SU1
Pré Vestibular UNIRIO 2010
Simulado UERJ
Exame de Qualificação
No 1
Neste caderno você encontrará um conjunto de 18 (dezoito) páginas numeradas sequencialmente, contendo 60 (sessenta) questões
objetivas das seguintes áreas do conhecimento nesta ordem: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências da Natureza, Matem´ática
e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias. A tabela periódica na página 18.
Não abra este caderno antes de receber autorização!
Instruções
1. Cartões de Respostas
No cartão respostas marque a sua língua estrangeira e confira o seu nome. Se houver erro em algum deles notifique o fiscal. Assine o
cartão com caneta. Excetuando a sua assinatura, nada além das marcações e textos de resposta devem ser escritos ou registrados nos
cartões, que não podem ser dobrados, amassados, rasurados ou manchados.
2. Caderno de Questões
Ao receber autorização para abrir este caderno, verifique se a impressão, a paginação e a numeração das questões estão corretas. Se
houver qualquer erro, notifique o fiscal. As questões de números 16 a 21 deverão ser respondidas de acordo com a sua opção de língua
estrangeira: Espanhol ou Inglês.
3. Respostas
Leia com atenção as questões e escolha a alternativa que melhor responde a cada uma delas. Marque sua resposta cobrindo totalmente
o espaço que corresponde à letra a ser assinalada; utilize caneta preta ou azul, conforme o exemplo abaixo:
57 -
A
B
C
D
As respostas em que houver falta de nitidez ou marcação de mais de uma letra não serão registradas.
4. Informações Gerais
O tempo disponível para fazer a prova, incluindo as marcações de respostas nos cartões, é de 4 (quatro) horas. Ao terminar a prova,
entregue ao fiscal os cartões. Será eliminado do concurso o candidato que, durante a prova, utilizar máquinas ou relógios de calcular,
aparelhos de reprodução de som ou imagem, com ou sem fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie.
Será também eliminado o candidato que se ausentar da sala de prova levando consigo o cartão de respostas ou caderno de questões.
Boa Prova!
Pré-Vestibular UNIRIO 2010
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Com base no texto abaixo, responda às questões de
número 1 a 5.
(UERJ, 2006/2)
Tudo o que existe não se perde porque se transforma, mas as
transformações têm seu preço: é preciso que o antigo chegue
à tensão máxima para que o novo possa emergir do corte das
revoluções. Eis por que abordamos o tema Tensões e Transformações: qual equilibristas que se aventuram sobre o fio
das tensões, persistimos nesse perigo em nome do desejo de
ir além, do direito e do dever de conquistarmos um mundo
melhor. Viver por esse sonho já compensa todos os riscos.
Rascunho
O suor e a lágrima
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Fazia calor no Rio, 40 graus e qualquer coisa, quase
41. No dia seguinte, os jornais diriam que fora o mais
quente deste verão que inaugura o século e o milênio.
Cheguei ao Santos Dumont, o vôo estava atrasado, decidi
engraxar os sapatos. Pelo menos aqui no Rio, são raros
esses engraxates, só existem nos aeroportos e em poucos
lugares avulsos.
Sentei-me naquela espécie de cadeira canônica, de
coro de abadia pobre, que também pode parecer o trono
de um rei desolado de um reino desolante.
O engraxate era gordo e estava com calor – o que me
pareceu óbvio. Elogiou meus sapatos, cromo italiano,
fabricante ilustre, os Rosseti. Uso-o pouco, em parte para
poupá-lo, em parte porque quando posso estou sempre
de tênis.
Ofereceu-me o jornal que eu já havia lido e começou
seu ofício. Meio careca, o suor encharcou-lhe a testa e a
calva. Pegou aquele paninho que dá brilho final nos sapatos e com ele enxugou o próprio suor, que era abundante.
Com o mesmo pano, executou com maestria aqueles
movimentos rápidos em torno da biqueira, mas a todo
instante o usava para enxugar-se – caso contrário, o suor
inundaria o meu cromo italiano.
E foi assim que a testa e a calva do valente filho do
povo ficaram manchadas de graxa e o meu sapato adquiriu
um brilho de espelho à custa do suor alheio. Nunca tive
sapatos tão brilhantes, tão dignamente suados.
Na hora de pagar, alegando não ter nota menor, deixeilhe um troco generoso. Ele me olhou espantado, retribuiu
a gorjeta me desejando em dobro tudo o que eu viesse a
precisar nos restos dos meus dias.
Saí daquela cadeira com um baita sentimento de culpa.
Que diabo, meus sapatos não estavam tão sujos assim, por
míseros tostões, fizera um filho do povo suar para ganhar seu pão. Olhei meus sapatos e tive vergonha daquele
brilho humano, salgado como lágrima.
(CONY, Carlos Heitor. Folha de S. Paulo, 19/02/2001.)
1
As palavras que compõem o título – O suor e a lágrima
– são usadas fora de seu campo de significação próprio,
adquirindo, no texto, significação figurada. As possíveis interpretações para o sentido figurado observado, respectivamente,
nas palavras suor e lágrima são:
(A) aflição – alívio
(B) medo – reprovação
(C) dor – condescendência
(D) exploração – remorso
2
Simulado UERJ (SU1)
2
Na composição da narrativa, certos elementos lingüísticos
explicitam circunstâncias diversas, imprimindo
coerência ao texto. O fragmento que apresenta um desses elementos sublinhado e a circunstância por ele expressa é:
(A) “Ofereceu-me o jornal que eu já havia lido” (l. 16) – tempo
(B) “executou com maestria aqueles movimentos rápidos em
torno da biqueira,” (l. 21 - 22) – finalidade
(C) “Nunca tive sapatos tão brilhantes,” (l. 27 - 28) – modo
(D) “tudo o que eu viesse a precisar nos restos dos meus dias.”
(l. 31 - 32) – lugar
Com base no texto abaixo responda às questões de
números 6 a 10.
A aldeia que nunca mais foi a mesma
5
3
A tomada de consciência do personagem-narrador acerca
dos abismos sociais vai-se aguçando gradativamente a partir de certo ponto da narrativa. Os primeiros sinais dessa tomada de consciência estão adequadamente representados por um
processo de adjetivação presente na seguinte alternativa:
(A) “Pelo menos aqui no Rio, são raros esses engraxates, só
existem nos aeroportos” ( l. 5 - 6)
(B) “Sentei-me naquela espécie de cadeira canônica, de coro de
abadia pobre,” ( l. 8 - 9)
(C) “O engraxate era gordo e estava com calor” ( l. 11)
(D) “Meio careca, o suor encharcou-lhe a testa e a calva.” (l.
17 - 18)
4
As comparações, ao destacarem semelhanças e diferenças
entre elementos colocados lado a lado, funcionam como
estratégias por meio das quais se ressaltam determinados pontos de vista.
Uma comparação está indicada no seguinte fragmento:
(A) “Fazia calor no Rio, 40 graus e qualquer coisa, quase 41.”
( l. 1 - 2)
(B) “caso contrário, o suor inundaria o meu cromo italiano.”
( l. 23 - 24)
(C) “e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho à custa do
suor alheio.” ( l. 26 - 27)
(D) “deixei-lhe um troco generoso.” ( l. 29 - 30)
5
A crônica de Carlos Heitor Cony é uma crítica à hierarquia
econômico-social que prevalece em nossa sociedade.
O ponto de vista do narrador sobre essa hierarquia está exemplificado por meio de metáfora em:
(A) “Elogiou meus sapatos, cromo italiano, fabricante ilustre,
os Rosseti.” (l. 12 - 13)
(B) “Pegou aquele paninho que dá brilho final nos sapatos e
com ele enxugou o próprio suor,” ( l. 18 - 19)
(C) “Saí daquela cadeira com um baita sentimento de culpa.
( l. 33)
(D) “por míseros tostões, fizera um filho do povo suar para
ganhar seu pão.”( l. 34 - 36)
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Era uma aldeia de pescadores de onde a alegria fugira,
e os dias e as noites se sucediam numa monotonia sem fim
(...).
Até que o mar, quebrando um mundo, anunciou de
longe que trazia nas suas ondas coisa nova, desconhecida,
forma disforme que flutuava, e todos vieram à praia, na espera... E ali ficaram, até que o mar, sem se apressar, trouxe
a coisa e a depositou na areia, surpresa triste, um homem
morto...
E o que é que se pode fazer com um morto, se não
enterrá-lo? Tomaram-no então para os preparativos de funeral, que naquela aldeia ficavam a cargo das mulheres: às
vezes é mais grato preparar os mortos para a sepultura que
acompanhar os vivos na morte que perderam ao viver. Foi
levado pra uma casa, os homens de fora, olhando...
(...)
As mãos começaram o trabalho, e nada se dizia, só os
rostos tristes... Até que uma delas, um leve tremor no canto
dos lábios, balbuciou:
– “É, se tivesse vivido entre nós, teria de se ter curvado
sempre para entrar em nossas casas. É muito alto...”
E todas assentiram com o silêncio.
(...)
Foi então que uma outra, olhando aquelas mãos enormes,
inertes, disse as saudades que arrepiavam a sua pele:
– “Estas mãos... Que terão feito? Terão tomado no seu
vazio um rosto de mulher? Terão sido ternas? Terão sabido
amar?”
E elas sentiram que coisas belas e sorridentes, há muito
esquecidas, passadas por mortas, nas suas funduras, saíam
do ouvido e vinham, mansas, se dizer no silêncio do morto.
A vida renascia na morte graciosa de um morto desconhecido e que, por isto mesmo, por ser desconhecido, deixava
que pusessem no seu colo os desejos que a morte em vida
proibira...
E os homens, do lado de fora, perceberam que algo estranho acontecia: os rostos das mulheres, maçãs em fogo,
os olhos brilhantes, os lábios úmidos, o sorriso selvagem,
e compreenderam o milagre: vida que voltava, ressurreição
de mortos... E tiveram ciúmes do afogado... Olharam para
si mesmos, se acharam pequenos e domesticados, e perguntaram se aquele homem teria feito gestos nobres (que eles
não mais faziam) e pensaram que ele teria travado batalhas
bonitas (onde a sua coragem?), e o viram brincando com
crianças (mas lhes faltava a leveza...), e o invejaram amando
como nenhum outro (mas onde se escondera o seu próprio
amor?)...
3
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Termina a estória dizendo que eles, finalmente, o enterraram.
Mas a aldeia nunca mais foi a mesma...
Não, não é à toa que conto esta estória. Foi quando
eu soube da morte – ela cresceu dentro de mim. Claro
que eu já suspeitava: os cavalos de guerra odeiam crianças, e o bronze das armas odeia canções, especialmente
quando falam de flores, e não se ouve o ruflar lúgubre
dos tambores da morte. (...) Foi então que me lembrei da
estória. Não, foi ela que se lembrou de mim, e veio, para
dar nome aos meus sentimentos, e se contou de novo.
Só que agora os rostos anônimos viraram rostos que eu
vira, caminhando, cantando, seguindo a canção, risos que
corriam para ver a banda passar contando coisas de amor,
os rojões, as buzinas, as panelas, sinfonia que se tocava,
sobre a desculpa de um morto...
Mas não era isto, não era o morto: era o desejo que
jorrava, vida, mar que saía de funduras reprimidas e se
espraiava como onda, espumas e conchinhas, mansa e
brincalhona... (...)
9
Olharam para si mesmos, se acharam pequenos e domesticados,
e perguntaram se aquele homem teria feito gestos nobres (que
eles não mais faziam) e pensaram que ele teria travado batalhas
bonitas (onde a sua coragem?), e o viram brincando com crianças
(mas lhes faltava a leveza...), e o invejaram amando como nenhum
outro (mas onde se escondera o seu próprio amor?)... (l. 40 - 47)
6
As passagens apresentadas entre parênteses relacionam-se
com as passagens que lhes são imediatamente anteriores,
caracterizando uma estrutura de argumentação específica. O
tipo de relação estabelecida entre essas passagens e o valor
argumentativo nela presente são:
(A) conclusão – tese
(B) condição – ironia
(C) concessão – falácia
(D) comparação – antítese
7
(...) e compreenderam o milagre: vida que voltava, ressurreição de mortos... E tiveram ciúmes do afogado... (l.
39 - 40)
A substituição do conectivo destacado não acarreta alteração
de valor semântico em:
(A) Assim, tiveram ciúmes do afogado...
(B) Embora tivessem ciúmes do afogado...
(C) Contudo, tiveram ciúmes do afogado...
(D) Para que tivessem ciúmes do afogado...
(ALVES, Rubem. Folha de S. Paulo, 19/05/1984.)
O texto de Rubem Alves, ao abordar essencialmente tensões e transformações, divide-se em duas partes. Pode-se
dizer que a primeira e a segunda partes do texto se caracterizam, respectivamente, por:
(A) ênfase na realidade e na ficção
(B) foco na terceira e na primeira pessoa
(C) predomínio da descrição e da narração
(D) desenvolvimento da argumentação e da contra-argumentação
A metonímia é uma figura de linguagem que consiste no
uso de uma palavra em lugar de outra, estabelecendo-se
entre elas diferentes relações de sentido. O fragmento que
apresenta um exemplo de metonímia construída por meio da
relação entre matéria e objeto é:
(A) “E o que é que se pode fazer com um morto, se não
enterrá-lo?” (l. 10 - 11)
(B) “Até que uma delas, um leve tremor no canto dos lábios,
balbuciou:” (l. 18 - 19)
(C) “deixava que pusessem no seu colo os desejos que a morte
em vida proibira...” ( l. 33 - 35)
(D) “e o bronze das armas odeia canções, especialmente quando falam de flores,” (l. 54 - 55)
4
8
Na história da aldeia em que todas as coisas eram sempre
as mesmas, o agente de transformação da atitude dos personagens é um homem morto trazido pelo mar.
Essa afirmativa está justificada no seguinte fragmento:
(A) “Era uma aldeia de pescadores de onde a alegria fugira,”
( l. 1)
(B) “às vezes é mais grato preparar os mortos para a sepultura
que acompanhar os vivos na morte” (l. 12 - 13)
(C) “A vida renascia na morte graciosa de um morto desconhecido” ( l. 32 - 33)
(D) “Termina a estória dizendo que eles, finalmente, o enterraram.” (l. 48 - 49)
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Simulado UERJ (SU1)
Com base no texto abaixo, responda às questões de
números 11 a 13.
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(...)
Atrás de portas fechadas,
à luz de velas acesas,
entre sigilo e espionagem,
acontece a Inconfidência.
(...)
ouve-se em redor da mesa.
LIBERDADE, AINDA QUE TARDE,
E a bandeira já está viva,
e sobe, na noite imensa.
E os seus tristes inventores
já são réus – pois se atreveram
a falar em Liberdade
(que ninguém sabe o que seja).
Através de grossas portas,
sentem-se luzes acesas,
– e há indagações minuciosas
dentro das casas fronteiras.
“Que estão fazendo, tão tarde?
Que escrevem, conversam, pensam?
Mostram livros proibidos?
Lêem notícias nas Gazetas?
Terão recebido cartas
de potências estrangeiras?”
(...)
Ó vitórias, festas, flores
das lutas da Independência!
Liberdade – essa palavra
que o sonho humano alimenta:
que não há ninguém que explique,
e ninguém que não entenda!
(...)
(MEIRELES, Cecília. Romanceiro da Inconfidência.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.)
11
O poema de Cecília Meireles enfoca um momento
específico de tensão política e de oposição aos poderes
estabelecidos na história do Brasil. Os únicos versos que não
apresentam explicitamente essa referência histórica estão transcritos na seguinte alternativa:
(A) “entre sigilo e espionagem, / acontece a Inconfidência.” (v.
3 - 4)
(B) “LIBERDADE, AINDA QUE TARDE, / ouve-se em redor da mesa.” (v. 5 - 6)
(C) “– e há indagações minuciosas / dentro das casas fronteiras.” (v. 15 - 16)
(D) “Ó vitórias, festas, flores / das lutas da Independência!” (v.
23 - 24)
12
Existem, no poema, diferentes mecanismos de coesão
que retomam termos anteriormente citados. No fragmento “Liberdade – essa palavra” (v. 25), a expressão sublinhada corresponde a um desses mecanismos, que é caracterizado
como:
(A) elipse
(B) repetição
(C) substituição
(D) pronominalização
13
A necessidade de transformação, em meio a uma sociedade politicamente repressora, está presente em todo o
fragmento do poema apresentado. Essa necessidade mostra-se,
de forma mais clara, em:
(A) “a falar em Liberdade / (que ninguém sabe o que seja).” (v.
11 - 12)
(B) “Através de grossas portas, / sentem-se luzes acesas,” (v. 13
- 14)
(C) “Que estão fazendo, tão tarde? / Que escrevem, conversam,
pensam?” (v. 17 - 18)
(D) “Terão recebido cartas / de potências estrangeiras?” (v. 21
- 22)
14
Nessa propaganda, para expressar a necessidade de
erradicação do trabalho escravo, as ferramentas apresentam um valor simbólico representado como:
(A) armas de defesa que sugerem medo de transformações
(B) grades de prisão que marcam a intensidade da exploração
(C) instrumentos de luta que mostram o poder dos exploradores
(D) objetos de tortura que expressam a insignificância do trabalho
15
Pior que não conseguir trabalho é não conseguir sair
dele.
O trecho sublinhado constitui uma expressão ambivalente que
apresenta os seguintes significados:
(A) ser subjugado e não poder se demitir
(B) trabalhar muito e não querer progredir
(C) valorizar o emprego e não lutar por melhorias
(D) ter estabilidade e não reivindicar seus direitos
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Pré-Vestibular UNIRIO 2010
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Inglês
(UNIFESP, 2006, Adaptada)
Com base no texto abaixo responda às questões de
número 16 a 19.
Brazil wins praise for Aids strategy
Monday July 25, 2005
Brazil today won praise for its fight against Aids and HIV
despite its refusal of US aid tied to policies favoured by socially conservative supporters of the Bush administration.
At an international conference on scientific developments to
combat the pandemic Dr. Helene Gayle, the president of the
International Aids Society, said Brazil was leading the way even
though it had rejected some international assistance. “Brazil,
by maintaining an aggressive and comprehensive approach to
HIV prevention, treatment and support is really a leader for
our global effort”, she told the conference. About 600,000 of
Brazil’s 183 million people are infected with HIV.
Last year, the country turned down $40m (£23m) in US
funding to fight Aids after Washington injected a clause condemning prostitution. Prostitution is legal in Brazil, and the
health ministry said the refusal of the US aid was an issue
of national sovereignty. The national anti-Aids programme
provides drugs free of charge to anyone who needs them, and
aggressively distributes condoms to sex workers.
The move made Brazil one of the first countries to oppose
the Bush administration’s policy of linking foreign aid to policies backed by the religious right. However, the country has
been criticised by some activists who say the government has
struck a deal with a major pharmaceutical company to avoid
breaking the patent on the firm’s anti-Aids drugs. Activists from
the group Pela Vida said the deal with Abbott Laboratories to
sell drugs to the government at a steep discount was insufficient to guarantee that free drugs would be available to all. The
Brazilian health minister, José Saraiva Felipe, later denied the
deal had been finalised. “We once again confirm the promise
of Brazil to help developing countries confront this epidemic”,
he said in remarks quoted by the Associated Press.
Scientists will present 2,060 papers drawn from research in
114 different countries at the four-day conference. The event
opened as Bill Clinton, the former US president, launched a
programme to double the number of children receiving treatment for HIV infection in Kenya by the end of the year. An
estimated 100,000 children there are infected with HIV, but
only 1,200 receive treatment. The Clinton Foundation aims to
have 10,000 children on anti-retroviral treatment in at least 10
countries by the end of 2005.
(Guardian Unlimited © Guardian Newspapers Limited 2005
www.guardian.co.uk)
6
Brazil was praised because
(A) it turned down a UN aid to fight HIV, which was
quite unusual.
(B) it welcomes international assistance to combat AIDS and
HIV.
(C) it leads scientific developments in public health and global
pandemics.
(D) it keeps a strong and comprehensive approach to HIV
prevention, treatment and support.
17
The Brazilian anti-AIDS program
(A) provides free condoms to all the population and
adolescents.
(B) distributes free drugs to people who need treatment.
(C) has been developed jointly with the International AIDS
Society.
(D) is similar to the Kenya anti-AIDS program.
18
In the sentence of the third paragraph “The Brazilian
health minister, José Saraiva Felipe, later denied the
deal had been finalised.”, the word “deal” refers to
(A) breaking the patent on anti-AIDS drugs.
(B) linking foreign aid to discriminatory policies.
(C) interference in national sovereignty.
(D) sell drugs to the government at a great discount.
19
In the sentence of the third paragraph “However, the
country has been criticised by some activists who say
the government has struck a deal with a major pharmaceutical
company to avoid breaking the patent on the firm’s anti-Aids
drugs.”, the word “however” can be substituted, without changing the meaning, for
(A) Nevertheless.
(B) Furthermore.
(C) Somehow.
(D) Unless.
(UERJ, 2006/2)
Com base na imagem e no texto abaixo, responda às
questões de números 20 e 21.
Simulado UERJ (SU1)
20
The text and image above are very effective in claiming
for peace. According to Indira Gandhi, peacemaking is
essentially related to:
(A) strength
(B) persuasion
(C) receptivity
(D) competition
grupo y proyecta un compromiso de nación para construir
entre todos. Esto se comprueba con el surgimiento de grupos
muralistas donde no existe un líder determinado, sino que las
obras son realizadas colectivamente (...).
21
El Sub-comandante Marcos y Emiliano Zapata son los
dos líderes mexicanos de movimientos populares que
se ve en el mural presentado en la foto.
El fragmento del texto que justifica el origen de esa clase de
pintura es:
(A) “El muralismo (...) siempre buscó dialogar reteniendo
pasajes históricos, relatando fábulas, reviviendo hechos y fantasías”
(B) “Los muralistas entienden que los problemas de las naciones
giran alrededor de la invasión de las culturas dominantes”
(C) “del exacerbado individualismo que llevó al artista a perder
el compromiso con el pueblo y a dedicarse a hacer arte para el
mercado”
(D) “el surgimiento de grupos muralistas donde no existe un
líder determinado,”
The popular quotation that best expresses the message
of the campaign is:
(A) A peacemaker does not mean a peaceful person.
(B) No one is really working for peace unless he is willing to
do so.
(C) You don’t have to kill a person to make him agree with
your positions.
(D) All men desire peace, but very few desire those things
which make for peace.
Espanhol
(UERJ, 2004)
Com base na imagem e no texto abaixo, responda às
questões de números 16 e 17.
DEL VITTO CRISTIAN
http://www.minotaurodigital.net
16
17
Según el texto, se puede comprender la función principal del arte muralista como la de:
(A) representar el arte oficial
(B) borrar la historia de una nación
(C) expresar la visón de un individuo
(D) apoyar un sentimiento de grupo
(UERJ, 2006/1)
Crisis de autoridad, crisis de poder
Propuesta para el diálogo
EL MURALISMO LATINOAMERICANO
El muralismo, el más antiguo en la expresión del hombre,
siempre buscó dialogar reteniendo pasajes históricos, relatando
fábulas, reviviendo hechos y fantasías para cuestionar y confrontar los pensamientos y los sentidos. Los maestros muralistas
estaban convencidos que la principal función del muralismo
no era decorativa, sino comunicacional. (...) Los muralistas
entienden que los problemas de las naciones giran alrededor
de la invasión de las culturas dominantes y del exacerbado individualismo que llevó al artista a perder el compromiso con
el pueblo y a dedicarse a hacer arte para el mercado o para
pequeños grupos de entendidos. Un arte público y social como
el muralismo rescata los valores nacionales, crea conciencia de
Algunos autores se quejan de que hoy en día vivimos
una crisis de autoridad que repercute en todos los ámbitos
de la vida social y política y, de una manera muy directa,
en el ámbito familiar y educativo en general. Manifiestan
5 que la sociedad actual está confundiendo la democracia
con la falta de autoridad y con una tolerancia absoluta.
“Democracia” no significa tolerancia para todo, sino
que la autoridad no se ejerce de una manera arbitraria o
despótica, sino que es velada por la misma colectividad.
10
A lo largo de los siglos, y después de muchas luchas
y sufrimientos, hemos llegado a comprender que ningún
ser humano tiene potestad sobre ningún otro. Todas las
personas somos iguales y por esta razón nadie nace siendo
súbdito de otro. Es indiferente ser carpintero, jardinero,
15 ministro o presidente, blanco o negro; lo que realmente
importa es que somos seres humanos. La sociedad nos
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debe dar a todos las mismas oportunidades, porque todos
somos iguales y nadie tiene potestad sobre nadie.
La autoridad sólo es un servicio que la gente encarga, y
sea cual sea el ámbito de servicio confiado, ha de contribuir
al respeto de la libertad y la dignidad de todo el mundo.
La sociedad delega en unas personas e instituciones una
serie de servicios para administrar el bien común. Si alguien tiene autoridad es porque le ha sido dada por el
conjunto de la sociedad.
Aquellas personas que sin haber recibido este encargo
quieren tener o ejercer una falsa autoridad caen en la tentación del poder. Se imponen por la vía de la fuerza en el
intento de doblegar la libertad de los demás a sus intereses.
Se otorgan una potestad que no tienen y que de ninguna
manera no pueden justificar, porque nadie se la ha podido dar. Para legitimarla, deben invocar a los dioses, a la
historia, a falsas ideologías o a la necesidad de conseguir,
dicen ellos, un futuro mejor para la humanidad. Cuando
me adjudico el poder es cuando me convierto en un lobo
para los demás hombres.
Este uso del poder ha puesto en crisis el mismo concepto de autoridad. Las actitudes en contra de aquellas
personas e instituciones a quienes hemos delegado el
servicio de la autoridad son el resultado de la confusión
existente entre autoridad y poder. Esta confusión va en
detrimento del legítimo ejercicio de la autoridad: con el
pretexto de que la autoridad está en crisis, se imponen los
propios criterios y decisiones.
En este inicio de milenio son necesarios hombres y
mujeres que, renunciando a tener poder, sepan ejercer con
prudencia y sabiduría el servicio de la autoridad. Y que
con su correcto ejercicio se conviertan en referentes para
construir una sociedad más sólida y democrática.
20 de enero del 2005
JORDI CUSSÓ I PORREDON
http://www.ua-ambit.org
18
El texto expone inquietudes respecto a la relación entre
autoridad y poder.
La alternativa que mejor sintetiza la opinión del autor respecto
a esa relación es:
(A) la diferencia entre autoridad y poder se origina de falacias
(B) el rechazo a la autoridad procede del uso inadecuado del
poder
(C) los ocupantes de cargos de autoridad se otorgan una
potestad compatible
(D) la gente encarga servicios de autoridad a quienes no tienen
poder legitimado
8
19
En el texto se identifica la presentación de otros puntos
de vista que no coinciden con el del autor.
El fragmento que contiene una posición diferente de la del
autor es:
(A) “la sociedad actual está confundiendo la democracia con la
falta de autoridad y con una tolerancia absoluta.” (l. 5 - 6)
(B) “hemos llegado a comprender que ningún ser humano
tiene potestad sobre ningún otro.” (l. 11 - 12)
(C) “La sociedad delega en unas personas e instituciones una
serie de servicios para administrar el bien común.” (l. 22 - 23)
(D) “Aquellas personas que sin haber recibido este encargo
quieren tener o ejercer una falsa autoridad caen en la tentación
del poder.” (l. 26 -28)
20
El intento de legitimar el poder se puede justificar de
distintos modos. En el cuarto párrafo, esas justificaciones se elaboran a partir de:
(A) opiniones categóricas
(B) posiciones antagónicas
(C) explicaciones contradictorias
(D) argumentaciones inconsistentes
21
La comprensión de los pronombres personales sólo se
establece en el contexto. El pronombre subrayado que
identifica claramente al enunciador del texto está expreso en el
siguiente fragmento:
(A) ”La sociedad nos debe dar a todos las mismas oportunidades,” (l. 16 - 17)
(B) “Si alguien tiene autoridad es porque le ha sido dada por el
conjunto de la sociedad.” (l. 28 - 30)
(C) “Cuando me adjudico el poder es cuando me convierto en
un lobo para los demás hombres.” (l. 34 - 36)
(D) “Y que con su correcto ejercicio se conviertan en referentes
para construir una sociedad más sólida y democrática.” (l. 47
- 49)
Rascunho
Simulado UERJ (SU1)
Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias
22
(UERJ, 2004) Os alunos de uma escola, para serem
aprovados no exame final, deverão obter, pelo menos,
sessenta pontos em uma prova de cem questões. Nesta prova,
cada questão respondida corretamente vale um ponto e quatro
questões erradas, ou não-respondidas, anulam uma questão
correta. Calcule o número mínimo de questões que um mesmo
aluno deverá acertar para que obtenha uma pontuação maior
do que zero;
(A) 17
(B) 18
(C) 21
(D) 23
25
Uma partícula partindo do repouso, ao longo do seu
movimento retilíneo, é submetida a acelerações conforme mostra o gráfico a x t, da figura. No decorrer do tempo
indicado, o máximo valor de velocidade atingido pela partícula
é de:
+10
23
Com o mesmo enunciado da questão anterior responda. Quantas questões o aluno terá de acertar para
passar?
(A) 65
(B) 67
(C) 69
-10
(D) 71
24
(UERJ, 2003) A tabela abaixo, elaborada por Dalton
em 1803, representa os símbolos dos elementos químicos conhecidos na época e seus respectivos pesos atômicos.
(A) 5m/s (B) 10m/s (C) 20m/s
(D) 40m/s
26
(UERJ/UENF, 2005) Para preencher sua necessidade
diária de 300 g de carboidratos, um adulto ingere um
tipo de alimentação mista que consiste em batatas e soja. Admita que 100 g de batata e 100 g de soja contêm, respectivamente, 19 g e 35 g de carboidratos, e que x e y representam as
quantidades diárias, em gramas, que esse adulto irá consumir,
respectivamente, de batatas e soja. Considerando a necessidade
diária de carboidratos desse adulto, calcule a quantidade de
soja, em gramas, que ele deverá ingerir num determinado dia
em que tenha consumido 400 g de batata;
(A) 5,2 kg
(B) 6,2 kg
(C) 6,3 kg
(D) 6,4 kg
27
Analise as seguintes proposições sobre a tabela de Dalton.
Hoje, podemos afirmar que um dos erros cometidos por
Dalton, ao elaborar sua tabela, está contido na proposição de
número:
(A) I
(B) II
(C) III
(D) IV
Um corpo, no instante de tempo t0 = 0 , é lançado
verticalmente para cima e alcança uma altura “H”
num instante de tempo “t”. Supondo nula a resistência do ar,
identifique entre os gráficos abaixo, o que melhor representa
a variação do deslocamento do corpo, em função do tempo,
desde “t0” até “t”. As curvas são ramos de parábola.
(A)
(B)
9
Pré-Vestibular UNIRIO 2010
(C)
(D)
31
(UERJ, 2009/1) Para estudar o metabolismo de
organismos vivos, isótopos radioativos de alguns elementos, como o 14C, foram utilizados como marcadores de
moléculas orgânicas. O cátion que apresenta o mesmo número
de elétrons do 14C é:
(B) C++ (C) P+++ (D) Si++++
(A) N+
32
(UNIFESP, 2007, Adaptada) No gráfico, as curvas I,
II e III representam o consumo das principais reservas
de energia no corpo de uma pessoa em privação alimentar.
28
(UERJ, 2003/1) Uma seqüência de cinco átomos está
organizada por ordem crescente de seus números atômicos, cujos valores são regidos por uma progressão aritmética
de razão 4. Já o número de nêutrons desses mesmos átomos é
regido por uma progressão aritmética de razão 5.
Se o átomo mais pesado pertence ao elemento ferro e o mais
leve possui o número de prótons igual ao número de nêutrons,
o número de massa do terceiro átomo da série é:
(A) 18 (B) 20
(C) 26
(D) 38
29
(UERJ, 2008/2) Diversos compostos formados por
metais alcalinos e halogênios têm grande importância
fisiológica para os seres vivos. A partir do fluido extracelular
de animais, vários desses compostos podem ser preparados.
Dentre eles, um é obtido em maior quantidade e outro, apesar
de sua importância para a síntese de hormônios, é obtido em
quantidades mínimas.
Esses dois compostos estão indicados, respectivamente, em:
(A) NaCl e NaI (B) KCl e K2S
(D) KBr e MgCl2
(C) Na2S e CaI2
30
(UNIFOR, 2009) Um agente de saúde ao ser entrevistado por um importante jornal local deu a seguinte
declaração:
O aumento da incidência de doenças endêmicas pode ser ocasionado pela falta de instalações sanitárias adequadas.
Considerando o método científico, esta frase pode ser considerada uma:
(A) Elaboração de Teoria
(B) Formulação de Hipótese
(C) Declaração de Lei Científica
(D) Proposta de Experimento
10
A curva que se relaciona corretamente ao tipo de reserva que
representa é
(A) I - proteína; II - gordura; III - carboidrato.
(B) I - proteína; II - carboidrato; III - gordura.
(C) I - carboidrato; II - proteína; III - gordura.
(D) I - carboidrato; II - gordura; III - proteína.
33
A velocidade normal com que uma fita de vídeo passa
pela cabeça de um gravador é de, aproximadamente,
33 mm/s. Assim, o comprimento de uma fita de 120 minutos
de duração corresponde a cerca de:
(A) 40 m (B) 80 m
(C) 120 m (D) 240 m
34
(UFRRJ, 2008, Adaptada) Observe a figura que ilustra a produção de soros em animais.
Simulado UERJ (SU1)
(B)
(C)
Adap. AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia. São Paulo: Moderna,
2002. v. 2. p. 524.
Certas substâncias tóxicas, tais como toxinas bacterianas
ou venenos de cobras e aranhas, têm efeitos fulminantes no
organismo, podendo matá-lo antes que ele consiga produzir
anticorpos. O combate ao veneno é feito por meio da injeção
de soro; neste caso, uma solução de anticorpos contra veneno
de cobras extraídos do sangue de um animal previamente
imunizado contra o veneno. A aplicação de soro é eficaz em
casos de emergência, mas deve-se evitar tomar o mesmo soro
novamente, pois
(A) já foi estimulada a memória imunitária com a primeira
aplicação.
(B) basta uma aplicação para conferir imunidade permanente.
(C) não mais seriam reconhecidos pela substância tóxica os
anticorpos do soro.
(D) pode desencadear a reação imune contra o próprio soro.
Com base no testo abaixo, responda às questões 35
e 36.
(D)
36
A variação temporal do deslocamento s da composição,
observada a partir de cada estação, está corretamente
representada no seguinte gráfico:
(A)
Um professor e seus alunos fizeram uma viagem de metrô
para estudar alguns conceitos de cinemática escalar. Durante o
percurso verificaram que, sempre que partia de uma estação, a
composição deslocava-se com aceleração praticamente constante
durante 15 segundos e, a partir de então, durante um intervalo
de tempo igual a T segundos, com velocidade constante.
35
O gráfico que melhor descreve a variação temporal da
velocidade v da composição, observada a partir de cada
estação, é:
(B)
(A)
11
Pré-Vestibular UNIRIO 2010
(C)
No instante em que o corredor 2 cruzar a linha de chegada Y,
o corredor 3 estará a uma distância dessa linha, em metros,
igual a:
(A) 6,00
(B) 6,25
(C) 6,50
(D) 6,75
(D)
39
Leia atentamente o texto abaixo.
“Os hemofílicos precisam receber os fatores coagulantes
que não produzem ou produzem em quantidade insuficiente
por causa da doença. Os fatores são 13 proteínas presentes no
sangue que juntas são responsáveis pela formação do coágulo,
que estanca o sangramento. Os hemofílicos têm deficiência
dos fatores VIII ou IX.”
37
(UERJ, 2004, Adaptada) O esquema abaixo resume
as etapas da síntese e da degradação do glicogênio no
fígado, órgão responsável pela regulação da taxa de glicose no
sangue.
(http://www.sistemas.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=62120,
Ministério da Saúde, Hemofílicos enfrentam falta de remédios no Brasil 5/1/2005)
As dificuldade de coagulação dos hemofílicos exige que eles mantenham uma dieta
rica em que tipo de vitamina?
(A) Vitamina A
(B) Vitamina B1
(C) Vitamina C
(D) Vitamina K
40
Um paciente portador de uma doença auto-imune apresenta
um quadro de hiperglicemia. Nesse indivíduo, as enzimas que
podem estar sendo inibidas são identificadas pela letra:
(A) glicoquinase e UDPG sintase
(B) glicogênio fosforilase e glicoquinase
(C) fosfoglicomutase e glicogênio sintase
(D) glicose-6 fosfato fosfatase e glicogênio fosforilase
(UERJ, 2007/1) Na tabela a seguir,
um determinado sanduíche é utilizado como padrão de comparação do poder
de compra dos trabalhadores de seis cidades
diferentes.
Na cidade de São Paulo, o menor número
de minutos necessários para comprar um
único sanduíche é representado por x.
38
(UERJ, 2007/1) O esquema abaixo representa uma
pista de corrida na qual os competidores 1, 2 e 3, em
um determinado instante, encontravam-se alinhados, na reta
X, a 100 m da linha de chegada Y. A partir dessa reta X, as
velocidades de cada um permaneceram constantes. Quando o
corredor 1 cruzou, em primeiro lugar, a linha de chegada, os
corredores 2 e 3 estavam, respectivamente, a 4 m e a 10 m
dessa linha.
12
Considere que a jornada de trabalho é a mesma em todas as
cidades. O valor aproximado de x corresponde a:
(A) 48
(B) 46
(C) 42
(D) 40
Simulado UERJ (SU1)
41
(UERJ/UENF, 2005) João contou os coelhos, os patos
e os bois que havia em sua fazenda, obtendo um total
de 340 animais. A seguir, verificou que o número de coelhos
era o triplo do de patos e que o número de bois excedia em 20
unidades o total de coelhos e patos. Determine o número de
patos que há na fazenda.
(A) 45
(B) 35
(C) 30
(D) 60
Ciências Humanas e suas Tecnologias
44
42
(UNIFESP, 2009, Adaptada) A sonda Phoenix, lançada pela NASA, explorou em 2008 o solo do planeta
Marte, onde se detectou a presença de água, magnésio, sódio,
potássio e cloretos. Ainda não foi detectada a presença de fósforo naquele planeta. Caso esse elemento químico não esteja
presente, a vida, tal como a conhecemos na Terra, só seria possível se em Marte surgissem formas diferentes de
(A) DNA e proteínas.
(B) Ácidos graxos e ATP.
(C) ATP e DNA.
(D) RNA e açúcares.
43
(UERJ, 2002/1) A tabela de Mendeleiev, ao ser apresentada à Sociedade Russa de Química, possuía espaços
em branco, reservados para elementos ainda não descobertos.
A tabela foi assim organizada a partir da crença de Mendeleiev na existência de relações periódicas entre as propriedades
físico-químicas dos elementos.
Dois dos elementos, então representados pelos espaços em
branco, hoje são conhecidos como gálio (Ga) e germânio (Ge).
Mendeleiev havia previsto, em seu trabalho original, que tais
elementos teriam propriedades químicas semelhantes, respectivamente, a:
(A) estanho (Sn) e índio (In)
(B) alumínio (Al) e silício (Si)
(C) cobre (Cu) e selênio (Se)
(D) zinco (Zn) e arsênio (As)
Rascunho
Observe o planisfério acima, considerando as ressalvas presentes
no texto. Para deslocar-se seqüencialmente, sem interrupções,
pelos pontos A, B, C e D, percorrendo a menor distância física
possível em rotas por via aérea, as direções aproximadas a serem
seguidas seriam:
(A) Leste – Norte – Oeste
(B) Oeste – Norte – Leste
(C) Leste – Noroeste – Leste
(D) Oeste – Noroeste – Oeste
45
(Mackenzie) A função histórica das colônias era com­
pletar a economia das metrópoles; no caso brasileiro, a
atividade econômica que iniciou este papel histórico foi:
(A) a criação de gado, facilitando a penetração e povoamento
do Sertão.
(B) a cana-de-açúcar, produto em expansão no mercado europeu, que permitiu a ocupação efetiva da Colônia.
(C) a exploração de drogas no Sertão, utilizando trabalho indí­
gena através de missões jesuíticas.
(D) a exploração do ouro, fato que consolidou o modelo metal­
ista de mercantilismo português.
13
Pré-Vestibular UNIRIO 2010
46
(UFPA) Observadas as realidades históricas pertinentes ao absolutismo monárquico na Europa moderna, é
possível apre­sentar-se a seguinte conclusão:
(A) as monarquias absolutas foram mais expressivas nos países
em que predominou a influência protestante, haja vista que o
luteranismo exaltava os poderes do Estado como necessários
para a glória de Deus.
(B) na Inglaterra, a monarquia absoluta é suprimida, ainda no
século XVII, através da Revolução com que Oliver Cronwell
der­rubou a dinastia dos Stuart e consagrou o papel do Parlamento como agente constitucional britânico.
(C) nos países foi menos expressiva a presença da Igreja católica, inexistiu, virtualmente, a monarquia absoluta, fato que se
verifi­cou na Península Ibérica.
(D) na França o apogeu do sistema absolutista ocorre num
mo­mento em que a economia francesa experimentava uma
fase de desenvolvimento e de consolidação, graças a política
executada por Colbert no governo de Luís XIV.
48
(UERJ, 2008/2)
47
Capa de caderno escolar, 2000. In: GOMES, Ângela et al. A República no
Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
O ato de comemorar é uma forma de reiterar lembranças e evitar esquecimentos. As comemorações dos 500 anos de história
do Brasil não fugiram a essa intenção. Em produtos variados,
como a capa do caderno acima reproduzida, procurou-se enaltecer o que era característico e particular da nação. Um dos
valores da identidade nacional brasileira representado na imagem está diretamente associado à:
(A) riqueza mineral
(B) unidade religiosa
(C) extensão do território (D) miscigenação do povo
49
Os textos acima apontam a gravidade da questão da segurança
em grandes cidades como o Rio de Janeiro. Com base nessas
leituras, pode-se dizer que a violência tem como desdobramento:
(A) o retraimento da economia, ampliando sua terceirização
(B) a intensificação dos conflitos espaciais, promovendo a polarização política
(C) a instabilidade do quadro sócio-econômico, enfraquecendo
a identidade coletiva
(D) a degradação de antigos espaços produtivos, reduzindo a
disponibilidade de mão-de-obra
14
Hoje não há potências dispostas a dominar outros
territórios, embora as oportunidades, e talvez até a
necessidade, do colonialismo sejam tão grandes quanto foram
no século XIX.
Aqueles países deixados de fora da economia global correm
o risco de cair em um círculo vicioso. Governo fraco é sinônimo
de desordem, e isso significa queda nos investimentos.
Mesmo assim, os países fracos ainda precisam dos fortes, e
os fortes ainda precisam de um mundo ordeiro. Um mundo
em que os eficientes e bem governados exportam estabilidade
e liberdade e que está aberto a investimentos e crescimento –
tudo isso parece eminentemente desejável.
Robert Cooper – diplomata britânico
Simulado UERJ (SU1)
Ainda que o domínio direto proposto no texto não seja usual
nos dias de hoje, os Estados centrais valem-se de estratégias de
controle sobre os Estados periféricos.
Uma dessas estratégias é:
(A) regulação dos setores energético e tecnológico
(B) fiscalização do fluxo de mão-de-obra e de capitais
(C) negociação de políticas socioeducativas e culturais
(D) militarização da exploração e da comercialização de recursos estratégicos
50
52
(FUVEST) Os primeiros jesuítas chegaram à Bahia
com o governador-geral Tomé de Sousa, em 1549, e
em pouco tempo se espalharam por outras regiões da colônia,
permanecendo até sua expulsão, pelo governo de Portugal, em
1759. Sobre as ações dos jesuítas nesse período, é correto afirmar que:
(A) criaram escolas de arte que foram responsáveis pelo desenvolvimento do barroco mineiro.
(B) defenderam os princípios humanistas e lutaram pelo reconhecimento dos direitos civis dos nativos.
(C) foram responsáveis pela educação dos filhos dos colonos,
por meio da criação de colégios secundários e escolas de “ler e
escrever”.
(D) causaram constantes atritos
com os colonos por defenderem,
esses religiosos, a preservação das
culturas indígenas.
53
(UNESP)
O homem medieval não
buscava as grandes multidões urbanas, aceitava a dispersão da sociedade agrária e procurava a união
intimista com Cristo. Os mais santos
procuravam a solidão, uma vida de
monakos – isolamento, em grego. O
devoto abandonava as cidades para
salvar sua alma.
No gráfico, é apresentada a evolução de dois indicadores
econômicos ao longo de mais de 60 anos no Brasil. A comparação entre ambos, no período considerado, permite identificar a
ocorrência do seguinte processo socioeconômico:
(A) diminuição do lucro
(B) ampliação do emprego
(C) estagnação do consumo
(D) concentração de renda
51
(Mackenzie) “Após ter conseguido retirar da nobreza
o poder político que ela detinha enquanto ordem, os
soberanos a atraíram para a corte e lhe atribuíram funções políticas e diplomáticas.”
O fragmento de texto anterior se relaciona com:
(A) o processo que permitiu ao Estado dominar politicamente
a nobreza, na passagem da Idade Média para a Idade Moderna.
(B) a transição que conservou os privilégios políticos da nobreza, na passagem do Antigo Regime para a Monarquia absolutista.
(C) a destruição da nobreza pela burguesia européia, no séculos XII e XIII.
(D) o estabelecimento dos privilégios políticos da nobreza, na
passagem da Idade Moderna para a Média.
(Flávio de Campos e Renan Garcia Miranda, Oficina de História: história
integrada.)
Assinale a alternativa que contém apenas características da sociedade medieval presentes no texto.
(A) Teocentrismo e ruralismo.
(B) Teocentrismo e universalismo.
(C) Antropocentrismo e cosmopolitismo.
(D) Antropocentrismo e agrarismo.
54
BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (CADE) do Ministério da Justiça condenou, ontem, as empresas Roche, Basf e Aventis. Segundo o
Cade, essas empresas teriam restringido a oferta e elevado os
preços no Brasil das vitaminas A, B2, B5, C e E, na segunda
metade dos anos 90. Elas também teriam impedido a entrada
de vitaminas chinesas, a preços mais baratos, no Brasil.As empresas já haviam sido condenadas por práticas semelhantes na
Europa e EUA.
Juliano Basile Adaptado de Valor Econômico, 12/04/2007
Desde o final do século XIX, tornou-se um aspecto marcante
15
Pré-Vestibular UNIRIO 2010
do modo de produção capitalista a formação de grandes empresas capazes de controlar a maior parte ou mesmo todo o
mercado de um ou mais produtos.
A notícia acima expressa a seguinte prática presente nessa realidade centenária, associada à seguinte característica do atual
momento econômico:
(A) holding – fusão de companhias do mesmo setor
(B) cartel – controle do mercado em escala planetária
(C) oligopólio – padronização mundial das leis de concorrência
(D) dumping – protecionismo para produtos de países emergentes
55
(UNESP) No período denominado Baixa Idade Média, houve desenvolvimento do comércio e florescimento de cidades. O crescimento econômico da Europa ocidental intensificou-se com a expansão ultramarina do século
XV. Considera-se essencial para tal expansão:
(A) a crise e o enfraquecimento comercial das cidades-estados
italianas, fornecedoras na Europa dos produtos orientais.
(B) a centralização do poder político e a possibilidade de
investimento de recursos monetários estatais em expedições
marítimas.
(C) a ocupação de Constantinopla pelos turcos otomanos e o
fim dos contatos pacíficos entre o ocidente e o oriente.
(D) a abundância de metais na Europa e o crescimento de circulação monetária em condições de financiar empreendimentos dispendiosos.
56
Radiografia do século XX no seu final
Metade da população do mundo – cerca de 3 bilhões
de pessoas – vive subalimentada, enquanto outros 10% sofrem
graves deficiências alimentícias, totalizando 60% dos habitantes
com algum tipo de problema de nutrição. De outro lado, 15%
das pessoas do mundo estão superalimentadas. Alimentos não
faltam, há excedentes agrícolas – conforme os critérios de mercado, não das necessidades humanas – de 15%.
(Adaptado de SADER, Emir. In: MOCELLIN, R. e CAMARGO, R. de.
Passaporte para a História. São Paulo: Editora do Brasil, 2004.)
Com base nos dados apresentados no texto, um aspecto marcante da conjuntura macroeconômica mundial do final do
século passado e início deste milênio é:
(A) aumento da desigualdade social, devido ao desenvolvimento diferenciado entre os países
(B) elevação das taxas do desemprego estrutural, em decorrência da concentração industrial nos países desenvolvidos
(C) baixa produtividade agrícola, em função do acelerado
crescimento demográfico nos países do hemisfério sul
(D) distribuição desigual de alimentos, pelo esgotamento de
áreas agriculturáveis nos países subdesenvolvidos
16
57
A partir da análise do gráfico, é possível projetar a redução da
demanda por investimento público no seguinte segmento:
(A) sistema de previdência social
(B) infraestrutura de apoio ao turismo
(C) rede de escolas de ensino fundamental
(D) programa de atendimento médico-hospitalar
58
(UNIFESP) O Islã, criado a partir da pregação religiosa de Maomé no início do século VII, adquiriu
claro significado político com a hégira, migração de Maomé e
seguidores de Meca para Medina.
As relações do Islã com outras religiões e com o Ocidente
foram marcadas:
(A) pela capacidade de diálogo e integração, da qual a missa
ecumênica é um exemplo, uma vez que os princípios islâmicos
apresentam-se como síntese do judaísmo e do catolicismo.
(B) apenas por conflitos, dos quais a jihad, ou guerra santa,
é um exemplo, uma vez que os próprios princípios islâmicos
determinam a guerra contra judeus e cristãos.
(C) pela expansão territorial e militar do islamismo, da qual
a conquista da península ibérica é um exemplo, uma vez que
os princípios islâmicos pregam a necessária difusão de suas
crenças.
(D) apenas por negociações entre chefes religiosos e políticos,
das quais os encontros no Vaticano são o melhor exemplo, uma
vez que os princípios islâmicos defendem prioritariamente o
entendimento e a submissão.
Simulado UERJ (SU1)
59
(VUNESP, Adaptada) A revolução cultural renascentista expressa um conjunto de mudanças históricas. Qual das opções
abaixo relaciona corretamente a importância das cidades e dos mecenas para o renascimento da Itália. (A) As cidades eram centros econômicos favoráveis à propagação de novas idéias. Os mecenas eram os patrocinadores dos artistas
e outros intelectuais.
(B) As cidades eram centros econômicos desfavoráveis à propagação de novas idéias. Os mecenas eram os patrocinadores dos
artistas e outros intelectuais.
(C) As cidades eram centros urbanos favoráveis à propagação de novas idéias. Os mecenas eram os patrocinadores de intelectuais.
(D) As cidades eram centros econômicos favoráveis à propagação de novas culturas. Os mecenas eram contra o movimento dos
artistas e outros intelectuais.
60
A General Motors classifica o complexo industrial de Gravataí (RS) como o mais moderno e eficiente do grupo em todo o
mundo. Com todas as inovações tecnológicas, a produtividade da nova fábrica deve ser uma das mais altas. Até os líderes
sindicais americanos foram conferir de perto se o novo conceito de produção pode provocar desemprego. De fato, o número de
postos de trabalho é reduzido na fábrica, mas cresce na cadeia de fornecedores.
(Adaptado de Exame, 14/06/2000)
Nas últimas décadas do século XX, ocorreram mudanças na estrutura produtiva, inclusive no setor secundário. Tais transformações, consideradas por muitos autores como a 3 a Revolução Industrial, produziram impactos na dinâmica do mercado de
trabalho e, conseqüentemente, do movimento sindical. A correta associação entre as transformações na estrutura produtiva e na
organização sindical, no período referido, está descrita em:
(A) automação – redução no número de sindicatos patronais
(B) flexibilização – desaparecimento dos interesses por categoria
(C) terceirização – enfraquecimento da articulação entre os trabalhadores
(D) desindustrialização – precariedade de legitimação das centrais sindicais
Rascunho
17
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sImulado uerJ (su1)