PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA SISTEMA MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA DIRETRIZES GERAIS PARA ESTUDOS E PROJETOS SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES E INFRA-ESTRUTURA URBANA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE INFRA ESTRUTURA URBANA agosto de 06 CE-ESP- ILUM FOLHA SISTEMA MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ESPECIFICAÇÃO PARA ESTUDOS E PROJETOS ÍNDICE 1.0 - OBJETIVO 2.0 - DEFINIÇÕES 3.0 - CALCULO FOTOMÉTRICOS 4.0 - CONSIDERAÇÕES GERAIS 4.1 - FATORES DO PROJETO 4.2 - PROCEDIMENTOS FORMAIS 4.3 - ELEMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS 4.4 - COMPONENTES ESPECÍFICOS 4.5 - APRESENTAÇÃO 5.0 - CRITÉRIOS DE PROJETOS 5.1 - DIMENSIONAMENTO 5.2 – NORMAS E PADRÕES ANEXO: EXEMPLOS PRÁTICOS 2 / 12 ____ ____ CE-ESP- ILUM FOLHA 3 / 12 ____ ____ 1.0 – OBJETIVO O estabelecimento de diretrizes gerais para estudos e projetos de expansão e melhorias do Sistema Municipal de Iluminação Pública do Município de Vitória possibilita uniformizar as premissas básicas e os padrões em utilização ou a serem adotados. 2.0 – DEFINIÇÕES a) Fluxo luminoso (? ) – È o fluxo radiante emitido dentro do espectro visível e ponderado pela curva de sensibilidade visual do olho humano. A sua unidade de medida é o lumen (lm), que é o fluxo luminoso produzido por uma fluxo radiante de 1/683W, emitido no comprimento de onda de 555 nanometros (nm). b) Eficiência Luminosa (m) – Eficácia de uma fonte de luz, é a relação entre o fluxo luminoso e a potência absorvida pela fonte. M=? /p A sua unidade é o lumen dividido pelo watt (Lm/W). É conhecida, como rendimento luminoso e emprega-se na prática para definir a eficácia de uma determinada fonte de luz. c) Intensidade Luminosa (l) – A intensidade luminosa numa determinada direção é o fluxo luminoso emitido no ângulo sólido que contém a referida direção. l=? /W A sua unidade é a candela, que corresponde ao lumen dividido por esterearadiano (cd = Lm / str). d) Iluminância ou Nível de Iluminação (E) – É o fluxo luminoso incidente por unidade de superfície. E=? /S A sua unidade é o Lux, correspondente ao fluxo de um lumen dividido por 2 metro quadrado (Lx = lm/m ). CE-ESP- ILUM FOLHA 4 / 12 ____ ____ e) Iluminância média (Emed) - Calculada pela média aritmética das leituras realizadas, em plano horizontal, sobre o nível do piso e sob condições estabelecidas conforme NBR-5101 da ABNT, para fontes luminosas já sazonadas e luminárias novas. A leitura é realizada através de luxímetro. n Emed = ( E1+ E2 +E3 +......+Ex )/n = ? E x/n x?1 n = nº de leitura realizada f) Luminância (L) – É a relação entre a intensidade de uma fonte de luz, numa direção, e a superfície da fonte projetada segundo essa direção. L = l / cos? 2 2 2 A sua unidade é a Candela por m (cd/m = lm/str.m ). 3.0 – CALCULO FOTOMÉTRICO A distribuição apropriada das intensidades luminosas das luminárias é um dos fatores essenciais de iluminação eficiente em vias. As intensidades emitidas pelas luminárias são controladas direcionalmente e distribuídas de acordo com a necessidade para visibilidade adequada (rápida, precisa e confortável). Distribuições de intensidades são geralmente projetadas para uma faixa típica de montagem de luminárias, posição transversal de luminárias (avanço), espaçamento, posicionamento, largura das vias a serem efetivamente iluminadas, porcentagem do fluxo luminoso na pista e áreas adjacentes, mantida a eficiência do sistema. - Cálculo fotométrico prático para Iluminação Pública e ornamental a) Iluminação Pública Os níveis de iluminâncias para uma via pública podem ser calculados utilizando-se as curvas características fornecidas pelos fabricantes das luminárias e os métodos de cálculos conhecidos. A fórmula a seguir apresenta a metodologia utilizada para o cálculo do nível de iluminância (E) para uma luminária qualquer; E= v.Fl.Fc.n 1000 CE-ESP- ILUM FOLHA 5 / 12 ____ ____ E = Nível de iluminância inicial da pista (lux); v = Iluminância para 1.000 lumens da lâmpada (valor fornecido pelo fabricante da luminária); Fl = Fluxo luminoso total das lâmpadas utilizadas, por luminária; n = Fator de depreciação; Fc = Fator de correção, onde: Fc = (h1)2 / (h2)2 Sendo: h1= Altura das montagens apresentada na tabela utilizada; h2= Altura da montagem real do projeto. O fator de desuniformidade (Fd), é dado pela fórmula: Fd = Emax / Emin Sendo: Emax = o maior valor de iluminância na área considerada Emin = o menor valor de iluminância na mesma área. O fator de desuniformidade auxilia o projetista a realizar um projeto eficiente. Quando maior o Fd, pior distribuição de luz será alcançada, degradando o projeto. O fator de uniformidade (Fu), é dado pela fórmula a seguir: Fu = Emin / Emédio Sendo: Emédio = iluminância média dada pela média aritmética das iluminâncias. Emin = é a iluminância mínima em um plano especificado. Obs.: O fator de uniformidade deve ser maior ou igual a 0,33. Exemplos práticos pode ser visto no anexo. b) Iluminação Ornamental No cálculo dos níveis de iluminância para uma praça ou áreas jardinadas utilizando-se luminárias ornamentais, o procedimento deve ser similar ao apresentado anteriormente. E= v.Fl .Fc 1000 CE-ESP- ILUM FOLHA 6 / 12 ____ ____ Sendo: E = Nível de iluminância inicial da pista (lux) v = Iluminância horizontal em lux, para 1.000 lumens da lâmpada ( fornecido pelo fabricante da luminária utilizada); Fl =Fluxo luminoso da lâmpada utilizada, por luminária; Fc = Fator de correção, onde: Fc = (h1)2 / (h2)2 Sendo: h1= Altura das montagens apresentada na tabela utilizada; h2= Altura da montagem real do projeto. Experimentalmente, estamos adotando como referência mínima os seguintes valores para o caso de Iluminação Pública de um único lado da via. TABELA DE NÍVEL DE ILUMINÂNCIA MÉDIA PARA UMA LADO DA VIA Veículo/ Pedestre LUX (ABNT) Larg. da rua (mts) 8 12 Lux VS 70 W Leve / Muito Reduzido Leve / Leve Leve / Médio Leve / Intenso Médio / Leve Médio / Médio Médio / Intenso Intenso / Leve Intenso / Médio Intenso / Intenso Larg. da rua (mts) 8 12 Lux VM 125 W Larg. da rua (mts) 12 16 Lux VS 150 W Larg. da rua (mts) 12 16 Lux VM 250 W Larg. da rua (mts) 12 16 Lux VS 250 W Larg. Da rua (mts) 12 16 Lux VM 400 W 2 7,42 6,1 7,24 5,99 9,76 8,2 9,52 8,05 14,7 12,3 10,7 8,99 4 7,42 6,1 7,24 5,99 9,76 8,2 9,52 8,05 14,7 12,3 10,7 8,99 8 7,42 6,1 7,24 5,99 9,76 8,2 9,52 8,05 14,7 12,3 10,7 8,99 10 7,42 6,1 7,24 5,99 9,76 8,2 9,52 8,05 14,7 12,3 10,7 8,99 8 7,42 6,1 7,24 5,99 9,76 8,2 9,52 8,05 14,7 12,3 10,7 8,99 10 7,42 6,1 7,24 5,99 9,76 8,2 9,52 8,05 14,7 12,3 10,7 8,99 15 7,42 6,1 7,24 5,99 9,76 8,2 9,52 8,05 14,7 12,3 10,7 8,99 10 7,42 6,1 7,24 5,99 9,76 8,2 9,52 8,05 14,7 12,3 10,7 8,99 15 7,42 6,1 7,24 5,99 9,76 8,2 9,52 8,05 14,7 12,3 10,7 8,99 20 7,42 6,1 7,24 5,99 9,76 8,2 9,52 8,05 14,7 12,3 10,7 8,99 Obs.: Para ruas/avenidas com iluminação dos dois lados ou no canteiro central deverá ser feito cálculos específico. CE-ESP- ILUM FOLHA 7 / 12 ____ ____ 4.0 – CONSIDERAÇÕES GERAIS As premissas básicas a serem consideradas são as seguintes: 4.1 - Fatores de Projeto A Iluminação Pública é analisada sob diversos aspectos que vão desde a classificação das vias (tipo da via, intensidade de tráfego de pedestre e veículos no horário noturno), até os requisitos de viabilidade econômica. Na elaboração de um projeto de Iluminação Pública deve-se levar em consideração os fatores abaixo relacionados: a) Aspecto urbanístico: sempre que possível, o projeto deve-se adequar- se à urbanização, integrando-se aos demais elementos do projeto urbanístico, em especial ao projeto paisagístico, ao mobiliário urbano e à sinalização semafórica; b) Distribuição de Energia: deve considerar os aspectos referentes à alimentação e distribuição de energia elétrica necessária, considerando as características da urbanização do logradouro; c) Luminotécnica: deve considerar todos os aspectos dos cálculos luminotécnicos, os tipos e características dos equipamentos, os impactos sobre o meio ambiente e sobre o homem, devendo enfatizar a eficientização das luminárias, lâmpadas e demais equipamentos. 4.2 – Procedimentos Formais Os projetos de melhoria e expansão do sistema municipal Iluminação Pública serão executado conforme premissas, orientações e normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Transportes e Infra-Estrutura Urbana - SETRAN, considerando a padronização e em consonância com o Projeto Prioritário LUZES DA CIDADE. Para o caso de contração direta pela PMV, poderá a firma contratada a critério da SETRAN, conduzir o processo de projetos, aquisição de materiais e execução das obras atendendo a todas as exigências internas e legais. 4.3 – Elementos para Elaboração de Estudos e Projetos O serviço municipal de Iluminação Pública deverá ser capaz de iluminar os logradouros com segurança e qualidade, facilitar a circulação noturna de pedestre e veículos, principalmente na vias de acesso principais. Sempre que possível deverá destacar as singularidades geográficas e ambientais, bem como os principais centros de convivência popular, pontos históricos, artísticos e culturais da comunidade. CE-ESP- ILUM FOLHA 8 / 12 ____ ____ Os estudos e projetos de Iluminação Pública deverão atender as premissas relativas à eficiência energética na redução do consumo de energia elétrica, o aperfeiçoamento tecnológico e estético dos equipamentos utilizados, à padronização e simplificação dos serviços de manutenção, a racionalização dos custos de serviço, entre outros. 4.4 – Componentes Específicos Básicos: - Levantamento do número de pontos por tipo e potência de lâmpadas existente no Sistema Municipal de Iluminação Pública local, como subsidio ao cadastramento no geo-processamento, visando a visualização em planta; - Apresentação de planilha contendo dados do Sistema Municipal de Iluminação Pública local, contendo número de pontos existentes por tipo de lâmpadas e totalizado; - Definição dos níveis de iluminamento a serem alcançados; - Levantamento do sistema de distribuição local existente, com informações gerais sobre o atendimento prestado; - Elaboração da proposta de expansão e melhorias dos Sistema Municipal de Iluminação Pública local, com os quantitativos de materiais e de serviços necessários e os custos estimados; - Se necessário melhoramentos na rede de distribuição local, indicar as obras a serem executadas e os custos estimados pertinentes a PMV; - Análise técnica e econômica comparativa dos custos do consumo e de manutenção do Sistema Municipal de Iluminação Pública existente e proposto; - Análise econômica dos investimento necessários; - Apresentação em plantas dos Sistema Municipal de Iluminação Pública local proposto. Executivo: - Plantas com a localização das luminárias, postes, e rede de distribuição existentes, acrescidas das obras de expansão e melhoria propostas; - Descrição das luminárias e demais componentes adotados; - Atualização do sistema de Iluminação Pública local com subsidio ao cadastramento no geo-processamento; CE-ESP- ILUM FOLHA 9 / 12 ____ ____ 4.5 – APRESENTAÇÃO Os projetos deverão ser apresentados nos padrões exigidos pela SETRAN em consonância com as normas e padrões adotados. 5.0- CRITÉRIOS DE PROJETO Os critérios de projetos a serem considerados nos estudos e projetos de expansão e melhorias do Sistema Municipal de Iluminação Pública são os seguintes: 5.1 – DIMENSIONAMENTO Deverão ser considerados nos projetos os seguintes padrões por tipo de logradouro público: 5.1.1 - VIAS DE PEDESTRES (Becos, vielas e escadarias) ? Nível médio de iluminação: 02 luxes med./min; ? Lâmpadas: 70 Watts vapor de sódio (VS), coexistindo inicialmente com as de 80 e 125 Watts vapor de mercúrio (VM) existentes; ? Braço: de tamanho reduzido conforme padrão disponível na SETRAN; ? Luminárias: conforme padrão disponível na SETRAN; ? Altura de montagem: conforme padrão adotado pela concessionária; ? Espaçamento entre luminárias: conforme modulação dos postes definidas pela concessionária nestes logradouros públicos, em que se deve levar em conta as particularidades locais; ? Uniformidade: não se aplica. 5.1.2 - RUAS DE CAIXA ESTREITA - (Entre 4,50 à 6,00m de largura) ? Nível médio de iluminação: 06 luxes med./min; ? Lâmpadas: 70 Watts e 150 Watts vapor de sódio (VS), coexistindo inicialmente com as de 80 e 125 Watts vapor de mercúrio (VM) existentes; ? Braço: de tamanho normal conforme padrão disponível na SETRAN; ? Luminárias: conforme padrão disponível na SETRAN; ? Altura de montagem: conforme padrão adotado pela concessionária; ? Espaçamento entre luminárias: conforme modulação dos postes definidas pela concessionária nos logradouros públicos; ? Uniformidade: 1/5 mínima. ? Disposição: unilateral CE-ESP- ILUM FOLHA 10 / 12 ____ ____ 5.1.3 - RUAS DE CAIXA NORMAL - (Entre 6,00 e 10,00m de largura) PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAL: ? Nível médio de iluminação: 06-08 luxes med./min; ? Lâmpadas: 150 e 250 Watts, vapor de sódio ; ? Braço: conforme padrão disponível na SETRAN; ? Luminárias: conforme padrão disponível na SETRAN; ? Altura de montagem: conforme padrão adotado pela concessionária; ? Espaçamento entre luminárias: Conforme modulação dos postes definidas pela concessionária para logradouros públicos especiais. Para áreas residenciais, 25 a 40 metros; ? Uniformidade: 1/4 mínima. ? Disposição: unilateral TRÁFEGO INTENSO DE VEÍCULOS E/OU PEDESTRES - (Centros Comerciais ou de convivência social) ? Nível médio de iluminação: 10 - 18 luxes med./min; ? Lâmpadas: Preferencialmente 250 e 400 Watts vapor de sódio; ? Braço: conforme padrão disponível na SETRAN; ? Luminárias: conforme padrão disponível na SETRAN; ? Altura de montagem: conforme padrão adotado pela concessionária; ? Espaçamento entre luminárias: Conforme modulação dos postes definidas pela concessionária para logradouros públicos especiais, no geral , 25 a 40 metros; ? Uniformidade: 1/4 mínima. ? Disposição: bilateral com centros alternados ou unilateral. 5.1.5 – RUAS DE CAIXA LARGA (Avenidas de 10 metros de largura) ? Nível médio de iluminação: 14 luxes med./min para 01 pista; ? Lâmpadas: Preferencialmente 250 e 400 Watts vapor de sódio; ? Braço: conforme padrão disponível na SETRAN; ? Luminárias: conforme padrão disponível na SETRAN; ? Altura de montagem: conforme padrão adotado pela concessionária; CE-ESP- ILUM FOLHA 11 / 12 ____ ____ ? Espaçamento entre luminárias: Conforme modulação dos postes definidas pela concessionária para logradouros públicos; ? Uniformidade: 1/3,5 mínima; ? Disposição: Axial (pista duplas com canteiros centrais) ou bilateral com centros alternados ou centros opostos unilateral. 5.1.6 - CENTROS DE CONVIVÊNCIA E LOCAIS ESPECIAIS PRAÇAS, JARDINS E PARQUES ? Nível de iluminação: 15 luxes med./mínimo. ? Luminárias: Decorativas: para lâmpada 125 e 250 Watts vapor de mercúrio, podendo ser em policarbonato ou não; ? Projetores: conforme padrão adotado pela SETRAN; ? Altura de montagem: Conforme padrão adotado pela concessionária; ? Espaçamento entre luminárias: conforme modulação dos postes definidas pela concessionária para logradouros públicos;; ? Disposição: a critério do projetista, porém não menos distantes que 20 metros. MONUMENTOS E FACHADAS: ? Projetores: para lâmpadas 250 e 400 Watts vapor de sódio, 125, 250 e 400 Watts e 400 e 1000 Watts vapor metálico ? Nível de iluminação: a critério dos projetistas ? Disposição dos projetores: diversas. 5.2 – NORMAS E PADRÕES As normas e padrões adotadas pela concessionários e/ou PMV estão disponíveis na SETRAN. CE-ESP- ILUM FOLHA 12 / 12 ____ ____ NOTAS: A aplicação de projetores é feita sobre monumentos, objetos e vegetação, as quais se quer dar destaque; O programa de eficiência energética a ser desenvolvido no âmbito da SETRAN definirá a metodologia de substituição de lâmpadas existentes VM por VS e das luminárias em cada local; Estão em processo de padronização postes de ferro para logradouros e avenidas principal (11 e 15 metros), luminárias decorativas para praças e passeios com e sem policarbonato, postes ornamentais para praças e passeios (4 Metros) e a utilização de lâmpadas de 70 e 150 Watts vapor de sódio; Para quadra de esportes e campo de futebol considerar de med./mínimo; 75 luxes As diretrizes gerais descritas neste relatório poderão sofrer alterações considerando os interesses da PMV na expansão e melhoria do Sistema Municipal de Iluminação Pública. SETRA/NIU/ESTUDOS TÉCNICOS/ELABORAÇÃO DE PROJETOS