3º Simuladão 2010 - UERJ
1ª Parte
Linguagens, códigos e suas tecnologias
COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUESTÕES
DE NÚMEROS 01 A 04.
Qualquer canção
Qualquer canção de amor
É uma canção de amor
Não faz brotar amor
E amantes
Porém, se essa canção
Nos toca o coração
O amor brota melhor
E antes
Qualquer canção de dor
Não basta a um sofredor
Nem cerze um coração
Rasgado
Porém, inda é melhor
Sofrer em dó menor
Do que você sofrer
Calado
Qualquer canção de bem
Algum mistério tem
É o grão, é o germe, é o gen
Da chama
E essa canção também
Corrói como convém
O coração de quem
Não ama
CHICO BUARQUE
In: CHEDIAK, Almir. Chico Buarque song book 3.
Rio de Janeiro: Lumiar.
01 (UERJ 2008 –Q/06) A coerência é determinada, entre
outros fatores, por elementos que contribuam para a
progressão do texto. Na letra da canção de Chico Buarque,
a coerência do texto decorre da utilização dos seguintes
recursos:
(A) marcação rítmica, repetição vocabular,
paralelismo sintático
(B) marcação rítmica, repetição vocabular, multiplicidade
temática
(C) repetição vocabular, paralelismo sintático,
multiplicidade temática
(D) marcação rítmica, paralelismo sintático, multiplicidade
temática
02 (UERJ 2008 – Q/07) A pluralidade de sentidos,
característica da linguagem poética, pode ser obtida por
meio de vários mecanismos, como por exemplo, a elipse de
termos. Esse mecanismo está presente, de modo mais
marcante, no seguinte verso:
(A) “E amantes” (v. 4)
(B) “E antes” (v. 8)
(C) “Rasgado” (v. 12)
(D) “Calado” (v. 16)
03 (UERJ 2008 – Q/08) Diferentes relações lógicas são
estabelecidas entre as orações que compõem as estrofes do
texto.
Na segunda estrofe, essas relações expressam as idéias de:
(A) adição, contraposição e comparação
(B) negação, anterioridade e adversidade
(C) finalidade, contrariedade e consecução
(D) proporcionalidade, intensidade e conclusão
04 (UERJ 2008 – Q/09) Na última estrofe do texto, o
mistério a que se refere o eu lírico indica uma construção
paradoxal.
Os elementos que compõem esse paradoxo são:
(A) início e fim
(B) alegria e dor
(C) música e silêncio
(D) criação e destruição
Com base no texto abaixo, responda às questões de
números 05 a 07
OLHOS DE RESSACA
Enfim, chegou a hora da encomendação e da
partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o
desespero daquele lance consternou a todos.
Muitos homens choravam também, as mulheres
todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia
vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria
arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio
dela, Capitu olhou alguns instantes para o
cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que
não admira lhe saltassem algumas lágrimas
poucas e caladas.
As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela;
Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para
a gente que estava na sala. Redobrou de carícias
para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece
que a retinha também. Momento houve em que
os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da
viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas
grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora,
como se quisesse tragar também o nadador da
manhã.
(ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Capítulo 123. São
Paulo: Martin Claret, 2004.)
05 (UERJ 2005 – Q/05) O personagem-narrador do
romance Dom Casmurro encontra-se, no capítulo transcrito,
angustiado pela dúvida: o possível adultério de sua esposa,
Capitu, com seu melhor amigo, cujo velório ora se narra. O
título “Olhos de Ressaca” pode ser justificado pela seguinte
passagem:
(A) “Capitu olhou alguns instantes para o cadáver”
(B) “olhando a furto para a gente que estava na sala.”
(C) “Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la;”
(D)“como se quisesse tragar também o nadador da
manhã.”
06 (UERJ 2005 – Q/06) No texto, a descrição dos fatos
não é objetiva, pois temos acesso aos traços e às ações dos
demais personagens apenas por meio do olhar
comprometido do personagem-narrador. A alternativa que
indica uma estratégia utilizada pelo personagem-narrador
para expressar um ponto de vista individual dos fatos e a
passagem que a exemplifica é:
(A) enumeração de ações – “Consolava a outra, queria
arrancá-la dali.”
(B) seleção de adjetivos e advérbios – “tão fixa, tão
apaixonadamente fixa,”
(C) narração em 1ª pessoa – “As minhas cessaram logo.”
(D)imprecisão cronológica – “Momento houve em que os
olhos de Capitu fitaram o defunto,”
07 (UERJ 2005 – Q/07) (...) não admira lhe saltassem
algumas lágrimas poucas e caladas. As minhas cessaram
logo. Nessa passagem, encontra-se um recurso de coesão
textual em que o termo sublinhado é retomado por meio de
elipse. Esse mesmo recurso é empregado em:
(A) “quis despedir-se do marido, e o desespero daquele
lance consternou a todos.”
(B) “Muitos homens choravam também, as mulheres
todas.”
(C) “Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la;”
(D)“quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta,”
08 (UERJ 2002 – Q/04)
Observe atentamente os dois trechos transcritos abaixo.
“... o objetivo da poesia (e da arte literária em geral)
não é o real concreto, o verdadeiro, aquilo
que de fato aconteceu, mas sim o verossímil, o que
pode acontecer, considerado na sua
universalidade.”
3º Simuladão 2010 - UERJ
(SILVA, Vítor M. de A. Teoria da Literatura. Coimbra:
Almedina, 1982.)
Verossímil. 1. Semelhante à verdade; que parece
verdadeiro. 2. Que não repugna à verdade, provável.
(FERREIRA, A. B. de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da
Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.)
A partir da leitura de ambos os fragmentos, pode-se
deduzir que a obra literária tem o
seguinte objetivo:
(A) opor-se ao real para afirmar a imaginação
criadora
(B) anular a realidade concreta para superar contradições
aparentes
(C) construir uma aparência de realidade para expressar
dado sentido
(D) buscar uma parcela representativa do real para
contestar sua validade
09 (UERJ 2002 – Q/01)
A CRISE
“– Perdão, cavalheiro, este osso é meu: fui eu quem o
viu primeiro.”
(RAUL. Revista Fon-Fon, 06/06/1914.)
Na charge de Raul, composta por título, desenho e legenda,
há vários contrastes.
O contraste que melhor reforça o título da charge é:
(A) um senhor de fraque e chapéu olha um mendigo
(B) um homem e um cão disputam o mesmo alimento
(C) um mendigo com fome faz uma frase polida e formal
(D) o cão faminto olha para o mendigo e não para o osso
10 (UERJ 2002 – Q/02) “A caricatura não tem por objeto
principal fazer rir. Isto é tão certo que há caricaturas
lúgubres. Porque encontra o riso em seu caminho, a
caricatura afinal não tem nada duma arte do riso, como têm
avançado muitos autores, e assim a considera o preconceito
corrente. (...) Longe de ser um testemunho da alegria, o
próprio exagero caricatural não é senão um meio, nas mãos
do artista, para exprimir seu rancor. Não há por que nos
surpreendermos com isso. Como, realmente, à força de
muito advertidos a respeito daquilo que mascara a mímica
social, não cairmos em meditação cheia
de desgosto? Como não nos deixarmos possuir por uma
espécie de desencantamento, uma como
que fadiga da alma, à custa de muito vermos e de vermos
muito bem?”
(GAULTIER, Paul. In: LIMA, Herman. História da caricatura no
Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1963.)
Porque encontra o riso em seu caminho, a caricatura afinal
não tem nada duma arte do riso...
Neste trecho, percebemos que o conectivo “porque” está
sendo empregado com um significado diferente do usual.
A substituição do conectivo que preserva o sentido original
do trecho é:
(A) Se encontrar o riso em seu caminho, ...
(B) Ainda que encontre o riso em seu caminho, ...
(C) Já tendo encontrado o riso em seu caminho, ...
(D) Em virtude de encontrar o riso em seu caminho ,
TEXTO I
...
Escreverei minhas Memórias, fato mais freqüentemente do
que se pensa observado no mundo industrial, artístico,
científico e sobretudo no mundo político, onde muita gente
boa se faz elogiar e
aplaudir em brilhantes artigos biográficos tão espontâneos,
como os ramalhetes e as coroas de flores que as atrizes
compram para que lhos atirem na cena os comparsas
comissionados.
Eu reputo esta prática muito justa e muito natural; porque
não compreendo amor e ainda amor
apaixonado mais justificável do que aquele que sentimos
pela nossa própria pessoa.
O amor do eu é e sempre será a pedra angular da
sociedade humana, o regulador dos sentimentos,
o móvel das ações, e o farol do futuro: do amor do eu
nasce o amor do lar doméstico, deste o amor do
município, deste o amor da província, deste o amor da
nação, anéis de uma cadeia de amores que os
tolos julgam que sentem e tomam ao sério, e que certos
maganões envernizam, mistificando a
humanidade para simular abnegação e virtudes que não
têm no coração e que eu com a minha
exemplar franqueza simplifico, reduzindo todos à sua
expressão original e verdadeira, e dizendo, lar,
município, província, nação, têm a flama dos amores que
lhes dispenso nos reflexos do amor em que
me abraso por mim mesmo: todos eles são o amor do eu e
nada mais. A diferença está em simples nuanças
determinadas pela maior ou menor proporção dos
interesses e das conveniências materiais do apaixonado
adorador de si mesmo.
(MACEDO, Joaquim Manuel de. Memórias do sobrinho de
meu tio. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.)
Observe o emprego da expressão “coroa de flores” em:
I - “... como os ramalhetes e as coroas de flores que as
atrizes compram para que lhos atirem na cena os
comparsas comissionados.” (texto I - linhas 3 e 4)
II -
11 (UERJ 1999 – Q 31)Quanto aos sentidos conotativo e
denotativo da expressão “coroa de flores” , pode-se afirmar
que:
(A) “coroa” tem valor denotativo nos dois textos
(B) “flores” tem valor denotativo nos dois textos
(C) “flores” e “coroa” têm valor conotativo na tira de
Maurício de Sousa
(D) “flores” e “coroa” têm valor conotativo no texto de J.
Manuel de Macedo
12 (UERJ 1999 – Q/32) No texto I, o uso da primeira
pessoa na escrita das Memórias tem um efeito de:
(A) construir uma narrativa impessoal e neutra
(B) seguir o modelo típico do texto jornalístico
(C) manifestar no discurso a opinião do destinatário
(D) expressar na forma o ponto de vista do narrador
13 (UERJ 1999 – Q/34) No esquema de prioridades
estabelecidas pelo narrador do texto I, a primazia é:
(A) do lirismo sobre a objetividade
(B) do romantismo sobre o realismo
(C) do amor do eu sobre o amor da nação
(D) das conveniências materiais sobre os interesses
pessoais
3º Simuladão 2010 - UERJ
TEXTO II
Já dois anos se passaram longe da pátria. Dois anos! Diria
dois séculos. E durante este tempo tenho contado os dias e
as horas pelas bagas do pranto que tenho chorado. Tenha
embora Lisboa os seus mil e um atrativos, ó eu quero a
minha terra; quero respirar o ar natal (...). Nada há que
valha a terra natal. Tirai o índio do seu ninho e apresentai-o
d’improviso em Paris: será por um momento fascinado
diante dessas ruas, desses templos, desses mármores; mas
depois falam-lhe ao coração as lembranças da pátria, e
trocará de bom grado ruas, praças, templos, mármores,
pelos campos de sua terra, pela sua choupana na encosta
do monte, pelos murmúrios das florestas, pelo correr dos
seus rios. Arrancai a planta dos climas tropicais e plantai-a
na Europa: ela tentará reverdecer, mas cedo pende e
murcha, porque lhe falta o ar natal, o ar que lhe dá vida e
vigor. Como o índio, prefiro a Portugal e ao mundo inteiro,
o meu Brasil, rico, majestoso, poético, sublime. Como a
planta dos trópicos, os climas da Europa enfezam-me a
existência, que sinto fugir no meio dos tormentos da
saudade.
(ABREU, Casimiro de. Obras de Casimiro de Abreu. Rio de
Janeiro: MEC, 1955.)
14 (UERJ 1999 – Q/35) “Tirai o índio do seu ninho e
apresentai-o d’improviso em Paris...” (texto II – linha 4)
Se fosse reescrito este trecho substituindo “apresentai-o”
por “exibam-no”, a primeira forma verbal seria:
(A) Tirem
(B) Tiram
(C) Tirarem
(D) Tirassem
15 (UERJ 1999 – Q/36) A “hipérbole” é uma figura de
linguagem empregada quando há intenção de engrandecer
ou diminuir exageradamente a verdade das coisas, dos
fatos. A alternativa em que se usa a hipérbole como
conotação do sofrimento do narrador do texto II, pela
duração de sua permanência fora do Brasil, é:
(A) “Já dois anos se passaram longe da pátria.”
(B) “Já dois anos se passaram longe da pátria. Dois anos!”
(C) “Diria dois séculos.”
(D) “E durante este tempo tenho contado os dias e as
horas...”
Verdad que sería estupendo / que las bases fueran
el lado de un triángulo (...) / que apuntar fuera
soplarle
la tabla a Manolito (...)”
La letra de la canción de Cardalda y Montes se vale de la
repetición de esas estructuras.
Ello remite a un mundo que se puede entender como:
(A) hipotético
(B) inestable
(C) posible
(D) seguro
17 (UERJ 1998 – Q/47)La alternativa que presenta
marca lingüística del “yo” que habla es:
(A) "fuera soplarle la tabla a Manolito"
(B) "tú siempre pintas mi corazón"
(C) "darle una patada a un balón"
(D) "el 'mi arma' andaluz"
18 (UERJ 1998 – Q/48) Lo subrayado en la frase “ (...)
darle una patada (...)” se refiere a la siguiente palabra:
(A) balón
(B) patada
(C) corazón
(D) Manolito
19 (UERJ 1998 – Q/49) A mensagem pacifista construída
pela letra da música tem como recurso principal o emprego
de:
(A) diálogo entre “eu” lírico e um “tu”
(B) orações coordenadas aditivas
(C) palavras polissêmicas
(D) estrofes irregulares
TEXTO III
ESPANHOL
TEXTO I
Verdad que sería estupendo
Verdad que sería estupendo
que las espadas fueran un palo de la baraja
que el escudo una moneda portuguesa
y un tanque una jarra grande de cerveza.
Verdad que sería estupendo
que las bases fueran el lado de un triángulo
que las escuadras sólo reglas de diseño
y los gatillos gatos pequeños
que apuntar fuera soplarle la tabla a Manolito
que disparar darle una patada a un balón
y que los "persing" fueran esa marca de rotulador
con los que tú siempre pintas mi corazón.
Y no existiera más arma en el mundo
y no existiera más arma en el mundo
más que el "mi arma" andaluz.
Verdad que sería estupendo.
(T. Cardalda - J. M. Montes)
(In: CUÑAT & outros. Encuentro. 1995.)
16 (UERJ 1998 – Q/46) “Verdad que sería estupendo /
que las espadas fueran un palo de la baraja (...)
20 (UERJ 1998 – Q/59) Se justifica la existencia de un
título para la carta como recurso establecido por el:
(A) corresponsal de Viña del Mar
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(B) periodista responsable
(C) remitente de la carta
(D) cronista político
21 (UERJ 1998 – Q58) Quien escribe la carta intenta
manifestar el deseo de:
(A) solicitar su suscripción al periódico
(B) evaluar la validez de lo publicado
(C) hacer públicas sus palabras
(D) señalar sus conocimientos
FRANCÊS
Com base no texto abaixo, responda às questões de
números 16 a 19.
LE BRÉSIL EN CROISADE CONTRE LES LOBBIES
PHARMACEUTIQUES
Rio de Janeiro, de notre correspondant.
La politique brésilienne de lutte contre le sida,
qui passe par la production de copies de
médicaments antirétroviraux, bouscule le marché
pharmaceutique mondial. «Les baisses de prix offertes
récemment par les entreprises pharmaceutiques à
certains pays africains et toutes les discussions en cours
dans les forums internationaux sur les brevets
découlent de la proposition brésilienne faite lors
du forum de Durban en Afrique du Sud», constate
le docteur Paulo Roberto Teixeira, coordonnateur
du programme brésilien de lutte contre le sida.
Lors de ce congrès mondial sur le sida, l’an dernier,
le Brésil a proposé d’exporter sa technologie de
production de médicaments copies des
antirétroviraux. En fait, le Brésil duplique sept des
douze antirétroviraux existants, en profitant d’une
brèche légale: ces sept médicaments datent d’avant
l’adoption au Brésil de la loi sur les patentes, en
1998. A Durban, les Brésiliens ont annoncé en
substance: nous aiderons ceux qui veulent copier
les médicaments.
Cette proposition explosive est assortie d’une
condition: le pays demandeur doit adopter la
politique de distribution gratuite et universelle des
médicaments antisida, telle qu’elle est pratiquée
au Brésil. Une quinzaine de pays (d’Amérique
latine, d’Afrique, la Russie et l’Ukraine) ont,
depuis, envoyé des missions d’observation au
Brésil. Aucun accord formel n’a encore été signé.
Le Brésil ne souhaite pourtant pas devenir
exportateur de technologies ou de génériques. Il
veut pousser à la signature d’un accord mondial
de réduction du prix des médicaments,
principalement ceux destinés aux pays pauvres et
à la lutte contre les épidémies.
Les Etats-Unis ont réagi. Le 1er février,
Washington a entamé des poursuites contre le
Brésil devant l’OMC. La législation brésilienne
permet en effet de suspendre les brevets de
médicaments dans trois cas: quand ceux-ci ne sont
pas produits pendant trois ans au Brésil; ou si le
prix pratiqué est abusif; ou encore si le pays est
confronté à une «urgence nationale».
«Les Etats-Unis ont un objectif clairement politique
en s’attaquant au Brésil qui exerce un leadership
international dans ce combat», affirme Richard
Parker, président d’Abia-Aids, une importante
ONG brésilienne de prévention et d’information
sur le sida.
Selon Richard Parker, «la politique de lutte contre
le sida menée par Brasilia est l’une des meilleures
au monde et toute la société civile soutient le
gouvernement sur ce dossier».
«En nous attaquant devant l’OMC, les Etats-Unis
ont fait notre pub, s’amuse le docteur Teixeira.
Leur plainte a provoqué un large mouvement de
solidarité en notre faveur et le soutien de
nombreuses ONG, comme Médecins sans frontières
et Oxfam.»
Le Brésil cherche avant tout à réduire le coût
d’achat de médicaments antirétroviraux et garantir
ainsi la pérennité d’un programme très populaire.
Cent mille séropositifs brésiliens sont traités
gratuitement depuis quatre ans. Les résultats sont
spectaculaires: les décès ont été réduits de moitié,
les hospitalisations de sidéens ont baissé de 80 %.
Selon une étude récente, le ministère de la Santé a
économisé 422 millions de dollars (470 millions
d’euros) en quatre ans en frais d’hôpitaux liés aux
maladies opportunistes des sidéens. Sans compter
l’économie faite sur la sécurité sociale, notamment
par la réduction des aides aux invalides. Mais
chaque année, le Brésil débourse 337 millions de
dollars (375 millions d’euros) pour acheter des
antirétroviraux, dont 105 millions (117 millions
d’euros) pour les seuls Efavirenz et Nelfinavir, qui
sont eux protégés par des brevets. Du moins pour
le moment. Le laboratoire public de Rio FarManguinhos est en effet en train de mettre au point
des copies de ces deux médicaments, à partir de
molécules de synthèse importées d’Inde.
CHRISTIAN DUTILLEUX
http://www.liberation.fr/quotidien/semaine/20010319lunzn.html
Le lundi 19 mars 2001
16 (UERJ 2002 – Q/17) Le Brésil en croisade contre les
lobbies pharmaceutiques.
Dans ce contexte, l’expression soulignée exprime l’idée de:
(A) justice
(B) religiosité
(C) domination
(D) vulnérabilité
17 (UERJ 2002 – Q/18) Pour exporter sa technologie de
production, le Brésil exige que le pays importateur
accomplisse
la condition suivante:
(A) la signature d’un accord formel
(B) l’envoi de missions d’observation
(C) l’implantation d’unités de production
(D) la distribution gratuite des médicaments
18 (UERJ 2002 – Q/19) Le Brésil duplique certains
médicaments profitant de la situation ci-dessous:
(A) l’existence d’un état d’urgence nationale
(B) la pratique de prix abusifs par les laboratoires
(C) la loi des patentes postérieure à l’enregistrement
(D) l’interruption de la production depuis plus de trois ans
19 (UERJ 2002 – Q20) L’extrait du texte où se trouve un
rapport d’opposition c’est:
(A) “En fait, le Brésil duplique sept des douze
antirétroviraux existants,”
(B) “Le Brésil ne souhaite pourtant pas devenir
exportateur de technologies”
(C) “La législation brésilienne permet en effet de suspendre
les brevets”
(D) “Leur plainte a provoqué un large mouvement de
solidarité”
Com base no texto abaixo, responda às questões de
números 20 e 21.
MARISA, PLEINE DE GRÂCE
L’ANCIENNE BELGIQUE ÉTAIT DEPUIS PLUSIEURS JOURS
COMPLÈTE POUR LE CONCERT, DIMANCHE SOIR, DE
MARISA MONTE. LA CHANTEUSE BRÉSILIENNE Y FUT
PARFAITE.
Après son producteur Arto Lindsay, vendredi au Théâtre
140 (prestation très avant-gardiste
pour ne pas dire dissonante) et avant le géant Lenine (le 9
au Cirque Royal; un concert à ne pas
3º Simuladão 2010 - UERJ
manquer par le maître de tous les jeunes chanteurs
brésiliens) et Marcio Faraco (révélé par
Didier Sustrac) le 13 au 140, c’est la séduisante Marisa
Monte qui, dimanche soir à l’AB, a
représenté les couleurs du Brésil, à l’Audi Jazz Festival.
Et personne n’a regretté de s’être déplacé dans la tempête
bruxelloise: le concert de la Carioca
fut un modèle de réussite. S’ouvrant sur le “Je t’aime moi
non plus” de Gainsbourg, le show
révèle d’abord un superbe décor de gigantesques toiles
tirées en volumes et pendentifs occupant
l’ensemble de la scène et sur lesquelles défilent images,
dessins et textes. Marisa entre sur scène
comme une déesse: perruques, ensemble de haute
couture... autant d’éléments qu’elle enlèvera
au fil d’un lent et raffiné strip-tease.
Visuel fort donc pour un excellent groupe de neuf
musiciens. Le partenaire bahianais de la
belle, Carlinhos Brown, influe sur sa musique avec pas
moins de trois percussionnistes et un
batteur qui, à certains moments, officient en même temps,
guitares et cavaquinho n’étant pas
oubliés. Marisa réussit tous les métissages: c’est la musique
populaire brésilienne d’hier et
d’aujourd’hui que cette voix d’or a totalement intégrée,
parvenant à maintenir tout au long du
concert un fragile équilibre entre la sophistication parfois
théâtrale du propos et le naturel
d’une musique sensuelle et immédiate. Intelligence et
charme: les deux l’ont emporté dans
cette prestation d’un très haut niveau tant musical que
dramatique... (TC)
Actualité Culturelle Mardi (31 octobre 2000)
http://www.lesoir.com
20 (UERJ 2002 – Q 21) En ce qui concerne l’ordre
chronologique des concerts, Marisa Monte a eu la place
suivante:
(A) quatrième
(B) troisième
(C) deuxième
(D) première
21 (UERJ 2002 – Q/22) Le seul fait signalé par le texte
comme pouvant décourager le public d’aller au concert
c’est:
(A) il pleuvait ce soir-là
(B) la salle était complète
(C) l’entrée coûtait très cher
(D) on ne connaissait pas la chanteuse
INGLÊS
COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUESTÕES
DE NÚMEROS 16 A 19
The single root of family estrangement
Probably the most common reason families go
off speaking terms with each other is intolerance.
This is of course especially evident in instances
where family members turn their backs on each
other because of lifestyle choices such as
homosexuality, marrying outside one’s religion,
race, nationality or ethnicity. But other kinds
of intolerance constitute the root cause of any
family fights that lead to rifts, such as an
inability to tolerate another point of view,
holding grudges, and other forms of pettiness
or nastiness that impede forgiveness. (...)
As a family therapist, I hear more and more
about family rifts being an increasingly
frequent problem. (...) people feel freer to stand
behind their convictions and don’t feel as much
of a demand to comply with rules that don’t
make sense to them. (...)
Increased freedom, however, has its down side,
and that is a lack of rules for civil behavior. In
other words, family members who at one point
in history might have been constrained by what’s
considered socially appropriate, now feel free at
times to act on impulses that are devoid of spiritual
or social appropriateness.
If a family holds to the principle of unconditional
love, they’ll have no issues of estrangement. In
other words, I love my son, daughter, brother,
sister, mother or father regardless of whether the
choices they make are in line with the choices I’d
make for them or for myself. I don’t want to imply
here that we never offer opinions or thoughts or
requests to our loved ones. It’s just that we
continue to love them no matter what their
choice. Beyond that, all families will fight and
members will insult and wound and hurt each
other, but if they’re willing to forgive and let
bygones be bygones, they can move past these
hurts.
In my experience, forgiveness and letting go of
past wounds and old resentments is without a
doubt the right thing to do, and the only way to
insure the survival of any relationship, be it a
family relationship, friendship, or love relationship.
We’re all human and we all have moments of
indiscretion, rudeness, poor judgment, speaking
without thinking through the ramifications of our
words; in other words, to be human is not only
to err, it’s also to have moments of what we call
“bad behavior”. Moving on from those moments
allows for the shared experiences that repair
these kinds of temporary breaches; refusing to
move on and accumulating, enumerating and
collecting instances of bad behavior, on the
other hand, creates breaches that then are not
so easily repaired.
MARK SICHEL
(http://www.marksichel.com)
16 (UERJ 2007 – Q/16) The text offers tools for healing
hearts and mending relationship rifts.
The author develops his argumentation on family dynamics
in the following way:
(A) explaining its history and evolution
(B) presenting its problems and solutions
(C) describing its processes and evaluation
(D) comparing its choices and justifications
17 (UERJ 2007 – Q/17) According to the third paragraph,
excessive freedom promotes a reaction of:
(A) genuine passion
(B) intense rejection
(C) limited tolerance
(D) inadequate behavior
18 (UERJ 2007 – Q/18) ...they’re willing to forgive and
let bygones be bygones, (l. 37 - 38)
The expression let bygones be bygones is related to the
idea present in:
(A) “we continue to love them no matter what their choice.”
(B) “forgiveness and letting go of past wounds and
old resentments”
(C) “we all have moments of indiscretion, rudeness, poor
judgment,”
(D) “refusing to move on and accumulating, enumerating
and collecting instances of bad
behavior,”
3º Simuladão 2010 - UERJ
19 (UERJ 2007 – Q/19) The phrases in other words (l. 27
- 28) and beyond that (l. 35) convey, respectively, the
notions of:
(A) explanation and addition
(B) opposition and restatement
(C) alternation and confirmation
(D) exemplification and emphasis
COM BASE NOS QUADRINHOS ABAIXO, RESPONDA ÀS
QUESTÕES DE NÚMEROS 20 E 21.
A seguir, todo o conteúdo de cada um dos frascos foi
transferido para um único recipiente.
Considerando a aditividade de volumes e a ionização total
dos ácidos, a mistura final apresentou uma
concentração de íons H+ , em mol × L-1, igual a:
(A) 0,60
(B) 0,36
(C) 0,24
(D) 0,12
23 (UERJ 2006 – Q/23) A relação entre o volume e a
massa de quatro substâncias, A,B,C, e D, está mostrada no
gráfico.
Essas substâncias foram utilizadas para construir quatro
cilindros maciços.
A massa de cada cilindro e a substância que o constitui
estão indicadas na tabela abaixo.
20 (UERJ 2007 – Q/20) In the comic strip, Cathy is
trying to reconcile with her mother.
Lack of understanding between them is best expressed
graphically by:
(A) local setting
(B) age difference
(C) facial expressions
(D) negative comments
21 (UERJ 2007 – Q/21) When you’re this good at
pushing the buttons, it’s hard to keep your fingers off them.
The mother’s last thoughts indicate that she is making use
of:
(A) implied criticism
(B) malicious accusation
(C) intentional provocation
(D) contradictory information
PARTE 2 Ciências da Natureza, matemática e
suas tecnologias
22 ( UERJ 2006 – Q/22) Para estudar os processos de
diluição e mistura foram utilizados, inicialmente, três
frascos contendo diferentes líquidos.
A caracterização desses líquidos é apresentada na ilustração
abaixo.
Se os cilindros forem mergulhados totalmente em um
mesmo líquido, o empuxo será maior sobre o de número:
(A) I
(B) II
(C) III
(D) IV
24 (UERJ 2006 – Q/27) Para a obtenção do índice
pluviométrico, uma das medidas de precipitação de água da
chuva, utiliza-se um instrumento meteorológico
denominado pluviômetro. A ilustração abaixo representa um
pluviômetro com área de captação de 0,5 m2 e raio interno
do cilindro de depósito de 10 cm.
Considere que cada milímetro de água da chuva depositado
no cilindro equivale a 1 L/m2. No mês de janeiro, quando o
índice pluviométrico foi de 90 mm, o nível de água no
cilindro, em dm, atingiu a altura de, aproximadamente:
(A) 15
(B) 25
(C) 35
(D) 45
25 (UERJ 2006 – Q/28) Observe as situações abaixo, nas
quais um homem desloca uma caixa ao longo de um trajeto
AB de 2,5 m.
3º Simuladão 2010 - UERJ
As forças F1 e F2, exercidas pelo homem nas duas
situações, têm o mesmo módulo igual a 0,4 N e os ângulos
entre suas direções e os respectivos deslocamentos medem
e2.
Se k é o trabalho realizado, em joules, por F1, o trabalho
realizado por F2 corresponde a:
(A) 2k
(B) k
2
(C) k2+1
2
(D) 2k² --1
26 (UERJ 2006 – Q/29) Numa aula experimental, foram
preparadas quatro soluções eletrolíticas com a mesma
concentração de soluto e as mesmas condições adequadas
para o estabelecimento de um estado de equilíbrio.
A seguir, cada uma dessas soluções foi submetida a um
teste de condutividade elétrica.Observe abaixo o esquema
do teste realizado.
A solução na qual a posição de equilíbrio está
acentuadamente deslocada no sentido 2, e provocará,
quando submetida ao teste, menor intensidade luminosa da
lâmpada, é a de número:
(A) I
(B) II
(C) III
(D) IV
27 (UERJ 2006 – Q/30) Num experimento para a
determinação do número de partículas emitidas pelo
radônio, foi utilizada uma amostra contendo 0,1 mg desse
radioisótopo. No primeiro dia do experimento, foram
emitidas 4,3 × 1016 partículas. Sabe-se que a emissão de
um dia é sempre 16% menor que a do dia anterior.
O número total de partículas que essa amostra emite, a
partir do primeiro dia do experimento, é aproximadamente
igual a:
(A) 4,2 × 1018
(B) 2,6 × 1018
(C) 4,3 × 1017
(D) 2,7 × 1017
28 (UERJ 2006 – Q/32) Uma pessoa em repouso respira
normalmente. Em determinado momento, porém, ela
prende a respiração, ficando em apnéia pelo maior tempo
que consegue suportar, provocando, daí em diante,
hiperventilação pulmonar. As curvas mostradas no gráfico
abaixo representam alterações de pH do sangue num
determinado período de tempo, a partir do início da apnéia.
A única curva que representa as alterações do pH do
sangue dessa pessoa, durante a situação descrita, é a
identificada pela seguinte letra:
(A) W
(B) X
(C) Y
(D) Z
29 (UERJ 2006 – Q/33) Experimentos recentes indicam
que células-tronco retiradas da medula óssea de um
indivíduo adulto, portador de lesão no miocárdio, puderam
formar tecido normal quando implantadas na região lesada
do coração. As células-tronco podem ser retiradas,
também, de embriões em sua fase inicial de
desenvolvimento. A tabela abaixo informa as características
de algumas variáveis analisadas em células-tronco
embrionárias e adultas.
Considerando o uso terapêutico das células-tronco, a
alternativa que indica o tipo de célula que possui a
característica mais vantajosa para as variáveis I, II e III,
respectivamente, é :
(A) embrionária – adulta – adulta
(B) adulta – embrionária – adulta
(C) embrionária – adulta – embrionária
(D) embrionária – embrionária – embrionária
30 (UERJ 2006 - Q/34)
Esse enunciado é conhecido como Lei da Conservação das
Massas ou Lei de Lavoisier. Na época em que foi
formulado, sua validade foi contestada, já que na queima
de diferentes substâncias era possível observar
aumento ou diminuição de massa.
Para exemplificar esse fenômeno, considere as duas
balanças idênticas I e II mostradas na figura abaixo.
Nos pratos dessas balanças foram colocadas massas
idênticas de carvão e de esponja de aço, assim distribuídas:
- pratos A e C: carvão;
- pratos B e D: esponja de aço.
3º Simuladão 2010 - UERJ
UTILIZE AS INFORMAÇÕES ABAIXO PARA
RESPONDER ÀS QUESTÕES DE NÚMEROS 27 A 30.
- Uma área agrícola, próxima a um lago, precisa ser
adubada antes do início do plantio de hortaliças.
- O esquema abaixo indica as medidas do terreno a ser
plantado. Os dois lados paralelos distam 10 km
e os três ângulos obtusos indicados são congruentes.
A seguir, nas mesmas condições reacionais, foram
queimados os materiais contidos em B e C, o que provocou
desequilíbrio nos pratos das balanças.
Para restabelecer o equilíbrio, serão necessários
procedimentos de adição e retirada de massas,
respectivamente,
nos seguintes pratos:
(A) A e D
(B) B e C
(C) C e A
(D) D e B
31 (UERJ 2006 – Q/35) Duas importantes ações na luta
contra o aumento do efeito estufa são a limitação da
queima de combustíveis fósseis e a promoção do
crescimento de florestas.
A importância do crescimento das florestas se deve à
ocorrência, nas plantas, da etapa metabólica resumida na
seguinte equação química:
- Para corrigir a elevada acidez do solo, o produto
recomendado foi o calcário (CaCO3), na dosagem
de 5 g/m2 de solo.
- Para a adubação do terreno, emprega-se um pulverizador
com 40 m de comprimento, abastecido por
um reservatório de volume igual a 2,16 m3, que libera o
adubo à vazão constante de 1.200 cm3/s. Esse
conjunto, rebocado por um trator que se desloca à
velocidade constante de 1 m/s, está representado na figura
abaixo.
RESPOSTA LETRA C
32 (UERJ 2006 – Q/36) A intensidade I de um terremoto,
medida pela escala Richter, é definida pela equação abaixo,
na qual E representa a energia liberada em kWh.
- A partir do início da adubação, a qualidade da água do
lago passou a ser avaliada com regularidade.
O gráfico que melhor representa a energia E, em função da
intensidade I, sendo E0 igual a
em:
(A)
(B)
kWh, está indicado
33 (UERJ 2006 – Q/37) A área do terreno a ser plantada
é, em km2, igual a:
(A) 160
(B) 165
(C) 170
(D) 175
34 (UERJ 2006 – Q/38) Para corrigir a acidez do solo, a
quantidade de matéria necessária, em mol de CaCO3, por
km2 de área a ser
plantada, corresponde a:
(A) 4,0 × 106
(B) 5,0 × 104
(C) 1,5 × 103
(D) 2,5 × 10
(C)
(D)
35 (UERJ 2006 – Q/39) Considere o reservatório do
pulverizador completamente cheio de adubo. A área
máxima, em m2, que o trator pode pulverizar com todo
esse adubo, é aproximadamente igual a:
(A) 18.000
(B) 60.000
(C) 72.000
(D) 90.000
36 (UERJ 2006 – Q/40) Os resultados das avaliações da
qualidade da água do lago indicaram alterações na
concentração de alguns de seus componentes, condizentes
com o aumento da poluição orgânica, conforme mostra o
gráfico abaixo.
3º Simuladão 2010 - UERJ
Considere que toda a energia liberada pelas fontes térmicas
seja absorvida pelas barras.
O gráfico a seguir indica a relação entre as potências
térmicas fornecidas a cada barra e o tempo de
aquecimento.
As curvas que correspondem às variações na concentração
de microorganismos aeróbios e anaeróbios,
respectivamente, são:
(A) I – II
(B) I – III
(C) II – I
(D) II – III
37 (UERJ 2006 – Q/41) As milhares de proteínas
existentes nos organismos vivos são formadas pela
combinação de apenas vinte tipos de moléculas.Observe
abaixo as fórmulas estruturais de diferentes moléculas
Após esse período, as barras são retiradas dos fornos e
imediatamente introduzidas em um calorímetro ideal.
O diagrama abaixo indica a variação da capacidade térmica
de cada barra em função de sua massa.
orgânicas, em que R1 e R2 representam radicais alquila.
A temperatura que corresponde ao equilíbrio térmico entre
as barras A e B é, em ºC, aproximadamente igual a:
(A) 70
(B) 66
(C) 60
(D) 54
UTILIZE AS INFORMAÇÕES A SEGUIR PARA
RESPONDER ÀS QUESTÕES DE NÚMEROS 34 E 37.
As duas fórmulas que, combinadas, formam uma ligação
química encontrada na estrutura primária das proteínas
são:
(A) I e V
(B) II e VII
(C) III e VIII
(D) IV e VI
38 (UERJ 2006 – Q/42) Um grupo de alunos, ao observar
uma tempestade, imaginou qual seria o valor, em reais, da
energia elétrica contida nos raios.
Para a definição desse valor, foram considerados os
seguintes dados:
- potencial elétrico médio do relâmpago = 2,5 × 107 V;
- intensidade da corrente elétrica estabelecida = 2,0×105A;
- custo de 1 kWh = R$ 0,38.
Admitindo que o relâmpago tem duração de um milésimo
de segundo, o valor aproximado em reais, calculado
pelo grupo para a energia nele contida, equivale a:
(A) 280
(B) 420
(C) 530
(D) 810
39 (UERJ 2006 – Q/43) Duas barras metálicas A e B, de
massas mA=100 g e mB=120 g, inicialmente à temperatura
de 0oC, são colocadas, durante 20 minutos, em dois fornos.
O núcleo de uma célula eucariota, por ser 20%
mais denso que o meio intracelular, tende a se
deslocar nesse meio. No entanto, é mantido
em sua posição normal pelo citoesqueleto, um
conjunto de estruturas elásticas responsáveis
pelo suporte das estruturas celulares. Em
viagens espaciais, em condições de gravidade
menor que a da Terra, o esforço do
citoesqueleto para manter esse equilíbrio
diminui, o que pode causar alterações no
metabolismo celular.
40 (UERJ 2007 – Q/39) As estruturas básicas dos
componentes do citoesqueleto são formadas por moléculas
de:
(A) proteínas
(B) glicolipídios
(C) polissacarídios
(D) nucleoproteínas
41 (UERJ 2007 – Q/41) O esquema abaixo representa
uma pista de corrida na qual os competidores 1, 2 e 3, em
um determinado instante, encontravam-se alinhados, na
reta X, a 100 m da linha de chegada Y. A partir dessa reta
X, as velocidades de cada um permaneceram constantes.
Quando o corredor 1 cruzou, em primeiro lugar, a linha de
chegada, os corredores 2 e 3 estavam, respectivamente,
a 4 m e a 10 m dessa linha.
3º Simuladão 2010 - UERJ
44 (UERJ 2004 – Q/47) No desenho acima, a
No instante em que o corredor 2 cruzar a linha de chegada
Y, o corredor 3 estará a uma distância dessa linha, em
metros, igual a:
(A) 6,00
(B) 6,25
(C) 6,50
(D) 6,75
42 (UERJ 2007 – Q/42) Sabe-se que cerca de 10% da
energia e da matéria disponíveis em organismos
pertencentes a um determinado nível trófico são
transferidos para os seres que ocupam o nível trófico
imediatamente superior. Admita que uma área
eficientemente cultivada produza cereais em quantidade
suficiente para alimentar cem pessoas durante um ano.
O número de pessoas alimentadas pela carne de todo o
gado que pudesse ser criado nessa
área, também em condições ideais e no mesmo período,
seria aproximadamente de:
(A) 100
(B) 101
(C) 102
(D) 103
43 (UERJ 2007 – Q/43) Na tabela a seguir, um
determinado sanduíche é utilizado como padrão de
comparação do poder de compra dos trabalhadores de seis
cidades diferentes. Na cidade de São Paulo, o menor
número de minutos necessários para comprar um único
sanduíche é representado por x.
Considere que a jornada de trabalho é a mesma em todas
as cidades. O valor aproximado de x corresponde a:
(A) 48
(B) 46
(C) 42
(D) 40
representação da estrutura etária do Brasil atual expressa
uma transição demográfica. Os indicadores que explicam
esta situação de transição estão apontados em:
(A) aumento da imigração e redução da expectativa de vida
(B) redução da imigração e aumento da taxa de
mortalidade
(C) redução da taxa de natalidade e aumento da
expectativa de vida
(D) aumento da taxa de natalidade e redução da taxa de
mortalidade
45 (UERJ 2004 – Q/48)
As Enchentes
As chuvaradas de verão, quase todos os
anos, causam no nosso Rio de Janeiro
inundações desastrosas. Além da suspensão
total do tráfego, com uma prejudicial
interrupção das comunicações entre os
vários pontos da cidade, essas inundações
causam desastres pessoais lamentáveis
(...).
O Rio de Janeiro, da avenida, dos squares,
dos freios elétricos, não pode estar à mercê
de chuvaradas, mais ou menos violentas,
para viver a sua vida integral. Não sei nada
de engenharia, mas, pelo que me dizem os
entendidos, o problema não é tão difícil de
resolver (...).
Infelizmente, porém, nos preocupamos
muito com os aspectos externos, (...) e não
com o que há de essencial nos problemas
de nossa vida urbana, econômica,
financeira e social.
(Vida Urbana, 19/01/1915)
Lima Barreto é considerado um cronista perspicaz da
sociedade carioca do início do século XX. O trecho
acima apresenta o problema das enchentes, que até hoje
tumultua a vida dos cariocas.
Dentre as diversas causas apresentadas para a recorrência
das enchentes na cidade do Rio de Janeiro,
as duas especialmente ressaltadas por Lima Barreto são:
(A) ocupação desordenada e ineficiência das comunicações
(B) sítio escarpado da cidade e problemas com a
engenharia
(C) falta de desenvolvimento tecnológico e traçado colonial
da cidade
(D) ênfase no embelezamento urbano e precariedade
da infra-estrutura
46 (UERJ 2004 – Q/49)
PARTE 3 Ciência Humanas e suas Tecnologias
As ilustrações acima representam dois lados do fenômeno
denominado globalização. A interpretação conjunta das
charges permite identificar a seguinte conseqüência desse
fenômeno em países como o Brasil:
(A) dependência política, estabelecida pela dominação
econômica e pela criação de uma “aldeia global”
3º Simuladão 2010 - UERJ
(B) democratização tecnológica, favorecida pelo consumo
de bens importados e pela informatização
(C) contradição cultural, expressa pelo consumismo e
pela aquisição do conhecimento via tecnologia
(D) limitação da soberania nacional, originada pela
importação de supérfluos e pelo domínio da
Informação
SURDEZ HISTÓRICA
Com a ligeireza habitual, em notas encurtadas pelo tédio,
parte da imprensa brasileira registrou,
no dia 28 de maio, o referendo que aprovou a nova
Constituição de Ruanda, um dos grotões da
África profunda. O texto estabelece que nenhum partido
poderá ter mais de 50% das vagas no
parlamento. Nem poderão pertencer à mesma legenda
política o presidente, o vice-presidente e o
chefe do Poder Legislativo. (...)
Se o Brasil não fosse surdo às vozes da África, a imprensa
teria anunciado o fato com pompas e fitas. (...)
Pouco antes do referendo, a paz entre os tutsi e os hutu
parecia condenada a arder na fogueira dos
ódios ancestrais. Um governo compartilhado pode existir
em democracias ultradesenvolvidas do
Primeiro Mundo. Como implantar a fórmula em Ruanda?
(...)
47 (UERJ 2004 – Q/50) Ruanda, como vários dos países
africanos, viveu longos períodos de guerra civil desde sua
descolonização. A proposta de um governo compartilhado é
mais uma tentativa de pôr fim aos conflitos internos e
inúmeras mortes.
No que se refere às características históricas dos povos
africanos, as razões para a indagação do jornalista,
em relação à sorte da proposta em Ruanda, podem ser
explicadas por:
(A) atraso no processo de industrialização e liberalização
dos costumes
(B) existência de disputas entre etnias e acesso
reduzido a direitos políticos
(C) influência de religiões fundamentalistas e presença de
governos autoritários
(D) manutenção de valores tradicionais e adoção de
medidas econômicas monopolistas
Presente em todas as constituições republicanas, o
federalismo foi mais expressivo na primeira delas.
Uma característica e um exemplo histórico do federalismo
nas disputas políticas regionais da 1ª República estão
assinalados em:
(A) diferenciação na estrutura política dos estados
influenciada pelo processo imigratório europeu –
“Lei Celerada”
(B) espaço político no nível federal estabelecido a
partir do peso demográfico – “Política dos
governadores”
(C) desigualdade política no Congresso Nacional relacionada
à diferença territorial entre as partes da
federação – “Encilhamento”
(D) prejuízos políticos para os estados decorrentes da
preponderância do eixo Rio de Janeiro-São Paulo
– “República do café-com-leite”
49 (UERJ 2004 – Q/52) Com a morte do imperador do
Japão a 1 hora e 25 minutos do dia 25 de dezembro de
1926, um fato bastante curioso aconteceu. No dia 24 de
dezembro, a embaixada daquele país, no Rio de Janeiro,
decretava o luto pela morte do soberano, e os jornais
brasileiros anunciavam: “Faleceu hoje o imperador do
Japão”.
A confusão provocada, no Brasil, com o anúncio da morte
do imperador do Japão, naquele ano, pode
ser esclarecida pela seguinte explicação geográfica:
(A) utilização do Fuso Horário Civil em trechos do território
brasileiro
(B) posição do Brasil a leste da Linha Internacional
de Mudança de Data
(C) adoção diferenciada do Horário Universal de Greenwich
em cada país
(D) localização do Brasil a oeste do limite aceito como
Horário Fracionado
Cariocas x Paulistas
Briga Antiga
Rio e São Paulo brigam pelo ICMS do petróleo desde que
uma emenda do então senador paulista José
Serra, na Constituinte de 1988, determinou a tributação no
destino do imposto incidente nas operações de
comercialização de petróleo. A decisão da atual
governadora do Rio, no entanto, foi a iniciativa mais
contundente para reverter a decisão.
Questionada sobre as manifestações da Petrobras e da
indústria de equipamentos, a governadora atribuiu
a reação a “pressões políticas”.
- Isso tudo faz parte de pressão política. O projeto de lei
que vamos sancionar também faz parte do
processo de garantir uma refinaria no nosso Estado. Faz
parte do jogo político. Não podia imaginar que
uma emenda não tivesse nenhuma reação. A Petrobras
paga imposto e, se paga no destino, vai passar
a pagar na origem. Inconstitucional é tirarem do nosso
Estado e ficarmos de braços cruzados esses anos
todos como nós estamos. Agora, que estamos querendo
consertar, tem grito. – afirmou a governadora.
48 (UERJ 2004 – Q/51) As disputas políticas regionais,
como a que é apresentada na matéria acima, evidenciam a
presença
do elemento federalista na atual estrutura política
brasileira.
50 (UERJ 2004 – Q/53) Ao longo dos tempos, inúmeras
levas migratórias ocorreram no Brasil. Contudo, chama
atenção o processo retratado pela reportagem de 1996,
sobre a mobilidade gaúcha das últimas décadas.
Um fator explicativo da onda migratória gaúcha para
diferentes regiões do país é:
(A) mudança na base produtiva do campo, levando à
exclusão do médio produtor
(B) transferência de empresas gaúchas, expulsando a mãode-obra para outras regiões
(C) explosão demográfica nas principais cidades do estado,
aumentando os níveis de desemprego urbano
(D) divisão da propriedade por herança, dificultando
a sobrevivência da pequena produção familiar
3º Simuladão 2010 - UERJ
(C) obrigatoriedade de registro oficial e predomínio de
terras devolutas
(D) instituição de gratuidade nas fronteiras e
obrigatoriedade de produção
54 (UERJ 2004 – Q/57)
51 (UERJ 2004 – Q/54) A história em quadrinhos ilustra
um aspecto da reorganização da economia mundial
compatível com a seguinte mudança na relação entre o
capital produtivo e o espaço mundial:
(A) expansão de grandes empresas transnacionais com
origem em países desenvolvidos
(B) identificação das grandes corporações com os projetos
específicos dos diferentes países
(C) internacionalização da economia com perda
relativa da identidade nacional do capital
(D) ação do grande capital com reflexos sobre a economia
dos países da periferia e semiperiferia
52 (UERJ 2004 – Q/55) A eliminação do trabalho infantil
é um dos principais desafios para os países em
desenvolvimento, pois tem impacto direto sobre os
seguintes indicadores sociais:
(A) redução do índice de analfabetismo e retração da
mortalidade infantil
(B) aumento da taxa de escolaridade e redução do
crescimento populacional
(C) aumento da taxa de crescimento populacional e
elevação da renda per capita
(D) elevação do índice de desenvolvimento humano e
aumento da taxa de fecundidade
53 (UERJ 2004 – Q/56)
Lei de Terras
Art. 1° Ficam proibidas as aquisições de terras devolutas
por outro título que não seja o de compra.
Excetuam-se as terras situadas nos limites do Império com
países estrangeiros em uma zona de
10 léguas as quais poderão ser concedidas gratuitamente.
Art. 2° Os que se apossarem de terras devolutas ou de
alheias, e nelas derrubarem matos ou lhes
puserem fogo, serão obrigados a despejo (...) e, de mais,
sofrerão a pena de dois a seis meses de
prisão e multa de cem mil réis, além da satisfação do dano
causado (...).
(Lei nº 601, de 18/09/1850. In: Coleção das leis do Brasil)
As motivações que originaram a Lei de Terras, de 1850,
ainda hoje são causas de conflitos em relação
à propriedade rural no Brasil.
Dentre as questões levantadas nos artigos transcritos,
aquelas que caracterizam a atual estrutura
fundiária no Brasil são:
(A) mercantilização da terra e expulsão de posseiros
pobres
(B) exclusão de grileiros e internacionalização da
propriedade
As paredes centenárias do convento de Santo Antônio
guardam histórias da época em que nas
proximidades do Largo da Carioca encontrava-se uma
lagoa. As ilustrações acima evidenciam mudanças na forma
e no uso do Largo, através dos séculos, que estão
relacionadas com:
(A) predomínio do padrão arquitetônico ibérico
(B) satisfação das necessidades da oligarquia agrária
(C) consolidação dos interesses da burguesia urbana
(D) implementação de projetos privados de saneamento
55 (UERJ 2004 – Q/58) Mais 17 dias e, pronto: adeus
verão. Já vai tarde. Ufa! Foi o verão mais quente dos
últimos tempos – e também o mais chuvoso, pegajoso e
calamitoso. Foi, não, está sendo. E é bem possível que não
se despeça no equinócio de março, pois o verão no Brasil
“não costuma acabar quando termina". O que vale dizer
que ainda teremos muito calor pela frente.
Mais 17 dias e, pronto: adeus inverno. No hemisfério norte.
Para os que lá vivem, ele também já vai tarde.
Brrr! Foi o inverno mais rigoroso e cruel dos últimos
tempos. (...)
O tempo piorou, em toda parte. E os meteorologistas
advertem: o calor e o frio vão aumentar nas
próximas décadas. Nos dois hemisférios.
(Adaptado de Folha de S. Paulo, 03/03/1996)
A mudança climática global de que trata a reportagem pode
ser explicada, dentre outros, pelo seguinte
comportamento:
(A) emissão de gases poluentes responsáveis pela maior
retenção do calor irradiado pela superfície da Terra,
ampliando a destruição da camada de ozônio
(B) intensificação do efeito estufa com a emissão de gases
poluentes, destruindo a camada atmosférica
responsável pela filtragem dos raios nocivos à vida na Terra
(C) estabilização da circulação atmosférica pela retenção de
ar frio em baixas altitudes e do ar quente em camadas mais
elevadas, promovendo a inversão térmica
(D) expansão do fenômeno El Niño, nos meses de
final de ano, provocando um deslocamento da massa
de água quente na costa americana do Pacífico para
leste
56 (UERJ 2007 – Q/48) Os anos JK, festejados como
dourados, tiveram como suporte o Plano de Metas, um
conjunto
de diretrizes com o objetivo de eliminar as desigualdades
no Brasil.
Entre essas diretrizes podemos destacar:
(A) ocupação da Região Centro-Oeste com a transferência
da capital
(B) industrialização da Região Sul com a criação de zonas
francas de comércio
(C) implantação de agroindústria na Região Nordeste com a
construção de açudes
(D) ampliação do potencial energético da Região
Norte com a desconcentração urbana
57 (UERJ 2007 – Q/52) O presidente francês Jacques
Chirac promulgou ontem a controversa lei que cria um
3º Simuladão 2010 - UERJ
contratode emprego para jovens, indiferente aos que
alertam para o risco de uma crise social no país. O novo
contrato permite a empresas com mais de vinte
funcionários demitir jovens de menos de 26 anos durante
um período de dois anos, sem dar justificativa ou
compensação. Essa medida do governo francês, já
revogada, reflete uma tendência imposta pela globalização.
Das características econômicas abaixo, aquela que é
decorrente dessa tendência e que afeta diretamente as
políticas de trabalho governamentais é:
(A) ênfase nas atividades de trabalho informal com o
objetivo de reduzir custos operacionais
(B) manutenção das políticas de estabilidade no emprego
com o propósito de aumentar a
produtividade
(C) ampliação de postos de trabalho nas áreas de risco
político com o intuito de desenvolver
novos mercados consumidores
(D) renovação das estratégias de contratação
58 (UERJ 2005 – Q/44) Observe a charge abaixo que
apresenta uma crítica à relação estabelecida entre as
sociedades centrais e periféricas
do Capitalismo no que diz respeito ao domínio das
tecnologias.
Esta crítica se justifica pelo exposto na seguinte alternativa:
(A) a pesquisa em tecnologia reduz fluxos de capitais
(B) a concentração tecnológica hierarquiza relações
econômicas
(C) a legislação sobre propriedade intelectual agiliza trocas
mercantis
(D) a capacidade tecnológica diferenciada inviabiliza
relações comerciais
59 (UERJ 2005 – Q/45)
O Grande Rio é uma das regiões metropolitanas com
maior incidência de trabalhadores informais
do país. Em 1998, trabalhadores sem carteira
assinada e autônomos representavam 42,4% da força
de trabalho, contra 43,1% dos empregados com
carteira. A inversão, ao que parece, é questão de
tempo. (...) A economista Valéria Pero afirma que a
decadência da qualidade do emprego na
região metropolitana foi causada pela
desindustrialização (...).
(BARBOSA, Flávia. Jornal do Brasil, 30/05/1999.)
O texto aponta uma das conseqüências do processo de
desindustrialização.
De acordo com a lógica atual de localização dos
investimentos e da produção, uma alternativa possível para
superar a decadência econômica da região metropolitana é:
(A) reestruturação setorizada da mão-de-obra, viabilizando
o retorno das indústrias
(B) articulação política com o governo estadual, resgatando
a função financeira da capital
(C) reorganização da legislação trabalhista, favorecendo as
empresas ainda nela instaladas
(D) realização de investimentos a partir da infraestrutura existente, redefinindo o seu papel
econômico
60 (UERJ 2005 – Q/51)
PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES
Caminhando e cantando,
E seguindo a canção
Somos todos iguais,
Braços dados ou não.
Nas escolas, nas ruas,
Campos e construções,
Caminhando e cantando,
E seguindo a canção.
Geraldo Vandré
A letra desta música foi escrita no contexto do regime
militar, iniciado com o Golpe de 1964.
Uma das medidas políticas reveladora do caráter autoritário
desse regime está apresentada, corretamente, em:
(A) instituição do AI Nº 2, extinguindo os partidos
políticos existentes
(B) promulgação da Constituição de 1967, abolindo a
divisão de poderes
(C) supressão do Poder Legislativo, gerando a
institucionalização da ditadura
(D) criação da Lei de Imprensa, impondo a estatização dos
meios de comunicação
Gabarito
PARTE 1
1A
2B
3A
4D
5D
6B
7B
8A
9B
10 B
11 B
12 D
13 C
14 A
15 C
Es/Fr/In
16 A/A/B
17 B/D/D
18 A/C/B
19 C/B/A
20 B/C/C
21 C/A/C
PARTE 2
22 C
23 B
24 A
25 D
26 A
27 D
28 C
29 C
30 A
31 C
32 B
33 D
34 B
35 C
36 A
37 A
38 C
39 B
40 A
41 B
42 B
43 C
PARTE 3
44 C
45 D
46 C
47 B
48 B
49 B
50 D
51 C
52 A
53 A
54 C
55 D
56 D
57 D
58 B
59 D
60 A
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3º Simuladão 2010