Fraturas: Punho direito e esquerdo Pé direito e esquerdo Dedos do pé Clavícula Tíbia Braço esquerdo Dedos das mãos (9) Lesão Cervical (6 meses) GÊNESE E DETERMINANTES * Tipo do esporte * Objetivos da modalidade * Hábitos e o padrão de vida do atleta * Instalações de prática (GONÇALVES et al, 1997) LD ALTA RELAÇÃO COM A MODALIDADE PRATICADA Volei, Basquete, Hand: Instabilidade do ombro e lesões nos dedos têm forte associação com o manuseio da bola. GÊNESE E DETERMINANTES Fatores INTRÍNSECOS & EXTRÍNSECOS Instalações desportivas Calçado – Conforto e segurança Piso – Deformidade e estabilidade Equipamentos do esporte – utilização e manutenção dos materiais Objetivos da modalidade – Contato pessoal, regras, punições Proteção corporal Vida diária do atleta Tipo de condicionamento Doping FATORES LIGADOS ÀS PESSOAS Características biológicas das pessoas: Idade Sexo Nível de participação Maturidade Status hormonal Personalidade e comportamento Hábitos nutricionais Composição corporal - Posicionamento no time ou na equipe. - Localização na companhia de dança. Fatores Físicos Incidência de lesões não se altera entre ativos e não ativos O que muda é a situação gênese da lesão Fatores Psicológicos Comportamento/Personalidade Ansiedade e concentração pré-competitiva Fatores Adquiridos Lesões residuais, limitações pregressas de movimento Fatores Mecânicos Falta de mobilidade oferecida pela indumentária Desajuste físico aos equipamentos de proteção O problema de não se considerar: Tempo de treinamento e as lesões ocorridas nos treinos Ginastas Colegiais Machucam 79% nos treinos e 21% na competição. Lesões somente em situações atléticas Modelo de Meeuwisse Os Fatores intrínsecos e extrínsecos de risco são vistos como Modificáveis e Não-Modificáveis. Sexo e idade são importantes, embora não-modificáveis. Fatores modificáveis pelo processo de treinamento e mudança de comportamento, são altamente relevantes: Força, Equilíbrio e Flexibilidade. Fatores de risco internos Predisponentes, necessários mas não suficientes para produzir lesões. Fatores externos Atuam sobre o atleta pré-disposto, facilitando a manifestação das LD. Fatores Internos Idade Sexo Composição corporal Saúde Aptidão Física Anatomia Habilidade Atleta Predisposto Exposição aos Fatores Externos: - Fatores Humanos Equipamentos de Proteção Equipamentos Esportivos Meio LESÃO DESPORTIVA Atleta Susceptível Incitando LD’s: - Movimento articular Situação de Jogo Programa de Treinamento Esquema do Evento 9% dos atletas não se recordam de lesões sérias na carreira 17% da delegação já operou ao menos um joelho 19% já tiveram agravos nessa região 32% sofreu alguma cirurgia Miopia Cotovelo Boca Ouvido Perna Tornozelo Quadril Hérnia Nariz Coluna (1) (1) (1) (2) (2) (2) (2) (3) (4) (4) Ombro Mão Joelho (13) (13) (72) 6 dos 15 Jogadores da seleção masculina já foram operados nos ombros 2 dos 5 boxeadores queixam-se de inchaços nas mãos Um 3º pôs SEIS pinos na mão direita em 2003 Butterwick, Meeuwisse, 2003 Acompanhamento de 5 anos de 4375 peões em 63 rodeios. 36% das LD foram severas. Fraturas é o tipo mais comum. Perda da Consciência constitui 10,6% do total. Lesões na nuca e Perda da Consciência acompanhadas de outras lesões na face, somam 28,9%. Metade das LD foram leves. Joelho e ombro são as articulações mais lesionadas. TABELA1. Resultados, por ano, das lesões em eventos selecionados. Ano 1995 1996 1997 1998 1999 Total Número de Rodeios 13 14 12 11 13 63 Atletas Expostos 714 875 926 1,004 856 4,375 Lesões 33 37 29 19 23 141 Lesões/1,000 AE 46.2 42.2 31.3 18.9 26.8 32.2* *= Média de todos os anos. Perri, Lynch, 2003 Lesões de Coluna Especialmente cervical Mais de 30% dos lutadores italianos apresentam Dor nas Costas Perda de Peso Fragilidade do sistema defensivo Infecções de pele CARACTERÍSTICAS DAS LESÕES: Quanto ao Tipo de LD. Judô Entre os homens, as entorses e contusões são as mais freqüentes. Karatê Na modalidade sem contato, e com luvas, é a contusão seguida da laceração Taekwondo Alto percentual de contusões e epistaxe. São encontradas fraturas e lesões cerebrais. Kick Box Superficiais (bolhas) Lacerações Fratura Quanto ao Local da LD. Judô Membros superiores, seguidos dos inferiores, cabeça/coluna/tronco Taekwondo Cabeça, Coluna e tronco, seguidos das extremidades inferiores TKD - MULHERES: Maior acometimento dos membros inferiores. Kick Box Cabeça/Face/Nuca Pernas Junge, Dvorak, 2004 Esporte mais popular do mundo: 200 000 jogadores profissionais 240 milhões de amadores Distribuição preferencial das LD Maior incidência de LCA em mulheres O número de LD cresce com a idade dos praticantes Maioria das LD por trauma. De 9 a 34% são classificadas como CRÔNICAS Grande parte é atribuída as faltas 12 a 28% LD sem contato com o adversário 26 a 59% Corridas, Giros e Dribles De 20 a 25% do TOTAL são REINCIDÊNCIAS. Kakavelakis et al, 2003 Acompanhamento de 1 ano de 287 jovens de 12 a 15 anos 193 jogadores apresentaram total de 209 LD 4 LD/ 1000 horas LD mais comuns: Entorses e Distensões 58 LD necessitaram de auxilio médico e 80% alocadas nos MMII. Kakavelakis et al, 2003 Gráfico 1: Distribuição setográfica das lesões, segundo sítio anatômico Cabeça/Nuca 3% MMSS 12% Tornozelo 29% Tronco 5% Coxas 9% Pernas 6% Joelhos 36% Tabela 2: Distribuição de freqüência das lesões, segundo tipo. Lesões N (%) Entorses 69 33 Distensões 49 23 Contusões 43 21 Fraturas 16 8 Tendinites 15 7 Subluxações 6 3 Perda da Consciência 2 1 Lesão de Joelho 2 1 Diversas 7 3 Total 209 100 Taunton et al, 2002 Ter menos de 34 anos é fator de risco, em ambos os sexos, para dor patelo-femoral, Entre os homens, Síndrome de Fricção Iliotibial, Tendinopatia Patelar e Stress Tibial Pouco tempo de prática, (menos que 8,5 anos), tem associação positiva com LD em ambos os sexos. Mulheres com IMC menor que 21 kg/m2 é fator de risco para fratura tibial por stress e lesões na coluna Taunton et al, 2002 LESÕES MAIS COMUNS: Síndrome da Dor Patelofemoral Síndrome de Fricção Iliotibial Fascite Plantar Lesões de Menisco nos Joelhos, Síndrome de Estresse na Tíbia Tabela 3: LD em corredores, segundo sítio anatômico. Local Total (n) Percentual Joelho 842 42,1 Pé/Tornozelo 338 16,9 Perna 257 12,8 Quadril 218 10,9 Perna 129 6,4 Coxa 105 5,2 Coluna 69 3,4 Outro 44 2,2 Total 2002 100,0 Colt, Kirkby, 1999 Acompanhamento de 18 meses de 64 ginastas de alto nível - 349 LD - 5,45 LD/Atleta, no entanto, as de elite se lesionaram mais 6,29 elite vs 4,95 não elite Cada Ginasta reporta média de 3,64 LD/ano (4.19 elite e 3.30 sub-elite) Quanto à anatomia - 31,2% das LD foram nos tornozelos e pés - 14,9 na coluna lombar Tipo de LD Entorses (29,7) e Distensões (23,2) Colt, Kirkby, 1999 As ginastas de ELITE dispensavam 21% do total de treino para a recuperação de LD’s. Gabbett, 2004 Alto número de colisões e agarres conduzem a elevada gênese de lesões músculo esqueléticas. Jogadores “Seniors” Jogadores “Seniors” Cabeça e nuca Joelhos Musculares Fraturas O maior número de LD ocorre no segundo tempo de jogo. Em treinos, as LD culminam preferencialmente na prétemporada. A maioria das LD ocorrem na primeira metade da temporada (primeira vs segunda: 69.2% vs 30.8%, p < 0.001) No entanto, nos jogos, ocorrem mais freqüentemente nos estágios finais do segundo período (53.6% vs 46.4%, p < 0.001). Relações significantes (p < 0.05) foram observadas entre mudanças de treinamento e incidência de LD e alterações na intensidade (r = 0.83), duração (r = 0.79) e carga (r = 0.86). Mudanças na incidência de lesões nas partidas foram correlacionadas (p < 0.05) com mudanças na intensidade (r = 0.74), duração (r = 0.86) e carga do jogo (r = 0.86). Nos EUA, o risco de MS em colegiais é menor que 1 para 100 000 alunos/ano, embora nas mulheres seja muito menor. Em Minnesota, a incidência anual de MS, no esporte, por doença cardio-vascular não diagnosticada é por volta de 1 em 200 000 adolescentes de ensino médio. Aproximações indicam que morre 1 em 15000 corredores a 1 em 50000 maratonistas, representando 1 morte por 50000 a 375000 homens-hora de exercício Mortes entre adolescentes são coincidentes com a atividade ou casualmente relacionadas. BYARD et al, 2002: Total de 12 casos encontrados. A idade variou de 7 a 16 anos com razão Meninos-meninas de 5:1 Caso 1, no arremesso de dardo, o implemento acertou o peito do menino. Embora não tivesse perfurado, rompeu a veia iliaca, desencadeando hemorragia e óbito. Caso 2: Garoto de 11 anos, ao sofrer colisão com a cabeça em partida de futebol americano falece devido a fratura no osso temporal com hemorragia subdural e laceração do cérebro. Caso 3: Rapaz de 7 anos sofre agravo ao colidir com tabela de basquetebol, proporcionou-se fratura no crânio e laceração da medula cervical. Caso 6: Menino de 11 anos com deficiência mental e epilepsia instável sofre ataque dentro da piscina, na escola.