Tel. e FAX (021)2567‐5118 ‐38727361 ‐ CPNJ 29365293/0001‐92 E‐mail [email protected] ‐ Site: www.adcefetrj.org.br DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COM O VALOR AGREGADO DA
ECONOMIA VERDE E OS DESAFIOS DE UMA POTÊNCIA
SOCIOAMBIENTAL CHAMADA BRASIL
O PARQUE EÓLICO de Osório, no Rio Grande do Sul, foi o primeiro do Brasil e
responde por 2º% do total de energia produzida por ventos no país. A energia eólica é a
fonte que mais cresce no mundo. A capacidade instalada do mercado global cresceu, em
média, 28% ao ano, na última década. No Brasil, após o leilão realizado no final de 2009,
estamos próximos de uma geração de 1,8 GW.
Existem pelo menos três boas razões para que o governo da presidente Dilma ponha o
Brasil, de uma vez por todas, no caminho da Economia Verde e do Desenvolvimento
Sustentável. A primeira delas é ética. Tem a ver com deixar de fazer as coisas de uma certa
maneira para fazer da maneira certa. Considerando a escala de tempo, somos apenas visitas
num planeta que tem mais de 3,5 bilhões de anos. Portanto, já está mais do que na
hora de parar de botar os pés em cima da mesa e sujar a casa.
O segundo argumento está relacionado com o instituto de sobrevivência que todos nós
temos ou deveríamos ter. Se nada for feito, alertam nove em cada dez cientistas, podemos
ser incluídos na triste lista dos animais ameaçados de extinção. A diferença é que os
outros são irracionais.
A expressão “potência ambiental tropical” foi criada pelo cientista Carlos Nobre, do
INPE, inspirado no embaixador Rubens Ricupero, e mostra o tamanho da oportunidade
que o Brasil tem pela frente nos próximos dez anos. Carlos Nobre vai mais além e diz que
podemos ser o país “mais economicamente limpo do mundo”. A nossa matriz energética
já tem 46% de fontes renováveis, mas não podemos nos acomodar com o binômio etanol e
energia hídrica. Ele defende a criação de uma meta para que em 2020 o Brasil tenha 55%
de energia limpa.
-- A China tem 92% de energia fóssil (poluente), mas investe muito mais em alternativas do
que o Brasil. Eles estão chegando a uma produção de 30GW de energia eólica, o que é
quase metade de toda a energia produzida por nós, que gira em torno de 75GW. Enquanto
isso, após o leilão de 2009, estamos próximos de produzir 1,8GW de energia eólica.
Fábio Barbosa, presidente do Grupo Santander Brasil, acha que é preciso acabar com a idéia
de que um país para ser sustentável precisa abrir mão do desenvolvimento econômico. Ele
Att., Prof°.Julio Vaz - Diretoria da Gestão 2009/2010
Tel. e FAX (021)2567‐5118 ‐38727361 Tel. e FAX (021)2567‐5118 ‐38727361 ‐ CPNJ 29365293/0001‐92 E‐mail [email protected] ‐ Site: www.adcefetrj.org.br cita o exemplo da indústria da cana, e empresas como a Natura, que ganharam o mercado
internacional levando a bandeira da sustentabilidade. Mas o executivo defende também
a eficiência como parte fundamental nesse caminho em direção a uma potência
ambiental.
-- o Brasil hoje cria um boi por hectare, o que é um completo absurdo. Temos uma
oportunidade enorme de ganho de produtividade na agricultura, nos transportes, na
geração de energia. Sem derrubar florestas, mas aproveitando melhor o solo, a água e o sol
abundante que temos.
Mas na opinião de Carlos Nobre, o grande potencial brasileiro está na indústria da
biodiversidade, que a ministra do Meio Ambiente, Isabela Teixeira, chamou de o novo
pré-sal. O cientista acha que o potencial é maior do que o pré-sal e não considera
exageradas as estimativas que falam em US$ 4 trilhões.
- Uma potência tem que ser capaz de criar soluções inovadoras. Um país grande é um
país industrializado. Portanto, precisamos criar indústrias de biodiversidade em todas as
regiões e não só no Sudeste. Hoje usamos apenas 0,1% do potencial que a biodiversidade
tem no Brasil. Existem mercados na indústria química, farmacêutica etc. Precisamos
aproveitá-los, mas com um modelo socialmente justo e ambientalmente sustentável.
Praias certificadas – A ISO (International Organization for Standardization), mas
tradicional certificadora do mundo está discutindo a criação de uma Norma ISO para as
praias. Os critérios para essa certificação ainda não estão definidos, mas é certo que ela vai
considerar 1.balneabilidade, 2.qualidade da areia, 3.sinalização, 4.infraestrutura e 5.a
preservação da biodiversidade. Atualmente, a única certificação de praias é a Bandeira
Azul. A praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, é a única que tem esse título na
América do Sul. O ISO Praias deve ser lançado antes do verão de 2012. O Brasil com os
seus 7 mil quilômetros de costa, de sol e de praias certamente estará se beneficiando com
mais essa certificação para o seu ecoturismo interno e externo e preservando a sua
biodiversidade e seu ecossistema.
Fonte: O Globo - Eco Verde, Agostinho Vieira, 11/11/2010.
A legislação brasileira, inspirada na Constituição Federal, a Constituição Cidadã e
Municipalista, em seu Art. 225: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
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as presentes e futuras gerações“, possui um cipoal de Leis e Normas Socioambientais que
confere ao país total condição para desempenhar como protagonista ambiental planetária, o
papel de nação referência sustentável com foco na economia verde, cujo arcabouço é
estabelecido pelas Políticas: 1.Nacional do Meio Ambiente - PNMA, 2.Nacional de
Educação Ambiental - PNEA, 3.Nacional de Recursos Hídricos - PNRH, 4.Nacional de
Mudanças Climáticas - PNMC, e 5.Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, sendo esta
última promulgada só agora em 2010, depois de 20 anos de espera.
No discurso do presidente Barak Obama no Teatro Municipal, ele vaticinou que o Brasil
deixou de ser o país do futuro para se transformar no país do presente, e quem conhece
minimamente a realidade geoeconômica e geopolítica mundial, com uma previsão
populacional, segundo a ONU, que saltará da casa dos 6 bilhões e 300 milhões para 9
bilhões de habitantes no planeta até 2050, sabe perfeitamente que as questões
multifacetadas socioambientais representam a bola da vez a fim de alçar qualquer país a
condição de potência mundial, e o Brasil inexoravelmente é a região do globo terrestre
abençoada por Deus que apresenta todas as condições propícias para galgar a condição
de LIDERANÇA MUNDIAL SOCIOAMBIENTAL, numa espécie de Oriente Médio
Verde, base de sustentação e sobrevivência planetária.
Portanto, só depende de nós brasileiros tomarmos enquanto é tempo a nossa proativa
posição e conquistarmos aquilo que nos é de direito, caso contrário, inexoravelmente
também, as nações estrangeiras virão e farão desta terra uma base de sobrevivência
planetária, mas sem a nossa participação, à imagem e semelhança do
filme HAVATAR, onde a arte imita a vida, muito bem retratado por James Cameron.
Não se enganem! O maior líder do planeta e da nação ainda mais rica e mais beligerante do
mundo não veio ao Brasil deixar um recado de graça, em forma de discurso, 0800, e nem
fazer turismo, até porque em inglês, no plano dos negócios (business) o axioma nesta hora
é: “There is free lunch ". E por favor, não digam que estou viajando, até porque o princípio
da previdência brasileira, pelo menos até agora, é sempre depois do desastre e nunca antes,
ou seja, a nossa cultura tem por hábito de só colocar cadeado na porta, depois dela ter sido
arrombada.
Não é a toa, mesmo em forma de delírio estrangeiro, que a Amazônia já é considerada por
alguns estados e universidades norte americanas uma região de “interesse e propriedade
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abaixo:
Saudações Sustentáveis com foco na Economia Verde.
FONTE: Adm.prof. Jorge Barros
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