METAIS E LIGAS METÁLICAS P f R Prof. Roberto b t M Monteiro t i de d Barros B Filho Filh Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Os metais O i e as ligas li metálicas áli são ã solicitados solicitados, para determinadas aplicações, pelas propriedades que apresentam. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas Metálicas São materiais que possuem propriedades metálicas compostos por dois ou mais metálicas, elementos, sendo pelo menos o maior constituinte deles, um metal. Normalmente as ligas são criadas para modificar ou acrescentar propriedades dif diferentes d propriedades das i d d dos d metais i qque a formam. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho A maioria destes materiais apresentam p elevados valores de: • • • • • • Dureza;; Condutividade elétrica; Condutividade d i id d térmica; i Temperatura de fusão; Brilho; Resistência mecânica. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processos de Fabricação Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Operações de conformação Forjamento Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Operações de conformação Laminação Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Operações de conformação Extrusão Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Operações de conformação Estiramento Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Operações de conformação Estampagem Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Operações de conformação Estampagem Magnética O trabalho da equipe do Dr. Glenn l Daehn, h da d Universidade i id d de d Colúmbia (Estados Unidos) está utilizando magnetismo para conformar chapas de metal em seu aspecto final. Além de ser mais barato e evitar a g geração ç de sucata. O processo utiliza o campo magnético para expandir certas porções do metal durante o processo de estamparia Dahen chama o processo de estamparia por batidas ("bump forming"), porque o campo magnético bate contra o metal em pulsos muito curtos - tipicamente de 5 a 20 vezes em menos do que um segundo - enquanto o metal move-se, conformando-se ao molde. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Fundição Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tipos de Ligas Metálicas • Ligas Ferrosas: Apresentam o elemento ferro p p como constituinte principal. Ex.: Aço, ferro fundido e aço corten • Ligas g s não-ferrosas: o e os s: Nãoo apresentam p ese o elemento ferro como constituinte. E Latão, Ex.: L tã bronze, b zamac, alpaca, l ligas li de d alumínio Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas Ferrosas • Aços: São ligas de ferrocarbono. Podem apresentar concentrações apreciáveis de outros elementos de liga como níquel, molibdênio, cromo e outros. t Apresentam teor de carbono abaixo de 1% e de acordo com a concentração de carbono podem ser classificados como d Alto, de l Médio di e Baixoi carbono. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas ferrosas • F Ferro fundido: f did É uma liga li de d ferro-carbono com teor de carbono acima de 2,14%. Os produtos são obtidos, mais comumente, pelo processo de f di ã em molde fundição ld de d areia i ou matriz. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas ferrosas • Aço Corten, Aço Patinável ou Aço ç Aclimável : É uma liga g de ferro-carbono pequenas concentrações de cobre. A oxidação o dação desta liga ga ccriaa uumaa pátina (fina película) na sua superfície que o protege da corrosão. corrosão Museu Djalma Guimarães BH Teatro de Granollers, Espanha Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas Não Não-ferrosas ferrosas • Latão: ligas Cobre-Zinco Muito M it utilizadas tili d desde d d a antiguidade. Alta resistência à corrosão em atmosfera ambiente e água do mar. Produtos são, em geral, obtidos por forjamento ou fundição. fundição Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas Não Não-ferrosas ferrosas • Bronze: B li Cobre-Estanho liga C b Et h Série de ligas g metálicas qque tem como base o cobre e liga principal o estanho e proporções variáveis de outros elementos l t como zinco, i alumínio, antimônio, níquel, fósforo, chumbo entre outros com o objetivo de obter características superiores a do cobre. O estanho tem a característica de aumentar a resistência mecânica e a dureza do cobre sem alterar a sua ductibilidade. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho O Pensador Auguste Rodin Ligas Não Não-ferrosas ferrosas • Zamac: liga de Zinco(Zn), Zinco(Zn) Alumínio (Al), (Al) Magnésio (Mg) e Cobre (Cu) Possui boa resistência à corrosão, corrosão tração, tração choques e desgastes, e tem uma tonalidade cinza. Dentre todas as ligas de metais não ferrosos, o que p possui maior utilização, ç , Zamac é uma das q devido às suas propriedades físicas, mecânicas e à fácil capacidade de revestimento por eletrodeposição (Banho de cromo, níquel, cobre, ouro) ouro). O seu baixo ponto de fusão (aproximadamente 400ºC) permite uma maior durabilidade do molde, permitindo uma maior pprodução ç de p peças ç em série fundidas. Seu p preço ç elevado nos últimos tempos tem feito com que o zamac fosse substituído em larga escala pelo alumínio, que, além de ter menor densidade (peças mais leves, leves menor uso de material), material) tem atualmente preço bem inferior. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas g Não-ferrosas • Alpaca: liga de Cobre (Cu), Níquel (ni) e Zinco (Zn) Seu nome significa metal branco e também é conhecida como prata alemã, l ã devido d id seu brilho b ilh e coloração parecido com as da prata. As ligas que contêm mais de 60% d cobre de b são ã monofásicas fá i e são ã caracterizadas pela sua ductibilidade e pela facilidade com que podem ser trabalhadas a temperatura ambiente. A adição de níquel confere-lhe uma boa resistência nos meios corrosivos. corrosivos Sua composição mais usual na indústria é de 65% de cobre, 18% de níquel e 17% de zinco. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas Não Não-ferrosas ferrosas • Ligas Li d Alumínio de Al í i Elementos de liga: Cu, Cu Si, Si Mg, Mg Mn, Zn, Li. Apresentam baixa densidade; Elevada condutividade elétrica, e térmica; Alta resistência à corrosão; Fácil conformação; Baixa temperatura de fusão; Abundância de matéria-prima. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ligas Não Não-ferrosas ferrosas • Alucobond e Alubond Compósito C ó it sanduíche d í h com duas lâminas de alumínio e um núcleo de polietileno. p Hospital Life Center - BH Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Outros Metais Cobre Titânio Antimônio Nióbio Tungstênio Molibdênio Tântalo Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Cobre • Cobre (Cu) O cobre tem sido cada vez mais utilizado em coberturas e f h d no mundo fachadas d todo d devido d id a sua beleza, durabilidade e sua imensa gama de possibilidades arquitetônicas. O Chile é o maior produtor de cobre no mundo, país onde a utilização ç deste material é mais desenvolvida. • Zinabre ou azinhavre: camada verde de bicarbonato de cobre que se forma na superfície da peças de cobre. cobre Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Catedral Metropolitana de Porto Alegre 4t de cobre na cúpula Titânio • Titânio (Ti) O titânio foi descoberto em 1791 por William Gregor quando investigava a areia magnética (menachanite) existente em Menachan na Cornualha. Denominou-o "menachin". Três anos mais tarde, M. H. Klaproth descobriu o que supunha ser uma nova terra no rutilo. Chamou lhe "titânio" Chamou-lhe titânio (do latim titans, os filhos da Terra). O metal foi pela primeira vez isolado numa forma impura por J. J. Berzelius em 1825. Hunter preparou titânio puro em 1910 aquecendo tetracloreto de titânio e sódio numa bomba de aço. Museu Guggenheim em Bilbao. Revestido em chapas d titânio de i â i e pedra d Projeto Arq. Canadense Frank Gehry Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Antimônio • Antimônio (Sb) Elemento químico metálico de símbolo Sb O antimônio é empregado principalmente em ligas metálicas e alguns de seus compostos para d dar resistência contra o fogo, em pinturas, cerâmicas, esmaltes vulcanização da esmaltes, borracha e fogos de artifício. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Nióbio • Nióbio (Nb) Elemento químico metálico de símbolo Nb. O nióbio é usado na produção de super-ligas metálicas ferrosas e não ferrosa usadas na fabricação motores de d foguetes, f turbinas bi e equipamentos que necessitam de alta resistência à combustão, aços inoxidáveis de alto desempenho. O Brasil é responsável por 98% d jazidas das j id mundiais di i sendo e d as principais em São Gabriel da Cachoeira (AM), Raposa Serra do Sol (RR) e Araxá (MG) Turbinas de jatos e foguetes Tubulações de alto desempenho Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Reator termonuclear Metais refratários São metais que possuem temperatura de fusão extremamente elevadas. Nióbio: Tf 2468ºC; T Tungstênio: ê i Tf 3410ºC; 3410ºC Entree estes es es molibdênio o bdê o e tântalo. o. Como aplicações encontramos em: Matrizes de extrusão, t ã filamento fil t de d lâmpadas lâ d incandescentes,componentes de aeronaves. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processos de Tratamento É comum se processar tratamentos para alterar as propriedades de ligas. Os tratamentos mais comuns são: • Endurecimento por deformação; • Endurecimento por precipitação; • Endurecimento por Tratamento térmico. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Falhas Os materiais metálicos, quando submetidos à ç excessivos,, podem p apresentar p falhas esforços dos seguintes tipos: • Fratura; • Fadiga; • Fluência. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Falhas • Fratura Dúctil : Modalidade de fratura que é acompanhada de uma extensa deformação plástica. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Falhas • Fratura Frágil : Fratura que ocorre pela rápida propagação de uma trinca e sem deformação macroscópica apreciável. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Importante ! • O tipo de frat fratura ra (dúctil ou o frágil) não é uma ma propriedade do material, mas sim, um comportamento devido às condições impostas como: carregamento, carregamento temperatura e taxa de deformação. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Falhas • Fadiga: Falha em níveis relativamente baixos de tensão, de estruturas sujeitas a tensões flutuantes e cíclicas. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Falhas • Fl Fluência: ê i D f Deformação ã permanente dependente do tempo, tempo que ocorre sob condições de tensão Para a maioria tensão. dos materiais só é considerável em temperaturas elevadas. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Oxidação X Corrosão Corrosão metálica é a Oxidação é a perda de elétrons de um elemento pela sua combinação com o oxigênio. X transformação de um metal ou liga, pela sua interação química ou eletroquímica, num d determinado i d meio i d de exposição. O processo resulta na formação de produtos de corrosão ã e na liberação lib ã de d energia. Esta transformação resulta em perda d de d massa do d material. t i l Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processos de Revestimento Pesquisas demonstram que a corrosão é responsável pelo maior índice de destruição do ferro e do aço, consumindo cerca de 20% da produção d ã mundial di l Estes processos têm a função de proporcionar aos materiais maior durabilidade ,devido devido à proteção contra a ação de agentes corrosivos presentes nos ambientes em que tais materiais estejam sendo aplicados. Podem ser por pintura, deposição eletrostática, anodização e outros. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processo de Revestimento • Cromagem/Niquelagem Processo de cobrimento de superfícies metálicas por eletrodeposição de cromo ou níquel. í l (Torneira de latão cromado) Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processo de Revestimento • Galvanização G l i ã Processo de cobrimento a quente de superfícies de aço nu por imersão em zinco fundido. Chapa galvanizada Telha galvanizada Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processo de Revestimento • Anodização É um processo eletroquímico de oxidação forçada e controlada aplicada somente ao alumínio e suas ligas específicas. A “película” anódica formada apresenta dureza de 7 a 8 Mhos É porosa, Mhos. porosa anidra e transparente, transparente chama chama-se se Oxido de Alumínio ou Alumina (Al2O3). Foi descoberta em laboratório, por H. Buff e C.Pollack em 1857,, a tendência do Alumínio em recobrir-se de uma película (oxido) baseada na transformação superficial do próprio alumínio. Baseado nesta descoberta, inúmeras pesquisas p q foram feitas, somente em 1911 o francês Francais Saint Martin desenvolveu os princípios básicos para oxidação eletrolítica em meio sulfúrico lfú i Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Perfis Anodizados Peças Anodizados Processo de Revestimento • Flandres Fl d Processo de cobrimento de superfícies metálicas por estanho Folhas de flandres Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho