GUIA PRÁTICO
WEB RÁDIO FACOPP (WRF)
ÍNDICE
Abertura .................................................................... 03
Produtos radiojornalísticos .................................... 04
exemplo de flash
edição extraordinária
boletim
radiojornal
informativo especial
entrevista
documentário jornalístico
debate
Funções no Radiojornalismo ................................. 06
mais detalhes sobre o trabalho do pauteiro
saiba mais sobre a função do repórter
correspondentes
Fontes ...................................................................... 09
relação de fontes
Pauta ........................................................................ 10
exemplo de pauta
Preparar-se para a reportagem ............................. 11
modelo de reportagem
Reportagens ........................................................... 12
Entrevista para o Rádio ......................................... 13
microfone ou gravador
Escrever e falar na internet ................................... 14
O texto para a webradio ......................................... 15
aqui uma lauda
Edição ...................................................................... 16
relógio
O script do Radiojornal .......................................... 17
espelho
Apresentação de programas ................................ 19
O locutor ................................................................. 20
texto separado com barras
Postura do locutor .................................................. 21
sente-se de maneira confortável
postura
exercícios
O que e como falar................................................. 22
Preparo pessoal ..................................................... 23
Prática de locução .................................................. 24
pronunciar corretamente
banco de pronúncias
Na hora de falar ..................................................... 25
Na hora de ler ........................................................ 26
Organização de arquivo ........................................ 27
Postagem na Web Rádio Facopp (WRF) .............. 28
Termos usados em Radiojornalismo ................... 30
Referências bibliográficas e leitura recomendada32
Informações técnicas ............................................ 33
“É mais fácil fazer notícias do que explicar como se faz”
(Nilson Lage)
Olá, seja bem-vindo.
Este é um guia para ser utilizado na produção de
radiojornalismo na web.
O rádio é a transmissão sonora no tempo real da vida do
ouvinte. (Meditsch)
É transmissão sonora, mas pode vir acompanhada de
textos e imagens na web. Porém, esses dois últimos
elementos não são necessariamente obrigatórios para a
compreensão, porque rádio é, antes de tudo, som. (Prata)
O rádio com existência apenas na internet e que pode ser
acessado através de uma URL (endereço na internet) é
webradio. (Prata)
Radiojornalismo é a transmissão instantânea e resumida
das notícias com as características do rádio, como
instantaneidade, universalidade, atualidade e apelo direto.
(Bahia)
Notícia é o relato de uma série de fatos a partir do mais
importante e, deste, do aspecto mais interessante. (Lage)
A finalidade do radiojornalismo é atualizar seu público por
meio da divulgação, do acompanhamento e da análise dos
fatos. (Barbosa Filho)
Na web, o rádio agrega novos recursos à mensagem
radiofônica. Agora, não há mais ouvintes apenas. Há
usuários interativos. (Prata)
Há outras definições também para o usuário que acessa a
webradio: ouvinte-internauta, internauta-ouvinte,
ciberouvinte, webradionauta.
Webradiojornalismo significa associar a prática do
radiojornalismo às características da web, considerando
sua multimidialidade.
Mas, na essência, o jornalismo é sempre jornalismo.
Possui dimensões éticas e técnicas que permanecem, não
importa o meio em que seja praticado. (Barbeiro e Lima)
Ser uma ferramenta, um facilitador para o exercício do
radiojornalismo no ambiente online é o propósito deste
material.
PRODUTOS RADIOJORNALÍSTICOS
Flash: é a divulgação de um acontecimento
importante, imediatamente. Não faz parte de nenhum
programa específico, pode participar em qualquer
deles, interrompe a qualquer momento. O tempo é
curto, apenas informa que o fato está ocorrendo, sem
pormenores. Não precisa nem do lead.
Ouça um exemplo de flash.
Edição Extraordinária: normalmente é mais
longa que o flash. A notícia é apresentada com mais
pormenores. Também se refere a acontecimentos
importantes cuja divulgação é oportuna e, como o
flash, interrompe qualquer programa. Permanece no
ar enquanto houver novidade.
Acompanhe uma edição extraordinária.
Boletim: é o noticiário apresentado com horário e
duração pré-determinados, geralmente de dois até
cinco minutos. Possui característica musical de
abertura e de encerramento, tem script e as notícias
podem ser locais, nacionais ou internacionais. Sua
finalidade é manter o ouvinte informado sobre os
acontecimentos mais recentes.
Ouça um boletim.
Radiojornal: é um noticiário mais amplo, com
informações mais detalhadas dos fatos, reunindo
reportagens, entrevistas e comentários. Normalmente
é estruturado em editorias, tem periodicidade e sua
função é atualizar o último período informativo, entre
uma emissão e outra.
Exemplo de radiojornal.
PRODUTOS RADIOJORNALÍSTICOS
Informativo especial: é um noticiário voltado a
apenas um campo de atividade, com informações que
interessam àquele setor especificamente. Os
noticiários esportivos são um exemplo. Pode ser
diário ou não e tem horário pré-determinado. Quanto
à duração, assemelha-se ao radiojornal.
Ouça um informativo especial.
Entrevistas: uma das principais fontes para
fornecer informações, revelam novos conhecimentos,
esclarecem fatos e marcam opiniões. Transmitem
emoção, tanto por parte do entrevistado – que
naturalmente deve ser alguém que tem algo
importante a dizer – como do entrevistador. Podem
ser gravadas ou ao vivo.
Exemplo de entrevista.
Documentário jornalístico: analisa um tema
específico. É produzido de forma mais elaborada,
com pesquisa, roteirização, textos e sons. Ouve quem
tem algo a dizer e sua função é aprofundar
determinado assunto que seja de importância e
atualidade ou que possua interesse histórico.
Acompanhe um documentário jornalístico.
Mesas-redondas ou debates: programas em
que os participantes apresentam e discutem ideias.
São frequentes na área esportiva ou política. Podem
ter um ou mais apresentadores e convidados que são
conhecedores do assunto tratado.
Ouça trecho de um debate.
FUNÇÕES NO RADIOJORNALISMO
“As redações encolheram, mas não foi apenas no rádio.
As funções se multiplicaram e os profissionais se tornaram
polivalentes. Ninguém é mais redator, apenas. Ou editor.
Ou produtor. Ou repórter. Ou âncora. Todos fazem de tudo.
E farão muito mais daqui para a frente.” (Jung)
Pauteiro: é o jornalista que seleciona assuntos que
poderão gerar reportagens. Recebe o material de
divulgação de acontecimentos (releases, por
exemplo) e sugere reportagens ou entrevistas.
Mais detalhes sobre o trabalho do pauteiro.
Chefe de Reportagem: é quem determina
quais assuntos serão cobertos pela equipe de
reportagem. Dá suporte aos repórteres e faz uma
ponte entre estes e o editor. De preferência, é o
primeiro que chega e o último que sai no trabalho de
realizar o produto radiojornalístico.
Repórter: é quem se desloca até o local do
acontecimento ou apura as informações através das
fontes. Grava entrevistas, anota dados e
depoimentos e elabora a notícia. Falar bem, com
clareza, ser criativo e ter boa capacidade de
improviso são requisitos necessários para exercer a
tarefa.
Saiba mais sobre a função do repórter.
Redator: escreve os textos que serão divulgados.
Podem ser especializados em áreas distintas como
política, economia, esportes, saúde, educação,
policial, etc.
FUNÇÕES NO RADIOJORNALISMO
Locutor Noticiarista: Limita-se à leitura do
noticiário.
Veja mais sobre o locutor.
Locutor Apresentador: Não segue
obrigatoriamente o script. Tem a liberdade de fazer
improvisos.
Dicas sobre postura do locutor e prática de locução.
Âncora: Além de apresentar, comenta a notícia.
Segundo Jung, o público fiel enxerga no âncora ou
comunicador o companheiro, o amigo, o conselheiro
que diariamente conversa com ele “ao pé do ouvido”.
Isso devido à característica de proximidade do rádio.
Jung também diz que o âncora é um “repórter
privilegiado, porque tem a chance de dar
personalidade ao programa, a partir da discussão da
pauta e da decisão sobre a maneira de abordar os
temas”.
Setorista: É o jornalista que trabalha num local
fixo. Exemplos: clubes esportivos, polícia, hospitais,
órgãos políticos.
Enviado especial: Designado para determinada
cobertura fora de sua área de atuação habitual.
Comentarista: É um especialista que comenta
sobre os fatos, normalmente numa área específica:
política, economia.
FUNÇÕES NO RADIOJORNALISMO
Produtor: Elabora a programação da emissora,
cuida de preparar e acompanhar a execução dos
produtos que serão realizados. Pode também fazer a
ronda.
Editor: Seleciona, revisa e monta as matérias de
sua editoria. Estabelece o tempo que caberá a cada
matéria.
Editor-chefe: coordena os demais editores e se
responsabiliza pela linha editorial adotada pelo
produto jornalístico.
Saiba mais sobre o trabalho de edição.
Rádio-escuta: Sua função é ouvir outras
emissoras para saber o que elas estão noticiando.
Correspondente: É o jornalista que se
estabelece numa determinada região geográfica e
cobre os mais diferentes acontecimentos.
Mais sobre o trabalho dos correspondentes.
FONTES
“Jornalista é aquele que não sabe nada,
mas conhece quem sabe” (Zuenir Ventura)
“Sou do tempo em que jornalista procurava a fonte,
hoje a fonte vai atrás do jornalista” (Jung)
As pessoas e instituições que oferecem histórias,
informações, opiniões e explicações que podem se
transformar em notícia formam a rede de fontes.
O jornalista deve diversificar suas fontes, permitindo a
pluralidade de ideias. E também para abastecer toda
informação que obtiver com variedade de pontos de
vista.
O jornalista não deve ter intimidade demais com a
fonte. Isso pode prejudicar a isenção.
A agenda de fontes deve ser selecionada e criteriosa.
A fonte deve ser altamente confiável.
Questionar sempre o interesse que a fonte possa ter
na divulgação de determinado fato.
O acesso à fonte deve ser imediato. Por isso é preciso
ter a agenda atualizada e com várias possibilidades de
contato (endereços, telefones fixo, celular, de
familiares, vizinhos, do serviço, de quem possa
indicar, etc)
Retorne à fonte quantas vezes for preciso. Não tenha
vergonha. Reconfirme a informação sempre que tiver
dúvida.
Veja aqui uma relação de fontes.
PAUTA
Não esquecer que o ouvinte é um parceiro
na construção da notícia. (Jung)
A pauta é uma orientação para que o repórter possa
executar sua matéria. Deve conter informações que o
auxiliem na realização do trabalho.
Através da pauta os editores uniformizam o material das
diferentes áreas de acordo com a linha editorial do produto
jornalístico.
O repórter, por sua vez, se empenhará para cumprir o que
foi determinado, enriquecer as informações, complementar
aspectos importantes ou suprir os que foram esquecidos.
A pauta tanto pode enfocar o factual como os assuntos de
permanente interesse. Os editores devem ter material de
reserva para abastecer os produtos radiojornalísticos em
caso de necessidade.
A reunião de pauta é oportunidade de sugerir assuntos e
discutir sua importância. Oferecer ideias para a pauta não
é só atribuição do pauteiro.
A pauta, porém, não deve impedir o repórter de usar as
boas iniciativas, o faro jornalístico, a investigação e o tato
para descobrir o furo.
O que deve pautar o jornalista, sempre, é o interesse
público.
Consulte aqui um exemplo de pauta.
PREPARAR-SE PARA A REPORTAGEM
“Seja o primeiro, mas primeiro esteja correto”
(H. Eugene Goodwin)
O profissional que faz reportagem tem que se
preparar para oferecer um produto de boa qualidade,
que seja completo e equilibrado. (Barbeiro e Lima)
Lembrar-se de que ninguém domina todos os
assuntos com profundidade. Por isso, precisa
pesquisar antes o assunto que vai cobrir.
Não tenha vergonha de contatar um especialista e se
informar sobre o tema.
Verifique se o seu material de trabalho está em
ordem. Gravador, notebook ou netbook, pilhas ou
baterias carregadas, material para anotação, caneta
que escreve (sempre ter mais de uma), endereços e
telefones do local da reportagem, etc.
Leia e entenda a pauta com antecedência.
Procurar chegar bem antes no local da
reportagem, quando for possível. Serve para que o
repórter se ambiente.
Obtenha o máximo de informações sobre o assunto
que cobre. Você deve ter em mente que sua missão é
obter respostas para as perguntas comuns que o
ouvinte faria.
Fazer perguntas claras, diretas e curtas.
Não é preciso enfrentar o entrevistado. Ouça o que
ele tem a dizer. Respeite as opiniões diferentes ou
divergentes. Não tire conclusões apressadas.
O repórter não deve fazer julgamentos. Ele apenas
conta o que viu e o que apurou ao ouvinte. (Barbeiro
e Lima)
Desconfie sempre do que ouve e vê. Confirme as
versões. Só divulgue aquilo que tiver certeza.
Sempre mantenha o chefe de reportagem informado
sobre o andamento do seu trabalho.
REPORTAGENS
“A reportagem consegue ampliar o caráter minimalista do
jornalismo e oportunizar aos ouvintes, leitores,
telespectadores ou internautas uma noção mais
aprofundada a respeito do fato narrado”. (Barbosa Filho)
“É preciso ficar claro que todo jornalista faz reportagem. Na
produção, ao levantar dados para uma entrevista. Na
pauta, ao buscar informações para montar um roteiro. Na
escuta, ao fazer o rastreamento do que acontece no dia. A
qualquer momento, em edição extraordinária. Esteja em
serviço ou não, o jornalista tem de estar atento para os
fatos que, potencialmente, são notícia e podem interessar
ao público”. (Jung)
A reportagem é a essência do jornalismo. O jornalista
pode ocupar funções específicas, mas ser repórter é
a base da atividade.
Por isso, é importante ter uma boa equipe, composta
por repórteres de ambos os sexos, com
conhecimento abrangente das áreas que cobrem e
possuidores de boa cultura geral.
O chefe de reportagem precisa ter visão de conjunto
para distribuir as equipes de forma produtiva,
otimizando a cobertura.
O jornalista deve buscar formação contínua e
permanente atualização.
O repórter precisa se equipar para fazer seu trabalho.
Mas, se estiver diante da notícia, deve utilizar os
recursos que dispuser para informar o
usuário/ouvinte. O improviso, a criatividade e a
superação são características do rádio que
permanecem ao longo do tempo.
Sempre testar os equipamentos, verificá-los com
antecedência. Pense como um aviador que, antes de
voar, ocupa mais tempo checando o avião do que
durante o voo. Porque o avião não pode cair.
A reportagem deve sempre iniciar com um fato novo,
mesmo que o assunto seja amplamente conhecido.
Modelo de Reportagem.
ENTREVISTA PARA O RÁDIO
“Não se deve abrir mão de apurar os fatos no local dos
acontecimentos e nem do contato com o público”
(Jung)
Prefira sempre ouvir o entrevistado pessoalmente. O
telefone ou outros meios só devem ser usados se não
for possível o contato presencial.
Tenha em mãos informações sobre o entrevistado.
Paulo Autran, no fim de sua vida, dizia que se irritava
muito quando jovens repórteres faziam perguntas de
conhecimento notório sobre sua carreira.
Mas, o repórter não deve ter receio de perguntar,
sempre respeitando o entrevistado, é claro. O repórter
está ali como representante do ouvinte e deve
perguntar o que o ouvinte perguntaria.
Cada caso deve ser analisado em particular, mas
perguntas mais delicadas devem ser feitas do meio
para o final da entrevista.
Evitar perguntas longas. Devem ser objetivas e de
preferência abertas, para evitar respostas
monossilábicas como “sim”, “não”, “talvez”,
“depende”. Mas não precisam ter tom provocativo.
Um silêncio da pessoa entrevistada ou atitudes
bruscas, como fugir por exemplo, também podem ser
consideradas respostas.
Se a pessoa entrevistada fornecer uma informação
reveladora, bombástica, mantenha o sangue frio,
obtenha mais dados a respeito, faça a tradicional
“cara de paisagem”. Se você der sinais de que está
deslumbrado com a resposta, ela perceberá que deu
uma bola fora e poderá se retrair.
Nas sonoras externas, não esquecer de identificar a
pessoa. Se a entrevista for longa, repetir a
identificação para que ou ouvinte saiba quem está
sendo entrevistado.
O microfone ou gravador devem ser postos próximos
à boca da pessoa entrevistada, evidentemente
tomando-se cuidado para não atingi-la.
ESCREVER E FALAR NA INTERNET
“A internet abre possibilidades que o rádio propagado
por ondas eletromagnéticas jamais nos ofereceu”
(Jung)
Apesar do texto ou fala ser para a internet,
teoricamente um ambiente mais livre, sempre cuidar
da correção. As palavras devem ser escritas e
pronunciadas corretamente. O usuário ou ouvinte tem
que compreender a mensagem.
O redator de rádio deve sempre se lembrar que
escreve um texto que será falado. Então, antes de
passar para o locutor, deve lê-lo em voz alta para
descobrir se precisa ser corrigido ou melhorado.
Vale o de sempre: texto curto, ordem direta, palavras
simples. Evitar palavras complicadas ou termos
técnicos, exceção quando a mensagem se destinar a
um público especializado. Para o público médio,
explicar os termos técnicos.
Usar as características e recursos do ambiente online:
na tela do monitor, a velocidade de leitura é menor,
não precisa ser linear e há o recurso do hiperlink.
Não usar mais palavras do que o necessário para
dizer algo e seja específico quando explicar algo.
Sempre que for introduzir um assunto, no caso do
texto falado ao vivo, convém fazer uma breve suíte
para situar o ouvinte. Lembre-se que naquele
momento não dá para ele voltar e saber do que se
trata, a não ser que interrompa o áudio.
Mesmo na internet, deve haver especial preocupação
em manter o usuário interessado. Por isso, um texto
deve ser atrativo, claro e inteligente. Não diga coisas
óbvias.
O TEXTO PARA A WEBRADIO
“Ao escrever para quem ouve,
deve-se escrever como quem fala” (Iván Tubau)
Não se deve esquecer que os textos informativos
sempre devem ser claros, concisos, diretos, precisos,
simples e objetivos.
Basicamente, seja em que ambiente for, o jornalista
deve saber que está contando algo para alguém e
tem que se esforçar para ser compreendido.
Mas, nem por isso, pode ser vulgar ou desrespeitar a
gramática.
Então, o redator de textos deve ler bastante, navegar
muito, enriquecer seu vocabulário – é o que se diz, ter
repertório – e consultar a gramática sempre que tiver
dúvida.
Ao redator cabe encontrar a palavra certa, aquela que
vai seduzir o público e se fará entender logo que
pronunciada. Nunca use duas palavras quando puder
ter apenas uma. (Jung)
O texto, no rádio, pode ser corrido, quando lido por
um único locutor ou manchetado, quando lido por
mais de um.
Recomenda-se no máximo cem toques por frase de
texto, obedecendo a clareza da informação e as
devidas pausas para respirar.
Cada 72 toques significam, em média, cinco
segundos de leitura. Então, trinta segundos
representam 432 toques.
Aqui, mais uma vez, o menos é mais.
Aqui uma lauda. (Exercite, escreva sua matéria, mas
só imprima se for absolutamente necessário.
Lembre-se sempre da responsabilidade ambiental)
EDIÇÃO
Cada programa deve ter um formato. Um exemplo
para formatá-lo é o do relógio, que estabelece faixas
para cada assunto ou área de informação.
Veja o relógio.(Exemplo da Band News FM, in Prado)
A programação deve levar em consideração o público
que ouve o produto radiojornalístico.
É preciso dar atenção aos “ganchos”. Eles podem
introduzir a matéria seguinte.
Manter a curiosidade do público é uma estratégia.
Sempre deve haver uma atração a ser aguardada.
É o editor quem avalia a ordem de apresentação das
matérias. (Mcleish)
Editar uma reportagem leva o jornalista a decidir o que
será publicado e o que vai para o lixo. Por isso, devese ter o máximo de cuidado ao fazê-lo, para que o
trecho escolhido esteja de acordo com o pensamento
do entrevistado, sob o risco de se cometer falha grave.
(Jung)
As matérias não devem ser consideradas
isoladamente. “Uma matéria muito comovente é
seguida de algo que inspire beleza e encanto; um
quadro tremendamente engraçado é complementado
por uma situação séria ou triste [...] É o contraste que
estabelece entre si e a habilidade do apresentador
que fazem com que uma realce a outra, para que o
efeito global seja melhor do que a soma das partes”.
(Mcleish)
“Um detalhe importante na montagem de um
noticiário é a necessidade de estar atento à
associação involuntária e possivelmente infeliz entre
as matérias. Poderia parecer por demais insensível
mostrar logo após uma matéria sobre assassinato
uma reportagem sobre “um novo negócio para os
açougueiros”. (Mcleish)
Durante o programa, tanto quanto possível,
anunciam-se frases como “mais notícias sobre esse
assunto no final do programa”. (Mcleish)
Os sons incluídos no programa não devem afetar a
credibilidade da notícia.
O SCRIPT DO RADIOJORNAL
Script: Texto completo ou inserção de um programa a
partir do qual é feita a transmissão (Mcleish)
É o texto elaborado (Ortriwano)
O texto escrito que será lido tem uma sequência. O
tempo disponível do radiojornal (que pode variar entre
meia hora e duas horas e meia) será dividido em
blocos.
Pode ter um apresentador ou mais ou, ainda, um
âncora. Geralmente também possui comentaristas
especializados em cada editoria.
A função do radiojornal é cobrir o último período
informativo, ou seja, o espaço de tempo entre uma
emissão e outra. Tem abertura e encerramento e
utiliza todos os recursos de sonoplastia.
Cabe ao editor fazer o balanceamento da distribuição
dos assuntos durante o radiojornal.
Os scripts estão cada vez mais simples. A fonte deve
ser limpa e de tamanho razoável para que o locutorleitor possa vê-la com clareza (usar corpo da fonte de
tamanho 12 para cima) e destacar as sonoras ou
backgrounds.
O texto da cabeça das matérias deve introduzir o
assunto e não repetir o que o repórter falará. Se
houver nota-pé ela deve esclarecer ou adicionar
informações.
Cada radiojornal tem o seu perfil e deve manter o
padrão. Geralmente se inicia com a escalada, ou seja,
a leitura das manchetes, e tem chamadas interblocos.
No final, há possibilidade de se mencionar as notícias
que foram destaque naquela edição.
No script, o tempo de cada matéria deve ser
meticulosamente calculado, para caber no espaço
disponível para a edição do radiojornal. Esse papel é
do editor.
Só se deve repetir frases de outras pessoas no texto
falado se isso for absolutamente indispensável e
esclarecendo devidamente a circunstância. O ouvinte
pode não identificar de quem é aquela opinião (Seria
do locutor?)
O SCRIPT DO RADIOJORNAL
“O programa de rádio tem de ter agilidade para mudar
de assunto sempre que os acontecimentos assim o
exigirem. Não se pode deixar para depois a notícia
que se tem agora”. (Jung)
O radiojornal não se esgota com seu início. O rádio é
ágil e na internet isso não é diferente.
Durante a apresentação podem ser incluídas
informações atuais. Isso significa que algo saírá do
roteiro inicialmente previsto. Caberá ao editor fazer
essa escolha.
O script e a gravação do radiojornal deverão ser
mantidos em arquivo pelo tempo que a lei exige.
Atualmente (2010), se a rádio tiver a potência de até
1000 watts esse prazo é de 20 dias e, se de
capacidade superior, 30 dias.
Mas, na webradio, normalmente esse arquivo
poderá ser recuperado após longo período, dada a
capacidade de armazenamento dos equipamentos
atuais.
Importante destacar a ficha técnica do radiojornal,
tanto no momento da transmissão quanto no site da
webradio.
Veja aqui um espelho.
APRESENTAÇÃO DE PROGRAMAS
O radialista deve “pensar como ele realmente daria a
notícia a alguém que ele encontrasse no
supermercado local, com outras pessoas a sua volta”
(Mcleish)
A apresentação é a embalagem do produto de rádio.
Se for malfeita, o programa será um fracasso, mesmo
que tenha boa redação ou boas entrevistas.
O apresentador não deve gritar. Não é uma questão
de volume, mas sim de clareza.
O locutor deve aumentar as pausas entre as
sentenças para facilitar o entendimento de quem
ouve. Podem ser intercalados efeitos sonoros para
separar uma notícia de outra.
Reserve um tempo para ler antecipadamente o script
e em voz alta, para não cair em armadilhas.
Uma dica, nesse momento da leitura prévia, é
também a de visualizar o ouvinte, como se ele
estivesse sentado, no estúdio, ouvindo o locutor.
Se ocorrer algum imprevisto durante a transmissão,
lembre-se que eles podem acontecer mesmo. Reaja
com bom humor e siga em frente. Peça desculpas se
for o caso, mas não deixe a peteca cair.
Podem acontecer mudanças de última hora no script.
Nesse caso, devem ficar bem sinalizadas para que o
locutor/apresentador identifique imediatamente o que
ocorre.
A leitura de lista de dados deve ser feita de forma
clara e compreensível para não confundir quem ouve.
Outra dica, também, é o locutor ouvir sempre a
gravação do que fala, para corrigir cacoetes, clichês
ou melhorar suas expressões.
O LOCUTOR
“Antes de se tornar um bom locutor, precisa ser um
bom ouvinte de rádio” (Cyro César)
O locutor é quem lê os textos preparados pela
redação e/ou apresenta os comentários do programa.
Deve possuir uma boa voz, audível, clara e
compreensível.
Mas também deve ter originalidade, poder de síntese,
criatividade e carisma.
Deve saber controlar situações. O programa tem um
tempo de duração que deve ser respeitado.
O locutor deve adquirir o hábito de sempre falar no
tom correto. O som da voz deve fluir de maneira solta
e clara.
Treinar a articulação da voz e controlar a respiração
de forma regular.
Quando se fala, a finalidade é que o ouvinte entenda
perfeitamente o que se está dizendo. Para isso, a
primeira coisa que se deve ter em mente é que o
locutor deve entender o que ele está falando.
O(s) locutor(es) devem sempre conferir antes se o
script está completo. Por isso, é recomendável que as
folhas sejam numeradas em sequência.
Ter sempre uma caneta ou um lápis à mão para fazer
correções e lembretes.
Observar sempre a pontuação nas frases que diz. Se
possível, divida o texto com pequenas barras nos
locais em que você deverá respirar. Coloque uma
barra para respiração leve e duas barras para
respiração mais acentuada (nos pontos finais ou dois
pontos, por exemplo).
Veja aqui um exemplo do texto separado com barras.
POSTURA DO LOCUTOR
“Comunicação não significa o que é dito,
mas o que o outro entende” (Jung)
Sente-se de maneira confortável. Se você estiver
incomodado, isso interferirá na qualidade da locução.
A postura melhora a projeção da voz. Sentado
corretamente, o locutor se sente mais seguro para
falar e transmitir informações.
Cuide da sua voz. Evite bebidas geladas, não fume,
faça gargarejos.
Não se intimide em procurar os serviços de um
profissional de fonoaudiologia, se precisar.
A impostação da voz pode fazer com que uma
mesma frase assuma sentidos diferentes.
Faça exercícios para relaxar e preparar sua voz: com
o rosto, com o diafragma, com as cordas vocais.
Antes de falar, posicionar o microfone a uma distância
correta para você e para o entrevistado, se for o caso.
Tire pulseiras ou qualquer adereço que possa fazer
ruído. Sons que não estejam relacionados à
informação devem ser evitados.
Cuidado com o que fala perto de um microfone, ele
pode estar aberto.
Não tussa ou espirre junto ao microfone.
Não abandonar o posto de locutor. Só deixe sua
posição somente quando o espaço estiver
preenchido.
O ouvinte não deve sofrer com longos espaços de
silêncio. Só quando for proposital.
Cuide sempre do equipamento. Geralmente, trata-se
de uso coletivo. Ao final da locução, deixe o
equipamento organizado da forma que você gostaria
de recebê-lo.
O QUE E COMO FALAR
“O que mais prende a atenção do público não é o que
se diz, mas como se diz” (Jung)
Não basta uma boa voz. É preciso ser ágil, original,
criativo, carismático, ter capacidade de improvisar e
sintetizar, e, além disso, possuir uma boa colocação
de voz.
Adquira o hábito de sempre falar no tom correto,
mesmo nas conversas informais.
Lembre-se que a comunicação pelo rádio deve ser
rápida e objetiva, por isso treine sua agilidade.
Há fatores que favorecem a comunicação no rádio,
por exemplo, conjugar voz, músicas e efeitos sonoros.
Isso promove um balanceamento na transmissão da
mensagem, que deve agradar e prender a atenção do
ouvinte.
Treine sempre para falar em público.
Domine o assunto sobre o qual falará. Sempre ilustre
com algum exemplo. Isso mantém o público
interessado e torna mais fácil a compreensão e
aplicabilidade do que você está falando.
Decore as partes mais importantes de sua fala, para
que não seja necessário recorrer continuamente ao
papel. Mesmo assim, use um roteiro.
Policie-se para não usar excessivamente expressões
como “né?”, “hãham”, “sei”, “assim”, “então”, “daí”,
etc.
Você deve saber praticamente decor o início e o final
de sua fala, mas não precisa decorar tudo o que for
falar.
Pense que, na medida em que você for
desenvolvendo seu raciocínio, a palestra deve rumar
para seu término. Então, não perca a ideia da
totalidade do assunto e encaminhe-se para as
conclusões. (César)
Pesquisas indicam que as pessoas retêm apenas
parte da mensagem que é transmitida verbalmente.
Saiba, portanto que uma explanação longa demais é
cansativa e improdutiva.
PREPARO PESSOAL
Evite erros de linguagem. Use corretamente as regras
gramaticais. Preste atenção na concordância e na
pontuação. Cuidado com os cacófatos.
Tenha repertório. Aprenda todo dia e saiba o que
significam novas palavras e sinônimos das que já
conhece. O locutor deve ter um vocabulário
adequado.
Goste de ler e leia sobre tudo. Amplie sua cultura
geral.
Transmita alegria e credibilidade nos momentos
certos. Provoque a imaginação de quem ouve.
Seja amável sempre. Não tenha preconceito,
Tempere bom senso e equilíbrio. Mesmo diante de
opiniões com as quais pessoalmente não concorde,
ouça e reflita sobre os argumentos apresentados por
quem as possui. Sempre dialogue.
O jornalista de rádio deve acompanhar os
acontecimentos do dia a dia para estar bem
informado e conhecer sobre o assunto que tiver de
divulgar.
Procure sempre identificar a mensagem principal de
um assunto.
Se for improvisar, você só deve falar se possuir bom
conhecimento do assunto.
Veja o que os profissionais mais experientes têm de
bom. Isso não significa imitá-los. Você deve ter estilo
próprio. Descubra o seu.
PRÁTICA DE LOCUÇÃO
“Um bom locutor deve ser também um bom escritor”
(Iván Tubau)
“Nunca somos naturais diante do microfone” (Jung)
Antes de tudo, testar o microfone.
O locutor deve ter uma boa dicção e pronunciar
corretamente as palavras.
Conheça antes o texto que será lido, sublinhe as
palavras mais difíceis.
Se tiver dúvida sobre a pronúncia de uma palavra ou
de um nome estrangeiro, pesquise antes, informe-se
sobre como falar corretamente. Mantenha um banco
de pronúncias em seu computador para sanar
dúvidas.
Balancear corretamente a fala. Não fale nem muito
rápido e nem muito devagar.
Respire com tranquilidade. Mantenha o ritmo. Lembrese: o ouvinte deve entender o que você está falando.
Preste atenção no que está lendo. Se for uma nota
triste, não deve pronunciá-la transmitindo alegria. Da
mesma forma, se for alegre, não anuncie com tristeza.
Depois de ler a página do script, se em papel, faça
uma marca para identificar que já foi lido. Se na tela
do computador, sinalize de alguma forma, por
exemplo, mudando a cor das letras ou inserindo um
OK no final do texto já lido.
Ênfase deve ser dada nas palavras-chave,
importantes para o esclarecimento da notícia.
A síntese de rádio exige narrativa mais veloz.
Saiba como usar o silêncio, que pode revelar
insatisfação, ironia, indignação ou consternação.
NA HORA DE FALAR
“O ouvinte acredita no que você fala, portanto seja
claro, lógico, consciente, razoável e responsável em
tudo aquilo que disser” (Cyro César)
Recorra ao banco de pronúncias. Havendo dúvida
com relação à pronúncia, antes do programa, o
apresentador/locutor pode ouvi-la para saber qual é a
forma correta. Persistindo dúvidas, se houver tempo,
consultar outras fontes. Se não houver, verificar a
possibilidade de substituir a palavra, termo ou mesmo
encontrar uma forma alternativa de mencionar o
nome. Em último caso, se indispensável, pronunciar
da maneira que entende correta e comunicar ao
ouvinte sobre a dúvida com relação à pronúncia.
A compreensão da mensagem, no rádio, tem que ser
imediata e não se pode dar margem a ambiguidades.
A mensagem não pode ser confusa.
Evite ao máximo usar adjetivos, a não ser que você
seja um comentarista especializado no assunto. Os
fatos devem falar por si mesmos.
Rótulos relativos à etnia, religião ou preferências
políticas devem ser usados com cuidado, de
preferência com seu significado literal.
Lembre-se que o rádio possui recursos para criar
imagens na mente do ouvinte. 1) As palavras
empregadas descreverão visualmente a cena; 2) A
velocidade e o estilo da transmissão enfatizam o tom
emocional do evento; 3) Microfones adicionais de
“efeito” reforçarão a ação ou a reação do público.
Aprenda a ouvir bem, pois quem ouve bem fala
melhor.
Fale de maneira natural.
NA HORA DE LER
“O locutor precisa saber o que está lendo ou falando
ao ouvinte. Deve preparar a leitura do texto de forma
a assimilá-lo completamente, para que possa
interpretá-lo corretamente e também emitir seu
parecer ou comentário quando autorizado. O
profissional de locução que não observa este detalhe
pode incorrer em erros gravíssimos” (Cyro César)
Leia sem pressa, no ritmo certo.
Você nunca deve demonstrar pressa ao ouvinte
quando ler ou falar algo.
O objetivo da mensagem é ser compreendida.
Respire corretamente.
Abasteça-se de ar no momento certo da frase para
não perder o fôlego durante a locução. Ao terminar a
frase, o locutor ainda deve ter reservas de ar.
Mantenha a velocidade da fala e adapte-a às
diferentes situações. O resumo das notícias pode ser
mais veloz.
Mantenha o ritmo da programação.
Use ênfase.
Se não observar a pontuação, o que você está
falando pode perder o sentido. Adapte recursos como
os da grafia espanhola: Antes de uma pergunta,
coloque um ponto de interrogação. Exemplo:
? O que o senhor diz sobre o assunto ?
Se for uma frase exclamativa: ! Vejam que absurdo !
ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVO
Os recursos atuais permitem guardar e organizar
grande quantidade de informações sobre os mais
variados assuntos. Assim, tudo o que for coletado
durante o trabalho radiojornalístico deve ser mantido
de forma organizada e acessível.
No trabalho na webradio, os arquivos são guardados
em pastas próprias. No caso da Web Rádio Facopp,
cada programa tem acumulado suas edições
anteriores, inclusive com o material bruto. Para o
usuário, a página inicial do site permite recuperar as
edições finais de cada programa.
A íntegra das entrevistas devem ser arquivadas e
catalogadas, porque os dados podem ser reutilizados,
naturalmente observando a questão da
temporalidade.
Não esquecer de agendar e fazer backups periódicos
para se evitar a perda de material.
Ao nomear cada arquivo, pensar em facilitar o
trabalho de quem vai precisará. Se for o caso,
mencionar a data do arquivo, o programa e o assunto
a que se refere.
POSTAGEM NA WEB RÁDIO
FACOPP (WRF)
A postagem de produtos jornalísticos na
programação da WRF, naturalmente, só é
permitida a quem possua login e senha de acesso.
O endereço eletrônico para o responsável pela
postagem é:
http://wrf.unoeste.br/radiofacopp/sistema/index.php.
Após informar o login e a senha, na página inicial do
sistema, clicar em Dial, se se tratar de um produto ali
relacionado. Surgirá a tela do gerenciador. Clicar em
Inserir Faixa para o programa que será postado.
Se não for um programa dos elencados no Dial, na
página inicial do sistema deverá ser acessada a
opção Podcasting.
Ao Inserir faixa, informar o título no programa no
formato “XX/XX/XX – Gênero e nome do programa –
Retranca”, onde XX/XX/XX significa dia, mês e ano
da postagem. Exemplo: “28/09/10 – Documentário
Repórter Web 2010 – Mamonas Assassinas”.
No campo ao lado, inserir o arquivo de áudio (que,
naturalmente, já foi gravado e editado). O formato
aceito, nesse caso, somente é MP3.
Para localizar o arquivo de áudio há a opção
Procurar. Localizado, basta Confirmar. Após,
aguardar a postagem, que pode demorar alguns
instantes.
Depois de efetuados os procedimentos, conferir se a
postagem consta do site da WRF, no Dial.
O segundo passo é a inserção na programação.
Novamente, na tela inicial do gerenciador, acessar o
item Programação, Gerenciar.
Repetir os passos mencionados acima, para Inserir
faixa. A única diferença e peculiaridade é que, antes
do título, deverá ser impostado um asterisco (*), para
que o título figure no topo da programação. Como
sempre, conferir se a postagem consta no site.
POSTAGEM NA WEB RÁDIO
FACOPP (WRF)
O terceiro passo é acessar o twitter (naturalmente só
acessível para quem disponha também de login e
senha) e formular uma mensagem de convite para o
produto recém postado. Na mensagem, acrescentar o
endereço eletrônico da WRF através do qual o
programa pode ser acessado.
Dada a limitação de caracteres do twitter, se for
necessário, compactar o endereço eletrônico através
de recursos proporcionados pelo http://bit.ly/ ou
http://migre.me/.
Sempre é possível o usuário oferecer sugestões e
opiniões sobre o conteúdo da webradio (inclusive a
respeito deste guia) através das ferramentas
interativas, como o Fale Conosco, presente na
página inicial da WRF.
TERMOS USADOS EM
RADIOJORNALISMO
Âncora: é o locutor que, além de apresentar a notícia, tece
comentários sobre o assunto.
Barriga: informação publicada e que não é verídica, uma
“mancada”.
BG ou Background: efeitos ou acompanhamento de
fundo. Também podem ser chamados de cortina.
“Break”: intervalo comercial entre um bloco e outro do
produto radiojornalístico.
Cabeça: é o texto que serve para chamar uma reportagem
e que apresenta o assunto ao ouvinte. Não deve ser muito
extenso.
Cacófatos: termos desagradáveis formados pela união das
sílabas finais da palavra que termina com as sílabas iniciais
da palavra que começa. Ex: “nunca ganha”, “por cada”, “da
nação”.
Chamada interblocos: é o destaque anunciado pelo
locutor para o próximo (ou próximos) bloco (s). Seu objetivo
é anunciar as notícias que vêm depois do intervalo.
Decupagem: é a transcrição do material gravado.
Deixa: é a última ou as últimas palavras de uma sonora, às
quais o locutor deve estar atento para retomar a
locução/apresentação.
Escalada: é a leitura do conjunto de títulos em destaque
(manchetes) na abertura do radiojornal ou boletim.
Espelho: é o esqueleto do programa, o roteiro a ser
seguido, com a ordem das matérias e intervalos,
delimitando o tempo de cada tópico.
Furo: é a notícia em primeira-mão, exclusiva.
Girafas: são os pedestais metálicos que sustentam os
microfones, reguláveis na altura e na distância.
Material bruto: é o conteúdo na íntegra de uma coleta de
dados (pode ser uma gravação, uma série de anotações)
antes de ser editado.
Microfonia: ruído provocado pelo retorno do som dos altofalantes no microfone aberto.
TERMOS USADOS EM
RADIOJORNALISMO
Nota-pé: após a matéria apresentada pelo repórter, o
locutor ainda se refere ao assunto da reportagem para
complementar ou acrescentar informações a respeito.
Piloto: proposta de programa, realização de um teste para
se verificar a viabilidade a aceitação de uma ideia.
Release: meio através do qual são divulgadas informações
ou opiniões acerca de fatos, produtos ou eventos. Há
vários tipos e se destinam a diversas finalidades,
destacando-se os impressos, eletrônicos ou em forma de
áudio ou vídeo.
Retranca: São as palavras ou termos que identificam a
reprotagem.
Ronda: é o trabalho efetuado pelo profissional de
jornalismo ao manter contato periódico com as fontes
corriqueiras de notícias (polícia, hospitais, funerárias,
entidades, etc)
Script: texto completo, elaborado para ser lido/apresentado
num programa. Contribui para organizar o conteúdo e o
tempo, de forma ordenada.
Sonora: é o trecho gravado com um entrevistado e que
será editado para fazer parte do produto jornalístico.
Suíte: breve resumo dos acontecimentos anteriores,
relacionados ao fato que se vai comentar/noticiar.
Teaser: pequeno trecho de entrevista, destacado para
servir como chamada no início de um produto
radiojornalístico ou durante a programação.
Testemunhal: é o anúncio publicitário no qual o
apresentador fala do anunciante, da marca ou do produto,
destacando seus aspectos positivos.
Vinheta: é uma gravação que pode se constituir somente
de música ou de texto e música. Serve para referir um
assunto ou uma mensagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
E INDICAÇÃO DE LEITURA
BAHIA, Juarez. Jornal, história e técnica: as técnicas do
jornalismo. 4 ed. São Paulo: Ática, 1990.
BARBEIRO, Heródoto; LIMA, Paulo Rodolfo. Manual de
Radiojornalismo: produção, ética e Internet. 2. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2003.
BARBOSA FILHO, André. Gêneros radiofônicos: os formatos e
os programas em áudio. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 2009.
CÉSAR, Cyro. Como falar no rádio: prática de locução AM e FM.
São Paulo: Ibrasa, 1991.
GUSHIKEN, Eliane Tayra et al. Implantação da Web Rádio
Facopp (WRF): a convergência midiática entre rádio e internet.
2009. 178 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Habilitação em
Jornalismo) – Faculdade de Comunicação Social “Jornalista
Roberto Marinho”, Universidade do Oeste Paulista, Presidente
Prudente.
JUNG, Milton. Jornalismo de rádio. São Paulo: Contexto, 2007.
LAGE, Nilson. Estrutura da notícia. São Paulo: Ática, 1985.
MCLEISH, Robert. Produção de Rádio: um guia abrangente de
produção radiofônica. Tradução de Mauro Silva. São Paulo:
Summus, 2001.
MEDITSCH, Eduardo. O rádio na era da informação: teoria e
técnica do novo radiojornalismo. Florianópolis: Insular, 2007.
ORTRIWANO, Gisela Swetlana. A informação no rádio: os
grupos de poder e a determinação dos conteúdos. 5. ed. São
Paulo: Summus, 1985.
PASSOS, Fernando et al. Proposta de Implantação da Rádio
Facopp Online. 2009. 200 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Jornalismo) – Faculdade de Comunicação Social
“Jornalista Roberto Marinho”, Universidade do Oeste Paulista UNOESTE, Presidente Prudente.
PRADO, Magaly. Produção de rádio: um manual prático. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
PRATA, Nair. Webradio: novos gêneros, novas formas de
interação. Florianópolis: Insular, 2009.
SACCONI, Luiz Antonio. Dicionário de pronúncia correta.
Ribeirão Preto: Nossa Editora, 1991.
SANTOS, Edmilson Divino dos (Org.). Jornalismo em Rádio:
Curso de Radiojornalismo UNDA Brasil Regional Centro-Oeste.
Goiânia: Redentorista, 1993.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Elaboração do guia:
Alunos da Faculdade de Comunicação Social
“Jornalista Roberto Marinho”, Universidade do Oeste
Paulista, Presidente Prudente (SP):
Bruna Areias Bravo Mancini
Diego Vilela Ribeiro
João Paulo Suzuki
Mariane de Souza Silva
Otto Julio de Amorim.
Arquivos de áudio da Web Rádio Facopp (WRF),
Rádios Bandeirantes, Globo e Jovem Pan
Apoio técnico: Gercimar Francisco Gomes (Xico)
Coordenação Geral: Homéro Ferreira
Produção para Internet: PB.Com – Comunicação e
Marketing
Edição inicial: 2010
ANEXOS
WRF – WEB RÁDIO FACOPP
PRESIDENTE PRUDENTE -SP, ___/___/___
PRODUTO RADIOJORNALÍSTICO
REDATOR:
RETRANCA:
LAUDA 01
BANCO DE PRONÚNCIAS
Diga
E não
ABSSOLVER
ABISSOLVER
ABSORVER
ABISORVER
ABSURDO
ABISURDO
ADMINISTRAR
ADIMINISTRAR
ADVOGADO (AD’VOGADO) ADIVOGADO/ADEVOGADO
AFLUCHO
AFLUXO
AFTA
ÁFITA
ALGARAVÍA
ALGARÁVIA
ALGÔZ OU ALGOZES
ALGÓZ OU ALGÓZES
ÁLIBI
ALIBÍ ou ALÍBI
ALÍQUOTA (ALÍCOTA)
ALICÓTA
ALMÍSCAR
ALMISCÁR
ALVEDRÍO
ALVÉDRIO
AMBIDÊSTRU
AMBIDÉSTRO
AMIÚDE
AMIUDE
No caso de AMNÉSIA, pode ser dito tanto AMNÉZIA
quanto Amnezía
AMÓRFO
AMORFO
ANTIOQUIA
ANTIÓQUIA
APAZIGÚOU
PAZIGUOU
APTIDÃO
APITIDÃO
ÁPTO
ÁPITO
AQUEDUTO (AKEDÚTU)
ACUEDÚTU
AQUOSO (ACUÔZU)
AKÔZU
AREJAR
ARÉJAR
ARGÚIR (Sempre com o U sonoro) e não ARGHIR
ARQUÉTIPO
ARKETÍPU
ÁRTEMIS
ARTÊMIS
ÀS AVESSAS (AZAVÉÇAS)
AZAVÊÇAS
ATMOSFERA (AT’MOSFÉRA) ATIMOSFÉRA
Entre dizer AUTÓPSIA ou AUTOPSIA, diga NECROPSIA
AVÁRO
ÁVARO
AVERIGÚAR
AVERIGUAR
AZIAGO (AZIÁGU)
AZÍAGO
B
BADEJO (BADÉJU)
BADÊJO
BAFEJAR (BAFÊJAR)
BAFÉJAR
BILÍNGUE (BILÍNGÜI)
BILINGHE
Pode-se dizer Biópsia (Bióp’ssia) ou Biopsia (Biop’ssía)
BIÓTIPO
BIOTIPO
BLEFE (Bléfi)
BLÊFE
BODAS (Bôdas)
BÓDAS
BOÊMIA
BOEMÍA
BOFÉTE
BOFÊTE
BÓLÃO
BOLÃU
BANCO DE PRONÚNCIAS
Diga
E não
C
CACAREJAR
CANHESTRU (CANHÊSTRU)
CAPCIOSO (CAP’CIÔZU)
CAPTAR (CAP’TAR)
CAPTURA (CAP’TÚRA)
CARACTERES (Caraktéris)
CARÓÇUS, CARÓCINHOS
CASSETETE (Cacetéti)
CATETER (Catetér)
CAVOUCAR
CEREBELO (Cerebêlu)
CIRCUITO (Circúitu)
CLITÓRIS
CÓCCIX (Cóksis)
COESU (COÊZU)
CONDOR (Condôr)
CRISÂNTEMO (Crizântemu)
CACARÉJAR
CANHÉSTRU
CAPICIÔZU
CAPITAR
CAPITÚRA
CARÁTERIS
CARÔÇOS
Cacetêti
CATÉTER
CAVUCAR
CEREBÉLO
CIRCUÍTO
CLÍTORIS
CÓCIS ou CÓKIS
COÉZU
CÔNDOR
Crizantêmu
D
DECANO (Decânu)
DECEPÇÃO (Dcep’çáu)
DELICIÓSOS ou DELICIOSOS
DESAFÔRUS
DESFÓRRA
DESIGNAR (Desig’nar)
DESPEJAR
DÊSTRA
DESTRÓÇOS
DESVALIDO
DIAFRAGMA
DIAGNÓSTICO
DISPÓSTOS
DISTINGUIR (Distinghir)
DOGMA (Dóg’ma)
DÓLO
DORSOS (Dôrçus)
DÉCANO
DECEPIÇÃO
DESIGUINAR
DESPÉJAR
DÉSTRA
DESTRÔÇOS
DESVÁLIDO
DIAFRAGUIMA
DIAGUINÓSTICO
DISPÔSTOS
DISTINGUIR
DÓGUIMA
DÔLO
DÓRSUS
BANCO DE PRONÚNCIAS
Diga
E não
E
ECZEMA (Ek’zêma)
EQUISÊMA
EIFÉL (a TORRE)
ÊIFEL
ENIGMA (Eníg’ma)
ENÍGUIMA
ENXAKÊCA
ENXAKÉKA
EPIFANIA (Epifãnía)
EPILEPSIA (Epilep’sía)
EPILEPISSÍA
EQUESTRE (Ecuéstri)
EKÉSTRI
EQUINO (Ecuínu)
EKINO
EQUIIVALÊNCIA (EKIVALÊNCIA)
ESCOLTA (Escólta)
ESCÔLTA
ESFORÇOS (Esfórços)
ESGOTOS (Esgôtos)
Ésquilo, o filósofo grego é diferente de Esquilo, o animal.
ESTALIDO (Estalídu)
ESTRATÉGIA
ESTRATEGÍA
ESTREPTOCOCO (Estrép’tocócu)
ETNIA (Et’nia)
ETINIA
EX (êx)
ÉKS
EXAÇÃO (Ezaçãu)
EXEGESE (Ezejézi)
EXEQUÍVEL (Ezecuível)
ÊXODO (Êzodu)
EXPERT (èkspérti)
EXTINGUIR (Extinghir)
EXTRA (Êstra)
F
FILANTROPO (Filantrôpu)
FILATELIA (Filatelía)
FLAGELO (Flagélu)
FOGOS (Fógus)
FORTUITO (Fortúitu)
G
GETSÊMANI (Guét’sêmani)
GIBRALTAR (Gibraltár)
GLOBOS (Glôbus)
GORDOS (Gôrdus)
GOSTOS (Gôstus)
GRATUITO (Gratúito)
GRELHA (Grélha) ou GRÊLHA
GUELRA (Ghélrra)
GUÉT’SEMÂNI
GIBRÁLTAR
GRATUÍTU
BANCO DE PRONÚNCIAS
Diga
E não
H
HABITAT (ábitat)
ABITÁT
HANGAR (Angár)
HIERÓGLIFO (ieróglifu) ou HIEROGLIFO (ieroglifu)
HOMÍLIA, omília, ou HOMILIA, omilía
HORDA (órda)
HORTOS (ôrtus)
I
IBERO (ibéru)
IGNARU (ig’náru)
IGNIÇÃO (ig’niçãu)
IGNÓBIL (ig’nóbil)
ILESO (ilêzu)
IMPOSTOS (impóstos)
INAUDITO (inaudítu)
INCESTO (incéstu)
INFECÇÃO (infek’çãu)
INTACTO (intáktu) ou INTATO (intátu)
ÍNTERIM (ínterim)
INTOXICAR (intoksicar)
INTOSSICAR
IRASCÍVEL (iracível)
ÍBERO
IGUINARU
IGUINIÇÃO
IGUINÓBIL
ILÉZU
IMPÔSTOS
INCÊSTO
INFEKIÇÃU
INTERÍM
INTOCHICAR,
IRRACÍVEL
J
JOANETE (joanêti)
JUNIORES (juniôris)
JUSTAPOSTOS (Justapóstus)
JOANÉTI
JUNIORS
L
LÁTEX (láteks)
LEDO (lêdu)
LESO (lêzu)
LIAME (liâmi)
LIBIDO (libídu)
LIQUEFAZER (likefazer)
LÍQUEN (líkei)
LOMBARDIA (lombardía)
LATÉKS
LÉDU
LÉZU
BANCO DE PRONÚNCIAS
Diga
E não
M
MADASCAR (Madagáscar)
MANEJA (manêja)
MANOPLA (Manópla)
MAQUETE (Makéti)
MEGA (Méga)
METEORO (Meteóro)
METEOROLOGIA (Meteorología)
MIMEOGRAFAR (Mimeografar)
MIMEÓGRAFO
MINGUAR
MNEMÔNICO(M’nemônicu)
MANÉJA
MANÔPLA
METEÔRO
METEÓROLOGIA
MINGUAR
MENEMÔNICO/M’NEUMÔNICU
MOÇOS (Môçus)
MOFOS (Môfus)
MOOCA (Mo-óca)
MORFOSSINTAXE(Mórfocintáci)
MÓCA
(MORFOCINTÁCI/MORFOCINTÁKSI (ERRADO)
MORNA (Mórna)
MORNO (Môrnu)
MORNOS (Mórnus)
MORTOS (Mórtus)
MURCHAR
MUCHAR
N
NECROPSIA (Necrop’sia)
NESTLÉ (Nestlê)
NOBEL (Nobél)
NOVEL (Novél)
NECRÓPSIA
NÓBEL
NÓVEL
O
OBESO (Obêzu)
OBSCENO (Ob’cênu)
OCCIPITAL (Okcipital)
OJERIZA
OSSOS (óçus)
OVOS (Óvus)
OXIDAR (óksidar)
ÓXIDO (óksidu)
OXIGÊNIO (óksigêniu)
OXÍTONO (óksítonu)
OBÉSU
OBICÊNU
OCIPITAL
JERIZA
ÔSSOS
ÔVOS
OCIDAR / OKSIDAR
BANCO DE PRONÚNCIAS
Diga
E não
P
PECHA (Pécha)
PESCOÇOS (pescôçus)
PIGMEU (pig’mêu)
PNEU (p’neu)
POÇA (pôça)
PREPOSTOS (Prepóstus)
PROBO (Próbu)
PROGNÓSTICO (Prog’nósticu)
PRURIDO (Prurídu)
PSEUDO (P’sêudu)
PSIQUE (P’síki)
PUDICO (Pudícu)
PUGNA (Púg’na)
PIGUIMÊU
PINEU
PÓÇA
PRÔBU
PROGUINÓSTICU
PRÚRIDO
PISSÊUDU
PISSÍKI / PISSIKÊ
PÚDICO
PÚGUINA
Q
QUATORZE (catôrzi)
QUESTÃO (Kestãu)
QUOCIENTE (Kociênti)
QUÓRUM (Kórum)
QUOTA (Kota)
CUATÔRZI
KUESTÃO
KUOCIENTI
CUÓRUM
CUOTA
R
RAPTAR (Rap’tar)
REBOCO (Rebôcu)
RECEPTOR (Recep’tor)
RECORDE (Recórdi)
REFORÇOS (Refórçus)
REPOLHOS (Repôlhus)
RÉPTIL ou REPTÍL
RUBRICA (Rubríca)
RUIM (RU-IM)
RAPITAR
RECEPITOR
RÉCORDE
REFÔRÇOS
RÚBRICA
BANCO DE PRONÚNCIAS
Diga
E não
S
SANGUÍNEO ou SANGHÍNEO
SAPÉ
SELETA (Seléta)
SENIORES (Seniôris)
Sequela (Sekuéla)
SEQUÓIA (Sekuóia)
SÍLICA
SINTAXE (Sintássi)
SOCOS (Sôcus)
SUBSÍDIO (SUBSSÍDIO)
SURSIS (Sursi)
T
TRANSISTOR (Trãzistôr)
X
XÉROX (Xéroks)
SAPÊ
SELÊTA
SÊNIORS
SEKÉLA
SILÍCA
SINTÁKSI
SÓCUS
SUBIZÍDIO
CORRESPONDENTES
Descreva o local com a quantidade de detalhes que o
tempo permitir. Use um cronômetro se tiver tempo
estipulado.
Se for externa, use material para anotação de fácil
manuseio e transporte. Evite folhas de papel que
podem voar.
Mantenha contato como estúdio base.
Dê importância para informar primeiro o que é mais
relevante.
Não tenha vergonha das próprias emoções. Você é
um ser humano.
Numa situação de perigo, não exponha sua própria
vida. Dê informações, mas preocupe-se com sua
segurança pessoal.
Deixe que os fatos e sons falem por si mesmos. Não
tire conclusões apressadas.
WRF – WEB RÁDIO FACOPP
PRESIDENTE PRUDENTE (SP) , ___/___/___
LAUDA XX
ESPELHO RADIOJORNAL FACOPP
RETRANCA
ASSUNTO
VINHETA DE ABERTURA
TEMPO
0’17”
ABERTURA/ESCALADA
Anuncia notícias
0’55”
MUDANÇA HORAS
Horas-atividade
1’43”
PRÊMIO CBN
Concurso matéria CBN
1’57”
SEMANA COMUNICAÇÃO
Programação Semana
1’21”
CONCURSO FOLHA
Prêmios acadêmicos
0’39”
CONCURSO ORATÓRIA
Alunos oradores
1’33”
FIES EXPLICA
Financiamento
1’35”
ENCERRAMENTO
Final programa
0’16”
0’20”
VINHETA DE ENCERRAMENTO
TOTAL
10’36”
(Fonte: TCC “Proposta de Implantação da Rádio Facopp Online” – 2009)
EXEMPLO DE PAUTA
Produto Jornalístico: WRF – Jornal Facopp
Produção: Nome do(a) Produtor(a)
Reportagem: Nome do(a) Repórter
Retranca: D.A. Formação
Proposta: Noticiar a formação do novo diretório
acadêmico.
Encaminhamento: Entrevistar a estudante Bartira
Boas Notas para obter informações a respeito do
novo diretório acadêmico da Facopp.
Roteiro: (descrever o trajeto do ponto em que se
situa a emissora até o local da entrevista)
Data: XX/XX/XXXX (Dia, mês e ano)
Horário: 09h00
Local: Rodovia Raposo Tavares, Km 572 – Bairro
Limoeiro – Presidente Prudente (SP) – Unoeste
(Universidade do Oeste Paulista), Campus II, bloco 3,
Faculdade de Comunicação Social “Jornalista
Roberto Marinho”
Entrevistado(a): Bartira Boas Notas
Contato: XXXX-XXXX e XXXX-XXXX (Telefones)
Dados: O diretório acadêmico é um instrumento
através do qual os alunos se organizam e participam
da vida universitária. Podem expor ideias e oferecer
sugestões. Suas atividades envolvem palestras,
cursos e eventos nos quais mobilizam os estudantes.
Entre as propostas do novo diretório há a de contar
com um representante de cada sala de aula.
Possíveis perguntas:
1) Qual a proposta do diretório acadêmico?
2) Qual será a novidade para a Facopp?
3) Com relação às jornadas, palestras e cursos,
quais os planos para esta temporada?
4) A participação dos alunos é importante para
melhorar o curso?
(Baseado em pauta real da jornalista Letícia Oliveira, TCC
“Implantação da Web Rádio Facopp (WRF): A convergência
midiática entre rádio e internet” – 2009)
EXERCÍCIOS PARA A VOZ
Leia para treinar articulação, pronúncia e dicção (Cyro
César):
1) O PRATO DE PRATA PREMIADO É PRECIOSO E
SEM PREÇO. FOI PRESENTE DO PRECEPTOR
DA PRINCESA PRIMOGÊNITA, PROBO PRIMAZ,
PROCURADOR DA PRÚSSIA.
2) SÓFOCLES SOLUÇANTE CICIOU NO SENADO
SUAVES CENSURAS SOBRE A INSENSATEZ DE
SEUS FILHOS INSENSÍVEIS.
Repita as sílabas abaixo para ajustar a sibilação (Cyro
César):
1)Zi ... Si
2) Ji ... Chi
3) Vi ... Fi
4) Bi ...
Faça a locução com a pronúncia correta:
a)
b)
c)
d)
e)
A praça é do povo como o céu é do condor.
Leia a edição extra do jornal.
Barack Obama ganhou o Prêmio Nobel da paz.
O deputado garante que a rubrica não é dele.
A empresa oferece teste gratuito do produto.
Exercite a leitura, respeitando a pontuação em cada caso:
1) DEIXO OS MEUS BENS À MINHA IRMÃ. NÃO AO
MEU SOBRINHO; JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA
DO PADEIRO; NADA DOU AOS POBRES!
2) DEIXO OS MEUS BENS À MINHA IRMÃ? NÃO, AO
MEU SOBRINHO! JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA
DO PADEIRO! NADA DOU AOS POBRES.
3) DEIXO OS MEUS BENS À MINHA IRMÃ? NÃO! AO
MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A
CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.
4) DEIXO OS MEUS BENS À MINHA IRMÃ? NÃO! AO
MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A
CONTA DO PADEIRO? NADA! DOU AOS
POBRES.
MAIS DETALHES SOBRE O
TRABALHO DO PAUTEIRO
“Aquele que, na imensidão dos acontecimentos da
sociedade, capta o que pode ser
transformado em reportagem”
(Barbeiro e Lima)
O pauteiro obrigatoriamente deve estar atento ao dia a dia
dos acontecimentos e possuir boas fontes para repassar
aos repórteres dicas que ajudem na coleta do material.
Ao elaborar a pauta, o pauteiro deve ter em mente que sua
finalidade é facilitar o trabalho do repórter e evitar
dificuldades que possam comprometer o cumprimento da
tarefa. Por isso, deve ser claro nas orientações.
Uma boa agenda é instrumento indispensável para o
pauteiro. Deve ter datas, endereços atualizados , telefones,
contatos e informações
Cabe ao pauteiro, com antecedência, obter autorizações
para que o repórter possa acessar lugares públicos ou
privados e contatar os entrevistados, de forma a agilizar o
trabalho do repórter.
WRF – WEB RÁDIO FACOPP
PRESIDENTE PRUDENTE -SP, ___/___/___
PROGRAMA: JORNAL FACOPP
RETRANCA: JORNADA COMUNICAÇÃO
REDATOR:
PRODUTOR:
LAUDA XX
TEMPO: 1’10”
BG
Começa nesta quarta-feira a Jornada 2010 da Faculdade de
Comunicação “Jornalista Roberto Marinho”.
Serão realizados debates e mesas redondas, com a participação de
convidados, professores e alunos.
Claire Porter traz mais detalhes sobre a Jornada.
Sonora: MUNIR JORGE FELÍCIO
Tempo: 40”
Deixa: ... PARA OS DISCENTES.
Os eventos da jornada acontecem no Anfiteatro Azaléia, no Campus Dois
da Unoeste e vão até sexta.
O Campus Dois fica na Rodovia Raposo Tavares, quilômetro quinhentos
e setenta, em Prudente.
BG
RELAÇÃO DE FONTES
Assessorias de Imprensa
Associação Comercial e Industrial, Sebrae
Associações de Moradores
Bombeiros
Câmaras de Vereadores
Centrais de Abastecimento
Clubes de Serviço (Rotary, Lions, Maçonaria)
Clubes Esportivos
Companhias de Água, Energia,Telefone
Concessionárias de Rodovias
Delegacias de Polícia
Detentores de Cargos Públicos
Embaixadas
Entidades Assistenciais
Entidades Agrícolas
Escolas
Exército
Formadores de Opinião
Funerárias
Hospitais
Igrejas
Internet
Justiça (Fóruns, Ministério Público)
Organizações Não-Governamentais
Órgãos de Classe (Ex: OAB, CREA, CRM)
Órgãos de Defesa do Consumidor
Partidos Políticos
Polícia Rodoviária
Políticos em Geral (e seus assessores)
Prefeituras
Secretarias
Sindicatos
Terminais de Transportes ( aeroportos, portos,
rodoviárias)
Unidades Prisionais
SAIBA MAIS SOBRE A FUNÇÃO
DO REPÓRTER
“Telefonemas são importantes, mas o repórter
precisa sentir o cheiro da rua para, com a
sensibilidade que a experiência jornalística apura,
perceber a notícia no ar” (Jung)
A reportagem não deve se limitar a reproduzir
declarações dos entrevistados, deve ir além. Revelar
(significa tirar o véu) aquilo que está encoberto. Para
isso, o repórter necessita de faro e sensibilidade.
O que faz diferença no jornalismo é a reportagem. A
notícia precisa ser apurada, investigada.
O primeiro passo do repórter é obter os fatos de
forma correta. O que, de fato, aconteceu? Tudo tem
que ser checado, os nomes das pessoas, os lugares,
os horários, os valores, a ordem dos acontecimentos,
o que cada um fez.
Se o repórter transmitir dúvidas, o ouvinte também
ficará com dúvidas.
O repórter deve procurar entender que razões ou
causas estão por trás dos acontecimentos. Por que
aconteceu?
Para isso, é importante que o profissional esteja
contextualizado. Saiba o que está acontecendo na
sociedade de maneira geral. Mantenha-se sempre
bem informado.
O repórter também deve identificar as possíveis
implicações e prováveis ações que resultarão diante
do fato noticiado. A pergunta é: “Por causa disso, o
que pode acontecer em seguida?”
Sempre, não se esqueça: bom senso e equilíbrio
cabem em qualquer lugar. Dispa-se dos preconceitos.
Aprenda a ouvir mais do que falar.
TEXTO SEPARADO COM BARRAS
“O mameluco melancólico meditava /
e a megera / megalocéfala macabra e
maquiavélica /
mastigava mostarda na maloca /
minguadas e migudas de moagem /
mitigavam míseras meninas”. //
(Cyro César)
Agora exercite você no texto a
seguir:
“E há envoentos desencantos dos
encantos dos pensamentos nos santos
lentos dos recantos dos bentos cantos dos
conventos. Prantos de intentos, lento
tantos que encantam os atentos ventos”.
(Cyro César)
Download

guia prático web rádio facopp (wrf)