Criando a experiência do cliente Documento traduzido pela SAP Criando a experiência do cliente Introdução O futuro do varejo está sendo impulsionado pela evolução da experiência do consumidor. Para ter sucesso, varejistas precisam antecipar e atender os desejos e as necessidades do cliente. A transformação vale a pena: empresas que administram as experiências do consumidor com eficiência notam ganhos mensuráveis no desempenho operacional e nos resultados financeiros. Enquanto algumas empresas digitais nativas são as grandes responsáveis pela mudança nas expectativas dos clientes, lojas físicas têm a oportunidade de prosperar nesse ambiente – e podem até apresentar vantagem competitiva sobre os varejistas on-line. Os clientes não se interessam pela distinção entre compras em e-commerce e lojas físicas. Eles esperam que os itens escolhidos e comprados on-line estejam disponíveis no local de sua conveniência e com uma abordagem consistente de preços e promoções. Compradores querem uma gama completa de opções, com alternativas de entrega que atendam suas expectativas em determinado momento. Da perspectiva do cliente, a experiência de varejo deve ser simples e direta, sem ramificações originadas pela complexidade por trás dela. No entanto, da perspectiva do varejista, isso requer uma transformação radical nos processos de back-end de atendimento e entrega de pedido - até nos processos de produção que criam produtos em primeiro lugar. Pode parecer que varejistas on-line estejam em vantagem nesse ponto – sem precisar cuidar de locais físicos, eles podem focar apenas no atendimento de pedidos. Mas enquanto algumas empresas digitais nativas são as grandes responsáveis pela mudança das expectativas dos clientes, as lojas físicas têm a oportunidade de prosperar nesse ambiente – e podem ter inclusive uma vantagem competitiva sobre os varejistas on-line. Os varejistas entendem que a mudança na experiência do cliente depende da tecnologia. A pesquisa da Oxford Economics confirma que 55% dos varejistas já concluíram sua transformação ou estão em processo de transformar seu negócio em torno de novas tecnologias. Mas atender as demandas dinâmicas de clientes requer êxito na integração de sistemas, processos e dados, bem como na reconfiguração da estrutura organizacional – com foco na criação de uma verdadeira solução omnicomércio. Fig. 1: A tecnologia impulsiona a transformação do negócio em todos os setores 60 % 50 % 60 % 58 % Concluído 50 % Planejando ou em andamento 49 % 40 % 40 % 34 % 30 % 20 % 17 % 17 % 17 % 18 % 10 % 0% Total Manufatura Serviços discreta profissionais Bens de consumo 15 % Varejo 17 % Atacado Fonte: Oxford Economics, 2013 OXFORD ECONOMICS 1 Criando a experiência do cliente Tecnologias como Big Data (estruturados e não estruturados), funções analíticas, quiosques e ferramentas móveis permitem a varejistas personalizar experiências de compras e oferecer valor que vendedores on-line não conseguem equiparar apenas com preço e conveniência. "Designers são excelentes em diferenciar peças. Precisamos de mais agilidade para utilizar esse talento e transformá-lo em materiais comuns que sejam compiláveis, rastreáveis e, no final das contas, possam ser produzidos." Ed Robben, CIO, Fossil É possível utilizar Big Data para aprimorar processos de cadeia de suprimentos, permitindo às empresas otimizar o inventário, aumentar a eficiência e reduzir os erros no caminho – melhorando a experiência do cliente e os resultados das empresas. O impacto pode ser de grande alcance. Com sede no Texas, EUA, o varejista Fossil Group, por exemplo, tem vários projetos em andamento para melhorar processos back-end, incluindo o modo de criação de seus relógios e outros acessórios de moda. "Queremos reduzir a duração do ciclo desde o projeto até a fábrica e a entrega", conta Ed Robben, CIO. "Designers são excelentes em diferenciar peças. Precisamos de mais agilidade para utilizar esse talento e transformá-lo em materiais comuns que sejam compiláveis, rastreáveis e, no final das contas, possam ser produzidos", explica o Sr. Robben. Outra transformação tecnológica essencial para varejistas inclui a mobilidade. Tecnologias móveis permitem que insights de Big Data e funções analíticas sejam aplicados em todos os estágios da cadeia de suprimentos. Os pedidos podem ser acompanhados e localizados com facilidade pelo varejista e também pelo cliente; aplicativos e sites móveis permitem que clientes comprem em qualquer lugar, a qualquer momento; quiosques na loja e tablets permitem que clientes e colaboradores personalizem a experiência de compra. Em última análise, o êxito da integração dessas tecnologias leva ao comércio omnicanal – a integração perfeita de sistemas que permitem aos compradores buscar, comprar e tomar posse das mercadorias do modo mais flexível e conveniente, trazendo mais vendas. Um estudo da IDC descobriu que "compradores omnicanal gastam 3,5 vezes mais do que os de canal único". Modernizando a cadeia de suprimentos A cadeia de suprimentos é uma prioridade crescente entre os varejistas. "Consumidores mais informados, conscientes e exigentes estão impulsionando a necessidade por mais transparência e velocidade em toda a cadeia de suprimentos", de acordo com a Global Consumer Executive Top of Mind Survey da KPMG. E mais, as empresas reconhecem que, para transformar a cadeia de suprimentos, é preciso dedicar mais recursos para o seu desenvolvimento; a cadeia de suprimentos obteve o primeiro lugar dentre as maiores áreas com investimentos planejados. Os investimentos necessários para criar uma cadeia de suprimentos flexível, eficiente e focada no consumidor também trazem desafios, uma vez que a expansão, os novos modelos de negócios e as novas tecnologias mudam a forma como as empresas otimizam seus processos. De acordo com H. Donald Ratliff, diretor executivo do The Georgia Tech Supply Chain and Logistics Institute, "A otimização da cadeia de suprimentos e de logística não é fácil, nem barata, mas é uma excelente oportunidade para que a maioria das empresas reduzam custos de maneira significativa e melhorem seu desempenho." Embora os investimentos na cadeia de suprimentos estejam no topo da lista de prioridades, um estudo da Forrester revelou que apenas um terço dos varejistas tomaram iniciativas nesse sentido. 2 OXFORD ECONOMICS Criando a experiência do cliente Fig. 2: A cadeia de suprimentos é a maior área de investimento 42 % "A otimização da cadeia de suprimentos e de logística não é fácil, nem barata, mas é uma excelente oportunidade para que a maioria das empresas reduzam custos de maneira significativa e melhorem seu desempenho." H. Donald Ratliff, diretor executivo, Georgia Institute of Technology Supply Chain and Logistics Institute Cadeia de suprimentos 32 % 28 % Expansão internacional 28 % 23 % Análise de dados Estratégia digital 19 % Redução de riscos externos CSR e sustentabilidade 22 % 22 % 22 % 21 % Saúde e bem-estar do consumidor Recursos humanos Segurança de dados e privacidade Compliance regulatório e fiscal Fonte: KPMG Global Consumer Executive Top of Mind Survey, 2014 Para o varejista diversificado Spar Austria, o objetivo é "varejo em tempo real", revela Thomas Thalhammer, diretor de soluções de negócio na subsidiária da empresa Information and Communication Services (ICS). Isso requer reformulação da gestão de inventário tradicional, com o suporte de uma enorme quantidade de dados de clientes e lojas, todos processados e enviados para lojas locais em tempo real. Fig. 3: A transformação da cadeia de suprimentos é um desafio essencial para os varejistas Total de entrevistados 38% 38 % Varejistas de setores não alimentícios 51 % Varejistas de alimentos/ bebidas 40% 40 % Fabricantes de alimentos/bebidas 37% 37 % Fabricantes de setores não alimentícios 36 % Fabricantes/varejistas de alimentos/bebidas Fabricantes/varejistas de setores não alimentícios 33 % 51% 36% 33% Varejistas Fabricantes 25 % 0% 10 % 25% 20 % 30 % 40 % 50 % 60 % Fonte: KPMG Global Consumer Executive Top of Mind Survey, 2014 OXFORD ECONOMICS 3 Criando a experiência do cliente As recompensas da transformação da cadeia de suprimentos podem ser ótimas, e os varejistas estão constatando benefícios mensuráveis no processo de transformação. Pick n Pay, o segundo maior varejista da África do Sul, está se beneficiando com a inovação da cadeia de suprimentos com insights de Big Data (veja o estudo de caso). Eficiências na cadeia de suprimentos provocaram a redução do custo por caso de entregas às lojas e aumentaram as vendas on-line. Big Data e funções analíticas são essenciais para o sucesso da cadeia de suprimentos. Funções analíticas avançadas, incluindo funções analíticas preditivas, podem ajustar sistemas da cadeia de suprimentos, permitindo escalabilidade ou antecipação de vendas futuras. Isso permite aos varejistas ampliar o estoque quando existe a expectativa de aumento nas vendas de um determinado produto. Uma das principais vantagens das lojas físicas sobre o e-commerce é o fator de imediatismo – os clientes estão acostumados a entrar e pegar o item que procuram. Um estudo revelou que quase metade dos clientes pesquisam um item on-line antes de entrar na loja. Com o crescimento da tecnologia móvel e dos aplicativos, agora eles esperam poder comprar qualquer item encontrado on-line. A capacidade de antecipar as necessidades do cliente, identificar as oportunidades de vendas e limitar ou eliminar as faltas de estoque ou os pedidos pendentes depende de uma cadeia de suprimentos ágil. ESTUDO DE CASO: Pick n Pay opta pela inovação da cadeia de suprimentos "Decidimos que investir em back-end é mais importante do que em algumas tecnologias mais atraentes focadas no cliente." Richard van Rensburg, vice-CEO, Pick n Pay A varejista sul-africana Pick n Pay está percebendo resultados mensuráveis da transformação em andamento em sua cadeia de suprimentos. Centros de distribuição centralizados, otimização da cadeia de suprimentos e análise de dados levaram a insights práticos e economias mensuráveis. "Decidimos que investir em back-end é mais importante do que em algumas tecnologias mais atraentes focadas no cliente", diz o vice-CEO, Richard van Rensburg. Ainda que o investimento não seja visível aos compradores, eles puderam sentir o impacto na experiência do cliente. O objetivo da empresa é aumentar a eficiência nas lojas com o uso de insights do Big Data. Pick n Pay deseja integrar sua cadeia de suprimentos, centralizando centros de distribuição preparados para atender às altas e baixas da demanda. Os benefícios da centralização da distribuição já são aparentes: o custo por caixa entregue às lojas caiu 6,5% no último ano fiscal. Big Data também está gerando insights acionáveis para o varejista. Com uma visão mais centralizada das operações, a Pick n Pay pode fazer uma análise cuidadosa do que os clientes compram, permitindo que a equipe experimente alinhamento de produtos. Uma cadeia de suprimentos otimizada reforçou o serviço de entrega da empresa, que já apresentava bom desempenho; além disso, os clientes também podem fazer pedidos para serem retirados em uma determinada loja física. Em 2014, as vendas on-line subiram 27 %. A análise das tendências de vendas on-line fez com que a Pick n Pay cativasse um tipo de cliente que desconhecia ter. Quando surgiu o site de comércio eletrônico da empresa, as vendas de leite, açúcar e chá aumentaram. Ao que parece, os escritórios estavam comprando suprimentos a granel para suas cantinas. Agora, a Pick n Pay trabalha em programas específicos para atrair clientes comerciais. A Pick n Pay está adotando uma abordagem para cada projeto; cada um tem seu próprio retorno tangível e intangível. Quando um projeto é concluído, os colaboradores aplicam lições aprendidas e métricas ao próximo. O Sr. van Rensburg diz que a filosofia é "Vamos nos adaptando à medida que fazemos as entregas". 4 OXFORD ECONOMICS Criando a experiência do cliente A revolução do omnicanal Todos os esforços de transformação que ocorrem no varejo apontam para o omnicanal. Os clientes não desejam ter experiências diferentes entre o mundo on-line e o mundo físico. Eles desejam mais opções, mais flexibilidade e mais conveniência na hora da compra, bem como consistência nos preços e nas promoções. A experiência omnicanal deve atender a todas as expectativas do cliente. À medida que as empresas percebem que os clientes procuram uma experiência de compra perfeita, essas passam a concentrar seus esforços no desenvolvimento de recursos ominicanal. De acordo com a MIT Sloan Management Review, "à medida que a experiência do varejo multicanal rompe barreiras antigas como geografia e desconhecimento do consumidor, torna-se crucial que varejistas e seus parceiros de cadeia de suprimento em outros setores repensem suas estratégias competitivas". Fig. 4: Surgimento do omnicanal no horizonte 50 % 83 % 46 % 40 % 37 % 30 % "A realidade que enfrentamos é que tudo tem a ver com os pontos de contato e a experiência do cliente." Werner Kraus, coordenador de arquitetura empresarial, Spar Austria 20 % 10 % 7% 0% 7% 4% É provável que É provável que É improvável Nenhuma probabili- Não tem invista muito invista um pouco que invista muito dade de investir certeza Fonte: Winterberry Group, 2013 Na verdade, um estudo recente da KPMG revelou que mais da metade das empresas afirma que o omnicanal é essencial para a estratégia deste ano. Outras empresas ainda afirmam que estão focando em análise de dados. "A realidade que enfrentamos tem tudo a ver com pontos de contato e experiência do cliente", diz Werner Kraus, coordenador de arquitetura empresarial da ICS, Spar Austria. OXFORD ECONOMICS 5 Criando a experiência do cliente Fig. 5: Funções analíticas e omnicanal são importantes para a estratégia 56 % 54 % 54 % 52 % 47 % Análise de dados Estratégia digital/ omnicanal Compliance regulatório Recursos humanos Segurança de dados e privacidade 47 % 46 % 46 % 45 % 40 % Cadeia de suprimentos Crescimento e expansão internacional Saúde e bem-estar do consumidor Gestão de riscos Respon sabilidade corporativa Fonte: KPMG Global Consumer Executive Top of Mind Survey, 2014 "Relutamos em enviar promoções com base na sua cesta de compras específica, porque não queremos ser vistos como vigilantes do seu comportamento… Não queremos ser agressivos." Richard van Rensburg, vice-CEO, Pick n Pay Esse foco em tecnologia é essencial ao omnicomércio, mas os varejistas enfrentam dificuldades para integrar a TI em todas as operações de modo a proporcionar uma nova experiência de varejo que seja bastante visível aos clientes. O Fossil Group precisou lidar com essas questões por anos, administrando uma complexa operação de varejo que combina lojas independentes, franqueadas, quiosques, "pop-ups" em shoppings, bem como balcões de marcas em outras lojas de varejo (veja o estudo de caso). O e-commerce da Fossil inclui seu próprio site, assim como outlets em outros sites, como Amazon. A empresa está trabalhando em processos e sistemas para otimizar a gestão de pedidos "para que [os pedidos] sigam para o lugar certo", conta o Sr. Robben. No futuro, as opções de entrega apresentadas pela Fossil aos clientes devem equilibrar preferências do cliente com opções rentáveis para a Fossil. Lacunas de competência também ameaçam a transformação omnicanal, em especial no âmbito local e regional. Varejistas que não tiverem a tecnologia e as habilidades de gestão para executar estratégias sofisticadas de experiência do cliente terão progresso mais lento na direção dessas metas. E, com vazamentos de dados ocorrendo aparentemente a cada semana, as empresas precisam equilibrar personalização e privacidade. Esse é o caso da Pick n Pay. De acordo com o Sr. van Rensburg, a empresa não quer parecer agressiva quando envia promoções direcionadas. Criar uma experiência de cliente melhor por meio de uma estratégia de TI integrada gera valor de negócio mensurável para os varejistas, como quantificado por métricas como crescimento de receita, rentabilidade e participação de mercado. Embora essa transformação exija investimentos iniciais consideráveis em tecnologia, esses são essenciais para empresas que buscam sobreviver no setor de varejo recém-transformado. 6 OXFORD ECONOMICS Criando a experiência do cliente ESTUDO DE CASO: Utilizando o poder do omnicanal O Fossil Group é um negócio complexo. A empresa de USD 3,3 bilhões com sede no Texas, EUA, produz diversas marcas de joias, relógios, óculos de sol e outros acessórios de luxo, vendidos por vários meios: atacadistas e varejistas, lojas independentes, quiosques de shoppings e site próprio. A empresa produz alguns produtos internamente e terceiriza outros. Combinada a um setor de moda em constante mudança, a Fossil tem uma rede de distribuição complicada. O CIO da Fossil, Ed Robben, diz que algumas dessas interações podem ser simplificadas para melhorar a experiência do cliente. A empresa está trabalhando para reforçar processos, como atendimento de pedidos e design de produtos, otimizar o processo de design e criar novos produtos com mais rapidez. O novo processo requer que os designers sejam práticos e pensem nisso já nos estágios iniciais do processo de design. O software decompõe os designs iniciais em componentes e etapas de produção, e o programa consulta os dados de materiais disponíveis e em conformidade com normas governamentais. Isso elimina possíveis complicações no processo de design e produção. "O desafio é como não acabar com a criatividade em função das eficiências da cadeia de suprimentos." Ed Robben, CIO, Fossil "O desafio é como não acabar com a criatividade em função das eficiências da cadeia de suprimentos", conta o Sr. Roben. Para isso, o componente de gestão de mudanças é fundamental para permitir aos designers interagir com o sistema de uma forma que não só preserve a criatividade, mas também permita um processo de desenvolvimento de produto perfeito e mais eficiente. A meta principal desse trabalho de back-end é dar suporte à estratégia omnicanal da Fossil. Idealmente, o omnicanal deve resultar em conhecer o cliente a ponto de poder antecipar seu comportamento de compra. Assim, o varejista pode criar sistemas de cadeia de suprimentos e atendimento de pedidos ágeis para levar os produtos até os locais em que as oportunidades de vendas sejam mais promissoras. Para isso, a Fossil está reformulando seu processo de gestão de pedidos para entender melhor onde determinados produtos estão no ciclo de manufatura e logística para que os pedidos sigam na direção certa. Em última instância, o Sr. Robben prevê um sistema de análise capaz de calcular onde a Fossil pode atender um pedido da melhor forma, ao custo mais baixo. OXFORD ECONOMICS 7 Criando a experiência do cliente Conclusão As demandas e expectativas dos clientes por uma combinação perfeita entre experiências na loja e on-line estão incentivando mudanças transformadoras em todos os níveis das empresas varejistas – do depósito ao ponto de venda. Essa transformação depende de novas tecnologias que os varejistas precisam aplicar para criar a nova experiência de consumidor. O objetivo é a otimização da cadeia de suprimentos e a criação da experiência omnicanal. A combinação de novas tecnologias como funções analíticas, quiosques e dispositivos móveis permite aos varejistas melhor acompanhamento de processos de cadeia de suprimento e personalização da experiência de compra de cada cliente. Mas essa transformação requer investimentos significativos e desenvolvimento de habilidades – recursos esses escassos em algumas empresas. Esses desafios são a maior barreira à adoção do omnicanal e o desenvolvimento de uma nova experiência de cliente. Por outro lado, as empresas que arriscarem colherão as recompensas. A parte mais importante dessa transformação é a disposição para adaptar a natureza dinâmica do varejo. 8 OXFORD ECONOMICS OXFORD ECONOMICS 9 OXFORD Abbey House, 121 St Aldates Oxford, OX1 1HB, Reino Unido Tel: +44 1865 268900 LONDRES Broadwall House, 21 Broadwall Londres, SE1 9PL, Reino Unido Tel: +44 207 803 1400 BELFAST Lagan House, Sackville Street Lisburn, BT27 4AB, Reino Unido Tel: +44 2892 635400 NOVA YORK 5 Hanover Square, 19th Floor Nova York, NY 10004, EUA Tel: +1 (646) 786 1879 FILADÉLFIA 303 Lancaster Avenue, Suite 2e Wayne, PA 19087, EUA Tel: +1 (610) 995 9600 CHICAGO 980 N. 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