VOZ DO POVO
S E M
A N Á R I O
I J ^ B B B E I S r iD B I S I T E
Di r e c to r - G e r e n tc
OFFICINAS IMPRESSORAS
RUA PARANA’ N. 391
Joaquim de fizeved o
TYr. COMMERCIfiL
O U R IN H O S
ANKO VIII
|
O U R IN H O S, (Est. S. Paulo) Sabbado, 23 de Maio de 1936.
Jj^
Num. 237
Uma visita, honrosa
«0 teto és nações está nas l i s fe Onas», liz o sr. H e Francisco tótazzo, em risia a esla cidade
Dia 20, cm carro especial ligado ao trem
da manhã chegou a esta cidade, procedente de
São Paulo, o sr. Conde Francisco Matarazzo, vulto
expoencial na industria paulista, quiçá sul-ame­
ricana. O illustre visitante veio acompanhado do
dr. Magalhães e do sr. Moysés Moreira.
-A
- CHEGADA
A ? chegada do comboio receberam os caravanistas, na gare da Sorocabana, vultos de pres­
tigio em nossos meios industriaes, a frente dos
quaes notamos o sr. Dom ingos Loitrenço, esfor­
çado e prestigioso representante consular do Im­
pério Italiano, cm Ourinhos.
VISITAS
photographicas, que serão publicadas nesta folha,
opportunamente.
O grande industrial, que é uma admiravel
organização physica, forte nos seus 83 annos de
lueta incessante, mostrou-se fortemente interessado
pela visita, fazendo perguntas a cada instante sobre
cs principaes aspectos de nossa vida agricola,
commercial e industrial. Bem humorado, magnificamcnte disposto, o prestigioso visitante tornou-se
o centro de todas as attenções, pelo seu raciocínio
claro e logico e, principalmente, pelos sabios con­
ceitos que proferiu, em diversas occasiões, no
curso da palestra.
O REGRESSO
Terminada a visita tedos regressaram a esta
cidade, tendo o sr. Conde Matai azzo seguido no
mixto do mesmo dia, para Presidente Prudente.
Som os gratos aos distinctos visitantes pelo franco
acolhimento que dispensaram ac nosso represen­
tante.
O sr. Conde Matarazzo fez varias visitas
aos nossos principaes estabelecimentos industriaes,
demorando-se na machina Mikado, de propriedade
da firma Industrial de Algodão Ltda„ onde exa­
minou as suas modernas installações. D e regresso
*
* *
ao carro em que viajou, foi S. Excia. visitado por
urna commissão de iliustres senhoras de nossa
Ourinhos, sem duvida, honra-se com a
sociedade, em nome da Associação de Assistência visita do maior industrial brasileiro. Nós, que que­
Social, de que é esforçada presidente a exma. sra. remos o progresso da cidade, desejamos que o sr.
d. Alzira dos Santos Pereira.
Conde Matarazzo volte os seus olhos para esta
cidade florescente e laboriosa. Aqui, o seu capital
U M A EX CURSÃO "
encontrará o melhor emprego. Queremos que, até
O nosso representante, S. A. Ferreira, ao nós, se estenda a organização industrial sabia­
visitar o sr. Conde Matarazzo, em nome de «A mente instituída pelo sr. Conde Matarazzo, paia
Voz do Povo», gentil e attenciosamente recebido, orgulho e felicidade desse rincão paulista. E si se
foi convidado a incorporar-se a sua comitiva e, confirmar a noticia vehiculada, segundo a qual é
assim, teve occasião de fazer, em sua companhia muito possivel que, em breve, teremos aqui uma
fabrica de oleo e outra de tecidos grossos, da­
uma
remos graças a D eus e louvoies ao sr. Conde
EXCURSÃO A' PONTE MELLO PEIXOTO
Matarazzo, homem que consegu.u impor-se pelo
O nosso repórter, em companhia de outras seu alto espirito de realização e, sobretudo, pela
pessoas gradas, seguiu no automovel do sr. M oysés verdadeira funeção social que dá ao seu vultoso
Moreira, gerente das I. R. F. Matarazzo em Avaré, capital.
para a Ponte Mello Peixoto, onde já se achavam,
chegados momentos antes, o sr. Conde Matarazzo,
dr, Magalhães, dr. R, Guarinello, srs. Rodopiano
Leonis, ítalo Ferrari, Alvaro Queiroz Marques,
Pedro Mediei, Dom ingos Lourenço e José das
10 C O R E S
Neves. Ahi os visitantes, em grupo formado á
beira do Rio Paranapanema, tiraram 4 chapas N ESTfl PfiEELRRIR Recebemos novo sortimento
UnOS REEISIRO CIVIL PSPEL DE SEÕÍ?
2
A . V O Z IDO P O V O
idade!
III
Hygicnc e Cultura Physica
Tratei no numero anterior
do corpo humano, com o
sendo o sym bolo de uma
familia bem constituida.Afím
de attingiroobjectivo destas
palestras educativas e com ­
pletar o principio de toda
educação «Mens sana in
corpore sano», vou expor
no presente artigo, a segun­
da parte do lemma, a parte
material e p h y sio lo g ica :
corpo são que se obtem por
uma rigorosa hygiene e
uma methodica cultura physi ca.
Se ha enfermidades que
nos assaltam a súbitas são
mais freqüentes as que nos
entram no corpo pelas aber­
tas do n osso descuido. D ois
são os m eios principaes
que tem os para defender-nos
de taes inim igos oppondoIhes resistência, com o as
cidades se resguardam com
fortalezas: um é a cultura
physica, outro é a hygiene,
constituindo a somma dos
dois a «eugenia» ou scien*
cia do aperfeiçoamento physico e moral do homem .
O corpo robusto e sadio,
além de bello, resiste mais
aos ataques do que um
organism o contam inado ou
enfraquecido. Assim com o
para apurar em efficientia
as tropas é necessário adestral-as em manobra^ con ­
tinuas, assim tambem o
corpo é só com exercícios
que se d esenvolve, rece­
b en do com mais proveito
o s cffluvios da vida. A
inércia entorpece a vontade,
a intelligencia entibia-se e
torna-se obscura, apaga-se
a memória e o homem reduz-se a um parasita de si
m esmo, consum indo-se em
deperecimento m elancólico.
E’ ao sol, ao ar livre ou
nas aguas cam inhando, na­
dando, correndo a cavallo,
exercitando-se em gym nastica, a hora matutina, que
é quando a natureza distribue com prodigalidade
as suas energias, que o
hom em deve refazer-se nutrindo-se de ar e de luz e
agitando-se para pôr alerta
todos o s orgãos, exerci­
tando-os para as fu n cções
que lhes são próprias.
O exercício m ethodico
fortalece e retempera. A
respiração larga areja os
pulmões; o rythmo regula
o coração; o movim ento
23|5|1936
põe em jo g o todas as ar­
ticulações e o espirito re­
pousa em quanto o corpo
se agita.
Os cuidados de «eugenia»
devem ser desde a infancia
na pauta da mais rigorosa
hygiene, sen d o continuados
em gradação racional, até
ao fim da vida, porque as­
sim com o nos alimentamos
ingestam ente devem os bus­
car os elem entos de nutri­
ção que nos fornece a na­
tureza e que aprehendem os
no ambiente.
A cultura physica é o
preparo do corpo para que
o espirito e a alma enconIrem m eio propicio para
desenvolver-se. A t e r r a
quanto mais tratada mais
produz, e o homem é terra.
localidade o Prof. Constan­
tino A. Molina.
A citada Cia. Italiana,
fundada em 1831, opera
em seguros de vida, fogo,
accidentes pessoaes, trans­
portes marítimos e terres­
tres, roubo, etc., em 49
paizes e pelas suas tarifas
é detentora em 3.0 logar
entre tod os as Com panhias
de Seguros nacionaes e
extrangeiras.
Expressivos
são os algarismos desta
Cia. Secular. Fundos de
garantia em 1934 Rs. . .
1-788.000:000$. Seguros de
vida em vignr5.770.000:000$
Prejuízos p agos desde a
fundação
9.867.000:000$.
Capital e reservas realiza­
das no Brasil 11.700:000$.
Um dos últimos seguros
p agos foi o de S. A. o
Prof. Constantino A* Molína princepe Kemal El Dine
(Continua no proximo nu­ Hussein Pachá, sobrinho do
actual rei do Egypto, re­
mero).
centem ente fallecido em
Paris, no valor de Rs. . .
2.700:000$.
Evidenciado fica assim
a preferencia que as altas
Continua no cartaz o classes sociaes tem da «Ascaso do Matadouro.
sicurazioni
Generali
di
A «hygiene», no ponto Trieste e Venezia».
de vista do digno Serviço
Sanitario, obriga o córte
de bananeiras, a rem oção
do lixo e a limpeza geral
PARA PLANTAS
d os quintaes. Está certo.
Mas, o que não está certo
Papel téla «Clarissa»
é aquella sujeira rio mata­
douro.
metro 18#000
C om o exigir «hygiene»
dos particulares, si a pri­ PAPEL VEGETAL
meira a faltar é a nossa
Preço baratissimo
esforçada municipalidade?
Até quando?
M b quando ?
0 « M i » ne jogar
Possivelm ente, a 31 do
corrente, o quadro princi­
pal do Ourinhense irá dis­
putar, em Laranjal, uma
optima partida. As n eg o ­
ciações, nesse sentido, vão
em franco andamento. Por
isso a directoria pede o
com parecim ento, aos trei­
nos, dos seguintes joga­
dores: Zéca, Géto, Bio, Oswaldo, Paulo, Tutú; José,
Luiz, Daniel, Albertinho e
Chiquinho.
Estamos inform ados, ain­
da, que irá daqui, naquelle
dia, um carro especial da
Sorocabana,
conduzindo
cerca de 100 toresdores do
invicto «vermelhinho».
“ C O C K - T A I L 33
E \ assim, a vida da gente.
Toda ella feita de lagrimas
e de sorrisos.
Um «cock-tail» de emoções,
que a gente vae sorvendo aos
poucos. Lentamente...
<Cock-tail» agridoce, que faz
a gente caratear, ás vezes e,
ás vezes, faz a gente sorrir.
SILPE
Sitrs. E ip lá s !
B R O N C H IT E L
C A T A R R H O Í,
Vende-se neste lyp.
T O M E , ETG.
1 6 ü . SECM
Passaram por esta os srs.
J. Andrade de Scuza e Fíavio T. de Aquino, respecti­
vamente inspectorr-s d o
Estado de São Pavio e da
zona Sorccabana, da p o­
derosa Cia. de Seguros
«Assicurszioni Gencraü di
Triesíe e Venezia», nom ean­
do para representante desta
tinos em trance
tela Corrente, Iodos os
temantos, alé 308 ils.
Vende-se neste lyp.
PONCHE
Ponche deSion e para
avida dos Pulmões
o que os Pulmões são
, para a nossa vida.
O
F0 8 TIFICÁNTE
QUE HÀ0 FALHA
EM T O D A S
AS B O A S
D R O G A R IA S
t FAR M ACIAS
DEPCSITARIOS:
DROGARIAS BRASILEIRAS
RUA OOS ANDCADAS. 21* 110
leste Ipiraplia
execula-se todo e
gnalqoer serviço per­
tencente ao ratno
a uma oa E is cores
-A. V O Z IDO P O V O
r3s5|1936
3
e distractos comContrcatoâ
Tiras cercadas
______________________ merciacs, minutas
para quaesquer contractos por escríptura publica
ou particular. Requerimentos. Papeis para casa
mento. Cartas de liança. Arrendamentos* Recursos
fiscaes. Revisão de lançamento de impostos. Exa­
me de titulos da propriedade immovel.
38 ALQUEIRES
A 3 kilometros da esta­
ção de Pau cTAlho. Servem
para cultura, pasto, olaria,
etc. Vende-se ou arrenda-se
no todo ou em parte.
Preço de occasião. Tra­
PROC U RA TO R IO S EM GERAL
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R
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ii
»C .
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A RA INH A
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4
23[5| 1936
A V O Z DO PO V O
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A . VOZ DO PO V O
2'|5|1936
Secção Livre
Caila a l t i á cÊissira população fe Ourinftos
Esclarecimento necessário
Por nimia gentileza o Rev. P.c Cojdova, vigário
da parochia local, incluiu o nosso nome, de accôrdo com a Commissão, como membros da Igreja
Evangélica que somos; no programma e «lista supplementar de festejos para o presente mez de Maio».
Assim, para effeito de esclarecimento, informamos
aos distinctissimos leitores do supra referido pro­
gramma e supplemento, que não fomos consul­
tados, e, mesmo que fossemos, por principio, não
acceitariamos. E mais: Não fora a conversa havida
entre o primeiro signatario desta e o Revmo. vi­
gário, numa attitude de cortezia q lealdade, zeloso
seria o nosso protesto.
Consignamos aqui sinceros agradecimentos
ao P.e Córdova pela deferencia a nós feita, asse­
gurando-lhe que, na lueta contra os males, em
seus múltiplos aspectos, taes como: alcoolismo,
jogatina, etc., etc., bem como no soccorro aos
desprotegidos, estaremos sempre de mãos dadas,
visando a grandeza do Brasil, e a gloria de DeusPae, Filho e Espirito Santo, a Quem seja todo
louvor hoje, como r,a eternidade. Amen.
Com a mais distincta consideração somos
Amos. Aí tos
Luiz Gonzaga de Macedo
Ministro Evangélico
Noemy Palermo de Macedo, Angelo Christone, a rogo de Margarida Seniga, Benedicto
Alves, Manoel Guerreiro Pereira, Lazara Vieira
Guerreiro, Alvaro Ferreira de Moraes, Elvira Ri­
beiro de Moraes, Tito T. Prado, Francisca V.
Prado, Olympio T. Prado e Guilhermina Prado,
GennyM . Ferreira de Sá, Benedicto Antunes Camar­
go, Antonio Lopes, Maria Vieira Lopes, Gertrudes
Munhoz, Gad A. Moura e senhora, Manoel G e­
raldo; a rogo de Georgina Geraldo, B. Alves.
(Reconheço a firma rectro de Luiz Conzaga de
Mccedo e os 18 firmas supra. Ourinhos, 21 de Alaio de
1934. Em testemunho (está o signal publico) da verdade
(a) Joaquim Pi droso. (Legalmente sellado).
6 piieiia Bispa de uma
Pelo Dr* José de Albuquerque
(Serviço especial do Cir­
culo Brasileiro ae Educação
Sexual),
Acabo de deixar o porto
de S. Salvador na Bahia,
com destino á Europa.
D esde minha partida do
Rio, tenho experim entado
sen sações
confortadoras,
para um homem de luctas
e campanha.
Com todos os passagei-
ros brasileiros que viajam
a bordo do Arlanza, tenho
trocado idéas sobre a cam ­
panha da educação sexual
e de todos elles, quer se­
nhoras, quer cavalheiros,
tenho recebido as mais
eloqüentes
m anifestações
de solidariedade a ideolo­
gia que defendo e prégo.
Um facto singular é que
nenhum dos m eus interlo­
cutores d escon h ece a cam­
panha, nem em relação aos
seus propositos, nem em
relação á extensão e pro­
fundidade que já logrou
alcançar no Brasil.
Até os elem entos diplo­
mático* brasileiros que via­
jam em minha com panhia,
com destino aos paizès em
que vão desem penhar suas
m issões e que, pela natu­
reza de seus cargos, vivem
continuam ente afastados da
patria, até esses, conim entavam sobre l a n c e s de
nossa cam panha, dem ons­
trando assim que o m ovi­
mento não lhes havia pas­
sado despercebido.
O em baixador Araújo
Jorge, que demanda Lisbôa,
onde vae exercer o cargo
de representante do Brasil
junto ao governo portuguez, é, além de um brasi­
leiro illustre e dos mais n o­
táveis dos n ossos diplom a­
tas, um observador attento
das nossas necessidades e
um grande admirador de
nossa campanha.
O diplomata Rubens Mello,
que por varios annos exer­
ceu o cargo de introduetor
diplom ático do Ministro do
Exterior é uma intelligencia
sciníillante, que durante sua
actuaçâo no Rio, acom pa­
nhou as diversas etapas da
campanha da educação se­
xual, travando commentarios com m igo a este res­
peito; e sua exma. esposa,
dinamarqueza de nascim en­
to e brasileira de coração,
que maneja n osso idioma
com tanta firmeza e elegancia quanto o seu preprio
é tambem uma outra figura
do mundo diplomático que
soube descortinar a gran­
diosidade de nossa obra,
insistindo com m igo, para
visitar a Dinamarca, por
ser um paiz onde estes
problem as merecem acu­
rada attvnção.
C om o se vê, a auréola
que envolve nossa campanho é da mais viva sympathia!
moise ieieser m M iia
EXPEDIENTE
A tosse é um symptoma commum a varias doenças, mas
que precisa ser sempre com­
batida.
Toda gente sabe qre uma
tosso mal tratada e mal curada
póde fazer a causa de doenças
graves.
Para combater os n aleficios
da tosse, das broiichites e catharros que acabam repercu­
tindo sobre os gânglios traquco-hronchicos torna-se recommond ido o uso do Rhum
vegetal, do Laborah rio Clinico
Silva Araújo.
Tem este excciU nte prepa­
rado como base ] rincipal o
creosoto vegetal, cvjas proprie­
dades são notáveis em relação
ao apr);rolho respiratório.
O rhu n e a glyceri ua, exer­
cem as suas actividades de
estimulante ger 1 e alimento
de poupança.
A codeiaa, o mais activo dos
calmantes da tesse, e a tintura
do raizes de amnito, de poder
sedativo o anti-congestivo, fa­
zem com que o Rhum Vegetal
sí torna modicr meato precio­
so nas affecçces agudas da
arvore respi-atoria: grippes,
resfriados e bronchites.
O iodo, addicionado aos ou­
tros medicamentos, justifica
mais ainda o emprego do pre­
parado actuando com trofico e
reconstituinte.
O lacto-phosphato de calcio
forneço ao organismo calcio e
phosphoro, elementos iudispm saveis á reconstituição dos
doentes combalidos pelas in­
fecções, completam de modo
ASS1GN ATURAS
.
■ M li
RjçM
EDfO- r
M
í
Anno . « • .
Semestre
• *
Trimestre ♦ *
ANNUKCIOS
La pag* Cent* CoL
2*a pag* Cent* CcL
4<a pag* Cent* CcL
2$C00
I$000
2$C00
SECÇÃO LIVRÉ
Preços a combinar
N ão se devolvem criginaes, embora não publica­
dos. A redacção não assume
responsabilidade pelos con ­
ceitos emittidos em artigo
a ssg u a d o ,
mesmo com
pseudonyino.
Publica se todes os sabbados
cabal a formula feliz do pre­
parado.
Rhum vegetal deve ser usado
no tratamento do eatiiarro
bronchico, das bronchites agu­
das e clironicas, nas grippes e
resfriados na dose de duas co­
lheres de sopa para os adultos
e duas a t-res colheres de chá
para as crianças, diluídas ou
dão em agu.t.
r
* T
FFiitAZCrL
~ sv.-vA>x« <
15$CC0
S$0C0
4$5C0
I ..
vx-o
6
A XZ02: IDO F O V O
Exposição
Acha-se instaüada, ha
dias, na praça M ello Pei
xoto, a filial da Mauá Eléc­
trica S.lA. A poderosa or­
ganização que opera em
radios, refrigeração e materiaes electricos para o s
mais variados fins, mantem
em sua nova séde uma
beliissima exp osição dos
artigos de que é distribui­
dora. Um a visita a Mauá,
é util e agradavel, A nossa
reportagem esteve, hoje,
naquelle local e p o u d e
apreciar o que ha de mais
bonito no ramo. Ao snr.
Sylvio Serafino, dynam ico
e com petente representante
local da Mauá Eléctrica,
nossas visitas e felicitações
pela sumptuosa installação
que deu a casa que repre­
senta.
Botas espapflBBs
Campeonato de ping-pong
do Gremio R* Ourinhense
Conform e estava annunciado realizaram-se no decor­
rer desta semana diversos
jogos, tendo a assistii-os
selecta e enthusiastica as­
sistência.
Dentro de alguns dias,
terá inicio o cam peonato
feminino.
Com isso os admiradores
do esporte da bolinha bran­
ca, terão a opportunidade
de admirar eximias raquetistas, destacando-se dentre
outras as srtas. Herciiia,
Diva, Guiomar, Auta, Alzirinha e Henriquetta.
Flavio, um dos mais c o ­
tados vencedores do cam ­
peonato m asculino soffreu
sua primeira derrota frente
ap O sw aldo.
PARA CO NVITES
Dizem que só de raiva,
elíe
rasgou a phantasia...
GRANDE STOCK NESTA
O Braulio é que está g o ­
zando com isso... pois não
vê ninguém na frente.
PÍPEl F1PIÕ E OMS
E’ amanhã...
Afinal, teremos amanhã,
no cam po do Ourinhense,
â esperada festa das creanças. Durante o dia, a partir
das 13 horas, a cidade pre­
senciará bellissim os núm e­
ros de athletismo. A’ noite,
no jardim, haverá 1 ma ses­
são civica commemorativa
do 23 e 24 de Maio, de­
vendo falar diversos ora
dores. N o corêto haverá
varios núm eros de «Theatro
ao ar livre», por meninas
e gentis srtas. Tocará a
corporação musical regida
pelo maestro Carlos N unes.
N o proxim o numero publi­
carem os am plo noticiário
da festa, inclusive os nom es
dos que enviaram prêm ios
aos peq uenos vencedores.
Liüiis de Vendas á íisla
de
NESTA PAPELARIA
FUTEBOL
Consta que Sebastião,
Amador e A genor do C.
A. Ourinhense, passaram de
malas e bagagens, para o
veterano E. C. Operário.
Porque será?
O sr. V asco Fernandes,
com petente treinador dos
verm elhinhos, pretende fa­
zer grandes m odificações e
novas experiencias no qua­
dro que dirige.
Ourinhos reviverá 0 fu­
tebol dos áureos tem pos
com a apresentação de um
Fried, Filó, Nestor, Amilcar,
em miniatura, na grande
festa infantil á realizar-se
amanhã á tarde no estádio
do glorioso C. A. O.
T odos ao cam po! N ão
percam e s s a opportuni­
dade.
NEY
Phar maci a de Pl ant ão
Domingo, 24 de Maio 1936
D r o g a s i l Ltda.
Io« caÉiíio
Com grande enthusiasmo
continúa, no Gremio, a dis­
puta do cam peonato de
ping-pong, que entra agora
em sua phase decisiva. Tem
havido «pegas» terríveis.
Sustos enorm es. Surprezas
desconcertantes. Entre estas
a victoria obtida por D.
Porteila sobre B. Tocalino.
E dizem que, devido a isso,
o Braulio vae entregar os
pontos...
—
Com a sahida do A.
Pimenta e R. Carvalho,
perde o cam peonato, no
primeiro, fortíssimo con ­
corrente, e no ultimo o
unico jogador até agora
invicto. Por espirito de ca­
maradagem, deixam os de
contar que o turco só dis­
putou uma partida.
O cam peonato feminino
com eçará na próxima se­
mana. Inscreveram-se 11
concorrentes, 8 de Ourir.hos e 3 de fóra. D e fóra
suppom os, pois não nos
consta serem da cidade.
As 3 srtas. cujos nom es
fecham a lista dasinscripção
são: srtas. Braulia T ocalino,
Ártcmia Pimenta e Gilberta
Franco.
W.
0 sello dc Educação e os
documentos estanuaes
23|5[1936
SOCIA.ES
Ánniversarios
Fizeram annos:
Dia 18; o sr. Pedro Mediei;
—dia 21, o sr. dr. Ernesto
Pedroso, eng. agronomo, nesta.
Fazem annos:
Hoje, a srta. Apparecida,
filha do sr. Benedicto de
Andrade, chefe da estação
de Rio das Pedras;
— dia 24, a sra. dona
Anna Augusta Ribeiro, re­
sidente nesta; a exma. sra.
d. Maria Pedroso SanfA nna (Mariquitiha), esposa do
illustre educador pafricio
sr. prof. J. Pedroso Filho;
o galante e intelligente
Roberto filho do snr. Herminio S occi, chefe do Trafegd da Cia. Ferroviária
São Paulo-Parana; dia 25,
o pequeno Carlos, filho do
sr. Narciso N icolosi.
Dia 26, a srta. Julieta Abujamra, filha do sr. Salim Abujamra.
«Sossa teisla»
C om o supplem ento desta
folha distribuímos, gratui­
tamente, a revista em topico,
aos n o sso s leitores desta
cidade.
A distribuição continuará
dias 1 e 15 de cada mez.
FESTA S
H oníem , no Cíne Casino,
prom ovido pela A ssoc. de
Assist. Social, realizou-se
brilhaníissimo espectáculo
constante de cantos, mu­
sica e representações scenicas. A assistência, que
fei numerosa, não regateou
applausos aos participantes
da encantadora festa de
caridade.
Em solução a uma con ­
sulta da S. A. Frigorífico
Anglo, o secretario da Fa­
zenda declarou, de confor­
midade com c s pareceres
das procuradorias Fiscal e
Judicial, que não é devido
o sello federal de Educação
em docum entos sujeitos a
sello estadual.
Os m esm os pareceres
concluem não ser devido
À vigorar em 2 de Junho
o referido sello tambem nos
Sello proporcional (so­
docum entos sujeitos a sello
bre letras docum entos, etc).
municipal.
Até 20$ nada; de 20$ a
300$, 1$; de 300$ a 600$,
2$; de 600$ a 1:000$. 3$.
De mais da 1:000$ ou
Estiveram nesta, ha dias, fracção, 3$.
em diligencia, os exm os.
Sellos de recibo— Foram
srs. representantes da Jus­
tiça de Salto Grande, sob introduzidos aqui n ovos taa direcção do M. M. dr. bellam ento que vieram be­
Juiz de Direito desta C o­ neficiar o commercio:
Até 20$, nada, de 20$ a
marca. Foi feita a arreca­
dação dos bens deixados 100$, $200; de 100$ a 500,
pelo sr. Francisco G onçal­ $500; de 500$ a 1:000$,
ves Ribeiro e, segundo $600. De mais de 1:000$,
consta, nom eado depositá­ 1$000.
O sello de Educação e
rio dos m esm os o escrivão
da collectoria federal desta Saúde continuará a ser adcidade, sr.Candido B. Filho. diccionado.
b a lei do Sello
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Uma visita, honrosa