ECONOMIA EMPRESARIAL 4ª aula ECOA14 S E DP 08/09/2015 Índices, Correção Monetária e Inflação Índices, Correção Monetária e Inflação Principais índices: Índices da FGV Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) Índices do IBGE Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) Índice da FIPE Índice de Preços ao Consumidor (IPC) Índices, Correção Monetária e Inflação Atualizações por índices: (20:00min) 1- Qual a variação ocorrida no IGPM no ano de 2011? 2- Qual a variação ocorrida no IGPM entre maio de 2010 e maio de 2011? 3- A empresa X têm um contrato de prestação de serviços, que prevê atualização anual pelo IGPM. Este Contrato foi assinado em setembro de 2010, o valor mensal das parcelas originais são de R$44.756,00, qual o valor destas parcelas em abril de 2012? 4- Qual a variação acumulada do IGPM entre março de 2011 e março de 2012? 5- Fiz uma aplicação de risco no mercado financeiro (ações, derivativos, etc) em março de 2009, por três anos, o valor aplicado foi de R$100.000,00 e o valor do resgate foi de R$139.000,00, Ganhei R$39.000,00! Foi um excelente negócio não foi? Índices, Correção Monetária e Inflação Atualizações por índices: (15:00min) 6- Qual foi a variação do IGPM em 2010? 7- Com 6% de juro ao ano, caso eu tivesse feito uma aplicação indexada ao IGPM, qual teria sido o meu ganho em 2010? E qual a taxa ao mês (Juro+IGPM)? ÍNDICES DO IBGE – INPC e IPCA O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor do IBGE efetua a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor, tendo como unidades de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios. O período de coleta do INPC e do IPCA estende-se, em geral, do dia 01 a 30 do mês de referência. ÍNDICES DO IBGE – INPC e IPCA Abrangência geográfica das pesquisas do IPCA e do INPC: Regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília e municípios de Goiânia e Campo Grande. ÍNDICES DO IBGE – INPC e IPCA A população-objetivo do INPC abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 5 (cinco) salários-mínimos, cuja pessoa de referência é assalariado em sua ocupação principal e residente nas áreas urbanas das regiões mencionadas anteriormente; a do IPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões mencionadas anteriormente. IPC – FIPE (Fund. Inst. de Pesq. Econômicas da USP) O Índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo é o mais tradicional indicador da evolução do custo de vida das famílias paulistanas e um dos mais antigos do Brasil. Começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo. Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas, vinculado ao Departamento de Economia da USP e, posteriormente em 1973, com a criação da Fipe, para esta instituição. IPC – FIPE (Fund. Inst. de Pesq. Econômicas da USP) O IPC/FIPE mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos e de maneira geral a ponderação é similar ao INPC/IBGE e IPCA/IBGE. IPC – FIPE (Fund. Inst. de Pesq. Econômicas da USP) O período de pesquisa das variações de preços ocorre do primeiro ao último dia de cada mês. A publicação dos índices ocorre em torno do dia dez do mês subsequente. A FIPE divulga também as variações de preços das últimas quatro semanas imediatamente anteriores. Deste modo este índice "evita" sustos e indica tendências fortes das variações de preços principalmente da camada de renda da população analisada. O PAPEL DO GOVERNO NA ECONOMIA O PAPEL DO GOVERNO NA ECONOMIA Dentre os aspectos mais relevantes da economia enquanto ciência está a sua capacidade de fomentar instrumentos aos Estados e governos para avaliarem a vida econômica das sociedades. Como sabemos, embora o mercado seja visto com bons olhos para regular sozinho os movimentos da economia, cabe ao governo, ou melhor, ao Estado, buscar a eficiência e a equidade, dois conceitos fundamentais para a promoção do crescimento e desenvolvimento econômico. O PAPEL DO GOVERNO NA ECONOMIA Um pouco de história O Liberalismo Econômico se trata de uma ideologia que começou em meados do século XVI, mas teve um grande impacto na vida das pessoas por volta do século XVIII, com a ajuda de algumas grandes figuras, tal como Adam Smith, considerado por muitos como o pai dessa ideologia e do estudo econômico. O PAPEL DO GOVERNO NA ECONOMIA O Liberalismo econômico, basicamente, uma oposição ao sistema mercantilista vigente na época, defendia que a riqueza de um país deveria provir do trabalho livre de seus cidadãos, sem a intervenção do Estado. Pode-se dizer que este conceito sofreu uma redefinição, ganhou novos contornos, sendo o precursor de algo que é adotado por diversos países atualmente: o neoliberalismo. O PAPEL DO GOVERNO NA ECONOMIA O neoliberalismo prega que a economia de um país deve ser aberta para receber empresas multinacionais e ter uma participação mínima do governo, o qual também não deveria interferir no mercado de trabalho. O neoliberalismo também é contrário à cobrança excessiva de impostos e aposta no aumento da produtividade para conseguir alcançar o desenvolvimento econômico desejado. O PAPEL DO GOVERNO NA ECONOMIA A INTERVENSÃO DO GOVERNO Qual seria o papel do governo dentro de uma economia neoliberal? É inegável que o Estado deve estar atento ao sistema econômico, isso por uma razão muito simples: em geral, a economia se ajusta sozinha, por isso, quando há a escassez de um produto (devido às secas no caso de alguns alimentos, por exemplo), haverá o aumento de preços e a importação daquilo que está em falta no mercado. O PAPEL DO GOVERNO NA ECONOMIA Depois de certo tempo, o valor acabará voltando ao seu normal. No entanto, nem sempre a economia consegue se regular sozinha. Algumas vezes ocorrem problemas chamados de “falhas de mercado”, que exigem a participação direta do governo para que possam ser resolvidas, fazendo com que tudo volte ao normal. O Estado precisa garantir que a economia funcione, seja assegurando o direito à propriedade privada ou o cumprimento de contratos, de modo a evitar grandes crises como as que já ocorreram em diversos momentos da história. O PAPEL DO GOVERNO NA ECONOMIA Assim sendo, podemos afirmar que o Governo deve interferir na economia para que ela possa funcionar corretamente, e sua função se limita a isso. Se, em um determinado país, o Estado simplesmente abandonar a economia, certamente ela não irá prosperar e nem se desenvolver da forma esperada. O governo também pode interferir no sentido de fazer com que a concorrência entre empresas se torne mais leal e sem ser abusiva para os consumidores. O PAPEL DO GOVERNO NA ECONOMIA E um dos exemplos disso, foi quando possibilitou que clientes de telefonia no país pudessem realizar a troca de operadora de telefone sem precisar alterar o número. Isso que fez com que os consumidores pudessem ficar menos presos a uma operadora que não está prestando um serviço adequado, o que promoveu uma maior competitividade no setor, tornando essa parte da economia do país melhor e mais estável. O PAPEL DO GOVERNO NA ECONOMIA O NEOLIBERALISMO vs TAXAS, IMPOSTOS ETC Neste ano, 2015, tudo aquilo que os brasileiros ganharam trabalhando até o dia 30 de maio foi destinado apenas para o pagamento de tributos, o que representa quase metade do ano. Os impostos sobre automóveis e casas próprias, por exemplo, chegam a valores próximos de 50%. O PAPEL DO GOVERNO NA ECONOMIA O NEOLIBERALISMO vs TAXAS, IMPOSTOS ETC Outro ponto importante de ser mencionado sobre a economia brasileira são as taxas de juros estabelecidas. Assim como os impostos, essas taxas são consideradas muito altas. A taxa SELIC, é um valor de referência para juros, sendo estabelecido pelo Banco Central e ficando em torno de mais de 10% ao ano (hoje 14,15%aa) valor relativamente alto. Isso tudo coloca em questão a forma com a qual o governo brasileiro tem interferido na economia do país. O PAPEL DO GOVERNO NA ECONOMIA CONCLUSÃO Na teoria, vivemos hoje o neoliberalismo. Na prática, como podemos ver, não é bem assim, já que quase metade do que recebemos no decorrer de um ano inteiro vai para os cofres públicos. Apesar de alguns desvios, o papel do governo na nossa economia é o de que ele ajuda a mesma a andar sozinha, quando necessário. MICROECONOMIA MICROECONOMIA A microeconomia é a forma de estudo da economia que observa as relações individuais da mesma. A microeconomia trata dos processos de oferta e demanda, dos empresários, dos compradores, das famílias e da distribuição de riqueza em pequenos ambientes, sem envolver as questões geopolíticas ou técnicas que são observadas no processo de estudo da Macroeconomia. MICROECONOMIA A microeconomia tem por definição uma visão de relação entre consumidores e vendedores, especificamente. Os preços e as relações de valor, por exemplo, em uma loja. O estudo microeconômico geralmente está relacionado à lei de oferta e demanda, teoria básica da economia. Essas observações e as teorias que envolvem toda a conceituação da economia em pequenos ambientes são chamadas de estudos microeconômicos. A microeconomia esta diretamente ligada à Macroeconomia e sempre sendo influenciada por esta. Principais teorias da microeconomia A microeconomia possui três principais temas de estudos: A teoria do Consumidor é aquela que busca compreender totalmente a situação do consumidor e como dele se originam as trocas de valores e de riqueza; A teoria da Empresa que é uma maneira de observar o processo microeconômico através do empregador, vendo a acumulação de capital sob uma visão de oferta e demanda sobre o produto e a mão de obra. A teoria da Produção é aquela que busca observar os processos de produção através da transformação da matéria prima em produto e todas as observações do capital que são feitas durante esse processo. MACROECONOMIA MACROECONOMIA A macroeconomia estuda a economia em geral, analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio. O enfoque macroeconômico estabelece relações entre grandes agregados e permite compreender algumas interações relevantes. A macroeconomia se preocupa com aspectos mais de curto prazo como desemprego, por exemplo. MACROECONOMIA O estudo macroeconômico possui alguns objetivos, tais como: contribuir para aumentar o nível de emprego, estabilizar os preços, distribuir renda, promover o crescimento da economia, solucionar conflitos econômicos, etc. A estrutura macroeconômica se compõe basicamente de cinco mercados: MACROECONOMIA - Mercado de Bens e Serviços: Determina o nível de produção agregada bem como o nível de preços. - Mercado de Trabalho: Admite a existência de um tipo de mão de obra independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego. - Mercado Monetário: Analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central que determina a taxa de juros. MACROECONOMIA - Mercado de Títulos: Analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior a sua renda e deficitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda. - Mercado de Divisas: Depende das exportações e de entradas de capitais financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro. MOEDA CONCEITO DE MOEDA Duas teorias distinguem-se na conceituação da moeda: a metalista e a nominalista. No conceito metalista, a moeda é tida como mercadoria, devendo ser de metal fino e produzida como qualquer outra mercadoria. Para esse realismo monetário, os saldos comerciais e a produção do metal fino é que determinam a quantidade de moeda em circulação. CONCEITO DE MOEDA Já no conceito nominalista, a moeda não é mercadoria, mas é aceita pelo seu valor nominal, como símbolo, nas relações de troca. Nesse caso, a moeda não constitui valor econômico, mas apenas instrumento financeiro, criado pelo Estado, a serviço das finanças públicas. A este conceito estatal sobrepõe-se outro, o institucional, que admite a moeda como instrumento de Economia Política, criado pelo Estado, a serviço dos interesses da coletividade. CONCEITO DE MOEDA Meios de Pagamento Restritos: M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à vista Meios de Pagamento Ampliados: M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições depositárias CONCEITO DE MOEDA Meios de Pagamento Ampliados: M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no SELIC (operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais); Poupança financeira: M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez Outros M’s (Bens que podem ser convertidos em moedas, tais como imóveis, veículos etc.) Em síntese, a base monetária é objetivamente uma metáfora para garantias futuras.