Breve retrato social de uma geração nascida em 2005, em Portugal Anália Torres (Coord.) Fernando Serra Lara Tavares Diana Maciel Fundação Calouste Gulbenkain 1 de Junho de 2012 Geração XXI -­‐ Breve retrato social de uma geração nascida em 2005, em Portugal •  1. Trajetórias familiares e sociais dos avós maternos aos pais das crianças –  Recursos sociais e económicos –  Relações familiares •  2. Algumas experiências sociais e contexto familiar de desenvolvimento da criança –  Cuidadores • Recursos sociais e económicos Escolaridade da mãe e avós maternos da criança (%) 100,0 77,4 80,0 71,9 60,0 40,0 23,5 20,0 8,3 8,1 7,2 22,5 7,9 25,5 20,1 7,4 5,8 5,2 4,8 4,5 0,0 Até primeiro ciclo do ensino básico (4º ano) Segundo ciclo do ensino básico (6º ano) Terceiro ciclo do ensino básico (9º ano) Avô materno Avó materna Ensino secundário (12º ano) Ensino superior Mãe Avós maternos – concentração da escolaridade no primeiro ciclo do Ensino Básico (4ª classe): 65,25 para os homens e 66,34 para as mulheres. Existência de analfabetos, mais senada no feminino (11,03 em comparação com 6,62 nos homens). Mãe da criança – grande evolução relaavamente aos seus pais – grande progresso geracional em Portugal. Ainda 31,8% das mulheres com escolaridade inferior à obrigatória (9º ano). Grau académico da avó materna 1 2 Grau académico da mãe 3 4 5 6 7 8 9 10 Total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 36 26 0 0 0 0 0 0 0 10 Total 0 62 58,06 4,41 41,94 0,53 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 0,84 190 338 15 2 3 0 0 0 0 0 548 34,67 23,26 61,68 6,89 2,74 2,81 0,36 0,47 0,55 0,77 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 7,4 307 1.263 91 21 14 0 0 0 0 1 1.697 18,09 37,58 74,43 25,73 5,36 17,07 1,24 4,95 0,82 3,61 0 0 0 0 0 0 0 0 0,06 10 100 22,91 142 1.221 165 103 57 2 8 0 0 1 1.699 8,36 17,38 71,87 24,88 9,71 30,96 6,06 24,29 3,35 14,69 0,12 2,13 0,47 3,69 0 0 0 0 0,06 10 100 22,94 99 1.059 145 90 94 14 32 0 0 1 1.534 6,45 12,12 69,04 21,58 9,45 27,2 5,87 21,23 6,13 24,23 0,91 14,89 2,09 14,75 0 0 0 0 0,07 10 100 20,71 7 128 14 27 16 5 8 0 0 0 205 3,41 0,86 62,44 2,61 6,83 2,63 13,17 6,37 7,8 4,12 2,44 5,32 3,9 3,69 0 0 0 0 0 0 100 2,77 27 753 85 152 170 57 131 6 7 7 1.395 1,94 3,3 53,98 15,34 6,09 15,95 10,9 35,85 12,19 43,81 4,09 60,64 9,39 60,37 0,43 85,71 0,5 87,5 0,5 70 100 18,84 2 25 5 8 15 4 17 0 0 0 76 2,63 0,24 32,89 0,51 6,58 0,94 10,53 1,89 19,74 3,87 5,26 4,26 22,37 7,83 0 0 0 0 0 0 100 1,03 0 12 0 4 2 1 9 0 0 0 28 0 0 42,86 0,24 0 0 14,29 0,94 7,14 0,52 3,57 1,06 32,14 4,15 0 0 0 0 0 0 100 0,38 7 83 13 17 17 11 12 1 1 0 162 4,32 0,86 51,23 1,69 8,02 2,44 10,49 4,01 10,49 4,38 6,79 11,7 7,41 5,53 0,62 14,29 0,62 12,5 0 0 100 2,19 817 4.908 533 424 388 94 217 7 8 10 7.406 11,03 100 66,27 100 7,2 100 5,73 100 5,24 100 1,27 100 2,93 100 0,09 100 0,11 0,14 100 100 100 100 Grau académico do avô materno 1 2 Grau académico da mãe 3 4 5 6 7 8 9 10 Total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 24 25 3 0 0 0 0 0 0 10 Total 1 45,28 5,19 47,17 0,55 5,66 0,53 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1,89 7,14 129 334 15 3 6 0 0 0 0 0 26,49 27,92 68,58 7,32 3,08 2,65 0,62 0,54 1,23 1,16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 172 1.257 83 33 17 1 2 0 0 0 10,99 37,23 80,32 27,57 5,3 14,69 2,11 5,98 1,09 3,28 0,06 1,54 0,13 0,83 0 0 0 0 0 0 73 1.121 151 132 81 5 7 1 0 4 4,63 15,8 71,17 24,58 9,59 26,73 8,38 23,91 5,14 15,64 0,32 7,69 0,44 2,9 0,06 20 0 0 0,25 28,57 40 976 149 139 118 7 34 0 3 5 2,72 8,66 66,35 21,4 10,13 26,37 9,45 25,18 8,02 22,78 0,48 10,77 2,31 14,11 0 0 0,2 25 0,34 35,71 4 120 17 21 22 9 10 1 0 1 1,95 0,87 58,54 2,63 8,29 3,01 10,24 3,8 10,73 4,25 4,39 13,85 4,88 4,15 0,49 20 0 0 0,49 7,14 12 620 130 192 219 38 155 3 2 3 0,87 2,6 45,12 13,6 9,46 23,01 13,97 34,78 15,94 42,28 2,77 58,46 11,28 64,32 0,22 60 0,15 16,67 0,22 21,43 0 27 4 11 19 3 10 0 3 0 0 0 35,06 0,59 5,19 0,71 14,29 1,99 24,68 3,67 3,9 4,62 12,99 4,15 0 0 3,9 25 0 0 1 7 2 5 2 0 9 0 2 0 3,57 0,22 25 0,15 7,14 0,35 17,86 0,91 7,14 0,39 0 0 32,14 3,73 0 0 7,14 16,67 0 0 7 73 11 16 34 2 14 0 2 0 4,4 1,52 45,91 1,6 6,92 1,95 10,06 2,9 21,38 6,56 1,26 3,08 8,81 5,81 0 0 1,26 16,67 0 0 462 6,61 100 4.560 65,2 100 565 8,08 100 552 7,89 100 518 7,41 100 65 0,93 100 241 3,45 100 5 0,07 100 12 0,17 100 14 0,2 100 53 100 0,76 487 100 6,96 1.565 100 22,38 1.575 100 22,52 1.471 100 21,03 205 100 2,93 1.374 100 19,65 77 100 1,1 28 100 0,4 159 100 2,27 6.994 100 100 4 Até 29 anos 30-­‐59 anos > 59 anos Média Europa Grécia Portugal Espanha Ucrânia Estónia Eslováquia Eslovénia Polónia Rep.Checa Hungria Irlanda Suíça Luxemburgo Bélgica Holanda Áustria Alemanha França Reino Unido Islândia Dinamarca Finlândia Suécia Noruega Anos de escolaridade completos European Social Survey (2004) (médias) 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 •  Até aos 29 anos 10,8 em média de escolaridade cumprida em Portugal 2004 (dados ESS, 2004); •  Base de dados geração XXI (mães com médias de idade de 29 anos) média de anos de escolaridade 10,4. Aproximam-­‐se os dados. •  Portugal parte de patamares muito, muito baixos mas é também o país em que a diferença de médias de anos de escolaridade cumprida entre gerações é maior: –  As pessoas com mais de 59 anos anham em média em (2004!) 4,1 anos de escolaridade e as que anham até aos 29 anos 10,8. Diferença de mais de 6 (6,7) anos enquanto noutros países ele não excede em regra os 2 ou vai até ao máximo de 5,5 na Grécia (mesmo assim parando de patamares mais elevados nas gerações mais velhas) 3,5 na Finlândia ou de 2,6 na França. Ilustração clara Geração XXI. O número de licenciadas de uma geração para a outra sextuplicou (6,24 de 217 para 1395). Caso singular na Europa que demonstra a correção da aposta no ensino público e a necessidade de persisar neste esforço. Condição perante o trabalho da mãe da criança e seu marido/companheiro 94,7 100,0 80,0 89,1 74,2 70,8 60,0 40,0 19,8 20,0 2,3 5,9 0,7 17,8 5,7 0,5 0,9 0,2 1,2 0,5 0,1 0,5 3,8 8,9 0,4 0,2 0,3 0,2 1,3 0,0 Antes do Nascimento Aos 4 anos Antes do Nascimento Mãe Exerce profissão Estudante Aos 4 anos Pai Domésaca(o) Trabalhador-­‐estudante Desempregada(o) Outra situação Mães – Esmagadora maioria encontra-­‐se, no momento do nascimento da criança, a exercer uma pro8issão (70,8%). Considerável peso do desemprego (19,8%). Quatro anos depois, menor desemprego (17,8%). Maridos/companheiros – maioria encontra-­‐se a exercer uma pro8issão (94,7%). Peso do desemprego inferior (3,8%) Quatro anos depois, maior desemprego (8,9%).
Alteração da condição perante o trabalho dos pais da criança Obs % Obs Mãe Não houve alteração % Pai* 4.740 65,92 5.984 86,93 De exerce profissão para fora do MT 206 2,86 83 1,21 De exerce profissão para desempregada 687 9,55 490 7,12 De fora do MT para exerce profissão 219 3,05 44 0,64 De fora do MT para desempregada 130 1,81 9 0,13 De desempregada para exerce profissão 724 10,07 183 2,66 De desempregada para fora do MT 485 6,74 91 1,32 7.191 100 6.884 100 • Assumindo que o companheiro antes do nascimento é o pai da criança se a mãe vive com o pai quando aquela anha 4 anos. • Fora do Mercado de trabalho : Domésaca(o), Incapacitada(o) de forma permanente para o trabalho e Estudante. Mudanças nas trajetórias profissionais dos pais da criança entre o momento do seu nascimento e os seus quatro anos de idade – a maioria não sofreu alterações (65,92% para as mães e 86,93% para os pais). Diferença de género – trajetórias profissionais das mulheres com maior instabilidade. Percentagem considerável de mães que antes do nascimento da criança exerciam uma profissão e quatro anos depois estão na situação de desemprego (9,55%), bem como de pais (7,12%). Trajetória do desemprego para o exercício de uma profissão também se revela importante principalmente no caso feminino (10,07% para as mulheres e 2,66% para os homens).
Rendimento do agregado familiar (%) Antes do nascimento Obs % Aos 4 anos Obs % < 500 € 556 7,48 370 5,13 500 -­‐ 1000 € 2.468 33,19 1.906 26,44 1001 -­‐ 1500 € 2.105 28,31 2.013 27,92 1501 -­‐ 2000 € 1.149 15,45 1.295 17,96 2001 -­‐ 2500 € 569 7,65 701 9,72 2501 -­‐ 3000 € 297 3,99 461 6,39 > 3000 € 292 3,93 464 6,44 7.436 100 7.210 100 Agregados familiares – Maioria com rendimentos entre os 500 e os 2000 euros (77,0%), à data do nascimento da criança. No entanto, 33,2% dos inquiridos concentra-­‐se nos rendimentos entre 500 e 1000 euros. Quatro anos depois – Melhoria das condições materiais dos indivíduos com rendimentos superiores e uma redução nas famílias com menores rendimentos, sedimentando a reprodução social.
Variação do rendimento do agregado familiar Obs % Desceu 3.809 44,05 Não houve variação 2.674 30,92 Subiu 2.164 25,03 8.647 100 Maioria dos agregados familiares (44,05%) – redução do rendimento diminuído. Por oposição a 25,03% que viu o seu rendimento familiar melhorar. • Configurações familiares Situação marital da mãe da criança à data do nascimento (%) 100,0 80,0 69,5 60,0 40,0 24,3 20,0 5,5 0,1 0,3 0,4 0,0 Casada União de facto Solteira Viúva Separada Divorciada 93,8% das mulheres inquiridas – encontram-­‐se numa relação conjugal, de casamento (69,5%) ou união de facto (24,3%). Média da duração das relações é de 1871 dias, o que equivale a pouco mais de 5 anos. Provável subvalorização das solteiras e divorciadas. Estrutura familiar (%) 97,3 Antes do nascimento 100,0 80,0 Esmagadora maioria das mães vive em casal 60,0 40,0 1,7 20,0 0,2 (97,3%). 0,8 0,0 Mãe da criança a Mãe da criança a Casal a viver viver sozinha viver com outros sozinho familiares Aos 4 anos de idade Casal a viver com outros familiares 100,0 78,9 80,0 Valor das mães a viver em casal é mais reduzido (78,9%). Torna-­‐se ligeiramente mais frequente a mãe viver sozinha com a criança (de 1,7% passa para 7,4%). 60,0 40,0 20,0 1,8 7,4 3,1 7,5 1,3 0,1 0,0 A criança não vive Mãe da criança a Mãe da criança a Casal a viver Casal (figura Casal a viver com a mãe viver sozinha viver com pelo sozinho (figura masculina é o pai sozinho (figura menos um dos masculina é o pai da criança) a viver masculina é o pais ou outro da criança) com pelo menos companheiro da familiar um dos avós ou mãe da criança) outro familiar Casal (figura masculina é o companheiro da mãe da criança) a viver com pelo menos um dos avós e outros familiares 100,0 Vivência diária, por parte da mãe, com filhos (%) 58,7 80,0 41,3 60,0 58,7% das mulheres – Não vive com filhos biológicos. 40,0 Surpreendente 41,3% das mulheres já serem mães. 20,0 0,0 Não Sim 100,0 Com quantos filhos biológicos vive a mãe da criança (%) Mulheres que já viviam com filhos 77,8 80,0 60,0 40,0 17,5 biológicos – Maioria vive com apenas um filho (77,8%). 4,8 20,0 0,0 1 filho 2 filhos 3 ou mais filhos • Cuidadores Quem toma e/ou tomou conta da criança durante o dia, para além da mãe (%) 100,0 89,3 80,0 60,0 46,0 40,0 15,3 20,0 5,4 1,4 ,0 Marido Avós Outro familiar Ama Infantário Criança, quando já tem 4 anos – Para além de ficar com a mãe, durante o dia, fica no infantário (89,3%) ou com os avós (46,0%). Questão é de reposta múlapla – Alguma sobreposição.
Actualmente, que pessoa(s) / insatuições tomam conta da criança -­‐ Primeiro local (%) 100,0 89,3 80,0 60,0 40,0 20,0 7,5 0,3 2,1 0,9 0,0 0,0 Pais Avós Outros familiares Infantário Ama Regime de internato Primeiro local onde a criança passa os seus dias – Infantário destaca-­‐se com 88,4% das respostas, ficando os avós apenas com 7,5%.
Horas semanais passadas pela criança com pessoa(s) / insatuições que tomam conta dela (%) 100,0 80,0 53,6 60,0 39,7 40,0 20,0 0,5 6,2 0,0 Menor ou igual a 40 horas semanais (equivalente a 8 horas diárias * 5 dias da semana) De 41 a 60 horas semanais De 61 a 80 horas semanais Mais de 81 horas semanais (equivalente a 12 horas (equivalente a 16 horas (equivalente a mais de 16 diárias * 5 dias da semana) diárias * 5 dias da semana) horas diárias * 5 dias da semana) Número de horas que crianças passam nesse local de preferência – Maioria (53,6%) passa menos de 41 horas semanais, o correspondente ao horário de trabalho dos pais. Elevado número de crianças que passam nesses locais muito mais horas do que o horário de trabalho legal. 6,2% passam aí mais de 80 horas semanais – Pode aludir a regimes de internato ou a crianças que não estejam ao cuidado das mães, mas sim a cargo dos avós ou outros familiares.
Síntese de resultados Recursos sociais e económicos • 
Marcada evolução da geração dos avós para a dos pais das crianças, no que diz respeito à escolaridade. • 
Contudo, vincada reprodução social: –  ao nível da escolaridade (é mais provável a mãe da criança ter uma licenciatura se os pais também averem o mesmo grau académico) –  e ao nível do rendimento do agregado familiar (famílias com menores rendimentos viram o seu rendimento diminuir por oposição aos agregados familiares com maiores rendimentos que viram a sua situação financeira melhorar). • 
Maior instabilidade nas trajetórias profissionais das mulheres. –  Menor percentagem de mulheres a exercer uma profissão nos dois momentos em análise embora a larga maioria tenha um emprego. –  Contudo, o desemprego nas mulheres desceu ligeiramente. Em contraponto o dos homens aumentou ligeiramente. Síntese de resultados Configurações familiares • 
Maioria das mães encontra-­‐se a viver uma relação conjugal (casamento ou união de facto) com o pai da criança (aos 4 anos da criança, 78,9%). –  Contudo, percentagem diminui ao fim de quatro anos, aumentando o peso das famílias monoparentais (7,4%) , em que a mãe da criança vive com os seus pais ou em famílias recompostas (com um companheiro, 1,3% ). • 
A maioria das mulheres teve, com esta criança, o seu primeiro filho biológico. –  Mas percentagem considerável de mulheres anha já um ou mais filhos (41,3) . Síntese de resultados Cuidadores • 
Maioria das crianças fica, durante o dia, a cargo dos avós ou em infantários. • 
Todavia, local preferencial para a criança ficar, durante o dia, é esmagadoramente o infantário, ocupando os avós o segundo lugar. Resultados de inquéritos realizados noutros períodos (1997, 1999) podem ainda permiar outras comparações interessantes. Exemplo da extensão do pré-­‐escolar e dos seus efeitos posiavos. • 
Maioria das crianças permanece no infantário oito horas diárias, o equivalente ao horário de trabalho dos pais. • 
Embora a percentagem de crianças que permanece nos infantários ou a cargo dos avós mais do que oito horas diárias é considerável. Notas finais •  Brevíssimo apontamento. A base de dados permite explorar informação mais importante e sobretudo cruzar essa informação, fazendo análises mulavariadas, que permitem retratos mais fiéis bem como correlações entre variáveis mais relevantes. •  Questões relaavas à educação, a hábitos e esalos de vida de pais e filhos, relação entre recursos sociais e económicos educação e esalos de vida, etc. podem ser muito mais desenvolvidas. •  Comparações com o resto do país e com outros países nomeadamente europeus pode ser mais ampliada também. •  A possibilidade de acompanhamento desta geração, e para já da sua entrada na escola, abre caminho para a produção de conhecimento essencial combinando os saberes das ciências sociais com os da saúde pública.