UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA Documento: 2011PQ04RE001 Data: 25.07.2011 1 de 12 RELATÓRIO FINAL DO PROGRAMA INTERLABORATORIAL DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS 1. INTRODUÇÃO O Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade do Estado de São Paulo – IEEUSP, iniciou a coordenação em 2007 de uma série de programas interlaboratoriais para compatibilização de resultados de ensaios realizados em dispositivos eletro-eletrônicos de baixa tensão. O planejamento, a organização, preparação de amostras e a interpretação dos resultados foram feitos com acompanhamento de uma consultoria externa. Este Programa de Ensaios de Proficiência por Comparação Interlaboratorial tem como objetivo a determinação do desempenho dos laboratórios em ensaios de disjuntores termomagnéticos de baixa tensão, por meio das medições dos tempos de atuação e de não atuação. 2. REFERÊNCIAS ISO/IEC Guia 43-“Ensaios de proficiência por comparações interlaboratoriais” – 1997. Parte 1: Desenvolvimento e operação de programas de ensaios de proficiência. Parte 2: Seleção e uso de programas de ensaios de proficiência por organismos de credenciamento de laboratórios ISO 5725- "Accuracy (trueness/precision) of results"1997 measurement methods and ISO/REMCO N 247; International Harmonized Protocol for Proficiency Testing of (Chemical) Analytical Laboratories. June 1992. Guide to Nata Proficiency Testing; National Association of Testing Authorities, Austrália. September 2004 NBR-NM-60898:2004: Disjuntores para proteção de sobre correntes para instalações domésticas e similares Anexo da PORTARIA Nº243 de 06/10/2006 do INMETRO – Regulamento técnico da qualidade para disjuntores de baixa tensão 3. ENSAIO - Ensaio da Característica Tempo-Corrente; - Ensaio de Calibração 200% à 25º C e Ensaio de Calibração 135% à 25º C. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA Documento: 2011PQ04RE001 Data: 25.07.2011 2 de 12 4. METODOLOGIA NBR-NM-60898:2004: Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares, item 9.10.1 – Ensaios da Característica Tempo-Corrente. Anexo da PORTARIA Nº243 de 06/10/2006 do INMETRO – Regulamento técnico da qualidade para disjuntores de baixa tensão Obs.: Utilização da Norma NBR 5361 de 1998 quando necessário. 5. AMOSTRAS 5.1 – Preparação das amostras: Para a realização do programa, disjuntores termomagnéticos de baixa tensão; monopolares, In=32A e In=30A, foram especialmente fabricados e fazem parte de dois restritos lotes produzidos exclusivamente para o programa interlaboratorial, procurando-se garantir a sua homogeneidade, por meio de uma verificação de um determinado número limitado de peças, em condições totalmente sob controle, utilizando-se matéria prima do mesmo lote, mesma máquina, mesmo operador, mesmas condições, mesmo tempo (no menor tempo possível). 5.2 – Designação das amostras: Dois artefatos, de cada um dos lotes acima preparados, foram escolhidos para serem circulados entre os participantes deste programa Interlaboratorial, ou seja:. - Dois artefatos, designados: amostra A e amostra B (com correntes nominais In=32A) a serem submetidas aos ensaios do item 9.10.1 da norma ABNT-NBR-NM-60898:2004; - Dois artefatos designados: amostra C e amostra D (com correntes nominais In=30A) a serem submetidas aos ensaios Calibração 200% a 25°C e Calibração 135% a 25°C, citados no item 10.2 do Anexo da PORTARIA Nº243 de 06/10/2006 do INMETRO – Regulamento técnico da qualidade para disjuntores de baixa tensão 5.3. Homogeneidade das amostras Dada a peculiaridade do programa, uma vez que as amostras são artefatos de referência e circularão entre os laboratórios, não se faz necessária a realização de testes de homogeneidade. 5.4. Distribuição das amostras. Quatro amostras, duas a duas, foram circuladas entre os participantes do programa interlaboratorial para a realização dos ensaios programados. 6. COORDENAÇÃO Coordenador Técnico: Engº Jorge Nicolau Rufca Consultor: Engº José Carlos Olivieri UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA Documento: 2011PQ04RE001 Data: 25.07.2011 3 de 12 7. LABORATÓRIOS PARTICIPANTES Abaixo a listagem dos laboratórios das empresas que participaram deste programa: Eletromar LTDA GE – General Eletric do Brasil LTDA Industrial Solution Instituto de Eletrotécnica e Energia – IEE-USP - Laboratório de Altas Correntes GL Eletroeletrônicos LTDA Soprano Eletrometalúrgica e Hidráulica LTDA TUV - Rheinland Weg Equipamentos Elétricos 8. CRITÉRIO PARA INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS A interpretação dos resultados foi feita visando a compatibilização entre os resultados obtidos pelos diferentes laboratórios. A interpretação estatística dos resultados realizada para a verificação do desempenho dos laboratórios foi feita com base no método z-escore, aplicado a programas para ensaios de proficiência. 8.1. Fundamentos do método z-escore A maioria dos programas para ensaio de proficiência, compara o desvio do valor obtido em relação ao valor real com uma variabilidade estimada, para estabelecer o critério desempenho. Uma aproximação obvia é a formação do z-escore (z) dado por: z= x − Xˆ ˆ onde: x é um resultado de ensaio obtido pelo participante; X̂ é uma estimativa do valor real, e ˆ é uma estimativa da variabilidade A estimativa do valor real ( X̂ ) pode ser feita de diversas maneiras, podendo ser consideradas as seguintes: Valor de consenso entre Laboratórios Reconhecidos; Formulação; Comparação direta com Materiais de Referência Certificados, e Consenso entre os participantes (média, mediana, média robusta). A estimativa da variabilidade ( ˆ ), também pode ser feita de diversas maneiras, podendo ser consideradas as seguintes: por percepção; por prescrição; por referência a uma metodologia validada, e por referência a um modelo generalizado. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA Documento: 2011PQ04RE001 Data: 25.07.2011 4 de 12 Dependendo da maneira como são feitas as estimativas do valor central e da variabilidade, os resultados obtidos pelo z-escore e conseqüentemente o desempenho dos laboratórios podem ser muito diferentes. Basicamente, para a obtenção do z-escore, podemos utilizar a estatística tradicional ou a estatística robusta. Na estatística tradicional, utilizamos como parâmetro de posição central, a média e como parâmetro de dispersão, o desvio padrão. Já na estatística robusta, podemos utilizar a mediana ou média robusta e o intervalo interquartílico normalizado ou desvio padrão robusto, como parâmetros de posição central e de dispersão, respectivamente. 8.2. Gráfico z-escore O gráfico para o z-escore apresenta no eixo das abscissas a codificação do laboratório e no eixo das ordenadas o valor do z-escore . A figura 8.2 a seguir mostra um exemplo típico de um gráfico z-escore, para diversos laboratórios codificados de A a X. Figura 8.2 – Exemplo típico de um gráfico z-escore 8.3. Z-Escore Robusto e Valores dispersos Para a interpretação de resultados, neste programa, foram utilizados a mediana como estimativa do valor de consenso do grupo e o intervalo interquartílico normalizado, como estimativa da variabilidade obtida pelo grupo, ou seja, parâmetros da estatística robusta, uma vez que eles não são altamente influenciados por valores dispersos presentes no conjunto de dados. Os procedimentos estatísticos são baseados na Estatística Robusta e na utilização do zescore para avaliar o desempenho dos participantes. Os procedimentos estatísticos utilizam, ainda, o z-escore para identificar resultados dispersos. Um valor disperso será qualquer resultado que apresentar como valor absoluto de z-escore um valor maior do que três. O cálculo do"z-escore depende do planejamento estatístico do programa. Na maioria dos casos os programas são planejados de modo que pares de resultados são obtidos, isto é, duas amostras são distribuídas, ou (menos freqüentemente e evitado se possível) dois resultados para a mesma amostra são requeridos. Pares de resultados são necessários UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA Documento: 2011PQ04RE001 Data: 25.07.2011 5 de 12 para avaliar ambas as fontes de variação: a variabilidade dentro do laboratório e a variabilidade entre laboratórios. Para cada par de resultados, dois valores de z-escore são calculados. O z-escore entre laboratórios será baseado na soma dos resultados do par, enquanto que o z-escore dentro do laboratório será baseado na diferença dos resultados do par. Estes valores robustos de z-escore utilizam a mediana (md) e a amplitude interquartílica normalizada (IQN) ao invés da média e do desvio padrão. Z-escore entre laboratórios: É baseado na soma padronizada S= (A+B)/√2 do par de resultados relatados pelo laboratório. O "z-escore" entre laboratórios é calculado como: z escore entre laboratórios = S − md(S) IQN(S) Z-escore dentro do laboratório: É baseado na diferença padronizada D= (A-B)/√2 se a mediana (A) > mediana (B) ou (B-A)/√2 se a mediana (B) > mediana (A), do par de resultados relatados pelo laboratório. O z-escore dentro do laboratório é calculado como: z escore dentro do laboratório = D − md(D) IQN(D) 8.4. Verificação do desempenho Em laboratórios com bom desempenho em seus processos metrológicos, é esperado que sua posição esteja fora do intervalo -2<z<2, em somente 5% das vezes, e fora do intervalo -3<z<3, em somente 0,3% das vezes. Portanto, a probabilidade é tão pequena para processos bem controlados, que caso isto ocorra é quase que certamente indicação de um desempenho insatisfatório. Adota-se, portanto, a seguinte classificação: z ≤2 Desempenho Satisfatório 2< z <3 Desempenho Questionável z ≥3 Desempenho Insatisfatório Nota: Em programas Interlaboratoriais que contemplam um grande número, de participantes (>100), existe um risco de que quando os laboratórios são indicados como apresentando resultados questionáveis ou insatisfatórios, estes irão despender um grande esforço, as vezes desnecessário na investigação de seus eventuais problemas, pois aumenta a probabilidade dos laboratórios se situarem nesta faixa sem que realmente existam problemas. Em Programas interlaboratoriais que contemplam um pequeno número de participantes (<10), existe um risco de que os laboratórios não sejam indicados como apresentando resultados questionáveis ( 2 < z < 3 ) ou insatisfatórios ( z ≥ 3 ), pois, diminui mais ainda a probabilidade dos laboratórios se situarem nesta faixa, mesmo tendo problemas. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA Documento: 2011PQ04RE001 Data: 25.07.2011 6 de 12 Portanto, do acima exposto podemos concluir que, com poucos participantes, se z ≤ 2 , não todos os laboratórios se posicionarem dentro da faixa necessariamente eles apresentarão resultados com desempenho satisfatório. O inverso é verdadeiro, ou seja, se algum laboratório se posicionar dentro das faixas 2 < z < 3 ou z ≥ 3 , com certeza eles estarão apresentando resultados questionáveis ou insatisfatórios, respectivamente.] 8.5. Interpretação de resultados Z-escores são valores padronizados que atribuem uma nota "escore" para cada resultado, relativa aos demais no grupo. Assim, um valor "z" próximo a zero significa que o resultado é compatível com os dos demais participantes. Um z-escore entre laboratórios, muito alto é indicação de que um ou ambos os resultados do laboratório é significativamente maior do que o valor de consenso (mediana). De modo similar, um "z-escore" entre laboratórios, muito baixo (negativo) é uma indicação de que um ou ambos os resultados do laboratório é significativamente menor do que o valor de consenso. É uma indicação, ainda, de que estão presentes desvios devido a erros de caráter sistemáticos. Um z-escore dentro do laboratório muito alto (positivo) ou muito baixo (negativo), indica que a diferença entre os resultados do laboratório é muito grande. É uma indicação, ainda, de que estão presentes desvios devido a erros de caráter aleatórios. 9. RESULTADOS OBTIDOS As instruções e a planilha para apresentação dos resultados foram previamente encaminhadas aos laboratórios(Anexos B e C) As folhas de resultados preenchidas pelos participantes foram enviadas à Coordenação, e os resultados foram submetidos à técnica estatística acima mencionada. O Anexo D apresenta tabelas com os resultados recebidos, suas incertezas expandidas e os respectivos coeficientes de expansão. 10. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS A seguir são apresentados os resultados, os valores de Z-Escores dentro e entre os laboratórios e os gráficos, para cada um dos ensaios realizados. A interpretação dos resultados foi realizada conforme mencionado no item 8. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA Documento: 2011PQ04RE001 Data: 25.07.2011 7 de 12 10.1. Análise dos resultados - Atuação com 1,45 x In Cálculo do z-escore robusto dentro e entre os laboratórios Tabela 10.1 – Atuação com 1,45 x In: Z-Escore Robusto Dentro e Entre os Laboratórios Labs Amostra A 1 2 3 5 6 7 8 Amostra B (*) 6 35 23 10 13 6 20 13 51 59 12 65 39 Z-Escore Robusto Dentro Entre -0,895 -0,432 0,615 -1,189 1,457 0,432 -1,092 0,630 0,519 -0,997 0,425 -0,425 (*) O laboratório 1 não realizou o ensaio, pois houve atuação com 1,13 x In. Gráficos Z-Escore Figura 10.1.1 – Atuação com 1,45 x In: Gráfico do z-escore Dentro dos Laboratórios Avaliação do desempenho dentro do laboratório Laboratórios: 2, 3, 5, 6, 7, 8. Desempenho satisfatório Figura 10.1.2 – Atuação com 1,45 x In: Gráfico do z-escore Entre os Laboratórios Avaliação do desempenho entre laboratórios Laboratórios: 2, 3, 5, 6, 7, 8. Desempenho satisfatório UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA Documento: 2011PQ04RE001 Data: 25.07.2011 8 de 12 10.2. Análise dos resultados - Atuação com 2,55 x In Cálculo do z-escore robusto dentro e entre os laboratórios Tabela 10.2 – Atuação com 2,55 x In: Z-Escore Robusto Dentro e Entre os Laboratórios Labs Amostra A 1 2 3 5 6 7 8 10 12 15 15 3 13 11 Amostra B 14 12 17 16 5 17 13 Z-Escore Robusto Dentro Entre 2,381 -2,381 0,000 -0,397 0,000 1,587 0,714 0,000 -0,134 1,476 1,275 -3,235 1,074 -0,215 Gráficos Z-Escore Figura 10.2.1 – Atuação com 2,55 x In: Gráfico do z-escore Dentro dos Laboratórios Avaliação do desempenho dentro do laboratório Laboratórios: 3, 5, 6, 7, 8. Desempenho satisfatório. Laboratórios: 1, 2. Desempenho questionável. Figura 10.2.2 – Atuação com 2,55 x In: Gráfico do z-escore Entre os Laboratórios Avaliação do desempenho entre laboratórios Laboratórios: 1, 2, 3, 5, 7, 8. Desempenho satisfatório. Laboratório: 6. Desempenho insatisfatório. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA Documento: 2011PQ04RE001 Data: 25.07.2011 9 de 12 10.3. Análise dos resultados - Calibração 200% Cálculo do z-escore robusto dentro e entre os laboratórios Tabela 10.3 – Calibração 200% Z-Escore Robusto Dentro e Entre os Laboratórios Labs Amostra C 1 2 3 5 6 7 8 27 38 28 26 34 32 25 Amostra D 35 49 34 33 41 28 37 Z-Escore Robusto Dentro Entre 0,542 1,627 -0,407 0,000 -0,122 -4,474 2,047 0,030 4,477 -0,030 -0,691 2,367 -0,270 0,000 Gráficos Z-Escore Figura 10.3.1 – Calibração 200%: Gráfico do z-escore Dentro dos Laboratórios Avaliação do desempenho dentro do laboratório Laboratórios: 1, 2, 3, 5, 6. Desempenho satisfatório. Laboratório: 8. Desempenho questionável. Laboratório: 7. Desempenho insatisfatório. Figura 10.3.2 – Calibração 200%: Gráfico do z-escore Entre os Laboratórios Avaliação do desempenho entre laboratórios Laboratórios: 1, 3, 5, 7, 8. Desempenho satisfatório. Laboratório: 6. Desempenho questionável. Laboratório: 2. Desempenho insatisfatório. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA Documento: 2011PQ04RE001 Data: 25.07.2011 10 de 12 10.4. Análise dos resultados - Calibração 135% Cálculo do z-escore robusto dentro e entre os laboratórios Tabela 10.4 – Calibração 135% Z-Escore Robusto Dentro e Entre os Laboratórios Labs Amostra C 1 2 3 5 6 7 8 289 431 265 252 425 302 620 Amostra D 560 1441 544 486 493 372 926 Z-Escore Robusto Dentro Entre 0,000 7,100 0,077 -0,356 -1,950 -1,934 0,331 0,000 3,011 -0,116 -0,326 0,205 -0,514 2,051 Gráficos Z-Escore Figura 10.4.1 – Calibração 135%: Gráfico do z-escore Dentro dos Laboratórios Avaliação do desempenho dentro do laboratório Laboratórios: 1, 3, 5, 6, 7, 8. Desempenho satisfatório. Laboratório: 2. Desempenho insatisfatório. Figura 10.4.2 – Calibração 135%: Gráfico do z-escore Entre os Laboratórios Avaliação do desempenho entre laboratórios Laboratórios: 1, 3, 5, 6, 7. Desempenho satisfatório. Laboratório: 8. Desempenho questionável. Laboratório: 2. Desempenho insatisfatório. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA Documento: 2011PQ04RE001 Data: 25.07.2011 11 de 12 11. CONCLUSÃO A avaliação do desempenho dos laboratórios segundo a metodologia acima descrita, para os ensaios realizados, indicou: Laboratórios com desempenho satisfatório: Dentro do Laboratório: Atuação com 1,45 x In - Laboratórios: 2, 3, 5, 6, 7, 8. Atuação com 2,55 x In - Laboratórios: 3, 5, 6, 7, 8. Calibração 200% - Laboratórios: 1, 2, 3, 5, 6. Calibração 135%. - Laboratórios: 1, 3, 5, 6, 7, 8. Entre Laboratórios: Atuação com 1,45 x In - Laboratórios: 2, 3, 5, 6, 7, 8. Atuação com 2,55 x In - Laboratórios: 1, 2, 3, 5, 7, 8. Calibração 200% - Laboratórios: 1, 3, 5, 7, 8. Calibração 135%. - Laboratórios: 1, 3, 5, 6, 7. Estes laboratórios, avaliados como satisfatório, apresentam resultados compatíveis com os demais participantes, com desvios não significativos. Estes laboratórios apresentam, portanto, resultados confiáveis. Laboratórios com desempenho questionável: Dentro do Laboratório: Atuação com 1,45 x In - Laboratórios: nenhum. Atuação com 2,55 x In - Laboratórios: 1, 2. Calibração 200% - Laboratórios: 8. Calibração 135%. - Laboratórios: nenhum. Entre Laboratórios: Atuação com 1,45 x In - Laboratórios: nenhum. Atuação com 2,55 x In - Laboratórios: nenhum. Calibração 200% - Laboratórios: 6. Calibração 135%. - Laboratórios: 8. Estes laboratórios, avaliados como questionáveis, apresentaram desvios com tendências a se tornarem significativos e devem, portanto, monitorarem seus processos metrológicos, conseqüentemente melhorando seus resultados. Não necessariamente necessitam tomar ações corretivas. Laboratórios com desempenho insatisfatório: Dentro do Laboratório: Atuação com 1,45 x In - Laboratórios: nenhum. Atuação com 2,55 x In - Laboratórios: nenhum. Calibração 200% - Laboratórios: 7. Calibração 135%. - Laboratórios: 2. Entre Laboratórios: Atuação com 1,45 x In - Laboratórios: nenhum Atuação com 2,55 x In - Laboratório: 6. Calibração 200% - Laboratórios: 2. Calibração 135%. - Laboratórios: 2. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA Documento: 2011PQ04RE001 Data: 25.07.2011 12 de 12 Estes laboratórios, avaliados como insatisfatórios, apresentam desvios significativos e devem necessariamente tomar ações corretivas para melhorarem seus resultados. 12. RECOMENDAÇÃO A recomendação é para que os laboratórios que tiveram seus resultados avaliados como insatisfatórios, verifiquem a eventual causa do problema, tomem uma ação corretiva, repitam os ensaios nas amostras (se amostras ainda estiverem disponíveis e dentro do período de validade) e comparem seus novos resultados com os anteriores, verificando a eficácia da ação corretiva. Caso não seja possível esta verificação ou, quando não houver disponibilidade de mais amostras, somente a próxima rodada do programa interlaboratorial poderá indicar se houve ou não eficácia na ação corretiva tomada. É importante que a coordenação do programa interlaboratorial prepare sempre uma quantidade extra de amostra, ou disponibilizar os artefatos para eventuais repetições a serem realizadas pelos laboratórios considerados como insatisfatórios. 13. ANEXOS Anexo A – Participantes Anexo B – Instruções Anexo C – Planilhas de Resultados Anexo D – Resultados Obtidos São Paulo, 25 de julho de 2011. Engº Jorge Nicolau Rufca, M.Sc.