O que é uma área protegida?
“Um espaço geográfico definido, reconhecido e
destinado ao manejo, através de instrumento legal
ou outro meio efetivo, com o objetivo de promover
a conservação da natureza a longo prazo, com
seus ecossistemas associados e valores culturais”.
Definição da Comissão Mundial de Áreas Protegidas
Áreas Protegidas no Mundo ‐ UNEP
1980 ‐ 40.000 áreas – 7.0000.000 km2
Áreas Protegidas no Mundo ‐ UNEP
2009 ‐ 110.000 áreas ‐ 18.000.000 km2
A cobertura de áreas protegidas está crescendo exponencialmente…
Fonte: WCMC 2010
As UCs estão conseguindo conservar seus valores e
alcançar seus objetivos de manejo?
Porque avaliar a efetividade da gestão da UC
Favorece uma melhor gestão, tanto no nível da UC como do sistema
Promove uma cultura de avaliação que permita refletir sobre a gestão
Identifica áreas onde se tem as “melhores práticas” nos diferentes aspectos da gestão e quais são os motivos
Ajuda a manejar melhor as UC (subsidia o manejo adaptativo)
A avaliação pode orientar a efetiva alocação de recursos
Identifica prioridades de ação
Ajuda a mostrar objetivamente onde se necessita de recursos, entre grupo de UCs e dentro delas
Promove a responsabilidade e transparência
Torna mais disponível as Informações de gestão, auxiliando na divulgando às partes interessadas
Melhora a qualidade da informação e da prestações de contas
Mostrar a sociedade o que tem sido feito e quais os avanços da gestão
Pode ajudar na captação de recursos para as UC
A avaliação pode ajudar a envolver a comunidade, produzir aliados e divulgar a UC
Uma breve linha do tempo...
1982
III Congresso Mundial de Parques (Bali, Indonésia).
Primeira discussão sobre avaliação de efetividade de gestão das áreas protegidas:
“O monitoramento é um instrumento vital para garantir que as áreas protegidas
satisfaçam as necessidades da sociedade e que sejam geridas de forma eficaz”
1992
IV Congresso Mundial de Parques (Caracas, Venezuela).
Define como prioridade a avaliação de efetividade de gestão das áreas
protegidas.
2000
WCPA /UICN publica o “Marco de Referência para a Avaliação da Gestão de Áreas Protegidas”.
Importância
Ameaças
Ambiente político
Alcance das
realizações em
relação ao objetivado
CONTEXTO:
STATUS E AMEAÇAS
ONDE ESTAMOS AGORA?
Estado atual
RESULTADOS
QUAIS OS
IMPACTOS?
Desenho e planejamento
da área protegida
PLANEJAMENTO
ONDE QUEREMOS
CHEGAR?
AVALIAÇÃO
Recursos humanos,
financeiros e institucionais
PRODUTOS
O QUE
FIZEMOS?
Realizações
do manejo
Eficiência
PROCESSO
COMO FAZEMOS?
Operacionalização
do manejo
INSUMOS
QUE RECURSOS
NECESSITAMOS?
2003
Na COP7 da CDB os países signatários se comprometeram a desenvolver sistemas de avaliação da efetividade da gestão de áreas
protegidas e a apresentar um relatório sobre 30 por cento de suas áreas.
2008
A WCPA/UICN publica o “Estudo Global de Avaliações de Efetividade de Gestão em Áreas
Protegidas”:
6.300 levantamentos - 100 países - mais de 40 métodos diferentes
Amostra de 2.384 avaliações
A média geral de efetividade de gestão = 0,53 (0 a 1)
14% com “gestão claramente inadequada” (< 0,33)
65% com “gestão básica” (0,33 a 0,67)
21% com “boa gestão” (> 0,67).
2010
A WCPA/UICN publica a segunda edição do “Estudo Global de Avaliações de Efetividade de
Gestão em Áreas Protegidas”:
9.000 levantamentos - 140 países - mais de 60 métodos diferentes
Amostra de 4.151 avaliações
A média geral de efetividade de gestão = 0,53 (0 a 1)
13% com “gestão claramente inadequada” (< 0,33)
62% com “gestão básica” (0,33 a 0,67)
24% com “boa gestão” (> 0,67).
Avaliação de efetividade de gestão
BRASIL
TNC Parks in Peril: índice de consolidação da UC – 1997
Organização
The Nature Conservancy (TNC) and the US Agency for International
Development (USAID).
Objetivo e base metodológica
Entender os processos e as capacidades necessárias para a
conservação das áreas protegidas e possibilitar aos seus gestores
medir os progressos na gestão. O programa promove o apoio local
necessário para a conservação da área protegida buscando a sua
consolidação.
Uma área consolidada possui as “ferramentas para lidar com as
ameaças e os desafios atuais da sua gestão, e a capacidade para
responder às ameaças que surgem no futuro”.
Assim, consolidar é o processo de reunir recursos (financeiros,
técnicos, humanos, infra-estrutura, planejamento, apoio político e
informações ecológicas) necessários para dar suporte à conservação
da área no longo prazo.
Ferramenta
“Scorecard” de consolidação da área.
Aplicação no Brasil
APA de Guaraqueçaba (1997-2002).
Grau de Implementação e de Vulnerabilidade das Unidades de Conservação
Federais do Brasil (WWF Brasil) – 1998
Organização
WWF em parceria com o IBAMA (1999).
Objetivo e base metodológica
Avaliar UCs federais de proteção integral visando orientar a priorização de ações para diminuir a sua vulnerabilidade. Questionário composto
por 8 questões sobre o nível de implementação da UC e 5 sobre a sua vulnerabilidade.
Aplicação no Brasil
86 UCs federais de proteção integral – durante o Encontro Anual de Chefes (1998).
Resultados
UCs razoavelmente implementadas: 90-100% regularizada; Plano de Manejo elaborado ou revisado nos últimos 5 anos; uso púbico compatível com a
capacidade instalada; 90-100% dos recursos financeiros necessários; 90-100% demarcada; 90-100% do n° ideal de funcionários; todos os equipamentos e
materiais necessários; infraestrutura completa de acordo com a categoria.
Instituto Florestal de São Paulo: matriz de cenários – 1999
Organização
Instituto Florestal de São Paulo – IF.
Objetivo e base metodológica
Avaliar sistemas de áreas protegidas. O método usa indicadores préselecionados que são confrontados a um cenário ótimo para cada
indicador, associado a uma escala padrão. As informações coletadas são
flexíveis, de modo que cada UC pode propor um conjunto próprio de
indicadores, conforme seus objetivos de manejo. Os indicadores são
qualificados segundo uma escala de cinco cenários, de acordo com a
qualidade do indicador:
0% - 35%  “insatisfatório” ou “padrão muito inferior”
36% - 50%  “pouco insatisfatório” ou “padrão inferior”
51% - 75%  “moderadamente insatisfatório” ou “padrão mediano”
76% - 90%  “satisfatório”
91% - 100%  “muito insatisfatório” ou “padrão excelente”
Ferramenta
processos participativos (workshops, visitas e entrevistas).
Aplicação no Brasil
12 UCs estaduais (SP) em 1999 e 59 entre 2000-2004.
Resultados
04 UCs (6%) tiveram a gestão classificada como “padrão muito inferior”
27 UCs (46%) tiveram a gestão classificada como de “padrão inferior”
22 UCs (37%) tiveram a gestão classificada como de “padrão mediano”
06 UCs (10%) tiveram a gestão classificada como “padrão satisfatório”
Padovan 2002
Organização
IPEMA – Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica.
Objetivo e base metodológica
Melhorar a gestão de áreas protegidas e ajudar a identificar deficiências de gestão, bem como formas de superá-las. O método identifica
sete “princípios”, com 25 “critérios”, para os quais propõe 64 indicadores, avaliados conforme a seguinte classificação:
Pontuação
0
1
2
3
4
% da situação ótima
0 < 35
36 - 50
51 - 75
76 - 89
90 - 100
Resultado
Insatisfatório
Pouco satisfatório
Regular
Satisfatório
Muito satisfatório
Ferramenta
A ferramenta utiliza informações primárias e secundárias, obtidas de diversas fontes.
Aplicação no Brasil
FLONA Tapajós (2004) e 12 UCs estaduais do Espírito Santo (2003).
Management EffectivenessTracking Tool
Organização
World Bank / WWF Alliance
Objetivo e base metodológica
Melhorar a gestão de áreas protegidas e ajudar a identificar deficiências de gestão, bem como formas de superá-las. O método identifica
sete “princípios”, com 25 “critérios”, para os quais propõe 64 indicadores, avaliados conforme a seguinte classificação:
Ferramenta
Levantamento rápido com base em um questionário “scorecard” Simples de usar, se propõe a ser um instrumento de monitoramento dos
avanços em direção a uma gestão mais eficaz. Busca possibilitar que gestores de UCs e doadores possam identificar as necessidades, as
dificuldades e as ações prioritárias para o aperfeiçoamento da gestão da unidade (manejo adaptativo e accountability).
Aplicação no Brasil
FLONA Tapajós (2004) e 12 UCs Espírito Santo (2003), 12 UCs Amazônia ARPA (2003), 36 UCs Amazônia ARPA-FAUC (2005)
Rapid Assessment and prioritization of Protected Area Management - Rappam
2009
2004
2007
Organização
WWF. Desenvolvido entre 1999 e 2002.
Objetivo e base metodológica
Projetado para comparações entre muitas áreas protegidas que juntos formam uma rede ou
sistema. Busca avaliar as principais ameaças que incidem sobre o sistema, reconhecer a
importância biológica e social e a vulnerabilidade das áreas, indicar a urgência e a prioridade
das ações institucionais.
Aplicação no Brasil
23 UCs de São Paulo (2004), 246 UCs federais (2005-06), 17 UCs do Acre (2009), 11 UCs do
Amapá (2009), 42 UCs do Mato Grosso (2009), 292 UCs federais (2010), 54 UCs do
Amazonas (2011), 49 UCs no Pará (2011) e 53 UCs de Rondônia (2011).
2011
Avaliação comparada das aplicações do método Rappam nas
unidades de conservação federais, nos ciclos 2005-06 e 2010
Rappam
Avaliação comparada das aplicações do método Rappam nas unidades
de conservação federais, nos ciclos 2005-06 e 2010
Número de UCs avaliadas em 2005-06 segundo categorias de manejo
Categoria de Manejo
Reserva Biológica ‐ REBIO
Estação Ecológica ‐ ESEC
Parque Nacional ‐ PARNA
Refúgio de Vida Silvestre ‐ RVS
Área de Proteção Ambiental ‐ APA
Área de Relevante Interesse Ecológico ‐ ARIE
Floresta Nacional ‐ FLONA
Reserva de Desenvolvimento Sustentável ‐ RDS
Reserva Extrativista ‐ RESEX
TOTAL
Rappam 2005‐06
28
30
55
3
28
6
52
1
43
246
Número de UCs avaliadas em 2010 segundo categorias de manejo
Categoria de Manejo
Reserva Biológica ‐ REBIO
Estação Ecológica ‐ ESEC
Parque Nacional ‐ PARNA
Refúgio de Vida Silvestre ‐ RVS
Monumento Natural ‐ MONA
Área de Proteção Ambiental ‐ APA
Área de Relevante Interesse Ecológico ‐ ARIE
Floresta Nacional ‐ FLONA
Reserva de Desenvolvimento Sustentável ‐ RDS
Reserva Extrativista ‐ RESEX
TOTAL
Rappam 2010
29
31
64
5
1
29
9
64
1
59
292
Informações coletadas no Rappam
16 pressões e ameaças
Elemento
1. Contexto (29)
2. Planejamento (18)
3. Insumos (22)
4. Processos (20)
5. Resultados (13)
Módulo temático
1. Perfil
2. Pressões e ameaças
3. Importância biológica
4. Importância socioeconômica
5. Vulnerabilidade
6. Objetivos
7. Amparo legal
8. Desenho e planejamento da área
9. Recursos humanos
10. Comunicação e informação
11. Infraestrutura
12. Recursos financeiros
13. Planejamento
14. Processo de tomada de decisão
15. Pesquisa, avaliação e monitoramento
16. Resultados
N° de questões
‐
10
9
10
6
5
7
5
6
5
6
5
8
7
13
Extração de madeira
Agricultura e silvicultura
Pastagem
Extração mineral
Construção e operação de infraestruturas
Caça
Pesca
Coleta de produtos não madeireiros
Turismo e recreação
Disposição de resíduos
Processos seminaturais
Espécies exóticas invasoras
Uso dos recursos por populações residentes
Ocupação humana
Influências externas
Incêndios de origem antrópica
102 questões
Alternativa
Sim
Predominantemente sim
Predominantemente não
Não
Pontuação
5
3
1
0
Efetividade = total (elemento ou módulo) / máximo possível
Informações sobre gestão
Informações sobre pressões e ameaças
Criticidade
Abrangência x Impacto x Permanência
Ocorrência
de 0 (0x0x0) até 64 (4x4x4)
Tendência
(2, 1, 0, -1, -2)
Avaliação comparada das aplicações do método Rappam nas
unidades de conservação federais, nos ciclos 2005-06 e 2010
Pressões & Ameaças
0%
20%
42,5%
47,6%
55,1%
21,1%
29,3%
32,5%
56,8%
33,7%
28,0%
9,3%
69,2%
77,1%
68,2%
66,1%
57,9%
21,5%
24,4%
58,2%
68,5%
89,7%
65,1%
20,7%
28,5%
40,7%
15,0%
2005-06
19,9%
58,9%
40%
24,0%
60%
57,5%
100%
23,6%
68,2%
80%
18,3%
Rappam - Ocorrência das pressões
UCs federais
2010
Rappam: criticidade geral das pressões
Marinho
Pampas
Pantanal
Mata Atlântica
Cerrado
Caatinga
Amazônia
2010
10,0%
12,1%
11,0%
15,6%
5,8%
10,4%
6,9%
12,9%
6,8%
15,1%
5,3%
13,6%
4,5%
RVS
RESEX
REBIO
PARNA
FLONA
ESEC
ARIE
APA
8,7%
Uso Sustentável
Proteção Integral
6,6%
UCs federais
6,4%
11,6%
15,6%
4,2%
11,6%
5,8%
12,4%
7,0%
12,7%
4,1%
4,4%
10,2%
8,9%
6,5%
12,1%
15,1%
25,0%
13,4%
6,1%
0%
2005-06
11,8%
12,7%
10%
20%
30%
40%
0%
7,3%
4,0%
7,4%
12,8%
13,5%
5,9%
11,6%
13,3%
9,9%
11,7%
13,4%
12,1%
12,5%
9,2%
2,5%
5,2%
7,4%
3,2%
5,7%
6,8%
16,5%
20,1%
20%
8,6%
4,2%
4,6%
12,8%
13,3%
22,3%
2005-06
6,9%
10,1%
10%
6,2%
3,8%
Rappam - Criticidade das pressões
UCs federais
30%
2010
Rappam - Tendência das pressões
diminuição drástica
2010
diminuição ligeira
constante
UCs federais
2005‐06
aumento drástico
aumento ligeiro
Incêndios de origem antrópica
Influências externas
Ocupação humana
Uso dos recursos por populações residentes
Espécies exóticas invasoras
Processos seminaturais
Disposição de resíduos (poluição)
Turismo e recreação
Coleta de produtos não madeireiros
Pesca
Caça
Construção e operação de infraestruturas
Extração mineral
Pastagem
Agricultura e silvicultura
Extração de madeira
-2,00
-1,50
-1,00
-0,50
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
Avaliação comparada das aplicações do método Rappam nas
unidades de conservação federais, nos ciclos 2005-06 e 2010
Efetividade de gestão
Ciclo de Gestão no Rappam
CONTEXTO:
STATUS E AMEAÇAS
ONDE ESTAMOS AGORA?
RESULTADOS
QUAIS OS
IMPACTOS?
PLANEJAMENTO
ONDE QUEREMOS
CHEGAR?
AVALIAÇÃO
PRODUTOS
O QUE
FIZEMOS?
INSUMOS
QUE RECURSOS
NECESSITAMOS?
PROCESSO
COMO FAZEMOS?
2005‐06
41,0%
2010
48,1%
ÍNDICE DE EFETIVIDADE DE GESTÃO
Índice geral de efetividade de gestão em UCs federais, nos ciclos Rappam 2005-06 e 2010
2005‐06
125
91
Baixa efetividade
(menor que 40%)
89
135
Média efetividade
(40% a 60%)
32
2010
66
Alta efetividade
(maior que 60%)
Número de UCs por classes de efetividade de gestão, nos ciclos Rappam 2005-06 e 2010
Distribuição das classes de
efetividade de gestão, nos
ciclos Rappam 2005-06 e 2010
Baixa efetividade
13,0%
Média efetividade
Alta efetividade
22,6%
36,2%
46,2%
50,8%
31,2%
2005-06
2010
Elementos de gestão
Conjunto das UCs federais
CONTEXTO
100%
80%
65,2%
60%
40%
RESULTADOS
60,9%
20%
48,5%
35,0%
PLANEJAMENTO
56,2%
60,5%
0%
32,3%
42,2%
38,0%
47,8%
PROCESSOS
RAPPAM 2005-06
INSUMOS
RAPPAM 2010
Efetividade de gestão nas UCs
federais segundo elementos do
ciclo de gestão e avaliação
Módulos temáticos
Conjunto das UCs federais
CONTEXTO
Importância biológica
100%
RESULTADOS
CONTEXTO
Importância
socioeconômica
80% 76,8%
PROCESSOS
Pesquisa, avaliação e
monitoramento
60%
73,2%
CONTEXTO
Vulnerabilidade
61,4%
59,5%
48,5%
40%
40,5%
PROCESSOS
Tomada de decisão
64,6%
59,3%
56,7%
35,0%
20%
32,6%
51,2%
64,7%
0%
32,6%
46,9%
37,8%
30,4%
28,5% 25,7% 51,4%
32,2%
PROCESSOS
Planejamento da
gestão
38,4%
INSUMOS
Recursos financeiros
37,8%
42,9%
43,4%
71,4%
53,4%
PLANEJAMENTO
Objetivos
PLANEJAMENTO
Amparo legal
60,9%
PLANEJAMENTO
Desenho e
planejamento da área
INSUMOS
Recursos humanos
INSUMOS
Infraestrutura
INSUMOS
Comunicação e
informação
RAPPAM 2005-06
RAPPAM 2010
Efetividade de gestão das UCs federais nos módulos temáticos do método Rappam
Quanto à sua importância biológica, as UCs ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
contém espécies
ameaçadas
contém espécies
sob pressão
detém alta
biodiversidade
detém alto
endemismo
exerce função
crítica na
paisagem
contribui na
mantém padrão de
sustenta espéciesrepresentatividade
diversidade
chave
do sistema
estrutural
2005-06
75,0%
75,2%
89,8%
55,0%
82,2%
86,2%
69,5%
73,1%
80,9%
2010
74,8%
69,0%
87,0%
55,5%
80,8%
79,5%
66,0%
68,8%
77,3%
contém biota de
importância
socioeconômica
detém alto valor
recreativo
contribui com
serviços
ambientais
possui alto valor
educacional ou
científico
protege
ecossistemas
reduzidos
Quanto à sua importância socioeconômica, as UCs ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
é fonte de
emprego local
é fonte de
subsistência para
comunidades
contribui para o
desenvolvimento
local sustentável
detém importância detém importância
religiosa ou
estética, histórica
espiritual
ou cultural
2005-06
49,6%
55,8%
54,1%
19,7%
58,5%
74,5%
60,3%
78,0%
89,2%
2010
45,5%
55,8%
54,1%
18,8%
67,0%
79,4%
53,1%
83,4%
78,0%
Em relação à sua vulnerabilidade, as UCs ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
dificuldade de
monitorar
atividades ilegais
baixa aplicação
dos instrumentos
legais
instabilidades cívis
ou políticas
práticas
socioculturais
conflitantes
alto valor dos
recursos
protegidos
fácil acesso para
atividades ilegais
grande demanda
por recursos
protegidos
pressões ilícitas
sobre o gestor da
UC
dificuldade para
contratação de
funcionários
2005-06
63,3%
57,5%
21,3%
34,7%
70,9%
82,3%
66,3%
34,7%
79,3%
2010
62,9%
48,2%
20,7%
32,9%
65,9%
78,1%
65,5%
39,9%
47,5%
Quanto aos objetivos da UC, observa-se que ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
os objetivos incluem proteção da
biodiversidade
o planejamento expressa a
proteção da biodiversidade
o planejamento é coerente com
objetivos
a equipe entende os objetivos e
as políticas
as comunidades apoiam os
objetivos da UC
2005-06
97,4%
28,8%
58,7%
80,7%
58,0%
2010
93,6%
63,9%
78,6%
87,3%
54,3%
Como amparo legal, a UC possui ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
suporte jurídico
situação fundiáira regularizada
demarcação e sinalização
adequadas
recursos financeiros e humanos
adequados
instrumentos legais para
resolução de conflitos
2005-06
93,4%
48,8%
48,4%
12,9%
63,5%
2010
90,5%
44,0%
34,2%
18,5%
47,2%
Em relação ao seu território, a UC apresenta ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
localização coerente
desenho favorável
zoneamento adequado
usos compatíveis no
entorno
conectividade com outras
áreas protegidas
desenho e categoria
discutidas socialmente
2005-06
82,8%
64,9%
31,7%
30,6%
71,2%
27,3%
2010
81,9%
67,9%
43,9%
40,6%
74,5%
36,1%
Em relação aos recursos humanos, na UC ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
há pessoal em quantidade
suficiente
há pessoal adequadamente
habilitado
há oportunidade de capacitação
profissional
há avaliação de desempenho
funcional
há condições para manter equipe
qualificada
2005-06
7,5%
37,1%
29,6%
28,9%
25,5%
2010
13,3%
56,4%
45,5%
38,2%
35,8%
Para suporte às ações de comunicação e informação, na UC existe ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
infraestrutura de comunicação
adequada
informações adequadas ao
planejamento
meios adequados para coleta
de dados
sistemas adequados para
armazenagem, processamento
e análise de dados
comunicação efetiva com
comunidades
comunicação efetiva entre
comunidades
2005-06
50,1%
37,7%
34,5%
26,9%
59,3%
49,0%
2010
57,9%
43,7%
35,2%
29,9%
49,7%
44,2%
A UC possui adequado(a, os, as) ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
infraestrutura de transporte
equipamentos de trabalho
instalações físicas
infraestrutura para visitantes
manutenção dos equipamentos e
instalações
2005-06
27,4%
23,7%
29,7%
21,7%
40,0%
2010
41,1%
42,7%
32,3%
31,9%
44,2%
Quanto aos recursos financeiros, na UC observou-se uma ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
provisão adequados nos
últimos cinco anos
previsão adequada para os
próximos cinco anos
administração financeira
eficiente
alocação adeuqada dos
recursos
perspectiva financeira
estável
capacidade de captação
financeira pela UC
2005-06
11,6%
39,3%
31,5%
35,5%
10,7%
54,1%
2010
22,5%
38,3%
30,6%
45,8%
15,2%
40,9%
Para subsidiar o seu planejamento e gestão, a UC ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
possui Plano de Manejo abrangente
e atual
possui inventário de recursos
naturais
elabora estratégias para pressões e
ameaças
possui Planejamento Operacional
incorpora resultados de pesquisa,
monitoramento e conhecimento
tradicional
2005-06
19,8%
32,8%
41,9%
31,8%
36,8%
2010
34,0%
37,3%
46,0%
36,6%
34,7%
No processo de tomada de decisão, na UC observou-se ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
nítida organização interna
transparência na decisão
colaboração regular com
parceiros
participação social efetiva
na gestão
comunicação interna efetiva
existência de Conselho
instalado e efetivo
2005-06
47,6%
68,9%
75,6%
55,2%
71,5%
37,0%
2010
57,5%
77,8%
75,3%
46,8%
69,9%
49,9%
Na pesquisa, avaliação e monitoramento realizados na UC observou-se ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
monitoramento dos
impactos de atividades
legais
monitoramento dos
impactos de atividades
ilegais
pesquisas ecológicas
coerentes com a gestão
pesquisas socioeconômicas
coerentes com a gestão
acesso aos resultados das
pesquisas por equipe e
comunidades
identificação e priorização
das necesidades de
pesquisa e monitoramento
2005-06
29,0%
27,4%
30,4%
26,2%
43,5%
39,2%
2010
33,6%
30,8%
47,8%
38,4%
34,2%
40,5%
São resultados alcançados nos últimos dois anos na UC ...
100%
80%
60%
40%
20%
0%
realização do
planejamento
de gestão
realização de
ações de
recuperação e
mitigação
realização de
ações de
manejo
ecológico
realização de
ações de
divulgação e
informação
realização de
ações de
controle de
visitantes
implantação e
manuteção de
infraestrutura
realização de
ações de
prevenção e
detecção de
ameaças
realização de
ações de
gestão de
pessoas
realização de
ações de
capacitação
funcional
realização de
ações de
interação e
apoio à
sociedade
2005-06
39,2%
25,3%
23,8%
51,8%
33,5%
26,3%
49,0%
35,4%
27,0%
41,7%
41,1%
25,4%
2010
60,2%
41,1%
31,9%
59,2%
48,3%
34,9%
65,8%
40,5%
47,9%
56,1%
61,4%
31,2%
realização de
monitoramento
pesquisas
dos resultados
alinhadas aos
da gestão
seus objetivos
Desafios para o aprimoramento dos instrumentos de mensuração da
Efetividade de uma UC
Estruturação
(implementação)
Efetividade da
gestão
Conservação da
diversidade
biológica e
socioambiental (I)
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Sustentação e
legitimação social
(III)
Conservação da
biodiversidade
Capacidade
gerencial e
operacional (II)
Grau de
consolidação
Download

O que é uma área protegida? - Ministério do Meio Ambiente