Concorrência Perfeita Andréia Pereira – 08/24674 Daniel Duarte – 09/92399 Francisco Torquato – 09/06243 Jordânia de Alencar – 09/97731 Sebastián Monsalves – 10/32011 Rafhael Batista – 07/14186 Ticiana Santana – 10/07947 Abordagens Análise das Tarifas; Custos e Benefícios das Tarifas; Outros Instrumentos de Política Comercial; Argumento a Favor do Livre Comércio; Argumentos do Bem-Estar Nacional Contra o Livre Comércio; Concorrência Perfeita e Protecionismo; Negociações Internacionais e Políticas Comerciais. 0/38 Análise das tarifas Política do governo Imposto sobre valor importado Tarifas Tarifas específicas (valor fixo) Tarifas ad valorem (%) Propósito Aumentar o custo de envio de bens Fonte de renda do governo Protege determinados setores domésticos Barreira não tarifaria Cotas de Importação Restrições a exportação 1 /38 Curva de demanda por Importações do local Figura1-Demanda por Importação 2/38 Curva de oferta por Exportação do estrangeiro Figura 2-Curva de Oferta por exportação 3/39 Efeitos de uma tarifa Figura 3- Efeito da Tarifa 4/38 Custos e benefícios das tarifas Excedente do produtor; Excedente do consumidor; 5/38 Custos e benefícios das tarifas para país importador Figura 4 – Custos e benefícios das tarifas 6/38 Os produtores ganham; Área = a Os consumidores perdem: Área = a+b+c+d O Governo ganha ao arrecadar a receita das tarifas; Área = c + e 7/38 Custo Líquido da tarifa Perda de eficiência Ganho por termos de troca 8/38 Figura 5 - Efeitos Líquidos da tarifa sobre o bem estar 9/38 Custo Líquido da tarifa Perda de eficiência Distorção da produção Área = b Distorção da oferta Área = d 10/38 Custo Líquido da tarifa Ganho por termos de troca Declínio do preço das exportações estrangeiras Área = e 11/38 Outros instrumentos de política comercial Intervenções governamentais: Subsídios a importação Cotas de importação Restrições voluntárias a exportação Necessidades de conteúdo local 12/38 Subsídios a importação Pagamento a um indivíduo ou firma que envia um bem para o exterior. O preço do pais exportador aumenta e o preço do pais importador cai. Os subsídios à exportação acarretam um custos que excedem os benefícios. Ex: Política agrícola comum européia 13/38 Figura 6 - Efeito dos subsídios à exportação 14/38 Cotas de importação Eleva o preço doméstico do bem importado. Tendência é que os preços subam até que se alcance o equilíbrio de mercado. Dinheiro é arrecadado por quem recebe a licença de importação. Ex: Açúcar norte-americano 15/38 Restrição voluntária à exportação Variante da cota de importação. Cota sobre o comercio imposta pelo país exportador. Geralmente infundidas a pedido do importador e com concordância do exportado. Ex: Os automóveis japoneses 16/38 Necessidade de controle local Exigi que uma determinada parcela de um bem seja produzida domesticamente. Utilizadas amplamente por países em desenvolvimento que vislumbravam modificar suas bases manufatureiras de montagem para bens intermediários. A diferença entre os preços de importação e os domésticos é repassada para o consumidor. Ex: Ônibus norte-americano fabricado na Hungria 17/38 Efeito da política comercial Todas as políticas citadas a cima prejudicam o consumidor e beneficiam o produtor. Tabela1 Efeito das Principais políticas comerciais Tarifa Subsídio à importação Cota de importação Restrição voluntária à exportação Excedente do produtor Excedente do consumidor Receita do governo Aumenta Diminui Aumenta Aumenta Diminui Diminui (gasto do governo aumenta) Aumenta Diminui Não muda (renda para estrangeiros) Bem-estar nacional Ambíguo (diminui para países pequenos) Diminui Aumenta Diminui Não muda (rendas para detentores de licença) Ambíguo (diminui para países pequenos) Diminui 18/38 Cotas de importação na prática: o açúcar norteamericano Figura 7 - Efeitos da cota de importação norte-americano sobre o açúcar 19/38 Livre comércio Na teoria, a produção é potencializada pela divisão internacional do trabalho a partir da especialização de cada país. Assim, não faria sentido interpor barreiras à circulação de mercadorias, pois os países se desenvolveriam vendendo ou trocando produtos de acordo com sua especialização. 20/38 Argumentos a favor do livre comércio Incentivo aos empresários Os empresários poderão procurar novos caminhos para exportar ou concorrer com importações, oferecendo assim, mais oportunidades para a aprendizagem e as inovações do que um sistema de comércio “administrado”, no qual o governo dita, em grande medida, o padrão das importações e exportações. Economia de Escala Os países devem se especializar na produção do bem em que tem maior produtividade, o que elevará a produção e o consumo dos países. Cada país deve produzir e exportar os produtos em que tenha vantagem comparativa, importando aqueles em que tenha desvantagem comparativa, de modo que, ambos os países passam a gozar de maiores níveis de consumo nas mercadorias comercializadas. 21/38 Países pequenos Para um país pequeno demais para influenciar os preços das exportações estrangeiras, uma tarifa gera uma perda líquida para a economia, podendo chegar até em torno de 10%, segundo estimativas, para distorções causadas pela política comercial. Em uma política de livre comércio, um país cujas condições de produção em cada ramo da indústria são menos favoráveis do que nos outros países, não precisa temer por exportar menos do que importa pois, mesmo os países com condições de produção relativamente favoráveis devem ver como uma vantagem a importação de produtos de países com condições de produção comparativamente desfavoráveis daquelas mercadorias que também produziriam muito bem, mas não tão bem quanto produzem outras mercadorias em cuja produção se especializaram. Eficiência Os ramos de produção se distribuem entre os países de forma que um deles destina seus recursos àquelas indústrias que possuem maior superioridade sobre as de outros países. Haveria uma maior produção com os mesmos custos ou a mesma produção com os custos mais baixos. Pois, na teoria, o livre comércio evita as perdas de eficiência associadas à proteção e, eliminação das distorções de produção e consumo, aumentando o bem-estar nacional. 22/38 Figura 8 – Livre Comércio 23/38 Queda dos preços e maior bem-estar No livre-comércio mundial, o bem é vendido pelo menor preço possível. Assim, no momento que há a redução da receita do Estado, há um aumento da receita dos consumidores, promovendo o seu bemestar. Na situação com tarifas, não haveria essa transferência de rendimento do Estado para os consumidores, e sim o ganho comercial. 24/38 Figura 9 - O capital e trabalho tendem a se mover de áreas onde as condições são menos favoráveis à produção para outras mais favoráveis. 25/38 Livre comércio e concorrência perfeita Teoricamente, a aplicação política do livre comércio mundial, compreendendo a especialização de produções e a eliminação de tarifas e outras restrições, permitindo a livre troca de produtos no campo internacional, onde seriam vendidos a preços mínimos, seria um regime de mercado bastante próximo do da concorrência perfeita (onde nenhuma empresa e nenhum consumidor têm poder suficiente para influenciar o preço de mercado). Pois, na livre concorrência, o mundo globalizado busca a criação de economias de escala e o aumento de eficiência econômica das trocas, exatamente alguns dos argumentos citados anteriormente. Em conseqüência, haveria maior independência internacional, o que iria redundar em maior solidariedade da política entre as nações, bem como em um aumento do bem-estar geral das populações do planeta. 26/38 Argumentos de bem-estar contra o livre comércio Argumentos dos termos de troca: Tarifas e cotas utilizadas para atender grupos de poder. Intervenção com uma tarifa ótima pode aumentar o bem-estar . 27/38 Pontos favoráveis: Países grandes ou grupos capazes de influenciar o preço internacional podem maximizar o bem-estar . Principais críticas: Pequenos países não terem influência sobre os preços internacionais. Países grandes acabam por monopolizar o preço podendo sofrer retaliações. 28/38 Argumentos da Falha do mercado doméstico: Principais alegações a respeito do intervencionismo. Justifica-se para garantir bem-estar. Principais críticas baseiam-se no fato do livre comércio evitaria a redução de consumo. Dificuldade em se estabelecer exatamente qual a falha existente . 29/38 Concorrência Perfeita e Protecionismo Industrialização por substituição de importações; Sua extensão é menor em países avançados; Grande parte está concentrada nos setores de agricultura e roupas; 30/38 Agricultura EUA Figura 10 - Subsídios a exportação 31/39 Agricultura JAPÃO Figura 11 - Tarifa de 1000% sobre importações 32/38 Roupas EUA Figura 12 - Efeito da cota de importação 33/38 Efeitos da proteção nos EUA (em US$ bilhões) Tabela 2 Efeito Vestuário Têxteis Todas as industrias Custo para o consumidor 21,16 3,27 32,32 Ganho do produtor 9,90 1,75 15,78 Receita da tarifa 3,55 0,63 5,86 Renda das cotas 5,41 0,71 7,12 Distorção do produtor e consumidor 2,30 0,18 3,55 Perda geral do bemestar 7,71 0,89 10,42 Mais de 75% dos custos de proteção foram para o consumidor e mais 80% dos custos totais de bem-estar. 34/38 Negociações internacionais e política comercial. As vantagens da negociação Facilita o apoio a um comércio mais livre. Evita guerras comerciais. 35/38 Histórico de acordos comerciais internacionais. OIC (Organização internacional do Comércio) Gatt (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio) OMC (Organização Mundial do Comércio) 36/38 Rodada Uruguai. Liberalização do comércio. Do Gatt à OMC. Benefícios e custos. 37/38 Acordos Preferenciais de comércio. Área de livre comércio vs União aduaneira. 38/38 Bibliografia KRUGMAN, Paul. Economia Internacional: teoria e política (2005).Capítulos 8 e 9. PINDYCK & RUBINFELD (2005) – Capítulos 8 e 9; VASCONCELLOS & OLIVEIRA (2000) , páginas 176 a 178. 41