O que é uma área protegida? “Um espaço geográfico definido, reconhecido e destinado ao manejo, através de instrumento legal ou outro meio efetivo, com o objetivo de promover a conservação da natureza a longo prazo, com seus ecossistemas associados e valores culturais”. Definição da Comissão Mundial de Áreas Protegidas Áreas Protegidas no Mundo ‐ UNEP 1980 ‐ 40.000 áreas – 7.0000.000 km2 Áreas Protegidas no Mundo ‐ UNEP 2009 ‐ 110.000 áreas ‐ 18.000.000 km2 A cobertura de áreas protegidas está crescendo exponencialmente… Fonte: WCMC 2010 As UCs estão conseguindo conservar seus valores e alcançar seus objetivos de manejo? Porque avaliar a efetividade da gestão da UC Favorece uma melhor gestão, tanto no nível da UC como do sistema Promove uma cultura de avaliação que permita refletir sobre a gestão Identifica áreas onde se tem as “melhores práticas” nos diferentes aspectos da gestão e quais são os motivos Ajuda a manejar melhor as UC (subsidia o manejo adaptativo) A avaliação pode orientar a efetiva alocação de recursos Identifica prioridades de ação Ajuda a mostrar objetivamente onde se necessita de recursos, entre grupo de UCs e dentro delas Promove a responsabilidade e transparência Torna mais disponível as Informações de gestão, auxiliando na divulgando às partes interessadas Melhora a qualidade da informação e da prestações de contas Mostrar a sociedade o que tem sido feito e quais os avanços da gestão Pode ajudar na captação de recursos para as UC A avaliação pode ajudar a envolver a comunidade, produzir aliados e divulgar a UC Uma breve linha do tempo... 1982 III Congresso Mundial de Parques (Bali, Indonésia). Primeira discussão sobre avaliação de efetividade de gestão das áreas protegidas: “O monitoramento é um instrumento vital para garantir que as áreas protegidas satisfaçam as necessidades da sociedade e que sejam geridas de forma eficaz” 1992 IV Congresso Mundial de Parques (Caracas, Venezuela). Define como prioridade a avaliação de efetividade de gestão das áreas protegidas. 2000 WCPA /UICN publica o “Marco de Referência para a Avaliação da Gestão de Áreas Protegidas”. Importância Ameaças Ambiente político Alcance das realizações em relação ao objetivado CONTEXTO: STATUS E AMEAÇAS ONDE ESTAMOS AGORA? Estado atual RESULTADOS QUAIS OS IMPACTOS? Desenho e planejamento da área protegida PLANEJAMENTO ONDE QUEREMOS CHEGAR? AVALIAÇÃO Recursos humanos, financeiros e institucionais PRODUTOS O QUE FIZEMOS? Realizações do manejo Eficiência PROCESSO COMO FAZEMOS? Operacionalização do manejo INSUMOS QUE RECURSOS NECESSITAMOS? 2003 Na COP7 da CDB os países signatários se comprometeram a desenvolver sistemas de avaliação da efetividade da gestão de áreas protegidas e a apresentar um relatório sobre 30 por cento de suas áreas. 2008 A WCPA/UICN publica o “Estudo Global de Avaliações de Efetividade de Gestão em Áreas Protegidas”: 6.300 levantamentos - 100 países - mais de 40 métodos diferentes Amostra de 2.384 avaliações A média geral de efetividade de gestão = 0,53 (0 a 1) 14% com “gestão claramente inadequada” (< 0,33) 65% com “gestão básica” (0,33 a 0,67) 21% com “boa gestão” (> 0,67). 2010 A WCPA/UICN publica a segunda edição do “Estudo Global de Avaliações de Efetividade de Gestão em Áreas Protegidas”: 9.000 levantamentos - 140 países - mais de 60 métodos diferentes Amostra de 4.151 avaliações A média geral de efetividade de gestão = 0,53 (0 a 1) 13% com “gestão claramente inadequada” (< 0,33) 62% com “gestão básica” (0,33 a 0,67) 24% com “boa gestão” (> 0,67). Avaliação de efetividade de gestão BRASIL TNC Parks in Peril: índice de consolidação da UC – 1997 Organização The Nature Conservancy (TNC) and the US Agency for International Development (USAID). Objetivo e base metodológica Entender os processos e as capacidades necessárias para a conservação das áreas protegidas e possibilitar aos seus gestores medir os progressos na gestão. O programa promove o apoio local necessário para a conservação da área protegida buscando a sua consolidação. Uma área consolidada possui as “ferramentas para lidar com as ameaças e os desafios atuais da sua gestão, e a capacidade para responder às ameaças que surgem no futuro”. Assim, consolidar é o processo de reunir recursos (financeiros, técnicos, humanos, infra-estrutura, planejamento, apoio político e informações ecológicas) necessários para dar suporte à conservação da área no longo prazo. Ferramenta “Scorecard” de consolidação da área. Aplicação no Brasil APA de Guaraqueçaba (1997-2002). Grau de Implementação e de Vulnerabilidade das Unidades de Conservação Federais do Brasil (WWF Brasil) – 1998 Organização WWF em parceria com o IBAMA (1999). Objetivo e base metodológica Avaliar UCs federais de proteção integral visando orientar a priorização de ações para diminuir a sua vulnerabilidade. Questionário composto por 8 questões sobre o nível de implementação da UC e 5 sobre a sua vulnerabilidade. Aplicação no Brasil 86 UCs federais de proteção integral – durante o Encontro Anual de Chefes (1998). Resultados UCs razoavelmente implementadas: 90-100% regularizada; Plano de Manejo elaborado ou revisado nos últimos 5 anos; uso púbico compatível com a capacidade instalada; 90-100% dos recursos financeiros necessários; 90-100% demarcada; 90-100% do n° ideal de funcionários; todos os equipamentos e materiais necessários; infraestrutura completa de acordo com a categoria. Instituto Florestal de São Paulo: matriz de cenários – 1999 Organização Instituto Florestal de São Paulo – IF. Objetivo e base metodológica Avaliar sistemas de áreas protegidas. O método usa indicadores préselecionados que são confrontados a um cenário ótimo para cada indicador, associado a uma escala padrão. As informações coletadas são flexíveis, de modo que cada UC pode propor um conjunto próprio de indicadores, conforme seus objetivos de manejo. Os indicadores são qualificados segundo uma escala de cinco cenários, de acordo com a qualidade do indicador: 0% - 35% “insatisfatório” ou “padrão muito inferior” 36% - 50% “pouco insatisfatório” ou “padrão inferior” 51% - 75% “moderadamente insatisfatório” ou “padrão mediano” 76% - 90% “satisfatório” 91% - 100% “muito insatisfatório” ou “padrão excelente” Ferramenta processos participativos (workshops, visitas e entrevistas). Aplicação no Brasil 12 UCs estaduais (SP) em 1999 e 59 entre 2000-2004. Resultados 04 UCs (6%) tiveram a gestão classificada como “padrão muito inferior” 27 UCs (46%) tiveram a gestão classificada como de “padrão inferior” 22 UCs (37%) tiveram a gestão classificada como de “padrão mediano” 06 UCs (10%) tiveram a gestão classificada como “padrão satisfatório” Padovan 2002 Organização IPEMA – Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica. Objetivo e base metodológica Melhorar a gestão de áreas protegidas e ajudar a identificar deficiências de gestão, bem como formas de superá-las. O método identifica sete “princípios”, com 25 “critérios”, para os quais propõe 64 indicadores, avaliados conforme a seguinte classificação: Pontuação 0 1 2 3 4 % da situação ótima 0 < 35 36 - 50 51 - 75 76 - 89 90 - 100 Resultado Insatisfatório Pouco satisfatório Regular Satisfatório Muito satisfatório Ferramenta A ferramenta utiliza informações primárias e secundárias, obtidas de diversas fontes. Aplicação no Brasil FLONA Tapajós (2004) e 12 UCs estaduais do Espírito Santo (2003). Management EffectivenessTracking Tool Organização World Bank / WWF Alliance Objetivo e base metodológica Melhorar a gestão de áreas protegidas e ajudar a identificar deficiências de gestão, bem como formas de superá-las. O método identifica sete “princípios”, com 25 “critérios”, para os quais propõe 64 indicadores, avaliados conforme a seguinte classificação: Ferramenta Levantamento rápido com base em um questionário “scorecard” Simples de usar, se propõe a ser um instrumento de monitoramento dos avanços em direção a uma gestão mais eficaz. Busca possibilitar que gestores de UCs e doadores possam identificar as necessidades, as dificuldades e as ações prioritárias para o aperfeiçoamento da gestão da unidade (manejo adaptativo e accountability). Aplicação no Brasil FLONA Tapajós (2004) e 12 UCs Espírito Santo (2003), 12 UCs Amazônia ARPA (2003), 36 UCs Amazônia ARPA-FAUC (2005) Rapid Assessment and prioritization of Protected Area Management - Rappam 2009 2004 2007 Organização WWF. Desenvolvido entre 1999 e 2002. Objetivo e base metodológica Projetado para comparações entre muitas áreas protegidas que juntos formam uma rede ou sistema. Busca avaliar as principais ameaças que incidem sobre o sistema, reconhecer a importância biológica e social e a vulnerabilidade das áreas, indicar a urgência e a prioridade das ações institucionais. Aplicação no Brasil 23 UCs de São Paulo (2004), 246 UCs federais (2005-06), 17 UCs do Acre (2009), 11 UCs do Amapá (2009), 42 UCs do Mato Grosso (2009), 292 UCs federais (2010), 54 UCs do Amazonas (2011), 49 UCs no Pará (2011) e 53 UCs de Rondônia (2011). 2011 Avaliação comparada das aplicações do método Rappam nas unidades de conservação federais, nos ciclos 2005-06 e 2010 Rappam Avaliação comparada das aplicações do método Rappam nas unidades de conservação federais, nos ciclos 2005-06 e 2010 Número de UCs avaliadas em 2005-06 segundo categorias de manejo Categoria de Manejo Reserva Biológica ‐ REBIO Estação Ecológica ‐ ESEC Parque Nacional ‐ PARNA Refúgio de Vida Silvestre ‐ RVS Área de Proteção Ambiental ‐ APA Área de Relevante Interesse Ecológico ‐ ARIE Floresta Nacional ‐ FLONA Reserva de Desenvolvimento Sustentável ‐ RDS Reserva Extrativista ‐ RESEX TOTAL Rappam 2005‐06 28 30 55 3 28 6 52 1 43 246 Número de UCs avaliadas em 2010 segundo categorias de manejo Categoria de Manejo Reserva Biológica ‐ REBIO Estação Ecológica ‐ ESEC Parque Nacional ‐ PARNA Refúgio de Vida Silvestre ‐ RVS Monumento Natural ‐ MONA Área de Proteção Ambiental ‐ APA Área de Relevante Interesse Ecológico ‐ ARIE Floresta Nacional ‐ FLONA Reserva de Desenvolvimento Sustentável ‐ RDS Reserva Extrativista ‐ RESEX TOTAL Rappam 2010 29 31 64 5 1 29 9 64 1 59 292 Informações coletadas no Rappam 16 pressões e ameaças Elemento 1. Contexto (29) 2. Planejamento (18) 3. Insumos (22) 4. Processos (20) 5. Resultados (13) Módulo temático 1. Perfil 2. Pressões e ameaças 3. Importância biológica 4. Importância socioeconômica 5. Vulnerabilidade 6. Objetivos 7. Amparo legal 8. Desenho e planejamento da área 9. Recursos humanos 10. Comunicação e informação 11. Infraestrutura 12. Recursos financeiros 13. Planejamento 14. Processo de tomada de decisão 15. Pesquisa, avaliação e monitoramento 16. Resultados N° de questões ‐ 10 9 10 6 5 7 5 6 5 6 5 8 7 13 Extração de madeira Agricultura e silvicultura Pastagem Extração mineral Construção e operação de infraestruturas Caça Pesca Coleta de produtos não madeireiros Turismo e recreação Disposição de resíduos Processos seminaturais Espécies exóticas invasoras Uso dos recursos por populações residentes Ocupação humana Influências externas Incêndios de origem antrópica 102 questões Alternativa Sim Predominantemente sim Predominantemente não Não Pontuação 5 3 1 0 Efetividade = total (elemento ou módulo) / máximo possível Informações sobre gestão Informações sobre pressões e ameaças Criticidade Abrangência x Impacto x Permanência Ocorrência de 0 (0x0x0) até 64 (4x4x4) Tendência (2, 1, 0, -1, -2) Avaliação comparada das aplicações do método Rappam nas unidades de conservação federais, nos ciclos 2005-06 e 2010 Pressões & Ameaças 0% 20% 42,5% 47,6% 55,1% 21,1% 29,3% 32,5% 56,8% 33,7% 28,0% 9,3% 69,2% 77,1% 68,2% 66,1% 57,9% 21,5% 24,4% 58,2% 68,5% 89,7% 65,1% 20,7% 28,5% 40,7% 15,0% 2005-06 19,9% 58,9% 40% 24,0% 60% 57,5% 100% 23,6% 68,2% 80% 18,3% Rappam - Ocorrência das pressões UCs federais 2010 Rappam: criticidade geral das pressões Marinho Pampas Pantanal Mata Atlântica Cerrado Caatinga Amazônia 2010 10,0% 12,1% 11,0% 15,6% 5,8% 10,4% 6,9% 12,9% 6,8% 15,1% 5,3% 13,6% 4,5% RVS RESEX REBIO PARNA FLONA ESEC ARIE APA 8,7% Uso Sustentável Proteção Integral 6,6% UCs federais 6,4% 11,6% 15,6% 4,2% 11,6% 5,8% 12,4% 7,0% 12,7% 4,1% 4,4% 10,2% 8,9% 6,5% 12,1% 15,1% 25,0% 13,4% 6,1% 0% 2005-06 11,8% 12,7% 10% 20% 30% 40% 0% 7,3% 4,0% 7,4% 12,8% 13,5% 5,9% 11,6% 13,3% 9,9% 11,7% 13,4% 12,1% 12,5% 9,2% 2,5% 5,2% 7,4% 3,2% 5,7% 6,8% 16,5% 20,1% 20% 8,6% 4,2% 4,6% 12,8% 13,3% 22,3% 2005-06 6,9% 10,1% 10% 6,2% 3,8% Rappam - Criticidade das pressões UCs federais 30% 2010 Rappam - Tendência das pressões diminuição drástica 2010 diminuição ligeira constante UCs federais 2005‐06 aumento drástico aumento ligeiro Incêndios de origem antrópica Influências externas Ocupação humana Uso dos recursos por populações residentes Espécies exóticas invasoras Processos seminaturais Disposição de resíduos (poluição) Turismo e recreação Coleta de produtos não madeireiros Pesca Caça Construção e operação de infraestruturas Extração mineral Pastagem Agricultura e silvicultura Extração de madeira -2,00 -1,50 -1,00 -0,50 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 Avaliação comparada das aplicações do método Rappam nas unidades de conservação federais, nos ciclos 2005-06 e 2010 Efetividade de gestão Ciclo de Gestão no Rappam CONTEXTO: STATUS E AMEAÇAS ONDE ESTAMOS AGORA? RESULTADOS QUAIS OS IMPACTOS? PLANEJAMENTO ONDE QUEREMOS CHEGAR? AVALIAÇÃO PRODUTOS O QUE FIZEMOS? INSUMOS QUE RECURSOS NECESSITAMOS? PROCESSO COMO FAZEMOS? 2005‐06 41,0% 2010 48,1% ÍNDICE DE EFETIVIDADE DE GESTÃO Índice geral de efetividade de gestão em UCs federais, nos ciclos Rappam 2005-06 e 2010 2005‐06 125 91 Baixa efetividade (menor que 40%) 89 135 Média efetividade (40% a 60%) 32 2010 66 Alta efetividade (maior que 60%) Número de UCs por classes de efetividade de gestão, nos ciclos Rappam 2005-06 e 2010 Distribuição das classes de efetividade de gestão, nos ciclos Rappam 2005-06 e 2010 Baixa efetividade 13,0% Média efetividade Alta efetividade 22,6% 36,2% 46,2% 50,8% 31,2% 2005-06 2010 Elementos de gestão Conjunto das UCs federais CONTEXTO 100% 80% 65,2% 60% 40% RESULTADOS 60,9% 20% 48,5% 35,0% PLANEJAMENTO 56,2% 60,5% 0% 32,3% 42,2% 38,0% 47,8% PROCESSOS RAPPAM 2005-06 INSUMOS RAPPAM 2010 Efetividade de gestão nas UCs federais segundo elementos do ciclo de gestão e avaliação Módulos temáticos Conjunto das UCs federais CONTEXTO Importância biológica 100% RESULTADOS CONTEXTO Importância socioeconômica 80% 76,8% PROCESSOS Pesquisa, avaliação e monitoramento 60% 73,2% CONTEXTO Vulnerabilidade 61,4% 59,5% 48,5% 40% 40,5% PROCESSOS Tomada de decisão 64,6% 59,3% 56,7% 35,0% 20% 32,6% 51,2% 64,7% 0% 32,6% 46,9% 37,8% 30,4% 28,5% 25,7% 51,4% 32,2% PROCESSOS Planejamento da gestão 38,4% INSUMOS Recursos financeiros 37,8% 42,9% 43,4% 71,4% 53,4% PLANEJAMENTO Objetivos PLANEJAMENTO Amparo legal 60,9% PLANEJAMENTO Desenho e planejamento da área INSUMOS Recursos humanos INSUMOS Infraestrutura INSUMOS Comunicação e informação RAPPAM 2005-06 RAPPAM 2010 Efetividade de gestão das UCs federais nos módulos temáticos do método Rappam Quanto à sua importância biológica, as UCs ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% contém espécies ameaçadas contém espécies sob pressão detém alta biodiversidade detém alto endemismo exerce função crítica na paisagem contribui na mantém padrão de sustenta espéciesrepresentatividade diversidade chave do sistema estrutural 2005-06 75,0% 75,2% 89,8% 55,0% 82,2% 86,2% 69,5% 73,1% 80,9% 2010 74,8% 69,0% 87,0% 55,5% 80,8% 79,5% 66,0% 68,8% 77,3% contém biota de importância socioeconômica detém alto valor recreativo contribui com serviços ambientais possui alto valor educacional ou científico protege ecossistemas reduzidos Quanto à sua importância socioeconômica, as UCs ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% é fonte de emprego local é fonte de subsistência para comunidades contribui para o desenvolvimento local sustentável detém importância detém importância religiosa ou estética, histórica espiritual ou cultural 2005-06 49,6% 55,8% 54,1% 19,7% 58,5% 74,5% 60,3% 78,0% 89,2% 2010 45,5% 55,8% 54,1% 18,8% 67,0% 79,4% 53,1% 83,4% 78,0% Em relação à sua vulnerabilidade, as UCs ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% dificuldade de monitorar atividades ilegais baixa aplicação dos instrumentos legais instabilidades cívis ou políticas práticas socioculturais conflitantes alto valor dos recursos protegidos fácil acesso para atividades ilegais grande demanda por recursos protegidos pressões ilícitas sobre o gestor da UC dificuldade para contratação de funcionários 2005-06 63,3% 57,5% 21,3% 34,7% 70,9% 82,3% 66,3% 34,7% 79,3% 2010 62,9% 48,2% 20,7% 32,9% 65,9% 78,1% 65,5% 39,9% 47,5% Quanto aos objetivos da UC, observa-se que ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% os objetivos incluem proteção da biodiversidade o planejamento expressa a proteção da biodiversidade o planejamento é coerente com objetivos a equipe entende os objetivos e as políticas as comunidades apoiam os objetivos da UC 2005-06 97,4% 28,8% 58,7% 80,7% 58,0% 2010 93,6% 63,9% 78,6% 87,3% 54,3% Como amparo legal, a UC possui ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% suporte jurídico situação fundiáira regularizada demarcação e sinalização adequadas recursos financeiros e humanos adequados instrumentos legais para resolução de conflitos 2005-06 93,4% 48,8% 48,4% 12,9% 63,5% 2010 90,5% 44,0% 34,2% 18,5% 47,2% Em relação ao seu território, a UC apresenta ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% localização coerente desenho favorável zoneamento adequado usos compatíveis no entorno conectividade com outras áreas protegidas desenho e categoria discutidas socialmente 2005-06 82,8% 64,9% 31,7% 30,6% 71,2% 27,3% 2010 81,9% 67,9% 43,9% 40,6% 74,5% 36,1% Em relação aos recursos humanos, na UC ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% há pessoal em quantidade suficiente há pessoal adequadamente habilitado há oportunidade de capacitação profissional há avaliação de desempenho funcional há condições para manter equipe qualificada 2005-06 7,5% 37,1% 29,6% 28,9% 25,5% 2010 13,3% 56,4% 45,5% 38,2% 35,8% Para suporte às ações de comunicação e informação, na UC existe ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% infraestrutura de comunicação adequada informações adequadas ao planejamento meios adequados para coleta de dados sistemas adequados para armazenagem, processamento e análise de dados comunicação efetiva com comunidades comunicação efetiva entre comunidades 2005-06 50,1% 37,7% 34,5% 26,9% 59,3% 49,0% 2010 57,9% 43,7% 35,2% 29,9% 49,7% 44,2% A UC possui adequado(a, os, as) ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% infraestrutura de transporte equipamentos de trabalho instalações físicas infraestrutura para visitantes manutenção dos equipamentos e instalações 2005-06 27,4% 23,7% 29,7% 21,7% 40,0% 2010 41,1% 42,7% 32,3% 31,9% 44,2% Quanto aos recursos financeiros, na UC observou-se uma ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% provisão adequados nos últimos cinco anos previsão adequada para os próximos cinco anos administração financeira eficiente alocação adeuqada dos recursos perspectiva financeira estável capacidade de captação financeira pela UC 2005-06 11,6% 39,3% 31,5% 35,5% 10,7% 54,1% 2010 22,5% 38,3% 30,6% 45,8% 15,2% 40,9% Para subsidiar o seu planejamento e gestão, a UC ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% possui Plano de Manejo abrangente e atual possui inventário de recursos naturais elabora estratégias para pressões e ameaças possui Planejamento Operacional incorpora resultados de pesquisa, monitoramento e conhecimento tradicional 2005-06 19,8% 32,8% 41,9% 31,8% 36,8% 2010 34,0% 37,3% 46,0% 36,6% 34,7% No processo de tomada de decisão, na UC observou-se ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% nítida organização interna transparência na decisão colaboração regular com parceiros participação social efetiva na gestão comunicação interna efetiva existência de Conselho instalado e efetivo 2005-06 47,6% 68,9% 75,6% 55,2% 71,5% 37,0% 2010 57,5% 77,8% 75,3% 46,8% 69,9% 49,9% Na pesquisa, avaliação e monitoramento realizados na UC observou-se ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% monitoramento dos impactos de atividades legais monitoramento dos impactos de atividades ilegais pesquisas ecológicas coerentes com a gestão pesquisas socioeconômicas coerentes com a gestão acesso aos resultados das pesquisas por equipe e comunidades identificação e priorização das necesidades de pesquisa e monitoramento 2005-06 29,0% 27,4% 30,4% 26,2% 43,5% 39,2% 2010 33,6% 30,8% 47,8% 38,4% 34,2% 40,5% São resultados alcançados nos últimos dois anos na UC ... 100% 80% 60% 40% 20% 0% realização do planejamento de gestão realização de ações de recuperação e mitigação realização de ações de manejo ecológico realização de ações de divulgação e informação realização de ações de controle de visitantes implantação e manuteção de infraestrutura realização de ações de prevenção e detecção de ameaças realização de ações de gestão de pessoas realização de ações de capacitação funcional realização de ações de interação e apoio à sociedade 2005-06 39,2% 25,3% 23,8% 51,8% 33,5% 26,3% 49,0% 35,4% 27,0% 41,7% 41,1% 25,4% 2010 60,2% 41,1% 31,9% 59,2% 48,3% 34,9% 65,8% 40,5% 47,9% 56,1% 61,4% 31,2% realização de monitoramento pesquisas dos resultados alinhadas aos da gestão seus objetivos Desafios para o aprimoramento dos instrumentos de mensuração da Efetividade de uma UC Estruturação (implementação) Efetividade da gestão Conservação da diversidade biológica e socioambiental (I) 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Sustentação e legitimação social (III) Conservação da biodiversidade Capacidade gerencial e operacional (II) Grau de consolidação