TRAJETÓRIAS DE PROFESSORES HOMENS NO MAGISTÉRIO DAS
SÉRIES INICIAIS
Benedito G. Eugênio
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Resumo
A docência nas séries iniciais do ensino fundamental esta a cargo quase que
exclusivamente de professoras. Há uma grande número de estudos que discutem
exatamente o processo de feminização do magistério. No entanto, poucas são as
pesquisas que procuram evidenciar o trabalho de docentes do sexo masculino nesse
espaço. Em diversas cidades do interior do Estado da Bahia ainda encontramos um
número considerável de homens no magistério das séries iniciais. Neste texto,
apresentamos os resultados de uma pesquisa qualitativa realizada com professores
homens que atuam nessas classes na Rede Municipal de Vitória da Conquista-Ba. Os
dados foram coletados por meio de entrevistas realizadas com quatro docentes, todos
estudantes de um curso superior para professores em exercício. Procuramos
compreender como gênero e trabalho docente configuram-se em suas trajetórias
profissionais. Os resultados evidenciam como cotidianamente esses docentes constroem
sua identidade profissional e de gênero num espaço marcadamente feminino.
Palavras-chave: Gênero. Professores homens. Trabalho docente.
Introdução
Há uma histórica correlação entre o acesso do grande número de mulheres no
mercado de trabalho e a sua escolha por determinadas profissões, como é o caso do
magistério. Historicamente o magistério é uma profissão que tem sido exercida
basicamente por mulheres. Nele elas sempre foram tidas como as mais eficientes, pois é
uma atividade que exige certas “qualidades femininas” como bondade, doçura,
paciência, além do jeito para lidar com crianças.
Outra questão é que a ocupação de professora primária está associada à idéia de
vocação e a de que o magistério é também um sacerdócio, algo que se faz por amor ou
filantropia. Tal idéia compromete o profissional, resultando numa atividade de pouco
valor social e retorno econômico, ou seja, a desqualificação da categoria tem sido
1 grande, o que se verifica principalmente na deterioração dos salários e nas precárias
condições de trabalho (HYPOLITO, 1997).
A maior parte dos estudos que se propõem a investigar o exercício da docência
nas séries iniciais do ensino fundamental geralmente associam o trabalho nessa etapa da
escolarização ao processo de feminização do magistério. Devido ao fato de mais de 94%
da docência dos anos iniciais ser exercida por professoras, é recorrente a existência de
práticas de invisibilização dos homens professores.
Diante dessa constatação, nosso objetivo foi exatamente identificar e
compreender as trajetórias dos professores homens que exercem o magistério nas séries
iniciais no município de Vitória da Conquista. Em 2008, ano da coleta dos dados, havia,
na Rede Municipal de Ensino, 9 professores nas séries iniciais.
A presença masculina na educação das crianças é de aproximadamente 6% em
nosso país. No entanto, esse é um dado a ser considerado nos estudos, principalmente
no Brasil, que se constituiu historicamente sob os laços de uma sociedade escravocrata e
paternalista. Ao contrário, impõe, a nós pesquisadores uma questão fundamental: quem
são os homens que ainda atuam na educação das crianças, por que e como trabalham
numa profissão reconhecida socialmente como feminina? Como, em suas trajetórias, se
articulam as questões de raça/etnia, gênero e masculinidades?
Os estudos atuais sobre a profissão docente, mesmo quando fazem o recorte de
gênero, têm direcionado a discussão sobre o trabalho das professoras, o que levou Louro
(1992, p. 62) a observar que: “Parece-me [...] importante notar que, ao contrário do que
alguns pensam, se temos poucos trabalhos sobre a educação de meninas e mulheres,
talvez tenhamos ainda menos estudos sobre a formação de meninos e homens”. Reside
aí a necessidade de estudos que articulem a discussão de gênero e docência de
professores na educação das crianças, pois como aponta Carvalho (1999, p.178):
[...] muito pouco se tem escrito, no campo educacional, sobre os
professores do sexo masculino, levando em consideração suas
identidades de gênero. [...] Concentrados na área de psicologia social,
a maioria desses estudos tendem a focalizar as possíveis
conseqüências do sexo do professor ou professora para o aprendizado
e a aquisição de papéis sexuais em meninos e meninas.
2 Neste texto o objetivo é compreender trajetórias de homens no magistério das
séries iniciais do ensino fundamental. O estudo de trajetórias
[...] podem nos apresentar “linhas” percorridas por corpos ou sujeitos
que se movimentam.Linhas podem simular traços contínuos que
separam dois mundos, dois objetos ou podem ser limites. Elas também
podem ser conexões que se cruzam, ultrapassam, combinam.
(SAYÃO, 2005, p.63)
As trajetórias não são individuais. Mesmo fazendo parte do percurso de
determinado sujeito, elas precisam ser compreendidas a partir do meio social a que esse
sujeito pertence. Mais ainda, elas precisam sem entendidas como expressão de um
projeto (SAYÃO, 2005).
Gênero e trabalho docente: considerações sobre os homens no magistério das séries
iniciais
Nas cidades do interior do Estado da Bahia é comum encontramos um número
considerável de homens exercendo da docência na educação das crianças (EUGÊNIO,
2008). Algumas pesquisas realizadas em outros contextos também têm chamado
atenção para este ponto. Carvalho (1999), ao apresentar os resultados de sua
investigação realizada numa escola da periferia de São Paulo, aponta para o processo de
constituição profissional e as práticas pedagógicas de Paulo, único professor homem da
escola atuando nas séries iniciais. A autora destaca que a relação deste professor com o
magistério diferia em muito das relações observadas nas professoras.
Diferente destas, neste professor as idéias de cuidado não se evidenciavam,
tampouco questões relacionadas à vocação. Segundo Carvalho (p.182), “para ele, o
magistério era um trabalho como outro qualquer e a relação com as crianças, ao que
tudo indica, o aborrecia [...]”.
Ramalho (2002), em pesquisa realizada no norte de Minas Gerais identificou um
número considerável de docentes na educação de crianças devido, principalmente, à
falta de oportunidades de emprego, sendo a sala de aula uma oportunidade de ascensão
social e econômica. Em trabalho anterior, ao investigar narrativas escritas por
professores das séries iniciais de um outro município do interior baiano que
3 participavam de um programa de formação docente em nível superior, a questão da
sobrevivência econômica também fora apontada como fator importante para o exercício
do magistério com crianças.
Cardoso (200 ) investigou o processo de constituição identitária de professores
homens no trabalho com crianças de 6 a 8 anos na Rede Municipal de Belo Horizonte.
O autor identifica 9 professores em situações e atividades de trabalho e constata que
somente um deles estava em sala de aula. Os outros exerciam outras funções nas
escolas, como coordenador de turno, atuação em laboratório de ciências.
Também Carvalho em sua pesquisa aponta para o fato de que é comum os
professores que trabalham nas séries iniciais almejarem assumir o posto de diretor como
forma de sair da sala de aula. A autora relata um episódio no qual as professoras da
Escola Alexandrina apontavam Paulo como ideal para assumir o cargo de vice-diretor
da escola por conta de sua suposta liderança. Carvalho, contudo, destaca que, ao
contrário da diretora e dessas professoras, eu não percebi em minhas observações e
entrevistas, traços de liderança em Paulo [...] A única característica que me parece ter
levado suas colegas a indicá-lo para a vice-direção da escola é o fato de Paulo ser
homem” (idem, p.178).
Sayão (2005) investigou o trabalho de professores na educação infantil,
buscando compreender como esses homens se constituem como docentes num espaço
tido socialmente como tipicamente feminino.
Silva (2006) também investigou o trabalho de homens na docência das séries
iniciais. O autor investiga as vivências corporais de três professores de um município do
interior mineiro na lida cotidiana com seus alunos. Valendo-se da história oral e de
observações do trabalho desses professores, Silva reconstrói suas histórias de vida e
aponta como as masculinidades desses sujeitos vão se construindo na sua relação com
os alunos e os demais sujeitos do espaço escolar.
O autor destaca que por mais que o contato corporal seja próprio no trato com
crianças, construiu-se culturalmente que o toque do homem, quando dirigido a uma
criança, não é bem aceito. Por isso, sua investigação visa exatamente compreender
como se dão as relações dos professores Caio, Coringa e Carlos Alberto- sujeitos de sua
4 investigação- com as crianças via discussão do corpo e da construção de suas
masculinidades, estas entendidas como sendo “ao mesmo tempo, uma posição nas
relações de gênero, as práticas através das quais os homens e mulheres ocupam esse
lugar no gênero e os efeitos dessas práticas nas experiências físicas, pessoais e
culturais” (p. 97).
Após percorrer pelas histórias de vidas desses sujeitos professores, Silva (2206)
conclui que:
[...] a estética corporal dos professores do modo como é por cada um
experimentada, passa pelos desafios de romper com barreiras
individuais que cada um carregou (e/ou ainda carrega) em si, devido a
sua subjetividade e experiências, como também pelo social, na direção
do que propõe Mauss (1974) e Rodrigues (1983), dentre outros, que
apontam as normatizações sociais que tentam moldar o corpo, em
culturas distintas, através de sistemas de classificação. (p. 326)
“Quando terminei o segundo grau na época tive poucas opções, aí conversando
coma minha família, principalmente com a minha mãe, decidimos pelo
magistério...”: a trajetória de professores homens no magistério das séries iniciais
Neste item apresentamos a trajetória de um dos docentes por nós pesquisado.
O professor Gilderlei nasceu em Caatiba-Ba. Trabalha há 20 anos na rede municipal de
Vitória da Conquista nas séries iniciais. Tem 41 anos, fez magistério e cursa Pedagogia na
UESB. Sua renda familiar fica em torno de 3 a 4 salários mínimos. Ele é casado e tem dois
filhos (um casal).
Quando terminou o ensino fundamental alega que teve poucas opções. Junto com a
família, principalmente com sua mãe, decidiram pelo magistério. Frisa que essa decisão foi por
causa de uma deficiência que tem no braço esquerdo e sendo magistério, não teria tantas
dificuldades para ser professor.
Quando terminei o segundo grau na época tive poucas opções, aí
conversando coma minha família, principalmente com a minha mãe
decidimos pelo magistério, tenho uma deficiência no braço esquerdo
e aí daria pra execer a profissão imediatamente após a formação,
ingressei acabei gostando da profissão.
Sua turma tinha quatro alunos homens uma relação muito boa. Logo após a formação,
ingressa na profissão e acaba gostando. Conta que seu estágio foi feito em dupla com um colega
5 deficiente visual, um estágio que apesar das dificuldades foi muito proveitoso. Posteriormente,
começa a trabalhar e não teve tempo de fazer o ensino superior.
Fiz meu estágio em dupla. Ele era deficiente visual. Foi tranquilo.
Minha turma tinha eu e 3 alunos homens; foi uma experiência muito
boa, né. Aí depois comecei a trabalhar. Não tive tempo de fazer o
terceiro grau . Só depois de 20 anos comecei a fazer o terceiro grau
(em 2003).
Como professor é tranqüilo e conversa bastante com seus alunos. Revela que para eles (os
alunos), no início, sua presença foi um verdadeiro choque, mas venceu as dificuldades se
aperfeiçoando em algumas coisas, mudando outras e assim está desenvolvendo um trabalho
sério e de muita responsabilidade: “no início para eles foi um impacto minha presença,
porém passamos pelas as dificuldades fui vendo onde podia mudar e foi ficando
tranqüilo o trabalho”.
Na escola atual onde trabalha só há professoras. Sua entrada causou um pouco de
estranheza por parte dos alunos, mas como já tinha uma vasta experiência na Rede Municipal,
conseguiu contornar a situação e reverter o quadro. Hoje, depois de seis meses nessa escola,
perceberam que não tem muita diferença. Ele não sente incomodado pelo fato do magistério das
séries iniciais ser exercido em sua maioria por mulheres, pelo fato de estar estudando. Também
aponta que pelo fato de conhecer alguns teóricos, em sua cabeça esta questão estar resolvida.
Enfatiza que as pessoas que estiverem incomodadas que tem que mudar isso em suas cabeças:.
Relata ainda que “foi a primeira vez que tiveram professor mas perceberam que não tem
muita diferença e estão dizendo que estão gostando”.
Logo quando começou a trabalhar na profissão ele percebeu uma certa desconfiança da
administração da sua primeira escola para com seu trabalho. Mandaram-no para zona rural, um
lugar que tinha de ficar a semana inteira. Não teve escolhas: ou ia ou perderia a oportunidade de
emprego. Tirando o descrédito que a diretoria teve mandando-o para longe, a comunidade e os
pais o acolheram de braços abertos, o que o levou a não ter desconfianças iniciais que
inviabilizassem seu trabalho.
Na escola a gente não tinha esse tipo de problemas. Mas agora pra as
pessoas que administravam a escola a gente via que havia uma certa
desconfiança. É tanto que na primeira escola mesmo mandaram eu ir
pra zona rural , um lugar que tinha de ficar a semana inteira. A
alegação era porque lá estava precisando de um profissional e aí não
tive escolha. Neste momento o pessoal da diretoria pensava: “manda
6 ele pra lá que é longe e ele vai se virar”. Agora no local de trabalho,
com a comunidade, com os pais, com os alunos, não tive este
problema, só por parte da administração que tive que provar que não
era nada daquilo que eles pensavam.
Neste trecho percebemos dois pontos que são recorrentes nas narrativas de
professores que atuam com crianças: a desconfiança com relação à sua sexualidade e os
receios de possíveis práticas pedófilas. Sayão (2005, p.217) destaca que “trabalhando
numa profissão considerada feminina, os homens que aí atuavam não poderiam ser
‘muito homens’, sendo que a imagem de homossexualidade masculina é uma forte
representação e um estereótipo que permeia o trabalho e as relações entre o/as
profissionais”.
Gilderlei atribui a pouca presença de homens no magistério das séries iniciais à cultura
que a sociedade traz de que a figura da mulher faz o segundo papel da mãe. Para ele isso deve-se
também ao fato de que antigamente as escolas preferiam professoras mulheres por achar que os
filhos iam precisar daqueles cuidados maternos. Hypolito (1997) diz que as relações
estabelecidas entre a adequação do papel de mulher e o trabalho de ensinar crianças incluem,
além do papel de mãe, as ditas “habilidades” femininas: dona de casa e esposa. Essas funções
exigem um desempenho baseado em características que se acredita só a mulher tem ou
“deveria” ter: a docilidade, a submissão, a sensibilidade, a paciência etc.
Campos (2002) menciona um relatório de presidente de província em 1852 que mostra
que o destino das mulheres na época somente apresentava duas possibilidades: o casamento e o
magistério. Essa atividade, considerada adequada ao sexo feminino, de acordo com os padrões
familiares e morais da época, seria uma espécie de prolongamento das atividades do lar.
Porém, Gilderlei acredita que os alunos não precisam de cuidados, eles precisam de
educação, pois quando o profissional é preparado pra educar a criança pra fazer com que a
criança desenvolva a sua aprendizagem, não tem nenhuma relação o fato de ser um professor
homem ou uma mulher; o que vale é o profissional está qualificado para desenvolver o seu
trabalho com a criança, isso é o que importa.
Talvez pela a cultura que a sociedade traz de que a figura da mulher faz
o segundo papel da mãe, então acredito que essa pouca presença do
professor homem é essa herança de valor/cultura.
7 Esse é um aspecto importante quando analisamos as práticas de homens no magistério
da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental: como se estabelecem as relações de
cuidar/educar? De que forma elas contribuem para a construção das masculinidades desses
professores? São questões que ainda demandam investigações.
Nosso entrevistado acredita que a presença masculina ainda é vista na escola com uma
certa rigidez e que a esta presença é mais respeitada do que a presença feminina: “eu, por
exemplo, trabalho muito com diálogo em sala de aula mas mesmo assim eles tem mais respeito
com a figura masculina”.
Ele se incomoda e não gosta que seus alunos o chamem de tio; pede para que eles o
chamem pelo nome ou professor. Ele explica aos alunos que eles não tem relação de parentesco.
Quanto à relação entre professor-aluno, acredita que no início o relacionamento do professor
homem é mais tranquilo com os garotos; então, com a conquista do trabalho bem feito, aos
poucos as garotas se abrem bastante. Com ele acontece aproximação imediata dos garotos e com
o tempo as garotas se aproximam e depois de um certo tempo fica tudo agradável.
Eu me incomodo e não gosto. Coloco pra meus alunos que me chame
pelo meu nome ou de professor. Explico que não temos aquela relação
de parentesco; eu deixo isso claro na cabecinha deles.
Atribui a má renumeração no magistério no ensino das séries iniciais à falta de
valorização e também parte da visão cultural do brasileiro de não colocar a educação em
primeiro plano. Segundo ele, no Brasil se preocupavam muito com a produção, a economia e se
esqueceram da educação.
Olha, a profissão não foi valorizada até então né e isso também faz
parte da visão cultural do brasileiro não colocar a educação em
primeiro plano. Se preocupavam muito com a produção a economia e
se esqueceram da educação. Agora estamos vendo a necessidade de a
educação estar acompanhando a economia do país, então a questão é
que há 500 anos o Brasil vem vivenciando isso. Agora há sim uma
esperança/possibilidades de se pensar em uma educação que tenha a ver
com o desenvolvimento do país e passar a reconhecer a renumeração
baixa do professor.
Suas perspectivas em relação a essa profissão são boas. Revela-se uma pessoa otimista,
pois em seus 20 anos como professor na rede municipal tem acompanhado algumas evoluções e
8 espera que realmente o professor seja valorizado. É de opinião que a criação do piso salarial não
é o esperado, mas é uma forma de valorizar o professor.
tenho acompanhado algumas evoluções e espero que realmente o
professor seja valorizado, agora com a criação do piso salarial não é o
esperado ainda, mas com isso já começa a valorizar. Então, como sou
uma pessoa otimista, acredito que um dia iremos conseguir ganhar bem
melhor na profissão.
Se tivesse a oportunidade de mudar de profissão pensaria duas vezes, pois a maior
dificuldade na profissão nem é tanto a questão salarial, mas é o desgaste que é grande, porque o
professor tem que se desdobrar pra conseguir ganhar bem, ou seja, trabalhar os três turnos.
Neste texto apresentamos fragmentos da trajetória profissional de um professor
que atua num espaço profissional considerado reduto feminino. Os dados apontam para
a necessidade de mais investigações que objetivem compreender aspectos referentes à
docência na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental como elemento
importante para o entendimento da construção da profissionalidade. Isso tudo precisa
atentar-se para as interrelações de raça e gênero que perpassam o entendimento do
processo de constituição identitária desses homens professores.
Referências
CAMPOS, M C S S & SILVA, V L G. Feminização do magistério: vestígios do passado
que marcam o presente. Bragança Paulista, SP: EDUSF, 2002.
CARVALHO, Marília. No coração da sala de aula: gênero e trabalho docente nas séries
iniciais. São Paulo: Xamã, 1999.
EUGÊNIO, Benedito G. Processos de constituição profissional de professores homens
nas séries iniciais. Práxis Educacional, v.4, n.5, 2008.
LOURO, Guacira L. Gênero, sexualidade e educação. Petrópolis: Vozes, 1997.
_______________. Uma leitura da história da educação sob a perspectiva do gênero.
Teoria e Educação, Porto Alegre, n.6, 1992.
RAMALHO, Nailda. Bendito é o fruto entre as mulheres: um estudo sobre professores
que atuam nas séries iniciais do ensino fundamental na região Norte de Minas Gerais.
Dissertação (Mestrado em Educação), Belo Horizonte: PUC/MG, 2002.
9 SAYÃO, Débora T. Relações de gênero e trabalho docente na educação infantil: um
estudo de professores em creche. Tese (Doutorado em Educação), Porto Alegre:
UFRGS, 2005.
SILVA, Wesley L. Homens na roda: vivências e interações corporais nas séries iniciais
da educação básica. Dissertação (Mestrado em Educação). Belo Horizonte: PUC/MG,
2006.
10 
Download

Trajetórias de professores homens do magistério das séries iniciais