Manejo
Pesqueiro
Manejo pesqueiro
A formação de reservatórios afeta as características
físicas, químicas e biológicas dos rios. Podem ocorrer
alterações na abundância das espécies, com proliferação
excessiva de algumas e redução de outras. Esses processos
são agravados por ocupação das bacias, práticas agrícolas
inadequadas, perda das matas ciliares e poluição das águas,
empobrecendo a diversidade biológica e reduzindo os
estoques pesqueiros. Nesse contexto, a CESP tem o
compromisso ético de desenvolver o manejo dos recursos
pesqueiros de seus reservatórios, integrando informações
biológicas, ecológicas, sociais, culturais, econômicas e
políticas para embasar decisões que possibilitem a
conservação da biodiversidade e a sustentabilidade das
atividades pesqueiras.
Manejo pesqueiro: compromisso ético com conservação e biodiversidade
O Programa de Manejo Pesqueiro da CESP é desenvolvido desde a década de 70. Ele abrange o monitoramento
da qualidade ecológica dos reservatórios, por meio de
levantamentos limnológicos (qualidade da água e produtividade dos ambientes e organismos aquáticos); da ictiofauna
(espécies de peixes que ocorrem nos reservatórios e aspectos
de alimentação e reprodução, incluindo áreas de desova e
desenvolvimento de formas jovens como larvas e alevinos);
da produção pesqueira e dos equipamentos de transposição
para peixes, que são o elevador e escada na Usina
Hidrelétrica Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera).
Com base nesses monitoramentos são definidas as medidas
de manejo adequadas a cada reservatório. Essas medidas
envolvem a produção de alevinos, a estocagem (repovoamento) e o manejo genético das espécies produzidas.
O programa compreende também a cooperação técnica e científica com instituições nacionais e estrangeiras, resultando
na adequação das normas de pesca e na publicação de
importantes contribuições para o conhecimento científico.
Estruturas de manejo pesqueiro
Estação de Hidrobiologia e Aqüicultura de Jupiá:
localizada em Castilho (SP), próximo à Usina Hidrelétrica
Engenheiro Souza Dias (Jupiá), essa unidade possui
983,48 m2 de edificações e 154 tanques de aqüicultura,
totalizando 28.700 m2 de espelho d’água. Produz anualmente
cerca de 3.200.000 alevinos de oito espécies de piracema
da bacia hidrográfica do Alto Paraná. Essas espécies são,
entre os peixes de escama, o dourado (Salminus brasiliensis),
a piracanjuba (Brycon orbynianus), a piapara (Leporinus
obtusidens), o corimbatá (Prochilodus lineatus) e o pacuguaçu
(Piaractus mesopotamicus), e, entre os peixes de couro,
o pintado (Pseudoplatystoma corruscans), a jurupoca
(Hemisorubim platyrhynchus) e o jaú (Zungaro jahu).
A estação está localizada na Rodovia Marechal
Rondon, km 666, em Castilho (SP), CEP 16920-000, telefone
(67) 3521-6556.
Estação de Hidrobiologia e Aqüicultura de
Paraibuna: situada em Paraibuna (SP) junto à Usina
Hidrelétrica Paraibuna, essa unidade tem 595 m2 de edificações
de apoio, 53 tanques de aqüicultura e três lagos, totalizando
21.151 m2 de espelho d’água. Produz anualmente cerca de
530.000 alevinos de seis espécies de peixes, algumas das
quais endêmicas da bacia hidrográfica do Alto Paraíba. Essas
espécies são a pirapitinga-do-sul (Brycon opalinus), a piabanha
(Brycon insignis), a piava-bicuda (Leporinis conirostris), o
piau-palhaço (Leporinus copelandii), o lambari (Astyanax sp.)
e o surubim-do-paraíba (Steindachneridion parahybae).
A estação está localizada na Rodovia dos Tamoios, km 38,
em Paraibuna (SP), CEP 12260-000, telefone (12) 3974-0333.
Estruturas de transposição para peixes da Usina
Hidrelétrica Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera):
a Usina Porto Primavera dispõe de um elevador e uma escada
para transposição de peixes de piracema, que realizam longas
migrações até seus sítios de desova e desenvolvimento de
formas jovens. O elevador está instalado no muro central
da usina, entre as estruturas de geração e os vertedouros.
Quatro grandes bombas centrífugas geram um fluxo laminar
dentro de um canal, atraindo os peixes, que são conduzidos
até uma caçamba que os eleva 29 metros. A seguir, os
peixes são despejados em uma caçamba onde são realizadas
operações de identificação, contagem e pesagem dos
exemplares. Na seqüência, os peixes são conduzidos até
o reservatório. Esse dispositivo iniciou operações em
novembro de 1999. A escada tem extensão total de 520 metros,
cinco metros de largura e desnível de 20 metros. É formada
por 50 paredes transversais em degraus, espaçadas entre si
oito metros. Esse equipamento opera de forma contínua
desde novembro de 2001. Já foram identificadas 41 espécies
utilizando essas estruturas.
Monitoramento limnológico dos
reservatórios
Essa atividade visa conhecer a produtividade biológica
dos reservatórios, por meio da avaliação das variações
temporais e espaciais das características físicas, químicas e
biológicas da água, e subsidiar a definição, implantação e
avaliação de técnicas de manejo ambiental nos reservatórios.
São analisadas variáveis que possibilitam obter
informações sobre o estado trófico dos reservatórios e as
principais fontes de nutrientes como temperatura da água,
concentração de oxigênio dissolvido, condutividade elétrica,
compostos nitrogenados, fósforo, sólidos em suspensão e
clorofila, entre outras. Se necessário, podem também ser
abordadas a composição e abundância de comunidades
aquáticas como plâncton (algas, microcrustáceos e outros
grupos) e bentos (organismos aderidos ao fundo).
Monitoramento da ictiofauna e dinâmica
populacional
Trata-se de uma atividade que visa conhecer a estrutura
e a dinâmica das comunidades de peixes dos reservatórios.
No caso das espécies de maior interesse ecológico ou
pesqueiro, são estudadas a biologia reprodutiva (época e
locais de reprodução e intensidade reprodutiva), a dinâmica
alimentar e outras variáveis que subsidiam o ordenamento
pesqueiro dos reservatórios em estudos. Nos reservatórios
mais recentes, são avaliados os impactos sobre a ictiofauna,
para proposição de medidas mitigadoras adequadas. São
analisadas as espécies presentes na ictiofauna, a freqüência
e constância dessas espécies, a similaridade faunística
entre locais de coleta e indicadores de diversidade e
produtividade.
Levantamento da produção pesqueira
Com essa atividade, a CESP visa conhecer a produção
pesqueira dos reservatórios, nas suas dimensões biológica
e socioeconômica e avaliar a produtividade e a contribuição
dos programas de estocagem da Companhia à produção
pesqueira. São levantados dados sobre o rendimento pesqueiro
dos reservatórios, abrangendo as espécies mais capturadas
e suas respectivas quantidades, artes de pesca utilizadas
para a captura e os dados biológicos das principais
espécies. Essas informações são obtidas de pescadores
profissionais por meio de fichas de controle de desembarque.
Em contrapartida, os pescadores recebem brindes e informações
úteis para a atividade pesqueira.
Caracterização de áreas de reprodução
de peixes em tributários
Essa atividade busca identificar, cadastrar e caracterizar
as áreas potenciais e efetivas de reprodução de peixes
nos reservatórios, como várzeas e lagoas marginais.
É avaliado o uso dessas áreas pela ictiofauna, com
ênfase nas espécies de piracema, e são propostas
medidas de proteção, enriquecimento ou restauração do
potencial biogênico dessas áreas, visando favorecer a
reprodução dos peixes e a conservação da ictiofauna e
da atividade pesqueira.
Manejo pesqueiro: compromisso ético com conservação e biodiversidade
O Programa de Manejo Pesqueiro da CESP é desenvolvido desde a década de 70. Ele abrange o monitoramento
da qualidade ecológica dos reservatórios, por meio de
levantamentos limnológicos (qualidade da água e produtividade dos ambientes e organismos aquáticos); da ictiofauna
(espécies de peixes que ocorrem nos reservatórios e aspectos
de alimentação e reprodução, incluindo áreas de desova e
desenvolvimento de formas jovens como larvas e alevinos);
da produção pesqueira e dos equipamentos de transposição
para peixes, que são o elevador e escada na Usina
Hidrelétrica Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera).
Com base nesses monitoramentos são definidas as medidas
de manejo adequadas a cada reservatório. Essas medidas
envolvem a produção de alevinos, a estocagem (repovoamento) e o manejo genético das espécies produzidas.
O programa compreende também a cooperação técnica e científica com instituições nacionais e estrangeiras, resultando
na adequação das normas de pesca e na publicação de
importantes contribuições para o conhecimento científico.
Estruturas de manejo pesqueiro
Estação de Hidrobiologia e Aqüicultura de Jupiá:
localizada em Castilho (SP), próximo à Usina Hidrelétrica
Engenheiro Souza Dias (Jupiá), essa unidade possui
983,48 m2 de edificações e 154 tanques de aqüicultura,
totalizando 28.700 m2 de espelho d’água. Produz anualmente
cerca de 3.200.000 alevinos de oito espécies de piracema
da bacia hidrográfica do Alto Paraná. Essas espécies são,
entre os peixes de escama, o dourado (Salminus brasiliensis),
a piracanjuba (Brycon orbynianus), a piapara (Leporinus
obtusidens), o corimbatá (Prochilodus lineatus) e o pacuguaçu
(Piaractus mesopotamicus), e, entre os peixes de couro,
o pintado (Pseudoplatystoma corruscans), a jurupoca
(Hemisorubim platyrhynchus) e o jaú (Zungaro jahu).
A estação está localizada na Rodovia Marechal
Rondon, km 666, em Castilho (SP), CEP 16920-000, telefone
(67) 3521-6556.
Estação de Hidrobiologia e Aqüicultura de
Paraibuna: situada em Paraibuna (SP) junto à Usina
Hidrelétrica Paraibuna, essa unidade tem 595 m2 de edificações
de apoio, 53 tanques de aqüicultura e três lagos, totalizando
21.151 m2 de espelho d’água. Produz anualmente cerca de
530.000 alevinos de seis espécies de peixes, algumas das
quais endêmicas da bacia hidrográfica do Alto Paraíba. Essas
espécies são a pirapitinga-do-sul (Brycon opalinus), a piabanha
(Brycon insignis), a piava-bicuda (Leporinis conirostris), o
piau-palhaço (Leporinus copelandii), o lambari (Astyanax sp.)
e o surubim-do-paraíba (Steindachneridion parahybae).
A estação está localizada na Rodovia dos Tamoios, km 38,
em Paraibuna (SP), CEP 12260-000, telefone (12) 3974-0333.
Estruturas de transposição para peixes da Usina
Hidrelétrica Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera):
a Usina Porto Primavera dispõe de um elevador e uma escada
para transposição de peixes de piracema, que realizam longas
migrações até seus sítios de desova e desenvolvimento de
formas jovens. O elevador está instalado no muro central
da usina, entre as estruturas de geração e os vertedouros.
Quatro grandes bombas centrífugas geram um fluxo laminar
dentro de um canal, atraindo os peixes, que são conduzidos
até uma caçamba que os eleva 29 metros. A seguir, os
peixes são despejados em uma caçamba onde são realizadas
operações de identificação, contagem e pesagem dos
exemplares. Na seqüência, os peixes são conduzidos até
o reservatório. Esse dispositivo iniciou operações em
novembro de 1999. A escada tem extensão total de 520 metros,
cinco metros de largura e desnível de 20 metros. É formada
por 50 paredes transversais em degraus, espaçadas entre si
oito metros. Esse equipamento opera de forma contínua
desde novembro de 2001. Já foram identificadas 41 espécies
utilizando essas estruturas.
Monitoramento limnológico dos
reservatórios
Essa atividade visa conhecer a produtividade biológica
dos reservatórios, por meio da avaliação das variações
temporais e espaciais das características físicas, químicas e
biológicas da água, e subsidiar a definição, implantação e
avaliação de técnicas de manejo ambiental nos reservatórios.
São analisadas variáveis que possibilitam obter
informações sobre o estado trófico dos reservatórios e as
principais fontes de nutrientes como temperatura da água,
concentração de oxigênio dissolvido, condutividade elétrica,
compostos nitrogenados, fósforo, sólidos em suspensão e
clorofila, entre outras. Se necessário, podem também ser
abordadas a composição e abundância de comunidades
aquáticas como plâncton (algas, microcrustáceos e outros
grupos) e bentos (organismos aderidos ao fundo).
Monitoramento da ictiofauna e dinâmica
populacional
Trata-se de uma atividade que visa conhecer a estrutura
e a dinâmica das comunidades de peixes dos reservatórios.
No caso das espécies de maior interesse ecológico ou
pesqueiro, são estudadas a biologia reprodutiva (época e
locais de reprodução e intensidade reprodutiva), a dinâmica
alimentar e outras variáveis que subsidiam o ordenamento
pesqueiro dos reservatórios em estudos. Nos reservatórios
mais recentes, são avaliados os impactos sobre a ictiofauna,
para proposição de medidas mitigadoras adequadas. São
analisadas as espécies presentes na ictiofauna, a freqüência
e constância dessas espécies, a similaridade faunística
entre locais de coleta e indicadores de diversidade e
produtividade.
Levantamento da produção pesqueira
Com essa atividade, a CESP visa conhecer a produção
pesqueira dos reservatórios, nas suas dimensões biológica
e socioeconômica e avaliar a produtividade e a contribuição
dos programas de estocagem da Companhia à produção
pesqueira. São levantados dados sobre o rendimento pesqueiro
dos reservatórios, abrangendo as espécies mais capturadas
e suas respectivas quantidades, artes de pesca utilizadas
para a captura e os dados biológicos das principais
espécies. Essas informações são obtidas de pescadores
profissionais por meio de fichas de controle de desembarque.
Em contrapartida, os pescadores recebem brindes e informações
úteis para a atividade pesqueira.
Caracterização de áreas de reprodução
de peixes em tributários
Essa atividade busca identificar, cadastrar e caracterizar
as áreas potenciais e efetivas de reprodução de peixes
nos reservatórios, como várzeas e lagoas marginais.
É avaliado o uso dessas áreas pela ictiofauna, com
ênfase nas espécies de piracema, e são propostas
medidas de proteção, enriquecimento ou restauração do
potencial biogênico dessas áreas, visando favorecer a
reprodução dos peixes e a conservação da ictiofauna e
da atividade pesqueira.
Manejo pesqueiro: compromisso ético com conservação e biodiversidade
O Programa de Manejo Pesqueiro da CESP é desenvolvido desde a década de 70. Ele abrange o monitoramento
da qualidade ecológica dos reservatórios, por meio de
levantamentos limnológicos (qualidade da água e produtividade dos ambientes e organismos aquáticos); da ictiofauna
(espécies de peixes que ocorrem nos reservatórios e aspectos
de alimentação e reprodução, incluindo áreas de desova e
desenvolvimento de formas jovens como larvas e alevinos);
da produção pesqueira e dos equipamentos de transposição
para peixes, que são o elevador e escada na Usina
Hidrelétrica Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera).
Com base nesses monitoramentos são definidas as medidas
de manejo adequadas a cada reservatório. Essas medidas
envolvem a produção de alevinos, a estocagem (repovoamento) e o manejo genético das espécies produzidas.
O programa compreende também a cooperação técnica e científica com instituições nacionais e estrangeiras, resultando
na adequação das normas de pesca e na publicação de
importantes contribuições para o conhecimento científico.
Monitoramento da ictiofauna e dinâmica
populacional
Trata-se de uma atividade que visa conhecer a estrutura
e a dinâmica das comunidades de peixes dos reservatórios.
No caso das espécies de maior interesse ecológico ou
pesqueiro, são estudadas a biologia reprodutiva (época e
locais de reprodução e intensidade reprodutiva), a dinâmica
alimentar e outras variáveis que subsidiam o ordenamento
pesqueiro dos reservatórios em estudos. Nos reservatórios
mais recentes, são avaliados os impactos sobre a ictiofauna,
para proposição de medidas mitigadoras adequadas. São
analisadas as espécies presentes na ictiofauna, a freqüência
e constância dessas espécies, a similaridade faunística
entre locais de coleta e indicadores de diversidade e
produtividade.
espécies. Essas informações são obtidas de pescadores
profissionais por meio de fichas de controle de desembarque.
Em contrapartida, os pescadores recebem brindes e informações
úteis para a atividade pesqueira.
Caracterização de áreas de reprodução
de peixes em tributários
Essa atividade busca identificar, cadastrar e caracterizar
as áreas potenciais e efetivas de reprodução de peixes
nos reservatórios, como várzeas e lagoas marginais.
É avaliado o uso dessas áreas pela ictiofauna, com
ênfase nas espécies de piracema, e são propostas
medidas de proteção, enriquecimento ou restauração do
potencial biogênico dessas áreas, visando favorecer a
reprodução dos peixes e a conservação da ictiofauna e
da atividade pesqueira.
Levantamento da produção pesqueira
Com essa atividade, a CESP visa conhecer a produção
pesqueira dos reservatórios, nas suas dimensões biológica
e socioeconômica e avaliar a produtividade e a contribuição
dos programas de estocagem da Companhia à produção
pesqueira. São levantados dados sobre o rendimento pesqueiro
dos reservatórios, abrangendo as espécies mais capturadas
e suas respectivas quantidades, artes de pesca utilizadas
para a captura e os dados biológicos das principais
Estações de Hidrobiologia e Aqüicultura da CESP
Nome
Ano da
implantação
Município
Endereço
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Telefone
Jupiá
1975
Castilho (SP)
Rod. Marechal Rondon, km 666
16920-000
(67) 3521-6556
Paraibuna (SP)
Rod. dos Tamoios, km 38
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Paraibuna 1981
5455/07/08 - VICTORY - 3675-7479
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