UMA HISTÓRIA DE CONCESSÕES Fotos banco de dados e 1969 (Gidion), o ato do prefeito oficializa a permissão de uso pela primeira vez, com prazo de 15 anos. 1978 A família Bogo, de Blumenau, assume o comando da Gidion. E desde então não houve mudanças no comando das empresas. 1926 Gustavo Vogelsanger adapta um veículo de transporte de carga para passageiros e cria a primeira empresa de transporte coletivo urbano de Joinville. 1963 Surge a Transtusa – Transporte e Turismo Santo Antônio Ltda. A empresa tinha como sócios Abílio Bello e José Louzeiro. 1967 Surge a Gidion. O prefeito Nilson Bender convida José Louzeiro a explorar novas linhas para atender regiões como o Vila Nova. 1969 Família Harger assume 50% do capital da Transtusa, após Abílio Bello desistir da empresa. O resto fica com José Louzeiro. Reinoldo Harger e José Louzeiro desmembram as duas empresas – o primeiro fica com a Transtusa e o segundo com a Gidion. Da mesma forma, a cidade é repartida em duas, ficando a zona Sul sob responsabilidade da empresa de Louzeiro e a zona Norte com Harger. 1973 Em dezembro, o prefeito Pedro Ivo Campos dá a concessão do transporte coletivo para Gidion e Transtusa. Embora as empresas operassem o serviço desde 1963 (Transtusa) 2000 É instituído o passe livre para deficientes e acompanhantes e doentes renais. Para ter direito à isenção, o cidadão tem de ter renda inferior a cinco salários mínimos. 2009 Carlito Merss decreta o aumento do preço das tarifas para R$ 2,30 (antecipada) e R$ 2,70 (embarcada). Kennedy Nunes rompe com o prefeito. Estudantes voltam às ruas para protestar. 1988 Carlito Merss encabeça ação contra ex-prefeitos por conta das renovações. A ação pede a realização de licitação. 1998 O prefeito Luiz Henrique da Silveira manda projeto para a Câmara de Joinville autorizando a bilhetagem eletrônica. As concessões são renovadas automaticamente até 2013. Estudantes e movimentos sociais protestam contra o aumento das tarifas de R$ 1,40 para R$ 1,60 (antecipada) e de R$ 1,75 para R$ 2,00 (embarcada). O preço das tarifas (R$ 2,05 e R$ 2,50) é um dos principais temas da campanha eleitoral. O candidato Kennedy Nunes (PP) promete reduzir as tarifas para R$ 1,80, subsidiando os gastos das empresas. No segundo turno, ao receber o apoio de Kennedy Nunes, Carlito Merss fala ter incorporado as propostas. Em junho, sem licitação, o contrato de concessão das duas empresas é renovado por mais 15 anos. 1996 2003 2008 1982 Em março, a concessão é mais uma vez renovada sem licitação, de forma antecipada. A decisão é que Gidion e Transtusa operariam o serviço até 2004. Mas nesse mesmo ano é aprovada a Constituição, obrigando a realização de licitação para a contratação de serviços públicos. Carlos Adilson Silva dá seis meses para a Prefeitura fazer a licitação, mas a decisão é derrubada pelo Tribunal de Justiça. 2001 É criado o sistema de bilhetagem eletrônica. Com o modelo, surge a diferença entre a tarifa paga no cartão (R$ 1,00) e a embarcada (R$ 1,20). O sistema também acaba com os cobradores de ônibus, que foram utilizados em outras funções, segundo as empresas. 2002 Ação popular contra Luiz Henrique da Silveira e o então prefeito Marco Tebaldi pede a revogação dos artigos da lei de 1998 que prorrogou as concessões. O juiz 2010 As empresas pedem o aumento da tarifa para R$ 2,65. Os técnicos falam na possibilidade de reajustar a passagem para R$ 2,55. Carlito Merss (PT) decide manter o preço em R$ 2,30 (antecipada) e R$ 2,70 (embarcada). Em compensação, reduz de 2% para 0,02% o ISS, que é o imposto sobre serviços.