Relatório do Curso Desastres e
Desenvolvimento- Maputo, 4 a 8 de
Abril 2009
O curso teve como objectivo dotar os
1. Introdução
Entre os dias 04 a 08 de Maio de 2009
realizou-se em Maputo, no Residencial
Hoyo-Hoyo
o
Curso
Desastres
e
Desenvolvimento. O curso foi dirigido aos
participantes
mitigação
de
de
ferramentas
desastres
por
para
a
forma
a
contribuir na redução destes, desenvolvendo
técnicas eficazes na redução de desastres.
secretários permanentes da zona Sul de
A metodologia adoptada consistiu em
Moçambique pertencentes aos seguintes
apresentações dos temas pelos facilitadores
distritos: Matola, Marracuene, Chibuto,
e posterior discussão dos mesmos com base
Chigubo,
nas experiências dos participantes
Jangamo,
Chicualacuala
e
Morrumbene,
Maxixe.
Participaram
também representantes de ONG’s (IBIS e
CVM) e estudantes do curso de Engenharia
Ambiental da Universidade Técnica de
Moçambique. O número total dos formandos
correspondeu
a
30
participantes.
A
cerimonia de abertura foi pelo director
adjunto
Instituto Nacional de Gestao de
Calamidadesdo
Casimiro
Abreu
e
o
coordenador do curso Rui Carlos da Maia.
Figura 1 Director Adjunto do INGC
Casimiro Abreu
Princípios de Educação de Adultos
Neste modulo foram introduzidos principios
chaves da educaçao de adultos e como ele
sao importantes na reducao de desastres.
Figura 3 Discussão sobre a experiência da Africa
do Sul na gestão de desastres com a. Patricia
Zweing
Figura 2 Discussão sobre os princípios de
Educação de Adultos
Projecto Peri Peri, Rede Africana de
Desastres e Desenvolvimento, Experiência
Ensino Superior em Desastres
da Africa do Sul
Descreveu-se o Projecto Peri Peri U
e
(desenhado para 2 anos), que se baseia no
ferramentas para gestão dos desastres,
Protocolo de Hyogo, com o objectivo de
protocolos e convenções, que podem ser
criar um capital humano nessa área usando
consultados tal é caso do Protocolo de
conhecimentos locais para trazer pessoas de
Hyogo, estipulado em 10 anos ( 2005-2015
toda a África, e partilhar conhecimentos
Foram
abordados
vários
conceitos
comuns.
Ferramentas de Avaliação de Riscos
Comunitários para Protecção dos Meios
de Subsistência
Teve como objectivos a introdução do
propósito da Gestão de Riscos comunitários,
revisão crítica de conceito de comunidade,
identificação de princípios a CRA e a
identificação de problemas associados ao
processo de participação.
Figura 5 Participantes em pleno exercício prático
Competências
Sociais
e
Princípios
Humanitários
Teve objectivo fornecer aos participantes
ferramentas sobre o papel da Cruz Vermelha
Internacional,
percepção
humanitária.
Figura 4 Dr. Rafael Chadreque orientando os
participantes sobre as ferramentas de avaliação de
riscos
principais
dos
dilemas
actividades
da
e
acção
Plano Director/ Competencias politico
Visão Global Sobre Riscos de Desastres
legais
em Moçambique
fundamental
Teve como objectivo fazer uma síntese de
apresentar o Plano Director para Gestão de
informação documentada existente sobre
calamidades
abordagem
Teve
como
objectivo
Naturais
aprovado
pelo
dos
desastres
Conselho de Ministros no dia 14 de Março
mudanças
climáticas
em
de 2003.
ilustrando alguns resultados.
naturais
e
Moçambique,
Eventos Climáticos Extremos e Aviso
Prévio
Teve como objectivo dar uma visão geral
sobre as características hidroclimáticas de
Moçambique como factor de riscos para
ocorrência de desastres naturais.
Figura 7 Dr. Queface interpretando o triangulo de
riscos
Figura 6 Eng. Salvador Domingos orientado a
sessão
Reflexão Sobre Queimadas
Teve como objectivo identificar como
melhor
gerir
os
riscos
associados
a
queimadas e fez-se uma visao garal sobre a
ocorrencia
de
incendios
em
África,
particularmente em Moçambique.
Figura 9 Dra. Rita Almeida apresentado o plano
de contigência
Gestão de Informação em Emergências
Teve
como
objectivo
estabelecer
as
principais diferenças entre os conceitos de
dados,
informação;
abordar
as
particularidades dos sistemas e informação
Figura 8 Dr. Cumbane fazendo uma reflexão
sobre as queimadas com os participantes
Metodologia de Elaboração de Planos de
adoptados para gestão de emergência; e
identificar as fases/componentes de sistemas
de informação para gestão de emergências.
Contingência
Teve como objectivo discutir as linhas
mestres para elaboração de um plano de
contingência para a gestão de calamidades
naturais.
Figura 2. Intervenção activa da Secretaria
Permanente do Distrito de Maxixe
Saúde
Pública
em
Situações
de
Emergência Teve como objectivo munir os
Figura 14 Prof. Dr Elonio fazendo uma
abordagem sobre o abastecimento de água em
zonas criticas
participantes de ferramentas para prevenção
de altas taxas de mortalidade e morbilidade
Gestão
de
Riscos
Baseado
na
Comunidade teve como objectivo dotar os
participantes de instrumentos base para a
implementação do processo de Gestão de
Risco de Calamidades a nível distrital.
nas populações em situação de desastres.
Figura 33 Dra. Maria Matsinhe discutindo sobre a
saúde pública em situações de emergências
Abastecimento
de
Água
em
Zonas
Criticas
Teve como objectivo apresentar soluções de
abastecimento de água em situações de
emergência.
Figura 15 Dra. Ana Cristina facilitando o modulo
Protecção Civil, o Papel da UNAPROC
Riscos Urbanos, Assentamentos
Teve como objectivo abordar o conceito da
Teve como objectivo fazer uma relação
protecção civil no âmbito global e a sua
entre a urbanização e o risco de desastres.
efectivação em Moçambique
Figura16 Tenente Coronel Leonardo Dimas
abordando sobre a protecção civil
Segurança Alimentar e Estratégias de
Figura 18 Intervenção do Secretario Permanente
de Chibuto
Sobrevivência
Teve
como
elementos
objectivo
fundamentais
discussão
a
ter
de
em
consideração na garantia da segurança
alimentar em situações de emergência.
Logistica em situações de emergência
Teve como objectivo promover o debate e
troca de experiência sobre aspectos técnicos
entre os participantes com vista a obter
linhas orientadoras que permitam ter melhor
resultado
em
Emergência.
Figura 4 Fernanda abordando sobre Segurança
Alimentar
operações
Logísticas
de
A cerimónia de encerramento foi presidida pelo
Director Adjunto do INGC, e foi dividida em 6
momentos,
nomeadamente:
o
discurso
da
representante dos Estudantes Universitários, o
discurso do representante da IBIS, o discurso do
representante
dos
Secretários
Permanentes
Distritais, o discurso do Coordenador do Curso,
a entrega dos Certificados de Participação, e
culminou com o Discurso de Sua Excia. Director
Adjunto do INGC Dr. Casimiro Abreu.
O curso permitiu elevar as capacidades
Figura 19 Dra Esselina abordando sobre a
logística em situações de emergência
técnico-cientificas
e
profissionais
para
melhorar o desempenho dos participantes
para as actividades ligadas à redução de
Impactos
do
Desastres
Desenvolvimento
Reflexão
Sobre
no
desastres na comunidade.
o
Reassentamento
O objectivo principal foi de dar a conhecer o
processo de reassentamento na zona Sul e
Centro do País e de estabelecer uma relação
entre o processo de reassentamento com o
desenvolvimento da zona rural. Fez uma
abordagem sobre o Impacto dos Desastres
no Desenvolvimento e sobre as políticas
Figura 20 Intervenção do Secretario Permanente
adoptadas ao nível do Ministério Para a
do distrito de Morrumb
Planificação
e
Desenvolvimento
relativamente à Gestão de Desastres
Os próximos passos:
 Réplica do mesmo para os distritos abrangendo também a zona Centro e Norte e que
iniciativas destas se repetissem.
 Melhoria das metodologias de ensino, privilegiando trabalhos em grupo para garantia de
uma melhor participação.

Garantia atempada das condições logísticas e melhoria na gestão do tempo disponível
para cada tema abordado.

Redução de temas a serem abordados ou o alargamento da duração do curso.
 maior “link” entre os temas abordados e a questão do desenvolvimento.
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Maputo, 4 a 8 de Abril 2009