Abril 2014 • Director: Hernâni Almeida • “Notícias que marcam” é uma publicação da Funchalense, Empresa Gráfica, S. A.
N.º
6
Dossier Papel
Reciclado
n Pág. 7
Opinião de Hernâni Almeida | “É preciso parar de chorar e trabalhar, trabalhar e trabalhar!” n Pág. 2
Fora de Portas
Venha a Sintra
conhecer
um dos locais
mais bonitos
do Mundo
n Pág. 15
“7 Dias com os Media em
maio” n Pág. 4
2 | Abril 2014
NOTÍCIAS QUE MARCAM
a funchalense
Serviços Administrativo, Financeiros e Pessoal
n Ao serviço do seu jornal
Nem sempre as empresas
valorizam devidamente este
tipo de serviços. Nós na Funchalense dedicamos muita
atenção às diferentes atividades protagonizadas por
este sector, que estabelece
uma relação com os nossos
clientes, fornecedores e com
os nossos colaboradores.
O conhecimento que temos de todos os nossos clientes permite-nos ter condições
para os servir de forma personalizada e atender às necessidades
de cada um, sempre com o correcto
cumprimento dos normativos internos
da empresa. Todos os nossos clientes
conhecem o modo como funciona-
mos, sem equívocos e sem surpresas. Compromisso que assumimos,
cumprimos.
Fruto desta estratégica temos na
nossa carteira muitos clientes que
nunca conheceram outra
empresa fornecedora de serviços de impressão de jornais
sem ser a Funchalense.
Quanto ao nosso pessoal,
é condição «sine qua nom»
garantir-lhes todas as condições para que possam desempenhar da melhor forma as
suas funções. Como resultado da estratégia definida para
os nossos recursos humanos
dispomos, neste sector, de
um grupo de colaboradores
muito estável e competente a quem
ministramos formação permanente
e asseguramos os seus pagamentos
remuneratórios escrupolosamente
em dia.
PERGUNTA & RESPOSTA
P – Trabalha no SAFP, um sector bastante
bastante sensível nas relações entre trabalhadores e clientes. O que distingue a Funchalense no
tratamento que disponibiliza aos diferentes tipo
de clientes que servem?
R – A Funchalense tem no tratamento aos diferentes tipos de cliente uma constante atenção,
nomeadamente na personalização de cada um e
na sua especificidade. Isto é, por um lado a consideração que nos merece cada um deles mercê da
sua identidade personalizada e por outro o facto de
estamos permanentemente atentos à especificidade
dos nossos parceiros comerciais. Dispomos de linhas
orientadoras que norteam toda a relação da empresa
com o exterior, seja pela formação e actualização
de processos técnicos internos, seja pela orientação
transmitida aos trabalhadores no que concerne ao
tratamento da comunicação sempre presente nas
acções de relações públicas a desenvolver.
P – Ao nível de faturação e de pagamentos como
define a política da Funchalense?
R – No que concerne à faturação e pagamentos,
a política da empresa respeita os procedimentos que
já referi, isto é, estamos atentos à particularidade de
diferentes realidades, quer pelas mais recentes aplicações desenvolvidas a pensar na persoalidade dos
nossos clientes, quer pela comunicação próxima com
estes, em ordem a que todas as ocorrências sejam tratadas com familiaridade, simpatia, mas também com
realismo. Fruto da política existente, que é conhecida
de todos os clientes, temos estabelecido relações de
médio e longo prazo com a grande maioria daqueles
que procuram na clareza e conhecimento dos procedimentos, guias nas suas relações com esta empresa.
Nome: Isabel Almeida
Setor: SAFP (Serviços Administrativos,
Financeiros e Pessoal)
P – Com que maiores dificuldades se têm deparado ultimamente, e que soluções tem apresentado
a Funchalense para resolvê-las?
R – No actual contexto, as dificuldades da nossa
actividade são em tudo semelhantes às das restantes
actividades económicas. De todo o modo, o trabalho
por nós desenvolvido permite-nos conhecer relativamente bem a natureza, condição e capacidade de
todos os nossos clientes. Assim, temos conseguido
estar ainda mais próximos deles, antecipando eventuais dificuldades que venham a surgir num futuro
próximo. A juntar a isso, praticamos uma comunicação simpática, familiar e eficiente, o que nos tem
ajudado a resolver as dificuldades que de quando em
vez sentimos. Apesar de tudo os clientes sabem que
podem sempre contar com a mão da Funchalense para
que eles também consigam ultrapassar as dificuldades
inerentes a qualquer atividade empresarial. Os nossos
clientes sabem que estamos aqui para o que der e vier.
Editorial
É preciso parar de chorar
e trabalhar, trabalhar
e trabalhar!
Com o início do novo ano é comum ouvir e
lerem-se notícias de mudanças em diversos sectores
de actividade económica. A indústria das notícias
também não é imune a essas mudanças e com elas
todos temos de conviver. Ao longo dos anos fomos
criando a ideia de que estar vivo “é coisa fácil”,
porém viver é bem mais difícil. Vem isto a propósito
da vida dos jornais em Portugal. Este sector tem tido
alterações significativas, quer na natureza dos títulos
existentes, quer na sua propriedade quer também na
relação que tem estabelecido com as novas tecnologias. O mundo renova-se todos os dias e com ele,
também o modo de dar notícias. Quase todos os dias
recebemos nas nossas instalações gente que quer
criar um jornal. O facto de vivermos em Liberdade,
conquista que temos de relembrar todos os dias, reflete-se no modo como muitos
empreendedores decidem arregaçar as mangas e abraçar este desafio – fazer um
jornal. Muitos dos projectos que nascem, morrem, mas são ainda mais aqueles
que, por não terem conseguido reunir o núcleo mínimo para empreender esse novo
projecto, nunca saem do papel ou da cabeça dos seus progenitores. Abençoados
são aqueles que ousam “fazer” mesmo sem terem todas as condições reunidas.
Esse é o risco de querer fazer! Aqueles que, como nós, laboram na indústria da
impressão de jornais têm a obrigação de conseguir reunir condições para que a
imprensa escrita tenha no Pais o seu papel cimeiro no direito a manter os cidadãos
esclarecidos e informados. O papel da imprensa na formação de uma opinião pública será tão mais forte quanto conseguirmos reunir à mesma mesa reguladores,
empreendedores, industria, criativos e jornalistas, pois sem eles não existem jornais.
O sector já deu provas de que consegue (felizmente), sustentar-se sem a ajuda do
Estado. Aliás prova disso é o que vai acontecendo com as sucessivas reduções
dos valores do Porte Pago disponibilizado a jornais que honram a sua condição de
manter informados os milhões de portugueses existentes pelo Mundo fora. Nem
tudo corre bem, mas ainda somos nós; reguladores, empreendedores, industria,
criativos e jornalistas que podemos e devemos trabalhar arduamente para ter cada
vez mais e melhores jornais.
Nesta nossa edição do Notícias que Marcam, damos o nosso singelo contributo
para desmistificar uma das maiores mentiras alguma vez ditas e replicadas sobre os
efeitos no ambiente do uso do papel ou dos suportes digitais. Não raras vezes, vemos
reportagens sobre o pavor que é viver em determinados países, que infelizmente
só são notícia porque possuem uma preciosa matéria-prima usada na produção de
todos os nossos gadgets. É ver os trabalhadores escavando buracos no chão horas
a fio, tendo idade para andar na escola, que procuram as matérias-primas indispensáveis para que tenhamos em casa os adorados gadgets. Do outro lado temos uma
indústria responsável que produz floresta para as fábricas de papel, com origens
certificadas e escrutinadas de que se conhece a origem e o destino. A juntar a tudo
isto temos uma cada vez maior consciência cívica da população que faz todos os
anos aumentar o volume do papel recolhido para reciclagem. Apesar de tudo isto
temos muitas vezes (i)responsáveis a elogiar, debitar e repetir vezes sem conta as
benesses ambientais dos suportes de informação digitais. Com a publicação deste
estudo damos também o nosso singelo contributo para que não se fale do que se
desconhece e se evite a repetição de “patetices” vezes sem conta, esperando que
um dia se tornem realidade. Aliás não pensem que será por questões ambientais
que a indústria dos jornais algum dia desaparecerá.
Por fim deixo-vos um desejo para o ano de 2014 - É preciso parar de chorar e
trabalhar, trabalhar e trabalhar!
Contem com a indústria para termos mais e melhores jornais.
Hernâni Almeida
Administrador
Empresa Gráfica Funchalense
Ficha técnica
Director: Hernâni Almeida – email: [email protected]
Propriedade: Empresa Gráfica Funchalense, S.A. | Telefone: 219 677 450 | Fax.: 219 677 459 | Morada: Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 – Morelena 2715 – 028 Pêro Pinheiro – Portugal
xelentenota
Depósito legal n.º 270578/08 | Concepção:
| Isento de registo no ICS ao abrigo do artigo 9º da Lei de Imprensa n.º 2/99 de 13 de Janeiro.
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C O M U N I C A Ç Ã O
NOTÍCIAS QUE MARCAM
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NOTÍCIAS de IMPRENSA
Indústrias Gráficas e Transformadoras de Papel
exportam 32% da produção
n
Papel e industria gráfica portuguesa nos cinco cantos
do Mundo
a associação portuguesa das Indústrias
Gráficas, de Comunicação
Visual e Transformadoras do Papel revelou que
atualmente as indústrias
gráficas e de transformação
do papel em Portugal são
responsáveis por mais de
660 milhões de euros de
exportações, considerando
a associação neste montante
não só as exportações diretas mas também as indiretas.
Segundo a APIGRAF,
num sector onde o negócio
business-to-business é da
maior relevância, as exportações indiretas das empresas
gráficas e transformadoras de
papel são muito relevantes. Enquanto a orientação exportadora
direta do sector é de 16%, as estimativas realizadas pela consultora Augusto Mateus e Associados,
que está a realizar para a APIGRAF o “Estudo Competitivo e
de Aprofundamento Estratégico
do Setor”, apontam para uma expressão semelhante da orientação
exportadora indireta, também
de 16%. Isto significa que, em
termos globais (por via direta
e indireta), o sector consegue
colocar 32% da sua produção nos
mercados externos.
As exportações diretas efe-
tuadas pela indústria de transformação de papel estiveram
perto de atingir a barreira dos 270
milhões de euros em 2012, fruto
de um crescimento médio anual
na ordem dos 9,3% desde 2005.
Por seu lado as indústrias gráficas
exportaram de forma direta mais
de 93 milhões de euros em 2012,
tendo-se registado um cresci-
mento médio anual próximo
dos 10% desde 2005.
Atualmente Portugal ocupa o 13.º lugar no ranking
dos países exportadores de
indústrias gráficas, com aproximadamente 3500 empresas
a laborar, sendo os principais
mercados externos das indústrias transformadora de papel
a Espanha, Angola e França,
que absorvem cerca de 80%
das suas exportações diretas.
Já quanto à indústria gráfica
existe uma maior diversificação dos mercados, sendo
os três principais destinos
Angola, Espanha e Moçambique, que absorvem dois terços
das suas exportações diretas.
Timor-Leste, Estados Unidos
da América, Argélia, Roménia
e Lituânia também contribuem
de modo positivo para a balança
comercial das indústrias gráficas
portuguesa.
Fonte: DO PAPEL
DO PAPEL organiza
concurso para logo
dos PAPIES
n Ana Rita Lança foi a vencedora
Os prémios Papies são organizados
anualmente e visam
distinguir a criatividade e execução de
trabalhos gráficos,
realizados por empresas portuguesas, nas
categorias: jornais, revistas, livros, embalagens, entre outras.
Para a edição de 2014 dos PAPIES os responsáveis da revista
DO PAPEL organizaram um concurso destinado a designers,
ilustradores ou estudantes, residentes no território continental
ou regiões autónomas de Portugal com o objetivo de criar o
logo desta edição.
Depois de muitas propostas a escolha do vencedor recaiu
sobre a designer Ana Rita Lança que justifica desde modo a cria
criação “como este logótipo se destina a um evento que gira
em torno das artes gráficas, inspirei-me nas diversas ligações e
resultados que o design pode gerar. Para além disso, quis retratar
as ligações sociais que cada indivíduo tem com as suas redes e
com os meios e entidades que o rodeiam e com os quais contacta
diariamente. Daí a representação de uma “rede” visual. A fonte
foi escolhida de forma a complementar o lado mais tecnológico
(traços rígidos) e ao mesmo tempo destacar-se dos elementos
visuais (espessura/cor)” disse a designer.
Fonte: DO PAPEL
Lusa apresentou site sobre os 40
anos da Revolução de Abril
Divulgação de Jornais Escolares
em Rede
n Site é resultado de um trabalho de seis meses
n Plataforma existente promove jornais escolares
A agência lusa apresentou, dia 27 de março,
oficialmente, o site especial com que assinala os 40
anos da Revolução do 25 de Abril. De acesso livre
e gratuito, oferece uma resenha histórica, enquadra
os acontecimentos e aborda os últimos 40 anos.
A cerimónia de apresentação teve lugar no
gabinete de acolhimento
ao cidadão da Assembleia da República
(AR), cuja presidente marcou presença,
bem como líderes
de grupos parlamentares, deputados e
jornalistas.
Para Assunção Esteves, este site é, acima de
tudo, expressão do “comprometimento ativo dos media com a democracia,
os direitos humanos e a verdade”.
A Presidente da AR disse ainda que a Lusa
junta-se, assim, “à celebração democrática do 25
de Abril”, facto que o presidente do conselho de
administração da agência, Afonso Camões, tinha
enaltecido também, anteriormente, pelo facto de
apresentação ter sido feita na “casa da democracia”.
Além de explicar o que oferece o site www.lusa40anos25abril.pt, desde a história do golpe, os locais da
revolução, passando pelo poder local democrático,
entre a muitas da suas conquistas, até ao futuro,Afonso
Camões lembrou também
que a Lusa, “agência
nacional de bandeira”,
como fez questão de
salientar, custa cerca
de 10,7 milhões de euros por ano, “um euro
por ano a cada cidadão
português, sem contar
com os da diáspora”.
O site é resultado de
um trabalho de seis meses
e dos contributos dos cerca de 250 jornalistas da
agência em serviço no país e no estrangeiro, bem
como de ex-jornalistas na Lusa e de outros colaboradores, alguns de fora da empresa, segundo revelou
o administrador Afonso Camões.
Fonte: Sindicato dos Jornalistas
A Direção- Geral da Educação
dinamiza uma uma
plataforma digital
dedicada à divulgação de jornais desenvolvidos nas escolas,
públicas ou privadas,
de todos os níveis de
ensino.
Esta iniciativa tem
como objetivo apoiar
e divulgar boas práticas
de utilização de jornais
(em formato impresso
ou digital) em contexto
educativo, dando conta
do trabalho realizado
pelos docentes, com os
seus alunos. Esta iniciativa pretende, ainda,
dotar os docentes, os
alunos e as escolas de conhecimento e ferramentas que
os habilitem a fazer a edição
digital dos seus jornais, dando
origem a novos formatos ou,
até, a novos projetos.
Para o efeito, os
professores coordenadores dos projetos de
jornal escolar poderão registar, através
de um formulário
em linha, o jornal
que dinamizam no
seu agrupamento/
escola. Findo o processo de registo, o
jornal, após aprovação, será publicado
numa ficha específica e ficará visível
para os utilizadores da plataforma
digital.
Conheça em
http://jornaisescolares.dge.mec.
pt os jornais já
existentes naquela plataforma.
Fonte: Direção - Geral da
Educação
4 | Abril 2014
NOTÍCIAS QUE MARCAM
NOTÍCIAS de IMPRENSA
Operação Nacional “7 Dias com os Media”
n Iniciativa ocorre entre 3 e 9 de maio
De 3 a 9 de Maio terá lugar a segunda edição desta operação que, vai
contar com a colaboração de um vasto
leque de organizações, instituições,
empresas e cidadãos que vêem os
meios de comunicação social, tradicionais e de nova geração, como parte
integrante do seu dia-a-dia.
Tal como em 2013, o desafio é colocado aos mais diversificados intervenientes da sociedade, como bibliotecas, meios de comunicação social,
escolas de ensino básico e secundário,
faculdades, grupos de alunos, centros
de investigação e formação, blogues,
redes sociais, associações várias, universidades de seniores, movimentos,
igrejas, autarquias, entre outros.
Numa era em que, apoiados nas
tecnologias de informação e comunicação, cada vez mais cidadãos acedem
à palavra e à voz no espaço público,
as questões da liberdade – e da consequente responsabilidade – colocam-se ainda com mais premência, como
desafio à qualidade da vida pública,
na sociedade global. Daí o início da
operação “Sete Dias com os Media” a
3 de maio, Dia Mundial da Liberdade
de Imprensa.
Clube dos Jornalista
promove Prémios Gazeta
n Candidaturas a decorrer até 15 de abril
Estes são alguns dos muitos tópicos que poderão estar na base de
iniciativas e projetos a desenvolver
por quem se quiser associar: o modo
como os media influenciam e até configuram a vida quotidiana e a cultura;
as disparidades de recursos para fazer
frente e tirar partido das oportunidades e contornar os riscos dos velhos e
novos media; os desafios que hoje se
colocam à liberdade de expressão e de
publicação, com as novas e sofisticadas formas de controlo e de vigilância;
as responsabilidades da cidadania
perante a comunicação mediática
O convite a integrar o projeto não
implica a obrigatoriedade de desenvolver atividades em todos os dias
do período indicado. Cada entidade
participará de acordo com os recursos
humanos e materiais de que dispõe.
Fonte: GMCS
Newsweek volta ao papel
n Desde 2013 que só era publicada em digital
J i m Im p o c o ,
diretor da revista
Newsweek, anunciou
que a revista vai regressar ao papel, após
ter começado a ser publicada apenas em digital no início de 2013.
A IBT Media, a editora,
vai fazer a publicação
regressar à versão em
papel, com um modelo
de negócio assente em
taxas de subscrição, em
detrimento das receitas
publicitárias.
A Newsweek foi criada
em 1933 e pertencia ao
Washington Post, que a
vendeu por um euro, em 2010, ao magnata
Sidney Harman. O empresário faleceu no ano
seguinte mas, antes, colocou a revista numa
joint-venture com a IAC/InterActiveCorp,
empresa de que detém o The Daily Beast. No
fim de 2012, a revista deixou de ser publicada
em papel. Em Agosto de 2013, a IAC/InterAc-
tiveCorp vendeu o título à
IBT, empresa que detém
publicações digitais como
a International Business
Times.
É de conhecimento geral
que o mercado editorial
enfrenta uma crise considerável, com a diminuição
da publicação em papel
devido aos custos inerentes às mesmas. Nos Estados Unidos, as receitas da
indústria de papel caíram
mais de um terço desde
2005. Desde então, as
redações têm sido reduzidas e o número de
páginas das publicações
também. Apesar de tudo, os leitores online
não têm tanto valor para os anunciantes, pois
a maioria recusa-se a pagar subscrições para
ter acesso a conteúdo online, apesar de cerca
de cerca de 41% dos jornais norte-americanos
cobrarem pelo acesso online.
Fonte: DO PAPEL
Os prémios gazeta de
jornalismo, instituídos
pelo Clube de Jornalistas-Press Club, evocam, na sua
designação, o primeiro jornal
português, a “Gazeta”, cuja
publicação se iniciou em 1641.
Os jornalistas que queiram
candidatar-se aos Prémios Gazeta 2013 poderão fazê-lo até ao próximo dia 15 de abril. Os trabalhos a
concurso devem ter sido publicados durante o ano de 2013 e os seus autores
devem possuir carteira profissional de jornalista. No âmbito deste prémio
são oito as categorias a concurso:
- Prémio Gazeta de Mérito
- Prémio Gazeta de Imprensa
- Prémio Gazeta de Televisão
- Prémio Gazeta de Rádio
- Prémio Gazeta de Fotografia
- Prémio Gazeta Multimédia
- Prémio Gazeta Revelação
- Prémio Gazeta de Imprensa Regional
Os prémios serão atribuídos por um júri composto por jornalistas e personalidades de reconhecido prestígio de qualquer modo ligados à comunicação
social indicados pelo Clube de Jornalistas.
Todos os trabalhos concorrentes devem ser enviados por correio, ou
entregues por mão própria, na sede do Clube de Jornalistas, em Lisboa,
até ao dia 15 de abril. No website do Clube de Jornalistas em http://www.
clubedejornalistas.pt encontra-se disponível o regulamento do prémio.
Prémios de Jornalismo para
“(Re)Descobrir o Artesanato”
n A iniciativa é da Feira de Artesanato de Vila do Conde
A organização da Feira
Nacional de Artesanato de Vila
do Conde lançou o Prémio
Nacional de Jornalismo “(Re)
Descobrir o Artesanato” e vai
realizar um Ciclo de Seminários orientado para jornalistas
sobre o tema.
Iniciativa da organização
daquela feira, o prémio “(Re)
Descobrir o Artesanato” reconhece a “importância dos
media na preservação, divulgação e valorização das artes
e ofícios tradicionais portugueses, enquanto património
cultural e fator identitário
pretende incentivar a criação e
investigação jornalística sobre
as artes tradicionais”.
O concurso, que tem o apoio
do Instituto do Emprego e Formação Profissional, do CEARTE e do Cenjor - Centro Proto-
colar de Formação Profissional
para Jornalistas, bem como
a colaboração do Sindicato
de Jornalistas, abrange os
trabalhos, individuais ou em
co-autoria, publicados por
jornalistas profissionais entre 1
de maio de 2013 e 1 de maio de
2014, nas áreas de imprensa,
rádio e televisão.
A cerimónia da entrega dos
prémios, com um valor pecuniário de dez mil euros, terá
lugar no decurso da 37ª edição
da Feira Nacional de Artesana-
to de Vila do Conde, a realizar
entre 26 julho e 10 de agosto
de 2014.
Paralelamente está a realizar-se entre o quarto trimestre
de 2013 e o primeiro de 2014,
um ciclo de seminários para
jornalistas - “(Re)Descobrir o
Artesanato nos Media” -, com
o apoio do Cenjor, do CEARTE
e do IEFP. Estes seminários visam proporcionar informação
diversa sobre o artesanato em
Portugal; dar a conhecer abordagens inovadoras no sector;
sensibilizar jornalistas para as
vertentes do emprego, do desenvolvimento territorial, das
oportunidades, da identidade,
da memória coletiva; e facilitar
o acesso dos jornalistas a fontes de informação nesta área.
Fonte: Sindicato dos Jornalistas
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FORA de PORTAS
Venha a Sintra conhecer um dos locais mais bonitos do Mundo
n Sintra e a sua Serra são verdadeiramente únicas
Porque nem só de trabalho
vive o homem na Fora de Portas,
propomos-lhe que visite Sintra
e a sua histórica Vila, agora que
caminhamos para a Primavera.
Em Sintra poderá deslumbrar-se com a paisagem natural,
visitar monumentos, pernoitar
como os reis, deliciar-se com
dos seus tradicionais doces e a
sua gastronomia e tomar um belo
banho de mar. Tudo isto encontra
em Sintra. Terra de reis e rainhas
Sintra haveria de ver a sua beleza
reconhecida tendo sido classificada Património Mundial, no
âmbito da categoria de Paisagem
Cultural, a 6 de dezembro de
1995, durante a 19ª sessão do Comité do Património Mundial da
UNESCO realizada em Berlim.
Fica o nosso convite para que
visite Sintra e algumas sugestões
do que não deve perder.
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Locais a visitar
1 | Parque e Palácio
Nacional da Pena
O Parque e o Palácio da Pena,
implantados na serra de Sintra
e fruto do génio criativo de D.
Fernando II, são o expoente
máximo do Romantismo do
século XIX em Portugal, com
referências arquitetónicas de influência manuelina e mourisca.
O palácio foi construído para ser
observado de qualquer ponto do
parque, floresta e jardins luxuriantes com mais de quinhentas
espécies arbóreas oriundas dos
quatro cantos do mundo.
2 | Quinta da Regaleira
A Quinta da Regaleira constitui
um dos mais surpreendentes
monumentos da Serra de Sintra. Situada no termo do centro
histórico da Vila, foi construída
entre 1904 e 1910, no derradeiro período da monarquia. Os
domínios românticos outrora
pertencentes à Viscondessa da
Regaleira, foram adquiridos
e ampliados pelo Dr. António
Augusto Carvalho Monteiro
(1848-1920) para fundar o seu
lugar de eleição. Detentor de
uma fortuna prodigiosa, que
lhe valeu a alcunha de Monteiro
dos Milhões, associou ao seu
singular projeto de arquitetura
e paisagem o génio criativo do
arquiteto e cenógrafo italiano
Luigi Manini (1848-1936) bem
como a mestria dos escultores,
canteiros e entalhadores que
com este haviam trabalhado no
Palace Hotel do Buçaco.
3 | Museu Arqueológico
de São Miguel
de Odrinhas
O Museu Arqueológico de São
Miguel de Odrinhas assenta os
seus mais profundos alicerces no
Renascimento, quando alguém muito provavelmente Francisco
d’Ollanda - decidiu reunir em
torno da antiga Ermida de São
Miguel um apreciável conjunto
de monumentos epigráficos
encontrados por entre as ruínas
romanas ainda então visíveis no
local. O atual Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas,
aberto ao público em 1999, é um
projeto de arquitetura de Alberto
Castro Nunes & António Maria
Braga com a consultoria de
Léon Krier, e programa museológico de José Cardim Ribeiro.
Este novo espaço veicula os legados dos seus dois primordiais
antecessores museais. Herdou,
do mais remoto, o espírito
humanista e cosmopolita que
foi apanágio do Renascimento
e, do mais recente, colheu o
vínculo privilegiado ao meio
que o rodeia e à população rural
do Termo de Sintra.
Gastronomia
e Doçaria
4 | Queijadas de
Sintra
Já se encontram referências às
queijadas de Sintra, como fazendo parte de pagamento de foros,
no ano de 1227, quando reinava
D. Sancho II, o Capelo. Quanto
ao local de origem das queijadas
parece ter sido em Ranholas, na
freguesia de São Pedro de Penaferrim. De todas as marcas, a
mais antiga é a Sapa, com fábrica
na Volta do Duche.
Com a inauguração do caminho-de-ferro, em 2 de Abril de
1887, o trânsito pela estrada de
Lisboa começou a reduzir-se
gradualmente e os industriais
de queijadas que, até essa data,
vinham aos domingos fazer a sua
venda a Sintra utilizando burros,
viram-se na necessidade de transferir para a vila o seu negócio.
Respeitando a receita dos seus
antepassados, as queijadas fabricadas atualmente continuam
a merecer a fama que criaram.
5 | Travesseiros
Os travesseiros da Piriquita são
dos melhores embaixadores de
Portugal, levando os sabores
de Sintra aos quatro cantos do
Mundo. Este tradicional e popular
doce de Sintra nasce bem no cen-
tro da vila histórica de Sintra na
Casa Piriquita. Dª Leonor Cunha
é mulher que está à frente de um
doce negócio, que desde 1862 se
mantém no feminino e na família.
Vendem-se aos milhares todos
os fins-de-semana. Há quem
percorra dezenas de quilómetros
e venha de propósito a Sintra.
6 | Leitão de Negrais
O leitão assado de Negrais é
uma delícia gastronómica da
região de Sintra que nenhum
amante da boa cozinha deve
deixar de provar. O leitão é assado aberto, em forno de lenha,
apresentando-se com uma pele
estaladiça e uma carne suculenta
e saborosa. Ideal para uma refeição entre amigos. Na localidade
de Negrais abundam restaurantes e assadores que também
comercializam para fora esta
especialidade gastronómica.
7 | Litoral Sintrense
As areias douradas, a pureza das
águas atlânticas e o recorte da
costa, com arribas escarpadas
de magnífico recorte, fazem
das praias de Sintra verdadeiros
recantos de prazer. Para além
dos banhos e do sol radioso de
Verão, as praias de Sintra ainda
oferecem ótimas condições para
a prática dos desportos náuticos,
enquanto que as falésias propiciam aos amantes do parapente
excelentes rampas de salto.
A pesca desportiva, o surf e o
bodyboard são também algumas
das modalidades mais praticadas
no litoral sintrense. A qualidade
da maioria das praias de Sintra
é francamente boa, quer no que
respeita às análises da água, quer
em relação às infraestruturas.
Além das praias mais conhecidas, São Julião, Magoito,
Maçãs, Grande e Adraga, existem no concelho verdadeiros
Links Úteis
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www.cm-sintra.pt
www.museuarqueologicodeodrinhas.pt
www.parquesdesintra.pt
www.regaleira.pt
www.sintrainn.net
www.sintraromantica.net
paraísos a não perder. Fruto da
excecional qualidade a zona
costeira sintrense foi reconhecida internacionalmente este
ano com o Quality Coast Award.
Aproveite ainda a oportunidade proporcionada pelo litoral
sintrense para se deliciar com
o abundante peixe fresco, mariscos e moluscos existentes.
Assim, é possível comer-se
um apetitoso robalo ou sargo,
deleitar-se com um polvo, ou
saborear mexilhões e percebes.
Dormir
8 | Bliss A Part
Localizado em frente à estação
dos comboios de Sintra onde
se inicia a rota dos transportes
turísticos, Bliss A Part é o alojamento perfeito para conhecer
a histórica e misteriosa vila de
Sintra. No Bliss A Part encontrará uma cozinha totalmente
equipada, duas casas de banho,
dois quartos twin, ambos com
roupeiro e ar condicionado e
uma sala com tvlcd, ar condicionado e uma área de refeições.
9 | Almáa Hostel
O Sintra Almáa Hostel está
situado numa propriedade considerada a mais antiga de Sintra
- Quinta dos Lobos, datada do
século XII -, tem 3,5 ha de jardins
luxuriantes, trilhos para passear
e um tanque de rega – onde se
pode tomar banho – de tamanho
olímpico. O Almáa Sintra Hostel
tem para oferecer, quartos em
solução de casal e camaratas
num ambiente deslumbrante.
É um projeto que se pretendeu,
imbuído dos valores que este pretende para a sua própria vida. Os
valores como a sustentabilidade
e solidariedade social são pedras
basilares neste projeto.
16 | Abril 2014
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