GUIA PRÁTICO WEB RÁDIO FACOPP (WRF) ÍNDICE Abertura .................................................................... 03 Produtos radiojornalísticos .................................... 04 exemplo de flash edição extraordinária boletim radiojornal informativo especial entrevista documentário jornalístico debate Funções no Radiojornalismo ................................. 06 mais detalhes sobre o trabalho do pauteiro saiba mais sobre a função do repórter correspondentes Fontes ...................................................................... 09 relação de fontes Pauta ........................................................................ 10 exemplo de pauta Preparar-se para a reportagem ............................. 11 modelo de reportagem Reportagens ........................................................... 12 Entrevista para o Rádio ......................................... 13 microfone ou gravador Escrever e falar na internet ................................... 14 O texto para a webradio ......................................... 15 aqui uma lauda Edição ...................................................................... 16 relógio O script do Radiojornal .......................................... 17 espelho Apresentação de programas ................................ 19 O locutor ................................................................. 20 texto separado com barras Postura do locutor .................................................. 21 sente-se de maneira confortável postura exercícios O que e como falar................................................. 22 Preparo pessoal ..................................................... 23 Prática de locução .................................................. 24 pronunciar corretamente banco de pronúncias Na hora de falar ..................................................... 25 Na hora de ler ........................................................ 26 Organização de arquivo ........................................ 27 Postagem na Web Rádio Facopp (WRF) .............. 28 Termos usados em Radiojornalismo ................... 30 Referências bibliográficas e leitura recomendada32 Informações técnicas ............................................ 33 “É mais fácil fazer notícias do que explicar como se faz” (Nilson Lage) Olá, seja bem-vindo. Este é um guia para ser utilizado na produção de radiojornalismo na web. O rádio é a transmissão sonora no tempo real da vida do ouvinte. (Meditsch) É transmissão sonora, mas pode vir acompanhada de textos e imagens na web. Porém, esses dois últimos elementos não são necessariamente obrigatórios para a compreensão, porque rádio é, antes de tudo, som. (Prata) O rádio com existência apenas na internet e que pode ser acessado através de uma URL (endereço na internet) é webradio. (Prata) Radiojornalismo é a transmissão instantânea e resumida das notícias com as características do rádio, como instantaneidade, universalidade, atualidade e apelo direto. (Bahia) Notícia é o relato de uma série de fatos a partir do mais importante e, deste, do aspecto mais interessante. (Lage) A finalidade do radiojornalismo é atualizar seu público por meio da divulgação, do acompanhamento e da análise dos fatos. (Barbosa Filho) Na web, o rádio agrega novos recursos à mensagem radiofônica. Agora, não há mais ouvintes apenas. Há usuários interativos. (Prata) Há outras definições também para o usuário que acessa a webradio: ouvinte-internauta, internauta-ouvinte, ciberouvinte, webradionauta. Webradiojornalismo significa associar a prática do radiojornalismo às características da web, considerando sua multimidialidade. Mas, na essência, o jornalismo é sempre jornalismo. Possui dimensões éticas e técnicas que permanecem, não importa o meio em que seja praticado. (Barbeiro e Lima) Ser uma ferramenta, um facilitador para o exercício do radiojornalismo no ambiente online é o propósito deste material. PRODUTOS RADIOJORNALÍSTICOS Flash: é a divulgação de um acontecimento importante, imediatamente. Não faz parte de nenhum programa específico, pode participar em qualquer deles, interrompe a qualquer momento. O tempo é curto, apenas informa que o fato está ocorrendo, sem pormenores. Não precisa nem do lead. Ouça um exemplo de flash. Edição Extraordinária: normalmente é mais longa que o flash. A notícia é apresentada com mais pormenores. Também se refere a acontecimentos importantes cuja divulgação é oportuna e, como o flash, interrompe qualquer programa. Permanece no ar enquanto houver novidade. Acompanhe uma edição extraordinária. Boletim: é o noticiário apresentado com horário e duração pré-determinados, geralmente de dois até cinco minutos. Possui característica musical de abertura e de encerramento, tem script e as notícias podem ser locais, nacionais ou internacionais. Sua finalidade é manter o ouvinte informado sobre os acontecimentos mais recentes. Ouça um boletim. Radiojornal: é um noticiário mais amplo, com informações mais detalhadas dos fatos, reunindo reportagens, entrevistas e comentários. Normalmente é estruturado em editorias, tem periodicidade e sua função é atualizar o último período informativo, entre uma emissão e outra. Exemplo de radiojornal. PRODUTOS RADIOJORNALÍSTICOS Informativo especial: é um noticiário voltado a apenas um campo de atividade, com informações que interessam àquele setor especificamente. Os noticiários esportivos são um exemplo. Pode ser diário ou não e tem horário pré-determinado. Quanto à duração, assemelha-se ao radiojornal. Ouça um informativo especial. Entrevistas: uma das principais fontes para fornecer informações, revelam novos conhecimentos, esclarecem fatos e marcam opiniões. Transmitem emoção, tanto por parte do entrevistado – que naturalmente deve ser alguém que tem algo importante a dizer – como do entrevistador. Podem ser gravadas ou ao vivo. Exemplo de entrevista. Documentário jornalístico: analisa um tema específico. É produzido de forma mais elaborada, com pesquisa, roteirização, textos e sons. Ouve quem tem algo a dizer e sua função é aprofundar determinado assunto que seja de importância e atualidade ou que possua interesse histórico. Acompanhe um documentário jornalístico. Mesas-redondas ou debates: programas em que os participantes apresentam e discutem ideias. São frequentes na área esportiva ou política. Podem ter um ou mais apresentadores e convidados que são conhecedores do assunto tratado. Ouça trecho de um debate. FUNÇÕES NO RADIOJORNALISMO “As redações encolheram, mas não foi apenas no rádio. As funções se multiplicaram e os profissionais se tornaram polivalentes. Ninguém é mais redator, apenas. Ou editor. Ou produtor. Ou repórter. Ou âncora. Todos fazem de tudo. E farão muito mais daqui para a frente.” (Jung) Pauteiro: é o jornalista que seleciona assuntos que poderão gerar reportagens. Recebe o material de divulgação de acontecimentos (releases, por exemplo) e sugere reportagens ou entrevistas. Mais detalhes sobre o trabalho do pauteiro. Chefe de Reportagem: é quem determina quais assuntos serão cobertos pela equipe de reportagem. Dá suporte aos repórteres e faz uma ponte entre estes e o editor. De preferência, é o primeiro que chega e o último que sai no trabalho de realizar o produto radiojornalístico. Repórter: é quem se desloca até o local do acontecimento ou apura as informações através das fontes. Grava entrevistas, anota dados e depoimentos e elabora a notícia. Falar bem, com clareza, ser criativo e ter boa capacidade de improviso são requisitos necessários para exercer a tarefa. Saiba mais sobre a função do repórter. Redator: escreve os textos que serão divulgados. Podem ser especializados em áreas distintas como política, economia, esportes, saúde, educação, policial, etc. FUNÇÕES NO RADIOJORNALISMO Locutor Noticiarista: Limita-se à leitura do noticiário. Veja mais sobre o locutor. Locutor Apresentador: Não segue obrigatoriamente o script. Tem a liberdade de fazer improvisos. Dicas sobre postura do locutor e prática de locução. Âncora: Além de apresentar, comenta a notícia. Segundo Jung, o público fiel enxerga no âncora ou comunicador o companheiro, o amigo, o conselheiro que diariamente conversa com ele “ao pé do ouvido”. Isso devido à característica de proximidade do rádio. Jung também diz que o âncora é um “repórter privilegiado, porque tem a chance de dar personalidade ao programa, a partir da discussão da pauta e da decisão sobre a maneira de abordar os temas”. Setorista: É o jornalista que trabalha num local fixo. Exemplos: clubes esportivos, polícia, hospitais, órgãos políticos. Enviado especial: Designado para determinada cobertura fora de sua área de atuação habitual. Comentarista: É um especialista que comenta sobre os fatos, normalmente numa área específica: política, economia. FUNÇÕES NO RADIOJORNALISMO Produtor: Elabora a programação da emissora, cuida de preparar e acompanhar a execução dos produtos que serão realizados. Pode também fazer a ronda. Editor: Seleciona, revisa e monta as matérias de sua editoria. Estabelece o tempo que caberá a cada matéria. Editor-chefe: coordena os demais editores e se responsabiliza pela linha editorial adotada pelo produto jornalístico. Saiba mais sobre o trabalho de edição. Rádio-escuta: Sua função é ouvir outras emissoras para saber o que elas estão noticiando. Correspondente: É o jornalista que se estabelece numa determinada região geográfica e cobre os mais diferentes acontecimentos. Mais sobre o trabalho dos correspondentes. FONTES “Jornalista é aquele que não sabe nada, mas conhece quem sabe” (Zuenir Ventura) “Sou do tempo em que jornalista procurava a fonte, hoje a fonte vai atrás do jornalista” (Jung) As pessoas e instituições que oferecem histórias, informações, opiniões e explicações que podem se transformar em notícia formam a rede de fontes. O jornalista deve diversificar suas fontes, permitindo a pluralidade de ideias. E também para abastecer toda informação que obtiver com variedade de pontos de vista. O jornalista não deve ter intimidade demais com a fonte. Isso pode prejudicar a isenção. A agenda de fontes deve ser selecionada e criteriosa. A fonte deve ser altamente confiável. Questionar sempre o interesse que a fonte possa ter na divulgação de determinado fato. O acesso à fonte deve ser imediato. Por isso é preciso ter a agenda atualizada e com várias possibilidades de contato (endereços, telefones fixo, celular, de familiares, vizinhos, do serviço, de quem possa indicar, etc) Retorne à fonte quantas vezes for preciso. Não tenha vergonha. Reconfirme a informação sempre que tiver dúvida. Veja aqui uma relação de fontes. PAUTA Não esquecer que o ouvinte é um parceiro na construção da notícia. (Jung) A pauta é uma orientação para que o repórter possa executar sua matéria. Deve conter informações que o auxiliem na realização do trabalho. Através da pauta os editores uniformizam o material das diferentes áreas de acordo com a linha editorial do produto jornalístico. O repórter, por sua vez, se empenhará para cumprir o que foi determinado, enriquecer as informações, complementar aspectos importantes ou suprir os que foram esquecidos. A pauta tanto pode enfocar o factual como os assuntos de permanente interesse. Os editores devem ter material de reserva para abastecer os produtos radiojornalísticos em caso de necessidade. A reunião de pauta é oportunidade de sugerir assuntos e discutir sua importância. Oferecer ideias para a pauta não é só atribuição do pauteiro. A pauta, porém, não deve impedir o repórter de usar as boas iniciativas, o faro jornalístico, a investigação e o tato para descobrir o furo. O que deve pautar o jornalista, sempre, é o interesse público. Consulte aqui um exemplo de pauta. PREPARAR-SE PARA A REPORTAGEM “Seja o primeiro, mas primeiro esteja correto” (H. Eugene Goodwin) O profissional que faz reportagem tem que se preparar para oferecer um produto de boa qualidade, que seja completo e equilibrado. (Barbeiro e Lima) Lembrar-se de que ninguém domina todos os assuntos com profundidade. Por isso, precisa pesquisar antes o assunto que vai cobrir. Não tenha vergonha de contatar um especialista e se informar sobre o tema. Verifique se o seu material de trabalho está em ordem. Gravador, notebook ou netbook, pilhas ou baterias carregadas, material para anotação, caneta que escreve (sempre ter mais de uma), endereços e telefones do local da reportagem, etc. Leia e entenda a pauta com antecedência. Procurar chegar bem antes no local da reportagem, quando for possível. Serve para que o repórter se ambiente. Obtenha o máximo de informações sobre o assunto que cobre. Você deve ter em mente que sua missão é obter respostas para as perguntas comuns que o ouvinte faria. Fazer perguntas claras, diretas e curtas. Não é preciso enfrentar o entrevistado. Ouça o que ele tem a dizer. Respeite as opiniões diferentes ou divergentes. Não tire conclusões apressadas. O repórter não deve fazer julgamentos. Ele apenas conta o que viu e o que apurou ao ouvinte. (Barbeiro e Lima) Desconfie sempre do que ouve e vê. Confirme as versões. Só divulgue aquilo que tiver certeza. Sempre mantenha o chefe de reportagem informado sobre o andamento do seu trabalho. REPORTAGENS “A reportagem consegue ampliar o caráter minimalista do jornalismo e oportunizar aos ouvintes, leitores, telespectadores ou internautas uma noção mais aprofundada a respeito do fato narrado”. (Barbosa Filho) “É preciso ficar claro que todo jornalista faz reportagem. Na produção, ao levantar dados para uma entrevista. Na pauta, ao buscar informações para montar um roteiro. Na escuta, ao fazer o rastreamento do que acontece no dia. A qualquer momento, em edição extraordinária. Esteja em serviço ou não, o jornalista tem de estar atento para os fatos que, potencialmente, são notícia e podem interessar ao público”. (Jung) A reportagem é a essência do jornalismo. O jornalista pode ocupar funções específicas, mas ser repórter é a base da atividade. Por isso, é importante ter uma boa equipe, composta por repórteres de ambos os sexos, com conhecimento abrangente das áreas que cobrem e possuidores de boa cultura geral. O chefe de reportagem precisa ter visão de conjunto para distribuir as equipes de forma produtiva, otimizando a cobertura. O jornalista deve buscar formação contínua e permanente atualização. O repórter precisa se equipar para fazer seu trabalho. Mas, se estiver diante da notícia, deve utilizar os recursos que dispuser para informar o usuário/ouvinte. O improviso, a criatividade e a superação são características do rádio que permanecem ao longo do tempo. Sempre testar os equipamentos, verificá-los com antecedência. Pense como um aviador que, antes de voar, ocupa mais tempo checando o avião do que durante o voo. Porque o avião não pode cair. A reportagem deve sempre iniciar com um fato novo, mesmo que o assunto seja amplamente conhecido. Modelo de Reportagem. ENTREVISTA PARA O RÁDIO “Não se deve abrir mão de apurar os fatos no local dos acontecimentos e nem do contato com o público” (Jung) Prefira sempre ouvir o entrevistado pessoalmente. O telefone ou outros meios só devem ser usados se não for possível o contato presencial. Tenha em mãos informações sobre o entrevistado. Paulo Autran, no fim de sua vida, dizia que se irritava muito quando jovens repórteres faziam perguntas de conhecimento notório sobre sua carreira. Mas, o repórter não deve ter receio de perguntar, sempre respeitando o entrevistado, é claro. O repórter está ali como representante do ouvinte e deve perguntar o que o ouvinte perguntaria. Cada caso deve ser analisado em particular, mas perguntas mais delicadas devem ser feitas do meio para o final da entrevista. Evitar perguntas longas. Devem ser objetivas e de preferência abertas, para evitar respostas monossilábicas como “sim”, “não”, “talvez”, “depende”. Mas não precisam ter tom provocativo. Um silêncio da pessoa entrevistada ou atitudes bruscas, como fugir por exemplo, também podem ser consideradas respostas. Se a pessoa entrevistada fornecer uma informação reveladora, bombástica, mantenha o sangue frio, obtenha mais dados a respeito, faça a tradicional “cara de paisagem”. Se você der sinais de que está deslumbrado com a resposta, ela perceberá que deu uma bola fora e poderá se retrair. Nas sonoras externas, não esquecer de identificar a pessoa. Se a entrevista for longa, repetir a identificação para que ou ouvinte saiba quem está sendo entrevistado. O microfone ou gravador devem ser postos próximos à boca da pessoa entrevistada, evidentemente tomando-se cuidado para não atingi-la. ESCREVER E FALAR NA INTERNET “A internet abre possibilidades que o rádio propagado por ondas eletromagnéticas jamais nos ofereceu” (Jung) Apesar do texto ou fala ser para a internet, teoricamente um ambiente mais livre, sempre cuidar da correção. As palavras devem ser escritas e pronunciadas corretamente. O usuário ou ouvinte tem que compreender a mensagem. O redator de rádio deve sempre se lembrar que escreve um texto que será falado. Então, antes de passar para o locutor, deve lê-lo em voz alta para descobrir se precisa ser corrigido ou melhorado. Vale o de sempre: texto curto, ordem direta, palavras simples. Evitar palavras complicadas ou termos técnicos, exceção quando a mensagem se destinar a um público especializado. Para o público médio, explicar os termos técnicos. Usar as características e recursos do ambiente online: na tela do monitor, a velocidade de leitura é menor, não precisa ser linear e há o recurso do hiperlink. Não usar mais palavras do que o necessário para dizer algo e seja específico quando explicar algo. Sempre que for introduzir um assunto, no caso do texto falado ao vivo, convém fazer uma breve suíte para situar o ouvinte. Lembre-se que naquele momento não dá para ele voltar e saber do que se trata, a não ser que interrompa o áudio. Mesmo na internet, deve haver especial preocupação em manter o usuário interessado. Por isso, um texto deve ser atrativo, claro e inteligente. Não diga coisas óbvias. O TEXTO PARA A WEBRADIO “Ao escrever para quem ouve, deve-se escrever como quem fala” (Iván Tubau) Não se deve esquecer que os textos informativos sempre devem ser claros, concisos, diretos, precisos, simples e objetivos. Basicamente, seja em que ambiente for, o jornalista deve saber que está contando algo para alguém e tem que se esforçar para ser compreendido. Mas, nem por isso, pode ser vulgar ou desrespeitar a gramática. Então, o redator de textos deve ler bastante, navegar muito, enriquecer seu vocabulário – é o que se diz, ter repertório – e consultar a gramática sempre que tiver dúvida. Ao redator cabe encontrar a palavra certa, aquela que vai seduzir o público e se fará entender logo que pronunciada. Nunca use duas palavras quando puder ter apenas uma. (Jung) O texto, no rádio, pode ser corrido, quando lido por um único locutor ou manchetado, quando lido por mais de um. Recomenda-se no máximo cem toques por frase de texto, obedecendo a clareza da informação e as devidas pausas para respirar. Cada 72 toques significam, em média, cinco segundos de leitura. Então, trinta segundos representam 432 toques. Aqui, mais uma vez, o menos é mais. Aqui uma lauda. (Exercite, escreva sua matéria, mas só imprima se for absolutamente necessário. Lembre-se sempre da responsabilidade ambiental) EDIÇÃO Cada programa deve ter um formato. Um exemplo para formatá-lo é o do relógio, que estabelece faixas para cada assunto ou área de informação. Veja o relógio.(Exemplo da Band News FM, in Prado) A programação deve levar em consideração o público que ouve o produto radiojornalístico. É preciso dar atenção aos “ganchos”. Eles podem introduzir a matéria seguinte. Manter a curiosidade do público é uma estratégia. Sempre deve haver uma atração a ser aguardada. É o editor quem avalia a ordem de apresentação das matérias. (Mcleish) Editar uma reportagem leva o jornalista a decidir o que será publicado e o que vai para o lixo. Por isso, devese ter o máximo de cuidado ao fazê-lo, para que o trecho escolhido esteja de acordo com o pensamento do entrevistado, sob o risco de se cometer falha grave. (Jung) As matérias não devem ser consideradas isoladamente. “Uma matéria muito comovente é seguida de algo que inspire beleza e encanto; um quadro tremendamente engraçado é complementado por uma situação séria ou triste [...] É o contraste que estabelece entre si e a habilidade do apresentador que fazem com que uma realce a outra, para que o efeito global seja melhor do que a soma das partes”. (Mcleish) “Um detalhe importante na montagem de um noticiário é a necessidade de estar atento à associação involuntária e possivelmente infeliz entre as matérias. Poderia parecer por demais insensível mostrar logo após uma matéria sobre assassinato uma reportagem sobre “um novo negócio para os açougueiros”. (Mcleish) Durante o programa, tanto quanto possível, anunciam-se frases como “mais notícias sobre esse assunto no final do programa”. (Mcleish) Os sons incluídos no programa não devem afetar a credibilidade da notícia. O SCRIPT DO RADIOJORNAL Script: Texto completo ou inserção de um programa a partir do qual é feita a transmissão (Mcleish) É o texto elaborado (Ortriwano) O texto escrito que será lido tem uma sequência. O tempo disponível do radiojornal (que pode variar entre meia hora e duas horas e meia) será dividido em blocos. Pode ter um apresentador ou mais ou, ainda, um âncora. Geralmente também possui comentaristas especializados em cada editoria. A função do radiojornal é cobrir o último período informativo, ou seja, o espaço de tempo entre uma emissão e outra. Tem abertura e encerramento e utiliza todos os recursos de sonoplastia. Cabe ao editor fazer o balanceamento da distribuição dos assuntos durante o radiojornal. Os scripts estão cada vez mais simples. A fonte deve ser limpa e de tamanho razoável para que o locutorleitor possa vê-la com clareza (usar corpo da fonte de tamanho 12 para cima) e destacar as sonoras ou backgrounds. O texto da cabeça das matérias deve introduzir o assunto e não repetir o que o repórter falará. Se houver nota-pé ela deve esclarecer ou adicionar informações. Cada radiojornal tem o seu perfil e deve manter o padrão. Geralmente se inicia com a escalada, ou seja, a leitura das manchetes, e tem chamadas interblocos. No final, há possibilidade de se mencionar as notícias que foram destaque naquela edição. No script, o tempo de cada matéria deve ser meticulosamente calculado, para caber no espaço disponível para a edição do radiojornal. Esse papel é do editor. Só se deve repetir frases de outras pessoas no texto falado se isso for absolutamente indispensável e esclarecendo devidamente a circunstância. O ouvinte pode não identificar de quem é aquela opinião (Seria do locutor?) O SCRIPT DO RADIOJORNAL “O programa de rádio tem de ter agilidade para mudar de assunto sempre que os acontecimentos assim o exigirem. Não se pode deixar para depois a notícia que se tem agora”. (Jung) O radiojornal não se esgota com seu início. O rádio é ágil e na internet isso não é diferente. Durante a apresentação podem ser incluídas informações atuais. Isso significa que algo saírá do roteiro inicialmente previsto. Caberá ao editor fazer essa escolha. O script e a gravação do radiojornal deverão ser mantidos em arquivo pelo tempo que a lei exige. Atualmente (2010), se a rádio tiver a potência de até 1000 watts esse prazo é de 20 dias e, se de capacidade superior, 30 dias. Mas, na webradio, normalmente esse arquivo poderá ser recuperado após longo período, dada a capacidade de armazenamento dos equipamentos atuais. Importante destacar a ficha técnica do radiojornal, tanto no momento da transmissão quanto no site da webradio. Veja aqui um espelho. APRESENTAÇÃO DE PROGRAMAS O radialista deve “pensar como ele realmente daria a notícia a alguém que ele encontrasse no supermercado local, com outras pessoas a sua volta” (Mcleish) A apresentação é a embalagem do produto de rádio. Se for malfeita, o programa será um fracasso, mesmo que tenha boa redação ou boas entrevistas. O apresentador não deve gritar. Não é uma questão de volume, mas sim de clareza. O locutor deve aumentar as pausas entre as sentenças para facilitar o entendimento de quem ouve. Podem ser intercalados efeitos sonoros para separar uma notícia de outra. Reserve um tempo para ler antecipadamente o script e em voz alta, para não cair em armadilhas. Uma dica, nesse momento da leitura prévia, é também a de visualizar o ouvinte, como se ele estivesse sentado, no estúdio, ouvindo o locutor. Se ocorrer algum imprevisto durante a transmissão, lembre-se que eles podem acontecer mesmo. Reaja com bom humor e siga em frente. Peça desculpas se for o caso, mas não deixe a peteca cair. Podem acontecer mudanças de última hora no script. Nesse caso, devem ficar bem sinalizadas para que o locutor/apresentador identifique imediatamente o que ocorre. A leitura de lista de dados deve ser feita de forma clara e compreensível para não confundir quem ouve. Outra dica, também, é o locutor ouvir sempre a gravação do que fala, para corrigir cacoetes, clichês ou melhorar suas expressões. O LOCUTOR “Antes de se tornar um bom locutor, precisa ser um bom ouvinte de rádio” (Cyro César) O locutor é quem lê os textos preparados pela redação e/ou apresenta os comentários do programa. Deve possuir uma boa voz, audível, clara e compreensível. Mas também deve ter originalidade, poder de síntese, criatividade e carisma. Deve saber controlar situações. O programa tem um tempo de duração que deve ser respeitado. O locutor deve adquirir o hábito de sempre falar no tom correto. O som da voz deve fluir de maneira solta e clara. Treinar a articulação da voz e controlar a respiração de forma regular. Quando se fala, a finalidade é que o ouvinte entenda perfeitamente o que se está dizendo. Para isso, a primeira coisa que se deve ter em mente é que o locutor deve entender o que ele está falando. O(s) locutor(es) devem sempre conferir antes se o script está completo. Por isso, é recomendável que as folhas sejam numeradas em sequência. Ter sempre uma caneta ou um lápis à mão para fazer correções e lembretes. Observar sempre a pontuação nas frases que diz. Se possível, divida o texto com pequenas barras nos locais em que você deverá respirar. Coloque uma barra para respiração leve e duas barras para respiração mais acentuada (nos pontos finais ou dois pontos, por exemplo). Veja aqui um exemplo do texto separado com barras. POSTURA DO LOCUTOR “Comunicação não significa o que é dito, mas o que o outro entende” (Jung) Sente-se de maneira confortável. Se você estiver incomodado, isso interferirá na qualidade da locução. A postura melhora a projeção da voz. Sentado corretamente, o locutor se sente mais seguro para falar e transmitir informações. Cuide da sua voz. Evite bebidas geladas, não fume, faça gargarejos. Não se intimide em procurar os serviços de um profissional de fonoaudiologia, se precisar. A impostação da voz pode fazer com que uma mesma frase assuma sentidos diferentes. Faça exercícios para relaxar e preparar sua voz: com o rosto, com o diafragma, com as cordas vocais. Antes de falar, posicionar o microfone a uma distância correta para você e para o entrevistado, se for o caso. Tire pulseiras ou qualquer adereço que possa fazer ruído. Sons que não estejam relacionados à informação devem ser evitados. Cuidado com o que fala perto de um microfone, ele pode estar aberto. Não tussa ou espirre junto ao microfone. Não abandonar o posto de locutor. Só deixe sua posição somente quando o espaço estiver preenchido. O ouvinte não deve sofrer com longos espaços de silêncio. Só quando for proposital. Cuide sempre do equipamento. Geralmente, trata-se de uso coletivo. Ao final da locução, deixe o equipamento organizado da forma que você gostaria de recebê-lo. O QUE E COMO FALAR “O que mais prende a atenção do público não é o que se diz, mas como se diz” (Jung) Não basta uma boa voz. É preciso ser ágil, original, criativo, carismático, ter capacidade de improvisar e sintetizar, e, além disso, possuir uma boa colocação de voz. Adquira o hábito de sempre falar no tom correto, mesmo nas conversas informais. Lembre-se que a comunicação pelo rádio deve ser rápida e objetiva, por isso treine sua agilidade. Há fatores que favorecem a comunicação no rádio, por exemplo, conjugar voz, músicas e efeitos sonoros. Isso promove um balanceamento na transmissão da mensagem, que deve agradar e prender a atenção do ouvinte. Treine sempre para falar em público. Domine o assunto sobre o qual falará. Sempre ilustre com algum exemplo. Isso mantém o público interessado e torna mais fácil a compreensão e aplicabilidade do que você está falando. Decore as partes mais importantes de sua fala, para que não seja necessário recorrer continuamente ao papel. Mesmo assim, use um roteiro. Policie-se para não usar excessivamente expressões como “né?”, “hãham”, “sei”, “assim”, “então”, “daí”, etc. Você deve saber praticamente decor o início e o final de sua fala, mas não precisa decorar tudo o que for falar. Pense que, na medida em que você for desenvolvendo seu raciocínio, a palestra deve rumar para seu término. Então, não perca a ideia da totalidade do assunto e encaminhe-se para as conclusões. (César) Pesquisas indicam que as pessoas retêm apenas parte da mensagem que é transmitida verbalmente. Saiba, portanto que uma explanação longa demais é cansativa e improdutiva. PREPARO PESSOAL Evite erros de linguagem. Use corretamente as regras gramaticais. Preste atenção na concordância e na pontuação. Cuidado com os cacófatos. Tenha repertório. Aprenda todo dia e saiba o que significam novas palavras e sinônimos das que já conhece. O locutor deve ter um vocabulário adequado. Goste de ler e leia sobre tudo. Amplie sua cultura geral. Transmita alegria e credibilidade nos momentos certos. Provoque a imaginação de quem ouve. Seja amável sempre. Não tenha preconceito, Tempere bom senso e equilíbrio. Mesmo diante de opiniões com as quais pessoalmente não concorde, ouça e reflita sobre os argumentos apresentados por quem as possui. Sempre dialogue. O jornalista de rádio deve acompanhar os acontecimentos do dia a dia para estar bem informado e conhecer sobre o assunto que tiver de divulgar. Procure sempre identificar a mensagem principal de um assunto. Se for improvisar, você só deve falar se possuir bom conhecimento do assunto. Veja o que os profissionais mais experientes têm de bom. Isso não significa imitá-los. Você deve ter estilo próprio. Descubra o seu. PRÁTICA DE LOCUÇÃO “Um bom locutor deve ser também um bom escritor” (Iván Tubau) “Nunca somos naturais diante do microfone” (Jung) Antes de tudo, testar o microfone. O locutor deve ter uma boa dicção e pronunciar corretamente as palavras. Conheça antes o texto que será lido, sublinhe as palavras mais difíceis. Se tiver dúvida sobre a pronúncia de uma palavra ou de um nome estrangeiro, pesquise antes, informe-se sobre como falar corretamente. Mantenha um banco de pronúncias em seu computador para sanar dúvidas. Balancear corretamente a fala. Não fale nem muito rápido e nem muito devagar. Respire com tranquilidade. Mantenha o ritmo. Lembrese: o ouvinte deve entender o que você está falando. Preste atenção no que está lendo. Se for uma nota triste, não deve pronunciá-la transmitindo alegria. Da mesma forma, se for alegre, não anuncie com tristeza. Depois de ler a página do script, se em papel, faça uma marca para identificar que já foi lido. Se na tela do computador, sinalize de alguma forma, por exemplo, mudando a cor das letras ou inserindo um OK no final do texto já lido. Ênfase deve ser dada nas palavras-chave, importantes para o esclarecimento da notícia. A síntese de rádio exige narrativa mais veloz. Saiba como usar o silêncio, que pode revelar insatisfação, ironia, indignação ou consternação. NA HORA DE FALAR “O ouvinte acredita no que você fala, portanto seja claro, lógico, consciente, razoável e responsável em tudo aquilo que disser” (Cyro César) Recorra ao banco de pronúncias. Havendo dúvida com relação à pronúncia, antes do programa, o apresentador/locutor pode ouvi-la para saber qual é a forma correta. Persistindo dúvidas, se houver tempo, consultar outras fontes. Se não houver, verificar a possibilidade de substituir a palavra, termo ou mesmo encontrar uma forma alternativa de mencionar o nome. Em último caso, se indispensável, pronunciar da maneira que entende correta e comunicar ao ouvinte sobre a dúvida com relação à pronúncia. A compreensão da mensagem, no rádio, tem que ser imediata e não se pode dar margem a ambiguidades. A mensagem não pode ser confusa. Evite ao máximo usar adjetivos, a não ser que você seja um comentarista especializado no assunto. Os fatos devem falar por si mesmos. Rótulos relativos à etnia, religião ou preferências políticas devem ser usados com cuidado, de preferência com seu significado literal. Lembre-se que o rádio possui recursos para criar imagens na mente do ouvinte. 1) As palavras empregadas descreverão visualmente a cena; 2) A velocidade e o estilo da transmissão enfatizam o tom emocional do evento; 3) Microfones adicionais de “efeito” reforçarão a ação ou a reação do público. Aprenda a ouvir bem, pois quem ouve bem fala melhor. Fale de maneira natural. NA HORA DE LER “O locutor precisa saber o que está lendo ou falando ao ouvinte. Deve preparar a leitura do texto de forma a assimilá-lo completamente, para que possa interpretá-lo corretamente e também emitir seu parecer ou comentário quando autorizado. O profissional de locução que não observa este detalhe pode incorrer em erros gravíssimos” (Cyro César) Leia sem pressa, no ritmo certo. Você nunca deve demonstrar pressa ao ouvinte quando ler ou falar algo. O objetivo da mensagem é ser compreendida. Respire corretamente. Abasteça-se de ar no momento certo da frase para não perder o fôlego durante a locução. Ao terminar a frase, o locutor ainda deve ter reservas de ar. Mantenha a velocidade da fala e adapte-a às diferentes situações. O resumo das notícias pode ser mais veloz. Mantenha o ritmo da programação. Use ênfase. Se não observar a pontuação, o que você está falando pode perder o sentido. Adapte recursos como os da grafia espanhola: Antes de uma pergunta, coloque um ponto de interrogação. Exemplo: ? O que o senhor diz sobre o assunto ? Se for uma frase exclamativa: ! Vejam que absurdo ! ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVO Os recursos atuais permitem guardar e organizar grande quantidade de informações sobre os mais variados assuntos. Assim, tudo o que for coletado durante o trabalho radiojornalístico deve ser mantido de forma organizada e acessível. No trabalho na webradio, os arquivos são guardados em pastas próprias. No caso da Web Rádio Facopp, cada programa tem acumulado suas edições anteriores, inclusive com o material bruto. Para o usuário, a página inicial do site permite recuperar as edições finais de cada programa. A íntegra das entrevistas devem ser arquivadas e catalogadas, porque os dados podem ser reutilizados, naturalmente observando a questão da temporalidade. Não esquecer de agendar e fazer backups periódicos para se evitar a perda de material. Ao nomear cada arquivo, pensar em facilitar o trabalho de quem vai precisará. Se for o caso, mencionar a data do arquivo, o programa e o assunto a que se refere. POSTAGEM NA WEB RÁDIO FACOPP (WRF) A postagem de produtos jornalísticos na programação da WRF, naturalmente, só é permitida a quem possua login e senha de acesso. O endereço eletrônico para o responsável pela postagem é: http://wrf.unoeste.br/radiofacopp/sistema/index.php. Após informar o login e a senha, na página inicial do sistema, clicar em Dial, se se tratar de um produto ali relacionado. Surgirá a tela do gerenciador. Clicar em Inserir Faixa para o programa que será postado. Se não for um programa dos elencados no Dial, na página inicial do sistema deverá ser acessada a opção Podcasting. Ao Inserir faixa, informar o título no programa no formato “XX/XX/XX – Gênero e nome do programa – Retranca”, onde XX/XX/XX significa dia, mês e ano da postagem. Exemplo: “28/09/10 – Documentário Repórter Web 2010 – Mamonas Assassinas”. No campo ao lado, inserir o arquivo de áudio (que, naturalmente, já foi gravado e editado). O formato aceito, nesse caso, somente é MP3. Para localizar o arquivo de áudio há a opção Procurar. Localizado, basta Confirmar. Após, aguardar a postagem, que pode demorar alguns instantes. Depois de efetuados os procedimentos, conferir se a postagem consta do site da WRF, no Dial. O segundo passo é a inserção na programação. Novamente, na tela inicial do gerenciador, acessar o item Programação, Gerenciar. Repetir os passos mencionados acima, para Inserir faixa. A única diferença e peculiaridade é que, antes do título, deverá ser impostado um asterisco (*), para que o título figure no topo da programação. Como sempre, conferir se a postagem consta no site. POSTAGEM NA WEB RÁDIO FACOPP (WRF) O terceiro passo é acessar o twitter (naturalmente só acessível para quem disponha também de login e senha) e formular uma mensagem de convite para o produto recém postado. Na mensagem, acrescentar o endereço eletrônico da WRF através do qual o programa pode ser acessado. Dada a limitação de caracteres do twitter, se for necessário, compactar o endereço eletrônico através de recursos proporcionados pelo http://bit.ly/ ou http://migre.me/. Sempre é possível o usuário oferecer sugestões e opiniões sobre o conteúdo da webradio (inclusive a respeito deste guia) através das ferramentas interativas, como o Fale Conosco, presente na página inicial da WRF. TERMOS USADOS EM RADIOJORNALISMO Âncora: é o locutor que, além de apresentar a notícia, tece comentários sobre o assunto. Barriga: informação publicada e que não é verídica, uma “mancada”. BG ou Background: efeitos ou acompanhamento de fundo. Também podem ser chamados de cortina. “Break”: intervalo comercial entre um bloco e outro do produto radiojornalístico. Cabeça: é o texto que serve para chamar uma reportagem e que apresenta o assunto ao ouvinte. Não deve ser muito extenso. Cacófatos: termos desagradáveis formados pela união das sílabas finais da palavra que termina com as sílabas iniciais da palavra que começa. Ex: “nunca ganha”, “por cada”, “da nação”. Chamada interblocos: é o destaque anunciado pelo locutor para o próximo (ou próximos) bloco (s). Seu objetivo é anunciar as notícias que vêm depois do intervalo. Decupagem: é a transcrição do material gravado. Deixa: é a última ou as últimas palavras de uma sonora, às quais o locutor deve estar atento para retomar a locução/apresentação. Escalada: é a leitura do conjunto de títulos em destaque (manchetes) na abertura do radiojornal ou boletim. Espelho: é o esqueleto do programa, o roteiro a ser seguido, com a ordem das matérias e intervalos, delimitando o tempo de cada tópico. Furo: é a notícia em primeira-mão, exclusiva. Girafas: são os pedestais metálicos que sustentam os microfones, reguláveis na altura e na distância. Material bruto: é o conteúdo na íntegra de uma coleta de dados (pode ser uma gravação, uma série de anotações) antes de ser editado. Microfonia: ruído provocado pelo retorno do som dos altofalantes no microfone aberto. TERMOS USADOS EM RADIOJORNALISMO Nota-pé: após a matéria apresentada pelo repórter, o locutor ainda se refere ao assunto da reportagem para complementar ou acrescentar informações a respeito. Piloto: proposta de programa, realização de um teste para se verificar a viabilidade a aceitação de uma ideia. Release: meio através do qual são divulgadas informações ou opiniões acerca de fatos, produtos ou eventos. Há vários tipos e se destinam a diversas finalidades, destacando-se os impressos, eletrônicos ou em forma de áudio ou vídeo. Retranca: São as palavras ou termos que identificam a reprotagem. Ronda: é o trabalho efetuado pelo profissional de jornalismo ao manter contato periódico com as fontes corriqueiras de notícias (polícia, hospitais, funerárias, entidades, etc) Script: texto completo, elaborado para ser lido/apresentado num programa. Contribui para organizar o conteúdo e o tempo, de forma ordenada. Sonora: é o trecho gravado com um entrevistado e que será editado para fazer parte do produto jornalístico. Suíte: breve resumo dos acontecimentos anteriores, relacionados ao fato que se vai comentar/noticiar. Teaser: pequeno trecho de entrevista, destacado para servir como chamada no início de um produto radiojornalístico ou durante a programação. Testemunhal: é o anúncio publicitário no qual o apresentador fala do anunciante, da marca ou do produto, destacando seus aspectos positivos. Vinheta: é uma gravação que pode se constituir somente de música ou de texto e música. Serve para referir um assunto ou uma mensagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E INDICAÇÃO DE LEITURA BAHIA, Juarez. Jornal, história e técnica: as técnicas do jornalismo. 4 ed. São Paulo: Ática, 1990. BARBEIRO, Heródoto; LIMA, Paulo Rodolfo. Manual de Radiojornalismo: produção, ética e Internet. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. BARBOSA FILHO, André. Gêneros radiofônicos: os formatos e os programas em áudio. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 2009. CÉSAR, Cyro. Como falar no rádio: prática de locução AM e FM. São Paulo: Ibrasa, 1991. GUSHIKEN, Eliane Tayra et al. Implantação da Web Rádio Facopp (WRF): a convergência midiática entre rádio e internet. 2009. 178 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Habilitação em Jornalismo) – Faculdade de Comunicação Social “Jornalista Roberto Marinho”, Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente. JUNG, Milton. Jornalismo de rádio. São Paulo: Contexto, 2007. LAGE, Nilson. Estrutura da notícia. São Paulo: Ática, 1985. MCLEISH, Robert. Produção de Rádio: um guia abrangente de produção radiofônica. Tradução de Mauro Silva. São Paulo: Summus, 2001. MEDITSCH, Eduardo. O rádio na era da informação: teoria e técnica do novo radiojornalismo. Florianópolis: Insular, 2007. ORTRIWANO, Gisela Swetlana. A informação no rádio: os grupos de poder e a determinação dos conteúdos. 5. ed. São Paulo: Summus, 1985. PASSOS, Fernando et al. Proposta de Implantação da Rádio Facopp Online. 2009. 200 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Jornalismo) – Faculdade de Comunicação Social “Jornalista Roberto Marinho”, Universidade do Oeste Paulista UNOESTE, Presidente Prudente. PRADO, Magaly. Produção de rádio: um manual prático. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. PRATA, Nair. Webradio: novos gêneros, novas formas de interação. Florianópolis: Insular, 2009. SACCONI, Luiz Antonio. Dicionário de pronúncia correta. Ribeirão Preto: Nossa Editora, 1991. SANTOS, Edmilson Divino dos (Org.). Jornalismo em Rádio: Curso de Radiojornalismo UNDA Brasil Regional Centro-Oeste. Goiânia: Redentorista, 1993. INFORMAÇÕES TÉCNICAS Elaboração do guia: Alunos da Faculdade de Comunicação Social “Jornalista Roberto Marinho”, Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente (SP): Bruna Areias Bravo Mancini Diego Vilela Ribeiro João Paulo Suzuki Mariane de Souza Silva Otto Julio de Amorim. Arquivos de áudio da Web Rádio Facopp (WRF), Rádios Bandeirantes, Globo e Jovem Pan Apoio técnico: Gercimar Francisco Gomes (Xico) Coordenação Geral: Homéro Ferreira Produção para Internet: PB.Com – Comunicação e Marketing Edição inicial: 2010 ANEXOS WRF – WEB RÁDIO FACOPP PRESIDENTE PRUDENTE -SP, ___/___/___ PRODUTO RADIOJORNALÍSTICO REDATOR: RETRANCA: LAUDA 01 BANCO DE PRONÚNCIAS Diga E não ABSSOLVER ABISSOLVER ABSORVER ABISORVER ABSURDO ABISURDO ADMINISTRAR ADIMINISTRAR ADVOGADO (AD’VOGADO) ADIVOGADO/ADEVOGADO AFLUCHO AFLUXO AFTA ÁFITA ALGARAVÍA ALGARÁVIA ALGÔZ OU ALGOZES ALGÓZ OU ALGÓZES ÁLIBI ALIBÍ ou ALÍBI ALÍQUOTA (ALÍCOTA) ALICÓTA ALMÍSCAR ALMISCÁR ALVEDRÍO ALVÉDRIO AMBIDÊSTRU AMBIDÉSTRO AMIÚDE AMIUDE No caso de AMNÉSIA, pode ser dito tanto AMNÉZIA quanto Amnezía AMÓRFO AMORFO ANTIOQUIA ANTIÓQUIA APAZIGÚOU PAZIGUOU APTIDÃO APITIDÃO ÁPTO ÁPITO AQUEDUTO (AKEDÚTU) ACUEDÚTU AQUOSO (ACUÔZU) AKÔZU AREJAR ARÉJAR ARGÚIR (Sempre com o U sonoro) e não ARGHIR ARQUÉTIPO ARKETÍPU ÁRTEMIS ARTÊMIS ÀS AVESSAS (AZAVÉÇAS) AZAVÊÇAS ATMOSFERA (AT’MOSFÉRA) ATIMOSFÉRA Entre dizer AUTÓPSIA ou AUTOPSIA, diga NECROPSIA AVÁRO ÁVARO AVERIGÚAR AVERIGUAR AZIAGO (AZIÁGU) AZÍAGO B BADEJO (BADÉJU) BADÊJO BAFEJAR (BAFÊJAR) BAFÉJAR BILÍNGUE (BILÍNGÜI) BILINGHE Pode-se dizer Biópsia (Bióp’ssia) ou Biopsia (Biop’ssía) BIÓTIPO BIOTIPO BLEFE (Bléfi) BLÊFE BODAS (Bôdas) BÓDAS BOÊMIA BOEMÍA BOFÉTE BOFÊTE BÓLÃO BOLÃU BANCO DE PRONÚNCIAS Diga E não C CACAREJAR CANHESTRU (CANHÊSTRU) CAPCIOSO (CAP’CIÔZU) CAPTAR (CAP’TAR) CAPTURA (CAP’TÚRA) CARACTERES (Caraktéris) CARÓÇUS, CARÓCINHOS CASSETETE (Cacetéti) CATETER (Catetér) CAVOUCAR CEREBELO (Cerebêlu) CIRCUITO (Circúitu) CLITÓRIS CÓCCIX (Cóksis) COESU (COÊZU) CONDOR (Condôr) CRISÂNTEMO (Crizântemu) CACARÉJAR CANHÉSTRU CAPICIÔZU CAPITAR CAPITÚRA CARÁTERIS CARÔÇOS Cacetêti CATÉTER CAVUCAR CEREBÉLO CIRCUÍTO CLÍTORIS CÓCIS ou CÓKIS COÉZU CÔNDOR Crizantêmu D DECANO (Decânu) DECEPÇÃO (Dcep’çáu) DELICIÓSOS ou DELICIOSOS DESAFÔRUS DESFÓRRA DESIGNAR (Desig’nar) DESPEJAR DÊSTRA DESTRÓÇOS DESVALIDO DIAFRAGMA DIAGNÓSTICO DISPÓSTOS DISTINGUIR (Distinghir) DOGMA (Dóg’ma) DÓLO DORSOS (Dôrçus) DÉCANO DECEPIÇÃO DESIGUINAR DESPÉJAR DÉSTRA DESTRÔÇOS DESVÁLIDO DIAFRAGUIMA DIAGUINÓSTICO DISPÔSTOS DISTINGUIR DÓGUIMA DÔLO DÓRSUS BANCO DE PRONÚNCIAS Diga E não E ECZEMA (Ek’zêma) EQUISÊMA EIFÉL (a TORRE) ÊIFEL ENIGMA (Eníg’ma) ENÍGUIMA ENXAKÊCA ENXAKÉKA EPIFANIA (Epifãnía) EPILEPSIA (Epilep’sía) EPILEPISSÍA EQUESTRE (Ecuéstri) EKÉSTRI EQUINO (Ecuínu) EKINO EQUIIVALÊNCIA (EKIVALÊNCIA) ESCOLTA (Escólta) ESCÔLTA ESFORÇOS (Esfórços) ESGOTOS (Esgôtos) Ésquilo, o filósofo grego é diferente de Esquilo, o animal. ESTALIDO (Estalídu) ESTRATÉGIA ESTRATEGÍA ESTREPTOCOCO (Estrép’tocócu) ETNIA (Et’nia) ETINIA EX (êx) ÉKS EXAÇÃO (Ezaçãu) EXEGESE (Ezejézi) EXEQUÍVEL (Ezecuível) ÊXODO (Êzodu) EXPERT (èkspérti) EXTINGUIR (Extinghir) EXTRA (Êstra) F FILANTROPO (Filantrôpu) FILATELIA (Filatelía) FLAGELO (Flagélu) FOGOS (Fógus) FORTUITO (Fortúitu) G GETSÊMANI (Guét’sêmani) GIBRALTAR (Gibraltár) GLOBOS (Glôbus) GORDOS (Gôrdus) GOSTOS (Gôstus) GRATUITO (Gratúito) GRELHA (Grélha) ou GRÊLHA GUELRA (Ghélrra) GUÉT’SEMÂNI GIBRÁLTAR GRATUÍTU BANCO DE PRONÚNCIAS Diga E não H HABITAT (ábitat) ABITÁT HANGAR (Angár) HIERÓGLIFO (ieróglifu) ou HIEROGLIFO (ieroglifu) HOMÍLIA, omília, ou HOMILIA, omilía HORDA (órda) HORTOS (ôrtus) I IBERO (ibéru) IGNARU (ig’náru) IGNIÇÃO (ig’niçãu) IGNÓBIL (ig’nóbil) ILESO (ilêzu) IMPOSTOS (impóstos) INAUDITO (inaudítu) INCESTO (incéstu) INFECÇÃO (infek’çãu) INTACTO (intáktu) ou INTATO (intátu) ÍNTERIM (ínterim) INTOXICAR (intoksicar) INTOSSICAR IRASCÍVEL (iracível) ÍBERO IGUINARU IGUINIÇÃO IGUINÓBIL ILÉZU IMPÔSTOS INCÊSTO INFEKIÇÃU INTERÍM INTOCHICAR, IRRACÍVEL J JOANETE (joanêti) JUNIORES (juniôris) JUSTAPOSTOS (Justapóstus) JOANÉTI JUNIORS L LÁTEX (láteks) LEDO (lêdu) LESO (lêzu) LIAME (liâmi) LIBIDO (libídu) LIQUEFAZER (likefazer) LÍQUEN (líkei) LOMBARDIA (lombardía) LATÉKS LÉDU LÉZU BANCO DE PRONÚNCIAS Diga E não M MADASCAR (Madagáscar) MANEJA (manêja) MANOPLA (Manópla) MAQUETE (Makéti) MEGA (Méga) METEORO (Meteóro) METEOROLOGIA (Meteorología) MIMEOGRAFAR (Mimeografar) MIMEÓGRAFO MINGUAR MNEMÔNICO(M’nemônicu) MANÉJA MANÔPLA METEÔRO METEÓROLOGIA MINGUAR MENEMÔNICO/M’NEUMÔNICU MOÇOS (Môçus) MOFOS (Môfus) MOOCA (Mo-óca) MORFOSSINTAXE(Mórfocintáci) MÓCA (MORFOCINTÁCI/MORFOCINTÁKSI (ERRADO) MORNA (Mórna) MORNO (Môrnu) MORNOS (Mórnus) MORTOS (Mórtus) MURCHAR MUCHAR N NECROPSIA (Necrop’sia) NESTLÉ (Nestlê) NOBEL (Nobél) NOVEL (Novél) NECRÓPSIA NÓBEL NÓVEL O OBESO (Obêzu) OBSCENO (Ob’cênu) OCCIPITAL (Okcipital) OJERIZA OSSOS (óçus) OVOS (Óvus) OXIDAR (óksidar) ÓXIDO (óksidu) OXIGÊNIO (óksigêniu) OXÍTONO (óksítonu) OBÉSU OBICÊNU OCIPITAL JERIZA ÔSSOS ÔVOS OCIDAR / OKSIDAR BANCO DE PRONÚNCIAS Diga E não P PECHA (Pécha) PESCOÇOS (pescôçus) PIGMEU (pig’mêu) PNEU (p’neu) POÇA (pôça) PREPOSTOS (Prepóstus) PROBO (Próbu) PROGNÓSTICO (Prog’nósticu) PRURIDO (Prurídu) PSEUDO (P’sêudu) PSIQUE (P’síki) PUDICO (Pudícu) PUGNA (Púg’na) PIGUIMÊU PINEU PÓÇA PRÔBU PROGUINÓSTICU PRÚRIDO PISSÊUDU PISSÍKI / PISSIKÊ PÚDICO PÚGUINA Q QUATORZE (catôrzi) QUESTÃO (Kestãu) QUOCIENTE (Kociênti) QUÓRUM (Kórum) QUOTA (Kota) CUATÔRZI KUESTÃO KUOCIENTI CUÓRUM CUOTA R RAPTAR (Rap’tar) REBOCO (Rebôcu) RECEPTOR (Recep’tor) RECORDE (Recórdi) REFORÇOS (Refórçus) REPOLHOS (Repôlhus) RÉPTIL ou REPTÍL RUBRICA (Rubríca) RUIM (RU-IM) RAPITAR RECEPITOR RÉCORDE REFÔRÇOS RÚBRICA BANCO DE PRONÚNCIAS Diga E não S SANGUÍNEO ou SANGHÍNEO SAPÉ SELETA (Seléta) SENIORES (Seniôris) Sequela (Sekuéla) SEQUÓIA (Sekuóia) SÍLICA SINTAXE (Sintássi) SOCOS (Sôcus) SUBSÍDIO (SUBSSÍDIO) SURSIS (Sursi) T TRANSISTOR (Trãzistôr) X XÉROX (Xéroks) SAPÊ SELÊTA SÊNIORS SEKÉLA SILÍCA SINTÁKSI SÓCUS SUBIZÍDIO CORRESPONDENTES Descreva o local com a quantidade de detalhes que o tempo permitir. Use um cronômetro se tiver tempo estipulado. Se for externa, use material para anotação de fácil manuseio e transporte. Evite folhas de papel que podem voar. Mantenha contato como estúdio base. Dê importância para informar primeiro o que é mais relevante. Não tenha vergonha das próprias emoções. Você é um ser humano. Numa situação de perigo, não exponha sua própria vida. Dê informações, mas preocupe-se com sua segurança pessoal. Deixe que os fatos e sons falem por si mesmos. Não tire conclusões apressadas. WRF – WEB RÁDIO FACOPP PRESIDENTE PRUDENTE (SP) , ___/___/___ LAUDA XX ESPELHO RADIOJORNAL FACOPP RETRANCA ASSUNTO VINHETA DE ABERTURA TEMPO 0’17” ABERTURA/ESCALADA Anuncia notícias 0’55” MUDANÇA HORAS Horas-atividade 1’43” PRÊMIO CBN Concurso matéria CBN 1’57” SEMANA COMUNICAÇÃO Programação Semana 1’21” CONCURSO FOLHA Prêmios acadêmicos 0’39” CONCURSO ORATÓRIA Alunos oradores 1’33” FIES EXPLICA Financiamento 1’35” ENCERRAMENTO Final programa 0’16” 0’20” VINHETA DE ENCERRAMENTO TOTAL 10’36” (Fonte: TCC “Proposta de Implantação da Rádio Facopp Online” – 2009) EXEMPLO DE PAUTA Produto Jornalístico: WRF – Jornal Facopp Produção: Nome do(a) Produtor(a) Reportagem: Nome do(a) Repórter Retranca: D.A. Formação Proposta: Noticiar a formação do novo diretório acadêmico. Encaminhamento: Entrevistar a estudante Bartira Boas Notas para obter informações a respeito do novo diretório acadêmico da Facopp. Roteiro: (descrever o trajeto do ponto em que se situa a emissora até o local da entrevista) Data: XX/XX/XXXX (Dia, mês e ano) Horário: 09h00 Local: Rodovia Raposo Tavares, Km 572 – Bairro Limoeiro – Presidente Prudente (SP) – Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), Campus II, bloco 3, Faculdade de Comunicação Social “Jornalista Roberto Marinho” Entrevistado(a): Bartira Boas Notas Contato: XXXX-XXXX e XXXX-XXXX (Telefones) Dados: O diretório acadêmico é um instrumento através do qual os alunos se organizam e participam da vida universitária. Podem expor ideias e oferecer sugestões. Suas atividades envolvem palestras, cursos e eventos nos quais mobilizam os estudantes. Entre as propostas do novo diretório há a de contar com um representante de cada sala de aula. Possíveis perguntas: 1) Qual a proposta do diretório acadêmico? 2) Qual será a novidade para a Facopp? 3) Com relação às jornadas, palestras e cursos, quais os planos para esta temporada? 4) A participação dos alunos é importante para melhorar o curso? (Baseado em pauta real da jornalista Letícia Oliveira, TCC “Implantação da Web Rádio Facopp (WRF): A convergência midiática entre rádio e internet” – 2009) EXERCÍCIOS PARA A VOZ Leia para treinar articulação, pronúncia e dicção (Cyro César): 1) O PRATO DE PRATA PREMIADO É PRECIOSO E SEM PREÇO. FOI PRESENTE DO PRECEPTOR DA PRINCESA PRIMOGÊNITA, PROBO PRIMAZ, PROCURADOR DA PRÚSSIA. 2) SÓFOCLES SOLUÇANTE CICIOU NO SENADO SUAVES CENSURAS SOBRE A INSENSATEZ DE SEUS FILHOS INSENSÍVEIS. Repita as sílabas abaixo para ajustar a sibilação (Cyro César): 1)Zi ... Si 2) Ji ... Chi 3) Vi ... Fi 4) Bi ... Faça a locução com a pronúncia correta: a) b) c) d) e) A praça é do povo como o céu é do condor. Leia a edição extra do jornal. Barack Obama ganhou o Prêmio Nobel da paz. O deputado garante que a rubrica não é dele. A empresa oferece teste gratuito do produto. Exercite a leitura, respeitando a pontuação em cada caso: 1) DEIXO OS MEUS BENS À MINHA IRMÃ. NÃO AO MEU SOBRINHO; JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO; NADA DOU AOS POBRES! 2) DEIXO OS MEUS BENS À MINHA IRMÃ? NÃO, AO MEU SOBRINHO! JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO! NADA DOU AOS POBRES. 3) DEIXO OS MEUS BENS À MINHA IRMÃ? NÃO! AO MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES. 4) DEIXO OS MEUS BENS À MINHA IRMÃ? NÃO! AO MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO? NADA! DOU AOS POBRES. MAIS DETALHES SOBRE O TRABALHO DO PAUTEIRO “Aquele que, na imensidão dos acontecimentos da sociedade, capta o que pode ser transformado em reportagem” (Barbeiro e Lima) O pauteiro obrigatoriamente deve estar atento ao dia a dia dos acontecimentos e possuir boas fontes para repassar aos repórteres dicas que ajudem na coleta do material. Ao elaborar a pauta, o pauteiro deve ter em mente que sua finalidade é facilitar o trabalho do repórter e evitar dificuldades que possam comprometer o cumprimento da tarefa. Por isso, deve ser claro nas orientações. Uma boa agenda é instrumento indispensável para o pauteiro. Deve ter datas, endereços atualizados , telefones, contatos e informações Cabe ao pauteiro, com antecedência, obter autorizações para que o repórter possa acessar lugares públicos ou privados e contatar os entrevistados, de forma a agilizar o trabalho do repórter. WRF – WEB RÁDIO FACOPP PRESIDENTE PRUDENTE -SP, ___/___/___ PROGRAMA: JORNAL FACOPP RETRANCA: JORNADA COMUNICAÇÃO REDATOR: PRODUTOR: LAUDA XX TEMPO: 1’10” BG Começa nesta quarta-feira a Jornada 2010 da Faculdade de Comunicação “Jornalista Roberto Marinho”. Serão realizados debates e mesas redondas, com a participação de convidados, professores e alunos. Claire Porter traz mais detalhes sobre a Jornada. Sonora: MUNIR JORGE FELÍCIO Tempo: 40” Deixa: ... PARA OS DISCENTES. Os eventos da jornada acontecem no Anfiteatro Azaléia, no Campus Dois da Unoeste e vão até sexta. O Campus Dois fica na Rodovia Raposo Tavares, quilômetro quinhentos e setenta, em Prudente. BG RELAÇÃO DE FONTES Assessorias de Imprensa Associação Comercial e Industrial, Sebrae Associações de Moradores Bombeiros Câmaras de Vereadores Centrais de Abastecimento Clubes de Serviço (Rotary, Lions, Maçonaria) Clubes Esportivos Companhias de Água, Energia,Telefone Concessionárias de Rodovias Delegacias de Polícia Detentores de Cargos Públicos Embaixadas Entidades Assistenciais Entidades Agrícolas Escolas Exército Formadores de Opinião Funerárias Hospitais Igrejas Internet Justiça (Fóruns, Ministério Público) Organizações Não-Governamentais Órgãos de Classe (Ex: OAB, CREA, CRM) Órgãos de Defesa do Consumidor Partidos Políticos Polícia Rodoviária Políticos em Geral (e seus assessores) Prefeituras Secretarias Sindicatos Terminais de Transportes ( aeroportos, portos, rodoviárias) Unidades Prisionais SAIBA MAIS SOBRE A FUNÇÃO DO REPÓRTER “Telefonemas são importantes, mas o repórter precisa sentir o cheiro da rua para, com a sensibilidade que a experiência jornalística apura, perceber a notícia no ar” (Jung) A reportagem não deve se limitar a reproduzir declarações dos entrevistados, deve ir além. Revelar (significa tirar o véu) aquilo que está encoberto. Para isso, o repórter necessita de faro e sensibilidade. O que faz diferença no jornalismo é a reportagem. A notícia precisa ser apurada, investigada. O primeiro passo do repórter é obter os fatos de forma correta. O que, de fato, aconteceu? Tudo tem que ser checado, os nomes das pessoas, os lugares, os horários, os valores, a ordem dos acontecimentos, o que cada um fez. Se o repórter transmitir dúvidas, o ouvinte também ficará com dúvidas. O repórter deve procurar entender que razões ou causas estão por trás dos acontecimentos. Por que aconteceu? Para isso, é importante que o profissional esteja contextualizado. Saiba o que está acontecendo na sociedade de maneira geral. Mantenha-se sempre bem informado. O repórter também deve identificar as possíveis implicações e prováveis ações que resultarão diante do fato noticiado. A pergunta é: “Por causa disso, o que pode acontecer em seguida?” Sempre, não se esqueça: bom senso e equilíbrio cabem em qualquer lugar. Dispa-se dos preconceitos. Aprenda a ouvir mais do que falar. TEXTO SEPARADO COM BARRAS “O mameluco melancólico meditava / e a megera / megalocéfala macabra e maquiavélica / mastigava mostarda na maloca / minguadas e migudas de moagem / mitigavam míseras meninas”. // (Cyro César) Agora exercite você no texto a seguir: “E há envoentos desencantos dos encantos dos pensamentos nos santos lentos dos recantos dos bentos cantos dos conventos. Prantos de intentos, lento tantos que encantam os atentos ventos”. (Cyro César)