não
estiver disponível na serie M.
©2014 ALMARIN
www.almarin.es
A PEL 6 também reduz a intensidade por meio de um filtro nocturno com
uma transmissividade entre 5 e 50%. Quando se reduz a intensidade
nocturna através de um filtro nocturno e redução de tensão, a transmissão
final é o produto dos dois métodos.
5. Limites oscilatórios – Sim ou Não
Esta opção é útil em aplicações muito críticas, onde o aviso precoce de
desvios de um limite ou aproximações a outros é vantajoso. Em localizações
onde a poupança de energia é fundamental, esta opção torna-se menos
atractiva devido à necessidade de ter flashes muito longos para poder
interpretar o sinal oscilante. Para mais informações ver o documento de
limites oscilatórios.
6. Determinação dos sectores individuais
A maior parte das aplicações tem três sectores, encarnado, branco e verde.
As cores especificam-se lendo da esquerda para a direita quando se vem
desde o mar até à lanterna.
7. Verificação da divergência vertical
A melhor forma de fazer isto é desenhar uma secção vertical do feixe de
luz. Identificar a distância mínima necessária pelo navegador e contar com
alturas distintas da ponte dos navios. Este processo também pode ajudar a
definir a altura do plano da lanterna.
8. Especificar o ritmo de flash
As lanternas PEL usam o controlador CALC 2000, que está pré-programado
por defeito com 256 caracteres. Não esquecer que algumas lâmpadas têm
períodos de aceso e apagado mínimos e que não se deve flashar lanternas
com limites oscilatórios.
9. Definir redução de intensidade para modo de noite
Quando uma PEL se utiliza de dia e de noite, a redução de intensidade
nocturna é habitual. A intensidade nocturna é uma percentagem de
intensidade diurna. A redução da intensidade através da redução da tensão
é relativamente simples e pode se fazer in situ, mas a redução através de
filtro só se pode fazer através da mudança do mesmo.
10. Sector Branco de intensidade reduzida, Sim ou Não
A intensidade do sector branco pode ser reduzida em 50% através de
um filtro de densidade neutra para uniformizar as intensidades dos três
sectores.
11. Capas anti-reflexo
Para situações em que se selecciona uma PEL 3 e se necessita de um pouco
mais de intensidade.
SEQUÊNCIA DE ESPECIFICAÇÃO DA LANTERNA PEL
1. Só de noite ou dia e noite
O primeiro passo a determinar é se a lanterna é necessária de dia.
Geralmente, utiliza-se uma lanterna PEL 3 se só se precisar de um sinal
nocturno e uma lanterna PEL 6 se também se quer sinalizar de dia. Em
alguns casos de alcance muito curto pode-se utilizar a PEL 3 de dia, mas a
redução á noite só se faz através da redução da tensão.
2. Determinação da intensidade necessária
Para este passo há que saber o alcance necessário e utilizar as tabelas
recomendadas pela IALA, em conjunto com o cálculo que considera a
transmissividade e a luz de fundo.
3. Selecção de divergência horizontal
Conforme já vimos, existe um equilíbrio entre a subtensa e a intensidade.
Utilizar as tabelas no documento específico de cada lanterna para optimizar
a solução.
4. Selecção da lâmpada
A potência máxima da lâmpada na lanterna PEL 3 é de 100W. A lâmpada M
28 oferece os melhores resultados mas também são adequadas lâmpadas
mais pequenas para intensidades inferiores. Para a lanterna PEL 6, a lâmpada
M 28 é standard ainda que se possam usar lâmpadas de potência inferior.
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T.: +351 21 469 20 24 | E.: [email protected] | www.lindley.pt
12. Conexões
Interconexões a outras unidades como, por exemplo, sincronização de
lanternas, controladores especiais, monitorização.
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