Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Índice 1 – Introdução 2 2 - Uma ambição para a Universidade do Minho 3 3 - Circunstâncias e desafios 3.1 3.2 3.3 3.4 Circunstâncias Desafios estratégicos Desafios estruturais Desafios conjunturais 5 6 8 8 4 - Estratégia 4.1 Vectores de missão 4.2 Vectores de suporte 10 11 5 - Programa operacional 5.1 Medidas vectoriais 5.2 Medidas transversais 12 23 6 - Modelo de governo 6.1 Novo quadro estatutário 6.2 Modelo e práticas de governação 6.3 Pelouros da equipa reitoral 28 28 30 7 - Implementação 42 8 - Mobilizar para construir 66 1 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 1 - Introdução O Programa de Acção que agora se apresenta ao Conselho Geral, dando-se cumprimento ao disposto no artigo29º dos Estatutos da Universidade do Minho, constitui o documento enquadrador do mandato do Reitor, empossado no dia 27 de Outubro de 2009. Este Programa de Acção tem como base um outro Programa, aquele que foi proposto ao Conselho Geral por ocasião do recente processo eleitoral, e nesse contexto, amplamente divulgado, discutido e sufragado. Este novo documento comporta, no entanto, novos elementos informativos, acrescido que foi de dados decorrentes do diagnóstico, entretanto iniciado, da situação dos Serviços da Universidade, da indicação da orgânica e pelouros da equipa reitoral, bem como da calendarização e definição de indicadores de execução para as diferentes acções previstas. O Programa deve ser entendido como um documento de referência, como um horizonte para a acção da equipa reitoral, exprimindo uma visão para a Universidade, mas também como um documento aberto, em contínuo processo de ajustamento face a novos desafios e oportunidades com que o sistema universitário, e nele a Universidade do Minho, se venha a deparar. Neste sentido, sugere-se uma reanálise deste Programa no final do ano de 2010. 2 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2 - Uma ambição para a Universidade do Minho A Universidade do Minho (UMinho) foi criada em 1973, no quadro de um programa para a expansão e a diversificação do Ensino Superior em Portugal. Desde então, afirmou-se nas três dimensões da sua missão: - ensino, através de uma oferta educativa diversificada e inovadora; - investigação, através de projectos de reconhecida qualidade nas diversas áreas científicas; - interacção com a sociedade, estabelecendo múltiplas e relevantes parcerias aos níveis regional, nacional e internacional. Para que este patamar tivesse sido atingido, foi decisiva a aposta da Instituição na formação dos seus recursos humanos, designadamente ao nível dos docentes. A UMinho possui actualmente um corpo de docentes/investigadores com mais de 84% de doutorados, fruto de políticas consistentes de formação que, em muitos casos, permitiu o estabelecimento de parcerias com prestigiados centros universitários estrangeiros. A UMinho tem hoje perto de 16 000 estudantes, dos quais aproximadamente 3 000 frequentam mestrados e doutoramentos (não considerando aqui os mestrados integrados), o que é revelador da sua grande capacidade de atracção, bem como da sua afirmação como instituição de formação académica do mais alto nível. Para a consecução da missão da Universidade tem sido também determinante o seu corpo qualificado de trabalhadores não-docentes e não-investigadores, que tem sustentado, por vezes em condições difíceis, os diferentes projectos da Instituição. A UMinho é presentemente uma realidade rica e complexa, em termos das áreas de saber em que desenvolve a sua actividade de ensino e de investigação, do impacto social e económico da sua acção e do estado de desenvolvimento dos grupos que a constituem. Após um período inicial de implantação e grande crescimento, a Universidade conheceu, a partir dos anos iniciais deste século, uma fase de estabilização e consolidação. Este período tem sido profundamente afectado por alterações significativas no enquadramento do Ensino Superior, incluindo a vertente orçamental, que têm colocado desafios muito difíceis à Instituição, mas que se podem também constituir como oportunidades. A UMinho é hoje uma instituição madura que tem de reforçar a sua afirmação internacional e continuar a crescer para garantir o cumprimento da sua missão e a satisfação das expectativas da sociedade e dos próprios membros da comunidade académica: estudantes, professores e investigadores, outros docentes e trabalhadores não-docentes e nãoinvestigadores. Por tudo isto, a Universidade do Minho é uma realidade com história. O seu futuro tem de ser necessariamente pensado a partir desse percurso e dos novos contextos e desafios a que está exposta. Pensar esse futuro, e sobretudo inventar esse futuro, deve ser feito em torno de uma ideia para a Universidade do Minho, traduzida no desígnio de ser uma Universidade de investigação, afirmando-se como um centro de ensino e de criação do conhecimento de referência no espaço europeu, com base no desempenho dos seus centros de investigação e na qualidade do seu projecto educativo, tendo como marcas identitárias dos seus estudantes o saber, a criatividade e a ética. 3 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Este desígnio exige um momentum de convergência entre dinâmicas e comportamentos que compreende: Aumentar e reforçar a afirmação internacional, com base em decisões estratégicas, assumidas institucionalmente e materializadas em projectos mobilizadores, bem como na proactividade e no empenhamento do seu capital humano; Valorizar a diversidade e o inconformismo como factores de vitalidade da Instituição, que deverão coexistir com a busca de uma ideia de Universidade colectivamente construída; Articular uma estratégia de médio prazo com a flexibilidade de resposta a oportunidades, combinando criativamente medidas top-down, iniciativas germinadas na comunidade académica e a proactividade da sociedade envolvente. Neste contexto, este programa de acção assume as seguintes linhas estratégicas: A centralidade da investigação, reconhecendo a produção de conhecimento como factor decisivo na diferenciação do ensino e na procura de novas formas de interacção com o exterior; O aprofundamento da ligação entre o ensino e a investigação, aferindo a realização de programas e projectos por padrões internacionais e plasmando na oferta pósgraduada o trabalho produzido nos centros de investigação; O crescimento sustentado e a racionalização da oferta educativa, incluindo o desenvolvimento de projectos de ensino em áreas emergentes e o alargamento a novos públicos; A internacionalização da investigação e do ensino, buscando a consolidação e o estabelecimento de novas parcerias, bem como a captação de alunos de países estrangeiros; O reforço da interacção com a sociedade, nos contextos nacional e internacional, contribuindo para o desenvolvimento cultural, social e económico da Região; A promoção do empreendedorismo, entendendo-se a Universidade como lugar relevante para fomentar, sobretudo junto dos seus estudantes e investigadores, a germinação e o desenvolvimento de projectos capazes de valorizar o seu conhecimento e capacidades criativas; O fortalecimento da coesão institucional, assumindo a necessidade de práticas que, através do reconhecimento e da valorização da diversidade, garantam a participação e o envolvimento responsável de todos na construção do projecto da Universidade; A descentralização e a desconcentração académica e administrativa, num quadro de reforço da autonomia das unidades orgânicas; A valorização da comunicação interna e a promoção de eficazes canais de comunicação com o exterior; A racionalização e a normalização de práticas e procedimentos administrativos, bem como a desmaterialização dos respectivos processos, entendidos como suportes funcionais ao serviço da actividade desenvolvida pela Universidade. 4 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 3 - Circunstâncias e desafios 3.1 Circunstâncias A crescente rarefacção de recursos orçamentais, a alteração do regime jurídico das universidades públicas, a crescente competitividade interinstitucional, as exigências que são colocadas às universidades por importantes sectores da sociedade relativamente ao cumprimento da sua missão, enfim, os desafios associados a um mundo em mudança rápida e com singularidades sectoriais significativas são exemplos de circunstâncias frequentemente percebidas pela academia como ameaçadoras e que se encontram na génese de sentimentos, às vezes difusos outras vezes explícitos, de desânimo e descrença no futuro das instituições. Reconhecendo o quadro difícil em que as universidades se encontram, deve evitar-se que ele tenha um efeito paralisante. Por isso, importa analisar realisticamente a situação em que nos encontramos e transformar ameaças em oportunidades. No caso da UMinho, deve reconhecer-se o grande potencial da Instituição, que se expressa nas várias dimensões da sua actividade. A Universidade tem hoje 20 centros de investigação com a classificação de Muito Bom ou Excelente, encontrando-se actualmente envolvida em 3 Laboratórios Associados. O número de investigadores que obteve o grau de doutor na Universidade duplicou nos últimos cinco anos, colocando-a, neste domínio, numa posição cimeira no contexto nacional. A internacionalização da investigação traduz-se na evolução muito positiva do número de publicações ISI dos seus investigadores, na progressão do número dos projectos europeus por eles coordenados ou participados, nos programas doutorais ou de mestrado desenvolvidos no contexto de parcerias internacionais (nomeadamente os programas MITPortugal, CMU-Portugal e Harvard-Portugal) e na razoável implantação em redes internacionais de conhecimento nos espaços europeu, norte-americano e ibero-americano. Na dimensão do ensino, a Universidade tem sido capaz de explorar áreas de formação inovadoras e primar por abordagens originais em domínios mais tradicionais, oferecendo um portefólio amplo e diversificado de cursos. A justeza das opções tomadas revela-se na procura que se tem verificado ao nível dos cursos de graduação e, sobretudo, dos cursos de pós-graduação, sobressaindo o acentuado crescimento recente nos ciclos de estudos conducentes ao grau de doutor. Na concretização do “processo de Bolonha”, a Universidade foi capaz de se mobilizar e encontrar novos caminhos - a diversificação da oferta educativa através da busca de parcerias com outras instituições nacionais para o lançamento de novos projectos de ensino é um exemplo da capacidade de resposta revelada. A Universidade percebeu também que a consecução da sua missão exige a procura de novos públicos; a oferta educativa projectada e disponibilizada revela, muitas vezes, essa atenção a novas necessidades de formação que se vão impondo, fruto das transformações sociais, económicas e tecnológicas. Na interacção com a sociedade, regista-se a imagem de marca da cooperação com o tecido económico-produtivo onde pontificam as estruturas de interface TecMinho, CCG, CVR e PIEP. É de salientar os desenvolvimentos ao nível do empreendedorismo, nomeadamente no âmbito das actividades em curso no AvePark. 5 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 A Universidade do Minho tem igualmente uma longa tradição de interacção com a sociedade em actividades de índole cultural, promovidas por si ou no quadro de parcerias com outras instituições ou associações, regionais ou nacionais. Estas iniciativas, embora transversais a toda a Universidade, encontram nas unidades culturais actores fundamentais, constituindo um importante factor de dinamização e enriquecimento da vida cultural das pessoas e das comunidades. Esta é uma direcção que a Universidade tem que continuar a aprofundar, como condição para afirmação da sua relevância e para a prossecução da sua missão. No entanto, a oferta hoje existente nas principais cidades da Região desafia a concepção e o desenvolvimento de projectos de maior relevância e impacto e uma intervenção mais estruturada, mesmo que mais selectiva, da Universidade. A realidade positiva atrás descrita tem sido posta em causa por uma situação orçamental não sustentada e pela não consolidação de alguns projectos pedagógicos e científicos. Pode igualmente ser ameaçada por novos mecanismos de concorrência institucional que se desenvolvem no espaço europeu. Acresce que o potencial e a riqueza do capital humano da Universidade permitem ambicionar uma muito maior afirmação no contexto internacional e, acima de tudo, um cumprimento pleno da sua missão, assegurando uma melhor educação aos seus estudantes e proporcionando a realização profissional dos seus professores, investigadores e restantes trabalhadores. As circunstâncias em que a Universidade desenvolve hoje a sua acção não são certamente as mais favoráveis, seja no plano económico, seja no plano social, seja mesmo no plano cultural. Alguns dos seus potenciais efeitos são preocupantes e exigem grande esforço e imaginação por parte de toda a academia. A Universidade do Minho, porém, sempre foi uma Instituição capaz de se afirmar contra ventos adversos. Foi assim que foi crescendo e assim continuará a ser capaz de se afirmar. No entanto, para reverter as circunstâncias particularmente difíceis que são as nossas, exige-se que se identifiquem inequivocamente os desafios com que nos deparamos. 3.2 Desafios estratégicos A Universidade do Minho enfrenta hoje um conjunto significativo de desafios aos quais deverá responder com base em estratégia e mobilização institucionais. Entre tais desafios, relevam os seguintes: D1 - Assumir uma clara aposta de crescimento, explorando oportunidades no ensino, (nomeadamente ao nível da pós-graduação orientada para novos públicos e em novas áreas de conhecimento) e na investigação (através do desenvolvimento de projectos com financiamento externo, designadamente no quadro europeu) que permitam reforçar a estrutura de recursos humanos da Universidade. D2 - Consolidar a Universidade como centro de produção de saber e como espaço de talento e criatividade, com reconhecimento e atractividade internacionais, o que implicará: desenvolver a investigação e o ensino em áreas de maior potencial, tendo em conta as características específicas dos diferentes domínios do saber; 6 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 melhorar a articulação entre o ensino e a investigação, ancorando no trabalho científico cursos de pós-graduação diferenciados e com atractividade internacional; aprofundar o grau de internacionalização da Universidade, através da concretização de parcerias, da mobilidade de docentes e investigadores e da captação de estudantes estrangeiros. D3 - Diferenciar, valorizar e racionalizar a oferta educativa, o que significará: associar competências e conhecimentos transversais à oferta de 1º ciclo e de mestrado integrado, dotando-a de aspectos distintivos no quadro da oferta nacional e europeia; racionalizar as cargas lectivas dos docentes; tornar a oferta de pós-graduação mais atractiva, aumentando a sua flexibilidade; desenvolver ofertas para novos públicos ou grupos profissionais específicos, com melhor utilização dos recursos disponíveis. D4 - Reforçar a interacção com a sociedade em termos quantitativos e qualitativos, o que envolverá: aumentar a participação da Instituição em parcerias activas para o desenvolvimento; aumentar o nível de participação da Universidade em projectos de relevância nacional e internacional; consolidar o papel da Universidade na dinamização da actividade cultural; estabelecer cumplicidades estratégicas com escolas básicas e secundárias. D5 – Desenvolver uma cultura institucional própria, traduzida em marcas identitárias dos seus diplomados e adoptada pelo seu corpo de docentes e investigadores, o que exigirá: assumir a centralidade da pessoa nos processos de produção e apropriação de conhecimento, mediante uma cultura organizacional que promova práticas exigentes e rigorosas nas dimensões da investigação, do ensino e da interacção com a sociedade; promover o potencial criativo e o pensamento reflexivo e crítico necessários à análise dos problemas contemporâneos, à geração de soluções inovadoras e sustentadas e à participação plena e activa dos membros da academia na sociedade. A criatividade é, certamente, inerente à produção cultural e artística e será cada vez mais um elemento diferenciador na capacidade de gerar novas empresas, na inovação de produtos, processos industriais ou serviços; desenvolver competências transversais, nomeadamente: instrumentais, com especial relevância para a capacidade de comunicação e para a gestão do tempo; interpessoais, com destaque para a capacidade de trabalho e de integração em equipas interdisciplinares e em contextos multiculturais; sistémicas, com realce para a criatividade, o espírito de iniciativa e o empreendedorismo. 7 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 3.3 Desafios estruturais Vencer estes desafios estratégicos, tendo em conta as circunstâncias atrás enunciadas, implica resolver um conjunto adicional de desafios de natureza estrutural, nomeadamente: D6 - Promover e premiar o mérito individual e colectivo, num ambiente aberto à diferença e à interlocução dos saberes, capaz de acomodar a multiculturalidade e de promover a inovação e o espírito crítico. D7 - Garantir a sustentabilidade orçamental e a racionalização, num quadro de transparência e pública prestação de contas. D8 - Garantir um modelo de gestão de recursos humanos que promova uma melhor adequação desses recursos e o desenvolvimento de competências profissionais. D9 - Colocar as unidades de serviços ao serviço da missão da Universidade. A materialização desta ideia é decisiva para construir um novo modelo de gestão da Universidade, no qual sejam claros os objectivos a atingir e o modo como toda a estrutura deve contribuir para tal. D10 - Melhorar a qualidade de vida nos campi, em termos de conforto, ambiente e condições de trabalho. D11 - Abrir os campi à comunidade académica e à sociedade, convertendo-os em espaços de troca formal e informal de saberes, desenvolvendo, para o efeito, abordagens que permitam acautelar os constrangimentos resultantes de custos operacionais e de necessidades de segurança. D12 - Aprofundar a autonomia académica e de gestão das unidades orgânicas de ensino e de investigação. 3.4 Desafios conjunturais Para além dos aspectos referidos anteriormente, a Universidade depara-se com desafios adicionais, de carácter conjuntural, resultantes de constrangimentos que foi já possível identificar, após a entrada em funções da actual equipa reitoral. Os desafios listados abaixo resultam de um trabalho de diagnóstico que implicou múltiplas reuniões e visitas envolvendo praticamente todos os Serviços da Universidade. Assim, foram identificados como desafios a necessitarem de uma resposta a curto prazo: D13 - Instalar adequadamente alguns serviços da Universidade, casos do GRI, GAP e SD, sendo que em alguns casos destes casos se está perante situações de rotura eminente. D14- Adaptar a missão das unidades de serviços ao que é hoje a realidade da Universidade e ao que são os actuais desafios do ensino superior, implicando eventuais reformulações da estrutura orgânica da Instituição. 8 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 D15 - Aumentar significativamente o nível de informatização de diversos Serviços, nomeadamente GRI, GAP e SAc. D16 - Reforçar a capacidade de atendimento e processamento dos SAc, designadamente ao nível da pós-graduação. D17 - Reformular os serviços administrativos, nomeadamente DHR e DFP, com reforço da qualidade da sua estrutura humana e da informática de suporte. Outros desafios há, decisivos no imediato para a afirmação da Universidade, porque afectam nuclearmente a sua missão. Entre eles sobressaem: D18 - a acreditação prévia e preliminar dos seus ciclos de estudos, feita em novos moldes, um processo novo que tem que ser realizado num intervalo de tempo muito curto tempo e que, por isso vai exigir um empenhamento muito significativo das UOEI e dos diferentes órgãos da Universidade; D19 - a construção do Sistema Interno de Garantia de Qualidade (SIGAQ-UM), empreendimento a retomar no imediato, que vai exigir uma participação alargada de toda a academia, de forma a garantir que a UMinho seja não só capaz de responder àquilo que é uma solicitação externa, mas que seja também capaz de o fazer em moldes que permitam efectivas mudanças qualitativas. 9 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 4 - Estratégia Tendo em conta a complexidade da Universidade, a prossecução do nosso desígnio e a superação dos desafios referidos serão baseadas num programa operacional hierarquizado, visando dirigir e mobilizar a UMinho em torno de sete vectores estratégicos que congregarão recursos humanos e materiais para o desenvolvimento integrado de acções ou projectos. De acordo com a figura 1, são considerados dois tipos de vectores estratégicos: os de missão e os de suporte, ambos organizados em medidas vectoriais. As iniciativas no âmbito destes vectores são complementadas com medidas transversais. Figura 1 – Modelo estratégico 4.1 Vectores de missão Os vectores estratégicos de missão, que correspondem às áreas-chave da missão da Universidade, são os seguintes: V1 – Consolidar a investigação, respondendo aos desafios do conhecimento Promover a geração de conhecimento como forma principal de afirmar internacionalmente a Universidade, de diferenciar projectos de ensino e de ancorar uma cooperação efectiva com a sociedade. O bom desempenho da Universidade na dimensão da investigação é, no contexto actual, decisivo para assegurar novas fontes de financiamento e para atrair alunos de qualidade para os cursos de pós-graduação. V2 - Valorizar a oferta educativa e a educação integral Valorizar a oferta educativa através da construção e gestão de um portefólio diversificado de projectos de ensino, académica e socialmente relevante, de práticas educativas adequadas à aquisição de competências específicas e transversais. 10 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Este esforço deverá ter em conta que as novas ofertas de ensino deverão possibilitar uma estratégia de crescimento através da atracção de novos públicos e que a educação integral exige o aprofundamento das dimensões ética, criativa e cultural. V3 - Aprofundar a interacção com a sociedade Dinamizar a interacção com a sociedade nos domínios cultural, social, económico e tecnológico, como forma de cumprir a missão da Universidade, promover outros modelos de desenvolvimento e potenciar novos mecanismos de captação de recursos. Este vector será perspectivado nacionalmente e assumido num contexto de internacionalização. Será complementado com iniciativas específicas para a envolvente próxima, nomeadamente as que contribuam para a atracção e fixação de talento na Região. 4.2 Vectores de suporte Os vectores estratégicos de suporte, que correspondem a actividades que apoiam o desenvolvimento harmonioso e sustentado da Universidade, incluem: V4 - Reforçar os sistemas de avaliação e de gestão da qualidade e promover a ética académica Promover e consolidar uma cultura de mérito, apoiada por mecanismos de avaliação transparentes, publicitados e consequentes. Implementar um sistema de gestão de qualidade que assegure a fiabilidade de processos académicos e administrativos e promova a coesão institucional. Desenvolver uma política de salvaguarda de princípios éticos e deontológicos a observar nas actividades da Instituição e na conduta de todos os seus membros. V5 - Promover a descentralização e a gestão desconcentrada Desconcentrar e agilizar processos internos, de modo a desenvolver o novo quadro estatutário, simplificar práticas e procedimentos administrativos e fomentar modos de gestão de proximidade, criando condições para a autonomia e a proactividade das unidades orgânicas de ensino e investigação e induzindo a motivação da comunidade académica. V6 - Garantir o equilíbrio financeiro Equilibrar o orçamento da Universidade, como condição para o desenvolvimento e consolidação de políticas estratégicas de investimento e de gestão de recursos humanos e de infra-estruturas físicas. A procura de fontes alternativas de financiamento afigura-se como determinante para a Universidade afirmar a sua autonomia. V7 - Assumir opções e práticas sustentáveis Adoptar os critérios e as boas-práticas de sustentabilidade como referencial de vida nos campi, enquadradores das políticas da Universidade em termos de investimentos, actividade de I&D e formação de estudantes, docentes, investigadores e restantes trabalhadores. 11 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 5 – Programa operacional O programa operacional que concretiza os vectores antes apresentados é explicitado de seguida, estando estruturado em torno de dois grupos de medidas, a saber: medidas vectoriais: visam mobilizar a comunidade académica em torno dos vectores estratégicos definidos face ao conceito de Universidade agora preconizado; medidas transversais: têm por objectivo melhorar o ambiente organizacional e as condições de trabalho de estudantes, docentes e investigadores e restantes trabalhadores, favorecendo o seu bem-estar e a iniciativa individual e de grupo. 5.1 Medidas vectoriais As medidas vectoriais serão postas em prática através de acções específicas ou integradas em projectos mobilizadores. Neste ponto, apresentam-se medidas e acções, indicando-se o impacto esperado e as interacções relevantes de cada acção, seja no vector a que directamente dizem respeito, seja em outros vectores. Vector 1 Consolidar a investigação, respondendo aos desafios do conhecimento V1-M1 V1-M2 V1-M3 V1-M4 V1-M5 Mapeamento estratégico, diagnóstico e prospectivo dos centros de investigação, visando consolidar ou melhorar o seu desempenho, o seu grau de internacionalização e a maximização do seu potencial humano. Constituição de parcerias estratégicas com instituições internacionais de referência. Consolidação do apoio à internacionalização da investigação. Reforço das estruturas de apoio aos projectos de investigação nas dimensões de informação, de candidaturas e de gestão. Estímulo à constituição de redes e de projectos multidisciplinares, nomeadamente para abordagem de domínios científicos emergentes. 12 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 AV1.1 Proceder à análise estratégica das actividades dos centros, identificando constrangimentos e oportunidades para perspectivar estratégias de desenvolvimento, consolidar infra-estruras de investigação e melhorar a integração dos investigadores nas actividades da Universidade. AV1.2 Criar e dinamizar um Fórum dos Centros de Investigação, no âmbito do Senado Académico. AV1.3 Elaborar o portefólio de competências científicas da Universidade, destacando grupos e centros onde se desenvolve investigação de reconhecida qualidade segundo parâmetros internacionais. AV1.4 Identificar necessidades de parcerias institucionais e seleccionar parceiros adequados, nomeadamente em domínios de alargamento das actividades de investigação e de ensino. AV1.5 Desencadear processos tendentes à constituição de uma parceria estratégica com o Laboratório Ibérico de Nanotecnologia (INL). AV1.6 Intensificar a mobilidade de investigadores e de estudantes de pósgraduação no Espaço Europeu de Investigação. AV1.7 Consolidar o projecto Repositorium e lançar iniciativa similar relativa a dados de investigação. AV1.8 Disponibilizar on-line informação sobre os projectos de investigação em desenvolvimento na Universidade, para consulta interna e externa. AV1.9 Reformular as estruturas de apoio a projectos, em termos de informação, apoio a candidaturas, acompanhamento e gestão, bem como promover a formação de técnicos de gestão de investigação. AV1.10 Promover projectos multidisciplinares mobilizadores com impactos multi-sectoriais, apoiando a sua concepção e desenvolvimento. impacto elevado Outros vectores V1-M5 Redes e projectos multidisciplinares V1-M4 Apoio a projectos V1-M3 Internacionalização Acções V1-M2 Parcerias estratégicas Vector 1 - Consolidar a investigação, respondendo aos desafios do conhecimento Acções a implementar e nível de impacto nas respectivas medidas. V1-M1 Mapeamento dos centros Tabela 1 V2 V4 V4 V2 V3 V4 V2 V3 V2 V2 V3 V7 V3 V3 V7 impacto moderado 13 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Vector 2 Valorizar a oferta educativa e a educação integral V2-M1 Racionalização e gestão integrada da oferta educativa, com reforço da oferta pós-graduada multidisciplinar. V2-M2 Crescimento do número de estudantes com base: i) em novos públicos, ii) no estabelecimento de parcerias com entidades públicas ou privadas, e iii) no desenvolvimento de projectos orientados para a formação de profissionais em novas áreas de conhecimento e intervenção. V2-M3 Aposta na educação à distância, a partir de diagnósticos específicos das diferentes áreas científicas e experiências-piloto, com base em soluções ao nível de Escola/Instituto e em ferramentas inovadoras de e-learning. V2-M4 Consolidação das estruturas de apoio ao ensino e à aprendizagem, abrangendo todos os ciclos de estudo e diferentes tipos de formação, num quadro de educação integral. V2-M5 Utilização do conceito de educação integral para desenvolver a marca identitária da UMinho, valorizando, além das competências especializadas, as dimensões criativa, ética e de responsabilidade cidadã. Vector 3 Aprofundar a interacção com a sociedade V3-M1 Reforço do posicionamento e da visibilidade da Universidade em consórcios regionais, nacionais e internacionais que tenham por objectivo aprofundar a interacção com a sociedade. V3-M2 Articulação e racionalização das participações em entidades externas, de modo a maximizar o respectivo contributo líquido para a missão da Universidade e a estabelecer um enquadramento para decisões futuras neste âmbito. V3-M3 Intensificação da acção da Universidade no domínio da incubação de empresas e do empreendedorismo, através da implementação de medidas eficazes de apoio à iniciativa empresarial dos estudantes, especialmente de pós-graduação. V3-M4 Desenvolvimento de iniciativas culturais num quadro de colaboração com as cidades da envolvente próxima e os seus agentes, explorando o potencial das unidades culturais da Universidade e das suas redes de parcerias. V3-M5 Lançamento de projectos mobilizadores no domínio da interacção com a sociedade, que envolvam múltiplos actores da academia e contribuam para uma efectiva projecção da Universidade para o exterior. 14 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 AV2.1 Criar um portefólio de unidades curriculares, visando a divulgação e a gestão da oferta educativa. AV2.2 Expandir a oferta educativa ao nível dos cursos de graduação, em regime pós-laboral e para novos públicos. AV2.3 Expandir a oferta de formação pós-graduada, explorando as oportunidades de públicos específicos, no âmbito de protocolos com entidades públicas ou privadas, e a cooperação com universidades estrangeiras, incluindo as galegas. AV2.4 Definir o quadro de criação de Escolas Doutorais da Universidade ou por ela participadas, nomeadamente ao nível de parcerias internacionais. Outros vectores V2-M5 Marca identitária V2-M4 Ensino / Aprendizagem V2-M3 Educação à distância Acções V2-M2 Crescimento Vector 2 - Valorizar a oferta educativa e a educação integral Acções a implementar e nível de impacto nas respectivas medidas. V2-M1 Gestão integrada Tabela 2 V1 V4 V3 V1 V3 V6 V1 AV2.5 Incentivar a realização de Escolas de Verão, como estratégia de captação de alunos de pós-graduação e de internacionalização. V1 AV2.6 Consolidar as parcerias com os Países de Língua Oficial Portuguesa no quadro da extensão da oferta educativa. V3 AV2.7 Generalizar o uso de plataformas e-learning, como ferramentas de ensino à distância e de gestão pedagógica. AV2.8 Criar o Centro de Apoio ao Ensino, vocacionado para a promoção de práticas pedagógicas adequadas. AV2.9 Lançar um programa piloto de leccionação em língua inglesa. AV2.10 Promover a integração de competências académicas transversais nos currículos dos diferentes ciclos de estudos. impacto elevado V4 V3 V4 impacto moderado 15 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 AV3.1 Desenvolver e consolidar um Programa de Cooperação Internacional, envolvendo nomeadamente as economias emergentes e os Países de Língua Oficial Portuguesa. AV3.2 Aprofundar a participação no projecto Quadrilátero Urbano para a Competitividade, a Inovação e a Internacionalização, que integra as cidades de Braga, Guimarães, Barcelos e Famalicão. AV3.3 Participar activamente na iniciativa Guimarães CEC2012. AV3.4 Programa UM-Living Lab - transformar os campi em espaços avançados de demonstração de soluções tecnológicas e modelos comportamentais, através de parcerias selectivas. AV3.5 Programa Minho Talento Internacional – colocar Braga e Guimarães como Região de referência na atracção e retenção de talento internacional, em parceria com as respectivas autarquias e o INL. AV3.6 Consolidar e integrar as actividades das entidades participadas, incluindo: - mapeamento das actividades das entidades participadas pela Universidade e introdução de eventuais realinhamentos; - definição do quadro de participação da Universidade em entidades de natureza fundacional, associativa ou societária. Outros vectores V3-M5 Projectos mobilizadores V3-M4 Iniciativas culturais V3-M3 Incubação e empreendedorismo Acções V3-M2 Participações Vector 3 – Aprofundar a interacção com a sociedade Acções a implementar e nível de impacto nas respectivas medidas. V3-M1 Consórcios Tabela 3 V1 V2 V1 V1 V1 V2 V1 V2 V1 V2 V6 AV3.7 Estudar a viabilidade da Incubadora das Indústrias Criativas, no âmbito do cluster das Indústrias Criativas no Norte de Portugal. V1 V2 AV3.8 Reforçar a incubação de novas empresas, designadamente através do respectivo acolhimento na Incubadora do AvePark. V1 V2 AV3.9 Programa Meetings & Networking - animar espaços de encontro regular para contacto informal entre a comunidade académica e os agentes dos sectores empresarial, cultural, educacional, governamental e associativo. AV3.10 Criar os Clubes do Conhecimento UMinho em escolas secundárias, estruturando parcerias para a divulgação da cultura científica. AV3.11 Programa Iniciativas Culturais - desenvolver uma agenda cultural, em parceria com autarquias e outras entidades públicas e privadas, mobilizando as unidades culturais e outros grupos da Universidade. AV3.12 Projecto Centro de Línguas – estrutura de interface para apoiar a construção de uma Universidade bilingue e prestar serviços à comunidade. AV3.13 Promover o Festival de Outono - iniciativa que visa integrar diversos eventos culturais, a realizar por ocasião do início de cada ano lectivo. V1 V2 V6 V1 V2 V2 V1 V2 V6 V2 16 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Vector 4 Reforçar os sistemas de avaliação e de gestão da qualidade e promover a ética académica V4-M1 Implementação do sistema de gestão de qualidade da Universidade, tendo em conta as orientações dos sistemas nacional e europeu de garantia da qualidade do Ensino Superior e abrangendo as dimensões ensino, investigação e interacção com a sociedade. V4-M2 Promoção da avaliação interna permanente dos projectos e actividades da Universidade e envolvimento em processos de avaliação externa periódica, seu acompanhamento e divulgação. V4-M3 Redefinição do quadro de avaliação do pessoal docente e investigador e da respectiva divulgação, nos termos da legislação de enquadramento, e estabelecimento de recomendações para incentivos ao reconhecimento do mérito científico e do mérito pedagógico. V4-M4 Benchmarking internacional de projectos, unidades e sub-unidades orgânicas, enquanto instrumento indutor de processos de inovação e de modernização, bem como de referencial de desempenho. V4-M5 Estabelecimento de orientações que visem a promoção e a observância de padrões éticos nas actividades da Instituição e na conduta dos seus membros. Vector 5 Promover a descentralização e a gestão desconcentrada V5-M1 Orçamentos globais por unidade orgânica, promovendo a transparência, contribuindo para uma maior autonomia e responsabilização orçamental e explicitando o conceito de fundo de coesão. V5-M2 Promoção da gestão de proximidade, deslocando serviços centrais para os campi, garantindo uma articulação mais rápida e eficaz com todos os seus utilizadores, estimulando práticas de trabalho em parceria e valorizando o espírito de equipa. V5-M3 Desmaterialização de processos como forma de assegurar serviços mais rápidos e eficazes, promovendo e reforçando a utilização intensiva de novas tecnologias que substituam tendencialmente a documentação em papel por uma gestão e comunicação mais efectivas, reduzindo custos e racionalizando espaço. V5-M4 Elaboração e disponibilização de procedimentos e soluções destinados a racionalizar, simplificar e agilizar práticas administrativas, nomeadamente ao nível da contratação pública e da gestão de recursos humanos, garantindo a sua conformidade legal e divulgando as melhores práticas e iniciativas de inovação neste domínio. V5-M5 Reforço da autonomia das Escolas/Institutos no quadro estatutário, incentivando a sua proactividade e visibilidade. 17 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 AV4.1 Validar o referencial do sistema de qualidade e definir a sua estratégia de implementação e monitorização, nomeadamente ao nível dos mecanismos de avaliação interna previstos. AV4.2 Criar o Observatório da Oferta Educativa, visando aferir a relevância e adequação desta oferta, bem como os percursos escolares e profissionais dos alunos. AV4.3 Envolver a Universidade em práticas de avaliação externa periódica e consequente seguimento. AV4.4 Regulamentar e implementar o sistema de avaliação de pessoal docente e investigador. AV4.5 Aperfeiçoar as práticas internas de avaliação de pessoal não-docente e não-investigador, tornando mais objectiva e robusta a definição de objectivos individuais e a atribuição das respectivas classificações. AV4.6 Atribuir prémios de mérito científico, de mérito pedagógico e outros, nomeadamente no âmbito de actividades não-académicas. Outros vectores V4-M5 Ética V4-M4 Benchmarking V4-M3 Avaliação pessoal docente Acções V4-M2 Avaliação interna/externa Vector 4 - Reforçar os sistemas de avaliação e de gestão da qualidade e promover a ética académica Acções a implementar e impacto nas respectivas medidas. V4-M1 Sistema qualidade Tabela 4 V1 V2 V3 V2 V3 V1 V2 V3 V1 V2 V3 V5 V1 V2 AV4.7 Criar mecanismos de flexibilização na atribuição de serviço docente. V1 V2 V3 AV4.8 Divulgar práticas de mérito. V1 V2 V3 V5 V7 V1 V2 V3 V5 V7 AV4.9 Desenvolver exercícios de benchmarking, com base em padrões e indicadores internacionais. AV4.10 Propor a criação de uma Comissão de Ética Académica, a funcionar no âmbito do Senado Académico. AV4.11 Elaborar um Código de Conduta Académica. AV4.12 Lançar um programa de combate à fraude académica. V1 V2 V1 V2 V2 impacto elevado impacto moderado 18 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 AV5.1 Reorganizar os serviços da UMinho numa lógica de gestão desconcentrada e de melhoria contínua dos processos, no quadro das novas exigências estatutárias. AV5.2 Racionalizar e simplificar práticas administrativas, evitando a duplicação de processos nas unidades orgânicas e nos serviços, garantindo o estabelecimento, divulgação e controlo de procedimentos e normas adequados, no quadro do programa Universidade sem papel (AV7.6). AV5.3 Divulgar as melhores práticas de interacção entre processos e unidades orgânicas, no âmbito da coordenação de actividades entre o Administrador e os Secretários das Escolas/Institutos. AV5.4 Elaborar e divulgar o Balanço Social Anual e o Mapa de Pessoal, enquanto instrumentos de planeamento e gestão, indutores de transparência e visibilidade, nomeadamente nos processos de decisão sobre promoção e progressão de recursos humanos nãodocentes e não-investigadores. AV5.5 Definir objectivos e monitorar indicadores ao nível de unidade e sub-unidade orgânica, bem como de unidade de serviços. AV5.6 Definir o quadro de estabelecimento de contratos-programa com as unidades orgânicas, com base em objectivos acordados e monitorizáveis. AV5.7 Elaborar orçamentos globais por unidade orgânica, de forma a reforçar o seu envolvimento na prossecução de objectivos comuns à Universidade, a participação no fundo de coesão, a coresponsabilização na gestão financeira e a captação de recursos. AV5.8 Realizar a cerimónia de entrega das cartas de curso de licenciatura e mestrados integrados ao nível de Escola/Instituto, em eventos protocolares de geometria variável tendo em conta a dimensão das unidades orgânicas. AV5.9 Institucionalizar a celebração do Dia da Escola/Instituto, como mecanismo de divulgação de actividade e de reforço da ligação externa das unidades orgânicas. AV5.10 Melhorar o sistema de informação, concretizando a integração de todos os serviços numa intranet única e fomentando um clima organizacional que garanta uma melhor interface entre serviços. Outros vectores V5-M5 Autonomia das Escolas / Institutos V5-M4 Procedimentos V5-M3 Desmaterialização Acções V5-M2 Gestão de proximidade Vector V5 – Promover a descentralização e a gestão desconcentrada Acções a implementar e nível de impacto nas respectivas medidas V5-M1 Orçamentos globais Tabela 5 V1 V2 V3 V4 V1 V2 V3 V4 V7 V1 V2 V3 V4 V1 V4 V2 V3 V4 V1 V2 V2 V3 V2 V3 V1 V2 V3 V4 V7 19 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Vector 6 Garantir o equilíbrio financeiro V6-M1 Garantia do equilíbrio e da sustentabilidade financeira da Universidade, mantendo e reforçando a identificação da sua estrutura de custos, e implementação de um sistema de contabilidade de custos e de orçamentos globais por unidade/serviço, num quadro de autonomia, transparência e pública prestação de contas. V6-M2 Aplicação progressiva de um sistema de custos totais que permita explicitar custos reais, directos e indirectos, por actividade, e garantir um controlo mais efectivo e rigoroso. V6-M3 Aumento do número de estudantes e racionalização do portefólio de unidades curriculares. V6-M4 Diversificação das fontes de financiamento e aumento da captação de receitas próprias, tendo como referência que a sustentabilidade financeira a longo prazo das universidades é claramente uma responsabilidade pública. V6-M5 Estabilização do modelo interno de distribuição de recursos. Vector 7 Assumir opções e práticas sustentáveis V7-M1 Desenvolvimento de uma cultura de sustentabilidade na comunidade académica, através da promoção de boas práticas e de acções específicas fomentadas pela Reitoria e Escolas/Institutos e envolvendo activamente a Associação Académica. V7-M2 Promoção da mobilidade sustentável, criando condições favoráveis à utilização de soluções ou práticas de mobilidade alternativas à utilização de veículos individuais de combustão. V7-M3 Aposta na sustentabilidade energética, através da utilização de energias renováveis e da valorização energética de resíduos, de modo a reduzir custos e a diminuir o impacto ambiental da actividade da Universidade, potenciando ainda projectos de investigação neste domínio e familiarizando a comunidade académica com este tipo de soluções. V7-M4 Aumento do nível e da qualidade da informação ambiental dos campi, para a construção de uma ferramenta de gestão de longo termo e a consolidação da consciência colectiva neste domínio. V7-M5 Adopção de práticas de gestão documental baseadas em tecnologias digitais, que racionalizem e reduzam drasticamente o uso do papel, contribuindo em simultâneo para a redução dos custos (financeiros e ambientais) associados à respectiva circulação dentro da Universidade e desta para o exterior. 20 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Outros vectores V6-M5 Distribuição de recursos V6-M4 Captação de receita V6-M3 Aumento número de estudantes Acções V6-M2 Custos totais Vector 6 – Garantir o equilíbrio financeiro Acções a implementar e nível de impacto nas respectivas medidas. V6-M1 Contabilidade de custos Tabela 6 AV6.1 Promover a contabilidade de custos e o funcionamento em custos totais. V1 V2 V3 V5 V7 AV6.2 Valorizar os activos intangíveis, como a formação e a investigação, e avaliar o seu impacto no sistema de informação financeira. V1 V2 V4 V5 V7 AV6.3 Identificar e elaborar indicadores de retorno e de orientação, considerados importantes para a análise sistemática da eficácia dos processos, controlo e auditoria interna, e para a elaboração do Plano Estratégico de Médio Prazo e do Plano de Acção para o Quadriénio. AV6.4 Promover a consolidação interna das contas da Universidade e a pública divulgação do Relatório de Contas, nos termos da legislação em vigor. AV6.5 Elaborar o Plano de Sustentabilidade Financeira a médio prazo, prevendo, nomeadamente, a diversificação das fontes de financiamento, incentivos à captação de receitas adicionais e reduções de custos. AV6.6 Avaliar e estimar o efeito de políticas alternativas de prémios, propinas e de retenção de overheads. AV6.7 Garantir a estabilização e a divulgação de um modelo de distribuição de recursos humanos e financeiros, com base em critérios objectivos baseados em valores-padrão e indicadores de desempenho. impacto elevado V1 V2 V3 V4 V5 V1 V2 V3 V5 V1 V2 V3 V4 V5 V7 V1 V2 V3 V5 V1 V2 V4 V5 impacto moderado 21 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 AV7.1 Implementar o Plano de Promoção de Práticas Ambientalmente Sustentáveis, adoptando a abordagem metodológica das Agendas 21 Locais, adaptada à escala dos campi. AV7.2 Criar condições favoráveis ao desenvolvimento dos modos suaves (deslocações em bicicleta e a pé), à utilização de transportes colectivos, veículos eléctricos ou híbridos, bem como à adopção de práticas de mobilidade mais sustentáveis como car-sharing, carpooling ou outras. AV7.3 Promover a utilização de veículos eléctricos ou híbridos, nomeadamente através da instalação de infra-estruturas de carregamento. AV7.4 Estudar e implementar faseadamente nos campi uma rede eléctrica inteligente, que inclua soluções avançadas de microgeração de energia eléctrica distribuída e respectiva gestão eficiente, recorrendo a fontes renováveis. AV7.5 Criar o Sistema de Informação Ambiental dos campi, a disponibilizar através da Internet, que incluirá informação de longo termo relativamente à monitorização do ruído, qualidade do ar, tráfego e estacionamento, bem como às emissões de carbono. AV7.6 Programa Universidade sem papel - generalização do procedimento de digitalização de documentos à entrada e de distribuição electrónica, adoptando progressivamente tecnologias que permitam adicionar informação por via electrónica, incluindo assinaturas digitais. impacto elevado Outros vectores V7-M5 Gestão documental V7-M4 Informação ambiental V7-M3 Sustentabilidade energética Acções V7-M2 Mobilidade sustentável Vector 7 – Assumir opções e práticas sustentáveis Acções a implementar e nível de impacto nas respectivas medidas. V7-M1 Cultura de sustentabilidade Tabela 7 V2 V1 V2 V1 V1 V6 V1 V2 V5 V6 impacto moderado 22 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 5.2 Medidas transversais As medidas transversais visam responder aos desafios estruturais e serão concretizadas através das acções a seguir descritas. MT01 Conclusão da implementação do novo quadro estatutário, nomeadamente no que respeita a unidades e sub-unidades orgânicas, e sua monitorização em articulação com os vários níveis da estrutura. AT1.1 Concluir o processo de elaboração de regulamentos de sub-unidades orgânicas, promovendo interacções indutoras da coesão institucional. AT1.2 Desencadear o funcionamento dos órgãos previstos nos Estatutos da Universidade. MT02 Definição de um quadro de coesão sobre o qual deverá assentar o esforço de descentralização da Universidade. AT2.1 Identificar, divulgar e promover os mecanismos e os elementos de coesão institucional, nomeadamente: princípios e valores definidos estatutariamente, sistema de gestão de qualidade único, calendário académico único e potenciador da mobilidade de estudantes e de docentes, gestão orçamental integrada, partilha de instalações por unidades orgânicas, projectos multidisciplinares e prémios institucionais. AT2.2 Promover projectos entre alunos, investigadores e docentes de diferentes unidades orgânicas e entidades participadas e criar mecanismos para facilitar a sua mobilidade entre locais onde estão sediadas infra-estruturas da Universidade. MT03 Adopção de um regime de propriedade intelectual em que os direitos associados à exploração de patentes e aos direitos de autor, bem como a respectiva gestão sejam atribuídos aos seus inventores e autores (estudantes, docentes, investigadores ou restantes trabalhadores), podendo a Universidade promover e apoiar o seu registo. Este regime geral será observado como regra, a menos que a entidade financiadora da investigação que deu origem às patentes e direitos de autor imponha um regime diverso, caso em que se procederá à respectiva contratualização. AT3.1 Alterar o quadro de referência interno em termos de propriedade intelectual, instituindo um Regime Livre. MT04 Desenvolvimento de mecanismos de comunicação e informação entre a comunidade académica. AT4.1 Renovar o Portal de Entrada na UMinho, tornando-o mais ágil na linguagem, mais diversificado nos suportes e mais atractivo e amigável para os utilizadores. 23 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 AT4.2 Reorganizar o Portal dos Alunos, dotando-o de uma informação mais pertinente e mais segmentada para os diferentes ciclos e para estudantes de distintas proveniências (por exemplo: Erasmus e Maiores de 23 anos). AT4.3 Reestruturar o Portal de Informação, estimulando uma agenda pró-activa, criando ângulos de noticiabilidade ao que é divulgado e desenvolvendo espaços de debate. AT4.4 Criar e partilhar um acervo de imagens sobre iniciativas que ocorram na UMinho (conferências, reuniões, visitas…). AT4.5 Difundir informação interna e académica noutras plataformas (por exemplo, em telemóveis). AT4.6 Desenvolver o projecto para a criação de uma televisão interna. AT4.7 Criar o Fórum UMinho, para auscultação informal, por parte do Reitor, dos vários corpos da Universidade (docentes e investigadores, estudantes dos diferentes ciclos de estudos e trabalhadores não-docentes e nãoinvestigadores) com base em reuniões periódicas e de agenda aberta. MT05 Reformulação da comunicação e imagem externas da Universidade do Minho. AT5.1 Estabelecer canais permanentes de comunicação com os media, divulgando o que for jornalisticamente relevante. AT5.2 Criar uma base de dados com áreas de especialidade e contactos dos investigadores, a ser disponibilizada aos jornalistas. AT5.3 Promover reuniões entre professores/investigadores e jornalistas a fim de ajudar os académicos a dialogar mais eficazmente com os profissionais dos media. AT5.4 Realizar Dias Abertos, em parceria com as Escolas/Institutos, para divulgação junto dos media de projectos inovadores de investigação ou de ensino. AT5.5 Expandir a presença da UMinho nas redes sociais. AT5.6 Promover a imagem externa da UMinho na Região, no país e no estrangeiro, através de técnicas diferenciadas de comunicação. AT5.7 Divulgar o trabalho da UMinho junto de públicos segmentados (por exemplo, nas escolas dos ensinos básico e secundário, no tecido económicoprodutivo e em organismos da administração pública). MT06 Promover o associativismo estudantil e consolidar o apoio a iniciativas culturais e desportivas resultantes da proactividade das suas organizações. AT6.1 Apoiar a viabilização de manifestações culturais e desportivas da iniciativa da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e outras estruturas de estudantes. AT6.2 Apoiar política e tecnicamente a AAUM no processo de construção da sua sede no campus de Gualtar. 24 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 MT07 MT08 MT09 AT6.3 Estudar com a AAUM a activação da Fundação AAUM, reavaliando a sua missão e focando-a na coordenação de iniciativas culturais. AT6.4 Estudar com a AAUM soluções para dotar a Rádio Universitária do Minho de instalações adequadas a uma maior interacção com a comunidade académica e o seu público-alvo, bem como uma colaboração mais efectiva com as unidades de ensino e investigação. Consolidação e reforço do apoio à inclusão de estudantes com deficiência. AT7.1 Reforçar o acesso à informação, aos espaços e aos serviços por parte dos estudantes com deficiência. AT7.2 Consolidar a estrutura do GAED (Gabinete de Apoio ao Estudante com Deficiência), enquanto estrutura de coordenação das acções que visem dar resposta às necessidades neste domínio. Reforço da interacção com os antigos estudantes e com as suas estruturas associativas. AT8.1 Recuperar os percursos de antigos estudantes e apoiar iniciativas de networking de geometria diversificada, alargando o espaço-universidade a uma comunidade que está hoje muito internacionalizada e ocupa lugares de destaque em muitas organizações. AT8.2 Envolver os antigos estudantes no esforço de promoção institucional e em novos mecanismos de captação de recursos, aprofundando a articulação com a respectiva Associação (AAEUM). Promoção do associativismo na comunidade de trabalhadores da Universidade e a proactividade das respectivas organizações. AT9.1 MT10 Apoiar as iniciativas e as manifestações sociais, culturais e desportivas da Associação de Funcionários da Universidade do Minho (AFUM), a partir da definição de um programa-quadro de colaboração. Reforço da formação e do desenvolvimento profissional e pessoal dos recursos humanos não-docentes e não-investigadores. AT10.1 Desenvolver programas de formação capazes de articularem os objectivos de desenvolvimento pessoal e as estratégias institucionalmente assumidas para as respectivas unidades ou serviços, num quadro de gestão integrada de recursos humanos. AT10.2 Aumentar a formação interna assegurada pelos serviços centrais, promovendo a sua aproximação às unidades orgânicas. MT11 Melhoria do apoio social e médico à comunidade académica. AT11.1 Reforçar o apoio médico aos diferentes grupos da comunidade e desenvolver acções preventivas e de rastreio. 25 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 AT11.2 Alargar as valências de medicina no trabalho e higiene e segurança no trabalho, dando cumprimento ao regulamentado em termos legais. AT11.3 Reforçar o alojamento social aos alunos de 2º e 3º ciclos. AT11.4 Apoiar tecnicamente iniciativas sociais resultantes da proactividade das organizações da comunidade académica. MT12 Aproximação dos serviços aos respectivos utilizadores internos, num quadro de melhoria de desempenho e de racionalização de custos. AT12.1 Elaborar e implementar um plano que assegure a transição gradual de serviços para os campi e que preveja a utilização do Largo do Paço como espaço simbólico da Universidade destinado a alojar funções de governo e de representação. MT13 Revisão das condições de funcionamento dos campi, garantindo nomeadamente elevados padrões de qualidade de vida e modalidades de acesso e utilização das instalações ajustadas às efectivas necessidades. AT13.1 Desenvolver um quadro de maior abertura dos campi à sociedade, através do lançamento de um conjunto de actividades associadas ao convívio cultural e científico, ao lazer e ao desporto, a decorrer em horários alternativos, incluindo ao fim-de-semana. AT13.2 Estudar e implementar mecanismos e soluções para o acesso aos campi, que permitam o alargamento do respectivo horário de funcionamento, sem comprometer a segurança. MT14 Melhoria e alargamento da infra-estrutura, adequando-a às necessidades das diferentes valências da Universidade e explorando as oportunidades resultantes de parcerias público-privadas. AT14.1 Consolidar o Plano de Investimentos da Universidade e elaborar as candidaturas para o financiamento de novas infra-estruturas, designadamente: a Escola de Enfermagem e a sede da Associação Académica (AT6.2) em Gualtar; a Biblioteca Central/Espaço Pedagógico e o Restaurante Panorâmico, em Azurém; e edifícios para albergarem serviços centrais (AT12.1) e projectos de investigação ou outras iniciativas multidisciplinares nos dois campi. AT14.2 Concluir projectos e encontrar soluções de financiamento para infraestruturas desportivas em Gualtar e em Azurém, potenciado soluções para a sua utilização pela sociedade. AT14.3 Concluir os arranjos exteriores dos campi de Azurém e de Gualtar, procurando integrar valências de lazer e de desporto e potenciar uma mais fácil interacção com a envolvente próxima. AT14.4 Reformular espaços pedagógicos e bibliotecas no sentido de dar resposta aos novos paradigmas de ensino/aprendizagem decorrentes do modelo de Bolonha. 26 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 AT14.5 Recuperar, após redefinição do respectivo enquadramento, o parque de edifícios da Universidade na cidade de Braga. AT14.6 Reforçar a infra-estrutura de comunicações de dados e voz, nomeadamente elevando os níveis de disponibilidade, segurança e redundância e implementando soluções de utilização mais económicas. MT15 Análise da eventual alteração do regime jurídico da Universidade para fundação pública com regime de direito privado. AT15.1 Propor ao Conselho Geral a criação de um Grupo de Trabalho para estudar o assunto e lançar um debate interno sobre o mesmo. 27 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 6 - Modelo de governo 6.1 Novo quadro estatutário O início do mandato da actual equipa reitoral ocorre em paralelo com a implementação do novo quadro estatutário da Universidade e com a entrada em funcionamento de novos órgãos de governo e de consulta da Instituição. O modelo de governo da Instituição preconizado nos actuais Estatutos é apresentado no organograma da figura 2. Figura 2 – Organograma da Universidade do Minho (decorrente dos Estatutos de 2008) 6.2 Modelo e práticas de governação A figura 3 apresenta o organograma funcional da equipa reitoral, explicitando a área de actividade dos Vice-Reitores e Pró-Reitores e as interacções com os outros órgãos, unidades e subunidades da Universidade. 28 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Figura 3 – Organograma da Universidade do Minho, com a composição da equipa reitoral O desenvolvimento do programa agora apresentado será efectuado com base num conceito de estrutura directiva alargada da Instituição, que incluirá, para além equipa reitoral, os Presidentes dos Conselhos Cultural e Disciplinar, os Presidentes das Unidades Orgânicas de Ensino e Investigação, o Administrador, o Administrador dos Serviços de Acção Social, o Presidente da Associação Académica e o Presidente da Associação dos Antigos Estudantes. Estes responsáveis, sempre que necessário coadjuvados por outros elementos das estruturas académicas ou de serviços, organizar-se-ão em grupos de geometria variável para implementar as acções deste programa e outras decisões dos órgãos de governo da Universidade. O novo quadro estatutário da Universidade do Minho confere maior protagonismo às Escolas/Institutos onde passam a estar sediados os projectos de ensino e de investigação. Neste contexto, para além das medidas enunciadas aos níveis da comunicação interna, de descentralização e de desconcentração, importa agilizar mecanismos de entrosamento e de auscultação das estruturas operacionais, que permitam uma gestão mais eficaz e assegurem a coesão institucional. Para o efeito, serão ensaiadas diversas iniciativas, nomeadamente: 29 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 - propor ao Conselho Geral que os Presidentes de Escola assistam às reuniões do órgão (em condições a definir); - efectuar reuniões de órgãos de consulta (Senado Académico e Conselho Cultural) e de governo (Conselho de Gestão) nos dois campi; - realizar, periodicamente, reuniões do Conselho de Gestão abertas aos Presidentes das unidades orgânicas, que assistirão às mesmas com o estatuto de observadores. A dimensão estratégica deste programa e o cumprimento da ambição nele contida exigem uma colaboração efectiva e cúmplice entre o Conselho Geral e a equipa reitoral, que deverá ser construída e alimentada pela discussão e acompanhamento das diferentes medidas propostas, tendo em conta os objectivos temporais e de desempenho agora apresentados. 6.3 Pelouros da equipa reitoral As tabelas 8 a 15 apresentam o modo como a equipa reitoral estará organizada e protagonizará a implementação das medidas que constituem o presente programa de acção, organizada em função dos vectores de missão e de suporte, explicitando responsabilidades de coordenação e de envolvimento em cada medida. Esta informação é complementada pela tabela 16, onde se identificam os membros da equipa com responsabilidade de coordenação dos diferentes Serviços da Universidade. Tabela 8 - Equipa Reitoral: competências e distribuição de tarefas Cargo Pelouro António M. Cunha Reitor Direcção global e representação Rui Vieira de Castro Vice-Reitor Investigação e ensino Margarida Proença Vice-Reitor Administrativo e financeiro José F. Mendes Vice-Reitor Infra-estrutura, inovação, empreendedorismo e projectos especiais Graciete Dias Vice-Reitor Qualidade, Avaliação e Ética Académica Cláudia Viana Pró-Reitor Jurídico-institucional Felisbela Lopes Pró-Reitor Comunicação e imagem Paula Cristina Martins Pró-Reitor Ensino Vasco Teixeira Pró-Reitor Investigação 30 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 9 - Vector 1 Reitor Consolidar a investigação, respondendo aos desafios do conhecimento VRT Investigação e Ensino VRT Infra-estrutura, Inovação, Empreendedorismo e Proj. Especiais PRT Ensino PRT Investigação VRT Administrativo e Financeiro VRT Qualidade, Avaliação e Ética Académica PRT Comunicação e Imagem PRT Jurídico Institucional V1-M1 Mapeamento estratégico V1-M2 Parcerias estratégicas Inst. Ensino superior Outras entidades V1-M3 Internacionalização da investigação Inst. Ensino superior Outras entidades V1-M4 Apoio aos projectos V1-M5 Projectos multidisciplinares coordenação participação seguimento 31 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 10 - Vector 2 Reitor Valorização da oferta educativa e educação integral VRT Investigação e Ensino VRT Infra-estrutura, Inovação, Empreendedorismo e Proj. Especiais PRT Ensino PRT Investigação VRT Administrativo e Financeiro VRT Qualidade, Avaliação e Ética Académica PRT Comunicação e Imagem PRT Jurídico Institucional V2-M1 Gestão integrada V2-M2 Crescimento V2-M3 Educação à distância V2-M4 Apoio ao ensino e à aprendizagem V2-M5 Marca identitária coordenação participação seguimento 32 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 11 - Vector 3 Reitor Aprofundar a interacção com a sociedade VRT Investigação e Ensino VRT Infra-estrutura, Inovação, Empreendedorismo e Proj. Especiais PRT Ensino PRT Investigação VRT Administrativo e Financeiro VRT Qualidade, Avaliação e Ética Académica PRT Comunicação e Imagem PRT Jurídico Institucional V3-M1 Consórcios V3-M2 Participadas V3-M3 Incubação e empreendedorismo V3-M4 Iniciativas culturais V3-M5 Projectos mobilizadores coordenação participação seguimento 33 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 12 - Vector 4 Reitor Reforçar os sistemas de avaliação e de gestão da qualidade e promover a ética académica VRT Investigação e Ensino VRT Infra-estrutura, Inovação, Empreendedorismo e Proj. Especiais PRT Ensino PRT Investigação VRT Administrativo e Financeiro VRT Qualidade, Avaliação e Ética Académica PRT Comunicação e Imagem PRT Jurídico Institucional V4-M1 Sistema de gestão da qualidade V4-M2 Avaliação interna V4-M3 Avaliação do pessoal docente e investigador V4-M4 Benchmarking V4-M5 Padrões éticos coordenação participação seguimento 34 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 13 - Vector 5 Reitor Promover a descentralização e a gestão desconcentrada VRT Investigação e Ensino VRT Infra-estrutura, Inovação, Empreendedorismo e Proj. Especiais PRT Ensino PRT Investigação VRT Administrativo e Financeiro VRT Qualidade, Avaliação e Ética Académica PRT Comunicação e Imagem PRT Jurídico Institucional V5-M1 Orçamentos globais V5-M2 Gestão de proximidade V5-M3 Desmaterialização Processos Desmaterialização – suporte físico V5-M4 Procedimentos V5-M5 Autonomia das UOEI coordenação participação seguimento 35 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 14 - Vector 6 Reitor Garantir o equilíbrio financeiro VRT Investigação e Ensino VRT Infra-estrutura, Inovação, Empreendedorismo e Proj. Especiais PRT Ensino PRT Investigação VRT Administrativo e Financeiro VRT Qualidade, Avaliação e Ética Académica PRT Comunicação e Imagem PRT Jurídico Institucional V6-M1 Contabilidade de custos V6-M2 Custos totais V6-M3 Aumento do número de estudantes V6-M4 Captação de receitas V6-M5 Distribuição de recursos coordenação participação seguimento 36 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 15 - Vector 7 Reitor Assumir opções e práticas sustentáveis VRT Investigação e Ensino VRT Infra-estrutura, Inovação, Empreendedorismo e Proj. Especiais PRT Ensino PRT Investigação VRT Administrativo e Financeiro VRT Qualidade, Avaliação e Ética Académica PRT Comunicação e Imagem PRT Jurídico Institucional V7-M1 Cultura de sustentabilidade V7-M2 Mobilidade sustentável V7-M3 Sustentabilidade energética V7-M4 Informação ambiental V7-M5 Gestão documental coordenação participação seguimento 37 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 15 - Medidas Transversais Reitor VRT Investigação e Ensino VRT Infra-estrutura, Inovação, Empreendedorismo e Proj. Especiais PRT Ensino PRT Investigação VRT Administrativo e Financeiro VRT Qualidade, Avaliação e Ética Académica PRT Comunicação e Imagem PRT Jurídico Institucional MT01 Quadro estatutário MT02 Coesão MT03 Propriedade intelectual MT04 Comunicação e informação internas MT05 Comunicação e imagem externas MT06 Associativismo estudantil MT07 Inclusão MT08 Antigos estudantes MT09 AFUM MT10 Formação de recursos humanos 38 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 MT11 Apoio social e médico MT12 Serviços nos campi MT13 Funcionamento dos campi MT14 Melhoria da infraestrutura MT15 Fundação pública coordenação participação seguimento 39 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 16- Serviços e Outras entidades Reitor VRT Investigação e Ensino VRT Infra-estrutura, Inovação, Empreendedorismo e Proj. Especiais PRT Ensino Assessoria Jurídica (AJ) Direcção de Recursos Humanos (DHR ) Direcção Financeira e Patrimonial (DFP) Divisão Académica (DA-RT) Gabinete de Apoio a Projectos (GAP) Gabinete de Apoio ao Acesso (GAA) Gabinete de Apoio ao Estudante com Deficiência (GAED) Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ) Gabinete de Comunicação, Informação e Imagem (GCII) Gabinete de Auditoria e Controlo (GAC)* Gabinete do Protocolo (GP) Gabinete de Relações Internacionais (GRI) VRT Administrativo e Financeiro PRT Investigação VRT Qualidade, Avaliação e Ética Académica PRT Comunicação e Imagem PRT Jurídico Institucional * * * 40 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Reitor VRT Investigação e Ensino Serviços e Outras entidades VRT Infra-estrutura, Inovação, Empreendedorismo e Proj. Especiais PRT Ensino PRT Investigação VRT Administrativo e Financeiro VRT Qualidade, Avaliação e Ética Académica PRT Comunicação e Imagem PRT Jurídico Institucional Gabinete de Sistemas de Informação (GSI) Serviço de Acção Social (SASUM) Serviço de Apoio Informático à Aprendizagem (SAPIA) Serviço de Comunicações (SCom) Serviços Académicos (SA) Serviços de Documentação (SD) Serviços de Rep. e Publicações (RP) Serviços Técnicos (ST) Unidades diferenciadas Instituto Confúcio Biblioteca LCSilva Unidades Culturais ** Entidades Participadas * com o Administrador coordenação ** com o Conselho Cultural participação seguimento 41 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 7 - Implementação A implementação deste programa será efectuada através do desenvolvimento de um amplo leque de acções, apresentadas nas tabelas seguintes. A descrição das acções é acompanhada por informações sobre a metodologia que será utilizada em cada caso e pela identificação dos indicadores que permitirão aferir o seu grau de concretização. A caracterização das acções tem na calendarização que lhes corresponde um elemento relevante para aferir não apenas a sua solidez, mas também a sua exequibilidade. Nas tabelas, para cada acção, são indicados os momentos previstos para a sua execução, organizados numa base semestral, sinalizando-se os tempos de concepção, de desenvolvimento e de monitorização. 42 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 17 - Vector 1: Implementação e calendarização de acções 2009 Acção Estratégia/ Metodologia S1 Indicadores / produtos AV1.1 Análise estratégica dos centros de investigação (CI) Tratamento e sistematização de informação recolhida junto dos CI Relatórios “A investigação científica na UMinho: Diagnóstico e prospectiva” AV1.2 Criação do Fórum dos Centros de Investigação Proposta, no âmbito do Senado Académico, de criação do Fórum dos CI e submissão de documentação para análise Criação do Fórum dos CI. Pareceres do Fórum dos CI sobre documentação relevante AV1.3 Portefólio de competências científicas Elaboração do portefólio de competências da UMinho, a partir do Relatório “A investigação científica na UMinho: Diagnóstico e prospectiva” Portefólio de competências científicas da Universidade AV1.4 Parcerias internacionais Identificação, em articulação com os CI, de parceiros internacionais de referência e promoção de interacções com os mesmos Número de participações em redes de conhecimento de referência internacional AV1.5 Consolidação de parceria estratégica com o INL Identificação e caracterização de projectos desenvolvidos e em curso, de oportunidades ao nível de novos projectos de investigação e de ensino, num horizonte de colaboração com o INL Elaboração do Livro Branco “Competências I&D em Micro e Nanotecnologias na UMinho” Estabelecimento de parceria formal com o INL tendo como objecto conferências, projectos e cursos conjuntos e gestão integrada de recursos humanos AV1.6 Mobilidade de investigadores e estudantes de pós-graduação Interacções com as UOEI e iniciativas de difusão de informação com vista ao estabelecimento de novos protocolos com Instituições de Ensino Superior no Espaço Europeu de Investigação (EEI) Protocolos assinados com Instituições do EEI 2010 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 Disponibilização on-line, em português e inglês, do portefólio de competências 2009 2010 2011 2012 2013 43 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AV1.7 RepositoriUM Identificação de constrangimentos no auto-arquivo, no RepositoriUM, pelos docentes. Interacções com os CI, no sentido da exploração das possibilidades de constituição de bases de dados científicos Medidas orientadas para uma difusão mais generalizada da produção científica através do RepositoriUM Alargamento do âmbito do RepositoriUM AV1.8 Informação sobre os projectos de investigação Recolha de informação junto dos CI e sua sistematização Organização da informação sobre os projectos de investigação em desenvolvimento na Universidade, para consulta on-line interna e externa Base de dados on-line sobre os projectos de investigação da UMinho AV1.9 Apoio a projectos Identificação, em articulação com os CI, dos principais bloqueios nas estruturas de apoio ao desenvolvimento da investigação (informação, apoio a candidaturas, e formação de técnicos de gestão de investigação) Reorganização, na sua missão, estrutura e acções, das estruturas de apoio a projectos de investigação Informatização do GAP AV1.10 Projectos multidisciplinares mobilizadores Identificação de domínios científicos e tecnológicos prioritários para a promoção de projectos mobilizadores multidisciplinares, visando impactos significativos no tecido produtivo, social e cultural Constituição de consórcios temáticos de âmbito nacional e regional planeamento implementação S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 Promoção e divulgação em redes europeias de projectos de investigadores da UMinho acompanhamento 44 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 18 - Vector 2: Implementação e calendarização de acções 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AV2.1 Portefólio de unidades curriculares (UC) Definição da informação relevante no âmbito do dossiê da unidade curricular (DUC) e geração de informação sistematizada sobre as UC Disponibilização on-line do portefólio de UC oferecidas pela UMinho AV2.2 Expansão da oferta graduada Auscultação dos Conselhos Pedagógicos das UOEI sobre as experiências anteriores e possibilidades futuras Análise do histórico da formação dos “maiores de 23 anos” e redefinição do seu enquadramento institucional, em articulação com as UOEI Definição estratégica da UMinho na área dos estudos artísticos e elaboração do portefólio de cursos nesta área Novos cursos em regime póslaboral Auscultação dos Conselhos Pedagógicos das UOEI sobre os cursos em funcionamento (procura; relevância da oferta existente, áreas lacunares, etc.) e possibilidades futuras (incluindo projectos interUOEI), seguida de decisão estratégica após consulta ao Senado Novos cursos de pós-graduação Análise de experiências desenvolvidas em outras universidades e, ao nível das UOEI e do Senado, exploração das possibilidades existentes na UMinho Decisão estratégica relativamente a modelos e parcerias (Eventual) lançamento de Escola(s) doutoral(is) AV2.3 Expansão da oferta pós-graduada AV2.4 Escola(s) doutoral(is) 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 Novo enquadramento institucional da oferta educativa para os maiores de 23 anos Oferta integrada de cursos na área dos estudos artísticos Aumento do numerus clausus de cursos existentes 45 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AV2.5 Escolas de Verão Caracterização e avaliação das experiências anteriores e em curso, no quadro de interacções com as UOEI e de consulta ao Senado Decisão estratégica Aumento do número de participantes em Escolas de Verão AV2.6 Parcerias com os PALOP (ver também AV3.1) Avaliação das experiências anteriores e em curso na UM e identificação das possibilidades futuras, em interacção com as UOEI e o Senado Consolidação das experiências actuais de cooperação Aumento e diversificação do número de iniciativas AV2.7 Plataforma e-learning Identificação de constrangimentos no uso de plataformas e definição de estratégia de consolidação da sua utilização, em articulação com as UOEI, SAPIA e Senado Acções de formação/apoio aos docentes Implementação do DUC Arquivo digital das UC não activas AV2.8 Centro de Apoio ao Ensino Análise de projectos semelhantes noutras universidades e definição do modelo de Centro em articulação com UOEI e Senado Criação e desenvolvimento do Centro AV2.9 Programa de leccionação em inglês Auscultação das UOEI e lançamento de experiências piloto Incremento do número de UC leccionadas em língua inglesa AV2.10 Competências académicas transversais Criação, em articulação com as UOEI, de programas dirigido aos alunos do 1º ano Definição, em articulação com as UOEI e o Senado, de uma estratégia de médio prazo Introdução de competências académicas transversais nas UC planeamento implementação 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 acompanhamento 46 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 19 - Vector 3: Implementação e calendarização de acções 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AV3.1 Cooperação Internacional Definição de prioridades para a cooperação internacional, envolvendo nomeadamente, PLOP e Economias Emergentes Actividade de diplomacia académica para abrir e estabilizar canais permanentes de contacto internacional Carta Estratégica para a Cooperação Internacional Número de acordos, protocolos, contratos e acções no exterior Número de parcerias com entidades de países da CPLP AV3.2 Quadrilátero Urbano Afirmação da UMinho no Comité de Orientação Estratégica do Quadrilátero Participação da UMinho na dinamização das Temáticas e da Rede do Quadrilátero Número de projectos com participação activa e contratualização da UMinho AV3.3 Guimarães CEC2012 Reforço da interacção com a estrutura CEC2012 Participação na dinamização das temáticas associadas à preparação e realização do evento Protocolo com a Fundação Cidade de Guimarães Número de projectos com participação activa e contratualização da UMinho AV3.4 UM-Living Lab Identificação de áreas-chave para a diferenciação dos campi Estabelecimento e implementação de parcerias selectivas com entidades e empresas, promovendo o envolvimento de agentes da UMinho, numa lógica de I&D Número de parcerias celebradas Quantidade e qualidade de projectos e acções de demonstração de soluções avançadas AV3.5 Minho Talento Internacional Definição e mapeamento do talento internacional nas cidades de Braga e Guimarães Parcerias com as CM de Braga e Guimarães para criação de condições de atracção e retenção do talento internacional Acordos com CM de Braga e Guimarães Número de indivíduos em Braga e Guimarães que se enquadram no conceito de talento internacional 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 47 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AV3.6 Entidades participadas Mapeamento das competências e actividades das participadas Actualização do posicionamento da UMinho e introdução de realinhamentos Definição do quadro de participação futura da UMinho em novas entidades Mapa das Participadas Novo posicionamento nas participadas (Eventual) entrada em novas participadas AV3.7 Incubadora Indústrias Criativas Análise da potencial participação da UMinho no Cluster das Indústrias Criativas do Norte de Portugal Avaliação de experiências de promoção/incubação de indústrias criativas (p.ex., incubadora da Fundação de Serralves) Envolvimento das autarquias, nomeadamente Braga e Guimarães, e de outros parceiros Conceito e modelo de negócio para uma Incubadora de Indústrias Criativas Acordos de colaboração (se viável) Lançamento da Incubadora (se viável) AV3.8 Incubação de novas empresas Dinamização da formação em empreendedorismo transversal às diferentes áreas científicas (Re)visitação do processo de geração de spin-offs da Universidade Reforço das condições de incubação no AvePark Número de acções de promoção do empreendedorismo Número de estudantes, docentes e investigadores com formação em empreendedorismo. Número de empresas incubadas AV3.9 Meetings & Networking Preparação de agenda anual, envolvendo a comunidade académica e as Unidades Culturais Realização dos encontros em locais emblemáticos da região Agenda de Meetings & Networking Número de encontros realizados e de pessoas/entidades envolvidas 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 48 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AV3.10 Clubes Conhecimento UMinho Planeamento e implementação de uma rede de Clubes do Conhecimento, com envolvimento das UOEI, a sediar em escolas secundárias da região, com base numa dinâmica de actores que envolva docentes das mesmas Rede de Clubes do Conhecimento UMinho Número de parceiros e iniciativas AV3.11 Programa Iniciativas Culturais Parceria com autarquias da região e com agentes culturais nacionais e estrangeiros Número de eventos AV3.12 Projecto Centro de Línguas Apoio ao projecto emergente no ILCH, com alargamento generalizado à Universidade Número de eventos e participantes AV3.13 Festival de Outono Envolvimento da comunidade académica, a partir do Conselho Cultural, em estreita parceria com a região, especialmente as cidades de Braga e de Guimarães Diversidade, qualidade e recepção dos eventos do Festival Planeamento implementação 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 acompanhamento 49 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 20 - Vector 4: Implementação e calendarização de acções 2009 Acção Estratégia / Metodologia Indicadores / Produtos AV4.1 Sistema Interno de Garantia da Qualidade (SIGAQ-UM) Constituição de task-force (RT, UOEI, estudantes, serviços, outros parceiros) para consolidação dos principais referenciais e dos instrumentos de suporte Implementação, monitorização e retroacção, envolvendo toda a academia Preparação e submissão à A3ES do processo de certificação do SIGAQ-UM Plano da Qualidade e Manual da Qualidade validados e aprovados SIGAQ-UM implementado Follow-up do sistema AV4.2 Observatório da Oferta Educativa Construção de instrumentos de recolha de dados (acesso aos cursos, eficiência formativa, empregabilidade, entre outros) e respectivo sistema de informação Consolidação do Alumni-UM Disponibilização de dados sobre a relevância e adequação da oferta formativa, bem como sobre os percursos escolares e profissionais dos alunos AV4.3 Avaliação externa periódica Acreditação e avaliação de cursos Avaliação dos CI Avaliação institucional Calendarização dependente das entidades avaliadoras AV4.4 Avaliação do desempenho dos docentes Elaboração do projecto de regulamento geral por Comissão designada pelo Reitor, envolvendo membros da comunidade docente Processo de discussão pública e de audição de órgãos internos e organizações sindicais Elaboração de regulamentos específicos, por UOEI, e sua aprovação Implementação do processo Regulamento geral, ao nível institucional Regulamentos específicos, ao nível da UOEI Processo de avaliação implementado Follow-up do processo 2010 S1 S2 2011 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 SIGAQ-UM certificado (dependente do calendário da Agência) 50 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AV4.5 Avaliação do desempenho dos trabalhadores não docentes e não investigadores Aperfeiçoar as práticas internas de avaliação, tornando mais robusta a definição de objectivos individuais e a atribuição de classificações Número de reclamações dos trabalhadores AV4.6 Prémios de mérito Criação de incentivos à atribuição anual de prémios de mérito Prémios de mérito científico, de mérito pedagógico e outros, nomeadamente no âmbito de actividades não académicas AV4.7 Flexibilização do serviço docente Constituição de uma Comissão para elaboração do projecto de regulamento de prestação de serviço dos docentes Auscultação das UOEI e consulta ao Senado Regulamento de prestação de serviço dos docentes AV4.8 Divulgação de práticas de mérito Recolha de informação sobre práticas de mérito e sua divulgação alargada Publicitação de práticas de mérito AV4.9 Exercícios de benchmarking Desenvolvimento de actividades de benchmarking, com base em padrões e indicadores internacionais Posicionamento de unidades e subunidades orgânicas face a congéneres nacionais e europeus AV4.10 Valores éticos: Comissão de Ética AV4.11 Valores éticos: Código de Conduta Articulação com o Senado Criação da Comissão de Ética Académica Elaboração do Código de Conduta Académica, tendo em conta experiências em outras universidades Adopção do Código de Conduta Académica, como prática de referência da academia AV4.12 Valores éticos: Programa de combate à fraude académica Articulação com Senado, Associação Académica e outras estruturas de estudantes Iniciativas de combate à fraude académica, promovidas pela Comissão de Ética Académica Planeamento implementação 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 acompanhamento 51 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 20 - Vector 5: Implementação e calendarização de acções 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AV5.1 Reorganizar serviços Reorganização dos serviços centrais, com descrição dos conteúdos funcionais, definição de responsabilidades e delegações de competências, bem como reforço de recursos humanos com competência técnica Reformular Regulamento Orgânico em vigor, identificando áreas de convergência/divergência de funções, analisando e discutindo eventuais alterações com todos os intervenientes Proposta de novo Regulamento Orgânico da UMinho Grau de proximidade dos serviços aos seus utilizadores, numa lógica de gestão de proximidade AV5.2 Racionalizar e simplificar práticas administrativas Identificação de práticas administrativas que promovam a racionalização e maior eficácia, de acordo com o princípio da subsidiariedade Revisão dos circuitos de informação entre os serviços centrais e as UOEI Revisão de funções e circuitos na gestão financeira da UM, envolvendo no processo UOEI e sub-unidades Elaboração e divulgação de manuais de procedimentos administrativos e financeiros Racionalização dos serviços à luz da missão da UMinho Melhoria contínua na prestação dos serviços e aumento da eficiência interna Práticas de trabalho inovadoras e em parceria. 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 Documentos de despesa; aquisições de serviços disponibilizados na intranet Manual de procedimentos do sistema contabilístico Manual de controlo interno Manual de procedimentos sobre aquisição e abate dos bens Regulamento de compras Ficheiro de imobilizado informatizado 52 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AV5.3 Divulgar as melhores práticas Rede entre os serviços centrais e os Secretários de UOEI, implementando práticas inovadoras de cooperação, com responsabilização directa do Administrador Divulgação de melhores práticas e processos inovadores Cooperação efectiva entre serviços centrais e unidades orgânicas, aumentando a rapidez na identificação e solução de problemas AV5.4 Elaborar e divulgar o Balanço Social Anual e o Mapa de Pessoal Elaboração do Mapa de Pessoal, como instrumento de planeamento e gestão de recursos humanos Elaboração do Balanço Social Anual Desenvolvimento de estratégias de formação, em colaboração com unidades e serviços Divulgação do Mapa de Pessoal e do Balanço Social Anual no sítio UMinho Publicitação dos concursos e procedimentos concursais (abertura e resultados) Plano de Formação, anual, para os trabalhadores não docentes AV5.5 Definir objectivos e monitorar indicadores Criação de um grupo de trabalho, envolvendo unidades e subunidades orgânicas e serviços, tendo em vista a avaliação de desempenho dos trabalhadores não docentes e não-investigadores Definição de objectivos comuns, passíveis de revisão e ajustamentos anuais AV5.6 Definir o quadro de estabelecimento de contratos-programa Definição de enquadramento no âmbito do Conselho Geral Envolvimento das unidades orgânicas na discussão e definição de um quadro de objectivos monitorizáveis Número de contratos-programa celebrados AV5.7 Elaborar orçamentos globais por unidade orgânica Envolver unidades orgânicas, culturais e diferenciadas, bem como os serviços, na identificação de estratégias de utilização dos recursos e de racionalização das funções, à luz da missão da UMinho e da coesão interna Lançamento de uma política de gestão orçamental, com base em orçamentos globais por unidade orgânica 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 53 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AV5.8 Cerimónia de entrega de cartas de curso Definição do modelo de cerimónia com cada UOEI, no quadro do protocolo institucional Participação de estudantes e famílias em cada cerimónia AV5.9 Dia da Escola/Instituto Institucionalizar a celebração do Dia da Escola/Instituto, como mecanismo de divulgação de actividade e de reforço da ligação externa das unidades orgânicas Nível de participação e impacto nos media AV5.10 Melhorar o sistema de informação, concretizando a integração de todos os serviços numa intranet única Integração de aplicações informáticas associadas a vários serviços Implementação de suporte informático para a gestão do património Melhoria dos indicadores de serviços (a definir no âmbito SIGAQ-UM) 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 planeamento implementação acompanhamento 54 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 21 - Vector 6: Implementação e calendarização de acções 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AV6.1 Contabilidade de custos e o funcionamento em custos totais Preparação de um sistema de custos totais que permita explicitar custos reais, directos e indirectos, por actividade Ventilação de custos por subunidade, serviço e projecto AV6.2 Valorizar os activos intangíveis Criação de um grupo de trabalho que permita criar indicadores de valorização dos activos intangíveis (a definir) AV6.3 Indicadores de retorno e de orientação Identificação dos indicadores necessários e preparar as rotinas para a sua elaboração e divulgação Preparação de mecanismos de controlo regular e auditoria interna, no quadro do novo Regulamento Orgânico da UMinho Verificação periódica, por amostragem, dos procedimentos nas unidades orgânicas Utilização eficiente e transparente dos recursos e sensibilização de toda a academia AV6.4 Consolidação interna das contas e divulgação do Relatório de Contas Grupo de trabalho para a consolidação de contas Certificação e publicitação das contas, planos de actividade e relatórios anuais Consolidação de contas AV6.5 Plano de Sustentabilidade Financeira a médio prazo Profissionalização da captação de receitas Análise, com as UOEI, de programa de incentivos à diversificação das fontes de financiamento Plano estratégico que defina objectivos e prioridades para a gestão financeira de forma a garantir a sustentabilidade financeira a médio prazo 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 Aumento do grau de controlo interno 55 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AV.6.6 Políticas alternativas de prémios, propinas e de retenção de overheads Elaboração de um estudo que permita a estimação de políticas alternativas de propinas Análise do mecanismo de retenção de overheads institucionais Avaliação do impacto sócioeconómico da UMinho Divulgação de estudos especializados AV6.7 Modelo de distribuição de recursos humanos e financeiros Análise e discussão com as unidades orgânicas de valores padrão e indicadores de desempenho Novo modelo interno de distribuição de recursos 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 planeamento implementação acompanhamento 56 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 23 - Vector 7: Assumir opções e práticas sustentáveis 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AV7.1 Práticas Ambientalmente Sustentáveis Identificação de áreas ambientalmente críticas na vida da Academia e desenvolvimento de um quadro de actuação ambientalmente sustentável, envolvendo os serviços e as UOEI Plano de promoção de práticas ambientalmente sustentáveis AV7.2 Mobilidade sustentável Criação de condições para o desenvolvimento da mobilidade sustentável (modos suaves e veículos menos poluentes) nos campi e nas viagens de e para os mesmos, envolvendo os serviços, os SASUM, a AAUM e a AFUM Plano de mobilidade dos campi de Gualtar e Azurém AV7.3 Veículos eléctricos Criação de condições para o desenvolvimento da mobilidade eléctrica nos campi, em parceria com operadores externos. Plano de mobilidade eléctrica nos campi de Gualtar e Azurém AV7.4 Rede eléctrica inteligente Estudo e implementação faseada de uma rede eléctrica inteligente, que inclua quando possível soluções de microgeração, mobilizando a Agência de Energia e Ambiente da UMinho Plano da rede eléctrica inteligente dos campi de Gualtar e Azurém Redução da factura de energética AV7.5 Sistema de Informação Ambiental Desenvolvimento do Sistema de Informação Ambiental da UMinho, que disponibilizará informação de indicadores ambientais dos campi Sistema de Informação Ambiental da UMinho AV7.6 Programa Universidade sem papel Desenvolvimento de procedimentos de gestão documental no sentido de progressivamente substituir o suporte papel pelo suporte digital, envolvendo designadamente o GSI Número de circuitos de tramitação documental exclusivamente digitais Redução do consumo de papel planeamento implementação 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 acompanhamento 57 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 Tabela 24 – Medidas transversais 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AT1.1 Conclusão do quadro regulamentar Acompanhamento do processo de elaboração de regulamentos de sub-unidades orgânicas Data de entrada em funcionamento dos novos órgãos AT1.2 Activação dos órgãos Desencadear o funcionamento dos órgãos previstos nos Estatutos da Universidade e das UOEI Data de entrada em funcionamento dos novos órgãos AT2.1 Mecanismos de coesão Promover, em sede de Senado, a divulgação e a apropriação pelas UOEI de elementos de coesão institucional, nomeadamente: princípios e valores estatutários, sistema de gestão de qualidade, calendário académico único, gestão orçamental integrada, partilha de instalações, projectos multidisciplinares e prémios institucionais. (a definir) AT2.2 Projectos e mobilidade Promover projectos entre alunos, investigadores e docentes de diferentes UOEI e entidades participadas e criar mecanismos para facilitar a sua mobilidade entre locais onde estão sediadas infraestruturas da Universidade Número de projectos inter-UOEI Alterar o quadro de referência interno em termos de propriedade intelectual, instituindo um Regime Livre, em colaboração com a TecMinho Regulamento da Propriedade Intelectual da Universidade do Minho 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 MT01 – Quadro estatutário MT02 – Quadro de coesão MT03 – Propriedade Intelectual AT3.1 Regime livre 58 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos MT 4.1 Portal de Entrada na UMinho Definir nova linha editorial e novas linguagens no Portal de Entrada Portal de Entrada renovado MT4.2 Portal dos Alunos Segmentar o Portal dos Alunos por diferentes Ciclos Seleccionar e difundir regularmente informação pertinente para os estudantes Portal dos Alunos renovado e actualizado em permanência MT4.3 Portal de Informação Renovar o portal informativo Constituir uma agenda de eventos, posteriormente seleccionados para tratamento informativo Portal de Informação com conteúdos actuais, difundidos em diferentes registos MT 4.4 Acervo de imagens da UMinho Reconstituir o percurso da UMinho através de imagens: de edifícios, de eventos, de pessoas… Acervo diversificado de imagens disponíveis para a academia MT4.5 Difundir informação académica noutras plataformas Estabelecer parcerias com empresas de comunicações ou outras empresas de modo a agilizar a difusão de informação noutras plataformas Informação académica em diferentes plataformas MT4.6 Desenvolver um projecto para criar uma TV interna Elaborar um projecto para a criação de um canal televisivo de circuito interno Procura de parcerias Produzir emissões experimentais Emissões experimentais do canal de TV UMinho MT4.7 Criar o Fórum UMinho Criar o Fórum, como estrutura de diálogo entre o Reitor e os diferentes corpos da Universidade, com base em reuniões periódicas com agenda predeterminada Definição da agenda em colaboração com representantes eleitos de cada corpo no Conselho Geral ou no Senado Número de reuniões anual 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 MT04 – Comunicação e informação internas 59 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AT 5.1 Canais de comunicação com os media Procurar, de diferentes formas, estabelecer contactos permanentes com os jornalistas Comunicados de imprensa diários Contactos regulares por mail/telefone com as redacções dos media AT5.2 Base de dados dos investigadores da UMinho Em ligação com os centros de investigação, far-se-á no início de cada semestre uma listagem actualizada da investigação desenvolvida na UMinho Bases de dados sobre a investigação em curso actualizadas no início de cada ano e colocadas à disposição dos jornalistas AT5.3 Reuniões entre docentes/investigadores e jornalistas Em contacto com as UOEI, serão preparadas reuniões entre investigadores e jornalistas Identificação de pontos críticos ao nível da comunicação da ciência Edição de textos sobre a comunicação da ciência, enfatizando a relação entre académicos e jornalistas AT 5.4 Dias Abertos Estabelecer um calendário de Dias Abertos nas UOEI, promovendo actividades nessas datas Actividades de divulgação do trabalho das UOEI Eventos protocolares AT5.5 UMinho nas redes sociais Estabelecer o perfil de contas a abrir nas redes sociais Criar estratégias para a produção de informação nessas redes Abertura de Contas/Registos da UMinho em diferentes redes sociais e actualização permanente de conteúdos AT5.6 Promover a imagem da UMinho Criar estratégias de marketing para promover a UMinho Campanhas de marketing Monitorização da divulgação feita da UMinho AT5.7 Divulgar o trabalho da UMinho junto de públicos diferenciados Identificar públicos diferenciados para divulgar a Universidade do Minho Criar um calendário e uma estratégia de divulgação do trabalho da UMinho Acções de divulgação da UMinho junto de escolas, empresas e outras instituições, consideradas de relevância estratégica para a Universidade 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 MT05 – Comunicação e informação externas 60 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AT6.1 Apoiar manifestações culturais e desportivas Consolidar relação com a AAUM e outras estruturas de estudantes e trabalhadores Número e qualidade de eventos culturais e desportivos AT6.2 Sede AAUM Apoiar politicamente a AAUM na viabilização do processo de construção da nova sede em Gualtar Datas de arranque e de conclusão da construção AT6.3 Fundação AAUM Estudar com AAUM a redefinição da missão da fundação e a sua activação (a definir) AT6.4 RUM Apoiar AAUM na procura de instalações adequadas e promover uma maior interacção da rádio com UOEI (a definir) AT7.1 Acessibilidades Envolver e motivar as UOEI e os serviços para a necessidade de reforçar o acesso à informação e aos diferentes espaços e funcionalidades, pelos estudantes com necessidades especiais Quantificação de situações de falta de acessibilidade para os diferentes grupos de estudantes com necessidades especiais AT7.2 GAED Consolidar a estrutura e capacidade de intervenção do Gabinete de Apoio ao Estudante com Deficiência Melhoria dos indicadores do GAED 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 MT06 – Associativismo estudantil e práticas desportivas e culturais MT07 – Inclusão 61 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos Cooperação com a Associação de Antigos Estudantes da Universidade do Minho, com os Pioneiros da UM e com outras estruturas, de modo a recuperar percursos de ex-alunos e fomentar uma ligação mais estreita entre eles e a Universidade Procurar percursos relevantes de ex-alunos Protocolos de cooperação com associações de ex-alunos Integrar os ex-alunos da Universidade em iniciativas promovidas pela UMinho Co-organização de eventos com os ex-alunos da Minho Iniciativas de divulgação da UMinho com a participação de ex-alunos Colaboração activa com a AFUM e outras associações de trabalhadores da UMinho Acordos, por objectivos, com as actividades das organizações dos trabalhadores da UMinho Colaboração na implantação de uma creche na UMinho Divulgação das actividades associativas no portal da UMinho 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 MT08 – Antigos estudantes AT8.1 Percursos de antigos estudantes e Networking AT8.2 Articulação com AAEUM e outras estruturas Divlgação no Portal da Universidade do Minho de informação relevante sobre os ex-alunos MT09 – Associativismo na comunidade de trabalhadores AT9.1 Associativismo de trabalhadores da Universidade 62 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AT10.1 Programas de formação para trabalhadores não-docentes e nãoinvestigadores Criação de um grupo de trabalho que permita a discussão e definição de um quadro de necessidades de formação na UMinho Plano de Formação, anual, para os trabalhadores não docentes e não-investigadores AT10.2 Formação pelos serviços centrais Reforço de iniciativas de formação ao pessoal das UOEI, por parte dos serviços centrais, como forma de aumentar o conhecimento dos processos e de melhor o entrosamento entre serviços Número de acções AT11.1 Apoio médico à comunidade académica Reforçar o apoio médico a diferentes grupos da comunidade académica, com base em iniciativas do SASUM Número de pessoas envolvidas AT11.2 Medicina, higiene e segurança no trabalho Desenvolvimento de plano de acção para assegurar o cumprimento da lei neste domínio Número de acções e trabalhadores envolvidos AT11.3 Alojamento social para alunos de pós-graduação Aumento da oferta com base em parcerias com autarquias de Braga e de Guimarães Número e qualidade de quartos / apartamentos AT11.4 Iniciativas da comunidade académica Abertura para apoiar política e tecnicamente iniciativas relevantes resultantes da proactividade da comunidade académica Número de acções apoiada 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 MT10 – Formação MT11 – Apoio social e médico 63 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos Transição gradual de serviços para os campi Avaliar a possibilidade de criação de uma Loja do Utilizador em Azurém Elaboração de plano que preveja o alojamento em Gualtar dos serviços com maiores exigências infraestruturais Número de serviços e de funções transferidos AT13.1 Abertura à sociedade Promover a abertura progressiva dos campi às cidades de Braga e Guimarães, nomeadamente viabilizando a realização de iniciativas culturais e desportivas Número de eventos nos campi abertos à sociedade AT13.2 Alargamento de horários de utilização Criar condições para o alargamento do horário de abertura dos campi, envolvendo os ST Número de horas de abertura de instalações para além dos horários habituais 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 MT12 – Aproximação dos serviços AT12.1 Transição de serviços para os campi MT13 – Funcionamento dos campi 64 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 2009 Acção Estratégia/ Metodologia Indicadores / produtos AT14.1 Plano de investimentos Consolidação do Plano de Investimentos e elaboração das candidaturas a financiamento, envolvendo o GAC e os ST e, quando possível, exploração das possibilidades das Parcerias Público-Privadas Plano de Investimentos da UMinho Edifícios construídos (dependente de financiamento) AT14.2 Infra-estruturas desportivas Projectar e encontrar soluções de financiamento para infra-estruturas desportivas e de lazer Infra-estruturas desportivas construídas (dependente de financiamento) AT14.3 Arranjos exteriores Concluir os arranjos exteriores dos campi de Azurém e de Gualtar, em articulação com as Autarquias Área de arranjos exteriores concluída (dependente de financiamento) AT14.4 Espaços Bolonha Reformular espaços pedagógicos e bibliotecas e alargar os respectivos horários Área de espaços pedagógicos e bibliotecas reformulados (dependente de financiamento) AT14.5 Edifícios no centro de Braga Recuperar, após redefinição do respectivo enquadramento, o parque de edifícios da Universidade na cidade de Braga, em articulação com a autarquia Número de edifícios reactivados na cidade de Braga AT14.6 Comunicações Reforçar a infra-estrutura de comunicações de dados e voz, explorando as oportunidades do Braga Digital. Níveis de qualidade e redundância da infra-estrutura de comunicações Propor ao Conselho Geral a criação de um grupo de trabalho para analisar as vantagens e as desvantagens do modelo fundacional, face à realidade da UMinho. (a definir) 2010 S1 2011 S2 S3 2012 S4 S5 2013 S6 S7 S8 MT14 – Infra-estruturas MT15 – Regime Jurídico AT15.1 Regime fundacional planeamento implementação acompanhamento 65 Programa de acção para o quadriénio 2009-2013 8 - Mobilizar para construir O desafio de fazer crescer a Universidade do Minho e de consolidar a sua afirmação internacional é irrecusável, mas difícil e exigente. Para o vencer, importa reafirmar a crença nas virtualidades da Universidade como organização orientada para a criação e difusão de conhecimento. Importa também assegurar a concertação de actores, internos e externos, na prossecução de políticas que deverão resultar de processos alargados e ponderados de discussão e de reflexão. De facto, o desenvolvimento de um quadro de cumplicidade proactiva com as tutelas e com os diversos agentes da administração pública e dos tecidos económicoprodutivo, social e cultural afigura-se como essencial à criação das diferentes parcerias requeridas pelos múltiplos projectos em que a Universidade se envolve. Importa ainda saber tirar partido do potencial da Universidade, dos seus docentes e investigadores, dos trabalhadores dos diferentes serviços e unidades, bem como dos estudantes dos vários ciclos de estudos, mobilizando-os em torno de projectos motivadores e garantindo condições adequadas ao desenvolvimento das suas capacidades profissionais e criativas. Para tudo isto, é essencial que toda a Instituição se concentre no cumprimento da sua missão, que deverá ser interpretada ao nível de cada unidade e serviço de acordo com objectivos estratégicos institucionalmente assumidos. Universidade do Minho, Novembro de 2009 66