SUMÁRIO 1. LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA ....................................................................... 20 1.1. ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............ 20 1.1.1. Manancial ........................................................................................................ 21 1.1.2. Captação ......................................................................................................... 22 1.1.3. Adução ............................................................................................................ 23 1.1.4. Estações Elevatórias ....................................................................................... 23 1.1.5. Estações de Tratamento ................................................................................. 24 1.1.6. Reservação ..................................................................................................... 25 1.1.7. Rede de Distribuição ....................................................................................... 25 1.2. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS.............................................................. 27 1.2.1. Leis, Decretos, Portarias e Resoluções........................................................... 27 1.2.2. Normas Técnicas - ABNT ................................................................................ 28 1.3. HIDROGRAFIA E MANANCIAIS ........................................................................ 29 1.3.1. Hidrografia ....................................................................................................... 29 1.3.2. Mananciais ...................................................................................................... 31 1.3.2.1. Manancial de Superfície – Rio Pirapó .......................................................... 31 1.3.2.2. Manancial Subterrâneo – Aquífero Serra Geral ........................................... 38 1.4. SISTEMA PRODUTOR SUPERFICIAL PIRAPÓ ............................................... 39 1.4.1. Elevatórias de Captação de Água Bruta no Rio Pirapó ................................... 40 1.4.2. Adução de Água Bruta .................................................................................... 45 1.4.3. Consumo de Energia Elétrica Atual - Baixo e Alto Recalque .......................... 47 1.4.4. Estação de Tratamento de Água - ETA .......................................................... 49 1.4.4.1. Chegada de Água Bruta ............................................................................... 49 1.4.4.2. Floculadores ................................................................................................. 50 1.4.4.3. Decantadores ............................................................................................... 51 1.4.4.4. Filtros............................................................................................................ 51 1.4.4.5. Avaliação geral das instalações e equipamentos dos principais componentes da ETA ...................................................................................................................... 53 1.4.4.6. Laboratório ................................................................................................... 53 1.4.4.7. Produtos Químicos ....................................................................................... 55 1 www.consultoriaampla.com.br 1.4.4.8. Unidades Operacionais Complementares .................................................... 56 1.4.4.9. Equipe de Trabalho ...................................................................................... 57 1.4.4.10. Controle Operacional.................................................................................. 57 1.4.5. Adução de Água Tratada Produzida na ETA .................................................. 70 1.4.5.1. Adução por Gravidade.................................................................................. 70 1.4.5.2. Adução por Recalque ................................................................................... 71 1.4.6. Reservação ..................................................................................................... 75 1.4.6.1. Centro de Reservação Maringá Velho......................................................... 76 1.4.6.2. Unidade Operacional Universidade .............................................................. 80 1.4.6.3. Unidade Operacional América ...................................................................... 83 1.5. SISTEMA PRODUTOR AQUÍFERO SERRA GERAL ........................................ 90 1.5.1. Unidade Operacional Higienópolis .................................................................. 90 1.5.2. Unidade Operacional Cidade Alta .................................................................. 96 1.5.3. Unidade Operacional Ney Braga ................................................................... 102 1.5.4. Unidade Operacional Aeroporto .................................................................... 106 1.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO ............................................................................... 108 1.7. MACROMEDIÇÃO ........................................................................................... 110 1.8. MICROMEDIÇÃO ............................................................................................. 112 1.9. CADASTRO TÉCNICO .................................................................................... 115 1.10. CONTROLE DA OPERAÇÃO ........................................................................ 115 1.11. PERDAS......................................................................................................... 116 1.12. PROJETOS EXISTENTES ............................................................................. 118 1.13. SISTEMAS ISOLADOS .................................................................................. 118 1.13.1. Distrito de Iguatemi...................................................................................... 118 1.13.2. Distrito de Floriano ...................................................................................... 122 1.13.3. Distrito de São Domingos ............................................................................ 126 1.14. DETERMINAÇÃO DAS DEMANDAS ATUAIS DO SAA................................. 128 1.15. PONTOS FORTES E FRACOS DO SAA ....................................................... 129 2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................... 130 2.1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES ................................................................... 130 2.2. ASPECTOS GERAIS DE UM SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ... 131 2.2.1. Considerações Preliminares.......................................................................... 131 2.2.2. Soluções Existentes para o Esgotamento Sanitário ...................................... 132 2 www.consultoriaampla.com.br 2.2.2.1. Soluções Individuais ................................................................................... 132 2.2.2.2. Modelo Padrão das Unidades das Soluções Individuais ............................ 138 2.2.3. Sistemas Coletivos ........................................................................................ 143 2.2.3.1. Sistema Unitário ou Combinado ................................................................. 143 2.2.3.2. Sistema Separador Absoluto ...................................................................... 144 2.2.4. Tratamento dos Esgotos ............................................................................... 146 2.2.5. Licenciamento Ambiental de Sistemas de Esgotos Sanitários ...................... 147 2.2.6. Obrigatoriedade de Conectar-se à Rede Pública de Esgoto ......................... 147 2.3. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AO SETOR DE ESGOTO ................................................................................................................................ 148 2.3.1. Leis, Decretos e Resoluções ......................................................................... 148 2.3.2. Normas Técnicas da ABNT ........................................................................... 150 2.4. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS EXISTENTE .... 152 2.4.1. Concepção do Sistema Existente .................................................................. 152 2.4.2. Bairros Atendidos .......................................................................................... 152 2.4.3. Rede Coletora ............................................................................................... 156 2.4.4. Interceptores ................................................................................................. 159 2.4.5. Estações Elevatórias/Emissários .................................................................. 161 2.4.6. Ligações Prediais .......................................................................................... 162 2.4.7. Economias..................................................................................................... 165 2.4.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) ...................................................... 167 2.4.8.1. ETE 01 Mandacarú..................................................................................... 167 2.4.8.2. ETE 02 Sul ................................................................................................. 175 2.4.8.3. ETE 03 Alvorada ........................................................................................ 183 2.4.9. Licenciamento Ambiental .............................................................................. 190 2.4.10. Volumes de Esgoto Faturado ...................................................................... 190 2.4.11. Programa de Identificação e Eliminação de Ligações Irregulares de Esgoto ................................................................................................................................ 192 2.4.12. Pontos Críticos no Sistema de Coleta de Esgoto ........................................ 193 2.4.13. Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos Ramais Prediais ........... 194 2.4.14. População Atendida .................................................................................... 195 2.4.15. Pontos Fortes e Pontos Fracos do Sistema de Esgoto Existente ............... 196 2.4.15.1. Pontos Fortes ........................................................................................... 196 3 www.consultoriaampla.com.br 2.4.15.2. Pontos Fracos .......................................................................................... 197 3. SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS - SGS ............................................... 200 3.1. SISTEMA COMERCIAL ................................................................................... 200 3.2. FATURAMENTO E ARRECADAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ÁGUA, ESGOTO E SERVIÇOS .............................................................................................................. 201 3.3. RESPONSABILIDADES DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ............................ 202 3.4. QUANTITATIVO DE PESSOAL ....................................................................... 203 3.5. FROTA DE VEÍCULOS .................................................................................... 204 4. DIRETRIZES ....................................................................................................... 205 5. OBRIGAÇÕES E METAS ................................................................................... 208 6. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA................................................................................ 212 6.1. METAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ....................... 212 6.1.1. Universalização dos Serviços – CBA ............................................................ 212 6.1.2. Qualidade da Água - IQA .............................................................................. 213 6.1.3. Conformidade ao Padrão de Potabilidade - ICP............................................ 215 6.1.4. Continuidade do Abastecimento de Água - ICA ............................................ 217 6.1.5. Perdas no Sistema de Distribuição - IPD ...................................................... 219 6.2. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA - SEDE MARINGÁ ........................ 220 6.2.1. Definição da Cobertura do Abastecimento e do Per Capita .......................... 220 6.2.2. Definição da Evolução do Índice de Perdas .................................................. 221 6.2.3. Parâmetros Normatizados ............................................................................. 222 6.2.4. Extensão de Rede e Quantidade de Ligações de Água ................................ 222 6.2.5. Quadro Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do Sistema de Abastecimento de Água ....................................................................... 223 6.3. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES - SEDE MARINGÁ .......................... 225 6.3.1. Mananciais .................................................................................................... 225 6.3.1.1. Superfície ................................................................................................... 225 6.3.1.2. Subterrâneo ................................................................................................ 226 6.3.2. Captações ..................................................................................................... 227 6.3.2.1. Captação Superficial .................................................................................. 227 6.3.2.2. Captação Subterrânea ............................................................................... 228 6.3.3. Estação de Tratamento de Água - ETA ......................................................... 229 4 www.consultoriaampla.com.br 6.3.4. Estação Elevatória de Água Tratada - EET ................................................... 230 6.3.5. Adução de Água tratada ................................................................................ 231 6.3.6. Reservação ................................................................................................... 231 6.3.7. Rede de Distribuição e Ligações ................................................................... 232 6.3.8. Programas Propostos .................................................................................... 233 6.3.8.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais ............................. 234 6.3.8.2. Programa de Redução de Perdas .............................................................. 234 6.3.9. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação ..................................... 235 6.4. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA PARA OS DISTRITOS IGUATEMI, FLORIANO E SÃO DOMINGOS ............................................................................. 237 6.4.1. Distrito Iguatemi ............................................................................................ 237 6.4.2. Distrito Floriano ............................................................................................. 238 6.4.3. Distrito São Domingos ................................................................................... 239 6.5. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DOS DISTRITOS IGUATEMI, FLORIANO E SÃO DOMINGOS ............................................................................. 240 6.5.1. Manancial ...................................................................................................... 240 6.5.2. Captações ..................................................................................................... 242 6.5.3. Estação Elevatória de Água Tratada ............................................................. 242 6.5.4. Reservação ................................................................................................... 242 6.5.4.1. Distrito Iguatemi ......................................................................................... 242 6.5.4.2. Distrito Floriano .......................................................................................... 243 6.5.4.3. Distrito São Domingos ................................................................................ 243 6.5.5. Rede de Distribuição ..................................................................................... 243 6.5.6. Programas Propostos .................................................................................... 244 6.5.6.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais ............................. 244 6.5.6.2. Programa de Redução de Perdas .............................................................. 244 6.5.7. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação dos Distritos Iguatemi, Floriano e São Domingos ........................................................................................ 245 7. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................................ 247 7.1. METAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ....................... 247 7.1.1. Universalização dos Serviços ........................................................................ 247 7.1.2. Eficiência do Tratamento de Esgoto (IQE) .................................................... 249 5 www.consultoriaampla.com.br 7.1.3. Índice de Conformidade do Esgoto Tratado - ICE ......................................... 251 7.2. PROJEÇÃO DAS VAZÕES DE ESGOTO........................................................ 252 7.2.1. Produção per Capita de Esgoto (qe) ............................................................. 252 7.2.2. Parâmetros Normatizados ............................................................................. 253 7.3. PROJEÇÃO DA QUANTIDADE DE LIGAÇÕES E DE EXTENSÕES DE REDES DE ESGOTO ........................................................................................................... 254 7.3.1. População Urbana Atendida .......................................................................... 254 7.3.2. Taxa de Atendimento Populacional por Ligação Predial de Esgoto .............. 258 7.3.3. Taxa de Extensão de Rede Coletora por Ligação Predial ............................. 258 7.3.4. Quantitativos de Ligações Prediais Projetadas ............................................. 259 7.3.4.1. Maringá – Sede do Município ..................................................................... 259 7.3.4.2. Distritos Urbanos ........................................................................................ 261 7.3.4.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos .......................................... 263 7.3.5. Extensões de Rede Coletora Previstas ......................................................... 265 7.3.5.1. Maringá – Sede do Município ..................................................................... 265 7.3.5.2. Distritos Urbanos ........................................................................................ 267 7.3.5.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos .......................................... 269 7.3.6. Ligações Prediais e Extensões de Rede Coletora a Cargo da Operadora e de Empreendedores ..................................................................................................... 271 7.4. CONCEPÇÃO PROPOSTA PARA SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................................................................................ 275 7.4.1. Distribuição da População Urbana Projetada por Sistema ............................ 275 7.4.1.1. Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá............................... 275 7.4.1.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos ................................................................................................................ 278 7.4.1.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano ................................................................................................................................ 279 7.4.2. Distribuição da Rede Coletora Projetada por Sistema .................................. 279 7.4.2.1. Sistema de Esgotamento Sanitário do Município de Maringá .................... 279 7.4.2.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos ................................................................................................................ 281 7.4.2.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano ................................................................................................................................ 282 6 www.consultoriaampla.com.br 7.4.3. Cálculo das Vazões de Esgoto ...................................................................... 282 7.4.3.1. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do Município ................................................................................................................. 283 7.4.3.2. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do Município ................................................................................................................. 283 7.4.3.3. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Morangueira – Sede do Município ................................................................................................................. 283 7.4.3.4. Sub-Sistema Independente dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos ................................................................................................................ 284 7.4.3.5. Sub-Sistema Independente do Distrito Urbano de Floriano ....................... 284 7.5. PROJEÇÃO DAS CARGAS ORGÂNICAS DE ESGOTO................................. 290 7.6. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES ........................................................ 292 7.6.1. Etapas dos Investimentos Propostos ............................................................ 292 7.6.2. Descrição Sucinta do Plano de Esgotamento Sanitário Proposto ................. 292 7.6.2.1. Rede Coletora ............................................................................................ 292 7.6.2.2. Ligações Prediais ....................................................................................... 294 7.6.2.3. Estações Elevatórias .................................................................................. 294 7.6.2.4. Emissários .................................................................................................. 294 7.6.2.5. Estações de Tratamento de Esgoto Existentes .......................................... 294 7.6.2.6. Estações de Tratamento de Esgoto a Implantar ....................................... 297 7.6.2.7. Corpos Receptores dos SES Existentes (Sede do Município) .................. 298 7.6.2.8. Corpos Receptores dos SES a Implantar (Distritos Urbanos) .................... 299 7.6.2.9. Destinação Final do Lodo Gerado nas ETE´s Existentes e a Implantar ..... 299 7.6.2.10. Licenciamento Ambiental ......................................................................... 299 7.6.2.11. Resumo das Obras e Serviços Previstos no PMAE ................................. 299 8. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇOS .............................................................................................................. 302 8.1. METAS PARA O SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS ............................ 302 8.1.1. Índice de Eficiência nos Prazos de Atendimento - IEPA ............................... 302 8.1.2. Índice de Satisfação do Cliente no Atendimento - ISCA................................ 303 8.1.3. Índice de Eficiência na Arrecadação – IEAR ................................................. 304 8.2. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DO SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇOS – SEDE E DISTRITOS ......................................................................... 305 7 www.consultoriaampla.com.br 8.2.1. Gerenciamento dos Serviços ...................................................................... 305 8.2.2. Sistema Comercial ........................................................................................ 305 8.2.3. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação ..................................... 305 9. AÇÕES DE AVALIAÇÃO INICIAL DAS METAS PELA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL ............................................................................................................ 307 9.1. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA................................................................................. 307 9.2. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................................ 308 9.3. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE GESTÃO/COMERCIAL ........................................................................................... 308 8 www.consultoriaampla.com.br LISTA DE FIGURAS Figura 1: Bacias hidrográficas do Estado do Paraná. ............................................... 30 Figura 2: Bacia Hidrográfica do Rio Pirapó. .............................................................. 32 Figura 3: Nascente do Rio Pirapó – Município de Apucarana (Comitê Bacia Hidráulica Pirapó). ..................................................................................................... 32 Figura 4: Captação - Cheia do Rio Pirapó e Assoreamento Pós Cheias. ................. 33 Figura 5: Ponto da nascente do Rio Pirapó – Apucarana. ........................................ 34 Figura 6: Vista do Lixão Municipal da Cidade de Apucarana. ................................... 35 Figura 7: Assoreamento do Rio Vitória – Mandaguari. .............................................. 35 Figura 8: Rio Guaipó – Perímetro Urbano de Maringá. ............................................. 36 Figura 9: Vista Aérea dos Rios Pirapó e Sarandi – Captação da SANEPAR em Maringá. .................................................................................................................... 36 Figura 10: Vista das Unidades de Captação, Baixo e Alto Recalque. ....................... 40 Figura 11: Canal de Tomada de Água e Draga para Desassoreamento do Canal. .. 41 Figura 12: Elevatória de Baixo Recalque e do Quadro de Comando. ....................... 42 Figura 13: Adutora de Ø 900 mm na Travessia do Rio Pirapó e do PréSedimentador. ........................................................................................................... 42 Figura 14: Barragem de Elevação de Nível e Poço de Sucção para Alto Recalque. 44 Figura 15: Conjuntos Moto Bomba de 1.500 CV e 600 CV da Elevatória de Alto Recalque. .................................................................................................................. 44 Figura 16: Quadros de Comando e da Subestação de Força. .................................. 45 Figura 17: Vista das 2 torres RHO de 100 m³ e do Barrilete de Alimentação e Descarga. .................................................................................................................. 45 Figura 18: Poço e Conjuntos Moto Bomba de Resfriamento dos Mancais das Bombas de Captação. ............................................................................................... 46 Figura 19: Medidor Eletromagnético de Vazão/Volume de Água Bruta do Rio Pirapó – Primário e Secundário. ........................................................................................... 46 Figura 20: ETA de Maringá. ...................................................................................... 49 Figura 21: Caixa de Chegada e Ressalto Hidráulico Onde São Aplicados os Insumos. .................................................................................................................... 50 Figura 22: Floculadores Mecânicos e Hidráulicos. .................................................... 50 Figura 23: Decantadores. .......................................................................................... 51 9 www.consultoriaampla.com.br Figura 24: Filtros. ...................................................................................................... 52 Figura 25: Conjuntos Moto Bomba de Recalque de Água e Ar para Retro Lavagem dos Filtros. ................................................................................................................. 52 Figura 26: Instrumentos do Laboratório. ................................................................... 54 Figura 27: Sala de Cloração e Bombas Dosadoras de Produtos Químicos. ............. 55 Figura 28: Reservatórios de Estocagem do PAC e do Flúor. .................................... 55 Figura 29: Sistema de Lavagem de Cloro. ................................................................ 56 Figura 30: Conjuntos Moto Bomba da EET1 Eixo Horizontal Não Afogado e Eixo Vertical. ..................................................................................................................... 72 Figura 31: Painel Equipado Com Inversor de Frequência para Acionamento do CMB de Eixo Vertical da EET1........................................................................................... 72 Figura 32: Conjuntos Moto Bomba de Eixo Horizontal Não Afogado da EET2. ........ 74 Figura 33: Transformadores e Painéis de Acionamento dos CMB Da EET1 e EET2. .................................................................................................................................. 74 Figura 34: Unidade Operacional Maringá Velho........................................................ 77 Figura 35: Vista do Transformador e do Quadro de Comando da EET3, Maringá Velho. ........................................................................................................................ 79 Figura 36: Obra de Ampliação da Reservação em Maringá Velho ............................ 80 Figura 37: Unidade Operacional Universidade. ......................................................... 80 Figura 38: CMB e Quadro de Comando da EET6. .................................................... 82 Figura 39: Presostato que Aciona os CMB da EET6. ................................................ 82 Figura 40: Reservatório da Unidade Operacional Universidade................................ 83 Figura 41: Vista da Unidade Operacional América, REN3 e EET4. .......................... 84 Figura 42: Reservatório Enterrado REN3. ................................................................. 84 Figura 43: CMB e Quadro de Comando da EET4. .................................................... 85 Figura 44: Unidade Operacional América, RAP1 e EET5. ........................................ 86 Figura 45: Reservatório da Unidade Operacional América. ...................................... 87 Figura 46: CMB e Quadro de Comando da EET5. .................................................... 88 Figura 47: Booster Jardim Paulista. .......................................................................... 89 Figura 48: Booster Jardim Paulista. .......................................................................... 90 Figura 49: Vista do Poço P3. ..................................................................................... 91 Figura 50: Poço P3, Poço de Sucção e Produtos Químicos. .................................... 92 Figura 51: EET8 Submersa e Transformador............................................................ 93 10 www.consultoriaampla.com.br Figura 52: Quadro de Comando da EET8. ................................................................ 93 Figura 53: Centro de Reservação RAP10. ................................................................ 94 Figura 54: Reservatório Elevado REL8 e Reservatório Apoiado RAP10. ................. 94 Figura 55: EET17 e Quadro de Comando. ................................................................ 95 Figura 56: Poço P5 e P6. .......................................................................................... 97 Figura 57: Poço P5 e EET14. .................................................................................... 99 Figura 58: Poço de sucção RES5 e Casa de Aplicação dos Produtos Químicos...... 99 Figura 59: Poço P6 e Quadro de Comando. ............................................................. 99 Figura 60: Reservatórios Apoiados RAP9 e RAP4. ................................................. 100 Figura 61: Unidade Operacional Cidade Alta. ......................................................... 100 Figura 62: EET15 e Quadro de Comando. .............................................................. 102 Figura 63: Poço P13 e EET10. ................................................................................ 103 Figura 64: Poço P13 e do Quadro de Comando. .................................................... 105 Figura 65: CMB da EET10 e Quadro de Comando. ................................................ 105 Figura 66: Poço de Sucção RSE4 Onde é Aplicado os Produtos Químicos. .......... 105 Figura 67: Poço P17. ............................................................................................... 106 Figura 68: Poço P17, Quadro de Comando e Casa de Química. ............................ 107 Figura 69: Macromedição (Primário e Secundário) de Vazão/Volume de Água Bruta do Rio Pirapó........................................................................................................... 110 Figura 70: Macromedidor Primário Eletromagnético Instalado na Entrada da ETA e dos Secundários Instalados na Sala do CCO. ........................................................ 111 Figura 71: Macromedidores Woltmann Ø 400 mm Saída da EET4 e Ø 150 mm Saída do Poço P6. ............................................................................................................. 111 Figura 72: Evolução do Número de Ligações de 2005 à 2011. ............................... 112 Figura 73: Vista de Uma Unidade Operacional na Sala do CCO. ........................... 116 Figura 74: Croqui do SAA no Distrito Iguatemi. ....................................................... 121 Figura 75: Poços P3 e P4........................................................................................ 122 Figura 76: EET1 na Área do Escritório e do REL1 de 150 m³. ................................ 122 Figura 77: Croqui do SAA do Distrito Floriano......................................................... 125 Figura 78: Poços P2 e P3........................................................................................ 125 Figura 79: Croqui do SAA do Distrito de São Domingos. ........................................ 127 Figura 80: Área do Poço P1 e do REL1 de 30 m³. .................................................. 128 11 www.consultoriaampla.com.br Figura 81: Instruções para a Localização das Unidades Componentes de Solução Individual. ................................................................................................................ 138 Figura 82: Modelo de Caixa de Gordura. ................................................................ 139 Figura 83: Modelo de Fossa Séptica. ...................................................................... 140 Figura 84: Modelo de Filtro Anaeróbio. ................................................................... 141 Figura 85: Modelo de Sumidouro. ........................................................................... 142 Figura 86: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e Instruções Gerais para a sua Execução. ................................................................. 164 Figura 87: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e Instruções ................................................................................................................ 164 Figura 88: Instruções para Executar e/ou Regularizar as Ligações Prediais de Esgoto – “Programa Se Ligue na Rede”. Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. .............................................................................................. 192 Figura 89: Vista geral da captação no Rio Pirapó. .................................................. 227 12 www.consultoriaampla.com.br LISTA DE QUADROS Quadro 1: Características dos CMB da Elevatória de Baixo Recalque. .................... 41 Quadro 2: Características dos CMB de 1.500 CV. .................................................... 43 Quadro 3: Características dos CMB de 600 CV. ....................................................... 43 Quadro 4: Volume Captado x Consumo e Custo da Energia Elétrica na EEB0 e EEB1. ........................................................................................................................ 48 Quadro 5: Boletim Diário das Análises de Água na ETA de Maringá – Abril 2011. ... 58 Quadro 6: Parâmetros Monitorados da Água Bruta na ETA de Maringá. .................. 59 Quadro 7: Parâmetros Monitorados na Água Tratada na ETA de Maringá. .............. 61 Quadro 8: Parâmetros Monitorados no Poço P3 Higienópolis. ................................. 63 Quadro 9: Parâmetros Monitorados no Poço P5 e P6 de João de Barro. ................. 64 Quadro 10: Parâmetros Monitorados no Poço P13 Ney Braga. ................................ 65 Quadro 11: Parâmetros Monitorados no Poço P17 Aeroporto. ................................. 66 Quadro 12: Consumo de Produtos Químicos na ETA de Maringá (kg). .................... 67 Quadro 13: Consumo de Produtos Químicos na ETA e nos Poços em 2011 (kg). ... 67 Quadro 14: Volumes Produzidos na ETA (m³/mês - Dados da URMA). ................... 68 Quadro 15: Tempo de Funcionamento da ETA de Maringá (Maio/2011 - URMA). ... 69 Quadro 16: Características dos CMB da EET1. ........................................................ 71 Quadro 17: Características dos CMB da EET2. ........................................................ 73 Quadro 18: Relação dos Centros de Reservação de Maringá. ................................. 76 Quadro 19: Características dos CMB da EET3. ........................................................ 78 Quadro 20: Características dos CMB da EET6. ........................................................ 81 Quadro 21: Características dos CMB da EET4. ........................................................ 85 Quadro 22: Características dos CMB da EET5. ........................................................ 87 Quadro 23: Características dos CMB do Booster Jardim Paulista. ........................... 89 Quadro 24: Características do CMB da EET14. ........................................................ 98 Quadro 25: Características do CMB da EET15. ...................................................... 101 Quadro 26: Características do CMB da EET10. ...................................................... 104 Quadro 27: Extensão da Rede de Distribuição de Maringá. ................................... 109 Quadro 28: Número de Ligações e Economias por Classe de Consumidor (Maio de 2011). ...................................................................................................................... 113 Quadro 29: Distribuição dos Hidrômetros por Ano de Instalação (URMA). ............. 114 13 www.consultoriaampla.com.br Quadro 30: Índice de Perdas Físicas e por Ligação. ............................................... 117 Quadro 31: Relação dos Elementos Presentes no Esgoto Bruto e as Conseqüências Provocadas pelo seu Lançamento em Corpos de Água. ........................................ 132 Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários. ................................................................................................................................ 153 Quadro 33: Extensões da Rede Coletora por Diâmetro e Tipo de Material do Sistema Existente de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dado de Maio/2011. 157 Quadro 34: Extensões Anuais da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários ................................................................................................................................ 159 Quadro 35: Extensões e Diâmetros dos Interceptores por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários ................................................................................................................ 160 Quadro 36: Número de Ligações Prediais por Tipo de Usuário no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011. ................................................................................................................................ 162 Quadro 37: Crescimento Anual do Número de Ligações Prediais no Período de 2005 à abril de 2011......................................................................................................... 163 Quadro 38: Número de Economias por Tipo de Usuário no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011. ............ 165 Quadro 39: Crescimento Anual do Número de Economias no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Período de 2005 à 2011 (Janeiro a Abril). ..... 166 Quadro 40: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Mandacarú do Sub-Sistema de Esgotos Sanitários do Ribeirão Mandacarú. ............................ 168 Quadro 41: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Mandacarú no Ano de 2010. ....................................................................................................................... 170 Quadro 42: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Mandacarú) no Ano de 2010. .................................................................................. 172 Quadro 43: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Mandacarú no Ano de 2010. ........................................................................................................... 175 Quadro 44:Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Sul do SubSistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinquim................................ 177 Quadro 45: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Sul no Ano 2010. . 179 Quadro 46: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Pinquim) no Ano de 2010. ....................................................................................... 180 14 www.consultoriaampla.com.br Quadro 47: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Sul no Ano de 2010. ....................................................................................................................... 182 Quadro 48: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Alvorada do Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Alvorada. ...................... 184 Quadro 49: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Alvorada no Ano de 2010. ....................................................................................................................... 186 Quadro 50: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Morangueira) no Ano de 2010. ................................................................................ 187 Quadro 51: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Alvorada no Ano de 2010. .................................................................................................................. 189 Quadro 52: Volumes de Esgoto Faturado no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Ano de 2010 e nos Meses de Janeiro a Maio de 2011. ...... 191 Quadro 53: Relação dos Principais Pontos Críticos Existentes no Sistema de Coleta de Esgotos. ............................................................................................................. 193 Quadro 54: Quantitativos dos Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos Ramais Prediais do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR nos Anos de 2010 e 2011. ............................................................................................. 194 Quadro 55: População Urbana Atendida com Serviços de Esgoto no Município de Maringá no Período 2005 à 2010. ........................................................................... 195 Quadro 56: Sistema Tarifário SANEPAR. ............................................................... 200 Quadro 57: Faturamento e Arrecadação dos Serviços. .......................................... 201 Quadro 58: Relação dos Serviços Terceirizados e Executados pela SANEPAR no Sistema de Esgotos da Cidade de Maringá. ........................................................... 202 Quadro 59: Quantitativo de Pessoal Utilizado pela SANEPAR na Administração dos Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá. ................................................ 203 Quadro 60: Frota de Veículos Utilizados pela SANEPAR para Administrar os Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá. ................................................ 204 Quadro 61: Componentes de Cálculo do IQA. ........................................................ 214 Quadro 62: Metas do IQA........................................................................................ 215 Quadro 63: Metas do ICP. ....................................................................................... 217 Quadro 64: Metas do ICA. ....................................................................................... 219 Quadro 65: Metas do IPD. ....................................................................................... 219 Quadro 66: Per Capita de Maringá.......................................................................... 220 15 www.consultoriaampla.com.br Quadro 67: Demonstrativo do Índice de Perdas. ..................................................... 221 Quadro 68: Evolução da Demanda dos Principais Componentes do SAA – Sede Maringá. .................................................................................................................. 224 Quadro 69: Características das Estações Elevatórias. ........................................... 230 Quadro 70: Evolução da Reservação. ..................................................................... 232 Quadro 71: Projeção de Rede e Ligação na Sede – Operadora e Particular. ......... 233 Quadro 72: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA. .................... 236 Quadro 73: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA – Iguatemi. ...................................................................................................... 238 Quadro 74: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA - Distrito Floriano. ............................................................................................ 239 Quadro 75: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA - Distrito São Domingos. ................................................................................. 240 Quadro 76: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA – Distritos. ... 246 Quadro 77: Metas de Cobertura em Esgoto – CBE Projetadas para a Cidade de Maringá – Sede do Município e para os Distritos Urbanos ao Longo do Período de Planejamento do PMAE. ......................................................................................... 249 Quadro 78: Condições Exigidas para os Parâmetros no Cálculo do IQE. ............... 250 Quadro 79: Metas do ICE. ....................................................................................... 252 Quadro 80: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto na Sede do Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE. .......... 255 Quadro 81: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto nos Distritos Urbanos de Iguatemi, Floriano e São Domingos no Período de Planejamento do PMAE. ......................................................................................... 256 Quadro 82: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto no Município de Maringá/PR (Sede + Distritos Urbanos) no Período de Planejamento do PMAE. ..................................................................................................................... 257 Quadro 83: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para a Sede do Município – Cidade de Maringá. .............................................................................. 260 Quadro 84: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para os Distritos Urbanos. .................................................................................................................. 262 16 www.consultoriaampla.com.br Quadro 85: Incremento do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos ................................. 264 Quadro 86: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para a Sede do Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE. ......................... 266 Quadro 87: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para os Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE. ................................................... 268 Quadro 88: Incremento Anual da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE. ..................................................................................................................... 270 Quadro 89: Incremento Anual do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores. .............. 272 Quadro 90: Incremento Anual da Extensão da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores. .............. 273 Quadro 91: Resumo dos Quantitativos de Ligações Prediais e de Extensão da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores. ............................................................................................. 274 Quadro 92: Distribuição Percentual do Número de Economias Residenciais Existentes na Cidade de Maringá por Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários. ............................................................................................................... 276 Quadro 93: População Urbana Atendida por Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários. ............................................................................................................... 277 Quadro 94: População Urbana Atendida no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. .............................................. 278 Quadro 95: População Urbana Atendida no Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano. ............................................................... 279 Quadro 96: Extensões de Rede Coletora Previstas nos Sub-Sistemas Independentes de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Período de Planejamento do PMAE. ................................................................................................................................ 280 Quadro 97: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. .......... 281 17 www.consultoriaampla.com.br Quadro 98: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano. ..................... 282 Quadro 99: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do Município de Maringá/PR. ................. 285 Quadro 100: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do Município de Maringá/PR. ...................... 286 Quadro 101: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia Ribeirão Morangueira – Sede do Município de Maringá/PR. .................... 287 Quadro 102: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. ..................................................... 288 Quadro 103: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano...................................................................................... 289 Quadro 104: Cargas Orgânicas a Serem Removidas pelas ETE´s da Sede do Município – Cidade de Maringá e dos Distritos Urbanos. ........................................ 291 Quadro 105: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de Maringá/PR. ............................................................................................................ 292 Quadro 106: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de Maringá/PR. ............................................................................................................ 293 Quadro 107: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá/PR. ....................................................................................................... 295 Quadro 108: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá/PR – Base Ano 2010. ........................................................................... 295 Quadro 109: Comparação das Vazões Médias Diárias Medidas pela SANEPAR com as Calculadas no PMAE para as ETE´s Existentes no Município de Maringá/PR – Base Ano 2010. ....................................................................................................... 296 Quadro 110: Comparativo entre as Capacidades Atuais das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá com as Vazões de Esgoto a Serem Tratadas ao Longo do Período de Planejamento do PMAE. ....................... 296 Quadro 111: Resumo das Obras e Serviços no SES – Sede. ............................... 300 18 www.consultoriaampla.com.br Quadro 112: Resumo das Obras e Serviços no SES – Distritos. ............................ 301 Quadro 113: Prazos para Execução dos Serviços. ................................................. 302 Quadro 114: Metas para o IEPA. ............................................................................ 303 Quadro 115: Condições a Serem Verificadas na Satisfação dos Clientes. ............. 303 Quadro 116: Metas para o ISCA. ............................................................................ 304 Quadro 117: Metas para o IEAR. ............................................................................ 304 Quadro 118: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no Sistema de Gestão de Serviços – SGS. ................................................................................................. 306 19 www.consultoriaampla.com.br 1. LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA Este item irá abordar o levantamento e o diagnóstico da situação do Sistema de Abastecimento de Água Potável - SAA do município de Maringá, tanto aquele da área considerada como da mancha urbana como dos distritos, denominados sistemas isolados neste relatório. Apresenta-se no Anexo A, o Esquema Hidráulico do Sistema de Abastecimento de Água, que permite visualizar a macro situação de todo SAA. 1.1. ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA A água é um elemento necessário em quantidade suficiente e qualidade adequada proteção da saúde humana, à consecução de suas atividades corriqueiras e ao desenvolvimento econômico. Com o intuito de obtê-la, o usuário pode valer-se tanto de soluções individuais quanto de soluções coletivas. Entretanto, em ambos os casos, o usuário deverá vincular-se a entidade responsável pelo abastecimento cabendo a essa a fiscalização desse vínculo. O sistema de abastecimento de água é uma solução coletiva que apresenta as seguintes vantagens: maior facilidade na proteção do manancial que abastece a população, já que só há um ponto de distribuição de água, ainda que oriunda de vários locais de captação desse manancial; maior facilidade na manutenção e supervisão das unidades que compõem o sistema; e maior controle da qualidade da água consumida e por último, ganhos de escala. As unidades que compõem o sistema de abastecimento de água são manancial, captação, adução, tratamento, reservação, rede de distribuição e alguns casos de estações elevatórias de recalque. 20 www.consultoriaampla.com.br 1.1.1. Manancial É toda fonte de onde se retira a água utilizada para abastecimento residencial, comercial, industrial e outros fins. De maneira geral, quanto à origem, os mananciais são classificados em: Manancial Superficial: é toda parte de um manancial que escoa na superfície terrestre, compreendendo os córregos, rios, lagos, represas e os reservatórios artificialmente construídos com a finalidade de reter o volume necessário para proteção de captações ou garantir o abastecimento em épocas de estiagem; Manancial Subterrâneo: é aquele cuja água vem do subsolo, podendo aflorar à superfície (nascentes, minas etc.) ou ser elevado à superfície por meio de obras de captação (poços rasos, poços profundos, galerias de infiltração etc.). As reservas de água subterrânea provêm de dois tipos de lençol d’água ou aqüífero: Lençol freático: é aquele em que a água encontra-se livre, com sua superfície sob a ação da pressão atmosférica. Em um poço perfurado nesse tipo de aqüífero, a água, no seu interior terá o nível coincidente com o nível do lençol, ficando mais suscetível à contaminação. Lençol confinado: é aquele em que a água encontra-se confinada por camadas impermeáveis e sujeita a uma pressão maior que a pressão atmosférica. Em um poço profundo que atinge esse lençol, a água subirá acima do nível do lençol. Poderá, às vezes, atingir a boca do poço e produzir uma descarga contínua e jorrante. A escolha do manancial se constitui na decisão mais importante na implantação de um sistema de abastecimento de água, seja ele de caráter individual ou coletivo. 21 www.consultoriaampla.com.br Havendo mais de uma opção, sua definição deverá levar em conta, além da predisposição da comunidade em aceitar as águas do manancial a ser adotado, os seguintes critérios (Manual FUNASA, 2004): 1° Critério: previamente é indispensável à realização de análises do manancial segundo os limites da resolução CONAMA N. 357/2005; 2° Critério: vazão mínima do manancial, necessária para atender a demanda por um determinado período de anos; 3° Critério: mananciais que dispensam tratamento incluem águas subterrâneas não sujeitas a qualquer possibilidade de contaminação; 4° Critério: mananciais que exigem apenas desinfecção: inclui as águas subterrâneas e certas águas de superfície bem protegidas, sujeita a baixo grau de contaminação. Ainda existe a possibilidade de se utilizar água das chuvas. Ela pode ser utilizada como manancial abastecedor, sendo armazenada em cacimbas. As cacimbas são reservatórios que acumulam a água da chuva captada na superfície dos telhados e prédios, ou a que escoa pelo terreno. A cacimba tem sua aplicação em áreas de grande pluviosidade, ou em casos extremos, em áreas de seca, onde se procura acumular a água da época de chuva para a época de seca. A qualidade quer dos mananciais superficiais e subterrâneos, quer das águas das chuvas está sujeita a inúmeros fatores, como as condições da atmosfera no momento da precipitação, a limpeza das vias públicas, a qualidade do solo em que essa água escoa, o lançamento de esgoto sem o devido tratamento, a prática de atividades potencialmente poluidoras e outros. 1.1.2. Captação A captação é o conjunto de equipamentos e instalações utilizados para a retirada de água do manancial. Independentemente do tipo de manancial, alguns cuidados são 22 www.consultoriaampla.com.br universais. Em primeiro lugar, a captação dever estar num ponto em que, mesmo nos períodos de maior estiagem, ainda seja possível a retirada de água em quantidade e qualidade satisfatórias. Em segundo lugar, devem-se construir aparelhos que impeçam a danificação e obstrução da captação. Em terceiro lugar, as obras devem ser realizadas sempre com o escopo de favorecer a economia nas instalações e a facilidade de operação e manutenção ao longo do tempo. Atentando, ainda, às obras construídas próximo ou dentro da água, já que sua operação, manutenção e suas ampliações são custosas e complicadas. 1.1.3. Adução A adução é o nome dado ao transporte de água, podendo ser de água bruta, ou seja, sem tratamento, que ocorre entre a captação e a Estação de Tratamento de Água (ETA), ou ainda, de água tratada, entre a ETA e os reservatórios. O transporte da água pode dar-se de duas formas: utilizando energia elétrica ou energia potencial (gravidade). A utilização de uma ou de outra forma está intrinsecamente ligada ao relevo da região onde se encontra a captação, a ETA e os reservatórios. Sempre que possível irá se optar pelo transporte pela gravidade. Assim, caso a captação ou a ETA estejam em uma cota superior aos reservatórios, far-se-á uso da gravidade para o transporte. Já, nos casos em que a ETA ou os reservatórios encontrem-se em uma cota acima da captação ou da ETA, é necessário o emprego de equipamento de recalque (conjunto motor-bomba e acessórios). Ainda existe a possibilidade, devido ao relevo, da necessidade de utilização de adutoras mistas, ou seja, até determinado ponto se utiliza à força da gravidade e, daí em diante, emprega-se equipamentos de recalque. 1.1.4. Estações Elevatórias As estações elevatórias são instrumentos utilizados nos sistemas de abastecimento de água para captar a água de superfície ou de poços; recalcar a água a pontos distantes ou elevados e reforçar a capacidade de adução. A utilização desses 23 www.consultoriaampla.com.br equipamentos, embora geralmente necessária, eleva as despesas com custos de operação devido aos gastos com energia elétrica. 1.1.5. Estações de Tratamento Por melhor que seja a qualidade da água bruta, aquela captada no manancial, ainda assim ela necessita de alguma espécie de tratamento para se tornar apta ao consumo humano. Um dos principais objetivos do tratamento da água é adequá-la aos padrões de potabilidade prescritos na Portaria nº. 518, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde. Além da potabilidade, o tratamento visa a prevenir o aparecimento de doenças de vinculação hídrica, o aparecimento da cárie dentária – por meio de fluoretação – e ainda proteger o sistema de abastecimento dos efeitos da corrosão e do encrustamento. O processo de tratamento de água é composto pelas seguintes etapas: clarificação, com o objetivo de remover os sólidos presentes na água; desinfecção, para eliminação dos microorganismos que provocam doenças; e fluoretação, para prevenção das cáries e controle de corrosão. No entanto, nem todas essas fases de tratamento são sempre requeridas. Na prática, são as características de cada água que irão determinar quais processos serão necessários para que se obtenha um efluente final de qualidade. As águas superficiais, usualmente encontradas, em geral, não atendem aos padrões de potabilidade. Já as águas subterrâneas, geralmente, dispensam, devido à baixa turbidez, o processo de clarificação. Apesar de haver certa maleabilidade quanto aos processos empregados, a Resolução CONAMA 357/05, quando trata do abastecimento humano, impõe obrigatoriamente, mesmo para as águas de melhor qualidade, as de classe especial, o processo de desinfecção. 24 www.consultoriaampla.com.br 1.1.6. Reservação A reservação, materializada pelos reservatórios, tem por finalidades: Armazenamento para atender às variações de consumo; Permite um escoamento com diâmetro uniforme na adutora, possibilitando a adoção de diâmetros menores; Proporciona uma economia no dimensionamento da rede de distribuição; Armazenamento para atender às demandas de emergência; Evita interrupções no fornecimento de água, no caso de acidentes no sistema da adução, na estação de tratamento ou mesmo em certos trechos do sistema de distribuição; Armazenamento para dar combate ao fogo; Melhoria das condições de pressão da água na rede de distribuição; Possibilitam melhor distribuição da água aos consumidores e melhores pressões nos hidrantes (principalmente quando localizados junto às áreas de máximo consumo); Permite uma melhoria na distribuição de pressões sobre a rede, por constituir fonte distinta de alimentação durante a demanda máxima, quando localizado à jusante dos condutos de recalque; Garante uma altura manométrica constante para as bombas, permitindo o seu dimensionamento na eficiência máxima, quando alimentado diretamente pela adutora de recalque. 1.1.7. Rede de Distribuição Entende-se por rede de distribuição o conjunto de peças especiais destinadas a conduzir a água até os pontos de tomada das instalações prediais, ou os pontos de consumo público, sempre de forma contínua e segura. Destacam-se as tubulações - troncos, mestras ou principais, alimentadas diretamente pelo reservatório de montante ou pela adutora em conjunto com o 25 www.consultoriaampla.com.br reservatório de jusante, das quais partem as tubulações que se distribuem pelas diversas artérias da cidade. As redes são consideradas pelo sentido de escoamento da água nas tubulações secundárias (ramificadas ou malhadas). Podem situar-se em níveis diferentes nas cidades acidentadas, bem como possuir duas tubulações nas ruas largas ou tráfego intenso. Na rede de distribuição distinguem-se dois tipos de condutos: Condutos Principais - também chamados tronco ou mestres, são as canalizações de maior diâmetro, responsáveis pela alimentação dos condutos secundários. A eles interessa, portanto, o abastecimento de extensas áreas da cidade. Condutos Secundários - de menor diâmetro, são os que estão intimamente em contato com os prédios a abastecer e cuja alimentação depende diretamente deles. A área servida por um conduto desse tipo é restrita e está nas suas vizinhanças. OBSERVAÇÕES: O traçado dos condutores principais deve tomar em consideração: Ruas sem pavimentação; Ruas com pavimentação menos onerosa; Ruas de menor intensidade de trânsito; Proximidade de grandes consumidores; Proximidade das áreas e de edifícios que devem ser protegidos contra incêndio. Em geral podem ser definidos três tipos principais de redes de distribuição, conforme a disposição dos seus condutos principais. Rede em “espinha de peixe” - em que os condutos principais são traçados, a partir de um conduto principal central, com uma disposição ramificada que faz 26 www.consultoriaampla.com.br jus aquela denominação. É um sistema típico de cidades que apresentam desenvolvimento linear pronunciado. Rede em “grelha” - em que os condutos principais são sensivelmente paralelos, ligam-se em uma extremidade a um conduto principal e têm os seus diâmetros decrescendo para a outra extremidade. Rede em anel (malhada) ® em que os condutos principais formam circuitos fechados nas zonas principais a serem abastecidas: resulta a rede de distribuição tipicamente malhada. É um tipo de rede que geralmente apresenta uma eficiência superior aos dois anteriores. Nos dois tipos de redes, a circulação da água nos condutos principais faz-se praticamente em um único sentido. Uma interrupção acidental em um conduto mestre prejudica sensivelmente as áreas situadas à jusante da seção onde ocorre o acidente. Na rede em que os condutos principais formam circuitos ou anéis, a eventual interrupção do escoamento em um trecho não ocasionará transtornos de manter o abastecimento das áreas à jusante, pois a água efetuará um caminhamento diferente através de outros condutos principais. 1.2. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS A seguir listam-se algumas legislações e normas técnicas pertinentes ao sistema de abastecimento de água. 1.2.1. Leis, Decretos, Portarias e Resoluções Portaria Federal N° 1.469 de 29/12/2000, estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e da outras providências; Portaria N° 518 do Ministério da Saúde de 25 de Março de 2004 (substitui a portaria federal N° 1.469), estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências; 27 www.consultoriaampla.com.br Lei Federal N° 9.984 de 17/07/2000, dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Água – ANA; Lei Federal N° 9.433 de 08/01/1997, institui a política de recursos hídricos, cria o Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos; Lei Federal N° 6.050 de 24/05/1974, dispõe sobre a fluoretação da água em sistema de abastecimento quando existir \estação de \tratamento; Lei Federal N° 6.938 de 31/08/1981, cria o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente); Resolução Conama N° 357 de 17/03/2005, dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências; Resolução Conama Nº 274 de 29/11/2000, Define a classificação das águas doces, salobras e salinas essencial à defesa dos níveis de qualidade, avaliados por parâmetros e indicadores específicos; 1.2.2. Normas Técnicas - ABNT ABNT/NBR 10560/1988, determinação de nitrogênio amoniacal na água; ABNT/NBR 10561/1988, determinação de resíduo sedimentáveis na água; ABNT/NBR 10559/1988, determinação de oxigênio dissolvido na água; ABNT/NBR 10739/1989, determinação de oxigênio consumido na água; ABNT/NBR 12614/1992, determinação da demanda bioquímica de oxigênio (DBO) na água; ABNT/NBR 12619/1992, determinação de nitrito na água; ABNT/NBR 12620/1992, determinação de nitrato na água; ABNT/NBR 12642/1992, determinação de cianeto total na água; ABNT/NBR 12621/1992, determinação de dureza total na água; ABNT/NBR 13404/1995, determinação de resíduos de pesticidas determinação de resíduos de pesticidas organoclorados na água; ABNT/NBR 13405/1995, organofosforados na água; 28 www.consultoriaampla.com.br ABNT/NBR 13406/1995, determinação de resíduos de fenoxiácidos clorados na água; ABNT/NBR 13407/1995, determinação de tri halometanos na água; ABNT/NBR 12213, projeto de adutora de água para abastecimento público; ABNT/NBR 12216, projeto de estação de tratamento de água para abastecimento público; ABNT/NBR 12212, projeto para captação de água subterrânea; ABNT/NBR 12214, projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público; ABNT/NBR 12217, projeto de reservatório de distribuição de água para abastecimento público; 1.3. HIDROGRAFIA E MANANCIAIS 1.3.1. Hidrografia A hidrografia de Maringá pertence às bacias do Rio Pirapó, (bacia do Rio Parapanema) e do Rio Ivaí. A cidade é dividida por um espigão no sentido Leste - Oeste, com isso, os córregos que nascem ao norte do espigão central deságuam no Rio Pirapó, quais sejam: Mandaguaçu; Osório; Isalto; Miosótis; Nazareth; Ibitinga; Maringá. 29 www.consultoriaampla.com.br Já os córregos que nascem ao sul do espigão deságuam no Rio Ivaí, são eles: Borba Gato; Nhanguaçu; Birigui; Cleopatra; Moscado; Merlo. Todos esses córregos são de volume e de dimensões reduzidas, sendo o rio Pirapó, de dimensão e volume médios, limítrofe do Município e seu fornecedor de água. As bacias hidrográficas do estado do Paraná estão apresentadas na Figura 1. Figura 1: Bacias hidrográficas do Estado do Paraná. 30 www.consultoriaampla.com.br 1.3.2. Mananciais Para o abastecimento de água do município de Maringá, a SANEPAR, atual operadora do sistema, capta e produz uma vazão que em função da demanda pode atingir 5.700 m³/h, através da exploração do manancial de superfície e subterrâneo sendo eles: Rio Pirapó – manancial de superfície com vazão atual captada de 3.600 m³/h; Aquífero Serra Geral – manancial subterrâneo com vazão de até 550 m³/h. 1.3.2.1. Manancial de Superfície – Rio Pirapó A bacia hidrográfica do Rio Pirapó compreende uma área de drenagem de 5.023 km² localizados no terceiro planalto paranaense. O Rio Pirapó, segundo o IAP nasce no município de Apucarana a 1.000 metros de altitude e corre em direção norte, percorrendo uma extensão de 168 km até sua foz e deságua no Rio Parapanema a 300 metros de altitude no Município de Jardim Olinda. Contribuem para a bacia aproximadamente 60 tributários diretos, não levando em conta os pequenos riachos. O rio Bandeirantes do Norte seu maior afluente, tem sua nascente no Município de Arapongas e possui uma extensão de 106 km e 28 tributários diretos à sua margem esquerda e 6 tributários diretos na margem direita. A área da bacia abrange totalmente ou parcialmente 33 municípios que possuem uma população de aproximadamente 950 mil habitantes, mas apenas Maringá faz uso da captação da água do rio, com uma vazão atual captada de 1.000 L/s, 3.600 m³/h para o abastecimento da cidade. No Estado do Paraná a vazão do Rio Pirapó mais próximo à sua foz, na estação hidrométrica Vila Silva Jardim, no município de Paranacity registrou máxima de 618 m³/s em março de 1983, mínima de 12,4 m³/s em agosto de 1969 e média de 68,9 m³/s. Foram realizadas 2 leituras diárias (às 7 e 17 horas) no período entre 1967 e 2005. 31 www.consultoriaampla.com.br Em 19 dos 28 municípios pertencentes à bacia do Pirapó, o sistema de abastecimento público é realizado pela SANEPAR, 9 municípios possuem sistemas de abastecimento municipais operando através de autarquias do tipo SAMAE ou SAE. Na Figura 2 têm-se a bacia hidrográfica do rio Pirapó e na Figura 3 a nascente deste rio. Bacia hidrográfica do Rio Pirapó Figura 2: Bacia Hidrográfica do Rio Pirapó. Figura 3: Nascente do Rio Pirapó – Município de Apucarana (Comitê Bacia Hidráulica Pirapó). 32 www.consultoriaampla.com.br No que diz respeito ao manancial, a população de Maringá é privilegiada, uma vez que o Rio Pirapó somente com seu volume mínimo disponível é suficiente para atender sua demanda para um futuro muito além dos próximos 30 anos previstos no Plano Municipal de Água e Esgoto - PMAE. O Rio Pirapó, quando na época de cheias apresenta um alto índice de turbidez e considerável risco de contaminação de suas águas em decorrência de intenso tráfego de cargas perigosas nas estradas que cortam a bacia, além da grandiosidade de assoreamento pós cheias, conforme verificado na Figura 4. Figura 4: Captação - Cheia do Rio Pirapó e Assoreamento Pós Cheias. Ainda no tocante à qualidade das águas tanto do Rio Pirapó quanto de seus afluentes, toda a área de drenagem da bacia hidrográfica vem apresentando degradação devido aos lançamentos de esgotos e do cultivo de lavouras de diversificada cultura. Um trabalho que descreve com grande propriedade esta situação está disponível na Internet, intitulado “FATORES DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA PARA A CIDADE DE MARINGÁ - RIO PIRAPÓ.” De Lorenso Cassaro e Manoel Francisco Carreira; a seguir cita-se parte deste trabalho: “Impactos Ambientais Os principais conflitos entre o uso e a aptidão das terras desta bacia estão relacionados com a utilização de terras com agricultura intensiva, provocando a degradação do solo, com reflexos na 33 www.consultoriaampla.com.br qualidade ambiental da área, e afetando como conseqüência os recursos hídricos, já que, conforme dados da Engefoto (2000), 56% da área da bacia é agricultável. A bacia do Rio Pirapó é bordejada por áreas urbanas que interferem seriamente nos sistemas naturais. A vulnerabilidade ambiental está centrada nos processos erosivos e escoamentos superficiais e interfere na qualidade das águas superficiais. As legislações ambientais existentes nos âmbitos federais, estaduais e municipais são em grande número, atendendo a todas as necessidades, entretanto apresentam-se fragilizadas em sua aplicabilidade. O desenvolvimento tecnológico provocou um incremento no consumo de água e conseqüente poluição dos rios; aumento no grau de dificuldade para o tratamento das águas de abastecimento e produziu em alguns casos a caracterização de reuso de água. Esta situação ampliou também a necessidade de caracterizar adequadamente as águas, visando não só estabelecer metodologia analítica, mas também a proteção à saúde e ao patrimônio da população. A caracterização de águas é uma matéria complexa e dinâmica, requerendo cuidados, critérios e metodologias confiáveis para sua realização. A situação atual de degradação da bacia de captação de água do Rio Pirapó pode ser observada nas Figuras 5, 6, 7, 8 e 9. A Figura 5 mostra as condições do Rio Pirapó na sua nascente, no perímetro urbano da cidade de Apucarana, ponto em que recebe lançamentos de afluentes líquidos de diversas características físicoquímicas e biológicas, como: carga orgânica de frigorífico, detergentes de diversas indústrias, águas pluviais contaminadas com efluentes industriais, além de estar assoreado, dada à falta de proteção natural (matas ciliares). Figura 5: Ponto da nascente do Rio Pirapó – Apucarana. 34 www.consultoriaampla.com.br Figura 6: Vista do Lixão Municipal da Cidade de Apucarana. Figura 7: Assoreamento do Rio Vitória – Mandaguari. 35 www.consultoriaampla.com.br Figura 8: Rio Guaipó – Perímetro Urbano de Maringá. Rio Sarandi Rio Pirapó Figura 9: Vista Aérea dos Rios Pirapó e Sarandi – Captação da SANEPAR em Maringá. O lixão municipal da cidade de Apucarana, mostrado na Figura 6, encontra-se nas proximidades da nascente do Rio Ipiguá, que é afluente do Rio Pirapó. Essa localização e a característica da disponibilização dos resíduos sólidos e líquidos existentes favorecem a lixiviação e o escoamento do chorume, de forma que estes resíduos atinjam as águas do Rio Ipiguá. Observa-se na Figura 7 que o leito do Rio Vitória, que pertence à bacia do Rio Pirapó, está totalmente desprotegido e em processo de assoreamento progressivo, dada à ausência de matas ciliares e falta de manejo do solo em toda a sua extensão. 36 www.consultoriaampla.com.br Na Figura 9 observa-se o grau de degradação dos rios que se encontram dentro dos perímetros urbanos das cidades pertencentes à bacia de captação de água do Rio Pirapó para a comunidade da cidade Maringá. Esses rios são receptores de efluentes com resíduos líquidos e sólidos de diferentes origens, como por exemplo: óleos e graxas dos postos de serviços de lavagem e lubrificação automotivos, despejos industriais, lixos orgânicos, materiais inertes de difícil degradação e lixo em geral. Todos esses poluentes contribuem para que os rios tenham um aspecto parecido com do Rio Guaiapó, mostrado na Figura 8. A vista aérea do ponto de captação de água de Maringá, mostrado na Figura 9, ilustra bem a carência de matas ciliares e a predominância de áreas agricultáveis nas margens dos rios da bacia do Pirapó. Conclusão Diante das condições observadas quanto ao trato do solo e à disposição das áreas urbanas, constata-se que sua degradação está se acentuando rapidamente, podendo em breve tornar-se inviável a sua utilização para o abastecimento público. A identificação dos fatores geradores da degradação ambiental da bacia de captação de água da comunidade de Maringá – Rio Pirapó possibilita concluir-se que os problemas desta bacia estão centrados em dois aspectos principais. O primeiro é quanto à vocação da região a utilizar o solo agricultável com culturas de curto ciclo produtivo, o que gerou o desmatamento desordenado e conseqüentemente a eliminação das matas ciliares. Tais fatores geraram condições de degradação do solo e assoreamento dos mananciais. Estes impactos ambientais podem ser mitigados por meio de programas de manejo do solo e reposição de matas, programas hoje existente e que precisam apenas de ser priorizados. O segundo aspecto está centrado na atuação dos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, pois os fatores identificados poderão ser minimizados por meio de programas e projetos que priorizem a recuperação ambiental desta bacia. Para que haja a implementação destas ações é necessário vontade política dos órgãos públicos já mencionados. A recuperação e preservação da bacia do Rio Pirapó deve ser prioritária e urgente, com um projeto abrangente, passando por forças políticas dos municípios desta bacia e principalmente de Maringá, em conjunto com diversos órgãos constituídos. Somente com um plano de manejo e gestão de bacia ou comitê de bacia para gerenciar os problemas dos mananciais, ter-se-ia o processo de degradação ambiental amenizado.” 37 www.consultoriaampla.com.br 1.3.2.2. Manancial Subterrâneo – Aquífero Serra Geral O Aqüífero Serra Geral é muito importante porque abrange todo o Terceiro Planalto paranaense, onde estão localizadas as cidades de Guarapuava, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Campo Mourão. O Aqüífero Serra Geral produz em torno de 100 milhões de m³ por ano, que são retirados para abastecer essa região onde vive em torno de 60% da população do estado. A SANEPAR explora deste manancial vazões de até 550 m³/h através de 5 poços profundos, que somados ao volume explorado do Rio Pirapó complementam a demanda da população de Maringá. Existem ainda outros 5 poços explorados pela SANEPAR, cuja vazão somada gira em torno de 140 m³/h, vazões essas utilizadas para diversos fins não destinados ao abastecimento da rede de distribuição, como é o caso da utilização na ETA para o abastecimento de caminhão pipa, na captação de água bruta (EEB0) para o resfriamento de mancais e no processo da ETE. Quanto à qualidade das águas desse manancial os relatórios de várias entidades já mostram preocupações quanto à degradação devido às perfurações de poços clandestinos sem outorgas de exploração; têm-se como exemplo o artigo apresentado a seguir extraído de publicação do Ministério Público do Estado do Paraná, de 29 de janeiro de 2009: “Poços artesianos clandestinos são ameaça ao abastecimento - Estudo da UEM mostrou contaminação - Cloração é fundamental, diz geólogo - Outorga é dada em duas etapas A Suderhsa (Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental está de olho em empresas de Maringá e região que tentam burlar a lei perfurando poços artesianos clandestinos. A declaração é do chefe da Suderhsa, José Luiz Nardo, que avisa sobre o perigo de contaminação do lençol freático e do Aqüífero Serra Geral Norte, que abastece Maringá. 38 www.consultoriaampla.com.br Maringá tem 1.080 poços tubulares profundos, nome técnico do conhecido poço artesiano. Somandose aos da região da Suderhsa, que compreende 71 municípios, são 2.432 poços outorgados. A título de comparação, em 2003, Maringá tinha 300 perfurações desta natureza. De acordo com Nardo, não há uma estimativa do número de poços clandestinos, ou seja, sem a licença para funcionar. Há situações que podem ser catastróficas para o ambiente. Se o poço permitir a entrada de poluentes, pode haver contaminação do lençol freático e do aqüífero. Ele alerta que é preciso toda a documentação para permissão do uso além, naturalmente, do uso da técnica correta para a perfuração e construção. O chefe de sessão da Suderhsa e membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente, Ulisses José Lucas, diz que é preciso que o poço tenha o encamisamento para evitar contaminação. É uma proteção que percorre toda a extensão até chegar às rochas. Isso evita contaminação da água pela superfície, explica. Uma das preocupações, segundo o engenheiro civil da Suderhsa, Renato Dalla Costa, é com poços em postos de combustíveis. O perigo de contaminação, nestes casos, é muito grande, avisa. Os postos utilizam grande volume de água para lava-jatos, o que muitas vezes ultrapassa o recomendado pela instituição. Segundo Nardo, um poço artesiano tem entre 100 e 150 metros de profundidade. Isso varia de região para região, mas em Maringá a média é essa, diz. O poço atravessa várias camadas do solo até chegar ao aqüífero. O lençol freático fica entre 40 e 60 metros de profundidade e capta, inclusive, água de chuva. O poço atravessa esse lençol e segue até atingir o Aqüífero Serra Geral Norte ou Botucatu, que passa por Maringá. Ele destaca que o Aqüífero Guarani passa em parte da cidade. O clube de lazer Thermas de Maringá, por exemplo, capta água do Guarani, que fica abaixo do Serra Geral, a cerca de mil metros de profundidade, diz.” 1.4. SISTEMA PRODUTOR SUPERFICIAL PIRAPÓ Este sistema produtor possui captação com outorga, conforme PORTARIA N° 069/2002 – DRH, datada de 25 de Fevereiro de 2002 com prazo de 10 anos, concedida pela SUDERHSA à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 3.610 m³/h no Rio Pirapó. 39 www.consultoriaampla.com.br A captação no Pirapó foi implantada pela CODEMAR com início da operação datada de 01/09/1980, porém em 1997 a SANEPAR mudou o ponto de captação para uma região 200 metros acima da original, para fugir do afluente Rio Sarandi, que, segundo a empresa, era foco de poluição, tornando assim a captação de água bruta em duas elevatórias, baixo e alto recalque. O sistema de captação pode ser melhor observado na imagem aérea da Figura 10. Desarenador Adutora Ø 900 mm Alto recalque Rio Pirapó Tomada baixo recalque Foz do Rio Sarandi Figura 10: Vista das Unidades de Captação, Baixo e Alto Recalque. 1.4.1. Elevatórias de Captação de Água Bruta no Rio Pirapó Elevatória de Baixo Recalque Esta nova unidade de captação capta e aduz uma vazão de até 1.000 L/s 3.600 m³/h, para o pré-sedimentador e deste por gravidade até o poço de sucção do alto recalque, haja vista, que após a mudança da captação a comporta da antiga tomada de água foi fechada. A antiga tomada de água era captada na margem esquerda do Rio Pirapó, dentro do município de Maringá enquanto que a nova tomada de água é captada na margem 40 www.consultoriaampla.com.br direita do Rio Pirapó no município de Astorga e esta nova unidade operacional é constituída de canal direto de tomada de água, estação elevatória, adutora de água bruta e pré-sedimentador. O canal de tomada de água a montante da barragem de elevação de nível em cuja entrada tem-se um gradeamento de retenção de materiais grosseiros a montante do poço de sucção, que segundo a SANEPAR pode atender a ampliação do sistema, que está em curso elevando a vazão do sistema superficial para até 1.440 L/s – 5.184 m³/h. Na Figura 11 tem-se uma vista do canal de tomada e do trabalho de dragagem em execução. Figura 11: Canal de Tomada de Água e Draga para Desassoreamento do Canal. A estação elevatória de baixo recalque de captação de água bruta é do tipo eixo vertical e é composta de 3 conjuntos moto bomba de características iguais cujos dados de placa estão descrito no Quadro 1. Quadro 1: Características dos CMB da Elevatória de Baixo Recalque. Características Conjuntos moto bomba 1 = 2 = 3 Marca KSB WEG Modelo SNZ 400/370 AGF280M Vazão (m³/h) 1.800 Altura (m) 11,5 Potência (CV) 125 Tensão (v) 440 Corrente (A) 154 Fator de Serviço 1,0 Rotação (rpm) 1.075 41 www.consultoriaampla.com.br Essa elevatória de baixo recalque é alimentada em média tensão com transformador possivelmente de 300 kVA, rebaixando a tensão de saída para 440 V para alimentação do quadro de acionamento dos motores. Os painéis de acionamento dos conjuntos moto bomba são do tipo partida direta através de contatores, cuja operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba é feita manualmente pelo operador a conforme solicitação da operação da ETA. Na Figura 12 apresenta-se uma imagem da elevatória. Figura 12: Elevatória de Baixo Recalque e do Quadro de Comando. A adução de água bruta é feita por meio de uma adutora de Ø 900 mm, de aço, com uma extensão total de ± 300 metros, sendo o 1° trecho por recalque até o présedimentador numa extensão de ± 150 metros e deste por gravidade até o poço de sucção da elevatória de alto recalque, conforme apresentado na Figura 13. Figura 13: Adutora de Ø 900 mm na Travessia do Rio Pirapó e do Pré-Sedimentador. 42 www.consultoriaampla.com.br A unidade operacional de captação e adução de água bruta num todo apresenta bom estado de conservação e opera em média 21 horas/dia. Elevatória de Alto Recalque A elevatória de alto recalque é constituída de 06 (seis) conjuntos moto bomba do tipo eixo vertical com tomada de água no poço de sucção, sendo que estão divididos em dois grupos de potência de motor, 3 motores de 1.500 CV e 3 motores de 600 CV e os dados de placa destes conjuntos moto bomba estão descrito nos Quadros 2 e 3. Quadro 2: Características dos CMB de 1.500 CV. Características 03 Conjuntos moto bomba semelhantes Marca KSB WEG Modelo WKB 300/5 KGD500E Vazão (m³/h) 1.296 Altura (m) 229 Potência (CV) 1.500 Tensão (v) 6.600 Corrente (A) 116 Fator de Serviço 1,0 Rotação (rpm) 1.180 Quadro 3: Características dos CMB de 600 CV. Características 03 Conjuntos moto bomba semelhantes Marca KSB GE Modelo B16DB6 64.7664.310 Vazão (m³/h) 540 Altura (m) 203,7 Potência (CV) 600 Tensão (v) 6.600 Corrente (A) 46,7 Fator de Serviço 1,0 Rotação (rpm) 1.780 43 www.consultoriaampla.com.br Nas Figuras 14 e 15 têm-se imagens da elevação de nível para o alto recalque e vista dos conjuntos. Figura 14: Barragem de Elevação de Nível e Poço de Sucção para Alto Recalque. Figura 15: Conjuntos Moto Bomba de 1.500 CV e 600 CV da Elevatória de Alto Recalque. A elevatória de alto recalque é alimentada em média tensão 6.600 V, com painéis de acionamento dos conjuntos moto bomba do tipo partida direta através de contatores e operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba feita manualmente pelo operador, conforme solicitação da operação da ETA. Na subestação de força tem instalado e em operação 03 transformadores de 1.500 kVA para os 3 conjuntos moto bomba de 1.500 CV, 1 transformador de 2.000 kVA para os 3 conjuntos moto bomba de 600 CV e 1 transformador de 112,5 kVA que alimenta o quadro de serviços auxiliares, além de 1 transformador de 2.000 kVA de reserva. 44 www.consultoriaampla.com.br Na Figura 16 têm-se uma vista dos quadros de comando e da subestação de força. Figura 16: Quadros de Comando e da Subestação de Força. 1.4.2. Adução de Água Bruta A adução de água bruta até a ETA é feita por meio de 02 adutoras, sendo a 1ª linha de Ø 600 mm, aço soldado, extensão de 12.528 metros e a 2ª linha de Ø 800 mm, aço junta elástica, extensão de 12.528 metros. O sistema de proteção contra transiente hidráulico é do tipo RHO (reservatórios hidropneumáticos), existindo 2 torres de 100 m³ cada, mostrados na Figura 17, sendo este, um sistema muito eficiente, porém que requer uma manutenção rigorosa, que numa eventual falha pode expor a integridade física das unidades operacionais ao risco do transiente hidráulico principalmente quando do desligamento brusco por falta de energia. Figura 17: Vista das 2 torres RHO de 100 m³ e do Barrilete de Alimentação e Descarga. 45 www.consultoriaampla.com.br Quanto ao resfriamento dos mancais dos conjuntos moto bomba, tanto daqueles de baixo recalque como os de alto recalque, é realizado com água limpa extraída de dois poços perfurados na área da elevatória de alto recalque e aduzida a um reservatório, que alimenta as bombas de resfriamento dos mancais das respectivas bombas, como apresentado na Figura 18. Figura 18: Poço e Conjuntos Moto Bomba de Resfriamento dos Mancais das Bombas de Captação. A macromedição de água bruta, apresentada na Figura 19, é feita através de um macromedidor Ø 1.000 mm do tipo eletromagnético, cujo primário está instalado um pouco antes da entrada na ETA e o secundário está instalado na sala dos operadores. Figura 19: Medidor Eletromagnético de Vazão/Volume de Água Bruta do Rio Pirapó – Primário e Secundário. As instalações lineares e demais instalações, assim como os dispositivos da macromedição se encontram visualmente em bom estado de conservação. 46 www.consultoriaampla.com.br 1.4.3. Consumo de Energia Elétrica Atual - Baixo e Alto Recalque Na realização da visita técnica o que mais chamou a atenção foi a desatualização tecnológica do sistema de acionamento tanto dos conjuntos moto bomba da elevatória de baixo recalque como a de alto recalque, que são realizados através de partida direta onde a corrente, quando do arranque dos motores, eleva-se a valores consideravelmente altos, haja vista, que por se tratar de 2 estações de bombeamento de alto consumo de energia elétrica deveriam estar utilizando sistema de partida mais econômico e de tecnologia avançada como é o caso dos Soft-Start e dos inversores de frequência. As 2 unidades operacionais, baixo e alto recalque, de uma maneira geral apresentam bom estado de conservação e operam em média 21 horas/dia. No Quadro 4 mostra-se como é elevado o consumo e o custo da energia elétrica nessas elevatórias (referência ano de 2010 – informações da URMA). 47 www.consultoriaampla.com.br Quadro 4: Volume Captado x Consumo e Custo da Energia Elétrica na EEB0 e EEB1. Volume Aduzido x Consumo e Custo de Energia Elétrica Consumo de Energia Elétrica (kWh) Mês/Ano Volume (m³) EEB0/Tarifa EEB1/Tarifa Azul Verde Total Custo Energia Elétrica (R$) EEB0/Tarifa EEB1/Tarifa Azul Verde Indicadores Total kmh/m³ R$/m³ 01/2010 2.423.641 172.540 1.911.035 2.083.575 33.588 341.536 375.124 0,86 0,15 02/2010 2.255.949 168.893 1.795.313 1.964.206 29.588 315.584 345.171 0,87 0,15 03/2010 2.549.812 159.937 1.730.145 1.890.082 30.355 322.864 353.220 0,74 0,14 04/2010 2.398.970 185.330 1.985.918 2.171.248 35.328 354.483 389.810 0,91 0,16 05/2010 2.333.685 148.306 1.631.656 1.779.962 27.952 293.995 321.947 0,76 0,14 06/2010 2.288.070 121.835 1.671.697 1.793.532 24.108 306.731 330.838 0,78 0,14 07/2010 2.379.494 130.709 1.845.828 1.976.537 29.437 390.237 419.674 0,83 0,18 08/2010 2.433.657 119.246 1.712.652 1.831.898 28.680 371.992 400.672 0,75 0,16 09/2010 2.462.838 132.172 1.904.395 2.036.567 35.384 469.975 505.359 0,83 0,21 10/2010 2.413.700 112.924 1.599.607 1.712.531 27.104 354.160 381.264 0,71 0,16 11/2010 2.388.057 103.933 1.670.238 1.774.171 26.198 386.728 412.926 0,74 0,17 12/2010 2.503.945 126.999 1.948.626 2.075.625 29.730 401.172 430.903 0,83 0,17 Média 2.402.652 140.235 1.783.926 1.924.161 29.788 359.121 388.909 0,80 0,16 48 www.consultoriaampla.com.br 1.4.4. Estação de Tratamento de Água - ETA A ETA possui Licença de Operação N° 10.826, datada de 05/08/2010, com validade até 05/08/2014, concedida pelo IAP – Instituto Ambiental do Paraná. A ETA de Maringá está localizada à Rua Pedro Taques, 1.381, bairro Jardim Alvorada, conforme a Figura 20, e segundo informações da URMA opera em média 22 horas/dia. Figura 20: ETA de Maringá. Inaugurada em março de 1964, a ETA é do tipo convencional com vazão nominal de 1.440 L/s, atualmente opera com uma vazão média de 1.000 L/s, cuja relação e descrição sucinta das unidades operacionais são apresentadas em sequência. 1.4.4.1. Chegada de Água Bruta A chegada é feita por adutora de Ø 1.000 mm com medidor eletromagnético de vazão, onde a jusante deste medidor é feito uma tomada de amostra, que é recalcada para o laboratório e essa adutora deságua numa caixa onde é realizada a 49 www.consultoriaampla.com.br dosagem primária de cloro e mais adiante encontra um canal com ressalto hidráulico para mistura rápida do coagulante, conforme a Figura 21. Figura 21: Caixa de Chegada e Ressalto Hidráulico Onde São Aplicados os Insumos. 1.4.4.2. Floculadores Existem dois módulos distintos de floculação, sendo um formado por oito agitadores mecânicos do tipo turbina com eixo vertical operando em série sendo quatro deles com gradientes de 75 e 60 s-1 e quatro com gradientes de 45, 35, 25 e 15 s-1. O outro módulo de floculação é do tipo hidráulico com chicanas horizontais e gradientes que variam também de 75 a 15 s-1, sendo ambos os módulos apresentados na Figura 22. Figura 22: Floculadores Mecânicos e Hidráulicos. 50 www.consultoriaampla.com.br 1.4.4.3. Decantadores É composto por doze decantadores do tipo acelerado de fluxo vertical, mostrados na Figura 23, com lonas inclinadas a 60º e logo acima das lamelas estão instaladas tela (rede) de plástico com malha de aproximadamente a 2 mm. Cada decantador possui sistema de descarga de lodo de fundo e a limpeza dos decantadores, segundo informações dos técnicos da concessionária que opera o sistema, tem freqüência de doze (12) dias. Figura 23: Decantadores. 1.4.4.4. Filtros Existem dez unidades de filtração rápida, abastecidas por gravidade, de leito misto com areia e antracito, conforme a Figura 24, estas unidades possuem, segundo informações dos técnicos da concessionária que opera o sistema, uma carreira de 24 a 36 horas com um tempo aproximado de 10 minutos e total estimado em 15 minutos. Os filtros estão dispostos em duas baterias de 4 filtros em cada lado da casa de química, centralizando a galeria e comando dos filtros. Os outros dois filtros fazem parte do conjunto floco decantador, formando um bloco floco – decantador – filtros. 51 www.consultoriaampla.com.br Os filtros possuem uma área filtrante total de 42 m2, o fundo é do tipo calhas californianas e a calha de distribuição de água decantada e de coleta de água de lavagem em concreto. Figura 24: Filtros. O volume de água gasto tanto no processo como na retro lavagem são medidos por meio de macromedidores de vazão/volume, conforme a Figura 25. Figura 25: Conjuntos Moto Bomba de Recalque de Água e Ar para Retro Lavagem dos Filtros. Saindo dos filtros a água filtrada vai à câmara de contato onde ocorre a desinfecção final, correção de acidez e fluoretação e daí aduzida, por gravidade, através de um canal para os dois reservatórios enterrados construídos na área da ETA sendo um de 7.500 m3 e outro de 12.000 m. 52 www.consultoriaampla.com.br 1.4.4.5. Avaliação geral das instalações e equipamentos dos principais componentes da ETA Todas instalações físicas e equipamentos instalados encontram-se num estado de razoável para bom estado de conservação, quando observados numa avaliação em nível de visita técnica. O descarte de águas de lavagem dos floculadores, decantadores, filtros e as águas servidas no laboratório não possuem sistemas de tratamento, recuperação e destinação adequados, portanto esses lançamentos são efetuados diretamente na rede de drenagem da ETA, tendo como destino final o Ribeirão Morangueiro. 1.4.4.6. Laboratório Para o controle operacional e de qualidade, a ETA conta com um laboratório que possui: 1 capela de exaustão de gases; 1 balança com capacidade de 1 Kg; 1 espectrofotômetro DR 2000 Hach; 1 analisador de pH; 1 turbidímetro Hach; 1 destilador de água acoplado a 01purificador de água por osmose reversa; 1 equipamento de jartest Milan; 1 pipeta automática com capacidade de 10 mL; 4 cones de Imhoff; 1 densímetro; 1 bureta automática digital. Na Figura 26 têm-se uma vista parcial do laboratório e equipamentos: 53 www.consultoriaampla.com.br Figura 26: Instrumentos do Laboratório. Neste laboratório são realizados os seguintes controles: Na água bruta: pH, cor, turbidez, alcalinidade; Na água coagulada: pH podendo ser analisado o residual de cloro; Na água decantada: turbidez; Na água filtrada: turbidez; Na água tratada: pH, cor, turbidez, flúor e cloro. 18 coletas por dia para analise de cloro, pH, cor, turbidez e bacteriologia. Todas instalações físicas e equipamentos disponíveis encontram-se num estado de razoável para bom estado de conservação, quando observados na visita técnica. O Plano de Amostragem exigido pela Portaria 518 do Ministério da Saúde em seu artigo 18 nas tabelas 6, 7, 8 e 9, não estava visível na ETA durante a visita, bem como não houve informação da existência do mesmo. Não foi apresentada certificação de calibração dos equipamentos e vidraria utilizados nos controles de qualidade. 54 www.consultoriaampla.com.br 1.4.4.7. Produtos Químicos Os insumos utilizados nesta ETA são: Como coagulante o Policloreto de Alumínio (PAC); Como alcalinizante o Geo Cal (suspensão de leite de cal); Como agente fluoretante o ácido fluosilicico; Como oxidante primário e desinfetante o cloro gás. Nas Figuras 27 e 28 têm-se imagens dos dispositivos de armazenagem e de aplicação destes produtos: Figura 27: Sala de Cloração e Bombas Dosadoras de Produtos Químicos. Figura 28: Reservatórios de Estocagem do PAC e do Flúor. 55 www.consultoriaampla.com.br 1.4.4.8. Unidades Operacionais Complementares Compõem ainda o processo de tratamento as seguintes unidades operacionais: 2 reservatórios em fibra de vidro para estocagem de coagulante (PAC a 10% em Al2O3); 1 reservatório em fibra de vidro, com capacidade de 15 m3 (informação do químico da concessionária), para estocagem de hipoclorito de sódio (distribuído aos poços e aos distritos); 1 reservatório, em fibra de vidro, com capacidade de 15 m3 (informação do químico da concessionária), para estocagem de ácido fluosilícico; 2 reservatórios, em aço carbono, para estocagem de cal em solução (Geo – Cálcio), com agitação continua; 3 reservatórios em concreto para diluição do leite de cal; 1 Sala de estocagem e dosagem de gás cloro; 1 lavador de gases para gás cloro, mostrado na Figura 29; 1 torre que abriga reservatório para uso geral na ETA; 1 elevatória com 3 conjuntos moto bomba para lavagem dos filtros; 1 elevatória com 2 conjuntos moto – compressor para escorva das bombas; 1 elevatória com 2 conjuntos moto - sopradores para lavação dos filtros pelo sistema ar/água. Figura 29: Sistema de Lavagem de Cloro. 56 www.consultoriaampla.com.br Todas instalações físicas e equipamentos instalados encontram-se num estado de razoável para bom estado de conservação, quando observados na visita técnica. 1.4.4.9. Equipe de Trabalho A equipe de trabalho na ETA é constituída de: 1 operador por turno de 6 horas totalizando 4 operadores; 1 operador cobrindo as folgas; 1 operador volante para coleta de amostras e controle dos poços; 1 auxiliar administrativo; 2 auxiliares de serviços gerais; 1 químico responsável; 1 engenheiro químico que responde pela ETA de Maringá e outras cidades; Total de 08 colaboradores envolvidos na operação da ETA e dos poços. 1.4.4.10. Controle Operacional O controle de todo o processo na ETA e nos poços são lançados em planilhas padronizadas que são apresentadas em sequência nos Quadros 5 à 15. 57 www.consultoriaampla.com.br Quadro 5: Boletim Diário das Análises de Água na ETA de Maringá – Abril 2011. 58 www.consultoriaampla.com.br Quadro 6: Parâmetros Monitorados da Água Bruta na ETA de Maringá. Variáveis Mês/Ano de 2010 Valores Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 VMA 28,0 28,0 29,0 30,0 24,0 23,0 22,0 25,0 27,0 27,0 29,0 30,0 VME 25,4 26,2 25,6 23,6 20,7 19,5 20,0 20,0 22,4 23,0 24,6 25,3 VMI 23,0 23,0 24,0 19,0 17,0 18,0 16,5 13,0 17,0 18,0 20,0 19,0 VMA 8,0 8,0 8,0 7,8 8,1 8,1 8,5 9,0 8,8 8,4 8,6 8,9 VME 7,6 7,7 7,7 7,6 7,6 7,5 7,8 8,4 8,1 8,0 8,1 8,0 VMI 7,0 7,3 7,3 7,3 6,7 7,0 7,0 7,7 7,2 7,2 7,5 7,4 VMA 10.000 4.608 3.240 5.308 766,0 222,0 425,0 38,7 1.250 4.836 921,0 4.288 VME 1.169,5 786,0 502,9 406,7 168,7 100,5 105,0 85,7 111,9 438,6 192,5 718,0 VMI 116,0 67,0 90,0 100,0 67,0 23,9 45,0 36,0 29,0 63,0 VMA 3.448 1.750 1.168 1.200 152,0 44,6 85,7 84,5 288,0 980,0 549,0 1.215 VME 268,0 180,8 111,2 88,0 35,7 21,2 21,8 18,5 22,9 94,8 44,5 162,4 VMI 49,8 32,6 20,9 22,4 15,3 12,1 9,7 8,7 6,2 12,3 17,3 23,4 VMA 57,4 53,9 49,3 48,4 69,8 44,3 43,9 46,6 55,8 64,0 53,0 56,2 VME 49,3 46,2 42,6 42,2 39,4 39,7 40,7 43,0 44,2 45,6 48,5 48,8 VMI 29,1 37,8 35,8 35,7 36,3 37,7 38,0 40,2 34,2 38,6 42,1 42,1 Temperatura 1/hora PH 2/horas Cor 2/horas 81,0 105,0 Turbidez 1/hora Alcalinidade 4/horas MVA: Valor máximo mensal; MVI: Valor mínimo mensal; MVE: Valor médio mensal; 59 www.consultoriaampla.com.br Quadro 6: Parâmetros Monitorados da Água Bruta na ETA de Maringá. (continuação) Variáveis Mês/Ano de 2011 Valores Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 VMA 29,0 30,0 27,0 28,0 VME 26,4 26,0 25,3 34,3 VMI 22,0 24,0 16,0 20,0 VMA 8,4 9,9 8,6 8,3 VME 8,0 7,9 8,1 8,0 VMI 6,5 6,9 7,4 7,5 VMA 10.000,0 8.502,0 3.850,0 5.400,0 VME 790,0 1.371,0 288,6 419,0 VMI 13,0 101,0 80,0 83,0 VMA 3.100,0 1.812,0 846,0 1.233,0 VME 178,0 299,0 65,4 94,2 VMI 29,0 24,9 19,0 18,7 VMA 58,5 60,4 59,4 50,3 VME 49,6 51,2 50,0 46,8 VMI 42,6 40,4 43,3 41,1 Temperatura 1/hora PH 2/horas Cor 2/horas Turbidez 1/hora Alcalinidade 4/horas MVA: Valor máximo mensal; MVI: Valor mínimo mensal; MVE: Valor médio mensal; 60 www.consultoriaampla.com.br Quadro 7: Parâmetros Monitorados na Água Tratada na ETA de Maringá. Variáveis Mês/Ano de 2010 Valores Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 VMA 7,6 7,5 7,4 7,9 7,5 7,2 7,6 7,7 7,9 7,8 8,2 7,8 VME 7,1 7,1 7,1 7,1 7,0 7,0 7,2 7,4 7,5 7,4 7,5 7,3 VMI 6,2 6,7 6,6 6,6 6,6 6,7 6,7 7,2 7,0 6,6 7,0 6,6 VMA 15,0 15,0 12,0 12,0 6,0 6,0 11,0 9,0 5,0 14,0 6,0 18,0 VME 0,5 1,0 0,8 0,8 0,9 1,0 0,4 0,4 0,5 0,4 0,2 0,7 VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VMA 4,6 4,0 1,7 1,0 0,8 0,9 0,7 1,9 1,0 2,6 4,7 4,5 VME 0,5 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,4 0,3 0,4 VMI 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2 VMA 0,9 0,9 0,9 0,9 1,0 0,9 0,9 0,9 0,9 1,0 0,9 0,9 VME 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 VMI 0,7 0,7 0,7 0,6 0,7 0,6 0,6 0,7 0,7 0,2 0,6 0,1 VMA 2,2 2,6 2,2 2,3 2,2 2,2 2,1 3,3 2,2 3,9 2,5 2,6 VME 1,5 1,5 1,7 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,7 1,6 VMI 0,8 0,7 0,7 1,0 1,0 0,8 0,6 0,8 1,0 0,9 0,0 0,7 PH 2/horas Cor 2/horas Turbidez 1/hora Flúor 2/horas Cloro 1/hora MVA: Valor máximo mensal; MVI: Valor mínimo mensal; MVE: Valor médio mensal; 61 www.consultoriaampla.com.br Quadro 7: Parâmetros Monitorados na Água Tratada na ETA de Maringá. (continuação) Variáveis Mês/Ano de 2011 Valores Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 VMA 7,7 7,7 7,8 7,7 VME 7,4 7,3 7,5 7,4 VMI 6,4 6,5 6,5 6,8 VMA 5,0 10,0 6,0 4,0 VME 0,9 1,0 0,5 0,2 VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 VMA 0,9 1,2 0,8 7,6 VME 0,8 0,3 0,3 0,3 VMI 0,6 0,1 0,1 0,1 VMA 0,9 0,9 0,9 0,9 VME 0,8 0,8 0,8 0,8 VMI 0,6 0,6 0,7 0,3 VMA 3,3 2,7 3,7 2,8 VME 1,6 1,7 1,6 1,6 VMI 0,6 0,9 0,8 0,6 PH 2/horas Cor 2/horas Turbidez 1/hora Flúor 2/horas Cloro 1/hora MVA: Valor máximo mensal; MVI: Valor mínimo mensal; MVE: Valor médio mensal; 62 www.consultoriaampla.com.br Variáveis Frequência PH Diária Cor Diária Turbidez Diária Flúor Diária Cloro Diária Variáveis Frequência PH Diária Cor Diária Turbidez Diária Flúor Diária Cloro Diária Quadro 8: Parâmetros Monitorados no Poço P3 Higienópolis. Mês/Ano de 2010 Valores 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 VMA 7,3 7,5 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,4 7,4 7,3 7,3 VME 7,2 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 VMI 6,9 7,1 7,2 7,0 7,2 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,0 VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VME 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VMA 0,4 0,4 0,3 0,4 0,3 0,3 0,3 0,5 0,7 0,3 0,2 0,2 VME 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 VMI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 VMA 1,0 1,3 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 VME 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 VMI 0,7 0,6 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 VMA 1,2 1,4 1,2 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1,1 1,1 1,0 1,0 VME 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 VMI 0,8 0,7 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 9 10 11 12 Valores Mês/Ano de 2011 1 2 3 4 VMA 7,4 7,9 8,1 7,6 VME 7,2 7,5 7,5 7,5 VMI 7,3 6,9 7,2 7,3 VMA 0,2 3,0 0,0 0,0 VME 0,0 0,1 0,0 0,0 VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 VMA 0,7 0,4 0,2 0,2 VME 0,2 0,2 0,2 0,2 VMI 0,0 0,1 0,1 0,1 VMA 0,9 0,9 1,0 0,9 VME 0,8 0,8 0,8 0,8 VMI 0,7 0,7 0,7 0,7 VMA 1,0 1,1 1,2 1,0 VME 1,0 1,0 1,0 1,0 VMI 1,0 0,8 0,8 1,0 5 6 7 8 63 www.consultoriaampla.com.br Quadro 9: Parâmetros Monitorados no Poço P5 e P6 de João de Barro. Variáveis Mês/Ano de 2010 Valores Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 PH Diária Cor Diária Turbidez Diária Flúor Diária Cloro Diária Variáveis Frequência PH Diária Cor Diária Turbidez Diária Flúor Diária Cloro Diária 11 12 VMA 7,3 7,3 7,0 7,1 7,3 7,0 7,0 7,6 7,2 7,1 7,1 7,0 VME 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 VMI 6,8 6,9 6,8 6,9 6,9 6,7 6,9 6,8 6,9 6,8 6,9 6,9 VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VME 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VMA 0,5 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,5 0,4 0,3 0,2 0,2 VME 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 VMI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 VMA 1,2 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 VME 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 VMI 0,5 0,6 0,7 0,6 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 VMA 1,2 1,2 1,2 1,1 1,0 1,1 1,0 1,0 1,2 1,3 1,0 1,0 VME 1,0 1,9 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 VMI 0,7 0,8 0,7 0,6 0,6 1,0 1,0 0,9 0,6 1,0 1,0 1,0 9 10 11 12 Valores Mês/Ano de 2011 1 2 3 4 VMA 7,4 7,5 7,5 7,5 VME 7,0 7,2 7,3 7,3 VMI 6,9 6,9 7,0 7,2 VMA 0,0 2,0 0,0 0,0 VME 0,0 0,1 0,0 0,0 VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 VMA 0,2 0,5 0,3 0,6 VME 0,2 0,2 0,2 0,2 VMI 0,1 0,1 0,1 0,1 VMA 0,8 0,9 0,9 0,9 VME 0,8 0,8 0,8 0,8 VMI 0,7 0,7 0,7 0,7 VMA 1,0 1,2 1,2 1,0 VME 1,0 1,0 1,0 1,0 VMI 1,0 0,7 0,7 1,0 5 6 7 8 64 www.consultoriaampla.com.br Variáveis Frequência PH Diária Cor Diária Turbidez Diária Flúor Diária Cloro Diária Variáveis Frequência PH Diária Cor Diária Turbidez Diária Flúor Diária Cloro Diária Quadro 10: Parâmetros Monitorados no Poço P13 Ney Braga. Mês/Ano de 2010 Valores 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 VMA 7,3 7,2 7,0 7,0 7,0 7,0 7,5 7,1 7,1 7,0 7,0 7,0 VME 6,9 6,7 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 VMI 6,7 6,8 6,8 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9 VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VME 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VMA 0,3 0,5 0,4 0,5 0,3 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,2 0,3 VME 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 VMI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 VMA 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8 VME 0,8 0,7 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 VMI 0,7 0,5 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 VMA 1,2 1,3 1,2 1,3 1,1 1,0 1,0 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 VME 1,0 0,1 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 VMI 0,6 0,9 0,9 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 9 10 11 12 Valores Mês/Ano de 2011 1 2 3 4 VMA 7,1 7,4 7,5 7,6 VME 7,0 7,0 7,2 7,2 VMI 6,8 6,7 6,9 7,0 VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 VME 0,0 0,0 0,0 0,0 VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 VMA 0,2 0,6 0,3 0,4 VME 0,2 0,2 0,2 0,2 VMI 0,1 0,1 0,1 0,2 VMA 0,9 0,9 0,9 0,9 VME 0,8 0,8 0,8 0,8 VMI 0,7 0,7 0,7 0,7 VMA 1,0 1,1 1,2 1,0 VME 1,0 1,0 1,0 1,0 VMI 1,0 0,7 0,8 1,0 5 6 7 8 65 www.consultoriaampla.com.br Variáveis Frequência PH Diária Cor Diária Turbidez Diária Flúor Diária Cloro Diária Variáveis Frequência PH Diária Cor Diária Turbidez Diária Flúor Diária Cloro Diária Quadro 11: Parâmetros Monitorados no Poço P17 Aeroporto. Mês/Ano de 2010 Valores 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 VMA 7,0 7,1 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,1 7,3 7,0 7,3 VME 6,9 6,9 6,9 6,7 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 VMI 6,7 6,7 6,6 6,4 6,9 6,8 6,8 6,7 6,6 6,9 6,8 6,9 VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VME 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VMA 0,5 0,3 0,3 0,4 0,3 0,3 0,3 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 VME 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 VMI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 VMA 0,8 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8 VME 0,7 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 VMI 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,6 0,7 0,7 VMA 1,3 1,1 1,2 1,1 1,1 1,2 1,0 1,0 1,2 1,2 1,0 1,0 VME 1,0 0,1 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 VMI 0,9 0,8 0,8 0,9 0,8 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 9 10 11 12 Valores Mês/Ano de 2011 1 2 3 4 VMA 7,1 7,0 7,7 7,3 VME 7,0 6,9 6,9 7,1 VMI 6,9 6,5 6,3 6,7 VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 VME 0,0 0,0 0,0 0,0 VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 VMA 0,2 0,6 0,3 0,3 VME 0,2 0,3 0,2 0,2 VMI 0,1 0,1 0,1 0,2 VMA 0,9 1,0 0,9 0,9 VME 0,8 0,8 0,8 0,8 VMI 0,7 0,7 0,7 0,7 VMA 1,0 1,2 1,2 1,0 VME 1,0 1,0 1,0 1,0 VMI 1,0 0,8 0,9 1,0 5 6 7 8 66 www.consultoriaampla.com.br Quadro 12: Consumo de Produtos Químicos na ETA de Maringá (kg). Mês/Ano de 2010 - Manancial de Superfície Produto 1 PAC 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Média 122.920 99.850 91.617 74.760 63.100 56.889 55.134 55.134 77.865 67.740 74.226 124.036 80.273 FLÚOR 7.679 7.563 8.598 8.091 6.908 6.636 7.427 8.004 7.788 7.825 7.309 9.789 7.801 CLORO 5.200 5.400 5.527 5.250 5.851 4.000 4.550 5.580 6.125 5.400 5.400 5.400 5.307 Quadro 13: Consumo de Produtos Químicos na ETA e nos Poços em 2011 (kg). ETA Maringá Produto 1 2 3 4 PAC 121.319 128.820 81.106 83.370 103.654 FLÚOR 8.415 8.011 8.498 7.851 8.194 CLORO 5.400 5.400 5.270 5.141 5.303 Produto 5 6 7 8 9 10 11 12 Média Poço P3 Higienópolis FLÚOR 351,6 288,0 334,0 291,4 316,3 IPOCAL 135,0 109,0 135,0 117,0 124,0 Produto Poços P5 e P6 João de Barro FLÚOR 673,4 575,0 651,2 620,2 630,0 IPOCAL 155,0 193,0 248,0 224,5 205,1 Produto Poço P13 Ney Braga FLÚOR 102,0 96,4 104,0 111,2 103,4 IPOCAL 46,5 41,4 46,5 45,0 44,9 Produto Poço P17 Aeroporto FLÚOR 66,5 72,0 66,5 61,1 66,5 IPOCAL 46,5 25,5 45,5 27,8 36,3 Produto Poços P2 e P3 Distrito Floriano FLÚOR 32,9 28,0 32,3 33,1 31,6 IPOCAL 15,5 14,0 15,5 15,0 15,0 Produto Poço P1 Distrito São Domingos FLÚOR 7,5 7,8 8,8 7,7 8,0 IPOCAL 4,1 4,1 4,3 4,1 4,2 Produto Poços P3 e P4 Distrito Iguatemi FLÚOR 143,1 113,0 153,4 147,0 139,1 IPOCAL 64,0 57,0 64,5 59,0 61,1 Produto MÉDIA DE TODOS OS POÇOS NOS 4 PRIMEIROS MESES DE 2011 FLÚOR 1.294,8 IPOCAL 490,6 67 www.consultoriaampla.com.br Quadro 14: Volumes Produzidos na ETA (m³/mês - Dados da URMA). Mês/Ano Captado Processo Distribuído Micromedido Faturado 01/2010 2.423.641 110.235 2.313.406 1.660.619 1.881.020 02/2010 2.255.949 112.955 2.142.994 1.562.108 1.799.856 03/2010 2.549.812 125.783 2.424.029 1.651.527 1.866.347 04/2010 2.398.970 117.224 2.281.746 1.696.954 1.903.725 05/2010 2.333.685 120.911 2.212.774 1.583.061 1.823.096 06/2010 2.288.070 116.814 2.171.256 1.495.644 1.765.552 07/2010 2.379.494 133.250 2.246.244 1.606.076 1.844.619 08/2010 2.433.657 119.071 2.314.586 1.630.462 1.866.851 09/2010 2.462.838 83.457 2.379.381 1.804.770 2.004.843 10/2010 2.413.700 102.593 2.311.107 1.699.951 1.926.922 11/2010 2.388.057 86.997 2.301.060 1.723.201 1.945.037 12/2010 2.503.945 106.618 2.397.327 1.707.608 1.933.429 01/2011 2.487.227 89.524 2.397.703 1.683.633 1.923.315 02/2011 2.327.607 131.456 2.196.151 1.641.311 1.887.135 03/2011 2.487.778 108.774 2.379.004 1.708.874 1.939.875 04/2011 2.347.657 103.674 2.243.983 1.720.959 1.950.033 05/2011 2.369.852 79.362 2.290.490 1.648.854 1.899.633 Média 2.403.055 108.747 2.294.308 1.660.330 1.891.840 68 www.consultoriaampla.com.br Quadro 15: Tempo de Funcionamento da ETA de Maringá (Maio/2011 - URMA). Tempo de Volume Volume Volume Perda Dias Operação Distribuído Produzido (m³) Processo (m³) (%) (horas) (m³) 1 24:00:00 68.030 1.860 66.170 2,73 2 24:00:00 67.310 1.362 65.948 2,02 3 19:25:00 64.930 2.337 62.593 3,60 4 24:00:00 77.010 2.069 74.941 2,69 5 24:00:00 82.350 1.676 80.674 2,04 6 18:20:00 55.420 960 54.460 1,73 7 24:00:00 70.600 1.008 69.592 1,43 8 24:00:00 65.020 1.519 63.501 2,34 9 24:00:00 70.330 1.439 68.891 2,05 10 22:30:00 72.250 1.508 70.742 2,09 11 22:06:00 74.740 2.221 72.519 2,97 12 24:00:00 81.310 2.038 79.272 2,51 13 24:00:00 61.160 870 60.290 1,42 14 23:50:00 74.310 908 73.402 1,22 15 23:30:00 68.830 1.694 67.136 2,46 16 20:05:00 71.580 1.683 69.897 2,35 17 23:50:00 76.830 1.182 75.648 1,54 18 22:34:00 78.810 1.532 77.278 1,94 19 24:00:00 86.260 2.232 84.028 2,59 20 18:50:00 63.190 1.458 61.732 2,31 21 24:00:00 72.230 1.342 70.888 1,86 22 20:25:00 68.270 2.352 65.918 3,44 23 20:33:00 65.610 941 64.669 1,43 24 23:50:00 71.170 1.702 69.468 2,39 25 23:47:00 80.440 2.043 78.397 2,54 26 24:00:00 84.880 4.130 80.750 4,87 27 18:59:00 67.530 1.278 66.252 1,89 28 24:00:00 65.730 1.091 64.639 1,66 29 21:50:00 69.000 2.499 66.501 3,62 30 20:32:00 68.660 1.641 67.019 2,39 31 21:15:00 71.080 3.100 67.980 4,36 Média 22:31:19 71.447,42 1.731,48 69.715,94 2,40 69 www.consultoriaampla.com.br 1.4.5. Adução de Água Tratada Produzida na ETA Dos filtros a água tratada é aduzida por gravidade através de canal para os reservatórios enterrados, REN1 de 7.500 m³ e REN2 de 12.000 m³ e estes reservatórios abastecem a rede de distribuição por gravidade e recalque. A descrição detalhada e o diagnóstico dos reservatórios estão apresentados em item específico deste Relatório. 1.4.5.1. Adução por Gravidade Do reservatório enterrado REN1 de 7.500 m³ sai uma subadutora onde na saída tem instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 200 mm com secundário instalado na sala do Centro de Controle Operacional - CCO e esta subadutora abastece a Rede de Distribuição de Abastecimento - RDA3, composta pelos bairros Baixo Tuiuti, Conjunto Itaparica, Vila Morangueira e parte da zona baixa. Ainda do reservatório enterrado REN1 de 7.500 m³ sai outra subadutora onde na saída tem instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 200 mm com secundário instalado na sala do CCO e esta subadutora abastece a RDA1, composta pelos bairros Jardim Alvorada, Vila Morangueira, Jardim Elbenezer e parte da zona baixa. Do reservatório enterrado REN2 de 12.000 m³ sai uma subadutora onde na saída tem instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 400 mm com secundário instalado na sala do CCO e esta subadutora abastece a RDA2, composta pelos bairros Vila Esperança, Parque Avenida, Parque das bandeiras, Jardim Vitória, Conjunto Herman M. Barros, Jardim Dias, Jardim Sumaré e parte da zona baixa. Ainda do reservatório enterrado REN2 de 12.000 m³ sai uma subadutora de Ø 400 mm, material em f°fº, extensão de 1.410 m, onde na saída tem instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 250 mm com secundário instalado na sala do CCO e esta subadutora abastece o reservatório apoiado RAP 8. 70 www.consultoriaampla.com.br 1.4.5.2. Adução por Recalque O poço de sucção PS3 abastecido pelos reservatórios enterrados REN1 e REN2 alimenta duas estações de recalque EET1 e EET2, situadas no pátio da ETA e cada qual tem suas características apresentadas a seguir: Elevatória de Água Tratada - EET1 A elevatória EET1 é constituída de 5 conjuntos moto bomba, sendo 4 deles do tipo eixo horizontal não afogado e 1 CMB de eixo vertical, estando divididos em dois grupos de potência de motor, 4 motores de 100 CV e 01 motor de 400 CV e os dados de placa destes conjuntos moto bomba estão apresentados no Quadro 16. Características Quadro 16: Características dos CMB da EET1. CMB1 = CMB2 = CMB3 CMB4 Bomba Eixo horizontal não afogado CMB5 Eixo vertical Marca Worthington KSB Ingersol Modelo 8LN14 200-33 300L Vazão (m³/h) 720 720 1.950 Altura (m) 30 30 40 Motor M1 = M2 = M3 M4 M5 Marca Búfalo GE WEG Modelo NSB2074-7 SNRY88110 NS71817 Potência (CV) 100 100 400 Tensão (v) 440 440 440 Corrente (A) 126 126 486 1 1 1 1.760 1.760 1.180 Fator de Serviço Rotação (rpm) Na Figura 30 apresenta-se uma vista dos conjuntos moto bomba da EET1, que operam em média 21 horas/dia. 71 www.consultoriaampla.com.br Figura 30: Conjuntos Moto Bomba da EET1 Eixo Horizontal Não Afogado e Eixo Vertical. Na Figura 31 têm-se uma vista do painel com o inversor de freqüência de acionamento da EET1. Figura 31: Painel Equipado Com Inversor de Frequência para Acionamento do CMB de Eixo Vertical da EET1. Do barrilete de recalque desta elevatória EET1 saem várias sub-adutoras, quais sejam: - Ø 450 mm, extensão de 4 m, material em f°f°, que abastece o reservatório elevado REL1 de 600 m³ que opera como jusante de toda a área de influência da EET1 localizado no pátio da ETA. - Ø 600 mm, extensão de 80 m, material em f°f°, tendo instalado na saída um macromedidor eletromagnético cujo secundário está instalado no CCO e esta rede 72 www.consultoriaampla.com.br abastece a RDA5, bairros Jardim Alvorada e zona alta e abastece ainda a RDA4 das zonas 01, 02, 03, 04, 07, 08, 09, 10, bairro Aeroporto e zona alta. - Ø 400 mm, material em f°f°, macromedidor de Ø 400 mm, instalado na saída da EET1 com secundário instalado na sala dos operadores do CCO, abastece em marcha a RDA6, Vila Santo Antonio, Vila Esperança e também a RDA4. - Ø 400 mm, material em Def°f°, extensão de 3.824 m, macromedidor eletromagnético instalado na saída da EET1 com secundário instalado na sala dos operadores do CCO e abastece o reservatório enterrado REN3 de 700 m³. Elevatória de Água Tratada - EET2 A elevatória EET2 é constituída de 02 (dois) conjuntos moto bomba do tipo eixo horizontal não afogado sendo 01 com potência de motor de 200 CV e o outro motor de 250 CV e os dados de placa destes conjuntos moto bomba estão descrito no Quadro 17. Características Quadro 17: Características dos CMB da EET2. Bomba 1 Motor 1 Bomba 2 Motor 2 Marca Worthington WEG Worthington WEG Modelo 8LN18 315S/M 8LN18 315S/M Vazão (m³/h) 500 500 Altura (m) 43 43 Potência (CV) 200 250 Tensão (v) 440 440 Corrente (A) 290 290 1 1 1.785 1.785 Fator de Serviço Rotação (rpm) Na Figura 32 têm-se uma vista dos conjuntos moto bomba da EET2, que opera em média de 21 horas/dia. 73 www.consultoriaampla.com.br Figura 32: Conjuntos Moto Bomba de Eixo Horizontal Não Afogado da EET2. Esta elevatória abastece através de duas sub-adutoras, sendo uma de Ø 350 mm, em f°f°, extensão de 5.696 m e a outra de Ø 600 mm, em f°f°, extensão de 4.876 m, a unidade operacional denominada de Maringá Velho onde se têm os reservatórios semi-enterrados RSE1 de 1.000 m3, RSE2 de 1.000 m³ e RSE3 de 4.000 m³. No barrilete de saída da EET2 tem instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 300 mm, cujo secundário está instalado na sala dos operadores do CCO. No pátio da ETA existem vários transformadores, como mostrado na Figura 33, com capacidade para atender a carga total consumida pela ETA. Estes transformadores fazem o rebaixamento da tensão média para a tensão de 440 V, que alimenta vários pontos de consumo da ETA, dentre eles os painéis de acionamento dos conjuntos moto bomba da EET1 e EET2. Figura 33: Transformadores e Painéis de Acionamento dos CMB Da EET1 e EET2. 74 www.consultoriaampla.com.br Avaliação das unidades operacionais EET1 e EET2 As duas unidades operacionais, EET1 e EET2, de uma maneira geral apresentam-se com bom estado de conservação, tanto no aspecto eletromecânico quanto das instalações físicas e áreas externas. Os aspectos mais relevantes que merecem referência dizem respeito ao desempenho dos conjuntos moto bomba tanto da EET1 como da EET2, que apesar de estarem em bom estado de conservação apresentam as seguintes características: Motores e bombas antigos de baixo rendimento; Utilizam sistema de acionamento dos conjuntos moto bomba através de partida direta, onde a corrente, quando do arranque dos motores eleva-se a valores consideravelmente altos; Somente o conjunto moto bomba de eixo vertical é acionado por meio de inversor de freqüência, que faz também a modulação da vazão conforme demanda de consumo. 1.4.6. Reservação O sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá conta com vários reservatórios, apresentados no Quadro 18, que totalizam uma capacidade de reservação de 37.470 m³ e os níveis de todos eles são monitorados pelo CCO. 75 www.consultoriaampla.com.br Tipo Quadro 18: Relação dos Centros de Reservação de Maringá. Local Material Volume (m³) Elevado/REL1 Rua Pedro Taques - ETA Concreto 600 Enterrado/REN1 Rua Pedro Taques - ETA Concreto 7.500 Enterrado/REN2 Rua Pedro Taques - ETA Concreto 12.000 Enterrado/REN3 Avenida Ozires Guimarães Concreto 700 Apoiado/RAP1 Avenida Ozires Guimarães Concreto 1.000 Apoiado/RAP11 Avenida Ozires Guimarães Concreto 1.000 Elevado/REL3 Avenida Ozires Guimarães Concreto 200 Semi-Enterrado/RSE1 Praça Pio XII Concreto 1.000 Semi-Enterrado/RSE2 Praça Pio XII Concreto 1.000 Semi-Enterrado/RSE3 Praça Pio XII Concreto 4.000 Elevado/REL2 Praça Pio XII Concreto 200 Apoiado/RAP10 Rua Diogo Martins Esteves Concreto 1.500 Elevado/REL8 Rua Diogo Martins Esteves Fibra 150 Semi-Enterrado/RSE5 Rua Shigueo Arai Concreto 100 Apoiado/RAP9 Rua Prefeito Sincler Sambatti Metálico 2.000 Apoiado/4 Rua Prefeito Sincler Sambatti Metálico 210 Apoiado/RAP8 Rua Montreal Concreto 2.000 Apoiado/RAP12 Rua Montreal Concreto 2.000 Elevado/REL7 Rua José Peralta Pardial Metálico 50 Semi-Enterrado/RSE4 Avenida das Torres Concreto 200 Elevado/REL4 Avenida Alziro Zarur Concreto 60 Somatória dos Volumes 37.470 Obs: Na Praça Pio XII está sendo construído mais reservatório de 2.000 m³. 1.4.6.1. Centro de Reservação Maringá Velho Esta unidade está situada à Praça Pio XII e é composta de 3 reservatórios semi enterrados, RSE1, RSE2 e RSE3, 1 reservatório elevado - REL2 e uma estação elevatória - EET3, como pode ser visto na vista aérea desta unidade operacional na Figura 34. 76 www.consultoriaampla.com.br Figura 34: Unidade Operacional Maringá Velho. Os reservatórios semi enterrados são abastecidos pela EET2 e deles saem diversas redes para o abastecimento por gravidade da área de influência deste centro de reservação, quais sejam: Ø 150 mm que por gravidade abastece o reservatório apoiado RAP10, onde na saída ainda dentro da área do centro de reservação Maringá Velho tem instalado um macromedidor eletromagnético Ø 150 mm e secundário instalado dentro da EET3; Ø 350 mm que por gravidade abastece a rede de distribuição RDA7, zonas 4, 5 e 6 e zona baixa, onde na saída ainda dentro da área do centro de reservação Maringá Velho tem instalado um macromedidor eletromagnético Ø 350 mm cujo secundário está instalado dentro da EET3; Ø 200 mm que por gravidade abastece a rede de distribuição RDA8, RDA9, RDA10, RDA11 e RDA12, onde na saída ainda dentro da área do centro de reservação Maringá Velho tem instalado um macromedidor eletromagnético 77 www.consultoriaampla.com.br Ø 200 mm cujo secundário está instalado dentro da EET3. Vários são os bairros atendidos por essa rede de Ø 200 mm, dentre eles: Indústria Coca-Cola; Parque Bandeirantes; Jardim Kosmos; Jardim Olímpico; Jardim Nilza; Jardim Industrial; Parque Industrial Campo Mourão; Parque Itaipu. Ø 250 mm com saída do reservatório elevado REL2 abastece por gravidade a RDA13 onde na saída ainda dentro da área do centro de reservação Maringá Velho tem instalado um macromedidor eletromagnético Ø 250 mm, cujo secundário está instalado dentro da EET3. Esta elevatória, cujas principais características estão descritas no Quadro 19, é constituída de dois conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogados, abastecimento de montante pelos reservatórios semi enterrados e recalca através de uma adutora de Ø 300 mm, em f°f°, com extensão de 30 m, para o reservatório elevado, REL2, de 300 m³. Quadro 19: Características dos CMB da EET3. Características Bomba1 = Bomba2 Motor1 = motor2 Marca Albrizi Pietry Ltda Modelo 351R Vazão (m³/h) 200 Altura (m) 33 Búfalo Potência (CV) 60 Tensão (v) 440 Corrente (A) 44,5 Fator de Serviço 1 Rotação (rpm) 1.760 78 www.consultoriaampla.com.br A unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador faz o rebaixamento da tensão para 440 V, conforme a Figura 35, alimentando os quadros de comando que acionam os conjuntos moto bomba com partida direta por meio de contatores. A operação desta EET3 é feita por meio de bóia de nível instalada no REL2. Figura 35: Vista do Transformador e do Quadro de Comando da EET3, Maringá Velho. Os aspectos mais relevantes que merecem referência no que dizem respeito aos reservatórios e aos conjuntos moto bomba da EET3 são: Motores e bombas antigos de baixo rendimento; Sistema de acionamento dos conjuntos moto bomba através de partida direta onde a corrente, quando do arranque dos motores, eleva-se a valores consideravelmente altos; Tanto os conjuntos moto bomba como os quadros de comando apresentam sinais de deterioração necessitando de limpeza e pintura; Os reservatórios apresentam-se em bom estado de conservação, visto que não foi detectado nenhum problema de vazamentos e ou rachaduras nos reservatórios. Há a necessidade de melhorias de conservação externa, que necessita de roçada e capina; salienta-se que neste local está sendo executada obra de construção de mais um reservatório, conforme apresentado na Figura 36. 79 www.consultoriaampla.com.br Figura 36: Obra de Ampliação da Reservação em Maringá Velho 1.4.6.2. Unidade Operacional Universidade A unidade operacional está localizada à Rua Montreal, Jardim Canadá, sendo composta por 2 reservatórios apoiados, RAP8 com capacidade de 2.000 m³ e RAP12 com capacidade de 2.000 m³ e uma estação elevatória - EET6. Na Figura 37 têm-se uma vista aérea desta unidade. Figura 37: Unidade Operacional Universidade. 80 www.consultoriaampla.com.br Os reservatórios apoiados são abastecidos por gravidade pelo reservatório enterrado REN 2 localizado na ETA. Destes sai uma rede que abastece a RDA19, composta pelo Parque Hortência, Conjunto Sanenge, não tendo sido fornecida informação do diâmetro e material desta rede e ainda não consta a existência de macromedidor no esquema hidráulico e ainda uma rede para abastecer a EET6. Esta elevatória é constituída de três conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogados, com abastecimento de montante pelos reservatórios apoiados, RAP8 e RAP12, e recalca através de uma adutora com primeiro trecho em Ø 300 mm, Def°f°, extensão de 410 m, e segundo trecho em Ø 250 mm, Def°f°, extensão 1.132 m para o abastecimento das redes de distribuição: RDA 14, Vila Santa Izabel, Jardim Monte Carlo e Zona Alta; RDA15, Parque Laranjeiras, Hospital Universitário e Zona Alta. RDA16, Zona baixa do Parque Laranjeiras após passagem por uma VRP. Na saída da EET6 tem instalado um macromedidor eletromagnético Ø 150 mm, cujo secundário está instalado dentro da sala da EET6. As principais características dos conjuntos moto bomba da EET6 estão descritas no Quadro 20 e a situação atual dos mesmos, assim como dos quadros de comando estão apresentados na Figura 38. Características Quadro 20: Características dos CMB da EET6. Bomba1 = Bomba2 = Bomba3 Motor1 = Motor2 = Motor3 Marca KSB Modelo Meganorm 100-315 Vazão (m³/h) 183 Altura (m) 40 WEG Potência (CV) 40 Tensão (v) 440 Corrente (A) 48,5 Fator de Serviço 1,15 Rotação (rpm) 1.750 81 www.consultoriaampla.com.br A unidade é alimentada eletricamente em média tensão, onde um transformador faz o rebaixamento da tensão para 440 V, alimentando os quadros de comando que acionam os conjuntos moto bomba, sendo dois deles acionados com partida direta por meio de contatores e um deles por meio de inversor de freqüência, que faz também a modulação da vazão em função da demanda. Figura 38: CMB e Quadro de Comando da EET6. A operação da EET6 é feita por meio de presostato instalado no barrilete de recalque, conforme a Figura 39, que em função da pressão na rede de distribuição faz a modulação da vazão através do inversor de frequência e também do acionamento de mais um conjunto moto bomba para operação associada em paralelo. Figura 39: Presostato que Aciona os CMB da EET6. 82 www.consultoriaampla.com.br A unidade num todo se apresenta em bom estado de conservação, como pode ser visto nas Figuras 38 e 40, em especial as instalações civis dos reservatórios e dos abrigos dos conjuntos moto bomba, as hidráulicas e eletromecânicas, podendo-se considerar como inadequado apenas o sistema de acionamento de dois dos conjuntos moto bomba, realizados através de partida direta por meio de contatores, onde a corrente quando do arranque dos motores eleva-se a valores consideravelmente altos. Figura 40: Reservatório da Unidade Operacional Universidade. 1.4.6.3. Unidade Operacional América Esta unidade operacional está dividida em 2 unidades distintas, uma primeira intermediária, localizada à Praça Juiz Fernando Antonio Vieira, conforme a Figura 41 que apresenta imagem aérea do local, sendo composta pelo reservatório enterrado REN3, com capacidade de 700 m³ e uma estação elevatória EET4 83 www.consultoriaampla.com.br Figura 41: Vista da Unidade Operacional América, REN3 e EET4. O reservatório enterrado REN3 de 700 m³, mostrado na Figura 42, é abastecido por recalque pela elevatória EET1 localizada na ETA e abastece só os conjuntos moto bomba da EET4. Figura 42: Reservatório Enterrado REN3. Esta elevatória é constituída de dois conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogados, que recalca através de uma adutora de Ø 400 mm, em f°f°, com extensão de 766 m para os reservatórios apoiados RAP1 e RAP11 que compõem a unidade operacional América, ambos de 1.000 m³. 84 www.consultoriaampla.com.br Na saída da EET4 tem instalado um macromedidor do tipo Woltmann e as principais características dos conjuntos moto bomba da EET4 estão descritas no Quadro 21. Características Quadro 21: Características dos CMB da EET4. Bomba1 = Bomba2 Motor1 = Motor2 Marca KSB WEG Modelo Vazão (m³/h) 500 Altura (m) 30 Potência (CV) 50 Tensão (v) 380 Corrente (A) 70,6 Fator de Serviço 1,15 Rotação (rpm) 1.750 A unidade é alimentada eletricamente em média tensão, onde um transformador faz o rebaixamento da tensão para 380 V, alimentando os quadros de comando, que acionam com partida direta por meio de contatores os dois conjuntos moto bomba apresentados na Figura 43. Figura 43: CMB e Quadro de Comando da EET4. A operação desta EET4 é feita por meio de bóias de nível instaladas nos reservatórios REN3, RAP1 e RAP11. 85 www.consultoriaampla.com.br A unidade num todo se apresenta em bom estado de conservação, em especial as instalações civis dos reservatórios e dos conjuntos moto bomba, as instalações hidráulicas e eletromecânicas, podendo-se considerar como inadequado apenas o sistema de acionamento dos dois conjuntos moto bomba, realizados através de partida direta por meio de contatores, onde a corrente quando do arranque dos motores eleva-se a valores consideravelmente altos. A unidade operacional América está localizada à Avenida Ozires Stengel Guimarães, sendo composta de 2 reservatórios apoiados, RAP1 e RAP11, ambos com capacidade de 1.000 m³ e uma estação elevatória, EET5, como mostrado na imagem aérea da Figura 44. Figura 44: Unidade Operacional América, RAP1 e EET5. Os reservatórios apoiados RAP1 e RAP11, mostrados na Figura 45, são abastecidos pela EET4 e abastecem por gravidade por adutora de Ø 300 mm a RDA21, composta pelos bairros Jardim América, Conjunto Requião, Conjunto, Conjunto Itaparica, ZB e o Booster Contorno Norte, além da estação elevatória EET5. 86 www.consultoriaampla.com.br Figura 45: Reservatório da Unidade Operacional América. Na saída dos reservatórios tem instalado um macromedidor do tipo eletromagnético cujo secundário está instalado dentro da sala da EET5. Esta elevatória é constituída de três conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogado que recalca através de uma adutora de Ø 200 mm, em f°f°, com extensão de 21 m para o reservatório elevado REL3 de 200 m³. Na saída da EET5 tem instalado um macromedidor Ø 200 mm do tipo eletromagnético, cujo secundário encontra-se instalado na sala da EET5. As principais características dos conjuntos moto bomba da EET5 estão descritas no Quadro 22. Características Quadro 22: Características dos CMB da EET5. Bomba1 = Bomba2 = Bomba3 Motor1 = Motor2 = Motor3 Marca KSB Modelo ANS 65-250 Vazão (m³/h) 215 Altura (m) 22 Potência (CV) WEG 12,50 Tensão (v) 380 Corrente (A) 23 Fator de Serviço 1,15 Rotação (rpm) 1.750 87 www.consultoriaampla.com.br A unidade é alimentada eletricamente em média tensão, onde um transformador faz o rebaixamento da tensão para 380 V, alimentando os quadros de comando que acionam com partida direta por meio de contatores os três conjuntos moto bomba apresentados na Figura 46. Figura 46: CMB e Quadro de Comando da EET5. A operação desta EET5 é feita por meio de bóias de nível instaladas nos reservatórios REL3. O aspecto mais relevante que chamou a atenção sobre o desempenho dos conjuntos moto bomba da EET5 foi que o sistema de acionamento dos dois conjuntos moto bomba através de partida direta por meio de contatores onde a corrente quando do arranque dos motores eleva-se a valores consideravelmente altos. Já a área num todo apresenta-se bom estado de conservação. Já os reservatórios aparentavam estar em bom estado de conservação. Após abastecer a RDA 21, a água é recalcada pelo Booster Jardim Paulista – EET16 para a RDA22. O Booster está localizado à Rua Major Abelardo José da Cruz, bairro Jardim Paulista, conforme apresentado na vista aérea do local na Figura 47. Não foi apresentada a licença ambiental de operação desta unidade operacional. 88 www.consultoriaampla.com.br Figura 47: Booster Jardim Paulista. O Booster é constituído de um conjunto moto bomba de eixo horizontal afogado que é abastecido pela rede de distribuição oriunda do centro de distribuição RAP1 e RAP2 e eleva a pressão para abastecimento da parte alta do Jardim Paulista. As principais características do conjunto moto bomba estão descritas no Quadro 23. Quadro 23: Características dos CMB do Booster Jardim Paulista. Características Bomba1 Motor1 Marca KSB WEG Modelo Vazão (m³/h) 55,35 Altura (m) 25,80 Potência (CV) 5 Tensão (v) 220 Corrente (A) Fator de Serviço 1,15 Rotação (rpm) 3.500 Esta unidade, mostrada na Figura 48, é alimentada eletricamente em média baixa tensão 220 V, alimentando o quadro de comando equipado com inversor de frequência que aciona o booster e modula a vazão em função da demanda, cuja 89 www.consultoriaampla.com.br operação é feita por meio de sensor de pressão instalado no barrilete de recalque e sucção que em função da demanda do setor aumenta/diminui a rotação. Figura 48: Booster Jardim Paulista. Por ocasião da visita não foi constato nada de anormalidade nesta unidade operacional e que se encontra em bom estado de conservação. 1.5. SISTEMA PRODUTOR AQUÍFERO SERRA GERAL Atualmente existem 04 unidades operacionais captando as águas do aquífero Serra Geral para o abastecimento da rede de distribuição da cidade de Maringá, quais sejam: Unidade Operacional Higienópolis; Unidade Operacional Cidade Alta; Unidade Operacional Ney Braga; Unidade Operacional Aeroporto. 1.5.1. Unidade Operacional Higienópolis Esta unidade operacional é constituída de um poço P3 e um centro de reservação RAP10 de 1.500 m³, como apresentado em imagem aérea na Figura 49. 90 www.consultoriaampla.com.br Figura 49: Vista do Poço P3. A outorga foi concedida por meio da PORTARIA N° 993/1999 – DRH, datada de 30 de Dezembro de 1999 com prazo de 5 anos, concedida pela SUDERHSA à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 185 m³/h do poço P3 com bombeamento de 20 h/dia e última renovação datada de 29 de Agosto de 2008 para mais 05 anos de exploração. Esta unidade operacional está localizada na Rua Rosa Cruz, S/n°, bairro Higienópolis, é alimentada em média tensão que alimenta o quadro de comando equipado com contatores para acionamento do conjunto moto bomba, cujas principais características são: Profundidade do poço: 150 m; Nível Dinâmico: 34 m; Profundidade do conjunto moto bomba: 50 m; Vazão: 185 m³/h; Altura Manométrica: 52,80 m; Potência: 55 CV; Opera em média: 15,4 h/dia. 91 www.consultoriaampla.com.br A adução é feita através de uma adutora Ø 150 mm, em f°f°, para o poço de sucção de 50 m³ da EET8 onde é realizado o processo de tratamento através da aplicação do hipoclorito e do flúor. A estação elevatória EET8 é constituída de 1 conjunto moto bomba do tipo submersível instalado dentro de tubulão que recalca através de uma adutora em série, sendo o 1º trecho de Ø 250 mm, em f°f°, com extensão de 1.565,70 m e o 2° trecho de Ø 250 mm, em Def°f°, com extensão de 493,30 m para o reservatório apoiado RAP10 de 1.500 m³. Na saída da EET8 tem instalado um macromedidor Ø 150 mm do tipo eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala da EET8 e as principais características desse conjunto moto bomba são: Vazão: 180 m³/h; H: 112,65 mca; Potência: 125 CV Esta unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador faz o rebaixamento da tensão para 440 V que alimenta os quadros de comando que acionam com partida direta por meio de contatores o conjunto moto bomba do poço P3 e também da EET8, cuja operação desta EET8 é feita por meio de bóias de nível instaladas no RAP10. Pode-se observar nas Figuras 50, 51 e 52 o poço P3, a EET8 e os quadros de acionamento. Figura 50: Poço P3, Poço de Sucção e Produtos Químicos. 92 www.consultoriaampla.com.br Figura 51: EET8 Submersa e Transformador. Figura 52: Quadro de Comando da EET8. O centro de reservação de Higienópolis está localizado na Rua Diogo Martins Esteves, bairro Higienópolis, como mostrado na imagem aérea na Figura 53, sendo constituído de 1 reservatório apoiado RAP10 de 1.500 m³, 1 reservatório elevado REL8 de 150 m³, ambos mostrados na Figura 54, e 1 estação elevatória EET17. 93 www.consultoriaampla.com.br Figura 53: Centro de Reservação RAP10. Figura 54: Reservatório Elevado REL8 e Reservatório Apoiado RAP10. O RAP10 de 1.500 m³ é abastecido pela EET8, podendo receber reforço por gravidade proveniente da adução do Centro de Reservação Maringá Velho. Há um macromedidor eletromagnético Ø 200 mm na saída que abastece por gravidade a rede de distribuição da zona baixa RDA27, Jardim Itália e a RDA28, Jardim Universo, sendo que entre a RDA27 e a RDA28 tem instalado uma VRP para quebra de pressão. A EET17 é constituída de dois conjuntos moto bomba do tipo submersível, instaladas dentro de tubulões, é abastecida pelo RAP10 e recalca para a rede de distribuição da zona alta RDA29, Jardim Guaporé, Cidade Monções, Jardim Iguaçu, 94 www.consultoriaampla.com.br Conjuntos Borba Gato e Verônica tendo como jusante o reservatório elevado REL8 de 150 m³. Na saída da EET17, mostrada na Figura 55, tem instalado na rede de Ø 200 mm em Def°f° um macromedidor Ø 150 mm do tipo eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala da EET17 e as principais características desses conjuntos moto bomba são: Vazão: 295,2 m³/h; H: 21 mca; Potência: 40 CV. Figura 55: EET17 e Quadro de Comando. Esta unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador faz o rebaixamento da tensão para 440 V que alimenta o quadro de comando equipado com inversores de frequência para modulação de vazão em função da demanda. O aspecto mais relevante sobre o desempenho das unidades operacionais Higienópolis foi: Sistema de acionamento do conjunto moto bomba do poço P3 e da EET8 através de partida direta por meio de contatores onde a corrente quando do arranque dos motores eleva-se a valores consideravelmente altos; 95 www.consultoriaampla.com.br A área num todo apresenta bom estado de conservação; As condições operacionais aparentemente estão dentro dos padrões da boa técnica e segundo informações do corpo técnico já existe um sistema de manutenção preventiva atuante. 1.5.2. Unidade Operacional Cidade Alta Esta unidade operacional é constituída de dois poços P5 e P6 e um centro de reservação composto por dois reservatórios apoiados: RAP9 de 2.000 m³ e RAP4 de 210 m³. Os poços P5 e P6 recalcam para o poço de sucção (reservatório semi enterrado RSE5) de 100 m³ onde é feito o tratamento com aplicação dos produtos químicos, Hipoclorito e Flúor e este poço de sucção alimenta a EET14 que recalca para o RAP9 de 2.000 m³. O Poço P5 tem outorga concedida por meio da PORTARIA N° 042/94 DIFLA datada de 22 de Fevereiro de 1994 com prazo de 20 anos, concedida pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 130 m³/h do poço P5 com bombeamento de 20 h/dia. O Poço P5 está localizado na Rua Shigueo Arai, conforme imagem apresentada na Figura 56, unidade alimentada em média tensão que alimenta o quadro de comando equipado com contatores para acionamento do conjunto moto bomba, cujas principais características são: Profundidade do poço: 108 m; Nível Dinâmico: 26 m; Profundidade do conjunto moto bomba: 26 m; Vazão: 130 m³/h; Altura Manométrica: 30 m; Potência: 35 CV; Opera em média: 16,48 h/dia. 96 www.consultoriaampla.com.br Figura 56: Poço P5 e P6. A adução é feita através de uma adutora Ø 200 mm, Def°f°, extensão de 44,60 m, para o poço de sucção RSE5 de 100 m³ da EET14. Na saída do poço P5 tem instalado na rede de Ø 200 mm 01 macromedidor eletromagnético de Ø 150 mm cujo secundário está instalado na sala do operador. O Poço P6 teve outorga concedida pela PORTARIA N° 043/94 - DIFLA datada de 22 de Fevereiro de 1994 com prazo de 20 anos, concedida pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 130 m³/h do poço P6 com bombeamento de 20 h/dia. O poço P6 está localizado na Rua Shigueo Arai, como pôde ser visto na Figura 56, sendo alimentado em média tensão que alimenta o quadro de comando equipado com contatores para acionamento do conjunto moto bomba, cujas principais características são: Profundidade do poço: 130 m; Nível Dinâmico: 28 m; Profundidade do conjunto moto bomba: 30 m; Vazão: 185 m³/h; 97 www.consultoriaampla.com.br Altura Manométrica: 39 m; Potência: 35 CV; Opera em média: 13,59 h/dia. A adução é feita através de uma adutora Ø 200 mm, em Def°f°, com extensão de 291,30 m, para o poço de sucção RSE5 de 100 m³ da EET14. Na saída do poço P6 tem instalado na rede de Ø 200 mm 01 macromedidor do tipo Woltmann. A estação elevatória EET14 é constituída de 2 conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogados que recalca através de uma adutora de Ø 300 mm, em f°f°, com extensão de 1.939,40 m para o reservatório apoiado RAP9 de 2.000 m³. Na saída da EET14 tem instalado um macromedidor Ø 300 mm do tipo eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala do operador e as principais características desses conjuntos moto bomba é mostrado no Quadro 24. Características Quadro 24: Características do CMB da EET14. Bomba1 = Bomba 2 Motor1 = Motor2 Marca Modelo Vazão (m³/h) 260 Altura (m) 132 Potência (CV) 250 Tensão (v) 440 Corrente (A) Fator de Serviço Rotação (rpm) 1.750 Esta unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador faz o rebaixamento da tensão para 440 V que alimenta os quadros de comando que acionam com partida direta por meio de contatores os conjuntos moto bomba da EET14, cuja operação é feita por meio de bóias de nível instaladas no RAP9. 98 www.consultoriaampla.com.br Nas Figuras 57, 58 e 59 pode-se verificar a situação atual dos Poços P5 e P6, da elevatória EET 14 e do reservatório RES5. Figura 57: Poço P5 e EET14. Figura 58: Poço de sucção RES5 e Casa de Aplicação dos Produtos Químicos. Figura 59: Poço P6 e Quadro de Comando. 99 www.consultoriaampla.com.br O centro de reservação da Cidade Alta é composto por dois reservatórios apoiados, o RAP 9 com capacidade de 2000 m³ e o RAP 4 de 210 m³, como mostrado na Figura 60. Esta unidade operacional está localizada na Avenida Prefeito Sincler Sambatti, como mostrado na imagem aérea na Figura 61, sendo constituída ainda de uma estação elevatória EET15. Figura 60: Reservatórios Apoiados RAP9 e RAP4. Figura 61: Unidade Operacional Cidade Alta. 100 www.consultoriaampla.com.br O RAP9 de 2.000 m³ é abastecido pela EET14 e por gravidade abastece a rede da zona baixa por adutora de Ø 150 mm com macromedidor eletromagnético na saída abastece por gravidade a rede de distribuição da zona baixa RDA24, Jardim Ipanema, jardim Lagoa Dourada, Parque Tarumã, Conjuntos Cidade Alta I e II e a elevatória EET15. A EET15 é constituída de dois conjuntos moto bomba do tipo submersível, instaladas dentro de tubulões, é abastecida pelo RAP9 e recalca para a rede de distribuição da zona alta RDA25, Conjunto Cidade Alta, Jardim Madrid, Jardim São Silvestre, Conjunto Porto Seguro e Conjunto Cidade Canção tendo como jusante o reservatório apoiado RAP4 de 210 m³. Na saída da EET15 tem instalado 01 macromedidor Ø 150 mm do tipo eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala do quadro de comando da EET15 e as principais características desses conjuntos moto bomba são mostrado no Quadro 25. Características Quadro 25: Características do CMB da EET15. Bomba1 = Bomba 2 Motor1 = Motor2 Marca Modelo Vazão (m³/h) Altura (m) 180 38,60 Potência (CV) 65 Tensão (v) 440 Corrente (A) Fator de Serviço Rotação (rpm) 1.750 Esta unidade, apresentada na Figura 62, é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador faz o rebaixamento da tensão para 440 V que alimenta o quadro de comando equipado com inversores de frequência para modulação de vazão em função da demanda. 101 www.consultoriaampla.com.br Figura 62: EET15 e Quadro de Comando. O aspecto mais relevante sobre o desempenho das unidades operacionais Cidade Alta foi: Sistema de acionamento do conjunto moto bomba dos poços P5, P6, da EET14 e EET 15 é feito através de partida direta por meio de contatores e estes painéis estão em estado de conservação distante de uma boa técnica de conservação contribuindo para o excesso de consumo de energia, portanto, de eficiência energética baixíssima. Essas unidades operacionais, poços P5, P6 e EET14, necessitam de limpeza e repintura. Quanto ao centro de reservação RAP9 e RAP4 as condições operacionais estão dentro dos padrões da boa técnica e a área apresenta boas condições de limpeza e manutenção. 1.5.3. Unidade Operacional Ney Braga Esta unidade operacional é constituída de um poço P13 e uma estação elevatória EET10. O Poço P13 tem outorga concedida por meio da PORTARIA N° 1869/2004 – DRH, datada de 09 de Dezembro de 2004 com prazo de 10 anos, concedida pela SUDERHSA (Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 70 m³/h do poço P13 com bombeamento de 20 h/dia. 102 www.consultoriaampla.com.br O Poço P13 está localizado na Rua Gralha Azul, conforme imagem aérea apresentada na Figura 63. Esta unidade é alimentada em baixa tensão que alimenta o quadro de comando equipado com contatores para acionamento do conjunto moto bomba, cujas principais características são: Profundidade do poço: 150 m; Nível Dinâmico: 60 m; Profundidade do conjunto moto bomba: 72 m; Vazão: 67 m³/h; Altura Manométrica: 48 m; Potência: 25 CV; Opera em média: 10,76 h/dia. Figura 63: Poço P13 e EET10. Do poço P13 a adução é feita através de uma adutora de Ø 100 mm, em Def°f°, com extensão de 202,10 metros para o poço de sucção RSE4 de 200 m³ onde é feito o tratamento com aplicação dos produtos químicos, Hipoclorito e Flúor e este poço de sucção alimenta a EET10. 103 www.consultoriaampla.com.br Na chegada do poço de sucção RSE4 tem instalado na adutora 1 macromedidor eletromagnético de Ø 100 mm cujo secundário está instalado na sala da EET10. A estação elevatória EET 10 é constituída de 2 conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogados que recalca através de uma adutora de Ø 150 mm, em Def°f°, com extensão de 441,80 m para a rede de distribuição RDA17, Conjunto Ney Braga e RDA18, Moradias Atenas tendo como jusante o reservatório elevado REL4 de 60 m³. Na saída da EET10 tem instalado um macromedidor Ø 150 mm do tipo eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala da EET10 e as principais características desses conjuntos moto bomba é mostrado no Quadro 26. Características Quadro 26: Características do CMB da EET10. Bomba1 = Bomba 2 Motor1 = Motor2 Marca KSB WEG Modelo Etabloc 50-160 150M Vazão (m³/h) 67 Altura (m) 56 Potência (CV) 20 Tensão (v) 220 Corrente (A) 52 Fator de Serviço 1,15 Rotação (rpm) 3.500 Esta unidade é alimentada eletricamente em baixa tensão de 220 V que alimenta os quadros de comando que acionam com partida direta por meio de contatores os conjuntos moto bomba da EET10, cuja operação é feita por meio de bóias de nível instaladas no REL4. Nas Figuras 64, 65 e 66, pode-se observar a situação no momento da visita do poço P13, dos conjuntos moto bomba da EET 10 e dos quadros de comando. 104 www.consultoriaampla.com.br Figura 64: Poço P13 e do Quadro de Comando. Figura 65: CMB da EET10 e Quadro de Comando. Figura 66: Poço de Sucção RSE4 Onde é Aplicado os Produtos Químicos. O aspecto mais relevante sobre o desempenho das unidades operacionais Ney Braga foi: 105 www.consultoriaampla.com.br Sistema de acionamento do conjunto moto bomba do poço P13 e da EET10 é feito através de partida direta por meio de contatores e estes painéis estão em estado de conservação distante de uma boa técnica de conservação contribuindo para o excesso de consumo de energia, portanto, de eficiência energética baixíssima; Essas unidades operacionais, poços P13, EET10 e REL4, necessitam de limpeza e repintura; Já as instalações físicas dos reservatórios e dos abrigos dos conjuntos moto bomba apresentavam-se em bom estado de conservação. 1.5.4. Unidade Operacional Aeroporto Esta unidade operacional está localizada à Rua José Peralta Pardial, conforme imagem apresentada na Figura 67, sendo constituída de um poço P17 e um reservatório elevado REL7 de 50 m³. Figura 67: Poço P17. O Poço P17 tem outorga concedida por meio da PORTARIA N° 623/98 – DRH, datada de 05 de Junho de 2000 com prazo de 08 anos, concedida pela SUDERHSA (Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento 106 www.consultoriaampla.com.br Ambiental) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 70 m³/h do poço P17 com bombeamento de 20 h/dia, renovação n° 623/98-DRH/96-DRH, datada de 03 de Março de 2009. Do poço P17 a adução é feita através de uma adutora de Ø 75 mm, f°g°, extensão de 8,40 metros para o reservatório elevado REL7 de 50 m³, tendo instalado na saída do poço 1 macromedidor Ø 80 mm do tipo eletromagnético cujo secundário está instalado na sala do Quadro de comando. O REL17 abastece a rede de distribuição RDA26, Jardins Aeroporto e Bertioga, Conjuntos Del Plata e Sanenge III. A aplicação dos produtos químicos, hipoclorito e flúor, são feito no barrilete de recalque e esta unidade operacional é energizada em baixa tensão que alimenta o quadro de comando equipado com contatores para acionamento do conjunto moto bomba do poço17, cujas principais características são: Profundidade do poço: 150 m; Nível Dinâmico: 60 m; Profundidade do conjunto moto bomba: 72 m; Vazão: 40 m³/h; Altura Manométrica: 110 m; Potência: 18 CV; Opera em média: 11 h/dia. Na Figura 68 são apresentadas imagens do poço P17, do seu quadro de comando e da casa de química. Figura 68: Poço P17, Quadro de Comando e Casa de Química. 107 www.consultoriaampla.com.br O aspecto mais relevante sobre o desempenho dessa unidade Parque Aeroporto foi: Sistema de acionamento do conjunto moto bomba do poço P17 é feito através de partida direta por meio de contatores o que contribui para o excesso de consumo de energia, portanto, de eficiência energética baixíssima. Essa unidade operacional apresenta bom estado de conservação e limpeza do poço e do reservatório elevado. 1.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO Os dados apresentados em sequência foram fornecidos pela URMA, Unidade Regional Maringá e consta que o sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá conta com uma extensão de ± 1.810 km de redes nos diâmetros de 32 a 600 mm em materiais que variam entre Defºfº, fºfº e PVC, conforme o Quadro 27. Segundo informações do corpo técnico da URMA todos os centros de reservação têm sua área de influência delimitada em 17 setores de distribuição e estes setores estão fracionados em 1.614 zonas de pressão também delimitada e estanque e com macromedidores setoriais para o controle do volume distribuído (VD) e também para reduzir cada vez mais o índice de perdas, sendo importante mencionar que todos já estão digitalizados. 108 www.consultoriaampla.com.br Quadro 27: Extensão da Rede de Distribuição de Maringá. Extensão por Material (m) Ø (mm) Total por Diâmetro (m) PVC F°F° DEF°F° Outros 32 35.337 35.337 40 3.417 3.417 50 1.084.306 1.084.306 60 359.718 359.718 75 61.879 85 13.128 100 45.555 110 8.651 2.009 13.128 9.350 54.905 8.651 125 140 63.888 585 585 1.237 1.237 150 20.219 37.399 57.618 160 7.547 7.547 180 258 258 200 220 10.474 33.924 44.398 186 186 250 13.426 11.262 24.688 300 8.096 11.521 19.617 350 6.878 400 11.395 450 216 500 4.754 550 326 326 6.425 1.525 34 8.403 11.429 216 1.824 6.578 600 4.874 1.551 Somatória (m) 1.626.093 89.279 94.140 3.349 1.812.861 Percentual (%) 89,70 4,92 5,19 0,18 100,00 Ainda segundo informações da URMA não existe pontos de intermitência no sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá. Os poucos problemas da rede diz respeito aos registros de manobras, tais como: 109 www.consultoriaampla.com.br Registros instalados ainda não são suficientes, resulta em dificuldade na manobra para isolar pequenos trechos da rede quando da necessidade de manutenção; Existe uma quantidade considerável de registros que estão cobertos; Quanto aos ramais prediais, os novos são realizados em PEAD, mas é comum ainda se encontrar antigos ramais em PVC e ferro galvanizado. 1.7. MACROMEDIÇÃO O sistema de abastecimento de Água de Maringá apresenta uma ótima macromedição do volume distribuído (VD) tanto na adução de água bruta como na de água tratada e também das zonas de pressão. Os macromedidores são do tipo eletromagnético, como apresentado nas Figuras 69 e 70, instalados obedecendo a trechos retos conforme recomendado pelos fabricantes, cujas unidades secundárias eletrônicas dispõem da leitura da vazão instantânea e do volume totalizado que são transmitidas via telemetria para o CCO. Figura 69: Macromedição (Primário e Secundário) de Vazão/Volume de Água Bruta do Rio Pirapó. 110 www.consultoriaampla.com.br Figura 70: Macromedidor Primário Eletromagnético Instalado na Entrada da ETA e dos Secundários Instalados na Sala do CCO. Poucos são os casos onde o volume distribuído (VD) não é medido com medidores do tipo eletromagnético, como pode ser visto na Figura 71, quais sejam: Saída da elevatória EET4 cujo macromedidor é um Woltmann Ø 400 mm; Saída do poço P6 cujo macromedidor é um Woltmann Ø 150 mm. Em todos os demais pontos do sistema de abastecimento do município de Maringá, a macromedição é feita com os eletromagnéticos. Figura 71: Macromedidores Woltmann Ø 400 mm Saída da EET4 e Ø 150 mm Saída do Poço P6. 111 www.consultoriaampla.com.br 1.8. MICROMEDIÇÃO A Figura 72 mostra a evolução das ligações desde o ano 2005 até o mês de maio de 2011, dados fornecidos pela Unidade Regional de Maringá - URMA. 105.000 100.000 Ligações 110.000 95.000 90.000 85.000 Anos 80.000 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 Figura 72: Evolução do Número de Ligações de 2005 à 2011. O número de ligações e economias por classe de consumidor conforme dados fornecidos pela URMA com referência ao mês de maio de 2011 estão demonstrados no Quadro 28. 112 www.consultoriaampla.com.br Quadro 28: Número de Ligações e Economias por Classe de Consumidor (Maio de 2011). Classe de Com Sem Total Percentual (%) Densidade Consumidor Hidrômetro Hidrômetro Residencial 93.408 1 93.409 87,66 Comercial 11.235 0 11.235 10,54 Industrial 854 0 854 0,80 Poder Público 422 0 422 0,40 Outras 635 0 635 0,60 Somatória 106.554 1 106.555 100 Economias Medidas e não Medidas por Classe de Consumidor Residencial 116.253 0 116.253 86,90 1,24 Comercial 15.589 0 15.589 11,65 1,39 Industrial 876 0 876 0,65 1,03 Poder Público 423 0 423 0,32 1,00 Outras 639 0 639 0,48 1,01 Somatória 133.780 0 133.780 100 1,26 Ainda segundo informações da URMA, 100 % dessas 106.555 ligações de água são hidrometradas, porém, uma pequena quantidade dos hidrômetros apresentou algum tipo de anomalia na leitura, referência Maio de 2011, quais sejam: Hidrômetros parados: 127 unidades; Hidrômetros sem condições de leitura: 24 unidades; Hidrômetro com visor danificado: 09 unidades; Hidrômetro com visor suado: 76 unidades; Hidrômetro com vidro quebrado: 05 unidades; Hidrômetro quebrado: 01 unidade. De acordo com informações da atual operadora, em maio de 2011 havia um total de 242 hidrômetros com problemas de leitura, representando 0,23 % do total de hidrômetros instalados. No Quadro 29 é mostrada a distribuição dos hidrômetros por ano de instalação. 113 www.consultoriaampla.com.br Quadro 29: Distribuição dos Hidrômetros por Ano de Instalação (URMA). Distribuição quantitativa dos hidrômetros por ano de instalação nas ligações Classe Tempo de uso dos hidrômetros 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Sem classe 9 10 1 Sem classe 1,5 5 Sem classe 3,0 1 1 2 3 2 1 1 6 5 1 11 12 7 23 92 6.269 6.390 Sem classe 5,0 1 1 Sem classe 7,0 1 1 Sem classe 20 2 2 5 5 2 1 Total >10 3 11 Sem classe 30 A 1 A3 3 A7 2 1 1 77 1 110 194 1 1 A 20 1 A 30 1 B 2 B 1,2 2 51 2 1 368 322 34 49.210 4.398 3.604 3.215 2.715 5.703 9.560 11.321 11.296 9.572 13.571 10.894 7.638 93.487 89 1 10 5 506 1.812 1.458 1.218 1 B7 4 1 1 1 1 2 1 1 1 B 50 1 1 8 403 1 B 10 B 20 2 1 B5 B 30 3 8 10.294 8.514 12.782 9.110 2.757 B3 1 20 274 B 1,5 1 1 4 3 3 1 6 2 2 1 3 14 10 10 52 1 2 C 3 1 1 277 64 22 20 1.299 667 3.225 3.224 2.865 2.764 1.135 518 109 17.446 C 1,5 54 583 279 5 C3 445 812 886 796 C5 152 88 199 144 23 24 44 43 5 15 2 C7 22 28 26 28 14 4 3 1 2 1 2 C 10 1 C 20 9 6 16 5 3 3 2 C 30 7 9 4 2 1 1 2 C 180 1 1 2 739 131 1 1 3 1 5 45 1 31 1 Soma 1 15.610 13.154 17.130 12.807 9.174 13.394 17.016 15.963 13.856 15.226 11.963 14.228 Percentuais (%) 9,21 7,76 10,10 7,55 5,41 7,90 10,04 9,42 47,94 8,17 43,67 8,98 7,06 169.521 8,39 100,00 8,39 100,00 Do Quadro 29 verifica-se que grande parte dos hidrômetros estão com tempo de operação acima dos 5 anos, ou seja: De 0 a 5 anos de operação: 47,94 %; 114 www.consultoriaampla.com.br De 6 a 10 anos de operação: 43,67 %; Acima de 10 anos de operação: 8,39 %. Sabe-se que hidrômetros com tempo de operação a partir dos 05 anos começam a ter perda da qualidade da micromedição e quanto maior o tempo de uso maior a perda da qualidade. Existe ainda uma pequena arte das instalações em desacordo com a boa técnica de funcionamento dos hidrômetros, por estarem instalados em cavaletes inclinados não nivelados, que geram desgastes prematuros dos componentes do hidrômetro, além da perda de precisão da medição. Deduz-se que, em virtude da antiguidade dos hidrômetros instalados, a classe e a capacidade dos mesmos e a existência de reservatórios domiciliares que resultam em submedição, há um impacto significativo na composição das perdas comerciais e causando redução do volume faturado. Muitas ligações não obedecem a um padrão de instalação, existindo ligações junto ao muro frontal e outras internas ao imóvel ou em locais de difícil acesso, ou ainda com acesso bloqueado aos leituristas. 1.9. CADASTRO TÉCNICO O sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá conta de um bom cadastro técnico tanto das unidades operacionais lineares e não lineares e que já estão todos informatizados e georeferenciados. 1.10. CONTROLE DA OPERAÇÃO O Centro de Controle da Operação - CCO localizado na ETA, Rua Pedro Taques com comunicação via rádio frequência e também via linha privativa para 115 www.consultoriaampla.com.br supervisionar as variáveis hidráulicas e elétricas em todas as unidades operacionais que compõem o sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá. Figura 73: Vista de Uma Unidade Operacional na Sala do CCO. 1.11. PERDAS No Quadro 30 é mostrado o índice de perdas físicas na rede de distribuição e do índice de perdas por ligação (IPL) em função dos volumes distribuídos, micromedidos e do número de ligações, dados estes fornecidos pela URMA no período de Maio/2010 a Maio/2011. 116 www.consultoriaampla.com.br Quadro 30: Índice de Perdas Físicas e por Ligação. Índice de Perdas Físicas e por Ligação Volumes (m³/mês) Mês/Ano Ligações Índice de Perdas Distribuído (VD) Medido (VM) (un) Físicas (%) Ligação (IPL) 05/2010 2.212.774 1.583.061 102.113 28,46 198,93 06/2010 2.171.256 1.495.644 103.845 31,12 216,87 07/2010 2.246.244 1.606.076 105.576 28,50 195,60 08/2010 2.314.586 1.630.462 106.094 29,56 208,01 09/2010 2.379.381 1.804.770 106.611 24,15 179,66 10/2010 2.311.107 1.699.951 107.059 26,44 184,15 11/2010 2.301.060 1.723.201 107.112 25,11 179,83 12/2010 2.397.327 1.707.608 106.930 28,77 208,07 01/2011 2.397.703 1.683.633 107.197 29,78 214,88 02/2011 2.196.151 1.641.311 108.035 25,26 183,42 03/2011 2.379.004 1.708.874 107.870 28,17 200,40 04/2011 2.243.983 1.720.959 110.392 23,31 157,93 05/2011 2.290.490 1.648.854 106.555 28,01 194,25 Média 2.295.467 1.665.723 27,76 194,00 Para os padrões da grande maioria das empresas de saneamento no Brasil onde os índices de perdas estão sempre acima de 40 % os índices de perdas apresentados no sistema de abastecimento de água de Maringá estão dentro dos padrões desejados e isso é fruto de ações do tipo: Macromedição eficiente e eficaz; Micromedição eficiente e eficaz; Ações de pesquisa de vazamentos; Conserto dos vazamentos no menor espaço de tempo possível. 117 www.consultoriaampla.com.br 1.12. PROJETOS EXISTENTES No momento estão sendo executadas obras de diversos projetos, dentre eles: Construção de um reservatório, capacidade de 2.000 m³, unidade operacional Maringá Velho elevando a reservação desta unidade dos 6.000 m³ para 8.000 m³. Execução de obras de melhorias na ETA, como por exemplo, canal de água filtrada, sistema de lavagem de cloro entre outras. 1.13. SISTEMAS ISOLADOS O município de Maringá conta ainda com 03 distritos administrativos abastecidos pelo manancial subterrâneo, Serra Geral e operados pela SANEPAR, são eles: Iguatemi; Floriano; São Domingos. A URMA não apresentou licença de outorga para nenhum dos poços de cada um dos distritos. 1.13.1. Distrito de Iguatemi Localizado a ± 20 km da cidade de Maringá pela rodovia federal BR 376 e segundo informações da URMA, em dezembro de 2010 esse distrito contava com 2.219 ligações e 2.304 economias. Para o abastecimento de água deste distrito é utilizado o aquífero Serra geral através da exploração dos poços profundos P3 e P4 e uma elevatória EET1. As principais características desse poço P3 são: 118 www.consultoriaampla.com.br Profundidade do poço: 150 m; Profundidade da bomba: 95 m; Nível dinâmico: 85 m; Vazão: 41 m³/h; H: 205,40 m; Potência: 60 CV. Esta unidade é alimentada em média tensão onde um transformador faz o rebaixamento da tensão para 440 v que alimenta o quadro de comando com sistema de partida direta através de contatores para o acionamento do conjunto moto bomba. A adução é através de uma adutora de Ø 150 mm, em f°f°, com extensão de 400 m e em sequência em Def°f°, com extensão de 1.740 m que aduz uma vazão em média de 41 m³/h para o reservatório apoiado RAP2 de 300 m³ que é o poço de sucção da elevatória EET1 onde é também realizada a desinfecção através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de sódio. Num determinado ponto desta adução há uma derivação para o abastecimento em marcha de parte da zona baixa. A macromedição é feita por um medidor Ø 150 mm do tipo eletromagnético instalado na chegada do reservatório RAP2. A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP2 que transmite via cabo o sinal para o Quadro de comando. Não foram informadas as principais características do poço P4 por tratar-se de um poço que entrou em operação recentemente em substituição aos poços P1 e P2 que vinham apresentando baixa produção e problemas operacionais e com a perfuração deste poço P4 possibilitou a desativação dos poços P1 e P2. 119 www.consultoriaampla.com.br A adução é através de uma adutora de Ø 200 mm para o reservatório apoiado RAP2 de 300 m³ que é o poço de sucção da elevatória EET1 e onde é feita a desinfecção através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de sódio. A macromedição é feita por meio de medidor Ø 200 mm do tipo eletromagnético instalado na chegada do reservatório RAP2. A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP2 que transmite via cabo o sinal para o Quadro de comando. A estação elevatória EET1 está Localizada no pátio do escritório, sendo constituída de dois conjuntos moto bomba do tipo submersível e as principais características são: Vazão: 59 m³/h; H: 42,8 mca; Potência: 16 cv. A EET1 recalca através de uma adutora de Ø 150 mm para o abastecimento em marcha da rede de distribuição e tem como unidade operacional de jusante o reservatório elevado REL1 de 150 m³. A macromedição é feita por meio de um medidor Ø 80 mm do tipo eletromagnético instalado na saída da EET1. A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de bóia de nível instalada no reservatório de jusante, REL1 que transmite via cabo o sinal para o quadro de comando. 120 www.consultoriaampla.com.br Na Figura 74 apresenta-se um croqui do sistema existente e nas Figuras 75 e 76, imagens dos poços P3 e P4, da EET1 e do REL1 tiradas no momento da visita técnica. REL1 RDA 150 m³ Ø 150 mm, DEF°F° Casa de química Extensão 1.588 m EET1 RAP2/300 m³ Poço P4 Ø 150 mm, DEF°F° Extensão 1.740 m RDA Ø 150 mm, F°F° Extensão 400 m Poço P3 Figura 74: Croqui do SAA no Distrito Iguatemi. 121 www.consultoriaampla.com.br Figura 75: Poços P3 e P4. Figura 76: EET1 na Área do Escritório e do REL1 de 150 m³. 1.13.2. Distrito de Floriano Localizado a ± 15 km da cidade de Maringá pela rodovia federal BR 376. Segundo informações da URMA esse distrito contava em dezembro de 2010 com 415 ligações e 447 economias, referência. Para o abastecimento de água deste distrito é utilizado o aquífero Serra geral através da exploração dos poços profundos P2 e P3 e uma estação elevatória EET2. As principais características desse poço P2 são: Profundidade do poço: 80 m; Profundidade da bomba: 20 m; 122 www.consultoriaampla.com.br Nível dinâmico: 20 m; Vazão: 15,6 m³/h; H: 150 m; Potência: 12,5 CV. Esta unidade é alimentada em baixa tensão de 220 V que alimenta o quadro de comando com sistema de partida direta através de contatores para o acionamento do conjunto moto bomba. A adução é através de uma adutora de Ø 75 mm, PVC com extensão de 1.530 m que aduz uma vazão em média de 15,6 m³/h para o reservatório apoiado RAP1 de 10 m³ que é o poço de sucção da elevatória EET2 onde é também feito a desinfecção através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de sódio. A macromedição é feita por meio de medidor Ø 80 mm do tipo Woltmann instalado na saída do poço P2. A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP1 que transmite via cabo o sinal para o Quadro de comando. Já o poço P3 tem como principais características: Profundidade do poço: 162 m; Profundidade da bomba: 48 m; Nível dinâmico: 38 m; Vazão: 14,4 m³/h; H: 150 m; Potência: 12,5 CV. 123 www.consultoriaampla.com.br A adução é através de uma adutora de Ø 50 mm para o reservatório apoiado RAP1 de 10 m³ que é o poço de sucção da elevatória EET2 e onde é feita a desinfecção através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de sódio. A macromedição é feita por meio de medidor Ø 80 mm do tipo Woltmann instalado na saída do poço P3. A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP1 que transmite via cabo o sinal para o Quadro de comando. A EET1 tem como principais características: Vazão: 26 m³/h; H: 104 mca; Potência: 10 cv. Essa EET2 é constituída de 1 conjunto moto bomba do tipo submersível e recalca através de uma adutora de Ø 100 mm para o abastecimento em marcha da rede de distribuição e tem como unidade operacional de jusante o reservatório elevado REL1 de 50 m³. A macromedição é feita por meio de um medidor Ø 50 mm do tipo Woltmann instalado na saída da EET2. A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de bóia de nível instalada no reservatório de jusante, REL1 que transmite via cabo o sinal para o Quadro de comando. Na Figura 77 é apresentado um croqui geral do SAA do Distrito Floriano e na Figura 78, imagem dos poços P2 e P3 na visita técnica realizada. 124 www.consultoriaampla.com.br REL1 RDA 50 m³ Ø 100 mm, PVC Casa de química Ø 50 mm, PVC EET2 RAP1/10 m³ RDA Ø 75 mm, PVC Poço P3 Poço P2 Figura 77: Croqui do SAA do Distrito Floriano. Figura 78: Poços P2 e P3. 125 www.consultoriaampla.com.br 1.13.3. Distrito de São Domingos Localizado a ± 18 km da cidade de Maringá pela rodovia federal BR 376. Segundo informações da URMA, esse distrito contava em dezembro de 2010 com 140 ligações e 151 economias, referência. Para o abastecimento de água deste distrito é utilizado o aquífero Serra Geral através da exploração de 1 poço profundo As principais características desse poço P1 são: Profundidade do poço: 80 m; Profundidade da bomba: 74 m; Nível dinâmico: 66 m; Vazão: 10 m³/h; H: 122,50 m; Potência: 7,5 CV. Esta unidade é alimentada em baixa tensão de 220 V que alimenta o quadro de comando com sistema de partida direta através de contatores para o acionamento do conjunto moto bomba. A adução é através de uma adutora de Ø 75 mm, em f°f°, com extensão de 114 m e em sequência Ø 75 mm, em PVC, com extensão de 691,50 m que aduz uma vazão em média de 10 m³/h para o reservatório elevado de montante REL1 de 30 m³ e a partir deste por gravidade é abastece a rede de distribuição. O tratamento é feito diretamente no barrilete de recalque saída do poço P1 onde é feito a desinfecção através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de sódio. A macromedição é feita por meio de medidor Ø 50 mm do tipo Woltmann instalado na saída do poço P1. 126 www.consultoriaampla.com.br A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de bóia de nível instalada no reservatório, REL1 que transmite via cabo o sinal para o Quadro de comando. Na Figura 79 tem-se um croqui do SAA do Distrito de São Domingos e na Figura 80 uma vista do REL1 e do P1. RDA REL1 30 m³ Casa de química Ø 75 mm, F°F°/PVC Poço P1 Figura 79: Croqui do SAA do Distrito de São Domingos. 127 www.consultoriaampla.com.br Figura 80: Área do Poço P1 e do REL1 de 30 m³. 1.14. DETERMINAÇÃO DAS DEMANDAS ATUAIS DO SAA A população estimada a ser atendida em 2012, ano 1 do período de planejamento, pelo sistema de abastecimento de água do município de Maringá é de 370.810 habitantes. O consumo médio diário no sistema de abastecimento de água no município de Maringá gera um consumo per capita de 153 L/hab.dia. A vazão média do sistema de abastecimento de água em 2012 está estimada em 952 L/s e a vazão máxima diária em 1.142 L/s, o que significa que o manancial, a captação e a estação de tratamento da água tem capacidade para suprir toda a demanda do sistema de abastecimento de água no ano 1 do período de planejamento. Os centros de reservação do município de Maringá totalizam 37.470 m³, capacidade esta muito superior à necessidade de reservação estimada para o ano de 2012, que é de 32.889 m³. 128 www.consultoriaampla.com.br 1.15. PONTOS FORTES E FRACOS DO SAA Como pontos fortes do sistema de abastecimento de água de Maringá pode-se destacar: Manancial suficiente para suprir toda a demanda de captação; Boa capacidade de adução; Estação de tratamento com capacidade de tratar 1.440 L/s, sendo a vazão média de tratamento não superior a 1.000 L/s; Reservação com capacidade de 37.470 m³, muito superior à demanda atual de 32.889 m³; Sistema dividido em distritos de medição e controle; Macromedição em toda a adução e em todos os distritos de medição. Como pontos fracos do sistema pode-se destacar: Maior parte dos conjuntos moto bomba são antigos e com baixa eficiência energética; Maioria dos quadros de acionamento são de baixa eficiência energética; Cerca de 50% do parque de hidrômetro tem idade superior a 5 anos. 129 www.consultoriaampla.com.br 2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 2.1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES O Município de Maringá, localizado no Estado do Paraná, conta já com sistema público de esgotos sanitários, o qual atende atualmente (dado de Maio de 2011) cerca de 85,73% da população urbana do município, um excelente índice em cobertura de esgoto. Os esgotos coletados são integralmente (100%) tratados. O sistema de esgotos sanitários existente foi implantado, e está sendo operado, pela SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná. A SANEPAR foi criada no dia 23 de Janeiro de 1963 para cuidar das ações de saneamento básico em todo o Estado do Paraná. Ela é uma empresa estatal, de economia mista, cujo maior acionista é o Governo do Estado, com 60% das ações. Está presente em 344 municípios do Estado do Paraná e 1 de Santa Catarina (Porto União), além de 281 distritos ou localidades de menor porte, atendendo 9,0 milhões de pessoas com água tratada e 5,4 milhões com serviço de coleta e tratamento de esgoto. Os dados apresentados no presente relatório, que trata do diagnóstico do sistema de esgotos sanitários, que por sua vez, é parte integrante do “Plano Municipal de Saneamento do Município de Maringá”, foram assim obtidos em: Visita técnica de campo; Reuniões realizadas com técnicos da Prefeitura Municipal de Maringá; Reuniões realizadas com técnicos do Escritório da SANEPAR do Município de Maringá; Documentos técnicos existentes que tratam do esgotamento sanitário do Município de Maringá; Site da SANEPAR; Site da Prefeitura Municipal de Maringá; e 130 www.consultoriaampla.com.br Informações existentes no SNIS – Sistema Nacional de Informações de Saneamento do Ministério das Cidades. Para os imóveis situados em áreas ainda não atendidas com rede coletora pública de esgoto, a Prefeitura Municipal de Maringá tem tido uma atuação destacada, de forma que estes tenham uma solução individual adequada. Para tanto, a municipalidade dispõe de instrumentos legais para orientar a elaboração do projeto de solução individual, bem como para a fiscalização de sua correta implantação. 2.2. ASPECTOS GERAIS DE UM SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 2.2.1. Considerações Preliminares A existência de sistema de esgotos sanitários eficiente tem grande reflexo na melhoria das condições sanitárias, na conservação dos recursos naturais, na eliminação de focos de poluição e de contaminação, na redução das doenças de veiculação hídrica, na redução dos recursos aplicados no tratamento de doenças, uma vez que grande parte delas está relacionada com a falta de saneamento, na diminuição dos custos de tratamento da água para abastecimento público, dentre outros. A má qualidade, e em alguns casos, a total deteriorização das águas dos mananciais superficiais tem tido como causa principal o lançamento nestes de grandes volumes de esgoto bruto. O Quadro 31 apresentado a seguir relaciona os elementos presentes no esgoto bruto e as conseqüências do seu lançamento nos corpos de água. 131 www.consultoriaampla.com.br Quadro 31: Relação dos Elementos Presentes no Esgoto Bruto e as Conseqüências Provocadas pelo seu Lançamento em Corpos de Água. Elemento Conseqüência Matéria orgânica solúvel Causa a depleção do oxigênio dissolvido nos rios e estuários, e produz gostos e odores às fontes de abastecimento de água. Matérias tóxicas e íons de metais Apresentam problemas de toxidez e de transferência da cadeia pesados alimentar. Cor e turbidez Indesejáveis no ponto de vista estético. Exigem trabalhos maiores às estações de tratamento de água. Nutrientes Nitrogênio e Fósforo aumentam a eutrofização dos lagos. Inaceitáveis nas áreas de lazer e recreação. Materiais refratários Formam espumas nos rios. Óleo e matérias flutuantes Indesejáveis esteticamente e interferem com a decomposição biológica. Ácidos e Álcalis Interferem com a decomposição biológica e com a vida aquática. Matérias em suspensão Formam bancos de lama nos rios. Sulfetos e gás sulfídrico Produzem odores na atmosfera. Temperatura Poluição térmica conduzindo ao esgotamento do oxigênio dissolvido. Microorganismos Patogênicos Causam doenças como: febre tifóide, paratifóide, cólera, desinteria bacilar, desinteria amebiana, hepatite infecciosa, poliomelite, etc... Fonte: PACHECO. J. Eduardo, Tratamento de Esgotos Domésticos. 2.2.2. Soluções Existentes para o Esgotamento Sanitário 2.2.2.1. Soluções Individuais Estão sendo apresentados a seguir alguns conceitos sobre esgoto doméstico, bem como os relativos às unidades componentes de soluções individuais de tratamento de esgoto e suas respectivas finalidades: A ação de saneamento executada por meio de soluções individuais não constitui serviço público, desde que o usuário não dependa de terceiros para 132 www.consultoriaampla.com.br operar os serviços, ou as ações e os serviços de saneamento básico sejam de responsabilidade privada; As soluções individuais são aquelas adotadas para atendimento unifamiliar. Consistem, usualmente, no lançamento dos esgotos domésticos gerados em uma unidade habitacional em fossa séptica, seguida de dispositivo de infiltração no solo (sumidouro, valas de infiltração ou irrigação sub-superficial). Tais sistemas podem funcionar satisfatória e economicamente se as habitações forem esparsas (grandes lotes com elevada porcentagem de área livre e/ou em meio rural), e se o solo apresentar boas condições de infiltração e, ainda, se o nível de água subterrânea encontrar-se a uma profundidade adequada, de forma a evitar o risco de contaminação desta por microrganismos transmissores de doenças presentes nos efluentes das fossas sépticas; Chama-se de esgoto doméstico todos os despejos de cozinha, lavanderias, banheiros (lavatórios, bacias sanitárias, mictórios, banheiras e chuveiros) e ralos de pisos internos de um domicílio. O esgoto doméstico possui o aspecto e as características de água suja, de cor cinzenta. Na maior parte (99,9% aproximadamente) é composto de água contaminada. As impureza (sólidos) constituem o restante (0,1% aproximadamente); A água de chuva e o esgoto devem ser separados. A água de chuva deve seguir para a galeria de águas pluviais, e o esgoto para a rede coletora ou para um sistema de tratamento individual; Águas servidas do tanque, máquina de lavar ou pia não podem ir para a galeria de águas pluviais. Toda água que sofra alteração pelo uso humano, industrial e comercial, é considerada esgoto; Quando existe rede coletora de esgoto, é obrigatória a ligação e a desativação do sistema individual de tratamento; Não existindo rede coletora de esgoto, não se deve lançar esgoto em galeria de águas pluviais ou córregos sem tratamento prévio; É imprescindível o uso de caixa de gordura na saída da pia da cozinha, pois os resíduos de gordura resultantes da lavagem de louça podem entupir a rede coletora de esgoto. É importante realizar limpeza periódica da caixa de gordura; e 133 www.consultoriaampla.com.br É desaconselhável a construção de sistemas individuais de tratamento de esgoto no passeio público/calçada por constituir sério perigo de contaminação da rede pública de abastecimento de água. Conforme já citado anteriormente, as soluções individuais de tratamento e destinação final dos esgotos domiciliares comumente adotadas no Brasil são os conjuntos fossa séptica + sumidouro ou fossa séptica + filtro anaeróbio. Entende-se por sumidouro a infiltração no solo do efluente da fossa séptica. Um entendimento do que sejam e como funcionam as soluções individuais de tratamento de esgoto é exposto a seguir: Fossa Séptica A fossa séptica é um dispositivo de tratamento de esgoto destinado a receber a contribuição de um ou mais domicílios, e com capacidade de dar aos esgotos um grau de tratamento compatível com a sua simplicidade e custo. São câmaras convenientemente construídas para reter os despejos por um período de tempo especificamente determinado, de modo a permitir a sedimentação dos sólidos e a retenção do material graxo contido nos esgotos, transformando-os, bioquimicamente, em substâncias e compostos mais simples e estáveis. É uma unidade de tratamento que tem por finalidade propiciar, juntamente com unidades complementares, uma destinação adequada dos esgotos domiciliares, a qual é essencial para a proteção da saúde pública. Aproximadamente 50 tipos de infecções podem ser transmitidas de uma pessoa doente para uma pessoa sadia através das fezes humanas. Epidemias de febre tifóide, cólera, desinteria, hepatite infecciosa e inúmeros casos de verminoses são algumas doenças que podem ser transmitidas pela destinação inadequada dos esgotos. Todos os despejos (esgoto doméstico) devem ser encaminhados à fossa séptica, sendo que os de cozinha devem passar antes por uma caixa de gordura, a fim de evitar a impermeabilização das paredes do sumidouro, dificultando a infiltração. No 134 www.consultoriaampla.com.br interior da fossa séptica os despejos deslocam-se horizontalmente com pequena velocidade, nela permanecendo por 12 a 24 horas. A pequena velocidade de escoamento permite que os sólidos mais pesados dirijam-se ao fundo, para formar o lodo, e que os menos pesados subam para flutuar na massa líquida, constituindo a escuma. O lodo acumulado no fundo da fossa sofre ação das bactérias anaeróbias (que atuam na ausência de oxigênio), transformando-se em substâncias sólidas parcialmente mineralizadas, que se liquefazem e formam gases. A escuma que fica suspensa na fossa constitui-se de material graxo e sólidos em mistura com gases. A fossa deve ter um dispositivo que impeça o escoamento dessa escuma para o sumidouro. O líquido, já parcialmente clarificado, escoa pela saída da fossa, dirigindo-se ao sumidouro. O dimensionamento das fossas sépticas deve atender aos preceitos contidos na Norma Técnica Brasileira da ABNT NBR 7229/1993, que fixa as condições exigíveis para projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos, incluindo o tratamento, e a disposição do efluente e do lodo sedimentado. A fossa séptica deverá ser construída em concreto ou alvenaria de tijolo, atendendo às condições de segurança, durabilidade, estanqueidade e resistência às agressões químicas dos despejos. Poderá ainda ser adquirida pronta em concreto pré-moldado. O lodo digerido que fica depositado na fossa deverá ser removido anualmente, trabalho este que deve ser feito por empresa especializada. A localização da fossa séptica e do sumidouro deve respeitar as distâncias mínimas indicadas pela NBR 7229/1993 da ABNT, quais sejam: 1,50 metros dos limites do terreno, 1,50 metros das edificações e 1,50 metros entre a fossa séptica e o sumidouro. É proibida a construção da fossa séptica e do sumidouro no passeio público/calçada por constituir sério perigo de contaminação da rede pública de abastecimento de água. 135 www.consultoriaampla.com.br Sumidouro É um poço escavado no terreno, com as paredes em alvenaria, que tem a finalidade de receber o líquido que vem da fossa séptica e permitir sua infiltração no solo. Tem o objetivo de permitir, de forma adequada, a infiltração no terreno da parte líquida do esgoto já tratado parcialmente pela fossa séptica. É muito importante a construção do sumidouro. Somente com a fossa séptica a parte líquida do esgoto que continua ainda contaminada poderia não escoar, entupindo a fossa rapidamente. Outro risco seria o líquido contaminado ficar exposto próximo à residências, oferecendo riscos à saúde pública. O sumidouro recebe o esgoto líquido no seu interior e através de suas paredes permite a infiltração no terreno, onde a maior parte das bactérias e vírus causadores das diversas doenças nos humanos é eliminada. A sua utilização deve ser feita em terrenos constituídos de solos permeáveis (arenosos). As dimensões de um sumidouro são calculadas de acordo com a NBR 13969/1997 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. O sumidouro pode ser construído em alvenaria de tijolo, de pedra ou anéis de concreto, de tal maneira que permita a infiltração do esgoto líquido no terreno. Filtro Anaeróbio O filtro anaeróbio é um tanque construído em concreto (pode ser também prémoldado de concreto ou de material plástico), contendo material filtrante no seu interior (geralmente brita no 4), com a finalidade de receber o líquido que vem da fossa séptica. Nele é realizado um segundo tratamento do esgoto. O filtro anaeróbio é indicado para ser utilizado em terrenos em que não há infiltração, ou esta é muito baixa, impossibilitando o uso do sumidouro, que em solos pouco permeáveis, fica cheio com facilidade. Do ponto de vista sanitário e ambiental, o filtro 136 www.consultoriaampla.com.br reduz o risco de contaminação de lençóis subterrâneos de água, pois não existe infiltração no solo. É de todo interessante mencionar que existem prefeituras municipais que exigem a infiltração no solo do efluente proveniente do filtro anaeróbio. No entanto, para que isto seja possível, o solo precisa ser permeável. Quanto isto não acontece, o efluente do filtro anaeróbio é admitido lançar na galeria de águas pluviais. Ressaltese que isto tem sido adotado para unidades uni-familiares. Para unidades multifamiliares é exigido tratamento convencional compacto, normalmente lodo ativado e suas derivações. O filtro anaeróbio consiste de um reator biológico onde o esgoto é depurado por meio de micro-organismos não aeróbios (que atuam na ausência de oxigênio), dispersos tanto no espaço vazio do filtro quanto nas superfícies do meio filtrante. As dimensões de um filtro anaeróbio são calculadas de acordo com a NBR 13969/1997 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. O filtro anaeróbio deverá ser construído em concreto, podendo ser também adquirido pronto em concreto pré-moldado ou em material plástico. Deverá ser executado fundo falso com furos de 2,5 cm, bem como instalados tubos furados para coleta do efluente e encaminhamento à saída do filtro. O filtro anaeróbio deve ser limpo quando for observada a obstrução do leito filtrante, através de procedimentos especializados. É interessante, sempre que possível, que o efluente do filtro anaeróbio lançado nas galerias de águas pluviais, e que tem como destino final os corpos de água superficiais, passe por um processo desinfecção. Este, no entanto, deve ser efetuado de forma criteriosa, compatível com a qualidade do corpo receptor, e segundo as diretrizes do órgão ambiental. Pode-se utilizar a desinfecção com cloro, por gotejamento (hipoclorito de sódio) ou por pastilha (hipoclorito de cálcio). 137 www.consultoriaampla.com.br 2.2.2.2. Modelo Padrão das Unidades das Soluções Individuais Nas Figuras 81 à 85, é apresentado o modelo padrão comumente utilizado pelas prefeituras municipais para as unidades componentes das soluções individuais de tratamento e destinação final de esgotos domiciliares. Figura 81: Instruções para a Localização das Unidades Componentes de Solução Individual. 138 www.consultoriaampla.com.br Figura 82: Modelo de Caixa de Gordura. 139 www.consultoriaampla.com.br Figura 83: Modelo de Fossa Séptica. 140 www.consultoriaampla.com.br Figura 84: Modelo de Filtro Anaeróbio. 141 www.consultoriaampla.com.br Figura 85: Modelo de Sumidouro. 142 www.consultoriaampla.com.br 2.2.3. Sistemas Coletivos À medida que a população cresce, aumentando a ocupação de terras (maior concentração demográfica), as soluções individuais passam a apresentar dificuldades cada vez maiores para a sua aplicação. A área requerida para a infiltração torna-se demasiadamente elevada, e às vezes maior do que a área disponível. Além disto, a proximidade das residências, provocada pelo adensamento cada vez maior da ocupação urbana, aumenta a possibilidade de contaminação do lençol freático pelo efluente da fossa séptica. Em função disto, as soluções coletivas ou também chamados os sistemas coletivos, passam a ser os mais indicados. Os sistemas coletivos consistem em canalizações assentadas nos arruamentos e/ou passeios que recebem os esgotos brutos dos imóveis, transportando-os até uma unidade de tratamento, e finalizando com uma destinação final sanitariamente adequada para o efluente líquido e para o lodo gerado no processo de tratamento. Em áreas urbanas, a solução coletiva mais indicada para a coleta dos esgotos pode ter as seguintes variantes: 2.2.3.1. Sistema Unitário ou Combinado Neste sistema os esgotos sanitários e as águas da chuva são conduzidos ao seu destino final, numa mesma canalização. No Brasil este sistema não tem sido recomendado devido aos seguintes inconvenientes: O regime de chuvas torrenciais no País demanda tubulações de grandes diâmetros, com capacidade ociosa no período seco; Custos iniciais elevados; Riscos de refluxo do esgoto sanitário para o interior das residências por ocasião das cheias; As estações de tratamento não são dimensionadas para tratar toda a vazão que é gerada no período de chuvas. Assim, uma parcela de esgotos sanitários não tratados que se encontram diluídos nas águas pluviais será extravasada 143 www.consultoriaampla.com.br para o corpo receptor, sem sofrer tratamento, provocando ocorrência do mau cheiro proveniente de bocas de lobo e demais pontos do sistema. Algumas cidades brasileiras que já contavam com um sistema unitário ou combinado, há décadas, passaram a adotar o sistema que separa as águas residuárias das águas pluviais, o chamado sistema separador absoluto, procurando converter pouco a pouco o sistema original ao novo sistema. Outras cidades brasileiras que ainda não tinham sido beneficiadas por serviços de esgotos, adotaram, desde o início, o sistema separador absoluto. 2.2.3.2. Sistema Separador Absoluto Os esgotos sanitários e as águas da chuva neste sistema são conduzidos ao seu destino final em canalizações independentes. No Brasil, adota-se basicamente o sistema separador absoluto devido às vantagens relacionadas a seguir: O afastamento das águas pluviais é facilitado, pois, pode-se ter diversos lançamentos ao longo do curso de água, sem necessidade de seu transporte a longas distâncias; Menores dimensões das canalizações de coleta e afastamento das águas residuárias; Possibilidade do emprego de diversos materiais para as tubulações de esgotos, tais como: tubos cerâmicos, concreto, PVC, e em casos especiais, também ferro fundido (normalmente emissários); Redução dos custos e prazos de construção; Possível planejamento de execução das obras por partes, considerando a importância para a comunidade e as disponibilidades de recursos; Melhores condições para o tratamento dos esgotos sanitários; e Não-ocorrência de transbordo dos esgotos nos períodos de chuva intensa, reduzindo-se a possibilidade da poluição dos corpos de água. 144 www.consultoriaampla.com.br O sistema separador absoluto possui atualmente no Brasil duas modalidades principais, quais sejam: Sistema Convencional e Sistema Condominial. O Sistema Convencional é a solução coletiva de esgotamento sanitário mais utilizada, onde as unidades componentes são as seguintes: Rede coletora; Ligações prediais; Interceptores; Estações elevatórias; Emissários; Estação de tratamento (ETE); Disposição final do efluente tratado; e Destinação final do lodo gerado no processo de tratamento. O Sistema Condominial de esgotos tem sido apresentado como uma alternativa a mais no elenco de opções disponíveis ao projetista, permitindo que este possa fazer a escolha mais econômica quando do desenvolvimento do projeto. Este sistema constitui uma nova relação entre a população e o poder público, tendo como característica uma importante cessão do poder público e a ampliação da participação popular, alterando a forma tradicional de atendimento à comunidade com esta importante infra-estrutura de saneamento. Como este sistema baseia-se na coleta de esgoto dentro do lote, ou seja, com a presença de rede coletora e poços de visita construídos no próprio terreno do usuário, é imprescindível um programa prévio bastante abrangente de conscientização e educação sanitária à Comunidade, dando-se ênfase a autorização da passagem da tubulação de esgoto nas propriedades, bem como da melhor maneira de gerenciar a sua operação, de forma a evitar principalmente problemas de entupimentos. 145 www.consultoriaampla.com.br 2.2.4. Tratamento dos Esgotos O grau da remoção dos poluentes, no tratamento de esgoto, de forma a adequar o lançamento do efluente a uma qualidade desejada, ou ao padrão vigente, está associado aos conceitos de nível e eficiência do tratamento. Usualmente, consideram-se os seguintes níveis: Tratamento Preliminar: Objetiva apenas a remoção dos sólidos grosseiros e areia. Tratamento Primário: Visa à remoção de sólidos sedimentáveis e parte da matéria orgânica. Tratamento Secundário: Predominam mecanismos biológicos, cujo objetivo é principalmente a remoção de matéria orgânica, e eventualmente nutrientes (nitrogênio e fósforo). Tratamento Terciário: Tem por objetivo remover principalmente remover os nutrientes nitrogênio e fósforo. Uma estação de tratamento de esgoto conterá os níveis necessários para o tratamento do efluente de acordo com o tipo e quantidade de poluentes nele presentes. Os mecanismos que são utilizados para a remoção dos poluentes em uma estação de tratamento do esgoto, são os seguintes: Para Remoção dos Sólidos Gradeamento (retenção de sólidos grosseiros), desarenação (retenção da areia presente no esgoto bruto), sedimentação (separação de partículas com densidade superior à do esgoto) e absorção (retenção na superfície de aglomerados de bactérias ou biomassa). Para Remoção da Matéria Orgânica Sedimentação (separação de partículas com densidade superior à do esgoto), absorção (retenção na superfície de aglomerados de bactérias ou biomassa e estabilização (utilização pelas bactérias como alimento, com conversão a gases, água e outros compostos inertes). 146 www.consultoriaampla.com.br Para Remoção de Nutrientes (Nitrogênio e Fósforo) Tratamento físico-químico (coagulação e flotação). Para Remoção de Organismos Transmissores de Doenças Radiação ultravioleta, radiação do sol ou artificial (condições ambientais adversas, pH, falta de alimento, competição com outras espécies) e desinfecção (adição de algum agente desinfetante). O padrão da qualidade do efluente que deve sair da estação de tratamento de esgoto está regulamentado pela Resolução CONAMA N o 357/2005. Via de regra os estados da federação tem também seus próprios padrões, alguns mais restritivos. Saliente-se que os padrões regionais não podem adotar valores mais flexíveis, ou seja, superiores aos previstos na legislação federal. 2.2.5. Licenciamento Ambiental de Sistemas de Esgotos Sanitários O Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA exige licenciamento ambiental para sistemas de esgotamento sanitário, conforme previsto na Resolução N o 377 de 09 de Outubro de 2006, Art. 2o, Itens V e VI. Tal normativa legal cita que para as unidades de coleta, transporte e tratamento de esgoto sanitário é necessária a Licença Ambiental de Instalação (LAI) e a Licença Ambiental de Operação (LAO) ou ato administrativo equivalente: ato administrativo único que autoriza a implantação e operação do empreendimento. 2.2.6. Obrigatoriedade de Conectar-se à Rede Pública de Esgoto A Lei No 11.445/2007 (também conhecida como a Lei do Saneamento) cita em seu Art. 45: “as edificações urbanas deverão, obrigatoriamente, conectar-se às redes públicas de água e esgotamento sanitário, utilizando-se dos serviços prestados pelo Poder Público (diretamente ou por intermédio de terceiros)”. Cita ainda: “Enquanto ausentes as redes coletivas de esgotamento sanitário, tanto em zona urbana quanto em zona rural, deverão as residências utilizar sistemas individuais, os quais são adotados para atendimento uni-familiar, através do lançamento dos esgotos domésticos gerados em uma unidade habitacional, usualmente em fossa séptica seguida de dispositivo de infiltração no solo (sumidouro, vala de infiltração ou 147 www.consultoriaampla.com.br irrigação sub-superficial). A edificação de obra pública possui as mesmas obrigações que as particulares, ou seja, deverá atender as exigências legais, inclusive de implantação de sistema de esgoto sanitário”. 2.3. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AO SETOR DE ESGOTO Dentre os instrumentos legais aplicáveis ao Setor de Esgotamento Sanitário, e que foram consideradas de alguma forma no presente diagnóstico, são listadas a seguir aquelas de maior relevância, quais sejam: 2.3.1. Leis, Decretos e Resoluções Resolução CONAMA No 05 de 15 de Junho de 1988 que trata do licenciamento de obras de saneamento; Lei Federal No 8.987 de 13 de Fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no Artigo 175 da Constituição Federal; Lei Federal No 9.433 de 08 de Janeiro de 1997, que institui a Política de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; Resolução CONAMA No 237 de 19 de Dezembro de 1997, que define as atividades ou empreendimentos sujeitas ao licenciamento ambiental; Lei Federal No 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências (Seção III, Da Poluição e Outros Crimes Ambientais, Artigo 54, Incisos III, IV e V); Resolução SEMA No 31 de 24 de Agosto de 1998 que dispõe sobre o licenciamento ambiental, autorização florestal e anuência prévia para desmembramento e parcelamento de gleba rural, e dá outras providências; 148 www.consultoriaampla.com.br Decreto Estadual No 3.179 de 21 de Setembro de 1999, que dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências; Lei Estadual No 12.726 de 26 de Novembro de 1999 que institui a Política Estadual de Recursos Hídricos, e dá outras providências; Decreto Estadual No 2.317 de 17 de Julho de 2000 que define as atribuições da SEMA e da SUDERHSA; Resolução CONAMA No 274 de 29 de Novembro de 2000, define a classificação das águas doces, salobras e salinas essencial à defesa dos níveis de qualidade, avaliados por parâmetros e indicadores específicos (condições de balneabilidade); Lei Federal No 10.257 de 10 de Julho de 2001 (Estatuto das Cidades), que regulamenta os Artigos 182 e 183 da Constituição Federal e estabelece diretrizes gerais da política urbana; Decreto Estadual No 4.646 de 31 de Agosto de 2001 que dispõe sobre o regime de outorga de direito de uso de recursos hídricos, e dá outras providências; Decreto Estadual No 5.361 de 26 de Fevereiro de 2002 que define os instrumentos de cobrança pelo direito de uso de recursos hídricos, e dá outras providências; Resolução CONAMA No 357 de 17/03/2005, dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências; Resolução CONAMA No 375 de 29 de Agosto de 2006 que define critérios e procedimentos para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá outras providências; Resolução CONAMA No 377 de 09 de Outubro de 2006 que dispõe sobre licenciamento ambiental simplificado de Sistema de Esgotamento Sanitário; Lei Federal No 11.445 de 05 de Janeiro de 2007, que define as diretrizes nacionais para o saneamento básico; 149 www.consultoriaampla.com.br Resolução SEMA No 21 de 22 de Abril de 2007 que dispõe sobre licenciamento ambiental, estabelece condições e padrões ambientais para empreendimentos de saneamento, e dá outras providências; Resolução CONAMA No 396 de 03 de Abril de 2008, que dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas; Resolução CONAMA No 397 de 03 de Abril de 2008 que altera o Inciso II do § 4º e a Tabela X do § 5º, ambos do Art. 34º da Resolução CONAMA No 357/2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes; Decreto Federal No 6.514/2008 que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras providências; Lei Estadual No 16.242 de 13 de Outubro de 2009 que cria o Instituto das Águas do Paraná – IAP. Esta nova autarquia, vinculada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SEMA, substituiu a Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental – SUDERHSA; Resolução SEMA No 53 de 16 de Novembro de 2009 que acrescenta os parágrafos 1o e 2o ao Artigo 8º da Resolução SEMA No 021 de 22/04/2007; e Decreto Federal No 7.217 de 21 de Junho de 2010 que regulamentou a Lei Federal ou Lei do Saneamento No 11.445 de 05 de Janeiro de 2007, que define as diretrizes nacionais para o saneamento básico. 2.3.2. Normas Técnicas da ABNT ABNT/NBR 9061, Segurança de escavação a céu aberto; ABNT/NBR 9648/1986, Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário; ABNT/NBR 9649/1986, Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário; ABNT/NBR 9800/1987, Critérios para lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público de esgoto sanitário; ABNT/NBR 9814/1987, Execução de rede coletora de esgoto sanitário; 150 www.consultoriaampla.com.br ABNT/NBR 9897/1987, Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores; ABNT/NBR 9898/1987, Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores; ABNT/EB 2185/1991, Fixa as condições mínimas exigíveis para aceitação e recebimento de grades de barras retas, de limpeza manual para serem utilizadas nas elevatórias e estações de tratamento de esgotos sanitários; ABNT/NBR 12207/1992, Projeto de interceptores de esgoto sanitário; ABNT/NBR 12208/1992, Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário; ABNT/NBR 12209/1992, Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário; ABNT/NBR 12266/1992, Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana; ABNT/NBR 7229, Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos; ABNT/NBR 9896/1993, Glossário de poluição das águas; ABNT/NBR 130591993, Fixa as condições exigíveis para fabricação e recebimento de grades de barras retas, de limpeza mecanizada, utilizadas nas estações de tratamento de esgotos sanitários e nas estações elevatórias; ABNT/NBR 131601993, Fixa as condições exigíveis para fabricação e recebimento de grades de barras curvas, de limpeza mecanizada, utilizadas nas estações de tratamento de esgotos sanitários e nas estações elevatórias; ABNT/NBR 13969/1997, Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação; ABNT/NBR 7362-2/1999, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte 2: Requisitos para tubos de PVC com junta maciça; ABNT/NBR 8890/2003, Tubo de concreto, de seção circular, para águas pluviais e esgotos sanitários – Requisitos e métodos de ensaio (Esta Norma substituiu a NBR 8890/1985); ABNT/NBR 7362-1/2005, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte 1: Requisitos para tubos de PVC com junta elástica; 151 www.consultoriaampla.com.br ABNT/NBR 7362-3/2005, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte 3: Requisitos para tubos de PVC com dupla parede; e ABNT/NBR 7362-4/2005, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte 4: Requisitos para tubos de PVC com parede de núcleo celular. 2.4. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS EXISTENTE 2.4.1. Concepção do Sistema Existente A Cidade de Maringá conta com uma topografia privilegiada, o que proporcionou a implantação de um sistema de esgotos sanitários totalmente por gravidade, desde a coleta até a estação de tratamento (ETE). Tal conformação topográfica fez com que o Sistema Existente de Esgotos Sanitários do município de Maringá não tenha nenhuma estação elevatória. O Sistema de esgotamento sanitário existente é constituído de três sub-sistemas independentes, conforme apresentado no croqui básico no Anexo B, quais sejam: Sub-Sistema da Bacia do Ribeirão Mandacarú; Sub-Sistema da Bacia do Ribeirão Pinguim; e Sub-Sistema da Bacia do Ribeirão Morangueira. Cada um destes sub-sistemas possuem suas próprias instalações de coleta, transporte, tratamento e destinação final do efluente. 2.4.2. Bairros Atendidos Os bairros atendidos em seu todo ou em parte por sub-sistema de esgotos sanitários são relacionados no Quadro 32. 152 www.consultoriaampla.com.br Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários. Sub-Sistema Bairros Atendidos Totalmente Em Parte Parque das Grevileas 1, 2 e 3 Zona 09 Jardim Diamante Zona 06 Jardim Copacabana Jardim Alvorada Conjunto Residencial Herman Moraes de Morangueirinha Barros Jardim Tóquio Parque das Palmeiras Parque Sub-Sistema Bacia Jardim Vitória Eldorado Ribeirão Mandacarú Parque das Bandeiras Parque Avenida Parque Residencial Quebec Jardim Licce Jardim Imperial 1 e 2 Jardim Dias I Residencial Residencial Cidade Nova Loteamento Cidade Jardim Vila Nevada Jardim do Sol Vila Santo Antônio Conjunto Residencial Maurício Shulmann Residencial Cristóvão Colombo Jardim Universitário Zona 07 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 153 www.consultoriaampla.com.br Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR (continuação) Sub-Sistema Bairros Atendidos Totalmente Em Parte Vila Ipiranga Jardim Monte Belo Vila Progresso Jardim Canadá Jardim Carolina Jardim Moreschi Jardim Alto da Boa Vista Jardim Real Jardim Santa Helena Sub-Sistema Bacia Jardim Paris I, II, III e IV Ribeirão Mandacarú Jardim Império do Sol Sub-Divisão do Lote 144A Parque das Laranjeiras Jardim Brasília Jardim Tropical Núcleo Social Papa João XXIII Cidade Universitária Vila Santa Isabel Jardim Los Angeles Jardim Maravilha 154 www.consultoriaampla.com.br Zona 05 Zona de Armazens Ampliação da Zona 05 Zona 01 Zona 04 Conjunto Habitacional Itamarati Parque Itaipu I e II Jardim Industrial Loteamento Residencial BIM Condomínio Residencial Vinhedo Conjunto Habitacional Inocente VL. Nova JR Jardim Iguaçu Jardim Verônica Sub-Sistema Bacia Ribeirão Pinguim Jardim Gauporé Parque Residencial Rio Branco Jardim Nações Condomínio Residencial Céu Azul Jardim Alamar Condomínio Residencial Portal de Segóvia Jardim Higienópolis Jardim Itália I e II Conjunto Residencial Angelo Planas Jardim Universo Jardim São Clemente Jardim Atami Conjunto Residencial João de Barro I Santa Felicidade Jardim Ipanema Jardim Arpoador Condomínio Horizontal Vlillagio Bourdon Jardim Novo Horizonte I, II e III Jardim Itapuá Sub-Sistema Bacia Ribeirão Morangueira Loteamento Sumaré Jardim Dias I Jardim Andrade Jardim Licce Jardim Novo Alvorada Jardim Tóquio Jardim Santa Clara Parque Avenida Loteamento Ebenezer I e II Parque Conjunto Rodolpho Bernardes Eldorado Residencial Jardim Alvorada I e II Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 155 www.consultoriaampla.com.br Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR (continuação) Bairros Atendidos Sub-Sistema Totalmente Em Parte Sub-Sistema Bacia Ribeirão Morangueira Vila Morangueira Jardim Acema Jardim Castor Conjunto Residencial Acácias Chácara Morangueira Jardim Acema Jardim Virgínia Jardim Tupinambá Conjunto Habitacional Léa Leal Jardim Dourado Parque Residencial Patrícia Jardim Santa Alice JD. Pinheiros II Jardim Oásis Conjunto Branca J. Camargo Vieira Sub-Divisão Lote 87B Jardim São Francisco Conjunto Paulino V. Filho Loteamento Batel Jardim Colina Verde Conjunto Itaparica Jardim Grajaú Conjunto Champagnat Jardim Plata Jardim Campos Elíseos Conjunto Village Blue Jardim Novo Oásis Jardim Pinheiros I, II e III Vila Nova Vila Ruth Vila Regina Vila Ipiranga Jardim Guararapes Jardim Internorte Parque Industrial I e II Jardim América Jardim Liberdade I e II Conjunto Karina Jardim da Glória Zona Industrial Conjunto Requião Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 2.4.3. Rede Coletora A rede coletora do Sistema Existente de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá possui atualmente uma extensão total de 1.057.884 metros (dado de Maio/2011), assim distribuída por sub-sistema: 156 www.consultoriaampla.com.br Sub-Sistema Bacia Ribeirão Mandacarú: 401.996 metros (38%) Sub-Sistema Bacia Ribeirão Pinguim: 370.260 metros (35%) Sub-Sistema Bacia Ribeirão Morangueira: 285.628 metros (27%) Total: 1.057.884 metros (100%). O Quadro 33 apresentado a seguir mostra a distribuição da rede coletora existente por diâmetro e tipo de material. Quadro 33: Extensões da Rede Coletora por Diâmetro e Tipo de Material do Sistema Existente de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dado de Maio/2011. Diâmetro (mm) Extensão (metros) Tipo de Material 50 12 Tubo PVC 100 7.164 Tubo Cerâmico 100 856 Tubo PVC 433.066 Tubo PVC 85 Tubo Ferro Dúctil 432.631 Tubo Cerâmico 7.394 Tubo PVC 1.047 Tubo Ferro Dúctil 45.594 Tubo Cerâmico 71.429 Tubo Cimento Amianto 4.994 Tubo PVC 10.557 Tubo Cerâmico 357 Tubo Ferro Dúctil 3.225 Tubo PVC 24.902 Tubo Cimento Amianto 14.571 Tubo Cerâmico 150 200 250 300 Total 1.057.884 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. Os dados do Quadro 33 mostram que uma parcela significativa da rede coletora de esgoto da Cidade de Maringá é antiga, o que é justificado pela presença de expressivas extensões de tubos cerâmicos e de cimento amianto, respectivamente 157 www.consultoriaampla.com.br 510.517 metros e 96.331 metros. Os tubos de cimento amianto, em especial, não são mais usados, e provavelmente deverão ser futuramente substituídos em sua íntegra por tubos de PVC. Outro aspecto a comentar é também a presença de 8.032 metros de tubos com diâmetro inferior a 150 mm,o qual é usualmente adotado no Brasil como diâmetro mínimo em projetos de redes coletoras de esgoto. Ressalte-se que tubos em diâmetros inferiores a 150 mm dificultam os trabalhos de desobstrução de redes coletoras de esgoto com os equipamentos hoje disponíveis no mercado. Desta forma, provavelmente deverão ser substituídos gradativamente no futuro um total de 104.363 metros de tubulação da rede coletora de esgoto existente (96.331 metros de tubos cerâmicos e 8.032 metros de tubos com diâmetros inferiores a 150 mm). Um histórico das extensões da rede coletora de esgoto implantada nos últimos 6 anos indicam um incremento médio anual de 41.810 metros (4,64%), conforme mostrado no Quadro 34. O menor crescimento da rede coletora de esgoto ocorreu no ano de 2009 com 11.190 metros (1,23%) e o maior em 2011 com 76.535 metros (7,80%). 158 www.consultoriaampla.com.br Quadro 34: Extensões Anuais da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários Extensão (metros) Incremento Ano No Ano Em Metros Em (%) 2005 807.027 – – 2006 835.502 28.475 3,53 2007 853.545 18.043 2,16 2008 910.833 57.288 6,71 2009 922.023 11.190 1,23 2010 981.349 1 59.326 6,43 2011 1.057.884 76.535 7,80 41.810 4,64 2 Média do Período Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 1 Valor ajustado. 2 Dado de Maio/2011. 2.4.4. Interceptores Os interceptores existentes no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR possuem uma extensão total de 57.110 metros, distribuídos por subsistema, extensão e diâmetro conforme mostrado no Quadro 35. A maior extensão de interceptor está concentrada na Bacia do Ribeirão Pingüim com 25.337 metros (44,37%), seguida da Bacia do Ribeirão Morangueira com 16.668 metros (29,19%) e da Bacia do Ribeirão Mandacarú com 15.105 metros (26,44%). Os diâmetros dos interceptores variam de 150 a 900 mm. 159 www.consultoriaampla.com.br Quadro 35: Extensões e Diâmetros dos Interceptores por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários Sub-Sistema Nome do Bacia Ribeirão Mandacarú Bacia Ribeirão Pinguim Bacia Ribeirão Morangueira Diâmetro Extensão Diâmetro Extensão Diâmetro Extensão (mm) (m) (mm) (m) (mm) (m) I – 1.1 600 1.367 – – – – I – 1.2 600 2.505 – – – – EMI – 01 600 1.231 – – – – I – 1.1 (1) 700 1.816 – – – – 300 913 – – – – 400 1.010 – – – – 500 1.315 – – – – 150 933 – – – – 200 592 – – – – 250 126 – – – – 500 1.406 – – – – 600 1.891 – – – – I – 0 Cleópatra – – 600 2.874 – – I – 0 Moscados – – 600 2.974 – – I – 2.2 – – 200 935 – – – – 250 863 – – – – 300 1.423 – – – – 600 469 – – – – 700 1.603 – – – – 800 1.150 – – – – 900 2.856 – – – – 200 2.315 – – – – 300 7.875 – – Interceptor I – 6.1 I – 6.2 EMI – 06 EMI – 02 I–8 Total Sub-Sistema 15.105 25.337 – Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 160 www.consultoriaampla.com.br Quando 35: Extensões e Diâmetros dos Interceptores por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR (continuação) Sub-Sistema Nome do Interceptor Bacia Ribeirão Bacia Ribeirão Bacia Ribeirão Mandacarú Pinguim Morangueira Diâmetro Extensão Diâmetro Extensão Diâmetro Extensão (mm) (m) (mm) (m) (mm) (m) – – – – 300 690 – – – – 400 677 – – – – 500 811 – – – – 250 1.438 – – – – 250 543 – – – – 300 1.409 – – – – 400 590 – – – – 600 105 – – – – 700 1.386 EMI – 07 – – – – 300 3.162 I – 4.1 – – – – 250 734 – – – – 300 694 – – – – 400 1.780 – – – – 400 1.359 – – – – 500 1.290 I – 3.1 I – 3.2 I – 3.3 EMI – 03 EMI – 04 Total 15.105 25.337 16.668 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 2.4.5. Estações Elevatórias/Emissários O Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR não possui estações elevatórias, tampouco emissários. Todo o sistema de coleta e transporte dos esgotos é realizado por gravidade até os centros de tratamento (ETE). 161 www.consultoriaampla.com.br 2.4.6. Ligações Prediais O Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR possui atualmente um total de 81.689 ligações prediais de esgoto (dado de Abril de 2011). A distribuição destas ligações prediais de esgoto por classe de usuário, bem como para os demais meses anteriores do ano de 2011 é mostrada no Quadro 36. Quadro 36: Número de Ligações Prediais por Tipo de Usuário no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011. Número de Ligações Prediais de Esgoto por Tipo de Usuário Mês Ano Poder 2011 Residencial Comercial Industrial Total Público Janeiro 69.038 9.378 497 721 79.634 Fevereiro 69.697 9.426 501 722 80.346 Março 70.373 9.450 507 728 81.058 Abril 70.922 9.516 517 734 81.689 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. As ligações prediais de esgoto para a classe de usuário residencial predominam. Em Abril de 2011 elas representaram 86,82% (70.922 unidades) do total existente nesta data. Um histórico do crescimento anual do número de ligações prediais de esgoto no período de 2005 a 2011 (meses de Janeiro a Abril) é apresentado no Quadro 37. 162 www.consultoriaampla.com.br Quadro 37: Crescimento Anual do Número de Ligações Prediais no Período de 2005 à abril de 2011. Número de Ligações Ano Incremento Anual Prediais no Ano 1 Em Número de Ligações Em (%) 2005 52.526 – – 2006 58.408 5.882 11,20 2007 62.877 4.469 7,65 2008 67.490 4.613 7,34 2009 73.513 6.023 8,92 2010 79.378 5.865 7,98 5.370 8,62 Média Anual do Período 2 0,32 2 0,89 2 0,89 2 0,78 2 0,72 Janeiro/2001 79.634 256 Fevereiro/2011 80.346 712 Março/2011 81.058 712 Abril/2011 81.689 631 Média Mensal Ano 2011 578 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 1 Dado de 31 de Dezembro de cada ano. 2 Incremento mensal. Os dados do Quadro 8 mostram que no período de 2005 a 2010 o incremento médio anual do número de ligações prediais de esgoto alcançou 5.370 unidades. O menor incremento anual ocorreu no ano de 2007, onde foram executadas 4.469 novas ligações (7,65%). O maior incremento anual ocorreu no ano de 2009 com 6.023 novas ligações (8,92%). No ano de 2011 os dados disponibilizados indicam que nos quatros primeiros meses houve um incremento médio mensal de 578 novas ligações. A continuar este incremento mensal até o final do ano, o número total de ligações no ano de 2011 atingirá praticamente a mesma média do período de 2005 a 2010. Nas Figuras 86 e 87 apresentadas a seguir é mostrado o padrão de ligação predial de esgoto adotado pela SANEPAR, bem como as instruções para a sua execução. 163 www.consultoriaampla.com.br Figura 86: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e Instruções Gerais para a sua Execução. Figura 87: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e Instruções 164 www.consultoriaampla.com.br 2.4.7. Economias O Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR possui atualmente um total de 118.157 economias de esgoto (dado de Abril de 2011). A distribuição destas economias de esgoto por classe de usuário, bem como para os demais meses anteriores do ano de 2011 é mostrada no Quadro 38. Quadro 38: Número de Economias por Tipo de Usuário no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011. Número de Economias de Esgoto por Tipo de Usuário Mês Ano Poder 2011 Residencial Comercial Industrial Total Público Janeiro 100.447 14.064 513 729 115.753 Fevereiro 101.223 14.109 517 730 116.579 Março 101.921 14.129 523 736 117.309 Abril 102.679 14.203 533 742 118.157 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. As economias de esgoto para a classe de usuário residencial predominam. Em Abril de 2011 elas representaram 86,90% (102.679 unidades) do total existente nesta data. Um histórico do crescimento anual do número de economias de esgoto no período de 2005 a 2011 (meses de Janeiro a Abril) é apresentado no Quadro 39. 165 www.consultoriaampla.com.br Quadro 39: Crescimento Anual do Número de Economias no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Período de 2005 à 2011 (Janeiro a Abril). Incremento Anual Número de Economias Ano Em Número de 1 no Ano Em (%) Economias 2005 82.611 – – 2006 89.106 6.495 7,86 2007 94.942 5.836 6,55 2008 100.608 5.666 5,97 2009 108.039 7.431 7,39 2010 115.441 7.402 6,85 6.566 6,92 Média Anual do Período 2 0,27 2 0,71 2 0,63 2 0,72 2 0,58 Janeiro/2001 115.753 312 Fevereiro/2011 116.579 826 Março/2011 117.309 730 Abril/2011 118.157 Média Mensal Ano 2011 848 543 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 1 Dado de 31 de Dezembro de cada ano. 2 Incremento mensal. Os dados do Quadro 39 mostram que no período de 2005 a 2010 o incremento médio anual do número de economias de esgoto alcançou 6.566 unidades (6,92%). O menor incremento anual ocorreu no ano de 2008, onde foram executadas 5.666 novas economias (5,97%). O maior incremento anual ocorreu no ano de 2009 com 7.431 novas economias (7,39%). No ano de 2011 os dados disponibilizados indicam que nos quatros primeiros meses houve um incremento médio mensal de 543 novas economias. A continuar este incremento mensal até o final do ano, o número total de economias no ano de 2011 atingirá praticamente a mesma média do período de 2005 a 2010. Analisando os dados de ligações prediais e economias de esgoto existentes no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR, considerando como data de referência o Mês de Abril de 2011, temos os seguintes indicadores: 166 www.consultoriaampla.com.br Número total de ligações prediais: 81.689 unidades Número total de economias: 118.157 unidades Extensão total da rede coletora: 1.057.884 metros Relação (economia/ligação): 1,45 Relação (extensão de rede/ligação): 12,95 m/ligação Relação (extensão de rede/economia): 8,95 m/economia Os indicadores acima calculados estão em conformidade com a média nacional. 2.4.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) 2.4.8.1. ETE 01 Mandacarú A ETE1 Mandacarú, doravante denominada ETE Mandacarú, pertencente ao SubSistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Mandacarú fica localizada em Lotes de Terras No 118–B–2. O seu arranjo e capacidade lhe confere, segundo padronização da SANAPER, uma classificação tipo ETE Classe C. A ETE Mandacarú possui seguintes unidades: Caixa de chegada; Gradeamento mecanizado; Desarenador tipo ciclônico; Calha parshall para medição da vazão afluente à ETE (esgoto bruto); Reatores anaeróbios de leito fluidizado (RALF); Leitos de secagem; Laboratório; e Poço profundo para atender as demandas de água do complexo de tratamento. Esta ETE possui uma vazão de projeto igual a 362,79 L/s e operou no Mês de Maio de 2011 com uma vazão média mensal de 87,00 L/s ou 23,98% de sua capacidade nominal ou de projeto. O Quadro 40 discrimina para os anos do ano de 2010 e para 167 www.consultoriaampla.com.br os meses de Janeiro a Maio de 2011 as vazões médias mensais de esgoto bruto tratadas na ETE Mandacarú. Quadro 40: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Mandacarú do SubSistema de Esgotos Sanitários do Ribeirão Mandacarú. Ano Mês Vazão Média Mensal (L/s) Janeiro 213,36 Fevereiro 217,38 Março 167,85 Abril 157,40 Maio 155,20 Junho 165,57 Julho 139,45 Agosto 144,38 Setembro 142,48 Outubro 140,06 Novembro 119,49 Dezembro 102,31 Média Mensal no Ano de 2010 155,41 2010 2011 Janeiro 107,77 Fevereiro 127,22 Março 97,74 Abril 87,24 Maio 87,00 Média Mensal do Ano de 2011 101,39 Média Mensal de Todo o Período 139,52 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. As vazões médias mensais de esgoto tratadas na ETE Mandacarú no período de Janeiro de 2010 a Maio de 2011 tiveram uma variação significativa. Por exemplo, em Fevereiro de 2010 a vazão média mensal foi de 217,38 L/s (o maior valor medido). Por outro lado, a vazão média mensal em Maio de 2011 foi de apenas 87,00 L/s (o menor valor medido). A média do ano de 2010 foi de 155,41 L/s e a referente aos meses do ano de 2011 alcançou o valor de 101,39 L/s. Em todo o período (Janeiro/2010 a Maio/2011) a vazão média mensal foi de 139,52 L/s. 168 www.consultoriaampla.com.br Verifica-se também uma diminuição contínua da vazão média mensal ao longo do ano de 2010, passando de 213,36 L/s em Janeiro para 102,31 L/s em Dezembro. O mesmo ocorreu nos meses de 2011, com 107,77 L/s em Janeiro e 87,00 L/s em Maio. Nos primeiros cinco meses do ano de 2010 a vazão média mensal foi de 182,24 L/s contra 101,39 L/s nos cinco primeiros meses do ano de 2011. Como foi ampliada a rede coletora e houve aumento no número de ligações prediais e economias, não poderia ter havido uma diminuição da vazão de esgoto bruto que adentra à ETE. Provavelmente houve erro na leitura da vazão que adentra à ETE, ficando ao cargo da Operadora – SANEPAR informar o que ocorreu com estas medições. O corpo receptor do efluente da ETE Mandacarú é o Ribeirão Mandacarú, enquadrado como Corpo de Água Doce de Classe 2 e possui uma vazão mínima (Q7,10 ou Q98) igual a 106 L/s. A SANEPAR monitora o funcionamento da ETE Mandacarú através da análise dos seguintes parâmetros, cuja periodicidade é mensal: Para o Efluente da ETE: sólidos suspensos e sólidos sedimentáveis, DQO, DBO, Óleos e graxas, pH, óleos minerais, óleos vegetais e gorduras vegetais, temperatura e fósforo total. Para as Águas do Corpo Receptor: sólidos suspensos, sólidos sedimentáveis e sólidos totais dissolvidos, DQO, DBO, óleos e graxas, pH, temperatura, fósforo total, nitrogênio amoniacal total, coliformes totais, coliformes Termotolerantes (Fecais), cor, turbidez, materiais flutuantes e oxigênio dissolvido. A relação dos parâmetros monitorados e seus padrões, além das exigências da legislação federal pertinente, tem como referência a Portaria IAP N o 019/06 e Resolução SEMA No 021, órgãos de meio ambiente do Estado do Paraná. 169 www.consultoriaampla.com.br Os resultados das análises mensais elaboradas durante o ano de 2010 pela SANEPAR para monitorar a qualidade do efluente da ETE Mandacarú e das águas do corpo receptor (Ribeirão Mandacarú) são mostrados nos Quadros 41 e 42 respectivamente. Quadro 41: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Mandacarú no Ano de 2010. Resultados/Data da Coleta das Amostras Parâmetro VMP Monitorado 04/01/10 08/02/10 10/03/10 05/04/10 03/05/10 07/06/10 Temperatura 40ºC* 28,5 29,0 27,0 28,0 25,5 22,5 pH 5 a 9* 7,1 7,1 7,1 7,2 7,4 7,4 DQO 125 mg/l** 275 481 328 302 326 320 DBO 50 mg/l** 80 250 155 100 120 120 Óleos minerais 20 mg/l* 5,0 14,3 5,4 5,0 5,0 5,0 50 mg/l* 16,7 81,3 58,1 21,7 28,6 35,1 1 ml/l* 1,0 1,8 1,5 1,5 1,2 0,8 – 84 244 190 115 80 140 – 8,3 8,7 8,8 9,6 11,0 9,1 Óleos vegetais e gorduras vegetais Sólidos sedimentáveis Sólidos suspensos totais Fósforo total Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. o ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N 1013 de 24 de Agosto de 2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Mandacarú para o lançamento do efluente da ETE Mandacarú). Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido 170 www.consultoriaampla.com.br Quadro 41: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Mandacarú no Ano de 2010 (continuação) Resultados/Data da Coleta das Amostras Parâmetro VMP Monitorado 05/07/10 02/08/10 08/09/10 04/10/10 03/11/10 06/12/10 Temperatura 40ºC* 24,5 23,5 24,5 23,0 24,0 27,0 pH 5 a 9* 7,4 7,3 7,5 7,4 7,5 7,6 DQO 125 mg/l** 322 129 290 359 260 280 DBO 50 mg/l** 125 56 155 130 110 115 Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5 50 mg/l* 28,0 25,1 36,8 30,6 28,1 20,1 1 ml/l* 1,1 1,5 1,5 1,2 0,9 0,1 – (mg/l) 136 152 170 108 85 120 – (mg/l) 10,2 9,1 10,4 9,2 7,6 6,6 Óleos vegetais e gorduras vegetais Sólidos sedimentáveis Sólidos suspensos totais Fósforo total Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. o ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N 1013 de 24 de Agosto de 2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Mandacarú para o lançamento do efluente da ETE Mandacarú). Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 41 pode-se dizer que a ETE Mandacarú não vem operando com a eficiência desejada. Todos os resultados mensais do ano de 2010 para o efluente desta Unidade de Tratamento de Esgoto apresentaram valores de DBO e DQO superiores ao máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando da expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Mandacarú para o lançamento do efluente da ETE Mandacarú. Esta outorga é objeto da Portaria No 1013 datada de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Para o parâmetro Sólidos Sedimentáveis um total de 8 (67%) das 12 análises mensais realizadas no ano de 2010 também apresentaram resultados em desconformidade com a legislação, apesar de não em valores significativos. 171 www.consultoriaampla.com.br Quadro 42: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Mandacarú) no Ano de 2010. Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010 Parâmetro VMP Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Monitorado M J M J M J M J M J M J pH 6a9 7,5 7,4 7,5 7,3 7,6 7,3 7,8 7,4 7,8 7,6 7,6 7,5 Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 26,0 26,0 26,0 27,0 24,0 25,0 25,0 25,0 22,5 24,0 19,5 20,5 Cor ≤ 75 mgPt/l 76,0 76,0 75,0 76,0 76,0 76,0 30,0 75,0 40,0 76,0 20,0 76,0 Turbidez ≤ 100 NTU 19,0 23,0 12,8 21,4 17,0 39,9 5,5 19,1 6,8 24,1 3,6 16,9 Materiais flutuantes VA VA VA VA PR VA VA VA PR VA VA VA PR Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 6,74 5,54 6,20 6,02 5,60 3,86 5,38 3,56 5,40 3,66 6,90 3,00 DBO ≤ 5 mg/l 5,0 6,0 5,0 5,0 5,0 13,0 5,0 7,0 5,0 9,0 5,0 10,0 DQO – (mg/l) 7,0 15,0 5,0 10,0 6,0 36,0 5,0 18,0 5,0 24,0 5,0 29,0 – (ml/l) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,4 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 – (mg/l) 13,0 21,0 8,0 25,0 5,0 28,0 4,0 16,0 3,0 23,0 2,0 14,0 VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI ≤ 500 mg/l* 165 158 186 178 131 146 136 160 147 159 141 163 18 x 680 58 x 650 45 x 550 38 x 350 26 x 550 38 x 980 Sólidos sedimentáveis Sólidos suspensos totais Óleos e graxas Sólidos totais dissolvidos Coliformes Total ≤ 5000 NMP/100 ml Coliformes Fecais ≤ 1000 NMP/100 ml 3 10 x 10 10 x 10 10 x 10 10 x 10 10 x 10 10 x 103 1x 120 2x 310 5x 440 3x 280 2x 440 1x 450 3 3 3 3 3 3 3 Nitrogênio ≤ 2,0 amoniacal total 8,0 pH 7,5 (mg/l) ≤ 1,0 8,5 pH 8,0 Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 10 x 10 10 x 10 10 x 10 10 x 10 10 x 10 10 x 103 0,90 4,70 0,06 6,80 – 6,72 – 8,06 – – – 12,2 – – – – 0,06 – 0,11 – 0,05 10,1 0,11 – – – – – – – – – – – – – 0,02 0,63 0,03 0,98 0,06 0,98 0,05 1,25 0,25 1,49 NI 1,43 ≤ 3,7 pH ≤ 7,5 3 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP...Valor máximo permitido pela Resolução CONAMA 357/2005. VA ...Virtualmente ausente. PR...Presente. NI...Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela RC 357/2005 e/ou IAP. Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido 172 www.consultoriaampla.com.br Quadro 42: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Mandacarú) no Ano de 2010 (continuação) Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010 Parâmetro VMP Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Monitorado M J M J M J M J M J M J pH 6a9 8,2 7,6 7,8 7,6 8,2 7,8 8,2 7,8 8,1 7,7 8,1 7,7 Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 22,0 22,0 21,0 21,5 23,8 23,8 20,0 21,0 24,0 25,0 24,0 25,0 Cor ≤ 75 mgPt/l 25,0 76,0 76,0 76,0 15,0 76,0 40,0 76,0 40,0 76,0 25,0 50,0 Turbidez ≤ 100 NTU 4,1 13,8 96,5 58,9 2,9 18,5 6,6 26,1 7,0 22,3 10,4 15,0 Materiais flutuantes VA VA PR VA VA VA VA VA PR VA PR VA PR Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 6,76 2,68 6,70 3,88 5,20 1,60 8,34 3,94 7,82 3,71 7,27 2,75 DBO ≤ 5 mg/l 5,0 16,0 5,0 10,0 5,0 18,0 5,0 18,0 5,0 15,0 5,0 24,0 DQO – (mg/l) 5,0 39,0 9,0 19,0 5,0 38,0 9,0 49,0 5,0 43,0 5,0 30,0 Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,1 0,4 0,1 0,1 0,1 0,3 0,1 0,1 0,1 0,1 – (mg/l) 3,0 16,0 28,0 16,0 5,0 31,0 2,0 6,0 2,0 20,0 5,0 28,0 VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI ≤ 500 mg/l* 136 170 131 163 133 167 139 173 182 195 130 189 38 x 880x 620x 580x 25 x 290x 37 x 860x 38 x 320x 58 x 850x 103 103 103 103 103 103 103 103 103 103 103 103 Sólidos suspensos totais Óleos e graxas Sólidos totais dissolvidos Coliformes Total ≤ 5000 NMP/100 ml Coliformes Fecais ≤ 1000 NMP/100 ml ≤ 3,7 pH ≤ 7,5 1x 250 24 x 190 9x 190 5x 370 5x 280 10 x 720 103 x 103 103 x 103 103 x 103 103 x 103 103 x 103 103 x 103 – – – – – – – – – – – – – 14,95 0,73 11,37 – 17,64 – 7,61 – 13,60 – 13,38 0,78 – – – 0,44 – 0,22 – 0,06 – 0,22 – 0,08 2,00 0,06 1,26 0,26 2,41 0,44 2,16 0,04 1,66 0,07 1,43 ≤ 2,0 Nitrogênio amoniacal 8,0 pH 7,5 total (mg/l) ≤ 1,0 8,5 pH 8,0 Fósforo total ≤ 0,05 mg/l Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VA...Virtualmente ausente. informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 e/ou IAP. PR ... Presente. NI ... Não 173 www.consultoriaampla.com.br Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 42 pode-se dizer que o efluente da ETE Mandacarú foi decisivo para a piora da qualidade das águas do corpo receptor (Ribeirão Mandacarú). Contribuíram para tal as concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes. As concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente contribuíram também de forma decisiva para a diminuição da concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de maneira significativa para o aumento das concentrações de Coliformes Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do ponto de lançamento do efluente. O volume médio diário de lodo gerado no processo de tratamento é de 90,64 m³/dia, com um teor de sólidos de 1%. Após tratamento com cal (calagem), o lodo é utilizado como adubo na agricultura. Os produtos químicos utilizados na ETE Mandacarú são a cal, óxido de ferro e polímero. Os consumos mensais destes produtos químicos no ano de 2010 são mostrados no Quadro 43. 174 www.consultoriaampla.com.br Quadro 43: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Mandacarú no Ano de 2010. Consumo Mensal de Produto Químico Mês Ano 2010 Cal (Kg) Óxido de Ferro (Kg) Polímero (Kg) Janeiro 2.440 0 0 Fevereiro 2.520 0 0 Março 2.120 0 0 Abril 1.840 0 0 Maio 1.960 0 0 Junho 2.120 0 0 Julho 2.620 0 0 Agosto 2.160 0 0 Setembro 2.080 0 0 Outubro 1.920 0 0 Novembro 2.020 0 0 Dezembro 3.760 350 20 Total 27.560 350 20 Média Mensal 2.297 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 2.4.8.2. ETE 02 Sul A ETE 02 Sul, doravante denominada ETE Sul, pertencente ao Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinquim, fica localizada na Estrada Jaguaruna, Lote 05, Gleba Ribeirão Pinquim, no Município de Marialva/PR, próximo da confluência dos Ribeirões Pinquim e Borba Gato. O seu arranjo e capacidade lhe confere, segundo padronização da SANAPER, uma classificação tipo ETE Classe C. A ETE Sul possui as seguintes unidades: Caixa de chegada; Gradeamento mecanizado; Caixa de areia com removedor e lavador de areia; Calha parshall para medição da vazão afluente à ETE (esgoto bruto); 175 www.consultoriaampla.com.br Reatores anaeróbios de leito fluidizado (RALF); Decantadores secundários; Filtros biológicos convencionais de alta carga; Adensador; Desaguamento do lodo por centrífuga; Barracão de cura de lodo (calagem); Pátio de cura de lodo (630 m²); Estação elevatória dos RALFs para o adensador; Estação elevatória de lodo dos decantadores; Estação elevatória de recirculação para os filtros biológicos; Estação elevatória do sobrenadante do adensador; Tanque de contato para desinfecção com cloro; Laboratório; e Poço profundo para atender as demandas de água do complexo de tratamento. A ETE Sul possui uma vazão de projeto igual a 482 L/s e operou no Mês de Maio de 2011 com uma vazão média mensal de 193 L/s ou 40% de sua vazão de projeto. O Quadro 44 apresentado a seguir discrimina para os anos do ano de 2010 e para os meses de Janeiro a Maio de 2011 as vazões médias mensais de esgoto bruto tratadas na ETE Sul. 176 www.consultoriaampla.com.br Quadro 44:Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Sul do Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinquim. Ano Mês Vazão Média Mensal (L/s) Janeiro 179,00 Fevereiro 179,00 Março 168,87 Abril 169,80 Maio 164,06 Junho 170,02 Julho 161,46 Agosto 156,38 Setembro 163,22 Outubro 171,65 Novembro 171,65 Dezembro 186,31 Média Mensal no Ano de 2010 170,12 2010 2011 Janeiro 204,44 Fevereiro 204,44 Março 203,12 Abril 201,39 Maio 193,00 Média Mensal do Ano de 2011 201,28 Média Mensal de Todo o Período 179,29 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. A ETE Sul operou no ano de 2010 como uma vazão média mensal de 170,12 L/s e a referente aos meses do ano de 2011 alcançou 201,28 L/s, um incremento de 18,32%. Em todo o período (Janeiro/2010 a Maio/2011) a vazão média mensal foi de 179,29 L/s. No ano de 2010 a menor vazão média mensal foi de 156,38 L/s (Agosto) e a maior de 186,31 L/s (Dezembro). Nos cinco primeiros meses de 2011 a menor vazão ocorreu no mês de Maio com 193,00 L/s e a maior nos meses de Janeiro e Fevereiro com 204,44 L/s. 177 www.consultoriaampla.com.br O corpo receptor do efluente da ETE Sul é o Ribeirão Pinquim, enquadrado como Corpo de Água Doce, Classe 2. Possui no ponto de lançamento do efluente da ETE Sul uma vazão mínima (Q7,10 ou Q98) igual a 158,44 L/s. A SANEPAR monitora o funcionamento da ETE Sul através da análise dos seguintes parâmetros, cuja periodicidade é mensal: Para o Efluente da ETE: temperatura, pH, DQO, DBO, óleos minerais, óleos vegetais e gorduras vegetais, sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos totais e fósforo total. Para as Águas do Corpo Receptor: temperatura, pH, DQO, DBO, sólidos suspensos, sólidos sedimentáveis e sólidos totais dissolvidos, óleos e graxas, fósforo total, nitrogênio amoniacal total, coliformes totais, coliformes Termotolerantes (Fecais), cor, turbidez, materiais flutuantes e oxigênio dissolvido. A relação dos parâmetros monitorados e seus padrões, além das exigências da legislação federal pertinente, tem como referência a Portaria IAP N o 019/06 e Resolução SEMA No 021, órgãos de meio ambiente do Estado do Paraná. Os resultados das análises mensais elaboradas durante o ano de 2010 pela SANEPAR para monitorar a qualidade do efluente da ETE Sul e das águas do corpo receptor (Ribeirão Pinquim) são mostrados nos Quadros 45 e 46 respectivamente. 178 www.consultoriaampla.com.br Quadro 45: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Sul no Ano 2010. Parâmetro Monitorado VMP Temperatura Resultados/Data da Coleta das Amostras 11/01/10 08/02/10 16/03/10 10/04/10 10/05/10 07/06/10 40ºC* 27,2 28,4 26,0 24,6 21,6 20,0 pH 5 a 9* 7,4 7,5 7,5 7,4 7,8 7,5 DQO 125 mg/l** 122 140 130 114 117 201 DBO 50 mg/l** 46 46 40 64 42 70 Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5 Óleos vegetais e gorduras vegetais 50 mg/l* 9,5 15,4 11,1 12,2 13,5 19,4 Sólidos sedimentáveis 1 ml/l* 0,1 0,7 0,1 0,4 0,1 0,5 Sólidos suspensos totais – 40 68 40 40 64 68 Fósforo total – 5,0 6,3 4,9 8,3 6,1 7,1 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria No 1015 de 24 de Agosto de 2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Pinquim para o lançamento do efluente da ETE Sul). Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido Quadro 45: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Sul no Ano 2010 (continuação) Parâmetro Monitorado VMP Temperatura Resultados/Data da Coleta das Amostras 12/07/10 09/08/10 13/09/10 11/10/10 08/11/10 06/12/10 40ºC* 22,6 20,9 25,1 22,5 25,3 26,0 pH 5 a 9* 7,5 7,5 7,5 7,7 7,7 7,8 DQO 125 mg/l** 165 200 210 134 143 159 DBO 50 mg/l** 70 75 85 52 60 40 Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5 Óleos vegetais e gorduras vegetais 50 mg/l* 23,7 20,0 18,7 15,0 33,7 20,8 Sólidos sedimentáveis 1 ml/l* 0,2 0,4 0,4 0,1 0,2 0,9 Sólidos suspensos totais – (mg/l) 72 76 55 48 60 65 Fósforo total – (mg/l) 8,2 6,6 8,1 8,4 5,1 3,8 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria No 1015 de 24 de Agosto de 2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Pinquim para o lançamento do efluente da ETE Sul). Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 45 pode-se dizer que a ETE Sul também não vem operando com a eficiência desejada. Das 12 análises mensais realizadas no ano de 2010 para o efluente desta 179 www.consultoriaampla.com.br Unidade de Tratamento de Esgoto, em 7 (58%) delas os valores de DBO superaram o máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando da expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Pinquim para o lançamento do efluente da ETE Sul. Esta outorga é objeto da Portaria No 1015 de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Quanto ao parâmetro DQO, um total de 9 (75%) das 12 análises mensais realizadas no ano de 2010 apresentaram resultados acima do estabelecido pelo IAP. Quanto aos demais parâmetros analisados, estes estão em conformidade com a legislação. Quadro 46: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Pinquim) no Ano de 2010. Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010 Parâmetro Monitorado VMP pH Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho M J M J M J M J M J M J 6a9 7,7 7,3 7,6 7,4 7,8 7,4 7,7 7,5 8,5 8,1 8,4 7,5 Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm NI NI 29,0 28,0 23,0 22,0 20,5 20,5 19,0 20,5 20,0 20,0 Cor ≤ 75 mgPt/l 76,0 76,0 76,0 76,0 50,0 60,0 76,0 76,0 76,0 76,0 45,0 76,0 Turbidez ≤ 100 NTU 25,3 30,6 25,5 45,6 8,7 9,6 17,3 20,5 16,3 29,8 7,7 22,3 Materiais flutuantes VA NI NI VA VA VA VA PR PR VA VA PR PR Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 5,70 0,00 4,40 2,54 4,70 3,80 6,88 5,62 6,80 5,60 6,60 3,20 DBO ≤ 5 mg/l 8,0 9,0 5,0 16,0 5,0 10,0 5,0 8,0 5,0 14,0 5,0 8,0 DQO – (mg/l) 14,0 21,0 6,0 28,0 12,0 29,0 10,0 22,0 5,0 46,0 5,0 24,0 Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,3 0,5 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 Sólidos suspensos totais – (mg/l) 18,0 21,0 36,0 62,0 10,0 12,0 10,0 14,0 17,0 37,0 2,0 2,0 Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI Sólidos totais dissolvidos ≤ 500 mg/l* 218 277 216 280 193 213 208 227 164 200 183 215 Coliformes Total NMP/100 ml ≤ 5000 120x 360x 760x 920x 190x 210x 180x 250x 98 x 280x 32 x 910x 103 103 103 103 104 104 103 103 103 104 103 103 Coliformes Fecais NMP/100 ml ≤ 1000 40 x 70 x 220 830x 140 670x 90 x 180x 9x 580x 2x 650x 103 103 x103 103 x 103 103 103 103 103 103 103 103 – 10,6 – 16,7 7,7 – 11,2 – – – 12,3 0,50 – 1,7 – 2,5 – 1,7 0,17 – – – – – – – – – – – – 0,17 10,3 0,06 – 0,26 1,10 0,37 2,36 0,52 1,30 0,45 1,01 0,21 1,57 0,48 1,79 ≤ 3,7 pH ≤ 7,5 Nitrogênio amoniacal total (mg/l) ≤ 2,0 8,0 pH 7,5 ≤ 1,0 8,5 pH 8,0 Fósforo total ≤ 0,05 mg/l Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP...Valor máximo permitido pela Resolução CONAMA 357/2005. VA ...Virtualmente ausente. PR...Presente. NI...Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela RC 357/2005 e/ou IAP. Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido 180 www.consultoriaampla.com.br Quadro 46: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Pinquim) no Ano de 2010 (continuação) Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010 Parâmetro VMP Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Monitorado M J M J M J M J M J M J pH 6a9 8,2 7,6 8,5 7,4 8,4 7,5 8,5 7,7 8,6 7,5 7,6 8,5 Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 19,0 19,0 22,5 22,0 22,0 21,0 24,0 24,0 28,0 28,0 26,0 26,0 Cor ≤ 75 mgPt/l NE NE 25,0 76,0 25,0 76,0 40,0 76,0 50,0 76,0 40,0 76,0 Turbidez ≤ 100 NTU NE NE 4,7 28,1 4,0 23,9 7,9 20,0 8,5 24,7 8,6 41,2 Materiais flutuantes VA PR PR PR PR VA VA VA VA VA VA VA VA Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 4,80 1,80 5,96 0,00 5,16 2,28 7,97 1,42 7,48 2,08 7,11 0,11 DBO ≤ 5 mg/l 5,0 58,0 5,0 35,0 5,0 19,0 5,0 15,0 5,0 30,0 5,0 36,0 DQO – (mg/l) 15 86 5 135 6 71 13 45 14 65 5 58 Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,4 0,6 0,1 0,1 0,1 NI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Sólidos suspensos totais – (mg/l) 27,0 55,0 6,0 38,0 2,0 28,6 5,0 19,0 4,0 40,0 9,0 90,0 Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI Sólidos totais dissolvidos ≤ 500 mg/l* 210 284 188 295 206 283 200 236 199 247 123 270 ≤ 5000 NMP/100 ml 580 230 92 x 370 58 x 280 520 540 88 x 320 138 980 Coliformes Total Coliformes Fecais Nitrogênio amoniacal total (mg/l) 10 x 10 10 ≤ 1000 NMP/100 ml 11 x 390 4x 250 1x 10 x 10 ≤ 3,7 pH ≤ 7,5 – ≤ 2,0 8,0 pH 7,5 ≤ 1,0 3 3 3 3 3 x 10 x10 3 3 3 3 3 x 10 x10 x 10 10 x 10 x 10 x 103 150 120 230 6x 178 18 x 820 10 3 3 x 10 10 x 10 x10 – – 20,80 – 15,34 – 17,30 – – – 0,11 – 1,06 – 0,08 2,00 0,06 1,26 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 x 10 10 x 10 10 x 103 – – – 17,68 – – – – 10,86 – – 4,76 – 0,16 – 0,16 – 0,56 – – 23,58 0,26 2,41 0,44 2,16 0,04 1,66 0,07 1,43 8,5 pH 8,0 Fósforo total ≤ 0,05 mg/l Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VA...Virtualmente ausente. informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 e/ou IAP. PR ... Presente. NI ... Não Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 46 pode-se dizer que o efluente da ETE Sul foi decisivo para a piora da qualidade das águas do corpo receptor (Ribeirão Pinquim). Contribuíram para tal as concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal Total, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes. As baixas concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente também contribuíram de forma decisiva para a diminuição da 181 www.consultoriaampla.com.br concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de maneira significativa para o aumento das concentrações de Coliformes Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do ponto de lançamento do efluente. O volume médio diário de lodo gerado no processo de tratamento é de 99,21 m³/dia, com um teor de sólidos de 1%. Após tratamento com cal (calagem), o lodo é utilizado como adubo na agricultura. Os produtos químicos utilizados na ETE Sul são a cal, óxido de ferro e polímero. Os consumos mensais destes produtos químicos no ano de 2010 são discriminados no Quadro 47. Quadro 47: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Sul no Ano de 2010. Consumo Mensal de Produto Químico Mês Ano 2010 Cal (Kg) Óxido de Ferro (Kg) Polímero (Kg) Janeiro 600 0 0 Fevereiro 840 0 0 Março 260 0 0 Abril 720 0 0 Maio 900 0 0 Junho 2.320 0 0 Julho 2.380 0 0 Agosto 580 0 0 Setembro 2.080 0 0 Outubro 420 0 0 Novembro 3.260 0 98 Dezembro 1.140 0 94 Total 15.500 0 192 Média Mensal 1.292 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 182 www.consultoriaampla.com.br 2.4.8.3. ETE 03 Alvorada A ETE 03 Alvorada, doravante denominada ETE Alvorada, pertencente ao SubSistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Morangueira, fica localizada próxima ao Jardim Alvorada e da confluência do Ribeirão Morangueira com o Ribeirão Água Pirapó. O seu arranjo e capacidade lhe confere, segundo padronização da SANAPER, uma classificação tipo ETE Classe C. A ETE Alvorada possui as seguintes unidades: Caixa de chegada; Gradeamento mecanizado; Desarenador; Calha parshall para medição da vazão afluente à ETE (esgoto bruto); Reatores anaeróbios de leito fluidizado (RALF); Leitos de secagem; e Laboratório. A ETE Alvorada possui uma vazão de projeto igual a 228,60 L/s e operou no Mês de Maio de 2011 com uma vazão média mensal de 69,30 L/s ou 30,31% de sua vazão de projeto. O Quadro 48 mostra para os meses do ano de 2010 e para os meses de Janeiro a Maio de 2011 as vazões médias mensais de esgoto bruto tratadas na ETE Alvorada. 183 www.consultoriaampla.com.br Quadro 48: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Alvorada do SubSistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Alvorada. Ano Mês Vazão Média Mensal (L/s) Janeiro 103,63 Fevereiro 107,94 Março 85,63 Abril 80,00 Maio 65,90 Junho 73,55 Julho 67,76 Agosto 67,76 Setembro 74,57 Outubro 70,91 Novembro 70,91 Dezembro 80,55 Média Mensal no Ano de 2010 79,09 2010 2011 Janeiro 80,91 Fevereiro 77,30 Março 78,78 Abril 74,57 Maio 69,30 Média Mensal do Ano de 2011 76,17 Média Mensal de Todo o Período 78,23 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. A ETE Alvorada operou no ano de 2010 como uma vazão média mensal de 79,09 L/s e a referente aos meses do ano de 2011 alcançou 76,17 L/s. Em todo o período (Janeiro/2010 a Maio/2011) a vazão média mensal foi de 78,23 L/s. No ano de 2010 a menor vazão média mensal foi de 65,90 L/s (Maio) e a maior alcançou 107,94 L/s (Dezembro). Nos cinco primeiros meses de 2011 a menor vazão ocorreu no mês de Maio com 69,30 L/s e a maior no mês de Janeiro com 204,44 L/s. O corpo receptor do efluente da ETE Alvorada é o Ribeirão Morangueira, enquadrado como Corpo de Água Doce, Classe 2. Possui no ponto de lançamento do efluente da ETE Alvorada uma vazão mínima (Q7,10 ou Q98) igual a 65,00 L/s. 184 www.consultoriaampla.com.br A SANEPAR monitora o funcionamento da ETE Alvorada através da análise dos seguintes parâmetros, cuja periodicidade é mensal: Para o Efluente da ETE: temperatura, pH, DQO, DBO, óleos minerais, óleos vegetais e gorduras vegetais, sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos totais e fósforo total. Para as Águas do Corpo Receptor: temperatura, pH, DQO, DBO, sólidos suspensos, sólidos sedimentáveis e sólidos totais dissolvidos, óleos e graxas, fósforo total, nitrogênio amoniacal total, coliformes totais, coliformes Termotolerantes (Fecais), cor, turbidez, materiais flutuantes e oxigênio dissolvido. A relação dos parâmetros monitorados e seus padrões, além das exigências da legislação federal pertinente, tem como referência a Portaria IAP N o 019/06 e Resolução SEMA No 021, órgãos de meio ambiente do Estado do Paraná. Os resultados das análises mensais elaboradas durante o ano de 2010 pela SANEPAR para monitorar a qualidade do efluente da ETE Alvorada e das águas do corpo receptor (Ribeirão Morangueira) são mostrados nos Quadros 49 e 50 respectivamente. 185 www.consultoriaampla.com.br Quadro 49: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Alvorada no Ano de 2010. Resultados/Data da Coleta das Amostras Parâmetro VMP Monitorado 18/01/10 15/02/10 22/03/10 17/04/10 17/05/10 14/06/10 Temperatura 40ºC* 27,0 29,0 29,0 27,0 23,0 22,5 pH 5 a 9* 7,1 7,1 7,2 7,4 7,4 7,4 DQO 125 mg/l** 230 448 300 354 327 551 DBO 50 mg/l** 85 110 110 110 120 200 Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5 Óleos vegetais e gorduras vegetais 50 mg/l* 16,5 28,4 24,7 36,0 26,7 45,2 Sólidos sedimentáveis 1 ml/l* 0,3 0,1 0,7 1,0 0,1 2,5 Sólidos suspensos totais – 92 80 50 150 280 280 Fósforo total – 8,2 12,2 10,5 11,7 12,2 17,0 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. o ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N 1014 de 24 de Agosto de 2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Morangueira para o lançamento do efluente da ETE Alvorada). Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido Quadro 49: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Alvorada no Ano de 2010 (continuação) Resultados/Data da Coleta das Amostras Parâmetro VMP Monitorado 19/07/10 16/08/10 20/09/10 18/10/10 16/11/10 06/12/10 Temperatura 40ºC* 21,0 20,0 24,0 25,0 25,0 27,0 pH 5 a 9* 7,3 7,3 7,5 7,5 7,6 7,6 DQO 125 mg/l** 429 395 414 295 367 330 DBO 50 mg/l** 140 140 155 115 115 115 Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5 Óleos vegetais e gorduras vegetais 50 mg/l* 36,3 38,0 32,0 23,5 34,3 21,3 Sólidos sedimentáveis 1 ml/l* 1,5 0,8 1,5 0,5 0,8 1,0 Sólidos suspensos totais – (mg/l) 173 170 155 140 159 160 Fósforo total – (mg/l) 19,4 10,5 12,4 8,4 9,4 7,1 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. o ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N 1014 de 24 de Agosto de 2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Morangueira para o lançamento do efluente da ETE Alvorada). Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido 186 www.consultoriaampla.com.br Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 49 pode-se dizer que a ETE Alvorada também não vem operando com a eficiência desejada. Todas as 12 análises mensais realizadas no ano de 2010 para os parâmetros DBO e DQO superaram o máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando da expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Morangueira para o lançamento do efluente da ETE Alvorada. Esta outorga é objeto da Portaria N o 1014 de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Quanto aos demais parâmetros analisados, estes estão em conformidade com a legislação. Quadro 50: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Morangueira) no Ano de 2010. Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010 Parâmetro Monitorado VMP pH Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho M J M J M J M J M J M J 6a9 7,6 7,4 7,8 7,4 7,8 7,5 8,0 7,7 7,9 7,8 8,3 7,8 Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 27,0 27,0 26,0 27,0 27,0 27,0 25,0 25,5 22,0 22,0 20,5 20,5 Cor ≤ 75 mgPt/l 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 Turbidez ≤ 100 NTU 47,6 48,7 44,6 39,6 18,2 24,1 26,7 27,8 12,7 16,4 15,9 25,2 Materiais flutuantes VA VA PR VA VA VA VA VA PR VA VA VA PR Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 5,20 4,06 5,60 4,80 6,04 3,72 5,40 1,90 6,52 4,18 8,44 3,22 DBO ≤ 5 mg/l 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 23 DQO – (mg/l) 5 10 5 9 5 13 8 9 5 14 5 51 Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 – (mg/l) 22 34 17 30 6 20 21 28 19 30 6 26 VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI ≤ 500 mg/l* 171 169 189 196 176 185 174 185 198 206 164 213 49 x 156 80 x 400 170 470 78 x 480 320 480 38 x 780 x 103 3 x 10 x 103 350 50 x 230 Sólidos suspensos totais Óleos e graxas Sólidos totais dissolvidos Coliformes Total NMP/100 ml ≤ 5000 Coliformes Fecais NMP/100 ml ≤ 1000 ≤ 3,7 pH ≤ 7,5 Nitrogênio amoniacal ≤ 2,0 total 8,0 pH 7,5 (mg/l) ≤ 1,0 8,5 pH 8,0 Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 103 x 10 103 5x 610 15 x 3 4 3 3 3 3 x 10 103 390 3x 3 3 3 x 10 x 103 x 10 103 230 49 x 350 2x 3 3 3 3 3 3 10 x 10 10 x 10 10 x 10 10 x 10 10 x 10 10 x 103 – 4,76 – 7,00 – 7,05 – – – – – – 0,28 – 0,00 – 0,05 – 0,05 8,84 0,28 9,69 – 15,4 – – – – – – – – – – 1,34 – 0,01 0,65 0,07 0,34 0,04 1,03 0,04 1,01 0,09 1,36 0,13 1,89 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP...Valor máximo permitido pela Resolução CONAMA 357/2005. VA ...Virtualmente ausente. PR...Presente. NI...Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela RC 357/2005 e/ou IAP. Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido 187 www.consultoriaampla.com.br Quadro 50: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Morangueira) no Ano de 2010 (continuação) Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010 Parâmetro VMP Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Monitorado M J M J M J M J M J M J pH 6a9 8,0 7,7 8,1 7,8 8,1 7,8 8,0 7,8 7,5 7,6 8,2 8,0 Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 20,0 20,0 20,5 21,0 22,0 23,0 20,0 21,0 21,0 21,5 25,0 25,0 Cor ≤ 75 mgPt/l 76 76 50 76 60 76 76 76 76 76 76 76 Turbidez ≤ 100 NTU 21,7 28,1 15,2 20,6 12,8 20,7 73,2 58,9 152,0 386,0 59,3 40,6 Materiais flutuantes VA VA PR VA PR VA PR VA PR VA VA VA VA Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 6,28 2,08 8,84 2,70 8,20 2,67 7,75 4,63 6,22 5,95 7,11 3,14 DBO ≤ 5 mg/l 5 9 5 12 5 14 5 5 5 5 5 5 DQO – (mg/l) 5 25 5 36 5 43 5 10 5 8 5 42 Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,9 0,2 0,1 0,6 0,1 0,1 – (mg/l) 11,0 24,0 7,8 24,7 8,0 18,0 57,0 67,0 66,0 157,0 37,0 32,0 Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI Sólidos totais dissolvidos ≤ 500 mg/l* 181 227 178 236 169 216 181 139 83 190 182 198 ≤ 5000 NMP/100 ml 45 x 590 60 x 600 28 x 790 210 310 380 450 160 950 Coliformes Total 10 x 10 10 x 10 10 x 10 x10 ≤ 1000 NMP/100 ml 3x 180 30 x 500 15 x 420 22 Sólidos suspensos totais Coliformes Fecais ≤ 3,7 pH ≤ 7,5 Nitrogênio amoniacal total (mg/l) ≤ 2,0 8,0 pH 7,5 ≤ 1,0 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 x 10 x 10 x 10 x 10 x 103 110 150 400 23 x 720 3 3 x 10 10 x 103 – – 0,67 – – – 16,1 0,11 3,52 – 4,25 – 13,3 0,05 – – – – – 0,06 – 0,33 2,19 0,10 0,78 0,18 0,63 0,12 1,20 10 x 10 10 x 10 x10 – – – – – – 0,00 13,6 – 19,7 – – – 0,05 – 0,15 1,87 0,02 2,26 3 3 x 10 x 10 3 3 x 10 10 3 3 8,5 pH 8,0 Fósforo total ≤ 0,05 mg/l Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VA...Virtualmente ausente. informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 e/ou IAP. PR ... Presente. NI ... Não Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 50 pode-se dizer que o efluente da ETE Alvorada foi também decisivo para a piora da qualidade das águas do corpo receptor (Ribeirão Morangueira). Contribuíram para tal as concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal Total, Coliformes Totais e Coliformes 188 www.consultoriaampla.com.br Termotolerantes. As baixas concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente também contribuíram de forma decisiva para a diminuição da concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de maneira significativa para o aumento das concentrações de Coliformes Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do ponto de lançamento do efluente. O volume médio diário de lodo gerado no processo de tratamento é de 46,13 m³/dia, com um teor de sólidos de 1%. Após tratamento com cal (calagem), o lodo é utilizado como adubo na agricultura. Os produtos químicos utilizados na ETE Alvorada são a cal e óxido de ferro. Os consumos mensais dos produtos químicos em 2010 são discriminados no Quadro 51. Quadro 51: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Alvorada no Ano de 2010. Consumo Mensal de Produto Químico Mês Ano 2010 Cal (Kg) Óxido de Ferro (Kg) Janeiro 3.900 250 Fevereiro 4.430 250 Março 3.400 325 Abril 3.040 325 Maio 3.580 400 Junho 3.320 400 Julho 4.040 325 Agosto 5.600 375 Setembro 5.060 375 Outubro 4.000 200 Novembro 4.100 375 Dezembro 4.080 375 Total 48.550 3.975 Média Mensal 4.046 331 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 189 www.consultoriaampla.com.br 2.4.9. Licenciamento Ambiental Todas as estações de tratamento do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá possuem licença ambiental de operação, documento este emitido pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, quais sejam: ETE 01 Mandacarú: Portaria IAP No 1.013 de 24 de Agosto de 2010, com prazo de validade de 2 (dois) anos. ETE 02 Sul: Portaria IAP No 1.015 de 24 de Agosto de 2010, com prazo de validade de 2 (dois) anos. ETE 03 Morangueira: Portaria IAP No 1.014 de 24 de Agosto de 2010, com prazo de validade de 2 (dois) anos. 2.4.10. Volumes de Esgoto Faturado Os volumes mensais de esgoto faturado no ano de 2010 e nos primeiros cinco meses do ano de 2011 são discriminados no Quadro 52. O volume total faturado de esgoto no ano de 2010 alcançou 20.174.151 m³, com uma média mensal de 1.681.179 m³. Nos primeiros cinco meses do ano de 2011 o volume total de esgoto faturado foi de 8.725.578 m³, com uma média mensal de 1.745.116 m³. O volume médio mensal no ano de 2011 cresceu 3,81% em relação a média mensal do ano de 2010. Fazendo uma comparação do volume médio mensal com os quantitativos de ligações prediais e economias, temos os seguintes números: Para o Ano de 2010 Número de ligações prediais (dado de Dezembro/2010): 79.378 unidades Número de economias (dado de Dezembro/2010): 115.441 unidades Volume médio mensal de esgoto faturado (média ano 2010): 1.681.179 m³ Volume médio mensal faturado de esgoto por ligação predial: 21,18 m³/ligação/mês 190 www.consultoriaampla.com.br Volume médio mensal faturado de esgoto por economia: 14,56 m³/economia/mês Para o Ano de 2011 Número de ligações prediais (dado de Maio/2011): 81.689 unidades Número de economias (dado de Maio/2011): 118.157 unidades Volume médio mensal de esgoto faturado (média ano 2011): 1.745.116 m³ Volume médio mensal faturado de esgoto por ligação predial: 21,36 m³/ligação/mês Volume médio mensal faturado de esgoto por economia: 14,77 m³/economia/mês Quadro 52: Volumes de Esgoto Faturado no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Ano de 2010 e nos Meses de Janeiro a Maio de 2011. Ano Mês Volume Mensal Faturado (m³) 2010 Janeiro 1.642.329 Fevereiro 1.588.641 Março 1.661.445 Abril 1.683.665 Maio 1.629.823 Junho 1.598.806 Julho 1.658.435 Agosto 1.682.674 Setembro 1.792.578 Outubro 1.730.028 Novembro 1.763.761 Dezembro 1.741.966 Total Ano 2010 20.174.151 Média Mensal Ano 2010 1.681.179 2011 Janeiro 1.722.170 Fevereiro 1.712.580 Março 1.766.698 Abril 1.772.911 Maio 1.751.219 Total Ano 2011 8.725.578 Média Mensal Ano 2011 1.745.116 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 191 www.consultoriaampla.com.br 2.4.11. Programa de Identificação e Eliminação de Ligações Irregulares de Esgoto A SANEPAR implantou nos sistemas de esgotos sanitários por ela operados no Estado do Paraná o “Programa Se Ligue na Rede”, apresentado na Figura 88, que tem por objetivo prevenir passivos de ligações domiciliares de esgoto. É através deste programa que a estatal atua de forma rigorosa no sentido de conscientizar a população para que esta ligue corretamente seus esgotos na rede coletora ou corrija as irregularidades das caixas de esgoto. Figura 88: Instruções para Executar e/ou Regularizar as Ligações Prediais de Esgoto – “Programa Se Ligue na Rede”. Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. As vistorias são feitas em imóveis residenciais, comerciais e industriais. No período de 2006 a Dezembro de 2010 estas vistorias foram direcionadas para a Região das Microbacias dos Ribeirões Mandacarú e Morangueira, contribuintes do Rio Parapó, a montante do ponto de captação da SANEPAR para o suprimento de água potável. Neste período foram feitas vistorias em 50.233 imóveis, dos quais 15.370 (30,60%) encontravam-se irregulares. A maioria das irregularidades (91%) foram encontradas 192 www.consultoriaampla.com.br nas caixas de gorduras e nas caixas de inspeção de esgoto, o restante (9%) eram ligações clandestinas de galerias de águas pluviais na rede coletora de esgoto. 2.4.12. Pontos Críticos no Sistema de Coleta de Esgoto A rede coletora de esgoto na Cidade de Maringá possui alguns pontos críticos, os quais estão sendo monitorados pela SANEPAR no sentido de identificar quais as soluções operacionais que mais se adaptam as condições locais. A relação destes pontos críticos é mostrada no Quadro 53. Quadro 53: Relação dos Principais Pontos Críticos Existentes no Sistema de Coleta de Esgotos. Número Localização do Ponto crítico 1 Zona 01 – Centro – Q22 DT 01 a 22 entre a Av. Duque de Caxias, Av. Herval, Rua Santos Dumont e Rua Neo Alves Martins 2 Zona 01 – Centro – Q41 DT 01 a 06 entre a Av. Brasil e Rua Otávio Perioto 3 Zona 04 – Q48 DT 11, 12, 13, 15, 16, 17, 18 a 01 entre as Ruas Fernão Dias Carneiro Leão, José de Alencar e Parigot de Souza 4 Zona 07 – Q115 e 116 – Av. Pedro Taques entre a Rua Santo Antonio e a Av. Colombo 5 Zona 07 – Q5, 6 , 13, 14 e 21 – Av. Bento Munhoz da Rocha Neto 6 Zona 07 – Q31, 32, 33 e 34 – Rua Demétrio Ribeiro 7 Zona 03 – Q96 e 103 – Av. Laguna 8 Zona 04 – Q55 DT 18 – Av. Nobrega e Rua Nilo Peçanha (Country Clube Maringá) 9 Conjunto Guararapes – Q7 Lt 566 e Lt 567 D – Rua Dom Pedro I 10 Jardim da Glória – Q7 DT 01 a 13 – Rua Frei Caneca 11 Jardim da Glória – Q5 DT 07 a 17 – Av. Guaiapó 12 Zona 08 – Q06 a 16 – Av. Monteiro Lobato 13 Parque das Laranjeiras – Av. Mandacarú (HU) 14 Vila Progresso – Av. Mandacarú (Distrito Policial) 15 Jardim Social 16 Jardim Alvorada – Rua Leonor de Held e Rua Rio Grande do Norte 17 Jardim Batel – Rua Rio São Francisco e Rua Guarino Basseto 18 Jardim São Jorge – Rua Frederico Ozana 19 Zona 05 – Q86 e 87C DT 06 a 06D – Av. Teixiera Mendes e Rua Rangel Canno Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 193 www.consultoriaampla.com.br 2.4.13. Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos Ramais Prediais No ano de 2010 foram realizados pela SANEPAR um total de 5.175 serviços de manutenção na rede coletora e nos ramais prediais do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR, uma média de 431 serviços por mês. No ano de 2011 foram 2.798 serviços, uma média de 560 serviços por mês, ou seja, um incremento de 30% em relação a média do ano de 2010. Os quantitativos mensais destes serviços realizados no ano de 2010 e nos primeiros cinco meses do ano de 2011 são mostrados no Quadro 54. Quadro 54: Quantitativos dos Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos Ramais Prediais do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR nos Anos de 2010 e 2011. Ano Mês Quantitativo de Serviços 2010 2011 Janeiro 299 Fevereiro 387 Março 352 Abril 355 Maio 342 Junho 349 Julho 461 Agosto 435 Setembro 505 Outubro 593 Novembro 557 Dezembro 540 Total Ano 2010 5.175 Média Mensal Ano 2010 431 Janeiro 578 Fevereiro 503 Março 461 Abril 413 Maio 412 Total Ano 2011 2.798 Média Ano 2011 560 194 www.consultoriaampla.com.br 2.4.14. População Atendida A população urbana atendida com serviços de esgoto no Município de Maringá/PR considerando os dados do ano de 2010 é de 300.618 habitantes, o que significa uma cobertura em esgoto de 85,73% assim calculado: População urbana (dado Censo IBGE 2010): 350.653 habitantes Taxa de ocupação domiciliar (dado Censo IBGE 2010): 3,00 habitante/domicílio Número de economias tipo residenciais em Dezembro de 2010: 100.206 unidades População urbana atendida com serviços de esgoto: (100.206 x 3,00) = 300.618 hab. Cobertura em esgoto: [(300.618/350.653) x 100] = 85,73%. A população urbana do Município de Maringá/PR atendida com serviços de esgoto no período de 2005 a 2010, segundo dados disponibilizados pela SANEPAR, é mostrada no Quadro 59. Pelos números apresentados percebe-se, para o ano de 2010, uma diferença entre a população urbana atendida com Serviços de Esgoto calculada pela SANEPAR e pela Consultora AMPLA utilizando os dados oficiais do Censo 2010 IBGE. Quadro 55: População Urbana Atendida com Serviços de Esgoto no Município de Maringá no Período 2005 à 2010. o População Urbana N de Taxa de Ocupação Cobertura (habitantes) Economias Adotada Ano (%) Residenciais (hab./dom.) Total Atendida 2005 315.558 227.622* 72,13* 71.182* 3,1977* 2006 322.283 245.366* 76,13* 77.084* 3,1831* 2007 329.152 258.307* 78,48* 81.906* 3,1537* 2008 336.167 297.950* 88,63* 86.932* 3,4274* 2009 343.332 304.341* 88,64* 93.500* 3,2550* 324.108* 92,43* 2010 350.653** 300.618*** * Dados SANEPAR. 3,1977* 100.206* 85,73*** ** Dados IBGE Censo 2010. 3,0062** *** Cálculo Consultora AMPLA. 195 www.consultoriaampla.com.br 2.4.15. Pontos Fortes e Pontos Fracos do Sistema de Esgoto Existente 2.4.15.1. Pontos Fortes Uma avaliação sucinta do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR permite citar como pontos fortes: Não existência de estações elevatórias no sistema de coleta e transporte dos esgotos até as unidades de tratamento (ETE´s), um caso digno de ser citado; Alto índice de cobertura em esgoto, alcançando em Dezembro de 2010 o percentual de 85,73%. Apenas para fins de comparação, a atual cobertura em esgoto na Cidade de Maringá (dado Dezembro 2010) supera a média nacional em 34,73 pontos percentuais (a média nacional em coleta de esgoto está em torno de 51,00%); Uma boa estrutura em termos de pessoal e equipamentos para as atividades de operação e manutenção do sistema; Existência de rede coletora dupla em todos os arruamentos, o que facilita os trabalhos de manutenção (evita, por exemplo, interromper o trânsito para a execução dos trabalhos de manutenção), não danifica a pavimentação dos arruamentos cujos serviços de repavimentação tem alto custo, a rede coletora está assentada em profundidades menores, maior simplificação dos serviços de execução de ligações prediais, e permite atender um aumento das vazões de contribuição por um possível acréscimo da densidade populacional não prevista quando da elaboração do projeto sem a necessidade de implantar rede complementar; Existência de cadastro informatizado atualizado das tubulações de esgoto e suas respectivas ligações prediais; Existência de um programa de identificação e eliminação de ligações irregulares de esgoto; e Todo o esgoto coletado é 100% tratado (a média nacional é da ordem de 35%); A SANEPAR possui outorga do uso das águas dos corpos receptores de todas as estações de tratamento de esgoto, emitidas pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná; e 196 www.consultoriaampla.com.br A SANEPAR possui licença ambiental de operação do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá, abrangendo todos os três sub-sistemas independentes. 2.4.15.2. Pontos Fracos Como pontos fracos do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR podemos citar: Existência de uma expressiva extensão de rede coletora em tubos de cimento amianto, Totalizando 96.331 metros, que deverá ser substituída; Existência de 8.032 metros de rede coletora constituída de tubos com diâmetro inferior a 150 mm, que deverá ser substituída devido aos freqüentes problemas de entupimento; Mau estado de conservação das estações de tratamento de esgoto (ETE´s); A ETE Mandacarú não vem operando com a eficiência desejada, uma vez que todos os resultados mensais do ano de 2010 para o efluente desta Unidade de Tratamento de Esgoto apresentaram valores de DBO e DQO superiores ao máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando da expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Mandacarú para o lançamento do efluente da ETE Mandacarú. Esta outorga é objeto da PORTARIA No 1013 datada de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Para o parâmetro Sólidos Sedimentáveis um total de 8 (67%) das 12 análises mensais realizadas no ano de 2010 também apresentaram resultados em desconformidade com a legislação, apesar de não em valores significativos; O efluente da ETE Mandacarú foi decisivo para a piora da qualidade das águas do corpo receptor (Ribeirão Mandacarú) segundo os dados mensais analisados para o ano de 2010. Contribuíram para tal as concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes. As concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente contribuíram também de forma decisiva para a diminuição da 197 www.consultoriaampla.com.br concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de maneira significativa para o aumento das concentrações de Coliformes Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do ponto de lançamento do efluente; A ETE Sul também não vem operando com a eficiência desejada. Das 12 análises mensais realizadas no ano de 2010 para o efluente desta Unidade de Tratamento de Esgoto, em 7 (58%) delas os valores de DBO superaram o máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando da expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Pinquim para o lançamento do efluente da ETE Sul. Esta outorga é objeto da Portaria No 1015 de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Quanto ao parâmetro DQO, um total de 9 (75%) das 12 análises mensais realizadas no ano de 2010 apresentaram resultados acima do estabelecido pelo IAP; Pode-se dizer que o efluente da ETE Alvorada foi também decisivo para a piora da qualidade das águas do corpo receptor (Ribeirão Morangueira). Contribuíram para tal as concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal Total, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes. As baixas concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente também contribuíram de forma decisiva para a diminuição da concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de maneira significativa para o aumento das concentrações de Coliformes Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do ponto de lançamento do efluente; Pode-se dizer que a ETE Alvorada também não vem operando com a eficiência desejada. Todas as 12 (100%) análises mensais realizadas no ano de 2010 para os parâmetros DBO e DQO superaram o máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando da expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Morangueira para o lançamento do efluente da ETE Alvorada. Esta outorga é objeto da Portaria No 1014 de 24 de Agosto de 2010 do IAP; 198 www.consultoriaampla.com.br O efluente da ETE Alvorada foi também decisivo para a piora da qualidade das águas do corpo receptor (Ribeirão Morangueira). Contribuíram para tal as concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal Total, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes. As baixas concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente também contribuíram de forma decisiva para a diminuição da concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de maneira significativa para o aumento das concentrações de Coliformes Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do ponto de lançamento do efluente; As vazões nominais ou de projeto das ETE´s existentes são bastante superiores as vazões de esgoto bruto que adentram atualmente à estas unidades de tratamento, no entanto, a SANEPAR tem previsto investimentos para ampliar estas ETE´s, o que significa, salvo maior juízo, que as atuais capacidades não correspondem à realidade instalada; e O atual índice de cobertura em esgoto tomado como oficial pela SANEPAR não corresponde exatamente a realidade. Esta estatal indica para o ano de 2010 uma cobertura em esgoto igual a 92,43% enquanto que o calculado pela Consultora AMPLA com base nos dados do Censo de 2010 (dados oficiais) atinge 85,73%. Existe portanto um contingente de 23.490 habitantes na área urbana sem serviços de esgoto que não são computados pela SANEPAR, um quantitativo expressivo. 199 www.consultoriaampla.com.br 3. SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS - SGS 3.1. SISTEMA COMERCIAL O sistema comercial em uso é de propriedade da SANEPAR, que mantém e opera o cadastro comercial, efetua a leitura, gera e entrega simultaneamente as faturas, gerencia o faturamento e arrecadação, executa o atendimento ao público – pessoal e telefônico, bem como gera as Ordens de Serviço para atendimento de reclamações e solicitações de serviço. A estrutura tarifária e valores de tarifa e de serviços são os praticados pela SANEPAR, estando apresentada no Quadro 56. Quadro 56: Sistema Tarifário SANEPAR. Tarifa Social Tarifa Normal Tarifa Normal Residencial Até 10 m³ R$ + R$/m³ Excedente a 10m³ Água 5,80 5,80 + 0,58/m³ Água e Esgoto 8,70 8,70 + 0,87/m³ Até 10 m³ R$ + R$/m³ Excedente a 10m³ R$ + R$/m³ Excedente a 30m³ Água 18,97 18,97 + 2,84/m³ 75,77 + 4,85/m³ Esgoto 15,18 15,18 + 2,27/m³ 60,62 + 3,88/m³ Água e Esgoto 34,15 34,15 + 5,11/m³ 136,39 + 8,73/m³ Até 10 m³ R$ + R$/m³ Excedente a 10m³ Micro e Água 18,97 18,97 + 3,84/m³ Pequeno Esgoto 15,18 15,18 + 3,07/m³ Comércio Água e Esgoto 34,15 34,15 + 6,91/m³ Até 10 m³ R$ + R$/m³ Excedente a 10m³ Comercial / Água 34,10 34,10 + 3,84/m³ Tarifa Industrial/ Esgoto 27,28 27,28 + 3,07/m³ Normal Utilidade Água e Esgoto 61,38 61,38 + 6,91/m³ Pública TARIFA DE ÁGUA E ESGOTO PARA ENTIDADE FILANTRÓPICA: DESCONTO DE 50% NO EXCEDENTE A 10M3 DA CATEGORIA UTILIDADE PÚBLICA. TARIFA DE ÁGUA SOCIAL: 30,57% DA TARIFA RESIDENCIAL. CONTAS VENCÍVEIS A PARTIR DE: 19 DE MARÇO DE 2011. MULTA = 2% + CORREÇÃO MONETÁRIA PARA CONTAS VENCIDAS HÁ MAIS DE 30 DIAS. REAJUSTE AUTORIZADO PELO DECRETO ESTADUAL Nº 495/2011. 200 www.consultoriaampla.com.br 3.2. FATURAMENTO E ARRECADAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ÁGUA, ESGOTO E SERVIÇOS O faturamento e a arrecadação dos serviços de água e esgoto, assim como dos serviços indiretos, estão apresentados no Quadro 57. Quadro 57: Faturamento e Arrecadação dos Serviços. Faturamento (R$) Arrecadação (R$) Mês Água Esgoto Serviços Total Água Esgoto Serviços Total Jan/10 3.906.551 2.873.786 201.919 6.982.256 3.672.024 2.639.805 229.737 6.541.566 Fev/10 3.694.218 2.719.315 181.999 6.595.532 3.525.126 2.656.604 202.986 6.384.716 Mar/10 3.873.786 2.875.357 237.450 6.986.593 4.036.801 2.905.291 249.004 7.191.096 Abr/10 3.965.976 2.908.508 221.853 7.096.337 3.788.341 2.733.930 236.450 6.758.721 Mai/10 3.739.261 2.794.493 206.344 6.740.098 3.797.920 2.769.534 240.384 6.807.838 Jun/10 3.584.757 2.717.848 222.923 6.525.528 3.668.080 2.743.983 250.298 6.662.361 Jul/10 3.809.545 2.853.149 251.820 6.914.514 3.744.284 2.759.985 272.894 6.777.163 Ago/10 3.868.595 2.906.695 241.571 7.016.861 3.774.745 2.769.844 269.760 6.814.349 Set/10 4.254.473 3.139.692 209.641 7.603.806 3.760.402 2.792.712 232.552 6.785.666 Out/10 4.026.768 2.828.285 223.953 7.079.006 4.047.632 2.965.459 251.726 7.264.817 Nov/10 4.072.397 3.059.213 222.025 7.353.635 3.822.313 2.672.080 402.335 6.896.728 Dez/10 4.039.576 2.990.918 224.119 7.254.613 4.057.718 2.987.084 265.105 7.309.907 Média 2010 3.902.992 2.888.938 220.468 7.012.398 3.807.949 2.783.026 258.603 6.849.577 Total 2010 46.835.903 34.667.259 2.645.617 84.148.779 45.695.386 33.396.311 3.103.231 82.194.928 Jan/11 3.995.976 2.950.365 196.976 7.143.317 3.803.314 2.787.115 254.629 6.845.058 Fev/11 3.899.098 2.929.720 198.191 7.027.009 3.637.183 2.651.849 219.968 6.509.000 Mar/11 4.092.251 3.064.048 219.342 7.375.641 3.953.841 2.917.094 248.180 7.119.115 Abr/11 4.641.736 3.414.625 206.300 8.262.661 3.954.778 2.933.609 298.877 7.187.264 Média 2011 4.157.265 3.089.690 205.202 7.452.157 3.837.279 2.822.417 255.414 6.915.109 201 www.consultoriaampla.com.br 3.3. RESPONSABILIDADES DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS Parte dos serviços inerentes ao Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR são terceirizados, os quais, juntamente com os serviços executados pela própria estatal, são relacionados no Quadro 58. Quadro 58: Relação dos Serviços Terceirizados e Executados pela SANEPAR no Sistema de Esgotos da Cidade de Maringá. Serviços Executados pela Serviços Terceirizados SANEPAR Serviços Unidades Metropolitana Serviços de Operação e Manutenção de Sistemas Serviços Atendimento ao Cliente Serviços de Conservação e Manutenção de Bens Administrativos Serviços de Recursos Hídricos Serviços de Limpeza e Higiene Serviços de Gestão Ambiental Serviços de Comunicação e Transferência de Dados Serviços de Educação Sócio-Ambiental Serviços de Vigilância Serviços Comerciais e Marketing Energia Elétrica Serviços de Aquisições Fretes e Carretos Serviços de Tecnologia da Informação Locação de Bens Imóveis Serviços de Contabilidade Serviços de Corte, Religação e Lacre de Segurança Serviços de Recursos Humanos Serviços de Reprodução de Cópias e Encadernações Serviços de Gestão de Materiais Serviços de Cobrança e Arrecadação Serviços Financeiros Serviços de Manutenção de Veículos Serviços de Infra-Estrutura Administrativa Serviços de Manutenção de Redes Serviços Jurídicos Serviços de Comunicação Social Serviços Eletromecânicos Noroeste Serviços de Manutenção de Medidores Serviços de Laboratórios Serviços de Projetos e Obras Noroeste Serviços de Hidrogeologia Serviços de Projetos de Grande Porte Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 202 www.consultoriaampla.com.br 3.4. QUANTITATIVO DE PESSOAL A SANEPAR conta com um efetivo total de 175 empregados para administrar os Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá/PR, cujas funções, atividade e cargo são detalhados no Quadro 59. Este quantitativo abrange os setores de água e esgoto. Quadro 59: Quantitativo de Pessoal Utilizado pela SANEPAR na Administração dos Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá. Discriminação Número de Empregados Quadro Funcional por Área Comercial 65 Industrial 56 Distribuição e Manutenção 34 Planejamento e Administração 14 Gerencial 6 Soma 175 Quadro Funcional por Atividade Atividade Campo – Água 61 Administrativo 56 Atividade Campo – Esgoto 26 Administrativo – Atendimento 9 Financeiro 5 Coordenação 4 Gerência 1 Sub-Total CLT 162 Estagiários 8 Aprendiz 5 Soma 175 Quadro Funcional por Profissionais Agente Técnico de Produção 47 Agente Técnico Administrativo 44 Agente Comercial de Campo 35 Agente Técnico de Operação 12 Estagiário 8 203 www.consultoriaampla.com.br Técnico em Edificações 5 Aprendiz 5 Técnico em Saneamento 3 Engenheiro Civil 3 Telefonista 2 Técnico Prático Especializado 2 Engenheiro Químico 2 Economista 1 Desenhista 1 Administrador 1 Pedagogo 1 Eletricista 1 Analista de Processos Organizacionais 1 Contador 1 Soma 175 Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 3.5. FROTA DE VEÍCULOS A SANEPAR dispõe de uma frota com 54 veículos para administrar os Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá, conforme detalhado no Quadro 60. Quadro 60: Frota de Veículos Utilizados pela SANEPAR para Administrar os Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá. Tipo de Veículo Quantitativo Motos 9 Veículos de Passeio 9 Veículos Pick-Up 22 Veículos Furgão 3 Veículos de Passageiros 4 Veículos Utilitários 2 Máquina Retro-Escavadeira 2 Máquina (bob cat) 1 Caminhão Hidro-Jateador 2 Soma 54 204 www.consultoriaampla.com.br 4. DIRETRIZES Os Sistemas de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Gestão de Serviços só poderão ser considerados como eficazes e eficientes se atenderem aos seus usuários e serem auto-suficientes financeiramente, com o concomitante atendimento das seguintes Diretrizes: Que ocorra a universalização dos serviços; Que o usuário é a razão de ser da empresa, independentemente da mesma ser pública ou concessionada através de contrato de programa ou para a iniciativa privada; Que a prestação de serviços originados atenda as expectativas dos usuários em termos de prazos de atendimento e qualidade do serviço prestado; Que a empresa atue com isonomia na prestação de serviços a seus clientes; Que a qualidade da água esteja, a qualquer tempo, dentro dos padrões de potabilidade, no mínimo, atendendo aos dispositivos legais da Portaria 518 do Ministério da Saúde ou aqueles que venham a ser fixados pela administração do sistema; Que a qualidade do esgoto tratado esteja, a qualquer tempo, de acordo com a Lei Estadual No 12.726 de 26 de Novembro de 1999 que “institui a Política Estadual de Recursos Hídricos”, o Decreto Estadual No 4.646 de 31 de Agosto de 2001 que “dispõe sobre o regime de outorga de direito de uso de recursos hídricos”; o Decreto Estadual No 5.361 de 26 de Fevereiro de 2002 que “define os instrumentos de cobrança pelo direito de uso de recursos hídricos”; a Resolução CONAMA No 357 de 17 de Março de 2005 que “dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes”; a Resolução CONAMA No 375 de 29 de Agosto de 2006 que 205 www.consultoriaampla.com.br “define critérios e procedimentos para o uso agrícola de lodos gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados”; a Resolução SEMA No 21 de 22 de Abril de 2007 que dispõe sobre licenciamento, estabelece condições e padrões ambientais para empreendimentos de saneamento”; a Resolução CONAMA Nᵒ 430 de 13 de maio de 2011; a Lei Estadual No 16.242 de 13 de Outubro de 2009 que “cria o Instituto das Águas do Paraná – IAP”, a Resolução SEMA No 53 de 16 de Novembro de 2009 que “acrescenta os parágrafos 1º e 2º ao Artigo 8º da Resolução SEMA No 021 de 22/04/2007; e itens estabelecidos pelas Licenças Ambientais da SUDERHSA e do IAP; Que ocorra regularidade e continuidade na prestação de serviços de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos sanitários; no caso do abastecimento de água, no que se refere à quantidade e pressão dentro dos padrões estabelecidos pela ABNT; Que o custo do m³ cobrado de água produzido e distribuído e da coleta e tratamento de esgoto seja justo e que possa ser absorvido pela população, mesmo aquela de baixa renda, sem causar desequilíbrio financeiro domiciliar e sem, contudo, inviabilizar os planos de investimentos necessários; Que a grade tarifária a ser aplicada privilegie os usuários que pratiquem a economicidade no consumo de água; Que a operação do sistema seja adequada, no que se refere à medição correta de consumos e respectivos pagamentos; Que a relação preço/qualidade dos serviços prestados esteja otimizada e que a busca pela diminuição de perdas físicas, de energia e outras seja permanente; Que os serviços de manutenção preventiva/preditiva tenham prevalência em relação aos corretivos; 206 www.consultoriaampla.com.br Que seja aplicada a tecnologia mais avançada, adequada às suas operações; Que seja buscado permanentemente prover soluções otimizadas ao cliente; Que sejam previstas nos projetos de implantação das obras, condições de minimizar as interferências com a segurança e tráfego de pessoas e veículos; Que esteja disponibilizado um bom sistema de geração de informações e que os dados que venham a alimentar as variáveis dos indicadores sejam verídicos e obtidos da boa técnica; Que os indicadores selecionados permitam ações oportunas de correção e otimização da operação dos serviços; Que seja viabilizado o desenvolvimento técnico e pessoal dos profissionais envolvidos nos trabalhos, de forma a possibilitar à estes uma busca contínua da melhoria do seu desempenho. 207 www.consultoriaampla.com.br 5. OBRIGAÇÕES E METAS Para que as diretrizes fixadas sejam atendidas é necessário o estabelecimento de obrigações e metas a serem cumpridas pelo operador dos sistemas. 5.1. OBRIGAÇÕES As principais Obrigações da Administração Municipal a serem atendidas são: Deverá constituir ou delegar a competente regulação dos serviços, conforme previsto em lei; A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos sistemas deverá desenvolver um sistema de indicadores, o qual deverá ser utilizado para acompanhamento do cumprimento das metas estabelecidas; A entidade reguladora dos serviços deverá acompanhar a evolução das metas, utilizando o sistema de indicadores desenvolvido, atuando sempre que ocorrerem distorções, garantindo o fiel cumprimento das metas fixadas, seja elas quantitativas e/ou qualitativas; A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos sistemas deverá obter todas as licenças ambientais para execução de obras e operação dos serviços nos sistemas de abastecimento de água, tendo em vista que diversas dessas obras são passíveis de licenciamento ambiental nos termos de legislação específica (Lei Federal nº 6.938/1988, Decreto Federal nº 99.274/1990 e Resoluções CONAMA nºs 5/1988, 237/1997 e 377/2006); A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos sistemas deverá ser responsável pelos custos de expansão da rede de distribuição e respectivas ligações domiciliares – água e esgoto, quando se tratar de um Plano de Obras; 208 www.consultoriaampla.com.br A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos sistemas deverá ser responsável pelos custos de expansão da rede de distribuição e respectivas ligações domiciliares decorrente do crescimento vegetativo, sempre que a relação metro por ligação for igual ou inferior a 15 m/ligação; nos casos em que essa relação for superior a diferença do custo desses serviços deverá ser rateado proporcionalmente entre os interessados e a Operadora; A Administração Municipal deverá garantir que as obras e serviços venham a ser executados atendendo todas as legislações referentes à segurança do trabalho; Desenvolver, ou a quem delegar a operação dos serviços, um sistema de indicadores, o qual deverá ser utilizado para o acompanhamento do cumprimento das metas estabelecidas; Dar os subsídios necessários para que a entidade reguladora dos serviços possa acompanhar de forma eficaz a evolução das metas, utilizando o sistema de indicadores desenvolvido. Caberá a entidade reguladora dos serviços atuar de forma firme, sempre que ocorrerem distorções, garantindo o fiel cumprimento das metas fixadas, sejam elas quantitativas e/ou qualitativas; Obter, ou a quem a mesma delegar a operação dos serviços de esgoto, as licenças ambientais, tanto para a execução de obras (LAI), como para a própria operação dos serviços (LAO). Isto se deve em função da necessidade de licenciamento ambiental nos termos da legislação específica vigente (Lei Federal No 6.938/1988, Decreto Federal No 99.274/1990 e Resoluções CONAMA No 005/1988, No 237/1997 e No 377/2006); Implantar, ou a quem a mesma delegar a operação dos serviços de abastecimento de água, de coleta e de tratamento de esgoto, um sistema de qualidade envolvendo todas as etapas dos processos. 209 www.consultoriaampla.com.br 5.2. CONCEITUAÇÃO DE META Para fim do Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário – PMAE entende-se como Meta alcançar um objetivo físico determinado num intervalo de tempo devidamente definido. O PMAE tem como princípio básico o atendimento das metas a serem fixadas, sendo que as ações previstas são meios decorrentes da necessidade de atendimento das mesmas. Essas metas deverão ser aferidas quanto à viabilidade de implantação durante o estudo econômico de sustentabilidade do Plano. No caso das ações propostas para atendimento das metas não gerar viabilidade econômica, as metas e consequentes ações deverão ser revistas, adequando as variáveis a uma nova realidade de projeção de implantação e/ou de cobertura. As metas fixadas referentes aos sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário e de gestão dos serviços serão apresentadas a seguir, sendo esses parâmetros de fundamental importância no PMAE, uma vez que é através deles que se acompanhará a materialização das ações e fundamentalmente o atendimento das premissas adotadas. Concomitantemente à apresentação de cada meta fixada, faz-se também, para cada um dos sistemas, a indicação da forma de avaliação das mesmas, através da formulação de indicador específico, dessa maneira atende-se ao item da Lei 11.445/07, no que se refere ao cumprimento do art.19, V – “Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas”. Esses indicadores específicos para acompanhamento das metas fazem parte do conjunto de indicadores a serem propostos e serão complementados por outros de natureza técnica/operacional/administrativo-financeira e estarão apresentados em item específico desse Plano. 210 www.consultoriaampla.com.br Apesar dos trabalhos estarem sendo desenvolvidos em 2011, considerou-se para fim de padronização de datas como Ano 1 o ano de 2012 e o Ano 2041 como final de Plano (30 anos). As necessidades futuras dos sistemas foram subdivididas em três grupos: curto prazo, médio prazo e longo prazo. As ações de curto prazo deverão ser executadas nos 4 (quatro) primeiros anos, as de médio prazo do 5º (quinto) ao 8º (oitavo) ano inclusive, e as de longo prazo a partir do 9º ano. 211 www.consultoriaampla.com.br 6. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 6.1. METAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 6.1.1. Universalização dos Serviços – CBA Pelas informações obtidas no SNIS/2008 a cobertura do sistema de abastecimento de água da sede e distritos era de 100% e pela URMA (Unidade Regional Maringá); em 2010 este percentual foi mantido, assim este patamar de cobertura deverá ser garantido ao longo do Plano. A cobertura do sistema de abastecimento de água – CBA ao longo do tempo será medida pelo indicador e será calculada anualmente pela seguinte expressão: CBA = (NIL x 100)/NTE Onde: CBA = cobertura pela rede de distribuição de água, em porcentagem; NIL = número de imóveis ligados à rede de distribuição de água; NTE = número total de imóveis edificados na área de prestação. Na determinação do número total de imóveis edificados na área de prestação dos serviços – NTE, não serão considerados os imóveis que não estejam ligados à rede de distribuição, tais como: localizados em loteamentos de empreendedores particulares que estiverem inadimplentes com suas obrigações perante a legislação vigente, a Prefeitura Municipal e demais poderes constituídos e com o prestador dos serviços, e ainda, não serão considerados os imóveis abastecidos exclusivamente por fontes próprias de produção de água. 212 www.consultoriaampla.com.br 6.1.2. Qualidade da Água - IQA O sistema de abastecimento de água, em condições normais de funcionamento, deverá assegurar o fornecimento de água demandada pelas ligações do sistema, garantido o padrão de potabilidade estabelecido pelos órgãos competentes, tanto da água produzida em instalações no município como aquele importada. A qualidade da água distribuída, por sistema produtor, será medida pelo Índice de Qualidade da Água – IQA; em sua definição serão considerados os parâmetros de avaliação da qualidade mais importantes, cuja boa performance depende não apenas da qualidade intrínseca dos mananciais, mas, fundamentalmente, de uma operação correta, tanto do sistema produtor quanto do sistema de distribuição de água. O índice deverá ser calculado mensalmente a partir de princípios estatísticos que privilegiam a regularidade da qualidade da água distribuída, sendo o valor final do índice pouco afetado por resultados que apresentem pequenos desvios em relação aos limites fixados. O IQA será calculado com base no resultado das análises laboratoriais das amostras de água coletada na rede de distribuição, segundo um programa de coleta que atenda a legislação vigente e seja representativa para o cálculo estatístico. Para garantir a representatividade, a frequência de amostragem do parâmetro colimetria, fixado pelos órgãos competentes, deverá também ser adotado para os demais parâmetros que compõem o índice. A frequência de apuração do IQA será mensal, utilizando os resultados das análises efetuadas nos últimos 03 meses. Para apuração do IQA, o sistema de controle da qualidade da água deverá incluir um sistema de coleta de amostras e de execução das análises laboratoriais que permitam o levantamento dos dados necessários além de atender a legislação vigente. 213 www.consultoriaampla.com.br O IQA é calculado como a média ponderada das probabilidades de atendimento da condição exigida de cada um dos parâmetros constantes do Quadro 61, considerados os respectivos pesos: Quadro 61: Componentes de Cálculo do IQA. Parâmetro Símbolo Turbidez TB Cloro residual livre pH Condição exigida Peso Menor que 1,0 U.T. (unidade de 0,2 turbidez) Maior que 0,2 (dois décimos) e menor CRL que um valor limite a ser fixado de 0,25 acordo com as condições do sistema Maior que 6,5 (seis e meio) e menor pH 0,1 que 8,5 (oito e meio) Maior que 0,7 (sete décimos) e menor Fluoreto FLR que 0,9 (nove décimos) mg/L 0,15 (miligramas por litro) Menor que 1,0 (uma) UFC/100 mL Bacteriologia BAC (unidade formadora de colônia por 0,3 cem mililitros) A probabilidade de atendimento de cada um dos parâmetros da tabela será obtida através da teoria da distribuição normal ou de Gauss; no caso da bacteriologia, será utilizada a frequência relativa entre o número de amostras potáveis e o número de amostras analisadas. Determinada a probabilidade de atendimento para cada parâmetro, o IQA será obtido através da seguinte expressão: IQA = 0,20 x P(TB) + 0,25 x P(CRL) + 0,10 x P(pH) + 0,15 x P(FLR) + 0,30 x P(BAC) Onde: P(TB) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para a turbidez; P(CRL) – probabilidade de que seja atendida a condição para o cloro residual; P(pH) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para o pH; 214 www.consultoriaampla.com.br P(FLR) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para os fluoretos; P(BAC) – probabilidade de que seja atendida a condição para a bacteriologia. A apuração mensal do IQA não isentará o prestador do serviço de abastecimento de água de suas responsabilidades perante outros órgãos fiscalizadores e perante a legislação vigente, sendo a qualidade de água distribuída no sistema calculado de acordo com a média dos valores do IQA verificados nos últimos 12 meses. Para efeito de cumprimento da evolução da meta em relação ao IQA, a água produzida será considerada adequada se, a média dos IQA’s apurados nos últimos 12 meses atender os valores especificados no Quadro 62. Ano Quadro 62: Metas do IQA. Meta do IQA (%) 1 2 3 em diante Medição inicial Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual Incremento de 5% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 98% 6.1.3. Conformidade ao Padrão de Potabilidade - ICP Como forma de avaliar a conformidade ao padrão de potabilidade da água deve ser analisado o Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade, o ICP. Através da analise de um total de 77 parâmetros definidos pela portaria 518/2004 do Ministério da Saúde. Este índice demonstra percentualmente o quanto os parâmetros analisados atendem aos limites estipulados pela legislação em vigor, a qual estabelece as normas e padrões de potabilidade da água destinada ao consumo humano. A prestadora deverá atender rigorosamente esta Portaria, inclusive no que se refere a divulgação dos resultados das análises dos principais parâmetros na fatura mensal e na sua própria página na Internet. Para se obter o valor do ICP foram definidos os seguintes parâmetros: 215 www.consultoriaampla.com.br Padrão de potabilidade bacteriológico: Coliformes Totais, Termotolerantes e Heterotróficas Padrão de potabilidade para substâncias químicas: Antimônio, Arsênico, Bário, Cádmio, Cianetos. Chumbo, Cobre, Cromo, Fluoreto, Mercúrio, Nitrato, Nitrito, Selênio, Acrilamida, Benzeno, Benzo[a]pireno, Cloreto de Vinila, 1,2 Dicloroetano, 1,1 Dicloroetano, Diclorometano, Estireno, Tetracloreto de Carbono, Tetracloroeteno, Triclorobenzenos, Tricloroeteno, Alaclor, Aldrin e Dieldrin, Atrazina, Bentazona, Clordano (isômeros), 2,4 D, DDT (isômeros), Endossulfan, Endrin, Glifosato, Heptacloro e Heptacloro epóxido, Hexaclorobenzeno, Lindano (g-BHC), Metolacloro, Metoxicloro, Molinato, Pendimetalina, Pentaclorofenol, Permetrina, Propanil, Simazina, Trifluralina, Microcistinas, Bromato, Clorito, Cloro Livre, Monocloramina, 2,4,6 Triclorofenol, Trihalometanos Total. Padrão de aceitação para consumo humano: Alumínio, Amônia, Cloretos, Cor Aparente, Dureza, Etilbenzeno, Ferro, Manganês, Monoclorobenzeno, Sódio, Sólidos dissolvidos totais, Sulfato, Sulfeto de Hidrogênio, Surfactantes, Tolueno, Turbidez, Zinco, Xileno Para o cálculo do ICP deve-se obter o somatório dos parâmetros analisados que atenderam a Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde e o somatório dos parâmetros analisados que não atenderam os limites estipulados pela Portaria. Será portanto, utilizado a seguinte expressão: ICP = (((NAA1 – NANAP1) / NAA1 X 100) X 0,5) + (((NAA2 – NANAP2) / NAA2 X 100) X 0,3) (((NAA3 – NANAP3) / NAA3 X 100) X 0,2) Onde: ICP – Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade; NAA1 – Somatório do Número de Amostras Analisadas para Padrão de potabilidade bacteriológico; NAA2 – Somatório do Número de Amostras Analisadas para Padrão de potabilidade para substâncias químicas; 216 www.consultoriaampla.com.br NAA3 – Somatório do Número de Amostras Analisadas para Padrão de aceitação para consumo humano; NANAP1 – Somatório do Número de Amostras que Não Atenderam ao Padrão de potabilidade bacteriológico; NANAP2 – Somatório do Número de Amostras que Não Atenderam ao Padrão de potabilidade para substâncias químicas; NANAP3 – Somatório do Número de Amostras que Não Atenderam ao Padrão de aceitação para consumo humano; O Quadro 63 mostra os valores do ICP a serem atingidos ao longo do período do Plano. Ano Quadro 63: Metas do ICP. Meta do ICP (%) 1 Medição inicial 2 Incremento necessário para atingir 99,8%, se inferior a este percentual 3 em diante Manter, no mínimo, 99,8% 6.1.4. Continuidade do Abastecimento de Água - ICA Para verificar o atendimento da meta referente a esse item, utilizar-se-á o Índice de Continuidade do Abastecimento – ICA. Este índice estabelecerá um parâmetro objetivo de análise para verificação do nível de prestação do serviço, no que se refere à continuidade do fornecimento de água aos usuários, sendo estabelecido de modo a garantir as expectativas dos usuários quanto ao nível de disponibilização de água em seu imóvel e consequentemente, o percentual de falhas por eles aceito. Consiste na quantificação do tempo em que o abastecimento pode ser considerado normal, comparado ao tempo total de apuração do índice, que será apurado mensalmente. Para apuração do valor do ICA deverá ser registrado continuamente o nível de água em todos os reservatórios em operação no sistema, e registrados continuamente as 217 www.consultoriaampla.com.br pressões em pontos da rede de distribuição, devendo a seleção dos pontos ser representativa e abranger todos os setores de abastecimento e ser instalado pelo menos um registrador de pressão para cada 10.000 ligações. O ICA será calculado através da seguinte expressão: ICA = [( Σ TPMB + Σ TNMM ) X 100 ] / (NPM X TTA) Onde: ICA – índice de continuidade do abastecimento de água, em porcentagem (%); TTA – tempo total da apuração, que é o tempo total, em horas, decorrido entre o início e o término do período de apuração; TPMB – tempo com pressão maior que 10 (dez) mca. É o tempo total, medido em horas, dentro do período de apuração, durante o qual um determinado registrador de pressão registrou valores iguais ou maiores que 10 (dez) mca; TNMM – tempo com nível maior que o mínimo. É o tempo total, medido em horas, dentro do período de apuração, durante o qual um determinado reservatório permaneceu com o nível de água em cota superior ao nível mínimo da operação normal; NPM – número de pontos de medida, que é o número total dos pontos de medida utilizados no período de apuração, assim entendidos os pontos de medição de nível de reservatórios e os de medição de pressão na rede de distribuição. Na determinação do ICA não deverão ser considerados registros de pressões ou níveis de reservatórios abaixo dos valores mínimos estabelecidos, no caso de ocorrências programadas e devidamente comunicadas à população, bem como no caso de ocorrências decorrentes de eventos além da capacidade de previsão e gerenciamento do prestador, tais como inundações, incêndios, precipitações pluviométricas anormais, interrupção do fornecimento de energia elétrica, greves em setores essenciais ao serviço e outros eventos semelhantes, que venham a causar danos de grande monta às unidades operacionais do sistema. O Quadro 64 mostra os valores do ICA a serem atingidos ao longo do tempo. 218 www.consultoriaampla.com.br Quadro 64: Metas do ICA. Meta do ICA (%) Ano 1 Medição inicial 2 Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual 3 em diante Incremento de 5% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 98% 6.1.5. Perdas no Sistema de Distribuição - IPD O índice de perdas no sistema de distribuição de água deverá ser determinado e controlado para verificação da eficiência das unidades operacionais do sistema e garantir que o desperdício dos recursos naturais seja o menor possível. O índice de perdas de água no sistema de distribuição será calculado pela seguinte expressão: IPD = (VLP – VAM) x 100/VLP Onde: IPD – índice de perdas de água no sistema de distribuição em percentagem (%); VLP – volume total de água potável macromedido e disponibilizada para a rede de distribuição por meio de uma ou mais unidade de produção. VAM – volume de água fornecido em m³ resultante da leitura dos micromedidores e do volume estimado das ligações que não os possuem. O volume estimado consumido de uma ligação sem hidrômetro será a média do consumo das ligações com hidrômetros de mesma categoria de uso. As metas de redução do IPD a serem atingidas são as apresentadas no Quadro 65: Ano 1 em diante Quadro 65: Metas do IPD. Meta do IPD (%) Diminuição de 1 % ao ano, até atingir 25%, que será o limite máximo admitido por todo restante do período de estudo. 219 www.consultoriaampla.com.br 6.2. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA - SEDE MARINGÁ Para identificação das necessidades futuras de ampliação/otimização dos componentes do sistema serão utilizados dados anteriores apresentados no levantamento e diagnóstico da situação atual, das evoluções ao longo do período do estudo, da população, do percentual de cobertura fixado e do índice de perda, sendo necessário ainda definir o per capita e os parâmetros normatizados. 6.2.1. Definição da Cobertura do Abastecimento e do Per Capita O percentual da cobertura do abastecimento de Maringá já é de 100%, devendo ser mantido ao longo dos 30 anos (2012/2041), que corresponde a todo período de estudo. Para a determinação do per capita, a população de 2010 foi extraída do IBGE e a de 2011 do estudo de projeção efetuado pela DRZ, e os volumes micromedidos foram fornecidos pela URMA (período de 2010 até o mês de maio de 2011); os valores utilizados e o resultado do per capita estão apresentados no Quadro 66. Mês/Ano Quadro 66: Per Capita de Maringá. População Volume Per Capita Abastecida (hab) Micromedido (VM) (L/hab/dia) 2010 349.120 1.651.832 157,71 Até Maio 2011 363.963 1.680.726 153,93 Média 155,82 Nesta condição de determinação do per capita já estão incluídos os consumos de todas categorias, ou seja: residencial, comercial, industrial e pública. Assim, a favor da segurança, será adotado o maior valor da série disponível, ou seja, 158 L/hab/dia. 220 www.consultoriaampla.com.br 6.2.2. Definição da Evolução do Índice de Perdas O índice de perdas a ser utilizado esta demonstrado no Quadro 67 e foi definido a partir de dados fornecidos pela URMA. Quadro 67: Demonstrativo do Índice de Perdas. Índice de Perdas por Volume e por Ligação Volumes (m³/mês) Mês/Ano Índice de Perdas Ligações (un) Distribuído (VD) Medido (VM) Volume (%) Ligação (IPL) 05/2010 2.212.774 1.583.061 102.113 28,46 198,93 06/2010 2.171.256 1.495.644 103.845 31,12 216,87 07/2010 2.246.244 1.606.076 105.576 28,50 195,60 08/2010 2.314.586 1.630.462 106.094 29,56 208,01 09/2010 2.379.381 1.804.770 106.611 24,15 179,66 10/2010 2.311.107 1.699.951 107.059 26,44 184,15 11/2010 2.301.060 1.723.201 107.112 25,11 179,83 12/2010 2.397.327 1.707.608 106.930 28,77 208,07 01/2011 2.397.703 1.683.633 107.197 29,78 214,88 02/2011 2.196.151 1.641.311 108.035 25,26 183,42 03/2011 2.379.004 1.708.874 107.870 28,17 200,40 04/2011 2.243.983 1.720.959 110.392 23,31 157,93 05/2011 2.290.490 1.648.854 106.555 28,01 194,25 Média 2.295.467 1.665.723 27,76 194,00 Pelos dados informados será adotado o valor médio calculado com arredondamento, ou seja, 28%. Este índice de perdas na distribuição, conforme fixado na respectiva meta, deverá ser reduzido ao valor de 25 % em função das ações a serem propostas. 221 www.consultoriaampla.com.br 6.2.3. Parâmetros Normatizados Os parâmetros normatizados a serem adotados são os seguintes: Reservação: mínimo 1/3 do volume consumido no dia de maior consumo; Coeficiente de variação máxima diária – K = 1,2; Coeficiente de variação máxima horária - K2 =1,5. 6.2.4. Extensão de Rede e Quantidade de Ligações de Água Para determinação da evolução da extensão de rede e das ligações de água na sede do município de Maringá foram utilizados os seguintes dados: População abastecida em 2012, a partir do estudo de projeção populacional efetuado pela DRZ – 353.463 hab; Quantidade de ligações de água em 2012, projetada a partir dos dados fornecidos pela URMA: 110.997 un; Quantidade de economias de água em 2012, projetada a partir dos dados fornecidos pela URMA: 139.831 un; Densidade de economias por ligação – 1,26 economias/ligação; Extensão de rede em 2012, projetada a partir dos dados fornecidos pela URMA: 1.848.240 m. Utilizando esses dados calculou-se os seguintes índices associados à evolução populacional: Quantidade habitantes por ligação – 3,18 hab/lig; Extensão de rede por habitante – 5,23 m/hab. 222 www.consultoriaampla.com.br 6.2.5. Quadro Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do Sistema de Abastecimento de Água A partir do conjunto de dados apresentados é possível efetuar, ano a ano do estudo, uma quantificação dos seguintes componentes do sistema de abastecimento de água: vazões de tratamento, volumes de reservação, quantidade de ligações e economias de água e ainda a extensão de rede, todos na sede do município. No Quadro 68 têm-se um resumo da evolução dos principais componentes do SAA: 223 www.consultoriaampla.com.br Quadro 68: Evolução da Demanda dos Principais Componentes do SAA – Sede Maringá. Evolução dos Principais Componentes do SAA de Água na Sede da Cidade de Maringá Projeção para 2012 da Extensão da Rede de Distribuição (km) 1.848 População Urbana Abastecida em 2012, estudo DRZ (habitantes) 353.463 Projeção para 2012 do Número de Ligações (un) 110.997 Projeção para 2012 do Número de Economias (un) 139.831 Densidade de Economias por Ligação (economias/ligação) 1,26 Número de habitantes abastecidos por ligação (hah/lig) 3,18 Extensão de rede por habitante abastecido (km/habitante) 5,23 Cobertura do sistema de abastecimento de água - CBA (%) 100 Per capita: (L/habitante/dia) 158 Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Vazões (L/s) População Índice Abastecida Perdas Média Dia Hora (hab) (%) 353.463 360.126 366.764 373.411 380.062 386.713 393.361 400.001 406.670 413.325 419.960 426.616 433.244 439.886 446.540 453.202 459.870 466.542 473.214 479.884 486.550 493.208 499.856 506.492 513.163 519.816 526.450 533.113 539.752 546.419 28 27 26 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 898 902 906 910 927 943 959 975 992 1.008 1.024 1.040 1.056 1.073 1.089 1.105 1.121 1.138 1.154 1.170 1.186 1.203 1.219 1.235 1.251 1.267 1.284 1.300 1.316 1.332 1.077 1.083 1.088 1.093 1.112 1.131 1.151 1.170 1.190 1.209 1.229 1.248 1.268 1.287 1.307 1.326 1.346 1.365 1.385 1.404 1.424 1.443 1.463 1.482 1.501 1.521 1.540 1.560 1.579 1.599 1.616 1.624 1.631 1.639 1.668 1.697 1.726 1.756 1.785 1.814 1.843 1.872 1.901 1.931 1.960 1.989 2.018 2.048 2.077 2.106 2.135 2.165 2.194 2.223 2.252 2.281 2.311 2.340 2.369 2.398 Reservação (m³) 31.026 31.178 31.324 31.466 32.027 32.587 33.147 33.707 34.269 34.830 35.389 35.949 36.508 37.068 37.628 38.190 38.752 39.314 39.876 40.438 41.000 41.561 42.121 42.680 43.243 43.803 44.362 44.924 45.483 46.045 Extensão N° Ligações N° Economias Rede (un) (un) (km) 1.848 1.883 1.918 1.952 1.987 2.022 2.057 2.091 2.126 2.161 2.196 2.230 2.265 2.300 2.335 2.369 2.404 2.439 2.474 2.509 2.544 2.579 2.613 2.648 2.683 2.718 2.752 2.787 2.822 2.857 110.997 113.089 115.174 117.261 119.350 121.438 123.526 125.611 127.706 129.795 131.879 133.969 136.050 138.136 140.226 142.318 144.412 146.507 148.602 150.697 152.790 154.881 156.969 159.052 161.147 163.236 165.319 167.412 169.497 171.590 139.831 142.467 145.093 147.722 150.354 152.985 155.615 158.242 160.880 163.513 166.138 168.770 171.393 174.020 176.652 179.288 181.926 184.565 187.205 189.844 192.481 195.115 197.745 200.370 203.009 205.641 208.265 210.901 213.528 216.165 224 www.consultoriaampla.com.br 6.3. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES - SEDE MARINGÁ As ações propostas apresentadas foram desenvolvidas atendendo obrigatoriamente às Diretrizes, às Obrigações e ao Plano de Metas fixado, bem como às projeções de dos principais componentes do SAA. As necessidades do sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá envolvem as ações de melhorias para se obter uma melhor eficiência das unidades operacionais e ampliações para atender a evolução da demanda de água da população e engloba mananciais, captação e adução de água bruta, estação de tratamento de água – ETA, adução de água tratada, reservação, rede de distribuição, macromedição, micromedição, controle de perdas e controle operacional monitorado em tempo real deste sistema. 6.3.1. Mananciais 6.3.1.1. Superfície Dentro do aspecto legal a outorga junto ao órgão competente para a exploração do manancial utilizado é de suma importância. Como a atual operadora já possui tal documento, cabe tão somente a renovação do mesmo quando da expiração de validade do prazo em vigência. O manancial de superfície, Rio Pirapó, tem uma potenciabilidade de atender a demanda da população de Maringá para muito além do período de estudo (2012/2041), haja vista, que tem uma vazão mínima de 12,4 m³/s enquanto que a demanda da população atualmente é de uma vazão média de 0,937 m³/s e no fim de plano de 1,332 m³/s, não estando computadas ainda nessas vazões aquelas oriundas dos poços. Quanto às ações de proteção desde manancial propõe-se: 225 www.consultoriaampla.com.br Intensificar a recomposição da mata ciliar ao longo das margens do Rio Pirapó a montante da captação numa extensão de pelo menos 500 metros; Intensificar as ações de identificação de pontos poluentes deste manancial dando um tratamento adequado para os focos poluidores. 6.3.1.2. Subterrâneo Dentro do aspecto legal a outorga junto ao órgão competente para a exploração do manancial subterrâneo utilizado, aquífero Serra Geral, é de suma importância. Como a atual operadora já possui tal documento para todos os 5 poços explorados para o abastecimento da rede de distribuição, cabe tão somente a renovação dos mesmos quando da expiração de validade do prazo em vigência. Quanto às ações de proteção deste manancial objetivando a preservação de sua potencialidade de exploração de volume para o abastecimento público propõe-se: Realização de ensaios de medições de vazão explorada, níveis estático e dinâmico para obter o tempo de recuperação do nível estático uma maneira de evitar a degradação do poço através da exploração de vazão exagerada; Monitoramento constante do selo sanitário da boca do poço e da base de concreto para evitar a poluição do aquífero; Realização periódica de ensaios de potabilidade em todos os poços subterrâneos exploradas para garantir a qualidade do abastecimento da população; Essas atividades serão consideradas como rotina operacional, estando prevista no custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA. 226 www.consultoriaampla.com.br 6.3.2. Captações 6.3.2.1. Captação Superficial A atual captação é feita na margem direita do Rio Pirapó, no município de Astorga, por meio de uma estação elevatória de baixo recalque, que faz a adução da água bruta para um pré-sedimentador e deste por gravidade para o poço de sucção da estação elevatória de alto recalque situada na margem esquerda do Rio Pirapó no Município de Maringá. A razão da implantação de uma nova elevatória de baixo recalque se deveu a poluição do Rio Sarandi, principalmente com óleos e graxas, que vinha inviabilizando e tornando oneroso o processo de tratabilidade. A elevatória de alto recalque está localizada a poucos metros a montante da foz do Rio Sarandi, que tem em sua margem esquerda o Município de Maringá e a direita o município de Marialva – Figura 89. Figura 89: Vista geral da captação no Rio Pirapó. 227 www.consultoriaampla.com.br No momento, viabilizar uma captação de água bruta no Rio Pirapó dentro do município de Maringá envolveria obras de engenharia de elevado custo, como por exemplo, uma retificação do leito do Rio Sarandi, mudando sua foz para jusante da tomada de água na elevatória de alto recalque e neste caso seria possível a desativação da elevatória de baixo recalque, o que traria uma economia no consumo da energia elétrica bastante significativa. Num futuro com a despoluição do Rio Sarandi através da eliminação de efluentes domésticos e industriais nas galerias de drenagem pluviais e com a implantação do sistema de esgotamento sanitário com separação absoluta em toda a área urbana do município, a captação poderá voltar a ser como era antes do ano de 1997, ou seja, somente com a elevatória de alto recalque desativando a de baixo recalque economizando em muito o custo operacional desta unidade principalmente no tocante a energia elétrica. Quanto a melhoria operacional da eficiência energética, no momento, propõe-se: Implantação de painéis equipados com soft-start para acionamento dos conjuntos moto-bomba do baixo recalque em rampa em substituição do atual sistema de partida direta, potência de 125 CV. Implantação de uma combinação de painéis equipados com soft-start e inversores de frequência para acionamento dos conjuntos moto-bomba do alto recalque em substituição do atual sistema de partida direta, potência 03 de 600 CV e 03 de 1.500 CV. Limpeza das duas adutoras de água bruta para melhoria do coeficiente “C”. 6.3.2.2. Captação Subterrânea No tocante a captação subterrânea, a melhoria operacional que se propõe, é a substituição dos acionamentos diretos através de contatores dos conjuntos moto 228 www.consultoriaampla.com.br bomba por um sistema de acionamento em rampa através de soft-start, visando a economia de custo com energia elétrica. As unidades que deverão ser otimizadas são: - Poço P3 Higienópolis: 01 CMB de 55 CV; - Poço P5 João de barro: 01 CMB de 35 CV; - Poço P6 João de barro: 01 CMB de 35 CV; - Poço P13 Ney Braga: 01 CMB de 25 CV; - Poço P17 Aeroporto: 01 CMB de 18 CV. 6.3.3. Estação de Tratamento de Água - ETA As proposições que se fazem para a ETA de Maringá são: Projeto e construção de um sistema de confinamento em torno da área da ETA, sejam por meio de muro de arrimo ou em telas para coibir o acesso de pessoas não autorizadas a esta importantíssima unidade operacional; Projeto de viabilidade da implantação de dióxido de cloro tanto na pré como na pós cloração em substituição ao cloro gás, haja vista, que a ETA está localizada numa área densamente povoada; Melhoria da eficiência da ETA através de automação; Elaboração de projeto e implantação das obras de tratamento do lodo gerado na ETA; Estudo e implantação de equipamentos monitoradores e controladores de coagulantes e pH; Implantação de um software de monitoramento e gerenciamento da ETA; 229 www.consultoriaampla.com.br Estudo e implantação de equipamentos monitoradores e controladores de coagulantes e pH; 6.3.4. Estação Elevatória de Água Tratada - EET O sistema de abastecimento de água tratada de Maringá tem várias estações elevatórias, denominadas de EET, cujas principais características são mostradas no Quadro 69 apresentado em sequência. Unidade Quadro 69: Características das Estações Elevatórias. N° Potência Motor Sistema de Partida CMB (CV) EET1 – Pátio da ETA EET2 – Pátio da ETA 5 2 4 x 100 3 x Búfalo e 1 x GE Contatores 1 x 400 WEG Inversor de frequência 1 x 200 WEG Contatores 1 x 250 WEG Contatores EET3 – Maringá Velho 2 2 x 60 Búfalo Contatores EET4 - América 2 2 x 50 WEG Contatores EET5 - América 3 3 x 12,50 WEG Contatores EET6 – Universidade 3 3 x 40 WEG Booster – Jardim Paulista 1 EET8 - Higienópolis 1 1 x 125 Contatores EET17 - Higienópolis 2 2 x 40 Inversor de frequência EET14 – Cidade Alta 2 2 x 250 Contatores EET15 – Cidade Alta 2 2 x 65 Inversor de Frequência EET10 – Ney Braga 2 2 x 20 2 x Contatores 1 x Inversor de Frequência Inversor de Frequência WEG Contatores A proposição que se faz é a de melhoria do sistema de acionamento dos conjuntos moto bomba por meio de soft-start nos casos onde a adução for para reservatórios de montante e com inversores de freqüência onde ocorra a adução diretamente para a rede de distribuição com ou sem reservatórios de jusante. 230 www.consultoriaampla.com.br 6.3.5. Adução de Água tratada Tanto para a adução por recalque como por gravidade, deverão ser efetuadas medições do coeficiente C, através da pitometria, para conhecer a real capacidade de trabalho e prever, se necessário for, a limpeza das mesmas visando uma melhoria de eficiência energética e/ou aumento na vazão aduzida. 6.3.6. Reservação A reservação atual de 37.470 m³ será acrescida em mais 2.000 m³ com o término das obras do reservatório na unidade operacional Maringá Velho, que entrará em operação no final de 2011, perfazendo uma reservação total no presente de 39.470 m³; este volume é suficiente para atender a população atual com uma folga de 8.444 m³, fundamental para economia de energia elétrica no horário de ponta. O Quadro 70 apresentado a seguir mostra, ano a ano, a evolução da reservação necessária. 231 www.consultoriaampla.com.br Quadro 70: Evolução da Reservação. Evolução da Reservação na Cidade de Maringá (2012 a 2041) Reservação (m³) Ano Existente Necessária Ampliação Diferença 1 39.470 31.026 0 8.444 2 39.470 31.178 0 8.292 3 39.470 31.324 0 8.146 4 39.470 31.466 0 8.004 5 39.470 32.027 0 7.443 6 39.470 32.587 0 6.883 7 39.470 33.147 0 6.323 8 39.470 33.707 0 5.763 9 39.470 34.269 0 5.201 10 39.470 34.830 0 4.640 11 39.470 35.389 0 4.081 12 39.470 35.949 0 3.521 13 39.470 36.508 0 2.962 14 39.470 37.068 0 2.402 15 39.470 37.628 0 1.842 16 39.470 38.190 0 1.280 17 39.470 38.752 0 718 18 39.470 39.314 0 156 19 39.470 39.876 3.300 2.894 20 42.770 40.438 0 2.332 21 42.770 41.000 0 1.770 22 42.770 41.561 0 1.209 23 42.770 42.121 0 649 24 46.070 42.680 3.300 6.690 25 46.070 43.243 0 2.827 26 46.070 43.803 0 2.267 27 46.070 44.362 0 1.708 28 46.070 44.924 0 1.146 29 46.070 45.483 0 587 30 46.070 46.045 0 25 Em termos de recuperação das estruturas físicas considera-se que não há necessidade de obras, uma vez que as mesmas se encontram em bom estado de conservação. 6.3.7. Rede de Distribuição e Ligações Prevê-se que o operador do sistema deva atender ao crescimento vegetativo, exceto eventuais empreendimentos imobiliários de particulares, aos quais a responsabilidade de implantação é devida. 232 www.consultoriaampla.com.br Pelas características observadas nas visitas técnicas e informações obtidas junto aos técnicos das unidades responsáveis da Administração local, será previsto um percentual histórico de 25% para esses empreendimentos particulares. No Quadro 71 têm-se a projeção de redes e ligações, por conta da operadora e dos empreendedores privados. Quadro 71: Projeção de Rede e Ligação na Sede – Operadora e Particular. Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Evolução (km) Extensão Evolução Operadora Particular (km) (km) 1.848 35 26 9 1.883 35 26 9 1.918 35 26 9 1.952 35 26 9 1.987 35 26 9 2.022 35 26 9 2.057 35 26 9 2.091 35 26 9 2.126 35 26 9 2.161 35 26 9 2.196 35 26 9 2.230 35 26 9 2.265 35 26 9 2.300 35 26 9 2.335 35 26 9 2.369 35 26 9 2.404 35 26 9 2.439 35 26 9 2.474 35 26 9 2.509 35 26 9 2.544 35 26 9 2.579 35 26 9 2.613 35 26 9 2.648 35 26 9 2.683 35 26 9 2.718 35 26 9 2.752 35 26 9 2.787 35 26 9 2.822 35 26 9 2.857 35 26 9 Ligação (un) 110.997 113.089 115.174 117.261 119.350 121.438 123.526 125.611 127.706 129.795 131.879 133.969 136.050 138.136 140.226 142.318 144.412 146.507 148.602 150.697 152.790 154.881 156.969 159.052 161.147 163.236 165.319 167.412 169.497 171.590 Evolução (un) 2.092 2.085 2.087 2.089 2.089 2.088 2.085 2.094 2.090 2.084 2.090 2.082 2.086 2.089 2.092 2.094 2.095 2.095 2.095 2.093 2.091 2.088 2.084 2.095 2.089 2.083 2.093 2.085 2.093 2.093 Evolução (un) Operadora Particular 1.569 523 1.563 521 1.565 522 1.566 522 1.567 522 1.566 522 1.564 521 1.571 524 1.567 522 1.563 521 1.567 522 1.561 520 1.564 521 1.567 522 1.569 523 1.570 523 1.571 524 1.571 524 1.571 524 1.570 523 1.568 523 1.566 522 1.563 521 1.571 524 1.567 522 1.562 521 1.569 523 1.564 521 1.570 523 1.570 523 Outras ações passíveis de serem implementadas estão apresentadas no Programa de Redução de Perdas. 6.3.8. Programas Propostos As ações a serem implantadas nas unidades operacionais e programas são: 233 www.consultoriaampla.com.br 6.3.8.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais Envolvem ações de limpeza, pintura e roçada de todas as unidades operacionais, recuperação da estrutura física das unidades e a recuperação da mata ciliar das margens do manancial de exploração. Na rede de distribuição, propõe-se: Substituição de redes inadequadas – idade, diâmetro e material; Substituição de ramais antigos de outros materiais por PEAD; Descobrimento e nivelamento de registros de manobra; Substituição de registros e hidrantes inoperantes. 6.3.8.2. Programa de Redução de Perdas As ações do Programa de Redução e Controle de Perdas, além da institucionalização de procedimentos operacionais, envolvem os projetos de Setorização, Macromedição, Micromedição, Controle da Operação e Cadastro Técnico. A pesquisa de vazamentos não visíveis será considerada como rotina operacional, estando prevista no custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA. Elaboração de projeto de avaliação para conformação da adequação da setorização existente. Na Macromedição propõe-se a continuidade na instalação e a implantação de programa de aferição de macromedidores. 234 www.consultoriaampla.com.br Em relação à Micromedição propõe-se a substituição de todos os hidrômetros com idade superior a 7 anos atualmente instalados, a continuidade na política instalação de hidrômetros em todas novas ligações e a rotação do parque de hidrômetros existente a cada 7 anos da instalação. Visando otimizar o Controle da Operação do sistema propõe-se a elaboração de estudo e implantação do sistema de supervisão de grandezas hidráulicas e elétricas e de telecomando dos conjuntos moto-bomba e válvulas nas unidades operacionais onde hoje ainda não existe e o monitoramento on-line da qualidade da água bruta na captação no Rio Pirapó e automação da ETA. Cadastramento em meio digital de todas as unidades localizadas e das unidades lineares existentes que ainda não foram cadastradas e digitalizadas pela atual operadora e daquelas a serem implantadas ao longo do período do plano. 6.3.9. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação As propostas a serem adotadas no Sistema de Abastecimento de Água - SAA, por etapa de implantação, estão apresentadas nos Quadros 72. 235 www.consultoriaampla.com.br Quadro 72: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA. CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO 30% 70% 0% 1.1 Limpeza, roçada e pintura 100% 0% 0% 1.2 Recuperação de mata ciliar 100% 0% 0% 25% 75% 0% 100% 0% 0% 12% 0% 88% 2.1 Implantação de soft-starts nas elevatórias 100% 0% 0% 2.2 Implantação de inversor de frequência em elevatórias 100% 0% 0% 0% 0% 100% 2.4 Limpeza das adutoras de água bruta. 100% 0% 0% 3. Estação de Água Tratada 100% 0% 0% 3.1 Projeto executivo para melhoria da eficiência da ETA, tratamento do lodo e automação 100% 0% 0% 3.2 Implantação das obras do sistema de tratamento do lodo da ETA. 100% 0% 0% 3.3 Implantação de monitoradores e controladores de coagulantes e pH. 100% 0% 0% 3.4 Complementação do laboratório físico, químico e bacteriológigo na ETA. 100% 0% 0% 3.4 Implantação do software de monitoramento e gerenciamento para a ETA. 100% 0% 0% 4. Elevatória de Água Tratada e Poços 60% 0% 40% 4.1 Projeto de melhoria da eficiência energética em cada uma das elevatórias incluíndo as dos poços. 0% 0% 0% 4.2 Instalação de Inversor de frequência 0% 0% 0% 4.3 Substituição de conjuntos moto bomba 0% 0% 0% 4.4 Interligação do poço - Jardim Higienópolis 0% 0% 0% 5. Reservação 0% 0% 100% 5.1 Elaboração de projeto executivo de 1 reservatório de 6.600 m³ 0% 0% 100% 5.2 Execução das obras do novo reservatório 0% 0% 100% 6. Crescimento Vegetativo 13% 13% 73% 6.1 Implantação de rede 13% 13% 73% 6.2 Ligações novas com hidrômetros. 13% 13% 73% 7. Programa de Controle e Redução de Perdas 25% 10% 65¨% 7.1 Setorização 83% 17% 0% 7.2 Macromedição 100% 0% 0% 7.3 Micromedição 14% 11% 75% 100% 0% 0% DESCRIÇÃO 1. Recuperação de Unidades Operacionais 1.3 Substituição de redes e ramais 1.4 Substituição ou recuperação de registros 2. Captação e Adução de Água Bruta 2.3 Substituição dos conjuntos moto bomba 7.4 Controle da Operação 236 www.consultoriaampla.com.br 6.4. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA PARA OS DISTRITOS IGUATEMI, FLORIANO E SÃO DOMINGOS Para as projeções da demanda de água ao longo do período de estudo (2012 a 2041) serão utilizados para os distritos Iguatemi, Floriano e São Domingos, os mesmos parâmetros aplicados na sede do município Maringá, quais sejam: Taxa de Crescimento Anual: Projeção populacional feita pela DRZ; Taxa de Ocupação: 3,04 habitantes/economia (IBGE 2010); Cobertura do Abastecimento – CBA: 100 %; Per capita: 158 L/habitante/dia; Índice de Perda: 28 %; Reservação: 1/3 do volume dia; K1: 1,2; K2: 1,5; Quantidade ligação por habitante – 0,31 lig/hab; Extensão de rede por habitante – 5,23 m/hab. Densidade: 1,26 economias/ligação; 6.4.1. Distrito Iguatemi A URMA forneceu os seguintes dados para o Distrito Iguatemi: N° de ligações: 2.219 unidades (ref: 12/2010); N° de Economias: 2.304 unidades (ref: 12/2010) Utilizando esses indicadores foi calculada a projeção da quantidade de ligações de água e a extensão de rede para o distrito de Iguatemi. No Quadro 73 têm-se o dimensionamento dos principais componentes do sistema. 237 www.consultoriaampla.com.br Quadro 73: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA – Iguatemi. Vazões (L/s) População Índice de Abastecida (hab) Perdas (%) Média Dia Hora Ano Reservação Extensão N° Ligações N° Economias (m³) Rede (km) (un) (un) 2012 7.275 28% 18 22 33 639 38 2.305 2.393 2013 7.412 27% 19 22 33 642 39 2.348 2.438 2014 7.549 26% 19 22 34 645 39 2.392 2.483 2015 7.686 25% 19 22 34 648 40 2.435 2.528 2016 7.823 25% 19 23 34 659 41 2.478 2.573 2017 7.959 25% 19 23 35 671 42 2.522 2.618 2018 8.096 25% 20 24 36 682 42 2.565 2.663 2019 8.233 25% 20 24 36 694 43 2.608 2.708 2020 8.370 25% 20 24 37 705 44 2.652 2.753 2021 8.507 25% 21 25 37 717 44 2.695 2.798 2022 8.644 25% 21 25 38 728 45 2.738 2.843 2023 8.781 25% 21 26 39 740 46 2.782 2.888 2024 8.917 25% 22 26 39 751 47 2.825 2.933 2025 9.054 25% 22 26 40 763 47 2.868 2.978 2026 9.191 25% 22 27 40 774 48 2.912 3.023 2027 9.328 25% 23 27 41 786 49 2.955 3.068 2028 9.465 25% 23 28 42 798 50 2.999 3.114 2029 9.603 25% 23 28 42 809 50 3.042 3.159 2030 9.740 25% 24 28 43 821 51 3.086 3.204 2031 9.877 25% 24 29 43 832 52 3.129 3.249 2032 10.014 25% 24 29 44 844 52 3.173 3.294 2033 10.151 25% 25 30 45 855 53 3.216 3.339 2034 10.288 25% 25 30 45 867 54 3.259 3.384 2035 10.425 25% 25 31 46 878 55 3.303 3.429 2036 10.562 25% 26 31 46 890 55 3.346 3.474 2037 10.699 25% 26 31 47 902 56 3.390 3.519 2038 10.836 25% 26 32 48 913 57 3.433 3.564 2039 10.973 25% 27 32 48 925 57 3.476 3.609 2040 11.109 25% 27 33 49 936 58 3.520 3.654 2041 11.247 25% 27 33 49 948 59 3.563 3.700 6.4.2. Distrito Floriano A URMA forneceu para o distrito Floriano os seguintes dados: N° de ligações: 415 unidades (ref: 12/2010); N° de Economias: 447 unidades (ref: 12/2010) Utilizando esses indicadores foi calculada a projeção da quantidade de ligações de água e a extensão de rede para o distrito de Floriano. No Quadro 74 têm-se o dimensionamento dos principais componentes do sistema. 238 www.consultoriaampla.com.br Quadro 74: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA - Distrito Floriano. Vazões (L/s) População Índice de Abastecida (hab) Perdas (%) Média Dia Hora Ano Reservação Extensão N° Ligações N° Economias (m³) Rede (km) (un) (un) 2012 1.411 28% 4 4 6 124 7 431 464 2013 1.438 27% 4 4 6 125 8 439 473 2014 1.465 26% 4 4 7 125 8 447 482 2015 1.491 25% 4 4 7 126 8 455 490 2016 1.518 25% 4 5 7 130 8 463 499 2017 1.544 25% 4 5 7 130 8 472 508 2018 1.571 25% 4 5 7 132 8 480 517 2019 1.597 25% 4 5 7 135 8 488 525 2020 1.624 25% 4 5 7 137 8 496 534 2021 1.650 25% 4 5 7 139 9 504 543 2022 1.677 25% 4 5 7 141 9 512 552 2023 1.704 25% 4 5 7 144 9 520 560 2024 1.730 25% 4 5 8 146 9 528 569 2025 1.757 25% 4 5 8 148 9 536 578 2026 1.783 25% 4 5 8 150 9 545 587 2027 1.810 25% 4 5 8 152 9 553 595 2028 1.836 25% 4 5 8 155 10 561 604 2029 1.863 25% 5 5 8 157 10 569 613 2030 1.890 25% 5 6 8 159 10 577 622 2031 1.916 25% 5 6 8 161 10 585 630 2032 1.943 25% 5 6 9 164 10 593 639 2033 1.969 25% 5 6 9 166 10 601 648 2034 1.996 25% 5 6 9 168 10 610 657 2035 2.023 25% 5 6 9 170 11 618 665 2036 2.049 25% 5 6 9 173 11 626 674 2037 2.076 25% 5 6 9 175 11 634 683 2038 2.102 25% 5 6 9 177 11 642 692 2039 2.129 25% 5 6 9 179 11 650 700 2040 2.155 25% 5 6 9 182 11 658 709 2041 2.182 25% 5 6 10 184 11 666 718 6.4.3. Distrito São Domingos A URMA forneceu para o distrito São Domingos os seguintes dados: N° de ligações: 140 unidades (ref: 12/2010); N° de Economias: 151 unidades (ref: 12/2010) Utilizando esses indicadores foi calculada a projeção da quantidade de ligações de água e a extensão de rede para o distrito de São domingos. No Quadro 75 têm-se o dimensionamento dos principais componentes do sistema. 239 www.consultoriaampla.com.br Quadro 75: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA - Distrito São Domingos. Ano Vazões (L/s) População Índice de Abastecida (hab) Perdas (%) Média Dia Hora Reservação Extensão N° Ligações N° Economias (m³) Rede (km) (un) (un) 2012 477 28% 1 1 2 42 2 145 157 2013 486 27% 1 1 2 42 3 148 160 2014 495 26% 1 1 2 42 3 151 163 2015 504 25% 1 1 2 42 3 154 166 2016 513 25% 1 2 2 43 3 156 169 2017 522 25% 1 2 2 44 3 159 172 2018 531 25% 1 2 2 45 3 162 175 2019 540 25% 1 2 2 45 3 165 177 2020 549 25% 1 2 2 46 3 167 180 2021 558 25% 1 2 2 47 3 170 183 2022 566 25% 1 2 2 48 3 173 186 2023 575 25% 1 2 3 48 3 176 189 2024 584 25% 1 2 3 49 3 178 192 2025 593 25% 1 2 3 50 3 181 195 2026 602 25% 1 2 3 51 3 184 198 2027 611 25% 1 2 3 52 3 186 201 2028 620 25% 2 2 3 52 3 189 204 2029 629 25% 2 2 3 53 3 192 207 2030 638 25% 2 2 3 54 3 195 210 2031 647 25% 2 2 3 55 3 197 213 2032 656 25% 2 2 3 55 3 200 216 2033 665 25% 2 2 3 56 3 203 219 2034 674 25% 2 2 3 57 4 206 222 2035 683 25% 2 2 3 58 4 208 225 2036 692 25% 2 2 3 58 4 211 228 2037 701 25% 2 2 3 59 4 214 231 2038 710 25% 2 2 3 60 4 217 234 2039 719 25% 2 2 3 61 4 219 237 2040 728 25% 2 2 3 61 4 222 240 2041 737 25% 2 2 3 62 4 225 242 6.5. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DOS DISTRITOS IGUATEMI, FLORIANO E SÃO DOMINGOS 6.5.1. Manancial Os distritos são abastecidos somente pelo manancial subterrâneo e dentro do aspecto legal a outorga junto ao órgão competente para a exploração do manancial utilizado, a atual operadora já possui tal documento para todos os poços explorados em cada um dos respectivos distritos, cabe tão somente a renovação dos mesmos quando da expiração de validade do prazo em vigência. 240 www.consultoriaampla.com.br Quanto a capacidade de exploração para atender a demanda da população durante o período de alcance do plano (2012 - 2041), em mantendo a integridade física dos poços atualmente explorados e não havendo incentivos que causem um incremento substancial no crescimento da população é possível não haver necessidade de perfuração de mais poços em nenhum dos três distritos em questão. Cabe ressaltar que, segundo informações do corpo técnico da URMA, recentemente foi perfurado um poço no Distrito Iguatemi com cuja produção foi possível desativar os outros 3 que estavam em operação até então, sendo que a produção desde novo poço é capaz de atender a demanda da população por um longo período. Quanto às ações de proteção do manancial subterrâneo, objetivando a preservação de sua potencialidade de exploração de volume para o abastecimento da população dos 3 distritos propõe-se: Realização de ensaios de medições de vazão explorada, níveis estático e dinâmico para obter o tempo de recuperação do nível estático uma maneira de evitar a degradação do poço através da exploração de vazão exagerada; Monitoramento constante do selo sanitário da boca do poço e da base de concreto para evitar a poluição do aquífero; Realização periódica de ensaios de potabilidade em todos os poços subterrâneos exploradas para garantir a qualidade do abastecimento da população; Aterramento com terra limpa dos poços que vierem a ser abandonados. Essas atividades serão consideradas como rotina operacional, estando prevista no custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA. 241 www.consultoriaampla.com.br 6.5.2. Captações No tocante a captação subterrânea a melhoria operacional que se propõe é a substituição dos acionamentos diretos através de contatores dos conjuntos moto bomba por um sistema de acionamento em rampa através de Soft-start visando a economia de custo com energia elétrica. Distrito Iguatemi: 1 poço novo com 1 CMB com potência de 75 CV; Distrito Floriano: 2 poços, 2 CMB com potência de 12,5 CV; Distrito São Domingos: 1 poço com 1 CMB com potência de 7,5 CV. 6.5.3. Estação Elevatória de Água Tratada A proposição que se faz é a de melhoria do sistema de acionamento dos conjuntos moto bomba por meio inversores de frequência visando redução do consumo de energia elétrica. Distrito Iguatemi – EET1 – 2 conjuntos moto bomba, potência de 16 CV; Distrito Floriano – EET2 – 1 conjunto moto bomba, potência de 10 CV; Distrito São Domingos – sem elevatória de água tratada.. 6.5.4. Reservação 6.5.4.1. Distrito Iguatemi A reservação existente no distrito Iguatemi é de apenas 450 m³, inferior ao recomendado pelas normas que para a população atual abastecida necessitaria de uma reservação mínima de 639 m³, portanto um déficit de 189 m³. Para o final de plano, a reservação mínima recomendado por normas é de 948 m³, portanto deve ser construído um novo reservatório com capacidade de 498 m³, adotar 500 m³, já nos primeiros anos do plano, perfazendo uma reservação total de 950 m³. 242 www.consultoriaampla.com.br 6.5.4.2. Distrito Floriano A reservação existente no distrito Floriano é de apenas 60 m³ inferior ao recomendado pelas normas que para a população atual abastecida necessitaria de uma reservação mínima de 124 m³, portanto um déficit de 64 m³. Para o final de plano a reservação mínima recomendado por normas é de 184 m³, portanto deve ser construído um novo reservatório com capacidade de 124 m³, adotar 150 m³, já nos primeiros anos do plano que somado ao existente perfaz uma reservação de 210 m³. 6.5.4.3. Distrito São Domingos A reservação existente no distrito Floriano é de apenas 30 m³ inferior ao recomendado pelas normas que para a população atual abastecida necessitaria de uma reservação mínima de 42 m³, portanto um déficit de 12 m³. Para o final de plano, 2.041, a reservação mínima recomendado por normas é de 62 m³, portanto deve ser aumentada a capacidade de reservação deste distrito através da construção de um novo reservatório de 40 m³ perfazendo uma reservação total de 70 m³. 6.5.5. Rede de Distribuição Para cada um dos 3 distritos, prevê-se que o operador do sistema deva atender ao crescimento vegetativo; pelas características observadas nas visitas técnicas e informações obtidas junto aos técnicos das unidades responsáveis da Administração local, não será previsto um percentual para esses empreendimentos particulares. Outras ações passíveis de serem implementadas estão apresentadas no Programa de Redução de Perdas. 243 www.consultoriaampla.com.br 6.5.6. Programas Propostos Para cada um dos 3 distritos prevê ações a serem implantadas nas unidades operacionais e programas, quais sejam: 6.5.6.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais Envolvem ações de limpeza, pintura e roçada de todas as unidades, recuperação da estrutura física das unidades em cada um dos distritos. Na rede de distribuição, propõe-se: Substituição de redes inadequadas – idade, diâmetro e material; Substituição de ramais antigos de outros materiais por PEAD; Descobrimento e nivelamento de registros de manobra; Substituição de registros e hidrantes inoperantes. 6.5.6.2. Programa de Redução de Perdas As ações do Programa de Redução e Controle de Perdas, além da institucionalização de procedimentos operacionais, envolvem os projetos de Setorização, Macromedição, Micromedição, Controle da Operação e Cadastro Técnico. A pesquisa de vazamentos não visíveis será considerada como rotina operacional, estando prevista no custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA. Na Setorização vale destacar que todos os 3 distritos já tem sua setorização bem definida e estanque não sendo necessário prever investimentos para esta ação. 244 www.consultoriaampla.com.br Na Macromedição vale destacar também que tanto o volume produzido (VP) como o distribuído (VD) já são totalmente macromedidos em cada um dos distritos. Em relação à Micromedição cabe ressaltar que 100% das ligações prediais já são medidas, propõe-se, então, a substituição de todos os hidrômetros com idade superior a 7 anos atualmente instalados, a instalação de hidrômetros em todas novas ligações, rotação do parque de hidrômetros existente a cada 7 anos da instalação e ainda um projeto de padronização de cavaletes. Em relação ao Cadastro das Unidades Operacionais deverá ser elaborado um projeto específico para o cadastramento em meio digital de todas as unidades localizadas e das unidades lineares existentes que ainda não foram cadastradas e digitalizadas pela atual operadora e daquelas a serem implantadas ao longo do período do plano. 6.5.7. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação dos Distritos Iguatemi, Floriano e São Domingos As propostas a serem adotadas no Sistema de Abastecimento de Água – SAA, por etapa de implantação estão apresentadas no Quadro 76 para cada um dos distritos: 245 www.consultoriaampla.com.br Quadro 76: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA – Distritos. CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO 28% 10% 61% 1.1 Substituição de rede Ø 50 a 100 mm - PVC. 100% 0% 0% 1.2 Implantação de soft-start no acionamento da conjunto moto bomba do poço novo, potência de 75 CV. 100% 0% 0% 1.3 Implantação de Inversor de frequência para acionamento dos conjuntos moto bomba da EET1, potência de 16 CV. 100% 0% 0% 1.4 Elaboração de projeto executivo de 01 reservatório de 500 m³ 100% 0% 0% 1.5 Execução das obras do novo reservatório 100% 0% 0% 1.6 Implantação de rede Ø 50 mm a 150 mm - PVC, crescimento vegetativo. 13% 13% 73% 1.7 Ligações novas com hidrômetros. 13% 13% 73% 1.8 Substituição dos hidrômetros existentes até 2012. 57% 43% 0% 1.9 Substituição de hidrômetros com mais de 7 anos. 0 4% 96% 100% 0% 0% 34% 10% 56% 2.1 Substituição de rede Ø 50 a 100 mm - PVC. 100% 0% 0% 2.2 Implantação de Soft-Start no acionamento da conjunto moto bomba dos poços, potência de 12,5 CV. 100% 0% 0% 2.3 Implantação de Inversor de frequência para acionamento do conjunto moto bomba da EET2, potência de 10 CV. 100% 0% 0% 2.4 Elaboração de projeto executivo de 01 reservatório de 500 m³ 100% 0% 0% 2.5 Execução das obras do novo reservatório 100% 0% 0% 2.6 Implantação de rede Ø 50 a 100 mm - PVC, crescimento vegetativo. 13% 13% 73% 2.7 Ligações novas com hidrômetros. 13% 13% 73% 2.8 Substituição dos hidrômetros existentes até 2012. 57% 43% 0% 2.9 Substituição de hidrômetros com mais de 7 anos. 0% 4% 96% 100% 0% 0% 64% 4% 31% 3.1 Substituição de rede Ø 50 a 100 mm - PVC. 100% 0% 0% 3.2 Implantação de Soft-Start no acionamento da conjunto moto bomba do poço, potência de 7,5 CV. 100% 0% 0% 3.3 Elaboração de projeto executivo de 01 reservatório de 500 m³ 100% 0% 0% 3.4 Execução das obras do novo reservatório 100% 0% 0% 3.5 Implantação de rede Ø 50 a 100 mm - PVC, crescimento vegetativo. 13% 13% 73% 3.6 Ligações novas com hidrômetros. 13% 13% 73% 3.7 Substituição dos hidrômetros existentes até 2012. 100% 0% 0% 3.8 Substituição de hidrômetros com mais de 7 anos. 0% 4% 96% 100% 0% 0% TOTAL DISTRITOS 33% 10% 58% TOTAL SAA 22% 12% 66% DISTRITOS 1. IGUATEMI 1.10 Padronização dos cavaletes - 5% ligações 2. FLORIANO 2.10 Padronização dos cavaletes - 5% ligações 3. SÃO DOMINGOS 3.9 Padronização dos cavaletes - 5% ligações 246 www.consultoriaampla.com.br 7. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 7.1. METAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 7.1.1. Universalização dos Serviços A Cidade de Maringá – Sede do Município já possui sistema público de esgotos sanitários, o qual atende uma população de 304.627 habitantes (Base Dezembro 2010), o correspondente a uma cobertura de 87,26% considerando a população urbana total do município. Estes dois indicadores de esgoto foram assim calculados: População urbana total do município (Censo IBGE 2010): 349.120 habitantes Taxa de ocupação domiciliar (Censo IBGE 2010): 3,04 habitantes/domicílio Número de economias tipo residenciais em Dezembro de 2010: 100.206 unidades População urbana atendida (PUA) com serviços de esgoto PUA = (número de economias residenciais x taxa de ocupação domiciliar) PUA = 100.206 unidades x 3,04 habitantes/domicílio ocupado = 304.627 hab Cobertura em esgoto: [(304.627/349.120) x 100] = 87,26%. Salienta-se que no quantitativo da população urbana total estão também contabilizadas as populações de três distritos localizados na área rural, quais sejam: Iguatemi, Floriano e São Domingos. Oficialmente estes distritos fazem parte da área urbana do Município de Maringá/PR, tanto que eles são denominados de distritos urbanos. Os distritos urbanos supra mencionados, apesar de possuírem todos uma cobertura em água de 100%, não possuem sistema público de esgotamento sanitário. Isto faz 247 www.consultoriaampla.com.br com que descontadas as suas populações, a cobertura em esgoto na área urbana da Sede do Município de Maringá seja de 89,52% assim calculada: População urbana total do município (dado Censo IBGE 2010): 349.120 habitantes População total dos distritos urbanos existentes: 8.822 habitantes População urbana da Sede do Município (dado Censo IBGE 2010): (349.120 – 8.822) = 340.298 habitantes População urbana da Sede do Município atendida com serviços de esgoto: 304.627 habitantes Cobertura em esgoto na Sede do Município: [(304.627/340.298) x 100] = 89,52%. A cobertura em esgoto – CBE ao longo do tempo é o indicador utilizado para verificar o atendimento ao registro de universalização dos serviços. Esta cobertura é calculada anualmente pela seguinte expressão: CBE = (NIL x 100)/NTE, onde: CBE = cobertura pela rede coletora de esgoto, em porcentagem; NIL = número de imóveis ligados à rede coletora de esgoto; e NTE = número total de imóveis edificados na área de prestação dos serviços. Na determinação do número total de imóveis edificados na área de prestação dos serviços – NTE, não serão considerados os imóveis que não estejam ligados à rede coletora, tais como aqueles localizados em loteamentos cujos empreendedores estiverem inadimplentes com suas obrigações perante a legislação vigente, a Prefeitura Municipal, a Operadora dos Serviços e demais poderes constituídos. Na quantificação do número total de imóveis ligados à rede coletora de esgoto – NIL, não serão considerados os imóveis ligados às redes que não estejam conectadas a coletores tronco, interceptores ou outros condutos de transporte dos esgotos a uma instalação adequada de tratamento. Não serão considerados ainda, os imóveis cujos 248 www.consultoriaampla.com.br proprietários se recusem formalmente a ligarem seus imóveis ao sistema público de esgotos sanitários. Conforme já mencionado anteriormente, no Município de Maringá fazem parte da área urbana, além da própria Sede, três distritos localizados na área rural que não são atendidos com serviço de esgoto. Desta forma, as metas de cobertura em esgoto propostas para serem cumpridas ao longo do período de planejamento do PMAE – 30 anos (2012 a 2041) serão diferenciadas, ou seja, serão metas específicas para a Sede do Município e para os distritos urbanos, conforme mostrado no Quadro 77 apresentado a seguir. Quadro 77: Metas de Cobertura em Esgoto – CBE Projetadas para a Cidade de Maringá – Sede do Município e para os Distritos Urbanos ao Longo do Período de Planejamento do PMAE. Metas de Cobertura em Esgoto – CBE Propostas pelo PMAE (%) Ano 4 Para a Sede do Município Para os Distritos Urbanos 89,52 2010 1 – 90,00 – 90,50 – 2013 91,00 – 2014 91,50 – 2015 92,00 50,00 2016 93,00 55,00 2017 94,00 60,00 2018 95,00 65,00 95,00 70,00 95,00 70,00 2011 2012 2 2019 2020 a 2041 3 1 Cobertura existente considerando apenas a população urbana da Sede do Município – Cidade de Maringá. Ano de início do período de planejamento do PMAE. 3 Ano de final do período de planejamento do PMAE. 4 Distritos Urbanos de Iguatemi, Floriano e São Domingos. 2 7.1.2. Eficiência do Tratamento de Esgoto (IQE) Todo o esgoto coletado deverá ser adequadamente tratado de modo a atender a legislação vigente e as condições locais. A qualidade dos efluentes lançados nos cursos de água naturais será medida pelo Índice de Qualidade do Efluente (IQE). 249 www.consultoriaampla.com.br O IQE será mensurado a partir de princípios estatísticos que privilegiam a regularidade da qualidade dos efluentes lançados nos corpos receptores, sendo o seu valor final pouco afetado por resultados que apresentem pequenos desvios em relação aos limites fixados. Assim, para o cálculo do IQE será usado o resultado das análises laboratoriais das amostras de efluentes coletados no conduto de descarga final da estação de tratamento de esgoto (ETE), obedecendo um programa de coleta que atenda a legislação vigente, e seja representativa para o cálculo estatístico adiante definido. A freqüência de apuração do IQE será mensal, utilizando os resultados das análises efetuadas nos últimos 3 (três) meses. Para apuração do valor do IQE, o sistema de controle de qualidade dos efluentes a ser implantado pela Operadora dos Serviços de Esgoto deverá incluir um sistema de coleta de amostras e de execução de análises laboratoriais que permitam o levantamento dos dados necessários, além de atender a legislação vigente. O IQE será calculado como a média ponderada das probabilidades de atendimento da condição exigida para cada um dos parâmetros constantes do Quadro 78, considerados os respectivos pesos, sendo que a probabilidade de atendimento de cada um dos parâmetros será obtida através da teoria da distribuição normal ou de Gauss. Quadro 78: Condições Exigidas para os Parâmetros no Cálculo do IQE. Parâmetro Símbolo Condição Exigida Peso Materiais sedimentáveis SS Menor que 0,1 ml/l 1 0,35 Substâncias solúveis em hexana SH Menor que 100 mg/L 0,30 2 0,35 DBO 1 Menor que 60 mg/l DBO Em teste de uma hora em Cone Imhoff. 2 DBO de 05 dias a 20º C (DBO5,20). Determinada a probabilidade de atendimento para cada parâmetro, o IQE será obtido através da seguinte expressão: IQE = 0,35 x P (SS) + 0,30 x P (SH) + 0,35 x P (DBO) em %, onde: 250 www.consultoriaampla.com.br P(SS): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para materiais sedimentáveis; P(SH): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para substâncias solúveis em hexana; e P(DBO): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para a demanda bioquímica de oxigênio. A apuração mensal do IQE não isenta a Operadora da obrigação de cumprir integralmente o disposto na legislação vigente, nem de suas responsabilidades perante outros órgãos fiscalizadores. A meta a ser cumprida, desde o início de operação do sistema, é IQE = 95%. 7.1.3. Índice de Conformidade do Esgoto Tratado - ICE Para avaliar a conformidade do esgoto tratado é utilizado o Índice de Conformidade de Esgoto Tratado (ICE), onde são avaliados os parâmetros estipulados pela legislação ambiental apontados no licenciamento da unidade de tratamento esgotos. Visando identificar a conformidade do esgoto tratado com os padrões a serem seguidos, o ICE, sintetiza de maneira percentual o número de parâmetros analisados que atendem os limites estipulados pela legislação ambiental em vigor. Para se obter o índice, devem ser listados os parâmetros que serão analisados. Com a análise obtida, avalia-se o atendimento ao padrão em questão. Por fim, o índice é obtido através do cálculo percentual entre o número total de amostras que atenderam ao padrão e o número total de amostras analisadas. Será, utilizado a seguinte expressão como forma de sintetizar o cálculo: ICE = (NTAAAP / NTAA)x100 Onde: ICE – Índice de Conformidade do Esgoto Tratado; NTAAAP – Número Total de Amostras Analisadas que Atenderam ao Padrão; 251 www.consultoriaampla.com.br NTAA – Número Total de Amostras Analisadas. Este índice deve ser obtido mensalmente. Os valores a serem atingidos ao longo do período do Plano são mostrados no Quadro 79. Quadro 79: Metas do ICE. Meta do ICE (%) Ano 1 2 3 em diante Medição inicial Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual Incremento de 1% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 90% 7.2. PROJEÇÃO DAS VAZÕES DE ESGOTO Para identificação das necessidades futuras de ampliação/otimização dos componentes do sistema de esgotos sanitários, serão utilizados os dados referentes ao levantamento e diagnóstico da situação atual, das evoluções populacionais previstas ao longo do período de planejamento e do percentual de cobertura fixado, sendo necessário, ainda, definir a produção per capita de esgoto e os parâmetros normatizados, o que será feito a seguir. 7.2.1. Produção per Capita de Esgoto (qe) O volume per capita de esgoto gerado por habitante é calculado em função do valor do consumo médio per capita de água. O histórico dos dados operacionais existentes dos Serviços de Água no Município de Maringá identifica um valor atual para o consumo médio per capita de água igual a 158 L/hab.dia (per capita líquido, sem as perdas de água no sistema de distribuição e incluindo os consumos comerciais, industriais e públicos). A fórmula para o cálculo do volume médio per capita de esgoto é a seguinte: P = Q x C (L/hab.dia), onde: 252 www.consultoriaampla.com.br P: Produção média diária per capita de esgoto em L/hab.dia Q: Consumo médio diário per capita de água em L/hab.dia C: Coeficiente de retorno = 0,80 Portanto: P = 158 L/hab.dia de água x 0,80 = 126,40 L/hab.dia. 7.2.2. Parâmetros Normatizados Coeficiente de Retorno (C) É o valor do consumo de água que retorna como esgoto na rede coletora. Será adotado o valor previsto em norma, ou seja: C = 0,80. Coeficientes de Variação de Vazão Para os coeficientes de variação de vazão estão sendo adotados os valores preconizados por norma, quais sejam: - Coeficiente de variação máxima diária (K1) = 1,20 - Coeficiente de variação máxima horária (K2) = 1 Vazão de Infiltração Unitária (qi) Foi adotado para a vazão de infiltração unitária o valor normalmente adotado para a região, ou seja: qi = 0,05 L/s.km. 253 www.consultoriaampla.com.br 7.3. PROJEÇÃO DA QUANTIDADE DE LIGAÇÕES E DE EXTENSÕES DE REDES DE ESGOTO 7.3.1. População Urbana Atendida A população urbana atendida com serviços de esgoto é de 304.627 habitantes (Base Dezembro 2010), o que corresponde a um índice de cobertura igual a 87,26%; descontadas as populações dos distritos urbanos, que não são atendidos com serviço de esgotamento, a cobertura em esgoto da Sede do município, cuja população urbana é de 340.298 habitantes (dado Censo IBGE 2010), passa de 87,26% para 89,52%. Desta forma, a população urbana do município a ser atendida com serviços de esgoto ao longo do período de planejamento do PMAE foi projetada conforme os seguintes critérios: inicialmente foi montado o Quadro 80 contendo a projeção das populações urbanas total e atendida apenas para a Sede do Município de Maringá, calculadas utilizando as coberturas propostas; em seguida foi elaborado o Quadro 81 abrangendo, individualmente, a projeção das populações total e atendida para os distritos urbanos, calculadas utilizando as respectivas coberturas propostas; e finalmente foi criado o Quadro 82 englobando as projeções das populações urbanas total e atendida com serviços de esgoto na Sede do Município e nos distritos urbanos. A projeção populacional foi elaborada pela empresa DRZ, sendo sua utilização autorizada e indicada pela Administração Municipal. 254 www.consultoriaampla.com.br Quadro 80: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto na Sede do Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE. População Urbana da Sede (habitantes) Cobertura Ano Adotada (%) Total Atendida 2010 2011 1 340.298 2 1 346.818 304.627 312.136 90,50 353.463 319.884 2013 91,00 360.126 327.715 2014 91,50 366.764 335.589 2015 92,00 373.411 343.538 2016 93,00 380.062 353.458 2017 94,00 386.713 363.510 2018 95,00 393.361 373.693 2019 95,00 400.001 380.001 2020 95,00 406.670 386.337 2021 95,00 413.325 392.659 2022 95,00 419.960 398.962 2023 95,00 426.616 405.285 2024 95,00 433.244 411.582 2025 95,00 439.886 417.892 2026 95,00 446.540 424.213 2027 95,00 453.202 430.542 2028 95,00 459.870 436.877 2029 95,00 466.542 443.215 2030 95,00 473.214 449.553 2031 95,00 479.884 455.890 2032 95,00 486.550 462.223 2033 95,00 493.208 468.548 2034 95,00 499.856 474.863 2035 95,00 506.492 481.167 2036 95,00 513.163 487.505 2037 95,00 519.816 493.825 2038 95,00 526.450 500.128 2039 95,00 533.113 506.457 2040 95,00 539.752 512.764 95,00 546.419 519.098 2012 2041 3 4 89,52 90,00 1 Valores realizados. Dado do Censo de 2010 IBGE. 3 Ano de início do período de planejamento do PMAE. 4 Ano de final do período de planejamento do PMAE. 2 255 www.consultoriaampla.com.br Quadro 81: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto nos Distritos Urbanos de Iguatemi, Floriano e São Domingos no Período de Planejamento do PMAE. População Urbana dos Distritos Urbanos (habitantes) Cobertura Adotada (%) Iguatemi 2010 – 2011 1 Ano Total Atendida Floriano São Domingos Soma Iguatemi Floriano São Domingos Soma 7.004 1.359 459 8.822 – – – – – 7.138 1.385 468 8.991 – – – – – 7.275 1.411 477 9.163 – – – – 2013 – 7.412 1.438 486 9.336 – – – – 2014 – 7.549 1.465 495 9.509 – – – – 2015 50,00 7.686 1.491 504 9.681 3.843 746 252 4.840 2016 55,00 7.823 1.518 513 9.854 4.302 835 282 5.419 2017 60,00 7.959 1.544 522 10.025 4.776 927 313 6.015 2018 65,00 8.096 1.571 531 10.198 5.263 1.021 345 6.629 2019 70,00 8.233 1.597 540 10.370 5.763 1.118 378 7.259 2020 70,00 8.370 1.624 549 10.543 5.859 1.137 384 7.380 2021 70,00 8.507 1.650 558 10.715 5.955 1.155 390 7.501 2022 70,00 8.644 1.677 566 10.887 6.051 1.174 397 7.621 2023 70,00 8.781 1.704 575 11.060 6.147 1.192 403 7.742 2024 70,00 8.917 1.730 584 11.231 6.242 1.211 409 7.862 2025 70,00 9.054 1.757 593 11.404 6.338 1.230 415 7.983 2026 70,00 9.191 1.783 602 11.576 6.434 1.248 422 8.103 2027 70,00 9.328 1.810 611 11.749 6.530 1.267 428 8.224 2028 70,00 9.465 1.836 620 11.921 6.626 1.285 434 8.345 2029 70,00 9.603 1.863 629 12.095 6.722 1.304 441 8.466 2030 70,00 9.740 1.890 638 12.268 6.818 1.323 447 8.588 2031 70,00 9.877 1.916 647 12.440 6.914 1.341 453 8.709 2032 70,00 10.014 1.943 656 12.613 7.010 1.360 459 8.830 2033 70,00 10.151 1.969 665 12.785 7.106 1.379 466 8.950 2034 70,00 10.288 1.996 674 12.958 7.202 1.397 472 9.071 2035 70,00 10.425 2.023 683 13.131 7.297 1.416 478 9.191 2036 70,00 10.562 2.049 692 13.303 7.393 1.434 485 9.312 2037 70,00 10.699 2.076 701 13.476 7.489 1.453 491 9.433 2038 70,00 10.836 2.102 710 13.648 7.585 1.472 497 9.554 2039 70,00 10.973 2.129 719 8.822 7.681 1.490 503 9.675 2040 70,00 11.109 2.155 728 8.991 7.777 1.509 510 9.795 4 70,00 11.247 2.182 737 9.163 7.873 1.527 516 9.916 2012 2041 1 Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE. 256 www.consultoriaampla.com.br Quadro 82: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto no Município de Maringá/PR (Sede + Distritos Urbanos) no Período de Planejamento do PMAE. População Urbana (habitantes) População Urbana Atendida (hab.) Cobertura Ano Sede 2010 8.822 1 349.120 Sede 1 304.627 Distritos 2 – Final (%) Soma 304.627 2 87,26 2 8.991 355.809 312.136 – 312.136 87,73 353.463 9.163 362.626 319.884 – 319.884 88,21 2013 360.126 9.336 369.462 327.715 – 327.715 88,70 2014 366.764 9.509 376.273 335.589 – 335.589 89,19 2015 373.411 9.681 383.092 343.538 4.840 348.378 90,94 2016 380.062 9.854 389.916 353.458 5.419 358.877 92,04 2017 386.713 10.025 396.738 363.510 6.015 369.525 93,14 2018 393.361 10.198 403.559 373.693 6.629 380.322 94,24 2019 400.001 10.370 410.371 380.001 7.259 387.260 94,37 2020 406.670 10.543 417.213 386.337 7.380 393.717 94,37 2021 413.325 10.715 424.040 392.659 7.501 400.160 94,37 2022 419.960 10.887 430.847 398.962 7.621 406.583 94,37 2023 426.616 11.060 437.676 405.285 7.742 413.027 94,37 2024 433.244 11.231 444.475 411.582 7.862 419.444 94,37 2025 439.886 11.404 451.290 417.892 7.983 425.875 94,37 2026 446.540 11.576 458.116 424.213 8.103 432.316 94,37 2027 453.202 11.749 464.951 430.542 8.224 438.766 94,37 2028 459.870 11.921 471.791 436.877 8.345 445.222 94,37 2029 466.542 12.095 478.637 443.215 8.466 451.681 94,37 2030 473.214 12.268 485.482 449.553 8.588 458.141 94,37 2031 479.884 12.440 492.324 455.890 8.709 464.599 94,37 2032 486.550 12.613 499.163 462.223 8.830 471.053 94,37 2033 493.208 12.785 505.993 468.548 8.950 477.498 94,37 2034 499.856 12.958 512.814 474.863 9.071 483.934 94,37 2035 506.492 13.131 519.623 481.167 9.191 490.358 94,37 2036 513.163 13.303 526.466 487.505 9.312 496.817 94,37 2037 519.816 13.476 533.292 493.825 9.433 503.258 94,37 2038 526.450 13.497 539.947 500.128 9.554 509.682 94,37 2039 533.113 13.668 546.781 506.457 9.675 516.132 95,24 2040 539.752 13.839 553.951 512.764 9.795 522.559 95,23 4 546.419 14.161 560.580 519.098 9.916 529.014 95,22 2012 2041 4 1 Soma 346.818 2011 1 340.298 Distritos 3 2 3 Dados do Censo de 2010 IBGE. / Valores realizados. / Ano de início do período de planejamento do PMAE. Ano de final do período de planejamento do PMAE. 257 www.consultoriaampla.com.br 7.3.2. Taxa de Atendimento Populacional por Ligação Predial de Esgoto O número de habitantes atendidos por ligação predial de esgoto ao longo do período de planejamento do PMAE, além de quantificar a evolução das ligações a serem executadas, permitirá estimar, conforme mais adiante exposto, as respectivas extensões anuais de rede coletora de esgoto, as quais, por sua vez, possibilitarão calcular as vazões de infiltração. Na Cidade de Maringá – Sede do Município existia um total de 79.378 ligações prediais de esgoto (Dado SANEPAR – Base Dezembro 2010), o que resulta numa taxa de atendimento populacional (TAP) igual a: TAP = (populacional urbana atendida)/(no total de ligações prediais de esgoto) TAP = (304.627)/(79.378) = 3,84 habitantes/ligação de esgoto. Desta forma, o número de ligações prediais de esgoto previstas ao longo do período de planejamento será obtido pela divisão da população urbana atendida pela taxa de atendimento populacional (TAP), ou seja: No de ligações prediais de esgoto = População urbana atendida/3,84 hab./ligação 7.3.3. Taxa de Extensão de Rede Coletora por Ligação Predial A identificação da extensão da rede coletora de esgoto a ser assentada no período de planejamento é importante, visto que ela sofrerá infiltrações de água ao longo do seu traçado, provocando, com isto, um aumento das vazões a serem bombeadas pelas estações elevatórias, levando em conseqüência, também, a um aumento da vazão de esgoto a ser tratada na ETE. Segundo dados fornecidos pela SANEPAR, a rede coletora de esgoto existente na Cidade de Maringá – Sede do Município tem uma extensão total de 1.057.884 m (Dado SANEPAR – Base Dezembro 2010), estando conectadas a esta um total de 79.378 ligações prediais de esgoto. 258 www.consultoriaampla.com.br Com base nestes dados obtém-se a seguinte taxa de extensão de rede coletora por ligação predial de esgoto (TEL): TEL = (1.057.884 metros)/(79.378 ligações) = 13,33 metros/ligação. A partir dos valores identificados para a TAP e para a TEL, foi possível então estimar o número de ligações prediais e a extensão de rede coletora ao longo do período de planejamento do PMAE. É importante mencionar que a SANEPAR tem como norma assentar a rede coletora de esgoto nos passeios, comumente chamada de rede dupla. No cadastro da rede coletora de esgoto existente na Cidade de Maringá, fornecido pela SANEPAR, isto ficou claramente constatado. Saliente-se que na extensão total da rede coletora de esgoto hoje existente na área urbanizada do Município de Maringá já está considerada esta duplicidade. Assim, tal critério deverá ser obedecido quando da estimativa das extensões futuras de rede coletora ao longo do período de planejamento do PMAE. 7.3.4. Quantitativos de Ligações Prediais Projetadas 7.3.4.1. Maringá – Sede do Município Os quantitativos de ligações prediais de esgoto a serem executadas ao longo do período de planejamento do PMAE na Cidade de Maringá – Sede do Município são discriminados no Quadro 83, os quais foram calculados utilizando a taxa de atendimento populacional (TAP) anteriormente calculada (3,84 habitantes/ligação). 259 www.consultoriaampla.com.br Quadro 83: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para a Sede do Município – Cidade de Maringá. Número de Ligações Prediais População Urbana Ano Total Incremento Atendida (habitantes) Anual Acumulado 2010 2011 304.627 1 79.378 1 – – 312.136 81.285 1.907 1907 319.884 83.303 2.018 3.925 2013 327.715 85.342 2.039 5.964 2014 335.589 87.393 2.051 8.015 2015 343.538 89.463 2.070 10.085 2016 353.458 92.046 2.583 12.668 2017 363.510 94.664 2.618 15.286 2018 373.693 97.316 2.652 17.937 2019 380.001 98.959 1.643 19.580 2020 386.337 100.609 1.650 21.230 2021 392.659 102.255 1.646 22.877 2022 398.962 103.896 1.641 24.518 2023 405.285 105.543 1.647 26.165 2024 411.582 107.183 1.640 27.804 2025 417.892 108.826 1.643 29.448 2026 424.213 110.472 1.646 31.094 2027 430.542 112.120 1.648 32.742 2028 436.877 113.770 1.650 34.392 2029 443.215 115.421 1.651 36.042 2030 449.553 117.071 1.651 37.693 2031 455.890 118.721 1.650 39.343 2032 462.223 120.371 1.649 40.992 2033 468.548 122.018 1.647 42.639 2034 474.863 123.662 1.645 44.284 2035 481.167 125.304 1.642 45.925 2036 487.505 126.954 1.651 47.576 2037 493.825 128.600 1.646 49.222 2038 500.128 130.242 1.641 50.863 2039 506.457 131.890 1.648 52.511 2040 512.764 133.532 1.642 54.154 519.098 135.182 1.649 55.803 2012 2041 2 3 1 Valores realizados. Ano de início do período de planejamento. 3 Ano de final do período de planejamento. 2 260 www.consultoriaampla.com.br 7.3.4.2. Distritos Urbanos Os quantitativos de ligações prediais de esgoto a serem executadas ao longo do período de planejamento do PMAE nos distritos urbanos são discriminados no Quadro 84, os quais foram calculados tendo como referência a mesma taxa de atendimento populacional (TAP) utilizada para calcular as ligações prediais de esgoto para a Sede do Município – Cidade de Maringá. 261 www.consultoriaampla.com.br Quadro 84: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para os Distritos Urbanos. População Urbana Atendida (hab.) Número de Ligações Prediais Ano Iguatemi Floriano São Domingos Iguatemi Floriano São Domingos Soma 2010 – – – – – – – 2011 – – – – – – – – – – – – – – 2013 – – – – – – – 2014 – – – – – – – 2015 3.843 746 252 1.001 194 66 1.261 2016 4.302 835 282 1.120 217 73 1.411 2017 4.776 927 313 1.244 241 82 1.567 2018 5.263 1.021 345 1.371 266 90 1.726 2019 5.763 1.118 378 1.501 291 98 1.890 2020 5.859 1.137 384 1.526 296 100 1.922 2021 5.955 1.155 390 1.551 301 102 1.953 2022 6.051 1.174 397 1.576 306 103 1.985 2023 6.147 1.192 403 1.601 310 105 2.016 2024 6.242 1.211 409 1.626 315 107 2.047 2025 6.338 1.230 415 1.651 320 108 2.079 2026 6.434 1.248 422 1.676 325 110 2.110 2027 6.530 1.267 428 1.701 330 111 2.142 2028 6.626 1.285 434 1.726 335 113 2.173 2029 6.722 1.304 441 1.751 340 115 2.205 2030 6.818 1.323 447 1.776 345 116 2.236 2031 6.914 1.341 453 1.801 349 118 2.268 2032 7.010 1.360 459 1.826 354 120 2.299 2033 7.106 1.379 466 1.851 359 121 2.331 2034 7.202 1.397 472 1.876 364 123 2.362 2035 7.297 1.416 478 1.900 369 124 2.393 2036 7.393 1.434 485 1.925 373 126 2.425 2037 7.489 1.453 491 1.950 378 128 2.457 2038 7.585 1.472 497 1.975 383 129 2.488 2039 7.681 1.490 503 2.000 388 131 2.519 2040 7.777 1.509 510 2.025 393 133 2.551 7.873 1.527 516 2.050 398 134 2.582 2012 2041 1 2 1 Ano de início do período de planejamento. 2 Ano de final do período de planejamento. 262 www.consultoriaampla.com.br 7.3.4.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos Os quantitativos de ligações prediais de esgoto a serem executados ao longo do período de planejamento do PMAE, considerando num todo a Sede do Município – Cidade de Maringá e os distritos urbanos, são discriminados no Quadro 85 apresentado a seguir. 263 www.consultoriaampla.com.br Quadro 85: Incremento do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos Número de Ligações Prediais Ano Soma Acumulado No Ano Acumulado No Ano Acumulado 2010 – – – – – – 2011 1.907 1907 0 0 1.907 1.907 2.018 3.925 0 0 2.018 3.925 2013 2.039 5.964 0 0 2.039 5.964 2014 2.051 8.015 0 0 2.051 8.015 2015 2.070 10.085 1.261 1.261 3.331 11.346 2016 2.583 12.668 151 1.411 2.734 14.079 2017 2.618 15.286 155 1.567 2.773 16.853 2018 2.652 17.937 160 1.726 2.812 19.663 2019 1.643 19.580 164 1.890 1.807 21.470 2020 1.650 21.230 32 1.922 1.682 23.152 2021 1.646 22.877 31 1.953 1.677 24.830 2022 1.641 24.518 32 1.985 1.673 26.503 2023 1.647 26.165 31 2.016 1.678 28.181 2024 1.640 27.804 31 2.047 1.671 29.851 2025 1.643 29.448 32 2.079 1.675 31.527 2026 1.646 31.094 32 2.110 1.678 33.204 2027 1.648 32.742 32 2.142 1.680 34.884 2028 1.650 34.392 31 2.173 1.681 36.565 2029 1.651 36.042 32 2.205 1.683 38.247 2030 1.651 37.693 32 2.236 1.683 39.929 2031 1.650 39.343 31 2.268 1.681 41.611 2032 1.649 40.992 32 2.299 1.681 43.291 2033 1.647 42.639 32 2.331 1.679 44.970 2034 1.645 44.284 31 2.362 1.676 46.646 2035 1.642 45.925 31 2.393 1.673 48.318 2036 1.651 47.576 32 2.425 1.683 50.001 2037 1.646 49.222 32 2.457 1.678 51.679 2038 1.641 50.863 32 2.488 1.673 53.351 2039 1.648 52.511 31 2.519 1.679 55.030 2040 1.642 54.154 32 2.551 1.674 56.705 1.649 55.803 31 2.582 1.680 58.385 2041 2 Distritos Urbanos No Ano 2012 1 Sede 1 2 Ano de início do período de planejamento. Ano de final do período de planejamento. 264 www.consultoriaampla.com.br 7.3.5. Extensões de Rede Coletora Previstas 7.3.5.1. Maringá – Sede do Município As extensões de rede coletora a serem assentadas ao longo do período de planejamento do PMAE na Sede do Município – Cidade de Maringá, são discriminadas no Quadro 86, as quais foram calculadas utilizando a taxa de extensão de rede coletora por ligação predial de esgoto (TEL) anteriormente calculada (13,33 metros/ligação). 265 www.consultoriaampla.com.br Quadro 86: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para a Sede do Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE. Extensão da Rede Coletora (metros) Número Total de Ano Incremento Ligações Prediais Total No Ano Acumulado 2010 2011 79.378 1 1.057.884 1 0 0 81.285 1.083.529 25.645 25.645 83.303 1.110.429 26.900 52.545 2013 85.342 1.137.609 27.180 79.725 2014 87.393 1.164.949 27.340 107.065 2015 89.463 1.192.542 27.593 134.658 2016 92.046 1.226.973 34.431 169.089 2017 94.664 1.261.871 34.898 203.987 2018 97.316 1.297.222 35.351 239.338 2019 98.959 1.319.123 21.901 261.239 2020 100.609 1.341.118 21.995 283.234 2021 102.255 1.363.059 21.941 305.175 2022 103.896 1.384.934 21.875 327.050 2023 105.543 1.406.888 21.954 349.004 2024 107.183 1.428.749 21.861 370.865 2025 108.826 1.450.651 21.902 392.767 2026 110.472 1.472.592 21.941 414.708 2027 112.120 1.494.560 21.968 436.676 2028 113.770 1.516.554 21.994 458.670 2029 115.421 1.538.562 22.008 480.678 2030 117.071 1.560.556 21.994 502.672 2031 118.721 1.582.551 21.995 524.667 2032 120.371 1.604.545 21.994 546.661 2033 122.018 1.626.500 21.955 568.616 2034 123.662 1.648.414 21.914 590.530 2035 125.304 1.670.302 21.888 612.418 2036 126.954 1.692.297 21.995 634.413 2037 128.600 1.714.238 21.941 656.354 2038 130.242 1.736.126 21.888 678.242 2039 131.890 1.758.094 21.968 700.210 2040 133.532 1.779.982 21.888 722.098 135.182 1.801.976 21.994 744.092 2012 2041 2 3 1 Valores realizados. Ano de início do período de planejamento. 3 Ano de final do período de planejamento. 2 266 www.consultoriaampla.com.br 7.3.5.2. Distritos Urbanos As extensões de rede coletora a serem assentadas ao longo do período de planejamento nos distritos urbanos são discriminadas no Quadro 87, as quais foram calculadas utilizando a mesma taxa de extensão de rede coletora por ligação predial de esgoto (TEL). 267 www.consultoriaampla.com.br Quadro 87: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para os Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE. Número de Ligações Prediais Extensão de Rede Coletora de Esgoto (m) Ano Iguatemi Floriano São Domingos Iguatemi Floriano São Domingos Soma 2010 – – – – – – – 2011 – – – – – – – – – – – – – – 2013 – – – – – – – 2014 – – – – – – – 2015 1.001 194 66 13.343 2.586 880 16.809 2016 1.120 217 73 14.930 2.893 973 18.795 2017 1.244 241 82 16.583 3.213 1.093 20.888 2018 1.371 266 90 18.275 3.546 1.200 23.021 2019 1.501 291 98 20.008 3.879 1.306 25.194 2020 1.526 296 100 20.342 3.946 1.333 25.620 2021 1.551 301 102 20.675 4.012 1.360 26.047 2022 1.576 306 103 21.008 4.079 1.373 26.460 2023 1.601 310 105 21.341 4.132 1.400 26.873 2024 1.626 315 107 21.675 4.199 1.426 27.300 2025 1.651 320 108 22.008 4.266 1.440 27.713 2026 1.676 325 110 22.341 4.332 1.466 28.140 2027 1.701 330 111 22.674 4.399 1.480 28.553 2028 1.726 335 113 23.008 4.466 1.506 28.979 2029 1.751 340 115 23.341 4.532 1.533 29.406 2030 1.776 345 116 23.674 4.599 1.546 29.819 2031 1.801 349 118 24.007 4.652 1.573 30.232 2032 1.826 354 120 24.341 4.719 1.600 30.659 2033 1.851 359 121 24.674 4.785 1.613 31.072 2034 1.876 364 123 25.007 4.852 1.640 31.499 2035 1.900 369 124 25.327 4.919 1.653 31.899 2036 1.925 373 126 25.660 4.972 1.680 32.312 2037 1.950 378 128 25.994 5.039 1.706 32.738 2038 1.975 383 129 26.327 5.105 1.720 33.152 2039 2.000 388 131 26.660 5.172 1.746 33.578 2040 2.025 393 133 26.993 5.239 1.773 34.005 2.050 398 134 27.327 5.305 1.786 34.418 2012 2041 1 2 1 2 Ano de início do período de planejamento. Ano de final do período de planejamento. 268 www.consultoriaampla.com.br 7.3.5.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos Os quantitativos de extensões de rede coletora de esgoto a serem executados ao longo do período de planejamento do PMAE, considerando num todo a Sede do Município – Cidade de Maringá e os distritos urbanos, são mostrados no Quadro 88 apresentado a seguir. 269 www.consultoriaampla.com.br Quadro 88: Incremento Anual da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE. Extensão da Rede Coletora (metros) Ano Soma Acumulado No Ano Acumulado No Ano Acumulado 2010 – – – – – – 2011 25.645 25.645 – – 25.645 25.645 26.900 52.545 – – 26.900 52.545 2013 27.180 79.725 – – 27.180 79.725 2014 27.340 107.065 – – 27.340 107.065 2015 27.593 134.658 16.809 16.809 44.402 151.467 2016 34.431 169.089 1.986 18.795 36.417 187.884 2017 34.898 203.987 2.093 20.888 36.991 224.875 2018 35.351 239.338 2.133 23.021 37.484 262.359 2019 21.901 261.239 2.173 25.194 24.074 286.433 2020 21.995 283.234 426 25.620 22.421 308.854 2021 21.941 305.175 427 26.047 22.368 331.222 2022 21.875 327.050 413 26.460 22.288 353.510 2023 21.954 349.004 413 26.873 22.367 375.877 2024 21.861 370.865 427 27.300 22.288 398.165 2025 21.902 392.767 413 27.713 22.315 420.480 2026 21.941 414.708 427 28.140 22.368 442.848 2027 21.968 436.676 413 28.553 22.381 465.229 2028 21.994 458.670 426 28.979 22.420 487.649 2029 22.008 480.678 427 29.406 22.435 510.084 2030 21.994 502.672 413 29.819 22.407 532.491 2031 21.995 524.667 413 30.232 22.408 554.899 2032 21.994 546.661 427 30.659 22.421 577.320 2033 21.955 568.616 413 31.072 22.368 599.688 2034 21.914 590.530 427 31.499 22.341 622.029 2035 21.888 612.418 400 31.899 22.288 644.317 2036 21.995 634.413 413 32.312 22.408 666.725 2037 21.941 656.354 426 32.738 22.367 689.092 2038 21.888 678.242 414 33.152 22.302 711.394 2039 21.968 700.210 426 33.578 22.394 733.788 2040 21.888 722.098 427 34.005 22.315 756.103 21.994 744.092 413 34.418 22.407 778.510 2041 2 Distritos Urbanos No Ano 2012 1 Sede 1 2 Ano de início do período de planejamento. Ano de final do período de planejamento. 270 www.consultoriaampla.com.br 7.3.6. Ligações Prediais e Extensões de Rede Coletora a Cargo da Operadora e de Empreendedores Tendo como referência a visita técnica de campo, bem como informações obtidas junto a Prefeitura Municipal de Maringá/PR, é possível considerar que cerca de 25% das novas ligações prediais e de ampliações da rede coletora de esgoto sejam decorrentes de loteamentos particulares, cabendo, portanto, aos respectivos empreendedores a responsabilidade de executar as suas expensas tais serviços. Esta distribuição de responsabilidade será considerada apenas para a área urbana da Sede do Município. Dentro deste enfoque, os quantitativos de ligações prediais e extensões de rede coletora de esgoto anteriormente calculados para a Sede do Município de Maringá no período de planejamento do PMAE, foram distribuídos num equivalente de 75% do total previsto para a Operadora e os restantes 25% para os empreendedores, conforme mostrado nos Quadros 89 (Ligações Prediais) e 90 (Extensão de Rede Coletora). No Quadro 91 é apresentado um resumo destes quantitativos. 271 www.consultoriaampla.com.br Quadro 89: Incremento Anual do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores. Número Previsto de Ligações Prediais de Esgoto (un) Ano Empreendedor Soma Urbanos Operadora Empreendedor Soma 2010 – – – – – – – 2011 1.430 477 1.907 0 1.430 477 1.907 1.514 504 2.018 0 1.514 504 2.018 2013 1.529 510 2.039 0 1.529 510 2.039 2014 1.538 513 2.051 0 1.538 513 2.051 2015 1.553 518 2.071 1.261 2.814 518 3.332 2016 1.937 646 2.583 151 2.088 646 2.734 2017 1.964 655 2.619 155 2.119 655 2.774 2018 1.989 663 2.652 160 2.149 663 2.812 2019 1.232 411 1.643 164 1.396 411 1.807 2020 1.238 413 1.651 32 1.270 413 1.683 2021 1.235 412 1.647 31 1.266 412 1.678 2022 1.231 410 1.641 32 1.263 410 1.673 2023 1.235 412 1.647 31 1.266 412 1.678 2024 1.230 410 1.640 31 1.261 410 1.671 2025 1.232 411 1.643 32 1.264 411 1.675 2026 1.235 412 1.647 32 1.267 412 1.679 2027 1.236 412 1.648 32 1.268 412 1.680 2028 1.238 413 1.651 31 1.269 413 1.682 2029 1.238 413 1.651 32 1.270 413 1.683 2030 1.238 413 1.651 32 1.270 413 1.683 2031 1.238 413 1.651 31 1.269 413 1.682 2032 1.237 412 1.649 32 1.269 412 1.681 2033 1.235 412 1.647 32 1.267 412 1.679 2034 1.234 411 1.645 31 1.265 411 1.676 2035 1.232 411 1.643 31 1.263 411 1.674 2036 1.238 413 1.651 32 1.270 413 1.683 2037 1.235 412 1.647 32 1.267 412 1.679 2038 1.231 410 1.641 32 1.263 410 1.673 2039 1.236 412 1.648 31 1.267 412 1.679 2040 1.232 411 1.643 32 1.264 411 1.675 1.237 412 1.649 31 1.268 412 1.680 2041 2 Total no Ano Distritos Operadora 2012 1 Sede 1 2 Ano de início do período de planejamento. Ano de final do período de planejamento. 272 www.consultoriaampla.com.br Quadro 90: Incremento Anual da Extensão da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores. Extensão Prevista de Rede Coletora de Esgoto (metros) Ano Empreendedor Soma 2010 – – – 2011 19.234 6.411 20.175 2013 Total no Ano Empreendedor Soma – – – – 25.645 0 19.234 6.411 25.645 6.725 26.900 0 20.175 6.725 26.900 20.385 6.795 27.180 0 20.385 6.795 27.180 2014 20.505 6.835 27.340 0 20.505 6.835 27.340 2015 20.695 6.898 27.593 16.809 37.504 6.898 44.402 2016 25.823 8.608 34.431 1.986 27.809 8.608 36.417 2017 26.174 8.725 34.898 2.093 28.267 8.725 36.992 2018 26.513 8.838 35.351 2.133 28.646 8.838 37.484 2019 16.426 5.475 21.901 2.173 18.599 5.475 24.074 2020 16.496 5.499 21.995 426 16.922 5.499 22.421 2021 16.456 5.485 21.941 427 16.883 5.485 22.368 2022 16.406 5.469 21.875 413 16.819 5.469 22.288 2023 16.466 5.489 21.955 413 16.879 5.489 22.368 2024 16.396 5.465 21.861 427 16.823 5.465 22.288 2025 16.427 5.476 21.903 413 16.840 5.476 22.316 2026 16.456 5.485 21.941 427 16.883 5.485 22.368 2027 16.476 5.492 21.968 413 16.889 5.492 22.381 2028 16.496 5.499 21.995 426 16.922 5.499 22.421 2029 16.506 5.502 22.008 427 16.933 5.502 22.435 2030 16.496 5.499 21.995 413 16.909 5.499 22.408 2031 16.496 5.499 21.995 413 16.909 5.499 22.408 2032 16.496 5.499 21.995 427 16.923 5.499 22.422 2033 16.466 5.489 21.955 413 16.879 5.489 22.368 2034 16.436 5.479 21.915 427 16.863 5.479 22.342 2035 16.416 5.472 21.888 400 16.816 5.472 22.288 2036 16.496 5.499 21.995 413 16.909 5.499 22.408 2037 16.456 5.485 21.941 426 16.882 5.485 22.367 2038 16.416 5.472 21.888 414 16.830 5.472 22.302 2039 16.476 5.492 21.968 426 16.902 5.492 22.394 2040 16.416 5.472 21.888 427 16.843 5.472 22.315 16.496 5.499 21.995 413 16.909 5.499 22.408 2041 2 Distritos Operadora 2012 1 Sede Operadora 1 2 Ano de início do período de planejamento. Ano de final do período de planejamento. 273 www.consultoriaampla.com.br Quadro 91: Resumo dos Quantitativos de Ligações Prediais e de Extensão da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores. Ano Número de Ligações Prediais Extensão da Rede Coletora (m) Operadora Empreendedor Soma Operadora Empreendedor Soma 2010 – – – – – – 2011 1.430 477 1.907 19.234 6.411 25.645 1.514 504 2.018 20.175 6.725 26.900 2013 1.529 510 2.039 20.385 6.795 27.180 2014 1.538 513 2.051 20.505 6.835 27.340 2015 2.814 518 3.332 37.504 6.898 44.402 2016 2.088 646 2.734 27.809 8.608 36.417 2017 2.119 655 2.774 28.267 8.725 36.992 2018 2.149 663 2.812 28.646 8.838 37.484 2019 1.396 411 1.807 18.599 5.475 24.074 2020 1.270 413 1.683 16.922 5.499 22.421 2021 1.266 412 1.678 16.883 5.485 22.368 2022 1.263 410 1.673 16.819 5.469 22.288 2023 1.266 412 1.678 16.879 5.489 22.368 2024 1.261 410 1.671 16.823 5.465 22.288 2025 1.264 411 1.675 16.840 5.476 22.316 2026 1.267 412 1.679 16.883 5.485 22.368 2027 1.268 412 1.680 16.889 5.492 22.381 2028 1.269 413 1.682 16.922 5.499 22.421 2029 1.270 413 1.683 16.933 5.502 22.435 2030 1.270 413 1.683 16.909 5.499 22.408 2031 1.269 413 1.682 16.909 5.499 22.408 2032 1.269 412 1.681 16.923 5.499 22.422 2033 1.267 412 1.679 16.879 5.489 22.368 2034 1.265 411 1.676 16.863 5.479 22.342 2035 1.263 411 1.674 16.816 5.472 22.288 2036 1.270 413 1.683 16.909 5.499 22.408 2037 1.267 412 1.679 16.882 5.485 22.367 2038 1.263 410 1.673 16.830 5.472 22.302 2039 1.267 412 1.679 16.902 5.492 22.394 2040 1.264 411 1.675 16.843 5.472 22.315 1.268 412 1.680 16.909 5.499 22.408 2012 2041 1 1 2 Ano de início do período de planejamento. 2 Ano de final do período de planejamento. 274 www.consultoriaampla.com.br 7.4. CONCEPÇÃO PROPOSTA PARA SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO A situação atual do atendimento com serviços de esgoto na Sede do Município de Maringá, a localização geográfica dos distritos urbanos e a otimização na aplicação dos recursos financeiros necessários, levaram a propor no PMAE a seguinte concepção para o Sistema de Esgotos Sanitários do Município de Maringá/PR: Manter a concepção do sistema de esgotamento sanitário existente no Município de Maringá, o qual é constituído de três sub-sistemas independentes, funcionando por gravidade; Implantar um sistema independente de esgotos sanitários para atender conjuntamente os Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos, uma vez que estes estão localizados próximos um do outro. A Estação de Tratamento (ETE) deverá ficar situada junto a Rodovia Federal BR-376 entre os dois distritos urbanos; e Implantar um sistema coletivo independente de esgotos sanitários para atender o Distrito Urbano de Floriano. 7.4.1. Distribuição da População Urbana Projetada por Sistema 7.4.1.1. Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá Uma vez que a Cidade de Maringá – Sede do Município é atendida por três subsistemas de esgotos sanitários independentes, e estando esta concepção mantida no PMAE, há necessidade de se identificar as populações urbanas atendidas em cada um deles ao longo do período de planejamento do Plano. A estratificação da população urbana atendida por sub-sistema independente foi feita tendo como referência o percentual do número de economias residenciais de esgoto existentes (Base Dezembro 2010) em cada um deles, conforme o Quadro 92. 275 www.consultoriaampla.com.br A seguir foi aplicado este percentual sobre a população urbana atendida total para a Cidade de Maringá, já calculada anteriormente. Os resultados deste cálculo são mostrados no Quadro 93. Quadro 92: Distribuição Percentual do Número de Economias Residenciais Existentes na Cidade de Maringá por Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários. o N de Economias Participação em Sub-Sistema Independente Residenciais Percentagem (%) Bacia Ribeirão Mandacarú 40.239 40,16 Bacia Ribeirão Pinguim 32.973 32,91 Bacia Ribeirão Morangueira 26.994 26,93 Soma 100.206 100,00 276 www.consultoriaampla.com.br Quadro 93: População Urbana Atendida por Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários. População Atendida por Sub-Sistema (hab) Pop. Urbana Bacia Ribeirão Bacia Ribeirão Bacia Ribeirão Atendida Mandacarú Pinguim Morangueira (hab) (40,16%) (32,91%) (26,93%) 122.338 100.253 82.036 312.136 125.354 102.724 84.058 319.884 128.465 105.274 86.145 2013 327.715 131.610 107.851 88.254 2014 335.589 134.773 110.442 90.374 2015 343.538 137.965 113.058 92.515 2016 353.458 141.949 116.323 95.186 2017 363.510 145.986 119.631 97.893 2018 373.693 150.075 122.982 100.636 2019 380.001 152.608 125.058 102.334 2020 386.337 155.153 127.144 104.041 2021 392.659 157.692 129.224 105.743 2022 398.962 160.223 131.298 107.440 2023 405.285 162.762 133.379 109.143 2024 411.582 165.291 135.452 110.839 2025 417.892 167.825 137.528 112.538 2026 424.213 170.364 139.608 114.241 2027 430.542 172.906 141.691 115.945 2028 436.877 175.450 143.776 117.651 2029 443.215 177.995 145.862 119.358 2030 449.553 180.540 147.948 121.065 2031 455.890 183.085 150.033 122.771 2032 462.223 185.629 152.118 124.477 2033 468.548 188.169 154.199 126.180 2034 474.863 190.705 156.277 127.881 2035 481.167 193.237 158.352 129.578 2036 487.505 195.782 160.438 131.285 2037 493.825 198.320 162.518 132.987 2038 500.128 200.851 164.592 134.684 2039 506.457 203.393 166.675 136.389 2040 512.764 205.926 168.751 138.087 519.098 208.470 170.835 139.793 Ano 2010 2011 2012 2041 1 1 3 304.627 Valor realizado. / 1 2 Ano de início do período de planejamento. / 3 Ano de final do período de planejamento. 277 www.consultoriaampla.com.br 7.4.1.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos Os Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos deverão ser atendidos por um único sistema de esgotos sanitários. Assim, as populações urbanas atendidas para este sistema integrado são as mostradas no Quadro 94. Quadro 94: População Urbana Atendida no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. População Urbana Atendida por Distrito (habitantes) Ano Iguatemi São Domingos Soma 2010 – – – 2011 – – – 1 2012 – – – 2013 – – – 2014 – – – 2015 3.843 252 4.095 2016 4.302 282 4.584 2017 4.776 313 5.089 2018 5.263 345 5.608 2019 5.763 378 6.141 2020 5.859 384 6.243 2021 5.955 390 6.345 2022 6.051 397 6.448 2023 6.147 403 6.550 2024 6.242 409 6.651 2025 6.338 415 6.753 2026 6.434 422 6.856 2027 6.530 428 6.958 2028 6.626 434 7.060 2029 6.722 441 7.163 2030 6.818 447 7.265 2031 6.914 453 7.367 2032 7.010 459 7.469 2033 7.106 466 7.572 2034 7.202 472 7.674 2035 7.297 478 7.775 2036 7.393 485 7.878 2037 7.489 491 7.980 2038 7.585 497 8.082 2039 7.681 503 8.184 2040 7.777 510 8.287 2 2041 7.873 516 8.389 1 2 Ano de início do período de planejamento. Ano de final do período de planejamento. 278 www.consultoriaampla.com.br 7.4.1.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano O Distrito Urbano de Floriano terá um sistema independente de esgotos sanitários, logo, a população urbana a ser atendida ao longo período de planejamento do PMAE é a mostrada no Quadro 95 apresentado a seguir. Quadro 95: População Urbana Atendida no Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano. População Urbana População Urbana Ano Atendida Ano Atendida (habitantes) (habitantes) 2010 2026 – 1.248 2011 2012 1 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 – 2027 1.267 – 2028 1.285 – 2029 1.304 – 2030 1.323 746 2031 1.341 835 2032 1.360 927 2033 1.379 1.021 2034 1.397 1.118 2035 1.416 1.137 2036 1.434 1.155 2037 1.453 1.472 1.174 2038 2023 1.192 2039 1.490 2024 1.211 2040 1.509 1.230 2041 2025 2 1.527 1 Ano de início do período de planejamento. 2 Ano de final do período de planejamento. 7.4.2. Distribuição da Rede Coletora Projetada por Sistema 7.4.2.1. Sistema de Esgotamento Sanitário do Município de Maringá O conhecimento dos quantitativos da rede coletora que deverá ser assentada ao longo do período de planejamento do PMAE em cada um dos sub-sistemas independentes de esgotamento sanitário do Município de Maringá é importante, uma vez que a partir deles poderão ser calculadas a vazões de infiltração, as quais devem ser levadas em consideração no dimensionamento das unidades de coleta, 279 www.consultoriaampla.com.br transporte e tratamento. Para a identificação destes quantitativos de rede coletora foi adotado o mesmo critério usado para o cálculo das populações urbanas atendidas em cada um dos sub-sistemas independentes, conforme mostrado no Quadro 96. Quadro 96: Extensões de Rede Coletora Previstas nos Sub-Sistemas Independentes de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Período de Planejamento do PMAE. Extensão Rede Coletora por Sub-Sistema Independente (m) Extensão Total de Rede coletora de Esgoto (m) Bacia Ribeirão Mandacarú (40,16%) Bacia Ribeirão Pinguim (32,91%) Bacia Ribeirão Morangueira (26,93%) 424.846 348.150 284.888 1.083.529 435.145 356.589 291.794 1.110.429 445.948 365.442 299.039 2013 1.137.609 456.864 374.387 306.358 2014 1.164.949 467.844 383.385 313.721 2015 1.192.542 478.925 392.466 321.152 2016 1.226.973 492.752 403.797 330.424 2017 1.261.871 506.767 415.282 339.822 2018 1.297.222 520.964 426.916 349.342 2019 1.319.123 529.760 434.123 355.240 2020 1.341.118 538.593 441.362 361.163 2021 1.363.059 547.404 448.583 367.072 2022 1.384.934 556.189 455.782 372.963 2023 1.406.888 565.006 463.007 378.875 2024 1.428.749 573.786 470.201 384.762 2025 1.450.651 582.581 477.409 390.660 2026 1.472.592 591.393 484.630 396.569 2027 1.494.560 600.215 491.860 402.485 2028 1.516.554 609.048 499.098 408.408 2029 1.538.562 617.886 506.341 414.335 2030 1.560.556 626.719 513.579 420.258 2031 1.582.551 635.552 520.818 426.181 2032 1.604.545 644.385 528.056 432.104 2033 1.626.500 653.202 535.281 438.016 2034 1.648.414 662.003 542.493 443.918 2035 1.670.302 670.793 549.696 449.812 2036 1.692.297 679.626 556.935 455.736 2037 1.714.238 688.438 564.156 461.644 2038 1.736.126 697.228 571.359 467.539 2039 1.758.094 706.051 578.589 473.455 2040 1.779.982 714.841 585.792 479.349 1.801.976 723.674 593.030 485.272 Ano 2010 2011 2012 2041 1 2 3 1.057.884 Valor realizado. 2 1 Ano de início do período de planejamento. 3 Ano de final do período de planejamento. 280 www.consultoriaampla.com.br 7.4.2.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos Os Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos deverão ser atendidos por um único sistema de esgotos sanitários. Assim, as extensões de rede coletora de esgoto a serem assentadas ao longo do período de planejamento do PMAE para este sistema integrado são as mostradas no Quadro 97 apresentado a seguir. Quadro 97: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. Extensão de Rede Coletora (metros) Ano Iguatemi São Domingos Soma 2010 – – – 2011 – – – 1 2012 – – – 2013 – – – 2014 – – – 2015 13.343 880 14.223 2016 14.930 973 15.903 2017 16.583 1.093 17.676 2018 18.275 1.200 19.475 2019 20.008 1.306 21.314 2020 20.342 1.333 21.675 2021 20.675 1.360 22.035 2022 21.008 1.373 22.381 2023 21.341 1.400 22.741 2024 21.675 1.426 23.101 2025 22.008 1.440 23.448 2026 22.341 1.466 23.807 2027 22.674 1.480 24.154 2028 23.008 1.506 24.514 2029 23.341 1.533 24.874 2030 23.674 1.546 25.220 2031 24.007 1.573 25.580 2032 24.341 1.600 25.941 2033 24.674 1.613 26.287 2034 25.007 1.640 26.647 2035 25.327 1.653 26.980 2036 25.660 1.680 27.340 2037 25.994 1.706 27.700 2038 26.327 1.720 28.047 2039 26.660 1.746 28.406 2040 26.993 1.773 28.766 2 2041 27.327 1.786 29.113 1 Ano de início do período de planejamento. / 2 Ano de final do período de planejamento. 281 www.consultoriaampla.com.br 7.4.2.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano O Distrito Urbano de Floriano terá um sistema independente de esgotos sanitários, sendo as extensões de rede coletora a serem assentadas ao longo período de planejamento do PMAE as mostradas no Quadro 98 apresentado a seguir. Quadro 98: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano. Extensão de Rede Extensão de Rede Ano Ano Coletora (m) Coletora (m) 2010 – 2026 4.332 2011 – 2027 4.399 – 2028 4.466 – 2029 4.532 4.599 2012 1 2013 2014 – 2030 2015 2.586 2031 4.652 2016 2.893 2032 4.719 2017 3.213 2033 4.785 2018 3.546 2034 4.852 2019 3.879 2035 4.919 4.972 2020 3.946 2036 2021 4.012 2037 5.039 2022 4.079 2038 5.105 2023 4.132 2039 5.172 2024 4.199 2040 5.239 4.266 2041 2025 2 5.305 1 Ano de início do período de planejamento. 2 Ano de final do período de planejamento. 7.4.3. Cálculo das Vazões de Esgoto Uma vez conhecidas para cada sistema de esgotos sanitários do Município de Maringá/PR as populações urbanas atendidas e as extensões de rede coletora de esgoto ao longo do período de planejamento do PMAE, foi possível calcular as respectivas vazões de esgoto. 282 www.consultoriaampla.com.br Importante ressaltar que estes números poderão ser revistos e ajustados quando da elaboração dos projetos executivos de ampliação dos Sub-Sistemas Independentes de Esgotamento Sanitário da Sede do Município e de Implantação dos Sistemas Independentes de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos. Tais ajustes poderão ser também feitos quando das revisões do Plano Municipal de Saneamento, previstas a cada quatro anos segundo a Lei 11.445/2007. 7.4.3.1. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do Município Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do PMAE para o Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do Município são mostrados no Quadro 99. 7.4.3.2. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do Município Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do PMAE para o Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do Município são mostrados no Quadro 100. 7.4.3.3. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Morangueira – Sede do Município Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do PMAE para o Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Morangueira – Sede do Município são mostrados no Quadro 101. 283 www.consultoriaampla.com.br 7.4.3.4. Sub-Sistema Independente dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do PMAE para o Sub-Sistema Independente dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos são mostrados no Quadro 102. 7.4.3.5. Sub-Sistema Independente do Distrito Urbano de Floriano Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do PMAE para o Sub-Sistema Independente do Distrito Urbano de Floriano são mostrados no Quadro 103. 284 www.consultoriaampla.com.br Quadro 99: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do Município de Maringá/PR. 3 Ano População Extensão de Rede Vazão de Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s) Atendida (hab.) Coletora (m) Infiltração (l/s) Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf 2010 122.338 424.846 21,24 178,98 200,22 214,77 236,01 322,16 343,40 2011 125.354 435.145 21,76 183,39 205,15 220,07 241,82 330,10 351,86 1 2012 128.465 445.948 22,30 187,94 210,24 225,53 247,82 338,29 360,59 2013 131.610 456.864 22,84 192,54 215,38 231,05 253,89 346,57 369,42 2014 134.773 467.844 23,39 197,17 220,56 236,60 259,99 354,90 378,29 2015 137.965 478.925 23,95 201,84 225,78 242,21 266,15 363,31 387,25 2016 141.949 492.752 24,64 207,67 232,30 249,20 273,84 373,80 398,44 2017 145.986 506.767 25,34 213,57 238,91 256,29 281,62 384,43 409,77 2018 150.075 520.964 26,05 219,55 245,60 263,47 289,51 395,20 421,25 2019 152.608 529.760 26,49 223,26 249,75 267,91 294,40 401,87 428,36 2020 155.153 538.593 26,93 226,98 253,91 272,38 299,31 408,57 435,50 2021 157.692 547.404 27,37 230,70 258,07 276,84 304,21 415,26 442,63 2022 160.223 556.189 27,81 234,40 262,21 281,28 309,09 421,92 449,73 2023 162.762 565.006 28,25 238,11 266,37 285,74 313,99 428,61 456,86 2024 165.291 573.786 28,69 241,81 270,50 290,18 318,87 435,27 463,96 2025 167.825 582.581 29,13 245,52 274,65 294,63 323,76 441,94 471,07 2026 170.364 591.393 29,57 249,24 278,81 299,08 328,65 448,63 478,19 2027 172.906 600.215 30,01 252,96 282,97 303,55 333,56 455,32 485,33 2028 175.450 609.048 30,45 256,68 287,13 308,01 338,46 462,02 492,47 2029 177.995 617.886 30,89 260,40 291,29 312,48 343,37 468,72 499,61 2030 180.540 626.719 31,34 264,12 295,46 316,95 348,28 475,42 506,76 2031 183.085 635.552 31,78 267,85 299,62 321,42 353,19 482,12 513,90 2032 185.629 644.385 32,22 271,57 303,79 325,88 358,10 488,82 521,04 2033 188.169 653.202 32,66 275,28 307,94 330,34 363,00 495,51 528,17 2034 190.705 662.003 33,10 278,99 312,09 334,79 367,89 502,19 535,29 2035 193.237 670.793 33,54 282,70 316,24 339,24 372,78 508,86 542,40 2036 195.782 679.626 33,98 286,42 320,40 343,71 377,69 515,56 549,54 2037 198.320 688.438 34,42 290,13 324,56 348,16 382,58 522,24 556,66 2038 200.851 697.228 34,86 293,84 328,70 352,61 387,47 528,91 563,77 2039 203.393 706.051 35,30 297,56 332,86 357,07 392,37 535,60 570,90 2040 205.926 714.841 35,74 301,26 337,00 361,51 397,26 542,27 578,01 2 2041 208.470 723.674 36,18 304,98 341,17 365,98 402,16 548,97 585,15 1 Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE. 3 qinf = 0,05 l/s.km. 285 www.consultoriaampla.com.br Quadro 100: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do Município de Maringá/PR. 3 Ano População Extensão de Rede Vazão de Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s) Atendida (hab.) Coletora (m) Infiltração (l/s) Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf 100.253 2010 348.150 17,41 146,67 164,07 176,00 193,41 264,00 281,41 2011 102.724 356.589 17,83 150,28 168,11 180,34 198,17 270,51 288,34 1 2012 105.274 365.442 18,27 154,01 172,28 184,81 203,09 277,22 295,49 2013 107.851 374.387 18,72 157,78 176,50 189,34 208,06 284,01 302,73 2014 110.442 383.385 19,17 161,57 180,74 193,89 213,06 290,83 310,00 2015 113.058 392.466 19,62 165,40 185,02 198,48 218,10 297,72 317,34 2016 116.323 403.797 20,19 170,18 190,37 204,21 224,40 306,32 326,51 2017 119.631 415.282 20,76 175,02 195,78 210,02 230,78 315,03 335,79 2018 122.982 426.916 21,35 179,92 201,26 215,90 237,25 323,85 345,20 2019 125.058 434.123 21,71 182,96 204,66 219,55 241,25 329,32 351,03 2020 127.144 441.362 22,07 186,01 208,08 223,21 245,28 334,81 356,88 2021 129.224 448.583 22,43 189,05 211,48 226,86 249,29 340,29 362,72 2022 131.298 455.782 22,79 192,08 214,87 230,50 253,29 345,75 368,54 2023 133.379 463.007 23,15 195,13 218,28 234,15 257,30 351,23 374,38 2024 135.452 470.201 23,51 198,16 221,67 237,79 261,30 356,69 380,20 2025 137.528 477.409 23,87 201,20 225,07 241,44 265,31 362,16 386,03 2026 139.608 484.630 24,23 204,24 228,47 245,09 269,32 367,63 391,87 2027 141.691 491.860 24,59 207,29 231,88 248,75 273,34 373,12 397,71 2028 143.776 499.098 24,95 210,34 235,29 252,41 277,36 378,61 403,57 2029 145.862 506.341 25,32 213,39 238,71 256,07 281,39 384,10 409,42 2030 147.948 513.579 25,68 216,44 242,12 259,73 285,41 389,60 415,28 2031 150.033 520.818 26,04 219,49 245,53 263,39 289,43 395,09 421,13 2032 152.118 528.056 26,40 222,54 248,95 267,05 293,45 400,58 426,98 2033 154.199 535.281 26,76 225,59 252,35 270,70 297,47 406,06 432,82 2034 156.277 542.493 27,12 228,63 255,75 274,35 301,48 411,53 438,65 2035 158.352 549.696 27,48 231,66 259,15 278,00 305,48 416,99 444,48 2036 160.438 556.935 27,85 234,71 262,56 281,66 309,50 422,49 450,33 2037 162.518 564.156 28,21 237,76 265,97 285,31 313,52 427,96 456,17 2038 164.592 571.359 28,57 240,79 269,36 288,95 317,52 433,43 461,99 2039 166.675 578.589 28,93 243,84 272,77 292,61 321,54 438,91 467,84 2040 168.751 585.792 29,29 246,88 276,17 296,25 325,54 444,38 473,67 2 2041 170.835 593.030 29,65 249,93 279,58 299,91 329,56 449,87 479,52 1 Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE. 3 qinf = 0,05 l/s.km. 286 www.consultoriaampla.com.br Quadro 101: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia Ribeirão Morangueira – Sede do Município de Maringá/PR. 3 Ano População Extensão de Rede Vazão de Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s) Atendida (hab.) Coletora (m) Infiltração (l/s) Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf 82.036 2010 284.888 14,24 120,02 134,26 144,02 158,26 216,03 230,27 2011 84.058 291.794 14,59 122,97 137,56 147,57 162,16 221,35 235,94 1 2012 86.145 299.039 14,95 126,03 140,98 151,23 166,18 226,85 241,80 2013 88.254 306.358 15,32 129,11 144,43 154,93 170,25 232,40 247,72 2014 90.374 313.721 15,69 132,21 147,90 158,66 174,34 237,98 253,67 2015 92.515 321.152 16,06 135,35 151,40 162,42 178,47 243,62 259,68 2016 95.186 330.424 16,52 139,25 155,77 167,10 183,63 250,66 267,18 2017 97.893 339.822 16,99 143,21 160,20 171,86 188,85 257,78 274,78 2018 100.636 349.342 17,47 147,23 164,69 176,67 194,14 265,01 282,48 2019 102.334 355.240 17,76 149,71 167,47 179,65 197,42 269,48 287,24 2020 104.041 361.163 18,06 152,21 170,27 182,65 200,71 273,97 292,03 2021 105.743 367.072 18,35 154,70 173,05 185,64 203,99 278,46 296,81 2022 107.440 372.963 18,65 157,18 175,83 188,62 207,27 282,93 301,57 2023 109.143 378.875 18,94 159,67 178,62 191,61 210,55 287,41 306,35 2024 110.839 384.762 19,24 162,15 181,39 194,58 213,82 291,88 311,11 2025 112.538 390.660 19,53 164,64 184,17 197,57 217,10 296,35 315,88 2026 114.241 396.569 19,83 167,13 186,96 200,56 220,38 300,83 320,66 2027 115.945 402.485 20,12 169,62 189,75 203,55 223,67 305,32 325,45 2028 117.651 408.408 20,42 172,12 192,54 206,54 226,96 309,81 330,23 2029 119.358 414.335 20,72 174,62 195,33 209,54 230,26 314,31 335,03 2030 121.065 420.258 21,01 177,11 198,13 212,54 233,55 318,80 339,82 2031 122.771 426.181 21,31 179,61 200,92 215,53 236,84 323,30 344,61 2032 124.477 432.104 21,61 182,11 203,71 218,53 240,13 327,79 349,39 2033 126.180 438.016 21,90 184,60 206,50 221,52 243,42 332,27 354,17 2034 127.881 443.918 22,20 187,09 209,28 224,50 246,70 336,75 358,95 2035 129.578 449.812 22,49 189,57 212,06 227,48 249,97 341,22 363,71 2036 131.285 455.736 22,79 192,07 214,85 230,48 253,26 345,72 368,50 2037 132.987 461.644 23,08 194,56 217,64 233,47 256,55 350,20 373,28 2038 134.684 467.539 23,38 197,04 220,41 236,45 259,82 354,67 378,04 2039 136.389 473.455 23,67 199,53 223,20 239,44 263,11 359,16 382,83 2040 138.087 479.349 23,97 202,02 225,98 242,42 266,39 363,63 387,60 2 2041 139.793 485.272 24,26 204,51 228,78 245,41 269,68 368,12 392,39 1 Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE. 3 qinf = 0,05 l/s.km. 287 www.consultoriaampla.com.br Ano 2010 2011 1 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2 2041 1 Quadro 102: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. 3 População Extensão de Rede Vazão de Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s) Atendida (hab.) Coletora (m) Infiltração (l/s) Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – 4.095 14.223 0,71 5,99 6,70 7,19 7,90 10,78 11,49 4.584 15.903 0,80 6,71 7,50 8,05 8,84 12,07 12,87 5.089 17.676 0,88 7,45 8,33 8,93 9,82 13,40 14,28 5.608 19.475 0,97 8,20 9,18 9,85 10,82 14,77 15,74 6.141 21.314 1,07 8,98 10,05 10,78 11,85 16,17 17,24 6.243 21.675 1,08 9,13 10,22 10,96 12,04 16,44 17,52 6.345 22.035 1,10 9,28 10,38 11,14 12,24 16,71 17,81 6.448 22.381 1,12 9,43 10,55 11,32 12,44 16,98 18,10 6.550 22.741 1,14 9,58 10,72 11,50 12,64 17,25 18,39 6.651 23.101 1,16 9,73 10,89 11,68 12,83 17,51 18,67 6.753 23.448 1,17 9,88 11,05 11,86 13,03 17,78 18,96 6.856 23.807 1,19 10,03 11,22 12,04 13,23 18,05 19,24 6.958 24.154 1,21 10,18 11,39 12,22 13,42 18,32 19,53 7.060 24.514 1,23 10,33 11,55 12,39 13,62 18,59 19,82 7.163 24.874 1,24 10,48 11,72 12,58 13,82 18,86 20,11 7.265 25.220 1,26 10,63 11,89 12,75 14,02 19,13 20,39 7.367 25.580 1,28 10,78 12,06 12,93 14,21 19,40 20,68 7.469 25.941 1,30 10,93 12,22 13,11 14,41 19,67 20,97 7.572 26.287 1,31 11,08 12,39 13,29 14,61 19,94 21,25 7.674 26.647 1,33 11,23 12,56 13,47 14,80 20,21 21,54 7.775 26.980 1,35 11,37 12,72 13,65 15,00 20,47 21,82 7.878 27.340 1,37 11,53 12,89 13,83 15,20 20,75 22,11 7.980 27.700 1,39 11,67 13,06 14,01 15,39 21,01 22,40 8.082 28.047 1,40 11,82 13,23 14,19 15,59 21,28 22,68 8.184 28.406 1,42 11,97 13,39 14,37 15,79 21,55 22,97 8.287 28.766 1,44 12,12 13,56 14,55 15,99 21,82 23,26 8.389 29.113 1,46 12,27 13,73 14,73 16,18 22,09 23,55 Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE. 3 qinf = 0,05 l/s.km. 288 www.consultoriaampla.com.br Ano 2010 2011 1 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2 2041 1 Quadro 103: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano. 3 População Extensão de Rede Vazão de Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s) Atendida (hab.) Coletora (m) Infiltração (l/s) Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – 746 2.586 0,13 1,09 1,22 1,31 1,44 1,96 2,09 835 2.893 0,14 1,22 1,37 1,47 1,61 2,20 2,34 927 3.213 0,16 1,36 1,52 1,63 1,79 2,44 2,60 1.021 3.546 0,18 1,49 1,67 1,79 1,97 2,69 2,87 1.118 3.879 0,19 1,64 1,83 1,96 2,16 2,94 3,14 1.137 3.946 0,20 1,66 1,86 2,00 2,19 2,99 3,19 1.155 4.012 0,20 1,69 1,89 2,03 2,23 3,04 3,24 1.174 4.079 0,20 1,72 1,92 2,06 2,26 3,09 3,30 1.192 4.132 0,21 1,74 1,95 2,09 2,30 3,14 3,35 1.211 4.199 0,21 1,77 1,98 2,13 2,34 3,19 3,40 1.230 4.266 0,21 1,80 2,01 2,16 2,37 3,24 3,45 1.248 4.332 0,22 1,83 2,04 2,19 2,41 3,29 3,50 1.267 4.399 0,22 1,85 2,07 2,22 2,44 3,34 3,56 1.285 4.466 0,22 1,88 2,10 2,26 2,48 3,38 3,61 1.304 4.532 0,23 1,91 2,13 2,29 2,52 3,43 3,66 1.323 4.599 0,23 1,94 2,17 2,32 2,55 3,48 3,71 1.341 4.652 0,23 1,96 2,19 2,35 2,59 3,53 3,76 1.360 4.719 0,24 1,99 2,23 2,39 2,62 3,58 3,82 1.379 4.785 0,24 2,02 2,26 2,42 2,66 3,63 3,87 1.397 4.852 0,24 2,04 2,29 2,45 2,70 3,68 3,92 1.416 4.919 0,25 2,07 2,32 2,49 2,73 3,73 3,97 1.434 4.972 0,25 2,10 2,35 2,52 2,77 3,78 4,02 1.453 5.039 0,25 2,13 2,38 2,55 2,80 3,83 4,08 1.472 5.105 0,26 2,15 2,41 2,58 2,84 3,88 4,13 1.490 5.172 0,26 2,18 2,44 2,62 2,87 3,92 4,18 1.509 5.239 0,26 2,21 2,47 2,65 2,91 3,97 4,24 1.527 5.305 0,27 2,23 2,50 2,68 2,95 4,02 4,29 Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE. 3 qinf = 0,05 l/s.km. 289 www.consultoriaampla.com.br 7.5. PROJEÇÃO DAS CARGAS ORGÂNICAS DE ESGOTO As cargas orgânicas de esgoto previstas ao longo do período de planejamento do PMAE do Município de Maringá/PR que deverão ser removidas pelas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) até os níveis compatíveis com as exigências da legislação ambiental pertinente e foram calculadas para uma contribuição per capita igual a 54 gDBO/dia.habitante. Os resultados destes cálculos abrangendo as ETE´s dos Sistemas de Esgotos Sanitários Existentes na Cidade de Maringá – Sede do Município e dos Sistemas de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos a serem implantados, são mostrados no Quadro 104 apresentado a seguir. 290 www.consultoriaampla.com.br Quadro 104: Cargas Orgânicas a Serem Removidas pelas ETE´s da Sede do Município – Cidade de Maringá e dos Distritos Urbanos. ETE Mandacarú ETE Pinguim ETE Morangueira ETE Iguatemi/São Domingos ETE Floriano Sede Município Sede Município Sede Município (DU) (DU) PUA (hab.) CO (Kg/dia) PUA (hab.) CO (Kg/dia) PUA (hab.) CO (Kg/dia) PUA (hab.) CO (Kg/dia) PUA (hab.) CO (Kg/dia) 2010 122.338 6.606 100.253 5.414 82.036 4.430 – – 2011 125.354 6.769 102.724 5.547 84.058 4.539 – – 1 2012 128.465 6.937 105.274 5.685 86.145 4.652 – – – – 2013 131.610 7.107 107.851 5.824 88.254 4.766 – – 2014 134.773 7.278 110.442 5.964 90.374 4.880 – – 2015 137.965 7.450 113.058 6.105 92.515 4.996 4.095 221 746 40 2016 141.949 7.665 116.323 6.281 95.186 5.140 4.584 248 835 45 2017 145.986 7.883 119.631 6.460 97.893 5.286 5.089 275 927 50 2018 150.075 8.104 122.982 6.641 100.636 5.434 5.608 303 1.021 55 2019 152.608 8.241 125.058 6.753 102.334 5.526 6.141 332 1.118 60 2020 155.153 8.378 127.144 6.866 104.041 5.618 6.243 337 1.137 61 2021 157.692 8.515 129.224 6.978 105.743 5.710 6.345 343 1.155 62 2022 160.223 8.652 131.298 7.090 107.440 5.802 6.448 348 1.174 63 2023 162.762 8.789 133.379 7.202 109.143 5.894 6.550 354 1.192 64 2024 165.291 8.926 135.452 7.314 110.839 5.985 6.651 359 1.211 65 2025 167.825 9.063 137.528 7.427 112.538 6.077 6.753 365 1.230 66 2026 170.364 9.200 139.608 7.539 114.241 6.169 6.856 370 1.248 67 2027 172.906 9.337 141.691 7.651 115.945 6.261 6.958 376 1.267 68 2028 175.450 9.474 143.776 7.764 117.651 6.353 7.060 381 1.285 69 2029 177.995 9.612 145.862 7.877 119.358 6.445 7.163 387 1.304 70 2030 180.540 9.749 147.948 7.989 121.065 6.538 7.265 392 1.323 71 2031 183.085 9.887 150.033 8.102 122.771 6.630 7.367 398 1.341 72 2032 185.629 10.024 152.118 8.214 124.477 6.722 7.469 403 1.360 73 2033 188.169 10.161 154.199 8.327 126.180 6.814 7.572 409 1.379 74 2034 190.705 10.298 156.277 8.439 127.881 6.906 7.674 414 1.397 75 2035 193.237 10.435 158.352 8.551 129.578 6.997 7.775 420 1.416 76 2036 195.782 10.572 160.438 8.664 131.285 7.089 7.878 425 1.434 77 2037 198.320 10.709 162.518 8.776 132.987 7.181 7.980 431 1.453 78 2038 200.851 10.846 164.592 8.888 134.684 7.273 8.082 436 1.472 79 2039 203.393 10.983 166.675 9.000 136.389 7.365 8.184 442 1.490 80 2040 205.926 11.120 168.751 9.113 138.087 7.457 8.287 447 1.509 81 2 2041 208.470 11.257 170.835 9.225 139.793 7.549 8.389 453 1.527 82 1 2 PUA ... População urbana atendida. CO ... Carga orgânica. DU ... Distrito urbano. Ano de início do período do PMAE. Ano de final do período do PMAE. Sistema de Esgoto Existente Sistema de Esgoto a Implantar Ano 291 www.consultoriaampla.com.br 7.6. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES As ações propostas ora apresentadas foram desenvolvidas atendendo obrigatoriamente as Premissas, as Obrigações e o Plano de Metas fixado, bem como as projeções para o sistema de coleta e tratamento de esgoto. 7.6.1. Etapas dos Investimentos Propostos No Plano Municipal de Saneamento – PMAE do Município de Maringá/PR as etapas propostas para a realização dos investimentos necessários deverão obedecer o seguinte cronograma físico: Etapa 1: Meta de Curto Prazo: Ano 1 (Ano 2012) ao Ano 4 (Ano 2015); Etapa 2: Meta de Médio Prazo: Ano 5 (Ano 2016) ao Ano 8 (Ano 2019);e Etapa 3: Meta de Longo Prazo: Ano 9 (Ano 2020) ao Ano 30 (Ano 2041). 7.6.2. Descrição Sucinta do Plano de Esgotamento Sanitário Proposto 7.6.2.1. Rede Coletora As extensões de rede coletora de esgoto que deverão ser assentadas ao longo do período de planejamento do PMAE totalizam 752.873 m, sendo 179.616 m por conta dos empreendedores privados, 538.839 m por conta da operadora na sede e 34.418 nos distritos. Uma distribuição percentual estimada por diâmetro da rede coletora a ser assentada é mostrada no Quadro 105 apresentado a seguir. Quadro 105: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de Maringá/PR. Diâmetro Distribuição Estimada Distribuição Estimada por (mm) por Diâmetro - Sede (%) Diâmetro - Distritos (%) 150 82 85 200 12 15 250 2 x 300 4 x 292 www.consultoriaampla.com.br Utilizando-se os percentuais adotados, resulta nas seguintes extensões totais de rede por diâmetro cuja implantação ficará a cargo da operadora, seja na sede e nos distritos, como mostrado no Quadro 106. Quadro 106: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de Maringá/PR. Extensão Estimada por Diâmetro Diâmetro (mm) Sede e Distritos (m) 150 471.103 200 69.823 250 10.777 300 21.554 Conforme mencionado no Relatório de Diagnóstico, uma parcela significativa da rede coletora de esgoto existente no Município de Maringá é constituída de tubos de cimento, totalizando 96.331 metros. Além de não serem mais especificados em projetos no País, os tubos de cimento tem baixa durabilidade. Desta forma, está sendo previsto no PMAE a substituição destes tubos por tubos de PVC, ponta e bolsa, junta elástica. Outro aspecto a comentar é também a presença de 8.032 metros de tubos com diâmetro inferior a 150 mm, o qual é usualmente adotado no Brasil como diâmetro mínimo em projetos de redes coletoras de esgoto. Ressalte-se que tubos em diâmetros inferiores a 150 mm dificultam os trabalhos de desobstrução de redes coletoras de esgoto com os equipamentos hoje disponíveis no mercado. Desta forma, está previsto uma substituição gradativa de um total de 104.363 metros de tubulação da rede coletora de esgoto existente (96.331 metros de tubos cerâmicos e 8.032 metros de tubos com diâmetros inferiores a 150 mm). Esta substituição será lançada nos investimentos previstos no PMAE como melhoria operacional. 293 www.consultoriaampla.com.br 7.6.2.2. Ligações Prediais As ligações prediais de esgoto que deverão ser executadas ao longo do período de planejamento do PMAE totalizam 56.493 unidades, sendo 13.480 por empreendedores, 40.427 unidades pelo operador na sede e 2.586 unidades nos distritos. 7.6.2.3. Estações Elevatórias Conforme já mencionado no Relatório de Diagnóstico, o Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá não possui estações elevatórias, ou seja, todo o esgoto coletado vai por gravidade até as Estações de Tratamento (ETE´s). Isto é um aspecto técnico altamente favorável, e pouco comum no Brasil. Diante de tal fato, não foram previstas estações elevatórias nas obras de ampliação do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá – Sede do Município. Por outro lado, foram previstas estações elevatórias nos sistemas de esgotos sanitários que serão implantados nos distritos urbanos, sendo 3 (três) unidades no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos e 1 (uma) unidade no Sistema de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano. 7.6.2.4. Emissários Está previsto a construção de 4 (quatro) emissários, sendo 3 (três) no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos e 1 (um) no Sistema de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano. 7.6.2.5. Estações de Tratamento de Esgoto Existentes Ao comparar as capacidades nominais em termos de vazão média diária das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) existentes na Sede do Município de Maringá, com a média das vazões médias diárias medidas no ano de 2010 em cada 294 www.consultoriaampla.com.br uma delas (dado fornecido pela SANEPAR), observa-se que todas estas unidades de tratamento estão operando atualmente com bastante folga, conforme mostrado no Quadro 107 apresentado a seguir. Quadro 107: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá/PR. Unidade de Capacidade Vazão Atual de Comprometimento Atual da Tratamento 2 1 Operação (L/s) 2 Capacidade Nominal (%) ETE Mandacarú 362,79 155,41 42,84 ETE Pinguim 482,00 170,12 35,29 ETE Morangueira 228,60 79,09 34,60 1.073,39 404,62 37,70 Soma 1 Nominal (L/s) Dados fornecidos pela SANEPAR. Vazão média diária mensal do ano de 2010 (dado SANEPAR). No entanto, quando se calcula para o ano de 2010 as vazões médias diárias para cada uma das ETE´s existentes (ver Quadro 108), tendo como referência a população urbana atendida e o consumo médio diário per capita de água do ano de 2010, os números obtidos diferem um pouco, conforme mostrado no Quadro 109. Por segurança, serão usados os percentuais de comprometimento calculados no PMAE. Quadro 108: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá/PR – Base Ano 2010. População Urbana Vazão Média Diária (L/s) (habitantes) Unidade de Tratamento Total da Necessária Projeto Comprometimento 136.664 122.338 200,22 362,79 55,19 111.992 100.253 164,07 482,00 34,04 91.642 82.036 134,26 228,60 58,73 304.627 498,55 1.073,39 46,45 Bacia ETE Bacia Mandacarú ETE Bacia Pinguim ETE Bacia Morangueira Soma 2 Atendida 340.298 1 1 População urbana localizada na Sede do Município – Cidade de Maringá/PR (dado Censo IBGE 2010). Calculada utilizando o valor de 126,40 L/hab.dia (80% do consumo médio diário per capita de água calculado para o ano de 2010) e uma vazão de infiltração de 0,05 L/s.Km. 2 295 www.consultoriaampla.com.br Quadro 109: Comparação das Vazões Médias Diárias Medidas pela SANEPAR com as Calculadas no PMAE para as ETE´s Existentes no Município de Maringá/PR – Base Ano 2010. Vazão Média Diária (L/s) – Base Ano 2010 Unidade de Tratamento Necessária Projeto (Dado SANEPAR) ETE Bacia Mandacarú ETE Bacia Pinguim ETE Bacia Morangueira Soma 1 Comprometimento (%) Medidas pela SANEPAR 1 Cálculo PMAE SANEPAR PMAE 362,79 155,41 200,22 42,84 55,19 482,00 170,12 164,07 35,29 34,04 228,60 79,09 134,26 34,60 58,73 1.073,39 404,62 498,55 37,70 46,45 Dados do Ano de 2010. Comparando as capacidades atuais de tratamento das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá com as vazões de esgoto a serem tratadas ao longo do período de planejamento do PMAE (ver Quadro 110), verifica-se que: As atuais vazões nominais ou de projeto das Estações de Tratamento de Esgoto Existentes na Sede do Município de Maringá são superiores as vazões médias diárias de esgoto que deverão ser tratadas nestas Unidades ao longo de todo o período de planejamento do PMAE, ou seja, nenhuma delas precisa ser ampliada, conforme se verifica no Quadro 110; Quadro 110: Comparativo entre as Capacidades Atuais das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá com as Vazões de Esgoto a Serem Tratadas ao Longo do Período de Planejamento do PMAE. Vazão Média Diária de Tratamento (L/s) Vazões Necessárias nas Etapas do PMAE Unidade de Capacidade Tratamento Etapa 1 (1 – 4) Etapa 2 (5 – 8) Etapa 3 (9 – 30) 1 Atual 2012/2015 2016/2019 2020/2041 ETE Bacia 362,79 225,78 249,75 341,17 Mandacarú 482,00 185,02 204,66 279,58 ETE Bacia Pinguim 1 ETE Bacia Morangueira 228,60 151,40 167,47 228,78 Soma 1.073,39 562,20 621,88 849,53 Dado fornecido pela SANEPAR. 296 www.consultoriaampla.com.br Os investimentos necessários, inclusive já programados pela SANEPAR, tratam-se unicamente de obras de melhorias operacionais visando melhorar a performance destas Unidades de Tratamento, cujo resultado desejado é a obtenção de um efluente tratado que atenda as exigências da legislação federal e estadual, o que hoje não é atendido pelas instalações existentes. Isto foi constatado in loco pelos técnicos da Consultora AMPLA quando da visita técnica de campo realizada para o levantamento de dados. As obras de melhorias nas três Estações de Tratamento de Esgoto Existentes deverão ser executadas na Etapa 1 do PMAE, que corresponde ao período entre os anos calendários de 2012 (Ano 1) a 2015 (Ano 4). 7.6.2.6. Estações de Tratamento de Esgoto a Implantar O Plano Municipal de Saneamento prevê investimentos para a implantação de sistema de esgotos sanitários nos Distritos Urbanos de Iguatemi, São Domingos e Floriano. No caso dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos, serão atendidos por um único sistema de esgotos sanitários, face a proximidade entre eles. O Distrito Urbano de Floriano, por outro lado, será atendido por um sistema de esgotos sanitários próprio. Neste contexto, está se propondo no PMAE a construção das estações de tratamento destes dois sistema de sistema de esgotos sanitários nas seguintes etapas: a) ETE do SES de Iguatemi e São Domingos Data de Implantação: Etapa 1 – Ano 4 do PMAE – Ano Calendário 2015. Capacidade (vazão média diária) da ETE construída na Etapa 1: dois módulos de 5,30 L/s cada um totalizando 10,60 L/s. 297 www.consultoriaampla.com.br Alcance da capacidade da ETE construída na Etapa 1: Ano 11 do PMAE ou Ano Calendário 2022. Data de Ampliação da ETE: Etapa 3 – Ano 11 do PMAE – Ano Calendário 2022. Capacidade (vazão média diária) da ETE ampliada na Etapa 3: mais um módulo de 5,30 L/s um totalizando 15,90 L/s. Capacidade (vazão média diária) necessária da ETE no final da Etapa 3 do PMAE (Ano 30 – Ano Calendário 2041) = 13,73 L/s. Folga de vazão no Ano 30 do PMAE (Ano Calendário 2041): 15%. b) ETE do SES de Floriano Data de Implantação: Etapa 1 – Ano 4 do PMAE – Ano Calendário 2015. Capacidade (vazão média diária) da ETE: 2,50 L/s. Face a pequena vazão necessária no final do período de planejamento do PMAE, esta ETE deverá ser construída em uma única etapa. 7.6.2.7. Corpos Receptores dos SES Existentes (Sede do Município) A princípio deverão continuar sendo aproveitados os corpos receptores atualmente utilizados para o lançamento dos efluentes tratados nas Estações de Tratamento de Esgoto Existentes (Ribeirão Mandacarú, Ribeirão Pinguim e Ribeirão Morangueira). Isto porque as capacidades de tratamento das ETE´s existentes não deverão ser ampliadas, e já se dispõe de licenciamento ambiental de operação para estas Unidades de Tratamento. Saliente-se ainda que as vazões outorgadas pelo órgão ambiental para os três corpos receptores são superiores as vazões de tratamento previstas para o final do período de planejamento do PMAE (Ano 30 ou Ano Calendário 2041). 298 www.consultoriaampla.com.br 7.6.2.8. Corpos Receptores dos SES a Implantar (Distritos Urbanos) Os projetos executivos dos Sistemas de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi, São Domingos e Floriano deverão apontar quais os corpos receptores mais adequados para receber os efluentes tratados das respectivas ETE´s, sendo certo que existem alternativas técnicas bastante aceitáveis. 7.6.2.9. Destinação Final do Lodo Gerado nas ETE´s Existentes e a Implantar Como o esgoto a ser tratado é doméstico e o lodo gerado no sistema é um lodo exclusivamente biológico e secundário, normalmente não existem restrições quanto a sua utilização na agricultura, desde que seja obedecido o que prevê a Resolução CONAMA No 375 de 29 de Agosto de 2006, que define critérios e procedimentos para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá outras providências”. 7.6.2.10. Licenciamento Ambiental A atual Operadora – SANEPAR dispõe para todos os sistemas de esgotos sanitários existentes na Sede do Município de Maringá as respectivas licenças ambientais de operação. Quanto aos sistemas de esgotos sanitários que serão implantados nos distritos urbanos, as licenças ambientais deverão ser solicitadas ao órgão ambiental competente tão logo estejam concluídos os projetos executivos destes sistemas de esgoto. 7.6.2.11. Resumo das Obras e Serviços Previstos no PMAE Nos Quadros 111 e 112 a seguir é apresentado um resumo das obras e serviços previstos para o período de planejamento do PMAE. 299 www.consultoriaampla.com.br Quadro 111: Resumo das Obras e Serviços no SES – Sede. CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO 1. RECUPERAÇÃO DE UNIDADES OPERACIONAIS 58% 21% 21% 1.1 Substituição da Tubulação Existente em Diâmetros Menores que 150 mm 20% 40% 40% 1.2 Execução de Obras de Melhorias nas Estações de Tratamento Existentes 100% 0% 0% 1.2.1 ETE 1 - Mandacaru 100% 0% 0% 1.2.2 ETE 3 - Alvorada 100% 0% 0% 1.2.3 ETE 2 - Sul 100% 0% 0% 1.3 Substituição de Redes de Concreto e Respectivas Ligações 20% 40% 40% 1.3.1 Substituição de Rede de 200 mm 20% 40% 40% 1.3.2 Substituição de Redes de 300 mm 20% 40% 40% 1.3.3 Substituição de Ramais 20% 40% 40% 2. CRESCIMENTO VEGETATIVO - REDES E LIGAÇÕES 17% 17% 66% 2.1 Projeto Executivo 56% 9% 35% 2.2 Rede Coletora 15% 18% 67% 2.2.1 Em DN 150 mm - PVC, PB, JE 15% 18% 67% 2.2.2 Em DN 200 mm - PVC, PB, JE 15% 18% 67% 2.2.3 Em DN 250 mm - PVC, PB, JE 15% 18% 67% 2.2.4 Em DN 300 mm - PVC, PB, JE 15% 18% 67% 2.3. Execução de Ligações Prediais 15% 18% 67% DESCRIÇÃO A - SEDE 300 www.consultoriaampla.com.br Quadro 112: Resumo das Obras e Serviços no SES – Distritos. CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO 63% 18% 1.1 Projeto Executivo do Sistema de Esgoto Sanitário e Licenciamento Ambiental 100% 0% 0% 1.2 Rede - Crescimento Vegetativo 49% 24% 27% 1.2.1.1 Em DN 150 mm 0% 0% 0% 1.2.1.2 Em DN 200 mm 0% 0% 0% 1.3 Execução de Ligações Prediais 49% 24% 27% 1.4 Elevatória 100% 0% 0% 1.5 Estação de Tratamento 100% 0% 0% 69% 15% 16% 2.1 Projeto Executivo do Sistema de Esgoto Sanitário e Licenciamento Ambiental 100% 0% 0% 2.2 Rede - Crescimento Vegetativo 49% 24% 27% 2.2.1.1 Em DN 150 mm 0% 0% 0% 2.2.1.2 Em DN 200 mm 0% 0% 0% 2.3 Execução de Ligações Prediais 49% 24% 27% 2.4 Elevatória 100% 0% 0% 2.5 Estação de Tratamento 100% 0% 0% 74% 12% 14% 3.1 Projeto Executivo do Sistema de Esgoto Sanitário e Licenciamento Ambiental 100% 0% 0% 3.2 Rede - Crescimento Vegetativo 49% 24% 27% 3.2.1.1 Em DN 150 mm 49% 24% 27% 3.2.1.2 Em DN 200 mm 49% 24% 27% 3.3 Execução de Ligações Prediais 49% 24% 27% 3.4 Elevatória 100% 0% 0% 3.5 Estação de Tratamento 100% 0% 0% Descrição 1. IGUATEMI 2. FLORIANO 3. SÃO DOMINGOS LONGO PRAZO 19% 301 www.consultoriaampla.com.br 8. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇOS 8.1. METAS PARA O SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS 8.1.1. Índice de Eficiência nos Prazos de Atendimento - IEPA A eficiência no atendimento ao público e na prestação do serviço pelo prestador será avaliada através do Índice de Eficiência nos Prazos de Atendimento – IEPA. O índice será calculado mensalmente com base no acompanhamento e avaliação dos prazos de atendimento dos serviços de maior freqüência; propõe-se como prazo o período de tempo decorrido entre a solicitação do serviço pelo usuário e a data de inicio dos trabalhos, sendo que no Quadro 113 estão apresentados os prazos de atendimento dos serviços. Os prazos são para solicitações efetuadas dentro do horário comercial (2ª a 6ª feira, das 8:00 às 17:00 h), fora desse período os mesmos deverão ser majorados em 100%. Quadro 113: Prazos para Execução dos Serviços. Serviço Unidade Ligação de água Prazo Dias úteis 5 Reparo de vazamentos de água Horas 12 Reparo de cavalete Horas 12 Falta de água local ou geral Horas 12 Dias úteis 10 Ligação de esgoto Desobstrução de redes e ramais de esgoto Horas 12 Dias úteis 3 Verificação da qualidade da água Horas 6 Verificação de falta de água/pouca pressão Horas 6 Restabelecimento do fornecimento de água por débito Horas 24 Restabelecimento do fornecimento a pedido Dias úteis 2 Ocorrências de caráter comercial Dias úteis 2 Remanejamento de ramal de água Dias úteis 5 Deslocamento de cavalete Dias úteis 3 Substituição de hidrômetro a pedido do cliente Dias úteis 2 Ocorrências relativas a repavimentação 302 www.consultoriaampla.com.br O IEPA será determinado como segue: IEPA = (Quantidade de serviços realizados no prazo estabelecido x 100)/(quantidade total de serviços realizados). As metas fixadas para esse indicador estão apresentadas no Quadro 114, a seguir: Quadro 114: Metas para o IEPA. Meta do IEPA (%) Ano 1 Medição Inicial 2 Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual Do ano 3 em diante Incremento de 3% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 95% 8.1.2. Índice de Satisfação do Cliente no Atendimento - ISCA O indicador de satisfação do cliente no atendimento - ISCA deve mensurar o grau de satisfação do usuário em relação ao atendimento recebido, devendo ser calculado mensalmente e avaliado como média anual. A obtenção dos dados para integrar o índice deve ser efetuado por amostragem, em quantidade suficiente que garanta a representatividade do universo de solicitações, sendo que da pesquisa deverão constar obrigatoriamente os itens relacionados no Quadro 115 a seguir apresentados. Quadro 115: Condições a Serem Verificadas na Satisfação dos Clientes. Item Condição a ser verificada Atendimento personalizado Atendimento em tempo inferior a 15 minutos Atendimento telefônico Atendimento em tempo inferior a 5 minutos Com cortesia Cortesia no atendimento Profissionalismo no atendimento Sem cortesia Com profissionalismo Sem profissionalismo Conforto oferecido pelas instalações físicas, mobiliário e equipamentos. Com conforto Sem conforto 303 www.consultoriaampla.com.br O indicador deverá ser calculado como segue: ISCA = (quantidade de atendimentos pesquisados no padrão X 100)/(Quantidade total de serviços pesquisados). As metas fixadas para esse indicador estão apresentadas no Quadro 116. Ano Quadro 116: Metas para o ISCA. Meta do ISCA (%) 1 2 Do ano 3 em diante Medição Inicial Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual Incremento de 3% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 98% 8.1.3. Índice de Eficiência na Arrecadação – IEAR A eficiência da arrecadação é um indicador que permite o acompanhamento da efetividade das ações que viabilizem o recebimento dos valores faturados. O acompanhamento deverá ser mensal e referenciado sempre ao mês base, devendo ser apurado até o terceiro mês do faturamento. Após esse período passará a ser considerado como um serviço ineficiente em relação à efetividade de arrecadação. Deverá ser calculado como segue: IEAR = (Valor arrecadado (mês base)/ Valor faturado (mês base)) + (Valor arrecadado (mês base) no mês base + 1/ Valor faturado (mês base)) + (Valor arrecadado (mês base) no mês base + 2/ Valor faturado (mês base)). As metas fixadas para esse indicador são as apresentadas no Quadro 117: Ano Do Ano1 ao 2 Do Ano 3 em diante Quadro 117: Metas para o IEAR. Meta do IEAR (%) Diminuição de 0,5% ao ano em relação ao ano anterior Diminuição de 0,25% ao ano em relação ao ano anterior, até atingir uma eficiência de 98%. 304 www.consultoriaampla.com.br 8.2. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DO SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇOS – SEDE E DISTRITOS 8.2.1. Gerenciamento dos Serviços No Sistema de Gerenciamento dos Serviços propõe-se as seguintes atividades: Elaboração e implantação do Plano de Risco nas unidades operacionais; Elaboração e implantação de sistema informatizado de indicadores para gerenciamento e controle interno e de apoio ao gerenciamento por parte da Agência Reguladora; Elaboração e implantação do sistema de qualidade; Elaboração e implantação de programa de trabalho técnico social (TTS) para atuar junto à população na divulgação do uso racional da água e conscientização sanitária. 8.2.2. Sistema Comercial No Sistema Comercial propõe-se as seguintes atividades: Recadastramento comercial de todos os clientes; Implementação da atividade de caça fraude e ligações clandestinas. 8.2.3. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação As propostas a serem adotadas no Sistema Gestão dos Serviços - SGS, por etapa de implantação, estão apresentadas no Quadros 118. 305 www.consultoriaampla.com.br Quadro 118: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no Sistema de Gestão de Serviços – SGS. CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO 16% 13% 71% 1.1 Elaboração e implantação de sistema informatizado de gerenciamento por indicadores 100% 0% 0% 1.2 Elaboração e implantação do sistema de qualidade 100% 0% 0% 1.3 Elaboração e implantação de programa de trabalho técnico social (TTS) 13% 13% 73% 2. COMERCIAL 100% 0% 0% 2.1 Recadastramento comercial de todos os clientes 100% 0% 0% 2.2 Implementação da atividade de caça fraude e ligações clandestinas 100% 0% 0% 42% 9% 49% DESCRIÇÃO 1. GESTÃO TOTAL 306 www.consultoriaampla.com.br 9. AÇÕES DE AVALIAÇÃO INICIAL DAS METAS PELA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL Para que a Administração Municipal tenha condições de avaliar o estágio inicial em que o PMAE será implantado, propõe-se a contratação de empresa(s) especializada(s) diretamente ou através da Agência Reguladora, para determinação dos valores de partida de algumas das metas estipuladas. 9.1. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA As metas a serem aferidas são: qualidade da água distribuída, regularidade no abastecimento – pressão e vazão e perdas físicas reais. A obtenção de dados da qualidade da água distribuída deverá ser efetuada segundo os padrões da Portaria 518, por um período não inferior a 6 meses. A regularidade na distribuição, no que se refere á grandezas hidráulicas – pressão e vazão, deverão ser mensuradas através da instalação de equipamentos dataloggers, com medições contínuas de 1, 7 e 30 dias. A identificação das perdas físicas deverá ser efetuada com uma pesquisa de vazamentos não visíveis, através de equipamentos eletrônicos, como geofones, correlacionador de ruídos e loggers de ruído. A técnica a ser empregada deverá atender metodologia ABENDE – Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos. Complementarmente seria de todo interessante a contratação de empresa de consultoria para verificar a real situação da setorização existente, quanto à concepção geral e específica de cada setor ou sub-setor, situação máximas e mínimas de pressões internas a cada setor ou sub-setor, verificação da estanqueidade, verificação da condição da macromedição instalada (erros), etc . 307 www.consultoriaampla.com.br 9.2. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO As metas a serem aferidas são: qualidade do efluente e pesquisa amostral de lançamento de esgoto na água pluvial. O acompanhamento da qualidade do efluente tratado deverá ser feito por período não inferior a 6 meses e com controle de amostras horárias, diárias, semanais e mensais. Já a pesquisa amostral de lançamento de esgoto doméstico visa identificar o nível de comprometimento que a rede de drenagem urbana possa a vir sofrendo. 9.3. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE GESTÃO/COMERCIAL Em relação ao sistema de gestão, propõe-se que seja efetuada uma pesquisa de satisfação dos clientes, identificando os pontos fortes e fracos da atual operação dos sistemas de água, esgoto e comercial. Se possível, recomenda-se seja efetuadas 2 outras ações, as quais para sua execução dependem de informações atualizadas da operadora, uma vez que estas informações servirão de base de confrontação com os dados obtidos ou gerados. Os serviços propostos são os de uma pesquisa cadastral por amostragem do cadastro comercial e o nível de atendimento aos prazos de execução dos serviços adotados no PMAE. 308 www.consultoriaampla.com.br