Desequilíbrios Ecológicos
Prof.º: Léo Mariscal
Fatores Ecológicos Bióticos


Algumas relações têm importância vital para o equilíbrio
ecológico (predatismo, competição);
Relações como predatismo e parasitismo são utilizadas
pelo homem no Controle Biológico de pragas, com
vantagens:

não polui o ambiente;

não causa desequilíbrios ecológicos.
Fatores Ecológicos Abióticos

Estão representados pelas condições climáticas,
edáficas e hídricas que determinam o estado físico do
ambiente.
TEMPERATURA – LUZ – ÁGUA – NUTRIENTES
Temperatura
 Influi no metabolismo, no apetite, na fotossíntese, no
desenvolvimento, na atividade sexual e na fecundidade;
 Faixa de temperatura mais favorável para a vida  10 a
30 ºC;
 Preferendo Térmico (PT);
 Temperaturas fora do PT determinam as migrações e a
hibernação.
Temperatura

SERES ESTENOTÉRMICOS

Espécies que sobrevivem entre estreitos limites
de temperatura (pequena amplitude térmica).
Ex.: lagartixa.

SERES EURITÉRMICOS

Espécies que resistem a grandes variações de
temperatura (grande amplitude térmica). Ex:
Lobo, homem.
estenotérmica
euritérmica
Temperatura
Temperatura
DE ACORDO COM A TEMPERATURA CORPORAL:

HETEROTÉRMICOS
 Temperatura corporal varia com a temperatura
ambiente. Ex: crocodilo, répteis, anfíbios.

HOMEOTÉRMICOS
 Têm temperatura corporal constante. Ex: aves e
mamíferos.
Temperatura
COMPORTAMENTO DOS SERES VIVOS:


Migram:

Flamingos

Cegonha negra

Andorinhas
Reduzem as suas atividades vitais para valores mínimos, ficando num
estado de vida latente:

Hibernam – Se ocorrer na estação fria.
ex.: ouriço-cacheiro, marmota, répteis.

Estivam - Se ocorrer na estação quente.
Ex.: crocodilo, caracóis.

Abrigam-se durante parte do dia.
Temperatura
ADAPTAÇÕES QUE PERMITEM AOS ANIMAIS RESISTIR ÀS CONDIÇÕES
DE TEMPERATURA:

Quantidade de gordura;

Tamanho e densidade dos pêlos;

Tamanho das orelhas e focinho;

Alteração de aspecto nas plantas:
 Algumas
árvores
perdem
a
folhagem
na
estação
desfavorável.

Ex.: Freixos e carvalhos.
 Algumas plantas perdem o caule e até a raíz – sobrevivem
sob a forma de sementes.

Ex: Papoila, lírios.
Temperatura
REGIÕES FRIAS

Pêlos mais densos e compridos – raposas e urso polar;

Grande teor de gordura – pingüins;

Extremidades mais curtas (focinho, orelhas).
Estas características fazem com que a perda de calor seja mínima, permitindo
assim a sobrevivência.
Temperatura
REGIÕES QUENTES

Pêlos menos densos e mais curtos;

Menos gordura;

Maior superfície corporal em contacto com o exterior.
Estas características facilitam a perda de calor para o meio e evitam o sobreaquecimento.
Luz
 Fonte de energia essencial na produção de alimentos (fotossíntese);
 Fator vital e fator limitante, tanto em mínima intensidade como em
máxima;
 Influencia nas variações da atividade diária e sazonal de alguns
animais;
 Regula os processos ópticos na pigmentação da pele;
 Regula os ritmos biológicos diários e anuais, a atividade motora dos
animais;
 Orienta o movimento dos vegetais (heliotropismo);
 Alguns animais e vegetais produzem luz (bioluminescência).
Luz
 Devido a sazonalidade de sua incidência, existem animais
noturnos e diurnos;
 Existem organismos que suportam grandes variações luminosas
(eurifotos) e seres que só conseguem viver numa estreita faixa
luminosa (estenofotos);
 Há aqueles que são fortemente
atraídos pela luz (mariposas),
enquanto outros fogem da luz
(toupeira).
Toupeira
Água
Hidrófilos ou hidrófitos  vegetais que só vivem em locais com muita água
(vitória-régia);
Xerófilos ou xerófitos  vegetais adaptados a locais com pouca água
(cactos).
Vitória-régia
Cacto
Nutrientes
 Necessários para o crescimento e reprodução dos seres vivos;
 Principais nutrientes  elementos químicos e sais dissolvidos;
 Podem limitar o desenvolvimento do meio e juntamente com
outras
características
do
solo
(pH,
textura
e
umidade),
constituem os fatores edáficos.
Macronutrientes  entra em grande quantidade na composição dos
tecidos vivos (carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio);
Micronutrientes  necessário em quantidades relativamente pequenas
(manganês, cobre, zinco, magnésio).
Fatores Limitantes
 Seres vivos  apresentam faixas de tolerância para cada um
dos fatores ecológicos;
 Quando qualquer fator fica fora dessa faixa limite, tende a
limitar a oportunidade de sobrevivência dos organismos (Lei de
Liedberg);

Fatores limitantes bióticos  competição, predatismo e parasitismo.

Fatores limitantes abióticos  temperatura, água, luz e nutrientes;
 Através da tecnologia o homem tem ampliado a sua faixa de
tolerância, de modo a sobreviver em várias regiões da biosfera
e fora dela.
Principais Desequilíbrios Ecológicos

Tipos de Poluição:
Poluição Atmosférica
Poluição Atmosférica
Poluição Atmosférica
Poluição Atmosférica

Inversão Térmica
Inversão Térmica
No inverno, é comum
observar um céu marrom
em São Paulo devido à
chamada inversão térmica,
que dificulta a dispersão
dos poluentes
Poluição Atmosférica

Chuva Ácida
Poluição Atmosférica

Efeito Estufa
Redução de Emissões de CO2
Estratégias mais complexas

EM LUGAR DAS TERMELÉTRICAS, NOVAS USINAS NUCLEARES;

ARMAZENAR CO2 SOB O SOLO, LONGE DO EFEITO ESTUFA;

UM PAINEL DE LENTES REFLEXIVAS NO ESPAÇO;

NUVENS DE ENXOFRE NA ATMOSFERA;

ADICIONAR FERRO AOS OCEANOS PARA ESTIMULAR OS
MICROORGANISMOS;

PULVERIZAR AS NUVENS COM ÁGUA SALGADA;
Poluição de Águas e do Solo

Maré-Vermelha
Califórnia
Poluição de Águas e do Solo

Bioacumulação
Ações Antrópicas

Desmatamento
Ações Antrópicas

Introdução de Espécies Exóticas
Invasão de aguapé (Eicchornia crassipes) no Lago Vitória,
na África Oriental.
Ações Antrópicas

Poluição por Mercúrio
FIM
[email protected]
Download

Document