UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CADERNO DE ENCARGOS VOLUME I OBRAS E SERV IÇOS DE ENGENHARIA O presente CADERNO DE ENCARGOS (VOLUME I) estabelece as diretrizes básicas para execução de obras e serviços de engenharia para a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. ELABORADO POR DPO - DIRETORIA DE PROJETOS E OBRAS / UFMS Prefeitura Universitária CREA-MS 271 Av. Senador Filinto Muller, n° 1555 - Monte Alegre CEP: 79.074-460 - Campo Grande-MS Fone: (067) 787-3311 Ramal 2410 e 2411 FAX: (067) 787-3311 Ramal 2412 CORPO TÉCNICO - Arquiteto - Arquiteta - Arquiteta - Engenheiro Civil - Engenheiro Civil - Engenheiro Civil - Engenheiro Civil - Engenheiro Eletricista - Engenheiro Eletricista - Desenhista - Desenhista - Desenhista - Desenhista Carlos Manuel Lopes China Ligia Velloso Mauricio Simone Fortes de Oliveira Lima Fernando Massamori Asato José Luiz Viegas London Manoel Roberto Honda Ricardo Nakao Aluizio Angelo de Deus Railda de Freitas de Oliveira Petenatti Edgar Higa Evaristo Gonçalves Joaquim Barreto Wanderley Campos Dolacio CORPO ADMINISTRATIVO - Secretária - Auxiliar Administrativo - Auxiliar Administrativo - Operador de Máquina Copiadora - Apoio Operacional Nilce Campos Carlos Roberto Vieira Jaime Batista Matos Antonio Cavalcante da Silva Neuza Nogueira de Toledo NOVEMBRO/1997 ÍNDICE 1.0 ITEM01.DOC GENERALIDADES 01 - 1/5 a 5/5 2.0 ITEM02.DOC CANTEIRO DE OBRAS 02 – 1/2 a 2/2 3.0 ITEM03.DOC PREPARO DO TERRENO 03 - 1/1 4.0 ITEM4.DOC TOPOGRAFIA E LOCAÇÃO DA OBRA 04 - 1/1 5.0 ITEM5.DOC FUNDAÇÕES 05 – 1/4 a 4/4 6.0 ITEM6.DOC ESTRUTURA 06 - 1/7 a 7/7 7.0 ITEM7.DOC IMPERMEABILIZAÇÒES 07 - 1/6 a 6/6 8.0 ITEM8.DOC ALVENARIAS 08 – 1/2 a 2/2 9.0 ITEM9.DOC REVESTIMENTO DE PAREDES 09 - 1/9 a 9/9 10.0 ITEM10.DOC PAVIMENTAÇÕES 10 - 1/7 a 7/7 11.0 ITEM11.DOC SOLEIRAS, RODAPÉS E PEITORÍS 11 - 1/1 12.0 ITEM12.DOC INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 12 - 1/6 a 6/6 13.0 ITEM13.DOC INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS 13 - 1/1 14.0 ITEM14.DOC INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS 14 - 1/9 a 9/9 15.0 ITEM15.DOC COBERTURA 15 – 1/4 a 4/4 16.0 ITEM16.DOC ESQUADRIAS E FERRAGENS 16 – 1/4 a 4/4 17.0 ITEM17.DOC VIDROS 17 – 1/2 a 2/2 18.0 ITEM18.DOC PINTURAS 18 - 1/17 a 17/17 19.0 ITEM19.DOC TRATAMENTOS 19 - 1/1 20.0 ITEM20.DOC LIMPEZA 20 - 1/1 21.0 ITEM21.DOC ACESSIBILIDADE DE PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIAS A EDIFICAÇÕES, ESPAÇO, MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTO URBANOS. 21 - 1/3 a 3/3 ( PARA ÍNTEGRA DESTA NORMA, CONSULTAR NBR 9050 DA ABNT DE SET. 1994 ) 1.0 GENERALIDADES 1.1 Este CADERNO DE ENCARGOS comporá, juntamente com os projetos de Arquitetura, de Estrutura e de Instalações, e com as descrições, especificações e memoriais, as informações técnicas para análise, preparo de orçamento e execução de obras e serviços de engenharia para a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, a qual passa a ser denominada simplesmente UNIVERSIDADE. 1.2 Todas as obras e serviços de engenharia a serem executadas para a UNIVERSIDADE deverão seguir rigorosamente as prescrições deste CADERNO DE ENCARGOS, onde aplicáveis, independentemente de omissões nos projetos e memoriais e transcrições no Contrato de empreitada. 1.3 Entende-se por Memorial Descritivo a descrição sucinta de cada projeto, preparada por seu (s) autor (es), sendo que a execução dos diversos serviços deverá sempre obedecer às Normas Técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) relativas a cada um dos serviços, bem como às normas e prescrições das Concessionárias de serviços públicos (ENERSUL, TELEMS, SANESUL), das Prefeituras Municipais e deste CADERNO DE ENCARGOS. 1.4 A execução de todo e qualquer serviço implica na integral responsabilidade da EMPREITEIRA por sua segurança, solidez, bom funcionamento, acabamento e adequação à finalidade para o qual foi projetado, não havendo co-responsabilidade da UNIVERSIDADE ou de seus prepostos na execução destes serviços. 1.5 Entende-se por “similar” todo material ou serviço que apresente características muito próximas daqueles indicados nas Especificações, Memorial Descritivo ou Descrição de Serviços. Caso a EMPREITEIRA pretenda utilizar outras marcas, tipos, modelos, produtos ou métodos construtivos considerados “similares”, deverá sempre, em tempo hábil, e antes do início dos serviços, submeter, com justificativa, sua pretensão à FISCALIZAÇÃO da DIRETORIA DE PROJETOS E OBRAS - PREFEITURA - da UNIVERSIDADE, a quem caberá, em caráter irrevogável, a apreciação da similaridade e a autorização para eventuais substituições, cabendo-lhe também a proibição das alterações pretendidas. 1.6 Sempre que a EMPREITEIRA verificar alguma incompatibilidade entre quaisquer projetos, deverá imediatamente levar o fato ao conhecimento da FISCALIZAÇÃO. 1.7 Somente com a autorização prévia e expressa da FISCALIZAÇÃO, comprovada a inexequibilidade de um serviço, poderá ser introduzida modificação em projeto. 1.8 No caso da EMPRETEIRA encontrar dificuldade em interpretar qualquer peça gráfica dos projetos ou ítem de especificações ou memorial descritivo, deverá recorrer à FISCALIZAÇÃO, sendo esta a única autorizada a dirimir estas dúvidas. A EMPREITEIRA, ao apresentar qualquer proposta para execução de obras e serviços de engenharia para a UNIVERSIDADE, automaticamente se declara ciente do 1.9 local dos serviços, condições de acesso, precipitações pluviométricas médias, disponibilidade de materiais de construção e mão de obra na região, condições de abastecimento de energia elétrica e água, tipo e condições de edificações vizinhas existentes, tipo de solo, nível de lençol freático, interferências diversas no sub-solo. 1.10 A EMPREITEIRA deverá providenciar às suas expensas, e manter no canteiro durante toda a execução dos serviços, um “DIÁRIO DE OBRAS”, com folhas numeradas em ordem crescente, em três vias cada, ficando a 1a. via retida no DIÁRIO DE OBRAS mantido no canteiro; a 2a. via ficará em posse da FISCALIZAÇÃO e a 3a. via será encaminhada para a administração da EMPREITEIRA. O DIÁRIO DE OBRAS é o meio de comunicação entre a FISCALIZAÇÃO e a EMPREITEIRA, devendo as anotações serem sempre datadas e rubricadas por ambas as partes. Em especial, deverão ser anotadas no DIÁRIO DE OBRAS todas as solicitações da EMPREITEIRA com relação a avaliação de similaridade de materiais ou métodos construtivos, incompatibilidade entre projetos ou inexequebilidade de serviços, interpretação de projetos e/ou especificações, ocorrência de chuvas com intensidade excepcional etc. A FISCALIZAÇÃO anotará no DIÁRIO DE OBRAS a concordância ou não com as pretensões da EMPREITEIRA, autorizará alterações de projetos ou especificações, autorizará início de serviços (ou fases de serviços), alertará sobre falhas ou omissões da EMPREITEIRA, e fará as solicitações que julgar necessárias para o bom cumprimento dos serviços objetos do Contrato. 1.11 O DIÁRIO DE OBRAS, como descrito acima, tem caráter oficial para ambas as partes Contratada e Contratante - e os fatos nele devidamente registrados serão considerados pertinentes ao se estabelecerem multas contratuais, rescisão de Contrato, alteração de prazo contratual, devolução de caução, e na emissão de Certidões ou Atestados Técnicos de execução das obras ou serviços de engenharia. 1.12 A EMPREITEIRA manterá na obra funcionários em número e especialização compatíveis com a natureza e o volume dos serviços em execução. Fica a critério da FISCALIZAÇÃO estabelecer o horário necessário de assistência do Engenheiro da EMPREITEIRA na obra, podendo mesmo ser exigida a presença do engenheiro em período integral em determinadas fases da obra. 1.13 A FISCALIZAÇÃO reserva-se o direito de, a seu critério, solicitar o afastamento de funcionários da EMPREITEIRA ou de suas sub-empreiteiras, que se tornarem indesejáveis; este afastamento deve ser providenciado no prazo de 48 horas após a notificação. 1.14 Quando solicitado pela FISCALIZAÇÃO, a EMPREITEIRA deverá fornecer amostras de materiais em uso ou a serem utilizados nos serviços. 1.15 A FISCALIZAÇÃO poderá recusar e proibir o emprego de materiais ou métodos construtivos que não satisfaçam às especificações do Contrato, Normas Técnicas e deste CADERNO DE ENCARGOS. 1.16 A FISCALIZAÇÃO lega-se o direito de suspender ou paralisar todo e qualquer serviço em andamento que não esteja sendo executado de acordo com as Normas Técnicas vigentes e prescrições deste CADERNO DE ENCARGOS. 1.17 Os atrasos de cronogramas decorrentes de paralização de serviços por ordem da FISCALIZAÇÃO, baseada nos motivos do ítem 1.16, não poderão, em hipótese alguma, justificar atraso no prazo contratual de conclusão de serviços, nem servir de pretexto para eventual pedido de prorrogação de prazo. 1.18 No caso da EMPREITEIRA sub-empreitar parte dos serviços objeto do Contrato, fica claro que a UNIVERSIDADE não aceitará divisão de responsabilidades, ficando somente a signatária do Contrato responsável por todos os serviços; da mesma maneira, a FISCALIZAÇÃO só se reportará administrativa e civilmente à signatária do Contrato. 1.19 A EMPREITEIRA se obriga a corrigir quaisquer vícios ou defeitos na execução da obra, bem como será integralmente responsável pelos danos causados à UNIVERSIDADE e à terceiros, quando decorrentes de sua negligência, imperícia ou omissão. 1.20 A não observância de quaisquer dos ítens deste CADERNO DE ENCARGOS acarretará a imediata suspensão dos pagamentos devidos, até a total regularização da situação anômala. 1.21 Entende-se por “demolição” o ato de desfazer qualquer serviço existente sem que haja possibilidade de reaproveitamento dos materiais empregados, resultando entulho. 1.22 Entende-se por “retirada” o ato de desfazer qualquer serviço existente de tal forma que seja possível o reaproveitamento dos materiais empregados, se atestado pela FISCALIZAÇÃO que o mesmos estão livres de argamassa, tintas, sujeiras, furos, cortes, marcas, etc, e não perderam suas características intrínsecas de qualidade (cor, brilho, resistência, dimensões, propriedades físico-químicas, etc). 1.23 A FISCALIZAÇÃO, desde que entenda que os projetos, Normas Técnicas ou prescrições deste CADERNO DE ENCARGOS não estejam sendo atendidos, poderá, a qualquer momento, exigir que seja feita pela EMPREITEIRA a retirada ou demolição de um serviço executado, o que deve ser iniciado, às expensas da EMPREITEIRA, dentro do prazo de 48 horas após a Notificação. 1.24 Os Ensaios Tecnológicos, testes e demais provas exigidas por Normas Técnicas ou pela FISCALIZAÇÃO serão sempre providenciados pela EMPREITEIRA, às suas expensas, e enviado cópia dos resultados, pareceres e relatórios técnicos e de auditoria à FISCALIZAÇÃO, para conhecimento. 1.25 Será sempre obrigatória a realização de ensaios tecnológicos do concreto empregado na obra, executados por firmas conceituadas, e o custo destes ensaios já devem ser computados na composição de preços unitários; poderão ser exigidos ensaios tecnológicos de outros materiais ou testes que verifiquem a qualidade dos serviços, sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvidas quanto à sua qualidade e adequação. 1.26 No término dos serviços a EMPREITEIRA deverá apresentar um relatório com as características dos produtos (marca, tipo, dimensões, capacidades, tolerâncias, etc), ou materiais especificados no Memorial Descritivo, ou especificações que houverem sido substituidos por produtos similares. 1.27 Entende-se por “Término de Obra” a conclusão de todos os serviços contratados, estando a obra interligada às redes existentes de energia elétrica, água, esgoto e águas pluviais, tendo sido testados e aprovados todos seus equipamentos, aparelhos e instalações, e havendo ainda sido expedida a “Carta de Habilitação” (Habite-se) pelo órgão municipal competente, quando solicitado. 1.28 Entendendo a EMPREITEIRA haver concluído todos os serviços contratados, conforme disposto no ítem 1.27, fará tal comunicação à FISCALIZAÇÃO, por escrito, que procederá à vistoria final. 1.29 Caso a FISCALIZAÇÃO julgue os serviços concluídos de maneira satisfatória, expedirá, em nome da UNIVERSIDADE, o TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO dos serviços, no prazo máximo de dois dias úteis após o recebimento da comunicação da EMPREITEIRA. Não haverá, em hipótese alguma, recebimento “parcial” dos serviços, a menos que esta condição esteja expressa no Contrato. 1.30 Os serviços contratados ficam sob inteira responsabilidade da EMPREITEIRA até que a FISCALIZAÇÃO conceda o TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO. Esta responsabilidade compreende guarda, vigilância, manutenção e limpeza da obra e instalações, sendo que EMPREITEIRA responde pela integridade da obra e serviços, pela destruição e danificação de qualquer de seus elementos, seja resultante de atos de terceiros, caso fortuito, força maior, tempestades, ventanias e fogo, inclusive o celeste, recomendando-se que contrate as coberturas respectivas adquirindo Apólices do Seguro. 1.31 A UNIVERSIDADE somente poderá fazer uso das edificações e/ou instalações executadas pela EMPREITEIRA, após haver sido emitido o ‘TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO”. 1.32 Conforme os preceitos legais vigentes, a EMPREITEIRA responderá pela garantia dos serviços executados pelo prazo de 5 (cinco) anos a contar da emissão do TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO (Artigo 1245 do Código Civil Brasileiro). 1.33 Caso a Proposta ou o Contrato estabeleçam especificamente prazos de garantia maiores que 5 (cinco) anos, este outro prazo será a GARANTIA CONTRATUAL válida. 1.34 A EMPREITEIRA deverá reparar às suas expensas, todo e qualquer serviço que tenha executado ou sub-empreitado, e que comprovadamente venha a apresentar vício ou defeito de execução durante o prazo de garantia estupulado nos ítens 1.32 ou 1.33, mesmo que a denúncia ou notificação sejam expedidas após este prazo. 1.35 O “TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO” passará automaticamente a “DEFINITIVO” findo o prazo de garantia. 1.36 No caso de fornecimento e instalação de máquinas e equipamentos eletromecânicos (motores elétricos), moto-bombas, elevadores, centrais de ar condicionado, torres de resfriamento, câmaras frias, câmaras secas, aparelhos individuais de ar condicionado, ventiladores, exaustores, aquecedores de água - elétricos, a vapor ou solares - caldeiras, geradores de vapor, queimadores, fornalhas, instalações centralizadas de oxigênio, ar comprimido, nitrogênio, óxido nitroso, GLP, gases raros, bebedouros elétricos, etc), a garantia mínima de responsabilidade da EMPREITEIRA será de 12 (doze) meses após a expedição do “TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO”, independentemente da garantia dos fabricantes, desde que não haja mau uso de equipamentos. Excluem-se desta garantia apenas lâmpadas, reatores, disjuntores, fusíveis, resistências de chuveiros. 1.37 A EMPREITEIRA deverá fornecer a todos seus funcionários e sub-empreiteiros, orientando e exigindo o uso, todos os EPI - Equipamentos de Proteção Individual necessários, principalmente capacetes e botinas de segurança (obrigatórios) e luvas de raspa, óculos de segurança, protetores faciais, cintos de segurança, etc (desejáveis). 2.0 CANTEIRO DE OBRAS 2.1 A firma EMPREITEIRA é inteiramente responsável pela instalação e manutenção do canteiro de obras durante a execução dos serviços, a menos que o Edital de Licitação disponha em contrário. 2.2 Quando necessário, a EMPREITEIRA deverá providenciar ruas e acessos provisórios ao canteiro, com o movimento de terra necessário, e se responsabilizar pela sua manutenção até o final dos serviços, a menos que o Edital de Licitação disponha em contrário. 2.3 A instalação do canteiro de obras deverá atender a todas as exigências dos poderes públicos, sanitários, sindicais, trabalhistas, etc. 2.4 Fazem parte do canteiro de obras, e deverão ser providenciados e mantidos pela EMPREITEIRA, a menos que o Edital de Licitação disponha em contrário. 2.4.1 Almoxarifado, Alojamento, Escritório para EMPREITEIRA e Sala para a Fiscalização; Administração da 2.4.2 Mapoteca para os projetos da obra, de acordo com o modelo fornecido pela UFMS; 2.4.3 Tapumes e cercas; 2.4.4 Placas da obra (da EMPREITEIRA e da UNIVERSIDADE); 2.4.5 Maquinaria, equipamentos e ferramentas para a execução dos serviços, equipamentos de proteção individual e primeiros socorros; 2.4.6 Ligações provisórias de água, energia elétrica, esgoto, telefone, etc. 2.5 O canteiro de obras deverá ser mantido limpo, podendo a qualquer momento a FISCALIZAÇÃO exigir que o mesmo seja organizado. Os entulhos, lenhas, pregos usados, etc, devem ser sempre dispostos em lotes e retirados do canteiro periodicamente. 2.6 A FISCALIZAÇÃO terá sempre acesso facilitado a qualquer ponto do canteiro de obras, em especial ao escritório onde se encontre o DIÁRIO DE OBRAS e aos locais onde estejam sendo executados serviços ou guardados materiais a serem aplicados na obra. Para vistoria de serviços feitos fora do nível do terreno natural (peças estruturais como lajes, vigas e pilares, coberturas, etc) deverá haver permanentemente uma escada ou rampa disponível para a FISCALIZAÇÃO em local próximo a estes pontos, construída de maneira sólida e posicionada de modo seguro. A não observância deste ítem será interpretada como locação de dificuldades aos trabalhos da FISCALIZAÇÀO e será causa de multa imposta à EMPREITEIRA, como previsto no Contrato de Empreitada. 2.7 O serviço de guarda de materiais e equipamentos no canteiro de obras é de responsabilidade exclusiva da EMPREITEIRA. 2.8 As instalações elétricas provisórias do canteiro de obras serão executadas de forma segura e com os dispositivos de proteção adequados. As instalações hidráulicas serão executadas dentro das normas vigentes e a disposição do esgoto não poderá atingir mananciais existentes. 2.9 O canteiro de obras deverá dispor de equipamentos necessários à prevenção e combate a incêndios. 2.10 A firma EMPREITEIRA é inteiramente responsável pela total remoção do canteiro de obras na conclusão dos serviços contratados, de tal forma que não haja vestígios de sua implantação. Para tanto, devem ser retirados todos os barracões provisórios, tapumes, cercas, entulhos, instalações provisórias, placas de obra, sobra de materiais, equipamentos, etc. Deve ser recuperada toda a área urbanizada do terreno que tenha sido prejudicada pelas atividades no canteiro de obras, com replantio das espécies vegetais existentes, nivelamento do terreno, reconstrução de redes e canalizações atingidas, restauração de calçadas, meios-fios, asfalto, muros, coberturas, pinturas, etc, em outras propriedades da UNIVERSIDADE ou de Terceiros. 3.0 PREPARO DO TERRENO 3.1 O movimento de terra a ser executado obedecerá rigorosamente às cotas e perfis previstos no projeto. 3.2 Nos cortes, sempre que necessário, será providenciado escoramento provisório para segurança de operários e prédios vizinhos, e a remoção das escoras acompanhará o desenvolvimento progressivo do reaterro. 3.3 Os aterros serão executados em camadas, unicamente com terra limpa não orgânica ou vegetal, isenta de pedras, tocos, raízes, pedaços de madeira e vestígios de fundações. As camadas não terão altura superior a 20 cm, devendo ser espalhadas e compactadas energicamente, na umidade adequada. A superfície que receberá o aterro não poderá ter vestígios de qualquer vegetação, cortada ou não, e, dependendo da natureza do solo, deverá ser escarificada. 3.4 As “saias” dos taludes serão obrigatoriamente protegidas com plantio de grama, quando o projeto não especificar outro modo. 3.5 Para movimento de terra igual ou superior a 300 m3 deverão ser utilizados processos mecânicos, e poderá ser exigido ensaio de compactação de solos (MB-33). 3.6 Quaisquer problemas surgidos com a municipalidade e com terceiros, causados pelo transporte de terra, são de responsabilidade da firma EMPREITEIRA. 3.7 Quando for necessário o rebaixamento do lençol freático, estes serviços ficarão sob responsabilidade da EMPREITEIRA, e às suas expensas. Em escavações destinadas a valas de sapatas ou blocos, o esgotamento poderá ser feito por meio de bombas com aspiração diretamente de valas. Poderão ser usadas drenagens subterrâneas horizontais, observando-se declividades e diâmetros mínimos admissíveis para a rede. 4.0 TOPOGRAFIA E LOCAÇÃO DA OBRA 4.1 Todas as operações de topografia e locação da obra ficarão a cargo e sob a responsabilidade da EMPREITEIRA, que se utilizará dos elementos de implantação de locação constantes no projeto. 4.2 Os pontos construtivos, definidos no projeto, serão locados por processos adequados e empregando equipamentos de precisão, submetidos a prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. 4.3 Qualquer interferência, ou dúvida, quanto à locação e orientação da obra, deverá ser consultado à FISCALIZAÇÃO. 5.0 FUNDAÇÕES 5.1 As fundações serão executadas obedecendo a projetos e detalhes específicos fornecidos pela UNIVERSIDADE, atendendo as NORMAS BRASILEIRAS específicas e as recomendações deste CADERNO DE ENCARGOS. 5.2 A FISCALIZAÇÃO fornecerá, a pedido da EMPREITEIRA, cópias dos resultados de sondagens já executadas para consultas. 5.3 Caso a firma EMPREITEIRA necessite de sondagens suplementares, deverá mandá-las executar às suas expensas, fornecendo cópias dos resultados obtidos à FISCALIZAÇÃO. 5.4 Qualquer ocorrência que venha a impossibilitar a execução das fundações previstas em projeto deverá ser imediatamente comunicada à FISCALIZAÇÃO para que seja por ela estudada alternativa viável. 5.5 No caso de ser a EMPREITEIRA a responsável pelas sondagens, e a sondagem apresentada se mostrar divergente com o solo encontrado, a responsabilidade técnica e o ônus financeiro caberão à EMPREITEIRA. 5.6 Em casos especiais, quando houver dúvida a respeito da qualidade ou adequação das fundações executadas, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir prova de carga, medidas de recalque, etc, que correrão às expensas da EMPREITEIRA e deverão ser feitas por firmas capacitadas, sendo os resultados encontrados comunicados à FISCALIZAÇÃO. 5.7 Constatada qualquer irregularidade nas fundações executadas, pela EMPREITEIRA ou sua sub-contratada, a FISCALIZAÇÃO exigirá que a EMPREITEIRA providencie às suas custas os reforços, alterações ou sub-fundações que julgar convenientes e necessárias. 5.8 A EMPREITEIRA será a única responsável técnica e financeira pela execução das fundações, sua adequação às cargas a serem transmitidas ao solo e por danos e prejuízos que venham a causar, inclusive a terceiros. 5.9 FUNDAÇÕES DIRETAS 5.9.1 As escavações das valas deverão ser executadas tomando-se os cuidados necessários para se evitar desabamentos ou danos a construções vizinhas. Quando necessário, a EMPREITEIRA deverá providenciar, às suas expensas, o escoramento das valas; 5.9.2 O fundo da vala deverá ser abundantemente molhado para que se localize possível ocorrência de raízes, formigueiros, poços mortos ou outro elemento não aflorado; 5.9.3 O fundo da vala deverá estar perfeitamente plano, compactado, insento de entulhos, pedras, raízes, tocos; As cavas, após devidamente compactadas, serão regularizadas por um lastro de concreto magro de 5 cm de espessura e com consumo mínimo de cimento de 150 kg/m3, devendo a largura do lastro ultrapassar no mínimo 10 cm as laterais da sapata; 5.9.4 5.9.5 O terreno não poderá, em hipótese alguma, servir de forma lateral para sapatas. Deverão ser executadas formas laterais, e quando em madeira, estas deverão ser retiradas antes do reaterro; 5.9.6 O reaterro das cavas deverá ser executado com material de boa qualidade, isento de raízes, pedaços de madeira, etc, e devidamente compactado. 5.10 FUNDAÇÕES POR ESTACAS MOLDADAS “IN LOCO” 5.10.1 Seguir rigorosamente a locação dos eixos das estacas; 5.10.2 Deverão ser anotadas em relatório a ser entregue a FISCALIZAÇÃO as profundidades atingidas em cada estaca, tipos de solo encontrados, e eventuais anormalidades ocorridas durante a execução das estacas; 5.10.3 As estacas deverão ser concretadas até um nível de 20 cm acima da cota de arrasamento especificada em projeto; 5.10.4 O consumo de cimento para o concreto nunca poderá ser inferior a 300 kg/m3; 5.10.5 Deverão ser introduzidos no topo da estaca recém concretada no mínimo 4 ferros com diâmetro igual ou superior a 3/8”, com comprimento mínimo 1,50 m, sendo que as suas extremidades deverão estar 40 cm acima da cota de arrastamento. Proteger a região da estaca de tal maneira que estes ferros não sofram abalos que prejudiquem sua aderência na interface com o concreto; 5.10.6 Para o preparo das cabeças de estacas moldadas “in loco” o concreto deverá ser desbastado com uso de ponteira no sentido de baixo para cima, até que seja encontrado um concreto de boa qualidade. Se necessário, parte da estaca poderá ser reconcretada, utilizando-se formas, até atingir a cota de arrasamento. 5.11 FUNDAÇÕES POR ESTACAS PRÉ-MOLDADAS 5.11.1 As estacas deverão ter dimensões e capacidade de carga especificadas no projeto; 5.11.2 Seguir rigorosamente a locação dos eixos de projeto; 5.11.3 Deverão ser anotadas em relatório a ser entregue à FISCALIZAÇÃO as características de operação do equipamento de cravação empregado, a profundidade e a “nega” atingida por cada estaca, bem como as eventuais anormalidades ocorridas durante a cravação; A FISCALIZAÇÃO poderá, a seu critério, rejeitar estacas que apresentarem defeitos tais como fissuras, falhas de concretagem, falta de linearidade, etc, impedindo sua cravação; 5.11.4 5.11.5 A FISCALIZAÇÃO rejeitará as estacas cravadas se forem constatadas quaisquer anormalidades, tais como: não atingir cota de arrasamento, “nega” imperfeita, estaca fora de prumo ou alinhamento axial, etc; 5.11.6 O preparo das cabeças das estacas deve ser feito desbastando-se o concreto com ponteira no sentido de baixo para cima. 5.12 BLOCOS DE COROAMENTO DE ESTACAS 5.12.1 Nas fundações por estacas, os blocos deverão estar apoiados diretamente sobre as mesmas, com a estaca penetrando 10 cm no bloco; 5.12.2 Antes da concretagem dos blocos, deverá ser efetuada uma limpeza, seguida de lavagem com água limpa no topo das estacas; 5.12.3 O terreno não poderá em hipótese alguma, servir de forma lateral para os blocos; 5.12.4 O lastro de fundo da vala dos blocos poderá ser de restos de estacas demolidas ou brita, e deverá ser molhado antes da concretagem; 5.12.5 Todas as formas de madeira deverão ser retiradas dos blocos, antes do reaterro das valas. 5.13 TUBULÕES A CÉU ABERTO 5.13.1 Locar rigorosamente os eixos dos tubulões; 5.13.2 Respeitar, rigorosamente o prumo das escavações, a seção especificada, o alargamento da base do fuste e a compactação do fundo da escavação; 5.13.3 Não permitir tráfego de veículos ou de equipamentos que produzam vibrações nas proximidades da boca do fuste; 5.13.4 O consumo mínimo de cimento para o concreto nunca poderá ser inferior a 300 kg/m3, podendo ser utilizado pedra de mão, até 30 % do volume do concreto. 5.14 Os comprimentos de estacas ou tubulões indicados nos projetos ou planilha orçamentária que acompanham a licitação são estimados com base nas sondagens conhecidas ou execução de fundações, semelhantes em locais próximos. Sua indicação não exime a EMPREITEIRA da responsabilidade que lhe cabe de executar estes serviços de modo a atender sua adequação às cargas previstas, pelo mesmo valor global com o qual compareceu na elaboração da sua planilha orçamentária, mesmo que haja necessidade de maior comprimento de estacas ou volume de tubulões. 5.15 Da mesma forma, no caso de fundações diretas, os volumes de escavações e reaterros para sua implantação, volume de concreto, peso de ferro, área de formas etc, foram estimados com base na cota prevista para a interface fundação-solo. Se a capacidade de suporte do terreno prevista em projeto só for verificada em profundidades maiores, a EMPREITEIRA se obriga a executá-las de maneira adequada e pelo mesmo valor global proposto em sua planilha orçamentária. 5.16 Tipos especiais de fundação (estacas Franki com recuperação de camisa, estacas Franki tubadas com camisa perdida, tubulões a ar comprimido, estaqueamento tipo raiz, estacas Mega para recuperação de fundações, paredes diafragma, estacas de perfis metálicos, estacas barretes, etc), serão executadas conforme as NORMAS TÉCNICAS ou por consultores especiais por ela indicados. 6.0 ESTRUTURA 6.1 A EMPREITEIRA tem total responsabilidade pela estabilidade da estrutura, que deve ser executada em obediência aos projetos, detalhes e especificações fornecidas, atendendo às Normas Técnicas da ABNT e às recomendações deste CADERNO DE ENCARGOS. 6.2 As furações para passagem de tubulações através de elementos estruturais serão objeto de estudo por parte da EMPREITEIRA, quando não houver indicação precisa no projeto estrutural. Neste caso, sempre que possível, locar os furos na região tracionada da peça estrutural de concreto armado. Havendo dúvida, consultar a FISCALIZAÇÃO. 6.3 Quando o projeto estrutural prever juntas de dilatação, estas deverão ser executadas nas espessuras especificadas, colocando-se isopor ou material similar para a formação das juntas. Em hipótese alguma será permitido o uso de madeira, concreto, ou qualquer outro material que impeça ou dificulte o bom funcionamento da junta. 6.4 Quando as instalações elétricas, hidro-sanitárias, vapor, oxigênio, etc, atravessarem uma junta de dilatação, deverão ser colocados, mesmo quando não detalhados nos projetos, dispositivos adequados para que as instalações não sejam danificadas pelos movimentos da estrutura (juntas de expansão axial, “liras”, tubulações “encamisadas” dentro de outra de maior diâmetro, etc). 6.5 Quando o projeto estrutural prever as posições de passagens de tubulações, estas não poderão ser remanejadas sem expresso consentimento da FISCALIZAÇÃO. 6.6 Sempre que não for fornecido o projeto detalhado executivo de formas (escoramentos, contraventamentos, amarrações, etc), caberá à EMPREITEIRA o estudo da confecção das formas. 6.7 As formas deverão ser estanques, impedindo a fuga de nata de cimento do concreto. 6.8 As formas deverão reproduzir fielmente as seções, comprimentos e espessuras determinadas em projeto para as peças estruturais, e para tal devem ser executadas de maneira a não sofrerem deformações ou deslocamentos durante a colocação de armadura, lançamento e vibração do concreto. Em nenhuma hipótese, poderá ser utilizado o terreno como forma lateral da estrutura a ser concretada (blocos, baldrames, toco de pilar). 6.9 No caso de formas para concreto aparente, a EMPREITEIRA deverá redobrar os cuidados na execução das formas, as quais deverão sempre ser executadas com madeira compensada nova revestida com filme plástico, com os reforços convenientes e na espessura adequada. Não serão aceitas formas que apresentem faces desgastadas, lascas, furos, etc, que denunciem já haver atingido o maior reaproveitamento possível para concreto aparente. As juntas das formas, num mesmo plano, deverão ser feitas dentro de um padrão de nível e prumo que deixem no concreto aparente marcas que obedeçam a um padrão estético. Em planos distintos, deverão ser cortadas em chanfro e unidas de maneira a resultarem cantos vivos no concreto aparente de pilares e faces inferiores de vigas. 6.10 Nas formas de vigas testeiras, platibandas ou lajes em regiões não protegidas de chuvas, serão colocados sarrafos de madeira de seção trapezoidal para formas pingadeira nas bordas de concreto. 6.11 As recomendações do ítem 6.8 serão sempre executadas, mesmo que não apareçam em detalhes de projeto, a não ser que exista orientação expressa da FISCALIZAÇÃO em sentido contrário. 6.12 Em formas para concreto aparente será sempre obrigatório o uso de um agente desmoldante apropriado. Não será permitido, em qualquer cicrcunstância, o uso de óleo queimado ou querozene como desmoldante. 6.13 As formas deverão, antes da concretagem, serem molhadas até a saturação, e limpas de toda a sujeira (arame recozido, pregos, lascas de madeira, pedaços de ferro, serragem, barro, etc). 6.14 A FISCALIZAÇÃO não permitirá a concretagem de peças estruturais cujas formas não estiverem rigorosamente com as dimensões previstas no projeto, bem como perfeitamente alinhadas, niveladas e em prumo, ou com as contra-flechas mostradas no projeto, e que não estejam perfeitamente limpas, saturadas com água e estanques. 6.15 A retirada das formas e escoramentos se fará de maneira cuidadosa para não danificar a superfície do concreto, não causar trincas em peças de baixa idade e não introduzir esforços não previstos na estrutura. Assim, as vigas deverão ser desformadas a partir do meio do vão para os extremos, os balanços serão desformados a partir dos extremos para o engaste, etc. 6.16 As formas só poderão ser retiradas de acordo com os prazos mínimos estabelecidos pela NB-1/78: - 03 (três) dias para faces laterais de vigas e formas de pilares; - 14 (quatorze) dias para as faces inferiores das vigas, mas deixando em espaçamento conveniente pontaletes bem encunhados; - 21 (vinte e um) dias para remoção total das faces inferiores das vigas, e desforma de lajes e escadas. 6.17 Os prazos mínimos para desforma só poderão ser reduzidos com autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, após análise de resultados obtidos em ensaios tecnológicos de concreto, que deverão ser providenciados pela EMPREITEIRA. 6.18 O aço a ser empregado será o especificado pelo cálculo estrutural e indicado nos projetos. Qualquer mudança de tipo ou bitola de aço só poderá ser feita com autorização expressa da FISCALIZAÇÃO . 6.19 O aço deverá ser recebido no canteiro de obras após verificação aparente da sua qualidade, sendo recusadas todas as barras que se apresentarem oxidadas. As barras deverão ser separadas por tipos e bitolas, sendo colocadas em estaleiro, sem contato com o terreno natural, livres de umidade e de ação direta do tempo. 6.20 Sempre que a FISCALIZAÇÃO solicitar, deverão ser providenciados pela EMPREITEIRA ensaios tecnológicos de aço a ser empregado na obra, enviando cópia dos resultados obtidos para análise da FISCALIZAÇÃO. 6.21 Antes de colocadas nas formas, as barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância prejudicial à aderência, retirando-se as escamas eventualmente destacadas pela oxidação. 6.22 A execução das armaduras deverá obedecer rigorosamente o projeto estrutural no que se refere a posição, bitola, recobrimento, dobramento, comprimento, espaçamento. 6.23 As emendas das barras de aço deverão ser feitas com o traspasse previsto em projeto e nas posições indicadas. Emendas não previstas poderão eventualmente ser feitas, desde que aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. Não serão permitidas emendas por traspasse em ferros de diâmetro superior a 1”, nem poderão ser feitas estas emendas em peças lineares de seção inteiramente tracionada (tirantes e pendurais). 6.24 Não será permitido aquecimento de aços encruados (tipo B) para corte e dobramento, e é recomendável que mesmo os aços doces (tipo A) não sofram aquecimento. 6.25 A armadura será colocada no interior das formas de tal modo que durante o lançamento e vibração do concreto se mantenha na posição indicada no projeto, permanecendo inalteradas as distâncias das barras entre si e as faces internas das formas. 6.26 Nas lajes deverá ser feita amarração entre as barras de modo a garantir a forma geométrica da malha de aço prevista no projeto. 6.27 Todo o cuidado deve ser tomado para manter na posição prevista em projeto os ferros negativos das lajes, aconselhando-se o uso de distanciadores e espaçadores adequados. Antes e durante a concretagem, as plataformas de serviço deverão esta dispostas de modo a não acarretarem o deslocamento das armaduras. 6.28 Nos casos de interrupção longa no lançamento do concreto, formando juntas de concretagem, as barras de espera (“ferros de arranque”) deverão ser protegidos contra oxidação com nata de cimento. Antes da retomada da concretagem estas barras deverão ser perfeitamente limpas, retirando-se toda a nata de cimento, para se garantir a aderência com o concreto. 6.29 A EMPREITEIRA dever apresentar soluções adequadas para que se garanta o recobrimento mínimo exigido pelo projeto estrutural, podendo ser usados pequenos blocos de concreto (de preferência semi-esféricos), suportes de matéria plástica ou tarugos de cimento amianto, especialmente destinadas para este fim. Em nenhuma hipótese será permitido colocar a armadura diretamente sobre a forma ou levantá-la por ocasião da concretagem. 6.30 O concreto utilizado deverá sempre ser dosado, misturado, transportado, lançado, adensado e curado de acordo com as Normas Técnicas da ABNT e as recomendações deste CADERNO DE ENCARGOS, de modo a se obter a resistência mínima prevista no cálculo estrutural e indicada no projeto. 6.31 O cimento a ser utilizado no preparo do concreto será sempre o CP-320, que atenda às recomendações da ABNT. Deverá ser armazenado em local protegido, sem umidade, e conservado em sua embalagem original até a ocasião do seu emprego, sendo utilizados na ordem cronológica do recebimento. Quaisquer indícios de deterioração, endurecimento, etc, que indique perda de características ou início de hidratação, impedirão o uso do cimento para aglomerante do concreto. 6.32 Os agregados graúdos e miúdos deverão obedecer às especificações da ABNT, isento de constituintes deletérios em teores proibidos pelas Normas Técnicas. Deverão ser depositados em plataformas separadas de modo a não se misturarem os agregados de tipos diferentes ou com outros materiais estranhos. 6.33 As britas não deverão ter formas lamelares, e deverão estar isentas de pó aderente na ocasião da mistura de concreto, devendo ser lavadas se necessário. Quando não especificada no projeto, a dimensão máxima característica do agregado será menor que 1/4 da menor distância entre as faces das formas e 1/3 da espessura das lajes, prevalecendo o menor dos dois valores. 6.34 A água de amassamento do concreto deverá atender às recomendações da ABNT, isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas. 6.35 No caso em que o cimento, agregados ou água disponíveis não atendam ao definido nos ítens acima, só poderão ser utilizados se obedecerem às recomendações e limitações decorrentes de estudo em laboratório de tecnologia de materiais idôneo, após apresentação de relatório à FISCALIZAÇÃO e posterior autorização. 6.36 Aditivos para concreto só poderão ser utilizados se obedecerem às especificações nacionais e com o consentimento prévio da FISCALIZAÇÃO. Nestes casos, deve ser encaminhada à FISCALIZAÇÃO literatura técnica a respeito do produto, bem como a dosagem modificada do concreto pela sua adição. 6.37 A trabalhabilidade do concreto deverá ser compatível com os processos de lançamento e adensamento a serem usados, com as formas e dimensões das peças a serem concretadas e com a distribuição da armação, de modo a se evitar ocorrência de falhas, buracos ou nichos nas peças concretadas. 6.38 6.39 6.40 De maneira geral será permitida para o concreto a dosagem experimental, que deve ser feita pelos métodos da ABNT. Será obrigatório o fornecimento da dosagem obtida à FISCALIZAÇÃO, quer seja o concreto preparado na obra, quer seja usinado. Em casos especiais, para obras de pequeno volume ou responsabilidade estrutural, a FISCALIZAÇÀO poderá permitir dosagem não experimental, feita no canteiro por processo rudimentar, dispensando o controle de resistência mas respeitando-se as seguintes condições: - Mínimo de 350 kg de cimento por metro cúbico de concreto; - A quantidade de água será a mínima compatível com a trabalhabilidade necessária; - A proporção do agregado miúdo no volume total dos agregados deverá estar entre 30 % e 50 %. É responsabilidade e obrigação da EMPREITEIRA providenciar o contrôle tecnológico do concreto, fornecendo cópias dos resultados obtidos à FISCALIZAÇÃO. Estes ensaios tecnológicos seguirão as prescrições das Normas e Métodos Brasileiros pertinentes, devendo ser executados por firma idônea, e serão no mínimo os seguintes: a) Verificação da resistência mecânica De acordo com os métodos MB-2 e MB-3 b) Verificação da dosagem utilizada Sempre que houver motivação do traço do concreto ou características de seus constituintes. c) Verificação da trabalhabilidade (SLUMP-TEST) Sempre que forem moldados corpos de prova para verificação da resistência mecânica. d) Verificação das características dos constituintes Sempre que houver alterações dos materiais utilizados na mistura do concreto. 6.41 Especialmente no caso de concreto aparente, para se garantir homogeneidade de cor e textura, os agregados empregados deverão ter sempre a mesma procedência e granulometria, e o cimento será sempre da mesma marca, tipo e procedência. 6.42 O amassamento manual do concreto só poderá ser feito com autorização da FISCALIZAÇÃO, e quando se tratar de pequenos volumes a serem empregados e peças sem responsabilidade estrutural. Deverá ser feito sobre superfície plana impermeável, misturando-se primeiramente os agregados e o cimento até a obtenção de coloração uniforme; a água necessária será adicionada aos poucos, misturando-se até a obtenção de massa de cor e consistência uniforme. Não poderá ser feito amassamento manual de concreto, de cada vez, em volume que corresponda a mais de 100 kg de cimento. 6.43 O amassamento mecânico deverá ser contínuo e durar o suficiente para homogeinizar a mistura de todos os elementos, inclusive de eventuais aditivos, os quais deverão ser dissolvidos “a priori” na água de amassamento, a menos de orientação contrária do fabricante do produto. 6.44 Recomenda-se que a ordem de colocação dos componentes do concreto na betoneira rotativa simples seja a seguinte: brita, água, cimento, areia; na betoneira tipo “autocarregável”, a água obrigatoriamente deverá ser introduzida antes dos agregados e aglomerantes, deixando-se para o final apenas o acerto na quantidade de água necessária para conferir ao concreto a trabalhabilidade desejada. 6.45 No caso de concreto pré-misturado aplica-se a EB-136. 6.46 O concreto deverá ser transportado do local de amassamento para o de lançamento de tal maneira que o meio de transporte não cause desagregação ou segregação de seus elementos, ou perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação. Preferencialmente o sistema de transportes utilizado deverá permitir o lançamento direto nas formas, sem depósito intermediário. 6.47 O lançamento do concreto deverá ser iniciado logo após seu amassamento. Não poderá superar a 1 hora o intervalo entre o fim do amassamento e o lançamento, a não ser que tenha se verificado o emprego de aditivo retardador de pega. 6.48 Em nenhuma hipótese poderá ser lançado o concreto após o início da pega. 6.49 O lançamento em queda livre não deverá ser feito de altura superior a 2 metros, a menos que se tomem cuidados especiais para se evitar a desagregação do concreto e a incrustação de argamassa nas formas e armaduras. 6.50 O adensamento do concreto deverá ser feito durante e imediatamente após o lançamento. Deverá ser usado equipamento adequado à trabalhabilidade do concreto, que deverá ser vibrado de maneira contínua. Todos os recantos da forma deverão ser preenchidos. O tempo do adensamento em cada região da peça concretada deverá ser tal que não seja mínimo, permitindo falhas, nichos e fendas, nem excessivo, causando a desagregação do concreto. 6.51 Durante o adensamento deve se evitar que o vibrador entre em contato com a armadura, para que não se formem vazios ao longo das barras de aço, prejudicando-se sua aderência ao concreto. Quando se tratar de concreto aparente, o vibrador não poderá entrar em contato com a forma. 6.52 Quando utilizado vibrador de imersão (tipo agulha), sua retirada da massa de concreto deve ser feita sempre com o vibrador em funcionamento e de maneira lenta e gradual, para se evitar falhas de concretagem. 6.53 Para adensamento de concreto de lajes recomenda-se o uso de equipamento adequado, tipo régua vibratória. Poderá ser admitido o emprego do vibrador de imersão, desde que cuidados especiais sejam tomados para se evitar desgregação do concreto por tempo excessivo de imersão da agulha, e diminuição da altura da laje por retirada rápida da agulha da massa de concreto. 6.54 6.55 O adensamento através de vibradores de forma externos será proibido, devido à impossibilidade de se manter a armadura sem vibrações. O adensamento manual só será admitido em casos excepcionais, com autorização da FISCALIZAÇÃO, e a altura das camadas não poderá exceder 20 cm. 6.56 Sempre que se formar uma junta de concretagem devido à interrupção no lançamento do concreto, deverão ser tomadas providências para que haja uma ligação suficiente entre o concreto já endurecido e o concreto novo. Deve-se deixar barras de aço cravadas no concreto mais velho, e apicoar-se a superfície do concreto mais antigo, tornando-a irregular. Esta superfície deverá ser completamente limpa e molhada antes de reiniciarse o lançamento. O adensamento do concreto não deverá ser enérgico na região da junta. Em peças estruturais nas quais se necessite impermeabilidade, o tratamento da superfície da junta será acrescido de adesivo estrutural adequado. Quando for possível posicionar-se a junta de concretagem, através de um programa de lançamento do concreto, as juntas deverão ser localizadas nas regiões de menores esforços de cisalhamento, em posição normal aos esforços de compressão. No caso de vigas ou lajes apoiadas em pilares ou parede, a junta de concretagem deverá estar no plano de ligação do pilar ou parede com a face inferior da laje ou viga. 6.57 A cura do concreto deve ser promovida cuidadosamente, enquanto o concreto não atingir endurecimento satisfatório. Em especial, nos primeiros sete dias devem ser tomados os seguintes cuidados: - Devem ser evitados choques e vibrações que possam prejudicar sua aderência à armadura ou produzir fissuração na massa. - Evitar contato com agentes químicos agressivos. - Evitar a secagem prematura das peças concretadas, mantendo as peças úmidas por meio de lâmina de água, areia molhada, etc. Peças com pilares e vigas deverão ser continuamente molhadas nestes sete primeiros dias, o mesmo acontecendo com as lajes sempre que não houver possibilidade de se manter uma lâmina de água. 6.58 A correção do concreto, quando necessária, deverá ser feita imediatamente após a desforma e constatada a existência das falhas. Na correção deverá ser utilizado concreto de igual resistência a do original, garantindo-se proteção das armaduras e solidarização do concreto novo com o original. Colas ou aditivos especiais para correção de falhas maiores serão utilizadas criteriosamente e segundo instruções do fabricante. 6.59 Correções em concreto aparente deverão garantir ao concreto corrigido aspecto, cor e textura semelhantes ao que lhe serve de base. O concreto é um material de natureza heterogênea, e assim deve ser considerado ao se notarem as falhas de concretagem. Os retoques e correções desnecessários deverão ser evitados, sempre que não comprometam a resistência da peça e proteção da armadura. As correções indispensáveis deverão abranger somente a área afetada. 7.0 IMPERMEABILIZAÇÕES 7.1 GENERALIDADES 7.1.1 Entende-se por impermeabilização de uma superfície a aplicação de materiais adequados através de processos específicos, assegurando sua proteção contra água de percolação (que atua sem pressão hidrostática, atuando em coberturas, terraços, marquises, calhas, etc, em livre escoamento); contra água com pressão (aquela que atua em piscinas, tanques e reservatórios, exercendo pressão hidrostática sobre impermeabilização); e contra umidade por capilaridade (quando a água é levada a nível superior ao nível estático, pela ação de capilaridade de materiais porosos, e que ocorre nos elementos da construção que estão em contato com bases alagadas ou solo úmido). 7.1.2 Os serviços de impermeabilização terão primorosa execução, deverão sempre ser executados com mão de obra especializada com uso de materiais de qualidade superior, obedecendo-se rigorosamente às especificações do fabricante, especificações de projeto, memorial descritivo e Normas da ABNT. Quando as circuntâncias e as condições locais forem tais que tornem aconselhável e mudança dos materiais ou sistemas de impermeabilização especificados, a EMPREITEIRA deverá submeter à apreciação da FISCALIZAÇÃO as alterações necessárias. 7.1.3 Todas as superfícies a serem impermeabilizadas deverão estar limpas, isentas de poeira, resíduos de argamassa, madeira, óleo, graxa, etc, e antes do início dos serviços já deverão estar posicionados os ralos, grelhas, tubulações, etc. 7.1.4 Durante a execução dos serviços de impermeabilização não deverá ser permitido o trânsito de pessoas estranhas ao serviço no local. 7.1.5 As impermeabilizações podem apresentar-se na forma Rígida (argamassas) ou Flexíveis (pinturas e mantas). Existem no processo de impermeabilização, tópicos que devem ser observados e obedecidos, objetivando resultados satisfatórios nas metas a atingir. - RIGÍDAS As impermeabilizações rígidas são os concretos que se tornam impermeáveis pela inclusão de um aditivo, já os revestimentos com argamassas são tratados da mesma forma. - FLEXÍVEIS PLÁSTICAS OU ELÁSTICAS São as impermeabilizações feitas com lençois termoplásticos (compostos ou não com asfalto e elastômeros), lencóis de borracha butílica, membranas de asfalto com elastômeros e outras combinações de materiais, sempre sem intercalação de tecidos rígidos ou lâminas metálicas (chumbo, cobre, alumínio, etc). LAMINARES São as impermeabilizaçoes executadas com asfalto ou elastômeros, armadas ou estruturadas pela intercalação de materiais rígidos, como os feltros asfálticos, tecidos de “nylon”, tecidos de vidro, tecidos de juta e lâminas de alumínio. São também denominadas pinturas armadas. 7.1.6 A escolha do sistema de impermeabilização mais adequado para uma dada construção é função de vários fatores (entre outros), como recomendam os bons compêndios e/ou especialistas nesta questão, os seguintes: - Forma da estrutura; - Deformação admissível no dimensionamento da mesma, esbeltez, tipo de exposição, etc; - Efeito arquitetônico que se deseja obter; - Custos. 7.1.7 Objetivando uma escolha técnica, são considerados cinco pontos quantificáveis por ensaios de laboratórios, particularmente, intemperismo acelerado e/ou, ainda, experiências e pesquisas próprias para avaliação de um Sistema de Impermeabilização: 1 - IMPERMEABILIDADE DOS MATERIAIS Traduz a propriedade dos materiais de impermeabização de apresentarem-se estanques à penetração d’água, vapor, umidade e agentes externos em geral. 2 - ELASTICIADE DOS MATERIAIS Caracteriza a propriedade dos materiais de impermeabilização de absorverem deformações provocadas por: • Esforços térmicos - diferenças de temperatura / umidade. • Esforços mecânicos - tração / compressão / recalques / cisalhamento. • Esforços físicos - ação de agentes tais como: água / águas agressivas / ação dos ventos. Dependendo das condições de implantação da obra, os esforços variam de importância e grandeza e/ou ainda, atuam associadamente. Portanto, a elasticidade do material de impermeabilização, exprime sua capacidade de se deformar sob tensão, qualquer que seja sua causa e voltar a posição original quando cessada a mesma. 3 - PROTEÇÃO MECÂNICA E ISOLAMENTO TÉRMICO Estes dois aspectos são muito importantes no que diz respeito ao desempenho de um sistema de impermeabilização, particularmente impedindo / retardando: • Danificação do material impermeabilizante por tráfego: pedestre, veículos, etc; • Alteração das propriedades intrínsecas do material: migração de plastificantes, volatização, aumento de absorção capilar; • Diminuição dos diferenciais térmicos, tanto na estrutura, como nos materiais de impermeabilização, bem como, aumento do índice de conforto no meio ambiente. PROTEÇÃO MECÂNICA (EMPREGADA NOS SISTEMAS FLEXÍVEIS) • Primária Constituída normalmente de uma argamassa, traço 1:4, de espessura característica da ordem de 2 cm, com juntas calafetadas com mastique elasto-plástico e/ou juntas saibro modulada. • Definitiva - Constituida normalmente de uma argamassa traço 1:3, na espessura da ordem de 3 cm, com juntas calafetadas com mastique elástico. - De acordo com as características da obra, a proteção mecânica pode ser armada com espessura compatível com as solicitações atuantes. • Acabamento final De acordo com o tipo de obra em execução 4 - DURABILIDADE Caracteriza a propriedade dos Sistemas de Impermeabilização de apresentarem performances satisfatórias, ou seja, estanqueidade total num intervalo de tempo, variando de 5 a 10 anos, conforme sistema adotado, tipo e localização da obra, custos de execução, etc. Conforme experiência prática na construção civil no Brasil, um Sistema de Impermeabilização com durabilidade de 20 anos, é considerado de notável longevidade. 5 - CUSTOS A qualidade melhor dos diversos materiais de impermeabilização, implicita um maior custo de serviço. O custo inicial de uma impermeabilização, mesmo aparentemente mais elevado, apresenta um valor insignificante no custo geral da obra, oscilando conforme experiência prática de 1% a 3% do valor da mesma. 7.1.8 Concluídos os serviços de impermeabilização de lajes, calhas, canais, reservatórios, tanques ou piscinas, deverá ser feito um teste com água num prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) horas; caso haja necessidade de reparos, os mesmos deverão ser providenciados dentro do maior rigor técnico; concluídos os serviços, deverão ser impedidos o acesso e trânsito nos locais tratados. 7.1.9 Deverão ser sempre impermeabilizadas as alvenarias e peças estruturais em contato com o solo, os reservatórios e tanques de água, os canais, as piscinas, os espelhos d’água, calhas de águas pluviais, cortinas, muros de arrimo, lajes de cobertura não protegidos por telhado, faces internas de platibandas, jardineiras, os contrapisos executados sobre o solo ou lajes rebaixadas, independentemente de indicação específica no projeto ou no memorial descritivo. Outros elementos serão impermeabilizados quando houver indicação específica. 7.1.10 As superfícies não sujeitas a fissuras, trincas, dilatações, movimentações de origem térmica e recalques diferenciais, poderão ser impermeabilizadas através de sistema rígidos. As superfícies sujeitas a estes fenômenos (calhas de águas pluviais, reservatórios e tanques elevados, etc) obrigatoriamente deverão ser impermeabilizadas através do sistemas flexíveis ou laminares, com respectiva proteção mecânica. 7.2 As diretrizes que se seguem para serviços de impermeabilizações serão seguidas sempre que não houver em projeto ou memorial descritivo indicações sobre outros métodos, procedimentos ou produtos a serem empregados. 7.3 IMPERMEABILIZAÇÕES DE BALDRAMES DE CONCRETO ARMADO OU ALVENARIA DE EMBASAMENTO. 7.3.1 A impermeabilização será feita pelo sistema de argamassa rigida, constituída basicamente por chapisco de aderência e duas camadas de argamassa de cimento e areia com adição de hidrófugo tipo impermeabilizante de pega normal para argamassas ou similar, pintada com tinta betuminosa para concreto e alvenaria ou similar, em duas demãos. 7.3.2 A superfície a ser impermeabilizada deverá estar perfeitamente limpa e seca. 7.3.3 Aplicar chapisco de cimento e areia no traço 1:3 na superfície a ser impermeabilizada. 7.3.4 Seco o chapisco, aplicar argamassa de cimento e areia no traço 1:3 com adição do hidrófugo na proporção 3 kg de hidrófugo para 50 kg de cimento na espessura mínima de 1,5 cm. 7.3.5 Seca a argamassa, proceder novamente ao chapisco de cimento e areia e à segunda camada de argamassa com agente hidrófugo. 7.3.6 Aplicar posteiormente pintura de tinta betuminosa para concreto e alvenaria ou similar em duas demãos. 7.4 CONTRAPISOS IMPERMEABILIZADOS 7.4.1 Todos os contrapisos em contato direto com o solo ou lajes rebaixadas de banheiros serão impermeabilizados com concreto, na espessura mínima de 6 cm, dosado com no mínimo 150 kg de cimento por metro cúbico de concreto, e adição de agente hidrófugo (Impermeabilizante de pega normal para argamassas, ou similar), na proporção de 2 kg de hidrófugo por 50 kg de cimento. 7.4.2 Não será permitida utilização de sobras de concreto fora destas especificações para execução de contrapiso impermeabilizado. 7.5 IMPERMEABILIZAÇÕES MARQUISES. 7.5.1 Deverão ser tomados cuidados especiais nas concordâncias de impermeabilizações de lajes com bordas, grelhas, ralos, etc. 7.5.2 7.5.3 Os encontros de superfícies serão boleados ou em meia cana. Em hipótese alguma será permitida execução de impermeabilização destes elementos pelo processo de argamassa rígida, devendo ser usado um sistema de impermeabilização elástica, segundo as especificações do projeto e memorial descritivo fornecido em cada DE LAJES DE COBERTURA, TERRAÇOS E caso específico, podendo ainda ser necessária a proteção térmica e/ou a proteção mecânica da impermeabilização. 7.6 IMPERMEABILIZAÇÃO DE PAREDES, CORTINAS E ARRIMOS 7.6.1 As superfícies de paredes, cortinas e arrimos em contato com a terra levarão inicialmente, após perfeitamente limpas e secas, um chapisco com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, na face em contato com o solo. 7.6.2 Seco e chapisco, será aplicada argamassa de cimento e areia 1:4 com adição de 2 kg de impermeabilizante de pega normal para argamassas ou similar, para cada 50 kg de cimento. 7.6.3 Pintura em duas demãos de tinta betuminosa para concreto e alvenaria na superfície seca, ou tinta asfáltica para concreto e argamassa quando ainda úmida. 7.7 IMPERMEABILIZAÇÕES DE CALHAS DE ÁGUAS PLUVIAIS EXECUTADAS EM CONCRETO 7.7.1 A camada regularizada terá caimento mínimo de 1,0 %, e deverá ser feita com argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e dosada com hidrófugo recomendado em projeto e memorial descritivo, impermeabilizante de pega normal para argamassas ou similar. 7.7.2 Em hipótese alguma será permitida aplicação de impermeabilização pelo processo de argamassa rígida, devendo preferencialmente usar-se processo a base de elastômeros sintéticos auto-vulcanizantes. 7.7.3 A menos de indicação expressa em outro sentido, a impermeabilização de calhas de águas pluviais será feita com o produto manta impermeabilizante à base de asfalto modificado com polímeros de polipropileno atático ou estireno butadieno estireno, estruturada com não tecido de filamentos contínuos de poliéster, previamente estabilizado com espessura de 4 mm. Tendo como acabamento externo a respectiva proteção mecânica. A manta impermeabilizante e sua proteção mecânica deverá ser aplicada no fundo da calha devendo subir em todas as faces laterais da calha, arrematando na superfície superior da mesma (topos). 7.8 IMPERMEABILIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS DE CONCRETO PARA ÁGUA 7.8.1 O concreto de reservatórios de água devem possuir características impermeáveis, com aumento do teor de cimento e agregados miúdos, podendo-se adicionar aditivos do tipo platificante - redutor de água para concreto ou similar, após prévia consulta à FISCALIZAÇÃO. Devem ser seguidos os processos de impermeabilização especificados no projeto ou em memorial Descritivo, para cada caso específico. 7.8.2 7.8.3 Os serviços de impermeabilização só poderão ser iniciados após a instalação de toda tubulação. Os canos deverão ter roscas em toda a extensão que ficar embutida na estrutura, e estarem colocados pelo menos 5 cm acima das paredes ou pisos externos (inclusive os tubos de limpeza). Não se deverá instalar flanges na face interna das tubulações, de modo a permitir um perfeito arremate da impermeabilização. 7.8.4 Os materiais empregados na impermeabilização dos reservatórios e tanques d’água não deverão conter agentes que possam comprometer a potabilidade de água contida. Na ocorrência deste evento, deverá a impermeabilização ser refeita por meio de outro processo às expensas da EMPREITEIRA. 7.8.5 Os casos omissos em relação às impermeabilizações serão discriminados em projetos e memoriais específicos, devendo ser executados dentro de boa técnica e a EMPREITEIRA se responsabilizará pela garantia dos serviços e dos materiais empregados pelo prazo estipulado. 8.0 ALVENARIAS 8.1 As paredes de alvenaria deverão ser executadas de acordo com as dimensões do projeto; as espessuras indicadas são para as paredes prontas após os revestimentos. Deverão ser perfeitamente alinhadas a ter prumo perfeito. 8.2 Os tijolos deverão estar bem cozidos, com boa uniformidade de dimensões e apresentando resistência adequada. Os blocos de concreto deverão ser bem vibrados, com traço adequado e dimensões regulares, sem grande dispersão. 8.3 Os tijolos e blocos serão abundantemente molhados na ocasião do emprego, e assentes formando fiadas niveladas, prumadas e alinhadas, com juntas não maiores que 1,5 cm. 8.4 Os tijolos poderão ser assentes com argamassa mista no traço 1:7 cimento, areia, ou com argamassa mista 1:2:8 cimento, cal hidratada e areia. A argamassa não poderá ser mais utilizada, se o tempo entre o preparo e a colocação ultrapassar 2 horas e meia. Somente se poderá utilizar na argamassa areia peneirada. 8.5 Sobre vigas contínuas, as paredes deverão ser levantas simultaneamente nos diversos vãos, não sendo permitidas diferenças superiores a 1 metro entre as alturas levantadas em vãos contínuos. 8.6 Toda a alvenaria de enchimento de vãos de estruturas de concreto armado (inclusive alvenaria de tijolos aparentes) será obrigatoriamente encunhada. Para tanto, a execução da alvenaria em cada andar será suspensa a uma altura de cerca de 8 cm abaixo da face inferior da viga. O encunhamento será executado com cunhas de concreto, e somente 8 dias após o término do correspondente pano de alvenaria e estando levantada na mesma altura a alvenaria do pavimento imediatamente superior. No caso de alvenaria de tijolos aparentes, cortar os tijolos das duas últimas fiadas no sentido longitudinal, para permitir o encunhamento com cunhas de concreto, permanecendo em tijolos aparentes a face exposta da alvenaria. 8.7 Quando se tratar de alvenaria de tijolos aparentes, dimensionar a abertura das juntas de tal maneira que se obtenha um padrão estético constante; serão permitidos apenas cortes de ½ tijolo nos extremos laterais dos panos de alvenaria, para se obter juntas de amarração; no sentido da altura não serão permitidos cortes dos tijolos, exceto para o encunhamento conforme ítem 8.6. Quando se tratar de alvenaria externa de tijolo aparente, no encontro da alvenaria com os pilares e vigas deverá ser utilizado um mastique do tipo elástico de 1 componente à base de poliuretano ou similar para vedar entrada de umidade pelo lado externo. 8.8 Vergas de concreto armado serão construídas sobre vãos de portas, janelas, guichês ou outras existentes na alvenaria. As vergas terão comprimento tal que ultrapassem no mínimo 30 cm cada lado do vão. O consumo de cimento para o concreto será de no mínimo 300 kg/m3. 8.9 Contravergas com as mesmas características do ítem 8.8 serão usadas sob vãos de janelas e guichês. 8.10 Nos panos de alvenaria não encunhadas na parte superior (muros, muretas, parapeitos, platibandas, paredes baixas, divisórias de sanitários, etc), deverá ser feita, no respaldo, um cinta de concreto armado da largura da parede e altura não inferior a 10 cm, dimensionada convenientemente, e com no mínimo 300 kg de cimento por metro cúbico de concreto. 8.11 Para promover aderência entre os tijolos e os pilares, antes de se levantar a alvenaria serão chapiscadas as faces dos pilares que tiverem ponto de contato. Além disto, os pilares de concreto deverão ter pontas livres de ferro de aproximadamente 30 cm, para amarração lateral da alvenaria, em média a cada 50 cm. 8.12 Paredes com comprimento maior que 4,50 m entre as amarrações na estrutura, deverão ter um pilarete de concreto armado executado no seu terço médio, na largura da parede (osso) e partindo da viga de apoio da alvenaria até o seu encunhamento; este procedimento será usado mesmo que o detalhe não seja mostrado na estrutura (exceto em alvenaria de tijolos aparentes). 8.13 Paredes com altura superior a 3,0 m deverão tem uma verga a meia altura, com duas barras de ferro de diâmetro mínimo de 1/4”, com concreto dosado com 300 kg de cimento por metro cúbico, fundida sobre a alvenaria já levantada até a altura adequada, e indo a verga de extremo ao outro do vão. Este procedimento será usado mesmo que o detalhes não sejam mostrados na estrutura (exceto em alvenaria de tijolos aparentes). 8.14 Nunca se poderá cortar o tijolo para se atingir a espessura da parede indicada no projeto. 8.15 Os tacos utilizados para a fixação de batentes, rodapés e caixilhos deverão ser chumbados na alvenaria em vãos deixados durante a elevação, e usando-se argamassa de cimento e areia no traço 1:3. Os tacos deverão ser impermeabilizados tinta betuminosa para concreto e alvenaria ou similar. 8.16 Alvenarias especiais (de pedra, de blocos de concreto celular, etc), terão especificações à parte. 8.17 Todas as alvenarias revestidas levarão nos cantos externos cantoneiras de proteção do tipo metálicas “L” até altura de 2,00 m, quando não houver outro detalhe específico no projeto. 9.0 REVESTIMENTO DE PAREDES 9.1 O revestimento de uma superfície só poderá ser iniciado após a colocação de to inda deverão ser molhadas antes da aplicação do revestimento. 9.3 As superfícies de alvenaria e concreto a serem revestidas deverão previamente ser chapiscadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 (chapisco de aderência). 9.4 Toda areia a ser utilizada nos revestimentos deverá ser devidamente peneirada. 9.5 Poderá ser utilizado produtos químicos substitutos da cal, desde que aprovado préviamente pela Fiscalização, e com entrega de Laudo Técnico do INMETRO e IPT original. 9.6 Todos os revestimentos deverão apresentar paramentos perfeitamente nivelados nas arestas, alinhados e desempenados. 9.7 Havendo necessidade de recomposição parcial de qualquer revestimento, a mesma será feita de maneira a não apresentar descontinuidade, permanecendo homogêneo o conjunto. 9.8 Preferencialmente o amassamento da argamassa será mecânico, e os componentes deverão ser agitados na betoneira e misturados pelo menos por 90 segundos. 9.9 Quando a quantidade de argamassa a manipular não justificar a mescla mecânica, será permitido o amassamento manual em masseiras planas e impermeáveis, sendo os materiais misturados a seco até obtenção de coloração uniforme. A mistura será disposta em forma de coroa, sendo a água adicionada paulatinamente no centro da coroa formada, evitando-se a perda de água e nata de cimento, e misturando-se até obter uma consistência adequada, de aspecto homogêneo. 9.10 Serão recusadas todas as argamassas que apresentarem vestígios de endurecimento. É proibido o reamassamento. 9.11 EMBOÇO 9.11.1 O emboço só poderá ser iniciado após a pega da argamassa do assentamento da alvenaria e do chapisco de aderência. 9.11.2 Emboço para assentamento de azulejos deverá ser em camada única, regularizada, e constituída de argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia na proporção 1:2:5, ou argamassa mista de cal hidratada e areia 1:4, com 130 kg de cimento por m3 (seguir especificação da planilha orçamentária); espessura entre 1,5 e 1,8 cm. 9.12 REBOCO 9.12.1 O reboco será aplicado após cura completa da argamassa do emboço. 9.12.2 A argamassa do reboco será de areia média ou fina no traço 1:3 ou argamassa mista de cal em pasta peneirada e areia fina, no traço 1:2:5 com 50 kg de cimento po m3 (seguir especificação da planilha orçamentária); espessura média de 0,5 cm. 9.12.3 O reboco de cada pano de alvenaria deverá ser executado em uma única vez. 9.13 CHAPISCO DE PENEIRA (para acabamento) 9.13.1 Deverá ser aplicado sobre o emboço curado. 9.13.2 Será feito com aplicação cuidadosa de argamassa de cimento e areia 1:3, suficientemente úmida, através de peneira de malha adequada, de maneira firme para garantir boa aderência ao emboço. Sempre que possível fazer ao abrigo do sol para evitar manchas queimadas no revestimento. 9.14 AZULEJOS 9.14.1 Só será admitido emprego de azulejos de qualidade AAA, extra, com dimensões bem definidas, esquadro perfeito, mesmo lote de fabricação, sem defeito nas partes esmaltadas, cor e tonalidade uniformes. 9.14.2 Para aplicação com argamassa, os azulejos deverão ser mergulhados em água limpa no mínimo 2 horas que antecederem a execução do serviço, e fora de suas embalagens, salvo outra indicação do fabricante. No caso de uso de cimento colante, os azulejos serão assentes secos, salvo recomendação em contrário do fabricante da argamassa de assentamento. 9.14.3 Os azulejos a serem cortados ou furados não deverão apresentar rachaduras ou emendas, e só poderão ser cortados utilizando-se cortadores especiais, não se permitindo o corte com torquês. 9.14.4 O revestimento de azulejo será executado obedecendo-se o quadro de acabamentos no que se refere a tipo de juntas, cores, dimensões, etc. 9.14.5 Antes da colocação dos azulejos com argamassa, as paredes deverão ser molhadas. 9.14.6 O assentamento dos azulejos será feito com argamassa tipo cimento colante para azulejos, tomando toda a superfície do mesmo. 9.14.7 A colocação será feita com juntas de espessura entre 1,00 mm e 2,00 mm, devendo-se seguir as indicações descritas em projeto e ou recomendações do fabricante. 9.14.8 Serão trocados todos os azulejos que após a colocação vierem a soar chocho por percussão, apresentarem gretagem ou outro defeito na parte esmaltada, ou que mostrarem pouca aderência. 9.14.9 Os cantos externos dos panos de azulejos serão arrematados com cantoneiras tipo “L” de alumínio. 9.14.10 O rejuntamento dos panos de azulejos só será feito após a conclusão completa do assentamento, inclusive arremates junto à louças sanitárias, divisórias, pisos e tetos, para se evitar variação de cores no rejuntamento (devido a idade diferente, sujeiras, etc). 9.14.11 O rejuntamento será feito com argamassa de rejuntamento devendo possuir características impermeabilizantes e anti-mofo na cor indicada em projeto, sendo aplicado conforme recomendações do fabricante. 9.14.12 ARGAMASSA DE REJUNTAMENTO Também como a placa cerâmica além, das funções técnicas intrínsecas, participa visualmente do revestimento cerâmico e também recebe como incumbência proteger e conservar que é função principal do revestimento cerâmico e, embelezar. As juntas ou espaços vazios tão necessários para absorver parte das tensões, como vimos anteriormente, não devem e nem podem ficar abertas pois, dessa forma, além de descaracterizar o revestimento cerâmico, deixaria as placas, a argamassa colante e o próprio substrato a mercê de outros tipos de ataques como: químicos, mecânicos e intempéries. Assim, criou-se argamassa de rejuntamento que também, como a placa cerâmica e a argamassa colante possui vários tipos para a necessidade de cada área, além é claro da sua propriedade inicial que é deixar a junta ou espaço vazio realizando o seu trabalho ou seja, equilibrar as tensões das placas cerâmicas. As argamassas de rejuntamento além de atender o lado técnico interno do revestimento cerâmico e do lado externo dos ataques existentes, tem também, de atender os aspéctos arquitetônicos e estéticos. 9.14.13 MÉTODO DE APLICAÇÃO DO REJUNTAMENTO 1. Cura do substrato Aguardar 3 dias após o assentamento das placas cerâmicas para iniciar o rejuntamento. 2. Limpeza das juntas Antes de rejuntar, limpar as juntas com escova de piaçava para que não tenha interferência na aderência do material. 3. Umidade necessária Molhar as juntas com broxa para auxiliar na hidratação do cimento e também para ajudar na aderência. Este procedimento deverá ser realizado, principalmente quando se trata de azulejo de alta absorção. 4. Preparação do material Misture o rejuntamento com água nas proporções indicacas na embalagem, obtendose com isso um rejuntamento sem grumos, pastoso e aderente. 5. Tempo de maturação Para os aditivos iniciarem sua ação, o rejuntamento preparado deverá ficar em repouso por um tempo de 15 minutos, devendo a seguir ser novamente reamassado. 6. Tempo para uso O uso do rejuntamento pronto deve ocorrer no máximo de 3 horas após seu preparo. 7. Aplicação do rejuntamento Aplique o rejuntamento com desempenadeira de aço revestido com borracha. Esta ferramenta substitui rodo com vantagem no aproveitamento de material e na limpeza. Os movimentos da desempenadeira são em diagonal em relação às juntas, facilitando a penetração da pasta. 8. Limpeza A limpeza deverá ser feita com esponja seca ou levemente umedecida, quando a superfície da cerâmica estiver totalmente esbranquiçada. Cuidado: A limpeza não poderá ser feita com excesso de água na esponja, pois poderá ocorrer a lavagem superficial do pigmento, ocorrendo com isto o manchamento superficial do rejuntamento. 9. Acabamento Dar acabamento frisando com haste de madeira ou de plástico com ponta arredondada, resultando em uma junta abaulada. 9.14.14 RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES 1) Tratando-se de cerâmica não esmaltada, rejuntar na cor cinza ou na cor da cerâmica, devido a facilidade de limpeza, ou de acordo com especificação do projeto. 2) Somente iniciar o rejuntamento após finalizado todo o revestimento cerâmico; ou seja, não fazer do rejuntamento parcial. Ex.: peitoril, capeamento das paredes das sacadas, etc. 3) Antes de iniciar o rejuntamento, o revestimento cerâmico deverá estar limpo; para que não ocorra impregnação de resíduos sobre o rejuntamento. 9.15 BARRAS LISAS E IMPERMEÁVEIS A ÓLEO 9.15.1 Deverão ser executadas até a altura especificada no projeto, de cimento queimado com desempenadeira de aço, recebendo posteriormente pintura a óleo. 9.16 PASTILHAS DE CERÂMICA ESMALTADAS 9.16.1 O emboço deverá ser constituído de argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia 1:2:5, espessura de 1,5 cm. 9.16.2 As pastilhas serão imersas em água limpa nas 24 horas anteriores à aplicação, a menos de recomendação diversa do fabricante. 9.16.3 A argamassa de assentamento será cimento branco, cal e areia fina 1:1:3, na espessura de 0,5 cm, a menos de recomendação diversa do fabricante. 9.16.4 O rejuntamento final será feito com cimento branco e cal hidratada na proporção 3:2, ou com argamassa de rejuntamento, conforme indicado em projeto. 9.17 EPÓXI 9.17.1 Os revestimentos para pintura tipo epóxi serão executados com argamassa de cimento e areia no traço de cimento e areia no traço 1:3. A areia terá granulometria controlada. A argamassa não poderá conter cal hidratada e saibro em nenhuma hipótese. 9.17.2 A superfície deverá ser lixada e o pó resultante eliminado. A superfície não deverá ser “queimada” com pó de cimento. A massa e pintura só poderão ser executados 40 (quarenta) dias após a aplicação da argamassa. 9.17.3 Quanto à aplicação da base e da tinta, seguir rigorosamente as recomendações do fabricante. 9.18 MÁRMORE E GRANITO 9.18.1 O tipo de pedra, tonalidade, dimensões das placas, etc, são as especificadas no quadro de acabamentos. 9.18.2 As placas devem ser fixados à alvenaria com grapas de ferro, e argamassa de cimento e areia 1:3. 9.18.3 A parede e a face interna das placas serão chapiscadas previamente com esta argamassa. 9.19 LAMINADO MELAMÍNICO (Fórmica) 9.19.1 As paredes deverão ser revestidas com argamassa de cimento e areia 1:3 bem desempenada. Estando o emboço perfeitamente limpo e seco, aplicar uma demão de líquido selador e impermeabilizante. 9.19.2 9.19.3 Aplicar uma demão do adesivo específico na chapa a ser colocada e na parede, de maneira uniforme. 9.19.4 Comprimir a placa contra a parede de maneira firme, até que se verifique a adesão. 9.19.5 Retirar excesso de cola com removedor adequado. 9.19.6 Entre as placas deverão existir juntas de dilatação, com abertura igual à espessura das chapas melamínicas. 9.20 LAMBRIS 9.20.1 Dimensões e qualidade da madeira serão no quadro de acabamento. 9.20.2 Serão fixados por pregos sem cabeça em tarugamento de pinho embutido na parede, estando os sarrafos dispostos a distâncias adequadas. 9.21 QUADRO NEGRO DE ARGAMASSA 9.21.1 Após o chapisco prévio, aplicar o emboço com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia no traço 1:4:8, e reboco de argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia fina no traço 1:4:12, com superfície cuidadosamente desempenada. 9.21.2 Pintura prévia com líquido impermeabilizante lixada e polida com lixa d’água. 9.21.3 Pintura com tinta verde opaca especial, conforme especificações. 9.21.4 A moldura e apara-giz seguirão especificações do projeto. 9.22 REBOCO PAULISTA (Emboço Paulista) 9.22.1 Deverá ser aplicado após a cura do chapisco de aderência. 9.22.2 Será feito com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia peneirada no traço 1:2:6, jogada com colher de maneira firme sobre o chapisco, e cuidadosamente sarrafeada e alisada com espuma de borracha (esponja de poliéster expandido). 9.22.3 Poderão ser utilizadas argamassas prontas, após envio de literutura técnica à Fiscalização, para a devida aprovação. 9.22.4 Outros tipos de revestimentos de paredes seguirão detalhes de projetos e recomendações específicas. 9.23 MÉTODO DE APLICAÇÃO DE ARGAMASSA COLANTE 1. SUBSTRATO A superfície utilizada como base para aplicação de argamassa colante é o emboço sarrafeado com acabamento áspero e uma espessura mínima de 20 mm. O assentamento das placas cerâmicas só deve ocorrer após um período mínimo de cura da base ou do contrapiso. O assentamento das placas cerâmicas só deve ocorrer após um período mínimo de cura da base de 7 dias sobre o emboço e de 14 dias sobre as demais bases. 2. LIMPEZA BASE As bases, devem estar isentas de materiais estranhos como pó, óleos, tintas, etc. que possam impedir a boa aderência da argamassa colante. PEÇAS CERÂMICAS Seu tardoz deve estar isento de pó, engobes pulverulentos ou partículas que impeçam a sua aderência à argamassa colante. 3. PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA Misture a argamassa colante com água nas proporções indicadas nas embalagens; obtendo-se com isso um argamassa sem grumos, pastosa e aderente. 4. TEMPO DE MATURAÇÃO Para os aditivos iniciarem sua ação, a argamassa colante preparada deve ficar em repouso por período de 15 minutos, devendo a seguir ser novamente reamassada. 5. TEMPO PARA USO DA ARGAMASSA COLANTE O uso de argamassa colante deve ocorrer no máximo em 2 horas e 30 minutos após seu preparo, sendo proibido após este período a adição de água ou outros produtos. 6. APLICAÇÀO DA ARGAMASSA COLANTE Não é necessário umedecer a superfície da base para a aplicação da argamassa colante, porém em locais sujeitos à insolação e/ou ventilação a base deve ser préumedecida; contudo sem ser saturada. Estender a argamassa colante com lado liso da desempenadeira, formando um camada uniforme de cerca de 3 mm a 4 mm sobre a base. A seguir, aplicar o lado denteado da desempenadeira, em ângulo de 60 graus entre a desempenadeira e a base, formando sulcos e cordões. 7. ÁREAS DAS PLACAS / FORMATO DOS DENTES DA DESEMPENADEIRA Área S da supefície das placas cerâmicas (cm²) S < 400 Desempenadeira formato dos dentes (mm) 400 < S < 900 Quadrados 8 x 8 x 8 Quadrados 6 x 6 x 6 900 < S < 1.200 Quadrados 8 x 8 x 8 8. DESGASTES DOS DENTES Quando os dentes da desempenadeira desgastarem e sua altura diminuir 1 mm, deve ser substituída por uma nova ou a altura deve ser recomposta. 9. APLICAÇÃO DAS CERÂMICAS Cada placa deve ser aplicada sobre os cordões de argamassa colante, ligeiramente fora de posição. Em seguida pressiona-la arrastando-a perpendicularmente aos cordões até a posição final. Atingida a posição final aplicar vibrações manuais de grande frequência transmitidas pela pontas dos dedos; procurando obter a maior acomodação possível. Para placas cerâmicas com área igual ou superior a 900 cm² e menor que ou igual a 1.200 cm², espalhar e pentear a argamassa colante também no tardoz das placas. Bata com martelo de borracha para garantir o bom assentamento. 10.TEMPO EM ABERTO A área de aplicação da argamassa colante deve ser determinada para cada caso e depende das condições locais de isolação e ventilação. Se estas forem agressivas podem provocar a formação de película (início da secagem) sobre os cordões da argamassa colante, reduzindo o tempo em aberto da mesma e falseando a aderência das placas cerâmicas. 11.TESTE PRÁTICO EM OBRA Retire uma placa cerâmica imediatamente após sua colocação, observando que o seu tardoz deve apresentar-se totalmente impregnado de pasta de argamassa colante. 9.24 TIPOS DE JUNTAS 9.24.1 JUNTA DE ASSENTAMENTO É o espaço necessário entre as placas cerâmicas que compõem o sistema de revestimento cerâmico. No assentamento das placas cerâmicas, as juntas (vazios) entre as mesmas devem, obedecer a largura mínima recomendada pelo fabricante da cerâmica, e de acordo com a norma NBR – 8214. Isto, para absorver parte das tensões da placa cerâmica, afastando o risco de flambagem e também para que haja um perfeito preenchimento do espaço vazio, pelo rejuntamento. Além disso, para ajustar as diferenças de bitola de uma placa cerâmica para outra. 9.24.2 JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO É o espaço vazio necessário entre panos (painéis) no revestimento cerâmico projetado também, para aliviar tensões geradas pelo revestimento cerâmico como um todo e, pelo emboço. De acordo com a norma NBR-8214 é recomendada, a execução de juntas de movimentação longitudinal e ou transversal em paredes externas com área igual ou maior que 24 m² ou, sempre que a extensão do lado for maior que 6 m e, em paredes internas com área igual ou maior que 32 m² ou sempre que a extensão do lado for maior que 8 m. As juntas de movimentação devem ser aprofundadas até a superfície do tijolo ou bloco. A largura da junta de movimentação deverá ser entre 8 a 15 mm de acordo com a norma NBR – 8214. 9.24.3 JUNTA DE DESSOLIDARIZAÇÃO É o espaço vazio necessário, projetado para aliviar as tensões nos pontos de encontro entre: paredes, tetos, pisos, lajes e colunas. As juntas de dessolidarização, devem ser aprofundadas até a superfície do tijolo ou bloco, e a largura deverá ser entre 8 a 15 mm. 9.24.4 10.0 JUNTA ESTRUTURAL É o espaço vazio já existente na estrutura de concreto da construção para acompanhar o movimento estrutural. Essas juntas, devem ser mantidas na posição onde estiverem, com a mesma largura em todas as camadas que constituem o revestimento. PAVIMENTAÇÕES 10.1 Todos os contrapisos deverão obedecer às recomendações dos ítens 7.4.1 e 7.4.2. 10.1.1 Deverá ser observado todo o processo de cura com aplicação de água em todos os tipos de piso de concreto. 10.2 Após a execução do contrapiso deverá ser executada sua regularização para assentamento do piso, dentro do período de 48 horas. 10.3 Os pisos deverão ser executados de acordo com os desenhos de projeto, detalhes quanto à disposição, dimensões, cores, marcas e tipos especificados no memorial descritivo. 10.4 Os pisos só deverão ser iniciados após concluídos os demais revestimentos e executadas todas as tubulações de energia elétrica, telefonia, água, esgoto, etc, que fiquem posicionadas sob eles. 10.5 Todos os pisos laváveis deverão ter declividade para o ralo ou porta externa no mínimo de 0,5 %, permanecendo em nível os rodapés. 10.6 Quando se tratar de pisos constituídos por elementos discretos (ladrilhos, placas, pastilhas, pedras) não poderá haver ressaltos entre os elementos, devendo ser perfeitamente plana a superfície. 10.7 PISO DE CONCRETO SARRAFEADO 10.7.1 Dispensa contrapiso, porém exige base bem apiloada e seca. solo. 10.7.2 As juntas deverão ser do tipo “junta seca”, concretando-se quadros alternados, do tipo tabuleiro de xadrez, formando quadros nas dimensões indicadas em projeto. 10.7.3 Antes de se completar o fechamento dos quadros, aplicar nas faces laterais pintura betuminosa, para concreto e alvenaria. Se necessário, drenar o 10.7.4 As juntas deverão ficar perfeitamente niveladas, sem haver ressaltos entre as placas. 10.7.5 Poderão ser utilizados outros tipos de junta, quando o projeto especificar. 10.7.6 O consumo mínimo de cimento será de 300 kg de cimento por metro cúbico de concreto, do tipo concreto estrutural. Recomenda-se que para todo o tipo de concreto deverá ser observado o processo de cura com aplicação de água. 10.8 PISO CIMENTADO LISO 10.8.1 Preferencialmente a camada de revestimento deverá ser lançada sobre o contrapiso impermeabilizado ainda úmido, para se processar a cura simultânea. Estando seco o contrapiso, ele deve ter superfície rústica; caso contrário, antes de estender a argamassa do piso cimentado, deverá ser aplicado um chapisco de cimento e areia no traço 1:3. Antes de se estender a massa, o contrapiso deve ser energicamente lavado para se eliminar toda a poeira e outros elementos estranhos. 10.8.2 10.8.3 Obrigatoriamente as superfícies deverão ser divididas em painéis com juntas de dilatação que atinjam a base. A disposição das placas deve obedecer ao previsto em projeto. 10.8.4 O acabamento seguirá as especificações do projeto, e poderá ser rústico (desempenado) ou liso (queimado com desempenadeira metálica). 10.8.5 A argamassa a ser utilizada neste capeamento será de cimento e areia no traço 1:3. 10.9 PISOS DE LADRILHOS CERÂMICOS 10.9.1 Só será admitido emprego de ladrilhos cerâmicos de qualidade tipo A, extra, de primeira linha. 10.9.2 Observar na especificação do projeto o tipo de P.E.I. (Procelain Enamel Institute), recomendado para uma determinada circulação, ou seja a resistência à abrasão que o mesmo deverá observar. 10.9.3 Existem 5 classes de resistência à abrasão a serem observadas; segundo normatização internacional: PEI 1 - Tráfego Leve Banheiros e dormitórios residenciais PEI 2 - Tráfego Médio Interiores residenciais de menor tráfego PEI 3 - Tráfego Médio - Intenso Corredores, entradas, cozinhas residenciais PEI 4 - Tráfego Intenso Lojas, lanchonetes, escolas, hospitais, escritórios PEI 5 - 10.9.4 Tráfego Super Intenso Áreas industriais, aeroportos, supermercados, rodoviárias Para que um ladrilho cerâmico seja considerado de alta qualidade são necessários vários fatores: • Argilas, a fábrica deve ser rigorosa com a qualidade e a procedência das argilas que formam a placa cerâmica; • Tinta e Impressão, os desenhos e as cores de uma cerâmica são impressos pelo sistema de SILK-SCREEN. A qualidade da tinta usada e a tecnologia avançada do equipamento, garantem a riqueza de detalhes do desenho e a uniformidade de tonalidade em todo o lote; • Esmalte, a indústria química mundial tem desenvolvido esmaltes de altíssima qualidade. O fabricante da cerâmica não pode economizar no esmalte, pois isto põe em risco a durabilidade e a boa aparência da cerâmica, o esmalte usado deve ser, sempre, de primeira linha. A qualidade do esmalte é que determina o P.E.I (Porcelain Enamel Institute), da cerâmica. • • • • Facilidade de Limpeza; Expansão mínima por umidade; Equipamentos de produção Assistência técnica: 10.9.5 Após a execução do contrapiso deverá ser feita a regularização para assentamento do piso dentro do período de 48 horas. 10.9.6 O assentamento dos pisos cerâmicos será feito com argamassa do tipo cimento colante para pisos. 10.9.7 Os ladrilhos também poderão ser assentes, a critério da EMPREITEIRA, utilizando-se cola pré-fabricada, cimentos colantes, ou outros similares, desde que aprovados préviamente pela fiscalização. 10.9.8 No caso do uso de cimento colante, desempenar o contrapiso, e após seco e curado, aplicar a pasta, em camada fina, de 1 mm a 2 mm, com desempenadeira de aço dentada, formando estrias e sulcos que permitirão o assentamento e nivelamento das peças. Em seguida, bate-se até nivelar, deixando juntas na largura desejada ou, no mínimo, de 3 mm a 5 mm entre as peças. Neste caso, não há necessidade de molhar a superfície a ser revestida, nem as peças a serem aplicadas. 10.9.9 O rejuntamento deverá ser executado com argamassa de rejuntamento devendo possuir características impermeabilizantes e anti-mofo na cor indicada em projeto, sendo aplicado conforme recomendações do fabricante. 10.10 PISO DE PLACAS VINÍLICAS (Paviflex, Decorflex, Vinamipiso, etc) 10.10.1 O piso deve ser regularizado com argamassa de cimento e areia 1:3, nivelada e desempenada sem queimar com cimento, na espessura 1,5 cm. 10.10.2 A nata de cimento com cola PVA (traço 1:8) será aplicada no contrapiso regularizado perfeitamente limpo e seco. A colagem seguirá recomendações do fabricante do piso. 10.10.3 Não é permitido o tráfego antes de 3 horas da conclusão da colagem das placas. 10.11 PISO DE GRANILITE, MARMORITE 10.11.1 O lastro de cimento e areia 1:3 deverá ser perfeitamente regularizado, e com espessura mínima de 2 cm. 10.11.2 As juntas plásticas para dilatação serão fixadas no lastro regularizado, formando quadros de 1,20 x 1,20 m. 10.11.3 O capeamento deverá ser executado antes do endurecimento da camada regularizadora, e terá espessura mínima de 1 cm. 10.11.4 O polimento será feito após a superfície ser estucada, e deverá ser feito mecanicamente. 10.11.5 Logo após o polimento, deverá ser aplicado cera incolor, a fim de proteger o piso. 10.12 PISOS MONOLÍTICOS DE ALTA RESISTÊNCIA 10.12.1 Os pisos de alta resistência, monolíticos (Oxicret, Korodur, etc), seguirão basicamente as recomendações para os pisos de granilite (ítem 10.11) 10.12.2 Os agregados do capeamento deverão ter alta resistência mecânica à compressão e à abrasão. 10.12.3 A capa, após estendida, será compactada e desempenada com desempenadeira de aço. 10.12.4 O polimento mecânico será feito 5 dias após a execução da capa. 10.12.5 PISOS CONDUTIVOS DE AGREGADO MONOLÍTICO Será aplicado nos locais indicados, nas especificações de acabamento, piso condutivo, constituídos por argamassas de agregados monolíticos rochosos, de alta resistência, fundido no local ou em placas pré-fabricadas. Após o picoteamento e limpeza de laje bruta, será colocada a malha de cobre, a qual deverá possuir condutividade eletrostática, que atenda às exigências da “National Fire Protection Association” para pisos antiestáticos, “NFPA 56” – Padrões para uso de anestésicos inflamáveis. Deverá possuir controle anti-estático com resistência de 25.000 voltagem de 500 VDC, apresentará alta uniformidade eletrostática de 15.000 Ohms. A malha deverá estar conectada ao sistema de aterramento do prédio, devendo para isso serem observados os projetos de instalações. Quando aplicado em placas condutivas, estas serão assentadas com argamassa traço 1:4 (cimento e areia), impregnada com elemento condutivo. A empresa responsável pela execução deverá fornecer e aplicar a malha de cobre para ser conectada ao sistema de aterramento. 10.12.6 PISO MONOLÍTICO PRÉ-MOLDADO O assentamento das placas pré-moldadas poderá ser feito usando-se os seguintes traços de argamassa: - 1:2:7 (cimento, cal em pasta e areia fina); - 1:3:3 (cimento, areia e saibro macio); - 1:5 (cimento e areia). Só serão utilizadas peças perfeitamente aparelhadas com dimensões corretas, faces visíveis, rigorosamente planas, arestas vivas, e em esquadros sem fendas ou falhas. As placas previamente molhadas serão comprimidas e mantidas constantemente limpas. As juntas serão tomadas com pasta de cimento e adição de corante quando especificado, e não deverão ser superiores a 1,5 mm. Nos planos verticais não serão tolerados abaulamentos ou reentrâncias superiores a 10 mm em 4 metros. 10.12.7 PISO MONOLÍTICO FUNDIDO NO LOCAL As superfícies que irão receber este tipo de revestimento, deverão obedecer às seguintes recomendações: - - Limpeza de poeira e de quaisquer detritos; Molhadura para reduzir a absorção de água da argamassa de assentamento; Execução da camada de argamassa no traço 1:3 (cimento e areia) em espessura condizente com a granulometria do granito empregado e das irregularidades da parede a revestir; Capeamento na espessura de 12 a 15 mm com o traço 1:2:5 (cimento e granito triturado). As juntas poderão ter lâminas de latão, cobre, vidro ou plástico e deverão ser assentes alinhadas e niveladas sobre a base, formando painéis com dimensões convenientes, nunca superiores a 2,00 x 2,00 m. O revestimento deverá ser submetido à cura durante seis dias, no mínimo. Após o primeiro polimento, as superfícies deverão ser emassadas com mistura de cimento branco e corante em tonalidade idêntica à do capeamento. O polimento final será feito com abrasivos de grão mais fino. 10.13 PISO DE PLACAS DE BORRACHA ANTI-DERRAPANTE 10.13.1 A regularização da base será feita com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, perfeitamente nivelada e desempenada sem queimar. 10.13.2 Devem ser seguidas fielmente as recomendações do fabricante das placas para seu assentamento. 10.14 PISO DE TACOS DE MADEIRA 10.14.1 Os tacos deverão estar secos, possuir estabilidade dimensional, esquadro perfeito e não apresentar rachaduras e empenamentos. 10.14.2 A base dos tacos deverá levar asfalto, pedrisco e pelo menos três pregos tipo “asa de mosca”, para melhor aderência. 10.14.3 O assentamento será feito com argamassa de cimento suficientemente úmida. e areia no traço 1:4 10.14.4 Deverão ser feitos o destocamento, lixamento, calafetação e aplicação de sinteko. 10.15 Outros tipos de pisos (cacos de mármore, de tábuas, granito, mármore, etc), seguirão as recomendações especiais que acompanharem o projeto. 10.16 PISOS DE CONCRETO PARA QUADRAS POLIESPORTIVAS DESCOBERTAS 10.16.1 O piso da quadra será em concreto, com placas de dimensões aproximadas 2,00 x 3,00 m, espessura de 8 cm, com declividade de 0,25 % (vinte e cinco décimos por cento) a partir do eixo longitudinal da quadra, com caimento para as laterais. 10.16.2 As formas de madeira das placas serão ripas de peroba, pinho, cedrinho ou canafístula, com espessura de 2,5 cm, e 8 cm de altura. As ripas deverão obrigatoriamente ser pintadas com tinta betuminosa para concreto e alvenaria, a fim de evitar absorção de água de amassamento do concreto. As ripas que formarão os quadros de 2,00 x 3,00 m serão apoiadas diretamente no solo, e sustentadas através de barras de aço 3/8” de 30 cm de comprimento (cravadas no solo) e distantes, uma da outra, no máximo 1,50 m, e em lados alternados da ripa de madeira, mantendo-a firme. As formas deverão ser montadas de modo que, após a concretagem da quadra, as juntas fiquem perfeitamente alinhadas, sem interrupção. As emendas deverão ser feitas sem superposição ou recobrimento. Uma vez assentadas, as formas deverão suportar, sem deformação, a pressão exercida pelo concreto lançado. Observar que entre o piso da quadra e o terreno natural circundante haverá um “ressalto” de no máximo 3 cm de altura, conforme projeto, portanto as formas deverão ser montadas com 3 cm dentro do terreno, e 5 cm para fora. 10.16.3 O concreto do piso da quadra será executado num dos dois traços alternativos abaixo, conforme a areia esteja seca ou úmida: TRAÇO DE CONCRETO PARA QUADRAS ESPORTIVAS MATERIAIS CIMENTO AREIA PEDRISCO BRITA N. 1 ÁGUA TRAÇO (AREIA SECA) TRAÇO (AREIA ÚMIDA) Para 1 saco de Para 1 m³ de Para 1 saco de Para 1 m³ cimento (50 kg) concreto cimento (50 kg) de concreto 1 saco 350 kg 1 saco 350 kg 0,063 m³ 0,440 m³ 0,081 m³ 0,570 m³ 0,069 m³ 0,485 m³ 0,069 m³ 0,485 m³ 0,057 m³ 0,400 m³ 0,057 m³ 0,400 m³ 29,5 l 206 l 26 l 182 l OBSERVAÇÕES Fator A/C = 0,59 A% = 9,5 % Areia úmida = 4% O piso será armado com aço CA-60, 4.2 mm, em ferros corridos, formando malha quadrada de 15 cm de lado, sem interrupções entre as placas, podendo ser usada tela soldada ou similar. Seguir detalhe de projeto. Considerando-se a quadra como um tabuleiro de xadrez, teríamos, por analogia, placas “brancas” e “pretas”. Na primeira etapa, deverão ser concretadas todas as placas da mesma cor (“brancas” ou “pretas”). Estas, depois de endurecidas, servirão de formas para as demais placas. Com este processo de concretagem alternada, as placas concretadas em primeiro lugar já terão sofrido o processo inicial de retração na ocasião da concretagem das placas resistentes. Consequentemente as juntas de concretagem vão resultar da retratação das placas concretadas na segunda fase, o que acarreta uma abertura de dimensões mínimas, quase imperceptível. O concreto deverá ser lançado logo após seu preparo, e nunca além de 30 minutos após a mistura. Proibe-se aplicação de concreto remisturado. A concretagem de cada placa só poderá ser interrompida nas juntas. O concreto poderá ser espalhado em cada placa com enxada, “apertando-o” contra o solo, e até atingir a espessura desejada de 8 cm. 10.16.4 Convenientemente adensada, a superfície receberá uma primeira regularização com desempenadeira ou régua de madeira. Após 30 a 45 minutos, desaparecida a água da superfície de concreto, e antes que o concreto endureça demasiadamente, faz-se um alisamento energético da superfície, com desempenadeira de aço, podendo-se, após esta operação, passar-se um feltro na superfície. O acabamento das placas, portando deve ser dado no próprio concreto, sendo proibido o emprego de argamassa para o acabamento, sob qualquer hipótese. Portanto, em caso de qualquer dano à superfície das placas ainda não endurecidas (devido a ocorrência de chuvas, trânsito de pessoas ou animais ou qualquer outro motivo), a placa danificada deverá ser removida e fundida outra em seu lugar. É proibida a correção de defeitos com argamassa, fazendo-se um cimentado sobre a base de concreto. Terminado o acabamento das placas alternadas, três dias depois retiram-se todas às formas cuidadosamente, e procede-se da mesma maneira na concretagem das placas restantes, que confinarão com as primeiras. Observar que deverão ser fundidos no concreto do piso os canos de encaixe das hastes da rede de voleibol e das traves de futebol de salão. 10.16.5 A proteção do concreto fresco deverá ser feita cobrindo-se as placas recém-concretadas com lona, plástico ou outro material adequado para a cura das primeiras horas, evitando-se sua danificação pela chuva ou outros agentes estranhos. Antes da cura total não deve ser permitido tráfego ou colocação de objetos sobre as placas. 10.16.6 A partir de 8 horas após o acabamento das placas, quando o concreto já estiver endurecido, retira-se a cobertura provisória da superfície, que deverá ser mantida úmida por 7 (sete) dias consecutivos pelo menos, mediante irrigação periódica. Recomendase deixar, durante este período, uma camada de areia úmida sobre as placas. 11.0 SOLEIRAS, RODAPÉS E PEITORÍS 11.1 SOLEIRAS 11.1.1 Em ambientes contíguos e de mesmo nível de piso, será adotado o seguinte critério para as soleiras internas: se os pisos dos dois ambientes forem de mesma natureza, a soleira também o será; se forem de naturezas distintas, a soleira será do mesmo material do piso do ambiente que a contém, ou conforme especificação em projeto. 11.1.2 Quando não houver soleira entre dois ambientes cujos pisos forem de natureza distinta, a linha divisória entre os dois pisos deverá estar exatamente na linha de projeção da porta, encontrando-se a mesma fechada. 11.1.3 As soleiras de portas externas deverão ter inclinação para o lado de fora, obrigatoriamente. 11.2 RODAPÉS 11.2.1 Os rodapés de cimentado serão executados com argamassa de cimento e areia 1:3. 11.2.2 Rodapés de madeira poderão ser fixados com parafusos e buchas de nylon espaçados 50 cm diretamente na alvenaria se for de tijolos maciços, ou fixados com pregos sem cabeça em tacos de madeira trapezoidais previamente chumbados na alvenaria de tijolos furados. 11.2.3 Rodapés de pisos monolíticos deverão concordar estar no mesmo alinhamento do revestimento. 11.2.4 Rodapés de ambientes revestidos com pisos vinílicos não poderão ser executados com placas curvadas do piso. Deverão ser de peças específicas especiais para rodapés, assentadas conforme recomendação do fabricante, ou de madeira (seguir especificação do projeto). 11.3 PEITORÍS 11.3.1 Os peitoris de elementos discretos serão assentados com argamassa de cimento e areia no traço 1:4. 11.3.2 Peitoris externos deverão ter obrigatoriamente caimento para o lado de fora. 11.3.3 Quando não houver peitoril sob janela cujos perfis metálicos não exercerem a função de peitoril, a argamassa de revestimento da alvenaria deverá ter caimento para o lado externo, obrigatoriamente. 12.0 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 12.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS 12.1.1 A execução dos serviços obedecerá rigorosamente ao projeto, especificações e detalhes respectivos, bem como às Normas Técnicas da ABNT-NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão e outras pertinentes, Concessionária de Energia e às recomendações deste CADERNO DE ENCARGOS. 12.1.2 Qualquer modificação necessária ou pretendida na execução ou especificações, só poderá ser feita com prévia autorização por escrito da fiscalização da obra. 12.1.3 A execução das instalações deverá ser feita por profissionais habilitados dentro da melhor técnica, para que preencham as condições de utilização, eficiência e durabilidade. 12.1.4 As instalações elétricas só serão aceitas quando entregues em perfeitas condições de funcionamento e ligadas à rede da Concessionária de Energia ou da UFMS, conforme o caso. 12.1.5 Instalações especiais seguirão projetos detalhados e normas apropriadas (instalação de pára-raios, cabines de transformação e medição, redes aéreas de alta tensão, iluminação externa, iluminação específica). 12.1.6 O projeto de instalações elétricas bem como o Memorial Descritivo têm prevalência ao Caderno de Encargos. 12.2 CAIXAS E QUADROS 12.2.1 As caixas de derivação que ficarem dentro de peças estruturais deverão ser cheias de serragem molhada e rigidamente ligadas às formas, antes da concretagem. 12.2.2 As caixas embutidas deverão facear o revestimento das alvenarias e deverão estar perfeitamente niveladas e aprumadas. Durante a execução do revestimento as caixas deverão ser vedadas para evitar a entrada de argamassa. 12.2.3 Só serão abertos os olhais das caixas metálicas e quadros onde forem introduzidos eletrodutos. Os furos adicionais necessários deverão ser executados com “serra copo” ou limatão para que a bucha possa cobrir totalmente o furo. 12.2.4 Salvo indicação contrária em projeto, a altura das caixas em relação ao piso acabado será de 30 cm para as caixas de passagem e tomadas baixas; 120 cm para interruptores e tomadas médias; 225 cm para chuveiros. Estas medidas serão consideradas na parte inferior das caixas. 12.2.5 A posição das caixas estampadas será sempre na horizontal quando se tratar de instalação de tomadas e na vertical quando se tratar de interruptores. 12.2.6 Nas caixas estampadas que ficarem colocadas em paredes externas ou sujeitas a umidade (em banheiros, laboratórios, cozinhas, etc) a chegada dos eletrodutos só poderá ser feita pelo olhal superior ou pelos laterais, nunca pela borda inferior. 12.2.7 Em linhas subterrâneas os condutores obrigatoriamente passarão dentro de eletrodutos adequados, sem que ocorram esforços de tração ou torção que prejudiquem a capa isolante. Na interligação com linhas aéreas ou internas, deverá haver proteções adequadas, sendo que os aparelhos de manobra do circuito não deverão ser dispostos na parte subterrânea da instalação. 12.2.8 Os quadros de distribuição de luz e força serão confeccionados em chapa metálica, protegidos com tratamento anti-ferrugem, pintura em esmalte sintético de secagem em estufa ou pintura eletrostática e terão porta com chave. Deverão abrigar com folga todos os disjuntores e chaves previstos em projeto. 12.2.9 As chaves seccionadoras devem ser instaladas de tal modo que o peso das lâminas não tenda a ligar a corrente; estando a chave desligada deverão permanecer sem corrente as lâminas e os fusíveis. 12.2.10 Todos os disjuntores terão indicação do circuito a que pertence, de modo que a qualquer momento possa ser identificado. Esta identificação será feita por plaquetas metálicas ou acrílicas aparafusadas ou coladas no espelho do quadro. 12.2.11 O fechamento do quadro (ligação dos disjuntores) deverá ser feito obedecendo a distribuição de fases indicada em projeto. 12.2.12 Todos os condutores deverão ser identificados através de anilhas plásticas com o número do circuito, junto aos disjuntores. As anilhas deverão ser colocadas quando estiver sendo passado a fiação. 12.2.13 Em cada quadro elétrico deverá ser fixada externamente, na parte superior da porta, uma plaqueta de acrílico de 75 x 35 mm, fundo preto, letras brancas, com a denominação do quadro. 12.3 ELETRODUTOS 12.3.1 Os eletrodutos serão nas bitolas e materiais especificados no projeto e instalados de modo a constituírem uma rede contínua de caixa a caixa, na qual os condutores possam a qualquer tempo ser enfiados e desenfiados sem prejuízos para seu isolamento. 12.3.2 Só poderão ser executados na obra curvas em eletrodutos de diâmetro de 1/2” e de modo que sua seção não seja reduzida nem danificada sua pintura, no caso de eletrodutos metálicos. As curvas de diâmetro igual ou superior a 3/4” não poderão ser feitas na obra, devendo ser pré-fabricadas e da mesma marca que os eletrodutos. 12.3.3 Eletrodutos embutidos na laje serão colocados após a conclusão da ferragem, sendo fixados no mínimo a cada 1,5 m. A entrada dos eletrodutos nas caixas deverá ser pela lateral das mesmas. Para laje maciça serão utilizadas caixas de fundo móvel simples e para laje pré-moldada serão ultilizadas caixa de fundo móvel duplo. 12.3.4 Antes da concretagem as tubulações embutidas na estrutura deverão estar rigidamente fixadas às ferragens e serão tomadas precauções para impedir entrada de nata de cimento ou concreto no interior das mesmas. 12.3.5 Não poderão ser executados rasgos ou furos não previstos na estrutura para a passagem de tubulações. Caso haja necessidade, em função de alteração de projeto, a FISCALIZAÇÃO da obra deverá autorizar. 12.3.6 Eletrodutos subterrâneos serão obrigatoriamente de PVC rígido pesado, salvo especificação em contrário no projeto. 12.3.7 As ligações de eletrodutos às caixas de derivação e quadros de distribuição serão feitas por intermédio de arruelas e buchas rosqueadas e fortemente apertadas. 12.3.8 A rede de eletrodutos deverá ser chumbada na parede com argamassa de cimento e areia 1:4. 12.3.9 As emendas dos eletrodutos serão feitas por luvas rosqueadas do mesmo material e marca dos eletrodutos, devendo aproximá-los até que se toquem. No caso de eletrodutos metálicos, deverão ser eliminadas as rebarbas que possam prejudicar os condutores. 12.3.10 Na fixação de eletrodutos não embutidos, os suportes adequados serão colocados a distância tal que mantenham a rede rígida e indeformável. 12.3.11 Os eletrodutos subterrâneos deverão ter um caimento para as caixas de passagem de no mínimo 1%, de tal forma que impeça o acúmulo de água no seu interior. Toda tubulação subterrânea deverá ter uma profundidade mínima de 50 cm, medidos da parte superior do eletroduto. A tubulação subterrânea só poderá ser coberta depois da liberação do fiscal. 12.3.12 Em juntas de dilatação a tubulação deverá ser executada conforme detalhe anexo. Observar que o eletroduto de maior bitola deverá ser colocado na primeira parte a ser concretada e deverá ter um diâmetro que permita fácil deslizamento do eletroduto de menor diâmetro quando a junta de dilatação trabalhar. Prever uma perfeita vedação dos eletrodutos quando da execução da concretagem para impedir a entrada de nata de concreto. O eletroduto de menor diâmetro deverá estender-se até a caixa de onde parte o eletroduto de maior seção. 12.4 CONDUTORES 12.4.1 A instalação dos condutores só será efetuada após estar completamente terminada a rede de eletrodutos, concluído o acabamento do piso e ter sido feita a limpeza e secagem das tubulações com bucha de tecido. 12.4.2 Para facilitar a enfiação, os condutores poderão ser lubrificados com vaselina ou pó industrial, recusando-se outros lubrificantes. 12.4.3 Qualquer emenda dos condutores só poderá ser feita dentro das caixas, não sendo permitidas emendas dentro de eletrodutos. As emendas serão envoltas em fita de borracha até atingir a espessura do isolamento do condutor e recobertas com fita isolante. 12.4.4 Para os condutores de seção 6 mm² ou maiores, as emendas e ligações só poderão ser feitas através de conectores de pressão. 12.4.5 Os condutores não colocados dentro de eletrodutos serão presos a isoladores espaçados no máximo 1,50 m e a distância entre os condutores será superior a 6 cm. A altura mínima em relação ao piso será 2,20 m, salvo descidas a interruptores e tomadas de corrente. A amarração dos condutores aos isoladores será feita com fios isolados e com diâmetro compatível com as dimensões do isolador e seção do condutor. As derivações serão distantes dos isoladores no máximo 15 cm. Nas travessias de paredes, pisos e tetos, os condutores serão protegidos por um conduto que apresente suficiente rigidez mecânica. 12.4.6 Nas distribuições aéreas exteriores os condutores terão isolamento a prova de tempo e serão presos a isoladores apropriados distantes no máximo 20 m entre si. As emendas serão isoladas por fita isolante a prova de tempo. Os condutores ficarão a uma altura mínima de 4 metros em relação ao piso, guardando entre si distância mínima de 15 cm. No caso de travessias sobre passagem de veículos, a altura mínima deverá ser de 5,5 m. As derivações só poderão ser executadas a uma distância máxima de 20 cm dos isoladores. Na ligação de uma linha aérea exteriror à instalação interna do prédio, os condutores deverão ser dispostos em forma de pingadeira. 12.4.7 Os cabos dos ramais alimentadores não devem ter emendas, sendo em um só lance a partir do quadro de distribuição geral até os demais quadros, devendo ser deixada uma folga (em torno de um metro) na primeira e na última caixa de passagem. 12.4.8 Todos os condutores de seção 6 mm² e superiores deverão ser constituídos por cabos, não sendo permitido utilização de fio. 12.4.9 Os condutores empregados nas instalações subterrâneas externas as edificações terão isolamento para 0,6 /1KV, exceto os condutores neutro e terra que poderão ser para 750V. Os condutores para instalação interna as edificações terão isolamento para 750V. 12.4.10 Os condutores deverão formar trechos contínuos de faixa a caixa, as emendas e derivações deverão ficar colocadas dentro das caixas, e ser cobertas com fita até adquirir o nível de isolamento original. 12.4.11 Todos os condutores até seção 4 mm² inclusive, deverão obedecer a padronização de cores, conforme tabela a seguir. Tal padronização será exigida pela fiscalização para aceitação das instalações da obra, salvo indicação contrária. COR vermelha azul claro verde branco CONDUTOR fase neutro terra retorno SEÇÃO MÍNIMA 2,5 mm² 2,5 mm² 2,5 mm² 2,5 mm² 12.4.12 Os cabos dos ramais alimentadores não devem ter emendas, sendo em um só lance, devendo ser deixado uma folga (em torno de um metro) na última caixa de passagem. 12.5 INTERRUPTOES E TOMADAS 12.5.1 As fixações dos interruptores, tomadas, campainhas, etc, nas caixas estampadas, serão feitas somente através de parafusos metálicos zincados. 12.5.2 A fixação dos espelhos de tomadas, interruptores, espelhos cegos, etc, será sempre feita com parafusos de latão cromados. 12.5.3 Todas as tomadas instaladas em 220 volts deverão possuir indicação da tensão, através de etiquetas auto-adesivas de dimensões mínimas 3 x 6 cm, com inscrições em preto e fundo amarelo fixadas na parede acima da tomada. 12.5.4 Os interruptores e disjuntores deverão desligar sempre o fio fase e nunca o neutro. 12.5.5 As tomadas em 127 V com terra deverão ser ligadas de forma que a localização de fase, neutro e terra em sua parte frontal seja: NEUTRO FASE TERRA 12.5.6 Os interruptores e tomadas adjacentes às portas deverão ser intalados no máximo a 20 cm da face interna do vão e nas alturas indicadas no projeto. 12.5.7 As tomadas de piso deverão possuir tampa e sobretampa em latão polido com excelente acabamento, montadas em caixa de alumínio fundido, dotadas de parafusos e anel de regulagem para nivelação da tampa no piso e juntas vedadoras de borracha. No local onde será instalada a tomada, o piso deverá ser recortado de forma a permitir o perfeito nivelamento da tampa bem como a caixinha de alumínio deve ser assentada numa altura que favoreça este nivelamento. Não serão aceitas sob qualquer hipótese quaisquer tomadas que não atendam as características citadas. 12.6 PARA RAIOS As instalações do sistema de proteção contra descargas atmosféricas serão executadas de acordo com o projeto, memorial descritivo e a norma NBR-5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. 12.7 ATERRAMENTO 12.7.1 O aterramento de pára-raios, cabines de força e subestações será executado conforme projeto, exigindo-se que a resistência nunca ultrapasse 10 ohms, aumentando-se para isso o número de hastes de terra além do previsto em projeto, se necessário, comunicando o fato à FISCALIZAÇÃO. Não será aceito tratamento químico do solo para diminuir a resistência de terra. 12.8 TESTES A contratada deverá efetuar medição da resistência de terra na presença do fiscal da DPO/UFMS. 13.0 INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS 13.1 A execução da instalação de telefones obedecerá rigorosamente aos projetos, especificações e detalhes respectivos, bem como às Normas Técnicas da ABNT e da Concessionária de Telecomunicações. 13.2 Havendo necessidade de qualquer alteração, esta só poderá ser executada após autorização por escrito da FISCALIZAÇÃO da obra. 13.3 A execução das instalações deverá ser feita por profissionais habilitados, para que estas preencham as condições de utilização, eficiência e durabilidade. 13.4 Deverão ser observados todos os ítens deste CADERNO DE ENCARGOS que se referem às tubulações de instalações elétricas (ítem 12.3). 13.5 Todos os fios e cabos deverão ser fechados nos quadros através de blocos de ligação interna BLI, sendo devidamente identificados. 13.6 O projeto de instalações telefônicas bem como o memorial descritivo têm prevalência ao Caderno de Encargos. 14.0 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS 14.1 A execução das instalações hidro-sanitárias obedecerá fielmente aos projetos, memorial descritivo e detalhes fornecidos, às recomendações e prescrições dos fabricantes para os diversos materiais, bem como às Normas Técnicas da ABNT, da SANESUL, do CORPO DE BOMBEIROS e às recomendações deste CADERNO DE ENCARGOS. 14.2 Havendo necessidade de qualquer alteração, esta só poderá ser executada após aprovação da FISCALIZAÇÃO, e a EMPREITEIRA deverá apresentar, no final dos trabalhos, relatório e/ou desenho atualizado das instalações, conforme ítem 1.26 do CADERNO DE ENCARGOS. 14.3 Os serviços deverão ser executados por profissionais habilitados e empregando-se equipamentos e ferramentas adequadas para garantir segurança e perfeição do trabalho. 14.4 INSTALAÇÃO DAS TUBULAÇÕES EM GERAL 14.4.1 As extremidades das tubulações em geral são vedadas com plugs ou tampões, que só serão removidos na ocasião da ligação definitiva dos equipamentos sanitários. 14.4.2 Todas as instalações hidráulicas serão submetidas à provas e ensaios realizados na presença da FISCALIZAÇÃO sendo que as de água serão submetidas a uma pressão hidrostática no mínimo igual a 2 vezes a pressão normal de serviço, não devendo ocorrer a menor perda de pressão num período de pelo menos 12 horas. As redes de esgoto serão submetidas às provas de fumaça e alcatrão. 14.4.3 Não serão admitidas tubulações de chumbo, a não ser em casos excepcionais, a juizo da FISCALIZAÇÃO ou em casos especiais previstos no projeto. 14.4.4 Buchas, bainhas ou caixas deverão ser deixadas na estrutura, por ocasião da concretagem, para a passagem de tubulações nos elementos estruturais. 14.4.5 Tubulações embutidas em alvenaria, até o diâmetro 1.1/2” inclusive, serão fixadas pelo enchimento total do vazio restante dos rasgos, com argamassa de cimento e areia no traço 1:4. Quando o diâmetro da tubulação for superior a 1.1/2”, além da argamassa de enchimento deverão haver grapas de ferro redondo, fino, envolvendo a tubulação, em número e espaçamento adequados para manter inalterada sua posição. 14.4.6 As tubulações aparentes deverão ser inteiramente pintadas em cores que as identifiquem (ABNT ou DIN) e serão fixadas por meio de braçadeiras adequadas. Possuindo distancias compatíveis com os diametros. 14.4.7 O fundo de vala deverá ser bem apiloado antes do assentamento da tubulação enterrada, que deverá ser assentada sobre um berço de concreto simples, magro, com espessura média de 5 cm. O berço de concreto só poderá ser dispensado com autorização da FISCALIZAÇÃO, caso entenda que o terreno é suficientemente firme e estável. As tubulações de aço galvanizado enterradas receberão obrigatoriamente pintura do tipo tinta betuminosa para concreto e alvenaria ou asfalto quente. 14.4.8 Os tubos do tipo ponta e bolsa serão assentados sempre de jusante para montante. As bolsas devem ficar voltadas para o lado mais alto. 14.4.9 O preenchimento da vala de tubulação será feito com arenito, em camadas de 20 cm de altura, molhadas e apiloadas com cuidado. 14.4.10 O corte de tubulação de aço ou PVC será feito em seção reta, e só será rosqueado o comprimento que ficar dentro da conexão. 14.4.11 A junta deve garantir perfeita estanqueidade à passagem de sólidos, líquidos ou gases. - A ligação de cano de aço galvanizado com cano de chumbo deve ser feita através de unho de cobre ou latão, com rosca na extremidade de aço galvanizado e solda na extremidade do cano de chumbo. - As juntas de canalizações de manilhas de barro vidrado, cimento amianto ou ferro fundido com canalizações de manilha de barro vidrado ou cimento-amianto, serão feitas com corda alcatroada e asfalto preparado. - As juntas de tubos de concreto serão executadas com argamassa de cimento e areia 1:3. - A junta de canalização de ferro fundido em rede rígido será feita com estopa ou cordalcatroada e chumbo derretido rebatido posteriormente. - A junta de canalização de ferro fundido tipo HL, será do tipo elástico, usando-se os anéis adequados fornecidos pelo fabricante dos tubos. - Na junção de canalização de PVC rígido com canalização de ferro fundido ou cimento- amianto, serão usados adaptadores adequados fornecidos pelos fabricantes de tubos de PVC. Na ligação de tubulação de PVC rígido com metais em geral, serão utilizadas conexões com bucha de latão rosqueada fundida na peça (tipo R,B). Os tubos de PVC marrom, para água fria, do tipo soldáveis, serão colados com o adesivo plástico apropriado, após limpas as extremidades com a solução limpadora específica. Os tubos de PVC tipo esgoto (para esgoto primário, secundário, águas pluviais, etc) serão unidos com cola (adesivo plástico, após solução limpadora) ou anés de borracha, no caso de conexões elásticas. As juntas de canalizações de aço galvanizado serão feitas com estopa e tinta zarcão. As juntas de canalizações de PVC rígido rosqueáveis serão feitas com aplicação de fita “VEDA-ROSCA”. As juntas de canalização de cobre serão feitas com conexões apropriadas de latão ou cobre, contendo solda no canal interno, sendo a soldagem feita por calor, após lixamento aplicação da pasta conforme recomendação do fabricante. - - - - 14.4.12 Quando a EMPREITEIRA tiver dúvidas sobre a qualidade e resistência do terreno, julgando que o mesmo não permite a estabilidade e a estanqueidade da rede, deverá comunicar o fato à Fiscalização, para estudo de mudança de traçado, especificações de materiais ou proteção adequada. 14.5 ÁGUAS PLUVIAIS 14.5.1 A rede de águas pluviais nunca deverá ser ligada à rede de esgotos. 14.5.2 Quando não houver especificações, as calhas, rufos, rincões e colares de ligação calha condutores, serão executados em chapa galvanizada n. 24, protegida com duas demãos de agente anti-ferruginoso à base de betume. Para sua fixação ao madeiramento serão empregados pregos de latão, com cabeças recobertas com solda de estanho. 14.5.3 As telhas de beiral deverão ter recobrimento mínimo de 8 cm sobre a calha, de modo a evitar infiltração por retorno de água. 14.5.4 O serviço de colocação de calhas deverá anteceder ao da colocação provisória de telhas, e deverá estar concluído antes dos arremates finais da cobertura, ocasião em que serão exigidos os testes para verificação de declividades corretas e de perfeita estanqueidade nas emendas. 14.5.5 As emendas nos elementos de chapa metálica serão executadas por rebitagem e soldagem, devendo as superfícies de soldagem serem previamente limpas e estarem isentas de graxas. Nas calhas de PVC rígido, a emenda se fará por encaixes e soldagem de acordo com indicações do fabricante, usando-se neste caso as peças especiais adequadas, tais como cantos e terminais, descidas e junções. 14.5.6 Deverão ser previstas juntas de dilatação nas calhas a cada 20,00 m no máximo (quando em chapas de aço galvanizado), ou de 10,00 m no máximo, quando em chapas de cobre. A junta será feita com separação completa de lances de calha e com sobreposição (na junção dos lances), executada com chapa do mesmo material da calha ou com placa de chumbo de modo a evitar infiltração na referida junção. 14.5.7 Os condutores deverão ser executados, sempre que possível, numa só prumda. Havendo necessidade de desvios na prumada, o trecho de desvio deverá ter peça para inspeção. Deverá ser observada a declividade mínima de 5% em trechos não verticais, a menos de indicação contrária em projeto. 14.5.8 Os condutores, quando executados em tubos de PVC rigídos Série R, serão do tipo ponta e bolsa, com anel de borracha, não sendo permitido o emprego de tubo de PVC rígido, quando o condutor for aparente. 14.5.9 Todos os condutores terão em sua extremidade inferior curva 87° 30' reforçada para pé de coluna (inclusive os condutores de PVC rígido), para despejo livre das águas pluviais ou para ligação do condutor à rede coletora subterrânea, a menos de indicação contrária em projeto. 14.5.10 As canaletas serão executadas em concreto simples de 300 kg de cimento/m3 de concreto, com junta de diltação a cada metro de comprimetno, acabamento liso, e com declividade mínima de 0,5%. 14.5.11 Nos trechos onde houver trânsito de pessoas ou veículos sobre canaletas, deverá ser prevista a colocação de grelhas de ferro fundido ou perfilado de aço. 14.5.12 Quando o terreno apresentar condições que permitam às águas pluviais livres provocar erosão, deverão ser previstas medidas adequadas, tendo em vista solução racional e econômica, tais como: - Valeteamento para afastamento de enxurrada. - Plantação de grama para estabilização de taludes. - Drenagem, etc. 14.5.13 A rede coletora poderá ser executada em tubos de cerâmica vidrada, ferro fundido, concreto simples ou armado, observados as normas e especificações referentes ao emprego de tubulações em instalações hidro-sanitárias. 14.5.14 O espaçamento entre caixas de inspeção ou poços de visita não deverá ser superior a 20,00 m. 14.5.15 A não ser em casos excepcionais, a juízo da FISCALIZAÇÃO, não será permitida a ligação direta de águas pluviais a galerias públicas. 14.5.16 O encaminhamento das águas pluviais a sarjetas públicas será feito, no trecho do passeio público, em canalização de ferro fundido de diâmetro 4”, construída sob o mesmo e arrematada na guia por intermédio de gárgulas de ferro fundido. 14.5.17 A ligação acima descrita deverá ser antecedida por caixa de distribuição, executada em alvenaria de tijolos revestida com argamassa de cimento e areia 1:3, localizada junto ao alinhamento da via pública. 14.6 ÁGUA FRIA 14.6.1 As canalizações de água fria não poderão passar dentro de fossas, sumidouros e caixas de inspeção, nem assentes em valetas que contenham tubulações de esgoto. 14.6.2 O diâmetro mínimo para tubulações, mesmo para sub-ramais, será de 3/4”. 14.6.3 A ligação da instalação predial de água à rede pública, será executada pela SANESUL, por solicitação da EMPREITEIRA, mediante pagamento por parte desta de todas as despesas decorrentes desta ligação. 14.6.4 O cavalete, assim como o trecho que o liga ao reservatório, será executado com tubo de aço galvanizado de diâmetro mínimo de 1”. 14.6.5 Nenhum prédio será abastecido diretamente pela rede pública, sendo o suprimento regularizado, sempre por meio de reservatórios. 14.6.6 As tampas de inspeção dos reservatórios deverão ser bem vedadas e construídas de maneira a evitar contaminação da água reservada. 14.6.7 Todo reservatório deverá dispor de canalizações de extravasor e de limpeza. A saída do extravasor deverá ser protegida com uma tela de cobre, a fim de evitar a entrada de insetos e pequenos roedores. 14.6.8 Os reservatórios de água deverão ter as dimensões indicadas em projeto, com paredes lisas e perfeitamente estanques, impermeabilizadas segundo as normas específicas do projeto ou memorial. 14.6.9 Quando necessária à instalação elevatória, esta deverá conter os seguintes acessórios: Na sucção: - Crivo - Válvula de retenção - Registro de comando (gaveta amarelo) - Reduções excêntricas No recalque: - Reduções excêntricas - Válvula de retenção - Juntas elásticas de acoplamento - Registros de comando (gaveta, amarelos) 14.6.10 As curvas de sucção e recalque serão de raio longo. 14.6.11 A descarga da tubulação de recalque no reservatório superior deverá ser livre. 14.6.12 A pressão de serviço mínima no topo das colunas será de 0,5 m.c.a. 14.6.13 A tubulação do barrilete não se apoiará diretamente sobre a laje do forro, mas sim sobre pequenos pilares com altura de 30 cm e colocadas a cada 3,0 m, a menos de indicação contrária em projeto. 14.7 ÁGUA QUENTE 14.7.1 A alimentação do aquecedor não poderá ser feita por ligação direta à rede pública. Dar-se-á preferência à alimentação por reservatório superior de distribuição de água fria. 14.7.2 Em instalações de água quente, somente poderão ser utilizadas tubulações e conexões de cobre e registros do tipo de pressão, de bronze, com vedação de metal contra metal. Deverá utilizar-se juntas de expansão conforme projeto. 14.7.3 As tubulações de água quente embutidas serão isoladas termicamente com argamassa de nata de cal e amianto em pó, na espessura conveniente. 14.7.4 As tubulações de água quente não embutidas deverão ser isoladas com calhas de lã de vidro ou lã de rocha, com espessura de 2”, envolvidas por lâminas de alumínio corrugado e papel Kraft, presas por braçadeiras de chapa galvanizada. Antes de serem isoladas, as tubulações de água quente deverão ser lentamente cheias de água para total expulsão do ar. 14.7.5 14.7.6 As canalizações de água quente deverão sempre ser protegidas, especialmente na existência de outras canalizações contíguas (água fria, eletricidade, gases, etc). 14.7.7 As canalizações de água quente não deverão ter ligações diretas com canalizações de esgotos sanitários e, quando enterradas, deverão ser devidamente protegidas contra eventual infiltração de água, não podendo passar dentro de fossas, poços absorventes, poços de visitas e caixas de inspeção. 14.7.8 Dever-se-á prever, na instalação de água quente, registro de passagem no início de cada coluna de distribuição e, em cada ramal, no trecho compreendido entre a respectiva derivação e o primeiro sub-ramal. 14.8 ESGOTO 14.8.1 As redes de esgoto não deverão ser assentes sobre reservatórios de água, depósitos de gelo, locais alimentícios, ou dutos de ar condicionado. 14.8.2 As redes de esgoto deverão ser executadas com declividade uniforme entre caixas de inspeção consecutivas, não formando depressões que permitam formação de depósitos no interior das canalizações. 14.8.3 Todos os aparelhos deverão ser instalados de modo a permitir fácil limpeza e remoção, bem como evitar a possibilidade de contaminação de água potável. 14.8.4 Todas as mudanças de direção na tubulação de esgoto deverão estar previstas com dispositivos de inspeção. 14.8.5 As caixas sifonadas terão grelhas do tipo parafusável à caixilhos chumbados sobre as caixas, acabamento cromado, e poderão ser de chapa de cobre, ferro fundido, cerâmica vidrada ou PVC. O emprego da cada tipo deverá ser especificado em projeto. 14.8.6 A instalação de caixas sifonadas e de sifões sanitários se fará de maneira a observar: - Nivelamento e prumo perfeitos; - Estanqueidade perfeita nas ligações aparelho-sifão e sifão-ramal de descarga ou de esgoto. 14.8.7 Os ramais de descarga poderão ser executados em tubos de aço galvanizado, de ferro fundido ou de PVC. A indicação de material a ser usado deverá estar especificada em projeto. 14.8.8 Os tubos de queda deverão ser verticais e, se possível, com uma única prumada. Havendo necessidade de mudança de prumada, usar-se-ão conexões de raio longo. 14.8.09 Deverá ser prevista inspeção com visita - tubo radial - na extremidade inferior do tubo de queda. 14.8.10 Todo tubo de queda deverá prolongar-se, verticalmente, até acima da cobertura, constituíndo-se um ventilador primário. 14.8.11 Os tubos de queda, poderão ser executados em ferro fundido ou PVC rígido. 14.8.12 A canalização de ventilação deverá ser instalada de forma que: - Não tenha acesso a ela qualquer despejo de esgoto; - Qualquer líquido que nela ingresse possa escoar por gravidade, até o tubo de queda, ramal de descarga ou deconector em que o ventilador tenha origem. 14.8.13 O trecho de ventilador primário que fica acima da cobertura do edifício deverá medir, no mínimo: - 0,30 m no caso de telhado ou de simples laje de cobertura; - 2,00 m nos casos de laje utilizada para outros fins, além de cobertura. 14.8.14 A extremidade aberta de um tubo ventilador situado a menos de 4,00 m de distância de qualquer janela, mezamino ou porta, deverá elevar-se, pelo menos 1,00 m acima da respectiva verga superior. 14.8.15 A ligação de um tubo ventilador a uma canalização horizontal deverá ser feita, sempre que possível, acima do eixo da tubulação, elevando-se o tubo ventilador verticalmente, ou com o desvio máximo de 45G da vertical, até 0,15 m acima do nível máximo da água no mais alto dos aparelhos servidos, antes de desenvolver-se horizontalmente ou de ligar-se a outro tubo ventilador. 14.8.16 A ventilação poderá ser executada em tubos de fibrocimento, de ferro fundido ou PVC rígido. 14.8.17 Os sub-coletores poderão ser executados com tubos de cerâmica vidrada ou de ferro fundido. Quando não houver especificação no projeto, serão executados em PVC. 14.8.18 As caixas de inspeção deverão atender à dimensões constantes do projeto e ao material especificado. Serão sempre impermeabilizadas internamente pelo sistema de argamassa rígida, argamassa de cimento e areia 1:3 com adição de hidrófugo tipo mastique elástico de 1 componente a base de poliuretano ou impermeabilizante para concreto e argamassas após chapisco da superfície, e pintura com duas demãos de tinta betuminosa para concreto e alvenaria. No fundo deverá ser moldada meia-seção do condutor que aí passa, na mesma declividade que o coletor, para não se formarem depósitos no fundo da caixa. A tampa deve permitir fácil remoção e permitir perfeita vedação. No caso da caixa ser executada em área edificada, a tampa deverá estar no nível do piso acabado e será revestida com o mesmo material do piso. As juntas serão vedadas com filete de asfalto. 14.8.19 As caixas de gordura serão internamente impermeabilizadas com sistema de argamassa rígida. O fecho hídrico será, no mínimo, de 5 cm, e a declividade do fundo será de 10%. 14.8.20 As fossas sépticas deverão ter afastamento mínimo de 20,00 m de qualquer manancial. O fundo do sumidouro deverá sempre ficar, no mínimo, 1 metro acima do lençol freático; caso o volume previsto em projeto, para o sumidouro, exija maior profundidade, será executado outro sumidouro, interligado à mesma fossa séptica, através de uma caixa de distribuição situada entre a fossa séptica e os sumidouros. 14.9 INCÊNDIO 14.9.1 As caixas de incêndio deverão atender às especificações da ABNT e do Corpo de Bombeiros, serem pintadas de vermelho e possuirem, bem visível, a inscrição “INCÊNDIO”, no visor de vidro. 14.9.2 As tubulações para rede de adução poderão ser de aço galvanizado ou de ferro fundido. Nos casos não especificados será de aço galvanizado. 14.9.3 Os registros de comando de paragem à saída dos reservatórios ou no comando de instalações de recalque, serão do tipo de gaveta, de bronze. 14.9.4 As válvulas de retenção serão do tipo horizontal, fabricadas em bronze. 14.9.5 Os registros para hidrantes serão do tipo globo (de pressão) com saída lateral inclinada, boca na direção do volante, munido de união de engate rápido, de tipo aprovado pelo Corpo de Bombeiros (engate Storz). 14.9.6 O registro de recalque será instalado no passeio em local próximo à entrada do prédio e terá o diâmetro de 2.1/2”. Será do tipo de tampão globo, dotado de adaptador de engate rápido. Será colocado em caixa de alvenaria embutida no passeio, com tampo de ferro fundido, identificável pela expressão “INCÊNDIO”. A boca do registro não deverá situar-se a uma profundidade maior que 0,15 m da borda da caixa. 14.9.7 Os abrigos para mangueira serão em chapa de aço n. 16, moldura ajustável à parede onde se encaixa. A tampa deverá ter ventilação adequada e visor de inspeção com a inscrição “INCÊNDIO”. Serão providos de suporte apropriado para abrigar a mangueira e esguicho. 14.9.8 Os extintores a ser empregados deverão ter inscrito no corpo, a expressão “APROVADO PELA ABNT”. 14.9.9 Os extintores de incêndio do tipo cilindro deverão ser entregues com carga nova, data marcada para a recarga nova, data marcada para a recarga e informações sobre seu uso no combate ao fogo. 14.9.10 O tipo de extintor a ser utilizado deverá ser adequado à característica do incêndio a ser combatido. 15.0 COBERTURA 15.1 Os telhados são construções destinadas a proteger os edifícios da ação das intempéries, constituindo também um remate de sensível importância estética. 15.1.1 Os telhados serão executados de acordo com o projeto e seus detalhes, respeitando-se as características dos materiais especificados, recomendações dos fabricantes de telhas quanto a caixamentos, recobrimentos, vãos, beirais, elementos de fixação. 15.1.2 Elementos componentes - O telhado compõe-se da cobertura, da armação e dos condutores de águas pluviais. A cobertura é verdadeiramente o elemento de proteção, servindo a armação de apoio e os condutores para o afastamento conveniente das águas pluviais. 15.1.3 Forma dos telhados - Os telhados são constituídos por uma ou mais superfícies que podem ser planas, curvas ou mistas. As superfícies planas são as mais comuns, encontrando-se as curvas nos telhados cônicos, nas cúpulas e em alguns edifícios industriais e as mistas em certas construções pitorescas. Essas superfícies são denominadas águas e conforme o seu número, temos os telhados de uma água, vulgarmente conhecidos por alpendres, os de duas, de três, de quatro e mais águas. 15.2 ESTRUTURAS DE MADEIRAS PARA COBERTURAS 15.2.1 As estruturas de madeiras para os telhados devem atender as recomendações da NB-11 (ABNT). 15.2.2 A madeira utilizada para a estrutura do telhado deverá ser peroba rosa, peroba do campo ou massaranduba, sem nós, brocas ou outros defeitos que possam comprometer sua resistência; na ocasião do uso devem estar bem secas e não apresentar empenamento ou distorções, nem ataques de carunchos e cupim. 15.2.3 As terças só poderão ser emendadas sobre apoios. 15.2.4 As superfícies das conexões e emendas deverão ser tão simples quanto possível, com contorno definido e perfeito ajuste das faces em contato. 15.2.5 As ligações da linha da tesoura com as asnas e o pendural devem levar estribos ou braçadeiras de ferro aparafusados, podendo ainda serem executadas com tacos de peroba (espessura 2,5 cm) com cavilha de ipê ou cabreúva de 2,0 cm. 15.2.6 Quando necessário emendas na linha da tesoura, serão executadas com talas de chapa de madeira ou metal, fixadas com parafusos de ferro com diâmetro mínimo de 1/2”, ou cavilhas de ipê ou cabreúva de 3/4”, no mínimo. 15.2.7 Todos os cortes, furos, escavações e ranhuras objetivando ligações entre as peças de madeira serão feitos com máquinas e ferramentas apropriadas. 15.2.8 Não poderá haver tala única solidarizando as duas peças sujeitas a flambagem nas tesouras duplas. 15.2.9 IMPORTANTE: verificar imunização de madeiras de estrutura de telhados no ítem “TRATAMENTOS” deste CADERNO DE ENCARGOS. 15.3 ESTRUTURAS DE AÇO PARA COBERTURAS 15.3.1 As estruturas de aço obedecerão as recomendações da NB-14 (ABNT), e devem seguir o projeto quanto aos perfis, emendas, contraventamentos, aparelhos de apoio, etc. 15.3.2 Todas as peças deverão ser levadas ao canteiro da obra já protegidas com demão de tinta anticorrosiva, aplicada após cuidadosa remoção de todos os pontos de ferrugem, lixadas e esmerillhadas as soldas. 15.3.3 Na ocasião do posicionamento das peças estruturais em suas posições definitivas, devem ser tomadas precauções para que as peças não sejam submetidas a esforços não previstos no seu dimensionamento. 15.3.4 A pintura final da estrutura metálica só será feita após a conclusão da montagem de todos os seus elementos. 15.4 ESTRUTURAS DE CONCRETO PARA COBERTURAS 15.4.1 As estruturas de concreto armado para coberturas obedecerão a NB-1 e às recomendações deste CADERNO DE ENCARGOS que forem pertinentes, nos itens 6 (ESTRUTURA). 15.5 COBERTURAS DE FIBROCIMENTO 15.5.1 As coberturas de fibrocimento deverão ser executadas com todos os acessórios recomendados pelo fabricante (pingadeiras, tampões, placas de contraventamento, etc), independente de omissão no projeto. 15.5.2 No caso de dúvida entre os detalhes do projeto e recomendações do fabricante de telhas, prevalecerão as condições mais rígidas, a critério da FISCALIZAÇÃO. 15.5.3 Deverão ser tomadas todas as precauções para o transporte e estocagem das telhas, seguindo-se rigorosamente as recomendações dos fabricantes. 15.5.4 A colocação de telhas de fibrocimento deverá seguir rigorosamente as instruções do fabricante, contidas nos manuais técnicos, no que diz respeito ao sentido de colocação em relação aos ventos dominantes, sobreposição de telhas, cumeeiras e outros acessórios, caimentos mínimos, vãos livres, balanços permitidos, fixação das peças com elementos de fixação adequados, cortes das peças, etc. Serão recusadas todas as peças que se apresentem defeituosas (trincadas, fletidas, etc). 15.5.5 15.5.6 Os furos executados na cobertura para passagem de tubulações, aspiradores, etc, deverão ser acabados com saias em chapa de ferro galvanizado n. 24, com gola de no mínimo 10 cm. Todas as peças metálicas de fixação deverão ser galvanizadas, e parafusos, arruelas de chumbo e outras peças que exijam furação deverão receber massa de vedação em quantidade suficiente para provocar extravasão. 15.5.7 Não serão admitidos furos executados a prego ou punção. Todos os furos para recepção de parafusos deverão ser executados nas cristas de ondulações com o emprego de brocas adequadas. 15.5.8 O trânsito de pessoas sobre a cobertura deverá ser feito sobre tábuas colocadas no sentido transversal às ondulações. 15.5.9 Os telhados deverão sempre ser entregues limpos de restos e entulhos e perfeitamente varridos. Os acessórios metálicos deverão ao final serem pintados com demão de zarcão. 15.6 COBERTURAS DE ALUMÍNIO 15.6.1 O dimensionamento das telhas será decorrência do vão a vencer, procurando-se, sempre, alcançar esse resultado, com uma única peça, de modo a evitar-se a existência de junta transversal. 15.6.2 O recobrimento longitudinal será de uma onda e meia, ficando a parte superior desse recobrimento na direção predominante do vento. 15.6.3 A colocação das chapas será feita dos beirais para as cumeeiras, sendo o sentido da montagem contrário ao dos ventos dominantes. 15.6.4 Deve-se utilizar, de preferência, elementos de fixação de alumínio. Quando se utilizar elementos de fixação de aço, estes serão galvanizados, obedecendo aos MB-25-1/90 a MB-25-IV/90 NBR 7397 a 7400 da ABNT. 15.6.5 É expressamente proibido o emprego de elementos de fixação de cobre ou de liga de cobre. 15.6.6 Telhas de alumínio, quando estocadas ao tempo, deverão ser empilhadas com caimento mínimo de 3%. Na cobertura, não poderão ter contato com peças metálicas, sendo isoladas com fitas adesivas plásticas, neoprene ou similares. 15.7 COBERTURA DE AÇO GALVANIZADO OU FOSFATIZADO 15.7.1 As peças de cobertura serão resinadas em chapa de aço galvanizado. 15.7.2 Para evitar emendas, haverá preferência pelo emprego de peças com o comprimento do vão. 15.7.3 As telhas de aço são fabricadas a partir de bobinas de aço zincado da CSN (revestimento tipo B250g/m²) obedecendo especificação da NBR 7008-ZC da ABNT e segundo normas da ASTM e DIN. 15.7.4 O sistema de pré-pintura nas telhas de aço será pelo processo “COIL-COATING” KROMA, que assegura proteção anti-corrosiva e cor uniforme. Neste sistema, as bobinas de aço zincado, são limpas com desengranxante alcalino, escovas abrasivas e jatos de água quente. Em seguida, a fosfatização, que protege a pintura contra o empolamento e, posteriormente, a passivação, cujo objetivo é transformar a superfície da chapa em não metálica. A partir daí, a chapa é pintada com primer epóxi em ambas as faces e, finalmente, a pintura, onde a chapa receberá a proteção definitiva. 15.7.5 As telhas metálicas autoportantes apresentam-se sob dois aspectos: arqueada ou plana. São fabricadas a partir de bobinas de aço de alta resistência (ZAR-230) com revestimento de zinco tipo D (410 gr/m²) que atuando como uma barreira isolante, protege o aço do ambiente corrosivo. Produzida em linha contínua conforme a norma ABNT-EB-649/79. 15.8 COBERTURAS COM TELHAS DE BARRO 15.8.1 As coberturas com telhas de barro serão feitas com telhas bem queimadas e sem empenas, com caimento adequado, emboçadas com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia 1:4:12 nas cumeeiras e espigões. No caso de telhas tipo capa-e-canal (romana, paulista, colonial) deve-se emboçar com a mesma argamassa a primeira fiada superior e as quatro inferiores. 15.8.2 Os caimentos nos telhados são medidos por porcentagem de rampa, isto é, a relação entre as distâncias vertical e horizontal expressa em porcentagem. Deverá ser observado o mínimo caimento com que devem ser utilizadas as coberturas com telhas de barro. 16.0 ESQUADRIAS E FERRAGENS 16.1 As esquadrias deverão obedecer as indicações do projeto arquitetônico, detalhes e memorial descritivo, quanto à localização e execução. 16.2 As esquadrias ou armários de madeira ou metálicos que preencherem vãos estruturais (de concreto, entre pilares consecutivos ou entre vigas superpostas) só deverão ser executadas após tiradas as medidas dos vãos na obra, permitindo perfeito encaixe da esquadria no vão. Para tanto, serão permitidas pequenas variações nas dimensões de esquarias previstas no projeto de arquitetura, desde que mantidos o padrão arquitetônico e a modulação da esquaria. 16.3 ESQUADRIAS DE MADEIRA 16.3.1 Toda madeira empregada na execução de esquadrias deverá estar seca e isenta de nós, empenamentos, rachaduras. É probido o uso de pinho, podendo ser empregado cedro, ipê, cabreúva, sucupira, peroba do campo, imbuia, jacarandá, mogno. 16.3.2 Não deverão ser empregadas madeiras excessivamente resinosas, como o mogno, para execução de lambris em áreas externas. Neste caso deverá ser usado branquilho ou madeira similar. 16.3.3 Os batentes, salvo indicações em contrário do projeto, deverão ser de peroba aparelhada, com espessura de 4,5 cm e largura igual a da parede acabada, rebaixo 2 mm maior que a espessura da folha da porta. 16.3.4 Os parafusos a serem empregados nos batentes terão as cabeças embutidas e escondidas por tarugos da mesma madeira, de modo que a superfície tenha continuidade após lixamento. 16.3.5 Os batentes serão fixados por parafusos de madeira em tacos de peroba impermeabilizados, previamente chumbados na alvenaria com argamassa de cimento e areia 1:3, conforme item 8.15 deste CADERNO DE ENCARGOS, havendo, no mínimo 3 tacos para cada montante do batente. Não serão aceitas fixações de batentes a alvenaria através de prego, podendo-se porém aceitar esta fixação (caso não existem os tacos de madeira na alvenaria), através de peças metálicas (grapas apropriadas ou peças executadas “in loco” com ferro redondo), distanciados no máximo 40 cm entre si. 16.3.6 As pernas dos batentes de portas internas de banheiros não deverão alcançar o piso, ficando à altura do rodapé impermeável, para se evitar o contato de águas de lavagem. As folhas das portas deverão ficar no mínimo a 15 cm de altura do piso acabado. 16.3.7 Após colocadas os batentes em suas posições, proteger os montantes com talas de madeira fixadas com pregos finos, a fim de evitar danos causados por trânsito de carrinhos de mão, ou girica. 16.3.8 Os batentes com acabamentos de pintura a óleo deverão ser previamente protegidos com uma demão de óleo de linhaça. 16.3.9 Os batentes com acabamento encerado ou envernizado deverão ser protegidos contra danos decorrentes de batidas, ação de ácidos usados para limpeza de pisos, gesso liso, massa corrida, tintas e qualquer outro agente que possa causar manchas. 16.3.10 As guarnições, salvo indicação em contrário no projeto, serão de cedro, aparelhadas, quando os batentes forem pintados. Caso o acabamento das esquadrias seja encerado ou envernizado, as guarnições deverão ser da mesma madeira empregada nas esquadrias. 16.3.11 As guarnições serão fixadas aos batentes ao longo da junta destes com a parede, através de pregos sem cabeça. 16.3.12 As folhas das portas serão em compensado revestido ou almofadadas, conforme indicação em projeto. De maneira geral, as folhas de portas externas e em áreas sujeitas a umidade deverão ser maciças (almofadadas). 16.3.13 As folhas das portas compensadas terão espessura de 3,5 cm, no mínimo, sendo folheadas nas faces com a madeira especificada e encabeçadas com a madeira de acabamento, devendo haver furos para ventilação adequada nos encabeçamentos das partes superiores e inferior da folha. A cola do compensado deve ser de boa qualidade e o tempo de prensagem da folha suficiente para garantir boa aderência. 16.3.14 Todas as esquadrias de madeira deverão sofrer um completo tratamento fungicida contra o ataque de micoorganismos, apresentando resistência à ação da umidade e colagem à prova d’água. 16.3.15 As folhas das portas que receberão revestimento com laminado melamínico, conforme projeto, terão todas suas faces revestidas com o referido laminado, observando-se todas as notas deste ítem com relação a portas. 16.3.16 No caso de portas com acabamento encerado ou envernizado, será feita no encabeçamento a colagem da lâmina do compensado especificado para a folha, após a colocação da folha no batente, para um perfeito acabamento. 16.3.17 Os visores existentes nas portas deverão ter acabamento adequado, com encabeçamento, rebaixo e guarnição de madeira para fixação do vidro. 16.3.18 A colocação das ferragens será feita com máximo esmero, não se permitindo furos e cortes excessivos ou fora do local apropriado, sendo exigido perfeito funcionamento de todas as ferragens, e porta sem “efeito de mola”. 16.3.19 Os armários serão executados conforme detalhes de projeto, sendo entregues prontos, com guarnições, puxadores, pintura, fórmica, prateleiras, etc; havendo qualquer dúvida na interpretação dos detalhes, a FISCALIZAÇÃO deverá ser consultada. 16.4 ESQUADRIAS DE AÇO 16.4.1 Todos os trabalhos de serralheria deverão ser executados com precisão de cortes, ajustes, soldas e fixações. Os pontos de solda deverão ser esmerilhados para perfeito acabamento. Os rebites deverão ter cabeça batida, e os parafusos colocados em ranhuras nas peças metálicas que não permitam ficar as cabeças salientes. 16.4.2 16.4.3 O material empregado deverá ser de boa qualidade, sem defeitos de laminação e fabricação. 16.4.4 Todas as junções por superposições feitas com pontos de solda, parafusos ou rebites, terão pontos de fixação nas extremidades, e ao longo da junta em pontos espaçados no máximo 10 cm. 16.4.5 Serão usados parafusos de latão amarelo para fixação de peças desmontáveis que se destinem a pintura, e parafusos de latão niquelado ou cromado quando fixarem peça com este acabamento. 16.4.6 A fixação dos caixilhos será feita com grapas de ferro em “cauda de andorinha” parafusadas com parafusos de ferro ou soldadas nos caixilhos, espaçadas em torno de 50 cm e havendo, no mínimo, duas grapas em cada lado. As grapas são chumbadas na alvenaria com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. Para fixação em peças de concreto poderão ser utilizados parafusos e buchas de nylon nas dimensões apropriadas. 16.4.7 Os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras, trincos, etc, deverão ter a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas. 16.4.8 Em peças de grande dimensões expostas ao tempo, a EMPREITEIRA deverá prever juntas de dilatação. No caso de grades, gradis, portões, e outras peças pesadas, a EMPREITEIRA deverá prever mão francesa, travessa ou tirante que garanta a rigidez da peça. 16.4.9 As esquadrias de ferro deverão ser cuidadosamente lixadas para a retirada de todos os pontos de ferrugem, e levarão uma pintura anti-ferruginosa, duas demãos, que atinja todas as suas partes, antes da colocação. Nos pontos de solda, além de esmerilhados, deverá ser aplicado massa rápida, do tipo automotivo. 16.4.10 Todos os caixilhos com peças móveis ou peças fixas com ventilação permanente serão devidamente protegidos contra infiltração de águas pluviais, devendo os requadros externos ser obrigatoriamente executados com ferro “T” e completados com perfil “L” formando conjunto tipo “cadeirinha”. 16.4.11 Todos os contornos das esquadrias metálicas (perfís) deverão ter suas faces preenchidas com argamassa de areia, cimento e pedrisco, antes do assentamento. 16.5 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO 16.5.1 A fim de evitar vibrações, atritos e ruídos, não será permitido o contato direto entre as peças móveis, o qual se fará através de peças de “nylon” (roldanas, encostos, freios, escovas, proteções, patins, etc). 16.5.2 Nas esquadrias de alumínio não será permitido contato direto entre os elementos de cobre e metais pesados com o alumínio. Far-se-á este isolamento por meio de pintura de cromato de zinco, borracha clorada, plástico, betume asfáltico, metalização a zinco ou qualquer outro processo satisfatório. 16.5.3 Os parafusos para ligação entre alumínio e aço serão de aço zincado, latão ou latão cromado. As emendas “parafusos ou rebites” deverão apresentar ajustamento perfeito, sem folgas, rebarbas ou diferenças de nível. 16.5.4 As vedações entre peças de alumínio ou entre estas e os revestimentos, poderão ser feitas com massa plástica específica ou guarnições de Neoprene. 16.5.5 A película de óxido artificial (anodização) conterá acetato de níquel (em casos especiais serão exigidos testes em amostras, para verificação do recobrimento mínimo de 15 micra). A anodização deverá ser preferivelmente de acabamento fosco. 16.5.6 Por ocasião do transporte, manuseio e estocagem das esquadrias na obra, deverão as mesmas ser protegidas com papel crepe. Deverá ser tomado o máximo cuidado para não serem feridas as superfícies (anodizadas ou não), especialmente na fase de montagem das esquadrias. 16.5.7 As esquadrias de alumínio serão fixadas a contra marcos de alumínio ou chumbadores de aço previamente fixados na alvenaria e isolados do contato direto com o alumínio. 16.5.8 Recomenda-se que os caixilhos de alumínio sejam colocados após a conclusão dos serviços de predreiro. Após a colocação, os caixilhos deverão ser protegidos com aplicação provisória de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, os quais serão removidos no final da obra. 16.6 FERRAGENS 16.6.1 As ferragens a serem utilizadas serão as especificadas em projeto e memorial descritivo. Qualquer modificação só poderá ser feita com autorização da FISCALIZAÇÃO, após examinada a pretensão da EMPREITEIRA dentro do conceito de similaridade (item 1.5 do CADERNO DE ENCARGOS). 16.6.2 As ferragens para esquadrias deverão ser precisas no seu funcionamento e ajuste. 16.6.3 Quando não especificado no projeto, as ferragens serão de latão com acabamento cromado. 17.0 VIDROS 17.1 VIDRO - É um material inorgânico, transparente ou translúcido, formado pela solução sólida de silicatos dos quais um pelo menos é Silicato Alcalino. De acordo com a composição temos diferentes tipos de vidros, todos eles no entanto, são simbolicamente representados pela fórmula: N2 O m Si O2 + * MO * Elemento vitrificante (introduzido sob a forma de areia Si O2) N (Elemento fundente) sódio ou potássio M (Elemento estabilizante) cálcio, chumbo, boro, etc. 17.2 O serviço de envidraçamento obedecerá os detalhes do projeto de arquitetura e as disposições deste CADERNO DE ENCARGOS. 17.3 Os vidros não deverão apresentar bolhas, lentes, ranhuras, ondulações ou outros defeitos de fabricação. 17.4 As placas de vidro não deverão apresentar defeitos de corte (beiradas lascadas, pontos salientes, cantos quebrados, corte em bisel) e nem apresentar folga excessiva com relação ao requadro de encaixe. O corte dos vidros tipo “canelado” e “tijolinho” deverá tanto quanto possível, acompanhar as ranhuras dos mesmos. 17.5 Para o assentamento das chapas de vidro será empregada massa de vidraceiro dupla ou gachetes de borracha duplos, conforme indicação do projeto arquitetônico. Essa técnica será sempre usada, mesmo quando a fixação do vidro for com baguete de metal ou de madeira. 17.6 A massa de vidraceiro deverá ser composta de gesso crê e óleo de linhaça, sem excessiva diluição em água-ráz, sendo suficientemente trabalhável para moldagem de chanfros necessários; poderá levar pigmento, quando necessário. 17.7 Quando a massa de vidraceiro vier a apresentar rachaduras e pouca aderência, a placa de vidro deverá ser retirada totalmente, sendo recolocada com nova massa. 17.8 Antes da colocação dos vidros nos rebaixos dos caixilhos, estes serão bem limpos e lixados; os vidros serão assentes entre as duas demãos finais da pintura de acabamento dos caixilhos. 17.9 Não serão empregados vidros simples, a não ser em casos excepcionais. 17.10 A espessura dos vidros lisos obedecerá ao seguinte critério: - Vidros duplos de 3 mm, para vãos de luz de envidraçamento até 1,00 m2, desde que a menor dimensão não ultrapasse 0,80 m. - Vidros duplos de 4 mm, para vãos de luz de envidraçamento até 2,50 m2, desde que a menor dimensão não ultrapasse 1,20 m. - Vidros triplos de 5 ou 6 mm, para vãos de luz até 3,00 m2, desde que a menor dimensão não ultrapasse 1,40 m. - Em áreas sujeitas a vibração ou exposição a ventos fortes dominantes, a espessura deverá ser estudada em conjunto com a FISCALIZAÇÃO, se não estiver definida em projeto. 17.11 As chapas de vidro devem ser apoiadas em material que não lhes danifiquem os bordos, com uma inclinação em torno de 6% em relação a vertical. As pilhas devem ser cobertas para evitar infiltração de poeira entre chapas. 18.0 PINTURAS 18.1 Com o nome genérico de tintas e vernizes, compreende-se qualquer material de revestimento, de consistência líquida ou pastosa, apto a cobrir, proteger e colorir a superfície de um objeto. 18.2 Classificação segundo o uso: - brilhantes ou opacos; - transparentes ou não; - coloridos ou incolores; - resistência a agentes agressivos. 18.3 Funções das tintas: - proteger; - embelezar; - sinalização; - identificação; - propaganda. 18.4 Qualidade das tintas Indicamos a seguir as características das tintas, através das quais o usuário pode avaliar a sua qualidade. 18.4.1 Estabilidade Ao se abrir uma lata de tinta pela primeira vez, esta não deve apresentar excesso de sedimentação, coagulação, empedramento, separação de pigmentos ou formação de nata, tal que não possa tornar-se homogênea através de simples agitação manual. A tinta não deve apresentar odor pútrido nem exalar vapores tóxicos. 18.4.2 Facilidade de aplicação A tinta deve espalhar-se facilmente, de maneira que o rolo ou o pincel deslizem suavemente sobre a superfície, devendo as marcas desses acessórios desaparecer logo após a aplicação da tinta, resultando uma película uniforme. 18.4.3 Rendimento e cobertura O rendimento da tinta refere-se ao volume de tinta necessário para pintar uma determinada área (m² / litro). A cobertura significa a capacidade da tinta em cobrir totalmente a superfície. Essas duas propriedades estão diretamente relacionadas ao tipo, à qualidade e à quantidade de resinas e pigmentos utilizados na formulação da tinta. É justamente aqui, na variação desses elementos, que se encontram as maiores diferenças de qualidade entre as tintas disponíveis no mercado. 18.4.4 Durabilidade Refere-se à resistência da tinta à ação das intempéries (sol, chuva, maresia, etc). A tinta mais durável demora mais para sofrer alterações na sua película, para calcinar, perder sua boa aparência, assim como suas propriedades de proteção. A durabilidade também depende diretamente do tipo, da qualidade e da quantidade de resinas e pigmentos utilizados na formulação da tinta. A maneira de medir previamente a durabilidade de uma tinta é através de testes de intemperismo acelerado, o que só pode ser feito em laboratórios. 18.4.5 Lavabilidade As tintas devem ser laváveis, resistindo à ação de agentes químicos comuns em uso doméstico, tais como detergentes, água sanitária e outros. 18.5 Todas as superfícies a serem pintadas deverão estar limpas, secas, livres de substâncias oleosas, graxas, poeiras, partículas e agregados soltos. 18.6 Um bom trabalho de pintura começa sempre pela correta preparação da superfície. Por isso, alguns cuidados devem ser rigorosamente observados: 18.6.1 A superfície deve estar firme (coesa), limpa, seca, sem poeira, gordura, sabão ou mofo. 18.6.2 Partes soltas ou mal aderidas devem ser eliminadas, raspando-se ou escovando-se a superfície. 18.6.3 Profundas imperfeições da parede devem ser corrigidas com reboco. 18.6.4 As imperfeições rasas da superfície devem ser corrigidas com Massa Acrílica (em reboco externo) ou com Massa Corrida (em reboco interno). 18.6.5 Manchas de gordura ou graxa devem ser eliminadas com água e detergente. 18.6.6 Partes mofadas devem ser lavadas com uma solução 1:1 de água e água sanitária. Em seguida, enxaguar a superfície. 18.6.7 Deve-se eliminar qualquer espécie de brilho, usando-se uma lixa de grana adequada. 18.6.8 Pintura sobre reboco Antes de iniciar a pintura sobre um reboco novo, aguarde até que o mesmo esteja seco e curado, o que demora cerca de 30 dias. Se a tinta for aplicada sobre o reboco mal curado, provávelmente a pintura descascará, porque a impermeabilidade da tinta dificultará a saída da umidade e as trocas gasosas necessárias à carbonação (cura) do reboco, sem a qual este tende a esfarelar-se sob a película da tinta, causando o descascamento. Rebocos frascos (pouco cimento) apresentam supefícies pouco coesas, fato que pode ser verificado ao esfregar-se a mão sobre o reboco, constatando-se a existência de partículas soltas (grãos de areia). Neste caso, recomenda-se aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes. Este produto aumenta a coesão da superfície, fixando as partículas soltas. 18.6.9 Pintura sobre madeira Na primeira pintura sobre madeira recomenda-se: a. Lixar para eliminar as farpas. b. Aplicar uma demão de Fundo Branco Fosco, com diluição de até 30% de Diluente, dependendo da absorção da superfície. c. Corrigir as imperfeições com Massa a Óleo. d. Após a secagem, lixar novamente, eliminar o pó e aplicar o acabamento. Na repintura sobre madeira o procedimento é semelhante ao da primeira pintura, dispensando-se a aplicação de Fundo Branco Fosco. Para o envernizamento da madeira é suficiente lixar a superfície. Em superfícies internas recomenda-se aplicar uma demão de Selador para Madeira. 18.6.10 Pintura sobre ferro Na primeira pintura sobre ferro recomenda-se: a. Superfícies novas, sem indício de ferrugem: aplicar uma demão de Fundo Óxido de Ferro e dar o acabamento. b. Superfícies enferrujadas: 1. Remover totalmente a ferrugem, usando lixa ou escova de aço. 2. Aplicar uma demão de Zarcão Universal e dar o acabamento. Na repintura, elimina-se a ferrugem e aplica-se Zarcão Universal apenas nas partes em que a superfície metálica ficou exposta. Após a secagem, lixar levemente para nivelar e aplicar o acabamento. 18.6.11 Recomendações Gerais a. Antes de pintar qualquer superfície, certifique-se de que ela esteja preparada da acordo com as recomendações dadas e que a tinta escolhida seja apropriada ao tipo de superfície. b. Nunca aplique massa corrida em supefícies externas. Use Massa Acrílica nestas superfícies. c. Nunca utilize o cal como fundo para uma pintura, nem aplique tinta diretamente sobre paredes caiadas. Antes, deve-se raspar/escovar toda a superfície, eliminandose a cal tanto quanto possível. Depois, recomenda-se aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes diluído com Diluente na proporção 1:1. d. Em superfícies externas utilize sempre verniz ou esmalte brilhantes. Estes produtos são mais resistentes do que os foscos. e. Não utilize massa corrida diluída com água, aplicando-a com rolo, como se fosse uma tinta de fundo. f. Pinturas em superfícies externas devem ser evitadas em dias chuvosos ou quando houver condensação de vapor de água na superfície a ser pintada. Ou ainda quando da ocorrência de ventos fortes, que possam transportar poeira ou partículas em suspensão no ar. 18.7 Deverão ser protegidas contra salpicos de tintas e vernizes as peças que não levarão pintura (vidros, pisos, ferragens, louças sanitárias, etc). Quando atingidos, deverão ser limpos com removedor adequado, antes que seque a tinta. 18.8 18.9 Nas esquadrias em geral, deverão ser removidos ou protegidos com papel colante os espelhos, fechos, rosetas, puxadores, freios de nylon, etc, antes do início dos serviços de pintura. Se as cores não estiveram definidas no projeto, caberá à FISCALIZAÇÃO decidir sobre as mesmas. Deverão prevalecer, de um modo geral, as cores e tonalidades claras. 18.10 Cada demão de massa ou tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca; o número mínimo de demãos é fixado no projeto, mas deverão sempre serem aplicadas tantas demãos quantas forem necessárias para atender o item 18.11. 18.11 A superfície pintada deverá apresentar, depois de pronta, uniformidade de textura, tontalidade e brilho. 18.12 Só poderão ser aplicadas massas, ceras, tintas e vernizes de primeira linha de fabricação, permanecendo o produto em sua embalagem original até a ocasião do emprego, estocado em local ventilado e ao abrigo do sol. Sobre toda e qualquer recomendação, inclusive as deste CADERNO DE ENCARGOS, prevalecerão as determinações específicas do fabricante sobre preparação das superfícies e aplicação das pinturas desde que definidas na embalagem dos produtos. 18.13 Assinalamos nos ítens abaixo os problemas mais comuns em pinturas na construção civil, indicando como identificar, prevenir ou corrigir tais problemas: 18.13.1 EFLORESCÊNCIA São manchas esbranquiçadas que surgem na superfície pintada. Isto acontece quando a tinta foi aplicada sobre reboco úmido. A secagem do reboco dá-se pela eliminação de água sob a forma de vapor, que arrasta o hidróxido de cálcio do interior para a superfície pintada, onde se deposita, causando a mancha. A eflorescência pode acontecer também em superfície de cimento-amianto, concreto, tijolo, etc. Para evitar esse inconveniente, basta que se tenha o cuidado de aguardar a secagem da superfície, eliminar eventuais infiltrações, aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes diluído com Diluente na proporção de 1:1 e repintar. 18.13.2 DESAGREGAMENTO Caracteriza-se pela destruição da pintura, que se esfarela, destacando-se da superfície, juntamente com partes do reboco. Este problema ocorre quanda a tinta foi aplicada antes que o reboco estivesse curado. Portanto, antes de pintar um reboco novo, deve-se aguardar cerca de 30 dias para que o mesmo esteja curado. Para corrigir o desagregamento deve-se raspar a partes soltas; corrir as imperfeições profundas com reboco; aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes diluído com Diluente na proporção de 1:1 e repintar. 18.13.3 SAPONIFICAÇÃO Manifesta-se pelo aparecimento de manchas na superfície pintada (frequentemente provoca descascamento ou destruição da tinta PVA) ou pelo retardamento indefinido da secagem de tintas à base de resinas alquídicas (esmaltes e tinta a óleo). Neste caso, a superfície apresenta-se sempre pegajosa, podendo até escorrer óleo. A saponificação é causada pela alcalinidade natural da cal e do cimento que compõem o reboco. Essa alcalinidade, na presença de certo grau de umidade, reage com a acidez característica de alguns tipos de resina, acarretando a saponificação. Para evitar esse problema, repetimos: antes de pintar o reboco, aguarde até que o mesmo esteja seco e curado, o que demora cerca de 30 dias. Para corrigir a saponificação em tintas látex recomenda-se raspar, escovar ou lixar a superfície, eliminando as partes soltas ou mal aderidas. Isto feito, aplica-se uma demão de Fundo Preparador de Paredes, diluído com Diluente na proporção 1:1. Em seguida, aplicar duas demãos de Fundo Preparador de Paredes, diluído com Diluente na proporção 1:1. Em seguida repintar. A correção da saponificação em pintura alquídica (esmalte sintético, tinta a óleo) é feita conforme segue: remover totalmente a tinta mediante lavagem com solventes, raspando e lixando. Às vezes, pela dificuldade em remover esse tipo de tinta, costuma-se aquecer a pintura com um maçarico até que esta estoure, raspando-se em seguida, ainda quente (este procedimento somente é aconselhável quando executado por profissionais experientes). Em seguida, aplicar duas demãos de Fundo Preparador de Paredes, diluído com Diluente na proporção 1:1, e repintar. 18.13.4 MANCHAS CAUSADAS POR PINGOS DE CHUVA Tais manchas ocorrem quando se trata de pingos isolados, em paredes recém-pintadas. Os pingos isolados, ao molhar a pintura, trazem à superfície os materiais solúveis da tinta, surgido as manchas. Entretanto, se cair realmente uma chuva e não apenas pingos isolados, não haverá manchas. Para eliminá-las, basta lavar a superfície com água, sem esfregar. 18.13.5 FISSURAS Fissuras ou trincas estreitas, rasas e sem continuidade, entre outras causas, podem ser provocadas por tempo insuficiente de hidratação da cal antes da aplicação do reboco ou camada muito grossa da Massa Fina. Para corrigir, recomenda-se: 1. Raspar / escovar a superfície, eliminando as partes soltas, poeira, manchas de gordura, sabão ou mofo; 2. Aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes diluído com Diluente na proporção 1:1; 3. Aplicar duas demãos de impermeabilizante acrílico resistente e flexível para lajes e paredes, que acompanha as dilatações e contrações da superfície, com diluição de cerca de 10% de água, e repintar. 18.13.6 TRINCAS DE ESTRUTURA De modo geral são causadas por movimentos da estrutura. Para corrigir, recomenda-se abrir a trinca com ferramenta específica para este fim ou esmerilhadeira elétrica, resultando numa abertura com perfil em “V”; escovar / eliminar a poeira; aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes diluído com 50% de Diluente; aplicar Selatrinca; repassar Selatrinca cerca de 24 horas depois da primeira aplicação. Sobre a trinca já vedada, aplicar uma demão de impermeabilizante acrílico flexível para lajes e paredes diluído com cerca de 10% de água. Aguardar a secagem inicial e estender uma tela de nylon de aproximadamente 20 cm de largura, fixando-a com uma nova demão de impermeabilizante acrílico flexível para lajes e paredes igualmente diluído. 18.13.7 DESCASCAMENTO O descascamento da tinta pode acontecer quando a pintura for executada sobre caiação, sem que se tenha preparado a superfície. A aderência da cal sobre a superfície não é boa, constituindo camada pulverulenta. Portanto, qualquer tinta aplicada sobre caiação está sujeita a descascar-se rapidamente. Para que isto não ocorra, antes de pintar sobre caiação elimine as partes soltas ou mal aderidas, raspando ou escovando a superficie. Depois, aplique uma demão de Fundo Preparador de Paredes diluído com Diluente na proporção 1:1. O descascamento da tinta também pode ocorrer quando, na primeira pintura sobre o reboco, a primeira demão não foi bem diluída, ou havia excesso de poeira na superfície. Neste caso, lembramos que, quando se desejar aplicar a tinta diretamente sobre o reboco, a primeira demão deve ser bem diluída (uma parte de água para cada parte de tinta). Para corrigir o descascamento, recomenda-se raspar ou escovar a superfície até a remoção total das partes soltas ou mal aderidas. Em seguida, deve-se aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes, diluído com Diluente na proporção 1:1, e repintar. 18.13.8 BOLHAS Em paredes externas, geralmente são causadas pelo uso de Massa Corrida PVA, produto indicado apenas para superfícies internas. Neste caso, a Massa Corrida deve ser removida, aplicando-se em seguida uma demão de Fundo Preparador de Paredes, diluído com Diluente na proporção 1:1. Depois, corrigir as imperfeições com Massa Acrílica e repintar. Em paredes internas, podem ocorrer quando, após o lixamento da Massa Corrida, a poeira não foi eliminada ou quando a tinta não foi devidamente diluída. O uso de Massa Corrida muito fraca (com pouca resina) também pode provocar bolhas. A correção deve ser feita com remoção (raspagem) das partes afetadas. Isto feito, recomenda-se aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes, diluído com Diluente, corrigir as imperfeições com Massa Corrida e repintar. Mais um caso de formação de bolhas acontece quando a nova tinta aplicada umedece a película de tinta anterior (de qualidade inferior), causando a sua dilatação. Para corrigir, recomenda-se raspar as partes afetadas, aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes diluído com Diluente, corrigir as imperfeições com Massa Corrida e repintar. 18.13.9 MANCHAS AMARELADAS EM PAREDES E TETOS Podem ser provocadas pela gordura, óleo ou fumaça de cigarro (nicotina). Antes de repintar ambientes atacados por tais manchas, recomenda-se lavar a superfície com uma solução de água com 10% de amoníaco ou com detergente à base dessa substância. Este procedimento, quando desejado, pode ser substituído pela aplicação de uma demão de Fundo Preparador de Paredes diluído com Diluente na proporção 1:1. 18.13.10 DEFEITOS EM PINTURA SOBRE MADEIRA Os problemas mais comuns em pinturas alquídicas (esmaltes, tinta a óleo) são: retardamento indefinido da secagem, manchas, trincas e má aderência. 18.13.11 MANCHAS E RETARDAMENTO NA SECAGEM Podem ocorrer quando a repintura foi feita sobre madeira com resíduos de soda cáustica, que foi utilizada na remoção da pintura anterior. Para previnir este problema, antes de repintar, deve-se eliminar por completo qualquer resíduo de soda cáustica (ou semelhante), lavando-se a superfície com bastante água. Aguarde a secagem e repinte. Se o problema já existir, remova a pintura e siga as mesmas instruções acima. Os defeitos em questão também podem ser causados pela migração de ácidos orgânicos ou resinas naturais, características de certos tipos de madeira. Por serem raros e de difícil solução, recomendamos consultar a Fiscalização. 18.13.12 TRINCAS E MÁ ADERÊNCIA Geralmente ocorrem quando se utiliza Massa Corrida PVA para corrigir imperfeições da madeira, principalmente em portas. Como já dissemos, tais imperfeições devem ser corrigidas com Massa a Óleo. Para correção, remova a Massa Corrida e aplique uma demão de tinta PVA-Látex Branco Fosco diluído com até 30% de Diluente. Depois, corrija as imperfeições com Massa a Óleo, lixe, elimine o pó e pinte novamente. 18.14 PINTURA A BASE DE LATEX (PVA - ACETATO DE POLIVINILA) Situa-se entre as melhores tintas plásticas, principalmente se baseados no PVA. Chama-se látex a qualquer suspensão de borracha ou elastômero em veículo apropriado. São recomendadas para paredes novas, recém construídas, porque resistem bem à umidade. 18.14.1 Devem ser aplicadas no mínimo em duas mãos, sempre sobre superfícies limpas e secas. 18.14.2 Deverá ser aplicado inicialmente um líquido selador em uma demão, para evitar demasiada aborção do latex pelo reboco poroso. 18.14.3 Os retoques podem ser feitos com facilidade, não deixando defeitos, desde que feitos com a mesma tinta aplicada, produzida na mesma época. 18.15 PINTURA ACRÍLICA TEXTURIZADA (GRAFFIATO) Revestimento sintético à base de dispersão de resina acrílica, pigmentos inorgânicos de grande estabilidade e aditivos especiais podendo ser aplicado, com o uso de desempenadeira de aço ou acrílico, em alvenaria com massa fina desempenada, cimento-amianto ou superfícies de concreto, em áreas internas ou externas. Possui elevada durabilidade por ser impermeável, resistente a abrasão e de grande aderência. 18.16 TINTAS FOSCAS A BASE DE CAL Tintas a Cal - são as tintas mais econômicas, e de qualidade inferior. Dão à superfície uma aparência fosca, lisa. São de fácil aplicação e deixam a parede respirar. Sua utilização só com anuência da fiscalização. 18.16.1 Aplicação: Só devem ser utilizadas em alvenaria, demorando cerca de 24 horas para secar. 18.16.2 A aguada ou “leite de cal” obtido pela peneiração da pasta de cal extinta deverá ser aplicada em espessura fina para evitar-se a esfoilação. Na primeira demão de caiação deverá ser adicionada ao “leite de cal” pequena quantidade de óleo de linha para “selar” a superfície. 18.16.3 TIPOS DE PINTURA A CAL 1. Queimação - aumenta a aderência de tinta. É feita com cal e água, na proporção de 400 kg de cal para cada m³ de pasta. Não leva cola. 2. Cal e corante - é feita na proporção de 300 kg de cal para cada m³ de pasta, com o corante na quantidade desejada, e cola (cola 1:5 em relação ao volume de água). 3. Cal, cola e gesso - é uma caição melhorada com gesso crê. 18.16.4 Serão exigidas no mínimo 3 demãos, aplicadas alternadamente em direções cruzadas. A última demão de caiação nos forros deverá ser aplicada em sentido perpendicular ao vão de luz da janela. 18.17 PINTURA HIDRÓFUGA COM TINTA À BASE DE CIMENTO BRANCO 18.17.1 Quando a superfície (concreto, tijolo, argamassa, cimento-amianto, etc) apresentarem porosidade excessiva, receberão, antes da pintura hidrófuga, uma demão de aparelho de tinta diluída em água, na proporção 1:1,5. 18.17.2 As superfícies de absorção normal serão pintadas sem aplicação de aparelho de tinta, mas estando limpas e úmidas (a umidade é necessária para se evitar desigualdade de absorção). 18.17.3 A pintura hidrófuga deverá ser aplicada no mínimo em duas demãos. 18.17.4 Tintas de Cimento Branco: São as chamadas tintas em pó preparadas em fábrica, são melhores que as tintas a cal e secam mais rapidamente. 18.17.5 Aplicação: Tem boa aderência às alvenarias, porém essa aderência já é pequena na madeira. 18.18 TINTA A ÓLEO (TINTA RESINOSA) Consiste essencialmente de um óleo secante. As tintas a óleo podem ser usadas em interiores e exteriores. São principalmente recomendadas para madeiras e metais. 18.18.1 As tintas a óleo para interiores devem ser foscas e semi foscas; para exteriores, brilhantes. Serão sempre aplicadas no mínimo em duas demãos, sendo a superfície lixada e espanada entre estas aplicações. 18.18.2 A tinta a óleo deve ser aplicada na superfície previamente tratada com “Primer” apropriado, e em superfície porosa, devido sua baixa resistência e aderência. Podem ser usadas em madeira ou metal. 18.18.3 Não serão admitidos retoques em pinturas a óleo, pois sua pigmentação altera-se sob ação dos raios solares; e só poderão ser lavadas após 3 semanas, com água e sabão neutro, sendo proibidos detergentes. 18.19 TINTAS ESMALTES (TINTA RESINOSA) Situam-se a meio caminho entre as tintas a óleo e os vernizes. São as tintas a óleo, que depois vitrificam como os vernizes, dando o brilho particular. Os esmaltes a óleo são obtidos pelo aquecimento de tintas a óleo misturadas com breu. 18.19.1 As tintas a base de esmalte serão sempre brilhantes, e aplicadas no mínimo em duas demãos, sendo as superfícies lixadas e espanadas entre estas aplicações. 18.19.2 Quando aplicada em superfície metálica, deverá haver uma base de “primer” apropriada. Em madeira, deverá antes ser feita correção das irregularidade, com massa. 18.19.3 Devem ser evitados os retoques. A superfície poderá ser lavada após uma semana, podendo ser usado detergente. 18.20 TINTAS VERNIZES (TINTA RESINOSA) Um verniz consiste essencialmente de óleo secante, secantes, resinas e thinner. Óleo - Produz a película de cobertura Resina - Dá o lustro, adesão e resistência Thinner - Diminui a viscosidade, permitindo a fácil pintura. As tintas vernizes são recomendadas só para madeiras. 18.20.1 TIPOS BÁSICOS DE VERNIZES a) Vernizes a óleo São mais resistentes, sendo apropriados para exteriores. (O óleo de linhaça é o mais usado). b) Vernizes a álcool São mais finos e apropriados para interiores c) Vernizes a essências Demoram a secar porém dão mais brilho. Apropriado para móveis. (A essência mais comum é a aguarrás. d) Vernizes sintéticos Foram criados para substituir as resinas naturais. Só devem ser usados em interiores. 18.20.2 VERNIZ POLIURETÂNICO E mais bonito, durável e resistente. É essencialmente recomendado para exteriores e construções à beira-mar. Tem secagem rápida, dureza, flexibilidade e resistência às intempéries. 18.20.3 VERNIZES DE URÉIA-FORMOL 18.20.4 São especialmente indicados para assoalhos, tendo em vista sua notável resistência a abrasão. Deverão ser transparentes e usados na sua viscosidade original. 18.20.5 Não podem ser aplicados sobre superfícies tratadas com “primer”. 18.20.6 Os materiais a serem envernizados devem sofrer seleção e receber acabamento esmerado, já que o verniz dá realce às características naturais do material pintado. 18.20.7 Peças de madeira sujeitas à ação do tempo só poderão ser envernizadas com verniz à base de poliuretano (verniz marítimo ou de barco). 18.20.8 Verniz para concreto aparente deverá ser a base de poliuretano em áreas externas, e poliuretano aromático em áreas internas. O verniz deverá ser aplicado no concreto após lixamento e limpeza da superfície com solução de ácido muriático diluído em água na proporção 1:8, após meia hora, lavar abundamente com água pura e esperar secar bem para aplicar o verniz. 18.21 TINTAS LACAS (TINTA RESINOSA) As lacas sintéticas (chamadas tintas industriais) consistem de um filme para material plástico (nitrocelulose, PVA, acrílicos), de um solvente ou mistura de solventes. 18.22 TINTAS METÁLICAS São soluções, geralmente oleosas, de pó de metal. São bastante conhecidos o dourado, o prateado, o bronzeado, etc. As tintas feitas com pó de zinco ou óxido de zinco são altamente eficientes como anticorrosivas. 18.23 TINTAS ANTI-OXIDANTES Entre muitos outros tipos de tintas empregados para proteger contra ferrugem, a mais conhecida é o zarcão. 18.24 PINTURA A BASE DE GRAFITE OU ALUMÍNIO 18.24.1 São aplicadas em esquadrias ou estruturas metálicas, após um tratamento prévio da superfície. 18.24.2 O tratamento prévio das superfícies metálicas consite em sua limpeza enérgica com escova de aço, eliminando-se pontos de ferrugem, e posteriormente com lixa de esmeril molhada em querosene. Depois de secas, levarão uma demão de tinta anticorrosiva à base de zarcão, pó de zinco ou epóxi-betume. 18.24.3 A aplicação desta tinta será feita no mínimo em duas demãos, e iniciada no mínimo 24 horas após a conclusão do tratamento anti-corrosivo. 18.25 TINTAS DE BORRACHAS São tintas normalmente impermeáveis e que isolam eletricamente. São indicadas para ambientes onde haja grande concentração de umidade. 18.26 SILICONE 18.26.1 O líquido silicônico (resina de quartzo) é um repelente de umidade aplicável sobre qualquer pintura interna ou externa (latex, óleo, esmalte, caiação, etc) ou sobre superfícies sem acabamentos (tijolos, blocos a vista, cerâmica, cimento-amianto, concreto aparente, etc), mantendo limpas as superfícies. 18.26.2 A superfície deve estar perfeitamente seca na ocasião da aplicação do silicone, sendo proibido seu uso em tempo úmido. 18.26.3 O líquido deve ser aplicado em duas demãos, com rolo ou pulverizador. 18.26.4 Devido a sua impermeabilidade, as futuras pinturas e retoques não encontram boa aderência, devendo ser retirada a película de silicone, com raspagem rigorosa no caso de repintura. 18.27 RESINA ACRÍLICA CONCENTRADA 18.27.1 A exemplo do silicone é um repelente de umidade deixando uma película impermeabilizante de alto brilho, podendo ser aplicada em telhados, tijolos à vista, pisos (ardósia, pedra mineira, pedra goiana, granilite, pisos cimentados) e em concreto aparente. A resina acrílica concentrada, impermeabilizante, quando utilizada sobre concreto aparente deverá ser utilizado um selador acrílico em preparação para aplicação de resina acrílica. 18.27.2 18.27.3 A resina acrílica quando aplicada em tijolos à vista, é muito importante que o rejunte esteja criteriosamente seco. 18.27.4 Observar as notas dos ítens 18.26.2, 18.26.3 e 18.26.4. 18.28 CERA 18.28.1 Deve ser limpa a superfície da madeira com pano seco, e aplicar uma demão de gomalaca. 18.28.2 Passar cera de primeira qualidade, incolor, a base de silicone, em camada fina. 18.28.3 Após seca a cera, passar flanela seca e limpa até início de brilho discreto. 18.28.4 Repetir a operação no mínimo mais 2 vezes, até que se obtenha a absorção da cera pela madeira, com brilho discreto. 18.29 TINTAS ASFÁLTICAS São tintas que impermeabilizam. Normalmente pretas ou muito escuras. 18.30 PINTURA A BASE DE EPOXY São tintas com resinas epoxy, de alta resistência à abrasão. Normalmente brilhantes. As resinas epoxy são polímeros de cadeia linear terminadas nas extremidades com um grupo epoxy. Normalmente possuem grupo de oxidrilas secundários, disposto a intervalos regulares ao longo da cadeia. São produzidas a partir da Epicloridrina e do Bisfenol A, que são as duas matériasprimas essenciais para a produção de resinas epoxy. 18.30.1 Os sistema epoxy podem ser utilizados na pintura das superfícies de alvenaria por diversos motivos, entre os quais destacamos: 18.30.2 Decoração As superfícies de concreto ou de reboco geralmente não apresentam um aspecto agradável à vista, tanto pela cor acinzentada quanto pelo acabamento. Por isso, quando se deseja melhorar esta propriedade procede-se a uma pintura destas superfícies. Uma das tintas possíveis de serem usadas é à base de resinas epoxy catalisadas, que apresentam como vantagens uma resistência superior a alcalinidade, à umidade, além de uma maior dureza e facilidade de limpeza. Esta pintura, com fins decorativos, é mais aconselhada para interiores. Em exteriores, as tintas epoxy tem a propriedade de calcinar, mudando a cor e perdendo o brilho sem entretanto perderem suas propriedades protetoras. 18.30.3 Impermeabilização Para garantir a integridade, por um longo período, de estruturas de concreto, um dos fatores preponderantes é a impermeabilização, pois havendo penetração de água com gases para o interior da estrutura, ocorrerá a carbonatação do concreto e a corrosão do ferro com todas suas malévolas consequências. Isso é da maior importância quando as estruturas estão em regiões litorâneas ou em áreas industriais, onde a salinidade e/ou poluição afetam violentamente as estruturas. 18.30.4 Resistência Química Em virtude do concreto e do reboco serem constituídos de materiais altamente reativos, torna-se indispensável protegê-los, sempre que tenham de entrar em contato com outros materiais que possam com eles reagir; principalmente materiais de natureza ácida, como é o caso dos ambientes ou regiões industriais. Nestes casos o uso de sistemas epoxy é altamente recomendável. 18.30.5 O preparo das superfícies é muito importante para uma boa performance do sistema de pintura que está sendo utilizado. No caso dos sitemas epoxy, o bom preparo do substrato é de importância primordial. Vejamos a seguir os procedimentos em alguns tipos de superfícies: 18.30.6 Parede de Concreto / Cimentados e Cimento-Amianto. 1. Escovar, eliminar óleos, graxas e sujeiras com detergentes e solventes e limpar a poeira antes de iniciar a pintura. 18.30.7 18.30.8 2. processo ideal é a utilização de um jato leve de areia ou de carboneto de silício, facilmente usado em paredes. O carboneto é mais duro que o concreto e não se esfarela. 3. Empregando areia, esta deve ser de rio, lavada e isenta de cloro. 4. As superfícies de alvenaria não podem ter cal em sua composição, além de serem bem coesas. 5. A parede deve ser preparada com massa cimento/areia, na proporção de 1 parte de cimento para 3 partes de areia fina e peneirada, com tempo de cura de no mínimo 30 dias e isenta de umidade. Não usar cal. Em caso de cimento queimado e pintura de pisos, lavar com solução de ácido muriático, sendo 1 parte de ácido para 9 partes de água. Enxaguar com água potável em abundância para eliminar os resíduos de acidez e deixar secar bem, antes de iniciar a pintura. Nunca aplicar epoxy sobre argamassa tipo: Vedacit, Reboquit, Cal e superfícies arenosas. 6. Aplicar Fundo Branco Epxy Catalisável, 1 demão antes e após a aplicação da Massa. 7. Como acabamento final, aplicar 2 a 3 demãos de Esmalte Epoxy Catalisável, na cor especificada. Tijolos e Azulejos 1. Retirar a poeira com escova e fazer limpeza rigorosa com detergentes e solventes, eliminando sujeiras, óleos, graxas, etc. 2. Corrigir imperfeições com a Massa Catalisável, em camadas finas. 3. Como acabamento final, aplicar 2 a 3 demãos de Esmalte Epoxy Catalisável na cor especificada. 4. Nem todos os tipos de tijolos e azulejos podem receber a tinta epoyx, alguns necessitam de tinta de fundo para aderência. 5. Azulejos, ou outros corpos cerâmicos vitrificados, só devem ser pintados em áreas como cozinhas, corredores, lavanderias, salões, etc; azulejos vitrificados em piscinas, ou outros ambientes com umidade elevada, não oferecem boa base para pintura. Pisos de Concreto e Cimentados No caso de pisos, para uma melhor aderência do sistema epxy é recomendável a aplicação de uma solução a 10% de ácido muriático, deixar agir por trinta minutos e a seguir lavar com água em abundância Após a secagem poderá ser aplicado o sistema epoxy. 18.30.9 Superfícies de Ferro e Aço Para a pintura com qualquer sistema, é recomendável a limpeza com solventes e a seguir o jateamento com areia de acordo com uma das seguintes normas: A) JATEAMENTO AO METAL BRANCO SSPC-SP-5-63 - Norma Sueca (SIS-055900-Sa-3) Compreende a remoção de toda ferrugem visível, carepa de laminação, tintas velhas e todo tipo de contaminante, deixando a superfície com uma cor branco-acinzentada e aparência metálica uniforme. Este é o mais perfeito processo de limpeza por jateamento com abrasivos e é empregado onde se torne necessário o máximo desempenho dos revestimentos protetores, devido a condições excepcionalmente severas, como por exemplo: imersão permanente em água ou em líquidos químicos; ou ainda a permanência constante em ambientes altamente agressivos, tais como: Usinas de Açucar, Refinarias de Petróleo, Estações de Tratamento de Água, Usinas de Reciclagem de Lixo e Indústrias Químicas em geral. B) JATEAMENTO AO METAL QUASE BRANCO SSPC-SP-10-63-T - NORMA SUECA (SIS-055900-Sa 2 1/2) Assemelha-se á especificação anterior, em que pelo menos 95% da superfície deve estar isenta de todo e qualquer material estranho visível ou de todo e qualquer resíduo. É utilizado quando o revestimento protetor será exposto sob condições de umidade elevada, na orla marítima, ou em atmosferas moderamente agressivas. 1. Eliminar totalmente a ferrugem, graxas ou outros contaminantes. Quando apresentar muitos focos de ferrugem, recomenda-se aplicar DESOXIDANTE. 2. Aplicar Fundo Misto Epxy catalisável, 1 demão antes e após a aplicação da Massa. 3. Como acabamento final, aplicar 2 a 3 demãos de ESMALTE EPOXY CATALISÁVEL na cor especificada. 18.30.10 Superfícies Metálicas Não Ferrosas (alumínio, galvanizados, bronze, cádmio, etc.) Nestes casos, não é necessário jateamento. É suficiente uma limpeza cuidadosa com detergente e solventes para eliminar óleos, graxas, desmoldantes, etc. Pode ser usada a limpeza com jato de vapor super aquecido ou desoxidação química. Entretanto, antes de aplicar o sistema epxy escolhido a superfície deverá ser pintada com uma demão de Fundo Cromato de Zinco Epoxy Catalisável. 1. Eliminar totalmente a oxidação, ferrugem, graxas ou outros contaminantes. 2. Desengordurar com DILUENTE PARA EPOXY ou água raz. 3. Aplicar Fundo Cromato de Zinco Epxy Catalisável, 1 demão antes e após a aplicação da Massa. 4. Como acabamento final, aplicar 2 a 3 demãos de ESMALTE EPOXY CATALISÁVEL na cor especificada. 18.30.11 Superfícies de Madeira Em superfícies de madeira deve-se ter o cuidado de pintá-las somente quando bem secas e isentas de contaminantes. Não é aconselhável pintar-se madeiras verdes, isto é, cortadas recentemente, pois em geral se contraem, trincam e empenam prejudicando a pintura e a sua proteção. 1. Lixar a superfície e eliminar todo o pó. 2. Aplicar Fundo Branco Epoxy Catalisável, 1 demão antes e após a aplicação da massa. 3. Como acabamento final, aplicar 2 a 3 demãos e ESMALTE CATALISÁVEL especificada. EPOXY 18.30.12 Fibra de Vidro 1. Aplicar 1 demão de Primer Poliuretano Catalisável, na proporção 2:1 em volume com Catalisador para Primer Poliuretano. 2. Se necessário, aplicar MASSA CATALISÁVEL, em camadas finas. 3. Aplicar 2 demãos de FUNDO intervalo de 12 a 48 horas. BRANCO EPOXY CATALISÁVEL, com 4. Como acabamento final, aplicar 2 a 3 demãos de ESMALTE CATALISÁVEL na cor especificada, com intervalo de 12 a 24 horas. EPOXY 5. Na repintura de fibra de vidro, lixar com lixa d’água 180 ou 240 e seguir o sistema de pintura indicado. 6. No lixamento entre as demãos, aguardar 12 horas. eliminar toda a poeira residual. Utilizar lixa 240 ou 320 e 18.30.13 Superfícies Mofadas O mofo normalmente surge em ambientes quentes e úmidos, com pouca incidência de sol, fraca ventilação, geralmente em áreas com muita vegetação. O mofo cresce em todas as superfícies, como: concreto, reboco, madeira, etc. Estas superfícies, mesmo se pouco contaminadas, deverão ser cuidadosamente limpas, destruindo completamente todas as colônias de mofo. Esta eliminação pode ser efetuada tratando a superfície com uma solução de água sanitária 1:1 em água potável. Deixar agir por 30 minutos e enxaguar abundantemente com água potável. Deixar secar completamente antes de iniciar a pintura. 18.31 MARCAÇÃO DE QUADRAS POLIESPORTIVAS EXTERNAS (PISO DE CONCRETO) 18.31.1 A demarcação das quadras deverá obedecer as dimensões e cores especificadas no projeto, devendo, obrigatoriamente, usar-se tinta apropriada à finalidade, à base de borracha clorada, após aplicação do Fundo de Concreto. Caso a EMPREITEIRA optar por outro produto que considere similar, o mesmo deverá ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO. 18.31.2 Qualquer que seja o produto a ser aplicado, antes da pintura das faixas o concreto deverá ser perfeitamente limpo, retirando-se óleos, graxas, materiais pulverulentos etc, e seguir-se rigorosamente as recomendações do fabricante das tintas. 18.31.3 As linhas dermacatórias deverão obedecer exatamente os comprimentos, raios, largura e cores constantes do projeto. Recomenda-se, antes da pintura, fazer-se a marcação das linhas com material facilmente removível. Para limitar-se a largura das linhas, sugere-se o uso de fita adesiva crepe larga, colada no piso. 18.31.4 Após a pintura das faixas, não deve haver trânsito sobre as quadras por 7 dias consecutivos, tempo necessário à “cura” da tinta. 18.32 MASSAS CORRIDAS As massas corridas servem para dar à superfície a aparência lisa ou rugosidade desejada. Em muitos casos fazem também as vezes de seladores. 18.32.1 TIPOS DE MASSAS a) Massas de Látex - PVA b) Massas de Óleo. 18.32.2 As massas corridas à base de PVA não devem ser usadas em exteriores, a não ser quando totalmente ao abrigo da umidade e sol: recomenda-se, também, aplicar uma tinta de fundo fosca, antes de passar a massa corrida, para haver maior aderência. Em certos casos (crepi, plastex, travertino) a massa é aplicada e depois tratada à escovão, espátula, pincel, etc, de modo a formar desenhos. Mas sempre é recomendável que a camada seja fina. A Aplicação da massa corrida deve ser feita com desempenadeira de aço ou espátula, devendo deixar a superfície completamente plana e lisa. 18.32.3 18.32.4 Após o primeiro emassamento, a superfície será lixada e repassada tantas vezes quantas forem necessárias para que a cobertura seja perfeita. 18.32.5 Em superfície de madeira, caso não seja especificado em projeto ou memorial descritivo, a massa corrida será aplicada nos trechos onde houver necessidade de correções. 19.0 TRATAMENTOS 19.1 IMUNIZAÇÃO DE ESTRUTURAS DE MADEIRA PARA COBERTURA 19.1.1 Todas as estruturas de madeira para cobertura deverão independentemente de omissão de indicação específica no projeto. 19.1.2 As peças de madeira beneficiadas deverão estar secas na ocasião da imunização. 19.1.3 A imunização fungicida-inseticida deverá ser feita com o produto imunizante e impermeabilizante para madeiras ou similar, que permita, após sua secagem, aplicação de tintas ou vernizes sobre a madeira. 19.1.4 O produto deverá ser aplicado sem qualquer diluição em água, usando-se broxa. 19.1.5 Serão aplicadas no mínimo 3 demãos fartas, cada qual após a anterior haver sido totalmente absorvida pela madeira. 19.1.6 Após a imunização com o imunizante e impermeabilizante, as estruturas de madeira deverão ainda ser protegidas: ser imunizadas, a) nas partes aparentes: com duas demãos fartas de óleo de linhaça ou tinta impermeabilizante adequada (seguir indicação do projeto); b) nas partes não aparentes: com duas demãos fartas de tinta betuminosa, ou similar (emulsão de asfaltato). 19.2 Outros tratamentos de superfícies, ambientes, instalações, etc, serão objeto de considerações e especificações objetivas e definidas em projeto e memorial (tratamento térmico, tratamento acústico, tratamento contra propagação de fogo, barreira de vapor em canalizações de fluidos aquecidos, etc). 19.3 LEGISLAÇÃO SOBRE MADEIRAS A lei 4797 de 20.10.65 DOU 22.10.65 torna obrigatório o uso de madeira preservada em serviços de utilidade pública em todo o Território Nacional. Sendo regulamentada pelo Decreto n° 58016 de 18.03.66 DOU 22.03.66. A Portaria Interministerial n° 292 de 28.04.89 do IBAMA – DOU 02.05.89, regulamenta as atividades de preservação de madeiras em todo o País. OBS: O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), antigo IBDF, é o órgão fiscalizador das atividades das indústrias de preservativos de madeiras e das empresas produtoras de madeira preservada, incluindo o comércio de seus produtos. 20.0 LIMPEZA 20.1 LIMPEZA DE PISOS 20.1.1 Pisos de materiais cerâmicos e cimentados: - retirar as incrustações com espátula e palha de aço; - aplicar ácido muriático diluído em água na proporção 1:6, esfregando com broxa ou vassoura piaçava; - lavar com água pura em abundância. 20.1.2 Pisos vinílicos: - serão limpos exclusivamente com pano úmido e, se necessário, usando-se sabão neutro. É proibido uso de ácidos, detergentes e removedores de qualquer espécie. Aplicar no final uma demão de cera incolor e dar polimento. - seguir sempre as recomendações do fabricante quanto à limpeza. 20.1.3 Pisos de granilite, monolíticos de alta resistência, cacos de mármores e placas de mármore: - remover as incrustações com espátula e palha de aço; - aplicar à broxa solução de ácido muriático diluído em água na proporção 1:8; - lavar com água em abundância; - aplicação de cera incolor em uma demão, com polimento final. 20.1.4 Pisos de madeira: - devem ser entregues com sinteko, em perfeito estado, ou de acordo com especificação de projeto. 20.2 LIMPEZA DE AZULEJOS - salpicos de argamassa e tintas devem ser removidos com palha de aço fina; - conclui-se a limpeza com água em abundância. 20.3 LIMPEZA DE VIDROS - será feita com esponja de aço, removedor e água 20.4 LIMPEZA DE LOUÇAS E METAIS SANITÁRIOS - os aparelhos sanitários devem ser limpos com esponja de aço, sabão e água, não podendo ser aplicadas soluções ácidas. - os metais sanitários devem ser limpos com removedor adequado. 20.5 LIMPEZA DE FERRAGENS DE ESQUADRIAS - será feita com removedor adequado, e posteriormente será dado brilho com flanela seca. 21.0 ACESSIBILIDADE DE PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIAS A EDIFICAÇÕES, ESPAÇO, MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTO URBANOS 21.1 OBJETIVO 21.1.1 Esta Norma fixa os padrões e critérios que visam a propiciar às pessoas portadoras de deficiências condições adequadas e seguras de acessibilidade autônoma a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos. 21.1.2 Esta Norma, atendendo aos preceitos de desenho universal, aplica-se tanto a novos projetos quanto a adequações de edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos, em caráter provisório ou permanente. 21.1.3 A abrangência desta Norma inclui as edificações: - de uso público, mesmo que de propriedade privada, como, por exemplo, as destinadas à educação, saúde, cultura, culto, esporte, lazer, serviços, comércio, indústria, hospedagem, trabalho, reunião, etc. - de uso multifamiliar, nas áreas comuns de circulação. 21.1.4 No decorrer desta Norma são apresentadas situações que podem servir como exemplo de condição ideal e que devem ser consideradas em novos projetos ou adequações de edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos em uso, respeitadas as devidas limitações. As soluções ou tecnologias alternativas que comprovadamente atendam ao definido em 21.3.1 podem ser utilizadas em lugar dos exemplos dados. 21.2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES NOTA: A observância do estabelecido nesta Norma não desobriga o cumprimento de outras disposições na Legislação Federal, Estadual e Municipal. Na aplicação desta Norma é necessário consultar: - Legislação Nacional de Trânsito - NBR 7192 - Projeto, fabricação e instalação de elevadores - Procedimento - NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios - Procedimento - NBR 9283 - Mobiliário urbano - Classificação - NBR 9284 - Equipamento urbano - Classificação 21.3 DEFINIÇÕES Para efeito desta Norma são adotadas as definições de 21.3.1 a 21.3.7 21.3.1 Acessibilidade Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos. 21.3.2 Barreira arquitetônica ambiental Impedimento da acessibilidade, natural ou resultante de implantações arquitetônicas ou urbanísticas. 21.3.3 Deficiência ambulatória 1. Deficiência ambulatória total Deficiência que obriga a pessoa a utilizar, temporária ou permanentemente, cadeira de rodas. 2. Deficiência ambulatória parcial Deficiência que faz a pessoa se movimentar com dificuldade ou insegurança, usando ou não aparelhos ortopédicos ou próteses. 21.3.4 Deficiência Sensorial 1. Deficiência sensorial visual Deficiência total ou parcial da visão que possa causar insegurança ou desorientação à pessoa. 2. Deficiência sensorial auditiva Deficiência total ou parcial da audição que possa causar insegurança ou desorientação à pessoa. 21.3.5 Desenho Universal Aquele que visa a atender à maior gama de variações possíveis das características antropométricas e sensoriais da população. 21.3.6 Equipamento Urbano 1. Todos os bens públicos e privados, de utilidade pública, destinados à prestação de serviços necessários ao funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos e privados. 2. São exemplos de equipamento urbano (citados na NBR 9284): ginásio de esportes, clubes, escolas, praças, parques, auditórios, estacionamentos e outros. 21.3.7 1. Mobiliário Urbano Todos os objetos, elementos e pequenas construções integrantes da paisagem urbana, de natureza utilitária ou não, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos e privados. 2. São exemplos de mobiliário urbano (citados na NBR 9283): telefones públicos, caixas de correio, bancas de jornal, semáforos e outros. NOTA: Para íntegra desta norma, consultar NBR 9050 da A.B.N.T de Set. 1994.