EYoFernandes sófoi morto dedesaparecer trêsdiasdepois í*fo* u. gc€ (úfilvr) E V O F E R N A N D E S , o d i r i - b a r b e a d o ,s e n d od e e s t r a n h a r g e n t ed a R e n a m oe n c o n t r a d o q u e u m r a p t a d ot i v e s s tei d o a m o r t o , n a q u i n t a - f e i r a , n a p r e o c u p a ç ã od e c u i d a r d e s s e M a l v e i r a d a S e r r a . t e r á s i d o a s p e c t o .l s t o l e v a a c o n c l u i r abatido menos de 24 horas queEvo Fernandes -_ antesde o respectivocorpo ter p o d e n ã o t e r e s t a - , l f . . W, s i d o l o c a l i z a d o .A a u t ó p s i a , d o s e m p r e s o b r i feita ontem, mostrou que ti- goroso sequestro. ffi n h a s i d o v i t i m a d op o r u m t i r o  i o u D a . D o r e m . C . n o c o r a ç ã o ,c o m o d e c l a r o ua q u e saírade casa lF PJ, mas o corpo mostrava 'ïr. ntno domingo à noit a m b é m p e r f u r a ç õ e sd e b a l a d e c a l i b r e ó . 3 5 n a c a b e ç a( d e um tirO dado aparentemente d e c i m a p a r a b a i x o . ,p o r g u e o projéctil viria a saìr pelo pes- p o d e r á t e r s i d o ' u t i l i z a d au m a çoçof.e mais três, no tórax e p i s t o l a v u l g a r ,d e v e n d ae l e no ventre. gas, que com ele Jantou no domingo, no Resraurante B e i r a - M a r , e m C a s c a i s ,a c t i vamente procurado, foi conhecido que teria estado hospedado a n t e r i o r m e n t en u m hotel da Costade Capanca. ü EXT ontem conracÌar . èo, ó ,.u p"i,.id lronteiras estão fortemente nuT empenhamento para v i g i a d a s ,c o m i n s t r u ç õ e se s - r e a l t z a Í u m e n c o n t r o e n t r e p e c i a i sa t o d a s a s f o r ç a s d e e m i s s á r i o sa m o d e r a d o s l d o s e g u r a n ç ap a r a u m a a m p l a E s t a d o m o ç a m b i c a n o ( c u j o s o p e r a ç ã o d e < c a ç a a o h o - n o m e sn ã o p o d e r i a ms e r r e v e m e m ) , .< < T o d eass p o l í c i a se s - l a d o s p o r m o t i v o s d e s e g u t ã o e m p e n h a d s sn a r e s o l u ç ã o r a n ç a ) e r e s p o n s á v e ids a R e deste caso>. disse ao EX- namo. P R E S S O o C a b i n e t ed o p r i Em contacto com Manuel meiro-ministro. G a u d ê n c i o ,f o i - n o d i t o q u e i s s ol h e t i n h a s i d o p e d i d op o r A p o l í c i a e s t á i g u a ì m e n t e C h a g a s ,q u e e m c e r t a a l t u r a e m o e n h a d ae m c o n h e c e ro l h e a p r e s e n t o u t r ê s p e s s o a s p a f e l d e s e m p e n h a dPoo r - u . m p e r t e n c e n t e sa o m o v l m e n t o h o m e m d e n e g o c i o sd e L i s - r e b e l d e e o u e s e r i a m A r t u r b o a , M a n u e l S a c r a m e n t o J a n e i r o d a F o n s e c a( r e s i d e n t e c o m e s c r i t ó r i on o e m B o n a ) , M a n u e l F r a n k , fazer quaisquercomentários G a u d ê n c i o , G r a n d e , q u e e s t e v e p o r t a - v o ze m L i s b o a e, A s c ê n o u e s c l a r e c i m e n t o ss o b r e o C a m p o e n v o i v i d o e m r e l a Ç õ e sa i n d a c i o d e F r e i t a s ,a f u n c i o n a rc o n ã o c l a r i f i c a d a sc o m A l e x a n - m o r e s p o n s á v edl a p a r t e f i "pJ' ï i, ll3l;r'.i:,,0"'ï; ãïï d r e X a v i e r C h a g a s ,q u e s e r e - n a n c e i r ad a R e n a m oe m P o r s a b e rt u d o . l a c i o n a r i a mi n i c i a l m e n t ec o m t u e a l . S o u b e m o st a m b é m a u e a s n e g ó c i o s m (Continuana útt.pág) , as que iesultaram ãi&iff{,":.ï*iËi ïf*'*i* l#: gar ização acessíver q, Informações que o EX- pessoa. " "rã*, PRESSO obteve indicam também que o rosto estava Quanto a AlexandreCha- momanlo em guo o corpo de Evo Fernan EvoFernandes: Moçambique rejeita acusações (Conttnúêçào da pà9.1) Nes s eenc ont r o,t a m b é m a p e d i d o de Chagas ,t e ri a fi c a d o a s se n t eque a c onf e rê n c i ap o d e ri a vi r a t er lugar num a h e rd a d e< d e grande turismo> fora de Lisboa, a su l do T ejo. ViúYs de Evo Yai guardar cinzas A família de Evo Fernandes atribui, porém, a Gaudêncio algum envolvimento no encontro do dirigente da Renamo com Xavier Chagas,de que viria a resultar o jantar em Cascais, que poderia ter sido aceite para acertar o encontro político de que tinham falado. A viúva de Evo Fernandes mantém que a morte do marido não representa um ajuste de contas entre facções rivais dentro da Renamo, <pois, apesar das divergêncies, ele estava em consonância com os outros elementos da organizeção>. Ivete Fernandes revelou ao E X P R E S S O q u e d e s e j a .m a n d a r cremar o corpo do marido e que <guarderá as cinzes para um dia, quando puder ir a Moçambique, as. espalhar por cima daquele parsD. Embora posteriormente tenha d e c l a r a d oq u e n ã o c o n h e c i as e n ã o s u p e r f i c i a l m e n t ea s a c t i v i d a d e sd e E v o F e r n a n d e s ,a m u l h e r d i s s e -!os expressamente,na terça-feira: <O meu marido estava envolvido nuÍn processo-.de negociações com a Frelimo, em completa sintonia com o presidente Dlakhamr e com a Renamo. Se ele aceitou jantar com aquelas pessoas,isso deveu-se ao facto de o jantar ser mesmo para preparar as negociações, para preparar a spresentação de pessoas do Governo de Maputo, psra estabeleceruma agenda de trabalho>. R e c o r d a - s eq u e E v o F e r n a n d e s t i n h a e s t a d oj á e s t ea n o e m t e r r i torio de Moçambique, segundo f e z s a b e re m P o r t u g a l , e q u e p a r a l á v i a j o u n u m < D a k o t a ) )s e m m a trícula, com Artur Janeiro da Fonseca,a partir da África do Sul - e que ambos viriam a ser recolhidos, tambem de avião. mais tarde. A morte violenta de Evo Fernandes vem chamar a atenção p a r a a c o n t e c i m e n t o ss e m e l h a n t e s ocorridos recentemente. Record e - s e o d e s a p a r e c i m e n t od e d o i s o u t r o s d i r i g e n t e sn u m a e s t r a d ad o Malawi, em Dezembro do ano p a s s a d o ,p a r a a l e m d a f u g a p a r a M aputo d o antigo porta-voz Paulo Oliveira, na sequênciade eventuais ameaças que tinha recebido em Lisboa. do dir igent er ebelde,ult im am ent e Filho de um comerciante afas t adodas suasf unçõesde seNaEvo Fernandes,um português cretá r io- ger al da Resist ência , a s q u e de 44 anos de origem goesanascional Moçambicanam mantinhaum estatutoespecialnos cido na Beir a,em M oçam bique, c o n t a c t o sc o m o l í d e r d o s r e b e l - f oi um dos pr im eir oselem ent os na d e s , A f o n s o D l a k h a m a . I v e t e da ent ão RNM , est abelecida C orte - Real Fer nandes,m ãe de ant iga Rodesia. ci nco f ilhos e segundam ulher de O passadode Evo Fer nandes E v o F e r n a n d e s ,d i s s e t e x t u a l - ( f ilho de um pequenocom er ciant e ment e ao EXPRESSO ,ant esde est abelecido naquelacidade,que Agente de Moçambique sabe rda m or t e do m ar ido:<Tr a- t am bémger iaum m odest ohot el) junto ta-sesem dúvida de um rapto po- ficou ligado à suaactividade esteveem Lisboa lítico em que está envolvido o de Kaúlza de Ar r iaga, no sect or U m a f o n t e d i p l o m á t i c a m o - Snasp,mas não só: o americano de JustiçaMilitar, de onde passou çambicanacontactadaontem pelo Tom Schaff está também envol- para a Judiciáriade Moçambique, EXPRESSOreafirmavaa posição vido. Ele tem tentadosemprecriar ant esde opt ar por , up panelt ido do Governode Maputo:<Nósnão prob lem asà Renam o,I m ando por im por t ant epr óxim o de Jor ge usamos essesprocessos,repu- do delegadonos EstadosUnidos, J a r d i m . diamosessetipo de actuação>. Luís Serapião>. Regressadoà capitalportugueO mesmoi nformadordecl arou sa, onde t inha concluí doo cur so que nenhuma i nstânci amoçamRegiste-se, a esterespeito,que de Dir eit o ant es de ent r ar nas bi canapoderi a estarpor trás da as autoridadesportuguesas detec- Forças Armadas,foi administrael i mi naçãofísi cade E vo Fernan- taram t am bém , segundoo EX- dor da Ber t r ande m ant evecom des - contrapondo-seassi m às P R E S S Os o u b eo n t e m ,q u e d i a s M anuel Boullosaum r elacionarei teradasacusaçõesda vi úva, antes do desaparecimento da ví- mento que teve repercussões na segundo as quai s < agentesde ti ma est eveem Lisboa o agent e cont inuidadeda Renam o. Maputo> terãoestadona ori gem da S n aspI nácio Nat ividade,que De então para cá, manteve-se do cri me, que começou com o usa tam bem o nom e de Ahm ad em lugar-chave da organizaçáo, rapto da víti ma, no domi ngo de- Mi ki mede,um hom emque par t iu quer como secretário-geral quer, poi s de um j antar em C ascai s,e para M aput o no avião de segun- mais tarde,como responsável por que cul mi nou com o assassi nato da-feiraà noite. um departamentode estudos.