Stella Cristina M.Pereira
Banco do Brasil
CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO
DE ESCALA DE SUPORTE AO
TREINAMENTO
Gardênia Abbad
Universidade de Brasília
IV CBPOT - São Bernardo do Campo, SP - Julho de12010
Introdução
Resultados de pesquisas evidenciam a influência de
variáveis contextuais sobre resultados de treinamentos.
Há diversos construtos relativos ao contexto de
ações educacionais, que apresentam distinções
e sobreposições quanto ao:
(Abbad, Coelho Jr., Freitas e Pilati, 2006)
nível de análise de suporte (individual, grupal ou
organizacional)
tipo de aprendizagem associado ao conceito de suporte
(aprendizagem informal ou aprendizagem induzida
por ações de TD&E).
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Referencial Teórico
Referência
Abbad (1999)
Abbad e Sallorenzo
(2001)
Abbad (1999)
Conceito
Suporte à
transferência
Suporte
Abbad, Pilati e Borges organizacional
Andrade (1999)
Definição
Percepção sobre o apoio de colegas e
chefias para aplicar, no trabalho, novas
habilidades adquiridas em treinamento.
Inclui fatores situacionais de apoio e
conseqüências atribuídas ao uso de
novas habilidades.
Percepção sobre o quanto a organização
se preocupa com o bem-estar e valoriza
as contribuições dos indivíduos que nela
trabalham.
Foco de análise: aspectos do ambiente pós-treinamento que facilitam
ou dificultam a transferência para o trabalho dos conhecimentos e
habilidades desenvolvidos no treinamento.
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Objetivos do Estudo
Identificar dimensões de suporte ao
treinamento avaliado e elaborar escala para
avaliar características contextuais que
influenciam resultados do treinamento.
Validar estatisticamente a escala.
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Método
Etapa 1
Objetivo:
Identificar dimensões de suporte e indicadores específicos
capazes de afetar os resultados esperados após o treinamento
“Estratégia Negocial de Desenvolvimento Regional Sustentável”.
Amostra:
10 gestores de agências do Banco do Brasil (DF e SC)
01 gerente da área estratégia
01 gerente regional
Procedimentos de coleta e análise:
Análise documental (material didático, relatórios e normativos)
2 entrevistas individuais e 2 grupos focais
Análise de conteúdo
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Método
Objetivo:
Validar estatisticamente a escala de suporte.
Etapa 2
Amostra:
Retorno de 2213 respondentes (63,8% da população).
Maioria: sexo masculino (91,2%), com pós-graduação (%59,7) e mais
de 40 anos (75,8%).
Instrumento e Coleta de dados:
37 itens, com escala de respostas 1=“Nada Adequado” e 10=
“Totalmente Adequado”.
Questionário impresso enviado a todos os treinados.
Procedimentos de análise:
Análise de componentes principais (PC)
Fatorial de eixos principais (PAF)
Análise de consistência interna (Alfa de Cronbach)
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Resultados – Etapa 1
Dimensões identificadas
Práticas
organizacionais
de gestão de
desempenho
Aspectos
externos à
organização
Suporte
material
Suporte
psicossocial
Suporte
Apoio
técnico
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Gestão de
Desempenho
Recebimento de elogios quando aplico corretamente, no trabalho, as
habilidades que aprendi no curso DRS.
Apoio
Técnico
Quantidade de metas a serem cumpridas além das metas relativas ao
DRS.
Suporte
Psicossocial
Resultados – Itens da Escala
Quantidade de atribuições e serviços a serem realizados no dia-a-dia de
trabalho.
Compartilhamento de experiências sobre o DRS com administradores
de outras agências.
Auxílio da Superintendência na identificação e solução de dificuldades
operacionais para o desenvolvimento das atividades.
Assessoramento de analistas técnicos na elaboração do diagnóstico e
do plano de negócios DRS.
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Aspectos
Externos
Suporte
Material
Resultados – Itens da Escala
Qualidade do sistema (SISBB) e de outros programas utilizados para
desenvolver as atividades de DRS.
Suporte financeiro extra necessário ao uso das habilidades aprendidas
no treinamento (ex: chamadas telefônicas, viagens ou similares).
Engajamento da comunidade e dos líderes comunitários em discussões
e na busca de soluções para o desenvolvimento regional sustentável
Apoio de parceiros (órgãos públicos e privados) de acordo com suas
competências, para o planejamento e a realização das ações de DRS.
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Resultados
Fatorabilidade da matriz de correlações
Indicador
Resultado
Interpretação
Tamanho
da amostra
1919 casos
válidos
Matriz de
correlações
82,4% dos coe- Quantidade de correlações indica que a
ficientes > 0,30 matriz é fatorável.
Teste de
Esfericidade
de Bartlett´s
49896,019
(sig. = 0,000)
Matriz com quantidade de correlações
significante entre suas variáveis.
0,962
Valor considerado ótimo, indica adequação
da amostra para a análise.
KMO
Determinante 4,21 E-012
Mais de 10 casos por item - tamanho
adequado.
Valor baixo e diferente de zero indica que a
matriz deve comportar mais de um fator.
*Nota: Número de casos devido ao tratamento listwise para dados omissos.
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Resultados
Estimativa do número de fatores
Critérios:
Valores próprios ou
Eigenvalues
5 valores maiores do que 1
Caixa
Variância explicada
por fator
5 fatores com mínimo de 3%
Caixa
Gráfico Scree plot
4 ou 5 fatores
Caixa
Optou-se por solução com
4 fatores, que explicaram
58,94% da variância
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Resultados
Extração de 4 fatores
Escala
Suporte à
transferência e
Suporte
Organizacional
% de
Variância
58,94
Fatores
Nr.
itens
Alfa
Cargas
Suporte social e
técnico
14
0,94
0,95 a 0,43
Suporte externo
9
0,90
0,98 a 0,42
Práticas de
gestão de
desempenho
8
0,88
0,98 a 0,32
Suporte
material
5
0,83
0,85 a 0,39
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Discussão
Novas dimensões:
Suporte técnico inclui outros intervenientes e extrapola o
suporte psicossocial.
Suporte externo à organização relacionada ao caráter
estratégico do treinamento.
Suportes psicossocial e material
apresentam coerência com as
dimensões da escala de Abbad e
Sallorenzo(2001) relatadas na literatura.
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Discussão
Etapa qualitativa possibilitou identificar novos
indicadores das dimensões de suporte à
transferência específicos para o contexto avaliado.
Escala de respostas e redação dos itens possibilitou
ao respondente avaliar cada indicador como positivo
ou restritivo para o desempenho pós-treinamento.
Escala foi considerada válida e confiável, pois
apresentou bons índices psicométricos e respaldo
teórico.
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Stella Cristina M.Pereira
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CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO
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