SUMÁRIO
1. LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA ....................................................................... 20
1.1. ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............ 20
1.1.1. Manancial ........................................................................................................ 21
1.1.2. Captação ......................................................................................................... 22
1.1.3. Adução ............................................................................................................ 23
1.1.4. Estações Elevatórias ....................................................................................... 23
1.1.5. Estações de Tratamento ................................................................................. 24
1.1.6. Reservação ..................................................................................................... 25
1.1.7. Rede de Distribuição ....................................................................................... 25
1.2. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS.............................................................. 27
1.2.1. Leis, Decretos, Portarias e Resoluções........................................................... 27
1.2.2. Normas Técnicas - ABNT ................................................................................ 28
1.3. HIDROGRAFIA E MANANCIAIS ........................................................................ 29
1.3.1. Hidrografia ....................................................................................................... 29
1.3.2. Mananciais ...................................................................................................... 31
1.3.2.1. Manancial de Superfície – Rio Pirapó .......................................................... 31
1.3.2.2. Manancial Subterrâneo – Aquífero Serra Geral ........................................... 38
1.4. SISTEMA PRODUTOR SUPERFICIAL PIRAPÓ ............................................... 39
1.4.1. Elevatórias de Captação de Água Bruta no Rio Pirapó ................................... 40
1.4.2. Adução de Água Bruta .................................................................................... 45
1.4.3. Consumo de Energia Elétrica Atual - Baixo e Alto Recalque .......................... 47
1.4.4. Estação de Tratamento de Água - ETA .......................................................... 49
1.4.4.1. Chegada de Água Bruta ............................................................................... 49
1.4.4.2. Floculadores ................................................................................................. 50
1.4.4.3. Decantadores ............................................................................................... 51
1.4.4.4. Filtros............................................................................................................ 51
1.4.4.5. Avaliação geral das instalações e equipamentos dos principais componentes
da ETA ...................................................................................................................... 53
1.4.4.6. Laboratório ................................................................................................... 53
1.4.4.7. Produtos Químicos ....................................................................................... 55
1
www.consultoriaampla.com.br
1.4.4.8. Unidades Operacionais Complementares .................................................... 56
1.4.4.9. Equipe de Trabalho ...................................................................................... 57
1.4.4.10. Controle Operacional.................................................................................. 57
1.4.5. Adução de Água Tratada Produzida na ETA .................................................. 70
1.4.5.1. Adução por Gravidade.................................................................................. 70
1.4.5.2. Adução por Recalque ................................................................................... 71
1.4.6. Reservação ..................................................................................................... 75
1.4.6.1. Centro de Reservação Maringá Velho......................................................... 76
1.4.6.2. Unidade Operacional Universidade .............................................................. 80
1.4.6.3. Unidade Operacional América ...................................................................... 83
1.5. SISTEMA PRODUTOR AQUÍFERO SERRA GERAL ........................................ 90
1.5.1. Unidade Operacional Higienópolis .................................................................. 90
1.5.2. Unidade Operacional Cidade Alta .................................................................. 96
1.5.3. Unidade Operacional Ney Braga ................................................................... 102
1.5.4. Unidade Operacional Aeroporto .................................................................... 106
1.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO ............................................................................... 108
1.7. MACROMEDIÇÃO ........................................................................................... 110
1.8. MICROMEDIÇÃO ............................................................................................. 112
1.9. CADASTRO TÉCNICO .................................................................................... 115
1.10. CONTROLE DA OPERAÇÃO ........................................................................ 115
1.11. PERDAS......................................................................................................... 116
1.12. PROJETOS EXISTENTES ............................................................................. 118
1.13. SISTEMAS ISOLADOS .................................................................................. 118
1.13.1. Distrito de Iguatemi...................................................................................... 118
1.13.2. Distrito de Floriano ...................................................................................... 122
1.13.3. Distrito de São Domingos ............................................................................ 126
1.14. DETERMINAÇÃO DAS DEMANDAS ATUAIS DO SAA................................. 128
1.15. PONTOS FORTES E FRACOS DO SAA ....................................................... 129
2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................... 130
2.1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES ................................................................... 130
2.2. ASPECTOS GERAIS DE UM SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ... 131
2.2.1. Considerações Preliminares.......................................................................... 131
2.2.2. Soluções Existentes para o Esgotamento Sanitário ...................................... 132
2
www.consultoriaampla.com.br
2.2.2.1. Soluções Individuais ................................................................................... 132
2.2.2.2. Modelo Padrão das Unidades das Soluções Individuais ............................ 138
2.2.3. Sistemas Coletivos ........................................................................................ 143
2.2.3.1. Sistema Unitário ou Combinado ................................................................. 143
2.2.3.2. Sistema Separador Absoluto ...................................................................... 144
2.2.4. Tratamento dos Esgotos ............................................................................... 146
2.2.5. Licenciamento Ambiental de Sistemas de Esgotos Sanitários ...................... 147
2.2.6. Obrigatoriedade de Conectar-se à Rede Pública de Esgoto ......................... 147
2.3. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AO SETOR DE ESGOTO
................................................................................................................................ 148
2.3.1. Leis, Decretos e Resoluções ......................................................................... 148
2.3.2. Normas Técnicas da ABNT ........................................................................... 150
2.4. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS EXISTENTE .... 152
2.4.1. Concepção do Sistema Existente .................................................................. 152
2.4.2. Bairros Atendidos .......................................................................................... 152
2.4.3. Rede Coletora ............................................................................................... 156
2.4.4. Interceptores ................................................................................................. 159
2.4.5. Estações Elevatórias/Emissários .................................................................. 161
2.4.6. Ligações Prediais .......................................................................................... 162
2.4.7. Economias..................................................................................................... 165
2.4.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) ...................................................... 167
2.4.8.1. ETE 01 Mandacarú..................................................................................... 167
2.4.8.2. ETE 02 Sul ................................................................................................. 175
2.4.8.3. ETE 03 Alvorada ........................................................................................ 183
2.4.9. Licenciamento Ambiental .............................................................................. 190
2.4.10. Volumes de Esgoto Faturado ...................................................................... 190
2.4.11. Programa de Identificação e Eliminação de Ligações Irregulares de Esgoto
................................................................................................................................ 192
2.4.12. Pontos Críticos no Sistema de Coleta de Esgoto ........................................ 193
2.4.13. Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos Ramais Prediais ........... 194
2.4.14. População Atendida .................................................................................... 195
2.4.15. Pontos Fortes e Pontos Fracos do Sistema de Esgoto Existente ............... 196
2.4.15.1. Pontos Fortes ........................................................................................... 196
3
www.consultoriaampla.com.br
2.4.15.2. Pontos Fracos .......................................................................................... 197
3. SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS - SGS ............................................... 200
3.1. SISTEMA COMERCIAL ................................................................................... 200
3.2. FATURAMENTO E ARRECADAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ÁGUA, ESGOTO E
SERVIÇOS .............................................................................................................. 201
3.3. RESPONSABILIDADES DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ............................ 202
3.4. QUANTITATIVO DE PESSOAL ....................................................................... 203
3.5. FROTA DE VEÍCULOS .................................................................................... 204
4. DIRETRIZES ....................................................................................................... 205
5. OBRIGAÇÕES E METAS ................................................................................... 208
6.
PROGNÓSTICOS
DAS
NECESSIDADES
PARA
O
SISTEMA
DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA................................................................................ 212
6.1. METAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ....................... 212
6.1.1. Universalização dos Serviços – CBA ............................................................ 212
6.1.2. Qualidade da Água - IQA .............................................................................. 213
6.1.3. Conformidade ao Padrão de Potabilidade - ICP............................................ 215
6.1.4. Continuidade do Abastecimento de Água - ICA ............................................ 217
6.1.5. Perdas no Sistema de Distribuição - IPD ...................................................... 219
6.2. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA - SEDE MARINGÁ ........................ 220
6.2.1. Definição da Cobertura do Abastecimento e do Per Capita .......................... 220
6.2.2. Definição da Evolução do Índice de Perdas .................................................. 221
6.2.3. Parâmetros Normatizados ............................................................................. 222
6.2.4. Extensão de Rede e Quantidade de Ligações de Água ................................ 222
6.2.5. Quadro Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do
Sistema de Abastecimento de Água ....................................................................... 223
6.3. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES - SEDE MARINGÁ .......................... 225
6.3.1. Mananciais .................................................................................................... 225
6.3.1.1. Superfície ................................................................................................... 225
6.3.1.2. Subterrâneo ................................................................................................ 226
6.3.2. Captações ..................................................................................................... 227
6.3.2.1. Captação Superficial .................................................................................. 227
6.3.2.2. Captação Subterrânea ............................................................................... 228
6.3.3. Estação de Tratamento de Água - ETA ......................................................... 229
4
www.consultoriaampla.com.br
6.3.4. Estação Elevatória de Água Tratada - EET ................................................... 230
6.3.5. Adução de Água tratada ................................................................................ 231
6.3.6. Reservação ................................................................................................... 231
6.3.7. Rede de Distribuição e Ligações ................................................................... 232
6.3.8. Programas Propostos .................................................................................... 233
6.3.8.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais ............................. 234
6.3.8.2. Programa de Redução de Perdas .............................................................. 234
6.3.9. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação ..................................... 235
6.4. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA PARA OS DISTRITOS IGUATEMI,
FLORIANO E SÃO DOMINGOS ............................................................................. 237
6.4.1. Distrito Iguatemi ............................................................................................ 237
6.4.2. Distrito Floriano ............................................................................................. 238
6.4.3. Distrito São Domingos ................................................................................... 239
6.5. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DOS DISTRITOS IGUATEMI,
FLORIANO E SÃO DOMINGOS ............................................................................. 240
6.5.1. Manancial ...................................................................................................... 240
6.5.2. Captações ..................................................................................................... 242
6.5.3. Estação Elevatória de Água Tratada ............................................................. 242
6.5.4. Reservação ................................................................................................... 242
6.5.4.1. Distrito Iguatemi ......................................................................................... 242
6.5.4.2. Distrito Floriano .......................................................................................... 243
6.5.4.3. Distrito São Domingos ................................................................................ 243
6.5.5. Rede de Distribuição ..................................................................................... 243
6.5.6. Programas Propostos .................................................................................... 244
6.5.6.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais ............................. 244
6.5.6.2. Programa de Redução de Perdas .............................................................. 244
6.5.7. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação dos Distritos Iguatemi,
Floriano e São Domingos ........................................................................................ 245
7.
PROGNÓSTICOS
DAS
NECESSIDADES
PARA
O
SISTEMA
DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................................ 247
7.1. METAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ....................... 247
7.1.1. Universalização dos Serviços ........................................................................ 247
7.1.2. Eficiência do Tratamento de Esgoto (IQE) .................................................... 249
5
www.consultoriaampla.com.br
7.1.3. Índice de Conformidade do Esgoto Tratado - ICE ......................................... 251
7.2. PROJEÇÃO DAS VAZÕES DE ESGOTO........................................................ 252
7.2.1. Produção per Capita de Esgoto (qe) ............................................................. 252
7.2.2. Parâmetros Normatizados ............................................................................. 253
7.3. PROJEÇÃO DA QUANTIDADE DE LIGAÇÕES E DE EXTENSÕES DE REDES
DE ESGOTO ........................................................................................................... 254
7.3.1. População Urbana Atendida .......................................................................... 254
7.3.2. Taxa de Atendimento Populacional por Ligação Predial de Esgoto .............. 258
7.3.3. Taxa de Extensão de Rede Coletora por Ligação Predial ............................. 258
7.3.4. Quantitativos de Ligações Prediais Projetadas ............................................. 259
7.3.4.1. Maringá – Sede do Município ..................................................................... 259
7.3.4.2. Distritos Urbanos ........................................................................................ 261
7.3.4.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos .......................................... 263
7.3.5. Extensões de Rede Coletora Previstas ......................................................... 265
7.3.5.1. Maringá – Sede do Município ..................................................................... 265
7.3.5.2. Distritos Urbanos ........................................................................................ 267
7.3.5.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos .......................................... 269
7.3.6. Ligações Prediais e Extensões de Rede Coletora a Cargo da Operadora e de
Empreendedores ..................................................................................................... 271
7.4. CONCEPÇÃO PROPOSTA PARA SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
................................................................................................................................ 275
7.4.1. Distribuição da População Urbana Projetada por Sistema ............................ 275
7.4.1.1. Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá............................... 275
7.4.1.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos ................................................................................................................ 278
7.4.1.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano
................................................................................................................................ 279
7.4.2. Distribuição da Rede Coletora Projetada por Sistema .................................. 279
7.4.2.1. Sistema de Esgotamento Sanitário do Município de Maringá .................... 279
7.4.2.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos ................................................................................................................ 281
7.4.2.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano
................................................................................................................................ 282
6
www.consultoriaampla.com.br
7.4.3. Cálculo das Vazões de Esgoto ...................................................................... 282
7.4.3.1. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do
Município ................................................................................................................. 283
7.4.3.2. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do
Município ................................................................................................................. 283
7.4.3.3. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Morangueira – Sede do
Município ................................................................................................................. 283
7.4.3.4. Sub-Sistema Independente dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos ................................................................................................................ 284
7.4.3.5. Sub-Sistema Independente do Distrito Urbano de Floriano ....................... 284
7.5. PROJEÇÃO DAS CARGAS ORGÂNICAS DE ESGOTO................................. 290
7.6. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES ........................................................ 292
7.6.1. Etapas dos Investimentos Propostos ............................................................ 292
7.6.2. Descrição Sucinta do Plano de Esgotamento Sanitário Proposto ................. 292
7.6.2.1. Rede Coletora ............................................................................................ 292
7.6.2.2. Ligações Prediais ....................................................................................... 294
7.6.2.3. Estações Elevatórias .................................................................................. 294
7.6.2.4. Emissários .................................................................................................. 294
7.6.2.5. Estações de Tratamento de Esgoto Existentes .......................................... 294
7.6.2.6. Estações de Tratamento de Esgoto a Implantar ....................................... 297
7.6.2.7. Corpos Receptores dos SES Existentes (Sede do Município) .................. 298
7.6.2.8. Corpos Receptores dos SES a Implantar (Distritos Urbanos) .................... 299
7.6.2.9. Destinação Final do Lodo Gerado nas ETE´s Existentes e a Implantar ..... 299
7.6.2.10. Licenciamento Ambiental ......................................................................... 299
7.6.2.11. Resumo das Obras e Serviços Previstos no PMAE ................................. 299
8. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE
SERVIÇOS .............................................................................................................. 302
8.1. METAS PARA O SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS ............................ 302
8.1.1. Índice de Eficiência nos Prazos de Atendimento - IEPA ............................... 302
8.1.2. Índice de Satisfação do Cliente no Atendimento - ISCA................................ 303
8.1.3. Índice de Eficiência na Arrecadação – IEAR ................................................. 304
8.2. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DO SISTEMA DE GESTÃO DE
SERVIÇOS – SEDE E DISTRITOS ......................................................................... 305
7
www.consultoriaampla.com.br
8.2.1. Gerenciamento dos Serviços ...................................................................... 305
8.2.2. Sistema Comercial ........................................................................................ 305
8.2.3. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação ..................................... 305
9. AÇÕES DE AVALIAÇÃO INICIAL DAS METAS PELA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL ............................................................................................................ 307
9.1.
ACOMPANHAMENTO
DE
METAS
REFERENTES
AO
SISTEMA
DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA................................................................................. 307
9.2.
ACOMPANHAMENTO
DE
METAS
REFERENTES
AO
SISTEMA
DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................................ 308
9.3.
ACOMPANHAMENTO
DE
METAS
REFERENTES
AO
SISTEMA
DE
GESTÃO/COMERCIAL ........................................................................................... 308
8
www.consultoriaampla.com.br
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Bacias hidrográficas do Estado do Paraná. ............................................... 30
Figura 2: Bacia Hidrográfica do Rio Pirapó. .............................................................. 32
Figura 3: Nascente do Rio Pirapó – Município de Apucarana (Comitê Bacia
Hidráulica Pirapó). ..................................................................................................... 32
Figura 4: Captação - Cheia do Rio Pirapó e Assoreamento Pós Cheias. ................. 33
Figura 5: Ponto da nascente do Rio Pirapó – Apucarana. ........................................ 34
Figura 6: Vista do Lixão Municipal da Cidade de Apucarana. ................................... 35
Figura 7: Assoreamento do Rio Vitória – Mandaguari. .............................................. 35
Figura 8: Rio Guaipó – Perímetro Urbano de Maringá. ............................................. 36
Figura 9: Vista Aérea dos Rios Pirapó e Sarandi – Captação da SANEPAR em
Maringá. .................................................................................................................... 36
Figura 10: Vista das Unidades de Captação, Baixo e Alto Recalque. ....................... 40
Figura 11: Canal de Tomada de Água e Draga para Desassoreamento do Canal. .. 41
Figura 12: Elevatória de Baixo Recalque e do Quadro de Comando. ....................... 42
Figura 13: Adutora de Ø 900 mm na Travessia do Rio Pirapó e do PréSedimentador. ........................................................................................................... 42
Figura 14: Barragem de Elevação de Nível e Poço de Sucção para Alto Recalque. 44
Figura 15: Conjuntos Moto Bomba de 1.500 CV e 600 CV da Elevatória de Alto
Recalque. .................................................................................................................. 44
Figura 16: Quadros de Comando e da Subestação de Força. .................................. 45
Figura 17: Vista das 2 torres RHO de 100 m³ e do Barrilete de Alimentação e
Descarga. .................................................................................................................. 45
Figura 18: Poço e Conjuntos Moto Bomba de Resfriamento dos Mancais das
Bombas de Captação. ............................................................................................... 46
Figura 19: Medidor Eletromagnético de Vazão/Volume de Água Bruta do Rio Pirapó
– Primário e Secundário. ........................................................................................... 46
Figura 20: ETA de Maringá. ...................................................................................... 49
Figura 21: Caixa de Chegada e Ressalto Hidráulico Onde São Aplicados os
Insumos. .................................................................................................................... 50
Figura 22: Floculadores Mecânicos e Hidráulicos. .................................................... 50
Figura 23: Decantadores. .......................................................................................... 51
9
www.consultoriaampla.com.br
Figura 24: Filtros. ...................................................................................................... 52
Figura 25: Conjuntos Moto Bomba de Recalque de Água e Ar para Retro Lavagem
dos Filtros. ................................................................................................................. 52
Figura 26: Instrumentos do Laboratório. ................................................................... 54
Figura 27: Sala de Cloração e Bombas Dosadoras de Produtos Químicos. ............. 55
Figura 28: Reservatórios de Estocagem do PAC e do Flúor. .................................... 55
Figura 29: Sistema de Lavagem de Cloro. ................................................................ 56
Figura 30: Conjuntos Moto Bomba da EET1 Eixo Horizontal Não Afogado e Eixo
Vertical. ..................................................................................................................... 72
Figura 31: Painel Equipado Com Inversor de Frequência para Acionamento do CMB
de Eixo Vertical da EET1........................................................................................... 72
Figura 32: Conjuntos Moto Bomba de Eixo Horizontal Não Afogado da EET2. ........ 74
Figura 33: Transformadores e Painéis de Acionamento dos CMB Da EET1 e EET2.
.................................................................................................................................. 74
Figura 34: Unidade Operacional Maringá Velho........................................................ 77
Figura 35: Vista do Transformador e do Quadro de Comando da EET3, Maringá
Velho. ........................................................................................................................ 79
Figura 36: Obra de Ampliação da Reservação em Maringá Velho ............................ 80
Figura 37: Unidade Operacional Universidade. ......................................................... 80
Figura 38: CMB e Quadro de Comando da EET6. .................................................... 82
Figura 39: Presostato que Aciona os CMB da EET6. ................................................ 82
Figura 40: Reservatório da Unidade Operacional Universidade................................ 83
Figura 41: Vista da Unidade Operacional América, REN3 e EET4. .......................... 84
Figura 42: Reservatório Enterrado REN3. ................................................................. 84
Figura 43: CMB e Quadro de Comando da EET4. .................................................... 85
Figura 44: Unidade Operacional América, RAP1 e EET5. ........................................ 86
Figura 45: Reservatório da Unidade Operacional América. ...................................... 87
Figura 46: CMB e Quadro de Comando da EET5. .................................................... 88
Figura 47: Booster Jardim Paulista. .......................................................................... 89
Figura 48: Booster Jardim Paulista. .......................................................................... 90
Figura 49: Vista do Poço P3. ..................................................................................... 91
Figura 50: Poço P3, Poço de Sucção e Produtos Químicos. .................................... 92
Figura 51: EET8 Submersa e Transformador............................................................ 93
10
www.consultoriaampla.com.br
Figura 52: Quadro de Comando da EET8. ................................................................ 93
Figura 53: Centro de Reservação RAP10. ................................................................ 94
Figura 54: Reservatório Elevado REL8 e Reservatório Apoiado RAP10. ................. 94
Figura 55: EET17 e Quadro de Comando. ................................................................ 95
Figura 56: Poço P5 e P6. .......................................................................................... 97
Figura 57: Poço P5 e EET14. .................................................................................... 99
Figura 58: Poço de sucção RES5 e Casa de Aplicação dos Produtos Químicos...... 99
Figura 59: Poço P6 e Quadro de Comando. ............................................................. 99
Figura 60: Reservatórios Apoiados RAP9 e RAP4. ................................................. 100
Figura 61: Unidade Operacional Cidade Alta. ......................................................... 100
Figura 62: EET15 e Quadro de Comando. .............................................................. 102
Figura 63: Poço P13 e EET10. ................................................................................ 103
Figura 64: Poço P13 e do Quadro de Comando. .................................................... 105
Figura 65: CMB da EET10 e Quadro de Comando. ................................................ 105
Figura 66: Poço de Sucção RSE4 Onde é Aplicado os Produtos Químicos. .......... 105
Figura 67: Poço P17. ............................................................................................... 106
Figura 68: Poço P17, Quadro de Comando e Casa de Química. ............................ 107
Figura 69: Macromedição (Primário e Secundário) de Vazão/Volume de Água Bruta
do Rio Pirapó........................................................................................................... 110
Figura 70: Macromedidor Primário Eletromagnético Instalado na Entrada da ETA e
dos Secundários Instalados na Sala do CCO. ........................................................ 111
Figura 71: Macromedidores Woltmann Ø 400 mm Saída da EET4 e Ø 150 mm Saída
do Poço P6. ............................................................................................................. 111
Figura 72: Evolução do Número de Ligações de 2005 à 2011. ............................... 112
Figura 73: Vista de Uma Unidade Operacional na Sala do CCO. ........................... 116
Figura 74: Croqui do SAA no Distrito Iguatemi. ....................................................... 121
Figura 75: Poços P3 e P4........................................................................................ 122
Figura 76: EET1 na Área do Escritório e do REL1 de 150 m³. ................................ 122
Figura 77: Croqui do SAA do Distrito Floriano......................................................... 125
Figura 78: Poços P2 e P3........................................................................................ 125
Figura 79: Croqui do SAA do Distrito de São Domingos. ........................................ 127
Figura 80: Área do Poço P1 e do REL1 de 30 m³. .................................................. 128
11
www.consultoriaampla.com.br
Figura 81: Instruções para a Localização das Unidades Componentes de Solução
Individual. ................................................................................................................ 138
Figura 82: Modelo de Caixa de Gordura. ................................................................ 139
Figura 83: Modelo de Fossa Séptica. ...................................................................... 140
Figura 84: Modelo de Filtro Anaeróbio. ................................................................... 141
Figura 85: Modelo de Sumidouro. ........................................................................... 142
Figura 86: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e
Instruções Gerais para a sua Execução. ................................................................. 164
Figura 87: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e
Instruções ................................................................................................................ 164
Figura 88: Instruções para Executar e/ou Regularizar as Ligações Prediais de
Esgoto – “Programa Se Ligue na Rede”. Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade
Regional de Maringá. .............................................................................................. 192
Figura 89: Vista geral da captação no Rio Pirapó. .................................................. 227
12
www.consultoriaampla.com.br
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Características dos CMB da Elevatória de Baixo Recalque. .................... 41
Quadro 2: Características dos CMB de 1.500 CV. .................................................... 43
Quadro 3: Características dos CMB de 600 CV. ....................................................... 43
Quadro 4: Volume Captado x Consumo e Custo da Energia Elétrica na EEB0 e
EEB1. ........................................................................................................................ 48
Quadro 5: Boletim Diário das Análises de Água na ETA de Maringá – Abril 2011. ... 58
Quadro 6: Parâmetros Monitorados da Água Bruta na ETA de Maringá. .................. 59
Quadro 7: Parâmetros Monitorados na Água Tratada na ETA de Maringá. .............. 61
Quadro 8: Parâmetros Monitorados no Poço P3 Higienópolis. ................................. 63
Quadro 9: Parâmetros Monitorados no Poço P5 e P6 de João de Barro. ................. 64
Quadro 10: Parâmetros Monitorados no Poço P13 Ney Braga. ................................ 65
Quadro 11: Parâmetros Monitorados no Poço P17 Aeroporto. ................................. 66
Quadro 12: Consumo de Produtos Químicos na ETA de Maringá (kg). .................... 67
Quadro 13: Consumo de Produtos Químicos na ETA e nos Poços em 2011 (kg). ... 67
Quadro 14: Volumes Produzidos na ETA (m³/mês - Dados da URMA). ................... 68
Quadro 15: Tempo de Funcionamento da ETA de Maringá (Maio/2011 - URMA). ... 69
Quadro 16: Características dos CMB da EET1. ........................................................ 71
Quadro 17: Características dos CMB da EET2. ........................................................ 73
Quadro 18: Relação dos Centros de Reservação de Maringá. ................................. 76
Quadro 19: Características dos CMB da EET3. ........................................................ 78
Quadro 20: Características dos CMB da EET6. ........................................................ 81
Quadro 21: Características dos CMB da EET4. ........................................................ 85
Quadro 22: Características dos CMB da EET5. ........................................................ 87
Quadro 23: Características dos CMB do Booster Jardim Paulista. ........................... 89
Quadro 24: Características do CMB da EET14. ........................................................ 98
Quadro 25: Características do CMB da EET15. ...................................................... 101
Quadro 26: Características do CMB da EET10. ...................................................... 104
Quadro 27: Extensão da Rede de Distribuição de Maringá. ................................... 109
Quadro 28: Número de Ligações e Economias por Classe de Consumidor (Maio de
2011). ...................................................................................................................... 113
Quadro 29: Distribuição dos Hidrômetros por Ano de Instalação (URMA). ............. 114
13
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 30: Índice de Perdas Físicas e por Ligação. ............................................... 117
Quadro 31: Relação dos Elementos Presentes no Esgoto Bruto e as Conseqüências
Provocadas pelo seu Lançamento em Corpos de Água. ........................................ 132
Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários.
................................................................................................................................ 153
Quadro 33: Extensões da Rede Coletora por Diâmetro e Tipo de Material do Sistema
Existente de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dado de Maio/2011. 157
Quadro 34: Extensões Anuais da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários
................................................................................................................................ 159
Quadro 35: Extensões e Diâmetros dos Interceptores por Sub-Sistema de Esgotos
Sanitários ................................................................................................................ 160
Quadro 36: Número de Ligações Prediais por Tipo de Usuário no Sistema de
Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011.
................................................................................................................................ 162
Quadro 37: Crescimento Anual do Número de Ligações Prediais no Período de 2005
à abril de 2011......................................................................................................... 163
Quadro 38: Número de Economias por Tipo de Usuário no Sistema de Esgotos
Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011. ............ 165
Quadro 39: Crescimento Anual do Número de Economias no Sistema de Esgotos
Sanitários da Cidade de Maringá no Período de 2005 à 2011 (Janeiro a Abril). ..... 166
Quadro 40: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Mandacarú
do Sub-Sistema de Esgotos Sanitários do Ribeirão Mandacarú. ............................ 168
Quadro 41: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Mandacarú no Ano de
2010. ....................................................................................................................... 170
Quadro 42: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão
Mandacarú) no Ano de 2010. .................................................................................. 172
Quadro 43: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Mandacarú no
Ano de 2010. ........................................................................................................... 175
Quadro 44:Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Sul do SubSistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinquim................................ 177
Quadro 45: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Sul no Ano 2010. . 179
Quadro 46: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão
Pinquim) no Ano de 2010. ....................................................................................... 180
14
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 47: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Sul no Ano de
2010. ....................................................................................................................... 182
Quadro 48: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Alvorada do
Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Alvorada. ...................... 184
Quadro 49: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Alvorada no Ano de
2010. ....................................................................................................................... 186
Quadro 50: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão
Morangueira) no Ano de 2010. ................................................................................ 187
Quadro 51: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Alvorada no Ano
de 2010. .................................................................................................................. 189
Quadro 52: Volumes de Esgoto Faturado no Sistema de Esgotos Sanitários da
Cidade de Maringá no Ano de 2010 e nos Meses de Janeiro a Maio de 2011. ...... 191
Quadro 53: Relação dos Principais Pontos Críticos Existentes no Sistema de Coleta
de Esgotos. ............................................................................................................. 193
Quadro 54: Quantitativos dos Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos
Ramais Prediais do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR nos
Anos de 2010 e 2011. ............................................................................................. 194
Quadro 55: População Urbana Atendida com Serviços de Esgoto no Município de
Maringá no Período 2005 à 2010. ........................................................................... 195
Quadro 56: Sistema Tarifário SANEPAR. ............................................................... 200
Quadro 57: Faturamento e Arrecadação dos Serviços. .......................................... 201
Quadro 58: Relação dos Serviços Terceirizados e Executados pela SANEPAR no
Sistema de Esgotos da Cidade de Maringá. ........................................................... 202
Quadro 59: Quantitativo de Pessoal Utilizado pela SANEPAR na Administração dos
Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá. ................................................ 203
Quadro 60: Frota de Veículos Utilizados pela SANEPAR para Administrar os
Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá. ................................................ 204
Quadro 61: Componentes de Cálculo do IQA. ........................................................ 214
Quadro 62: Metas do IQA........................................................................................ 215
Quadro 63: Metas do ICP. ....................................................................................... 217
Quadro 64: Metas do ICA. ....................................................................................... 219
Quadro 65: Metas do IPD. ....................................................................................... 219
Quadro 66: Per Capita de Maringá.......................................................................... 220
15
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 67: Demonstrativo do Índice de Perdas. ..................................................... 221
Quadro 68: Evolução da Demanda dos Principais Componentes do SAA – Sede
Maringá. .................................................................................................................. 224
Quadro 69: Características das Estações Elevatórias. ........................................... 230
Quadro 70: Evolução da Reservação. ..................................................................... 232
Quadro 71: Projeção de Rede e Ligação na Sede – Operadora e Particular. ......... 233
Quadro 72: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA. .................... 236
Quadro 73: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do
SAA – Iguatemi. ...................................................................................................... 238
Quadro 74: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do
SAA - Distrito Floriano. ............................................................................................ 239
Quadro 75: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do
SAA - Distrito São Domingos. ................................................................................. 240
Quadro 76: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA – Distritos. ... 246
Quadro 77: Metas de Cobertura em Esgoto – CBE Projetadas para a Cidade de
Maringá – Sede do Município e para os Distritos Urbanos ao Longo do Período de
Planejamento do PMAE. ......................................................................................... 249
Quadro 78: Condições Exigidas para os Parâmetros no Cálculo do IQE. ............... 250
Quadro 79: Metas do ICE. ....................................................................................... 252
Quadro 80: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto na
Sede do Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE. .......... 255
Quadro 81: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto
nos Distritos Urbanos de Iguatemi, Floriano e São Domingos no Período de
Planejamento do PMAE. ......................................................................................... 256
Quadro 82: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto no
Município de Maringá/PR (Sede + Distritos Urbanos) no Período de Planejamento do
PMAE. ..................................................................................................................... 257
Quadro 83: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de
Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para a Sede do
Município – Cidade de Maringá. .............................................................................. 260
Quadro 84: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de
Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para os Distritos
Urbanos. .................................................................................................................. 262
16
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 85: Incremento do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto para a
Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos ................................. 264
Quadro 86: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para a Sede do
Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE. ......................... 266
Quadro 87: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para os Distritos
Urbanos no Período de Planejamento do PMAE. ................................................... 268
Quadro 88: Incremento Anual da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do
Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do
PMAE. ..................................................................................................................... 270
Quadro 89: Incremento Anual do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto
para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de
Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores. .............. 272
Quadro 90: Incremento Anual da Extensão da Rede Coletora de Esgoto Previsto
para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de
Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores. .............. 273
Quadro 91: Resumo dos Quantitativos de Ligações Prediais e de Extensão da Rede
Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e
Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e
dos Empreendedores. ............................................................................................. 274
Quadro 92: Distribuição Percentual do Número de Economias Residenciais
Existentes na Cidade de Maringá por Sub-Sistema Independente de Esgotos
Sanitários. ............................................................................................................... 276
Quadro 93: População Urbana Atendida por Sub-Sistema Independente de Esgotos
Sanitários. ............................................................................................................... 277
Quadro 94: População Urbana Atendida no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários
dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. .............................................. 278
Quadro 95: População Urbana Atendida no Sistema Independente de Esgotos
Sanitários do Distrito Urbano de Floriano. ............................................................... 279
Quadro 96: Extensões de Rede Coletora Previstas nos Sub-Sistemas Independentes
de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Período de Planejamento do PMAE.
................................................................................................................................ 280
Quadro 97: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema Integrado
de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. .......... 281
17
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 98: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema
Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano. ..................... 282
Quadro 99: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários
da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do Município de Maringá/PR. ................. 285
Quadro 100: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários
da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do Município de Maringá/PR. ...................... 286
Quadro 101: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários
da Bacia Ribeirão Morangueira – Sede do Município de Maringá/PR. .................... 287
Quadro 102: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos
Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. ..................................................... 288
Quadro 103: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários do
Distrito Urbano de Floriano...................................................................................... 289
Quadro 104: Cargas Orgânicas a Serem Removidas pelas ETE´s da Sede do
Município – Cidade de Maringá e dos Distritos Urbanos. ........................................ 291
Quadro 105: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada
pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de
Maringá/PR. ............................................................................................................ 292
Quadro 106: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada
pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de
Maringá/PR. ............................................................................................................ 293
Quadro 107: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de
Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município
de Maringá/PR. ....................................................................................................... 295
Quadro 108: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de
Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município
de Maringá/PR – Base Ano 2010. ........................................................................... 295
Quadro 109: Comparação das Vazões Médias Diárias Medidas pela SANEPAR com
as Calculadas no PMAE para as ETE´s Existentes no Município de Maringá/PR –
Base Ano 2010. ....................................................................................................... 296
Quadro 110: Comparativo entre as Capacidades Atuais das Estações de Tratamento
de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá com as Vazões de Esgoto a
Serem Tratadas ao Longo do Período de Planejamento do PMAE. ....................... 296
Quadro 111: Resumo das Obras e Serviços no SES – Sede. ............................... 300
18
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 112: Resumo das Obras e Serviços no SES – Distritos. ............................ 301
Quadro 113: Prazos para Execução dos Serviços. ................................................. 302
Quadro 114: Metas para o IEPA. ............................................................................ 303
Quadro 115: Condições a Serem Verificadas na Satisfação dos Clientes. ............. 303
Quadro 116: Metas para o ISCA. ............................................................................ 304
Quadro 117: Metas para o IEAR. ............................................................................ 304
Quadro 118: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no Sistema de Gestão
de Serviços – SGS. ................................................................................................. 306
19
www.consultoriaampla.com.br
1. LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA
Este item irá abordar o levantamento e o diagnóstico da situação do Sistema de
Abastecimento de Água Potável - SAA do município de Maringá, tanto aquele da
área considerada como da mancha urbana como dos distritos, denominados
sistemas isolados neste relatório.
Apresenta-se no Anexo A, o Esquema Hidráulico do Sistema de Abastecimento de
Água, que permite visualizar a macro situação de todo SAA.
1.1. ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
A água é um elemento necessário em quantidade suficiente e qualidade adequada
proteção da saúde humana, à consecução de suas atividades corriqueiras e ao
desenvolvimento econômico. Com o intuito de obtê-la, o usuário pode valer-se tanto
de soluções individuais quanto de soluções coletivas. Entretanto, em ambos os
casos, o usuário deverá vincular-se a entidade responsável pelo abastecimento
cabendo a essa a fiscalização desse vínculo.
O sistema de abastecimento de água é uma solução coletiva que apresenta as
seguintes vantagens: maior facilidade na proteção do manancial que abastece a
população, já que só há um ponto de distribuição de água, ainda que oriunda de
vários locais de captação desse manancial; maior facilidade na manutenção e
supervisão das unidades que compõem o sistema; e maior controle da qualidade da
água consumida e por último, ganhos de escala.
As unidades que compõem o sistema de abastecimento de água são manancial,
captação, adução, tratamento, reservação, rede de distribuição e alguns casos de
estações elevatórias de recalque.
20
www.consultoriaampla.com.br
1.1.1. Manancial
É toda fonte de onde se retira a água utilizada para abastecimento residencial,
comercial, industrial e outros fins. De maneira geral, quanto à origem, os mananciais
são classificados em:
Manancial Superficial: é toda parte de um manancial que escoa na superfície
terrestre, compreendendo os córregos, rios, lagos, represas e os reservatórios
artificialmente construídos com a finalidade de reter o volume necessário para
proteção de captações ou garantir o abastecimento em épocas de estiagem;
Manancial Subterrâneo: é aquele cuja água vem do subsolo, podendo aflorar à
superfície (nascentes, minas etc.) ou ser elevado à superfície por meio de obras de
captação (poços rasos, poços profundos, galerias de infiltração etc.).
As reservas de água subterrânea provêm de dois tipos de lençol d’água ou aqüífero:
Lençol freático: é aquele em que a água encontra-se livre, com sua superfície sob a
ação da pressão atmosférica. Em um poço perfurado nesse tipo de aqüífero, a água,
no seu interior terá o nível coincidente com o nível do lençol, ficando mais suscetível
à contaminação.
Lençol confinado: é aquele em que a água encontra-se confinada por camadas
impermeáveis e sujeita a uma pressão maior que a pressão atmosférica. Em um
poço profundo que atinge esse lençol, a água subirá acima do nível do lençol.
Poderá, às vezes, atingir a boca do poço e produzir uma descarga contínua e
jorrante.
A escolha do manancial se constitui na decisão mais importante na implantação de
um sistema de abastecimento de água, seja ele de caráter individual ou coletivo.
21
www.consultoriaampla.com.br
Havendo mais de uma opção, sua definição deverá levar em conta, além da
predisposição da comunidade em aceitar as águas do manancial a ser adotado, os
seguintes critérios (Manual FUNASA, 2004):
1° Critério: previamente é indispensável à realização de análises do manancial
segundo os limites da resolução CONAMA N. 357/2005;
2° Critério: vazão mínima do manancial, necessária para atender a demanda por um
determinado período de anos;
3° Critério: mananciais que dispensam tratamento incluem águas subterrâneas não
sujeitas a qualquer possibilidade de contaminação;
4° Critério: mananciais que exigem apenas desinfecção: inclui as águas
subterrâneas e certas águas de superfície bem protegidas, sujeita a baixo grau de
contaminação.
Ainda existe a possibilidade de se utilizar água das chuvas. Ela pode ser utilizada
como manancial abastecedor, sendo armazenada em cacimbas. As cacimbas são
reservatórios que acumulam a água da chuva captada na superfície dos telhados e
prédios, ou a que escoa pelo terreno.
A cacimba tem sua aplicação em áreas de grande pluviosidade, ou em casos
extremos, em áreas de seca, onde se procura acumular a água da época de chuva
para a época de seca.
A qualidade quer dos mananciais superficiais e subterrâneos, quer das águas das
chuvas está sujeita a inúmeros fatores, como as condições da atmosfera no
momento da precipitação, a limpeza das vias públicas, a qualidade do solo em que
essa água escoa, o lançamento de esgoto sem o devido tratamento, a prática de
atividades potencialmente poluidoras e outros.
1.1.2. Captação
A captação é o conjunto de equipamentos e instalações utilizados para a retirada de
água do manancial. Independentemente do tipo de manancial, alguns cuidados são
22
www.consultoriaampla.com.br
universais. Em primeiro lugar, a captação dever estar num ponto em que, mesmo
nos períodos de maior estiagem, ainda seja possível a retirada de água em
quantidade e qualidade satisfatórias. Em segundo lugar, devem-se construir
aparelhos que impeçam a danificação e obstrução da captação. Em terceiro lugar,
as obras devem ser realizadas sempre com o escopo de favorecer a economia nas
instalações e a facilidade de operação e manutenção ao longo do tempo. Atentando,
ainda, às obras construídas próximo ou dentro da água, já que sua operação,
manutenção e suas ampliações são custosas e complicadas.
1.1.3. Adução
A adução é o nome dado ao transporte de água, podendo ser de água bruta, ou
seja, sem tratamento, que ocorre entre a captação e a Estação de Tratamento de
Água (ETA), ou ainda, de água tratada, entre a ETA e os reservatórios.
O transporte da água pode dar-se de duas formas: utilizando energia elétrica ou
energia potencial (gravidade). A utilização de uma ou de outra forma está
intrinsecamente ligada ao relevo da região onde se encontra a captação, a ETA e os
reservatórios. Sempre que possível irá se optar pelo transporte pela gravidade.
Assim, caso a captação ou a ETA estejam em uma cota superior aos reservatórios,
far-se-á uso da gravidade para o transporte. Já, nos casos em que a ETA ou os
reservatórios encontrem-se em uma cota acima da captação ou da ETA, é
necessário o emprego de equipamento de recalque (conjunto motor-bomba e
acessórios). Ainda existe a possibilidade, devido ao relevo, da necessidade de
utilização de adutoras mistas, ou seja, até determinado ponto se utiliza à força da
gravidade e, daí em diante, emprega-se equipamentos de recalque.
1.1.4. Estações Elevatórias
As estações elevatórias são instrumentos utilizados nos sistemas de abastecimento
de água para captar a água de superfície ou de poços; recalcar a água a pontos
distantes ou elevados e reforçar a capacidade de adução. A utilização desses
23
www.consultoriaampla.com.br
equipamentos, embora geralmente necessária, eleva as despesas com custos de
operação devido aos gastos com energia elétrica.
1.1.5. Estações de Tratamento
Por melhor que seja a qualidade da água bruta, aquela captada no manancial, ainda
assim ela necessita de alguma espécie de tratamento para se tornar apta ao
consumo humano. Um dos principais objetivos do tratamento da água é adequá-la
aos padrões de potabilidade prescritos na Portaria nº. 518, de 25 de março de 2004,
do Ministério da Saúde. Além da potabilidade, o tratamento visa a prevenir o
aparecimento de doenças de vinculação hídrica, o aparecimento da cárie dentária –
por meio de fluoretação – e ainda proteger o sistema de abastecimento dos efeitos
da corrosão e do encrustamento.
O processo de tratamento de água é composto pelas seguintes etapas: clarificação,
com o objetivo de remover os sólidos presentes na água; desinfecção, para
eliminação dos microorganismos que provocam doenças; e fluoretação, para
prevenção das cáries e controle de corrosão. No entanto, nem todas essas fases de
tratamento são sempre requeridas. Na prática, são as características de cada água
que irão determinar quais processos serão necessários para que se obtenha um
efluente final de qualidade. As águas superficiais, usualmente encontradas, em
geral, não atendem aos padrões de potabilidade. Já as águas subterrâneas,
geralmente, dispensam, devido à baixa turbidez, o processo de clarificação.
Apesar de haver certa maleabilidade quanto aos processos empregados, a
Resolução CONAMA 357/05, quando trata do abastecimento humano, impõe
obrigatoriamente, mesmo para as águas de melhor qualidade, as de classe especial,
o processo de desinfecção.
24
www.consultoriaampla.com.br
1.1.6. Reservação
A reservação, materializada pelos reservatórios, tem por finalidades:

Armazenamento para atender às variações de consumo;

Permite um escoamento com diâmetro uniforme na adutora, possibilitando a
adoção de diâmetros menores;

Proporciona uma economia no dimensionamento da rede de distribuição;

Armazenamento para atender às demandas de emergência;

Evita interrupções no fornecimento de água, no caso de acidentes no sistema
da adução, na estação de tratamento ou mesmo em certos trechos do sistema
de distribuição;

Armazenamento para dar combate ao fogo;

Melhoria das condições de pressão da água na rede de distribuição;

Possibilitam melhor distribuição da água aos consumidores e melhores
pressões nos hidrantes (principalmente quando localizados junto às áreas de
máximo consumo);

Permite uma melhoria na distribuição de pressões sobre a rede, por constituir
fonte distinta de alimentação durante a demanda máxima, quando localizado à
jusante dos condutos de recalque;

Garante uma altura manométrica constante para as bombas, permitindo o seu
dimensionamento na eficiência máxima, quando alimentado diretamente pela
adutora de recalque.
1.1.7. Rede de Distribuição
Entende-se por rede de distribuição o conjunto de peças especiais destinadas a
conduzir a água até os pontos de tomada das instalações prediais, ou os pontos de
consumo público, sempre de forma contínua e segura.
Destacam-se as tubulações - troncos, mestras ou principais, alimentadas
diretamente pelo reservatório de montante ou pela adutora em conjunto com o
25
www.consultoriaampla.com.br
reservatório de jusante, das quais partem as tubulações que se distribuem pelas
diversas artérias da cidade.
As redes são consideradas pelo sentido de escoamento da água nas tubulações
secundárias (ramificadas ou malhadas). Podem situar-se em níveis diferentes nas
cidades acidentadas, bem como possuir duas tubulações nas ruas largas ou tráfego
intenso.
Na rede de distribuição distinguem-se dois tipos de condutos:
Condutos Principais - também chamados tronco ou mestres, são as canalizações de
maior diâmetro, responsáveis pela alimentação dos condutos secundários. A eles
interessa, portanto, o abastecimento de extensas áreas da cidade.
Condutos Secundários - de menor diâmetro, são os que estão intimamente em
contato com os prédios a abastecer e cuja alimentação depende diretamente deles.
A área servida por um conduto desse tipo é restrita e está nas suas vizinhanças.
OBSERVAÇÕES: O traçado dos condutores principais deve tomar em consideração:

Ruas sem pavimentação;

Ruas com pavimentação menos onerosa;

Ruas de menor intensidade de trânsito;

Proximidade de grandes consumidores;

Proximidade das áreas e de edifícios que devem ser protegidos contra
incêndio.
Em geral podem ser definidos três tipos principais de redes de distribuição, conforme
a disposição dos seus condutos principais.

Rede em “espinha de peixe” - em que os condutos principais são traçados, a
partir de um conduto principal central, com uma disposição ramificada que faz
26
www.consultoriaampla.com.br
jus aquela denominação. É um sistema típico de cidades que apresentam
desenvolvimento linear pronunciado.

Rede em “grelha” - em que os condutos principais são sensivelmente paralelos,
ligam-se em uma extremidade a um conduto principal e têm os seus diâmetros
decrescendo para a outra extremidade.

Rede em anel (malhada) ® em que os condutos principais formam circuitos
fechados nas zonas principais a serem abastecidas: resulta a rede de
distribuição tipicamente malhada. É um tipo de rede que geralmente apresenta
uma eficiência superior aos dois anteriores.
Nos dois tipos de redes, a circulação da água nos condutos principais faz-se
praticamente em um único sentido. Uma interrupção acidental em um conduto
mestre prejudica sensivelmente as áreas situadas à jusante da seção onde ocorre o
acidente. Na rede em que os condutos principais formam circuitos ou anéis, a
eventual interrupção do escoamento em um trecho não ocasionará transtornos de
manter o abastecimento das áreas à jusante, pois a água efetuará um
caminhamento diferente através de outros condutos principais.
1.2. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
A seguir listam-se algumas legislações e normas técnicas pertinentes ao sistema de
abastecimento de água.
1.2.1. Leis, Decretos, Portarias e Resoluções

Portaria Federal N° 1.469 de 29/12/2000, estabelece os procedimentos e
responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para
consumo humano e seu padrão de potabilidade, e da outras providências;

Portaria N° 518 do Ministério da Saúde de 25 de Março de 2004 (substitui a
portaria federal N° 1.469), estabelece os procedimentos e responsabilidades
relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e
seu padrão de potabilidade, e dá outras providências;
27
www.consultoriaampla.com.br

Lei Federal N° 9.984 de 17/07/2000, dispõe sobre a criação da Agência
Nacional de Água – ANA;

Lei Federal N° 9.433 de 08/01/1997, institui a política de recursos hídricos, cria
o Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

Lei Federal N° 6.050 de 24/05/1974, dispõe sobre a fluoretação da água em
sistema de abastecimento quando existir \estação de \tratamento;

Lei Federal N° 6.938 de 31/08/1981, cria o CONAMA (Conselho Nacional do
Meio Ambiente);

Resolução Conama N° 357 de 17/03/2005, dispõe sobre a classificação dos
corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências;

Resolução Conama Nº 274 de 29/11/2000, Define a classificação das águas
doces, salobras e salinas essencial à defesa dos níveis de qualidade, avaliados
por parâmetros e indicadores específicos;
1.2.2. Normas Técnicas - ABNT

ABNT/NBR 10560/1988, determinação de nitrogênio amoniacal na água;

ABNT/NBR 10561/1988, determinação de resíduo sedimentáveis na água;

ABNT/NBR 10559/1988, determinação de oxigênio dissolvido na água;

ABNT/NBR 10739/1989, determinação de oxigênio consumido na água;

ABNT/NBR 12614/1992, determinação da demanda bioquímica de oxigênio
(DBO) na água;

ABNT/NBR 12619/1992, determinação de nitrito na água;

ABNT/NBR 12620/1992, determinação de nitrato na água;

ABNT/NBR 12642/1992, determinação de cianeto total na água;

ABNT/NBR 12621/1992, determinação de dureza total na água;

ABNT/NBR
13404/1995,
determinação
de
resíduos
de
pesticidas
determinação
de
resíduos
de
pesticidas
organoclorados na água;

ABNT/NBR
13405/1995,
organofosforados na água;
28
www.consultoriaampla.com.br

ABNT/NBR 13406/1995, determinação de resíduos de fenoxiácidos clorados na
água;

ABNT/NBR 13407/1995, determinação de tri halometanos na água;

ABNT/NBR 12213, projeto de adutora de água para abastecimento público;

ABNT/NBR 12216, projeto de estação de tratamento de água para
abastecimento público;

ABNT/NBR 12212, projeto para captação de água subterrânea;

ABNT/NBR 12214, projeto de sistema de bombeamento de água para
abastecimento público;

ABNT/NBR 12217, projeto de reservatório de distribuição de água para
abastecimento público;
1.3. HIDROGRAFIA E MANANCIAIS
1.3.1. Hidrografia
A hidrografia de Maringá pertence às bacias do Rio Pirapó, (bacia do Rio
Parapanema) e do Rio Ivaí.
A cidade é dividida por um espigão no sentido Leste - Oeste, com isso, os córregos
que nascem ao norte do espigão central deságuam no Rio Pirapó, quais sejam:

Mandaguaçu;

Osório;

Isalto;

Miosótis;

Nazareth;

Ibitinga;

Maringá.
29
www.consultoriaampla.com.br
Já os córregos que nascem ao sul do espigão deságuam no Rio Ivaí, são eles:

Borba Gato;

Nhanguaçu;

Birigui;

Cleopatra;

Moscado;

Merlo.
Todos esses córregos são de volume e de dimensões reduzidas, sendo o rio Pirapó,
de dimensão e volume médios, limítrofe do Município e seu fornecedor de água.
As bacias hidrográficas do estado do Paraná estão apresentadas na Figura 1.
Figura 1: Bacias hidrográficas do Estado do Paraná.
30
www.consultoriaampla.com.br
1.3.2. Mananciais
Para o abastecimento de água do município de Maringá, a SANEPAR, atual
operadora do sistema, capta e produz uma vazão que em função da demanda pode
atingir 5.700 m³/h, através da exploração do manancial de superfície e subterrâneo
sendo eles:

Rio Pirapó – manancial de superfície com vazão atual captada de 3.600 m³/h;

Aquífero Serra Geral – manancial subterrâneo com vazão de até 550 m³/h.
1.3.2.1. Manancial de Superfície – Rio Pirapó
A bacia hidrográfica do Rio Pirapó compreende uma área de drenagem de
5.023 km² localizados no terceiro planalto paranaense. O Rio Pirapó, segundo o IAP
nasce no município de Apucarana a 1.000 metros de altitude e corre em direção
norte, percorrendo uma extensão de 168 km até sua foz e deságua no Rio
Parapanema a 300 metros de altitude no Município de Jardim Olinda.
Contribuem para a bacia aproximadamente 60 tributários diretos, não levando em
conta os pequenos riachos. O rio Bandeirantes do Norte seu maior afluente, tem sua
nascente no Município de Arapongas e possui uma extensão de 106 km e 28
tributários diretos à sua margem esquerda e 6 tributários diretos na margem direita.
A área da bacia abrange totalmente ou parcialmente 33 municípios que possuem
uma população de aproximadamente 950 mil habitantes, mas apenas Maringá faz
uso da captação da água do rio, com uma vazão atual captada de 1.000 L/s, 3.600
m³/h para o abastecimento da cidade.
No Estado do Paraná a vazão do Rio Pirapó mais próximo à sua foz, na estação
hidrométrica Vila Silva Jardim, no município de Paranacity registrou máxima de
618 m³/s em março de 1983, mínima de 12,4 m³/s em agosto de 1969 e média de
68,9 m³/s. Foram realizadas 2 leituras diárias (às 7 e 17 horas) no período entre
1967 e 2005.
31
www.consultoriaampla.com.br
Em 19 dos 28 municípios pertencentes à bacia do Pirapó, o sistema de
abastecimento público é realizado pela SANEPAR, 9 municípios possuem sistemas
de abastecimento municipais operando através de autarquias do tipo SAMAE ou
SAE.
Na Figura 2 têm-se a bacia hidrográfica do rio Pirapó e na Figura 3 a nascente deste
rio.
Bacia hidrográfica do Rio Pirapó
Figura 2: Bacia Hidrográfica do Rio Pirapó.
Figura 3: Nascente do Rio Pirapó – Município de Apucarana (Comitê Bacia Hidráulica Pirapó).
32
www.consultoriaampla.com.br
No que diz respeito ao manancial, a população de Maringá é privilegiada, uma vez
que o Rio Pirapó somente com seu volume mínimo disponível é suficiente para
atender sua demanda para um futuro muito além dos próximos 30 anos previstos no
Plano Municipal de Água e Esgoto - PMAE.
O Rio Pirapó, quando na época de cheias apresenta um alto índice de turbidez e
considerável risco de contaminação de suas águas em decorrência de intenso
tráfego de cargas perigosas nas estradas que cortam a bacia, além da
grandiosidade de assoreamento pós cheias, conforme verificado na Figura 4.
Figura 4: Captação - Cheia do Rio Pirapó e Assoreamento Pós Cheias.
Ainda no tocante à qualidade das águas tanto do Rio Pirapó quanto de seus
afluentes, toda a área de drenagem da bacia hidrográfica vem apresentando
degradação devido aos lançamentos de esgotos e do cultivo de lavouras de
diversificada cultura.
Um trabalho que descreve com grande propriedade esta situação está disponível na
Internet, intitulado “FATORES DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DE
CAPTAÇÃO DE ÁGUA PARA A CIDADE DE MARINGÁ - RIO PIRAPÓ.” De Lorenso
Cassaro e Manoel Francisco Carreira; a seguir cita-se parte deste trabalho:
“Impactos Ambientais
Os principais conflitos entre o uso e a aptidão das terras desta bacia estão relacionados com a
utilização de terras com agricultura intensiva, provocando a degradação do solo, com reflexos na
33
www.consultoriaampla.com.br
qualidade ambiental da área, e afetando como conseqüência os recursos hídricos, já que, conforme
dados da Engefoto (2000), 56% da área da bacia é agricultável. A bacia do Rio Pirapó é bordejada
por áreas urbanas que interferem seriamente nos sistemas naturais. A vulnerabilidade ambiental está
centrada nos processos erosivos e escoamentos superficiais e interfere na qualidade das águas
superficiais.
As legislações ambientais existentes nos âmbitos federais, estaduais e municipais são em grande
número, atendendo a todas as necessidades, entretanto apresentam-se fragilizadas em sua
aplicabilidade.
O desenvolvimento tecnológico provocou um incremento no consumo de água e conseqüente
poluição dos rios; aumento no grau de dificuldade para o tratamento das águas de abastecimento e
produziu em alguns casos a caracterização de reuso de água. Esta situação ampliou também a
necessidade de caracterizar adequadamente as águas, visando não só estabelecer metodologia
analítica, mas também a proteção à saúde e ao patrimônio da população. A caracterização de águas
é uma matéria complexa e dinâmica, requerendo cuidados, critérios e metodologias confiáveis para
sua realização.
A situação atual de degradação da bacia de captação de água do Rio Pirapó pode ser observada nas
Figuras 5, 6, 7, 8 e 9. A Figura 5 mostra as condições do Rio Pirapó na sua nascente, no perímetro
urbano da cidade de Apucarana, ponto em que recebe lançamentos de afluentes líquidos de diversas
características físicoquímicas e biológicas, como: carga orgânica de frigorífico, detergentes de
diversas indústrias, águas pluviais contaminadas com efluentes industriais, além de estar assoreado,
dada à falta de proteção natural (matas ciliares).
Figura 5: Ponto da nascente do Rio Pirapó – Apucarana.
34
www.consultoriaampla.com.br
Figura 6: Vista do Lixão Municipal da Cidade de Apucarana.
Figura 7: Assoreamento do Rio Vitória – Mandaguari.
35
www.consultoriaampla.com.br
Figura 8: Rio Guaipó – Perímetro Urbano de Maringá.
Rio Sarandi
Rio Pirapó
Figura 9: Vista Aérea dos Rios Pirapó e Sarandi – Captação da SANEPAR em Maringá.
O lixão municipal da cidade de Apucarana, mostrado na Figura 6, encontra-se nas proximidades da
nascente do Rio Ipiguá, que é afluente do Rio Pirapó. Essa localização e a característica da
disponibilização dos resíduos sólidos e líquidos existentes favorecem a lixiviação e o escoamento do
chorume, de forma que estes resíduos atinjam as águas do Rio Ipiguá. Observa-se na Figura 7 que o
leito do Rio Vitória, que pertence à bacia do Rio Pirapó, está totalmente desprotegido e em processo
de assoreamento progressivo, dada à ausência de matas ciliares e falta de manejo do solo em toda a
sua extensão.
36
www.consultoriaampla.com.br
Na Figura 9 observa-se o grau de degradação dos rios que se encontram dentro dos perímetros
urbanos das cidades pertencentes à bacia de captação de água do Rio Pirapó para a comunidade da
cidade Maringá. Esses rios são receptores de efluentes com resíduos líquidos e sólidos de diferentes
origens, como por exemplo: óleos e graxas dos postos de serviços de lavagem e lubrificação
automotivos, despejos industriais, lixos orgânicos, materiais inertes de difícil degradação e lixo em
geral. Todos esses poluentes contribuem para que os rios tenham um aspecto parecido com do Rio
Guaiapó, mostrado na Figura 8.
A vista aérea do ponto de captação de água de Maringá, mostrado na Figura 9, ilustra bem a carência
de matas ciliares e a predominância de áreas agricultáveis nas margens dos rios da bacia do Pirapó.
Conclusão
Diante das condições observadas quanto ao trato do solo e à disposição das áreas urbanas,
constata-se que sua degradação está se acentuando rapidamente, podendo em breve tornar-se
inviável a sua utilização para o abastecimento público.
A identificação dos fatores geradores da degradação ambiental da bacia de captação de água da
comunidade de Maringá – Rio Pirapó possibilita concluir-se que os problemas desta bacia estão
centrados em dois aspectos principais.
O primeiro é quanto à vocação da região a utilizar o solo agricultável com culturas de curto ciclo
produtivo, o que gerou o desmatamento desordenado e conseqüentemente a eliminação das matas
ciliares. Tais fatores geraram condições de degradação do solo e assoreamento dos mananciais.
Estes impactos ambientais podem ser mitigados por meio de programas de manejo do solo e
reposição de matas, programas hoje existente e que precisam apenas de ser priorizados.
O segundo aspecto está centrado na atuação dos órgãos públicos municipais, estaduais e federais,
pois os fatores identificados poderão ser minimizados por meio de programas e projetos que
priorizem a recuperação ambiental desta bacia. Para que haja a implementação destas ações é
necessário vontade política dos órgãos públicos já mencionados.
A recuperação e preservação da bacia do Rio Pirapó deve ser prioritária e urgente, com um projeto
abrangente, passando por forças políticas dos municípios desta bacia e principalmente de Maringá,
em conjunto com diversos órgãos constituídos.
Somente com um plano de manejo e gestão de bacia ou comitê de bacia para gerenciar os
problemas dos mananciais, ter-se-ia o processo de degradação ambiental amenizado.”
37
www.consultoriaampla.com.br
1.3.2.2. Manancial Subterrâneo – Aquífero Serra Geral
O Aqüífero Serra Geral é muito importante porque abrange todo o Terceiro Planalto
paranaense, onde estão localizadas as cidades de Guarapuava, Cascavel, Foz do
Iguaçu, Londrina, Maringá e Campo Mourão.
O Aqüífero Serra Geral produz em torno de 100 milhões de m³ por ano, que são
retirados para abastecer essa região onde vive em torno de 60% da população do
estado.
A SANEPAR explora deste manancial vazões de até 550 m³/h através de 5 poços
profundos, que somados ao volume explorado do Rio Pirapó complementam a
demanda da população de Maringá.
Existem ainda outros 5 poços explorados pela SANEPAR, cuja vazão somada gira
em torno de 140 m³/h, vazões essas utilizadas para diversos fins não destinados ao
abastecimento da rede de distribuição, como é o caso da utilização na ETA para o
abastecimento de caminhão pipa, na captação de água bruta (EEB0) para o
resfriamento de mancais e no processo da ETE.
Quanto à qualidade das águas desse manancial os relatórios de várias entidades já
mostram preocupações quanto à degradação devido às perfurações de poços
clandestinos sem outorgas de exploração; têm-se como exemplo o artigo
apresentado a seguir extraído de publicação do Ministério Público do Estado do
Paraná, de 29 de janeiro de 2009:
“Poços artesianos clandestinos são ameaça ao abastecimento - Estudo da UEM mostrou
contaminação - Cloração é fundamental, diz geólogo - Outorga é dada em duas etapas
A Suderhsa (Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental
está de olho em empresas de Maringá e região que tentam burlar a lei perfurando poços artesianos
clandestinos. A declaração é do chefe da Suderhsa, José Luiz Nardo, que avisa sobre o perigo de
contaminação do lençol freático e do Aqüífero Serra Geral Norte, que abastece Maringá.
38
www.consultoriaampla.com.br
Maringá tem 1.080 poços tubulares profundos, nome técnico do conhecido poço artesiano. Somandose aos da região da Suderhsa, que compreende 71 municípios, são 2.432 poços outorgados. A título
de comparação, em 2003, Maringá tinha 300 perfurações desta natureza. De acordo com Nardo, não
há uma estimativa do número de poços clandestinos, ou seja, sem a licença para funcionar.
Há situações que podem ser catastróficas para o ambiente. Se o poço permitir a entrada de
poluentes, pode haver contaminação do lençol freático e do aqüífero. Ele alerta que é preciso toda a
documentação para permissão do uso além, naturalmente, do uso da técnica correta para a
perfuração e construção.
O chefe de sessão da Suderhsa e membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente, Ulisses José
Lucas, diz que é preciso que o poço tenha o encamisamento para evitar contaminação. É uma
proteção que percorre toda a extensão até chegar às rochas. Isso evita contaminação da água pela
superfície, explica.
Uma das preocupações, segundo o engenheiro civil da Suderhsa, Renato Dalla Costa, é com poços
em postos de combustíveis. O perigo de contaminação, nestes casos, é muito grande, avisa. Os
postos utilizam grande volume de água para lava-jatos, o que muitas vezes ultrapassa o
recomendado pela instituição.
Segundo Nardo, um poço artesiano tem entre 100 e 150 metros de profundidade. Isso varia de região
para região, mas em Maringá a média é essa, diz. O poço atravessa várias camadas do solo até
chegar ao aqüífero. O lençol freático fica entre 40 e 60 metros de profundidade e capta, inclusive,
água de chuva.
O poço atravessa esse lençol e segue até atingir o Aqüífero Serra Geral Norte ou Botucatu, que
passa por Maringá. Ele destaca que o Aqüífero Guarani passa em parte da cidade. O clube de lazer
Thermas de Maringá, por exemplo, capta água do Guarani, que fica abaixo do Serra Geral, a cerca
de mil metros de profundidade, diz.”
1.4. SISTEMA PRODUTOR SUPERFICIAL PIRAPÓ
Este sistema produtor possui captação com outorga, conforme PORTARIA
N° 069/2002 – DRH, datada de 25 de Fevereiro de 2002 com prazo de 10 anos,
concedida pela SUDERHSA à SANEPAR para exploração de uma vazão de até
3.610 m³/h no Rio Pirapó.
39
www.consultoriaampla.com.br
A captação no Pirapó foi implantada pela CODEMAR com início da operação datada
de 01/09/1980, porém em 1997 a SANEPAR mudou o ponto de captação para uma
região 200 metros acima da original, para fugir do afluente Rio Sarandi, que,
segundo a empresa, era foco de poluição, tornando assim a captação de água bruta
em duas elevatórias, baixo e alto recalque. O sistema de captação pode ser melhor
observado na imagem aérea da Figura 10.
Desarenador
Adutora Ø 900 mm
Alto recalque
Rio Pirapó
Tomada baixo recalque
Foz do Rio Sarandi
Figura 10: Vista das Unidades de Captação, Baixo e Alto Recalque.
1.4.1. Elevatórias de Captação de Água Bruta no Rio Pirapó

Elevatória de Baixo Recalque
Esta nova unidade de captação capta e aduz uma vazão de até 1.000 L/s 3.600 m³/h, para o pré-sedimentador e deste por gravidade até o poço de sucção do
alto recalque, haja vista, que após a mudança da captação a comporta da antiga
tomada de água foi fechada.
A antiga tomada de água era captada na margem esquerda do Rio Pirapó, dentro do
município de Maringá enquanto que a nova tomada de água é captada na margem
40
www.consultoriaampla.com.br
direita do Rio Pirapó no município de Astorga e esta nova unidade operacional é
constituída de canal direto de tomada de água, estação elevatória, adutora de água
bruta e pré-sedimentador.
O canal de tomada de água a montante da barragem de elevação de nível em cuja
entrada tem-se um gradeamento de retenção de materiais grosseiros a montante do
poço de sucção, que segundo a SANEPAR pode atender a ampliação do sistema,
que está em curso elevando a vazão do sistema superficial para até
1.440 L/s – 5.184 m³/h. Na Figura 11 tem-se uma vista do canal de tomada e do
trabalho de dragagem em execução.
Figura 11: Canal de Tomada de Água e Draga para Desassoreamento do Canal.
A estação elevatória de baixo recalque de captação de água bruta é do tipo eixo
vertical e é composta de 3 conjuntos moto bomba de características iguais cujos
dados de placa estão descrito no Quadro 1.
Quadro 1: Características dos CMB da Elevatória de Baixo Recalque.
Características
Conjuntos moto bomba 1 = 2 = 3
Marca
KSB
WEG
Modelo
SNZ 400/370
AGF280M
Vazão (m³/h)
1.800
Altura (m)
11,5
Potência (CV)
125
Tensão (v)
440
Corrente (A)
154
Fator de Serviço
1,0
Rotação (rpm)
1.075
41
www.consultoriaampla.com.br
Essa elevatória de baixo recalque é alimentada em média tensão com transformador
possivelmente de 300 kVA, rebaixando a tensão de saída para 440 V para
alimentação do quadro de acionamento dos motores. Os painéis de acionamento
dos conjuntos moto bomba são do tipo partida direta através de contatores, cuja
operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba é feita manualmente pelo
operador a conforme solicitação da operação da ETA. Na Figura 12 apresenta-se
uma imagem da elevatória.
Figura 12: Elevatória de Baixo Recalque e do Quadro de Comando.
A adução de água bruta é feita por meio de uma adutora de Ø 900 mm, de aço, com
uma extensão total de ± 300 metros, sendo o 1° trecho por recalque até o présedimentador numa extensão de ± 150 metros e deste por gravidade até o poço de
sucção da elevatória de alto recalque, conforme apresentado na Figura 13.
Figura 13: Adutora de Ø 900 mm na Travessia do Rio Pirapó e do Pré-Sedimentador.
42
www.consultoriaampla.com.br
A unidade operacional de captação e adução de água bruta num todo apresenta
bom estado de conservação e opera em média 21 horas/dia.

Elevatória de Alto Recalque
A elevatória de alto recalque é constituída de 06 (seis) conjuntos moto bomba do
tipo eixo vertical com tomada de água no poço de sucção, sendo que estão divididos
em dois grupos de potência de motor, 3 motores de 1.500 CV e 3 motores de
600 CV e os dados de placa destes conjuntos moto bomba estão descrito nos
Quadros 2 e 3.
Quadro 2: Características dos CMB de 1.500 CV.
Características
03 Conjuntos moto bomba semelhantes
Marca
KSB
WEG
Modelo
WKB 300/5
KGD500E
Vazão (m³/h)
1.296
Altura (m)
229
Potência (CV)
1.500
Tensão (v)
6.600
Corrente (A)
116
Fator de Serviço
1,0
Rotação (rpm)
1.180
Quadro 3: Características dos CMB de 600 CV.
Características
03 Conjuntos moto bomba semelhantes
Marca
KSB
GE
Modelo
B16DB6
64.7664.310
Vazão (m³/h)
540
Altura (m)
203,7
Potência (CV)
600
Tensão (v)
6.600
Corrente (A)
46,7
Fator de Serviço
1,0
Rotação (rpm)
1.780
43
www.consultoriaampla.com.br
Nas Figuras 14 e 15 têm-se imagens da elevação de nível para o alto recalque e
vista dos conjuntos.
Figura 14: Barragem de Elevação de Nível e Poço de Sucção para Alto Recalque.
Figura 15: Conjuntos Moto Bomba de 1.500 CV e 600 CV da Elevatória de Alto Recalque.
A elevatória de alto recalque é alimentada em média tensão 6.600 V, com painéis de
acionamento dos conjuntos moto bomba do tipo partida direta através de contatores
e operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba feita manualmente pelo
operador, conforme solicitação da operação da ETA.
Na subestação de força tem instalado e em operação 03 transformadores de
1.500 kVA para os 3 conjuntos moto bomba de 1.500 CV, 1 transformador de
2.000 kVA para os 3 conjuntos moto bomba de 600 CV e 1 transformador de 112,5
kVA que alimenta o quadro de serviços auxiliares, além de 1 transformador de 2.000
kVA de reserva.
44
www.consultoriaampla.com.br
Na Figura 16 têm-se uma vista dos quadros de comando e da subestação de força.
Figura 16: Quadros de Comando e da Subestação de Força.
1.4.2. Adução de Água Bruta
A adução de água bruta até a ETA é feita por meio de 02 adutoras, sendo a 1ª linha
de Ø 600 mm, aço soldado, extensão de 12.528 metros e a 2ª linha de Ø 800 mm,
aço junta elástica, extensão de 12.528 metros.
O sistema de proteção contra transiente hidráulico é do tipo RHO (reservatórios
hidropneumáticos), existindo 2 torres de 100 m³ cada, mostrados na Figura 17,
sendo este, um sistema muito eficiente, porém que requer uma manutenção
rigorosa, que numa eventual falha pode expor a integridade física das unidades
operacionais
ao
risco
do
transiente
hidráulico
principalmente
quando
do
desligamento brusco por falta de energia.
Figura 17: Vista das 2 torres RHO de 100 m³ e do Barrilete de Alimentação e Descarga.
45
www.consultoriaampla.com.br
Quanto ao resfriamento dos mancais dos conjuntos moto bomba, tanto daqueles de
baixo recalque como os de alto recalque, é realizado com água limpa extraída de
dois poços perfurados na área da elevatória de alto recalque e aduzida a um
reservatório, que alimenta as bombas de resfriamento dos mancais das respectivas
bombas, como apresentado na Figura 18.
Figura 18: Poço e Conjuntos Moto Bomba de Resfriamento dos Mancais das Bombas de
Captação.
A macromedição de água bruta, apresentada na Figura 19, é feita através de um
macromedidor Ø 1.000 mm do tipo eletromagnético, cujo primário está instalado um
pouco antes da entrada na ETA e o secundário está instalado na sala dos
operadores.
Figura 19: Medidor Eletromagnético de Vazão/Volume de Água Bruta do Rio Pirapó – Primário
e Secundário.
As instalações lineares e demais instalações, assim como os dispositivos da
macromedição se encontram visualmente em bom estado de conservação.
46
www.consultoriaampla.com.br
1.4.3. Consumo de Energia Elétrica Atual - Baixo e Alto Recalque
Na realização da visita técnica o que mais chamou a atenção foi a desatualização
tecnológica do sistema de acionamento tanto dos conjuntos moto bomba da
elevatória de baixo recalque como a de alto recalque, que são realizados através de
partida direta onde a corrente, quando do arranque dos motores, eleva-se a valores
consideravelmente altos, haja vista, que por se tratar de 2 estações de
bombeamento de alto consumo de energia elétrica deveriam estar utilizando sistema
de partida mais econômico e de tecnologia avançada como é o caso dos Soft-Start e
dos inversores de frequência.
As 2 unidades operacionais, baixo e alto recalque, de uma maneira geral
apresentam bom estado de conservação e operam em média 21 horas/dia.
No Quadro 4 mostra-se como é elevado o consumo e o custo da energia elétrica
nessas elevatórias (referência ano de 2010 – informações da URMA).
47
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 4: Volume Captado x Consumo e Custo da Energia Elétrica na EEB0 e EEB1.
Volume Aduzido x Consumo e Custo de Energia Elétrica
Consumo de Energia Elétrica (kWh)
Mês/Ano
Volume (m³)
EEB0/Tarifa
EEB1/Tarifa
Azul
Verde
Total
Custo Energia Elétrica (R$)
EEB0/Tarifa
EEB1/Tarifa
Azul
Verde
Indicadores
Total
kmh/m³
R$/m³
01/2010
2.423.641
172.540
1.911.035
2.083.575
33.588
341.536
375.124
0,86
0,15
02/2010
2.255.949
168.893
1.795.313
1.964.206
29.588
315.584
345.171
0,87
0,15
03/2010
2.549.812
159.937
1.730.145
1.890.082
30.355
322.864
353.220
0,74
0,14
04/2010
2.398.970
185.330
1.985.918
2.171.248
35.328
354.483
389.810
0,91
0,16
05/2010
2.333.685
148.306
1.631.656
1.779.962
27.952
293.995
321.947
0,76
0,14
06/2010
2.288.070
121.835
1.671.697
1.793.532
24.108
306.731
330.838
0,78
0,14
07/2010
2.379.494
130.709
1.845.828
1.976.537
29.437
390.237
419.674
0,83
0,18
08/2010
2.433.657
119.246
1.712.652
1.831.898
28.680
371.992
400.672
0,75
0,16
09/2010
2.462.838
132.172
1.904.395
2.036.567
35.384
469.975
505.359
0,83
0,21
10/2010
2.413.700
112.924
1.599.607
1.712.531
27.104
354.160
381.264
0,71
0,16
11/2010
2.388.057
103.933
1.670.238
1.774.171
26.198
386.728
412.926
0,74
0,17
12/2010
2.503.945
126.999
1.948.626
2.075.625
29.730
401.172
430.903
0,83
0,17
Média
2.402.652
140.235
1.783.926
1.924.161
29.788
359.121
388.909
0,80
0,16
48
www.consultoriaampla.com.br
1.4.4. Estação de Tratamento de Água - ETA
A ETA possui Licença de Operação N° 10.826, datada de 05/08/2010, com validade
até 05/08/2014, concedida pelo IAP – Instituto Ambiental do Paraná.
A ETA de Maringá está localizada à Rua Pedro Taques, 1.381, bairro Jardim
Alvorada, conforme a Figura 20, e segundo informações da URMA opera em média
22 horas/dia.
Figura 20: ETA de Maringá.
Inaugurada em março de 1964, a ETA é do tipo convencional com vazão nominal de
1.440 L/s, atualmente opera com uma vazão média de 1.000 L/s, cuja relação e
descrição sucinta das unidades operacionais são apresentadas em sequência.
1.4.4.1. Chegada de Água Bruta
A chegada é feita por adutora de Ø 1.000 mm com medidor eletromagnético de
vazão, onde a jusante deste medidor é feito uma tomada de amostra, que é
recalcada para o laboratório e essa adutora deságua numa caixa onde é realizada a
49
www.consultoriaampla.com.br
dosagem primária de cloro e mais adiante encontra um canal com ressalto hidráulico
para mistura rápida do coagulante, conforme a Figura 21.
Figura 21: Caixa de Chegada e Ressalto Hidráulico Onde São Aplicados os Insumos.
1.4.4.2. Floculadores
Existem dois módulos distintos de floculação, sendo um formado por oito agitadores
mecânicos do tipo turbina com eixo vertical operando em série sendo quatro deles
com gradientes de 75 e 60 s-1 e quatro com gradientes de 45, 35, 25 e 15 s-1. O
outro módulo de floculação é do tipo hidráulico com chicanas horizontais e
gradientes que variam também de 75 a 15 s-1, sendo ambos os módulos
apresentados na Figura 22.
Figura 22: Floculadores Mecânicos e Hidráulicos.
50
www.consultoriaampla.com.br
1.4.4.3. Decantadores
É composto por doze decantadores do tipo acelerado de fluxo vertical, mostrados na
Figura 23, com lonas inclinadas a 60º e logo acima das lamelas estão instaladas tela
(rede) de plástico com malha de aproximadamente a 2 mm. Cada decantador possui
sistema de descarga de lodo de fundo e a limpeza dos decantadores, segundo
informações dos técnicos da concessionária que opera o sistema, tem freqüência de
doze (12) dias.
Figura 23: Decantadores.
1.4.4.4. Filtros
Existem dez unidades de filtração rápida, abastecidas por gravidade, de leito misto
com areia e antracito, conforme a Figura 24, estas unidades possuem, segundo
informações dos técnicos da concessionária que opera o sistema, uma carreira de
24 a 36 horas com um tempo aproximado de 10 minutos e total estimado em 15
minutos.
Os filtros estão dispostos em duas baterias de 4 filtros em cada lado da casa de
química, centralizando a galeria e comando dos filtros. Os outros dois filtros fazem
parte do conjunto floco decantador, formando um bloco floco – decantador – filtros.
51
www.consultoriaampla.com.br
Os filtros possuem uma área filtrante total de 42 m2, o fundo é do tipo calhas
californianas e a calha de distribuição de água decantada e de coleta de água de
lavagem em concreto.
Figura 24: Filtros.
O volume de água gasto tanto no processo como na retro lavagem são medidos por
meio de macromedidores de vazão/volume, conforme a Figura 25.
Figura 25: Conjuntos Moto Bomba de Recalque de Água e Ar para Retro Lavagem dos Filtros.
Saindo dos filtros a água filtrada vai à câmara de contato onde ocorre a desinfecção
final, correção de acidez e fluoretação e daí aduzida, por gravidade, através de um
canal para os dois reservatórios enterrados construídos na área da ETA sendo um
de 7.500 m3 e outro de 12.000 m.
52
www.consultoriaampla.com.br
1.4.4.5. Avaliação geral das instalações e equipamentos dos principais
componentes da ETA
Todas instalações físicas e equipamentos instalados encontram-se num estado de
razoável para bom estado de conservação, quando observados numa avaliação em
nível de visita técnica.
O descarte de águas de lavagem dos floculadores, decantadores, filtros e as águas
servidas no laboratório não possuem sistemas de tratamento, recuperação e
destinação adequados, portanto esses lançamentos são efetuados diretamente na
rede de drenagem da ETA, tendo como destino final o Ribeirão Morangueiro.
1.4.4.6. Laboratório
Para o controle operacional e de qualidade, a ETA conta com um laboratório que
possui:

1 capela de exaustão de gases;

1 balança com capacidade de 1 Kg;

1 espectrofotômetro DR 2000 Hach;

1 analisador de pH;

1 turbidímetro Hach;

1 destilador de água acoplado a 01purificador de água por osmose reversa;

1 equipamento de jartest Milan;

1 pipeta automática com capacidade de 10 mL;

4 cones de Imhoff;

1 densímetro;

1 bureta automática digital.
Na Figura 26 têm-se uma vista parcial do laboratório e equipamentos:
53
www.consultoriaampla.com.br
Figura 26: Instrumentos do Laboratório.
Neste laboratório são realizados os seguintes controles:

Na água bruta: pH, cor, turbidez, alcalinidade;

Na água coagulada: pH podendo ser analisado o residual de cloro;

Na água decantada: turbidez;

Na água filtrada: turbidez;

Na água tratada: pH, cor, turbidez, flúor e cloro.

18 coletas por dia para analise de cloro, pH, cor, turbidez e bacteriologia.
Todas instalações físicas e equipamentos disponíveis encontram-se num estado de
razoável para bom estado de conservação, quando observados na visita técnica.
O Plano de Amostragem exigido pela Portaria 518 do Ministério da Saúde em seu
artigo 18 nas tabelas 6, 7, 8 e 9, não estava visível na ETA durante a visita, bem
como não houve informação da existência do mesmo.
Não foi apresentada certificação de calibração dos equipamentos e vidraria
utilizados nos controles de qualidade.
54
www.consultoriaampla.com.br
1.4.4.7. Produtos Químicos
Os insumos utilizados nesta ETA são:

Como coagulante o Policloreto de Alumínio (PAC);

Como alcalinizante o Geo Cal (suspensão de leite de cal);

Como agente fluoretante o ácido fluosilicico;

Como oxidante primário e desinfetante o cloro gás.
Nas Figuras 27 e 28 têm-se imagens dos dispositivos de armazenagem e de
aplicação destes produtos:
Figura 27: Sala de Cloração e Bombas Dosadoras de Produtos Químicos.
Figura 28: Reservatórios de Estocagem do PAC e do Flúor.
55
www.consultoriaampla.com.br
1.4.4.8. Unidades Operacionais Complementares
Compõem ainda o processo de tratamento as seguintes unidades operacionais:

2 reservatórios em fibra de vidro para estocagem de coagulante (PAC a 10%
em Al2O3);

1 reservatório em fibra de vidro, com capacidade de 15 m3 (informação do
químico da concessionária), para estocagem de hipoclorito de sódio (distribuído
aos poços e aos distritos);

1 reservatório, em fibra de vidro, com capacidade de 15 m3 (informação do
químico da concessionária), para estocagem de ácido fluosilícico;

2 reservatórios, em aço carbono, para estocagem de cal em solução (Geo –
Cálcio), com agitação continua;

3 reservatórios em concreto para diluição do leite de cal;

1 Sala de estocagem e dosagem de gás cloro;

1 lavador de gases para gás cloro, mostrado na Figura 29;

1 torre que abriga reservatório para uso geral na ETA;

1 elevatória com 3 conjuntos moto bomba para lavagem dos filtros;

1 elevatória com 2 conjuntos moto – compressor para escorva das bombas;

1 elevatória com 2 conjuntos moto - sopradores para lavação dos filtros pelo
sistema ar/água.
Figura 29: Sistema de Lavagem de Cloro.
56
www.consultoriaampla.com.br
Todas instalações físicas e equipamentos instalados encontram-se num estado de
razoável para bom estado de conservação, quando observados na visita técnica.
1.4.4.9. Equipe de Trabalho
A equipe de trabalho na ETA é constituída de:

1 operador por turno de 6 horas totalizando 4 operadores;

1 operador cobrindo as folgas;

1 operador volante para coleta de amostras e controle dos poços;

1 auxiliar administrativo;

2 auxiliares de serviços gerais;

1 químico responsável;

1 engenheiro químico que responde pela ETA de Maringá e outras cidades;

Total de 08 colaboradores envolvidos na operação da ETA e dos poços.
1.4.4.10. Controle Operacional
O controle de todo o processo na ETA e nos poços são lançados em planilhas
padronizadas que são apresentadas em sequência nos Quadros 5 à 15.
57
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 5: Boletim Diário das Análises de Água na ETA de Maringá – Abril 2011.
58
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 6: Parâmetros Monitorados da Água Bruta na ETA de Maringá.
Variáveis
Mês/Ano de 2010
Valores
Frequência
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
VMA
28,0
28,0
29,0
30,0
24,0
23,0
22,0
25,0
27,0
27,0
29,0
30,0
VME
25,4
26,2
25,6
23,6
20,7
19,5
20,0
20,0
22,4
23,0
24,6
25,3
VMI
23,0
23,0
24,0
19,0
17,0
18,0
16,5
13,0
17,0
18,0
20,0
19,0
VMA
8,0
8,0
8,0
7,8
8,1
8,1
8,5
9,0
8,8
8,4
8,6
8,9
VME
7,6
7,7
7,7
7,6
7,6
7,5
7,8
8,4
8,1
8,0
8,1
8,0
VMI
7,0
7,3
7,3
7,3
6,7
7,0
7,0
7,7
7,2
7,2
7,5
7,4
VMA
10.000
4.608
3.240 5.308
766,0
222,0 425,0 38,7
1.250
4.836 921,0 4.288
VME
1.169,5
786,0
502,9 406,7
168,7
100,5 105,0 85,7
111,9
438,6 192,5 718,0
VMI
116,0
67,0
90,0
100,0
67,0
23,9
45,0
36,0
29,0
63,0
VMA
3.448
1.750
1.168 1.200
152,0
44,6
85,7
84,5
288,0
980,0 549,0 1.215
VME
268,0
180,8
111,2
88,0
35,7
21,2
21,8
18,5
22,9
94,8
44,5
162,4
VMI
49,8
32,6
20,9
22,4
15,3
12,1
9,7
8,7
6,2
12,3
17,3
23,4
VMA
57,4
53,9
49,3
48,4
69,8
44,3
43,9
46,6
55,8
64,0
53,0
56,2
VME
49,3
46,2
42,6
42,2
39,4
39,7
40,7
43,0
44,2
45,6
48,5
48,8
VMI
29,1
37,8
35,8
35,7
36,3
37,7
38,0
40,2
34,2
38,6
42,1
42,1
Temperatura
1/hora
PH
2/horas
Cor
2/horas
81,0
105,0
Turbidez
1/hora
Alcalinidade
4/horas
MVA: Valor máximo mensal;
MVI: Valor mínimo mensal;
MVE: Valor médio mensal;
59
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 6: Parâmetros Monitorados da Água Bruta na ETA de Maringá. (continuação)
Variáveis
Mês/Ano de 2011
Valores
Frequência
1
2
3
4
5 6 7 8 9 10 11 12
VMA
29,0
30,0
27,0
28,0
VME
26,4
26,0
25,3
34,3
VMI
22,0
24,0
16,0
20,0
VMA
8,4
9,9
8,6
8,3
VME
8,0
7,9
8,1
8,0
VMI
6,5
6,9
7,4
7,5
VMA
10.000,0
8.502,0
3.850,0
5.400,0
VME
790,0
1.371,0
288,6
419,0
VMI
13,0
101,0
80,0
83,0
VMA
3.100,0
1.812,0
846,0
1.233,0
VME
178,0
299,0
65,4
94,2
VMI
29,0
24,9
19,0
18,7
VMA
58,5
60,4
59,4
50,3
VME
49,6
51,2
50,0
46,8
VMI
42,6
40,4
43,3
41,1
Temperatura
1/hora
PH
2/horas
Cor
2/horas
Turbidez
1/hora
Alcalinidade
4/horas
MVA: Valor máximo mensal;
MVI: Valor mínimo mensal;
MVE: Valor médio mensal;
60
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 7: Parâmetros Monitorados na Água Tratada na ETA de Maringá.
Variáveis
Mês/Ano de 2010
Valores
Frequência
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
VMA
7,6
7,5
7,4
7,9
7,5 7,2
7,6
7,7
7,9
7,8
8,2
7,8
VME
7,1
7,1
7,1
7,1
7,0 7,0
7,2
7,4
7,5
7,4
7,5
7,3
VMI
6,2
6,7
6,6
6,6
6,6 6,7
6,7
7,2
7,0
6,6
7,0
6,6
VMA
15,0
15,0
12,0
12,0
6,0 6,0 11,0
9,0
5,0
14,0
6,0
18,0
VME
0,5
1,0
0,8
0,8
0,9 1,0
0,4
0,4
0,5
0,4
0,2
0,7
VMI
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0 0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
VMA
4,6
4,0
1,7
1,0
0,8 0,9
0,7
1,9
1,0
2,6
4,7
4,5
VME
0,5
0,4
0,4
0,4
0,4 0,4
0,3
0,3
0,3
0,4
0,3
0,4
VMI
0,1
0,1
0,1
0,2
0,1 0,2
0,2
0,2
0,1
0,1
0,1
0,2
VMA
0,9
0,9
0,9
0,9
1,0 0,9
0,9
0,9
0,9
1,0
0,9
0,9
VME
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8 0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
VMI
0,7
0,7
0,7
0,6
0,7 0,6
0,6
0,7
0,7
0,2
0,6
0,1
VMA
2,2
2,6
2,2
2,3
2,2 2,2
2,1
3,3
2,2
3,9
2,5
2,6
VME
1,5
1,5
1,7
1,6
1,6 1,6
1,6
1,6
1,6
1,6
1,7
1,6
VMI
0,8
0,7
0,7
1,0
1,0 0,8
0,6
0,8
1,0
0,9
0,0
0,7
PH
2/horas
Cor
2/horas
Turbidez
1/hora
Flúor
2/horas
Cloro
1/hora
MVA: Valor máximo mensal;
MVI: Valor mínimo mensal;
MVE: Valor médio mensal;
61
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 7: Parâmetros Monitorados na Água Tratada na ETA de Maringá. (continuação)
Variáveis
Mês/Ano de 2011
Valores
Frequência
1
2
3
4
5 6 7 8 9 10 11 12
VMA
7,7
7,7
7,8
7,7
VME
7,4
7,3
7,5
7,4
VMI
6,4
6,5
6,5
6,8
VMA
5,0
10,0
6,0
4,0
VME
0,9
1,0
0,5
0,2
VMI
0,0
0,0
0,0
0,0
VMA
0,9
1,2
0,8
7,6
VME
0,8
0,3
0,3
0,3
VMI
0,6
0,1
0,1
0,1
VMA
0,9
0,9
0,9
0,9
VME
0,8
0,8
0,8
0,8
VMI
0,6
0,6
0,7
0,3
VMA
3,3
2,7
3,7
2,8
VME
1,6
1,7
1,6
1,6
VMI
0,6
0,9
0,8
0,6
PH
2/horas
Cor
2/horas
Turbidez
1/hora
Flúor
2/horas
Cloro
1/hora
MVA: Valor máximo mensal;
MVI: Valor mínimo mensal;
MVE: Valor médio mensal;
62
www.consultoriaampla.com.br
Variáveis
Frequência
PH
Diária
Cor
Diária
Turbidez
Diária
Flúor
Diária
Cloro
Diária
Variáveis
Frequência
PH
Diária
Cor
Diária
Turbidez
Diária
Flúor
Diária
Cloro
Diária
Quadro 8: Parâmetros Monitorados no Poço P3 Higienópolis.
Mês/Ano de 2010
Valores
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
VMA
7,3
7,5
7,3
7,3
7,3
7,3
7,3
7,3
7,4
7,4
7,3
7,3
VME
7,2
7,3
7,3
7,3
7,3
7,3
7,3
7,3
7,3
7,3
7,3
7,3
VMI
6,9
7,1
7,2
7,0
7,2
7,3
7,3
7,3
7,3
7,3
7,3
7,0
VMA
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
VME
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
VMI
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
VMA
0,4
0,4
0,3
0,4
0,3
0,3
0,3
0,5
0,7
0,3
0,2
0,2
VME
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
VMI
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,2
0,1
VMA
1,0
1,3
0,9
0,9
0,9
0,9
0,8
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
VME
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
VMI
0,7
0,6
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
VMA
1,2
1,4
1,2
1,1
1,1
1,1
1,0
1,0
1,1
1,1
1,0
1,0
VME
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
VMI
0,8
0,7
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
9
10
11
12
Valores
Mês/Ano de 2011
1
2
3
4
VMA
7,4
7,9
8,1
7,6
VME
7,2
7,5
7,5
7,5
VMI
7,3
6,9
7,2
7,3
VMA
0,2
3,0
0,0
0,0
VME
0,0
0,1
0,0
0,0
VMI
0,0
0,0
0,0
0,0
VMA
0,7
0,4
0,2
0,2
VME
0,2
0,2
0,2
0,2
VMI
0,0
0,1
0,1
0,1
VMA
0,9
0,9
1,0
0,9
VME
0,8
0,8
0,8
0,8
VMI
0,7
0,7
0,7
0,7
VMA
1,0
1,1
1,2
1,0
VME
1,0
1,0
1,0
1,0
VMI
1,0
0,8
0,8
1,0
5
6
7
8
63
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 9: Parâmetros Monitorados no Poço P5 e P6 de João de Barro.
Variáveis
Mês/Ano de 2010
Valores
Frequência
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
PH
Diária
Cor
Diária
Turbidez
Diária
Flúor
Diária
Cloro
Diária
Variáveis
Frequência
PH
Diária
Cor
Diária
Turbidez
Diária
Flúor
Diária
Cloro
Diária
11
12
VMA
7,3
7,3
7,0
7,1
7,3
7,0
7,0
7,6
7,2
7,1
7,1
7,0
VME
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
VMI
6,8
6,9
6,8
6,9
6,9
6,7
6,9
6,8
6,9
6,8
6,9
6,9
VMA
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
VME
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
VMI
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
VMA
0,5
0,4
0,4
0,4
0,3
0,3
0,3
0,5
0,4
0,3
0,2
0,2
VME
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
VMI
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
VMA
1,2
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
VME
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
VMI
0,5
0,6
0,7
0,6
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
VMA
1,2
1,2
1,2
1,1
1,0
1,1
1,0
1,0
1,2
1,3
1,0
1,0
VME
1,0
1,9
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
VMI
0,7
0,8
0,7
0,6
0,6
1,0
1,0
0,9
0,6
1,0
1,0
1,0
9
10
11
12
Valores
Mês/Ano de 2011
1
2
3
4
VMA
7,4
7,5
7,5
7,5
VME
7,0
7,2
7,3
7,3
VMI
6,9
6,9
7,0
7,2
VMA
0,0
2,0
0,0
0,0
VME
0,0
0,1
0,0
0,0
VMI
0,0
0,0
0,0
0,0
VMA
0,2
0,5
0,3
0,6
VME
0,2
0,2
0,2
0,2
VMI
0,1
0,1
0,1
0,1
VMA
0,8
0,9
0,9
0,9
VME
0,8
0,8
0,8
0,8
VMI
0,7
0,7
0,7
0,7
VMA
1,0
1,2
1,2
1,0
VME
1,0
1,0
1,0
1,0
VMI
1,0
0,7
0,7
1,0
5
6
7
8
64
www.consultoriaampla.com.br
Variáveis
Frequência
PH
Diária
Cor
Diária
Turbidez
Diária
Flúor
Diária
Cloro
Diária
Variáveis
Frequência
PH
Diária
Cor
Diária
Turbidez
Diária
Flúor
Diária
Cloro
Diária
Quadro 10: Parâmetros Monitorados no Poço P13 Ney Braga.
Mês/Ano de 2010
Valores
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
VMA
7,3
7,2
7,0
7,0
7,0
7,0
7,5
7,1
7,1
7,0
7,0
7,0
VME
6,9
6,7
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
VMI
6,7
6,8
6,8
6,9
6,9
6,9
6,9
6,9
6,9
6,9
6,9
6,9
VMA
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
VME
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
VMI
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
VMA
0,3
0,5
0,4
0,5
0,3
0,2
0,3
0,3
0,3
0,3
0,2
0,3
VME
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
VMI
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
VMA
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,8
VME
0,8
0,7
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
VMI
0,7
0,5
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
VMA
1,2
1,3
1,2
1,3
1,1
1,0
1,0
1,1
1,1
1,1
1,0
1,0
VME
1,0
0,1
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
VMI
0,6
0,9
0,9
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
9
10
11
12
Valores
Mês/Ano de 2011
1
2
3
4
VMA
7,1
7,4
7,5
7,6
VME
7,0
7,0
7,2
7,2
VMI
6,8
6,7
6,9
7,0
VMA
0,0
0,0
0,0
0,0
VME
0,0
0,0
0,0
0,0
VMI
0,0
0,0
0,0
0,0
VMA
0,2
0,6
0,3
0,4
VME
0,2
0,2
0,2
0,2
VMI
0,1
0,1
0,1
0,2
VMA
0,9
0,9
0,9
0,9
VME
0,8
0,8
0,8
0,8
VMI
0,7
0,7
0,7
0,7
VMA
1,0
1,1
1,2
1,0
VME
1,0
1,0
1,0
1,0
VMI
1,0
0,7
0,8
1,0
5
6
7
8
65
www.consultoriaampla.com.br
Variáveis
Frequência
PH
Diária
Cor
Diária
Turbidez
Diária
Flúor
Diária
Cloro
Diária
Variáveis
Frequência
PH
Diária
Cor
Diária
Turbidez
Diária
Flúor
Diária
Cloro
Diária
Quadro 11: Parâmetros Monitorados no Poço P17 Aeroporto.
Mês/Ano de 2010
Valores
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
VMA
7,0
7,1
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,1
7,3
7,0
7,3
VME
6,9
6,9
6,9
6,7
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
7,0
VMI
6,7
6,7
6,6
6,4
6,9
6,8
6,8
6,7
6,6
6,9
6,8
6,9
VMA
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
VME
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
VMI
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
VMA
0,5
0,3
0,3
0,4
0,3
0,3
0,3
0,2
0,2
0,3
0,2
0,2
VME
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
VMI
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
VMA
0,8
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,9
0,8
VME
0,7
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
0,8
VMI
0,6
0,6
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,6
0,7
0,7
VMA
1,3
1,1
1,2
1,1
1,1
1,2
1,0
1,0
1,2
1,2
1,0
1,0
VME
1,0
0,1
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
VMI
0,9
0,8
0,8
0,9
0,8
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
9
10
11
12
Valores
Mês/Ano de 2011
1
2
3
4
VMA
7,1
7,0
7,7
7,3
VME
7,0
6,9
6,9
7,1
VMI
6,9
6,5
6,3
6,7
VMA
0,0
0,0
0,0
0,0
VME
0,0
0,0
0,0
0,0
VMI
0,0
0,0
0,0
0,0
VMA
0,2
0,6
0,3
0,3
VME
0,2
0,3
0,2
0,2
VMI
0,1
0,1
0,1
0,2
VMA
0,9
1,0
0,9
0,9
VME
0,8
0,8
0,8
0,8
VMI
0,7
0,7
0,7
0,7
VMA
1,0
1,2
1,2
1,0
VME
1,0
1,0
1,0
1,0
VMI
1,0
0,8
0,9
1,0
5
6
7
8
66
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 12: Consumo de Produtos Químicos na ETA de Maringá (kg).
Mês/Ano de 2010 - Manancial de Superfície
Produto
1
PAC
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Média
122.920 99.850 91.617 74.760 63.100 56.889 55.134 55.134 77.865 67.740 74.226 124.036 80.273
FLÚOR
7.679
7.563
8.598
8.091
6.908
6.636
7.427
8.004
7.788
7.825
7.309
9.789
7.801
CLORO
5.200
5.400
5.527
5.250
5.851
4.000
4.550
5.580
6.125
5.400
5.400
5.400
5.307
Quadro 13: Consumo de Produtos Químicos na ETA e nos Poços em 2011 (kg).
ETA Maringá
Produto
1
2
3
4
PAC
121.319
128.820
81.106
83.370
103.654
FLÚOR
8.415
8.011
8.498
7.851
8.194
CLORO
5.400
5.400
5.270
5.141
5.303
Produto
5 6 7 8 9
10
11
12
Média
Poço P3 Higienópolis
FLÚOR
351,6
288,0
334,0
291,4
316,3
IPOCAL
135,0
109,0
135,0
117,0
124,0
Produto
Poços P5 e P6 João de Barro
FLÚOR
673,4
575,0
651,2
620,2
630,0
IPOCAL
155,0
193,0
248,0
224,5
205,1
Produto
Poço P13 Ney Braga
FLÚOR
102,0
96,4
104,0
111,2
103,4
IPOCAL
46,5
41,4
46,5
45,0
44,9
Produto
Poço P17 Aeroporto
FLÚOR
66,5
72,0
66,5
61,1
66,5
IPOCAL
46,5
25,5
45,5
27,8
36,3
Produto
Poços P2 e P3 Distrito Floriano
FLÚOR
32,9
28,0
32,3
33,1
31,6
IPOCAL
15,5
14,0
15,5
15,0
15,0
Produto
Poço P1 Distrito São Domingos
FLÚOR
7,5
7,8
8,8
7,7
8,0
IPOCAL
4,1
4,1
4,3
4,1
4,2
Produto
Poços P3 e P4 Distrito Iguatemi
FLÚOR
143,1
113,0
153,4
147,0
139,1
IPOCAL
64,0
57,0
64,5
59,0
61,1
Produto
MÉDIA DE TODOS OS POÇOS NOS 4 PRIMEIROS MESES DE 2011
FLÚOR
1.294,8
IPOCAL
490,6
67
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 14: Volumes Produzidos na ETA (m³/mês - Dados da URMA).
Mês/Ano
Captado
Processo
Distribuído
Micromedido
Faturado
01/2010
2.423.641
110.235
2.313.406
1.660.619
1.881.020
02/2010
2.255.949
112.955
2.142.994
1.562.108
1.799.856
03/2010
2.549.812
125.783
2.424.029
1.651.527
1.866.347
04/2010
2.398.970
117.224
2.281.746
1.696.954
1.903.725
05/2010
2.333.685
120.911
2.212.774
1.583.061
1.823.096
06/2010
2.288.070
116.814
2.171.256
1.495.644
1.765.552
07/2010
2.379.494
133.250
2.246.244
1.606.076
1.844.619
08/2010
2.433.657
119.071
2.314.586
1.630.462
1.866.851
09/2010
2.462.838
83.457
2.379.381
1.804.770
2.004.843
10/2010
2.413.700
102.593
2.311.107
1.699.951
1.926.922
11/2010
2.388.057
86.997
2.301.060
1.723.201
1.945.037
12/2010
2.503.945
106.618
2.397.327
1.707.608
1.933.429
01/2011
2.487.227
89.524
2.397.703
1.683.633
1.923.315
02/2011
2.327.607
131.456
2.196.151
1.641.311
1.887.135
03/2011
2.487.778
108.774
2.379.004
1.708.874
1.939.875
04/2011
2.347.657
103.674
2.243.983
1.720.959
1.950.033
05/2011
2.369.852
79.362
2.290.490
1.648.854
1.899.633
Média
2.403.055
108.747
2.294.308
1.660.330
1.891.840
68
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 15: Tempo de Funcionamento da ETA de Maringá (Maio/2011 - URMA).
Tempo de
Volume
Volume
Volume
Perda
Dias
Operação
Distribuído
Produzido (m³) Processo (m³)
(%)
(horas)
(m³)
1
24:00:00
68.030
1.860
66.170
2,73
2
24:00:00
67.310
1.362
65.948
2,02
3
19:25:00
64.930
2.337
62.593
3,60
4
24:00:00
77.010
2.069
74.941
2,69
5
24:00:00
82.350
1.676
80.674
2,04
6
18:20:00
55.420
960
54.460
1,73
7
24:00:00
70.600
1.008
69.592
1,43
8
24:00:00
65.020
1.519
63.501
2,34
9
24:00:00
70.330
1.439
68.891
2,05
10
22:30:00
72.250
1.508
70.742
2,09
11
22:06:00
74.740
2.221
72.519
2,97
12
24:00:00
81.310
2.038
79.272
2,51
13
24:00:00
61.160
870
60.290
1,42
14
23:50:00
74.310
908
73.402
1,22
15
23:30:00
68.830
1.694
67.136
2,46
16
20:05:00
71.580
1.683
69.897
2,35
17
23:50:00
76.830
1.182
75.648
1,54
18
22:34:00
78.810
1.532
77.278
1,94
19
24:00:00
86.260
2.232
84.028
2,59
20
18:50:00
63.190
1.458
61.732
2,31
21
24:00:00
72.230
1.342
70.888
1,86
22
20:25:00
68.270
2.352
65.918
3,44
23
20:33:00
65.610
941
64.669
1,43
24
23:50:00
71.170
1.702
69.468
2,39
25
23:47:00
80.440
2.043
78.397
2,54
26
24:00:00
84.880
4.130
80.750
4,87
27
18:59:00
67.530
1.278
66.252
1,89
28
24:00:00
65.730
1.091
64.639
1,66
29
21:50:00
69.000
2.499
66.501
3,62
30
20:32:00
68.660
1.641
67.019
2,39
31
21:15:00
71.080
3.100
67.980
4,36
Média
22:31:19
71.447,42
1.731,48
69.715,94
2,40
69
www.consultoriaampla.com.br
1.4.5. Adução de Água Tratada Produzida na ETA
Dos filtros a água tratada é aduzida por gravidade através de canal para os
reservatórios enterrados, REN1 de 7.500 m³ e REN2 de 12.000 m³ e estes
reservatórios abastecem a rede de distribuição por gravidade e recalque.
A descrição detalhada e o diagnóstico dos reservatórios estão apresentados em item
específico deste Relatório.
1.4.5.1. Adução por Gravidade
Do reservatório enterrado REN1 de 7.500 m³ sai uma subadutora onde na saída tem
instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 200 mm com secundário instalado
na sala do Centro de Controle Operacional - CCO e esta subadutora abastece a
Rede de Distribuição de Abastecimento - RDA3, composta pelos bairros Baixo Tuiuti,
Conjunto Itaparica, Vila Morangueira e parte da zona baixa.
Ainda do reservatório enterrado REN1 de 7.500 m³ sai outra subadutora onde na
saída tem instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 200 mm com
secundário instalado na sala do CCO e esta subadutora abastece a RDA1,
composta pelos bairros Jardim Alvorada, Vila Morangueira, Jardim Elbenezer e parte
da zona baixa.
Do reservatório enterrado REN2 de 12.000 m³ sai uma subadutora onde na saída
tem instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 400 mm com secundário
instalado na sala do CCO e esta subadutora abastece a RDA2, composta pelos
bairros Vila Esperança, Parque Avenida, Parque das bandeiras, Jardim Vitória,
Conjunto Herman M. Barros, Jardim Dias, Jardim Sumaré e parte da zona baixa.
Ainda do reservatório enterrado REN2 de 12.000 m³ sai uma subadutora de Ø 400
mm, material em f°fº, extensão de 1.410 m, onde na saída tem instalado um
macromedidor eletromagnético de Ø 250 mm com secundário instalado na sala do
CCO e esta subadutora abastece o reservatório apoiado RAP 8.
70
www.consultoriaampla.com.br
1.4.5.2. Adução por Recalque
O poço de sucção PS3 abastecido pelos reservatórios enterrados REN1 e REN2
alimenta duas estações de recalque EET1 e EET2, situadas no pátio da ETA e cada
qual tem suas características apresentadas a seguir:

Elevatória de Água Tratada - EET1
A elevatória EET1 é constituída de 5 conjuntos moto bomba, sendo 4 deles do tipo
eixo horizontal não afogado e 1 CMB de eixo vertical, estando divididos em dois
grupos de potência de motor, 4 motores de 100 CV e 01 motor de 400 CV e os
dados de placa destes conjuntos moto bomba estão apresentados no Quadro 16.
Características
Quadro 16: Características dos CMB da EET1.
CMB1 = CMB2 = CMB3
CMB4
Bomba
Eixo horizontal não afogado
CMB5
Eixo vertical
Marca
Worthington
KSB
Ingersol
Modelo
8LN14
200-33
300L
Vazão (m³/h)
720
720
1.950
Altura (m)
30
30
40
Motor
M1 = M2 = M3
M4
M5
Marca
Búfalo
GE
WEG
Modelo
NSB2074-7
SNRY88110
NS71817
Potência (CV)
100
100
400
Tensão (v)
440
440
440
Corrente (A)
126
126
486
1
1
1
1.760
1.760
1.180
Fator de Serviço
Rotação (rpm)
Na Figura 30 apresenta-se uma vista dos conjuntos moto bomba da EET1, que
operam em média 21 horas/dia.
71
www.consultoriaampla.com.br
Figura 30: Conjuntos Moto Bomba da EET1 Eixo Horizontal Não Afogado e Eixo Vertical.
Na Figura 31 têm-se uma vista do painel com o inversor de freqüência de
acionamento da EET1.
Figura 31: Painel Equipado Com Inversor de Frequência para Acionamento do CMB de Eixo
Vertical da EET1.
Do barrilete de recalque desta elevatória EET1 saem várias sub-adutoras, quais
sejam:
- Ø 450 mm, extensão de 4 m, material em f°f°, que abastece o reservatório elevado
REL1 de 600 m³ que opera como jusante de toda a área de influência da EET1
localizado no pátio da ETA.
- Ø 600 mm, extensão de 80 m, material em f°f°, tendo instalado na saída um
macromedidor eletromagnético cujo secundário está instalado no CCO e esta rede
72
www.consultoriaampla.com.br
abastece a RDA5, bairros Jardim Alvorada e zona alta e abastece ainda a RDA4 das
zonas 01, 02, 03, 04, 07, 08, 09, 10, bairro Aeroporto e zona alta.
- Ø 400 mm, material em f°f°, macromedidor de Ø 400 mm, instalado na saída da
EET1 com secundário instalado na sala dos operadores do CCO, abastece em
marcha a RDA6, Vila Santo Antonio, Vila Esperança e também a RDA4.
- Ø 400 mm, material em Def°f°, extensão de 3.824 m, macromedidor
eletromagnético instalado na saída da EET1 com secundário instalado na sala dos
operadores do CCO e abastece o reservatório enterrado REN3 de 700 m³.

Elevatória de Água Tratada - EET2
A elevatória EET2 é constituída de 02 (dois) conjuntos moto bomba do tipo eixo
horizontal não afogado sendo 01 com potência de motor de 200 CV e o outro motor
de 250 CV e os dados de placa destes conjuntos moto bomba estão descrito no
Quadro 17.
Características
Quadro 17: Características dos CMB da EET2.
Bomba 1
Motor 1
Bomba 2
Motor 2
Marca
Worthington
WEG
Worthington
WEG
Modelo
8LN18
315S/M
8LN18
315S/M
Vazão (m³/h)
500
500
Altura (m)
43
43
Potência (CV)
200
250
Tensão (v)
440
440
Corrente (A)
290
290
1
1
1.785
1.785
Fator de Serviço
Rotação (rpm)
Na Figura 32 têm-se uma vista dos conjuntos moto bomba da EET2, que opera em
média de 21 horas/dia.
73
www.consultoriaampla.com.br
Figura 32: Conjuntos Moto Bomba de Eixo Horizontal Não Afogado da EET2.
Esta elevatória abastece através de duas sub-adutoras, sendo uma de Ø 350 mm,
em f°f°, extensão de 5.696 m e a outra de Ø 600 mm, em f°f°, extensão de 4.876 m,
a unidade operacional denominada de Maringá Velho onde se têm os reservatórios
semi-enterrados RSE1 de 1.000 m3, RSE2 de 1.000 m³ e RSE3 de 4.000 m³. No
barrilete de saída da EET2 tem instalado um macromedidor eletromagnético de
Ø 300 mm, cujo secundário está instalado na sala dos operadores do CCO.
No pátio da ETA existem vários transformadores, como mostrado na Figura 33, com
capacidade para atender a carga total consumida pela ETA. Estes transformadores
fazem o rebaixamento da tensão média para a tensão de 440 V, que alimenta vários
pontos de consumo da ETA, dentre eles os painéis de acionamento dos conjuntos
moto bomba da EET1 e EET2.
Figura 33: Transformadores e Painéis de Acionamento dos CMB Da EET1 e EET2.
74
www.consultoriaampla.com.br

Avaliação das unidades operacionais EET1 e EET2
As duas unidades operacionais, EET1 e EET2, de uma maneira geral apresentam-se
com bom estado de conservação, tanto no aspecto eletromecânico quanto das
instalações físicas e áreas externas.
Os aspectos mais relevantes que merecem referência dizem respeito ao
desempenho dos conjuntos moto bomba tanto da EET1 como da EET2, que apesar
de
estarem
em
bom
estado
de
conservação
apresentam
as
seguintes
características:

Motores e bombas antigos de baixo rendimento;

Utilizam sistema de acionamento dos conjuntos moto bomba através de partida
direta, onde a corrente, quando do arranque dos motores eleva-se a valores
consideravelmente altos;

Somente o conjunto moto bomba de eixo vertical é acionado por meio de
inversor de freqüência, que faz também a modulação da vazão conforme
demanda de consumo.
1.4.6. Reservação
O sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá conta com vários
reservatórios, apresentados no Quadro 18, que totalizam uma capacidade de
reservação de 37.470 m³ e os níveis de todos eles são monitorados pelo CCO.
75
www.consultoriaampla.com.br
Tipo
Quadro 18: Relação dos Centros de Reservação de Maringá.
Local
Material Volume (m³)
Elevado/REL1
Rua Pedro Taques - ETA
Concreto
600
Enterrado/REN1
Rua Pedro Taques - ETA
Concreto
7.500
Enterrado/REN2
Rua Pedro Taques - ETA
Concreto
12.000
Enterrado/REN3
Avenida Ozires Guimarães
Concreto
700
Apoiado/RAP1
Avenida Ozires Guimarães
Concreto
1.000
Apoiado/RAP11
Avenida Ozires Guimarães
Concreto
1.000
Elevado/REL3
Avenida Ozires Guimarães
Concreto
200
Semi-Enterrado/RSE1
Praça Pio XII
Concreto
1.000
Semi-Enterrado/RSE2
Praça Pio XII
Concreto
1.000
Semi-Enterrado/RSE3
Praça Pio XII
Concreto
4.000
Elevado/REL2
Praça Pio XII
Concreto
200
Apoiado/RAP10
Rua Diogo Martins Esteves
Concreto
1.500
Elevado/REL8
Rua Diogo Martins Esteves
Fibra
150
Semi-Enterrado/RSE5
Rua Shigueo Arai
Concreto
100
Apoiado/RAP9
Rua Prefeito Sincler Sambatti
Metálico
2.000
Apoiado/4
Rua Prefeito Sincler Sambatti
Metálico
210
Apoiado/RAP8
Rua Montreal
Concreto
2.000
Apoiado/RAP12
Rua Montreal
Concreto
2.000
Elevado/REL7
Rua José Peralta Pardial
Metálico
50
Semi-Enterrado/RSE4
Avenida das Torres
Concreto
200
Elevado/REL4
Avenida Alziro Zarur
Concreto
60
Somatória dos Volumes
37.470
Obs: Na Praça Pio XII está sendo construído mais reservatório de 2.000 m³.
1.4.6.1. Centro de Reservação Maringá Velho
Esta unidade está situada à Praça Pio XII e é composta de 3 reservatórios semi
enterrados, RSE1, RSE2 e RSE3, 1 reservatório elevado - REL2 e uma estação
elevatória - EET3, como pode ser visto na vista aérea desta unidade operacional na
Figura 34.
76
www.consultoriaampla.com.br
Figura 34: Unidade Operacional Maringá Velho.
Os reservatórios semi enterrados são abastecidos pela EET2 e deles saem diversas
redes para o abastecimento por gravidade da área de influência deste centro de
reservação, quais sejam:

Ø 150 mm que por gravidade abastece o reservatório apoiado RAP10, onde na
saída ainda dentro da área do centro de reservação Maringá Velho tem
instalado um macromedidor eletromagnético Ø 150 mm e secundário instalado
dentro da EET3;

Ø 350 mm que por gravidade abastece a rede de distribuição RDA7, zonas 4, 5
e 6 e zona baixa, onde na saída ainda dentro da área do centro de reservação
Maringá Velho tem instalado um macromedidor eletromagnético Ø 350 mm
cujo secundário está instalado dentro da EET3;

Ø 200 mm que por gravidade abastece a rede de distribuição RDA8, RDA9,
RDA10, RDA11 e RDA12, onde na saída ainda dentro da área do centro de
reservação Maringá Velho tem instalado um macromedidor eletromagnético
77
www.consultoriaampla.com.br
Ø 200 mm cujo secundário está instalado dentro da EET3. Vários são os
bairros atendidos por essa rede de Ø 200 mm, dentre eles:
Indústria Coca-Cola;
Parque Bandeirantes;
Jardim Kosmos;
Jardim Olímpico;
Jardim Nilza;
Jardim Industrial;
Parque Industrial Campo Mourão;
Parque Itaipu.

Ø 250 mm com saída do reservatório elevado REL2 abastece por gravidade a
RDA13 onde na saída ainda dentro da área do centro de reservação Maringá
Velho tem instalado um macromedidor eletromagnético Ø 250 mm, cujo
secundário está instalado dentro da EET3.
Esta elevatória, cujas principais características estão descritas no Quadro 19, é
constituída de dois conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogados,
abastecimento de montante pelos reservatórios semi enterrados e recalca através de
uma adutora de Ø 300 mm, em f°f°, com extensão de 30 m, para o reservatório
elevado, REL2, de 300 m³.
Quadro 19: Características dos CMB da EET3.
Características
Bomba1 = Bomba2
Motor1 = motor2
Marca
Albrizi Pietry Ltda
Modelo
351R
Vazão (m³/h)
200
Altura (m)
33
Búfalo
Potência (CV)
60
Tensão (v)
440
Corrente (A)
44,5
Fator de Serviço
1
Rotação (rpm)
1.760
78
www.consultoriaampla.com.br
A unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador faz
o rebaixamento da tensão para 440 V, conforme a Figura 35, alimentando os
quadros de comando que acionam os conjuntos moto bomba com partida direta por
meio de contatores. A operação desta EET3 é feita por meio de bóia de nível
instalada no REL2.
Figura 35: Vista do Transformador e do Quadro de Comando da EET3, Maringá Velho.
Os aspectos mais relevantes que merecem referência no que dizem respeito aos
reservatórios e aos conjuntos moto bomba da EET3 são:

Motores e bombas antigos de baixo rendimento;

Sistema de acionamento dos conjuntos moto bomba através de partida direta
onde a corrente, quando do arranque dos motores, eleva-se a valores
consideravelmente altos;

Tanto os conjuntos moto bomba como os quadros de comando apresentam
sinais de deterioração necessitando de limpeza e pintura;

Os reservatórios apresentam-se em bom estado de conservação, visto que não
foi detectado nenhum problema de vazamentos e ou rachaduras nos
reservatórios.

Há a necessidade de melhorias de conservação externa, que necessita de
roçada e capina; salienta-se que neste local está sendo executada obra de
construção de mais um reservatório, conforme apresentado na Figura 36.
79
www.consultoriaampla.com.br
Figura 36: Obra de Ampliação da Reservação em Maringá Velho
1.4.6.2. Unidade Operacional Universidade
A unidade operacional está localizada à Rua Montreal, Jardim Canadá, sendo
composta por 2 reservatórios apoiados, RAP8 com capacidade de 2.000 m³ e
RAP12 com capacidade de 2.000 m³ e uma estação elevatória - EET6. Na Figura 37
têm-se uma vista aérea desta unidade.
Figura 37: Unidade Operacional Universidade.
80
www.consultoriaampla.com.br
Os reservatórios apoiados são abastecidos por gravidade pelo reservatório
enterrado REN 2 localizado na ETA. Destes sai uma rede que abastece a RDA19,
composta pelo Parque Hortência, Conjunto Sanenge, não tendo sido fornecida
informação do diâmetro e material desta rede e ainda não consta a existência de
macromedidor no esquema hidráulico e ainda uma rede para abastecer a EET6.
Esta elevatória é constituída de três conjuntos moto bomba de eixo horizontal
afogados, com abastecimento de montante pelos reservatórios apoiados, RAP8 e
RAP12, e recalca através de uma adutora com primeiro trecho em Ø 300 mm,
Def°f°, extensão de 410 m, e segundo trecho em Ø 250 mm, Def°f°, extensão 1.132
m para o abastecimento das redes de distribuição:

RDA 14, Vila Santa Izabel, Jardim Monte Carlo e Zona Alta;

RDA15, Parque Laranjeiras, Hospital Universitário e Zona Alta.

RDA16, Zona baixa do Parque Laranjeiras após passagem por uma VRP.
Na saída da EET6 tem instalado um macromedidor eletromagnético Ø 150 mm, cujo
secundário está instalado dentro da sala da EET6.
As principais características dos conjuntos moto bomba da EET6 estão descritas no
Quadro 20 e a situação atual dos mesmos, assim como dos quadros de comando
estão apresentados na Figura 38.
Características
Quadro 20: Características dos CMB da EET6.
Bomba1 = Bomba2 = Bomba3
Motor1 = Motor2 = Motor3
Marca
KSB
Modelo
Meganorm 100-315
Vazão (m³/h)
183
Altura (m)
40
WEG
Potência (CV)
40
Tensão (v)
440
Corrente (A)
48,5
Fator de Serviço
1,15
Rotação (rpm)
1.750
81
www.consultoriaampla.com.br
A unidade é alimentada eletricamente em média tensão, onde um transformador faz
o rebaixamento da tensão para 440 V, alimentando os quadros de comando que
acionam os conjuntos moto bomba, sendo dois deles acionados com partida direta
por meio de contatores e um deles por meio de inversor de freqüência, que faz
também a modulação da vazão em função da demanda.
Figura 38: CMB e Quadro de Comando da EET6.
A operação da EET6 é feita por meio de presostato instalado no barrilete de
recalque, conforme a Figura 39, que em função da pressão na rede de distribuição
faz a modulação da vazão através do inversor de frequência e também do
acionamento de mais um conjunto moto bomba para operação associada em
paralelo.
Figura 39: Presostato que Aciona os CMB da EET6.
82
www.consultoriaampla.com.br
A unidade num todo se apresenta em bom estado de conservação, como pode ser
visto nas Figuras 38 e 40, em especial as instalações civis dos reservatórios e dos
abrigos dos conjuntos moto bomba, as hidráulicas e eletromecânicas, podendo-se
considerar como inadequado apenas o sistema de acionamento de dois dos
conjuntos moto bomba, realizados através de partida direta por meio de contatores,
onde
a
corrente
quando
do
arranque
dos
motores
eleva-se
a
valores
consideravelmente altos.
Figura 40: Reservatório da Unidade Operacional Universidade.
1.4.6.3. Unidade Operacional América
Esta unidade operacional está dividida em 2 unidades distintas, uma primeira
intermediária, localizada à Praça Juiz Fernando Antonio Vieira, conforme a Figura 41
que apresenta imagem aérea do local, sendo composta pelo reservatório enterrado
REN3, com capacidade de 700 m³ e uma estação elevatória EET4
83
www.consultoriaampla.com.br
Figura 41: Vista da Unidade Operacional América, REN3 e EET4.
O reservatório enterrado REN3 de 700 m³, mostrado na Figura 42, é abastecido por
recalque pela elevatória EET1 localizada na ETA e abastece só os conjuntos moto
bomba da EET4.
Figura 42: Reservatório Enterrado REN3.
Esta elevatória é constituída de dois conjuntos moto bomba de eixo horizontal
afogados, que recalca através de uma adutora de Ø 400 mm, em f°f°, com extensão
de 766 m para os reservatórios apoiados RAP1 e RAP11 que compõem a unidade
operacional América, ambos de 1.000 m³.
84
www.consultoriaampla.com.br
Na saída da EET4 tem instalado um macromedidor do tipo Woltmann e as principais
características dos conjuntos moto bomba da EET4 estão descritas no Quadro 21.
Características
Quadro 21: Características dos CMB da EET4.
Bomba1 = Bomba2
Motor1 = Motor2
Marca
KSB
WEG
Modelo
Vazão (m³/h)
500
Altura (m)
30
Potência (CV)
50
Tensão (v)
380
Corrente (A)
70,6
Fator de Serviço
1,15
Rotação (rpm)
1.750
A unidade é alimentada eletricamente em média tensão, onde um transformador faz
o rebaixamento da tensão para 380 V, alimentando os quadros de comando, que
acionam com partida direta por meio de contatores os dois conjuntos moto bomba
apresentados na Figura 43.
Figura 43: CMB e Quadro de Comando da EET4.
A operação desta EET4 é feita por meio de bóias de nível instaladas nos
reservatórios REN3, RAP1 e RAP11.
85
www.consultoriaampla.com.br
A unidade num todo se apresenta em bom estado de conservação, em especial as
instalações civis dos reservatórios e dos conjuntos moto bomba, as instalações
hidráulicas e eletromecânicas, podendo-se considerar como inadequado apenas o
sistema de acionamento dos dois conjuntos moto bomba, realizados através de
partida direta por meio de contatores, onde a corrente quando do arranque dos
motores eleva-se a valores consideravelmente altos.
A unidade operacional América está localizada à Avenida Ozires Stengel Guimarães,
sendo composta de 2 reservatórios apoiados, RAP1 e RAP11, ambos com
capacidade de 1.000 m³ e uma estação elevatória, EET5, como mostrado na
imagem aérea da Figura 44.
Figura 44: Unidade Operacional América, RAP1 e EET5.
Os reservatórios apoiados RAP1 e RAP11, mostrados na Figura 45, são abastecidos
pela EET4 e abastecem por gravidade por adutora de Ø 300 mm a RDA21,
composta pelos bairros Jardim América, Conjunto Requião, Conjunto, Conjunto
Itaparica, ZB e o Booster Contorno Norte, além da estação elevatória EET5.
86
www.consultoriaampla.com.br
Figura 45: Reservatório da Unidade Operacional América.
Na saída dos reservatórios tem instalado um macromedidor do tipo eletromagnético
cujo secundário está instalado dentro da sala da EET5.
Esta elevatória é constituída de três conjuntos moto bomba de eixo horizontal
afogado que recalca através de uma adutora de Ø 200 mm, em f°f°, com extensão
de 21 m para o reservatório elevado REL3 de 200 m³.
Na saída da EET5 tem instalado um macromedidor Ø 200 mm do tipo
eletromagnético, cujo secundário encontra-se instalado na sala da EET5.
As principais características dos conjuntos moto bomba da EET5 estão descritas no
Quadro 22.
Características
Quadro 22: Características dos CMB da EET5.
Bomba1 = Bomba2 = Bomba3
Motor1 = Motor2 = Motor3
Marca
KSB
Modelo
ANS 65-250
Vazão (m³/h)
215
Altura (m)
22
Potência (CV)
WEG
12,50
Tensão (v)
380
Corrente (A)
23
Fator de Serviço
1,15
Rotação (rpm)
1.750
87
www.consultoriaampla.com.br
A unidade é alimentada eletricamente em média tensão, onde um transformador faz
o rebaixamento da tensão para 380 V, alimentando os quadros de comando que
acionam com partida direta por meio de contatores os três conjuntos moto bomba
apresentados na Figura 46.
Figura 46: CMB e Quadro de Comando da EET5.
A operação desta EET5 é feita por meio de bóias de nível instaladas nos
reservatórios REL3.
O aspecto mais relevante que chamou a atenção sobre o desempenho dos
conjuntos moto bomba da EET5 foi que o sistema de acionamento dos dois
conjuntos moto bomba através de partida direta por meio de contatores onde a
corrente quando do arranque dos motores eleva-se a valores consideravelmente
altos. Já a área num todo apresenta-se bom estado de conservação. Já os
reservatórios aparentavam estar em bom estado de conservação.
Após abastecer a RDA 21, a água é recalcada pelo Booster Jardim Paulista – EET16
para a RDA22. O Booster está localizado à Rua Major Abelardo José da Cruz, bairro
Jardim Paulista, conforme apresentado na vista aérea do local na Figura 47. Não foi
apresentada a licença ambiental de operação desta unidade operacional.
88
www.consultoriaampla.com.br
Figura 47: Booster Jardim Paulista.
O Booster é constituído de um conjunto moto bomba de eixo horizontal afogado que
é abastecido pela rede de distribuição oriunda do centro de distribuição RAP1 e
RAP2 e eleva a pressão para abastecimento da parte alta do Jardim Paulista.
As principais características do conjunto moto bomba estão descritas no Quadro 23.
Quadro 23: Características dos CMB do Booster Jardim Paulista.
Características
Bomba1
Motor1
Marca
KSB
WEG
Modelo
Vazão (m³/h)
55,35
Altura (m)
25,80
Potência (CV)
5
Tensão (v)
220
Corrente (A)
Fator de Serviço
1,15
Rotação (rpm)
3.500
Esta unidade, mostrada na Figura 48, é alimentada eletricamente em média baixa
tensão 220 V, alimentando o quadro de comando equipado com inversor de
frequência que aciona o booster e modula a vazão em função da demanda, cuja
89
www.consultoriaampla.com.br
operação é feita por meio de sensor de pressão instalado no barrilete de recalque e
sucção que em função da demanda do setor aumenta/diminui a rotação.
Figura 48: Booster Jardim Paulista.
Por ocasião da visita não foi constato nada de anormalidade nesta unidade
operacional e que se encontra em bom estado de conservação.
1.5. SISTEMA PRODUTOR AQUÍFERO SERRA GERAL
Atualmente existem 04 unidades operacionais captando as águas do aquífero Serra
Geral para o abastecimento da rede de distribuição da cidade de Maringá, quais
sejam:

Unidade Operacional Higienópolis;

Unidade Operacional Cidade Alta;

Unidade Operacional Ney Braga;

Unidade Operacional Aeroporto.
1.5.1. Unidade Operacional Higienópolis
Esta unidade operacional é constituída de um poço P3 e um centro de reservação
RAP10 de 1.500 m³, como apresentado em imagem aérea na Figura 49.
90
www.consultoriaampla.com.br
Figura 49: Vista do Poço P3.
A outorga foi concedida por meio da PORTARIA N° 993/1999 – DRH, datada de 30
de Dezembro de 1999 com prazo de 5 anos, concedida pela SUDERHSA à
SANEPAR para exploração de uma vazão de até 185 m³/h do poço P3 com
bombeamento de 20 h/dia e última renovação datada de 29 de Agosto de 2008 para
mais 05 anos de exploração.
Esta unidade operacional está localizada na Rua Rosa Cruz, S/n°, bairro
Higienópolis, é alimentada em média tensão que alimenta o quadro de comando
equipado com contatores para acionamento do conjunto moto bomba, cujas
principais características são:

Profundidade do poço: 150 m;

Nível Dinâmico: 34 m;

Profundidade do conjunto moto bomba: 50 m;

Vazão: 185 m³/h;

Altura Manométrica: 52,80 m;

Potência: 55 CV;

Opera em média: 15,4 h/dia.
91
www.consultoriaampla.com.br
A adução é feita através de uma adutora Ø 150 mm, em f°f°, para o poço de sucção
de 50 m³ da EET8 onde é realizado o processo de tratamento através da aplicação
do hipoclorito e do flúor.
A estação elevatória EET8 é constituída de 1 conjunto moto bomba do tipo
submersível instalado dentro de tubulão que recalca através de uma adutora em
série, sendo o 1º trecho de Ø 250 mm, em f°f°, com extensão de 1.565,70 m e o 2°
trecho de Ø 250 mm, em Def°f°, com extensão de 493,30 m para o reservatório
apoiado RAP10 de 1.500 m³.
Na saída da EET8 tem instalado um macromedidor Ø 150 mm do tipo
eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala da EET8 e as
principais características desse conjunto moto bomba são:

Vazão: 180 m³/h;

H: 112,65 mca;

Potência: 125 CV
Esta unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador
faz o rebaixamento da tensão para 440 V que alimenta os quadros de comando que
acionam com partida direta por meio de contatores o conjunto moto bomba do poço
P3 e também da EET8, cuja operação desta EET8 é feita por meio de bóias de nível
instaladas no RAP10. Pode-se observar nas Figuras 50, 51 e 52 o poço P3, a EET8
e os quadros de acionamento.
Figura 50: Poço P3, Poço de Sucção e Produtos Químicos.
92
www.consultoriaampla.com.br
Figura 51: EET8 Submersa e Transformador.
Figura 52: Quadro de Comando da EET8.
O centro de reservação de Higienópolis está localizado na Rua Diogo Martins
Esteves, bairro Higienópolis, como mostrado na imagem aérea na Figura 53, sendo
constituído de 1 reservatório apoiado RAP10 de 1.500 m³, 1 reservatório elevado
REL8 de 150 m³, ambos mostrados na Figura 54, e 1 estação elevatória EET17.
93
www.consultoriaampla.com.br
Figura 53: Centro de Reservação RAP10.
Figura 54: Reservatório Elevado REL8 e Reservatório Apoiado RAP10.
O RAP10 de 1.500 m³ é abastecido pela EET8, podendo receber reforço por
gravidade proveniente da adução do Centro de Reservação Maringá Velho. Há um
macromedidor eletromagnético Ø 200 mm na saída que abastece por gravidade a
rede de distribuição da zona baixa RDA27, Jardim Itália e a RDA28, Jardim
Universo, sendo que entre a RDA27 e a RDA28 tem instalado uma VRP para quebra
de pressão.
A EET17 é constituída de dois conjuntos moto bomba do tipo submersível,
instaladas dentro de tubulões, é abastecida pelo RAP10 e recalca para a rede de
distribuição da zona alta RDA29, Jardim Guaporé, Cidade Monções, Jardim Iguaçu,
94
www.consultoriaampla.com.br
Conjuntos Borba Gato e Verônica tendo como jusante o reservatório elevado REL8
de 150 m³.
Na saída da EET17, mostrada na Figura 55, tem instalado na rede de Ø 200 mm em
Def°f° um macromedidor Ø 150 mm do tipo eletromagnético cujo secundário
encontra-se instalado na sala da EET17 e as principais características desses
conjuntos moto bomba são:

Vazão: 295,2 m³/h;

H: 21 mca;

Potência: 40 CV.
Figura 55: EET17 e Quadro de Comando.
Esta unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador
faz o rebaixamento da tensão para 440 V que alimenta o quadro de comando
equipado com inversores de frequência para modulação de vazão em função da
demanda.
O aspecto mais relevante sobre o desempenho das unidades operacionais
Higienópolis foi:
 Sistema de acionamento do conjunto moto bomba do poço P3 e da EET8
através de partida direta por meio de contatores onde a corrente quando do
arranque dos motores eleva-se a valores consideravelmente altos;
95
www.consultoriaampla.com.br
 A área num todo apresenta bom estado de conservação;
 As condições operacionais aparentemente estão dentro dos padrões da boa
técnica e segundo informações do corpo técnico já existe um sistema de
manutenção preventiva atuante.
1.5.2. Unidade Operacional Cidade Alta
Esta unidade operacional é constituída de dois poços P5 e P6 e um centro de
reservação composto por dois reservatórios apoiados: RAP9 de 2.000 m³ e RAP4 de
210 m³.
Os poços P5 e P6 recalcam para o poço de sucção (reservatório semi enterrado
RSE5) de 100 m³ onde é feito o tratamento com aplicação dos produtos químicos,
Hipoclorito e Flúor e este poço de sucção alimenta a EET14 que recalca para o
RAP9 de 2.000 m³.
O Poço P5 tem outorga concedida por meio da PORTARIA N° 042/94 DIFLA datada
de 22 de Fevereiro de 1994 com prazo de 20 anos, concedida pelo IAP (Instituto
Ambiental do Paraná) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 130 m³/h
do poço P5 com bombeamento de 20 h/dia.
O Poço P5 está localizado na Rua Shigueo Arai, conforme imagem apresentada na
Figura 56, unidade alimentada em média tensão que alimenta o quadro de comando
equipado com contatores para acionamento do conjunto moto bomba, cujas
principais características são:

Profundidade do poço: 108 m;

Nível Dinâmico: 26 m;

Profundidade do conjunto moto bomba: 26 m;

Vazão: 130 m³/h;

Altura Manométrica: 30 m;

Potência: 35 CV;

Opera em média: 16,48 h/dia.
96
www.consultoriaampla.com.br
Figura 56: Poço P5 e P6.
A adução é feita através de uma adutora Ø 200 mm, Def°f°, extensão de 44,60 m,
para o poço de sucção RSE5 de 100 m³ da EET14.
Na saída do poço P5 tem instalado na rede de Ø 200 mm 01 macromedidor
eletromagnético de Ø 150 mm cujo secundário está instalado na sala do operador.
O Poço P6 teve outorga concedida pela PORTARIA N° 043/94 - DIFLA datada de 22
de Fevereiro de 1994 com prazo de 20 anos, concedida pelo IAP (Instituto Ambiental
do Paraná) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 130 m³/h do poço P6
com bombeamento de 20 h/dia.
O poço P6 está localizado na Rua Shigueo Arai, como pôde ser visto na Figura 56,
sendo alimentado em média tensão que alimenta o quadro de comando equipado
com contatores para acionamento do conjunto moto bomba, cujas principais
características são:

Profundidade do poço: 130 m;

Nível Dinâmico: 28 m;

Profundidade do conjunto moto bomba: 30 m;

Vazão: 185 m³/h;
97
www.consultoriaampla.com.br

Altura Manométrica: 39 m;

Potência: 35 CV;

Opera em média: 13,59 h/dia.
A adução é feita através de uma adutora Ø 200 mm, em Def°f°, com extensão de
291,30 m, para o poço de sucção RSE5 de 100 m³ da EET14.
Na saída do poço P6 tem instalado na rede de Ø 200 mm 01 macromedidor do tipo
Woltmann.
A estação elevatória EET14 é constituída de 2 conjuntos moto bomba de eixo
horizontal afogados que recalca através de uma adutora de Ø 300 mm, em f°f°, com
extensão de 1.939,40 m para o reservatório apoiado RAP9 de 2.000 m³.
Na saída da EET14 tem instalado um macromedidor Ø 300 mm do tipo
eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala do operador e as
principais características desses conjuntos moto bomba é mostrado no Quadro 24.
Características
Quadro 24: Características do CMB da EET14.
Bomba1 = Bomba 2
Motor1 = Motor2
Marca
Modelo
Vazão (m³/h)
260
Altura (m)
132
Potência (CV)
250
Tensão (v)
440
Corrente (A)
Fator de Serviço
Rotação (rpm)
1.750
Esta unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador
faz o rebaixamento da tensão para 440 V que alimenta os quadros de comando que
acionam com partida direta por meio de contatores os conjuntos moto bomba da
EET14, cuja operação é feita por meio de bóias de nível instaladas no RAP9.
98
www.consultoriaampla.com.br
Nas Figuras 57, 58 e 59 pode-se verificar a situação atual dos Poços P5 e P6, da
elevatória EET 14 e do reservatório RES5.
Figura 57: Poço P5 e EET14.
Figura 58: Poço de sucção RES5 e Casa de Aplicação dos Produtos Químicos.
Figura 59: Poço P6 e Quadro de Comando.
99
www.consultoriaampla.com.br
O centro de reservação da Cidade Alta é composto por dois reservatórios apoiados,
o RAP 9 com capacidade de 2000 m³ e o RAP 4 de 210 m³, como mostrado na
Figura 60. Esta unidade operacional está localizada na Avenida Prefeito Sincler
Sambatti, como mostrado na imagem aérea na Figura 61, sendo constituída ainda
de uma estação elevatória EET15.
Figura 60: Reservatórios Apoiados RAP9 e RAP4.
Figura 61: Unidade Operacional Cidade Alta.
100
www.consultoriaampla.com.br
O RAP9 de 2.000 m³ é abastecido pela EET14 e por gravidade abastece a rede da
zona baixa por adutora de Ø 150 mm com macromedidor eletromagnético na saída
abastece por gravidade a rede de distribuição da zona baixa RDA24, Jardim
Ipanema, jardim Lagoa Dourada, Parque Tarumã, Conjuntos Cidade Alta I e II e a
elevatória EET15.
A EET15 é constituída de dois conjuntos moto bomba do tipo submersível,
instaladas dentro de tubulões, é abastecida pelo RAP9 e recalca para a rede de
distribuição da zona alta RDA25, Conjunto Cidade Alta, Jardim Madrid, Jardim São
Silvestre, Conjunto Porto Seguro e Conjunto Cidade Canção tendo como jusante o
reservatório apoiado RAP4 de 210 m³.
Na saída da EET15 tem instalado 01 macromedidor Ø 150 mm do tipo
eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala do quadro de
comando da EET15 e as principais características desses conjuntos moto bomba
são mostrado no Quadro 25.
Características
Quadro 25: Características do CMB da EET15.
Bomba1 = Bomba 2
Motor1 = Motor2
Marca
Modelo
Vazão (m³/h)
Altura (m)
180
38,60
Potência (CV)
65
Tensão (v)
440
Corrente (A)
Fator de Serviço
Rotação (rpm)
1.750
Esta unidade, apresentada na Figura 62, é alimentada eletricamente em média
tensão onde um transformador faz o rebaixamento da tensão para 440 V que
alimenta o quadro de comando equipado com inversores de frequência para
modulação de vazão em função da demanda.
101
www.consultoriaampla.com.br
Figura 62: EET15 e Quadro de Comando.
O aspecto mais relevante sobre o desempenho das unidades operacionais Cidade
Alta foi:
 Sistema de acionamento do conjunto moto bomba dos poços P5, P6, da
EET14 e EET 15 é feito através de partida direta por meio de contatores e
estes painéis estão em estado de conservação distante de uma boa técnica
de conservação contribuindo para o excesso de consumo de energia,
portanto, de eficiência energética baixíssima.
 Essas unidades operacionais, poços P5, P6 e EET14, necessitam de limpeza
e repintura.
 Quanto ao centro de reservação RAP9 e RAP4 as condições operacionais
estão dentro dos padrões da boa técnica e a área apresenta boas condições
de limpeza e manutenção.
1.5.3. Unidade Operacional Ney Braga
Esta unidade operacional é constituída de um poço P13 e uma estação elevatória
EET10. O Poço P13 tem outorga concedida por meio da PORTARIA N° 1869/2004 –
DRH, datada de 09 de Dezembro de 2004 com prazo de 10 anos, concedida pela
SUDERHSA (Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 70 m³/h
do poço P13 com bombeamento de 20 h/dia.
102
www.consultoriaampla.com.br
O Poço P13 está localizado na Rua Gralha Azul, conforme imagem aérea
apresentada na Figura 63. Esta unidade é alimentada em baixa tensão que alimenta
o quadro de comando equipado com contatores para acionamento do conjunto moto
bomba, cujas principais características são:

Profundidade do poço: 150 m;

Nível Dinâmico: 60 m;

Profundidade do conjunto moto bomba: 72 m;

Vazão: 67 m³/h;

Altura Manométrica: 48 m;

Potência: 25 CV;

Opera em média: 10,76 h/dia.
Figura 63: Poço P13 e EET10.
Do poço P13 a adução é feita através de uma adutora de Ø 100 mm, em Def°f°, com
extensão de 202,10 metros para o poço de sucção RSE4 de 200 m³ onde é feito o
tratamento com aplicação dos produtos químicos, Hipoclorito e Flúor e este poço de
sucção alimenta a EET10.
103
www.consultoriaampla.com.br
Na chegada do poço de sucção RSE4 tem instalado na adutora 1 macromedidor
eletromagnético de Ø 100 mm cujo secundário está instalado na sala da EET10.
A estação elevatória EET 10 é constituída de 2 conjuntos moto bomba de eixo
horizontal afogados que recalca através de uma adutora de Ø 150 mm, em Def°f°,
com extensão de 441,80 m para a rede de distribuição RDA17, Conjunto Ney Braga
e RDA18, Moradias Atenas tendo como jusante o reservatório elevado REL4 de
60 m³.
Na saída da EET10 tem instalado um macromedidor Ø 150 mm do tipo
eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala da EET10 e as
principais características desses conjuntos moto bomba é mostrado no Quadro 26.
Características
Quadro 26: Características do CMB da EET10.
Bomba1 = Bomba 2
Motor1 = Motor2
Marca
KSB
WEG
Modelo
Etabloc 50-160
150M
Vazão (m³/h)
67
Altura (m)
56
Potência (CV)
20
Tensão (v)
220
Corrente (A)
52
Fator de Serviço
1,15
Rotação (rpm)
3.500
Esta unidade é alimentada eletricamente em baixa tensão de 220 V que alimenta os
quadros de comando que acionam com partida direta por meio de contatores os
conjuntos moto bomba da EET10, cuja operação é feita por meio de bóias de nível
instaladas no REL4.
Nas Figuras 64, 65 e 66, pode-se observar a situação no momento da visita do poço
P13, dos conjuntos moto bomba da EET 10 e dos quadros de comando.
104
www.consultoriaampla.com.br
Figura 64: Poço P13 e do Quadro de Comando.
Figura 65: CMB da EET10 e Quadro de Comando.
Figura 66: Poço de Sucção RSE4 Onde é Aplicado os Produtos Químicos.
O aspecto mais relevante sobre o desempenho das unidades operacionais Ney
Braga foi:
105
www.consultoriaampla.com.br

Sistema de acionamento do conjunto moto bomba do poço P13 e da EET10 é
feito através de partida direta por meio de contatores e estes painéis estão em
estado de conservação distante de uma boa técnica de conservação
contribuindo para o excesso de consumo de energia, portanto, de eficiência
energética baixíssima;

Essas unidades operacionais, poços P13, EET10 e REL4, necessitam de
limpeza e repintura;

Já as instalações físicas dos reservatórios e dos abrigos dos conjuntos moto
bomba apresentavam-se em bom estado de conservação.
1.5.4. Unidade Operacional Aeroporto
Esta unidade operacional está localizada à Rua José Peralta Pardial, conforme
imagem apresentada na Figura 67, sendo constituída de um poço P17 e um
reservatório elevado REL7 de 50 m³.
Figura 67: Poço P17.
O Poço P17 tem outorga concedida por meio da PORTARIA N° 623/98 – DRH,
datada de 05 de Junho de 2000 com prazo de 08 anos, concedida pela SUDERHSA
(Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento
106
www.consultoriaampla.com.br
Ambiental) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 70 m³/h do poço P17
com bombeamento de 20 h/dia, renovação n° 623/98-DRH/96-DRH, datada de 03 de
Março de 2009.
Do poço P17 a adução é feita através de uma adutora de Ø 75 mm, f°g°, extensão
de 8,40 metros para o reservatório elevado REL7 de 50 m³, tendo instalado na saída
do poço 1 macromedidor Ø 80 mm do tipo eletromagnético cujo secundário está
instalado na sala do Quadro de comando.
O REL17 abastece a rede de distribuição RDA26, Jardins Aeroporto e Bertioga,
Conjuntos Del Plata e Sanenge III.
A aplicação dos produtos químicos, hipoclorito e flúor, são feito no barrilete de
recalque e esta unidade operacional é energizada em baixa tensão que alimenta o
quadro de comando equipado com contatores para acionamento do conjunto moto
bomba do poço17, cujas principais características são:

Profundidade do poço: 150 m;

Nível Dinâmico: 60 m;

Profundidade do conjunto moto bomba: 72 m;

Vazão: 40 m³/h;

Altura Manométrica: 110 m;

Potência: 18 CV;

Opera em média: 11 h/dia.
Na Figura 68 são apresentadas imagens do poço P17, do seu quadro de comando e
da casa de química.
Figura 68: Poço P17, Quadro de Comando e Casa de Química.
107
www.consultoriaampla.com.br
O aspecto mais relevante sobre o desempenho dessa unidade Parque Aeroporto foi:

Sistema de acionamento do conjunto moto bomba do poço P17 é feito através
de partida direta por meio de contatores o que contribui para o excesso de
consumo de energia, portanto, de eficiência energética baixíssima.

Essa unidade operacional apresenta bom estado de conservação e limpeza do
poço e do reservatório elevado.
1.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO
Os dados apresentados em sequência foram fornecidos pela URMA, Unidade
Regional Maringá e consta que o sistema de abastecimento de água da cidade de
Maringá conta com uma extensão de ± 1.810 km de redes nos diâmetros de 32 a
600 mm em materiais que variam entre Defºfº, fºfº e PVC, conforme o Quadro 27.
Segundo informações do corpo técnico da URMA todos os centros de reservação
têm sua área de influência delimitada em 17 setores de distribuição e estes setores
estão fracionados em 1.614 zonas de pressão também delimitada e estanque e com
macromedidores setoriais para o controle do volume distribuído (VD) e também para
reduzir cada vez mais o índice de perdas, sendo importante mencionar que todos já
estão digitalizados.
108
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 27: Extensão da Rede de Distribuição de Maringá.
Extensão por Material (m)
Ø (mm)
Total por Diâmetro (m)
PVC
F°F°
DEF°F°
Outros
32
35.337
35.337
40
3.417
3.417
50
1.084.306
1.084.306
60
359.718
359.718
75
61.879
85
13.128
100
45.555
110
8.651
2.009
13.128
9.350
54.905
8.651
125
140
63.888
585
585
1.237
1.237
150
20.219
37.399
57.618
160
7.547
7.547
180
258
258
200
220
10.474
33.924
44.398
186
186
250
13.426
11.262
24.688
300
8.096
11.521
19.617
350
6.878
400
11.395
450
216
500
4.754
550
326
326
6.425
1.525
34
8.403
11.429
216
1.824
6.578
600
4.874
1.551
Somatória (m)
1.626.093
89.279
94.140
3.349
1.812.861
Percentual (%)
89,70
4,92
5,19
0,18
100,00
Ainda segundo informações da URMA não existe pontos de intermitência no sistema
de abastecimento de água da cidade de Maringá.
Os poucos problemas da rede diz respeito aos registros de manobras, tais como:
109
www.consultoriaampla.com.br

Registros instalados ainda não são suficientes, resulta em dificuldade na
manobra para isolar pequenos trechos da rede quando da necessidade de
manutenção;

Existe uma quantidade considerável de registros que estão cobertos;

Quanto aos ramais prediais, os novos são realizados em PEAD, mas é comum
ainda se encontrar antigos ramais em PVC e ferro galvanizado.
1.7. MACROMEDIÇÃO
O sistema de abastecimento de Água de Maringá apresenta uma ótima
macromedição do volume distribuído (VD) tanto na adução de água bruta como na
de água tratada e também das zonas de pressão.
Os macromedidores são do tipo eletromagnético, como apresentado nas Figuras 69
e 70, instalados obedecendo a trechos retos conforme recomendado pelos
fabricantes, cujas unidades secundárias eletrônicas dispõem da leitura da vazão
instantânea e do volume totalizado que são transmitidas via telemetria para o CCO.
Figura 69: Macromedição (Primário e Secundário) de Vazão/Volume de Água Bruta do Rio
Pirapó.
110
www.consultoriaampla.com.br
Figura 70: Macromedidor Primário Eletromagnético Instalado na Entrada da ETA e dos
Secundários Instalados na Sala do CCO.
Poucos são os casos onde o volume distribuído (VD) não é medido com medidores
do tipo eletromagnético, como pode ser visto na Figura 71, quais sejam:

Saída da elevatória EET4 cujo macromedidor é um Woltmann Ø 400 mm;

Saída do poço P6 cujo macromedidor é um Woltmann Ø 150 mm.
Em todos os demais pontos do sistema de abastecimento do município de Maringá,
a macromedição é feita com os eletromagnéticos.
Figura 71: Macromedidores Woltmann Ø 400 mm Saída da EET4 e Ø 150 mm Saída do Poço P6.
111
www.consultoriaampla.com.br
1.8. MICROMEDIÇÃO
A Figura 72 mostra a evolução das ligações desde o ano 2005 até o mês de maio de
2011, dados fornecidos pela Unidade Regional de Maringá - URMA.
105.000
100.000
Ligações
110.000
95.000
90.000
85.000
Anos
80.000
2.005
2.006
2.007
2.008
2.009
2.010
2.011
Figura 72: Evolução do Número de Ligações de 2005 à 2011.
O número de ligações e economias por classe de consumidor conforme dados
fornecidos pela URMA com referência ao mês de maio de 2011 estão demonstrados
no Quadro 28.
112
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 28: Número de Ligações e Economias por Classe de Consumidor (Maio de 2011).
Classe de
Com
Sem
Total
Percentual (%) Densidade
Consumidor
Hidrômetro
Hidrômetro
Residencial
93.408
1
93.409
87,66
Comercial
11.235
0
11.235
10,54
Industrial
854
0
854
0,80
Poder Público
422
0
422
0,40
Outras
635
0
635
0,60
Somatória
106.554
1
106.555
100
Economias Medidas e não Medidas por Classe de Consumidor
Residencial
116.253
0
116.253
86,90
1,24
Comercial
15.589
0
15.589
11,65
1,39
Industrial
876
0
876
0,65
1,03
Poder Público
423
0
423
0,32
1,00
Outras
639
0
639
0,48
1,01
Somatória
133.780
0
133.780
100
1,26
Ainda segundo informações da URMA, 100 % dessas 106.555 ligações de água são
hidrometradas, porém, uma pequena quantidade dos hidrômetros apresentou algum
tipo de anomalia na leitura, referência Maio de 2011, quais sejam:

Hidrômetros parados: 127 unidades;

Hidrômetros sem condições de leitura: 24 unidades;

Hidrômetro com visor danificado: 09 unidades;

Hidrômetro com visor suado: 76 unidades;

Hidrômetro com vidro quebrado: 05 unidades;

Hidrômetro quebrado: 01 unidade.
De acordo com informações da atual operadora, em maio de 2011 havia um total de
242 hidrômetros com problemas de leitura, representando 0,23 % do total de
hidrômetros instalados.
No Quadro 29 é mostrada a distribuição dos hidrômetros por ano de instalação.
113
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 29: Distribuição dos Hidrômetros por Ano de Instalação (URMA).
Distribuição quantitativa dos hidrômetros por ano de instalação nas ligações
Classe
Tempo de uso dos hidrômetros
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Sem classe
9
10
1
Sem classe 1,5
5
Sem classe 3,0
1
1
2
3
2
1
1
6
5
1
11
12
7
23
92 6.269
6.390
Sem classe 5,0
1
1
Sem classe 7,0
1
1
Sem classe 20
2
2
5
5
2
1
Total
>10
3
11
Sem classe 30
A
1
A3
3
A7
2
1
1
77
1
110
194
1
1
A 20
1
A 30
1
B
2
B 1,2
2
51
2
1
368
322
34
49.210
4.398 3.604 3.215 2.715 5.703 9.560 11.321 11.296 9.572 13.571 10.894 7.638
93.487
89
1
10
5
506 1.812 1.458 1.218
1
B7
4
1
1
1
1
2
1
1
1
B 50
1
1
8
403
1
B 10
B 20
2
1
B5
B 30
3
8
10.294 8.514 12.782 9.110 2.757
B3
1
20
274
B 1,5
1
1
4
3
3
1
6
2
2
1
3
14
10
10
52
1
2
C
3
1
1
277
64
22
20
1.299
667 3.225 3.224 2.865 2.764 1.135
518
109
17.446
C 1,5
54
583
279
5
C3
445
812
886
796
C5
152
88
199
144
23
24
44
43
5
15
2
C7
22
28
26
28
14
4
3
1
2
1
2
C 10
1
C 20
9
6
16
5
3
3
2
C 30
7
9
4
2
1
1
2
C 180
1
1
2
739
131
1
1
3
1
5
45
1
31
1
Soma
1
15.610 13.154 17.130 12.807 9.174 13.394 17.016 15.963 13.856 15.226 11.963 14.228
Percentuais (%)
9,21
7,76 10,10
7,55
5,41
7,90 10,04
9,42
47,94
8,17
43,67
8,98
7,06
169.521
8,39 100,00
8,39 100,00
Do Quadro 29 verifica-se que grande parte dos hidrômetros estão com tempo de
operação acima dos 5 anos, ou seja:

De 0 a 5 anos de operação: 47,94 %;
114
www.consultoriaampla.com.br

De 6 a 10 anos de operação: 43,67 %;

Acima de 10 anos de operação: 8,39 %.
Sabe-se que hidrômetros com tempo de operação a partir dos 05 anos começam a
ter perda da qualidade da micromedição e quanto maior o tempo de uso maior a
perda da qualidade.
Existe ainda uma pequena arte das instalações em desacordo com a boa técnica de
funcionamento dos hidrômetros, por estarem instalados em cavaletes inclinados não
nivelados, que geram desgastes prematuros dos componentes do hidrômetro, além
da perda de precisão da medição.
Deduz-se que, em virtude da antiguidade dos hidrômetros instalados, a classe e a
capacidade dos mesmos e a existência de reservatórios domiciliares que resultam
em submedição, há um impacto significativo na composição das perdas comerciais e
causando redução do volume faturado.
Muitas ligações não obedecem a um padrão de instalação, existindo ligações junto
ao muro frontal e outras internas ao imóvel ou em locais de difícil acesso, ou ainda
com acesso bloqueado aos leituristas.
1.9. CADASTRO TÉCNICO
O sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá conta de um bom
cadastro técnico tanto das unidades operacionais lineares e não lineares e que já
estão todos informatizados e georeferenciados.
1.10. CONTROLE DA OPERAÇÃO
O Centro de Controle da Operação - CCO localizado na ETA, Rua Pedro Taques
com comunicação via rádio frequência e também via linha privativa para
115
www.consultoriaampla.com.br
supervisionar as variáveis hidráulicas e elétricas em todas as unidades operacionais
que compõem o sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá.
Figura 73: Vista de Uma Unidade Operacional na Sala do CCO.
1.11. PERDAS
No Quadro 30 é mostrado o índice de perdas físicas na rede de distribuição e do
índice de perdas por ligação (IPL) em função dos volumes distribuídos,
micromedidos e do número de ligações, dados estes fornecidos pela URMA no
período de Maio/2010 a Maio/2011.
116
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 30: Índice de Perdas Físicas e por Ligação.
Índice de Perdas Físicas e por Ligação
Volumes (m³/mês)
Mês/Ano
Ligações
Índice de Perdas
Distribuído (VD)
Medido (VM)
(un)
Físicas (%)
Ligação (IPL)
05/2010
2.212.774
1.583.061
102.113
28,46
198,93
06/2010
2.171.256
1.495.644
103.845
31,12
216,87
07/2010
2.246.244
1.606.076
105.576
28,50
195,60
08/2010
2.314.586
1.630.462
106.094
29,56
208,01
09/2010
2.379.381
1.804.770
106.611
24,15
179,66
10/2010
2.311.107
1.699.951
107.059
26,44
184,15
11/2010
2.301.060
1.723.201
107.112
25,11
179,83
12/2010
2.397.327
1.707.608
106.930
28,77
208,07
01/2011
2.397.703
1.683.633
107.197
29,78
214,88
02/2011
2.196.151
1.641.311
108.035
25,26
183,42
03/2011
2.379.004
1.708.874
107.870
28,17
200,40
04/2011
2.243.983
1.720.959
110.392
23,31
157,93
05/2011
2.290.490
1.648.854
106.555
28,01
194,25
Média
2.295.467
1.665.723
27,76
194,00
Para os padrões da grande maioria das empresas de saneamento no Brasil onde os
índices de perdas estão sempre acima de 40 % os índices de perdas apresentados
no sistema de abastecimento de água de Maringá estão dentro dos padrões
desejados e isso é fruto de ações do tipo:

Macromedição eficiente e eficaz;

Micromedição eficiente e eficaz;

Ações de pesquisa de vazamentos;

Conserto dos vazamentos no menor espaço de tempo possível.
117
www.consultoriaampla.com.br
1.12. PROJETOS EXISTENTES
No momento estão sendo executadas obras de diversos projetos, dentre eles:

Construção de um reservatório, capacidade de 2.000 m³, unidade operacional
Maringá Velho elevando a reservação desta unidade dos 6.000 m³ para
8.000 m³.

Execução de obras de melhorias na ETA, como por exemplo, canal de água
filtrada, sistema de lavagem de cloro entre outras.
1.13. SISTEMAS ISOLADOS
O município de Maringá conta ainda com 03 distritos administrativos abastecidos
pelo manancial subterrâneo, Serra Geral e operados pela SANEPAR, são eles:
 Iguatemi;
 Floriano;
 São Domingos.
A URMA não apresentou licença de outorga para nenhum dos poços de cada um
dos distritos.
1.13.1. Distrito de Iguatemi
Localizado a ± 20 km da cidade de Maringá pela rodovia federal BR 376 e segundo
informações da URMA, em dezembro de 2010 esse distrito contava com 2.219
ligações e 2.304 economias.
Para o abastecimento de água deste distrito é utilizado o aquífero Serra geral
através da exploração dos poços profundos P3 e P4 e uma elevatória EET1.
As principais características desse poço P3 são:
118
www.consultoriaampla.com.br

Profundidade do poço: 150 m;

Profundidade da bomba: 95 m;

Nível dinâmico: 85 m;

Vazão: 41 m³/h;

H: 205,40 m;

Potência: 60 CV.
Esta unidade é alimentada em média tensão onde um transformador faz o
rebaixamento da tensão para 440 v que alimenta o quadro de comando com sistema
de partida direta através de contatores para o acionamento do conjunto moto
bomba.
A adução é através de uma adutora de Ø 150 mm, em f°f°, com extensão de 400 m
e em sequência em Def°f°, com extensão de 1.740 m que aduz uma vazão em
média de 41 m³/h para o reservatório apoiado RAP2 de 300 m³ que é o poço de
sucção da elevatória EET1 onde é também realizada a desinfecção através da
aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de sódio. Num
determinado ponto desta adução há uma derivação para o abastecimento em
marcha de parte da zona baixa.
A macromedição é feita por um medidor Ø 150 mm do tipo eletromagnético instalado
na chegada do reservatório RAP2.
A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP2 que transmite via cabo o
sinal para o Quadro de comando.
Não foram informadas as principais características do poço P4 por tratar-se de um
poço que entrou em operação recentemente em substituição aos poços P1 e P2 que
vinham apresentando baixa produção e problemas operacionais e com a perfuração
deste poço P4 possibilitou a desativação dos poços P1 e P2.
119
www.consultoriaampla.com.br
A adução é através de uma adutora de Ø 200 mm para o reservatório apoiado RAP2
de 300 m³ que é o poço de sucção da elevatória EET1 e onde é feita a desinfecção
através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de
sódio.
A macromedição é feita por meio de medidor Ø 200 mm do tipo eletromagnético
instalado na chegada do reservatório RAP2.
A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP2 que transmite via cabo o
sinal para o Quadro de comando.
A estação elevatória EET1 está Localizada no pátio do escritório, sendo constituída
de dois conjuntos moto bomba do tipo submersível e as principais características
são:

Vazão: 59 m³/h;

H: 42,8 mca;

Potência: 16 cv.
A EET1 recalca através de uma adutora de Ø 150 mm para o abastecimento em
marcha da rede de distribuição e tem como unidade operacional de jusante o
reservatório elevado REL1 de 150 m³.
A macromedição é feita por meio de um medidor Ø 80 mm do tipo eletromagnético
instalado na saída da EET1.
A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório de jusante, REL1 que transmite via cabo o
sinal para o quadro de comando.
120
www.consultoriaampla.com.br
Na Figura 74 apresenta-se um croqui do sistema existente e nas Figuras 75 e 76,
imagens dos poços P3 e P4, da EET1 e do REL1 tiradas no momento da visita
técnica.
REL1
RDA
150 m³
Ø 150 mm, DEF°F°
Casa de química
Extensão 1.588 m
EET1
RAP2/300 m³
Poço P4
Ø 150 mm, DEF°F°
Extensão 1.740 m
RDA
Ø 150 mm, F°F°
Extensão 400 m
Poço P3
Figura 74: Croqui do SAA no Distrito Iguatemi.
121
www.consultoriaampla.com.br
Figura 75: Poços P3 e P4.
Figura 76: EET1 na Área do Escritório e do REL1 de 150 m³.
1.13.2. Distrito de Floriano
Localizado a ± 15 km da cidade de Maringá pela rodovia federal BR 376. Segundo
informações da URMA esse distrito contava em dezembro de 2010 com 415 ligações
e 447 economias, referência.
Para o abastecimento de água deste distrito é utilizado o aquífero Serra geral
através da exploração dos poços profundos P2 e P3 e uma estação elevatória EET2.
As principais características desse poço P2 são:

Profundidade do poço: 80 m;

Profundidade da bomba: 20 m;
122
www.consultoriaampla.com.br

Nível dinâmico: 20 m;

Vazão: 15,6 m³/h;

H: 150 m;

Potência: 12,5 CV.
Esta unidade é alimentada em baixa tensão de 220 V que alimenta o quadro de
comando com sistema de partida direta através de contatores para o acionamento
do conjunto moto bomba.
A adução é através de uma adutora de Ø 75 mm, PVC com extensão de 1.530 m
que aduz uma vazão em média de 15,6 m³/h para o reservatório apoiado RAP1 de
10 m³ que é o poço de sucção da elevatória EET2 onde é também feito a
desinfecção através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com
fluossilicato de sódio.
A macromedição é feita por meio de medidor Ø 80 mm do tipo Woltmann instalado
na saída do poço P2.
A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP1 que transmite via cabo o
sinal para o Quadro de comando.
Já o poço P3 tem como principais características:

Profundidade do poço: 162 m;

Profundidade da bomba: 48 m;

Nível dinâmico: 38 m;

Vazão: 14,4 m³/h;

H: 150 m;

Potência: 12,5 CV.
123
www.consultoriaampla.com.br
A adução é através de uma adutora de Ø 50 mm para o reservatório apoiado RAP1
de 10 m³ que é o poço de sucção da elevatória EET2 e onde é feita a desinfecção
através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de
sódio.
A macromedição é feita por meio de medidor Ø 80 mm do tipo Woltmann instalado
na saída do poço P3.
A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP1 que transmite via cabo o
sinal para o Quadro de comando.
A EET1 tem como principais características:

Vazão: 26 m³/h;

H: 104 mca;

Potência: 10 cv.
Essa EET2 é constituída de 1 conjunto moto bomba do tipo submersível e recalca
através de uma adutora de Ø 100 mm para o abastecimento em marcha da rede de
distribuição e tem como unidade operacional de jusante o reservatório elevado REL1
de 50 m³.
A macromedição é feita por meio de um medidor Ø 50 mm do tipo Woltmann
instalado na saída da EET2.
A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório de jusante, REL1 que transmite via cabo o
sinal para o Quadro de comando.
Na Figura 77 é apresentado um croqui geral do SAA do Distrito Floriano e na Figura
78, imagem dos poços P2 e P3 na visita técnica realizada.
124
www.consultoriaampla.com.br
REL1
RDA
50 m³
Ø 100 mm, PVC
Casa de química
Ø 50 mm, PVC
EET2
RAP1/10 m³
RDA
Ø 75 mm, PVC
Poço P3
Poço P2
Figura 77: Croqui do SAA do Distrito Floriano.
Figura 78: Poços P2 e P3.
125
www.consultoriaampla.com.br
1.13.3. Distrito de São Domingos
Localizado a ± 18 km da cidade de Maringá pela rodovia federal BR 376. Segundo
informações da URMA, esse distrito contava em dezembro de 2010 com 140
ligações e 151 economias, referência.
Para o abastecimento de água deste distrito é utilizado o aquífero Serra Geral
através da exploração de 1 poço profundo
As principais características desse poço P1 são:

Profundidade do poço: 80 m;

Profundidade da bomba: 74 m;

Nível dinâmico: 66 m;

Vazão: 10 m³/h;

H: 122,50 m;

Potência: 7,5 CV.
Esta unidade é alimentada em baixa tensão de 220 V que alimenta o quadro de
comando com sistema de partida direta através de contatores para o acionamento
do conjunto moto bomba.
A adução é através de uma adutora de Ø 75 mm, em f°f°, com extensão de 114 m e
em sequência Ø 75 mm, em PVC, com extensão de 691,50 m que aduz uma vazão
em média de 10 m³/h para o reservatório elevado de montante REL1 de 30 m³ e a
partir deste por gravidade é abastece a rede de distribuição.
O tratamento é feito diretamente no barrilete de recalque saída do poço P1 onde é
feito a desinfecção através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com
fluossilicato de sódio.
A macromedição é feita por meio de medidor Ø 50 mm do tipo Woltmann instalado
na saída do poço P1.
126
www.consultoriaampla.com.br
A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório, REL1 que transmite via cabo o sinal para o
Quadro de comando.
Na Figura 79 tem-se um croqui do SAA do Distrito de São Domingos e na Figura 80
uma vista do REL1 e do P1.
RDA
REL1
30 m³
Casa de química
Ø 75 mm, F°F°/PVC
Poço P1
Figura 79: Croqui do SAA do Distrito de São Domingos.
127
www.consultoriaampla.com.br
Figura 80: Área do Poço P1 e do REL1 de 30 m³.
1.14. DETERMINAÇÃO DAS DEMANDAS ATUAIS DO SAA
A população estimada a ser atendida em 2012, ano 1 do período de planejamento,
pelo sistema de abastecimento de água do município de Maringá é de 370.810
habitantes.
O consumo médio diário no sistema de abastecimento de água no município de
Maringá gera um consumo per capita de 153 L/hab.dia.
A vazão média do sistema de abastecimento de água em 2012 está estimada em
952 L/s e a vazão máxima diária em 1.142 L/s, o que significa que o manancial, a
captação e a estação de tratamento da água tem capacidade para suprir toda a
demanda do sistema de abastecimento de água no ano 1 do período de
planejamento.
Os centros de reservação do município de Maringá totalizam 37.470 m³, capacidade
esta muito superior à necessidade de reservação estimada para o ano de 2012, que
é de 32.889 m³.
128
www.consultoriaampla.com.br
1.15. PONTOS FORTES E FRACOS DO SAA
Como pontos fortes do sistema de abastecimento de água de Maringá pode-se
destacar:

Manancial suficiente para suprir toda a demanda de captação;

Boa capacidade de adução;

Estação de tratamento com capacidade de tratar 1.440 L/s, sendo a vazão
média de tratamento não superior a 1.000 L/s;

Reservação com capacidade de 37.470 m³, muito superior à demanda atual de
32.889 m³;

Sistema dividido em distritos de medição e controle;

Macromedição em toda a adução e em todos os distritos de medição.
Como pontos fracos do sistema pode-se destacar:

Maior parte dos conjuntos moto bomba são antigos e com baixa eficiência
energética;

Maioria dos quadros de acionamento são de baixa eficiência energética;

Cerca de 50% do parque de hidrômetro tem idade superior a 5 anos.
129
www.consultoriaampla.com.br
2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
2.1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES
O Município de Maringá, localizado no Estado do Paraná, conta já com sistema
público de esgotos sanitários, o qual atende atualmente (dado de Maio de 2011)
cerca de 85,73% da população urbana do município, um excelente índice em
cobertura de esgoto. Os esgotos coletados são integralmente (100%) tratados.
O sistema de esgotos sanitários existente foi implantado, e está sendo operado, pela
SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná.
A SANEPAR foi criada no dia 23 de Janeiro de 1963 para cuidar das ações de
saneamento básico em todo o Estado do Paraná. Ela é uma empresa estatal, de
economia mista, cujo maior acionista é o Governo do Estado, com 60% das ações.
Está presente em 344 municípios do Estado do Paraná e 1 de Santa Catarina (Porto
União), além de 281 distritos ou localidades de menor porte, atendendo 9,0 milhões
de pessoas com água tratada e 5,4 milhões com serviço de coleta e tratamento de
esgoto.
Os dados apresentados no presente relatório, que trata do diagnóstico do sistema
de esgotos sanitários, que por sua vez, é parte integrante do “Plano Municipal de
Saneamento do Município de Maringá”, foram assim obtidos em:

Visita técnica de campo;

Reuniões realizadas com técnicos da Prefeitura Municipal de Maringá;

Reuniões realizadas com técnicos do Escritório da SANEPAR do Município de
Maringá;

Documentos técnicos existentes que tratam do esgotamento sanitário do
Município de Maringá;

Site da SANEPAR;

Site da Prefeitura Municipal de Maringá; e
130
www.consultoriaampla.com.br

Informações existentes no SNIS – Sistema Nacional de Informações de
Saneamento do Ministério das Cidades.
Para os imóveis situados em áreas ainda não atendidas com rede coletora pública
de esgoto, a Prefeitura Municipal de Maringá tem tido uma atuação destacada, de
forma que estes tenham uma solução individual adequada. Para tanto, a
municipalidade dispõe de instrumentos legais para orientar a elaboração do projeto
de solução individual, bem como para a fiscalização de sua correta implantação.
2.2. ASPECTOS GERAIS DE UM SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
2.2.1. Considerações Preliminares
A existência de sistema de esgotos sanitários eficiente tem grande reflexo na
melhoria das condições sanitárias, na conservação dos recursos naturais, na
eliminação de focos de poluição e de contaminação, na redução das doenças de
veiculação hídrica, na redução dos recursos aplicados no tratamento de doenças,
uma vez que grande parte delas está relacionada com a falta de saneamento, na
diminuição dos custos de tratamento da água para abastecimento público, dentre
outros.
A má qualidade, e em alguns casos, a total deteriorização das águas dos
mananciais superficiais tem tido como causa principal o lançamento nestes de
grandes volumes de esgoto bruto. O Quadro 31 apresentado a seguir relaciona os
elementos presentes no esgoto bruto e as conseqüências do seu lançamento nos
corpos de água.
131
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 31: Relação dos Elementos Presentes no Esgoto Bruto e as Conseqüências
Provocadas pelo seu Lançamento em Corpos de Água.
Elemento
Conseqüência
Matéria orgânica solúvel
Causa a depleção do oxigênio dissolvido nos rios e estuários,
e produz gostos e odores às fontes de abastecimento de água.
Matérias tóxicas e íons de metais
Apresentam problemas de toxidez e de transferência da cadeia
pesados
alimentar.
Cor e turbidez
Indesejáveis no ponto de vista estético. Exigem trabalhos
maiores às estações de tratamento de água.
Nutrientes
Nitrogênio e Fósforo aumentam a eutrofização dos lagos.
Inaceitáveis nas áreas de lazer e recreação.
Materiais refratários
Formam espumas nos rios.
Óleo e matérias flutuantes
Indesejáveis esteticamente e interferem com a decomposição
biológica.
Ácidos e Álcalis
Interferem com a decomposição biológica e com a vida
aquática.
Matérias em suspensão
Formam bancos de lama nos rios.
Sulfetos e gás sulfídrico
Produzem odores na atmosfera.
Temperatura
Poluição térmica conduzindo ao esgotamento do oxigênio
dissolvido.
Microorganismos Patogênicos
Causam doenças como: febre tifóide, paratifóide, cólera,
desinteria bacilar, desinteria amebiana, hepatite infecciosa,
poliomelite, etc...
Fonte: PACHECO. J. Eduardo, Tratamento de Esgotos Domésticos.
2.2.2. Soluções Existentes para o Esgotamento Sanitário
2.2.2.1. Soluções Individuais
Estão sendo apresentados a seguir alguns conceitos sobre esgoto doméstico, bem
como os relativos às unidades componentes de soluções individuais de tratamento
de esgoto e suas respectivas finalidades:

A ação de saneamento executada por meio de soluções individuais não
constitui serviço público, desde que o usuário não dependa de terceiros para
132
www.consultoriaampla.com.br
operar os serviços, ou as ações e os serviços de saneamento básico sejam de
responsabilidade privada;

As soluções individuais são aquelas adotadas para atendimento unifamiliar.
Consistem, usualmente, no lançamento dos esgotos domésticos gerados em
uma unidade habitacional em fossa séptica, seguida de dispositivo de
infiltração no solo (sumidouro, valas de infiltração ou irrigação sub-superficial).
Tais sistemas podem funcionar satisfatória e economicamente se as
habitações forem esparsas (grandes lotes com elevada porcentagem de área
livre e/ou em meio rural), e se o solo apresentar boas condições de infiltração
e, ainda, se o nível de água subterrânea encontrar-se a uma profundidade
adequada, de forma a evitar o risco de contaminação desta por microrganismos
transmissores de doenças presentes nos efluentes das fossas sépticas;

Chama-se de esgoto doméstico todos os despejos de cozinha, lavanderias,
banheiros (lavatórios, bacias sanitárias, mictórios, banheiras e chuveiros) e
ralos de pisos internos de um domicílio. O esgoto doméstico possui o aspecto e
as características de água suja, de cor cinzenta. Na maior parte (99,9%
aproximadamente) é composto de água contaminada. As impureza (sólidos)
constituem o restante (0,1% aproximadamente);

A água de chuva e o esgoto devem ser separados. A água de chuva deve
seguir para a galeria de águas pluviais, e o esgoto para a rede coletora ou para
um sistema de tratamento individual;

Águas servidas do tanque, máquina de lavar ou pia não podem ir para a galeria
de águas pluviais. Toda água que sofra alteração pelo uso humano, industrial e
comercial, é considerada esgoto;

Quando existe rede coletora de esgoto, é obrigatória a ligação e a desativação
do sistema individual de tratamento;

Não existindo rede coletora de esgoto, não se deve lançar esgoto em galeria
de águas pluviais ou córregos sem tratamento prévio;

É imprescindível o uso de caixa de gordura na saída da pia da cozinha, pois
os resíduos de gordura resultantes da lavagem de louça podem entupir a rede
coletora de esgoto. É importante realizar limpeza periódica da caixa de
gordura; e
133
www.consultoriaampla.com.br

É desaconselhável a construção de sistemas individuais de tratamento
de
esgoto no passeio público/calçada por constituir sério perigo de contaminação
da rede pública de abastecimento de água.
Conforme já citado anteriormente, as soluções individuais de tratamento e
destinação final dos esgotos domiciliares comumente adotadas no Brasil são os
conjuntos fossa séptica + sumidouro ou fossa séptica + filtro anaeróbio. Entende-se
por sumidouro a infiltração no solo do efluente da fossa séptica.
Um entendimento do que sejam e como funcionam as soluções individuais de
tratamento de esgoto é exposto a seguir:
Fossa Séptica
A fossa séptica é um dispositivo de tratamento de esgoto destinado a receber a
contribuição de um ou mais domicílios, e com capacidade de dar aos esgotos um
grau de tratamento compatível com a sua simplicidade e custo. São câmaras
convenientemente construídas para reter os despejos por um período de tempo
especificamente determinado, de modo a permitir a sedimentação dos sólidos e a
retenção
do
material
graxo
contido
nos
esgotos,
transformando-os,
bioquimicamente, em substâncias e compostos mais simples e estáveis.
É uma unidade de tratamento que tem por finalidade propiciar, juntamente com
unidades complementares, uma destinação adequada dos esgotos domiciliares, a
qual é essencial para a proteção da saúde pública. Aproximadamente 50 tipos de
infecções podem ser transmitidas de uma pessoa doente para uma pessoa sadia
através das fezes humanas. Epidemias de febre tifóide, cólera, desinteria, hepatite
infecciosa e inúmeros casos de verminoses são algumas doenças que podem ser
transmitidas pela destinação inadequada dos esgotos.
Todos os despejos (esgoto doméstico) devem ser encaminhados à fossa séptica,
sendo que os de cozinha devem passar antes por uma caixa de gordura, a fim de
evitar a impermeabilização das paredes do sumidouro, dificultando a infiltração. No
134
www.consultoriaampla.com.br
interior da fossa séptica os despejos deslocam-se horizontalmente com pequena
velocidade, nela permanecendo por 12 a 24 horas. A pequena velocidade de
escoamento permite que os sólidos mais pesados dirijam-se ao fundo, para formar o
lodo, e que os menos pesados subam para flutuar na massa líquida, constituindo a
escuma.
O lodo acumulado no fundo da fossa sofre ação das bactérias anaeróbias (que
atuam na ausência de oxigênio), transformando-se em substâncias sólidas
parcialmente mineralizadas, que se liquefazem e formam gases. A escuma que fica
suspensa na fossa constitui-se de material graxo e sólidos em mistura com gases. A
fossa deve ter um dispositivo que impeça o escoamento dessa escuma para o
sumidouro. O líquido, já parcialmente clarificado, escoa pela saída da fossa,
dirigindo-se ao sumidouro.
O dimensionamento das fossas sépticas deve atender aos preceitos contidos na
Norma Técnica Brasileira da ABNT NBR 7229/1993, que fixa as condições exigíveis
para projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos, incluindo o
tratamento, e a disposição do efluente e do lodo sedimentado.
A fossa séptica deverá ser construída em concreto ou alvenaria de tijolo, atendendo
às condições de segurança, durabilidade, estanqueidade e resistência às agressões
químicas dos despejos. Poderá ainda ser adquirida pronta em concreto pré-moldado.
O lodo digerido que fica depositado na fossa deverá ser removido anualmente,
trabalho este que deve ser feito por empresa especializada.
A localização da fossa séptica e do sumidouro deve respeitar as distâncias mínimas
indicadas pela NBR 7229/1993 da ABNT, quais sejam: 1,50 metros dos limites do
terreno, 1,50 metros das edificações e 1,50 metros entre a fossa séptica e o
sumidouro. É proibida a construção da fossa séptica e do sumidouro no passeio
público/calçada por constituir sério perigo de contaminação da rede pública de
abastecimento de água.
135
www.consultoriaampla.com.br
Sumidouro
É um poço escavado no terreno, com as paredes em alvenaria, que tem a finalidade
de receber o líquido que vem da fossa séptica e permitir sua infiltração no solo.
Tem o objetivo de permitir, de forma adequada, a infiltração no terreno da parte
líquida do esgoto já tratado parcialmente pela fossa séptica. É muito importante a
construção do sumidouro. Somente com a fossa séptica a parte líquida do esgoto
que continua ainda contaminada poderia não escoar, entupindo a fossa
rapidamente. Outro risco seria o líquido contaminado ficar exposto próximo à
residências, oferecendo riscos à saúde pública.
O sumidouro recebe o esgoto líquido no seu interior e através de suas paredes
permite a infiltração no terreno, onde a maior parte das bactérias e vírus causadores
das diversas doenças nos humanos é eliminada. A sua utilização deve ser feita em
terrenos constituídos de solos permeáveis (arenosos).
As dimensões de um sumidouro são calculadas de acordo com a NBR 13969/1997
da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
O sumidouro pode ser construído em alvenaria de tijolo, de pedra ou anéis de
concreto, de tal maneira que permita a infiltração do esgoto líquido no terreno.
Filtro Anaeróbio
O filtro anaeróbio é um tanque construído em concreto (pode ser também prémoldado de concreto ou de material plástico), contendo material filtrante no seu
interior (geralmente brita no 4), com a finalidade de receber o líquido que vem da
fossa séptica. Nele é realizado um segundo tratamento do esgoto.
O filtro anaeróbio é indicado para ser utilizado em terrenos em que não há infiltração,
ou esta é muito baixa, impossibilitando o uso do sumidouro, que em solos pouco
permeáveis, fica cheio com facilidade. Do ponto de vista sanitário e ambiental, o filtro
136
www.consultoriaampla.com.br
reduz o risco de contaminação de lençóis subterrâneos de água, pois não existe
infiltração no solo.
É de todo interessante mencionar que existem prefeituras municipais que exigem a
infiltração no solo do efluente proveniente do filtro anaeróbio. No entanto, para que
isto seja possível, o solo precisa ser permeável. Quanto isto não acontece, o
efluente do filtro anaeróbio é admitido lançar na galeria de águas pluviais. Ressaltese que isto tem sido adotado para unidades uni-familiares. Para unidades multifamiliares é exigido tratamento convencional compacto, normalmente lodo ativado e
suas derivações.
O filtro anaeróbio consiste de um reator biológico onde o esgoto é depurado por
meio de micro-organismos não aeróbios (que atuam na ausência de oxigênio),
dispersos tanto no espaço vazio do filtro quanto nas superfícies do meio filtrante.
As dimensões de um filtro anaeróbio são calculadas de acordo com a NBR
13969/1997 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
O filtro anaeróbio deverá ser construído em concreto, podendo ser também adquirido
pronto em concreto pré-moldado ou em material plástico. Deverá ser executado
fundo falso com furos de 2,5 cm, bem como instalados tubos furados para coleta do
efluente e encaminhamento à saída do filtro.
O filtro anaeróbio deve ser limpo quando for observada a obstrução do leito filtrante,
através de procedimentos especializados.
É interessante, sempre que possível, que o efluente do filtro anaeróbio lançado nas
galerias de águas pluviais, e que tem como destino final os corpos de água
superficiais, passe por um processo desinfecção. Este, no entanto, deve ser
efetuado de forma criteriosa, compatível com a qualidade do corpo receptor, e
segundo as diretrizes do órgão ambiental. Pode-se utilizar a desinfecção com cloro,
por gotejamento (hipoclorito de sódio) ou por pastilha (hipoclorito de cálcio).
137
www.consultoriaampla.com.br
2.2.2.2. Modelo Padrão das Unidades das Soluções Individuais
Nas Figuras 81 à 85, é apresentado o modelo padrão comumente utilizado pelas
prefeituras municipais para as unidades componentes das soluções individuais de
tratamento e destinação final de esgotos domiciliares.
Figura 81: Instruções para a Localização das Unidades Componentes de Solução Individual.
138
www.consultoriaampla.com.br
Figura 82: Modelo de Caixa de Gordura.
139
www.consultoriaampla.com.br
Figura 83: Modelo de Fossa Séptica.
140
www.consultoriaampla.com.br
Figura 84: Modelo de Filtro Anaeróbio.
141
www.consultoriaampla.com.br
Figura 85: Modelo de Sumidouro.
142
www.consultoriaampla.com.br
2.2.3. Sistemas Coletivos
À medida que a população cresce, aumentando a ocupação de terras (maior
concentração
demográfica),
as
soluções
individuais
passam
a
apresentar
dificuldades cada vez maiores para a sua aplicação. A área requerida para a
infiltração torna-se demasiadamente elevada, e às vezes maior do que a área
disponível. Além disto, a proximidade das residências, provocada pelo adensamento
cada vez maior da ocupação urbana, aumenta a possibilidade de contaminação do
lençol freático pelo efluente da fossa séptica. Em função disto, as soluções coletivas
ou também chamados os sistemas coletivos, passam a ser os mais indicados.
Os sistemas coletivos consistem em canalizações assentadas nos arruamentos e/ou
passeios que recebem os esgotos brutos dos imóveis, transportando-os até uma
unidade de tratamento, e finalizando com uma destinação final sanitariamente
adequada para o efluente líquido e para o lodo gerado no processo de tratamento.
Em áreas urbanas, a solução coletiva mais indicada para a coleta dos esgotos pode
ter as seguintes variantes:
2.2.3.1. Sistema Unitário ou Combinado
Neste sistema os esgotos sanitários e as águas da chuva são conduzidos ao seu
destino final, numa mesma canalização. No Brasil este sistema não tem sido
recomendado devido aos seguintes inconvenientes:

O regime de chuvas torrenciais no País demanda tubulações de grandes
diâmetros, com capacidade ociosa no período seco;

Custos iniciais elevados;

Riscos de refluxo do esgoto sanitário para o interior das residências por
ocasião das cheias;

As estações de tratamento não são dimensionadas para tratar toda a vazão
que é gerada no período de chuvas. Assim, uma parcela de esgotos sanitários
não tratados que se encontram diluídos nas águas pluviais será extravasada
143
www.consultoriaampla.com.br
para o corpo receptor, sem sofrer tratamento, provocando ocorrência do mau
cheiro proveniente de bocas de lobo e demais pontos do sistema.
Algumas cidades brasileiras que já contavam com um sistema unitário ou
combinado, há décadas, passaram a adotar o sistema que separa as águas
residuárias das águas pluviais, o chamado sistema separador absoluto, procurando
converter pouco a pouco o sistema original ao novo sistema. Outras cidades
brasileiras que ainda não tinham sido beneficiadas por serviços de esgotos,
adotaram, desde o início, o sistema separador absoluto.
2.2.3.2. Sistema Separador Absoluto
Os esgotos sanitários e as águas da chuva neste sistema são conduzidos ao seu
destino final em canalizações independentes. No Brasil, adota-se basicamente o
sistema separador absoluto devido às vantagens relacionadas a seguir:

O afastamento das águas pluviais é facilitado, pois, pode-se ter diversos
lançamentos ao longo do curso de água, sem necessidade de seu transporte a
longas distâncias;

Menores dimensões das canalizações de coleta e afastamento das águas
residuárias;

Possibilidade do emprego de diversos materiais para as tubulações de esgotos,
tais como: tubos cerâmicos, concreto, PVC, e em casos especiais, também
ferro fundido (normalmente emissários);

Redução dos custos e prazos de construção;

Possível planejamento de execução das obras por partes, considerando a
importância para a comunidade e as disponibilidades de recursos;

Melhores condições para o tratamento dos esgotos sanitários; e

Não-ocorrência de transbordo dos esgotos nos períodos de chuva intensa,
reduzindo-se a possibilidade da poluição dos corpos de água.
144
www.consultoriaampla.com.br
O sistema separador absoluto possui atualmente no Brasil duas modalidades
principais, quais sejam: Sistema Convencional e Sistema Condominial.
O Sistema Convencional é a solução coletiva de esgotamento sanitário mais
utilizada, onde as unidades componentes são as seguintes:

Rede coletora;

Ligações prediais;

Interceptores;

Estações elevatórias;

Emissários;

Estação de tratamento (ETE);

Disposição final do efluente tratado; e

Destinação final do lodo gerado no processo de tratamento.
O Sistema Condominial de esgotos tem sido apresentado como uma alternativa a
mais no elenco de opções disponíveis ao projetista, permitindo que este possa fazer
a escolha mais econômica quando do desenvolvimento do projeto.
Este sistema constitui uma nova relação entre a população e o poder público, tendo
como característica uma importante cessão do poder público e a ampliação da
participação popular, alterando a forma tradicional de atendimento à comunidade
com esta importante infra-estrutura de saneamento.
Como este sistema baseia-se na coleta de esgoto dentro do lote, ou seja, com a
presença de rede coletora e poços de visita construídos no próprio terreno do
usuário,
é
imprescindível
um
programa
prévio
bastante
abrangente
de
conscientização e educação sanitária à Comunidade, dando-se ênfase a autorização
da passagem da tubulação de esgoto nas propriedades, bem como da melhor
maneira de gerenciar a sua operação, de forma a evitar principalmente problemas de
entupimentos.
145
www.consultoriaampla.com.br
2.2.4. Tratamento dos Esgotos
O grau da remoção dos poluentes, no tratamento de esgoto, de forma a adequar o
lançamento do efluente a uma qualidade desejada, ou ao padrão vigente, está
associado aos conceitos de nível e eficiência do tratamento. Usualmente,
consideram-se os seguintes níveis:
Tratamento Preliminar: Objetiva apenas a remoção dos sólidos grosseiros e areia.
Tratamento Primário: Visa à remoção de sólidos sedimentáveis e parte da matéria
orgânica.
Tratamento Secundário: Predominam mecanismos biológicos, cujo objetivo é
principalmente a remoção de matéria orgânica, e eventualmente nutrientes
(nitrogênio e fósforo).
Tratamento Terciário: Tem por objetivo remover principalmente remover os
nutrientes nitrogênio e fósforo. Uma estação de tratamento de esgoto conterá os
níveis necessários para o tratamento do efluente de acordo com o tipo e quantidade
de poluentes nele presentes. Os mecanismos que são utilizados para a remoção dos
poluentes em uma estação de tratamento do esgoto, são os seguintes:

Para Remoção dos Sólidos
Gradeamento (retenção de sólidos grosseiros), desarenação (retenção da areia
presente no esgoto bruto), sedimentação (separação de partículas com densidade
superior à do esgoto) e absorção (retenção na superfície de aglomerados de
bactérias ou biomassa).

Para Remoção da Matéria Orgânica
Sedimentação (separação de partículas com densidade superior à do esgoto),
absorção (retenção na superfície de aglomerados de bactérias ou biomassa e
estabilização (utilização pelas bactérias como alimento, com conversão a gases,
água e outros compostos inertes).
146
www.consultoriaampla.com.br

Para Remoção de Nutrientes (Nitrogênio e Fósforo)
Tratamento físico-químico (coagulação e flotação).

Para Remoção de Organismos Transmissores de Doenças
Radiação ultravioleta, radiação do sol ou artificial (condições ambientais adversas,
pH, falta de alimento, competição com outras espécies) e desinfecção (adição de
algum agente desinfetante). O padrão da qualidade do efluente que deve sair da
estação de tratamento de esgoto está regulamentado pela Resolução CONAMA N o
357/2005. Via de regra os estados da federação tem também seus próprios padrões,
alguns mais restritivos. Saliente-se que os padrões regionais não podem adotar
valores mais flexíveis, ou seja, superiores aos previstos na legislação federal.
2.2.5. Licenciamento Ambiental de Sistemas de Esgotos Sanitários
O Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA exige licenciamento ambiental
para sistemas de esgotamento sanitário, conforme previsto na Resolução N o 377 de
09 de Outubro de 2006, Art. 2o, Itens V e VI. Tal normativa legal cita que para as
unidades de coleta, transporte e tratamento de esgoto sanitário é necessária a
Licença Ambiental de Instalação (LAI) e a Licença Ambiental de Operação (LAO) ou
ato administrativo equivalente: ato administrativo único que autoriza a implantação e
operação do empreendimento.
2.2.6. Obrigatoriedade de Conectar-se à Rede Pública de Esgoto
A Lei No 11.445/2007 (também conhecida como a Lei do Saneamento) cita em seu
Art. 45: “as edificações urbanas deverão, obrigatoriamente, conectar-se às redes
públicas de água e esgotamento sanitário, utilizando-se dos serviços prestados pelo
Poder Público (diretamente ou por intermédio de terceiros)”. Cita ainda: “Enquanto
ausentes as redes coletivas de esgotamento sanitário, tanto em zona urbana quanto
em zona rural, deverão as residências utilizar sistemas individuais, os quais são
adotados para atendimento uni-familiar, através do lançamento dos esgotos
domésticos gerados em uma unidade habitacional, usualmente em fossa séptica
seguida de dispositivo de infiltração no solo (sumidouro, vala de infiltração ou
147
www.consultoriaampla.com.br
irrigação sub-superficial). A edificação de obra pública possui as mesmas obrigações
que as particulares, ou seja, deverá atender as exigências legais, inclusive de
implantação de sistema de esgoto sanitário”.
2.3. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AO SETOR DE ESGOTO
Dentre os instrumentos legais aplicáveis ao Setor de Esgotamento Sanitário, e que
foram consideradas de alguma forma no presente diagnóstico, são listadas a seguir
aquelas de maior relevância, quais sejam:
2.3.1. Leis, Decretos e Resoluções

Resolução CONAMA No 05 de 15 de Junho de 1988 que trata do licenciamento
de obras de saneamento;

Lei Federal No 8.987 de 13 de Fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime
de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no Artigo
175 da Constituição Federal;

Lei Federal No 9.433 de 08 de Janeiro de 1997, que institui a Política de
Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos;

Resolução CONAMA No 237 de 19 de Dezembro de 1997, que define as
atividades ou empreendimentos sujeitas ao licenciamento ambiental;

Lei Federal No 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções
penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente, e dá outras

providências (Seção III, Da Poluição e Outros Crimes Ambientais, Artigo 54,
Incisos III, IV e V);

Resolução SEMA No 31 de 24 de Agosto de 1998 que dispõe sobre o
licenciamento ambiental, autorização florestal e anuência prévia para
desmembramento e parcelamento de gleba rural, e dá outras providências;
148
www.consultoriaampla.com.br

Decreto Estadual No 3.179 de 21 de Setembro de 1999, que dispõe sobre a
especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente, e dá outras providências;

Lei Estadual No 12.726 de 26 de Novembro de 1999 que institui a Política
Estadual de Recursos Hídricos, e dá outras providências;

Decreto Estadual No 2.317 de 17 de Julho de 2000 que define as atribuições da
SEMA e da SUDERHSA;

Resolução CONAMA No 274 de 29 de Novembro de 2000, define a
classificação das águas doces, salobras e salinas essencial à defesa dos níveis
de qualidade, avaliados por parâmetros e indicadores específicos (condições
de balneabilidade);

Lei Federal No 10.257 de 10 de Julho de 2001 (Estatuto das Cidades), que
regulamenta os Artigos 182 e 183 da Constituição Federal e estabelece
diretrizes gerais da política urbana;

Decreto Estadual No 4.646 de 31 de Agosto de 2001 que dispõe sobre o regime
de outorga de direito de uso de recursos hídricos, e dá outras providências;

Decreto Estadual No 5.361 de 26 de Fevereiro de 2002 que define os
instrumentos de cobrança pelo direito de uso de recursos hídricos, e dá outras
providências;

Resolução CONAMA No 357 de 17/03/2005, dispõe sobre a classificação dos
corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências;

Resolução CONAMA No 375 de 29 de Agosto de 2006 que define critérios e
procedimentos para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de
tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá outras
providências;

Resolução CONAMA No 377 de 09 de Outubro de 2006 que dispõe sobre
licenciamento ambiental simplificado de Sistema de Esgotamento Sanitário;

Lei Federal No 11.445 de 05 de Janeiro de 2007, que define as diretrizes
nacionais para o saneamento básico;
149
www.consultoriaampla.com.br

Resolução SEMA No 21 de 22 de Abril de 2007 que dispõe sobre licenciamento
ambiental, estabelece condições e padrões ambientais para empreendimentos
de saneamento, e dá outras providências;

Resolução CONAMA No 396 de 03 de Abril de 2008, que dispõe sobre a
classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas
subterrâneas;

Resolução CONAMA No 397 de 03 de Abril de 2008 que altera o Inciso II do §
4º e a Tabela X do § 5º, ambos do Art. 34º da Resolução CONAMA No
357/2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e
padrões de lançamento de efluentes;

Decreto Federal No 6.514/2008 que dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal
para apuração destas infrações, e dá outras providências;

Lei Estadual No 16.242 de 13 de Outubro de 2009 que cria o Instituto das
Águas do Paraná – IAP. Esta nova autarquia, vinculada à Secretaria Estadual
do Meio Ambiente – SEMA, substituiu a Superintendência de Desenvolvimento
de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental – SUDERHSA;

Resolução SEMA No 53 de 16 de Novembro de 2009 que acrescenta os
parágrafos 1o e 2o ao Artigo 8º da Resolução SEMA No 021 de 22/04/2007; e

Decreto Federal No 7.217 de 21 de Junho de 2010 que regulamentou a Lei
Federal ou Lei do Saneamento No 11.445 de 05 de Janeiro de 2007, que define
as diretrizes nacionais para o saneamento básico.
2.3.2. Normas Técnicas da ABNT

ABNT/NBR 9061, Segurança de escavação a céu aberto;

ABNT/NBR 9648/1986, Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário;

ABNT/NBR 9649/1986, Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário;

ABNT/NBR 9800/1987, Critérios para lançamento de efluentes líquidos
industriais no sistema coletor público de esgoto sanitário;

ABNT/NBR 9814/1987, Execução de rede coletora de esgoto sanitário;
150
www.consultoriaampla.com.br

ABNT/NBR 9897/1987, Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e
corpos receptores;

ABNT/NBR 9898/1987, Preservação e técnicas de amostragem de efluentes
líquidos e corpos receptores;

ABNT/EB 2185/1991, Fixa as condições mínimas exigíveis para aceitação e
recebimento de grades de barras retas, de limpeza manual para serem
utilizadas nas elevatórias e estações de tratamento de esgotos sanitários;

ABNT/NBR 12207/1992, Projeto de interceptores de esgoto sanitário;

ABNT/NBR 12208/1992, Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário;

ABNT/NBR 12209/1992, Projeto de estações de tratamento de esgoto
sanitário;

ABNT/NBR 12266/1992, Projeto e execução de valas para assentamento de
tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana;

ABNT/NBR 7229, Projeto, construção e operação de sistemas de tanques
sépticos;

ABNT/NBR 9896/1993, Glossário de poluição das águas;

ABNT/NBR 130591993, Fixa as condições exigíveis para fabricação e
recebimento de grades de barras retas, de limpeza mecanizada, utilizadas nas
estações de tratamento de esgotos sanitários e nas estações elevatórias;

ABNT/NBR 131601993, Fixa as condições exigíveis para fabricação e
recebimento de grades de barras curvas, de limpeza mecanizada, utilizadas
nas estações de tratamento de esgotos sanitários e nas estações elevatórias;

ABNT/NBR 13969/1997, Tanques sépticos – Unidades de tratamento
complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e
operação;

ABNT/NBR 7362-2/1999, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte
2: Requisitos para tubos de PVC com junta maciça;

ABNT/NBR 8890/2003, Tubo de concreto, de seção circular, para águas
pluviais e esgotos sanitários – Requisitos e métodos de ensaio (Esta Norma
substituiu a NBR 8890/1985);

ABNT/NBR 7362-1/2005, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte
1: Requisitos para tubos de PVC com junta elástica;
151
www.consultoriaampla.com.br

ABNT/NBR 7362-3/2005, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte
3: Requisitos para tubos de PVC com dupla parede; e

ABNT/NBR 7362-4/2005, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte
4: Requisitos para tubos de PVC com parede de núcleo celular.
2.4. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS EXISTENTE
2.4.1. Concepção do Sistema Existente
A Cidade de Maringá conta com uma topografia privilegiada, o que proporcionou a
implantação de um sistema de esgotos sanitários totalmente por gravidade, desde a
coleta até a estação de tratamento (ETE). Tal conformação topográfica fez com que
o Sistema Existente de Esgotos Sanitários do município de Maringá não tenha
nenhuma estação elevatória.
O Sistema de esgotamento sanitário existente é constituído de três sub-sistemas
independentes, conforme apresentado no croqui básico no Anexo B, quais sejam:

Sub-Sistema da Bacia do Ribeirão Mandacarú;

Sub-Sistema da Bacia do Ribeirão Pinguim; e

Sub-Sistema da Bacia do Ribeirão Morangueira.
Cada um destes sub-sistemas possuem suas próprias instalações de coleta,
transporte, tratamento e destinação final do efluente.
2.4.2. Bairros Atendidos
Os bairros atendidos em seu todo ou em parte por sub-sistema de esgotos sanitários
são relacionados no Quadro 32.
152
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários.
Sub-Sistema
Bairros Atendidos
Totalmente
Em Parte
Parque das Grevileas 1, 2 e 3
Zona 09
Jardim Diamante
Zona 06
Jardim Copacabana
Jardim Alvorada
Conjunto Residencial Herman Moraes de
Morangueirinha
Barros
Jardim Tóquio
Parque das Palmeiras
Parque
Sub-Sistema Bacia
Jardim Vitória
Eldorado
Ribeirão Mandacarú
Parque das Bandeiras
Parque Avenida
Parque Residencial Quebec
Jardim Licce
Jardim Imperial 1 e 2
Jardim Dias I
Residencial
Residencial Cidade Nova
Loteamento Cidade Jardim
Vila Nevada
Jardim do Sol
Vila Santo Antônio
Conjunto Residencial Maurício Shulmann
Residencial Cristóvão Colombo
Jardim Universitário
Zona 07
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
153
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários
da Cidade de Maringá/PR (continuação)
Sub-Sistema
Bairros Atendidos
Totalmente
Em Parte
Vila Ipiranga
Jardim Monte Belo
Vila Progresso
Jardim Canadá
Jardim Carolina
Jardim Moreschi
Jardim Alto da Boa Vista
Jardim Real
Jardim Santa Helena
Sub-Sistema Bacia
Jardim Paris I, II, III e IV
Ribeirão Mandacarú
Jardim Império do Sol
Sub-Divisão do Lote 144A
Parque das Laranjeiras
Jardim Brasília
Jardim Tropical
Núcleo Social Papa João XXIII
Cidade Universitária
Vila Santa Isabel
Jardim Los Angeles
Jardim Maravilha
154
www.consultoriaampla.com.br
Zona 05
Zona de Armazens
Ampliação da Zona 05
Zona 01
Zona 04
Conjunto Habitacional Itamarati
Parque Itaipu I e II
Jardim Industrial
Loteamento Residencial BIM
Condomínio Residencial Vinhedo
Conjunto Habitacional Inocente VL. Nova JR
Jardim Iguaçu
Jardim Verônica
Sub-Sistema Bacia
Ribeirão Pinguim
Jardim Gauporé
Parque Residencial Rio Branco
Jardim Nações
Condomínio Residencial Céu Azul
Jardim Alamar
Condomínio Residencial Portal de Segóvia
Jardim Higienópolis
Jardim Itália I e II
Conjunto Residencial Angelo Planas
Jardim Universo
Jardim São Clemente
Jardim Atami
Conjunto Residencial João de Barro I
Santa Felicidade
Jardim Ipanema
Jardim Arpoador
Condomínio Horizontal Vlillagio Bourdon
Jardim Novo Horizonte I, II e III
Jardim Itapuá
Sub-Sistema Bacia
Ribeirão Morangueira
Loteamento Sumaré
Jardim Dias I
Jardim Andrade
Jardim Licce
Jardim Novo Alvorada
Jardim Tóquio
Jardim Santa Clara
Parque Avenida
Loteamento Ebenezer I e II
Parque
Conjunto Rodolpho Bernardes
Eldorado
Residencial
Jardim Alvorada I e II
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
155
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários
da Cidade de Maringá/PR (continuação)
Bairros Atendidos
Sub-Sistema
Totalmente
Em Parte
Sub-Sistema Bacia
Ribeirão Morangueira
Vila Morangueira
Jardim Acema
Jardim Castor
Conjunto Residencial Acácias
Chácara Morangueira
Jardim Acema
Jardim Virgínia
Jardim Tupinambá
Conjunto Habitacional Léa Leal
Jardim Dourado
Parque Residencial Patrícia
Jardim Santa Alice JD. Pinheiros II
Jardim Oásis
Conjunto Branca J. Camargo Vieira
Sub-Divisão Lote 87B
Jardim São Francisco
Conjunto Paulino V. Filho
Loteamento Batel
Jardim Colina Verde
Conjunto Itaparica
Jardim Grajaú
Conjunto Champagnat
Jardim Plata
Jardim Campos Elíseos
Conjunto Village Blue
Jardim Novo Oásis
Jardim Pinheiros I, II e III
Vila Nova
Vila Ruth
Vila Regina
Vila Ipiranga
Jardim Guararapes
Jardim Internorte
Parque Industrial I e II
Jardim América
Jardim Liberdade I e II
Conjunto Karina
Jardim da Glória
Zona Industrial
Conjunto Requião
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
2.4.3. Rede Coletora
A rede coletora do Sistema Existente de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá
possui atualmente uma extensão total de 1.057.884 metros (dado de Maio/2011),
assim distribuída por sub-sistema:
156
www.consultoriaampla.com.br

Sub-Sistema Bacia Ribeirão Mandacarú: 401.996 metros (38%)

Sub-Sistema Bacia Ribeirão Pinguim: 370.260 metros (35%)

Sub-Sistema Bacia Ribeirão Morangueira: 285.628 metros (27%)

Total: 1.057.884 metros (100%).
O Quadro 33 apresentado a seguir mostra a distribuição da rede coletora existente
por diâmetro e tipo de material.
Quadro 33: Extensões da Rede Coletora por Diâmetro e Tipo de Material do Sistema Existente
de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dado de Maio/2011.
Diâmetro (mm)
Extensão (metros)
Tipo de Material
50
12
Tubo PVC
100
7.164
Tubo Cerâmico
100
856
Tubo PVC
433.066
Tubo PVC
85
Tubo Ferro Dúctil
432.631
Tubo Cerâmico
7.394
Tubo PVC
1.047
Tubo Ferro Dúctil
45.594
Tubo Cerâmico
71.429
Tubo Cimento Amianto
4.994
Tubo PVC
10.557
Tubo Cerâmico
357
Tubo Ferro Dúctil
3.225
Tubo PVC
24.902
Tubo Cimento Amianto
14.571
Tubo Cerâmico
150
200
250
300
Total
1.057.884
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
Os dados do Quadro 33 mostram que uma parcela significativa da rede coletora de
esgoto da Cidade de Maringá é antiga, o que é justificado pela presença de
expressivas extensões de tubos cerâmicos e de cimento amianto, respectivamente
157
www.consultoriaampla.com.br
510.517 metros e 96.331 metros. Os tubos de cimento amianto, em especial, não
são mais usados, e provavelmente deverão ser futuramente substituídos em sua
íntegra por tubos de PVC.
Outro aspecto a comentar é também a presença de 8.032 metros de tubos com
diâmetro inferior a 150 mm,o qual é usualmente adotado no Brasil como diâmetro
mínimo em projetos de redes coletoras de esgoto. Ressalte-se que tubos em
diâmetros inferiores a 150 mm dificultam os trabalhos de desobstrução de redes
coletoras de esgoto com os equipamentos hoje disponíveis no mercado.
Desta forma, provavelmente deverão ser substituídos gradativamente no futuro um
total de 104.363 metros de tubulação da rede coletora de esgoto existente (96.331
metros de tubos cerâmicos e 8.032 metros de tubos com diâmetros inferiores a 150
mm).
Um histórico das extensões da rede coletora de esgoto implantada nos últimos 6
anos indicam um incremento médio anual de 41.810 metros (4,64%), conforme
mostrado no Quadro 34. O menor crescimento da rede coletora de esgoto ocorreu
no ano de 2009 com 11.190 metros (1,23%) e o maior em 2011 com 76.535 metros
(7,80%).
158
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 34: Extensões Anuais da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários
Extensão (metros)
Incremento
Ano
No Ano
Em Metros
Em (%)
2005
807.027
–
–
2006
835.502
28.475
3,53
2007
853.545
18.043
2,16
2008
910.833
57.288
6,71
2009
922.023
11.190
1,23
2010
981.349
1
59.326
6,43
2011
1.057.884
76.535
7,80
41.810
4,64
2
Média do Período
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
1
Valor ajustado.
2
Dado de Maio/2011.
2.4.4. Interceptores
Os interceptores existentes no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de
Maringá/PR possuem uma extensão total de 57.110 metros, distribuídos por subsistema, extensão e diâmetro conforme mostrado no Quadro 35. A maior extensão
de interceptor está concentrada na Bacia do Ribeirão Pingüim com 25.337 metros
(44,37%), seguida da Bacia do Ribeirão Morangueira com 16.668 metros (29,19%) e
da Bacia do Ribeirão Mandacarú com 15.105 metros (26,44%). Os diâmetros dos
interceptores variam de 150 a 900 mm.
159
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 35: Extensões e Diâmetros dos Interceptores por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários
Sub-Sistema
Nome do
Bacia Ribeirão
Mandacarú
Bacia Ribeirão
Pinguim
Bacia Ribeirão
Morangueira
Diâmetro
Extensão
Diâmetro
Extensão
Diâmetro
Extensão
(mm)
(m)
(mm)
(m)
(mm)
(m)
I – 1.1
600
1.367
–
–
–
–
I – 1.2
600
2.505
–
–
–
–
EMI – 01
600
1.231
–
–
–
–
I – 1.1 (1)
700
1.816
–
–
–
–
300
913
–
–
–
–
400
1.010
–
–
–
–
500
1.315
–
–
–
–
150
933
–
–
–
–
200
592
–
–
–
–
250
126
–
–
–
–
500
1.406
–
–
–
–
600
1.891
–
–
–
–
I – 0 Cleópatra
–
–
600
2.874
–
–
I – 0 Moscados
–
–
600
2.974
–
–
I – 2.2
–
–
200
935
–
–
–
–
250
863
–
–
–
–
300
1.423
–
–
–
–
600
469
–
–
–
–
700
1.603
–
–
–
–
800
1.150
–
–
–
–
900
2.856
–
–
–
–
200
2.315
–
–
–
–
300
7.875
–
–
Interceptor
I – 6.1
I – 6.2
EMI – 06
EMI – 02
I–8
Total Sub-Sistema
15.105
25.337
–
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
160
www.consultoriaampla.com.br
Quando 35: Extensões e Diâmetros dos Interceptores por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários
da Cidade de Maringá/PR (continuação)
Sub-Sistema
Nome do
Interceptor
Bacia Ribeirão
Bacia Ribeirão
Bacia Ribeirão
Mandacarú
Pinguim
Morangueira
Diâmetro
Extensão
Diâmetro
Extensão
Diâmetro
Extensão
(mm)
(m)
(mm)
(m)
(mm)
(m)
–
–
–
–
300
690
–
–
–
–
400
677
–
–
–
–
500
811
–
–
–
–
250
1.438
–
–
–
–
250
543
–
–
–
–
300
1.409
–
–
–
–
400
590
–
–
–
–
600
105
–
–
–
–
700
1.386
EMI – 07
–
–
–
–
300
3.162
I – 4.1
–
–
–
–
250
734
–
–
–
–
300
694
–
–
–
–
400
1.780
–
–
–
–
400
1.359
–
–
–
–
500
1.290
I – 3.1
I – 3.2
I – 3.3
EMI – 03
EMI – 04
Total
15.105
25.337
16.668
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
2.4.5. Estações Elevatórias/Emissários
O Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR não possui estações
elevatórias, tampouco emissários. Todo o sistema de coleta e transporte dos
esgotos é realizado por gravidade até os centros de tratamento (ETE).
161
www.consultoriaampla.com.br
2.4.6. Ligações Prediais
O Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR possui atualmente um
total de 81.689 ligações prediais de esgoto (dado de Abril de 2011). A distribuição
destas ligações prediais de esgoto por classe de usuário, bem como para os demais
meses anteriores do ano de 2011 é mostrada no Quadro 36.
Quadro 36: Número de Ligações Prediais por Tipo de Usuário no Sistema de Esgotos
Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011.
Número de Ligações Prediais de Esgoto por Tipo de Usuário
Mês Ano
Poder
2011
Residencial
Comercial
Industrial
Total
Público
Janeiro
69.038
9.378
497
721
79.634
Fevereiro
69.697
9.426
501
722
80.346
Março
70.373
9.450
507
728
81.058
Abril
70.922
9.516
517
734
81.689
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
As ligações prediais de esgoto para a classe de usuário residencial predominam. Em
Abril de 2011 elas representaram 86,82% (70.922 unidades) do total existente nesta
data.
Um histórico do crescimento anual do número de ligações prediais de esgoto no
período de 2005 a 2011 (meses de Janeiro a Abril) é apresentado no Quadro 37.
162
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 37: Crescimento Anual do Número de Ligações Prediais no Período de 2005 à abril de
2011.
Número de Ligações
Ano
Incremento Anual
Prediais no Ano
1
Em Número de Ligações
Em (%)
2005
52.526
–
–
2006
58.408
5.882
11,20
2007
62.877
4.469
7,65
2008
67.490
4.613
7,34
2009
73.513
6.023
8,92
2010
79.378
5.865
7,98
5.370
8,62
Média Anual do Período
2
0,32
2
0,89
2
0,89
2
0,78
2
0,72
Janeiro/2001
79.634
256
Fevereiro/2011
80.346
712
Março/2011
81.058
712
Abril/2011
81.689
631
Média Mensal Ano 2011
578
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
1
Dado de 31 de Dezembro de cada ano.
2
Incremento mensal.
Os dados do Quadro 8 mostram que no período de 2005 a 2010 o incremento médio
anual do número de ligações prediais de esgoto alcançou 5.370 unidades. O menor
incremento anual ocorreu no ano de 2007, onde foram executadas 4.469 novas
ligações (7,65%). O maior incremento anual ocorreu no ano de 2009 com 6.023
novas ligações (8,92%).
No ano de 2011 os dados disponibilizados indicam que nos quatros primeiros meses
houve um incremento médio mensal de 578 novas ligações. A continuar este
incremento mensal até o final do ano, o número total de ligações no ano de 2011
atingirá praticamente a mesma média do período de 2005 a 2010.
Nas Figuras 86 e 87 apresentadas a seguir é mostrado o padrão de ligação predial
de esgoto adotado pela SANEPAR, bem como as instruções para a sua execução.
163
www.consultoriaampla.com.br
Figura 86: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e
Instruções Gerais para a sua Execução.
Figura 87: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e Instruções
164
www.consultoriaampla.com.br
2.4.7. Economias
O Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR possui atualmente um
total de 118.157 economias de esgoto (dado de Abril de 2011). A distribuição destas
economias de esgoto por classe de usuário, bem como para os demais meses
anteriores do ano de 2011 é mostrada no Quadro 38.
Quadro 38: Número de Economias por Tipo de Usuário no Sistema de Esgotos Sanitários da
Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011.
Número de Economias de Esgoto por Tipo de Usuário
Mês Ano
Poder
2011
Residencial
Comercial
Industrial
Total
Público
Janeiro
100.447
14.064
513
729
115.753
Fevereiro
101.223
14.109
517
730
116.579
Março
101.921
14.129
523
736
117.309
Abril
102.679
14.203
533
742
118.157
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
As economias de esgoto para a classe de usuário residencial predominam. Em Abril
de 2011 elas representaram 86,90% (102.679 unidades) do total existente nesta
data.
Um histórico do crescimento anual do número de economias de esgoto no período
de 2005 a 2011 (meses de Janeiro a Abril) é apresentado no Quadro 39.
165
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 39: Crescimento Anual do Número de Economias no Sistema de Esgotos Sanitários da
Cidade de Maringá no Período de 2005 à 2011 (Janeiro a Abril).
Incremento Anual
Número de Economias
Ano
Em Número de
1
no Ano
Em (%)
Economias
2005
82.611
–
–
2006
89.106
6.495
7,86
2007
94.942
5.836
6,55
2008
100.608
5.666
5,97
2009
108.039
7.431
7,39
2010
115.441
7.402
6,85
6.566
6,92
Média Anual do Período
2
0,27
2
0,71
2
0,63
2
0,72
2
0,58
Janeiro/2001
115.753
312
Fevereiro/2011
116.579
826
Março/2011
117.309
730
Abril/2011
118.157
Média Mensal Ano 2011
848
543
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
1
Dado de 31 de Dezembro de cada ano.
2
Incremento mensal.
Os dados do Quadro 39 mostram que no período de 2005 a 2010 o incremento
médio anual do número de economias de esgoto alcançou 6.566 unidades (6,92%).
O menor incremento anual ocorreu no ano de 2008, onde foram executadas 5.666
novas economias (5,97%). O maior incremento anual ocorreu no ano de 2009 com
7.431 novas economias (7,39%).
No ano de 2011 os dados disponibilizados indicam que nos quatros primeiros meses
houve um incremento médio mensal de 543 novas economias.
A continuar este incremento mensal até o final do ano, o número total de economias
no ano de 2011 atingirá praticamente a mesma média do período de 2005 a 2010.
Analisando os dados de ligações prediais e economias de esgoto existentes no
Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR, considerando como data
de referência o Mês de Abril de 2011, temos os seguintes indicadores:
166
www.consultoriaampla.com.br

Número total de ligações prediais: 81.689 unidades

Número total de economias: 118.157 unidades

Extensão total da rede coletora: 1.057.884 metros

Relação (economia/ligação): 1,45

Relação (extensão de rede/ligação): 12,95 m/ligação

Relação (extensão de rede/economia): 8,95 m/economia
Os indicadores acima calculados estão em conformidade com a média nacional.
2.4.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)
2.4.8.1. ETE 01 Mandacarú
A ETE1 Mandacarú, doravante denominada ETE Mandacarú, pertencente ao SubSistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Mandacarú fica localizada em
Lotes de Terras No 118–B–2. O seu arranjo e capacidade lhe confere, segundo
padronização da SANAPER, uma classificação tipo ETE Classe C.
A ETE Mandacarú possui seguintes unidades:

Caixa de chegada;

Gradeamento mecanizado;

Desarenador tipo ciclônico;

Calha parshall para medição da vazão afluente à ETE (esgoto bruto);

Reatores anaeróbios de leito fluidizado (RALF);

Leitos de secagem;

Laboratório; e

Poço profundo para atender as demandas de água do complexo de tratamento.
Esta ETE possui uma vazão de projeto igual a 362,79 L/s e operou no Mês de Maio
de 2011 com uma vazão média mensal de 87,00 L/s ou 23,98% de sua capacidade
nominal ou de projeto. O Quadro 40 discrimina para os anos do ano de 2010 e para
167
www.consultoriaampla.com.br
os meses de Janeiro a Maio de 2011 as vazões médias mensais de esgoto bruto
tratadas na ETE Mandacarú.
Quadro 40: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Mandacarú do SubSistema de Esgotos Sanitários do Ribeirão Mandacarú.
Ano
Mês
Vazão Média Mensal (L/s)
Janeiro
213,36
Fevereiro
217,38
Março
167,85
Abril
157,40
Maio
155,20
Junho
165,57
Julho
139,45
Agosto
144,38
Setembro
142,48
Outubro
140,06
Novembro
119,49
Dezembro
102,31
Média Mensal no Ano de 2010
155,41
2010
2011
Janeiro
107,77
Fevereiro
127,22
Março
97,74
Abril
87,24
Maio
87,00
Média Mensal do Ano de 2011
101,39
Média Mensal de Todo o Período
139,52
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
As vazões médias mensais de esgoto tratadas na ETE Mandacarú no período de
Janeiro de 2010 a Maio de 2011 tiveram uma variação significativa. Por exemplo, em
Fevereiro de 2010 a vazão média mensal foi de 217,38 L/s (o maior valor medido).
Por outro lado, a vazão média mensal em Maio de 2011 foi de apenas 87,00 L/s (o
menor valor medido). A média do ano de 2010 foi de 155,41 L/s e a referente aos
meses do ano de 2011 alcançou o valor de 101,39 L/s. Em todo o período
(Janeiro/2010 a Maio/2011) a vazão média mensal foi de 139,52 L/s.
168
www.consultoriaampla.com.br
Verifica-se também uma diminuição contínua da vazão média mensal ao longo do
ano de 2010, passando de 213,36 L/s em Janeiro para 102,31 L/s em Dezembro. O
mesmo ocorreu nos meses de 2011, com 107,77 L/s em Janeiro e 87,00 L/s em
Maio.
Nos primeiros cinco meses do ano de 2010 a vazão média mensal foi de 182,24 L/s
contra 101,39 L/s nos cinco primeiros meses do ano de 2011.
Como foi ampliada a rede coletora e houve aumento no número de ligações prediais
e economias, não poderia ter havido uma diminuição da vazão de esgoto bruto que
adentra à ETE. Provavelmente houve erro na leitura da vazão que adentra à ETE,
ficando ao cargo da Operadora – SANEPAR informar o que ocorreu com estas
medições.
O corpo receptor do efluente da ETE Mandacarú é o Ribeirão Mandacarú,
enquadrado como Corpo de Água Doce de Classe 2 e possui uma vazão mínima
(Q7,10 ou Q98) igual a 106 L/s.
A SANEPAR monitora o funcionamento da ETE Mandacarú através da análise dos
seguintes parâmetros, cuja periodicidade é mensal:

Para o Efluente da ETE: sólidos suspensos e sólidos sedimentáveis, DQO,
DBO, Óleos e graxas, pH, óleos minerais, óleos vegetais e gorduras vegetais,
temperatura e fósforo total.

Para as Águas do Corpo Receptor: sólidos suspensos, sólidos sedimentáveis
e sólidos totais dissolvidos, DQO, DBO, óleos e graxas, pH, temperatura,
fósforo
total,
nitrogênio
amoniacal
total,
coliformes
totais,
coliformes
Termotolerantes (Fecais), cor, turbidez, materiais flutuantes e oxigênio
dissolvido.
A relação dos parâmetros monitorados e seus padrões, além das exigências da
legislação federal pertinente, tem como referência a Portaria IAP N o 019/06 e
Resolução SEMA No 021, órgãos de meio ambiente do Estado do Paraná.
169
www.consultoriaampla.com.br
Os resultados das análises mensais elaboradas durante o ano de 2010 pela
SANEPAR para monitorar a qualidade do efluente da ETE Mandacarú e das águas
do corpo receptor (Ribeirão Mandacarú) são mostrados nos Quadros 41 e 42
respectivamente.
Quadro 41: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Mandacarú no Ano de 2010.
Resultados/Data da Coleta das Amostras
Parâmetro
VMP
Monitorado
04/01/10
08/02/10
10/03/10
05/04/10
03/05/10
07/06/10
Temperatura
 40ºC*
28,5
29,0
27,0
28,0
25,5
22,5
pH
5 a 9*
7,1
7,1
7,1
7,2
7,4
7,4
DQO
125 mg/l**
275
481
328
302
326
320
DBO
50 mg/l**
80
250
155
100
120
120
Óleos minerais
20 mg/l*
5,0
14,3
5,4
5,0
5,0
5,0
50 mg/l*
16,7
81,3
58,1
21,7
28,6
35,1
1 ml/l*
1,0
1,8
1,5
1,5
1,2
0,8
–
84
244
190
115
80
140
–
8,3
8,7
8,8
9,6
11,0
9,1
Óleos vegetais e
gorduras vegetais
Sólidos
sedimentáveis
Sólidos
suspensos totais
Fósforo total
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
VMP ... Valor máximo
permitido.
* Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005.
o
** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N 1013 de 24 de Agosto de
2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Mandacarú para o lançamento do efluente da ETE
Mandacarú).
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
170
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 41: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Mandacarú no Ano de 2010
(continuação)
Resultados/Data da Coleta das Amostras
Parâmetro
VMP
Monitorado
05/07/10
02/08/10
08/09/10
04/10/10
03/11/10
06/12/10
Temperatura
 40ºC*
24,5
23,5
24,5
23,0
24,0
27,0
pH
5 a 9*
7,4
7,3
7,5
7,4
7,5
7,6
DQO
125 mg/l**
322
129
290
359
260
280
DBO
50 mg/l**
125
56
155
130
110
115
Óleos minerais
20 mg/l*
5
5
5
5
5
5
50 mg/l*
28,0
25,1
36,8
30,6
28,1
20,1
1 ml/l*
1,1
1,5
1,5
1,2
0,9
0,1
– (mg/l)
136
152
170
108
85
120
– (mg/l)
10,2
9,1
10,4
9,2
7,6
6,6
Óleos vegetais e
gorduras vegetais
Sólidos
sedimentáveis
Sólidos
suspensos totais
Fósforo total
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
VMP ... Valor máximo permitido.
* Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005.
o
** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N 1013 de 24 de Agosto de
2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Mandacarú para o lançamento do efluente da ETE
Mandacarú).
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 41 pode-se dizer que a
ETE Mandacarú não vem operando com a eficiência desejada. Todos
os resultados mensais do ano de 2010 para o efluente desta Unidade
de Tratamento de Esgoto apresentaram valores de DBO e DQO
superiores ao máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do
Paraná, quando da expedição da outorga do uso das águas do
Ribeirão Mandacarú para o lançamento do efluente da ETE
Mandacarú. Esta outorga é objeto da Portaria No 1013 datada de 24 de
Agosto de 2010 do IAP. Para o parâmetro Sólidos Sedimentáveis um
total de 8 (67%) das 12 análises mensais realizadas no ano de 2010
também
apresentaram
resultados em desconformidade
com a
legislação, apesar de não em valores significativos.
171
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 42: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Mandacarú)
no Ano de 2010.
Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010
Parâmetro
VMP
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Monitorado
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
pH
6a9
7,5
7,4
7,5
7,3
7,6
7,3
7,8
7,4
7,8
7,6
7,6
7,5
Temperatura
Tj ≤ 3ºC Tm
26,0
26,0
26,0
27,0
24,0
25,0
25,0
25,0
22,5
24,0
19,5
20,5
Cor
≤ 75 mgPt/l
76,0
76,0
75,0
76,0
76,0
76,0
30,0
75,0
40,0
76,0
20,0
76,0
Turbidez
≤ 100 NTU
19,0
23,0
12,8
21,4
17,0
39,9
5,5
19,1
6,8
24,1
3,6
16,9
Materiais flutuantes
VA
VA
VA
VA
PR
VA
VA
VA
PR
VA
VA
VA
PR
Oxigênio dissolvido
≥ 5 mgO2/l
6,74
5,54
6,20
6,02
5,60
3,86
5,38
3,56
5,40
3,66
6,90
3,00
DBO
≤ 5 mg/l
5,0
6,0
5,0
5,0
5,0
13,0
5,0
7,0
5,0
9,0
5,0
10,0
DQO
– (mg/l)
7,0
15,0
5,0
10,0
6,0
36,0
5,0
18,0
5,0
24,0
5,0
29,0
– (ml/l)
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,4
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
– (mg/l)
13,0
21,0
8,0
25,0
5,0
28,0
4,0
16,0
3,0
23,0
2,0
14,0
VA (mg/l)
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
≤ 500 mg/l*
165
158
186
178
131
146
136
160
147
159
141
163
18 x
680
58 x
650
45 x
550
38 x
350
26 x
550
38 x
980
Sólidos
sedimentáveis
Sólidos suspensos
totais
Óleos e graxas
Sólidos totais
dissolvidos
Coliformes Total
≤ 5000
NMP/100 ml
Coliformes Fecais
≤ 1000
NMP/100 ml
3
10
x 10
10
x 10
10
x 10
10
x 10
10
x 10
10
x 103
1x
120
2x
310
5x
440
3x
280
2x
440
1x
450
3
3
3
3
3
3
3
Nitrogênio
≤ 2,0
amoniacal total
8,0  pH  7,5
(mg/l)
≤ 1,0
8,5  pH  8,0
Fósforo total
≤ 0,05 mg/l
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
10
x 10
10
x 10
10
x 10
10
x 10
10
x 10
10
x 103
0,90
4,70
0,06
6,80
–
6,72
–
8,06
–
–
–
12,2
–
–
–
–
0,06
–
0,11
–
0,05
10,1
0,11
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
0,02
0,63
0,03
0,98
0,06
0,98
0,05
1,25
0,25
1,49
NI
1,43
≤ 3,7
pH ≤ 7,5
3
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP...Valor máximo permitido pela Resolução CONAMA
357/2005.
VA ...Virtualmente ausente. PR...Presente. NI...Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido
pela RC 357/2005 e/ou IAP.
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
172
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 42: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Mandacarú)
no Ano de 2010 (continuação)
Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010
Parâmetro
VMP
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Monitorado
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
pH
6a9
8,2
7,6
7,8
7,6
8,2
7,8
8,2
7,8
8,1
7,7
8,1
7,7
Temperatura
Tj ≤ 3ºC Tm
22,0
22,0
21,0
21,5
23,8
23,8
20,0
21,0
24,0
25,0
24,0
25,0
Cor
≤ 75 mgPt/l
25,0
76,0
76,0
76,0
15,0
76,0
40,0
76,0
40,0
76,0
25,0
50,0
Turbidez
≤ 100 NTU
4,1
13,8
96,5
58,9
2,9
18,5
6,6
26,1
7,0
22,3
10,4
15,0
Materiais flutuantes
VA
VA
PR
VA
VA
VA
VA
VA
PR
VA
PR
VA
PR
Oxigênio dissolvido
≥ 5 mgO2/l
6,76
2,68
6,70
3,88
5,20
1,60
8,34
3,94
7,82
3,71
7,27
2,75
DBO
≤ 5 mg/l
5,0
16,0
5,0
10,0
5,0
18,0
5,0
18,0
5,0
15,0
5,0
24,0
DQO
– (mg/l)
5,0
39,0
9,0
19,0
5,0
38,0
9,0
49,0
5,0
43,0
5,0
30,0
Sólidos sedimentáveis
– (ml/l)
0,1
0,1
0,1
0,4
0,1
0,1
0,1
0,3
0,1
0,1
0,1
0,1
– (mg/l)
3,0
16,0
28,0
16,0
5,0
31,0
2,0
6,0
2,0
20,0
5,0
28,0
VA (mg/l)
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
≤ 500 mg/l*
136
170
131
163
133
167
139
173
182
195
130
189
38 x
880x
620x
580x
25 x
290x
37 x
860x
38 x
320x
58 x
850x
103
103
103
103
103
103
103
103
103
103
103
103
Sólidos suspensos
totais
Óleos e graxas
Sólidos totais
dissolvidos
Coliformes Total
≤ 5000
NMP/100 ml
Coliformes Fecais
≤ 1000
NMP/100 ml
≤ 3,7
pH ≤ 7,5
1x
250
24 x
190
9x
190
5x
370
5x
280
10 x
720
103
x 103
103
x 103
103
x 103
103
x 103
103
x 103
103
x 103
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
14,95
0,73
11,37
–
17,64
–
7,61
–
13,60
–
13,38
0,78
–
–
–
0,44
–
0,22
–
0,06
–
0,22
–
0,08
2,00
0,06
1,26
0,26
2,41
0,44
2,16
0,04
1,66
0,07
1,43
≤ 2,0
Nitrogênio amoniacal
8,0 pH 7,5
total (mg/l)
≤ 1,0
8,5 pH 8,0
Fósforo total
≤ 0,05 mg/l
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
VA...Virtualmente ausente.
informado.
* Valor máximo permitido não estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 e/ou IAP.
PR ... Presente.
NI ... Não
173
www.consultoriaampla.com.br
Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 42 pode-se dizer que o
efluente da ETE Mandacarú foi decisivo para a piora da qualidade das
águas do corpo receptor (Ribeirão Mandacarú). Contribuíram para tal
as concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos
desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio
Amoniacal, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes. As
concentrações
do
parâmetro
oxigênio
dissolvido
no
efluente
contribuíram também de forma decisiva para a diminuição da
concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo
receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos
resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de
maneira significativa para o aumento das concentrações de Coliformes
Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do
ponto de lançamento do efluente.
O volume médio diário de lodo gerado no processo de tratamento é de 90,64 m³/dia,
com um teor de sólidos de 1%. Após tratamento com cal (calagem), o lodo é
utilizado como adubo na agricultura. Os produtos químicos utilizados na ETE
Mandacarú são a cal, óxido de ferro e polímero. Os consumos mensais destes
produtos químicos no ano de 2010 são mostrados no Quadro 43.
174
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 43: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Mandacarú no Ano de 2010.
Consumo Mensal de Produto Químico
Mês Ano 2010
Cal (Kg)
Óxido de Ferro (Kg)
Polímero (Kg)
Janeiro
2.440
0
0
Fevereiro
2.520
0
0
Março
2.120
0
0
Abril
1.840
0
0
Maio
1.960
0
0
Junho
2.120
0
0
Julho
2.620
0
0
Agosto
2.160
0
0
Setembro
2.080
0
0
Outubro
1.920
0
0
Novembro
2.020
0
0
Dezembro
3.760
350
20
Total
27.560
350
20
Média Mensal
2.297
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
2.4.8.2. ETE 02 Sul
A ETE 02 Sul, doravante denominada ETE Sul, pertencente ao Sub-Sistema de
Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinquim, fica localizada na Estrada
Jaguaruna, Lote 05, Gleba Ribeirão Pinquim, no Município de Marialva/PR, próximo
da confluência dos Ribeirões Pinquim e Borba Gato. O seu arranjo e capacidade lhe
confere, segundo padronização da SANAPER, uma classificação tipo ETE Classe C.
A ETE Sul possui as seguintes unidades:

Caixa de chegada;

Gradeamento mecanizado;

Caixa de areia com removedor e lavador de areia;

Calha parshall para medição da vazão afluente à ETE (esgoto bruto);
175
www.consultoriaampla.com.br

Reatores anaeróbios de leito fluidizado (RALF);

Decantadores secundários;

Filtros biológicos convencionais de alta carga;

Adensador;

Desaguamento do lodo por centrífuga;

Barracão de cura de lodo (calagem);

Pátio de cura de lodo (630 m²);

Estação elevatória dos RALFs para o adensador;

Estação elevatória de lodo dos decantadores;

Estação elevatória de recirculação para os filtros biológicos;

Estação elevatória do sobrenadante do adensador;

Tanque de contato para desinfecção com cloro;

Laboratório; e

Poço profundo para atender as demandas de água do complexo de tratamento.
A ETE Sul possui uma vazão de projeto igual a 482 L/s e operou no Mês de Maio de
2011 com uma vazão média mensal de 193 L/s ou 40% de sua vazão de projeto. O
Quadro 44 apresentado a seguir discrimina para os anos do ano de 2010 e para os
meses de Janeiro a Maio de 2011 as vazões médias mensais de esgoto bruto
tratadas na ETE Sul.
176
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 44:Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Sul do Sub-Sistema de
Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinquim.
Ano
Mês
Vazão Média Mensal (L/s)
Janeiro
179,00
Fevereiro
179,00
Março
168,87
Abril
169,80
Maio
164,06
Junho
170,02
Julho
161,46
Agosto
156,38
Setembro
163,22
Outubro
171,65
Novembro
171,65
Dezembro
186,31
Média Mensal no Ano de 2010
170,12
2010
2011
Janeiro
204,44
Fevereiro
204,44
Março
203,12
Abril
201,39
Maio
193,00
Média Mensal do Ano de 2011
201,28
Média Mensal de Todo o Período
179,29
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
A ETE Sul operou no ano de 2010 como uma vazão média mensal de 170,12 L/s e a
referente aos meses do ano de 2011 alcançou 201,28 L/s, um incremento de
18,32%. Em todo o período (Janeiro/2010 a Maio/2011) a vazão média mensal foi de
179,29 L/s.
No ano de 2010 a menor vazão média mensal foi de 156,38 L/s (Agosto) e a maior
de 186,31 L/s (Dezembro). Nos cinco primeiros meses de 2011 a menor vazão
ocorreu no mês de Maio com 193,00 L/s e a maior nos meses de Janeiro e Fevereiro
com 204,44 L/s.
177
www.consultoriaampla.com.br
O corpo receptor do efluente da ETE Sul é o Ribeirão Pinquim, enquadrado como
Corpo de Água Doce, Classe 2. Possui no ponto de lançamento do efluente da ETE
Sul uma vazão mínima (Q7,10 ou Q98) igual a 158,44 L/s.
A SANEPAR monitora o funcionamento da ETE Sul através da análise dos seguintes
parâmetros, cuja periodicidade é mensal:

Para o Efluente da ETE: temperatura, pH, DQO, DBO, óleos minerais, óleos
vegetais e gorduras vegetais, sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos totais e
fósforo total.

Para as Águas do Corpo Receptor: temperatura, pH, DQO, DBO, sólidos
suspensos, sólidos sedimentáveis e sólidos totais dissolvidos, óleos e graxas,
fósforo
total,
nitrogênio
amoniacal
total,
coliformes
totais,
coliformes
Termotolerantes (Fecais), cor, turbidez, materiais flutuantes e oxigênio
dissolvido.
A relação dos parâmetros monitorados e seus padrões, além das exigências da
legislação federal pertinente, tem como referência a Portaria IAP N o 019/06 e
Resolução SEMA No 021, órgãos de meio ambiente do Estado do Paraná.
Os resultados das análises mensais elaboradas durante o ano de 2010 pela
SANEPAR para monitorar a qualidade do efluente da ETE Sul e das águas do corpo
receptor (Ribeirão Pinquim) são mostrados nos Quadros 45 e 46 respectivamente.
178
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 45: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Sul no Ano 2010.
Parâmetro
Monitorado
VMP
Temperatura
Resultados/Data da Coleta das Amostras
11/01/10
08/02/10
16/03/10
10/04/10
10/05/10
07/06/10
 40ºC*
27,2
28,4
26,0
24,6
21,6
20,0
pH
5 a 9*
7,4
7,5
7,5
7,4
7,8
7,5
DQO
125 mg/l**
122
140
130
114
117
201
DBO
50 mg/l**
46
46
40
64
42
70
Óleos minerais
20 mg/l*
5
5
5
5
5
5
Óleos vegetais e
gorduras vegetais
50 mg/l*
9,5
15,4
11,1
12,2
13,5
19,4
Sólidos
sedimentáveis
1 ml/l*
0,1
0,7
0,1
0,4
0,1
0,5
Sólidos
suspensos totais
–
40
68
40
40
64
68
Fósforo total
–
5,0
6,3
4,9
8,3
6,1
7,1
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
VMP ... Valor máximo permitido.
* Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005.
** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria No 1015 de 24 de Agosto de 2010
(autorização de uso das águas do Ribeirão Pinquim para o lançamento do efluente da ETE Sul).
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
Quadro 45: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Sul no Ano 2010 (continuação)
Parâmetro
Monitorado
VMP
Temperatura
Resultados/Data da Coleta das Amostras
12/07/10
09/08/10
13/09/10
11/10/10
08/11/10
06/12/10
 40ºC*
22,6
20,9
25,1
22,5
25,3
26,0
pH
5 a 9*
7,5
7,5
7,5
7,7
7,7
7,8
DQO
125 mg/l**
165
200
210
134
143
159
DBO
50 mg/l**
70
75
85
52
60
40
Óleos minerais
20 mg/l*
5
5
5
5
5
5
Óleos vegetais e
gorduras vegetais
50 mg/l*
23,7
20,0
18,7
15,0
33,7
20,8
Sólidos
sedimentáveis
1 ml/l*
0,2
0,4
0,4
0,1
0,2
0,9
Sólidos
suspensos totais
– (mg/l)
72
76
55
48
60
65
Fósforo total
– (mg/l)
8,2
6,6
8,1
8,4
5,1
3,8
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
VMP ... Valor máximo permitido.
* Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005.
** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria No 1015 de 24 de Agosto de 2010
(autorização de uso das águas do Ribeirão Pinquim para o lançamento do efluente da ETE Sul).
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 45 pode-se dizer que a
ETE Sul também não vem operando com a eficiência desejada. Das 12
análises mensais realizadas no ano de 2010 para o efluente desta
179
www.consultoriaampla.com.br
Unidade de Tratamento de Esgoto, em 7 (58%) delas os valores de
DBO superaram o máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas
do Paraná, quando da expedição da outorga do uso das águas do
Ribeirão Pinquim para o lançamento do efluente da ETE Sul. Esta
outorga é objeto da Portaria No 1015 de 24 de Agosto de 2010 do IAP.
Quanto ao parâmetro DQO, um total de 9 (75%) das 12 análises
mensais realizadas no ano de 2010 apresentaram resultados acima do
estabelecido pelo IAP. Quanto aos demais parâmetros analisados,
estes estão em conformidade com a legislação.
Quadro 46: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Pinquim) no
Ano de 2010.
Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010
Parâmetro
Monitorado
VMP
pH
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
6a9
7,7
7,3
7,6
7,4
7,8
7,4
7,7
7,5
8,5
8,1
8,4
7,5
Temperatura
Tj ≤ 3ºC Tm
NI
NI
29,0
28,0
23,0
22,0
20,5
20,5
19,0
20,5
20,0
20,0
Cor
≤ 75 mgPt/l
76,0
76,0
76,0
76,0
50,0
60,0
76,0
76,0
76,0
76,0
45,0
76,0
Turbidez
≤ 100 NTU
25,3
30,6
25,5
45,6
8,7
9,6
17,3
20,5
16,3
29,8
7,7
22,3
Materiais flutuantes
VA
NI
NI
VA
VA
VA
VA
PR
PR
VA
VA
PR
PR
Oxigênio dissolvido
≥ 5 mgO2/l
5,70
0,00
4,40
2,54
4,70
3,80
6,88
5,62
6,80
5,60
6,60
3,20
DBO
≤ 5 mg/l
8,0
9,0
5,0
16,0
5,0
10,0
5,0
8,0
5,0
14,0
5,0
8,0
DQO
– (mg/l)
14,0
21,0
6,0
28,0
12,0
29,0
10,0
22,0
5,0
46,0
5,0
24,0
Sólidos sedimentáveis
– (ml/l)
0,1
0,1
0,3
0,5
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,2
0,1
0,1
Sólidos suspensos
totais
– (mg/l)
18,0
21,0
36,0
62,0
10,0
12,0
10,0
14,0
17,0
37,0
2,0
2,0
Óleos e graxas
VA (mg/l)
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
Sólidos totais
dissolvidos
≤ 500 mg/l*
218
277
216
280
193
213
208
227
164
200
183
215
Coliformes Total
NMP/100 ml
≤ 5000
120x
360x
760x
920x
190x
210x
180x
250x
98 x
280x
32 x
910x
103
103
103
103
104
104
103
103
103
104
103
103
Coliformes Fecais
NMP/100 ml
≤ 1000
40 x
70 x
220
830x
140
670x
90 x
180x
9x
580x
2x
650x
103
103
x103
103
x 103
103
103
103
103
103
103
103
–
10,6
–
16,7
7,7
–
11,2
–
–
–
12,3
0,50
–
1,7
–
2,5
–
1,7
0,17
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
0,17
10,3
0,06
–
0,26
1,10
0,37
2,36
0,52
1,30
0,45
1,01
0,21
1,57
0,48
1,79
≤ 3,7
pH ≤ 7,5
Nitrogênio amoniacal
total
(mg/l)
≤ 2,0
8,0 pH 7,5
≤ 1,0
8,5 pH 8,0
Fósforo total
≤ 0,05 mg/l
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP...Valor máximo permitido pela Resolução CONAMA
357/2005.
VA ...Virtualmente ausente. PR...Presente. NI...Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido
pela RC 357/2005 e/ou IAP.
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
180
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 46: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Pinquim) no
Ano de 2010 (continuação)
Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010
Parâmetro
VMP
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Monitorado
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
pH
6a9
8,2
7,6
8,5
7,4
8,4
7,5
8,5
7,7
8,6
7,5
7,6
8,5
Temperatura
Tj ≤ 3ºC Tm
19,0
19,0
22,5
22,0
22,0
21,0
24,0
24,0
28,0
28,0
26,0
26,0
Cor
≤ 75 mgPt/l
NE
NE
25,0
76,0
25,0
76,0
40,0
76,0
50,0
76,0
40,0
76,0
Turbidez
≤ 100 NTU
NE
NE
4,7
28,1
4,0
23,9
7,9
20,0
8,5
24,7
8,6
41,2
Materiais flutuantes
VA
PR
PR
PR
PR
VA
VA
VA
VA
VA
VA
VA
VA
Oxigênio dissolvido
≥ 5 mgO2/l
4,80
1,80
5,96
0,00
5,16
2,28
7,97
1,42
7,48
2,08
7,11
0,11
DBO
≤ 5 mg/l
5,0
58,0
5,0
35,0
5,0
19,0
5,0
15,0
5,0
30,0
5,0
36,0
DQO
– (mg/l)
15
86
5
135
6
71
13
45
14
65
5
58
Sólidos sedimentáveis
– (ml/l)
0,4
0,6
0,1
0,1
0,1
NI
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
Sólidos suspensos
totais
– (mg/l)
27,0
55,0
6,0
38,0
2,0
28,6
5,0
19,0
4,0
40,0
9,0
90,0
Óleos e graxas
VA (mg/l)
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
Sólidos totais
dissolvidos
≤ 500 mg/l*
210
284
188
295
206
283
200
236
199
247
123
270
≤ 5000
NMP/100 ml
580
230
92 x
370
58 x
280
520
540
88 x
320
138
980
Coliformes Total
Coliformes Fecais
Nitrogênio amoniacal
total (mg/l)
10
x 10
10
≤ 1000
NMP/100 ml
11 x
390
4x
250
1x
10
x 10
≤ 3,7
pH ≤ 7,5
–
≤ 2,0
8,0 pH 7,5
≤ 1,0
3
3
3
3
3
x 10
x10
3
3
3
3
3
x 10
x10
x 10
10
x 10
x 10
x 103
150
120
230
6x
178
18 x
820
10
3
3
x 10
10
x 10
x10
–
–
20,80
–
15,34
–
17,30
–
–
–
0,11
–
1,06
–
0,08
2,00
0,06
1,26
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
x 10
10
x 10
10
x 103
–
–
–
17,68
–
–
–
–
10,86
–
–
4,76
–
0,16
–
0,16
–
0,56
–
–
23,58
0,26
2,41
0,44
2,16
0,04
1,66
0,07
1,43
8,5 pH 8,0
Fósforo total
≤ 0,05 mg/l
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
VA...Virtualmente ausente.
informado.
* Valor máximo permitido não estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 e/ou IAP.
PR ... Presente.
NI ... Não
Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 46 pode-se dizer que o
efluente da ETE Sul foi decisivo para a piora da qualidade das águas
do corpo receptor (Ribeirão Pinquim). Contribuíram para tal as
concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos
desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio
Amoniacal Total, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes. As
baixas concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente
também contribuíram de forma decisiva para a diminuição da
181
www.consultoriaampla.com.br
concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo
receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos
resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de
maneira significativa para o aumento das concentrações de Coliformes
Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do
ponto de lançamento do efluente.
O volume médio diário de lodo gerado no processo de tratamento é de 99,21 m³/dia,
com um teor de sólidos de 1%. Após tratamento com cal (calagem), o lodo é
utilizado como adubo na agricultura. Os produtos químicos utilizados na ETE Sul são
a cal, óxido de ferro e polímero. Os consumos mensais destes produtos químicos no
ano de 2010 são discriminados no Quadro 47.
Quadro 47: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Sul no Ano de 2010.
Consumo Mensal de Produto Químico
Mês Ano 2010
Cal (Kg)
Óxido de Ferro (Kg)
Polímero (Kg)
Janeiro
600
0
0
Fevereiro
840
0
0
Março
260
0
0
Abril
720
0
0
Maio
900
0
0
Junho
2.320
0
0
Julho
2.380
0
0
Agosto
580
0
0
Setembro
2.080
0
0
Outubro
420
0
0
Novembro
3.260
0
98
Dezembro
1.140
0
94
Total
15.500
0
192
Média Mensal
1.292
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
182
www.consultoriaampla.com.br
2.4.8.3. ETE 03 Alvorada
A ETE 03 Alvorada, doravante denominada ETE Alvorada, pertencente ao SubSistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Morangueira, fica localizada
próxima ao Jardim Alvorada e da confluência do Ribeirão Morangueira com o
Ribeirão Água Pirapó. O seu arranjo e capacidade lhe confere, segundo
padronização da SANAPER, uma classificação tipo ETE Classe C.
A ETE Alvorada possui as seguintes unidades:

Caixa de chegada;

Gradeamento mecanizado;

Desarenador;

Calha parshall para medição da vazão afluente à ETE (esgoto bruto);

Reatores anaeróbios de leito fluidizado (RALF);

Leitos de secagem; e

Laboratório.
A ETE Alvorada possui uma vazão de projeto igual a 228,60 L/s e operou no Mês de
Maio de 2011 com uma vazão média mensal de 69,30 L/s ou 30,31% de sua vazão
de projeto. O Quadro 48 mostra para os meses do ano de 2010 e para os meses de
Janeiro a Maio de 2011 as vazões médias mensais de esgoto bruto tratadas na ETE
Alvorada.
183
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 48: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Alvorada do SubSistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Alvorada.
Ano
Mês
Vazão Média Mensal (L/s)
Janeiro
103,63
Fevereiro
107,94
Março
85,63
Abril
80,00
Maio
65,90
Junho
73,55
Julho
67,76
Agosto
67,76
Setembro
74,57
Outubro
70,91
Novembro
70,91
Dezembro
80,55
Média Mensal no Ano de 2010
79,09
2010
2011
Janeiro
80,91
Fevereiro
77,30
Março
78,78
Abril
74,57
Maio
69,30
Média Mensal do Ano de 2011
76,17
Média Mensal de Todo o Período
78,23
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
A ETE Alvorada operou no ano de 2010 como uma vazão média mensal de 79,09
L/s e a referente aos meses do ano de 2011 alcançou 76,17 L/s. Em todo o período
(Janeiro/2010 a Maio/2011) a vazão média mensal foi de 78,23 L/s. No ano de 2010
a menor vazão média mensal foi de 65,90 L/s (Maio) e a maior alcançou 107,94 L/s
(Dezembro). Nos cinco primeiros meses de 2011 a menor vazão ocorreu no mês de
Maio com 69,30 L/s e a maior no mês de Janeiro com 204,44 L/s.
O corpo receptor do efluente da ETE Alvorada é o Ribeirão Morangueira,
enquadrado como Corpo de Água Doce, Classe 2. Possui no ponto de lançamento
do efluente da ETE Alvorada uma vazão mínima (Q7,10 ou Q98) igual a 65,00 L/s.
184
www.consultoriaampla.com.br
A SANEPAR monitora o funcionamento da ETE Alvorada através da análise dos
seguintes parâmetros, cuja periodicidade é mensal:

Para o Efluente da ETE: temperatura, pH, DQO, DBO, óleos minerais, óleos
vegetais e gorduras vegetais, sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos totais e
fósforo total.

Para as Águas do Corpo Receptor: temperatura, pH, DQO, DBO, sólidos
suspensos, sólidos sedimentáveis e sólidos totais dissolvidos, óleos e graxas,
fósforo
total,
nitrogênio
amoniacal
total,
coliformes
totais,
coliformes
Termotolerantes (Fecais), cor, turbidez, materiais flutuantes e oxigênio
dissolvido.
A relação dos parâmetros monitorados e seus padrões, além das exigências da
legislação federal pertinente, tem como referência a Portaria IAP N o 019/06 e
Resolução SEMA No 021, órgãos de meio ambiente do Estado do Paraná.
Os resultados das análises mensais elaboradas durante o ano de 2010 pela
SANEPAR para monitorar a qualidade do efluente da ETE Alvorada e das águas do
corpo receptor (Ribeirão Morangueira) são mostrados nos Quadros 49 e 50
respectivamente.
185
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 49: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Alvorada no Ano de 2010.
Resultados/Data da Coleta das Amostras
Parâmetro
VMP
Monitorado
18/01/10
15/02/10
22/03/10
17/04/10
17/05/10
14/06/10
Temperatura
 40ºC*
27,0
29,0
29,0
27,0
23,0
22,5
pH
5 a 9*
7,1
7,1
7,2
7,4
7,4
7,4
DQO
125 mg/l**
230
448
300
354
327
551
DBO
50 mg/l**
85
110
110
110
120
200
Óleos minerais
20 mg/l*
5
5
5
5
5
5
Óleos vegetais e
gorduras vegetais
50 mg/l*
16,5
28,4
24,7
36,0
26,7
45,2
Sólidos
sedimentáveis
1 ml/l*
0,3
0,1
0,7
1,0
0,1
2,5
Sólidos
suspensos totais
–
92
80
50
150
280
280
Fósforo total
–
8,2
12,2
10,5
11,7
12,2
17,0
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
VMP ... Valor máximo
permitido.
* Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005.
o
** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N 1014 de 24 de Agosto de
2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Morangueira para o lançamento do efluente da ETE
Alvorada).
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
Quadro 49: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Alvorada no Ano de 2010
(continuação)
Resultados/Data da Coleta das Amostras
Parâmetro
VMP
Monitorado
19/07/10
16/08/10
20/09/10
18/10/10
16/11/10
06/12/10
Temperatura
 40ºC*
21,0
20,0
24,0
25,0
25,0
27,0
pH
5 a 9*
7,3
7,3
7,5
7,5
7,6
7,6
DQO
125 mg/l**
429
395
414
295
367
330
DBO
50 mg/l**
140
140
155
115
115
115
Óleos minerais
20 mg/l*
5
5
5
5
5
5
Óleos vegetais e
gorduras vegetais
50 mg/l*
36,3
38,0
32,0
23,5
34,3
21,3
Sólidos
sedimentáveis
1 ml/l*
1,5
0,8
1,5
0,5
0,8
1,0
Sólidos
suspensos totais
– (mg/l)
173
170
155
140
159
160
Fósforo total
– (mg/l)
19,4
10,5
12,4
8,4
9,4
7,1
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
VMP ... Valor máximo permitido.
* Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005.
o
** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N 1014 de 24 de Agosto de
2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Morangueira para o lançamento do efluente da ETE
Alvorada).
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
186
www.consultoriaampla.com.br
Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 49 pode-se dizer que a
ETE Alvorada também não vem operando com a eficiência desejada. Todas as 12
análises mensais realizadas no ano de 2010 para os parâmetros DBO e DQO
superaram o máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando
da expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Morangueira para o
lançamento do efluente da ETE Alvorada. Esta outorga é objeto da Portaria N o 1014
de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Quanto aos demais parâmetros analisados, estes
estão em conformidade com a legislação.
Quadro 50: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão
Morangueira) no Ano de 2010.
Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010
Parâmetro
Monitorado
VMP
pH
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
6a9
7,6
7,4
7,8
7,4
7,8
7,5
8,0
7,7
7,9
7,8
8,3
7,8
Temperatura
Tj ≤ 3ºC Tm
27,0
27,0
26,0
27,0
27,0
27,0
25,0
25,5
22,0
22,0
20,5
20,5
Cor
≤ 75 mgPt/l
76
76
76
76
76
76
76
76
76
76
76
76
Turbidez
≤ 100 NTU
47,6
48,7
44,6
39,6
18,2
24,1
26,7
27,8
12,7
16,4
15,9
25,2
Materiais flutuantes
VA
VA
PR
VA
VA
VA
VA
VA
PR
VA
VA
VA
PR
Oxigênio dissolvido
≥ 5 mgO2/l
5,20
4,06
5,60
4,80
6,04
3,72
5,40
1,90
6,52
4,18
8,44
3,22
DBO
≤ 5 mg/l
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
23
DQO
– (mg/l)
5
10
5
9
5
13
8
9
5
14
5
51
Sólidos sedimentáveis
– (ml/l)
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
– (mg/l)
22
34
17
30
6
20
21
28
19
30
6
26
VA (mg/l)
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
≤ 500 mg/l*
171
169
189
196
176
185
174
185
198
206
164
213
49 x
156
80 x
400
170
470
78 x
480
320
480
38 x
780
x 103
3
x 10
x 103
350
50 x
230
Sólidos suspensos
totais
Óleos e graxas
Sólidos totais
dissolvidos
Coliformes Total
NMP/100 ml
≤ 5000
Coliformes Fecais
NMP/100 ml
≤ 1000
≤ 3,7
pH ≤ 7,5
Nitrogênio amoniacal
≤ 2,0
total
8,0 pH 7,5
(mg/l)
≤ 1,0
8,5 pH 8,0
Fósforo total
≤ 0,05 mg/l
103
x 10
103
5x
610
15 x
3
4
3
3
3
3
x 10
103
390
3x
3
3
3
x 10
x 103
x 10
103
230
49 x
350
2x
3
3
3
3
3
3
10
x 10
10
x 10
10
x 10
10
x 10
10
x 10
10
x 103
–
4,76
–
7,00
–
7,05
–
–
–
–
–
–
0,28
–
0,00
–
0,05
–
0,05
8,84
0,28
9,69
–
15,4
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
1,34
–
0,01
0,65
0,07
0,34
0,04
1,03
0,04
1,01
0,09
1,36
0,13
1,89
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP...Valor máximo permitido pela Resolução CONAMA
357/2005.
VA ...Virtualmente ausente. PR...Presente. NI...Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido
pela RC 357/2005 e/ou IAP.
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
187
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 50: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão
Morangueira) no Ano de 2010 (continuação)
Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010
Parâmetro
VMP
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Monitorado
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
M
J
pH
6a9
8,0
7,7
8,1
7,8
8,1
7,8
8,0
7,8
7,5
7,6
8,2
8,0
Temperatura
Tj ≤ 3ºC Tm
20,0
20,0
20,5
21,0
22,0
23,0
20,0
21,0
21,0
21,5
25,0
25,0
Cor
≤ 75 mgPt/l
76
76
50
76
60
76
76
76
76
76
76
76
Turbidez
≤ 100 NTU
21,7
28,1
15,2
20,6
12,8
20,7
73,2
58,9
152,0
386,0
59,3
40,6
Materiais flutuantes
VA
VA
PR
VA
PR
VA
PR
VA
PR
VA
VA
VA
VA
Oxigênio dissolvido
≥ 5 mgO2/l
6,28
2,08
8,84
2,70
8,20
2,67
7,75
4,63
6,22
5,95
7,11
3,14
DBO
≤ 5 mg/l
5
9
5
12
5
14
5
5
5
5
5
5
DQO
– (mg/l)
5
25
5
36
5
43
5
10
5
8
5
42
Sólidos sedimentáveis
– (ml/l)
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,1
0,9
0,2
0,1
0,6
0,1
0,1
– (mg/l)
11,0
24,0
7,8
24,7
8,0
18,0
57,0
67,0
66,0
157,0
37,0
32,0
Óleos e graxas
VA (mg/l)
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
Sólidos totais
dissolvidos
≤ 500 mg/l*
181
227
178
236
169
216
181
139
83
190
182
198
≤ 5000
NMP/100 ml
45 x
590
60 x
600
28 x
790
210
310
380
450
160
950
Coliformes Total
10
x 10
10
x 10
10
x 10
x10
≤ 1000
NMP/100 ml
3x
180
30 x
500
15 x
420
22
Sólidos suspensos
totais
Coliformes Fecais
≤ 3,7
pH ≤ 7,5
Nitrogênio amoniacal
total (mg/l)
≤ 2,0
8,0 pH 7,5
≤ 1,0
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
x 10
x 10
x 10
x 10
x 103
110
150
400
23 x
720
3
3
x 10
10
x 103
–
–
0,67
–
–
–
16,1
0,11
3,52
–
4,25
–
13,3
0,05
–
–
–
–
–
0,06
–
0,33
2,19
0,10
0,78
0,18
0,63
0,12
1,20
10
x 10
10
x 10
x10
–
–
–
–
–
–
0,00
13,6
–
19,7
–
–
–
0,05
–
0,15
1,87
0,02
2,26
3
3
x 10
x 10
3
3
x 10
10
3
3
8,5 pH 8,0
Fósforo total
≤ 0,05 mg/l
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
VA...Virtualmente ausente.
informado.
* Valor máximo permitido não estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 e/ou IAP.
PR ... Presente.
NI ... Não
Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 50 pode-se dizer que o
efluente da ETE Alvorada foi também decisivo para a piora da
qualidade das águas do corpo receptor (Ribeirão Morangueira).
Contribuíram para tal as concentrações presentes no efluente em
níveis superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo
Total, Nitrogênio Amoniacal Total, Coliformes Totais e Coliformes
188
www.consultoriaampla.com.br
Termotolerantes. As baixas concentrações do parâmetro oxigênio
dissolvido no efluente também contribuíram de forma decisiva para a
diminuição da concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas
do corpo receptor a montante do ponto de lançamento do efluente.
Quanto aos resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente
contribuiu de maneira significativa para o aumento das concentrações
de Coliformes Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a
jusante do ponto de lançamento do efluente.
O volume médio diário de lodo gerado no processo de tratamento é de 46,13 m³/dia,
com um teor de sólidos de 1%. Após tratamento com cal (calagem), o lodo é
utilizado como adubo na agricultura. Os produtos químicos utilizados na ETE
Alvorada são a cal e óxido de ferro. Os consumos mensais dos produtos químicos
em 2010 são discriminados no Quadro 51.
Quadro 51: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Alvorada no Ano de 2010.
Consumo Mensal de Produto Químico
Mês Ano 2010
Cal (Kg)
Óxido de Ferro (Kg)
Janeiro
3.900
250
Fevereiro
4.430
250
Março
3.400
325
Abril
3.040
325
Maio
3.580
400
Junho
3.320
400
Julho
4.040
325
Agosto
5.600
375
Setembro
5.060
375
Outubro
4.000
200
Novembro
4.100
375
Dezembro
4.080
375
Total
48.550
3.975
Média Mensal
4.046
331
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
189
www.consultoriaampla.com.br
2.4.9. Licenciamento Ambiental
Todas as estações de tratamento do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de
Maringá possuem licença ambiental de operação, documento este emitido pelo IAP
– Instituto das Águas do Paraná, quais sejam:

ETE 01 Mandacarú: Portaria IAP No 1.013 de 24 de Agosto de 2010, com prazo
de validade de 2 (dois) anos.

ETE 02 Sul: Portaria IAP No 1.015 de 24 de Agosto de 2010, com prazo de
validade de 2 (dois) anos.

ETE 03 Morangueira: Portaria IAP No 1.014 de 24 de Agosto de 2010, com
prazo de validade de 2 (dois) anos.
2.4.10. Volumes de Esgoto Faturado
Os volumes mensais de esgoto faturado no ano de 2010 e nos primeiros cinco
meses do ano de 2011 são discriminados no Quadro 52. O volume total faturado de
esgoto no ano de 2010 alcançou 20.174.151 m³, com uma média mensal de
1.681.179 m³. Nos primeiros cinco meses do ano de 2011 o volume total de esgoto
faturado foi de 8.725.578 m³, com uma média mensal de 1.745.116 m³. O volume
médio mensal no ano de 2011 cresceu 3,81% em relação a média mensal do ano de
2010.
Fazendo uma comparação do volume médio mensal com os quantitativos de
ligações prediais e economias, temos os seguintes números:
Para o Ano de 2010

Número de ligações prediais (dado de Dezembro/2010): 79.378 unidades

Número de economias (dado de Dezembro/2010): 115.441 unidades

Volume médio mensal de esgoto faturado (média ano 2010): 1.681.179 m³

Volume médio mensal faturado de esgoto por ligação predial: 21,18
m³/ligação/mês
190
www.consultoriaampla.com.br

Volume
médio
mensal
faturado
de
esgoto
por
economia:
14,56
m³/economia/mês
Para o Ano de 2011

Número de ligações prediais (dado de Maio/2011): 81.689 unidades

Número de economias (dado de Maio/2011): 118.157 unidades

Volume médio mensal de esgoto faturado (média ano 2011): 1.745.116 m³

Volume médio mensal faturado de esgoto por ligação predial: 21,36
m³/ligação/mês

Volume
médio
mensal
faturado
de
esgoto
por
economia:
14,77
m³/economia/mês
Quadro 52: Volumes de Esgoto Faturado no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de
Maringá no Ano de 2010 e nos Meses de Janeiro a Maio de 2011.
Ano
Mês
Volume Mensal Faturado (m³)
2010
Janeiro
1.642.329
Fevereiro
1.588.641
Março
1.661.445
Abril
1.683.665
Maio
1.629.823
Junho
1.598.806
Julho
1.658.435
Agosto
1.682.674
Setembro
1.792.578
Outubro
1.730.028
Novembro
1.763.761
Dezembro
1.741.966
Total Ano 2010
20.174.151
Média Mensal Ano 2010
1.681.179
2011
Janeiro
1.722.170
Fevereiro
1.712.580
Março
1.766.698
Abril
1.772.911
Maio
1.751.219
Total Ano 2011
8.725.578
Média Mensal Ano 2011
1.745.116
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
191
www.consultoriaampla.com.br
2.4.11. Programa de Identificação e Eliminação de Ligações Irregulares de
Esgoto
A SANEPAR implantou nos sistemas de esgotos sanitários por ela operados no
Estado do Paraná o “Programa Se Ligue na Rede”, apresentado na Figura 88, que
tem por objetivo prevenir passivos de ligações domiciliares de esgoto. É através
deste programa que a estatal atua de forma rigorosa no sentido de conscientizar a
população para que esta ligue corretamente seus esgotos na rede coletora ou corrija
as irregularidades das caixas de esgoto.
Figura 88: Instruções para Executar e/ou Regularizar as Ligações Prediais de Esgoto –
“Programa Se Ligue na Rede”. Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
As vistorias são feitas em imóveis residenciais, comerciais e industriais. No período
de 2006 a Dezembro de 2010 estas vistorias foram direcionadas para a Região das
Microbacias dos Ribeirões Mandacarú e Morangueira, contribuintes do Rio Parapó, a
montante do ponto de captação da SANEPAR para o suprimento de água potável.
Neste período foram feitas vistorias em 50.233 imóveis, dos quais 15.370 (30,60%)
encontravam-se irregulares. A maioria das irregularidades (91%) foram encontradas
192
www.consultoriaampla.com.br
nas caixas de gorduras e nas caixas de inspeção de esgoto, o restante (9%) eram
ligações clandestinas de galerias de águas pluviais na rede coletora de esgoto.
2.4.12. Pontos Críticos no Sistema de Coleta de Esgoto
A rede coletora de esgoto na Cidade de Maringá possui alguns pontos críticos, os
quais estão sendo monitorados pela SANEPAR no sentido de identificar quais as
soluções operacionais que mais se adaptam as condições locais. A relação destes
pontos críticos é mostrada no Quadro 53.
Quadro 53: Relação dos Principais Pontos Críticos Existentes no Sistema de Coleta de
Esgotos.
Número
Localização do Ponto crítico
1
Zona 01 – Centro – Q22 DT 01 a 22 entre a Av. Duque de Caxias, Av. Herval,
Rua Santos Dumont e Rua Neo Alves Martins
2
Zona 01 – Centro – Q41 DT 01 a 06 entre a Av. Brasil e Rua Otávio Perioto
3
Zona 04 – Q48 DT 11, 12, 13, 15, 16, 17, 18 a 01 entre as Ruas Fernão Dias
Carneiro Leão, José de Alencar e Parigot de Souza
4
Zona 07 – Q115 e 116 – Av. Pedro Taques entre a Rua Santo Antonio e a Av. Colombo
5
Zona 07 – Q5, 6 , 13, 14 e 21 – Av. Bento Munhoz da Rocha Neto
6
Zona 07 – Q31, 32, 33 e 34 – Rua Demétrio Ribeiro
7
Zona 03 – Q96 e 103 – Av. Laguna
8
Zona 04 – Q55 DT 18 – Av. Nobrega e Rua Nilo Peçanha (Country Clube Maringá)
9
Conjunto Guararapes – Q7 Lt 566 e Lt 567 D – Rua Dom Pedro I
10
Jardim da Glória – Q7 DT 01 a 13 – Rua Frei Caneca
11
Jardim da Glória – Q5 DT 07 a 17 – Av. Guaiapó
12
Zona 08 – Q06 a 16 – Av. Monteiro Lobato
13
Parque das Laranjeiras – Av. Mandacarú (HU)
14
Vila Progresso – Av. Mandacarú (Distrito Policial)
15
Jardim Social
16
Jardim Alvorada – Rua Leonor de Held e Rua Rio Grande do Norte
17
Jardim Batel – Rua Rio São Francisco e Rua Guarino Basseto
18
Jardim São Jorge – Rua Frederico Ozana
19
Zona 05 – Q86 e 87C DT 06 a 06D – Av. Teixiera Mendes e Rua Rangel Canno
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
193
www.consultoriaampla.com.br
2.4.13. Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos Ramais Prediais
No ano de 2010 foram realizados pela SANEPAR um total de 5.175 serviços de
manutenção na rede coletora e nos ramais prediais do Sistema de Esgotos
Sanitários da Cidade de Maringá/PR, uma média de 431 serviços por mês.
No ano de 2011 foram 2.798 serviços, uma média de 560 serviços por mês, ou seja,
um incremento de 30% em relação a média do ano de 2010. Os quantitativos
mensais destes serviços realizados no ano de 2010 e nos primeiros cinco meses do
ano de 2011 são mostrados no Quadro 54.
Quadro 54: Quantitativos dos Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos Ramais
Prediais do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR nos Anos de 2010 e 2011.
Ano
Mês
Quantitativo de Serviços
2010
2011
Janeiro
299
Fevereiro
387
Março
352
Abril
355
Maio
342
Junho
349
Julho
461
Agosto
435
Setembro
505
Outubro
593
Novembro
557
Dezembro
540
Total Ano 2010
5.175
Média Mensal Ano 2010
431
Janeiro
578
Fevereiro
503
Março
461
Abril
413
Maio
412
Total Ano 2011
2.798
Média Ano 2011
560
194
www.consultoriaampla.com.br
2.4.14. População Atendida
A população urbana atendida com serviços de esgoto no Município de Maringá/PR
considerando os dados do ano de 2010 é de 300.618 habitantes, o que significa uma
cobertura em esgoto de 85,73% assim calculado:

População urbana (dado Censo IBGE 2010): 350.653 habitantes

Taxa de ocupação domiciliar (dado Censo IBGE 2010): 3,00 habitante/domicílio

Número de economias tipo residenciais em Dezembro de 2010: 100.206
unidades

População urbana atendida com serviços de esgoto: (100.206 x 3,00) =
300.618 hab.

Cobertura em esgoto: [(300.618/350.653) x 100] = 85,73%.
A população urbana do Município de Maringá/PR atendida com serviços de esgoto
no período de 2005 a 2010, segundo dados disponibilizados pela SANEPAR, é
mostrada no Quadro 59. Pelos números apresentados percebe-se, para o ano de
2010, uma diferença entre a população urbana atendida com Serviços de Esgoto
calculada pela SANEPAR e pela Consultora AMPLA utilizando os dados oficiais do
Censo 2010 IBGE.
Quadro 55: População Urbana Atendida com Serviços de Esgoto no Município de Maringá no
Período 2005 à 2010.
o
População Urbana
N de
Taxa de Ocupação
Cobertura
(habitantes)
Economias
Adotada
Ano
(%)
Residenciais
(hab./dom.)
Total
Atendida
2005
315.558
227.622*
72,13*
71.182*
3,1977*
2006
322.283
245.366*
76,13*
77.084*
3,1831*
2007
329.152
258.307*
78,48*
81.906*
3,1537*
2008
336.167
297.950*
88,63*
86.932*
3,4274*
2009
343.332
304.341*
88,64*
93.500*
3,2550*
324.108*
92,43*
2010
350.653**
300.618***
* Dados SANEPAR.
3,1977*
100.206*
85,73***
** Dados IBGE Censo 2010.
3,0062**
*** Cálculo Consultora AMPLA.
195
www.consultoriaampla.com.br
2.4.15. Pontos Fortes e Pontos Fracos do Sistema de Esgoto Existente
2.4.15.1. Pontos Fortes
Uma avaliação sucinta do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR
permite citar como pontos fortes:

Não existência de estações elevatórias no sistema de coleta e transporte dos
esgotos até as unidades de tratamento (ETE´s), um caso digno de ser citado;

Alto índice de cobertura em esgoto, alcançando em Dezembro de 2010 o
percentual de 85,73%. Apenas para fins de comparação, a atual cobertura em
esgoto na Cidade de Maringá (dado Dezembro 2010) supera a média nacional
em 34,73 pontos percentuais (a média nacional em coleta de esgoto está em
torno de 51,00%);

Uma boa estrutura em termos de pessoal e equipamentos para as atividades
de operação e manutenção do sistema;

Existência de rede coletora dupla em todos os arruamentos, o que facilita os
trabalhos de manutenção (evita, por exemplo, interromper o trânsito para a
execução dos trabalhos de manutenção), não danifica a pavimentação dos
arruamentos cujos serviços de repavimentação tem alto custo, a rede coletora
está assentada em profundidades menores, maior simplificação dos serviços
de execução de ligações prediais, e permite atender um aumento das vazões
de contribuição por um possível acréscimo da densidade populacional não
prevista quando da elaboração do projeto sem a necessidade de implantar rede
complementar;

Existência de cadastro informatizado atualizado das tubulações de esgoto e
suas respectivas ligações prediais;

Existência de um programa de identificação e eliminação de ligações
irregulares de esgoto; e

Todo o esgoto coletado é 100% tratado (a média nacional é da ordem de 35%);

A SANEPAR possui outorga do uso das águas dos corpos receptores de todas
as estações de tratamento de esgoto, emitidas pelo IAP – Instituto das Águas
do Paraná; e
196
www.consultoriaampla.com.br

A SANEPAR possui licença ambiental de operação do Sistema de Esgotos
Sanitários da Cidade de Maringá, abrangendo todos os três sub-sistemas
independentes.
2.4.15.2. Pontos Fracos
Como pontos fracos do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR
podemos citar:

Existência de uma expressiva extensão de rede coletora em tubos de cimento
amianto,

Totalizando 96.331 metros, que deverá ser substituída;

Existência de 8.032 metros de rede coletora constituída de tubos com diâmetro
inferior a 150 mm, que deverá ser substituída devido aos freqüentes problemas
de entupimento;

Mau estado de conservação das estações de tratamento de esgoto (ETE´s);

A ETE Mandacarú não vem operando com a eficiência desejada, uma vez que
todos os resultados mensais do ano de 2010 para o efluente desta Unidade de
Tratamento de Esgoto apresentaram valores de DBO e DQO superiores ao
máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando da
expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Mandacarú para o
lançamento do efluente da ETE Mandacarú. Esta outorga é objeto da
PORTARIA No 1013 datada de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Para o parâmetro
Sólidos Sedimentáveis um total de 8 (67%) das 12 análises mensais realizadas
no ano de 2010 também apresentaram resultados em desconformidade com a
legislação, apesar de não em valores significativos;

O efluente da ETE Mandacarú foi decisivo para a piora da qualidade das águas
do corpo receptor (Ribeirão Mandacarú) segundo os dados mensais analisados
para o ano de 2010. Contribuíram para tal as concentrações presentes no
efluente em níveis superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO,
Fósforo
Total,
Nitrogênio
Amoniacal,
Coliformes
Totais
e
Coliformes
Termotolerantes. As concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no
efluente contribuíram também de forma decisiva para a diminuição da
197
www.consultoriaampla.com.br
concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo receptor a
montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos resultados
bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de maneira significativa
para o aumento das concentrações de Coliformes Totais e Termotolerantes nas
águas do corpo receptor a jusante do ponto de lançamento do efluente;

A ETE Sul também não vem operando com a eficiência desejada. Das 12
análises mensais realizadas no ano de 2010 para o efluente desta Unidade de
Tratamento de Esgoto, em 7 (58%) delas os valores de DBO superaram o
máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando da
expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Pinquim para o
lançamento do efluente da ETE Sul. Esta outorga é objeto da Portaria No 1015
de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Quanto ao parâmetro DQO, um total de 9
(75%) das 12 análises mensais realizadas no ano de 2010 apresentaram
resultados acima do estabelecido pelo IAP;

Pode-se dizer que o efluente da ETE Alvorada foi também decisivo para a piora
da
qualidade
das
águas
do
corpo
receptor
(Ribeirão
Morangueira).
Contribuíram para tal as concentrações presentes no efluente em níveis
superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total,
Nitrogênio Amoniacal Total, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes.
As baixas concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente também
contribuíram de forma decisiva para a diminuição da concentração do oxigênio
dissolvido presente nas águas do corpo receptor a montante do ponto de
lançamento do efluente. Quanto aos resultados bacteriológicos, a não cloração
do efluente contribuiu de maneira significativa para o aumento das
concentrações de Coliformes Totais e Termotolerantes nas águas do corpo
receptor a jusante do ponto de lançamento do efluente;

Pode-se dizer que a ETE Alvorada também não vem operando com a eficiência
desejada. Todas as 12 (100%) análises mensais realizadas no ano de 2010
para os parâmetros DBO e DQO superaram o máximo estabelecido pelo IAP –
Instituto de Águas do Paraná, quando da expedição da outorga do uso das
águas do Ribeirão Morangueira para o lançamento do efluente da ETE
Alvorada. Esta outorga é objeto da Portaria No 1014 de 24 de Agosto de 2010
do IAP;
198
www.consultoriaampla.com.br

O efluente da ETE Alvorada foi também decisivo para a piora da qualidade das
águas do corpo receptor (Ribeirão Morangueira). Contribuíram para tal as
concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos desejados dos
parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal Total, Coliformes
Totais e Coliformes Termotolerantes. As baixas concentrações do parâmetro
oxigênio dissolvido no efluente também contribuíram de forma decisiva para a
diminuição da concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do
corpo receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos
resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de maneira
significativa para o aumento das concentrações de Coliformes Totais e
Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do ponto de
lançamento do efluente;

As vazões nominais ou de projeto das ETE´s existentes são bastante
superiores as vazões de esgoto bruto que adentram atualmente à estas
unidades de tratamento, no entanto, a SANEPAR tem previsto investimentos
para ampliar estas ETE´s, o que significa, salvo maior juízo, que as atuais
capacidades não correspondem à realidade instalada; e

O atual índice de cobertura em esgoto tomado como oficial pela SANEPAR não
corresponde exatamente a realidade. Esta estatal indica para o ano de 2010
uma cobertura em esgoto igual a 92,43% enquanto que o calculado pela
Consultora AMPLA com base nos dados do Censo de 2010 (dados oficiais)
atinge 85,73%. Existe portanto um contingente de 23.490 habitantes na área
urbana sem serviços de esgoto que não são computados pela SANEPAR, um
quantitativo expressivo.
199
www.consultoriaampla.com.br
3. SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS - SGS
3.1. SISTEMA COMERCIAL
O sistema comercial em uso é de propriedade da SANEPAR, que mantém e opera o
cadastro comercial, efetua a leitura, gera e entrega simultaneamente as faturas,
gerencia o faturamento e arrecadação, executa o atendimento ao público – pessoal
e telefônico, bem como gera as Ordens de Serviço para atendimento de
reclamações e solicitações de serviço.
A estrutura tarifária e valores de tarifa e de serviços são os praticados pela
SANEPAR, estando apresentada no Quadro 56.
Quadro 56: Sistema Tarifário SANEPAR.
Tarifa Social
Tarifa
Normal
Tarifa
Normal
Residencial
Até 10 m³
R$ + R$/m³ Excedente a 10m³
Água
5,80
5,80 + 0,58/m³
Água e Esgoto
8,70
8,70 + 0,87/m³
Até 10 m³
R$ + R$/m³ Excedente a 10m³
R$ + R$/m³ Excedente a 30m³
Água
18,97
18,97 + 2,84/m³
75,77 + 4,85/m³
Esgoto
15,18
15,18 + 2,27/m³
60,62 + 3,88/m³
Água e Esgoto
34,15
34,15 + 5,11/m³
136,39 + 8,73/m³
Até 10 m³
R$ + R$/m³ Excedente a 10m³
Micro e
Água
18,97
18,97 + 3,84/m³
Pequeno
Esgoto
15,18
15,18 + 3,07/m³
Comércio
Água e Esgoto
34,15
34,15 + 6,91/m³
Até 10 m³
R$ + R$/m³ Excedente a 10m³
Comercial /
Água
34,10
34,10 + 3,84/m³
Tarifa
Industrial/
Esgoto
27,28
27,28 + 3,07/m³
Normal
Utilidade
Água e Esgoto
61,38
61,38 + 6,91/m³
Pública





TARIFA DE ÁGUA E ESGOTO PARA ENTIDADE FILANTRÓPICA: DESCONTO DE 50% NO
EXCEDENTE A 10M3 DA CATEGORIA UTILIDADE PÚBLICA.
TARIFA DE ÁGUA SOCIAL: 30,57% DA TARIFA RESIDENCIAL.
CONTAS VENCÍVEIS A PARTIR DE: 19 DE MARÇO DE 2011.
MULTA = 2% + CORREÇÃO MONETÁRIA PARA CONTAS VENCIDAS HÁ MAIS DE 30 DIAS.
REAJUSTE AUTORIZADO PELO DECRETO ESTADUAL Nº 495/2011.
200
www.consultoriaampla.com.br
3.2. FATURAMENTO E ARRECADAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ÁGUA, ESGOTO E
SERVIÇOS
O faturamento e a arrecadação dos serviços de água e esgoto, assim como dos
serviços indiretos, estão apresentados no Quadro 57.
Quadro 57: Faturamento e Arrecadação dos Serviços.
Faturamento (R$)
Arrecadação (R$)
Mês
Água
Esgoto
Serviços
Total
Água
Esgoto
Serviços
Total
Jan/10
3.906.551
2.873.786
201.919
6.982.256
3.672.024
2.639.805
229.737
6.541.566
Fev/10
3.694.218
2.719.315
181.999
6.595.532
3.525.126
2.656.604
202.986
6.384.716
Mar/10
3.873.786
2.875.357
237.450
6.986.593
4.036.801
2.905.291
249.004
7.191.096
Abr/10
3.965.976
2.908.508
221.853
7.096.337
3.788.341
2.733.930
236.450
6.758.721
Mai/10
3.739.261
2.794.493
206.344
6.740.098
3.797.920
2.769.534
240.384
6.807.838
Jun/10
3.584.757
2.717.848
222.923
6.525.528
3.668.080
2.743.983
250.298
6.662.361
Jul/10
3.809.545
2.853.149
251.820
6.914.514
3.744.284
2.759.985
272.894
6.777.163
Ago/10
3.868.595
2.906.695
241.571
7.016.861
3.774.745
2.769.844
269.760
6.814.349
Set/10
4.254.473
3.139.692
209.641
7.603.806
3.760.402
2.792.712
232.552
6.785.666
Out/10
4.026.768
2.828.285
223.953
7.079.006
4.047.632
2.965.459
251.726
7.264.817
Nov/10
4.072.397
3.059.213
222.025
7.353.635
3.822.313
2.672.080
402.335
6.896.728
Dez/10
4.039.576
2.990.918
224.119
7.254.613
4.057.718
2.987.084
265.105
7.309.907
Média 2010
3.902.992
2.888.938
220.468
7.012.398
3.807.949
2.783.026
258.603
6.849.577
Total 2010 46.835.903 34.667.259 2.645.617 84.148.779 45.695.386 33.396.311 3.103.231 82.194.928
Jan/11
3.995.976
2.950.365
196.976
7.143.317
3.803.314
2.787.115
254.629
6.845.058
Fev/11
3.899.098
2.929.720
198.191
7.027.009
3.637.183
2.651.849
219.968
6.509.000
Mar/11
4.092.251
3.064.048
219.342
7.375.641
3.953.841
2.917.094
248.180
7.119.115
Abr/11
4.641.736
3.414.625
206.300
8.262.661
3.954.778
2.933.609
298.877
7.187.264
Média 2011
4.157.265
3.089.690
205.202
7.452.157
3.837.279
2.822.417
255.414
6.915.109
201
www.consultoriaampla.com.br
3.3. RESPONSABILIDADES DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Parte dos serviços inerentes ao Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de
Maringá/PR são terceirizados, os quais, juntamente com os serviços executados
pela própria estatal, são relacionados no Quadro 58.
Quadro 58: Relação dos Serviços Terceirizados e Executados pela SANEPAR no Sistema de
Esgotos da Cidade de Maringá.
Serviços Executados pela
Serviços Terceirizados
SANEPAR
Serviços Unidades Metropolitana
Serviços de Operação e Manutenção de Sistemas
Serviços Atendimento ao Cliente
Serviços
de
Conservação
e
Manutenção
de
Bens
Administrativos
Serviços de Recursos Hídricos
Serviços de Limpeza e Higiene
Serviços de Gestão Ambiental
Serviços de Comunicação e Transferência de Dados
Serviços de Educação Sócio-Ambiental
Serviços de Vigilância
Serviços Comerciais e Marketing
Energia Elétrica
Serviços de Aquisições
Fretes e Carretos
Serviços de Tecnologia da Informação
Locação de Bens Imóveis
Serviços de Contabilidade
Serviços de Corte, Religação e Lacre de Segurança
Serviços de Recursos Humanos
Serviços de Reprodução de Cópias e Encadernações
Serviços de Gestão de Materiais
Serviços de Cobrança e Arrecadação
Serviços Financeiros
Serviços de Manutenção de Veículos
Serviços de Infra-Estrutura Administrativa
Serviços de Manutenção de Redes
Serviços Jurídicos
Serviços de Comunicação Social
Serviços Eletromecânicos Noroeste
Serviços de Manutenção de Medidores
Serviços de Laboratórios
Serviços de Projetos e Obras Noroeste
Serviços de Hidrogeologia
Serviços de Projetos de Grande Porte
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
202
www.consultoriaampla.com.br
3.4. QUANTITATIVO DE PESSOAL
A SANEPAR conta com um efetivo total de 175 empregados para administrar os
Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá/PR, cujas funções, atividade e
cargo são detalhados no Quadro 59. Este quantitativo abrange os setores de água e
esgoto.
Quadro 59: Quantitativo de Pessoal Utilizado pela SANEPAR na Administração dos Serviços
de Água e Esgoto da Cidade de Maringá.
Discriminação
Número de Empregados
Quadro Funcional por Área
Comercial
65
Industrial
56
Distribuição e Manutenção
34
Planejamento e Administração
14
Gerencial
6
Soma
175
Quadro Funcional por Atividade
Atividade Campo – Água
61
Administrativo
56
Atividade Campo – Esgoto
26
Administrativo – Atendimento
9
Financeiro
5
Coordenação
4
Gerência
1
Sub-Total CLT
162
Estagiários
8
Aprendiz
5
Soma
175
Quadro Funcional por Profissionais
Agente Técnico de Produção
47
Agente Técnico Administrativo
44
Agente Comercial de Campo
35
Agente Técnico de Operação
12
Estagiário
8
203
www.consultoriaampla.com.br
Técnico em Edificações
5
Aprendiz
5
Técnico em Saneamento
3
Engenheiro Civil
3
Telefonista
2
Técnico Prático Especializado
2
Engenheiro Químico
2
Economista
1
Desenhista
1
Administrador
1
Pedagogo
1
Eletricista
1
Analista de Processos Organizacionais
1
Contador
1
Soma
175
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
3.5. FROTA DE VEÍCULOS
A SANEPAR dispõe de uma frota com 54 veículos para administrar os Serviços de
Água e Esgoto da Cidade de Maringá, conforme detalhado no Quadro 60.
Quadro 60: Frota de Veículos Utilizados pela SANEPAR para Administrar os Serviços de Água
e Esgoto da Cidade de Maringá.
Tipo de Veículo
Quantitativo
Motos
9
Veículos de Passeio
9
Veículos Pick-Up
22
Veículos Furgão
3
Veículos de Passageiros
4
Veículos Utilitários
2
Máquina Retro-Escavadeira
2
Máquina (bob cat)
1
Caminhão Hidro-Jateador
2
Soma
54
204
www.consultoriaampla.com.br
4. DIRETRIZES
Os Sistemas de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Gestão de
Serviços só poderão ser considerados como eficazes e eficientes se atenderem aos
seus usuários e serem auto-suficientes financeiramente, com o concomitante
atendimento das seguintes Diretrizes:

Que ocorra a universalização dos serviços;

Que o usuário é a razão de ser da empresa, independentemente da mesma
ser pública ou concessionada através de contrato de programa ou para a
iniciativa privada;

Que a prestação de serviços originados atenda as expectativas dos usuários
em termos de prazos de atendimento e qualidade do serviço prestado;

Que a empresa atue com isonomia na prestação de serviços a seus clientes;

Que a qualidade da água esteja, a qualquer tempo, dentro dos padrões de
potabilidade, no mínimo, atendendo aos dispositivos legais da Portaria 518 do
Ministério da Saúde ou aqueles que venham a ser fixados pela administração
do sistema;

Que a qualidade do esgoto tratado esteja, a qualquer tempo, de acordo com a
Lei Estadual No 12.726 de 26 de Novembro de 1999 que “institui a Política
Estadual de Recursos Hídricos”, o Decreto Estadual No 4.646 de 31 de Agosto
de 2001 que “dispõe sobre o regime de outorga de direito de uso de recursos
hídricos”; o Decreto Estadual No 5.361 de 26 de Fevereiro de 2002 que “define
os instrumentos de cobrança pelo direito de uso de recursos hídricos”; a
Resolução CONAMA No 357 de 17 de Março de 2005 que “dispõe sobre a
classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento
de efluentes”; a Resolução CONAMA No 375 de 29 de Agosto de 2006 que
205
www.consultoriaampla.com.br
“define critérios e procedimentos para o uso agrícola de lodos gerados em
estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados”; a
Resolução SEMA No 21 de 22 de Abril de 2007 que dispõe sobre
licenciamento,
estabelece
condições
e
padrões
ambientais
para
empreendimentos de saneamento”; a Resolução CONAMA Nᵒ 430 de 13 de
maio de 2011; a Lei Estadual No 16.242 de 13 de Outubro de 2009 que “cria o
Instituto das Águas do Paraná – IAP”, a Resolução SEMA No 53 de 16 de
Novembro de 2009 que “acrescenta os parágrafos 1º e 2º ao Artigo 8º da
Resolução SEMA No 021 de 22/04/2007; e itens estabelecidos pelas Licenças
Ambientais da SUDERHSA e do IAP;

Que ocorra regularidade e continuidade na prestação de serviços de
abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos sanitários; no caso
do abastecimento de água, no que se refere à quantidade e pressão dentro
dos padrões estabelecidos pela ABNT;

Que o custo do m³ cobrado de água produzido e distribuído e da coleta e
tratamento de esgoto seja justo e que possa ser absorvido pela população,
mesmo aquela de baixa renda, sem causar desequilíbrio financeiro domiciliar e
sem, contudo, inviabilizar os planos de investimentos necessários;

Que a grade tarifária a ser aplicada privilegie os usuários que pratiquem a
economicidade no consumo de água;

Que a operação do sistema seja adequada, no que se refere à medição correta
de consumos e respectivos pagamentos;

Que a relação preço/qualidade dos serviços prestados esteja otimizada e que a
busca pela diminuição de perdas físicas, de energia e outras seja permanente;

Que os serviços de manutenção preventiva/preditiva tenham prevalência em
relação aos corretivos;
206
www.consultoriaampla.com.br

Que seja aplicada a tecnologia mais avançada, adequada às suas operações;

Que seja buscado permanentemente prover soluções otimizadas ao cliente;

Que sejam previstas nos projetos de implantação das obras, condições de
minimizar as interferências com a segurança e tráfego de pessoas e veículos;

Que esteja disponibilizado um bom sistema de geração de informações e que
os dados que venham a alimentar as variáveis dos indicadores sejam verídicos
e obtidos da boa técnica;

Que os indicadores selecionados permitam ações oportunas de correção e
otimização da operação dos serviços;

Que seja viabilizado o desenvolvimento técnico e pessoal dos profissionais
envolvidos nos trabalhos, de forma a possibilitar à estes uma busca contínua
da melhoria do seu desempenho.
207
www.consultoriaampla.com.br
5. OBRIGAÇÕES E METAS
Para que as diretrizes fixadas sejam atendidas é necessário o estabelecimento de
obrigações e metas a serem cumpridas pelo operador dos sistemas.
5.1. OBRIGAÇÕES
As principais Obrigações da Administração Municipal a serem atendidas são:

Deverá constituir ou delegar a competente regulação dos serviços, conforme
previsto em lei;

A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos
sistemas deverá desenvolver um sistema de indicadores, o qual deverá ser
utilizado para acompanhamento do cumprimento das metas estabelecidas;

A entidade reguladora dos serviços deverá acompanhar a evolução das metas,
utilizando o sistema de indicadores desenvolvido, atuando sempre que
ocorrerem distorções, garantindo o fiel cumprimento das metas fixadas, seja
elas quantitativas e/ou qualitativas;

A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos
sistemas deverá obter todas as licenças ambientais para execução de obras e
operação dos serviços nos sistemas de abastecimento de água, tendo em vista
que diversas dessas obras são passíveis de licenciamento ambiental nos
termos de legislação específica (Lei Federal nº 6.938/1988, Decreto Federal nº
99.274/1990 e Resoluções CONAMA nºs 5/1988, 237/1997 e 377/2006);

A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos
sistemas deverá ser responsável pelos custos de expansão da rede de
distribuição e respectivas ligações domiciliares – água e esgoto, quando se
tratar de um Plano de Obras;
208
www.consultoriaampla.com.br

A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos
sistemas deverá ser responsável pelos custos de expansão da rede de
distribuição e respectivas ligações domiciliares decorrente do crescimento
vegetativo, sempre que a relação metro por ligação for igual ou inferior a
15 m/ligação; nos casos em que essa relação for superior a diferença do custo
desses serviços deverá ser rateado proporcionalmente entre os interessados e
a Operadora;

A Administração Municipal deverá garantir que as obras e serviços venham a
ser executados atendendo todas as legislações referentes à segurança do
trabalho;

Desenvolver, ou a quem delegar a operação dos serviços, um sistema de
indicadores, o qual deverá ser utilizado para o acompanhamento do
cumprimento das metas estabelecidas;

Dar os subsídios necessários para que a entidade reguladora dos serviços
possa acompanhar de forma eficaz a evolução das metas, utilizando o sistema
de indicadores desenvolvido. Caberá a entidade reguladora dos serviços atuar
de forma firme, sempre que ocorrerem distorções, garantindo o fiel
cumprimento das metas fixadas, sejam elas quantitativas e/ou qualitativas;

Obter, ou a quem a mesma delegar a operação dos serviços de esgoto, as
licenças ambientais, tanto para a execução de obras (LAI), como para a
própria operação dos serviços (LAO). Isto se deve em função da necessidade
de licenciamento ambiental nos termos da legislação específica vigente
(Lei Federal No 6.938/1988, Decreto Federal No 99.274/1990 e Resoluções
CONAMA No 005/1988, No 237/1997 e No 377/2006);

Implantar, ou a quem a mesma delegar a operação dos serviços de
abastecimento de água, de coleta e de tratamento de esgoto, um sistema de
qualidade envolvendo todas as etapas dos processos.
209
www.consultoriaampla.com.br
5.2. CONCEITUAÇÃO DE META
Para fim do Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário –
PMAE entende-se como Meta alcançar um objetivo físico determinado num intervalo
de tempo devidamente definido.
O PMAE tem como princípio básico o atendimento das metas a serem fixadas,
sendo que as ações previstas são meios decorrentes da necessidade de
atendimento das mesmas.
Essas metas deverão ser aferidas quanto à viabilidade de implantação durante o
estudo econômico de sustentabilidade do Plano. No caso das ações propostas para
atendimento das metas não gerar viabilidade econômica, as metas e consequentes
ações deverão ser revistas, adequando as variáveis a uma nova realidade de
projeção de implantação e/ou de cobertura.
As metas fixadas referentes aos sistemas de abastecimento de água, de
esgotamento sanitário e de gestão dos serviços serão apresentadas a seguir, sendo
esses parâmetros de fundamental importância no PMAE, uma vez que é através
deles que se acompanhará a materialização das ações e fundamentalmente o
atendimento das premissas adotadas.
Concomitantemente à apresentação de cada meta fixada, faz-se também, para cada
um dos sistemas, a indicação da forma de avaliação das mesmas, através da
formulação de indicador específico, dessa maneira atende-se ao item da Lei
11.445/07, no que se refere ao cumprimento do art.19, V – “Mecanismos e
procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações
programadas”.
Esses indicadores específicos para acompanhamento das metas fazem parte do
conjunto de indicadores a serem propostos e serão complementados por outros de
natureza técnica/operacional/administrativo-financeira e estarão apresentados em
item específico desse Plano.
210
www.consultoriaampla.com.br
Apesar dos trabalhos estarem sendo desenvolvidos em 2011, considerou-se para
fim de padronização de datas como Ano 1 o ano de 2012 e o Ano 2041 como final
de Plano (30 anos).
As necessidades futuras dos sistemas foram subdivididas em três grupos: curto
prazo, médio prazo e longo prazo.
As ações de curto prazo deverão ser executadas nos 4 (quatro) primeiros anos, as
de médio prazo do 5º (quinto) ao 8º (oitavo) ano inclusive, e as de longo prazo a
partir do 9º ano.
211
www.consultoriaampla.com.br
6.
PROGNÓSTICOS
DAS
NECESSIDADES
PARA
O
SISTEMA
DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
6.1. METAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
6.1.1. Universalização dos Serviços – CBA
Pelas informações obtidas no SNIS/2008 a cobertura do sistema de abastecimento
de água da sede e distritos era de 100% e pela URMA (Unidade Regional Maringá);
em 2010 este percentual foi mantido, assim este patamar de cobertura deverá ser
garantido ao longo do Plano.
A cobertura do sistema de abastecimento de água – CBA ao longo do tempo será
medida pelo indicador e será calculada anualmente pela seguinte expressão:
CBA = (NIL x 100)/NTE
Onde:
CBA = cobertura pela rede de distribuição de água, em porcentagem;
NIL = número de imóveis ligados à rede de distribuição de água;
NTE = número total de imóveis edificados na área de prestação.
Na determinação do número total de imóveis edificados na área de prestação dos
serviços – NTE, não serão considerados os imóveis que não estejam ligados à rede
de distribuição, tais como: localizados em loteamentos de empreendedores
particulares que estiverem inadimplentes com suas obrigações perante a legislação
vigente, a Prefeitura Municipal e demais poderes constituídos e com o prestador dos
serviços, e ainda, não serão considerados os imóveis abastecidos exclusivamente
por fontes próprias de produção de água.
212
www.consultoriaampla.com.br
6.1.2. Qualidade da Água - IQA
O sistema de abastecimento de água, em condições normais de funcionamento,
deverá assegurar o fornecimento de água demandada pelas ligações do sistema,
garantido o padrão de potabilidade estabelecido pelos órgãos competentes, tanto da
água produzida em instalações no município como aquele importada.
A qualidade da água distribuída, por sistema produtor, será medida pelo Índice de
Qualidade da Água – IQA; em sua definição serão considerados os parâmetros de
avaliação da qualidade mais importantes, cuja boa performance depende não
apenas da qualidade intrínseca dos mananciais, mas, fundamentalmente, de uma
operação correta, tanto do sistema produtor quanto do sistema de distribuição de
água.
O índice deverá ser calculado mensalmente a partir de princípios estatísticos que
privilegiam a regularidade da qualidade da água distribuída, sendo o valor final do
índice pouco afetado por resultados que apresentem pequenos desvios em relação
aos limites fixados.
O IQA será calculado com base no resultado das análises laboratoriais das amostras
de água coletada na rede de distribuição, segundo um programa de coleta que
atenda a legislação vigente e seja representativa para o cálculo estatístico.
Para garantir a representatividade, a frequência de amostragem do parâmetro
colimetria, fixado pelos órgãos competentes, deverá também ser adotado para os
demais parâmetros que compõem o índice.
A frequência de apuração do IQA será mensal, utilizando os resultados das análises
efetuadas nos últimos 03 meses. Para apuração do IQA, o sistema de controle da
qualidade da água deverá incluir um sistema de coleta de amostras e de execução
das análises laboratoriais que permitam o levantamento dos dados necessários além
de atender a legislação vigente.
213
www.consultoriaampla.com.br
O IQA é calculado como a média ponderada das probabilidades de atendimento da
condição exigida de cada um dos parâmetros constantes do Quadro 61,
considerados os respectivos pesos:
Quadro 61: Componentes de Cálculo do IQA.
Parâmetro
Símbolo
Turbidez
TB
Cloro residual
livre
pH
Condição exigida
Peso
Menor que 1,0 U.T. (unidade de
0,2
turbidez)
Maior que 0,2 (dois décimos) e menor
CRL
que um valor limite a ser fixado de
0,25
acordo com as condições do sistema
Maior que 6,5 (seis e meio) e menor
pH
0,1
que 8,5 (oito e meio)
Maior que 0,7 (sete décimos) e menor
Fluoreto
FLR
que 0,9 (nove décimos) mg/L
0,15
(miligramas por litro)
Menor que 1,0 (uma) UFC/100 mL
Bacteriologia
BAC
(unidade formadora de colônia por
0,3
cem mililitros)
A probabilidade de atendimento de cada um dos parâmetros da tabela será obtida
através da teoria da distribuição normal ou de Gauss; no caso da bacteriologia, será
utilizada a frequência relativa entre o número de amostras potáveis e o número de
amostras analisadas.
Determinada a probabilidade de atendimento para cada parâmetro, o IQA será
obtido através da seguinte expressão:
IQA = 0,20 x P(TB) + 0,25 x P(CRL) + 0,10 x P(pH) + 0,15 x P(FLR) + 0,30 x P(BAC)
Onde:
P(TB) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para a turbidez;
P(CRL) – probabilidade de que seja atendida a condição para o cloro residual;
P(pH) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para o pH;
214
www.consultoriaampla.com.br
P(FLR) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para os fluoretos;
P(BAC) – probabilidade de que seja atendida a condição para a bacteriologia.
A apuração mensal do IQA não isentará o prestador do serviço de abastecimento de
água de suas responsabilidades perante outros órgãos fiscalizadores e perante a
legislação vigente, sendo a qualidade de água distribuída no sistema calculado de
acordo com a média dos valores do IQA verificados nos últimos 12 meses.
Para efeito de cumprimento da evolução da meta em relação ao IQA, a água
produzida será considerada adequada se, a média dos IQA’s apurados nos últimos
12 meses atender os valores especificados no Quadro 62.
Ano
Quadro 62: Metas do IQA.
Meta do IQA (%)
1
2
3 em diante
Medição inicial
Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual
Incremento de 5% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 98%
6.1.3. Conformidade ao Padrão de Potabilidade - ICP
Como forma de avaliar a conformidade ao padrão de potabilidade da água deve ser
analisado o Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade, o ICP. Através da
analise de um total de 77 parâmetros definidos pela portaria 518/2004 do Ministério
da Saúde.
Este índice demonstra percentualmente o quanto os parâmetros analisados atendem
aos limites estipulados pela legislação em vigor, a qual estabelece as normas e
padrões de potabilidade da água destinada ao consumo humano.
A prestadora deverá atender rigorosamente esta Portaria, inclusive no que se refere
a divulgação dos resultados das análises dos principais parâmetros na fatura mensal
e na sua própria página na Internet.
Para se obter o valor do ICP foram definidos os seguintes parâmetros:
215
www.consultoriaampla.com.br

Padrão de potabilidade bacteriológico: Coliformes Totais, Termotolerantes e
Heterotróficas

Padrão de potabilidade para substâncias químicas: Antimônio, Arsênico, Bário,
Cádmio, Cianetos. Chumbo, Cobre, Cromo, Fluoreto, Mercúrio, Nitrato, Nitrito,
Selênio,
Acrilamida,
Benzeno,
Benzo[a]pireno,
Cloreto
de
Vinila,
1,2
Dicloroetano, 1,1 Dicloroetano, Diclorometano, Estireno, Tetracloreto de
Carbono, Tetracloroeteno, Triclorobenzenos, Tricloroeteno, Alaclor, Aldrin e
Dieldrin, Atrazina, Bentazona, Clordano (isômeros), 2,4 D, DDT (isômeros),
Endossulfan,
Endrin,
Glifosato,
Heptacloro
e
Heptacloro
epóxido,
Hexaclorobenzeno, Lindano (g-BHC), Metolacloro, Metoxicloro, Molinato,
Pendimetalina, Pentaclorofenol, Permetrina, Propanil, Simazina, Trifluralina,
Microcistinas, Bromato, Clorito, Cloro Livre, Monocloramina, 2,4,6 Triclorofenol,
Trihalometanos Total.

Padrão de aceitação para consumo humano: Alumínio, Amônia, Cloretos, Cor
Aparente, Dureza, Etilbenzeno, Ferro, Manganês, Monoclorobenzeno, Sódio,
Sólidos dissolvidos totais, Sulfato, Sulfeto de Hidrogênio, Surfactantes,
Tolueno, Turbidez, Zinco, Xileno
Para o cálculo do ICP deve-se obter o somatório dos parâmetros analisados que
atenderam a Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde e o somatório dos
parâmetros analisados que não atenderam os limites estipulados pela Portaria.
Será portanto, utilizado a seguinte expressão:
ICP = (((NAA1 – NANAP1) / NAA1 X 100) X 0,5) + (((NAA2 – NANAP2) / NAA2 X 100)
X 0,3) (((NAA3 – NANAP3) / NAA3 X 100) X 0,2)
Onde:
ICP – Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade;
NAA1 – Somatório do Número de Amostras Analisadas para Padrão de potabilidade
bacteriológico;
NAA2 – Somatório do Número de Amostras Analisadas para Padrão de potabilidade
para substâncias químicas;
216
www.consultoriaampla.com.br
NAA3 – Somatório do Número de Amostras Analisadas para Padrão de aceitação
para consumo humano;
NANAP1 – Somatório do Número de Amostras que Não Atenderam ao Padrão de
potabilidade bacteriológico;
NANAP2 – Somatório do Número de Amostras que Não Atenderam ao Padrão de
potabilidade para substâncias químicas;
NANAP3 – Somatório do Número de Amostras que Não Atenderam ao Padrão de
aceitação para consumo humano;
O Quadro 63 mostra os valores do ICP a serem atingidos ao longo do período do
Plano.
Ano
Quadro 63: Metas do ICP.
Meta do ICP (%)
1
Medição inicial
2
Incremento necessário para atingir 99,8%, se inferior a este percentual
3 em diante
Manter, no mínimo, 99,8%
6.1.4. Continuidade do Abastecimento de Água - ICA
Para verificar o atendimento da meta referente a esse item, utilizar-se-á o Índice de
Continuidade do Abastecimento – ICA.
Este índice estabelecerá um parâmetro objetivo de análise para verificação do nível
de prestação do serviço, no que se refere à continuidade do fornecimento de água
aos usuários, sendo estabelecido de modo a garantir as expectativas dos usuários
quanto ao nível de disponibilização de água em seu imóvel e consequentemente, o
percentual de falhas por eles aceito.
Consiste na quantificação do tempo em que o abastecimento pode ser considerado
normal, comparado ao tempo total de apuração do índice, que será apurado
mensalmente.
Para apuração do valor do ICA deverá ser registrado continuamente o nível de água
em todos os reservatórios em operação no sistema, e registrados continuamente as
217
www.consultoriaampla.com.br
pressões em pontos da rede de distribuição, devendo a seleção dos pontos ser
representativa e abranger todos os setores de abastecimento e ser instalado pelo
menos um registrador de pressão para cada 10.000 ligações.
O ICA será calculado através da seguinte expressão:
ICA = [( Σ TPMB + Σ TNMM ) X 100 ] / (NPM X TTA)
Onde:
ICA – índice de continuidade do abastecimento de água, em porcentagem (%);
TTA – tempo total da apuração, que é o tempo total, em horas, decorrido entre o
início e o término do período de apuração;
TPMB – tempo com pressão maior que 10 (dez) mca. É o tempo total, medido em
horas, dentro do período de apuração, durante o qual um determinado registrador de
pressão registrou valores iguais ou maiores que 10 (dez) mca;
TNMM – tempo com nível maior que o mínimo. É o tempo total, medido em horas,
dentro do período de apuração, durante o qual um determinado reservatório
permaneceu com o nível de água em cota superior ao nível mínimo da operação
normal;
NPM – número de pontos de medida, que é o número total dos pontos de medida
utilizados no período de apuração, assim entendidos os pontos de medição de nível
de reservatórios e os de medição de pressão na rede de distribuição.
Na determinação do ICA não deverão ser considerados registros de pressões ou
níveis de reservatórios abaixo dos valores mínimos estabelecidos, no caso de
ocorrências programadas e devidamente comunicadas à população, bem como no
caso de ocorrências decorrentes de eventos além da capacidade de previsão e
gerenciamento do prestador, tais como inundações, incêndios, precipitações
pluviométricas anormais, interrupção do fornecimento de energia elétrica, greves em
setores essenciais ao serviço e outros eventos semelhantes, que venham a causar
danos de grande monta às unidades operacionais do sistema.
O Quadro 64 mostra os valores do ICA a serem atingidos ao longo do tempo.
218
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 64: Metas do ICA.
Meta do ICA (%)
Ano
1
Medição inicial
2
Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual
3 em diante
Incremento de 5% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 98%
6.1.5. Perdas no Sistema de Distribuição - IPD
O índice de perdas no sistema de distribuição de água deverá ser determinado e
controlado para verificação da eficiência das unidades operacionais do sistema e
garantir que o desperdício dos recursos naturais seja o menor possível.
O índice de perdas de água no sistema de distribuição será calculado pela seguinte
expressão:
IPD = (VLP – VAM) x 100/VLP
Onde:
IPD – índice de perdas de água no sistema de distribuição em percentagem (%);
VLP – volume total de água potável macromedido e disponibilizada para a rede de
distribuição por meio de uma ou mais unidade de produção.
VAM – volume de água fornecido em m³ resultante da leitura dos micromedidores e
do volume estimado das ligações que não os possuem. O volume estimado
consumido de uma ligação sem hidrômetro será a média do consumo das ligações
com hidrômetros de mesma categoria de uso.
As metas de redução do IPD a serem atingidas são as apresentadas no Quadro 65:
Ano
1 em diante
Quadro 65: Metas do IPD.
Meta do IPD (%)
Diminuição de 1 % ao ano, até atingir 25%, que será o limite máximo admitido por
todo restante do período de estudo.
219
www.consultoriaampla.com.br
6.2. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA - SEDE MARINGÁ
Para
identificação
das necessidades futuras
de ampliação/otimização
dos
componentes do sistema serão utilizados dados anteriores apresentados no
levantamento e diagnóstico da situação atual, das evoluções ao longo do período do
estudo, da população, do percentual de cobertura fixado e do índice de perda, sendo
necessário ainda definir o per capita e os parâmetros normatizados.
6.2.1. Definição da Cobertura do Abastecimento e do Per Capita
O percentual da cobertura do abastecimento de Maringá já é de 100%, devendo ser
mantido ao longo dos 30 anos (2012/2041), que corresponde a todo período de
estudo.
Para a determinação do per capita, a população de 2010 foi extraída do IBGE e a de
2011 do estudo de projeção efetuado pela DRZ, e os volumes micromedidos foram
fornecidos pela URMA (período de 2010 até o mês de maio de 2011); os valores
utilizados e o resultado do per capita estão apresentados no Quadro 66.
Mês/Ano
Quadro 66: Per Capita de Maringá.
População
Volume
Per Capita
Abastecida (hab)
Micromedido (VM)
(L/hab/dia)
2010
349.120
1.651.832
157,71
Até Maio 2011
363.963
1.680.726
153,93
Média
155,82
Nesta condição de determinação do per capita já estão incluídos os consumos de
todas categorias, ou seja: residencial, comercial, industrial e pública.
Assim, a favor da segurança, será adotado o maior valor da série disponível, ou
seja, 158 L/hab/dia.
220
www.consultoriaampla.com.br
6.2.2. Definição da Evolução do Índice de Perdas
O índice de perdas a ser utilizado esta demonstrado no Quadro 67 e foi definido a
partir de dados fornecidos pela URMA.
Quadro 67: Demonstrativo do Índice de Perdas.
Índice de Perdas por Volume e por Ligação
Volumes (m³/mês)
Mês/Ano
Índice de Perdas
Ligações (un)
Distribuído (VD)
Medido (VM)
Volume (%)
Ligação (IPL)
05/2010
2.212.774
1.583.061
102.113
28,46
198,93
06/2010
2.171.256
1.495.644
103.845
31,12
216,87
07/2010
2.246.244
1.606.076
105.576
28,50
195,60
08/2010
2.314.586
1.630.462
106.094
29,56
208,01
09/2010
2.379.381
1.804.770
106.611
24,15
179,66
10/2010
2.311.107
1.699.951
107.059
26,44
184,15
11/2010
2.301.060
1.723.201
107.112
25,11
179,83
12/2010
2.397.327
1.707.608
106.930
28,77
208,07
01/2011
2.397.703
1.683.633
107.197
29,78
214,88
02/2011
2.196.151
1.641.311
108.035
25,26
183,42
03/2011
2.379.004
1.708.874
107.870
28,17
200,40
04/2011
2.243.983
1.720.959
110.392
23,31
157,93
05/2011
2.290.490
1.648.854
106.555
28,01
194,25
Média
2.295.467
1.665.723
27,76
194,00
Pelos dados informados será adotado o valor médio calculado com arredondamento,
ou seja, 28%.
Este índice de perdas na distribuição, conforme fixado na respectiva meta, deverá
ser reduzido ao valor de 25 % em função das ações a serem propostas.
221
www.consultoriaampla.com.br
6.2.3. Parâmetros Normatizados
Os parâmetros normatizados a serem adotados são os seguintes:

Reservação: mínimo 1/3 do volume consumido no dia de maior consumo;

Coeficiente de variação máxima diária – K = 1,2;

Coeficiente de variação máxima horária - K2 =1,5.
6.2.4. Extensão de Rede e Quantidade de Ligações de Água
Para determinação da evolução da extensão de rede e das ligações de água na
sede do município de Maringá foram utilizados os seguintes dados:

População abastecida em 2012, a partir do estudo de projeção populacional
efetuado pela DRZ – 353.463 hab;

Quantidade de ligações de água em 2012, projetada a partir dos dados
fornecidos pela URMA: 110.997 un;

Quantidade de economias de água em 2012, projetada a partir dos dados
fornecidos pela URMA: 139.831 un;

Densidade de economias por ligação – 1,26 economias/ligação;

Extensão de rede em 2012, projetada a partir dos dados fornecidos pela
URMA: 1.848.240 m.
Utilizando esses dados calculou-se os seguintes índices associados à evolução
populacional:

Quantidade habitantes por ligação – 3,18 hab/lig;

Extensão de rede por habitante – 5,23 m/hab.
222
www.consultoriaampla.com.br
6.2.5.
Quadro
Resumo
da
Evolução
da
Demanda
e
dos
Principais
Componentes do Sistema de Abastecimento de Água
A partir do conjunto de dados apresentados é possível efetuar, ano a ano do estudo,
uma quantificação dos seguintes componentes do sistema de abastecimento de
água: vazões de tratamento, volumes de reservação, quantidade de ligações e
economias de água e ainda a extensão de rede, todos na sede do município.
No Quadro 68 têm-se um resumo da evolução dos principais componentes do SAA:
223
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 68: Evolução da Demanda dos Principais Componentes do SAA – Sede Maringá.
Evolução dos Principais Componentes do SAA de Água na Sede da Cidade de Maringá
Projeção para 2012 da Extensão da Rede de Distribuição (km)
1.848
População Urbana Abastecida em 2012, estudo DRZ (habitantes)
353.463
Projeção para 2012 do Número de Ligações (un)
110.997
Projeção para 2012 do Número de Economias (un)
139.831
Densidade de Economias por Ligação (economias/ligação)
1,26
Número de habitantes abastecidos por ligação (hah/lig)
3,18
Extensão de rede por habitante abastecido (km/habitante)
5,23
Cobertura do sistema de abastecimento de água - CBA (%)
100
Per capita: (L/habitante/dia)
158
Ano
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Vazões (L/s)
População Índice
Abastecida Perdas
Média
Dia
Hora
(hab)
(%)
353.463
360.126
366.764
373.411
380.062
386.713
393.361
400.001
406.670
413.325
419.960
426.616
433.244
439.886
446.540
453.202
459.870
466.542
473.214
479.884
486.550
493.208
499.856
506.492
513.163
519.816
526.450
533.113
539.752
546.419
28
27
26
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
898
902
906
910
927
943
959
975
992
1.008
1.024
1.040
1.056
1.073
1.089
1.105
1.121
1.138
1.154
1.170
1.186
1.203
1.219
1.235
1.251
1.267
1.284
1.300
1.316
1.332
1.077
1.083
1.088
1.093
1.112
1.131
1.151
1.170
1.190
1.209
1.229
1.248
1.268
1.287
1.307
1.326
1.346
1.365
1.385
1.404
1.424
1.443
1.463
1.482
1.501
1.521
1.540
1.560
1.579
1.599
1.616
1.624
1.631
1.639
1.668
1.697
1.726
1.756
1.785
1.814
1.843
1.872
1.901
1.931
1.960
1.989
2.018
2.048
2.077
2.106
2.135
2.165
2.194
2.223
2.252
2.281
2.311
2.340
2.369
2.398
Reservação
(m³)
31.026
31.178
31.324
31.466
32.027
32.587
33.147
33.707
34.269
34.830
35.389
35.949
36.508
37.068
37.628
38.190
38.752
39.314
39.876
40.438
41.000
41.561
42.121
42.680
43.243
43.803
44.362
44.924
45.483
46.045
Extensão
N° Ligações N° Economias
Rede
(un)
(un)
(km)
1.848
1.883
1.918
1.952
1.987
2.022
2.057
2.091
2.126
2.161
2.196
2.230
2.265
2.300
2.335
2.369
2.404
2.439
2.474
2.509
2.544
2.579
2.613
2.648
2.683
2.718
2.752
2.787
2.822
2.857
110.997
113.089
115.174
117.261
119.350
121.438
123.526
125.611
127.706
129.795
131.879
133.969
136.050
138.136
140.226
142.318
144.412
146.507
148.602
150.697
152.790
154.881
156.969
159.052
161.147
163.236
165.319
167.412
169.497
171.590
139.831
142.467
145.093
147.722
150.354
152.985
155.615
158.242
160.880
163.513
166.138
168.770
171.393
174.020
176.652
179.288
181.926
184.565
187.205
189.844
192.481
195.115
197.745
200.370
203.009
205.641
208.265
210.901
213.528
216.165
224
www.consultoriaampla.com.br
6.3. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES - SEDE MARINGÁ
As ações propostas apresentadas foram desenvolvidas atendendo obrigatoriamente
às Diretrizes, às Obrigações e ao Plano de Metas fixado, bem como às projeções de
dos principais componentes do SAA.
As necessidades do sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá
envolvem as ações de melhorias para se obter uma melhor eficiência das unidades
operacionais e ampliações para atender a evolução da demanda de água da
população e engloba mananciais, captação e adução de água bruta, estação de
tratamento de água – ETA, adução de água tratada, reservação, rede de
distribuição,
macromedição,
micromedição,
controle
de
perdas
e
controle
operacional monitorado em tempo real deste sistema.
6.3.1. Mananciais
6.3.1.1. Superfície
Dentro do aspecto legal a outorga junto ao órgão competente para a exploração do
manancial utilizado é de suma importância. Como a atual operadora já possui tal
documento, cabe tão somente a renovação do mesmo quando da expiração de
validade do prazo em vigência.
O manancial de superfície, Rio Pirapó, tem uma potenciabilidade de atender a
demanda da população de Maringá para muito além do período de estudo
(2012/2041), haja vista, que tem uma vazão mínima de 12,4 m³/s enquanto que a
demanda da população atualmente é de uma vazão média de 0,937 m³/s e no fim de
plano de 1,332 m³/s, não estando computadas ainda nessas vazões
aquelas
oriundas dos poços.
Quanto às ações de proteção desde manancial propõe-se:
225
www.consultoriaampla.com.br

Intensificar a recomposição da mata ciliar ao longo das margens do Rio Pirapó
a montante da captação numa extensão de pelo menos 500 metros;

Intensificar as ações de identificação de pontos poluentes deste manancial
dando um tratamento adequado para os focos poluidores.
6.3.1.2. Subterrâneo
Dentro do aspecto legal a outorga junto ao órgão competente para a exploração do
manancial subterrâneo utilizado, aquífero Serra Geral, é de suma importância. Como
a atual operadora já possui tal documento para todos os 5 poços explorados para o
abastecimento da rede de distribuição, cabe tão somente a renovação dos mesmos
quando da expiração de validade do prazo em vigência.
Quanto às ações de proteção deste manancial objetivando a preservação de sua
potencialidade de exploração de volume para o abastecimento público propõe-se:

Realização de ensaios de medições de vazão explorada, níveis estático e
dinâmico para obter o tempo de recuperação do nível estático uma maneira de
evitar a degradação do poço através da exploração de vazão exagerada;

Monitoramento constante do selo sanitário da boca do poço e da base de
concreto para evitar a poluição do aquífero;

Realização periódica de ensaios de potabilidade em todos os poços
subterrâneos exploradas para garantir a qualidade do abastecimento da
população;
Essas atividades serão consideradas como rotina operacional, estando prevista no
custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA.
226
www.consultoriaampla.com.br
6.3.2. Captações
6.3.2.1. Captação Superficial
A atual captação é feita na margem direita do Rio Pirapó, no município de Astorga,
por meio de uma estação elevatória de baixo recalque, que faz a adução da água
bruta para um pré-sedimentador e deste por gravidade para o poço de sucção da
estação elevatória de alto recalque situada na margem esquerda do Rio Pirapó no
Município de Maringá.
A razão da implantação de uma nova elevatória de baixo recalque se deveu a
poluição do Rio Sarandi, principalmente com óleos e graxas, que vinha
inviabilizando e tornando oneroso o processo de tratabilidade.
A elevatória de alto recalque está localizada a poucos metros a montante da foz do
Rio Sarandi, que tem em sua margem esquerda o Município de Maringá e a direita o
município de Marialva – Figura 89.
Figura 89: Vista geral da captação no Rio Pirapó.
227
www.consultoriaampla.com.br
No momento, viabilizar uma captação de água bruta no Rio Pirapó dentro do
município de Maringá envolveria obras de engenharia de elevado custo, como por
exemplo, uma retificação do leito do Rio Sarandi, mudando sua foz para jusante da
tomada de água na elevatória de alto recalque e neste caso seria possível a
desativação da elevatória de baixo recalque, o que traria uma economia no consumo
da energia elétrica bastante significativa.
Num futuro com a despoluição do Rio Sarandi através da eliminação de efluentes
domésticos e industriais nas galerias de drenagem pluviais e com a implantação do
sistema de esgotamento sanitário com separação absoluta em toda a área urbana
do município, a captação poderá voltar a ser como era antes do ano de 1997, ou
seja, somente com a elevatória de alto recalque desativando a de baixo recalque
economizando em muito o custo operacional desta unidade principalmente no
tocante a energia elétrica.
Quanto a melhoria operacional da eficiência energética, no momento, propõe-se:

Implantação de painéis equipados com soft-start para acionamento dos
conjuntos moto-bomba do baixo recalque em rampa em substituição do atual
sistema de partida direta, potência de 125 CV.

Implantação de uma combinação de painéis equipados com soft-start e
inversores de frequência para acionamento dos conjuntos moto-bomba do alto
recalque em substituição do atual sistema de partida direta, potência 03 de 600
CV e 03 de 1.500 CV.

Limpeza das duas adutoras de água bruta para melhoria do coeficiente “C”.
6.3.2.2. Captação Subterrânea
No tocante a captação subterrânea, a melhoria operacional que se propõe, é a
substituição dos acionamentos diretos através de contatores dos conjuntos moto
228
www.consultoriaampla.com.br
bomba por um sistema de acionamento em rampa através de soft-start, visando a
economia de custo com energia elétrica.
As unidades que deverão ser otimizadas são:
- Poço P3 Higienópolis: 01 CMB de 55 CV;
- Poço P5 João de barro: 01 CMB de 35 CV;
- Poço P6 João de barro: 01 CMB de 35 CV;
- Poço P13 Ney Braga: 01 CMB de 25 CV;
- Poço P17 Aeroporto: 01 CMB de 18 CV.
6.3.3. Estação de Tratamento de Água - ETA
As proposições que se fazem para a ETA de Maringá são:

Projeto e construção de um sistema de confinamento em torno da área da ETA,
sejam por meio de muro de arrimo ou em telas para coibir o acesso de pessoas
não autorizadas a esta importantíssima unidade operacional;

Projeto de viabilidade da implantação de dióxido de cloro tanto na pré como na
pós cloração em substituição ao cloro gás, haja vista, que a ETA está
localizada numa área densamente povoada;

Melhoria da eficiência da ETA através de automação;

Elaboração de projeto e implantação das obras de tratamento do lodo gerado
na ETA;

Estudo e implantação de equipamentos monitoradores e controladores de
coagulantes e pH;

Implantação de um software de monitoramento e gerenciamento da ETA;
229
www.consultoriaampla.com.br

Estudo e implantação de equipamentos monitoradores e controladores de
coagulantes e pH;
6.3.4. Estação Elevatória de Água Tratada - EET
O sistema de abastecimento de água tratada de Maringá tem várias estações
elevatórias, denominadas de EET, cujas principais características são mostradas no
Quadro 69 apresentado em sequência.
Unidade
Quadro 69: Características das Estações Elevatórias.
N°
Potência
Motor
Sistema de Partida
CMB
(CV)
EET1 – Pátio da ETA
EET2 – Pátio da ETA
5
2
4 x 100
3 x Búfalo e 1 x GE
Contatores
1 x 400
WEG
Inversor de frequência
1 x 200
WEG
Contatores
1 x 250
WEG
Contatores
EET3 – Maringá Velho
2
2 x 60
Búfalo
Contatores
EET4 - América
2
2 x 50
WEG
Contatores
EET5 - América
3
3 x 12,50
WEG
Contatores
EET6 – Universidade
3
3 x 40
WEG
Booster – Jardim Paulista
1
EET8 - Higienópolis
1
1 x 125
Contatores
EET17 - Higienópolis
2
2 x 40
Inversor de frequência
EET14 – Cidade Alta
2
2 x 250
Contatores
EET15 – Cidade Alta
2
2 x 65
Inversor de Frequência
EET10 – Ney Braga
2
2 x 20
2 x Contatores
1 x Inversor de Frequência
Inversor de Frequência
WEG
Contatores
A proposição que se faz é a de melhoria do sistema de acionamento dos conjuntos
moto bomba por meio de soft-start nos casos onde a adução for para reservatórios
de montante e com inversores de freqüência onde ocorra a adução diretamente para
a rede de distribuição com ou sem reservatórios de jusante.
230
www.consultoriaampla.com.br
6.3.5. Adução de Água tratada
Tanto para a adução por recalque como por gravidade, deverão ser efetuadas
medições do coeficiente C, através da pitometria, para conhecer a real capacidade
de trabalho e prever, se necessário for, a limpeza das mesmas visando uma
melhoria de eficiência energética e/ou aumento na vazão aduzida.
6.3.6. Reservação
A reservação atual de 37.470 m³ será acrescida em mais 2.000 m³ com o término
das obras do reservatório na unidade operacional Maringá Velho, que entrará em
operação no final de 2011, perfazendo uma reservação total no presente de
39.470 m³; este volume é suficiente para atender a população atual com uma folga
de 8.444 m³, fundamental para economia de energia elétrica no horário de ponta.
O Quadro 70 apresentado a seguir mostra, ano a ano, a evolução da reservação
necessária.
231
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 70: Evolução da Reservação.
Evolução da Reservação na Cidade de Maringá (2012 a 2041)
Reservação (m³)
Ano
Existente
Necessária
Ampliação
Diferença
1
39.470
31.026
0
8.444
2
39.470
31.178
0
8.292
3
39.470
31.324
0
8.146
4
39.470
31.466
0
8.004
5
39.470
32.027
0
7.443
6
39.470
32.587
0
6.883
7
39.470
33.147
0
6.323
8
39.470
33.707
0
5.763
9
39.470
34.269
0
5.201
10
39.470
34.830
0
4.640
11
39.470
35.389
0
4.081
12
39.470
35.949
0
3.521
13
39.470
36.508
0
2.962
14
39.470
37.068
0
2.402
15
39.470
37.628
0
1.842
16
39.470
38.190
0
1.280
17
39.470
38.752
0
718
18
39.470
39.314
0
156
19
39.470
39.876
3.300
2.894
20
42.770
40.438
0
2.332
21
42.770
41.000
0
1.770
22
42.770
41.561
0
1.209
23
42.770
42.121
0
649
24
46.070
42.680
3.300
6.690
25
46.070
43.243
0
2.827
26
46.070
43.803
0
2.267
27
46.070
44.362
0
1.708
28
46.070
44.924
0
1.146
29
46.070
45.483
0
587
30
46.070
46.045
0
25
Em termos de recuperação das estruturas físicas considera-se que não há
necessidade de obras, uma vez que as mesmas se encontram em bom estado de
conservação.
6.3.7. Rede de Distribuição e Ligações
Prevê-se que o operador do sistema deva atender ao crescimento vegetativo, exceto
eventuais
empreendimentos
imobiliários
de
particulares,
aos
quais
a
responsabilidade de implantação é devida.
232
www.consultoriaampla.com.br
Pelas características observadas nas visitas técnicas e informações obtidas junto
aos técnicos das unidades responsáveis da Administração local, será previsto um
percentual histórico de 25% para esses empreendimentos particulares.
No Quadro 71 têm-se a projeção de redes e ligações, por conta da operadora e dos
empreendedores privados.
Quadro 71: Projeção de Rede e Ligação na Sede – Operadora e Particular.
Ano
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Evolução (km)
Extensão Evolução
Operadora Particular
(km)
(km)
1.848
35
26
9
1.883
35
26
9
1.918
35
26
9
1.952
35
26
9
1.987
35
26
9
2.022
35
26
9
2.057
35
26
9
2.091
35
26
9
2.126
35
26
9
2.161
35
26
9
2.196
35
26
9
2.230
35
26
9
2.265
35
26
9
2.300
35
26
9
2.335
35
26
9
2.369
35
26
9
2.404
35
26
9
2.439
35
26
9
2.474
35
26
9
2.509
35
26
9
2.544
35
26
9
2.579
35
26
9
2.613
35
26
9
2.648
35
26
9
2.683
35
26
9
2.718
35
26
9
2.752
35
26
9
2.787
35
26
9
2.822
35
26
9
2.857
35
26
9
Ligação
(un)
110.997
113.089
115.174
117.261
119.350
121.438
123.526
125.611
127.706
129.795
131.879
133.969
136.050
138.136
140.226
142.318
144.412
146.507
148.602
150.697
152.790
154.881
156.969
159.052
161.147
163.236
165.319
167.412
169.497
171.590
Evolução
(un)
2.092
2.085
2.087
2.089
2.089
2.088
2.085
2.094
2.090
2.084
2.090
2.082
2.086
2.089
2.092
2.094
2.095
2.095
2.095
2.093
2.091
2.088
2.084
2.095
2.089
2.083
2.093
2.085
2.093
2.093
Evolução (un)
Operadora Particular
1.569
523
1.563
521
1.565
522
1.566
522
1.567
522
1.566
522
1.564
521
1.571
524
1.567
522
1.563
521
1.567
522
1.561
520
1.564
521
1.567
522
1.569
523
1.570
523
1.571
524
1.571
524
1.571
524
1.570
523
1.568
523
1.566
522
1.563
521
1.571
524
1.567
522
1.562
521
1.569
523
1.564
521
1.570
523
1.570
523
Outras ações passíveis de serem implementadas estão apresentadas no Programa
de Redução de Perdas.
6.3.8. Programas Propostos
As ações a serem implantadas nas unidades operacionais e programas são:
233
www.consultoriaampla.com.br
6.3.8.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais
Envolvem ações de limpeza, pintura e roçada de todas as unidades operacionais,
recuperação da estrutura física das unidades e a recuperação da mata ciliar das
margens do manancial de exploração.
Na rede de distribuição, propõe-se:

Substituição de redes inadequadas – idade, diâmetro e material;

Substituição de ramais antigos de outros materiais por PEAD;

Descobrimento e nivelamento de registros de manobra;

Substituição de registros e hidrantes inoperantes.
6.3.8.2. Programa de Redução de Perdas
As
ações
do
Programa
de
Redução
e
Controle
de
Perdas,
além
da
institucionalização de procedimentos operacionais, envolvem os projetos de
Setorização, Macromedição, Micromedição, Controle da Operação e Cadastro
Técnico.
A pesquisa de vazamentos não visíveis será considerada como rotina operacional,
estando prevista no custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA.

Elaboração de projeto de avaliação para conformação da adequação da
setorização existente.

Na Macromedição propõe-se a continuidade na instalação e a implantação de
programa de aferição de macromedidores.
234
www.consultoriaampla.com.br

Em relação à Micromedição propõe-se a substituição de todos os hidrômetros
com idade superior a 7 anos atualmente instalados, a continuidade na política
instalação de hidrômetros em todas novas ligações e a rotação do parque de
hidrômetros existente a cada 7 anos da instalação.

Visando otimizar o Controle da Operação do sistema propõe-se a elaboração
de estudo e implantação do sistema de supervisão de grandezas hidráulicas e
elétricas e de telecomando dos conjuntos moto-bomba e válvulas nas unidades
operacionais onde hoje ainda não existe e o monitoramento on-line da
qualidade da água bruta na captação no Rio Pirapó e automação da ETA.

Cadastramento em meio digital de todas as unidades localizadas e das
unidades lineares existentes que ainda não foram cadastradas e digitalizadas
pela atual operadora e daquelas a serem implantadas ao longo do período do
plano.
6.3.9. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação
As propostas a serem adotadas no Sistema de Abastecimento de Água - SAA, por
etapa de implantação, estão apresentadas nos Quadros 72.
235
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 72: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA.
CURTO
PRAZO
MÉDIO
PRAZO
LONGO
PRAZO
30%
70%
0%
1.1 Limpeza, roçada e pintura
100%
0%
0%
1.2 Recuperação de mata ciliar
100%
0%
0%
25%
75%
0%
100%
0%
0%
12%
0%
88%
2.1 Implantação de soft-starts nas elevatórias
100%
0%
0%
2.2 Implantação de inversor de frequência em elevatórias
100%
0%
0%
0%
0%
100%
2.4 Limpeza das adutoras de água bruta.
100%
0%
0%
3. Estação de Água Tratada
100%
0%
0%
3.1 Projeto executivo para melhoria da eficiência da ETA, tratamento do lodo
e automação
100%
0%
0%
3.2 Implantação das obras do sistema de tratamento do lodo da ETA.
100%
0%
0%
3.3 Implantação de monitoradores e controladores de coagulantes e pH.
100%
0%
0%
3.4 Complementação do laboratório físico, químico e bacteriológigo na ETA.
100%
0%
0%
3.4 Implantação do software de monitoramento e gerenciamento para a ETA.
100%
0%
0%
4. Elevatória de Água Tratada e Poços
60%
0%
40%
4.1 Projeto de melhoria da eficiência energética em cada uma das elevatórias
incluíndo as dos poços.
0%
0%
0%
4.2 Instalação de Inversor de frequência
0%
0%
0%
4.3 Substituição de conjuntos moto bomba
0%
0%
0%
4.4 Interligação do poço - Jardim Higienópolis
0%
0%
0%
5. Reservação
0%
0%
100%
5.1 Elaboração de projeto executivo de 1 reservatório de 6.600 m³
0%
0%
100%
5.2 Execução das obras do novo reservatório
0%
0%
100%
6. Crescimento Vegetativo
13%
13%
73%
6.1 Implantação de rede
13%
13%
73%
6.2 Ligações novas com hidrômetros.
13%
13%
73%
7. Programa de Controle e Redução de Perdas
25%
10%
65¨%
7.1 Setorização
83%
17%
0%
7.2 Macromedição
100%
0%
0%
7.3 Micromedição
14%
11%
75%
100%
0%
0%
DESCRIÇÃO
1. Recuperação de Unidades Operacionais
1.3 Substituição de redes e ramais
1.4 Substituição ou recuperação de registros
2. Captação e Adução de Água Bruta
2.3 Substituição dos conjuntos moto bomba
7.4 Controle da Operação
236
www.consultoriaampla.com.br
6.4. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA PARA OS DISTRITOS IGUATEMI,
FLORIANO E SÃO DOMINGOS
Para as projeções da demanda de água ao longo do período de estudo (2012 a
2041) serão utilizados para os distritos Iguatemi, Floriano e São Domingos, os
mesmos parâmetros aplicados na sede do município Maringá, quais sejam:

Taxa de Crescimento Anual: Projeção populacional feita pela DRZ;

Taxa de Ocupação: 3,04 habitantes/economia (IBGE 2010);

Cobertura do Abastecimento – CBA: 100 %;

Per capita: 158 L/habitante/dia;

Índice de Perda: 28 %;

Reservação: 1/3 do volume dia;

K1: 1,2;

K2: 1,5;

Quantidade ligação por habitante – 0,31 lig/hab;

Extensão de rede por habitante – 5,23 m/hab.

Densidade: 1,26 economias/ligação;
6.4.1. Distrito Iguatemi
A URMA forneceu os seguintes dados para o Distrito Iguatemi:

N° de ligações: 2.219 unidades (ref: 12/2010);

N° de Economias: 2.304 unidades (ref: 12/2010)
Utilizando esses indicadores foi calculada a projeção da quantidade de ligações de
água e a extensão de rede para o distrito de Iguatemi.
No Quadro 73 têm-se o dimensionamento dos principais componentes do sistema.
237
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 73: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA –
Iguatemi.
Vazões (L/s)
População
Índice de
Abastecida (hab) Perdas (%) Média
Dia
Hora
Ano
Reservação Extensão N° Ligações N° Economias
(m³)
Rede (km)
(un)
(un)
2012
7.275
28%
18
22
33
639
38
2.305
2.393
2013
7.412
27%
19
22
33
642
39
2.348
2.438
2014
7.549
26%
19
22
34
645
39
2.392
2.483
2015
7.686
25%
19
22
34
648
40
2.435
2.528
2016
7.823
25%
19
23
34
659
41
2.478
2.573
2017
7.959
25%
19
23
35
671
42
2.522
2.618
2018
8.096
25%
20
24
36
682
42
2.565
2.663
2019
8.233
25%
20
24
36
694
43
2.608
2.708
2020
8.370
25%
20
24
37
705
44
2.652
2.753
2021
8.507
25%
21
25
37
717
44
2.695
2.798
2022
8.644
25%
21
25
38
728
45
2.738
2.843
2023
8.781
25%
21
26
39
740
46
2.782
2.888
2024
8.917
25%
22
26
39
751
47
2.825
2.933
2025
9.054
25%
22
26
40
763
47
2.868
2.978
2026
9.191
25%
22
27
40
774
48
2.912
3.023
2027
9.328
25%
23
27
41
786
49
2.955
3.068
2028
9.465
25%
23
28
42
798
50
2.999
3.114
2029
9.603
25%
23
28
42
809
50
3.042
3.159
2030
9.740
25%
24
28
43
821
51
3.086
3.204
2031
9.877
25%
24
29
43
832
52
3.129
3.249
2032
10.014
25%
24
29
44
844
52
3.173
3.294
2033
10.151
25%
25
30
45
855
53
3.216
3.339
2034
10.288
25%
25
30
45
867
54
3.259
3.384
2035
10.425
25%
25
31
46
878
55
3.303
3.429
2036
10.562
25%
26
31
46
890
55
3.346
3.474
2037
10.699
25%
26
31
47
902
56
3.390
3.519
2038
10.836
25%
26
32
48
913
57
3.433
3.564
2039
10.973
25%
27
32
48
925
57
3.476
3.609
2040
11.109
25%
27
33
49
936
58
3.520
3.654
2041
11.247
25%
27
33
49
948
59
3.563
3.700
6.4.2. Distrito Floriano
A URMA forneceu para o distrito Floriano os seguintes dados:

N° de ligações: 415 unidades (ref: 12/2010);

N° de Economias: 447 unidades (ref: 12/2010)
Utilizando esses indicadores foi calculada a projeção da quantidade de ligações de
água e a extensão de rede para o distrito de Floriano.
No Quadro 74 têm-se o dimensionamento dos principais componentes do sistema.
238
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 74: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA - Distrito
Floriano.
Vazões (L/s)
População
Índice de
Abastecida (hab) Perdas (%) Média
Dia
Hora
Ano
Reservação Extensão N° Ligações N° Economias
(m³)
Rede (km)
(un)
(un)
2012
1.411
28%
4
4
6
124
7
431
464
2013
1.438
27%
4
4
6
125
8
439
473
2014
1.465
26%
4
4
7
125
8
447
482
2015
1.491
25%
4
4
7
126
8
455
490
2016
1.518
25%
4
5
7
130
8
463
499
2017
1.544
25%
4
5
7
130
8
472
508
2018
1.571
25%
4
5
7
132
8
480
517
2019
1.597
25%
4
5
7
135
8
488
525
2020
1.624
25%
4
5
7
137
8
496
534
2021
1.650
25%
4
5
7
139
9
504
543
2022
1.677
25%
4
5
7
141
9
512
552
2023
1.704
25%
4
5
7
144
9
520
560
2024
1.730
25%
4
5
8
146
9
528
569
2025
1.757
25%
4
5
8
148
9
536
578
2026
1.783
25%
4
5
8
150
9
545
587
2027
1.810
25%
4
5
8
152
9
553
595
2028
1.836
25%
4
5
8
155
10
561
604
2029
1.863
25%
5
5
8
157
10
569
613
2030
1.890
25%
5
6
8
159
10
577
622
2031
1.916
25%
5
6
8
161
10
585
630
2032
1.943
25%
5
6
9
164
10
593
639
2033
1.969
25%
5
6
9
166
10
601
648
2034
1.996
25%
5
6
9
168
10
610
657
2035
2.023
25%
5
6
9
170
11
618
665
2036
2.049
25%
5
6
9
173
11
626
674
2037
2.076
25%
5
6
9
175
11
634
683
2038
2.102
25%
5
6
9
177
11
642
692
2039
2.129
25%
5
6
9
179
11
650
700
2040
2.155
25%
5
6
9
182
11
658
709
2041
2.182
25%
5
6
10
184
11
666
718
6.4.3. Distrito São Domingos
A URMA forneceu para o distrito São Domingos os seguintes dados:

N° de ligações: 140 unidades (ref: 12/2010);

N° de Economias: 151 unidades (ref: 12/2010)
Utilizando esses indicadores foi calculada a projeção da quantidade de ligações de
água e a extensão de rede para o distrito de São domingos.
No Quadro 75 têm-se o dimensionamento dos principais componentes do sistema.
239
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 75: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA - Distrito
São Domingos.
Ano
Vazões (L/s)
População
Índice de
Abastecida (hab) Perdas (%) Média
Dia
Hora
Reservação Extensão N° Ligações N° Economias
(m³)
Rede (km)
(un)
(un)
2012
477
28%
1
1
2
42
2
145
157
2013
486
27%
1
1
2
42
3
148
160
2014
495
26%
1
1
2
42
3
151
163
2015
504
25%
1
1
2
42
3
154
166
2016
513
25%
1
2
2
43
3
156
169
2017
522
25%
1
2
2
44
3
159
172
2018
531
25%
1
2
2
45
3
162
175
2019
540
25%
1
2
2
45
3
165
177
2020
549
25%
1
2
2
46
3
167
180
2021
558
25%
1
2
2
47
3
170
183
2022
566
25%
1
2
2
48
3
173
186
2023
575
25%
1
2
3
48
3
176
189
2024
584
25%
1
2
3
49
3
178
192
2025
593
25%
1
2
3
50
3
181
195
2026
602
25%
1
2
3
51
3
184
198
2027
611
25%
1
2
3
52
3
186
201
2028
620
25%
2
2
3
52
3
189
204
2029
629
25%
2
2
3
53
3
192
207
2030
638
25%
2
2
3
54
3
195
210
2031
647
25%
2
2
3
55
3
197
213
2032
656
25%
2
2
3
55
3
200
216
2033
665
25%
2
2
3
56
3
203
219
2034
674
25%
2
2
3
57
4
206
222
2035
683
25%
2
2
3
58
4
208
225
2036
692
25%
2
2
3
58
4
211
228
2037
701
25%
2
2
3
59
4
214
231
2038
710
25%
2
2
3
60
4
217
234
2039
719
25%
2
2
3
61
4
219
237
2040
728
25%
2
2
3
61
4
222
240
2041
737
25%
2
2
3
62
4
225
242
6.5. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DOS DISTRITOS IGUATEMI,
FLORIANO E SÃO DOMINGOS
6.5.1. Manancial
Os distritos são abastecidos somente pelo manancial subterrâneo e dentro do
aspecto legal a outorga junto ao órgão competente para a exploração do manancial
utilizado, a atual operadora já possui tal documento para todos os poços explorados
em cada um dos respectivos distritos, cabe tão somente a renovação dos mesmos
quando da expiração de validade do prazo em vigência.
240
www.consultoriaampla.com.br
Quanto a capacidade de exploração para atender a demanda da população durante
o período de alcance do plano (2012 - 2041), em mantendo a integridade física dos
poços atualmente explorados e não havendo incentivos que causem um incremento
substancial no crescimento da população é possível não haver necessidade de
perfuração de mais poços em nenhum dos três distritos em questão.
Cabe ressaltar que, segundo informações do corpo técnico da URMA, recentemente
foi perfurado um poço no Distrito Iguatemi com cuja produção foi possível desativar
os outros 3 que estavam em operação até então, sendo que a produção desde novo
poço é capaz de atender a demanda da população por um longo período.
Quanto às ações de proteção do manancial subterrâneo, objetivando a preservação
de sua potencialidade de exploração de volume para o abastecimento da população
dos 3 distritos propõe-se:

Realização de ensaios de medições de vazão explorada, níveis estático e
dinâmico para obter o tempo de recuperação do nível estático uma maneira de
evitar a degradação do poço através da exploração de vazão exagerada;

Monitoramento constante do selo sanitário da boca do poço e da base de
concreto para evitar a poluição do aquífero;

Realização periódica de ensaios de potabilidade em todos os poços
subterrâneos exploradas para garantir a qualidade do abastecimento da
população;

Aterramento com terra limpa dos poços que vierem a ser abandonados.
Essas atividades serão consideradas como rotina operacional, estando prevista no
custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA.
241
www.consultoriaampla.com.br
6.5.2. Captações
No tocante a captação subterrânea a melhoria operacional que se propõe é a
substituição dos acionamentos diretos através de contatores dos conjuntos moto
bomba por um sistema de acionamento em rampa através de Soft-start visando a
economia de custo com energia elétrica.

Distrito Iguatemi: 1 poço novo com 1 CMB com potência de 75 CV;

Distrito Floriano: 2 poços, 2 CMB com potência de 12,5 CV;

Distrito São Domingos: 1 poço com 1 CMB com potência de 7,5 CV.
6.5.3. Estação Elevatória de Água Tratada
A proposição que se faz é a de melhoria do sistema de acionamento dos conjuntos
moto bomba por meio inversores de frequência visando redução do consumo de
energia elétrica.

Distrito Iguatemi – EET1 – 2 conjuntos moto bomba, potência de 16 CV;

Distrito Floriano – EET2 – 1 conjunto moto bomba, potência de 10 CV;

Distrito São Domingos – sem elevatória de água tratada..
6.5.4. Reservação
6.5.4.1. Distrito Iguatemi
A reservação existente no distrito Iguatemi é de apenas 450 m³, inferior ao
recomendado pelas normas que para a população atual abastecida necessitaria de
uma reservação mínima de 639 m³, portanto um déficit de 189 m³.
Para o final de plano, a reservação mínima recomendado por normas é de 948 m³,
portanto deve ser construído um novo reservatório com capacidade de 498 m³,
adotar 500 m³, já nos primeiros anos do plano, perfazendo uma reservação total de
950 m³.
242
www.consultoriaampla.com.br
6.5.4.2. Distrito Floriano
A reservação existente no distrito Floriano é de apenas 60 m³ inferior ao
recomendado pelas normas que para a população atual abastecida necessitaria de
uma reservação mínima de 124 m³, portanto um déficit de 64 m³.
Para o final de plano a reservação mínima recomendado por normas é de 184 m³,
portanto deve ser construído um novo reservatório com capacidade de 124 m³,
adotar 150 m³, já nos primeiros anos do plano que somado ao existente perfaz uma
reservação de 210 m³.
6.5.4.3. Distrito São Domingos
A reservação existente no distrito Floriano é de apenas 30 m³ inferior ao
recomendado pelas normas que para a população atual abastecida necessitaria de
uma reservação mínima de 42 m³, portanto um déficit de 12 m³.
Para o final de plano, 2.041, a reservação mínima recomendado por normas é de 62
m³, portanto deve ser aumentada a capacidade de reservação deste distrito através
da construção de um novo reservatório de 40 m³ perfazendo uma reservação total
de 70 m³.
6.5.5. Rede de Distribuição
Para cada um dos 3 distritos, prevê-se que o operador do sistema deva atender ao
crescimento vegetativo; pelas características observadas nas visitas técnicas e
informações obtidas junto aos técnicos das unidades responsáveis da Administração
local, não será previsto um percentual para esses empreendimentos particulares.
Outras ações passíveis de serem implementadas estão apresentadas no Programa
de Redução de Perdas.
243
www.consultoriaampla.com.br
6.5.6. Programas Propostos
Para cada um dos 3 distritos prevê ações a serem implantadas nas unidades
operacionais e programas, quais sejam:
6.5.6.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais
Envolvem ações de limpeza, pintura e roçada de todas as unidades, recuperação da
estrutura física das unidades em cada um dos distritos.
Na rede de distribuição, propõe-se:

Substituição de redes inadequadas – idade, diâmetro e material;

Substituição de ramais antigos de outros materiais por PEAD;

Descobrimento e nivelamento de registros de manobra;

Substituição de registros e hidrantes inoperantes.
6.5.6.2. Programa de Redução de Perdas
As
ações
do
Programa
de
Redução
e
Controle
de
Perdas,
além
da
institucionalização de procedimentos operacionais, envolvem os projetos de
Setorização, Macromedição, Micromedição, Controle da Operação e Cadastro
Técnico.
A pesquisa de vazamentos não visíveis será considerada como rotina operacional,
estando prevista no custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA.

Na Setorização vale destacar que todos os 3 distritos já tem sua setorização
bem definida e estanque não sendo necessário prever investimentos para esta
ação.
244
www.consultoriaampla.com.br

Na Macromedição vale destacar também que tanto o volume produzido (VP)
como o distribuído (VD) já são totalmente macromedidos em cada um dos
distritos.

Em relação à Micromedição cabe ressaltar que 100% das ligações prediais já
são medidas, propõe-se, então, a substituição de todos os hidrômetros com
idade superior a 7 anos atualmente instalados, a instalação de hidrômetros em
todas novas ligações, rotação do parque de hidrômetros existente a cada 7
anos da instalação e ainda um projeto de padronização de cavaletes.

Em relação ao Cadastro das Unidades Operacionais deverá ser elaborado um
projeto específico para o cadastramento em meio digital de todas as unidades
localizadas e das unidades lineares existentes que ainda não foram
cadastradas e digitalizadas pela atual operadora e daquelas a serem
implantadas ao longo do período do plano.
6.5.7. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação dos Distritos
Iguatemi, Floriano e São Domingos
As propostas a serem adotadas no Sistema de Abastecimento de Água – SAA, por
etapa de implantação estão apresentadas no Quadro 76 para cada um dos distritos:
245
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 76: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA – Distritos.
CURTO
PRAZO
MÉDIO
PRAZO
LONGO
PRAZO
28%
10%
61%
1.1 Substituição de rede Ø 50 a 100 mm - PVC.
100%
0%
0%
1.2 Implantação de soft-start no acionamento da conjunto moto bomba do
poço novo, potência de 75 CV.
100%
0%
0%
1.3 Implantação de Inversor de frequência para acionamento dos conjuntos
moto bomba da EET1, potência de 16 CV.
100%
0%
0%
1.4 Elaboração de projeto executivo de 01 reservatório de 500 m³
100%
0%
0%
1.5 Execução das obras do novo reservatório
100%
0%
0%
1.6 Implantação de rede Ø 50 mm a 150 mm - PVC, crescimento vegetativo.
13%
13%
73%
1.7 Ligações novas com hidrômetros.
13%
13%
73%
1.8 Substituição dos hidrômetros existentes até 2012.
57%
43%
0%
1.9 Substituição de hidrômetros com mais de 7 anos.
0
4%
96%
100%
0%
0%
34%
10%
56%
2.1 Substituição de rede Ø 50 a 100 mm - PVC.
100%
0%
0%
2.2 Implantação de Soft-Start no acionamento da conjunto moto bomba dos
poços, potência de 12,5 CV.
100%
0%
0%
2.3 Implantação de Inversor de frequência para acionamento do conjunto moto
bomba da EET2, potência de 10 CV.
100%
0%
0%
2.4 Elaboração de projeto executivo de 01 reservatório de 500 m³
100%
0%
0%
2.5 Execução das obras do novo reservatório
100%
0%
0%
2.6 Implantação de rede Ø 50 a 100 mm - PVC, crescimento vegetativo.
13%
13%
73%
2.7 Ligações novas com hidrômetros.
13%
13%
73%
2.8 Substituição dos hidrômetros existentes até 2012.
57%
43%
0%
2.9 Substituição de hidrômetros com mais de 7 anos.
0%
4%
96%
100%
0%
0%
64%
4%
31%
3.1 Substituição de rede Ø 50 a 100 mm - PVC.
100%
0%
0%
3.2 Implantação de Soft-Start no acionamento da conjunto moto bomba do
poço, potência de 7,5 CV.
100%
0%
0%
3.3 Elaboração de projeto executivo de 01 reservatório de 500 m³
100%
0%
0%
3.4 Execução das obras do novo reservatório
100%
0%
0%
3.5 Implantação de rede Ø 50 a 100 mm - PVC, crescimento vegetativo.
13%
13%
73%
3.6 Ligações novas com hidrômetros.
13%
13%
73%
3.7 Substituição dos hidrômetros existentes até 2012.
100%
0%
0%
3.8 Substituição de hidrômetros com mais de 7 anos.
0%
4%
96%
100%
0%
0%
TOTAL DISTRITOS
33%
10%
58%
TOTAL SAA
22%
12%
66%
DISTRITOS
1. IGUATEMI
1.10 Padronização dos cavaletes - 5% ligações
2. FLORIANO
2.10 Padronização dos cavaletes - 5% ligações
3. SÃO DOMINGOS
3.9 Padronização dos cavaletes - 5% ligações
246
www.consultoriaampla.com.br
7.
PROGNÓSTICOS
DAS
NECESSIDADES
PARA
O
SISTEMA
DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
7.1. METAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
7.1.1. Universalização dos Serviços
A Cidade de Maringá – Sede do Município já possui sistema público de esgotos
sanitários, o qual atende uma população de 304.627 habitantes (Base Dezembro
2010), o correspondente a uma cobertura de 87,26% considerando a população
urbana total do município.
Estes dois indicadores de esgoto foram assim calculados:

População urbana total do município (Censo IBGE 2010): 349.120 habitantes

Taxa de ocupação domiciliar (Censo IBGE 2010): 3,04 habitantes/domicílio

Número de economias tipo residenciais em Dezembro de 2010: 100.206
unidades

População urbana atendida (PUA) com serviços de esgoto
PUA = (número de economias residenciais x taxa de ocupação domiciliar)
PUA = 100.206 unidades x 3,04 habitantes/domicílio ocupado = 304.627 hab

Cobertura em esgoto: [(304.627/349.120) x 100] = 87,26%.
Salienta-se que no quantitativo da população urbana total estão também
contabilizadas as populações de três distritos localizados na área rural, quais sejam:
Iguatemi, Floriano e São Domingos. Oficialmente estes distritos fazem parte da área
urbana do Município de Maringá/PR, tanto que eles são denominados de distritos
urbanos.
Os distritos urbanos supra mencionados, apesar de possuírem todos uma cobertura
em água de 100%, não possuem sistema público de esgotamento sanitário. Isto faz
247
www.consultoriaampla.com.br
com que descontadas as suas populações, a cobertura em esgoto na área urbana
da Sede do Município de Maringá seja de 89,52% assim calculada:

População urbana total do município (dado Censo IBGE 2010): 349.120
habitantes

População total dos distritos urbanos existentes: 8.822 habitantes

População urbana da Sede do Município (dado Censo IBGE 2010): (349.120 –
8.822) = 340.298 habitantes

População urbana da Sede do Município atendida com serviços de esgoto:
304.627 habitantes

Cobertura em esgoto na Sede do Município: [(304.627/340.298) x 100] =
89,52%.
A cobertura em esgoto – CBE ao longo do tempo é o indicador utilizado para
verificar o atendimento ao registro de universalização dos serviços. Esta cobertura é
calculada anualmente pela seguinte expressão:
CBE = (NIL x 100)/NTE, onde:
CBE = cobertura pela rede coletora de esgoto, em porcentagem;
NIL = número de imóveis ligados à rede coletora de esgoto; e
NTE = número total de imóveis edificados na área de prestação dos serviços.
Na determinação do número total de imóveis edificados na área de prestação dos
serviços – NTE, não serão considerados os imóveis que não estejam ligados à rede
coletora, tais como aqueles localizados em loteamentos cujos empreendedores
estiverem inadimplentes com suas obrigações perante a legislação vigente, a
Prefeitura Municipal, a Operadora dos Serviços e demais poderes constituídos.
Na quantificação do número total de imóveis ligados à rede coletora de esgoto – NIL,
não serão considerados os imóveis ligados às redes que não estejam conectadas a
coletores tronco, interceptores ou outros condutos de transporte dos esgotos a uma
instalação adequada de tratamento. Não serão considerados ainda, os imóveis cujos
248
www.consultoriaampla.com.br
proprietários se recusem formalmente a ligarem seus imóveis ao sistema público de
esgotos sanitários.
Conforme já mencionado anteriormente, no Município de Maringá fazem parte da
área urbana, além da própria Sede, três distritos localizados na área rural que não
são atendidos com serviço de esgoto.
Desta forma, as metas de cobertura em esgoto propostas para serem cumpridas ao
longo do período de planejamento do PMAE – 30 anos (2012 a 2041) serão
diferenciadas, ou seja, serão metas específicas para a Sede do Município e para os
distritos urbanos, conforme mostrado no Quadro 77 apresentado a seguir.
Quadro 77: Metas de Cobertura em Esgoto – CBE Projetadas para a Cidade de Maringá – Sede
do Município e para os Distritos Urbanos ao Longo do Período de Planejamento do PMAE.
Metas de Cobertura em Esgoto – CBE Propostas pelo PMAE (%)
Ano
4
Para a Sede do Município
Para os Distritos Urbanos
89,52
2010
1
–
90,00
–
90,50
–
2013
91,00
–
2014
91,50
–
2015
92,00
50,00
2016
93,00
55,00
2017
94,00
60,00
2018
95,00
65,00
95,00
70,00
95,00
70,00
2011
2012
2
2019
2020 a 2041
3
1
Cobertura existente considerando apenas a população urbana da Sede do Município – Cidade de Maringá.
Ano de início do período de planejamento do PMAE.
3
Ano de final do período de planejamento do PMAE.
4
Distritos Urbanos de Iguatemi, Floriano e São Domingos.
2
7.1.2. Eficiência do Tratamento de Esgoto (IQE)
Todo o esgoto coletado deverá ser adequadamente tratado de modo a atender a
legislação vigente e as condições locais. A qualidade dos efluentes lançados nos
cursos de água naturais será medida pelo Índice de Qualidade do Efluente (IQE).
249
www.consultoriaampla.com.br
O IQE será mensurado a partir de princípios estatísticos que privilegiam a
regularidade da qualidade dos efluentes lançados nos corpos receptores, sendo o
seu valor final pouco afetado por resultados que apresentem pequenos desvios em
relação aos limites fixados.
Assim, para o cálculo do IQE será usado o resultado das análises laboratoriais das
amostras de efluentes coletados no conduto de descarga final da estação de
tratamento de esgoto (ETE), obedecendo um programa de coleta que atenda a
legislação vigente, e seja representativa para o cálculo estatístico adiante definido. A
freqüência de apuração do IQE será mensal, utilizando os resultados das análises
efetuadas nos últimos 3 (três) meses.
Para apuração do valor do IQE, o sistema de controle de qualidade dos efluentes a
ser implantado pela Operadora dos Serviços de Esgoto deverá incluir um sistema de
coleta de amostras e de execução de análises laboratoriais que permitam o
levantamento dos dados necessários, além de atender a legislação vigente.
O IQE será calculado como a média ponderada das probabilidades de atendimento
da condição exigida para cada um dos parâmetros constantes do Quadro 78,
considerados os respectivos pesos, sendo que a probabilidade de atendimento de
cada um dos parâmetros será obtida através da teoria da distribuição normal ou de
Gauss.
Quadro 78: Condições Exigidas para os Parâmetros no Cálculo do IQE.
Parâmetro
Símbolo
Condição Exigida
Peso
Materiais sedimentáveis
SS
Menor que 0,1 ml/l
1
0,35
Substâncias solúveis em hexana
SH
Menor que 100 mg/L
0,30
2
0,35
DBO
1
Menor que 60 mg/l
DBO
Em teste de uma hora em Cone Imhoff.
2
DBO de 05 dias a 20º C (DBO5,20).
Determinada a probabilidade de atendimento para cada parâmetro, o IQE será
obtido através da seguinte expressão:
IQE = 0,35 x P (SS) + 0,30 x P (SH) + 0,35 x P (DBO) em %, onde:
250
www.consultoriaampla.com.br
P(SS): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para materiais
sedimentáveis;
P(SH): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para substâncias
solúveis em hexana; e
P(DBO): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para a demanda
bioquímica de oxigênio.
A apuração mensal do IQE não isenta a Operadora da obrigação de cumprir
integralmente o disposto na legislação vigente, nem de suas responsabilidades
perante outros órgãos fiscalizadores. A meta a ser cumprida, desde o início de
operação do sistema, é IQE = 95%.
7.1.3. Índice de Conformidade do Esgoto Tratado - ICE
Para avaliar a conformidade do esgoto tratado é utilizado o Índice de Conformidade
de Esgoto Tratado (ICE), onde são avaliados os parâmetros estipulados pela
legislação ambiental apontados no licenciamento da unidade de tratamento esgotos.
Visando identificar a conformidade do esgoto tratado com os padrões a serem
seguidos, o ICE, sintetiza de maneira percentual o número de parâmetros analisados
que atendem os limites estipulados pela legislação ambiental em vigor.
Para se obter o índice, devem ser listados os parâmetros que serão analisados. Com
a análise obtida, avalia-se o atendimento ao padrão em questão. Por fim, o índice é
obtido através do cálculo percentual entre o número total de amostras que
atenderam ao padrão e o número total de amostras analisadas.
Será, utilizado a seguinte expressão como forma de sintetizar o cálculo:
ICE = (NTAAAP / NTAA)x100
Onde:
ICE – Índice de Conformidade do Esgoto Tratado;
NTAAAP – Número Total de Amostras Analisadas que Atenderam ao Padrão;
251
www.consultoriaampla.com.br
NTAA – Número Total de Amostras Analisadas.
Este índice deve ser obtido mensalmente. Os valores a serem atingidos ao longo do
período do Plano são mostrados no Quadro 79.
Quadro 79: Metas do ICE.
Meta do ICE (%)
Ano
1
2
3 em diante
Medição inicial
Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual
Incremento de 1% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 90%
7.2. PROJEÇÃO DAS VAZÕES DE ESGOTO
Para
identificação
das necessidades futuras
de ampliação/otimização
dos
componentes do sistema de esgotos sanitários, serão utilizados os dados referentes
ao levantamento e diagnóstico da situação atual, das evoluções populacionais
previstas ao longo do período de planejamento e do percentual de cobertura fixado,
sendo necessário, ainda, definir a produção per capita de esgoto e os parâmetros
normatizados, o que será feito a seguir.
7.2.1. Produção per Capita de Esgoto (qe)
O volume per capita de esgoto gerado por habitante é calculado em função do valor
do consumo médio per capita de água.
O histórico dos dados operacionais existentes dos Serviços de Água no Município de
Maringá identifica um valor atual para o consumo médio per capita de água igual a
158 L/hab.dia (per capita líquido, sem as perdas de água no sistema de distribuição
e incluindo os consumos comerciais, industriais e públicos).
A fórmula para o cálculo do volume médio per capita de esgoto é a seguinte:
P = Q x C (L/hab.dia), onde:
252
www.consultoriaampla.com.br
P: Produção média diária per capita de esgoto em L/hab.dia
Q: Consumo médio diário per capita de água em L/hab.dia
C: Coeficiente de retorno = 0,80
Portanto: P = 158 L/hab.dia de água x 0,80 = 126,40 L/hab.dia.
7.2.2. Parâmetros Normatizados

Coeficiente de Retorno (C)
É o valor do consumo de água que retorna como esgoto na rede coletora. Será
adotado o valor previsto em norma, ou seja: C = 0,80.

Coeficientes de Variação de Vazão
Para os coeficientes de variação de vazão estão sendo adotados os valores
preconizados por norma, quais sejam:
- Coeficiente de variação máxima diária (K1) = 1,20
- Coeficiente de variação máxima horária (K2) = 1

Vazão de Infiltração Unitária (qi)
Foi adotado para a vazão de infiltração unitária o valor normalmente adotado para a
região, ou seja: qi = 0,05 L/s.km.
253
www.consultoriaampla.com.br
7.3. PROJEÇÃO DA QUANTIDADE DE LIGAÇÕES E DE EXTENSÕES DE REDES
DE ESGOTO
7.3.1. População Urbana Atendida
A população urbana atendida com serviços de esgoto é de 304.627 habitantes
(Base Dezembro 2010), o que corresponde a um índice de cobertura igual a 87,26%;
descontadas as populações dos distritos urbanos, que não são atendidos com
serviço de esgotamento, a cobertura em esgoto da Sede do município, cuja
população urbana é de 340.298 habitantes (dado Censo IBGE 2010), passa de
87,26% para 89,52%.
Desta forma, a população urbana do município a ser atendida com serviços de
esgoto ao longo do período de planejamento do PMAE foi projetada conforme os
seguintes critérios:

inicialmente foi montado o Quadro 80 contendo a projeção das populações
urbanas total e atendida apenas para a Sede do Município de Maringá,
calculadas utilizando as coberturas propostas;

em seguida foi elaborado o Quadro 81 abrangendo, individualmente, a projeção
das populações total e atendida para os distritos urbanos, calculadas utilizando
as respectivas coberturas propostas; e

finalmente foi criado o Quadro 82 englobando as projeções das populações
urbanas total e atendida com serviços de esgoto na Sede do Município e nos
distritos urbanos.
A projeção populacional foi elaborada pela empresa DRZ, sendo sua utilização
autorizada e indicada pela Administração Municipal.
254
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 80: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto na Sede do
Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE.
População Urbana da Sede (habitantes)
Cobertura
Ano
Adotada (%)
Total
Atendida
2010
2011
1
340.298
2
1
346.818
304.627
312.136
90,50
353.463
319.884
2013
91,00
360.126
327.715
2014
91,50
366.764
335.589
2015
92,00
373.411
343.538
2016
93,00
380.062
353.458
2017
94,00
386.713
363.510
2018
95,00
393.361
373.693
2019
95,00
400.001
380.001
2020
95,00
406.670
386.337
2021
95,00
413.325
392.659
2022
95,00
419.960
398.962
2023
95,00
426.616
405.285
2024
95,00
433.244
411.582
2025
95,00
439.886
417.892
2026
95,00
446.540
424.213
2027
95,00
453.202
430.542
2028
95,00
459.870
436.877
2029
95,00
466.542
443.215
2030
95,00
473.214
449.553
2031
95,00
479.884
455.890
2032
95,00
486.550
462.223
2033
95,00
493.208
468.548
2034
95,00
499.856
474.863
2035
95,00
506.492
481.167
2036
95,00
513.163
487.505
2037
95,00
519.816
493.825
2038
95,00
526.450
500.128
2039
95,00
533.113
506.457
2040
95,00
539.752
512.764
95,00
546.419
519.098
2012
2041
3
4
89,52
90,00
1
Valores realizados.
Dado do Censo de 2010 IBGE.
3
Ano de início do período de planejamento do PMAE.
4
Ano de final do período de planejamento do PMAE.
2
255
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 81: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto nos Distritos
Urbanos de Iguatemi, Floriano e São Domingos no Período de Planejamento do PMAE.
População Urbana dos Distritos Urbanos (habitantes)
Cobertura
Adotada
(%)
Iguatemi
2010
–
2011
1
Ano
Total
Atendida
Floriano
São
Domingos
Soma
Iguatemi
Floriano
São
Domingos
Soma
7.004
1.359
459
8.822
–
–
–
–
–
7.138
1.385
468
8.991
–
–
–
–
–
7.275
1.411
477
9.163
–
–
–
–
2013
–
7.412
1.438
486
9.336
–
–
–
–
2014
–
7.549
1.465
495
9.509
–
–
–
–
2015
50,00
7.686
1.491
504
9.681
3.843
746
252
4.840
2016
55,00
7.823
1.518
513
9.854
4.302
835
282
5.419
2017
60,00
7.959
1.544
522
10.025
4.776
927
313
6.015
2018
65,00
8.096
1.571
531
10.198
5.263
1.021
345
6.629
2019
70,00
8.233
1.597
540
10.370
5.763
1.118
378
7.259
2020
70,00
8.370
1.624
549
10.543
5.859
1.137
384
7.380
2021
70,00
8.507
1.650
558
10.715
5.955
1.155
390
7.501
2022
70,00
8.644
1.677
566
10.887
6.051
1.174
397
7.621
2023
70,00
8.781
1.704
575
11.060
6.147
1.192
403
7.742
2024
70,00
8.917
1.730
584
11.231
6.242
1.211
409
7.862
2025
70,00
9.054
1.757
593
11.404
6.338
1.230
415
7.983
2026
70,00
9.191
1.783
602
11.576
6.434
1.248
422
8.103
2027
70,00
9.328
1.810
611
11.749
6.530
1.267
428
8.224
2028
70,00
9.465
1.836
620
11.921
6.626
1.285
434
8.345
2029
70,00
9.603
1.863
629
12.095
6.722
1.304
441
8.466
2030
70,00
9.740
1.890
638
12.268
6.818
1.323
447
8.588
2031
70,00
9.877
1.916
647
12.440
6.914
1.341
453
8.709
2032
70,00
10.014
1.943
656
12.613
7.010
1.360
459
8.830
2033
70,00
10.151
1.969
665
12.785
7.106
1.379
466
8.950
2034
70,00
10.288
1.996
674
12.958
7.202
1.397
472
9.071
2035
70,00
10.425
2.023
683
13.131
7.297
1.416
478
9.191
2036
70,00
10.562
2.049
692
13.303
7.393
1.434
485
9.312
2037
70,00
10.699
2.076
701
13.476
7.489
1.453
491
9.433
2038
70,00
10.836
2.102
710
13.648
7.585
1.472
497
9.554
2039
70,00
10.973
2.129
719
8.822
7.681
1.490
503
9.675
2040
70,00
11.109
2.155
728
8.991
7.777
1.509
510
9.795
4
70,00
11.247
2.182
737
9.163
7.873
1.527
516
9.916
2012
2041
1
Ano de início do período de planejamento do PMAE.
2
Ano de final do período de planejamento do PMAE.
256
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 82: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto no Município
de Maringá/PR (Sede + Distritos Urbanos) no Período de Planejamento do PMAE.
População Urbana (habitantes)
População Urbana Atendida (hab.)
Cobertura
Ano
Sede
2010
8.822
1
349.120
Sede
1
304.627
Distritos
2
–
Final (%)
Soma
304.627
2
87,26
2
8.991
355.809
312.136
–
312.136
87,73
353.463
9.163
362.626
319.884
–
319.884
88,21
2013
360.126
9.336
369.462
327.715
–
327.715
88,70
2014
366.764
9.509
376.273
335.589
–
335.589
89,19
2015
373.411
9.681
383.092
343.538
4.840
348.378
90,94
2016
380.062
9.854
389.916
353.458
5.419
358.877
92,04
2017
386.713
10.025
396.738
363.510
6.015
369.525
93,14
2018
393.361
10.198
403.559
373.693
6.629
380.322
94,24
2019
400.001
10.370
410.371
380.001
7.259
387.260
94,37
2020
406.670
10.543
417.213
386.337
7.380
393.717
94,37
2021
413.325
10.715
424.040
392.659
7.501
400.160
94,37
2022
419.960
10.887
430.847
398.962
7.621
406.583
94,37
2023
426.616
11.060
437.676
405.285
7.742
413.027
94,37
2024
433.244
11.231
444.475
411.582
7.862
419.444
94,37
2025
439.886
11.404
451.290
417.892
7.983
425.875
94,37
2026
446.540
11.576
458.116
424.213
8.103
432.316
94,37
2027
453.202
11.749
464.951
430.542
8.224
438.766
94,37
2028
459.870
11.921
471.791
436.877
8.345
445.222
94,37
2029
466.542
12.095
478.637
443.215
8.466
451.681
94,37
2030
473.214
12.268
485.482
449.553
8.588
458.141
94,37
2031
479.884
12.440
492.324
455.890
8.709
464.599
94,37
2032
486.550
12.613
499.163
462.223
8.830
471.053
94,37
2033
493.208
12.785
505.993
468.548
8.950
477.498
94,37
2034
499.856
12.958
512.814
474.863
9.071
483.934
94,37
2035
506.492
13.131
519.623
481.167
9.191
490.358
94,37
2036
513.163
13.303
526.466
487.505
9.312
496.817
94,37
2037
519.816
13.476
533.292
493.825
9.433
503.258
94,37
2038
526.450
13.497
539.947
500.128
9.554
509.682
94,37
2039
533.113
13.668
546.781
506.457
9.675
516.132
95,24
2040
539.752
13.839
553.951
512.764
9.795
522.559
95,23
4
546.419
14.161
560.580
519.098
9.916
529.014
95,22
2012
2041
4
1
Soma
346.818
2011
1
340.298
Distritos
3
2
3
Dados do Censo de 2010 IBGE. / Valores realizados. / Ano de início do período de planejamento do PMAE.
Ano de final do período de planejamento do PMAE.
257
www.consultoriaampla.com.br
7.3.2. Taxa de Atendimento Populacional por Ligação Predial de Esgoto
O número de habitantes atendidos por ligação predial de esgoto ao longo do período
de planejamento do PMAE, além de quantificar a evolução das ligações a serem
executadas, permitirá estimar, conforme mais adiante exposto, as respectivas
extensões anuais de rede coletora de esgoto, as quais, por sua vez, possibilitarão
calcular as vazões de infiltração.
Na Cidade de Maringá – Sede do Município existia um total de 79.378 ligações
prediais de esgoto (Dado SANEPAR – Base Dezembro 2010), o que resulta numa
taxa de atendimento populacional (TAP) igual a:
TAP = (populacional urbana atendida)/(no total de ligações prediais de esgoto)
TAP = (304.627)/(79.378) = 3,84 habitantes/ligação de esgoto.
Desta forma, o número de ligações prediais de esgoto previstas ao longo do período
de planejamento será obtido pela divisão da população urbana atendida pela taxa de
atendimento populacional (TAP), ou seja:
No de ligações prediais de esgoto = População urbana atendida/3,84 hab./ligação
7.3.3. Taxa de Extensão de Rede Coletora por Ligação Predial
A identificação da extensão da rede coletora de esgoto a ser assentada no período
de planejamento é importante, visto que ela sofrerá infiltrações de água ao longo do
seu traçado, provocando, com isto, um aumento das vazões a serem bombeadas
pelas estações elevatórias, levando em conseqüência, também, a um aumento da
vazão de esgoto a ser tratada na ETE.
Segundo dados fornecidos pela SANEPAR, a rede coletora de esgoto existente na
Cidade de Maringá – Sede do Município tem uma extensão total de 1.057.884 m
(Dado SANEPAR – Base Dezembro 2010), estando conectadas a esta um total de
79.378 ligações prediais de esgoto.
258
www.consultoriaampla.com.br
Com base nestes dados obtém-se a seguinte taxa de extensão de rede coletora por
ligação predial de esgoto (TEL):
TEL = (1.057.884 metros)/(79.378 ligações) = 13,33 metros/ligação.
A partir dos valores identificados para a TAP e para a TEL, foi possível então estimar
o número de ligações prediais e a extensão de rede coletora ao longo do período de
planejamento do PMAE.
É importante mencionar que a SANEPAR tem como norma assentar a rede coletora
de esgoto nos passeios, comumente chamada de rede dupla. No cadastro da rede
coletora de esgoto existente na Cidade de Maringá, fornecido pela SANEPAR, isto
ficou claramente constatado. Saliente-se que na extensão total da rede coletora de
esgoto hoje existente na área urbanizada do Município de Maringá já está
considerada esta duplicidade. Assim, tal critério deverá ser obedecido quando da
estimativa das extensões futuras de rede coletora ao longo do período de
planejamento do PMAE.
7.3.4. Quantitativos de Ligações Prediais Projetadas
7.3.4.1. Maringá – Sede do Município
Os quantitativos de ligações prediais de esgoto a serem executadas ao longo do
período de planejamento do PMAE na Cidade de Maringá – Sede do Município são
discriminados no Quadro 83, os quais foram calculados utilizando a taxa de
atendimento populacional (TAP) anteriormente calculada (3,84 habitantes/ligação).
259
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 83: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de Planejamento do
Plano Municipal de Saneamento – PMAE para a Sede do Município – Cidade de Maringá.
Número de Ligações Prediais
População Urbana
Ano
Total
Incremento
Atendida (habitantes)
Anual
Acumulado
2010
2011
304.627
1
79.378
1
–
–
312.136
81.285
1.907
1907
319.884
83.303
2.018
3.925
2013
327.715
85.342
2.039
5.964
2014
335.589
87.393
2.051
8.015
2015
343.538
89.463
2.070
10.085
2016
353.458
92.046
2.583
12.668
2017
363.510
94.664
2.618
15.286
2018
373.693
97.316
2.652
17.937
2019
380.001
98.959
1.643
19.580
2020
386.337
100.609
1.650
21.230
2021
392.659
102.255
1.646
22.877
2022
398.962
103.896
1.641
24.518
2023
405.285
105.543
1.647
26.165
2024
411.582
107.183
1.640
27.804
2025
417.892
108.826
1.643
29.448
2026
424.213
110.472
1.646
31.094
2027
430.542
112.120
1.648
32.742
2028
436.877
113.770
1.650
34.392
2029
443.215
115.421
1.651
36.042
2030
449.553
117.071
1.651
37.693
2031
455.890
118.721
1.650
39.343
2032
462.223
120.371
1.649
40.992
2033
468.548
122.018
1.647
42.639
2034
474.863
123.662
1.645
44.284
2035
481.167
125.304
1.642
45.925
2036
487.505
126.954
1.651
47.576
2037
493.825
128.600
1.646
49.222
2038
500.128
130.242
1.641
50.863
2039
506.457
131.890
1.648
52.511
2040
512.764
133.532
1.642
54.154
519.098
135.182
1.649
55.803
2012
2041
2
3
1
Valores realizados.
Ano de início do período de planejamento.
3
Ano de final do período de planejamento.
2
260
www.consultoriaampla.com.br
7.3.4.2. Distritos Urbanos
Os quantitativos de ligações prediais de esgoto a serem executadas ao longo do
período de planejamento do PMAE nos distritos urbanos são discriminados no
Quadro 84, os quais foram calculados tendo como referência a mesma taxa de
atendimento populacional (TAP) utilizada para calcular as ligações prediais de
esgoto para a Sede do Município – Cidade de Maringá.
261
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 84: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de Planejamento do
Plano Municipal de Saneamento – PMAE para os Distritos Urbanos.
População Urbana Atendida (hab.)
Número de Ligações Prediais
Ano
Iguatemi
Floriano
São Domingos
Iguatemi
Floriano
São Domingos
Soma
2010
–
–
–
–
–
–
–
2011
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
2013
–
–
–
–
–
–
–
2014
–
–
–
–
–
–
–
2015
3.843
746
252
1.001
194
66
1.261
2016
4.302
835
282
1.120
217
73
1.411
2017
4.776
927
313
1.244
241
82
1.567
2018
5.263
1.021
345
1.371
266
90
1.726
2019
5.763
1.118
378
1.501
291
98
1.890
2020
5.859
1.137
384
1.526
296
100
1.922
2021
5.955
1.155
390
1.551
301
102
1.953
2022
6.051
1.174
397
1.576
306
103
1.985
2023
6.147
1.192
403
1.601
310
105
2.016
2024
6.242
1.211
409
1.626
315
107
2.047
2025
6.338
1.230
415
1.651
320
108
2.079
2026
6.434
1.248
422
1.676
325
110
2.110
2027
6.530
1.267
428
1.701
330
111
2.142
2028
6.626
1.285
434
1.726
335
113
2.173
2029
6.722
1.304
441
1.751
340
115
2.205
2030
6.818
1.323
447
1.776
345
116
2.236
2031
6.914
1.341
453
1.801
349
118
2.268
2032
7.010
1.360
459
1.826
354
120
2.299
2033
7.106
1.379
466
1.851
359
121
2.331
2034
7.202
1.397
472
1.876
364
123
2.362
2035
7.297
1.416
478
1.900
369
124
2.393
2036
7.393
1.434
485
1.925
373
126
2.425
2037
7.489
1.453
491
1.950
378
128
2.457
2038
7.585
1.472
497
1.975
383
129
2.488
2039
7.681
1.490
503
2.000
388
131
2.519
2040
7.777
1.509
510
2.025
393
133
2.551
7.873
1.527
516
2.050
398
134
2.582
2012
2041
1
2
1
Ano de início do período de planejamento.
2
Ano de final do período de planejamento.
262
www.consultoriaampla.com.br
7.3.4.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos
Os quantitativos de ligações prediais de esgoto a serem executados ao longo do
período de planejamento do PMAE, considerando num todo a Sede do Município –
Cidade de Maringá e os distritos urbanos, são discriminados no Quadro 85
apresentado a seguir.
263
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 85: Incremento do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto para a Sede do
Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos
Número de Ligações Prediais
Ano
Soma
Acumulado
No Ano
Acumulado
No Ano
Acumulado
2010
–
–
–
–
–
–
2011
1.907
1907
0
0
1.907
1.907
2.018
3.925
0
0
2.018
3.925
2013
2.039
5.964
0
0
2.039
5.964
2014
2.051
8.015
0
0
2.051
8.015
2015
2.070
10.085
1.261
1.261
3.331
11.346
2016
2.583
12.668
151
1.411
2.734
14.079
2017
2.618
15.286
155
1.567
2.773
16.853
2018
2.652
17.937
160
1.726
2.812
19.663
2019
1.643
19.580
164
1.890
1.807
21.470
2020
1.650
21.230
32
1.922
1.682
23.152
2021
1.646
22.877
31
1.953
1.677
24.830
2022
1.641
24.518
32
1.985
1.673
26.503
2023
1.647
26.165
31
2.016
1.678
28.181
2024
1.640
27.804
31
2.047
1.671
29.851
2025
1.643
29.448
32
2.079
1.675
31.527
2026
1.646
31.094
32
2.110
1.678
33.204
2027
1.648
32.742
32
2.142
1.680
34.884
2028
1.650
34.392
31
2.173
1.681
36.565
2029
1.651
36.042
32
2.205
1.683
38.247
2030
1.651
37.693
32
2.236
1.683
39.929
2031
1.650
39.343
31
2.268
1.681
41.611
2032
1.649
40.992
32
2.299
1.681
43.291
2033
1.647
42.639
32
2.331
1.679
44.970
2034
1.645
44.284
31
2.362
1.676
46.646
2035
1.642
45.925
31
2.393
1.673
48.318
2036
1.651
47.576
32
2.425
1.683
50.001
2037
1.646
49.222
32
2.457
1.678
51.679
2038
1.641
50.863
32
2.488
1.673
53.351
2039
1.648
52.511
31
2.519
1.679
55.030
2040
1.642
54.154
32
2.551
1.674
56.705
1.649
55.803
31
2.582
1.680
58.385
2041
2
Distritos Urbanos
No Ano
2012
1
Sede
1
2
Ano de início do período de planejamento.
Ano de final do período de planejamento.
264
www.consultoriaampla.com.br
7.3.5. Extensões de Rede Coletora Previstas
7.3.5.1. Maringá – Sede do Município
As extensões de rede coletora a serem assentadas ao longo do período de
planejamento do PMAE na Sede do Município – Cidade de Maringá, são
discriminadas no Quadro 86, as quais foram calculadas utilizando a taxa de
extensão de rede coletora por ligação predial de esgoto (TEL) anteriormente
calculada (13,33 metros/ligação).
265
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 86: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para a Sede do Município de
Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE.
Extensão da Rede Coletora (metros)
Número Total de
Ano
Incremento
Ligações Prediais
Total
No Ano
Acumulado
2010
2011
79.378
1
1.057.884
1
0
0
81.285
1.083.529
25.645
25.645
83.303
1.110.429
26.900
52.545
2013
85.342
1.137.609
27.180
79.725
2014
87.393
1.164.949
27.340
107.065
2015
89.463
1.192.542
27.593
134.658
2016
92.046
1.226.973
34.431
169.089
2017
94.664
1.261.871
34.898
203.987
2018
97.316
1.297.222
35.351
239.338
2019
98.959
1.319.123
21.901
261.239
2020
100.609
1.341.118
21.995
283.234
2021
102.255
1.363.059
21.941
305.175
2022
103.896
1.384.934
21.875
327.050
2023
105.543
1.406.888
21.954
349.004
2024
107.183
1.428.749
21.861
370.865
2025
108.826
1.450.651
21.902
392.767
2026
110.472
1.472.592
21.941
414.708
2027
112.120
1.494.560
21.968
436.676
2028
113.770
1.516.554
21.994
458.670
2029
115.421
1.538.562
22.008
480.678
2030
117.071
1.560.556
21.994
502.672
2031
118.721
1.582.551
21.995
524.667
2032
120.371
1.604.545
21.994
546.661
2033
122.018
1.626.500
21.955
568.616
2034
123.662
1.648.414
21.914
590.530
2035
125.304
1.670.302
21.888
612.418
2036
126.954
1.692.297
21.995
634.413
2037
128.600
1.714.238
21.941
656.354
2038
130.242
1.736.126
21.888
678.242
2039
131.890
1.758.094
21.968
700.210
2040
133.532
1.779.982
21.888
722.098
135.182
1.801.976
21.994
744.092
2012
2041
2
3
1
Valores realizados.
Ano de início do período de planejamento.
3
Ano de final do período de planejamento.
2
266
www.consultoriaampla.com.br
7.3.5.2. Distritos Urbanos
As extensões de rede coletora a serem assentadas ao longo do período de
planejamento nos distritos urbanos são discriminadas no Quadro 87, as quais foram
calculadas utilizando a mesma taxa de extensão de rede coletora por ligação predial
de esgoto (TEL).
267
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 87: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para os Distritos Urbanos no
Período de Planejamento do PMAE.
Número de Ligações Prediais
Extensão de Rede Coletora de Esgoto (m)
Ano
Iguatemi
Floriano
São Domingos
Iguatemi
Floriano
São Domingos
Soma
2010
–
–
–
–
–
–
–
2011
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
2013
–
–
–
–
–
–
–
2014
–
–
–
–
–
–
–
2015
1.001
194
66
13.343
2.586
880
16.809
2016
1.120
217
73
14.930
2.893
973
18.795
2017
1.244
241
82
16.583
3.213
1.093
20.888
2018
1.371
266
90
18.275
3.546
1.200
23.021
2019
1.501
291
98
20.008
3.879
1.306
25.194
2020
1.526
296
100
20.342
3.946
1.333
25.620
2021
1.551
301
102
20.675
4.012
1.360
26.047
2022
1.576
306
103
21.008
4.079
1.373
26.460
2023
1.601
310
105
21.341
4.132
1.400
26.873
2024
1.626
315
107
21.675
4.199
1.426
27.300
2025
1.651
320
108
22.008
4.266
1.440
27.713
2026
1.676
325
110
22.341
4.332
1.466
28.140
2027
1.701
330
111
22.674
4.399
1.480
28.553
2028
1.726
335
113
23.008
4.466
1.506
28.979
2029
1.751
340
115
23.341
4.532
1.533
29.406
2030
1.776
345
116
23.674
4.599
1.546
29.819
2031
1.801
349
118
24.007
4.652
1.573
30.232
2032
1.826
354
120
24.341
4.719
1.600
30.659
2033
1.851
359
121
24.674
4.785
1.613
31.072
2034
1.876
364
123
25.007
4.852
1.640
31.499
2035
1.900
369
124
25.327
4.919
1.653
31.899
2036
1.925
373
126
25.660
4.972
1.680
32.312
2037
1.950
378
128
25.994
5.039
1.706
32.738
2038
1.975
383
129
26.327
5.105
1.720
33.152
2039
2.000
388
131
26.660
5.172
1.746
33.578
2040
2.025
393
133
26.993
5.239
1.773
34.005
2.050
398
134
27.327
5.305
1.786
34.418
2012
2041
1
2
1
2
Ano de início do período de planejamento.
Ano de final do período de planejamento.
268
www.consultoriaampla.com.br
7.3.5.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos
Os quantitativos de extensões de rede coletora de esgoto a serem executados ao
longo do período de planejamento do PMAE, considerando num todo a Sede do
Município – Cidade de Maringá e os distritos urbanos, são mostrados no Quadro 88
apresentado a seguir.
269
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 88: Incremento Anual da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município –
Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE.
Extensão da Rede Coletora (metros)
Ano
Soma
Acumulado
No Ano
Acumulado
No Ano
Acumulado
2010
–
–
–
–
–
–
2011
25.645
25.645
–
–
25.645
25.645
26.900
52.545
–
–
26.900
52.545
2013
27.180
79.725
–
–
27.180
79.725
2014
27.340
107.065
–
–
27.340
107.065
2015
27.593
134.658
16.809
16.809
44.402
151.467
2016
34.431
169.089
1.986
18.795
36.417
187.884
2017
34.898
203.987
2.093
20.888
36.991
224.875
2018
35.351
239.338
2.133
23.021
37.484
262.359
2019
21.901
261.239
2.173
25.194
24.074
286.433
2020
21.995
283.234
426
25.620
22.421
308.854
2021
21.941
305.175
427
26.047
22.368
331.222
2022
21.875
327.050
413
26.460
22.288
353.510
2023
21.954
349.004
413
26.873
22.367
375.877
2024
21.861
370.865
427
27.300
22.288
398.165
2025
21.902
392.767
413
27.713
22.315
420.480
2026
21.941
414.708
427
28.140
22.368
442.848
2027
21.968
436.676
413
28.553
22.381
465.229
2028
21.994
458.670
426
28.979
22.420
487.649
2029
22.008
480.678
427
29.406
22.435
510.084
2030
21.994
502.672
413
29.819
22.407
532.491
2031
21.995
524.667
413
30.232
22.408
554.899
2032
21.994
546.661
427
30.659
22.421
577.320
2033
21.955
568.616
413
31.072
22.368
599.688
2034
21.914
590.530
427
31.499
22.341
622.029
2035
21.888
612.418
400
31.899
22.288
644.317
2036
21.995
634.413
413
32.312
22.408
666.725
2037
21.941
656.354
426
32.738
22.367
689.092
2038
21.888
678.242
414
33.152
22.302
711.394
2039
21.968
700.210
426
33.578
22.394
733.788
2040
21.888
722.098
427
34.005
22.315
756.103
21.994
744.092
413
34.418
22.407
778.510
2041
2
Distritos Urbanos
No Ano
2012
1
Sede
1
2
Ano de início do período de planejamento.
Ano de final do período de planejamento.
270
www.consultoriaampla.com.br
7.3.6. Ligações Prediais e Extensões de Rede Coletora a Cargo da Operadora e
de Empreendedores
Tendo como referência a visita técnica de campo, bem como informações obtidas
junto a Prefeitura Municipal de Maringá/PR, é possível considerar que cerca de 25%
das novas ligações prediais e de ampliações da rede coletora de esgoto sejam
decorrentes de loteamentos particulares, cabendo, portanto, aos respectivos
empreendedores a responsabilidade de executar as suas expensas tais serviços.
Esta distribuição de responsabilidade será considerada apenas para a área urbana
da Sede do Município.
Dentro deste enfoque, os quantitativos de ligações prediais e extensões de rede
coletora de esgoto anteriormente calculados para a Sede do Município de Maringá
no período de planejamento do PMAE, foram distribuídos num equivalente de 75%
do total previsto para a Operadora e os restantes 25% para os empreendedores,
conforme mostrado nos Quadros 89 (Ligações Prediais) e 90 (Extensão de Rede
Coletora). No Quadro 91 é apresentado um resumo destes quantitativos.
271
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 89: Incremento Anual do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto para a Sede
do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a
Cargo da Operadora e dos Empreendedores.
Número Previsto de Ligações Prediais de Esgoto (un)
Ano
Empreendedor
Soma
Urbanos
Operadora
Empreendedor
Soma
2010
–
–
–
–
–
–
–
2011
1.430
477
1.907
0
1.430
477
1.907
1.514
504
2.018
0
1.514
504
2.018
2013
1.529
510
2.039
0
1.529
510
2.039
2014
1.538
513
2.051
0
1.538
513
2.051
2015
1.553
518
2.071
1.261
2.814
518
3.332
2016
1.937
646
2.583
151
2.088
646
2.734
2017
1.964
655
2.619
155
2.119
655
2.774
2018
1.989
663
2.652
160
2.149
663
2.812
2019
1.232
411
1.643
164
1.396
411
1.807
2020
1.238
413
1.651
32
1.270
413
1.683
2021
1.235
412
1.647
31
1.266
412
1.678
2022
1.231
410
1.641
32
1.263
410
1.673
2023
1.235
412
1.647
31
1.266
412
1.678
2024
1.230
410
1.640
31
1.261
410
1.671
2025
1.232
411
1.643
32
1.264
411
1.675
2026
1.235
412
1.647
32
1.267
412
1.679
2027
1.236
412
1.648
32
1.268
412
1.680
2028
1.238
413
1.651
31
1.269
413
1.682
2029
1.238
413
1.651
32
1.270
413
1.683
2030
1.238
413
1.651
32
1.270
413
1.683
2031
1.238
413
1.651
31
1.269
413
1.682
2032
1.237
412
1.649
32
1.269
412
1.681
2033
1.235
412
1.647
32
1.267
412
1.679
2034
1.234
411
1.645
31
1.265
411
1.676
2035
1.232
411
1.643
31
1.263
411
1.674
2036
1.238
413
1.651
32
1.270
413
1.683
2037
1.235
412
1.647
32
1.267
412
1.679
2038
1.231
410
1.641
32
1.263
410
1.673
2039
1.236
412
1.648
31
1.267
412
1.679
2040
1.232
411
1.643
32
1.264
411
1.675
1.237
412
1.649
31
1.268
412
1.680
2041
2
Total no Ano
Distritos
Operadora
2012
1
Sede
1
2
Ano de início do período de planejamento.
Ano de final do período de planejamento.
272
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 90: Incremento Anual da Extensão da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede
do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a
Cargo da Operadora e dos Empreendedores.
Extensão Prevista de Rede Coletora de Esgoto (metros)
Ano
Empreendedor
Soma
2010
–
–
–
2011
19.234
6.411
20.175
2013
Total no Ano
Empreendedor
Soma
–
–
–
–
25.645
0
19.234
6.411
25.645
6.725
26.900
0
20.175
6.725
26.900
20.385
6.795
27.180
0
20.385
6.795
27.180
2014
20.505
6.835
27.340
0
20.505
6.835
27.340
2015
20.695
6.898
27.593
16.809
37.504
6.898
44.402
2016
25.823
8.608
34.431
1.986
27.809
8.608
36.417
2017
26.174
8.725
34.898
2.093
28.267
8.725
36.992
2018
26.513
8.838
35.351
2.133
28.646
8.838
37.484
2019
16.426
5.475
21.901
2.173
18.599
5.475
24.074
2020
16.496
5.499
21.995
426
16.922
5.499
22.421
2021
16.456
5.485
21.941
427
16.883
5.485
22.368
2022
16.406
5.469
21.875
413
16.819
5.469
22.288
2023
16.466
5.489
21.955
413
16.879
5.489
22.368
2024
16.396
5.465
21.861
427
16.823
5.465
22.288
2025
16.427
5.476
21.903
413
16.840
5.476
22.316
2026
16.456
5.485
21.941
427
16.883
5.485
22.368
2027
16.476
5.492
21.968
413
16.889
5.492
22.381
2028
16.496
5.499
21.995
426
16.922
5.499
22.421
2029
16.506
5.502
22.008
427
16.933
5.502
22.435
2030
16.496
5.499
21.995
413
16.909
5.499
22.408
2031
16.496
5.499
21.995
413
16.909
5.499
22.408
2032
16.496
5.499
21.995
427
16.923
5.499
22.422
2033
16.466
5.489
21.955
413
16.879
5.489
22.368
2034
16.436
5.479
21.915
427
16.863
5.479
22.342
2035
16.416
5.472
21.888
400
16.816
5.472
22.288
2036
16.496
5.499
21.995
413
16.909
5.499
22.408
2037
16.456
5.485
21.941
426
16.882
5.485
22.367
2038
16.416
5.472
21.888
414
16.830
5.472
22.302
2039
16.476
5.492
21.968
426
16.902
5.492
22.394
2040
16.416
5.472
21.888
427
16.843
5.472
22.315
16.496
5.499
21.995
413
16.909
5.499
22.408
2041
2
Distritos
Operadora
2012
1
Sede
Operadora
1
2
Ano de início do período de planejamento.
Ano de final do período de planejamento.
273
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 91: Resumo dos Quantitativos de Ligações Prediais e de Extensão da Rede Coletora
de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no
Período de Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores.
Ano
Número de Ligações Prediais
Extensão da Rede Coletora (m)
Operadora
Empreendedor
Soma
Operadora
Empreendedor
Soma
2010
–
–
–
–
–
–
2011
1.430
477
1.907
19.234
6.411
25.645
1.514
504
2.018
20.175
6.725
26.900
2013
1.529
510
2.039
20.385
6.795
27.180
2014
1.538
513
2.051
20.505
6.835
27.340
2015
2.814
518
3.332
37.504
6.898
44.402
2016
2.088
646
2.734
27.809
8.608
36.417
2017
2.119
655
2.774
28.267
8.725
36.992
2018
2.149
663
2.812
28.646
8.838
37.484
2019
1.396
411
1.807
18.599
5.475
24.074
2020
1.270
413
1.683
16.922
5.499
22.421
2021
1.266
412
1.678
16.883
5.485
22.368
2022
1.263
410
1.673
16.819
5.469
22.288
2023
1.266
412
1.678
16.879
5.489
22.368
2024
1.261
410
1.671
16.823
5.465
22.288
2025
1.264
411
1.675
16.840
5.476
22.316
2026
1.267
412
1.679
16.883
5.485
22.368
2027
1.268
412
1.680
16.889
5.492
22.381
2028
1.269
413
1.682
16.922
5.499
22.421
2029
1.270
413
1.683
16.933
5.502
22.435
2030
1.270
413
1.683
16.909
5.499
22.408
2031
1.269
413
1.682
16.909
5.499
22.408
2032
1.269
412
1.681
16.923
5.499
22.422
2033
1.267
412
1.679
16.879
5.489
22.368
2034
1.265
411
1.676
16.863
5.479
22.342
2035
1.263
411
1.674
16.816
5.472
22.288
2036
1.270
413
1.683
16.909
5.499
22.408
2037
1.267
412
1.679
16.882
5.485
22.367
2038
1.263
410
1.673
16.830
5.472
22.302
2039
1.267
412
1.679
16.902
5.492
22.394
2040
1.264
411
1.675
16.843
5.472
22.315
1.268
412
1.680
16.909
5.499
22.408
2012
2041
1
1
2
Ano de início do período de planejamento.
2
Ano de final do período de planejamento.
274
www.consultoriaampla.com.br
7.4. CONCEPÇÃO PROPOSTA PARA SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
A situação atual do atendimento com serviços de esgoto na Sede do Município de
Maringá, a localização geográfica dos distritos urbanos e a otimização na aplicação
dos recursos financeiros necessários, levaram a propor no PMAE a seguinte
concepção para o Sistema de Esgotos Sanitários do Município de Maringá/PR:

Manter a concepção do sistema de esgotamento sanitário existente no
Município de Maringá, o qual é constituído de três sub-sistemas independentes,
funcionando por gravidade;

Implantar um sistema independente de esgotos sanitários para atender
conjuntamente os Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos, uma vez que
estes estão localizados próximos um do outro. A Estação de Tratamento (ETE)
deverá ficar situada junto a Rodovia Federal BR-376 entre os dois distritos
urbanos; e

Implantar um sistema coletivo independente de esgotos sanitários para atender
o Distrito Urbano de Floriano.
7.4.1. Distribuição da População Urbana Projetada por Sistema
7.4.1.1. Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá
Uma vez que a Cidade de Maringá – Sede do Município é atendida por três subsistemas de esgotos sanitários independentes, e estando esta concepção mantida
no PMAE, há necessidade de se identificar as populações urbanas atendidas em
cada um deles ao longo do período de planejamento do Plano.
A estratificação da população urbana atendida por sub-sistema independente foi
feita tendo como referência o percentual do número de economias residenciais de
esgoto existentes (Base Dezembro 2010) em cada um deles, conforme o Quadro 92.
275
www.consultoriaampla.com.br
A seguir foi aplicado este percentual sobre a população urbana atendida total para a
Cidade de Maringá, já calculada anteriormente. Os resultados deste cálculo são
mostrados no Quadro 93.
Quadro 92: Distribuição Percentual do Número de Economias Residenciais Existentes na
Cidade de Maringá por Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários.
o
N de Economias
Participação em
Sub-Sistema Independente
Residenciais
Percentagem (%)
Bacia Ribeirão Mandacarú
40.239
40,16
Bacia Ribeirão Pinguim
32.973
32,91
Bacia Ribeirão Morangueira
26.994
26,93
Soma
100.206
100,00
276
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 93: População Urbana Atendida por Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários.
População Atendida por Sub-Sistema (hab)
Pop.
Urbana
Bacia Ribeirão
Bacia Ribeirão
Bacia Ribeirão
Atendida
Mandacarú
Pinguim
Morangueira
(hab)
(40,16%)
(32,91%)
(26,93%)
122.338
100.253
82.036
312.136
125.354
102.724
84.058
319.884
128.465
105.274
86.145
2013
327.715
131.610
107.851
88.254
2014
335.589
134.773
110.442
90.374
2015
343.538
137.965
113.058
92.515
2016
353.458
141.949
116.323
95.186
2017
363.510
145.986
119.631
97.893
2018
373.693
150.075
122.982
100.636
2019
380.001
152.608
125.058
102.334
2020
386.337
155.153
127.144
104.041
2021
392.659
157.692
129.224
105.743
2022
398.962
160.223
131.298
107.440
2023
405.285
162.762
133.379
109.143
2024
411.582
165.291
135.452
110.839
2025
417.892
167.825
137.528
112.538
2026
424.213
170.364
139.608
114.241
2027
430.542
172.906
141.691
115.945
2028
436.877
175.450
143.776
117.651
2029
443.215
177.995
145.862
119.358
2030
449.553
180.540
147.948
121.065
2031
455.890
183.085
150.033
122.771
2032
462.223
185.629
152.118
124.477
2033
468.548
188.169
154.199
126.180
2034
474.863
190.705
156.277
127.881
2035
481.167
193.237
158.352
129.578
2036
487.505
195.782
160.438
131.285
2037
493.825
198.320
162.518
132.987
2038
500.128
200.851
164.592
134.684
2039
506.457
203.393
166.675
136.389
2040
512.764
205.926
168.751
138.087
519.098
208.470
170.835
139.793
Ano
2010
2011
2012
2041
1
1
3
304.627
Valor realizado. /
1
2
Ano de início do período de planejamento. /
3
Ano de final do período de planejamento.
277
www.consultoriaampla.com.br
7.4.1.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos
Os Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos deverão ser atendidos por um
único sistema de esgotos sanitários. Assim, as populações urbanas atendidas para
este sistema integrado são as mostradas no Quadro 94.
Quadro 94: População Urbana Atendida no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos
Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos.
População Urbana Atendida por Distrito (habitantes)
Ano
Iguatemi
São Domingos
Soma
2010
–
–
–
2011
–
–
–
1
2012
–
–
–
2013
–
–
–
2014
–
–
–
2015
3.843
252
4.095
2016
4.302
282
4.584
2017
4.776
313
5.089
2018
5.263
345
5.608
2019
5.763
378
6.141
2020
5.859
384
6.243
2021
5.955
390
6.345
2022
6.051
397
6.448
2023
6.147
403
6.550
2024
6.242
409
6.651
2025
6.338
415
6.753
2026
6.434
422
6.856
2027
6.530
428
6.958
2028
6.626
434
7.060
2029
6.722
441
7.163
2030
6.818
447
7.265
2031
6.914
453
7.367
2032
7.010
459
7.469
2033
7.106
466
7.572
2034
7.202
472
7.674
2035
7.297
478
7.775
2036
7.393
485
7.878
2037
7.489
491
7.980
2038
7.585
497
8.082
2039
7.681
503
8.184
2040
7.777
510
8.287
2
2041
7.873
516
8.389
1
2
Ano de início do período de planejamento.
Ano de final do período de planejamento.
278
www.consultoriaampla.com.br
7.4.1.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de
Floriano
O Distrito Urbano de Floriano terá um sistema independente de esgotos sanitários,
logo, a população urbana a ser atendida ao longo período de planejamento do
PMAE é a mostrada no Quadro 95 apresentado a seguir.
Quadro 95: População Urbana Atendida no Sistema Independente de Esgotos Sanitários do
Distrito Urbano de Floriano.
População Urbana
População Urbana
Ano
Atendida
Ano
Atendida (habitantes)
(habitantes)
2010
2026
–
1.248
2011
2012
1
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
–
2027
1.267
–
2028
1.285
–
2029
1.304
–
2030
1.323
746
2031
1.341
835
2032
1.360
927
2033
1.379
1.021
2034
1.397
1.118
2035
1.416
1.137
2036
1.434
1.155
2037
1.453
1.472
1.174
2038
2023
1.192
2039
1.490
2024
1.211
2040
1.509
1.230
2041
2025
2
1.527
1
Ano de início do período de planejamento.
2
Ano de final do período de planejamento.
7.4.2. Distribuição da Rede Coletora Projetada por Sistema
7.4.2.1. Sistema de Esgotamento Sanitário do Município de Maringá
O conhecimento dos quantitativos da rede coletora que deverá ser assentada ao
longo do período de planejamento do PMAE em cada um dos sub-sistemas
independentes de esgotamento sanitário do Município de Maringá é importante, uma
vez que a partir deles poderão ser calculadas a vazões de infiltração, as quais
devem ser levadas em consideração no dimensionamento das unidades de coleta,
279
www.consultoriaampla.com.br
transporte e tratamento. Para a identificação destes quantitativos de rede coletora foi
adotado o mesmo critério usado para o cálculo das populações urbanas atendidas
em cada um dos sub-sistemas independentes, conforme mostrado no Quadro 96.
Quadro 96: Extensões de Rede Coletora Previstas nos Sub-Sistemas Independentes de
Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Período de Planejamento do PMAE.
Extensão Rede Coletora por Sub-Sistema Independente (m)
Extensão Total
de Rede
coletora de
Esgoto (m)
Bacia Ribeirão
Mandacarú
(40,16%)
Bacia Ribeirão
Pinguim
(32,91%)
Bacia Ribeirão
Morangueira
(26,93%)
424.846
348.150
284.888
1.083.529
435.145
356.589
291.794
1.110.429
445.948
365.442
299.039
2013
1.137.609
456.864
374.387
306.358
2014
1.164.949
467.844
383.385
313.721
2015
1.192.542
478.925
392.466
321.152
2016
1.226.973
492.752
403.797
330.424
2017
1.261.871
506.767
415.282
339.822
2018
1.297.222
520.964
426.916
349.342
2019
1.319.123
529.760
434.123
355.240
2020
1.341.118
538.593
441.362
361.163
2021
1.363.059
547.404
448.583
367.072
2022
1.384.934
556.189
455.782
372.963
2023
1.406.888
565.006
463.007
378.875
2024
1.428.749
573.786
470.201
384.762
2025
1.450.651
582.581
477.409
390.660
2026
1.472.592
591.393
484.630
396.569
2027
1.494.560
600.215
491.860
402.485
2028
1.516.554
609.048
499.098
408.408
2029
1.538.562
617.886
506.341
414.335
2030
1.560.556
626.719
513.579
420.258
2031
1.582.551
635.552
520.818
426.181
2032
1.604.545
644.385
528.056
432.104
2033
1.626.500
653.202
535.281
438.016
2034
1.648.414
662.003
542.493
443.918
2035
1.670.302
670.793
549.696
449.812
2036
1.692.297
679.626
556.935
455.736
2037
1.714.238
688.438
564.156
461.644
2038
1.736.126
697.228
571.359
467.539
2039
1.758.094
706.051
578.589
473.455
2040
1.779.982
714.841
585.792
479.349
1.801.976
723.674
593.030
485.272
Ano
2010
2011
2012
2041
1
2
3
1.057.884
Valor realizado.
2
1
Ano de início do período de planejamento.
3
Ano de final do período de planejamento.
280
www.consultoriaampla.com.br
7.4.2.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos
Os Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos deverão ser atendidos por um
único sistema de esgotos sanitários. Assim, as extensões de rede coletora de esgoto
a serem assentadas ao longo do período de planejamento do PMAE para este
sistema integrado são as mostradas no Quadro 97 apresentado a seguir.
Quadro 97: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema Integrado de Esgotos
Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos.
Extensão de Rede Coletora (metros)
Ano
Iguatemi
São Domingos
Soma
2010
–
–
–
2011
–
–
–
1
2012
–
–
–
2013
–
–
–
2014
–
–
–
2015
13.343
880
14.223
2016
14.930
973
15.903
2017
16.583
1.093
17.676
2018
18.275
1.200
19.475
2019
20.008
1.306
21.314
2020
20.342
1.333
21.675
2021
20.675
1.360
22.035
2022
21.008
1.373
22.381
2023
21.341
1.400
22.741
2024
21.675
1.426
23.101
2025
22.008
1.440
23.448
2026
22.341
1.466
23.807
2027
22.674
1.480
24.154
2028
23.008
1.506
24.514
2029
23.341
1.533
24.874
2030
23.674
1.546
25.220
2031
24.007
1.573
25.580
2032
24.341
1.600
25.941
2033
24.674
1.613
26.287
2034
25.007
1.640
26.647
2035
25.327
1.653
26.980
2036
25.660
1.680
27.340
2037
25.994
1.706
27.700
2038
26.327
1.720
28.047
2039
26.660
1.746
28.406
2040
26.993
1.773
28.766
2
2041
27.327
1.786
29.113
1
Ano de início do período de planejamento. /
2
Ano de final do período de planejamento.
281
www.consultoriaampla.com.br
7.4.2.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de
Floriano
O Distrito Urbano de Floriano terá um sistema independente de esgotos sanitários,
sendo as extensões de rede coletora a serem assentadas ao longo período de
planejamento do PMAE as mostradas no Quadro 98 apresentado a seguir.
Quadro 98: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema Independente de
Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano.
Extensão de Rede
Extensão de Rede
Ano
Ano
Coletora (m)
Coletora (m)
2010
–
2026
4.332
2011
–
2027
4.399
–
2028
4.466
–
2029
4.532
4.599
2012
1
2013
2014
–
2030
2015
2.586
2031
4.652
2016
2.893
2032
4.719
2017
3.213
2033
4.785
2018
3.546
2034
4.852
2019
3.879
2035
4.919
4.972
2020
3.946
2036
2021
4.012
2037
5.039
2022
4.079
2038
5.105
2023
4.132
2039
5.172
2024
4.199
2040
5.239
4.266
2041
2025
2
5.305
1
Ano de início do período de planejamento.
2
Ano de final do período de planejamento.
7.4.3. Cálculo das Vazões de Esgoto
Uma vez conhecidas para cada sistema de esgotos sanitários do Município de
Maringá/PR as populações urbanas atendidas e as extensões de rede coletora de
esgoto ao longo do período de planejamento do PMAE, foi possível calcular as
respectivas vazões de esgoto.
282
www.consultoriaampla.com.br
Importante ressaltar que estes números poderão ser revistos e ajustados quando da
elaboração dos projetos executivos de ampliação dos Sub-Sistemas Independentes
de Esgotamento Sanitário da Sede do Município e de Implantação dos Sistemas
Independentes de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos. Tais ajustes poderão
ser também feitos quando das revisões do Plano Municipal de Saneamento,
previstas a cada quatro anos segundo a Lei 11.445/2007.
7.4.3.1. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do
Município
Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do
PMAE para o Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede
do Município são mostrados no Quadro 99.
7.4.3.2. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do
Município
Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do
PMAE para o Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do
Município são mostrados no Quadro 100.
7.4.3.3. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Morangueira – Sede
do Município
Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do
PMAE para o Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Morangueira – Sede
do Município são mostrados no Quadro 101.
283
www.consultoriaampla.com.br
7.4.3.4. Sub-Sistema Independente dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos
Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do
PMAE para o Sub-Sistema Independente dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos são mostrados no Quadro 102.
7.4.3.5. Sub-Sistema Independente do Distrito Urbano de Floriano
Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do
PMAE para o Sub-Sistema Independente do Distrito Urbano de Floriano são
mostrados no Quadro 103.
284
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 99: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do Município de Maringá/PR.
3
Ano
População
Extensão de Rede
Vazão de
Vazão Média Diária (l/s)
Vazão Máxima Diária (l/s)
Vazão Máxima Horária (l/s)
Atendida (hab.)
Coletora (m)
Infiltração (l/s)
Qmed
Qmed+Qinf
Qmaxdiária
Qmaxdiária+Qinf
Qmaxhorária
Qmaxhorária+Qinf
2010
122.338
424.846
21,24
178,98
200,22
214,77
236,01
322,16
343,40
2011
125.354
435.145
21,76
183,39
205,15
220,07
241,82
330,10
351,86
1
2012
128.465
445.948
22,30
187,94
210,24
225,53
247,82
338,29
360,59
2013
131.610
456.864
22,84
192,54
215,38
231,05
253,89
346,57
369,42
2014
134.773
467.844
23,39
197,17
220,56
236,60
259,99
354,90
378,29
2015
137.965
478.925
23,95
201,84
225,78
242,21
266,15
363,31
387,25
2016
141.949
492.752
24,64
207,67
232,30
249,20
273,84
373,80
398,44
2017
145.986
506.767
25,34
213,57
238,91
256,29
281,62
384,43
409,77
2018
150.075
520.964
26,05
219,55
245,60
263,47
289,51
395,20
421,25
2019
152.608
529.760
26,49
223,26
249,75
267,91
294,40
401,87
428,36
2020
155.153
538.593
26,93
226,98
253,91
272,38
299,31
408,57
435,50
2021
157.692
547.404
27,37
230,70
258,07
276,84
304,21
415,26
442,63
2022
160.223
556.189
27,81
234,40
262,21
281,28
309,09
421,92
449,73
2023
162.762
565.006
28,25
238,11
266,37
285,74
313,99
428,61
456,86
2024
165.291
573.786
28,69
241,81
270,50
290,18
318,87
435,27
463,96
2025
167.825
582.581
29,13
245,52
274,65
294,63
323,76
441,94
471,07
2026
170.364
591.393
29,57
249,24
278,81
299,08
328,65
448,63
478,19
2027
172.906
600.215
30,01
252,96
282,97
303,55
333,56
455,32
485,33
2028
175.450
609.048
30,45
256,68
287,13
308,01
338,46
462,02
492,47
2029
177.995
617.886
30,89
260,40
291,29
312,48
343,37
468,72
499,61
2030
180.540
626.719
31,34
264,12
295,46
316,95
348,28
475,42
506,76
2031
183.085
635.552
31,78
267,85
299,62
321,42
353,19
482,12
513,90
2032
185.629
644.385
32,22
271,57
303,79
325,88
358,10
488,82
521,04
2033
188.169
653.202
32,66
275,28
307,94
330,34
363,00
495,51
528,17
2034
190.705
662.003
33,10
278,99
312,09
334,79
367,89
502,19
535,29
2035
193.237
670.793
33,54
282,70
316,24
339,24
372,78
508,86
542,40
2036
195.782
679.626
33,98
286,42
320,40
343,71
377,69
515,56
549,54
2037
198.320
688.438
34,42
290,13
324,56
348,16
382,58
522,24
556,66
2038
200.851
697.228
34,86
293,84
328,70
352,61
387,47
528,91
563,77
2039
203.393
706.051
35,30
297,56
332,86
357,07
392,37
535,60
570,90
2040
205.926
714.841
35,74
301,26
337,00
361,51
397,26
542,27
578,01
2
2041
208.470
723.674
36,18
304,98
341,17
365,98
402,16
548,97
585,15
1
Ano de início do período de planejamento do PMAE.
2
Ano de final do período de planejamento do PMAE.
3
qinf = 0,05 l/s.km.
285
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 100: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do Município de Maringá/PR.
3
Ano
População
Extensão de Rede
Vazão de
Vazão Média Diária (l/s)
Vazão Máxima Diária (l/s)
Vazão Máxima Horária (l/s)
Atendida (hab.)
Coletora (m)
Infiltração (l/s)
Qmed
Qmed+Qinf
Qmaxdiária
Qmaxdiária+Qinf
Qmaxhorária
Qmaxhorária+Qinf
100.253
2010
348.150
17,41
146,67
164,07
176,00
193,41
264,00
281,41
2011
102.724
356.589
17,83
150,28
168,11
180,34
198,17
270,51
288,34
1
2012
105.274
365.442
18,27
154,01
172,28
184,81
203,09
277,22
295,49
2013
107.851
374.387
18,72
157,78
176,50
189,34
208,06
284,01
302,73
2014
110.442
383.385
19,17
161,57
180,74
193,89
213,06
290,83
310,00
2015
113.058
392.466
19,62
165,40
185,02
198,48
218,10
297,72
317,34
2016
116.323
403.797
20,19
170,18
190,37
204,21
224,40
306,32
326,51
2017
119.631
415.282
20,76
175,02
195,78
210,02
230,78
315,03
335,79
2018
122.982
426.916
21,35
179,92
201,26
215,90
237,25
323,85
345,20
2019
125.058
434.123
21,71
182,96
204,66
219,55
241,25
329,32
351,03
2020
127.144
441.362
22,07
186,01
208,08
223,21
245,28
334,81
356,88
2021
129.224
448.583
22,43
189,05
211,48
226,86
249,29
340,29
362,72
2022
131.298
455.782
22,79
192,08
214,87
230,50
253,29
345,75
368,54
2023
133.379
463.007
23,15
195,13
218,28
234,15
257,30
351,23
374,38
2024
135.452
470.201
23,51
198,16
221,67
237,79
261,30
356,69
380,20
2025
137.528
477.409
23,87
201,20
225,07
241,44
265,31
362,16
386,03
2026
139.608
484.630
24,23
204,24
228,47
245,09
269,32
367,63
391,87
2027
141.691
491.860
24,59
207,29
231,88
248,75
273,34
373,12
397,71
2028
143.776
499.098
24,95
210,34
235,29
252,41
277,36
378,61
403,57
2029
145.862
506.341
25,32
213,39
238,71
256,07
281,39
384,10
409,42
2030
147.948
513.579
25,68
216,44
242,12
259,73
285,41
389,60
415,28
2031
150.033
520.818
26,04
219,49
245,53
263,39
289,43
395,09
421,13
2032
152.118
528.056
26,40
222,54
248,95
267,05
293,45
400,58
426,98
2033
154.199
535.281
26,76
225,59
252,35
270,70
297,47
406,06
432,82
2034
156.277
542.493
27,12
228,63
255,75
274,35
301,48
411,53
438,65
2035
158.352
549.696
27,48
231,66
259,15
278,00
305,48
416,99
444,48
2036
160.438
556.935
27,85
234,71
262,56
281,66
309,50
422,49
450,33
2037
162.518
564.156
28,21
237,76
265,97
285,31
313,52
427,96
456,17
2038
164.592
571.359
28,57
240,79
269,36
288,95
317,52
433,43
461,99
2039
166.675
578.589
28,93
243,84
272,77
292,61
321,54
438,91
467,84
2040
168.751
585.792
29,29
246,88
276,17
296,25
325,54
444,38
473,67
2
2041
170.835
593.030
29,65
249,93
279,58
299,91
329,56
449,87
479,52
1
Ano de início do período de planejamento do PMAE.
2
Ano de final do período de planejamento do PMAE.
3
qinf = 0,05 l/s.km.
286
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 101: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia Ribeirão Morangueira – Sede do Município de Maringá/PR.
3
Ano
População
Extensão de Rede
Vazão de
Vazão Média Diária (l/s)
Vazão Máxima Diária (l/s)
Vazão Máxima Horária (l/s)
Atendida (hab.)
Coletora (m)
Infiltração (l/s)
Qmed
Qmed+Qinf
Qmaxdiária
Qmaxdiária+Qinf
Qmaxhorária
Qmaxhorária+Qinf
82.036
2010
284.888
14,24
120,02
134,26
144,02
158,26
216,03
230,27
2011
84.058
291.794
14,59
122,97
137,56
147,57
162,16
221,35
235,94
1
2012
86.145
299.039
14,95
126,03
140,98
151,23
166,18
226,85
241,80
2013
88.254
306.358
15,32
129,11
144,43
154,93
170,25
232,40
247,72
2014
90.374
313.721
15,69
132,21
147,90
158,66
174,34
237,98
253,67
2015
92.515
321.152
16,06
135,35
151,40
162,42
178,47
243,62
259,68
2016
95.186
330.424
16,52
139,25
155,77
167,10
183,63
250,66
267,18
2017
97.893
339.822
16,99
143,21
160,20
171,86
188,85
257,78
274,78
2018
100.636
349.342
17,47
147,23
164,69
176,67
194,14
265,01
282,48
2019
102.334
355.240
17,76
149,71
167,47
179,65
197,42
269,48
287,24
2020
104.041
361.163
18,06
152,21
170,27
182,65
200,71
273,97
292,03
2021
105.743
367.072
18,35
154,70
173,05
185,64
203,99
278,46
296,81
2022
107.440
372.963
18,65
157,18
175,83
188,62
207,27
282,93
301,57
2023
109.143
378.875
18,94
159,67
178,62
191,61
210,55
287,41
306,35
2024
110.839
384.762
19,24
162,15
181,39
194,58
213,82
291,88
311,11
2025
112.538
390.660
19,53
164,64
184,17
197,57
217,10
296,35
315,88
2026
114.241
396.569
19,83
167,13
186,96
200,56
220,38
300,83
320,66
2027
115.945
402.485
20,12
169,62
189,75
203,55
223,67
305,32
325,45
2028
117.651
408.408
20,42
172,12
192,54
206,54
226,96
309,81
330,23
2029
119.358
414.335
20,72
174,62
195,33
209,54
230,26
314,31
335,03
2030
121.065
420.258
21,01
177,11
198,13
212,54
233,55
318,80
339,82
2031
122.771
426.181
21,31
179,61
200,92
215,53
236,84
323,30
344,61
2032
124.477
432.104
21,61
182,11
203,71
218,53
240,13
327,79
349,39
2033
126.180
438.016
21,90
184,60
206,50
221,52
243,42
332,27
354,17
2034
127.881
443.918
22,20
187,09
209,28
224,50
246,70
336,75
358,95
2035
129.578
449.812
22,49
189,57
212,06
227,48
249,97
341,22
363,71
2036
131.285
455.736
22,79
192,07
214,85
230,48
253,26
345,72
368,50
2037
132.987
461.644
23,08
194,56
217,64
233,47
256,55
350,20
373,28
2038
134.684
467.539
23,38
197,04
220,41
236,45
259,82
354,67
378,04
2039
136.389
473.455
23,67
199,53
223,20
239,44
263,11
359,16
382,83
2040
138.087
479.349
23,97
202,02
225,98
242,42
266,39
363,63
387,60
2
2041
139.793
485.272
24,26
204,51
228,78
245,41
269,68
368,12
392,39
1
Ano de início do período de planejamento do PMAE.
2
Ano de final do período de planejamento do PMAE.
3
qinf = 0,05 l/s.km.
287
www.consultoriaampla.com.br
Ano
2010
2011
1
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2030
2031
2032
2033
2034
2035
2036
2037
2038
2039
2040
2
2041
1
Quadro 102: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos.
3
População
Extensão de Rede
Vazão de
Vazão Média Diária (l/s)
Vazão Máxima Diária (l/s)
Vazão Máxima Horária (l/s)
Atendida (hab.)
Coletora (m)
Infiltração (l/s)
Qmed
Qmed+Qinf
Qmaxdiária
Qmaxdiária+Qinf
Qmaxhorária
Qmaxhorária+Qinf
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
4.095
14.223
0,71
5,99
6,70
7,19
7,90
10,78
11,49
4.584
15.903
0,80
6,71
7,50
8,05
8,84
12,07
12,87
5.089
17.676
0,88
7,45
8,33
8,93
9,82
13,40
14,28
5.608
19.475
0,97
8,20
9,18
9,85
10,82
14,77
15,74
6.141
21.314
1,07
8,98
10,05
10,78
11,85
16,17
17,24
6.243
21.675
1,08
9,13
10,22
10,96
12,04
16,44
17,52
6.345
22.035
1,10
9,28
10,38
11,14
12,24
16,71
17,81
6.448
22.381
1,12
9,43
10,55
11,32
12,44
16,98
18,10
6.550
22.741
1,14
9,58
10,72
11,50
12,64
17,25
18,39
6.651
23.101
1,16
9,73
10,89
11,68
12,83
17,51
18,67
6.753
23.448
1,17
9,88
11,05
11,86
13,03
17,78
18,96
6.856
23.807
1,19
10,03
11,22
12,04
13,23
18,05
19,24
6.958
24.154
1,21
10,18
11,39
12,22
13,42
18,32
19,53
7.060
24.514
1,23
10,33
11,55
12,39
13,62
18,59
19,82
7.163
24.874
1,24
10,48
11,72
12,58
13,82
18,86
20,11
7.265
25.220
1,26
10,63
11,89
12,75
14,02
19,13
20,39
7.367
25.580
1,28
10,78
12,06
12,93
14,21
19,40
20,68
7.469
25.941
1,30
10,93
12,22
13,11
14,41
19,67
20,97
7.572
26.287
1,31
11,08
12,39
13,29
14,61
19,94
21,25
7.674
26.647
1,33
11,23
12,56
13,47
14,80
20,21
21,54
7.775
26.980
1,35
11,37
12,72
13,65
15,00
20,47
21,82
7.878
27.340
1,37
11,53
12,89
13,83
15,20
20,75
22,11
7.980
27.700
1,39
11,67
13,06
14,01
15,39
21,01
22,40
8.082
28.047
1,40
11,82
13,23
14,19
15,59
21,28
22,68
8.184
28.406
1,42
11,97
13,39
14,37
15,79
21,55
22,97
8.287
28.766
1,44
12,12
13,56
14,55
15,99
21,82
23,26
8.389
29.113
1,46
12,27
13,73
14,73
16,18
22,09
23,55
Ano de início do período de planejamento do PMAE.
2
Ano de final do período de planejamento do PMAE.
3
qinf = 0,05 l/s.km.
288
www.consultoriaampla.com.br
Ano
2010
2011
1
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2030
2031
2032
2033
2034
2035
2036
2037
2038
2039
2040
2
2041
1
Quadro 103: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano.
3
População
Extensão de Rede
Vazão de
Vazão Média Diária (l/s)
Vazão Máxima Diária (l/s)
Vazão Máxima Horária (l/s)
Atendida (hab.)
Coletora (m)
Infiltração (l/s)
Qmed
Qmed+Qinf
Qmaxdiária
Qmaxdiária+Qinf
Qmaxhorária
Qmaxhorária+Qinf
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
746
2.586
0,13
1,09
1,22
1,31
1,44
1,96
2,09
835
2.893
0,14
1,22
1,37
1,47
1,61
2,20
2,34
927
3.213
0,16
1,36
1,52
1,63
1,79
2,44
2,60
1.021
3.546
0,18
1,49
1,67
1,79
1,97
2,69
2,87
1.118
3.879
0,19
1,64
1,83
1,96
2,16
2,94
3,14
1.137
3.946
0,20
1,66
1,86
2,00
2,19
2,99
3,19
1.155
4.012
0,20
1,69
1,89
2,03
2,23
3,04
3,24
1.174
4.079
0,20
1,72
1,92
2,06
2,26
3,09
3,30
1.192
4.132
0,21
1,74
1,95
2,09
2,30
3,14
3,35
1.211
4.199
0,21
1,77
1,98
2,13
2,34
3,19
3,40
1.230
4.266
0,21
1,80
2,01
2,16
2,37
3,24
3,45
1.248
4.332
0,22
1,83
2,04
2,19
2,41
3,29
3,50
1.267
4.399
0,22
1,85
2,07
2,22
2,44
3,34
3,56
1.285
4.466
0,22
1,88
2,10
2,26
2,48
3,38
3,61
1.304
4.532
0,23
1,91
2,13
2,29
2,52
3,43
3,66
1.323
4.599
0,23
1,94
2,17
2,32
2,55
3,48
3,71
1.341
4.652
0,23
1,96
2,19
2,35
2,59
3,53
3,76
1.360
4.719
0,24
1,99
2,23
2,39
2,62
3,58
3,82
1.379
4.785
0,24
2,02
2,26
2,42
2,66
3,63
3,87
1.397
4.852
0,24
2,04
2,29
2,45
2,70
3,68
3,92
1.416
4.919
0,25
2,07
2,32
2,49
2,73
3,73
3,97
1.434
4.972
0,25
2,10
2,35
2,52
2,77
3,78
4,02
1.453
5.039
0,25
2,13
2,38
2,55
2,80
3,83
4,08
1.472
5.105
0,26
2,15
2,41
2,58
2,84
3,88
4,13
1.490
5.172
0,26
2,18
2,44
2,62
2,87
3,92
4,18
1.509
5.239
0,26
2,21
2,47
2,65
2,91
3,97
4,24
1.527
5.305
0,27
2,23
2,50
2,68
2,95
4,02
4,29
Ano de início do período de planejamento do PMAE.
2
Ano de final do período de planejamento do PMAE.
3
qinf = 0,05 l/s.km.
289
www.consultoriaampla.com.br
7.5. PROJEÇÃO DAS CARGAS ORGÂNICAS DE ESGOTO
As cargas orgânicas de esgoto previstas ao longo do período de planejamento do
PMAE do Município de Maringá/PR que deverão ser removidas pelas Estações de
Tratamento de Esgoto (ETE´s) até os níveis compatíveis com as exigências da
legislação ambiental pertinente e foram calculadas para uma contribuição per capita
igual a 54 gDBO/dia.habitante.
Os resultados destes cálculos abrangendo as ETE´s dos Sistemas de Esgotos
Sanitários Existentes na Cidade de Maringá – Sede do Município e dos Sistemas de
Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos a serem implantados, são mostrados no
Quadro 104 apresentado a seguir.
290
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 104: Cargas Orgânicas a Serem Removidas pelas ETE´s da Sede do Município – Cidade de Maringá e dos Distritos Urbanos.
ETE Mandacarú
ETE Pinguim
ETE Morangueira
ETE Iguatemi/São Domingos
ETE Floriano
Sede Município
Sede Município
Sede Município
(DU)
(DU)
PUA (hab.)
CO (Kg/dia)
PUA (hab.)
CO (Kg/dia)
PUA (hab.)
CO (Kg/dia)
PUA (hab.)
CO (Kg/dia)
PUA (hab.)
CO (Kg/dia)
2010
122.338
6.606
100.253
5.414
82.036
4.430
–
–
2011
125.354
6.769
102.724
5.547
84.058
4.539
–
–
1
2012
128.465
6.937
105.274
5.685
86.145
4.652
–
–
–
–
2013
131.610
7.107
107.851
5.824
88.254
4.766
–
–
2014
134.773
7.278
110.442
5.964
90.374
4.880
–
–
2015
137.965
7.450
113.058
6.105
92.515
4.996
4.095
221
746
40
2016
141.949
7.665
116.323
6.281
95.186
5.140
4.584
248
835
45
2017
145.986
7.883
119.631
6.460
97.893
5.286
5.089
275
927
50
2018
150.075
8.104
122.982
6.641
100.636
5.434
5.608
303
1.021
55
2019
152.608
8.241
125.058
6.753
102.334
5.526
6.141
332
1.118
60
2020
155.153
8.378
127.144
6.866
104.041
5.618
6.243
337
1.137
61
2021
157.692
8.515
129.224
6.978
105.743
5.710
6.345
343
1.155
62
2022
160.223
8.652
131.298
7.090
107.440
5.802
6.448
348
1.174
63
2023
162.762
8.789
133.379
7.202
109.143
5.894
6.550
354
1.192
64
2024
165.291
8.926
135.452
7.314
110.839
5.985
6.651
359
1.211
65
2025
167.825
9.063
137.528
7.427
112.538
6.077
6.753
365
1.230
66
2026
170.364
9.200
139.608
7.539
114.241
6.169
6.856
370
1.248
67
2027
172.906
9.337
141.691
7.651
115.945
6.261
6.958
376
1.267
68
2028
175.450
9.474
143.776
7.764
117.651
6.353
7.060
381
1.285
69
2029
177.995
9.612
145.862
7.877
119.358
6.445
7.163
387
1.304
70
2030
180.540
9.749
147.948
7.989
121.065
6.538
7.265
392
1.323
71
2031
183.085
9.887
150.033
8.102
122.771
6.630
7.367
398
1.341
72
2032
185.629
10.024
152.118
8.214
124.477
6.722
7.469
403
1.360
73
2033
188.169
10.161
154.199
8.327
126.180
6.814
7.572
409
1.379
74
2034
190.705
10.298
156.277
8.439
127.881
6.906
7.674
414
1.397
75
2035
193.237
10.435
158.352
8.551
129.578
6.997
7.775
420
1.416
76
2036
195.782
10.572
160.438
8.664
131.285
7.089
7.878
425
1.434
77
2037
198.320
10.709
162.518
8.776
132.987
7.181
7.980
431
1.453
78
2038
200.851
10.846
164.592
8.888
134.684
7.273
8.082
436
1.472
79
2039
203.393
10.983
166.675
9.000
136.389
7.365
8.184
442
1.490
80
2040
205.926
11.120
168.751
9.113
138.087
7.457
8.287
447
1.509
81
2
2041
208.470
11.257
170.835
9.225
139.793
7.549
8.389
453
1.527
82
1
2
PUA ... População urbana atendida.
CO ... Carga orgânica.
DU ... Distrito urbano.
Ano de início do período do PMAE.
Ano de final do período do PMAE.
Sistema de Esgoto Existente
Sistema de Esgoto a Implantar
Ano
291
www.consultoriaampla.com.br
7.6. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES
As
ações
propostas
ora
apresentadas
foram
desenvolvidas
atendendo
obrigatoriamente as Premissas, as Obrigações e o Plano de Metas fixado, bem
como as projeções para o sistema de coleta e tratamento de esgoto.
7.6.1. Etapas dos Investimentos Propostos
No Plano Municipal de Saneamento – PMAE do Município de Maringá/PR as etapas
propostas para a realização dos investimentos necessários deverão obedecer o
seguinte cronograma físico:

Etapa 1: Meta de Curto Prazo: Ano 1 (Ano 2012) ao Ano 4 (Ano 2015);

Etapa 2: Meta de Médio Prazo: Ano 5 (Ano 2016) ao Ano 8 (Ano 2019);e

Etapa 3: Meta de Longo Prazo: Ano 9 (Ano 2020) ao Ano 30 (Ano 2041).
7.6.2. Descrição Sucinta do Plano de Esgotamento Sanitário Proposto
7.6.2.1. Rede Coletora
As extensões de rede coletora de esgoto que deverão ser assentadas ao longo do
período de planejamento do PMAE totalizam 752.873 m, sendo 179.616 m por conta
dos empreendedores privados, 538.839 m por conta da operadora na sede e 34.418
nos distritos. Uma distribuição percentual estimada por diâmetro da rede coletora a
ser assentada é mostrada no Quadro 105 apresentado a seguir.
Quadro 105: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada pela
Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de Maringá/PR.
Diâmetro
Distribuição Estimada
Distribuição Estimada por
(mm)
por Diâmetro - Sede (%)
Diâmetro - Distritos (%)
150
82
85
200
12
15
250
2
x
300
4
x
292
www.consultoriaampla.com.br
Utilizando-se os percentuais adotados, resulta nas seguintes extensões totais de
rede por diâmetro cuja implantação ficará a cargo da operadora, seja na sede e nos
distritos, como mostrado no Quadro 106.
Quadro 106: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada pela
Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de Maringá/PR.
Extensão Estimada por
Diâmetro
Diâmetro (mm)
Sede e Distritos (m)
150
471.103
200
69.823
250
10.777
300
21.554
Conforme mencionado no Relatório de Diagnóstico, uma parcela significativa da
rede coletora de esgoto existente no Município de Maringá é constituída de tubos de
cimento, totalizando 96.331 metros. Além de não serem mais especificados em
projetos no País, os tubos de cimento tem baixa durabilidade. Desta forma, está
sendo previsto no PMAE a substituição destes tubos por tubos de PVC, ponta e
bolsa, junta elástica.
Outro aspecto a comentar é também a presença de 8.032 metros de tubos com
diâmetro inferior a 150 mm, o qual é usualmente adotado no Brasil como diâmetro
mínimo em projetos de redes coletoras de esgoto. Ressalte-se que tubos em
diâmetros inferiores a 150 mm dificultam os trabalhos de desobstrução de redes
coletoras de esgoto com os equipamentos hoje disponíveis no mercado. Desta
forma, está previsto uma substituição gradativa de um total de 104.363 metros de
tubulação da rede coletora de esgoto existente (96.331 metros de tubos cerâmicos e
8.032 metros de tubos com diâmetros inferiores a 150 mm). Esta substituição será
lançada nos investimentos previstos no PMAE como melhoria operacional.
293
www.consultoriaampla.com.br
7.6.2.2. Ligações Prediais
As ligações prediais de esgoto que deverão ser executadas ao longo do período de
planejamento
do
PMAE
totalizam
56.493
unidades,
sendo
13.480
por
empreendedores, 40.427 unidades pelo operador na sede e 2.586 unidades nos
distritos.
7.6.2.3. Estações Elevatórias
Conforme já mencionado no Relatório de Diagnóstico, o Sistema de Esgotos
Sanitários da Cidade de Maringá não possui estações elevatórias, ou seja, todo o
esgoto coletado vai por gravidade até as Estações de Tratamento (ETE´s). Isto é um
aspecto técnico altamente favorável, e pouco comum no Brasil. Diante de tal fato,
não foram previstas estações elevatórias nas obras de ampliação do Sistema de
Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá – Sede do Município.
Por outro lado, foram previstas estações elevatórias nos sistemas de esgotos
sanitários que serão implantados nos distritos urbanos, sendo 3 (três) unidades no
Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos e 1 (uma) unidade no Sistema de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano
de Floriano.
7.6.2.4. Emissários
Está previsto a construção de 4 (quatro) emissários, sendo 3 (três) no Sistema
Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos
e 1 (um) no Sistema de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano.
7.6.2.5. Estações de Tratamento de Esgoto Existentes
Ao comparar as capacidades nominais em termos de vazão média diária das
Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) existentes na Sede do Município de
Maringá, com a média das vazões médias diárias medidas no ano de 2010 em cada
294
www.consultoriaampla.com.br
uma delas (dado fornecido pela SANEPAR), observa-se que todas estas unidades
de tratamento estão operando atualmente com bastante folga, conforme mostrado
no Quadro 107 apresentado a seguir.
Quadro 107: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de Operação
das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá/PR.
Unidade de
Capacidade
Vazão Atual de
Comprometimento Atual da
Tratamento
2
1
Operação (L/s)
2
Capacidade Nominal (%)
ETE Mandacarú
362,79
155,41
42,84
ETE Pinguim
482,00
170,12
35,29
ETE Morangueira
228,60
79,09
34,60
1.073,39
404,62
37,70
Soma
1
Nominal (L/s)
Dados fornecidos pela SANEPAR.
Vazão média diária mensal do ano de 2010 (dado SANEPAR).
No entanto, quando se calcula para o ano de 2010 as vazões médias diárias para
cada uma das ETE´s existentes (ver Quadro 108), tendo como referência a
população urbana atendida e o consumo médio diário per capita de água do ano de
2010, os números obtidos diferem um pouco, conforme mostrado no Quadro 109.
Por segurança, serão usados os percentuais de comprometimento calculados no
PMAE.
Quadro 108: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de Operação
das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá/PR – Base
Ano 2010.
População Urbana
Vazão Média Diária (L/s)
(habitantes)
Unidade de
Tratamento
Total da
Necessária
Projeto
Comprometimento
136.664
122.338
200,22
362,79
55,19
111.992
100.253
164,07
482,00
34,04
91.642
82.036
134,26
228,60
58,73
304.627
498,55
1.073,39
46,45
Bacia
ETE Bacia
Mandacarú
ETE Bacia Pinguim
ETE Bacia
Morangueira
Soma
2
Atendida
340.298
1
1
População urbana localizada na Sede do Município – Cidade de Maringá/PR (dado Censo IBGE 2010).
Calculada utilizando o valor de 126,40 L/hab.dia (80% do consumo médio diário per capita de água calculado
para o ano de 2010) e uma vazão de infiltração de 0,05 L/s.Km.
2
295
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 109: Comparação das Vazões Médias Diárias Medidas pela SANEPAR com as
Calculadas no PMAE para as ETE´s Existentes no Município de Maringá/PR – Base Ano 2010.
Vazão Média Diária (L/s) – Base Ano 2010
Unidade de
Tratamento
Necessária
Projeto
(Dado
SANEPAR)
ETE Bacia
Mandacarú
ETE Bacia Pinguim
ETE Bacia
Morangueira
Soma
1
Comprometimento (%)
Medidas pela
SANEPAR
1
Cálculo
PMAE
SANEPAR
PMAE
362,79
155,41
200,22
42,84
55,19
482,00
170,12
164,07
35,29
34,04
228,60
79,09
134,26
34,60
58,73
1.073,39
404,62
498,55
37,70
46,45
Dados do Ano de 2010.
Comparando as capacidades atuais de tratamento das Estações de Tratamento de
Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá com as vazões de esgoto a
serem tratadas ao longo do período de planejamento do PMAE (ver Quadro 110),
verifica-se que:

As atuais vazões nominais ou de projeto das Estações de Tratamento de
Esgoto Existentes na Sede do Município de Maringá são superiores as vazões
médias diárias de esgoto que deverão ser tratadas nestas Unidades ao longo
de todo o período de planejamento do PMAE, ou seja, nenhuma delas precisa
ser ampliada, conforme se verifica no Quadro 110;
Quadro 110: Comparativo entre as Capacidades Atuais das Estações de Tratamento de Esgoto
(ETE´s) Existentes no Município de Maringá com as Vazões de Esgoto a Serem Tratadas ao
Longo do Período de Planejamento do PMAE.
Vazão Média Diária de Tratamento (L/s)
Vazões Necessárias nas Etapas do PMAE
Unidade de
Capacidade
Tratamento
Etapa 1 (1 – 4)
Etapa 2 (5 – 8)
Etapa 3 (9 – 30)
1
Atual
2012/2015
2016/2019
2020/2041
ETE Bacia
362,79
225,78
249,75
341,17
Mandacarú
482,00
185,02
204,66
279,58
ETE Bacia Pinguim
1
ETE Bacia
Morangueira
228,60
151,40
167,47
228,78
Soma
1.073,39
562,20
621,88
849,53
Dado fornecido pela SANEPAR.
296
www.consultoriaampla.com.br

Os investimentos necessários, inclusive já programados pela SANEPAR,
tratam-se unicamente de obras de melhorias operacionais visando melhorar a
performance destas Unidades de Tratamento, cujo resultado desejado é a
obtenção de um efluente tratado que atenda as exigências da legislação
federal e estadual, o que hoje não é atendido pelas instalações existentes. Isto
foi constatado in loco pelos técnicos da Consultora AMPLA quando da visita
técnica de campo realizada para o levantamento de dados.
As obras de melhorias nas três Estações de Tratamento de Esgoto Existentes
deverão ser executadas na Etapa 1 do PMAE, que corresponde ao período entre os
anos calendários de 2012 (Ano 1) a 2015 (Ano 4).
7.6.2.6. Estações de Tratamento de Esgoto a Implantar
O Plano Municipal de Saneamento prevê investimentos para a implantação de
sistema de esgotos sanitários nos Distritos Urbanos de Iguatemi, São Domingos e
Floriano.
No caso dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos, serão atendidos por um
único sistema de esgotos sanitários, face a proximidade entre eles.
O Distrito Urbano de Floriano, por outro lado, será atendido por um sistema de
esgotos sanitários próprio.
Neste contexto, está se propondo no PMAE a construção das estações de
tratamento destes dois sistema de sistema de esgotos sanitários nas seguintes
etapas:
a) ETE do SES de Iguatemi e São Domingos

Data de Implantação: Etapa 1 – Ano 4 do PMAE – Ano Calendário 2015.

Capacidade (vazão média diária) da ETE construída na Etapa 1: dois módulos
de 5,30 L/s cada um totalizando 10,60 L/s.
297
www.consultoriaampla.com.br

Alcance da capacidade da ETE construída na Etapa 1: Ano 11 do PMAE ou
Ano Calendário 2022.

Data de Ampliação da ETE: Etapa 3 – Ano 11 do PMAE – Ano Calendário
2022.

Capacidade (vazão média diária) da ETE ampliada na Etapa 3: mais um
módulo de 5,30 L/s um totalizando 15,90 L/s.

Capacidade (vazão média diária) necessária da ETE no final da Etapa 3 do
PMAE (Ano 30 – Ano Calendário 2041) = 13,73 L/s.

Folga de vazão no Ano 30 do PMAE (Ano Calendário 2041): 15%.
b) ETE do SES de Floriano
 Data de Implantação: Etapa 1 – Ano 4 do PMAE – Ano Calendário 2015.
 Capacidade (vazão média diária) da ETE: 2,50 L/s.
Face a pequena vazão necessária no final do período de planejamento do PMAE,
esta ETE deverá ser construída em uma única etapa.
7.6.2.7. Corpos Receptores dos SES Existentes (Sede do Município)
A princípio deverão continuar sendo aproveitados os corpos receptores atualmente
utilizados para o lançamento dos efluentes tratados nas Estações de Tratamento de
Esgoto Existentes (Ribeirão Mandacarú, Ribeirão Pinguim e Ribeirão Morangueira).
Isto porque as capacidades de tratamento das ETE´s existentes não deverão ser
ampliadas, e já se dispõe de licenciamento ambiental de operação para estas
Unidades de Tratamento.
Saliente-se ainda que as vazões outorgadas pelo órgão ambiental para os três
corpos receptores são superiores as vazões de tratamento previstas para o final do
período de planejamento do PMAE (Ano 30 ou Ano Calendário 2041).
298
www.consultoriaampla.com.br
7.6.2.8. Corpos Receptores dos SES a Implantar (Distritos Urbanos)
Os projetos executivos dos Sistemas de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de
Iguatemi, São Domingos e Floriano deverão apontar quais os corpos receptores
mais adequados para receber os efluentes tratados das respectivas ETE´s, sendo
certo que existem alternativas técnicas bastante aceitáveis.
7.6.2.9. Destinação Final do Lodo Gerado nas ETE´s Existentes e a Implantar
Como o esgoto a ser tratado é doméstico e o lodo gerado no sistema é um lodo
exclusivamente biológico e secundário, normalmente não existem restrições quanto
a sua utilização na agricultura, desde que seja obedecido o que prevê a Resolução
CONAMA No 375 de 29 de Agosto de 2006, que define critérios e procedimentos
para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de
esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá outras providências”.
7.6.2.10. Licenciamento Ambiental
A atual Operadora – SANEPAR dispõe para todos os sistemas de esgotos sanitários
existentes na Sede do Município de Maringá as respectivas licenças ambientais de
operação.
Quanto aos sistemas de esgotos sanitários que serão implantados nos distritos
urbanos, as licenças ambientais deverão ser solicitadas ao órgão ambiental
competente tão logo estejam concluídos os projetos executivos destes sistemas de
esgoto.
7.6.2.11. Resumo das Obras e Serviços Previstos no PMAE
Nos Quadros 111 e 112 a seguir é apresentado um resumo das obras e serviços
previstos para o período de planejamento do PMAE.
299
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 111: Resumo das Obras e Serviços no SES – Sede.
CURTO
PRAZO
MÉDIO
PRAZO
LONGO
PRAZO
1. RECUPERAÇÃO DE UNIDADES OPERACIONAIS
58%
21%
21%
1.1 Substituição da Tubulação Existente em Diâmetros Menores que 150 mm
20%
40%
40%
1.2 Execução de Obras de Melhorias nas Estações de Tratamento Existentes
100%
0%
0%
1.2.1 ETE 1 - Mandacaru
100%
0%
0%
1.2.2 ETE 3 - Alvorada
100%
0%
0%
1.2.3 ETE 2 - Sul
100%
0%
0%
1.3 Substituição de Redes de Concreto e Respectivas Ligações
20%
40%
40%
1.3.1 Substituição de Rede de 200 mm
20%
40%
40%
1.3.2 Substituição de Redes de 300 mm
20%
40%
40%
1.3.3 Substituição de Ramais
20%
40%
40%
2. CRESCIMENTO VEGETATIVO - REDES E LIGAÇÕES
17%
17%
66%
2.1 Projeto Executivo
56%
9%
35%
2.2 Rede Coletora
15%
18%
67%
2.2.1 Em DN 150 mm - PVC, PB, JE
15%
18%
67%
2.2.2 Em DN 200 mm - PVC, PB, JE
15%
18%
67%
2.2.3 Em DN 250 mm - PVC, PB, JE
15%
18%
67%
2.2.4 Em DN 300 mm - PVC, PB, JE
15%
18%
67%
2.3. Execução de Ligações Prediais
15%
18%
67%
DESCRIÇÃO
A - SEDE
300
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 112: Resumo das Obras e Serviços no SES – Distritos.
CURTO
PRAZO
MÉDIO
PRAZO
63%
18%
1.1 Projeto Executivo do Sistema de Esgoto Sanitário e Licenciamento
Ambiental
100%
0%
0%
1.2 Rede - Crescimento Vegetativo
49%
24%
27%
1.2.1.1 Em DN 150 mm
0%
0%
0%
1.2.1.2 Em DN 200 mm
0%
0%
0%
1.3 Execução de Ligações Prediais
49%
24%
27%
1.4 Elevatória
100%
0%
0%
1.5 Estação de Tratamento
100%
0%
0%
69%
15%
16%
2.1 Projeto Executivo do Sistema de Esgoto Sanitário e Licenciamento
Ambiental
100%
0%
0%
2.2 Rede - Crescimento Vegetativo
49%
24%
27%
2.2.1.1 Em DN 150 mm
0%
0%
0%
2.2.1.2 Em DN 200 mm
0%
0%
0%
2.3 Execução de Ligações Prediais
49%
24%
27%
2.4 Elevatória
100%
0%
0%
2.5 Estação de Tratamento
100%
0%
0%
74%
12%
14%
3.1 Projeto Executivo do Sistema de Esgoto Sanitário e Licenciamento
Ambiental
100%
0%
0%
3.2 Rede - Crescimento Vegetativo
49%
24%
27%
3.2.1.1 Em DN 150 mm
49%
24%
27%
3.2.1.2 Em DN 200 mm
49%
24%
27%
3.3 Execução de Ligações Prediais
49%
24%
27%
3.4 Elevatória
100%
0%
0%
3.5 Estação de Tratamento
100%
0%
0%
Descrição
1. IGUATEMI
2. FLORIANO
3. SÃO DOMINGOS
LONGO
PRAZO
19%
301
www.consultoriaampla.com.br
8. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE
SERVIÇOS
8.1. METAS PARA O SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS
8.1.1. Índice de Eficiência nos Prazos de Atendimento - IEPA
A eficiência no atendimento ao público e na prestação do serviço pelo prestador será
avaliada através do Índice de Eficiência nos Prazos de Atendimento – IEPA.
O índice será calculado mensalmente com base no acompanhamento e avaliação
dos prazos de atendimento dos serviços de maior freqüência; propõe-se como prazo
o período de tempo decorrido entre a solicitação do serviço pelo usuário e a data de
inicio dos trabalhos, sendo que no Quadro 113 estão apresentados os prazos de
atendimento dos serviços.
Os prazos são para solicitações efetuadas dentro do horário comercial (2ª a 6ª feira,
das 8:00 às 17:00 h), fora desse período os mesmos deverão ser majorados em
100%.
Quadro 113: Prazos para Execução dos Serviços.
Serviço
Unidade
Ligação de água
Prazo
Dias úteis
5
Reparo de vazamentos de água
Horas
12
Reparo de cavalete
Horas
12
Falta de água local ou geral
Horas
12
Dias úteis
10
Ligação de esgoto
Desobstrução de redes e ramais de esgoto
Horas
12
Dias úteis
3
Verificação da qualidade da água
Horas
6
Verificação de falta de água/pouca pressão
Horas
6
Restabelecimento do fornecimento de água por débito
Horas
24
Restabelecimento do fornecimento a pedido
Dias úteis
2
Ocorrências de caráter comercial
Dias úteis
2
Remanejamento de ramal de água
Dias úteis
5
Deslocamento de cavalete
Dias úteis
3
Substituição de hidrômetro a pedido do cliente
Dias úteis
2
Ocorrências relativas a repavimentação
302
www.consultoriaampla.com.br
O IEPA será determinado como segue:
IEPA = (Quantidade de serviços realizados no prazo estabelecido x 100)/(quantidade
total de serviços realizados).
As metas fixadas para esse indicador estão apresentadas no Quadro 114, a seguir:
Quadro 114: Metas para o IEPA.
Meta do IEPA (%)
Ano
1
Medição Inicial
2
Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual
Do ano 3 em diante
Incremento de 3% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 95%
8.1.2. Índice de Satisfação do Cliente no Atendimento - ISCA
O indicador de satisfação do cliente no atendimento - ISCA deve mensurar o grau de
satisfação do usuário em relação ao atendimento recebido, devendo ser calculado
mensalmente e avaliado como média anual.
A obtenção dos dados para integrar o índice deve ser efetuado por amostragem, em
quantidade suficiente que garanta a representatividade do universo de solicitações,
sendo que da pesquisa deverão constar obrigatoriamente os itens relacionados no
Quadro 115 a seguir apresentados.
Quadro 115: Condições a Serem Verificadas na Satisfação dos Clientes.
Item
Condição a ser verificada
Atendimento personalizado
Atendimento em tempo inferior a 15 minutos
Atendimento telefônico
Atendimento em tempo inferior a 5 minutos
Com cortesia
Cortesia no atendimento
Profissionalismo no atendimento
Sem cortesia
Com profissionalismo
Sem profissionalismo
Conforto oferecido pelas instalações físicas,
mobiliário e equipamentos.
Com conforto
Sem conforto
303
www.consultoriaampla.com.br
O indicador deverá ser calculado como segue:
ISCA = (quantidade de atendimentos pesquisados no padrão X 100)/(Quantidade
total de serviços pesquisados).
As metas fixadas para esse indicador estão apresentadas no Quadro 116.
Ano
Quadro 116: Metas para o ISCA.
Meta do ISCA (%)
1
2
Do ano 3 em diante
Medição Inicial
Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual
Incremento de 3% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 98%
8.1.3. Índice de Eficiência na Arrecadação – IEAR
A eficiência da arrecadação é um indicador que permite o acompanhamento da
efetividade das ações que viabilizem o recebimento dos valores faturados.
O acompanhamento deverá ser mensal e referenciado sempre ao mês base,
devendo ser apurado até o terceiro mês do faturamento. Após esse período passará
a ser considerado como um serviço ineficiente em relação à efetividade de
arrecadação.
Deverá ser calculado como segue:
IEAR = (Valor arrecadado (mês base)/ Valor faturado (mês base)) + (Valor
arrecadado (mês base) no mês base + 1/ Valor faturado (mês base)) + (Valor
arrecadado (mês base) no mês base + 2/ Valor faturado (mês base)).
As metas fixadas para esse indicador são as apresentadas no Quadro 117:
Ano
Do Ano1 ao 2
Do Ano 3 em diante
Quadro 117: Metas para o IEAR.
Meta do IEAR (%)
Diminuição de 0,5% ao ano em relação ao ano anterior
Diminuição de 0,25% ao ano em relação ao ano anterior, até atingir
uma eficiência de 98%.
304
www.consultoriaampla.com.br
8.2. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DO SISTEMA DE GESTÃO DE
SERVIÇOS – SEDE E DISTRITOS
8.2.1. Gerenciamento dos Serviços
No Sistema de Gerenciamento dos Serviços propõe-se as seguintes atividades:

Elaboração e implantação do Plano de Risco nas unidades operacionais;

Elaboração e implantação de sistema informatizado de indicadores para
gerenciamento e controle interno e de apoio ao gerenciamento por parte da
Agência Reguladora;

Elaboração e implantação do sistema de qualidade;

Elaboração e implantação de programa de trabalho técnico social (TTS) para
atuar junto à população na divulgação do uso racional da água e
conscientização sanitária.
8.2.2. Sistema Comercial
No Sistema Comercial propõe-se as seguintes atividades:

Recadastramento comercial de todos os clientes;

Implementação da atividade de caça fraude e ligações clandestinas.
8.2.3. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação
As propostas a serem adotadas no Sistema Gestão dos Serviços - SGS, por etapa
de implantação, estão apresentadas no Quadros 118.
305
www.consultoriaampla.com.br
Quadro 118: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no Sistema de Gestão de Serviços
– SGS.
CURTO
PRAZO
MÉDIO
PRAZO
LONGO
PRAZO
16%
13%
71%
1.1 Elaboração e implantação de sistema informatizado de gerenciamento por
indicadores
100%
0%
0%
1.2 Elaboração e implantação do sistema de qualidade
100%
0%
0%
1.3 Elaboração e implantação de programa de trabalho técnico social (TTS)
13%
13%
73%
2. COMERCIAL
100%
0%
0%
2.1 Recadastramento comercial de todos os clientes
100%
0%
0%
2.2 Implementação da atividade de caça fraude e ligações clandestinas
100%
0%
0%
42%
9%
49%
DESCRIÇÃO
1. GESTÃO
TOTAL
306
www.consultoriaampla.com.br
9. AÇÕES DE AVALIAÇÃO INICIAL DAS METAS PELA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL
Para que a Administração Municipal tenha condições de avaliar o estágio inicial em
que
o
PMAE
será
implantado,
propõe-se
a
contratação
de
empresa(s)
especializada(s) diretamente ou através da Agência Reguladora, para determinação
dos valores de partida de algumas das metas estipuladas.
9.1.
ACOMPANHAMENTO
DE
METAS
REFERENTES
AO
SISTEMA
DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
As metas a serem aferidas são: qualidade da água distribuída, regularidade no
abastecimento – pressão e vazão e perdas físicas reais.
A obtenção de dados da qualidade da água distribuída deverá ser efetuada segundo
os padrões da Portaria 518, por um período não inferior a 6 meses.
A regularidade na distribuição, no que se refere á grandezas hidráulicas – pressão e
vazão, deverão ser mensuradas através da instalação de equipamentos dataloggers, com medições contínuas de 1, 7 e 30 dias.
A identificação das perdas físicas deverá ser efetuada com uma pesquisa de
vazamentos não visíveis, através de equipamentos eletrônicos, como geofones,
correlacionador de ruídos e loggers de ruído. A técnica a ser empregada deverá
atender metodologia ABENDE – Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos.
Complementarmente seria de todo interessante a contratação de empresa de
consultoria para verificar a real situação da setorização existente, quanto à
concepção geral e específica de cada setor ou sub-setor, situação máximas e
mínimas de pressões internas a cada setor ou sub-setor, verificação da
estanqueidade, verificação da condição da macromedição instalada (erros), etc .
307
www.consultoriaampla.com.br
9.2.
ACOMPANHAMENTO
DE
METAS
REFERENTES
AO
SISTEMA
DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
As metas a serem aferidas são: qualidade do efluente e pesquisa amostral de
lançamento de esgoto na água pluvial.
O acompanhamento da qualidade do efluente tratado deverá ser feito por período
não inferior a 6 meses e com controle de amostras horárias, diárias, semanais e
mensais.
Já a pesquisa amostral de lançamento de esgoto doméstico visa identificar o nível
de comprometimento que a rede de drenagem urbana possa a vir sofrendo.
9.3.
ACOMPANHAMENTO
DE
METAS
REFERENTES
AO
SISTEMA
DE
GESTÃO/COMERCIAL
Em relação ao sistema de gestão, propõe-se que seja efetuada uma pesquisa de
satisfação dos clientes, identificando os pontos fortes e fracos da atual operação dos
sistemas de água, esgoto e comercial.
Se possível, recomenda-se seja efetuadas 2 outras ações, as quais para sua
execução dependem de informações atualizadas da operadora, uma vez que estas
informações servirão de base de confrontação com os dados obtidos ou gerados. Os
serviços propostos são os de uma pesquisa cadastral por amostragem do cadastro
comercial e o nível de atendimento aos prazos de execução dos serviços adotados
no PMAE.
308
www.consultoriaampla.com.br
Download

Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário - Parte 1