UNOCHAPECÓ – Programação Econômica e Financeira
Texto para Discussão 1
Estruturas de mercado
De acordo com a natureza do mercado em que estão inseridas, as empresas deparam-se com decisões
políticas diferentes, mais adequadas a sua atuação naquela categoria de mercado. Como vimos anteriormente,
há duas categorias de mercado, os de concorrência perfeita ou imperfeita. O primeiro tipo é dos mercados
competitivos. O segundo se refere aos oligopólios, monopólios e competição monopolística, estruturas que
influenciam o preço dos insumos no mercado.
Empresas em Mercados Competitivos
São características do mercado competitivo: o grande número de compradores e vendedores, que não
tem poder individualmente sobre a formação de preços, atuando como tomadores de preço; a livre entrada e
saída de empresas no mercado; os bens vendidos são os mesmos. Cabe esclarecermos alguns pontos sobre a
receita obtida pela empresa.
Como a empresa atua no mercado como tomadora de preços, o seu preço deverá ser igual ao preço
exercido no mercado. Assim, o preço do seu produto é igual à Receita Média, que por sua vez é igual à
Receita Marginal. Esta última tende a ser constante, pois não se altera com a venda adicional de uma unidade
do produto. Para maximizar o lucro, a empresa deve igualar o seu Custo Marginal à sua Receita Marginal
(preço).
Desse modo, enquanto a Receita Marginal for maior do que o Custo Marginal de produção de um
bem adicional a empresa deve aumentar a produção para maximizar o lucro. Portanto, podemos ver a Curva
de Custo Marginal de uma empresa como sua Curva de Oferta. Com base nessas análises, a empresa se
depara com duas situações em que seria forçada a suspender suas atividades: uma no curto prazo e outra no
longo prazo, significando a sua saída do mercado.
Uma empresa decide suspender suas atividades no curto prazo e parar sua produção quando o preço
do produto está abaixo dos seus custos variáveis. Os custos fixos nesse caso não são levados em
consideração por consistirem em custos irrecuperáveis. Desse modo, a curva de oferta de uma empresa no
curto prazo é igual à parte de sua Curva de Custo Marginal acima da Curva de Custo Variável Médio.
No longo prazo, uma empresa decide retirar-se do mercado se o preço do produto for menor do que
seu Custo Total Médio. Assim, a curva de oferta será a parte da Curva de Custo Marginal acima da Curva de
Custo Total Médio.
Toda empresa tende a ter no longo prazo um lucro econômico igual a zero. Para entender o fato
consideremos duas situações. Na primeira, as empresas do mercado estão operando com lucro econômico
maior que zero. Desse modo, o mercado será atrativo à entrada de novas empresas e no longo prazo esse
maior número de empresas reduzirá os preços e os lucros de todos os vendedores a zero. No caso de
empresas operando com lucro econômico menor do que zero algumas delas serão forçadas a sair do mercado,
aumentando os preços e os lucros das que permaneceram. Portanto, em qualquer dos casos, as empresas são
forçadas a igualar o preço ao Custo Total Médio para evitar a entrada ou saída de empresas no mercado.
Os deslocamentos da demanda no curto prazo provocarão o aumento ou diminuição do lucro das
empresas atuantes, já que o mercado no curto prazo tem um número fixo de empresas. No longo prazo irá
atrair ou quebrar empresas, fazendo o lucro subir ou aumentar, situação essa que será levada ao equilíbrio
pela entrada ou saída de novas empresas no mercado. Os deslocamentos da demanda no curto prazo
provocarão o aumento ou diminuição do lucro das empresas atuantes, já que o mercado no curto prazo tem
um número fixo de empresas. No longo prazo irá atrair ou quebrar empresas, fazendo o lucro subir ou
aumentar, situação essa que será levada ao equilíbrio pela entrada ou saída de novas empresas no mercado.
Estruturas de mercado de bens e serviços
Antes de iniciarmos o estudo dos principais elementos das estruturas de mercado, é importante
conhecermos o conceito de mercado.
“Mercado é o ponto de encontro entre os produtores e os vendedores de um dado produto ou
serviço, ou seja, é onde a oferta e a procura desse bem ou serviço se manifestam”.
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Importante salientar que, para caracterizar o mercado, não há a necessidade de ambiente físico
obrigatório para sua realização. Hoje em dia, é possível realizar negócios sem o contato direto, por exemplo,
compras via internet. A análise da estrutura de mercado de uma empresa consiste em definir como essa
organização está posicionada diante de seus consumidores, fornecedores, concorrentes e, até mesmo, o
tamanho do empreendimento.
Será que essa empresa tem forças suficientes para estabelecer seus patamares de preços, ou isso fica
a cargo dos seus consumidores? Será que a concorrência exerce influência para limitar os preços praticados
por essa empresa? Será que a empresa é grande o suficiente para determinar seus preços?
As estruturas de mercado revelam as principais características de como os mercados estão
organizados. As estruturas de mercado baseiam-se em hipóteses e características observadas na interação da
oferta e da demanda
Para identificarmos com mais propriedade cada estrutura de mercado, devemos analisar, conforme
sugerem Vasconcelos e Garcia (2004, p. 76), três características básicas:
a) Número de empresas que compõe esse mercado.
b) Tipo do produto (se são idênticos ou diferenciados).
c) Existência de barreiras ao acesso a esse mercado.
Com base na importância da empresa no mercado e na homogeneidade (semelhanças ou diferenças)
do produto ou serviço ofertado, os mercados podem ser classificados em Concorrência Perfeita, Monopólio,
Oligopólio e Concorrência Monopolística.
Vamos analisar com detalhes cada uma destas estruturas.
a) Concorrência Perfeita
Neste mercado, há um grande número de pequenas empresas. Pense, por exemplo, no número de
restaurantes existente na sua cidade. As empresas oferecem um produto homogêneo (relativamente
padronizado) com substitutos facilmente encontrados. Um exemplo bem interessante são os produtos
hortifrutigranjeiros (produtos da feira livre).
As empresas não influenciam os preços dos produtos, pois quem determina os preços é o mercado e
há uma forte transparência das informações sobre lucros, custos, dentre outros; portanto, não há segredos
nesta estrutura. Não existem obstáculos (barreiras) para que novas firmas entrem neste mercado.
Quando uma empresa está com margens altas de lucros (lucros extraordinários), outras ingressarão
neste segmento em busca destes lucros. Dessa forma, há uma tendência de que esses altos lucros voltem para
a normalidade. Isso acontece porque, com a entrada de novas empresas produzindo o mesmo produto ou
serviço, a concorrência aumenta, forçando uma queda nos preços.
b) Monopólio
Neste mercado, existe somente uma empresa produzindo o produto ou serviço. O produto ou serviço
produzido nesta estrutura de mercado é único e não há substitutos próximos. É o caso da produção de
alumínio no Brasil, produzido apenas por uma empresa. A empresa monopolista estabelece o preço do
produto ou serviço tomando por base a renda da população. Como não há concorrentes nesta estrutura de
mercado, o preço praticado, para quem quiser consumir o produto ou serviço, é o que terá de ser pago.
Outra característica importante no monopólio é que a empresa pode praticar preços diferentes em
distintas regiões ou classes sociais. É o caso de descontos para os grandes supermercados na compra de
maiores quantidades do produto monopolizado. Mesmo que a empresa monopolista trabalhe com uma
produção inferior à sua capacidade total de produção, ela pode manter o preço, ou até em patamares
superiores, como se estivesse operando à plena capacidade. Nesse caso, ela coloca uma produção menor no
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mercado e, como a procura não diminui, não há razão para baixar os preços do produto ou do serviço
monopolizado.
Outro elemento importante nesta estrutura de mercado é que existem fortes barreiras (obstáculos)
para que novas empresas entrem para a produção do produto ou serviço monopolizado. Como a empresa
monopolista deve atender isoladamente a todo o mercado consumidor, geralmente é preciso grandes
instalações físicas e/ou acesso a tecnologias caras. Por conseguinte, os investimentos financeiros necessários
para começar a produzir são altos e esta é uma condição que inibe o ingresso de novas empresas neste
segmento.
As barreiras (obstáculos para ingresso de novas empresas) dividem-se em naturais e artificiais. As
barreiras naturais têm origem na eficiência econômica da empresa, que podem ser as economias de escala,
que surgem quando se alcança a máxima utilização dos equipamentos e trabalho envolvidos no processo,
gerando como resultado custos mais baixos de produção, com um aumento na produção de bens e serviços.
Em outras palavras, ela ocorre quando o aumento da capacidade de produção de uma empresa
provoca um crescimento no total da produção, sem um aumento proporcional no custo desta. Já as barreiras
artificiais decorrem da proteção do Estado na forma de patentes e controle de fontes da matéria-prima. Um
exemplo bem comum é o caso das indústrias de medicamentos cujas patentes (fórmulas) são uma proteção
para a não fabricação do remédio por outras empresas
c) Concorrência Monopolística
É uma estrutura de mercado que apresenta características tanto da concorrência perfeita quanto do
monopólio. Podemos dizer que fica numa situação intermediária entre essas duas estruturas de organização
de mercado. Há uma grande quantidade de empresas produtoras no mercado; no entanto, cada produtor busca
diferenciar seu produto a fi m de torná-lo único. Esse mercado sempre é dominado por uma marca, é o caso
das grifes de roupas, marcas de tênis, entre outros.
As empresas produzem um produto heterogêneo (diferenciado), porém existem produtos e serviços
substitutos bem próximos. É o caso dos restaurantes, academias, salão de beleza e outros.
As empresas buscam diferenciar seus produtos e serviços por meio, por exemplo, da composição
química dos perfumes ou dos serviços oferecidos por seus vendedores. Os preços dos produtos e serviços são
levemente influenciados pelas empresas, mas são fortemente estabelecidos pelo mercado. Isso acontece
porque o número de substitutos do produto ou serviço é muito grande; contudo não há preço único nesta
estrutura.
Nesta estrutura de mercado, não existem barreiras (obstáculos) à entrada de novas empresas
produtoras. Quando os lucros de uma indústria estão altos (os chamados lucros extraordinários), novas
empresas surgem e os lucros extraordinários voltam ao seu nível normal.
d) Oligopólio
Nesta estrutura, existe um pequeno número de empresas produtoras; todavia, poucas dominam
totalmente o mercado. As empresas produzem um produto homogêneo (semelhante), o caso da indústria do
aço, por exemplo, ou um produto heterogêneo (diferenciado), como é o que ocorre na indústria de
automóvel, embora com substitutos próximos.
As empresas têm uma forte influência sobre os preços dos produtos no mercado. Sendo assim, elas
podem discriminar preços conforme suas necessidades. O oligopólio pode ser definido de duas formas:
a) Oligopólio concentrado no qual há um pequeno número de empresas no setor. Podemos citar como
exemplo a indústria automobilística.
b) Oligopólio competitivo – existe um pequeno número de empresas que dominam um setor inteiro
com muitas empresas. Um exemplo bem típico é a da Coca-cola, que domina o mercado; existem,
entretanto, muitas pequenas empresas espalhadas nesta indústria.
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Nesta estrutura, há duas formas de atuação das empresas:
a) Concorrem entre si e estabelecem uma guerra de preços ou de promoções.
b) Formam cartéis (trustes) como maneira de estabelecer um preço que será praticado pelas
empresas integrantes do cartel. Cartel é uma forma de organização informal (não oficial) de
produtores dentro de um setor de mercado. O cartel pode fi xar os preços e também a repartição
(cota) do mercado entre as empresas.
Há também o caso em que as empresas de um setor oligopolista decidem em sigilo estabelecer o mesmo
preço, aceitando a liderança exercida por uma delas na indústria. A firma líder estabelece o preço que é
seguido pelas demais. Um exemplo desta ocorrência é a indústria do cimento no Brasil. No oligopólio,
existem obstáculos (barreiras) para entrada de novas empresas produtoras no mercado.
Para facilitar o entendimento, o Quadro 1 apresenta um resumo das principais características das
estruturas de mercado:
Fonte: Vasconcelos e Garcia (2004, p. 81).
Estruturas de Mercado de Fatores de Produção
Além da estrutura de mercado em relação a produtos e serviços, também encontramos, na literatura
econômica, estruturas de mercado em relação aos fatores de produção. Conforme assinalam Vasconcelos e
Garcia (2004), os fatores de produção mão de obra, capital, terra e tecnologia, igualmente apresentam
diferentes estruturas. Esses fatores de produção estão diretamente relacionados e dependentes do mercado de
produtos e serviços.
Como a demanda de insumos (elementos ou fatores tais como máquinas e equipamentos, energia,
trabalho, mão de obra, entre outros, utilizados para produzir determinado serviço ou produto) está atrelada ao
mercado de produtos e serviços. A necessidade desses fatores de produção também é chamada demanda
derivada.
Estruturas de Mercado de Fatores de Produção
Além da estrutura de mercado em relação a produtos e serviços, também encontramos, na literatura
econômica, estruturas de mercado em relação aos fatores de produção. Conforme assinalam Vasconcelos e
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Garcia (2004), os fatores de produção mão de obra, capital, terra e tecnologia, igualmente apresentam
diferentes estruturas. Esses fatores de produção estão diretamente relacionados e dependentes do mercado de
produtos e serviços.
Como a demanda de insumos (elementos ou fatores tais como máquinas e equipamentos, energia,
trabalho, mão de obra, entre outros, utilizados para produzir determinado serviço ou produto) está atrelada ao
mercado de produtos e serviços. A necessidade desses fatores de produção também é chamada demanda
derivada.
A seguir, identificaremos as estruturas de mercado dos fatores de produção.
a) Concorrência perfeita no mercado de fatores de produção
É um tipo de estrutura em que é encontrada uma oferta abundante do fator de produção mão de obra,
principalmente aquela não especializada. Como a oferta desse fator é maior do que a procura no mercado, os
ofertantes, em maior número, não conseguem barganhar a remuneração desse fator. Por essa razão, os preços
da mão de obra não especializada são baixos em relação ao preço da que exige maior grau de especialização.
Um exemplo bem interessante é o caso da utilizada na construção civil. Como o grau de especialização nesse
setor é baixo, não há impedimento para a entrada de novos fornecedores, forçando o preço (salário) a
patamares inferiores.
b) Monopsônio (monopólio na compra de insumos)
É uma estrutura de fator de produção em que há somente um comprador para muitos vendedores dos
insumos. Podemos citar como exemplo o caso de uma grande empresa que se instala numa região e, por ser a
única do gênero no lugar, é contratante exclusiva da mão de obra local. Como essa empresa domina o
mercado de mão de obra nessa região, pode estabelecer salários mais baixos, pois os trabalhadores não
teriam onde obter colocação, uma vez que é o único local de trabalho disponível.
c) Oligopsônio (oligopólio na compra de insumos)
É uma estrutura na qual há poucos compradores e que dominam esse mercado para negociar com
muitos vendedores. Um caso que ilustra bem essa característica é a forma como está organizada a produção
de frangos no oeste do estado de Santa Catarina. De um lado, há as grandes indústrias, tais como BR Foods,
Aurora entre outras; do outro, os fornecedores de frango, que são chamados de fornecedores integrados.
Essas grandes empresas compram toda a produção de frangos deles. Visto que há poucas empresas e muitos
fornecedores integrados, a determinação dos preços fica a cargo das indústrias.
A indústria de laticínios também pode ser citada como uma estrutura de mercado oligopsônio. Duas
ou mais grandes empresas compram toda a produção de leite dos inúmeros produtores locais. A indústria
automobilística é outro exemplo. As montadoras de veículos, que não são muitas, compram autopeças das
centenas de produtores do setor. Estrutura de mercado com essas características tornam muito frágeis à
negociação dos preços, geralmente a favor das grandes empresas.
d) Monopólio bilateral
O monopólio bilateral acontece quando uma só firma produz para uma única outra firma comprar.
Nessa situação, quem tem maior poder de barganha leva vantagem sobre o outro. De um lado o
monopsonista, que tenta pagar um preço menor pelo fato de ser o único comprador; do outro, o monopolista,
negociando para pagar o menor preço, utilizando a barganha de ser o único comprador.
Um exemplo nesta estrutura é o caso do fornecedor que produz certo tipo de aço especial para um
único comprador do produto.
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Tipos de Acordos no Mercado
Com o objetivo de protegerem-se contra a concorrência, ou até mesmo com a finalidade de
barganhar preços, as empresas podem praticar os seguintes acordos:
a) Cartel
É uma forma de associação com características oligopolistas que significam acordo, contrato. Nesse acordo,
diversas empresas produtoras estabelecem um acordo sem comprometimento da autonomia de operação e
administração. Todas as empresas participantes do cartel continuam fabricando normalmente seus produtos
ou serviços, mas seguem uma única orientação em relação à política de preços, características e qualidades
do produto, e principalmente o seu volume de produção.
Não há concorrência entre as empresas reunidas no cartel, em função das características similares
dos produtos e serviços produzidos, com os mesmos preços e idênticas taxas de lucratividade. Essas
empresas exercem grande concorrência com as que se encontram fora do cartel, chegando inclusive a inibir o
ingresso de novos fornecedores.
b) Truste
É uma forma de oligopólio que leva à fusão e à incorporação de empresas envolvidas de um mesmo
setor de atividades a abrirem mão de sua independência legal para constituir uma única organização, com o
intuito de dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços. Podemos definir truste também como uma
organização empresarial de grande poder de pressão no mercado. Essa expressão é utilizada para designar as
empresas ou grupos que, sob uma mesma orientação, mas sem perder a autonomia, se reúnem com o objetivo
de dominar o mercado e suprimir a livre concorrência e, também, são grandes grupos ou empresas que
controlam todas as etapas da produção, desde a retirada de matéria-prima da natureza até a distribuição das
mercadorias.
c) Holding
É uma forma de sociedade criada com o objetivo de administrar um grupo de empresas
(conglomerado). A holding, empresa criada para administrar outras empresas, possui a maioria das ações ou
quotas das empresas componentes de determinado grupo destas. Essa forma de sociedade é muito utilizada
por médias e grandes corporações e normalmente visa à melhora da estrutura de capital da empresa ou como
parte de alguma parceria com outras empresas.
Conclusão
Vimos, nesta unidade, as diversas estruturas de mercado – concorrência, monopólio, oligopólio e
concorrência monopolística. Verificamos que essas estruturas de mercado influenciam os preços dos
produtos e serviços. Da mesma forma, estudamos as estruturas do mercado de fatores de produção
identificados como concorrência, monopsônio, oligopsônio e monopólio bilateral. Assim podemos concluir
Concluímos que essas são estruturas que influenciam o preço dos insumos no mercado, alterando as forças
de oferta e procura nele.
Referências
VASCONCELOS, M. A. S. e GARCIA, M. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2008.
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Resolução de Exercícios
1) Não é característica do monopólio:
a) Barreiras à entrada de novas firmas.
b) Transparência de mercado.
c) Produto sem substitutos próximos.
d) Lucros extraordinários a longo prazo.
e) Lucros extraordinários a curto prazo.
2) De acordo com a teoria microeconômica, a diferença básica entre firmas que operam em concorrência
perfeita e firmas que operam em monopólio (monopolista) é que:
a) O monopolista não pode cobrar um preço que lhe proporcione lucro substancial, ao passo que o
concorrente perfeito sempre pode ter um lucro desse tipo.
b) O concorrente perfeito pode vender quanto quiser a determinado preço, enquanto o monopolista tem
que reduzir seu preço, sempre que quiser qualquer aumento de suas vendas.
c) A elasticidade da procura diante do monopolista tem um valor maior do que a elasticidade da
procura ante o concorrente perfeito.
d) O monopolista procura maximizar lucros, enquanto o concorrente perfeito procura igualar o preço ao
custo médio.
e) O monopolista apresenta uma curva de custo médio sempre decrescente, enquanto o concorrente
perfeito não apresenta nenhuma curva de custos.
3) “Oligopólio” significa:
a) O mesmo que concorrência imperfeita.
b) Uma situação em que o número de firmas no mercado é grande, mas os produtos não são
homogêneos.
c) Uma situação em que o número de firmas concorrentes é pequeno, ou uma situação em que, mesmo
com grande número de firmas, poucas dominam o mercado.
d) A condição especial da concorrência perfeita que se acha próxima do monopólio.
e) Que as firmas são monopolistas entre si.
4) Aponte a alternativa incorreta:
a) A principal diferença entre um mercado em concorrência monopolista e um mercado em
concorrência perfeita é que o primeiro refere-se a produtos diferenciados, enquanto o segundo diz
respeito a produtos homogêneos.
b) A longo prazo, os mercados monopolistas e oligopolistas apresentam lucros extraordinários.
c) Nos modelos clássicos de oligopólio, o objetivo das empresas é a maximização do mark-up.
d) Em concorrência perfeita, a demanda para a firma é infinitamente elástica.
e) As barreiras à entrada de novas firmas em mercados concentrados (monopólio, oligopólio) permitem
a existência de lucros extraordinários a longo prazo.
5) Aponte a alternativa errada:
a) Em monopólio, existem barreiras à entrada de novas empresas no mercado.
b) Em concorrência perfeita, os produtos são homogêneos.
c) Em oligopólio, a curva de demanda é infinitamente elástica.
d) A curva de oferta em concorrência perfeita é o ramo crescente da curva de custo marginal, acima do
custo variável médio.
e) Em concorrência monopolística, os produtos são diferenciados.
6) Aponte a alternativa falsa:
a) A longo prazo, não existem custos fixos.
b) Uma empresa que não consiga cobrir seus custos fixos deve encerrar suas atividades.
c) A curva de custo variável médio é cortada no ponto de mínimo pela curva de custo marginal.
d) O conceito de economias de escala é equivalente ao de rendimentos crescentes de escala.
e) A longo prazo, o custo total é igual ao custo variável total.
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